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PATOS DE MINAS, JULHO DE 2011. FLAVIA GONÇALVES CAIXETA
TCC
Trabalho de Conclusão de Curso entregue aAdvice, como requisito parcial para a obtençãodo Certificado em Técnico em Alimentos, sob aorientação do professor Saulo GonçalvesPereira.
PATOS DE MINAS2011.
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO..........................................................
................................................................ 4
2 BREVE FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA.............................................................
.................. 6
2.1 O que é
APPCC?........................................................
................................................ 7
2.2 Como surgiu
APPCC?........................................................
........................................ 8
2.3 Benefícios desse
sistema?......................................................
..................................... 8
2.4 Elaboração do plano de
APPCC.........................................................
........................ 9
2.5 Tipos de contaminações e DTA’s (Doenças Transmitidas por
Alimentos)............. 12
2.6
Definições....................................................
.............................................................
14
3 BREVE ANÁLISE DE
FATOS...............................................................
................................ 18
4 PALAVRA
FINAIS..............................................................
................................................... 21
5
REFERÊNCIAS.........................................................
.............................................................. 22
6
ANEXOS..............................................................
....................................................................
23
RESUMO
Essa pesquisa é sobre a utilização do APPCC (Análise de
Perigos e Pontos Críticos de Controle) na indústria, buscando
atender as expectativas de um alimento seguro. O mesmo examina
a capacidade de ser um sistema eficiente relativo a segurança
alimentar. Deste modo, o que aqui trataremos em expor ao nosso
leitor diz respeito a elaboração simples que nos servem para
justificar a utilização do APPCC na indústria. Para isso,
edificamos a hipótese de que pode ser uma das ferramentas mais
eficazes no que diz respeito a idoneidade de oferecer um
produto seguro. Declaramos isso com tal firmeza, porque o
sistema visa proporcionar efetivos padrões sanitários e também
por mostrar-se altamente preventivo, além de reduzir perdas e
aumentar a competitividade. Tal hipótese, então, significa
para o trabalho que o plano de APPCC é um sistema de controle
lógico e diretamente baseado na prevenção de problemas e
aplica o bom senso com o objetivo de produzir alimentos
seguros. Para obter isso, procuramos aqui, a início,
apresentar breves estudos acerca da utilização do APPCC. Esses
estudos, basicamente, dizem respeito as pesquisas dos autores
RIBEIRO-FURTINI & ABREU (2006), FIGUEIREDO & NETO (2001),
ALVARENGA & TOLEDO (s/d) e ALENCAR (2007). Estes, então, nos
auxiliam como respaldo teórico para chegarmos a hipótese de
que é pró-ativo, antecipa a detecção contínua de não-
conformidades e a tomada de ações corretivas antes que o
produto seja consumido de forma insegura pelo consumidor
(ALVARENGA & TOLEDO, s/d). No que se refere a pesquisa de
campo realizada, trazemos algumas tabelas que, de forma
melhor, comprovam a hipótese de pesquisa. Em conclusão, tudo
isso serve para manifestar que o APPCC é fundamental na busca
por alimento seguro, apto para consumo, acompanhado de
qualidade e melhorias contínuas, atendendo também as
exigências legais nacionais e internacionais.
Palavras-chave: APPCC, segurança, qualidade, prevenção,
alimento.
1 INTRODUÇÃO.
Este trabalho é sobre a utilização do APPCC na indústria.
Com ele temos a intenção:
1 Analisar como o sistema pode oferecer um controle de
qualidade e consequentemente um alimento seguro.
2 Verificar ou identificar perigos e estabelecer PCC
(Pontos Críticos de Controle) no processo.
Para alcançar isso, partimos da hipótese de que o APPCC
pode ser uma das ferramentas mais eficazes no que diz respeito
à idoneidade de oferecer um produto seguro. Este, com efeito,
é que faz cumprir o que aqui procuramos exibir sobre a
importância desse plano como um sistema que controla perigos e
visa garantir um produto livre de contaminações. Sendo a
hipótese o eixo que orienta essa pesquisa, optamos,
primeiramente, a partir de um breve estudo de texto acerca do
tema APPCC, reconhecê-la nisso que autores como RIBEIRO-
FURTINI & ABREU (2005), FIGUEIREDO & NETO (2001), ALVARENGA &
TOLEDO (s/d) e ALENCAR (2007) representam. A diante, de forma
prática, avaliamos importante por meio de uma pesquisa de
campo que realizamos na cidade Patos de Minas, com o
estabelecimento PodSer Elaine Bar, trazer alguns fatos que
melhor comprovam a hipótese então de que o APPCC mostra-se
altamente preventivo evitando contaminações físicas, químicas
e microbiológicas.
No que se refere ao modo de conduzir o presente estudo
sobre APPCC escolhemos por separá-lo em três partes assim
estabelecidas:
i) Breve Fundamentação Teórica
ii) Breve Análise de Fatos
iii) Palavras Finais
Na seção Breve Fundamentação Teórica, ocupamo-nos em
mostrar aqui uma resenha de trabalho que dizem respeito ao
nosso foco de averiguação:
Como e porque o APPCC acompanha um controle de qualidade.
Essa resenha equivale, então, um jeito de respaldar
teoricamente esse trabalho sobre a relevância de ter um
sistema de APPCC implantado na empresa visando principalmente
qualidade.
Na seção Breve Análise de Fatos, de forma singela,
objetivamos construir gráficos (Cf, Anexo) que nos servem para
fundamentar parte de nossa hipótese aqui levantada acerca da
questão APPCC.
No segmento Palavras Finais, por sua vez, sinalizamos
algumas observações que validam (ou não) a hipótese desse
trabalho.
Em suma, diante disso tudo, dizemos sobre a importância
dessa pesquisa. De forma curta, claro, confiamos que ela pode
servir a outros estudos que, assim como nós, idear perceber um
pouco mais sobre o lixão.
Nessa parte do trabalho, colocamo-nos a mostrar resenhas/
resumos a respeito do assunto que aqui estudamos: O APPCC na
indústria de alimentos. Essa resenha servem-nos como respaldo
teórico para argumentarmos e verificar a suposição que
levantamos aqui acerca da inquisição da questão o APPCC com
uma ferramenta que diz respeito também a segurando do produto,
a ela então, mencionamos somente que correspondem aos
trabalhos de RIBEIRO-FURTINI & ABREU (2006), FIGUEIREDO & NETO
(2001), ALVARENGA & TOLEDO (s/d) e ALENCAR (2007).
2.1 O que é APPCC?
2.2 Como surgiu APPCC?
2.3 Benefícios desse sistema?
2.4 Elaboração do plano de APPCC.
2.5 Tipos de contaminações e DTA’s (Doenças Transmitidas
por Alimentos).
2.6 Definições.
2.1 O que é APPCC?Modernamente observa-se em todo o mundo um rápido
desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos meios e métodos de
detecção de agentes de natureza biológica, química e física
causadores de moléstias nos seres humanos e nos animais,
passíveis de veiculação pelo consumo de alimentos, motivo de
preocupação de entidades governamentais e internacionais
voltadas à saúde pública.
Ao mesmo tempo, avolumam-se as perdas de alimentos e
matérias-primas em decorrência de processos de deterioração de
origem microbiológica, infestação por pragas e processamento
industrial ineficaz, com severos prejuízos financeiros às
indústrias de alimentos, à rede de distribuição e aos
consumidores.
Face a este contexto, às novas exigências sanitárias e
aos requisitos de qualidade, ditados tanto pelo mercado
interno quanto pelos principais mercados internacionais, o
governo brasileiro, juntamente com a iniciativa privada, vem
desenvolvendo, desde 1991, a implantação em caráter
experimental do Sistema de Prevenção e Controle, com base na
Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle- APPCC, do
inglês "HAZARD ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS - HACCP".
(Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1981).
O APPCC é um sistema baseado numa série de etapas
inerentes ao processamento industrial dos alimentos, incluindo
todas as operações que ocorrem desde a obtenção da matéria-
prima até o consumo, fundamentando-se na identificação dos
perigos potenciais à saúde do consumidor, bem como nas medidas
de controle das condições que geram os perigos. É racional,
por basear-se em dados científicos e registrados, lógico e
compreensível por considerar ingredientes, processos e usos
dos produtos, é contínuo, isto é, os problemas são detectados
e imediatamente corrigidos, e sistemático, por ser um plano
completo, passo a passo desde a matéria-prima até a mesa do
consumidor. (RIBEIRO-FURTINI & ABREU, 2005.)
A legislação em segurança do alimento é geralmente
entendida como um conjunto de procedimentos, diretrizes e
regulamentos elaborados pelas autoridades, direcionados para a
proteção da saúde pública. A HACCP foi uma ferramenta
desenvolvida originalmente pelo setor privado para garantir a
segurança do produto e atualmente está sendo introduzida na
legislação de vários países (JOUVE, 1998).
2.2 Como surgiu APPCC?O sistema APPCC da sigla original em inglês HACCP (Hazard
Analisys and Critical Control Points) teve sua origem na década de 50 em
indústrias químicas na Grãbretanha e, nos anos 60 e 70, foi
extensivamente usado nas plantas de energia nuclear e adaptado
para a área de alimentos pela Pillsbury Company, a pedido da NASA,
para que não houvesse nenhum problema com os astronautas
relativo a enfermidades transmitidas por alimentos (ETA) e
equipamentos (migalhas de alimentos) em pleno vôo.
O problema de migalhas foi resolvido com o uso de
embalagens especiais e, de possíveis ETA, com a utilização do
sistema APPCC, que por mostrar-se altamente preventivo, evita
a falsa sensação de segurança de produtos que eram, até em
tão, inspecionados lote a lote por análises microbiológicas,
sendo esta a única garantia dada por outras ferramentas de
controle de qualidade.
2.2.1 APPCC na Indústria de Alimentos no Brasil. A legislação nacional referente ao APPCC teve início em
1993 estabelecendo pelo SEPES/MAARA normas e procedimentos
para pescados, e, no mesmo ano, a Portaria 1428 do MS
preconiza normas para obrigatoriedade em todas as indústrias
de alimentos. Em 1998, a Portaria 40 do MAA, atual MAPA,
estabeleceu um manual de procedimentos baseado no sistema
APPCC para bebidas e vinagres e, logo em seguida, a Portaria
46 do MAPA, Brasil (1998), obrigou a implantação gradativa em
todas as indústrias de produtos de origem animal do programa
de garantia de qualidade APPCC, cujo pré-requisito essencial
são as BPF. (RIBEIRO-FURTINI & ABREU, 2006.)
2.3 Benefícios desse sistema?- Garantia da segurança do alimento;
- Diminuição dos custos operacionais pela redução substancial
da necessidade de recolher, destruir ou reprocessar o produto
final por razões de segurança;
- Diminuição da necessidade de testes dos produtos acabados,
no que se refere à determinação de contaminantes;
- Redução de perdas de matérias primas e produtos;
- Maior credibilidade junto ao consumidor;
- Maior competitividade do produto na comercialização;
- Atendimento aos requisitos legais do Ministério da Saúde, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de
legislações internacionais;
- Fator de marketing;
- Ampliação de mercado, incluindo exportação;
- Possibilita demonstrar o controle dos perigos em todos os
elos da cadeia;
- Atendimento a eventuais ações judiciais.
2.4 Elaboração do plano de APPCC.O plano APPCC é documento formal que reúne as
informações-chave elaboradas pela equipe APPCC contendo todos
os detalhes do que é crítico para a produção de alimentos
seguros, e consiste em 14 etapas, sendo sete os princípios do
sistema APPCC.
1º Etapa: Definição dos objetivos
2º Etapa: Identificação e organograma da empresa
3º Etapa: Avaliação de pré-requisitos
4º Etapa: Programa de capacitação técnica
5º Etapa: Descrição de produto e uso esperado (Doze
passos necessários à implantação da APPCC).
01 Formação da equipe do sistema APPCC.
02 Descrição de produto.
03 Identificação do uso intencional do produto.
04 Estabelecimento do fluxograma.
05 Confirmação do fluxograma.
06 Análise de perigos.
07 Determinação dos PCCs.
08 Estabelecimento de limites críticos para cada PCC.
09 Estabelecimento de sistema de monitoramento para cada
PCC.
10 Ações corretivas para cada PCC.
11 Procedimentos de verificação.
12 Estabelecimento da documentação e registros.
6º Etapa: Elaboração do fluxograma de processo
7º Etapa: Validação do fluxograma de processo.
Avaliação de pré-requisitos e programa de capacitação
técnica citados nas etapas acima são exigências para o MAPA.
Na condução dessas etapas existem variações, dependendo do
órgão competente que as preconiza, quando pelo Ministério da
Saúde, as etapas são resumidas em 12.
Pelo MAPA o plano APPCC também é utilizado para controlar
aspectos de qualidade e de fraude econômica. Começa então a
primeira etapa, ou seja, a definição dos objetivos, seguida
pela identificação e organograma da empresa (2º etapa) com
nomes e atribuições, avaliação de pré-requisitos (3º etapa),
programa de capacitação técnica (4º etapa) e, depois, a partir
da 5º etapa, a seqüência seria igual para ambos (MS e MAPA).
Se objetivarmos as exigências do MS, então, o passo
seguinte à 1o etapa seria a 2o etapa e depois a 5º etapa,
essa, descreve-se o produto e o uso esperado, todas as
informações devem constar, ingredientes, pH, instruções de
rotulagem e etc. Um fluxograma de processo deve ser elaborado
(6º etapa) para proporcionar descrição fiel das etapas que
envolvem o produto e, o mesmo, deve ser validado no local (7º
etapa). Inicia-se então a aplicação dos sete princípios do
APPCC (ou seja, as 7 etapas restantes), adotado pelo Codex
Alimentarius.
Os sete princípios do sistema APPCC.
Princípio 1 - Análise de perigos e medidas preventivas
Este princípio representa a base para a identificação dos
PCCs e PCs e visa identificar perigos significativos e
estabelecer medidas preventivas cabíveis. Com auxílio do
histórico dos produtos, consultas bibliográficas, entre outros
recursos, os perigos são identificados, focando a atenção aos
fatores, de qualquer natureza, que possam representar perigo.
Todas as matérias-primas, ingredientes e etapas são avaliadas
e, quando não é possível eliminar, prevenir, ou reduzir o
perigo, por meio de medidas preventivas, alterações no
fluxograma deverão ser realizadas.
Princípio 2 Identificação dos pontos críticos de controle
Os PCCs são pontos caracterizados como realmente críticos
à segurança, e devem ser restritos ao mínimo possível. Para
determinação de PCCs e PCs uma árvore decisória deverá ser
utilizada, e encontra-se disponível em várias literaturas e
manuais sobre APPCC (FORSYTHE, 2002). Os pontos considerados
como PCCs, devem ser identificados e enumerados no fluxograma.
Princípio 3 Estabelecimento dos limites críticos
São valores (máximo e/ou mínimo) que caracterizam a
aceitação para cada medida preventiva a ser monitorada pelo
PCC e, estão associados a medidas como tempo, temperatura, pH,
acidez titulável, etc. Algumas empresas adotam os limites de
segurança, ou faixa de trabalho, que são padrões mais
rigorosos em relação aos limites críticos, adotados como
medida para minimizar a ocorrência de desvios.
Princípio 4 Estabelecimento dos procedimentos de monitorização
O primeiro passo é determinar o que monitorar, quando,
como e quem será o responsável, que deverá ser treinado e
capacitado para esta tarefa. O monitoramento é medição ou
observação esquematizada de um PCC relativa a seus limites
críticos, e os procedimentos utilizados precisam ser capazes
de detectar perdas de controle do PCC, além de fornecer
informações em tempo para correção (FORSYTHE, 2002).
Os métodos de monitoramento devem ser fáceis e de rápida
mensuração, já que não haverá tempo para exames analíticos
extensos, por isso são preferidos testes químicos (acidez
titulável) e físicos (tempo/temperatura) já que os
microbiológicos, com exceção de alguns testes rápidos que
geralmente são limitados a algumas etapas, são muito
demorados. Toda monitorização gera documento associado a cada
PCC e deve ser assinado pelas pessoas que executam esta tarefa
e pelos supervisores e responsáveis da empresa.
Princípio 5 Estabelecimento das ações corretivas
As ações corretivas específicas devem ser desenvolvidas
para cada PCC de forma a controlar um desvio nos limites
críticos ou na faixa de segurança e devem garantir novamente a
segurança do processo. Estas ações vão desde ajuste na
temperatura, até a destruição de lote de produto.
Princípio 6 Estabelecimento dos procedimentos de verificação
É uma fase na qual, tudo que já foi realizado
anteriormente, passa por uma revisão de adequação para total
segurança do processo. A verificação consiste na utilização de
procedimentos em adição aos de monitorização, aqui podem
entrar análises microbiológicas tradicionais que, apesar de
demoradas, são mais seguras e possuem respaldo da legislação.
Esta ação deverá ser conduzida rotineiramente ou
aleatoriamente para assegurar que os PCCs estão sob controle e
que o plano APPCC é cumprido; quando há eventuais dúvidas
sobre a segurança do produto ou, que ele tenha sido implicado
como veículo de doenças e para validar as mudanças
implementadas no plano original.
Em relatórios de verificação devem constar todos os
registros já efetuados, os de monitorização, de desvios de
ações corretivas, de treinamento de funcionários, entre
outros. A verificação permite também, avaliar se algumas
determinações estão sendo muito rigorosas, fora da realidade
ou desnecessárias.
Principio 7- Estabelecimento dos procedimentos de registro
Todos os documentos (ex. análise de perigos) ou registros
(ex. atividades de monitoramento dos PCCs) gerados ou
utilizados (ex.material para subsídio técnico) devem ser
catalogados e guardados, tomando cuidado para não fazer o
mesmo com documentos desnecessários. É muito importante que
estes papéis estejam organizados e arquivados em local de
fácil acesso, para que a equipe se sinta envolvida e
responsável e, sobremaneira, facilitar uma auditoria. Outros
exemplos de registros e documentos: relatórios de auditoria do
cliente, registros de desvios e ações corretivas, registro de
treinamentos.
Uma observação se faz necessária, quando for para
validação do plano APPCC ou auditoria, os princípios 6 e 7
invertem sua ordem.
Implementação do plano APPCC
Significa passar do papel para a prática, um plano que
foi baseado em estudos e teorias. Esse é, sem dúvida, o passo
mais difícil para a indústria, compreende além de alteração na
rotina, vários treinamentos com funcionários de todos os
setores envolvidos, para a capacitação técnica que o sistema
exige. As mudanças têm que ser inseridas gradativamente e, da
forma mais prática possível. Algumas indústrias optam por
fazer simulações de situações que possam vir a ocorrer, tudo
sob a supervisão do pessoal responsável, até que todos sejam
envolvidos e possam colaborar com o sistema e este passe ser a
nova rotina da indústria. (RIBEIRO-FURTINI & ABREU, 2005.)
2.5 Tipos de contaminações e DTA’s (Doenças
Transmitidas por Alimentos).Perigos Biológicos
São bactérias, vírus e parasitas patogênicos e toxinas
microbianas (OMS, 2001).
Esses microrganismos podem ser encontrados em variadas
quantidades nos alimentos, podendo se multiplicar desde que
encontrem condições favoráveis, como estocagem, manipulação
e/ou temperatura impróprias (SILVA, 2005).
Entre os três tipos de perigos, o perigo biológico é o
que representa maior risco à inocuidade dos alimentos, uma vez
que os microrganismos são seres vivos invisíveis a olho nu,
que podem ser encontrados em qualquer parte, e embora alguns
podem ser benéficos ao homem, outros causam a deterioração de
alimentos, tornando-os impróprios ao consumo humano. Já os
microrganismos patogênicos podem causar enfermidade ou dano
aos seres humanos. Os perigos biológicos de origem alimentar
incluem organismos como bactérias, vírus e parasitas. Estes
organismos estão freqüentemente associados a manipuladores e
produtos crus contaminados em um estabelecimento. Vários
desses microrganismos ocorrem naturalmente no ambiente onde os
alimentos são produzidos. Muitos são inativados pelo
cozimento, e outros podem ser controlados por práticas
adequadas de manipulação e armazenamento (higiene, controle de
temperatura e tempo) (OMS, 2001).
Perigos Químicos
Contaminantes de natureza química, resíduos ou produtos
de degradação em níveis inaceitáveis nos alimentos. Os efeitos
dos contaminantes químicos podem ser a longo prazo (crônicos),
que podem se acumular no organismo durante muitos anos, ou a
curto prazo (agudos), como os produzidos por alimentos
alergênicos (SILVA, 2004).
Substâncias químicas usadas na produção e no
processamento de alimentos: pesticidas, herbicidas,
contaminantes tóxicos inorgânicos, antibióticos promotores de
crescimento, aditivos alimentares tóxicos, lubrificantes,
tintas, desinfetantes, toxinas naturais, etc. (SENAI, 2000).
Segundo SILVA (2004), os perigos químicos também podem
causar enfermidades transmitidas por alimentos, embora
geralmente afetem menos indivíduos.
Esses contaminantes químicos, em alimentos podem ser de
origem ou ocorrência natural ou serem adicionados durante o
processamento do alimento.
Perigos Físicos
Contaminantes de natureza física, como Corpos Estranhos,
em níveis e dimensões inaceitáveis (VENTURINI, 2005).
Objetos estranhos presentes no alimento, que podem causar
enfermidades ou lesões e resultar em contaminações e/ou
práticas deficientes em vários pontos da cadeia produtiva,
desde a colheita até o consumidor, inclusive dentro de um
estabelecimento de alimento (OMS, 2000)
DST’s (Doenças transmitidas por alimentos).Doenças transmitidas por alimentos, mais comumente
conhecidas como DTAs, são causadas pela ingestão de alimentos
ou bebidas contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTAs e a
maioria são infecções causadas por bactérias e suas toxinas,
vírus e parasitas. Outras doenças são envenenamentos causados
por toxinas naturais (ex. cogumelos venenosos, toxinas de
algas e peixes) ou por produtos químicos prejudiciais que
contaminaram o alimento (ex. chumbo, agrotóxicos). (Cf. Anexo
A)
As DTAs são uma importante causa de morbidade e
mortalidade em todo o mundo. Em muitos países, durante as
últimas duas décadas, tem emergido como um crescente problema
econômico e de saúde pública. Numerosos surtos de DTA atraem
atenção da mídia e aumento do interesse dos consumidores.
Espera-se que o problema aumente no século 21, especialmente
com as várias mudanças globais, incluindo crescimento da
população, pobreza, exportação de alimentos e rações animais,
que influenciam a segurança alimentar internacional.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, a cada
ano, mais de dois milhões de pessoas morram por doenças
diarréicas, muitas das quais adquiriram ao ingerir alimentos
contaminados. Estima-se que as DTAs causem, anualmente, nos
Estados Unidos (EUA), aproximadamente 76 milhões de casos,
325.000 hospitalizações e 5 mil mortes.
No Brasil, faz-se a vigilância epidemiológica de surtos de DTA
e não de casos individuais, com exceção da cólera, febre
tifóide e botulismo. Essa vigilância teve início em 1999 e há
registro médio de 665 surtos por ano, com 13 mil doentes.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE). (Cf. Anexo B)
As principais doenças transmitidas por alimentos são:
Amebíase, Botulismo, Hepatite A, Salmonelose, várias
Verminoses. (ANVISA) (Cf. Anexo C).
2.6 Definições.Sistema APPCC
É um sistema de análise que identifica perigos
específicos e medidas preventivas para seu controle,
objetivando a segurança do alimento, e contempla para a
aplicação, nas indústrias sob SIF, também os aspectos de
garantia da qualidade e integridade econômica.
Baseia-se na prevenção, eliminação ou redução dos perigos
em todas as etapas da cadeia produtiva.
Constitui-se de sete princípios básicos, a saber:
1. identificação do perigo;
2. identificação do ponto crítico;
3. estabelecimento do limite crítico;
4. monitorização;
5. ações corretivas;
6. procedimentos de verificação;
7. registros de resultados.
Perigo
Causas potenciais de danos inaceitáveis que possam tornar
um alimento impróprio ao consumo e afetar a saúde do
consumidor, ocasionar a perda da qualidade e da integridade
econômica dos produtos. Genericamente, o perigo é qualquer uma
das seguintes situações:
- presença inaceitável de contaminantes biológicos,
químicos ou físicos na matéria-prima ou nos produtos semi-
acabados ou acabados;
- crescimento ou sobrevivência inaceitável de
microrganismos patogênicos e a formação inaceitável de
substâncias químicas em produtos acabados ou semi-acabados, na
linha de produção ou no ambiente;
- contaminação ou recontaminação inaceitável de produtos
semi-acabados ou acabados por microrganismos, substâncias
químicas ou materiais estranhos;
- não conformidade com o Padrão de Identidade e Qualidade
(PIQ) ou Regulamento Técnico estabelecido para cada produto.
Risco
É a probabilidade de ocorrência de um perigo à saúde
pública, de perda da qualidade de um produto ou alimento ou de
sua integridade econômica.
Análise de Risco
Consiste na avaliação sistemática de todas as etapas
envolvidas na produção de um alimento específico, desde a
obtenção das matérias-primas até o uso pelo consumidor final,
visando estimar a probabilidade da ocorrência dos perigos,
levando-se também em consideração como o produto será
consumido.
Ponto de Controle
Qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do
processo de fabricação ou preparação do produto que permite
controle de perigos.
Ponto de Controle Crítico (PCC)
Qualquer ponto, operação, procedimento ou etapa do
processo de fabricação ou preparação do produto, onde se
aplicam medidas preventivas de controle sobre um ou mais
fatores, com o objetivo de prevenir, reduzir a limites
aceitáveis ou eliminar os perigos para a saúde, a perda da
qualidade e a fraude econômica.
Limite Crítico
Valor ou atributo estabelecido, que não deve ser
excedido, no controle do ponto crítico.
Desvio
Falha no cumprimento ou não atendimento de limite
crítico, denotando este estar sub ou sobrepassado.
Medida Preventiva
Procedimentos ou fatores empregados nas etapas ou
processos de produção que visam controlar um perigo à saúde,
de perda da qualidade de um produto ou alimento ou de sua
integridade econômica.
Monitorização
Seqüência planejada de observações ou medições
devidamente registradas para avaliar se um PCC está sob
controle.
Ações Corretivas
Ações a serem adotadas quando um limite crítico é
excedido.
Verificação
Uso de métodos, procedimentos ou testes, executados
sistematicamente pela empresa, para assegurar a efetividade do
programa de garantia da qualidade com base no sistema de APPCC
aprovado.
Plano APPCC
Documento escrito que descreve os procedimentos e os
compromissos a serem assumidos pela indústria de produtos de
origem animal, através do programa de controle de qualidade
dinâmico, fundamentado nos princípios do Sistema APPCC.
Layout
Distribuição física de elementos num determinado espaço,
dentro de um ambiente industrial.
Diagrama Operacional
É uma representação gráfica de todas as etapas
operacionais, em seqüência ordenada, na elaboração de cada
produto.
Fluxograma da Produção
É a esquematização seqüencial e o memorial descritivo
detalhando as etapas do processo de elaboração do produto.
Organograma
É uma representação gráfica ou diagrama que mostra as
relações funcionais entre os diversos setores da empresa.
Árvore decisória para identificação do PCC
Seqüência lógica de questões para determinar se a etapa
do processo é um PCC.
Garantia da Qualidade
Todas as ações planejadas e sistemáticas necessárias para
prover a confiabilidade adequada de que um produto atenda aos
padrões de identidade e qualidade específicos e aos requisitos
estabelecidos no sistema de APPCC.
Controle da Qualidade
Consiste nas técnicas operacionais e ações de controle
realizadas em todas as etapas da cadeia produtiva, visando
assegurar a qualidade do produto final.
Lote
Uma coleção de unidades específicas de uma matéria-prima
ou produto com características uniformes de qualidade,
tamanho, tipo e estilo, tão uniformemente quanto possível,
identificado de forma comum e única, sempre produzido durante
um ciclo de fabricação ou não mais de um período de produção.
Limite de Segurança (ou operacional)
Valor ou atributo mais estreito ou restrito que o limite
crítico e que é parâmetro utilizado para reduzir o risco.
3 BREVE ANÁLISE DE FATOS.
Essa parte do trabalho é fruto de uma simples pesquisa de
campo, efetuada no município de Patos de Minas, com a dona de
um estabelecimento, Elaine Terto Andrade, que fornece ao
consumidor final gêneros alimentícios. Desse modo o que
apontaremos aqui, são PCC (Pontos Críticos de Controle)
encontrados nesse estabelecimento, o que pode gerar perigos a
saúde ou perda da qualidade, além de gastos, reprocessamento,
perdas de matéria-prima, características organolépticas,
requisitos legais, entre outros, e apontaremos também
controles. Indicando o quanto o sistema de APPCC é eficaz e
preventivo.
Nome: PodSer Elaine Bar.
Endereço: Rua Gabriel Pereira, 107. Bairro: Nossa Senhora das
Graças.
Telefone: (34) 9218-4178
Alvará de localização e sanitário: Não possui.
CNPJ: Não possui.
Sócio: Elaine Terto Andrade.
Categoria do estabelecimento: Comércio alimentício.
Produtos elaborados: frango caipira, feijão tropeiro, caldos,
porções, salgados, sanduíches, etc.
Situação encontrada: analisamos apenas uma etapa de todo o
diagrama operacional, a produção de alimentos. Estrutura
pequena, sem muita possibilidade de ser expandida, os
manipuladores não representam ter noções de BPF (Boas Práticas
de Fabricação) ou do que se trata o tema “Contaminação
Cruzada”. Sem equipamentos de proteção individual, como touca,
avental, luva. O uso de adornos também é constante.
Os alimentos não são fracionados, uma lata de milho aberta,
fica exposta ali até que tudo seja encerrado, aberta, em
temperatura ambiente. As temperaturas de chapa, freezer,
geladeira não são conferidas e não há qualquer tipo de
manutenção preventiva, quando algum utensílio estraga é
mandado para assistência, sendo assim soluções rápidas e sem
planejamento são tomadas.
Há um fluxo continuo na cozinha, todos os funcionários tem
livre acesso, sem qualquer tipo de higienização ou sanitização
que antecipe essa entrada. Não podendo deixar de falar também
da falta de higienização dos utensílios utilizados entre os
períodos de utilização.
Aplicando aárvore decisória na
identificação dos PCC (Pontos Críticos de Controle).(Exemplo completo de árvore decisória, Cf Anexo D)
ETAPA PERGUNTAS PCC? RESULTADOPRODUÇÂO. Q1 – O perigo é
controlado peloprograma de
pré-requisitos?NÃO.
Q2 – Poderiamexistir medidaspreventivas
É um Ponto
Crítico de
Controle.
SIM.
Etapa: PRODUÇÃO de alimentos.
PCC Controle
Manipulação dosalimentos/
Contaminação cruzada.
Treinamento BPF (Prérequisito)
Objetos estranhos aosalimentos
Treinamento em BPH (Prérequisito)
Temperatura. Fracionar alimentos paranão deixá-los expostos atemperatura ambiente.
Controle de temperatura(Diário)
Manutenção preventiva deequipamentos.
Fluxo dentro da cozinha. Definir funções.Criar uma “janelinha” poronde os alimentos possampassar, sem contato defuncionários ou com meio
externo.Higienização deutensílios.
Higienização de utensílios com produto adequado e exclusivo antes e depois da utilização dos mesmos.
para o perigo?SIM.
Q3 – Poderiaessa etapaeliminar oureduzir o
perigo a níveisaceitáveis?
SIM.
As tabelas mostram os perigos inerentes ao alimento.
Desvios, falta de treinamento de pessoal, PCC não observados,
atitudes cotidianas que podem levar toda uma produção a ser
arruinada ou ainda, ser foco de DTA’s.
O sistema de APPCC é totalmente favorável em qualquer
indústria de alimentos, mas as pessoas precisam estar motivas
e sensibilizadas para garantir o êxito desse processo.
No PodSer, a dona encontra-se aberta a tentativa de
desenvolver o APPCC, é uma empresa pequena, que terá despesas
com a implantação, entretanto que poderá assegurar um alimento
livre de contaminação, que irá preconizar qualidade.
4 PALAVRAS FINAIS.
Finalmente, depois de apresentado tudo isso sobre a
utilização do APPCC na indústria, confere a realidade que o
sistema, processo ou plano é reconhecido pela racionalidade,
por uma abordagem sistemática, caminhando em cada etapa do
processo.
A segurança dos produtos alimentícios é a principal e a
primeira responsabilidade da indústria, além de outras
características de qualidade, como aspecto, sabor e custo
(SENAI, 2000).
Isso porque a busca e o aperfeiçoamento pela qualidade
dos alimentos, por exigência de consumidores e mercado,
aumentam a procura por sistemas que possam proporcioná-la e,
que também, sejam efetivos não só no quesito sanitário, mas na
redução de perdas e no aumento da competitividade. O sistema
APPCC vem ao encontro da satisfação dessas exigências, por ser
um programa que tem como filosofia a prevenção RIBEIRO-FURTINI
& ABREU, 2006).
A análise da qualidade e/ou segurança do produto por
análise do produto final é relativa, de alcance limitado. Por
mais rigorosos que sejam os planos de amostragem, a
caracterização de 100% das unidades do lote ou do conjunto de
lotes produzidos, dificilmente é alcançada em condições
práticas. Além deste aspecto, a realização das análises
laboratoriais implica na destruição das amostras (unidades do
lote). Deve-se considerar que as análises microbiológicas,
além dos aspectos assinalados, são determinações cujos
resultados são demorados e de custo elevado. Assim, o Sistema
APPCC, por sua vez, se destina aos controles durante a
produção e tem por base princípios e conceitos preventivos que
identificam os pontos ou etapas, nos quais os perigos podem
ser controlados (prevenção de acesso, eliminação, diminuição,
etc.), com subseqüente aplicação de medidas preventivas que
garantam a eficiência do sistema. Os perigos considerados são
os de natureza física, química e biológica (VENTURINI, 2005).
A implantação do Sistema APPCC reduz a necessidade de
inspeção e teste de produto final, aumenta a confiança do
consumidor e resulta num produto comercialmente mais viável.
Facilita o cumprimento de exigências legais, e permite o uso
mais eficiente de recursos, acarretando redução nos custos da
indústria de alimentos e uma resposta mais imediata para as
questões de inocuidade de alimentos. Este sistema aumenta
ainda, a responsabilidade e o grau de controle da indústria de
alimentos. Um sistema de APPCC implantado de modo adequado,
estimula maior envolvimento dos manipuladores de alimento,
além de motivar os funcionários (OMS, 2001).
5 REFERÊNCIAS
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Cadeira Alimentar. Disponível em
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