acronis cyber infrastructure 3.5
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7,318,135; 7,353,355; 7,366,859; 7,475,282; 7,603,533; 7,636,824; 7,650,473; 7,721,138; 7,779,221; 7,831,789; 7,886,120; 7,895,403; 7,934,064; 7,937,612;
7,949,635; 7,953,948; 7,979,690; 8,005,797; 8,051,044; 8,069,320; 8,073,815; 8,074,035; 8,145,607; 8,180,984; 8,225,133; 8,261,035; 8,296,264; 8,312,259;
8,347,137; 8,484,427; 8,645,748; 8,732,121 e aplicativos com patente pendente.
Sumário
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2. Como planejar a infraestrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1 Requisitos de hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Como entender as políticas de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3. Gerenciamento do cluster de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1 Como instalar Acronis Cyber Infrastructure . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2 Configuração de redes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3 Como criar o cluster de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4. Como gerenciar o cluster de computação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1 Como criar o cluster de computação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.2 Atribuindo recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.2.1 Criação de domínios, projetos e usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.2.2 Criar as políticas de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.2.3 Como criar a rede de computação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.3 Como criar máquinas virtuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5. Exportar espaço de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.1 Exportar espaço de armazenamento através de iSCSI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.1.1 Criação de grupos de destino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
5.1.2 Criação de volumes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.1.3 Como anexar volumes aos grupos de destino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.1.4 Como acessar os destinos iSCSI no VMware ESXi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.2 Exportar espaço de armazenamento através de S3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.2.1 Como criar um cluster S3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5.2.2 Como gerenciar usuários S3 e buckets . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
i
5.3 Exportar espaço de armazenamento através de NFS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5.3.1 Como criar um cluster NFS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
5.3.2 Como criar compartilhamentos NFS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
5.3.3 Criação e montagem de exportações NFS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
6. Conecte o software Acronis Cyber Backup Cloud aos Back-ends de armazenamento através do
Backup Gateway . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
6.1 Como configurar um Backup Gateway . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6.2 Configurar o Acronis Cyber Backup Cloud . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
7. Monitoramento do cluster de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
8. Como ativar a alta disponibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
8.1 Alta disponibilidade para o nó de gerenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
8.2 Alta disponibilidade para os serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
8.3 Como testar a alta disponibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
ii
CAPÍTULO 1
Introdução
O Acronis Cyber Infrastructure representa uma nova geração de infraestruturas hiperconvergidas
direcionadas a provedores de serviços e clientes finais. É uma solução de proteção cibernética expansível,
econômica e multiuso que combina armazenamento universal e virtualização de alto desempenho.
O Acronis Cyber Infrastructure funciona perfeitamente com o conjunto de produtos Acronis Cyber Cloud,
Acronis Cyber Backup. Minimiza o número de tecnologias necessárias nos datacenters e fornece
aprimoramentos de desempenho adicionais.
Este guia dá os primeiros passos no Acronis Cyber Infrastructure e descreve as etapas a seguir para avaliar
seus principais recursos:
1. Instalar e configurar Acronis Cyber Infrastructure.
2. Criar um cluster de armazenamento.
3. Criar um cluster de computação e atribuir seus recursos.
4. Criar máquinas virtuais.
5. Exportar espaço de armazenamento através de iSCSI, S3, NFS, Backup Gateway.
6. Explorar as ferramentas de monitoramento internas.
7. Habilitar e testar alta disponibilidade.
Existem muitos cenários diferentes possíveis, mas neste guia, mostraremos os mais comuns. Os
procedimentos descritos neste guia são típicos e simplificados para fins de avaliação. No entanto, Acronis
Cyber Infrastructure é suportado por um conjunto de documentação completo e detalhado, ao qual você
deve consultar para obter mais orientações. Para saber mais, confira o Guia de início rápido, Guia de
instalação, Guia do administrador, Guia de autoatendimento e Guia do usuário de armazenamento.
1
CAPÍTULO 2
Como planejar a infraestrutura
2.1 Requisitos de hardwareExistem muitas configurações de hardware com suporte e descritas em Planning Node Hardware
Configurations. No entanto, para o cenário de avaliação, recomendamos implantar três nós. Isso serve para
assegurar que o cluster possa sobreviver à falha de um nó sem perder dados. A tabela a seguir lista os
requisitosmínimos de hardware para cada um dos três nós. Para permitir a alta disponibilidade, você
precisará de três nós, atendendo os requisitos para nó de gerenciamento com armazenamento e
computação.
Tabela 2.1.1: Requisitos mínimos de hardware do nó
Tipo Nó de gerenciamento com
armazenamento e
computação
Nó secundário com
armazenamento e
computação
Nó de gerenciamento
com armazenamento
e Backup Gateway
CPU Processadores x86 de 64 bits com extensões de virtualização de hardware AMD-V ou Intel
VT habilitadas
16 núcleos* 8 núcleos* 4 núcleos*
RAM 32 GB 16 GB 8 GB
Continuação na próxima página
2
Capítulo 2. Como planejar a infraestrutura
Tabela 2.1.1 – continuação da página anterior
Tipo Nó de gerenciamento com
armazenamento e
computação
Nó secundário com
armazenamento e
computação
Nó de gerenciamento
com armazenamento
e Backup Gateway
Armazenamento1 disco: sistema +
metadados, HDD SATA de
100+ GB
1 disco: armazenamento,
HDD SATA, tamanho
conforme a necessidade
1 disco: sistema, HDD SATA
de 100 GB
1 disco: metadados, HDD
SATA de 100 GB (somente nos
primeiros três nós no cluster)
1 disco: armazenamento,
HDD SATA, tamanho
conforme a necessidade
1 disco: sistema +
metadados, HDD SATA
de 120 GB
1 disco:
armazenamento, HDD
SATA, tamanho
conforme a necessidade
Rede 1 GbE para a rede privada 1
GbE (marcado por VLAN) para
a rede pública
1 GbE para a rede privada 1
GbE (marcado por VLAN) para
a rede pública
2 x 1 GbE
* Um núcleo de CPU aqui é um núcleo físico em um processador multinúcleos (o hyperthreading não é
levado em consideração).
Você também precisará de pelo menos dois IPs na rede pública (para o painel de administração de alta
disponibilidade e para cada compartilhamento NFS), um IP na rede privada (para o nó de gerenciamento de
alta disponibilidade) e dois nomes DNS (para S3 e Backup Gateway).
A seguir, é apresentado um exemplo de layout de rede para o nosso cenário de avaliação. Os nomes e
endereços de seu host podem diferir dependendo das suas configurações.
3
Capítulo 2. Como planejar a infraestrutura
Private network
10.37.130.4HA admin panel
eth1
10.37.130.5NFS share 1
eth1
Public network
10.37.130.6NFS share 2
eth1
Reserved addresses
196.1.1.34HA internal
management eth0
s3.example.com
DNS
backup.example.comBackup Gateway
S3 storage
Os nomes DNS são usados pelos agentes de backup para enviar backups e recuperá-los do armazenamento
em nuvem. Se as máquinas e nós de Acronis Cyber Infrastructure de seu cliente estiverem localizados em
datacenters diferentes, é altamente recomendável configurar o nome DNS em um dos seus serviços DNS
preferidos: DNS do Azure para Azure, Amazon Route 53 para Amazon ou DNS de Google Cloud para Google.
Se isso não for possível por algum motivo, você deverá adicionar manualmente o nome DNS ao arquivo
/etc/hosts em cada nó. Por outro lado, se as máquinas e os nós de Acronis Cyber Infrastructure do cliente
estiverem localizados no mesmo datacenter, você poderá usar um DNS local em vez de um público para
acelerar o backup. Um DNS local pode funcionar apenas com um endereço IP local, por isso recomendamos
o uso do NAT nesse caso.
Recomendamos o uso do navegador Google Chrome para acessar o armazenamento S3 e Acronis Cyber
Infrastructure em nosso cenário de avaliação.
2.2 Como entender as políticas dearmazenamentoAcronis Cyber Infrastructure pode ser usado para os seguintes cenários: armazenamento em bloco iSCSI,
armazenamento de arquivos NFS, armazenamento de objetos S3, armazenamento de backup (para
armazenar os backups criados nas soluções Acronis Cyber Backup). Você também pode usar seu hipervisor
integrado para criar máquinas virtuais (VM) de computação. Em todos esses cenários, a unidade comum de
4
Capítulo 2. Como planejar a infraestrutura
dados é um volume. Para o serviço de computação, um volume é uma unidade de disco virtual que pode ser
anexada a uma VM. Para iSCSI, S3, Backup Gateway e NFS, um volume é a unidade de dados usada para
exportar espaço. Em todos esses casos, quando você cria um volume, precisa definir seumodo de
redundância, camada e domínio de falha. Esses parâmetros compõem uma política de armazenamento
que define quão redundante um volume deve ser e onde ele deve estar localizado.
S3 clustervolume
iSCSIvolume
1
Storage policy 2
Backup clustervolume
NFSvolume
1
VMvolume
1
NFSvolume
2
VMvolume
2
Backup
GatewayS3 iSCSI NFS
Compute
VMs
Storage policy 1
Storage policy 3
Storage policy 4
A redundância significa que os dados são armazenados em nós de armazenamento diferentes e ficam
altamente disponíveis mesmo quando alguns dos nós falham. Se um nó de armazenamento fica inacessível,
suas cópias de dados são substituídas por novas que são distribuídas por todos os nós de armazenamento
íntegros. Quando o nó de armazenamento volta após o tempo de inatividade, os dados desatualizados são
atualizados.
Com a replicação, o Acronis Cyber Infrastructure divide um volume em partes de tamanho fixo (partes de
dados). Cada parte é replicada quantas vezes for definido na política de armazenamento. As réplicas são
armazenadas em nós de armazenamento diferentes se o domínio de falha for o host, para que cada nó
tenha apenas uma réplica de cada parte.
Com o código de correção de erros (ou apenas codificação), o fluxo de dados de entrada é dividido em
fragmentos de dado tamanho. Então, cada fragmento não é copiado em si; ao invés disso, um dado número
(M) desses fragmentos é agrupado e um dado número (N) de paridades é criado para redundância. Todas as
partes são distribuídas entre nós de armazenamento M+N (selecionado dentre todos os nós disponíveis). Os
dados podem sobreviver à falha de qualquer nó de armazenamento N sem perda de dados. Os valores de M
e N são indicados nos nomes dos modos de redundância do código de correção de erros (erasure coding).
Por exemplo, no modo 5+2, os dados recebidos são quebrados em 5 fragmentos e mais 2 paridades (do
mesmo tamanho) são adicionadas para fins de redundância. Confira o :doc: “Guia do administrador
5
Capítulo 2. Como planejar a infraestrutura
<admins_guide: index>” para obter informações detalhadas sobre requisitos de espaço bruto, número de
nós, sobrecarga de dados e redundância.
Para entender melhor uma política de armazenamento, observemos seus principais componentes (camadas,
domínios de falha e redundância), para um cenário de amostra. Por exemplo, você tem três nós com um
dado número de nós de armazenamento: SSDs rápidos e HDDs de alta capacidade. O nó 1 possui apenas
SSDs; os nós 2 e 3 têm SSDs e HDDs. Você deseja exportar espaço de armazenamento via iSCSI e S3,
portanto, é necessário definir uma política de armazenamento adequada para cada carga de trabalho.
• O primeiro parâmetro, camada, define um grupo de discos unidos por critérios (tipo de unidade, como
regra) adaptados a uma carga de trabalho de armazenamento específica. Nesse cenário de exemplo,
você pode agrupar suas unidades SSD na camada 2 e as unidades HDD na camada 3. Você pode
atribuir um disco a uma camada ao criar um cluster de armazenamento ou adicionar nós a ele (confira
Como criar o cluster de armazenamento (página 11)). Observe que apenas os nós 2 e 3 têm HDDs e serão
usados para a camada 3. Os SSDs do primeiro nó não podem ser usados para a camada 3.
• O segundo parâmetro, domínio de falha, define um escopo dentro do qual um conjunto de serviços
pode falhar de maneira correlacionada. O domínio de falha padrão é o host. Cada parte de dados é
copiada para nós de armazenamento diferentes, apenas uma cópia por nó. Se um nó falhar, os dados
ainda estarão acessíveis a partir dos nós íntegros. Um disco também pode ser um domínio de falha,
embora só seja relevante para cluster de um nó único. Como você tem três nós nesse cenário,
recomendamos escolher o domínio de falha do host.
• O terceiro parâmetro, redundância, deve ser configurado para ajustar discos e camadas. No nosso
exemplo de avaliação, você tem três nós: todos eles têm SSDs na camada 2. Portanto, se você
selecionar a camada 2 em sua política de armazenamento, poderá usar os três nós para 1, 2 ou 3
réplicas. Mas apenas dois dos seus nós HDDs na camada 3. Portanto, se você selecionar a camada 3
em sua política de armazenamento, poderá usar apenas 1 ou 2 réplicas nos dois nós. Em ambos os
casos, você também pode usar codificação, mas para nossa avaliação, vamos nos ater à replicação: 3
réplicas para SSDs e 2 réplicas para HDD.
Para resumir, as políticas de armazenamento resultantes são:
6
Capítulo 2. Como planejar a infraestrutura
3 replicasHost failure domainTier 2 (SSD)
2 replicasHost failure domainTier 3 (HDD)
chunk 1
...chunk
2chunk
3chunk
1...
chunk 2
chunk 3
1(1) 1(2) 1(3) 2(1) 2(2) 3(1) 3(2)
S3 clustervolume
iSCSI volume
1
Storage policy 1 Storage policy 2
Tier 2 (SSD)
node 1
node 2
node 3
Tier 2 (SSD)
Tier 2 (SSD)
Tier 3 (HDD)
Tier 3 (HDD)
Tier 2 (SSD)
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CAPÍTULO 3
Gerenciamento do cluster dearmazenamento
Este capítulo descreve as etapas para instalar Acronis Cyber Infrastructure e definir suas configurações
iniciais para implantação posterior. Primeiro, você precisa criar uma infraestrutura básica no nó de
gerenciamento e, em seguida, adicionar nós secundários a ela de maneira semelhante. Recomendamos
adicionar dois nós secundários para avaliação. Em seguida, configure as redes e crie um cluster de
armazenamento em seus nós.
3.1 Como instalar Acronis Cyber InfrastructurePara obter a imagem ISO de distribuição, visite a página do produto e solicite a versão de avaliação.
Você também pode baixar o Acronis Cyber Cloud. Para fazer isso, vá para o portal de gerenciamento e
selecione CONFIGURAÇÕES > Locais no menu esquerdo. Clique em Adicionar armazenamento de backup
e clique no botão Baixar ISO na janela aberta. Depois de obter a imagem de distribuição, instale Acronis
Cyber Infrastructure.
1. Prepare a mídia reinicializável usando a imagem ISO de distribuição: monte-a em uma unidade virtual
IPMI, crie uma unidade USB reinicializável ou configure um Servidor PXE. Inicie o servidor a partir da
mídia escolhida.
2. Na tela de boas-vindas, escolha Instalar Acronis Cyber Infrastructure. Em seguida, leia e aceite o
Contrato de Licença do Usuário Final.
3. Configure um endereço IP estático para o NIC e forneça um nome de host. Um IP dinâmico não é
recomendado, pois pode causar problemas para alcançar os nós. Verifique se as configurações de rede
8
Capítulo 3. Gerenciamento do cluster de armazenamento
estão corretas. Nesta fase, você pode executar ping no IP estático para verificar se a rede está
funcionando corretamente. Depois, escolha seu fuso horário.
4. Especifique o tipo de nó que você está instalando: gerenciamento ou secundário.
• Se você estiver implantando o primeiro nó, selecione uma interface de rede privada para
gerenciamento interno (eth0 em nosso exemplo) e uma interface pública para o painel de
administração (eth1 em nosso exemplo). Esse nó será o nó de gerenciamento. Além disso, crie a
senha do painel de administração.
• Se estiver implantando um nó secundário, forneça o endereço IP do nó de gerenciamento e o
token. Abra o painel de administração, conforme descrito em Como criar o cluster de
armazenamento (página 11). Na tela INFRAESTRUTURA > Nós, clique em ADICIONAR NÓ para
visualizar o endereço IP e o token do nó de gerenciamento.
5. Escolha um disco para o sistema operacional. Então, insira e confirme a senha da conta raiz e clique em
Iniciar instalação.
6. Após a conclusão da instalação, o nó reiniciará automaticamente. No caso do nó de gerenciamento,
seu prompt de boas-vindas exibirá o endereço IP do painel de administração. Faça login no painel de
administração na porta 8888. Use o nome de usuário “admin” e a senha do painel de administração
que você criou na etapa anterior. No caso de um nó secundário, ele vai aparecer no painel de
administração, na lista NÃO ATRIBUÍDOS da tela INFRAESTRUTURA > Nós.
7. Para obter informações detalhadas, vá para a tela INFRAESTRUTURA > Nós e clique no nome do nó.
Você pode clicar em DISCOS> para configurar ou visualizar os discos do nó ou clicar em REDE> para
configurar as interfaces de rede do nó.
3.2 Configuração de redesAgora que você instalou o Acronis Cyber Infrastructure no gerenciamento e nos dois nós secundários, é
necessário configurar as redes e interfaces. Use redes separadas para tráfegos interno e público. Isso
evitará que o tráfego público afete o desempenho de E/S do cluster e também evitará possíveis ataques de
negação de serviço externos.
1. Para configurar essas redes, vá para a tela INFRAESTRUTURA > Redes no painel de administração. A
configuração avançada é discutida em Managing Networks and Traffic Types, mas, para nossa
implantação simplificada, basta personalizar as redes Pública e Privada padrão da seguinte maneira:
9
Capítulo 3. Gerenciamento do cluster de armazenamento
Tabela 3.2.1: Configuração de rede simplificada
Rede Tipos de tráfego
Público API de computação, S3 público, iSCSI, NFS, ABGW público, painel de
administração, SSH, VM pública, SNMP, painel de autoatendimento
Privado Armazenamento, Gerenciamento interno, OSTOR privado, ABGW
privado, VM privada, painel de administrador, SSH
2. Para configurar interfaces, vá para a tela INFRAESTRUTURA > Nós e clique no nome de um nó. Na tela
de visão do nó, clique em REDE>. Para o nó de gerenciamento, as duas interfaces já estão
configuradas. No entanto, você ainda precisa configurar interfaces de rede pública para cada nó
secundário. Selecione uma interface e clique em Atribuir rede no menu à direita. Selecione Público.
Agora você deve ter uma interface conectada à rede privada e a outra atribuída à rede pública. Repita
essas etapas para todos os nós secundários para conectá-los às redes privada e pública.
3. As portas que serão abertas nos nós do cluster dependem dos serviços que serão executados no nó e
dos tipos de tráfego associados a eles. Para saber mais sobre o modo de manutenção, confira Planning
Network.
4. Certifique-se de que suas configurações DNS estão corretas. Para fazer isso, vá para a tela
CONFIGURAÇÕES > DNS do cluster. Verifique se o DNS do cluster está configurado corretamente e
aponta para um DNS que pode solucionar nomes de host externos.
A figura abaixo mostra a infraestrutura de rede de amostra que vamos construir para o nosso cenário de
avaliação:
10
Capítulo 3. Gerenciamento do cluster de armazenamento
Private network 192.168.1.0/24
Public network10.37.130.0/24
Exclusive traffic typesStorageInternal managementOSTOR privateABGW privateVM privateCompute APIVM backups
Regular traffic types S3 publiciSCSINFSABGW publicAdmin panelSSHVM publicSNMPSelf-service panel
Exclusive traffic typesStorageInternal managementOSTOR privateABGW privateVM privateCompute APIVM backups
Regular traffic types S3 publiciSCSINFSABGW publicAdmin panelSSHVM publicSNMPSelf-service panel
eth1
node 110.37.130.1
eth0
192.168.1.10
eth1
node 2
10.37.130.2
eth0
192.168.1.11
eth1
node 3
10.37.130.3
eth0
192.168.1.12
Nota: Se você tiver apenas uma rede, não conecte um nó a ele por meio de duas interfaces. No caso de
uma rede, trabalhe com uma interface pública do nó.
3.3 Como criar o cluster de armazenamentoAgora que você criou os nós de gerenciamento e secundários e a rede configurada, pode prosseguir para
criar o cluster de armazenamento.
1. Abra a tela INFRAESTRUTURA > Nós e clique em um nó na lista NÃO ATRIBUÍDO.
2. Na tela de visão geral do nó, clique em Criar cluster e digite um nome. Para adicionar um nó
secundário, clique em Ingressar no cluster no painel direito.
3. Para o cenário de avaliação, é necessário atribuir os discos de armazenamento de um nó a várias
camadas (confira Como entender as políticas de armazenamento (página 4)). Para o nó 1, atribua SSDs à
11
Capítulo 3. Gerenciamento do cluster de armazenamento
camada 2. Para fazer isso, clique em Configuração avançada. Você será levado à lista de unidades do
nó no painel Ingressar no cluster ou Novo cluster. Selecione uma ou amis unidades na lista, e clique
em Configurar na direita. Na tela Escolher função, selecione a camada necessária. De maneira
similar, atribua SSDs à camada 2 e HDDs à camada 3 para os nós 2 e 3. Para saber mais sobre funções
de disco, confira “Criação de cluster de armazenamento” no Guia do Administrador.
4. Clique em NOVO CLUSTER ou ASSOCIAR CLUSTER. Na tela Resumo da configuração verifique as
configurações de disco. Clique em PROSSEGUIR. Monitore o andamento da configuração do disco na
tela INFRAESTRUTURA > Nós.
12
CAPÍTULO 4
Como gerenciar o cluster decomputação
Acronis Cyber Infrastructure oferece virtualização de alto desempenho e seu componente fundamental é um
cluster de computação. Ele permite que os administradores criem vários locatários, máquinas virtuais e
redes definidas por software, além de implantar facilmente soluções de orquestração de contêineres como o
Kubernetes.
Nesta seção, examinaremos dois cenários comuns para o cluster de computação:
• Um provedor de serviços (SP) oferece serviços de virtualização para clientes finais. Nesse caso, o SP
pode se beneficiar de painéis de autoatendimento com etiqueta branca, multilocação e fácil
gerenciamento e alocação de recursos.
• Uma empresa planeja adotar novo software em sua infraestrutura. Ela pode implantar máquinas
virtuais e instalar o software nelas, para que todos os funcionários tenham acesso e possam trabalhar.
Embora esses dois cenários sejam significativamente diferentes, o procedimento em Acronis Cyber
Infrastructure é semelhante:
1. Criar cluster de computação.
2. Atribuir recursos aos domínios, projetos (locatários), e usuários.
3. Criar máquinas virtuais para usuários finais.
Neste capítulo, examinaremos cada uma destas etapas.
13
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
4.1 Como criar o cluster de computaçãoPara criar o cluster de computação, abra a tela COMPUTAR, clique em Criar cluster de computação e faça
o seguinte na janela Configurar o cluster de computação:
1. Na seção Nós, selecione os nós onde adicionar o cluster de computação. O estado da rede de cada nó
selecionado deve ser Configurado, se você seguiu as instruções em Configuração de redes (página 9).
Clique em Avançar.
2. Na seção Rede pública, você pode ativar o gerenciamento de endereços IP se tiver um pool de
endereços IP que possa usar. Também é necessário para roteadores virtuais, endereços IP públicos
flutuantes e balanceadores de carga de rede. Caso contrário, você pode deixar o gerenciamento de
endereços IP desabilidade.
3. Na seção Serviços complementares, você pode instalar serviços adicionais se quiser avaliá-los
também. Ou você pode fazer isso mais tarde, conforme descrito em :doc: “Guia do administrador
<admins_guide: index>”.
4. Na seção Resumo, revise a configuração e clique em Create cluster.
14
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
Monitore a implantação do cluster de computação na tela Computar.
4.2 Atribuindo recursos
4.2.1 Criação de domínios, projetos e usuários
Existem três funções de usuário em Acronis Cyber Infrastructure: um administrador do sistema, um
administrador de domínio e um membro do projeto. O gráfico a seguir mostra usuários típicos com essas
funções trabalhando em prestadores de serviços e empresas, juntamente com seus espaços de trabalho:
painéis de administrador ou de autoatendimento.
15
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
Systemadministrator
Domain administrator
Projectmember
Infrastructureadministrator
of theenterprise
Systemadmin of anenterprisesubsidiary
End users in the
enterprise
Infrastructureadministrator
of the SP
System admin of the SP's
client
End user ofthe SP's
client
EnterpriseServiceProvider
Adminpanel
Domain(self-service)
Project(self-service)
Role
Infrastructureadministrator
of the MSP
System admin of the MSP
End user ofthe MSP's
client
Managed ServiceProvider
• Os administradores de sistema têm controle total sobre Acronis Cyber Infrastructure e podem acessar
o painel de administração. Essa é a função que você obtém por padrão ao instalar Acronis Cyber
Infrastructure. Geralmente, são administradores de infraestrutura de um MSP ou o principal
departamento de TI de uma empresa, dependendo do seu caso de negócios.
• Os administradores de domínio são responsáveis por seus domínios. Um domínio é uma coleção de
projetos de virtualização (locatário) e usuários (clientes finais). Os administradores de domínio têm
acesso ao painel de autoatendimento. Eles podem criar usuários, assim como usar recursos do projeto
dentro das cotas permitidas: implantar e gerenciar máquinas virtuais, imagens, volumes, redes,
roteadores, IPs flutuantes e chaves SSH.
• Os membros do projeto podem gerenciar recursos em seus projetos usando o painel de
autoatendimento: implantar e gerenciar máquinas virtuais, imagens, volumes, redes, roteadores, IPs
flutuantes e chaves SSH. Um projeto é um conjunto de recursos de computação e armazenamento
definidos por cotas e acessíveis pelos usuários designados.
As funções de administrador do domínio e de membro do projeto têm certas limitações. Por exemplo, eles
não podem migrar máquinas virtuais entre nós, pois os nós não estão presentes nesse nível de abstração.
Em nosso cenário de avaliação, você é o administrador do sistema. Depois de criar o cluster de computação,
você precisa criar um domínio, um projeto, alguns usuários finais e atribuí-los ao projeto. Em seguida, crie
16
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
uma política de armazenamento para volumes de VM e defina seus parâmetros de redundância. Em
seguida, configure a rede virtual. Depois disso, os usuários do domínio terão acesso aos seus domínios e
projetos por meio do painel de autoatendimento. Lá, eles poderão criar suas próprias máquinas virtuais,
volumes, redes etc.
Nota: O endereço IP de painel de autoatendimento é mostrado na tela CONFIGURAÇÕES >
Autoatendimento, no painel de administração.
As ações a serem executadas no painel de autoatendimento estão descritas em :doc: “Guia de
autoatendimento <self_service_guide: index>”. Para nossa avaliação, manteremos as operações com o
cluster de computação feito no painel de administração.
1. Criar um domínio. Para isso, faça logon no painel de administração e abra a tela CONFIGURAÇÕES >
Projetos e usuários. Clique em Criar domínio no canto superior direito. Especifique um nome e uma
descrição para domínio novo. Clique em Criar.
2. Criar uma conta de administrador para o novo domínio. Para fazer isso, selecione o domínio
recém-criado e clique em Criar usuário. Especifique um logon e uma senha, e selecione a função
Administrador do domínio. Marque a caixa Carregar imagem para permitir que o novo
administrador carregue imagens para implantar máquinas virtuais. Clique em Criar.
3. Criar um projeto. Para fazer isso, navegue até a guia PROJETOS do domínio e clique em Criar projeto.
Defina as cotas e clique em Criar. Verifique se você possui recursos suficientes de CPU, RAM,
armazenamento e rede para implantar máquinas virtuais (e serviços complementares, caso deseje
habilitá-los).
4. Criar um membro do projeto. Para fazer isso, abra a guia USUÁRIOS DO DOMÍNIO e clique em Criar
usuário. Especifique um logon e uma senha e, em seguida, selecione a funçãoMembro do projeto.
Escolha o projeto ao qual atribuir o novo membro e clique em Criar.
5. Opcionalmente, personalize a aparência do painel de autoatendimento na tela CONFIGURAÇÕES >
Autoatendimento adicionando logotipos e selecionando esquemas de cor. Dessa forma, os
provedores de serviços gerenciados, por exemplo, podem oferecer serviços de virtualização de marca
para os clientes finais.
17
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
4.2.2 Criar as políticas de armazenamento
Para criar uma nova política de armazenamento, vá para a tela COMPUTAR > Armazenamento, abra a guia
POLÍTICAS DE ARMAZENAMENTO e clique em Criar política de armazenamento. Especifique um nome,
uma camada, um domínio de falha e um esquema de redundância. Para o cenário de avaliação, selecione o
modo 2 réplicas e Host como o Domínio de falha.
Agora que você criou uma política de armazenamento, é possível selecioná-la para volumes ao criar
máquinas virtuais (confira Como criar máquinas virtuais (página 19)). Você também pode aplicá-lo ao criar
volumes diretamente na guia VOLUMES.
As políticas de armazenamento pode ser usado em cotas de projeto. Uma política criada antes de um
projeto será habilitada em suas cotas. Uma política criada após um projeto não será habilitada para esse
projeto automaticamente. Você precisará editar as cotas do projeto e selecionar a política manualmente.
4.2.3 Como criar a rede de computação
Antes de implantar máquinas virtuais, você precisa configurar a rede na tela COMPUTAR > Rede. Uma rede
virtual privada permite que as máquinas virtuais conectadas a ela se comuniquem. Uma rede virtual pública
conecta suas máquinas virtuais a uma rede física existente, para que eles possam acessar a Internet, por
exemplo.
Para criar uma nova rede, clique em Criar rede virtual e especifique seu tipo. Fornecer um nome para a
rede nova, e uma sub-rede CIDR, por exemplo, 192.168.0.1/24, e um gateway. Clique em Avançar para
continuar. Se você tiver um conjunto de endereços IP para suas máquinas virtuais, poderá habilitar o
servidor DHCP interno para que esses endereços IP sejam atribuídos automaticamente às máquinas virtuais.
Clique em Criar rede virtual para concluir o processo.
Juntamente com as redes virtuais, você pode criar IPs flutuantes. Um IP flutuante é um endereço IP público
que você pode atribuir manualmente a um endereço IP privado de uma máquina virtual. Ele permitirá que
você acesse a máquina virtual a partir da rede pública, mesmo que ela tenha apenas um endereço IP
privado. Para criar um IP flutuante, primeiro você precisa vincular uma rede pública e uma rede privada com
um roteador virtual. Para mais detalhes, confira Managing Floating IP Addresses.
18
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
4.3 Como criar máquinas virtuaisAgora que você criou um cluster de computação, um domínio e um projeto, uma política de armazenamento
e redes, pode prosseguir para criar máquinas virtuais.
Em nosso cenário de avaliação, você criará uma máquina virtual a partir de uma imagem. Você pode carregar
uma ou usar a imagem Cirros enviada por padrão. Para carregar uma imagem, abra a guia COMPUTAR >
Máquinas virtuais > IMAGENS. Você pode usar modelos e imagens ISO (volumes prontos para uso no
formato de imagem em nuvem QCOW2 com o SO e os aplicativos instalados). Clique em Adicionar imagem
e selecione uma imagem ISO na sua máquina local. Especifique um nome para a nova imagem e selecione
um sistema operacional compatível na lista suspensa. Marque a caixa Compartilhar entre todos os
projetos, se desejar usar esta imagem comomodelo para futuras implantações de VM. Clique em Adicionar.
Nota: Acronis Cyber Infrastructure suporta uma ampla variedade de sistemas operacionais convidados
Windows e Linux dos quais você pode implantar máquinas virtuais (confira Supported Guest Operating
Systems). Além disso, ele usa várias inovações patenteadas para otimizar o desempenho das VMs
implantadas. Por exemplo, as VMs baseadas em Windows devem operar como se elas fossem implantadas
no Hyper-V.
1. Na tela COMPUTAR >Máquinas virtuais, clique em Criar máquina virtual e especificar um nome.
2. Para criar uma VM a partir de uma imagem, selecione a imagem carregada anteriormente. Na seção
Volumes, você verá o volume inicializável automaticamente adicionado, com base nos dados da
imagem. Você pode alterar a política de armazenamento do volume. Para fazer isso, clique no símbolo
de lápis na seção Volumes, clique no ícone de reticências na janela Volumes, selecione Editar e altere
a política na janela Editar volume. Você também pode adicionar novos volumes À VM aqui.
3. Na seção Variante, selecionar a variante. Essa é uma predefinição que define quantas CPUs virtuais e
quanta memória a máquina virtual terá.
4. Na seção Redes, adicione interfaces às redes virtuais às quais sua máquina virtual deve estar
conectada.
5. Clique em Implantar para iniciar a criação da máquina virtual. Observe o status da nova máquina
virtual. Depois que ela se torna Ativa, a VM está pronta.
Para acessar a máquina virtual recém-criada, clique no nome e, em seguida, clique em Console no painel
direito. Na guiaMonitoramento da VM, você pode ver quantos recursos ela usa.
19
Capítulo 4. Como gerenciar o cluster de computação
Nota: Você também pode migrar máquinas virtuais do VMware vCenter usando a ferramenta virt-v2v,
conforme descrito em Migrating Virtual Machines from VMware vCenter.
Quando sua máquina virtual estiver pronta, você poderá executar uma grande variedade de operações:
parar e iniciar, suspender e continuar, reiniciar, migrar e muito mais. Para mais detalhes, confira Managing
Virtual Machines.
20
CAPÍTULO 5
Exportar espaço dearmazenamento
Acronis Cyber Infrastructure permite que você exporte o espaço de armazenamento:
• Como bloco de armazenamento através de iSCSI para virtualização, bancos de dados e outras
necessidades. Você pode exportar espaço em disco do cluster para hosts físicos ou virtuais, na forma
de dispositivos de blocos LUN sobre iSCSI e de maneira semelhante a SAN.
• Como armazenamento de objeto para armazenar um número ilimitado de arquivos por meio de um
protocolo compatível com o S3. O armazenamento de objetos compatível com S3 pode armazenar
dados como arquivos de mídia, arquivos de backup, arquivos do Open Exchange, com acesso fornecido
por meio de aplicativos semelhantes ao Dropbox. Os usuários finais podem executar os aplicativos para
S3 após a migração de dados do Amazon S3 para Acronis Cyber Infrastructure. Eles também podem
construir seus próprios serviços de armazenamento de objetos que estão compatíveis com Amazon S3.
• Através de NFS. Você pode organizar nós em um cluster NFS de alta disponibilidade em que você
poderá criar compartilhamentos NFS. Em cada compartilhamento é possível criar diversas exportações
NFS que, na verdade, são diretórios exportados para dados do usuário. Cada exportação pode ser
montada usando comandos padrão. No quesito técnico, os volumes NFS baseiam-se no
armazenamento de objetos. Um cluster NFS é um armazenamento perfeito para arquivos inativos ou
ativos, porém, não é recomendado para cargas de trabalho ativas com requisitos de alto desempenho.
Para melhor integração com VMware vSphere, é recomendado usar o protocolo iSCSI.
21
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
5.1 Exportar espaço de armazenamentoatravés de iSCSIO Acronis Cyber Infrastructure permite a exportação de espaço em disco do cluster para sistemas
operacionais externos e soluções de virtualização de terceiros na forma de dispositivos de blocos LUN sobre
iSCSI e de maneira semelhante a SAN.
Você pode criar grupos de destinos redundantes em execução em diversos nós de armazenamento. A cada
grupo de destino é possível anexar diversos volumes de armazenamento com suas próprias redundâncias
fornecidas pela camada de armazenamento. Exportar esses volumes no destino como LUNs.
Cada nó em um grupo de destino pode hospedar um único destino para esse grupo. Se um dos nós de um
grupo destino falhar junto com seus destinos, os destinos íntegros do mesmo grupo continuarão
fornecendo acesso aos LUNs atendidos previamente pelos destinos com falhas.
5.1.1 Criação de grupos de destino
Para criar um grupo de destino, abra SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > Armazenamento em bloco >
GRUPOS DE DESTINO e clique em Criar grupo de destino. O assistente será exibido. Faça o seguinte:
1. Em Nome e tipo, digite o nome de um grupo de destino e selecione iSCSI. Em seguida, selecione pelo
menos dois nós para adicionar ao grupo de destino para alta disponibilidade.
2. Para Destinos, selecione as interfaces iSCSI para adicionar ao grupo de destino. Para Volumes,
selecione os volumes que serão anexados aos LUNs do grupo de destino ou você pode adicioná-los
posteriormente. Para o cenário de avaliação, pule as configuração de Controle de acesso.
3. Para Resumo, revise os detalhes do grupo de destino. Clique em Criar.
O grupo de destino recém-criado aparecerá na guia GRUPOS DE DESTINO. Seus destinos iniciarão
automaticamente. Clique no nome do grupo para visualizar seus detalhes. Clique na guia DESTINOS, você
pode adicionar mais nós para os novos destinos. Você também pode visualizar ou adicionar LUNS na guia
LUNS.
22
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
5.1.2 Criação de volumes
1. Abra SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > Armazenamento em bloco > VOLUMES e clique em Criar
volume. O assistente será exibido.
2. Para Nome e tamanho, insira um nome de volume e especifique seu tamanho. Observe que os
volumes podem ser expandidos posteriormente, mas não reduzidos.
3. Para Política de armazenamento, selecione um modo de redundância, uma camada de
armazenamento e um domínio de falha.
4. Em Resumo, revise os detalhes do volume. Clique em Criar.
5.1.3 Como anexar volumes aos grupos de destino
1. Abra SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > Armazenamento em bloco > GRUPOS DE DESTINO, clique
no ícone das reticências do grupo de destino desejado e clique em Adicionar LUNs.
2. Na janela Anexar exibida, selecione os volumes que serão anexados ao grupo de destino ou os crie.
Clique em Aplicar.
3. Na guia GRUPOS DE DESTINO, clique no nome do grupos de destino necessário e vá para a guia LUNS.
Aqui, você pode ver todas as LUNs disponíveis.
5.1.4 Como acessar os destinos iSCSI no VMware ESXi
Você pode acessar destinos iSCSI no Linux, Microsoft Hyper-V e VMware vSphere. Confira Accessing iSCSI
Targets para mais detalhes sobre o acesso a partir do Linux e Microsoft Hyper-V. A seção a seguir descreve o
cenário de VMware vSphere para avaliação.
Antes de usar os volumes Acronis Cyber Infrastructure com o VMware vSphere, você precisa configurá-lo
para operar apropriadamente com matrizes de armazenamento Ativa/Passiva de ALUA. É recomendado que
você altere a política padrão de caminho para política RR com o comando:
# esxcli storage nmp satp set -s VMW_SATP_ALUA -P VMW_PSP_RR
Agora você pode reinicializar o host e criar repositório de dados a partir dos volumes do Acronis Cyber
Infrastructure exportados via iSCSI. Faça login no painel da Web VMware ESXi e faça o seguinte:
1. No Navegador, acesse a guia Armazenamento > Adaptadores e clique em Software iSCSI.
23
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
2. Na janela Configurar iSCSI, selecione Habilitado. Na seção Destinos dinâmicos, clique em Adicionar
destino dinâmico e digite os endereços IP de seus nós.
Nota: Você pode visualizar endereços IP no painel de administração. Na tela INFRAESTRUTURA >
Nós, clique no nó desejado e copie seu IP de rede pública na seção REDE.
3. Clique em Salvar configuração.
4. Vá até a guia Dispositivos e clique em Atualizar. O disco recém-adicionado será exibido na lista de
dispositivos.
5. Selecione o disco e clique em Novo repositório de dados. No assistente que é exibido, insira um nome
para o repositório de dados e selecione as opções de particionamento. Clique em Concluir para
particionar o disco.
Aviso: O particionamento do disco apagará todos os dados nele.
6. O disco pronto para uso será exibido na lista de repositórios de dados. Selecione-o e clique em
Navegador do banco de dados para visualizar seu conteúdo e carregar os arquivos, para que você
possa prosseguir com as verificações de acessibilidade.
5.2 Exportar espaço de armazenamentoatravés de S3O Acronis Cyber Infrastructure permite a exportação de espaço em disco do cluster para clientes na forma
de um armazenamento de objeto compatível com S3.
24
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
O armazenamento de objeto é otimizado para armazenar bilhões de objetos, especialmente para
armazenamento de aplicativos, hospedagem de conteúdo na Web, serviços de armazenamento online, big
data e backups. Comparado com outros tipos de armazenamento, a principal diferença é que partes de um
objeto não podem ser modificadas; então, se o objeto mudar, em vez disso será gerada uma nova versão do
mesmo. Essa abordagem elimina o problema dos conflitos.
O Acronis Cyber Infrastructure é capaz de armazenar réplicas dos dados do cluster S3 e mantê-los
atualizados em diversos datacenters distribuídos geograficamente. A replicação geográfica reduz o tempo
de resposta para os usuários S3 locais que estiverem acessando os dados em um cluster S3 remoto ou os
usuários S3 remotos que estiverem acessando os dados em um cluster S3 local, já que não precisam de uma
conexão com a Internet. A geo-replicação programa a atualização das réplicas assim que qualquer dado é
modificado. O seu desempenho depende da velocidade da conexão com a Internet, do modo de
redundância e do desempenho do cluster. Se você tiver diversos datacenters com espaço livre suficiente,
recomenda-se a configuração da replicação geográfica entre os clusters S3 existente nesses datacenters
conforme descrito em Exporting Storage via S3.
Antes da criação de um cluster S3, certifique-se que tem um nome DNS para o gateway S3.
5.2.1 Como criar um cluster S3
Antes de criar um cluster S3, faça o seguinte:
1. No menu da esquerda, clique em SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > S3. Selecione três nós para nosso
cenário de avaliação, e clique em Criar cluster S3 no menu da direita.
2. Depois, selecione uma política de armazenamento.
3. Especifique o nome DNS externo (resolvível publicamente) para o ponto de extremidade S3 que será
usado pelos usuários finais para acessar o armazenamento de objeto. Por exemplo, s3.example.com.
Clique em Prosseguir.
4. Na lista suspensa, selecione um protocolo de ponto de extremidade S3: HTTP ou HTTPS ou ambos.
Para nosso cenário de avaliação simples, recomendamos selecionar HTTPS e marcar a caixa de seleção
Gerar um certificado autogerado. Clique em Concluído para criar um cluster S3.
Depois que o cluster S3 for criado, abra a tela Visão geral do S3 para ver o status do cluster, o hostname, a
capacidade utilizada do disco, o número de usuários, a atividade de E/S e o estado dos servidores de E/S.
Para verificar se o cluster S3 foi implantado corretamente e pode ser acessado pelos usuários, acesse
https://<S3_DNS_name> no navegador. Você deverá receber a seguinte resposta em XML:
25
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
<Error><Code>AccessDenied</Code><Message/></Error>
Para começar a usar o armazenamento S3, você também terá que criar pelo menos um usuário S3.
5.2.2 Como gerenciar usuários S3 e buckets
Para criar um usuário S3, faça o seguinte:
1. Na tela SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > S3 > USUÁRIOS, clique em ADICIONAR USUÁRIO.
2. Especifique um endereço de email como logon de usuário e clique em ADICIONAR.
Para fazer logon automaticamente no portal S3 com as credenciais de usuário utilizando as chaves geradas,
vá para o painel de administração, selecione um usuário e clique em Navegar. Neste local de trabalho, você
pode criar novos buckets e monitorar o conteúdo dos existentes.
Você também pode fazer logon no armazenamento S3 usando um aplicativo de terceiro, como CyberDuck,
MountainDuck, ou Backup Exec. Para nosso cenário de avaliação, conecte-se ao seu armazenamento S3
através do CyberDuck seguindo estas etapas:
1. No CyberDuck, clique em Open Connection (Abrir conexão).
2. Obtenha suas credenciais no painel de administração Acronis Cyber Infrastructure:
• Obtenha o nome DNS do ponto de extremidade S3 na guia SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > S3
> VISÃO GERAL.
• Obtenha a ID de chave de acesso e a senha na guia SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > S3 >
USUÁRIOS. Selecione o usuário necessário e clique em Chaves na direita. Isso exibirá a ID da
chave de acesso e a chave de acesso seguro.
3. Especifique suas credenciais no CyberDuck:
26
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
4. Quando a conexão for estabelecida, você pode visualizar os buckets existentes e criar novos. Clique em
Arquivo > Nova pasta para criar um bucket. Especifique um nome para o novo bucket e clique em
Create (Criar). Use nomes de bucket de acordo com as convenções de nomenclatura de DNS.
Para gerenciar os arquivos em buckets, você precisa logar no portal S3 como um usuário. Para saber mais,
confira Accessing S3 Buckets.
5.3 Exportar espaço de armazenamentoatravés de NFSAcronis Cyber Infrastructure permite que você organize nós em um cluster NFS de alta disponibilidade em
que você poderá criar compartilhamentos NFS. Um compartilhamento NFS é um ponto de acesso de um
volume e, como tal, pode receber um endereço IP ou um nome DNS. O volume, por sua vez, pode receber
um esquema de redundância, uma camada e um domínio de falha. Em cada compartilhamento é possível
criar diversas exportações NFS que, na verdade, são diretórios exportados para dados do usuário. Cada
exportação tem, entre outras propriedades, um caminho que, combinado com o endereço IP dos
compartilhamentos, identifica exclusivamente a exportação na rede e permite a montagem com
ferramentas padrão.
No quesito técnico, os volumes NFS baseiam-se no armazenamento de objetos. Além da oferta de alta
disponibilidade e escalabilidade, o armazenamento de objetos elimina o limite da quantidade de arquivos e
do tamanho dos dados que podem ser mantidos no cluster NFS. Cada compartilhamento é perfeito para
manter bilhões de arquivos de qualquer tamanho. Entretanto, essa escalabilidade implica em sobrecargas
de E/S perdidas em alterações de tamanho e regravações de arquivo. Por esse motivo, um cluster NFS é um
27
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
armazenamento perfeito para arquivos inativos ou ativos, porém, não é recomendado para dados de uso
frequente e de alto desempenho com regravações frequentes (como máquinas virtuais em execução). A
integração de Acronis Cyber Infrastructure a soluções de VMware, por exemplo, funciona melhor via iSCSI
para alcançar melhor desempenho.
5.3.1 Como criar um cluster NFS
1. No menu da esquerda, clique em SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > NFS.
2. Selecione o(s) nó(s) e clique em Criar cluster NFS no menu da direita. Para o cenário de avaliação,
recomendamos selecionar três nós.
3. Clique em CRIAR.
Depois que o cluster NFS tiver sido criado, continue e crie compartilhamentos NFS.
5.3.2 Como criar compartilhamentos NFS
1. Na tela SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > NFS > COMPARTILHAMENTOS, clique em ADICIONAR
COMPARTILHAMENTO NFS.
2. No painel Adicionar compartilhamento NFS, especifique um nome (por exemplo, compartilhamento1)
e um endereço IP estático com resolução exclusiva a partir da rede pública.
3. Em Tamanho do compartilhamento, especifique o tamanho. No caso de usuários que estiverem
acessando exportações, esse valor será o tamanho do sistema de arquivos.
4. Selecione a camada, o domínio de falha e o tipo de redundância de dados desejados. Clique em
CONCLUÍDO.
Depois que o compartilhamento tiver sido criado, continue e crie exportações NFS.
5.3.3 Criação e montagem de exportações NFS
1. Na tela SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO > NFS > COMPARTILHAMENTOS, clique no número na
coluna Exportações na linha do compartilhamento desejado. Isso abrirá a tela de compartilhamento.
2. Na tela de compartilhamento, clique em ADICIONAR EXPORTAÇÃO, especifique raiz como nome da
exportação e / como caminho e selecione o modo de acesso Leitura e gravação. Isso criará um
28
Capítulo 5. Exportar espaço de armazenamento
diretório com um caminho padrão que designará o local de exportação dentro do compartilhamento e
será usado (junto com o endereço IP do compartilhamento) para montar a exportação. A exportação
raiz constará na lista de exportações.
3. Após criar a exportação raiz, monte-a no Linux ou macOS conforme descrito em :doc: “Guia do Usuário
para Armazenamento <users_guide:index>”. Para nosso cenário de avaliação, monte-a no Linux com os
seguintes comandos:
# mkdir /mnt/nfs# mount -t nfs -o vers=4.0 <share_IP>:/<share_name>/ /mnt/nfs
em que:
• -o vers=4.0 é a versão do NFS a ser usada.
• <share_IP> é o endereço IP de compartilhamento. Também é possível usar o nome de host de
compartilhamento.
• /<share_name>/ é o caminho de exportação raiz, como share1.
• /mnt/nfs é um diretório local existente para montar a exportação.
Para verificar o armazenamento montado, você pode executar df-h.
29
CAPÍTULO 6
Conecte o software AcronisCyber Backup Cloud aosBack-ends de armazenamentoatravés do Backup Gateway
Acronis Cyber Infrastructure está integrado ao Acronis Cyber Backup e ao Acronis Cyber Backup Cloud. O
seu recurso de Backup Gateway conecta back-end de armazenamento ao Acronis Cyber Cloud.
O Backup Gateway destina-se a provedores de serviços que usam o Acronis Cyber Backup Cloud ou Acronis
Cyber Backup Advanced e que desejam organizar um armazenamento local para os dados de backup de
seus clientes. O protocolo Acronis Backup é otimizado para redes locais e de longa distância, para que possa
ser usado em cenários de backup de filiais.
Além disso, você pode armazenar backups em serviços em nuvem como Google Cloud, Microsoft Azure e
Amazon S3. Nesse caso, o armazenamento será usado como proxy para uma nuvem pública ou privada.
Acronis Cyber Infrastructure oferece suporte a muitas nuvens públicas, como Amazon S3, Microsoft Azure,
Google Cloud e Alibaba Cloud. Além disso, ele dá suporte ao armazenamento de objetos em nuvens
privadas. Assim, os dados de seus clientes podem ser armazenados e gerenciados na nuvem pública ou
privada correspondente.
O Backup Gateway também permite armazenar backups no NAS por meio do protocolo NFS. Nesse caso, os
dados dos clientes são armazenados e gerenciados no NAS correspondente.
Nesta secção, mostraremos como configurar um gateway de backup no Acronis Cyber Infrastructure, em
seguida, criar um novo cliente no Acronis Cyber Cloud e, em seguida, configurar um armazenamento para
30
Capítulo 6. Conecte o software Acronis Cyber Backup Cloud aos Back-ends de armazenamento através doBackup Gateway
backups no Acronis Cyber Backup Cloud. As etapas correspondentes para o Acronis Cyber Backup são
semelhantes.
Nota: Presumimos que você já tenha criado uma conta de parceiro para o Acronis Cyber Cloud e tenha
todas as credenciais necessárias para isso. Para fazer isso, visite a página do produto e envie uma solicitação.
6.1 Como configurar um Backup GatewayAntes de configurar um gateway de backup, certifique-se de que a configuração DNS atende aos requisitos
descritos em Requisitos de hardware (página 2). Além disso, a porta 44445 deve ser aberta para conexões de
entrada/saída para a interface de rede com a função ABGW público (essa é a rede pública em nosso cenário
de avaliação).
1. Configurar um novo armazenamento para armazenar e gerenciar os backups de seus clientes usando o
painel de administração Acronis Cyber Infrastructure. Para fazer isso, faça o logon em Acronis Cyber
Infrastructure e navegue até Serviços de armazenamento, e então até Armazenamento de Backup.
2. Aqui, você pode ver todos os nós no cluster de armazenamento que podem ser usados como destinos
de backup. Selecione o nó ou nós desejado(s) e clique em Criar Gateway. No painel direito, clique em
Este cluster. Em nosso cenário de avaliação, os dados dos clientes serão armazenados e gerenciados
nos nós do cluster de armazenamento.
3. Selecione o esquema de redundância de dados apropriado que será aplicado aos backups de seus
clientes.
4. Especifique um nome DNS que será associado ao cluster selecionado e utilizado para registar esse
cluster dentro do Acronis Cyber Backup Cloud (como backup.example.com). Para mais detalhes, confira
Requisitos de hardware (página 2). O novo nome DNS está associado ao endereço IP de cada nó no
cluster selecionado. Um nó específico para operações de backup é selecionado automaticamente pelo
agente de backup. Isso depende de um número de fatores, tais como disponibilidade de nó e carga.
31
Capítulo 6. Conecte o software Acronis Cyber Backup Cloud aos Back-ends de armazenamento através doBackup Gateway
Clique em Avançar.
5. Especifique a URL da sua instância Acronis Cyber Backup Cloud. Por padrão, é
https://cloud.acronis.com. Se você usa o Acronis Cyber Backup, nesse estágio, deve usar o endereço
IP da máquina correspondente para acessar o Console de Gerenciamento de Backup. Para o cenário de
avaliação, forneça um logon e senha para a conta de administrador do Acronis Cyber Cloud. Clique em
Avançar.
Convém testar a configuração do DNS localmente antes colocar em público. Para fazer isso, você pode
adicionar o nome DNS ao arquivo /etc/hosts nas máquinas que você usará para acessar o gateway de
backup. Por exemplo, 192.168.1.10 backup.example.com.
6. A implantação iniciará automaticamente. Assim que acabar, você verá três guias: VISÃO GERAL, NÓS, e
REPLICAÇÃO GEOGRÁFICA. Na guia VISÃO GERAL, por exemplo, você pode ver as informações sobre
os gateways registrados e seu desempenho.
Nota: Se o armazenamento atual não tiver um endereço IP público e um nome DNS, a ferramenta de
restauração da Web do Acronis Cyber Cloud não funcionará corretamente.
32
Capítulo 6. Conecte o software Acronis Cyber Backup Cloud aos Back-ends de armazenamento através doBackup Gateway
6.2 Configurar o Acronis Cyber Backup Cloud1. Faça logon no console de gerenciamento do Acronis Cyber Cloud. Então, navegue até
CONFIGURAÇÕES > Locais. Verifique se o sistema criou um novo destino de backup com o nome
correspondente derivado do nome DNS. Configure os agentes de backup conforme descrito no Guia de
Usuário do Acronis Backup.
2. Crie um novo cliente e atribua o novo destino de backup dentro do Acronis Cyber Cloud. Para fazer isso,
clique em Novo no canto superior direito e selecione Cliente. Especifique o nome do cliente, modo e
idioma. Depois, selecione os serviços que gostaria de prestar para o novo cliente, por exemplo, Acronis
Cyber Backup Cloud. Então, especifique os dispositivos e cargas de trabalho do cliente, tais como
servidores e estações de trabalho. Na seção Local, clique no nome do local atual para exibir todas as
opções disponíveis. Selecione o armazenamento necessário. Preencha os outros campos, tais como
email, idioma, nome e sobrenome do cliente e clique em Concluído para concluir todo o processo.
3. Para confirmar sua conta, verifique seu email e siga as etapas na solicitação de ativação.
4. Após criar um cliente, faça logon no Acronis Cyber Cloud como administrador e abra a tela CLIENTES.
Clique no cliente criado para abrir sua tela de VISÃO GERAL. Clique em Gerenciar serviço para abrir o
Console de Gerenciamento do Cyber Backup do cliente.
5. Clique na tela DISPOSITIVOS e depois em Adicionar na barra de ferramentas. Selecione o dispositivo
que deseja adicionar. Para nosso cenário de avaliação, selecione a estação de trabalho com o sistema
operacional atualmente em uso. O instalador do agente de backup será baixado.
6. No instalador do agente de backup, clique em Instalar. Na tela Quase pronto…, clique em Registrar a
máquina. Depois, digite as informações de registro do dispositivo e confirme. Certifique-se de que
está usando a conta de cliente que criou: verifique o usuário no canto superior direito. Quando o
registro for concluído, o dispositivo adicionado será exibido na tela DISPOSITIVOS > Todos os
dispositivos do Console de gerenciamento de backup do cliente.
7. Para criar um backup a partir da máquina do cliente, clique no dispositivo e selecione Backup no menu
direito. Clique em ADICIONAR PLANO DE BACKUP e especifique os detalhes. Para nosso cenário de
avaliação, selecione Arquivos/pastas em O QUE INCLUIR NO BACKUP. Então, selecione os itens para
fazer o backup, um armazenamento em nuvem de destino e defina Nenhum na Agenda. Clique em
CRIAR e o plano de backup será listado na esquerda. Clique em EXECUTAR AGORA para iniciar o
processo de backup.
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Capítulo 6. Conecte o software Acronis Cyber Backup Cloud aos Back-ends de armazenamento através doBackup Gateway
8. Quando o processo estiver concluído, você pode exibir os arquivos do backup na tela BACKUPS >
Locais. Clique no cliente necessário para exibir os arquivos que você carregou anteriormente. Clique
duas vezes no nome do backup para exibir os detalhes na direita. Você pode clicar em RECUPERAR
ARQUIVOS/PASTAS para navegar até os arquivos carregados e carregá-los, se necessário.
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CAPÍTULO 7
Monitoramento do cluster dearmazenamento
Acronis Cyber Infrastructure fornece ferramentas de monitoramento integradas, incluindo um mecanismo
Prometheus pré-integrado e painéis Grafana pré-configurados, que mostram o estado do serviço,
disponibilidade e desempenho, além de largura de banda de rede, lista de pendências de
migração/replicação, memória e uso da CPU. A integração com sistemas de terceiros é possível através das
APIs OpenStack 100% compatíveis. Você será capaz de garantir que os sistemas estejam funcionando
corretamente e solucionar problemas antes que eles afetem os usuários finais ou sistemas de terceiros.
1. Para monitorar o cluster de armazenamento, acesse a telaMONITORAMENTO > Painel. Aqui você
pode obter informações gerais sobre o cluster de armazenamento selecionado nos últimos 30 minutos;
1, 6 e 12 horas; e nos últimos sete dias. As informações exibidas incluem as operações de leitura e
gravação, a integridade dos serviços de partes e o uso de espaço físico e lógico. Para mais detalhes,
confira Monitoring the Storage Cluster.
2. Para o monitoramento avançado, acesse a telaMONITORAMENTO > Painel e clique em Painel
Grafana. Uma guia do navegador separada será aberta com painéis pré-configurados do Grafana do
cluster de armazenamento, nós de hardware, exportações etc. Dois painéis são dedicados ao Backup
Gateway.Para ver a descrição detalhada de cada gráfico, confira Monitoring Backup Gateway.
3. Você também pode monitorar o gateway de backup na tela SERVIÇOS DE ARMAZENAMENTO >
Armazenamento de backup. Aqui você pode ver informações sobre o cluster de armazenamento de
backup implantado e seu desempenho. Além disso, você pode obter informações sobre replicação
geográfica dos gateways de backup selecionados, assim como os dados migrados das versões
herdadas do Acronis Cyber Infrastructure. Finalmente, você pode obter informações sobre o uso do
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Capítulo 7. Monitoramento do cluster de armazenamento
armazenamento em nuvens públicas, tais como Amazon S3, Microsoft Azure, Google Cloud, ou Alibaba
Cloud.
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CAPÍTULO 8
Como ativar a altadisponibilidade
A alta disponibilidade mantém os serviços do Acronis Cyber Infrastructure operacionais, mesmo se o nó em
que estiverem localizados falhar. Nesses casos, os serviços de um nó com falha serão realocados para nós
íntegros.
Você criou anteriormente um cluster de três nós e agora pode torná-lo mais resiliente e redundante. Para
isso, habilite a alta disponibilidade para o nó de gerenciamento, painel de administração e serviços.
8.1 Alta disponibilidade para o nó degerenciamentoPara ativar a alta disponibilidade do nó de gerenciamento e do painel de administração, siga estas etapas:
1. Na tela CONFIGURAÇÕES > Nó de gerenciamento, abra a guia ALTA DISPONIBILIDADE DO
GERENCIAMENTO.
37
Capítulo 8. Como ativar a alta disponibilidade
2. Selecione três nós e clique em Criar HA. O nó de gerenciamento será selecionado automaticamente.
3. Para Configurar rede, verifique se, para cada nó, uma interface de rede privada está selecionada para
gerenciamento interno e pelo menos uma interface de rede pública está atribuída ao painel de
administração.
4. Para Configurar rede, forneça um ou mais endereços IP estáticos exclusivos.
5. Quando a alta disponibilidade do nó de gerenciamento estiver habilitada, você poderá fazer logon no
painel de administração no endereço IP estático definido (na porta 8888).
8.2 Alta disponibilidade para os serviçosAlém dos serviços de metadados altamente disponíveis e da HA do nó de gerenciamento ativado, o Acronis
Cyber Infrastructure oferece alta disponibilidade adicional para os seguintes serviços:
• Painel de administração. Se o nó de gerenciamento falhar ou tornar-se inacessível pela rede, uma
instância do painel de administração ou outro nó assumirá o serviço do painel para que continue
acessível no mesmo endereço IP dedicado. A realocação do serviço pode demorar vários minutos. A
HA (alta disponibilidade) do painel de administração é habilitada juntamente com a HA do nó de
gerenciamento.
• Máquinas virtuais. Se um nó de computação falhar ou tornar-se inacessível pela rede, as máquinas
virtuais hospedadas no mesmo serão evacuadas para outros nós de computação íntegros com base
em seus recursos livres. O cluster de computação pode sobreviver à falha de somente um nó. Por
padrão, a alta disponibilidade para máquinas virtuais é habilitada automaticamente após a criação de
um cluster de computação e pode ser desativada manualmente, se necessário.
• Serviço iSCSI. Se o caminho ativo dos volumes exportados via iSCSI falhar (por exemplo, um nó de
armazenamento com destinos iSCSI falhar ou tornar-se inacessível pela rede), o caminho ativo será
redirecionado por meio de destinos localizados em nós íntegros. Os volumes exportados via iSCSI
permanecem acessíveis desde que haja pelo menos um caminho para eles.
• Serviço S3. Se um nó S3 falhar ou tornar-se inacessível pela rede, o servidor de nomes e os
componentes do servidor de objeto hospedados no mesmo serão equilibrados e migrados
automaticamente entre outros nós S3. Os gateways S3 não são migrados automaticamente; sua alta
disponibilidade baseia-se nos registros de DNS. É preciso manter os registros de DNS manualmente ao
adicionar ou remover gateways S3. A alta disponibilidade do serviço S3 é habilitada automaticamente
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Capítulo 8. Como ativar a alta disponibilidade
após a habilitação da HA do nó de gerenciamento e da criação de um cluster S3 de três ou mais nós.
Um cluster S3 de três nós pode perder um nó e permanecer operacional.
• Compartilhamentos NFS. Se um nó de armazenamento falhar ou tornar-se inacessível pela rede, os
volumes NFS localizados no mesmo serão migrados entre outros nós NFS. A alta disponibilidade dos
volumes NFS em um nó de armazenamento é ativada automaticamente após a criação de um cluster
NFS.
• Backup do serviço de gateway. Se um gateway de backup falhar ou tornar-se inacessível pela rede,
outros nós do cluster do gateway de backup continuarão fornecendo o acesso ao backend de
armazenamento escolhido. Os gateways de backup não são migrados automaticamente; sua alta
disponibilidade é baseada em registros de DNS. É preciso manter registros de DNS manualmente ao
adicionar ou remover gateways de backup. A alta disponibilidade do gateway de backup é habilitada
automaticamente após a criação de um cluster de gateway de backup a partir de dois ou mais nós (não
aplicável a NFS externo). O acesso ao backend de armazenamento permanece até que pelo menos um
nó do cluster de gateway de backup esteja íntegro.
8.3 Como testar a alta disponibilidadeEsta seção simula um evento no qual o nó de gerenciamento falhou:
1. Force o desligamento do nó de gerenciamento de Acronis Cyber Infrastructure.
Nota: A HA (alta disponibilidade) mantém os serviços operacionais se o nó em que se encontrarem
falhar devido a pane no kernel, falta de energia ou se deixar de ser acessível na rede. O desligamento
normal não é considerado um evento de falha. Para testar a HA, você deve desligar o nó à força ou
desconectar o cabo de rede.
2. Abra a tela Infraestrutura > Nós. O nó com falha possui o status OFFLINE e é destacado em vermelho.
3. Mesmo que um nó falhe e agora não esteja disponível, você ainda pode acessar os seguintes serviços:
• Painel de administração.
• Máquinas virtuais.
• iSCSI: no VMware vSphere, você ainda pode acessar os volumes exportados por iSCSI.
• S3: você pode acessar seus buckets através do CyberDuck.
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Capítulo 8. Como ativar a alta disponibilidade
• NFS: na exportação raiz montada, você ainda pode acessar os dados que carregou.
• Backup Gateway: no Console de gerenciamento de backup, você ainda pode navegar para o
backup criado anteriormente (ele pode ser acessado se você tiver configurado corretamente o
nome DNS).
Você acabou de executar uma demonstração em que um nó foi desligado à força, fazendo com que os
serviços e os dados fossem evacuados para nós íntegros e permanecessem disponíveis sem tempo de
inatividade.
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