formulário de inscrição

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Formulário de Inscrição Edital: E_36/2014 - Apoio à melhoria do ensino nas escolas da rede pública sediadas no RJ - 2014 Solicitante: Rita Marisa Ribes Pereira Pedido: 204578 Dados Gerais Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro Unidade: Faculdade de Educação Departamento: Departamento de Estudos da Infância CEP: 20550-013 Endereço: Rua São Francisco Xavier Número: 524 Complemento: 12037f Bairro: Maracanã Município: Rio de Janeiro UF: RJ País: Brasil Telefone: 21 22340467 Ramal: Área Grande Área Área Sub Área Ciências Humanas Educação Currículo Área/Setor Principal Currículo Tema Principal Faixa: FAIXA B Dados Gerais Título Ainda no canteiro de obras: crianças e professores construindo ludicamente suas histórias Aderência ao tema do edital O projeto sela um trabalho de 9 anos entre o GPICC - Grupo de Pesquisa do PROPEd- UERJ e a equipe do Pré-escolar do ISERJ. O foco do projeto é o trabalho realizado no Laboratório Lúdico – Brinquedoteca na experiência de passagem das crianças da Educação Infantil para o Primeiro ano do Ensino Fundamental. Qualificar ludicamente essa experiência – que tem acontecido aos 5 anos de idade - é contribuir para a melhoria do ensino na escola pública. Resumo (em português) Pagina 1 de 11 14/09/2014 21:43:55

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Formulário de Inscrição

Edital: E_36/2014 - Apoio à melhoria do ensino nas escolas da rede públicasediadas no RJ - 2014 Solicitante: Rita Marisa Ribes Pereira Pedido: 204578

Dados Gerais

Instituição: Universidade do Estado do Rio de JaneiroUnidade: Faculdade de EducaçãoDepartamento: Departamento de Estudos da Infância

CEP: 20550-013Endereço: Rua São Francisco Xavier Número: 524Complemento: 12037f Bairro: MaracanãMunicípio: Rio de Janeiro UF: RJ País: BrasilTelefone: 21 22340467 Ramal:

ÁreaGrande Área Área Sub ÁreaCiências Humanas Educação CurrículoÁrea/Setor PrincipalCurrículo

Tema PrincipalFaixa: FAIXA B

Dados GeraisTítuloAinda no canteiro de obras: crianças e professores construindo ludicamente suas históriasAderência ao tema do editalO projeto sela um trabalho de 9 anos entre o GPICC - Grupo de Pesquisa do PROPEd- UERJ e a equipe do Pré-escolardo ISERJ. O foco do projeto é o trabalho realizado no Laboratório Lúdico – Brinquedoteca na experiência de passagemdas crianças da Educação Infantil para o Primeiro ano do Ensino Fundamental. Qualificar ludicamente essa experiência– que tem acontecido aos 5 anos de idade - é contribuir para a melhoria do ensino na escola pública.Resumo (em português)

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Este projeto tem por objetivo contribuir para a organização do trabalho pedagógico que envolve a passagem dascrianças da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. No âmbito das Instituições do Estado do Rio de Janeiro, essapassagem vem acontecendo com crianças que se encontram na faixa dos 5 anos de idade, momento de intensademanda infantil por experiências lúdicas. Levando em consideração essa realidade é que se estrutura o presenteprojeto, que dá continuidade a um anterior, “Canteiro de Obras: crianças e professores construindo ludicamente suashistórias”, realizado nos anos de 2013-2014, com financiamento FAPERJ através da Edição 2012 deste mesmo Edital.O projeto que vem sendo desenvolvido pela escola através do Laboratório Lúdico – Brinquedoteca, de modo a articular,por um lado, a valorização das histórias e da cultura lúdica das crianças e de suas professoras, e, por outro, criaralternativas de trabalho comprometidas com a busca de sentidos compartilhados para a experiência escolar em suainteireza. O projeto é fruto de um longo diálogo já existente entre o Grupo de Pesquisa Infância e CulturaContemporânea, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ, e o Instituto Superior de Educação doEstado do Rio de Janeiro, que acontece sistematicamente desde o ano de 2006. Fruto deste diálogo, o projeto “Aindano canteiro de obras: crianças e professores construindo ludicamente suas histórias” dá continuidade a uma série deatividades conjuntas entre a Universidade e a Escola, também constitutivas do Projeto Institucional “Criança e Cultura:experiência e criação na contemporaneidade”, financiado pela FAPERJ através do Edital “Jovem Cientista do NossoEstado”.Abstract (em inglês)This Project intends to contribute to the organization of pedagogical work when it comes to students passing frompreschool to primary education. In Rio de Janeiro’s State institutions this passage happens when the children are 5 yearsold, a moment when they demand a lot of playful experiences. This project is structured considering this situation andcontinues a previous project – “Building site: children and teachers building their stories through playing” that happenedin 2013-2014 financed by FAPERJ in 2012. It has been developed by the school through the Ludic Lab – Playroom ancombines the valorization of stories with children’s and teacher’s ludic culture. It also creates work alternatives that arecommitted to pursuing shared meanings for the school experience as a whole. The Project is the result of a long dialoguethat has been happening since 2006 between the Childhood and Contemporary Culture Research Group, which isaffiliated to The Graduate Program in Education of Rio de Janeiro’s State University, and Excellence Institute ofEducation of Rio de Janeiro State. The project “Still on the building site: children and teachers building their storiesthrough playing” is the product of this dialogue and continues joint activities between the University and the School.These activities are also a part of an institutional project called “Child and Culture: creation and experience incontemporaneity”, which is financed by FAPERJ’s “Jovem Cientista do Nosso Estado”.Introdução

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Este projeto é fruto de um longo diálogo já existente entre o Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea,ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ, e o Instituto Superior de Educação do Estado do Rio deJaneiro, que acontece sistematicamente desde o ano de 2006 . Fruto deste diálogo, o projeto “Ainda no canteiro deobras: crianças e professores construindo ludicamente suas histórias” consolida um sólido trabalho entre universidade eescola que, por um lado, tem garantido a participação da universidade no cotidiano da escola e, por outro, tem garantidoa participação de professores desta escola no cotidiano da pesquisa no âmbito acadêmico. Também a escola tem sidolócus para pesquisas realizadas pelo grupo. Este projeto dá continuidade ao projeto “Canteiro de Obras: crianças eprofessores construindo ludicamente suas histórias”, apresentado no ano de 2012 a este Edital que fora desenvolvidoparcialmente nos anos de 2013 e 2014. Na ocasião, o projeto fora desenvolvido apenas parcialmente em virtude de trêsfatores bem pontuais: o período do início do ano letivo de 2013 fora marcado por fortes chuvas na cidade do Rio deJaneiro, fator que resultou no comprometimento de parte da estrutura do telhado do prédio que abriga a Pré-escola e aBrinquedoteca. Em decorrência disso, a escola realizou uma obra de reparos do telhado ainda no primeiro semestre.Por fim, soma-se a esses fatores a greve de professores que aconteceu no segundo semestre do ano de 2013. Poressas razões, a equipe responsável pelo projeto – a coordenadora do projeto, as professoras envolvidas, a coordenaçãoda escola e os alunos-bolsistas – fizemos uma avaliação das suas condições de realização, privilegiando, entre os seusobjetivos, aqueles que imediatamente se mostravam viáveis e redesenhamos aqueles que demandariam readequação.Junto disso, foi feita uma avaliação da viabilidade dos usos da verba financiada nos moldes como explicitada no projetooriginal e tomada a decisão de utilizá-la apenas parcialmente – recolhendo à FAPERJ a parte não utilizada. Essadecisão foi tomada por entendermos, naquele momento, que seria mais importante e viável a manutenção do projetooriginal e a obediência aos usos do financiamento tal como inicialmente planejado do que uma solicitação de realocaçãodesses recursos. Os objetivos e atividades que nesse contexto relatado não se tornassem viáveis comporiam um novoprojeto a ser novamente apresentado à FAPERJ quando as condições se mostrassem pertinentes. Privilegiou-se,naquele momento, conforme pode ser verificado mais detalhadamente no Relatório Científico apresentado, o trabalhoefetivo com as crianças, uma vez que essa já era uma atividade curricular rotineira na escola, e a organização do acervode brinquedos da brinquedoteca, que fora catalogado e ampliado de acordo com as demandas do projeto. Foi feitatambém uma ampliação do mobiliário da brinquedoteca, considerando os espaços físicos naquele momento disponíveis.Nesse ínterim, foi produzido um Blog para sistematização e divulgação do trabalho realizado, conforme pode serobservado no site http://brinquedoteca-iserj.blogspot.com.br/ . Atividades que previam a construção artesanal debrinquedos para a área externa da brinquedoteca, a serem produzidos junto com as crianças, bem como a aquisição debrinquedos que objetos lúdicos móveis e a reorganização de espaços que no momento estavam comprometidos pelaobra, foram reservados para desenvolvimento em momento posterior. É esse histórico que justifica a apresentação dopresente projeto: a soma das atividades plenamente realizadas no projeto anterior (ligadas sobretudo aoacompanhamento das crianças e à sistematização do trabalho) e a reapresentação de parte das atividades construídasnaquele momento, hoje reavaliadas (especificamente, a produção artesanal de brinquedos, para a área externa e parteda sala hoje reformada). Vale dizer que o redesenhar do projeto só se torna possível, nesses termos, porque o diálogomantido entre o grupo de pesquisa e as professoras da equipe da brinquedoteca vem acontecendo desde 2006. Dessemodo, a apresentação de projetos pontuais como estes são de muita importância para consolidar as relaçõesinstitucionais já firmadas.Relevância da proposta

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Canteiro de Obras. É dessa forma que, segundo Walter Benjamin (2003, p. 18-19), o mundo físico e social se apresentaàs crianças. Para o autor, a terra está repleta dos mais incomparáveis objetos de atenção e exercício infantis, e ascrianças são inclinadas de modo especial a procurar todo e qualquer lugar de trabalho onde visivelmente transcorre aatividade sobre as coisas, pois elas se sentem irresistivelmente atraídas pelo resíduo que surge na construção, notrabalho de jardinagem ou doméstico. Em parte imitando o trabalho dos adultos, em parte criando relações por elesnunca pensadas, a partir desses resíduos, as crianças formam para si um mundo próprio, inserido num mundo maior.Assim se produz, de forma simples e imediata, a relação da criança cum a cultura. Essa relação, entretanto, competecom uma outra, de caráter sistemático, planejada pelos adultos a partir daquilo que eles supõe ser necessário para ascrianças. Esta tem sido, segundo Benjamin (2003), uma preocupação dos pedagogos que desde modernidadecolocaram para si a tarefa de apresentar e traduzir a cultura para as crianças a partir de linguagens e objetosconstruídos especialmente para elas: material educativos, brinquedos, livros, etc. O nó que se encontra entre essasduas formas de percepção está no modo a partir da qual se formulam as hipóteses de diálogo com a cultura: umacentrada na perspectiva infantil, outra na perspectiva que o adulto tem da criança. Esse nó, a nosso ver, é ainda hojeum desafio para se pensar a educação e é partir dele que construímos a problematização e a justificativa para o projetoque aqui apresentamos. A passagem das crianças da Educação Infantil para o Ensino fundamental há muito jádemanda preocupações no sentido de buscar uma maior articulação entre esses diferentes segmentos da EducaçãoBásica, no que se refere ao trabalho pedagógico. Com a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos a partir do anode 2010 e com os debates daí derivados acerca da idade de ingresso das crianças no Ensino Fundamental, essecenário se tornou ainda mais complexo. Se havia consenso de que a Educação Infantil até então abrangia as criançasde zero a seis anos de idade, o que demarcava que o ingresso ao Ensino Fundamental se dava em torno dos sete anosde idade, a partir de então, a demarcação etária não apenas deixa de ser tomada em consenso, mas se torna o cernede uma discussão de caráter político, epistemológico e até mesmo jurídico. Do ponto de vista das normatizaçõesoficiais, vivemos também um grande impasse. Enquanto a Resolução CNE/CEB nº 6/2010, em seu Art. 3º, resolve que“para o ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental, a criança deverá ter idade de 6 (seis) anos completos até odia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula”, temos por outro lado, a Lei Estadual nº 5.488, de 23 de junho de2009, que, em seu Art. 1º, dispõe que "Terá direito à matrícula no 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos acriança que completar seis anos até o dia 31 de dezembro do ano em curso". O Instituto Superior de Educação doEstado do Rio de Janeiro, sendo uma instituição ligada ao Estado do Rio de Janeiro, toma por ato normativo em seuseditais de seleção para ingresso de alunos na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, a Lei Estadual nº 5.488, de23 de junho de 2009. Resulta disso que as turmas de 1º Ano do Ensino Fundamental, até então constituídas porcrianças com idades na média dos 7 anos, passaram a receber crianças com 5 anos de idade, uma vez que a Lei quenormatiza o ingresso permite que complete seis anos até 31 de dezembro. É certo que a questão etária não é o únicofator a ser levado em consideração quando se pensa o desenvolvimento integral da criança e as suas condições deaprendizagem. Entretanto é inegável que o contexto de trabalho de professores e crianças, tanto quanto a passagemdas crianças da Educação Infantil para o Ensino Fundamental alterou-se significativamente. De um lado, temosprofessores preocupados em como ensinar a ler e a escrever crianças tão pequenas; de outro, temos criançasdesejosas por poder brincar um pouco mais. Entendemos que o nó que se coloca entre os desejos das crianças e aspreocupações das professoras é semelhante àquele descrito por Benjamin (2003) na metáfora do “Canteiro de Obras”.Enquanto as crianças buscam brincando um diálogo imediato com a cultura em que estão inseridas, as professorasvivem a preocupação institucional de traduzir essa cultura numa forma que em que as crianças possam compreender.Longe de fazer uma análise dualista destas diferentes perspectivas, nossa intenção é potencializar as contradições aípresentes, ensinamento que também trazemos da filosofia benjaminiana. Ou seja: pretendemos construir um olharrespeitoso tanto para as crianças quanto para o trabalho das professoras, buscando contribuir para a qualificação dasexperiências vividas por crianças e professoras na passagem da Educação Infantil aos primeiros anos do EnsinoFundamental. O conceito de “Cultura Lúdica” é central para a fundamentação teórica deste projeto. Na sistematizaçãofeita por Gilles Brougère (1995, 1998) a cultura lúdica não se restringe às brincadeiras das crianças e aos brinquedosque elas manipulam. Sua dimensão abarca, além dos elementos propriamente lúdicos, como os costumes, as regras, assignificações e as brincadeiras, a vida social mais ampla, de onde brotam as referências simbólicas indispensáveis paraa sua sobrevivência e renovação. Esse conceito revigora o sentido do brincar infantil, não como uma atividade naturalou essencialista, mas como parte de uma dimensão da produção subjetivo. Nessa perspectiva, o lúdico é visto comouma característica humana construída na cultura e não apenas restrito às crianças. Tal abordagem se mostra relevanteneste projeto na medida em que posiciona crianças e seus professores a partir de um outro tipo de relação que nãoapenas a de aprender e ensinar, mas também a de contribuírem alteritariamente para o reconhecimento social de suashistórias. Reconhece-se uma tensão entre a cultura lúdica e a cultura escolar presente em um pensamento que muitasvezes evita o lúdico, seja nas resistências institucionais, seja na história dos próprios sujeitos. Necessitando responderàs obrigatoriedades frente aos processos da leitura e da escrita, a organização do trabalho cotidiano pode dar aentender que a escola não gosta do jogo. Paradoxalmente, reconhece-se também o caráter educativo destasexperiências enquanto força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, princípio de descoberta ecriação. Neste sentido justifica-se a relevância da brinquedoteca escolar em suas possíveis implicações para aeducação como experiência criativa, aquela que empresta os olhos à criança, os ouvidos, os sabores e o assombro comque sua arte inventa o mundo. Consideramos neste projeto que a idéia de uma diferença radical entre o jogo da criançae o jogo do adulto, por imaturidade infantil, é revista por um princípio de transposição imaginária do real, comum a todasas gerações, vide as artes, mais radicalizada pelas crianças. Para Winnicott (1975), o impulso lúdico pode serconsiderado algo em si, mas também algo que se faz presente quando qualquer pessoa – bebê, criança, adolescente,adulto ou velho – se inclina de maneira saudável para algo ou realiza deliberadamente alguma coisa. (p. 100). Vista

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desta forma a cultura lúdica na escola busca assegurar o direito de brincar, mas também a experiência de transposiçãodo real para todos que dela participem deliberadamente. É entendida aqui como uma práxis pedagógica que legitima aliberdade de ser e criar como experiência fundante da aprendizagem do desejo, da criatividade e da habilidade de darsentido à vida. Assim, interessa-nos não apenas conhecer, mas colocar em diálogo, elementos da cultura lúdica decrianças e professores para que a partir desses elementos se possa problematizar a experiência da infância no contextoescolar. Somos provocados a colocar em debate a assertiva de Benjamin (1984) que afirma que os adultos com muitafacilidade esquecem a criança que foram e passam a se referir à infância como se se tratasse de uma relaçãoexteriorizada. Este projeto, portanto, aposta num trabalho pedagógico que segue numa direção contrária a doesquecimento. Nossa intenção é construir uma memória socializada entre professores e crianças, no sentido devalorizar a tese banjaminiana de que a infância constitui a vida adulta como memória. A ética que permeia tal afirmaçãoé, a nosso ver, premissa para a construção de uma prática pedagógica que faça sentido aos sujeitos que delaparticipam.Experiência da equipeA equipe comprometida com o desenvolvimento deste projeto vem trabalhando junto desde o ano de 2006, quandoalgumas professoras da Pre-escola do ISERJ passaram a frequentar as reuniões do Grupo de Pesquisa na UERJ e, emcontrapartida, a escola passou a ser locus de pesquisa para nossos estudos. Resultado dessa permanente parceria, nosanos de 2007 e 2012 foram submetidos projetos a Este edital. Considerando que este projeto é apresentado à FAIXAB estipulada no Edital, a Equipe de trabalho é formada por 1 pesquisador de Instituição de Ensino Superior e duasprofessoras da Escola Básica. Rita Marisa Ribes Pereira (coordenadora) - professora e pesquisadora do PROPEd-UERJ, pesquisadora da temática da infância, cultura e educação infantil e professora que atua há mais de 15 anos naformação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais. Núbia de Oliveira Santos - Pedagoga eDoutora em Educação pela UERJ, professora do ISERJ, coordena o trabalho da Brinquedoteca na escola. MariaCristina Soto Muniz - Mestre em Ed. Física e professora do IERJ, atua há mais de 20 anos com crianças pequenas,associando trabalho corporal à cultura lúdica. Essa equipe deverá futuramente ser complementada por 1 aluno deIniciação Científica e 1 aluno de Pré-Iniciação Científica.Justificativas da atuação da equipe no projetoO foco principal do projeto é a valorização da brincadeira como forma de qualificação e expansão da cultura lúdicainfantil. Esse foco, que tradicionalmente justifica a existência e o trabalho pedagógico realizado na Brinquedoteca daPré-escola do ISERJ ganhou maior relevância quando o Ensino Fundamental passou a ser constituído por nove anos deestudos. Essa mudança trouxe novos desafios também para a Educação Infantil, uma vez que alterou-se as formascomo se dava essa passagem das crianças de um nível a outro do ensino. No ISERJ, convencionalmente as criançasseguem da Educação Infantil para o Primeiro Ano do Ensino Fundamental na mesma escola. Isso, por um lado, ajuda apensar qualitativamente essa transição e prever um acompanhamento das crianças. Por outro lado, no Estado do Rio deJaneiro, diferentemente da recomendação nacional do MEC, que prevê o ingresso das crianças ao Ensino Fundamentalcom 6 anos completados em março, nas Instituições do Estado, esse ingresso está amparado legalmente a acontecercom 6 anos incompletos podendo ser completados em dezembro, o que, na prática, significa o ingresso das crianças noEnsino Fundamental ao 5 anos. A literatura acadêmica acumulada (referenciada na Bibliografia a seguir) tem afirmadocontundentemente a importância da brincadeira como linguagem infantil prioritária, central na construção das relaçõessociais, da autonomia e da aprendizagem. Ocorre que, entre as distinções existentes entre a Educação Infantil e oEnsino Fundamental, a mais gritante tem sido a administração do tempo, do corpo e das atividades pedagógicas. Apreocupação - embora legítima - com o processo de alfabetização no Primeiro Ano, muitas vezes acaba por negligenciarcom os demais aspectos que compõe a vida infantil e sua cultura lúdica. No caso específico deste projeto, estamosfalando de turmas de crianças de 5 anos em processo de alfabetização normatizado pelas obrigatoriedades do EnsinoFundamental, desejosas de brincar, de brincar mais um pouco, de não serem expropriadas da brincadeira que um anoantes, na Educação Infantil, era o eixo central do trabalho. É nesse contexto que atua a Equipe deste projeto,anteriormente apresentada. As coordenadoras da Brinquedoteca, professoras da escola, tem garantido um importantediálogo entre os professores da Educação Infantil e do Primeiro Ano do Ensino Fundamental, de modo que, os tempos eos espaços do brincar não se coloquem como um divisor de águas na vida escolar das crianças. Ao contrário, o trabalhobusca reforçar que os processos de alfabetização são beneficiados pela experiência lúdica das crianças. A relação coma universidade nesse trabalho, especificamente através do Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea, temcontribuído no sentido de proporcionar um olhar indagativo, de pesquisa, que qualifique as proposições demandadaspela prática educativa. Entendemos ser esse diálogo universidade/escola - e, Educação-Infantil/Ensino Fundamental - ajustificativa da relevância do projeto e da pertinência da constituição desta equipe.ObjetivosO objetivo principal deste projeto é contribuir para a qualificação da experiência escolar de passagem das crianças daEducação Infantil para o Ensino Fundamental a partir da valorização das histórias e da cultura lúdica das crianças e deseus professores. Somam-se a este outros objetivos de caráter mais específicos: - Mapear aspectos da cultura lúdica deprofessores e crianças; - Promover práticas pedagógicas que levem em consideração a cultura lúdica de crianças eprofessores; - Promover situações de intercâmbio da comunidade escolar, buscando colocar em debate a valorizaçãoda cultura lúdica – exposições, debates, etc. - Promover espaços de integração entre professores da Educação Infantil edos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. - Manter o diálogo entre a Universidade e a Escola Pública, de modo acontribuir na problematização e sistematização das práticas pedagógicas escolares cotidianas e na formulação de novasquestões de pesquisa.

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MétodoEste projeto sustenta-se na premissa de que o diálogo entre a Universidade e a Escola Pública é um princípio político.Nesse sentido, a metodologia que se mostra pertinente aos objetivos pretendidos é a da pesquisa-intervenção nosmoldes apresentados por JOBIM e SOUZA (2008), CASTRO (2008) e MACEDO et alii (2012). A pesquisa-intervençãoinscreve-se numa preocupação mais ampla que diz respeito à dimensão política da produção do conhecimento e daarticulação dessa produção com a realidade social, ou seja, traz para o centro do debate, em última instância, a relaçãoentre pensamento e ação. A pesquisa-intervenção, como enuncia seu próprio nome, aglutina duas ideias cuja tradiçãono campo das Ciências Humanas e Sociais tem sido recorrentemente compreendidas como opostas: Pesquisar eIntervir. Esta aglutinação descortina para o pesquisador um outro lugar social a ocupar na pesquisa: ele tem consciênciaque sua presença, por si mesma, altera o contexto em que realiza a sua pesquisa, tanto quanto as perguntas e diálogosque provoca carregam a sua marca. É à singularidade deles que os interlocutores respondem, o que faz com que, empresença de outros (pesquisadores ou interlocutores), o diálogo construído ou os resultados obtidos não sejam osmesmos. O pesquisador, imbuído na construção de uma pesquisa-intervenção, não deseja apenas perscrutar umadeterminada realidade, mas, intencionalmente, fundar uma nova realidade, transformada a partir dos sentidoscompartilhados com seus interlocutores. Esse modo de pesquisar – onde a indagação é também uma forma deproposição – inspira-se na filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin. Construir uma prática de pesquisa que assuma apresença do pesquisador e de seus interlocutores como elementos decisivos no tipo de interlocução a construir, remetea uma visão de mundo e de conhecimento que recupera nos sujeitos sua postura responsiva face à realidade social.Aqui, a palavra intervenção tem por utopia ressurgir sob a força do sentido de interrelação, e na dimensão política que oprefixo inter confere à ideia de ação: intervenção pensada como interação, mas como uma interação que não escondesua postura propositiva e cobra dos interlocutores – pesquisador e pesquisados – uma implicação. Agir com. Esse agircompartilhado, entretanto, não nasce de forma naturalizada: é uma proposição com autoria – no caso, do pesquisador.A intervenção propositiva nada tem a ver com a intervenção impositiva, e a marca de distinção entre seus muitossentidos está juntamente nas concepções de liberdade e responsividade que balizam esses distintos modos de agir.Assim, na pesquisa-intervenção, o ponto de partida é dado, assumidamente, pelo pesquisador, ao instaurar seu trabalhoe colocar em cena suas questões. Uma vez fundado esse acontecimento – a pesquisa – o ponto de chegada será umanegociação ideológica dos sentidos compartilhados ao longo desse trabalho. Compartilhar, vale dizer, não significacompactuar: compartilhar é também contrapor, colocar-se na luta pela negociação de sentidos. Assim, é importanteressaltar que o conceito de pesquisa-intervenção não se encerra em reconhecer seu caráter de transformação, fruto dasrelações que se estabelecem no campo. Entendemos que todo processo de pesquisa afeta os envolvidos, mas oconceito de intervenção que buscamos aqui compreende a intervenção como criação – portanto algo intencional – deuma relação em que pesquisador e pesquisados consigam se distanciar de suas experiências sobre determinado temapara que possam refletir, negociar e compartilhar sentidos sobre ele a partir do olhar do outro. A pesquisa é, ela mesma,contexto de criação de conhecimento e de modos de ser. Este projeto, na medida em que abrange crianças e seusprofessores, conduz, pela especificidade destes distintos grupos, estratégias também diferenciadas. Assim, no que serefere aos educadores, as estratégias de trabalho serão conduzidas no sentido de colocar em debate, junto com eles,questões pontuais do seu trabalho cotidiano: Que demandas a organização do Ensino Fundamental de 9 anos traz parao trabalho dos professores? Que desafios se colocam para a escola na passagem se suas turmas de Educação Infantilpara os Anos Iniciais do Ensino Fundamental? Como articular o desejo infantil pela brincadeira às exigênciasinstitucionais do ensino da leitura e da escrita? Como pensar formas lúdicas de trabalho cotidiano? Como construir, comas crianças, um saber escolar inserido na cultura e que faça sentido aos sujeitos que o produzem? No que se refere àscrianças, buscar-se-á construir, junto com os professores, práticas pedagógicas comprometidas com seudesenvolvimento integral. Isto implica respeitar as formas de linguagem a partir das quais compreendem e dialogamcom o mundo físico, social e cultural, como também levar em consideração aspectos da aprendizagem que precisam serdesafiados.Resultados EsperadosDe uma forma objetiva, os resultados mais importantes que creditamos serem possíveis a este projeto diz respeito àqualificação da experiência escolar da passagem das crianças da Educação Infantil para os Anos Iniciais do EnsinoFundamental e consequentemente, maior aproveitamento nos processos de desenvolvimento e de alfabetização queessa passagem envolve. Além deste, apontamos algumas metas que orientarão o desenvolvimento do projeto:•Organização de oficinas de brinquedos com artesãos •Realização de Exposição de brinquedos, coleções, fotografias•Manutenção do Blog da Binquedoteca criado com fins de sistematizar e compartilhar as experiências vividas porcrianças e seus professores •Planejamento sistemático de oficinas e debates para formação permanente de professores•Planejamento de Atividades Lúdicas com as crianças – Jogos simbólicos, jogos corporais, Brincadeiras tradicionais,brincadeiras de rua, jogos eletrônicos. •Organização de Festivais de desenhos, poesias, caricaturas e fotografias•Organização de uma Feira de brinquedos artesanais e brincadeiras Algumas destas atividades já compõem ocalendário regular da escola, outras foram planejadas especificamente a partir da construção deste projeto. Os Festivaise as Feiras são atividades já tradicionais na escola realizadas em outubro próximas ao Dia da Criança. •Organização deum Curso de Extensão sobre o Brincar e a Brinquedoteca como experiências curriculares.Bibliografia relacionada ao projeto

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Orçamento detalhado de Custeio

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,2003. BENJAMIN, Walter. Obras escolhidasvol. I. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1984 ________________. Obras escolhidas vol. II. Rua demão única. São Paulo: Brasiliense, 2003. BARROS, Manoel. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2001.BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades, Ed.34, 2002.BENJAMIN, Walter Obras escolhidas II: Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 1987 b. BOUSQUET, MartineMauriras. L Experience Ludique. Paris: Seuil, 1987. CASTRO, Lucia Rabello de. Conhecer, transformar(-se) e aprender:pesquisando com crianças e jovens. In: CASTRO, Lucia Rabello de e BESSET, Vera Lopes (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e na juventude. Rio de Janeiro: NAU, 2008. DUVIGNAUD, Jean. El juego del juego. Colômbia:Fondo de Cultura Econômica, 1997. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio deJaneiro: Imago, 2005. JOBIM E SOUZA, Solange; CASTRO, Lucia Rabello de. Pesquisando com crianças: subjetividadeinfantil, dialogismo e gênero discursivo. In: CRUZ, Silvia Helena Vieira (org). A criança fala: a escuta de crianças empesquisa. São Paulo: Cortez Editora, 2008, p. 52-78. MACEDO, Nélia et alii. Encontrar, compartilhar e transformar:reflexões sobre a pesquisa-intervenção com crianças In: PEREIRA, Rita Marisa Ribes e MACEDO, Nélia Mara Rezende.Infância em pesquisa. Rio de Janeiro: Editora NAU, 2012. PERROTTI, Edmir. Produção cultural para criança. PortoAlegre: Mercado Aberto, 1990. WINNICOTT, Donald W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.Especialidade 1Educação InfantilEspecialidade 2Anos Iniciais do Ensino FundamentalEspecialidade 3CurrículoEspecialidade 4Cultura LúdicaPalavra Chave1InfânciaPalavra Chave2Cultura LúdicaPalavra Chave3BrinquedotecaPalavra Chave4Educação InfantilPalavra Chave5Anos Iniciais do Ensino FundamentalPalavra Chave6Currículo

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2 2 R$ 90,00 R$ 180,00 180,00 Sim

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8 8 R$ 90,20 R$ 721,60 721,60 Sim

4 Colchão deEspuma 2.00 X1,50, 0,35 parasalto

2 2 R$ 759,00 R$ 1518,00 1.518,00 Sim

1 Colchonete 1.00X 0,60

30 30 R$ 47,90 R$ 1437,00 1.437,00 Sim

14 Cone comumtamanho médio

4 4 R$ 21,60 R$ 86,40 86,40 Sim

9 Corda grandeestática 5 m

3 3 R$ 37,50 R$ 112,50 112,50 Sim

8 Faixa elástica 1m.

2 2 R$ 45,51 R$ 91,02 91,02 Sim

6 Fantasias detecido dediversaspersonagens

10 10 R$ 94,99 R$ 949,90 949,90 Sim

15 Instrumentosmusicaisvariados -brinquedos

10 10 R$ 99,00 R$ 990,00 990,00 Sim

10 Jogos deConstrução emontagem -madeira

1 1 R$ 169,90 R$ 169,90 169,90 Sim

11 Kit de pratos deequilíbrio

2 2 R$ 25,00 R$ 50,00 50,00 Sim

13 Kit Raquetes defrescobol Infantilde madeira

4 4 R$ 39,90 R$ 159,60 159,60 Sim

16 Meia LuaPilates Zil

1 1 R$ 422,00 R$ 422,00 422,00 Sim

20 Perna de Pauartesanal paracriança

2 2 R$ 120,00 R$ 240,00 240,00 Sim

12 Pião sonoro 2 2 R$ 21,99 R$ 43,98 43,98 Sim2 Tatame em

EVA, deencaixe, 1.00 X1.00 X 30mm

30 30 R$ 110,74 R$ 3322,20 3.322.20 Sim

150 R$ 2496,23 R$ 12691,10

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Orçamento detalhado de Capital

Orçamento Resumido

Material de Consumo ImportadoItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo

0 R$ 0.00 R$ 0.00

Diárias em Território NacionalItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo

0 R$ 0.00 R$ 0.00

Passagens em Território NacionalItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo

0 R$ 0.00 R$ 0.00

Despesa de importaçãoItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo

0 R$ 0,00 R$ 0,00

Material Permanente e Equipamento NacionalItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo3 Brinquedo em

madeira ebambu múltiplosmovimentosárea externa

1 1 R$ 4200,00 R$ 4200,00 4.200,00 Sim

4 Cômoda com 4gavetas

1 1 R$ 580,00 R$ 580,00 580,00 Sim

5 Kit Barraparalela comtablado Quark

1 1 R$ 1641,00 R$ 1641,00 1.641,00 Sim

2 Superfíciesuspensa e fixana parede comcorda e fixador(para escalada)

1 1 R$ 2800,00 R$ 2800,00 2.800,00 Sim

4 R$ 9221,00 R$ 9221,00

Material Permanente e Equipamento ImportadoItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo1 Teclado com

entrada USB1 1 R$ 49,00 R$ 49,00 49,00 Sim

1 R$ 49,00 R$ 49,00

Obras e InstalaçõesItens Discriminação Unidades Quant Vl unit Vl total Observações Anexo

0 R$ 0.00 R$ 0.00

ORÇAMENTO DETALHADO DE CUSTEIODescrição das despesas Solicitado à Faperj Contra Partida Total por rúbrica Percentual

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Termo de compromisso Declaro, para fins de direito, conhecer as Normas gerais fixadas pela FAPERJ paraconcessão de Bolsas e Auxílios e assumo compromisso de dedicar-me às atividades depesquisa ou ensino durante a vigência do benefício.

Local: ____________________________________________Data:____/____/____ Assinatura do Proponente: _____________________________________________ Concordância da instituição: Nome: Cargo: Assinatura e carimbo: ________________________________________________

Serviços de Terceiros - PJ R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0

Serviços de Terceiros - PF R$ 2600,00 R$ 0,00 R$ 2600,00 10.59Material de Consumo Nacional R$ 12691,10 R$ 0,00 R$ 12691,10 51.67Material de Consumo Importado R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0Diárias em Território Nacional R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0Passagens em Território Nacional R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0Despesa de importação R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 0

R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0

ORÇAMENTO DETALHADO DE CAPITALMaterial Permanente e EquipamentoNacional

R$ 9221,00 R$ 0,00 R$ 9221,00 37.54

Material Permanente e EquipamentoImportado

R$ 49,00 R$ 0,00 R$ 49,00 0.2

Obras e Instalações R$ 0.00 R$ 0,00 R$ 0.00 0

TOTAL ORÇAMENTO R$ 24561,10 R$ 0,00 R$ 0.00 100%

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Data de envio para Faperj: 14/09/2014

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