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EDITORA SABER LTDA.
DiretoresHélio FittipaldiThereza Mozzato Ciampi Fittipaldi
Diretor ResponsávelHélio Fittipaldi
Diretor Técnico
Newton C. Braga
Editor
Eng. Alexandre Braga
Conselho Editorial
Alexandre BragaAlfred W. FrankeFausto P. Chermont
Hélio FittipaldiJoão Antonio ZuffoJosé Paulo Raoul
Newton C. Braga
Correspondente no ExteriorRoberto Sadkoswski (USA)Oóvis da Silva Castro (Bélgica)
PublicidadeMaria da Glória Assir
FotolitoLiner S/C Itda.
ImpressãoW. Roth S.A.
DistribuiçãoBrasil: DINAP
SABER ELETRÔNICA (ISSN - 0101 6717) é uma publicação mensal da Editora Saber Ltda. Redação, administração, publicidade e correspondência: R.Jacinto José de Araújo, 315 - CEP.:03087 -020 - São Paulo - SP - Brasil
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-- editorial _
A BUSCA DA PERFEiÇÃO
Num país em processo de estabilizaçãoeconômica e com um quadro de desigualdades sociais tão acentuadas só temos uma alternativa: ser
otimistas e acreditar que as coisas podem melhorar.a Brasil ainda precisa de muitas coisas,
há muito o que fazer e é necessário que todos trabalhem, cada um fazendo a sua parte. A convicção deque cada um de nós tem potencial para melhoraralguma coisa, seja em casa, no trabalho ou na sociedade, é o que pode impulsionar definitivamente anação, e com ela, a vida de todos nós.
É trilhando essa filosofia que editamos aSaber Eletrônica, procurando modernizá-Ia e buscando sempre a perfeição, mesmo sabendo que elanunca será alcançada ( felizmente! ). a segredo énunca desistir diante do desafio!
Nosso objetivo é atender aos anseios daquele que se utiliza de nosso trabalho, ou seja:você! Por esse motivo precisamos da sua opinião;somente conhecendo as suas necessidades é quepodemos tentar atendê-Ias! Por isso escreva! Preencha a pesquisa no final da Revista! Ajude-nos aatendê-Io melhor!
E se quiser nos dar o prazer de umavisita, venha conhecer o nosso estande na 17ª FeiraInternacional da Eletro-Eletrônica, no parqueAnhembi, em São Paulo, de 2 a 6 de maio.
Estarei à sua espera!
Associado da ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas e da
ANA TEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidase Especializadas.
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",.,ANATEC
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Sumário ..Nº'267 - ABRIL/95
CAPA CONSUMO
Multímetro: Por que ter um? 4 Câmara de eco 30
COMPONENTE
Aplicações do LM1044
56SEÇÕES
Notícias & Lançamentos
28
Seção do leitor
78
Guia de compras
79
SABER SERVICE
Fichas de Reparação81
Testando instalações elétricas
42
A importância do osciloscópio
48Práticas de Service
52FAÇA VOCÊ MESMO
Minuteria CMOS
33
Controlador de potência
35
PROJETOS
Detector de impactos37
Bloqueio de ignição automático
39Iluminação de emergência inteligente
24
Amostrador automático de precipitação
66
VARIEDADESTECNOLOGIA
o carro com combustão magnéticaRealidade virtual
6172
Distribuindo sinais de vídeo 13Como funcionam os alarmes de incêndio 17A cor dos LEDs 59
Por que ter um?
Houve tempo em que a presença de um multímetro numa maleta de serviço ou numa bancada
caracterizava apenas um tipo de profissional: o técnico eletrônico. Os tempos mudaram e hoje ter um
multímetro não é privilégio dos técnicos eletrônicos. Mais que isto, ter um multímetro é umanecessidade que ultrapassa as paredes de uma oficina, atingindo pessoas comuns e profissionais de
outras áreas como eletricistas, instaladores de som, técnicos de computadores, instaladores de
antenas e sistemas de comunicações e muitos outros. Neste artigo, vamos mostrar aos leitores como
. é importante ter um multímetro ao alcance de suas mãos, independentemente de sua área de atuação.
Newton C. Braga
A capacidade profissional de umtécnico reparador, por muito tempo,esteve associada ao ''tamanho'' do
multímetro que ele carregava em suamaleta de serviço. O "teste", V-O-Mou simplesmente multímetro era osímbolo de status de qualquer profissional da eletrônica, servindo aosolhos dos leigos para "testar qualquer coisa".
A eletrônica evoluiu criando no
vos instrumentos de prova e novastécnicas, mas os multímetros continuaram como elementos indispensáveis ao trabalho do técnico, existindopara este profissional uma enormegama de tipos com as mais diversascaracterísticas.
O multímetro também é hoje oinstrumento de qualquer pessoa quegoste de mexer com eletricidade oueletrônica e de muitos profissionaisde outras áreas, seu pequeno custosomado a possibilidade de fornecermedidas elétricas e testes simplesfazem este instrumento ideal para várias aplicações que vão muito alémdo profissional da eletrônica.
Se existe uma variedade tão grande de tipos de multímetros, capazesde atender pessoas distintas (profissionais, estudantes ou amadores),como fazer para escolher o multímetro certo?
Ninguém deseja investir muitonum instrumento que não vai usar,ou investir pouco e adquirir um instrumento que não faça justamente asprovas que precisa.
Com a finalidade de orientar os
leitores que desejam comprar seuprimeiro multímetro e ainda mostrarquão necessário é este simples instrumento, vamos começar nossa análise explicando:
o QUE É UM MULTíMETRO
Multímetro, Multitester, V-O-M (devolt-Ohm-Miliamperímetro) ou aindaTester são os nomes segundo osquais o instrumento mais popular daoficina de eletrônica (nos velhos tempos) é conhecido.
Conforme o nome sugere, tratase de um instrumento de medida quebasicamente pode medir as três principais grandezas elétricas: a tensão
SABER ELETRÓNICA Ng 267/95
9
ov
Fig. 1 • O multímetro anal6gico.
(medida em volts), a corrente (medida em amperes) e a resistência (medida em ohms).
Os primeiros multímetros eramanalógicos, ou seja, tinham um indicador com um ponteiro que se moviapor uma escala, havendo então umaanalogia (correspondência direta)entre a grandeza medida e o deslocamento deste ponteiro na escala,conforme mostra a figura 1.
Com o tempo, apareceram osmultímetros digitais, onde a grandeza medidaera convertidapara a forma
Fig. 2 - Nos tipos digitais o ponteiro ésubstitufdo pelo mostrador de cristallfquido.
CAPA
digital (dígitos=números) que sãoapresentados num mostrador de cristal líquido, conforme mostra a figura 2.
Inicialmente, os multímetros digitais eram considerados sofisticadose pelo seu custo elevado, somentepoucos podiam se dar ao luxo detrabalhar com este tipo de equipamento. Hoje em dia, os preços dosdigitais caíram tanto a ponto de seequiparar em alguns casos aos maissimples analógicos e, se levada emconta a questão custo, não podemosfazer uma separação muito grandeentre os dois tipos.
O multímetro mais simples possui um instrumento indicador de bo
bina móvel (microamperímetro) ondeuma agulha se movimenta sobre diversas escalas que correspondem àsgrandes medidas.
Normalmente, estes multímetrospossuem escalas de tensões (alternadas e contínuas), correntes (contínuas) e resistências. A escolha dagrandeza que vai ser medida podeser feita de duas formas, eventualmente combinadas, conforme mostra a figura 3.
Podemos ter uma chave seletora
(a) que permite escolher a grandezaque vai ser medida e um fator demultiplicação da escala, ou entãopodemos ter a escolha por bornes(b) conectando as pontas de provaem bornes apropriados.
Para as med.idas de tensões ecorrentes, a energia que aciona oaparelho é retirada do próprio circuito em teste, mas para a medida deresistências ele precisa de uma fonte de energia própria que pode serformada por uma ou mais pilhas, edependendo do tipo, por uma bateria.
Além das grandezas indicadas, osmultímetros modernos vão além, permitindo ao usuário que o utilize emmuitas outras modalidades de testes.
Assim, temos multímetros que incluem provadores de continuidadeípara testes de cabos e componen-tes, muito útil para testar eletrodomésticos. Temos os que incluemfrequencímetros e capacímetros, podendo assim testar capacitores emedir a freqüência de pontos importantes de um aparelho. Outros incluem testes de diodos e de transistores, verificando de forma direta o
05
CAPA
Fig. 3 - Tipos de multímetro analógicos.
CHAVE
10 )
ganho de transistores o que é muitointeressante para os profissionais daeletrônica.
Finalmente, encontramos algunsque incluem injetores de sinais atécom níveis lógicos compatíveis comcomputadores permitindo a sua injeção em equipamentos em prova demaneira direta. Todos estes recur
sos podem ser encontrados nos tipos analógicos e digitais.
Os multímetros analógicos sãosimples na sua concepção, pois usamapenas componentes passivos (nasua maioria) não necessitando deetapas amplificadoras e portanto, defontes de energia externa para funcionar. Já os digitais são mais sofisticados, usando circuitos eletrônicospara acionar o displaye fazer a conversão digital das grandezas medidas, eles necessitam de energia deuma bateria, qualquer que seja a grandeza medida.
No entanto, como esta bateriapode alimentar circuitos amplificadores, eles se tornam mais sensíveis
que os analógicos e por este motivo,em determinadas condições de usopodem se tornar mais interessantes.
Estas diferenças de comportamento diante da grandeza medida
~ TERMÔMETRO
'E:f~20.C40·C ~S.C 3S.C
<-- --~-Fig. 4 - A presença do termômetro
afeta a temperatura da água.
06
são muito importantes no momentoda escolha, logo, o comprador deveconhecê-Ias.
AS CARACTERíSTICASDOS MULTíMETROS
O que um multímetro pode medire como ele faz é informado ao usuário na forma de dados técnicos ou
características que ele precisa saberinterpretar.
É muito importante esta interpretação, pois ela impede que alguémcompre um multímetro que não meçao que se deseja ou da forma comose deseja. Isto pode ocorrer, pois ascondições em que os circuitos e aparelhos eletrônicos operam são muitodiferentes e não é possível prever noprojeto de um instrumento todas elas.
A primeira característica de ummultímetro a ser observada é a suasensibilidade.
Sensibilidade:Quando introduzimos um instru
mento de medida num sistema, apresença deste instrumento pode afetara leitura. Por exemplo, se colocarmos um termômetro numa colher de
água para medir sua temperatura, otermômetro absorve o calor da águaaté atingir o equilíbrio térmico (oucede calor) afetando a leitura, conforme mostra a figura 4.
Perceba então que, quanto maiorfor o termômetro em relação a quantidade de água cuja temperatura é·medida, mais ele afeta a temperatura, fomecendo uma indicação errada.
O interessante seria ter um ter
mômetro que fosse tão pequeno queprecisasse um mínimo de calor paraatingir o equilíbrio térmico, afetandoassim muito pouco da temperaturada água na colher. Em outras palavras, seria muito interessante ter umtermômetro sensível.
O mesmo é válido para os multímetros. Se vamos usar um multíme
tro para medir uma tensão (volts) eleafeta esta tensão quanto menos sensível ele for, ou seja, quanto maiscorrente ele precisa "absorver" paraque a agulha do instrumento se mova.
A sensibilidade dos multímetros
analógicos comuns é medida emOhms por volt ( QJV).
Se um multímetro tiver uma sen
sibilidade de 1 000 ohms por volt e ocolocarmos numa escala que meçatensões de O a 5 Volts, esse multímetro representará para o circuitoexterno uma resistência de 5 x 1 000
= 5 000 ohms, a qual drenará umacorrente para poder deflexionar aagulha.
Assim, se no circuito da figura 5formos usar esse multímetro paramedir a tensão entre os pontos A eB, que sabemos ser de 5V, o multímetro não vai indicar isto!
De fato, sem o multímetro, a tensão ficava dividida por 2, aparecendo 5 Ventre os pontos indicados,porque os resistores são de mesmovalor, com a ligação do multímetrohaverá alteração.
O multímetro, conforme mostra afigura, ficará em paralelo com o resistor de 5 000 n significando que oramo entre A e B, passará a ter apenas 2 500 n. A tensão não mais fica
rá dividida por 2, mas sim, passará aser 1/3 da tensão de alimentação de10 V. O multímetro dará então, a falsa indicação de que ali existe umatensão de 3,3 V.
Se a resistência representadapelo multímetro for maior, a alteração na tensão medida será menor,ou seja, teremos maior precisão.
Os multímetros comuns são ven
didos com sensibilidades a partir de1 000 n por volt, sendo mais indicados os que estão acima de 5 000 V,principalmente para os que trabalhamcom eletrônica. Para uso doméstico,onde as correntes disponíveis nos
SABER ELETRÔNICA N° 267/95
CAPA
Fig. 5 - O multimetro afeta a tensão no circuito, ao ser conectado.
a) O técnico eletrônico (profissional ou amador avançado)
Evidentemente, o profissional daeletrônica precisa ter o melhor multímetro. A sensibilidade deve ser me
lhor que 10 000 ohms por volt. Paraas resistências devem existir pelomenos 3 escalas, assim como paraas tensões e as correntes. Os tiposdigitais são altamente indicados, incluindo outras funções importantescomo o teste de transistores e dio
dos. Podemos dizer que os tipos queindicaremos como C, D e E, maisadiante são os mais indicados.
b) O eletricista instaladorPara este, os multímetros simples
analógicos com escalas básicas detensões e correntes atendem às principais necessidades perfeitamente. Omais importante nestes instrumentosé a possibilidade de medir tensõesde rêde de 110 V ou 220 Vca. Evidentemente, a possibilidade de terum multímetro mais sofisticado significa também a possibilidade de executar testes mais complexos. Os tipos indicados como de categoria A eB são os mais indicados para estetécnico, podendo eventualmente oque desejar se aperfeiçoar no seuuso, adquirir um do tipo C.
c) O reparador de eletrodomésticos
As tensões e correntes, assimcomo as resistências encontradasnos aparelhos eletrodomésticos durante os testes e reparos são asmesmas que aparecem nas instalações elétricas domésticas e mesmocomerciais. Assim, um multímetrosemelhante ao usado pelo eletricistainstalador atende perfeitamente àsnecessidades deste profissional. In-
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MULTIMETRO
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3,33V
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bém aparecem em faixas dilatadas,encontramos sempre mais de umaescala.
Tomando como exemplo o multímetro da figura 6, temos três escalasde resistências que são selecionadaspor uma chave com a indicação deum fator de multiplicação de leitura.
Quando usamos a escala x1k (x1000), os valores lidos na medida deresistência na escala própria devemser multiplicados por 1 000. A leiturade 2,5 no exemplo dado significaria25000hms.
Mais escalas num multímetro significam a possibilidade de se obteruma leitura precisa e cômoda qualquer que seja o valor da grandezamedida.
Sabendo avaliar um multímetroresta-nos saber:
QUE MULTíMETRO COMPRAR
O leitor já sabe o que faz ummultímetro e como o faz, pelo menosdentro do mínimo que explicamos naparte inicial deste artigo.
Mas, certamente ainda tem dúvi
das sobre o tipo de multímetro quedeva comprar.
Na verdade, ainda existe umapergunta importante que o leitor devefazer:
- Sei avaliar um multímetro pelasua sensibilidade e sei quais as medidas que posso encontrar nos modelos principais! Mas, para minhasatividades, o que deve ter um multímetro?
Para responder esta perguntaserá interessante fazermos uma análise dos usos mais comuns em cada
área, começando naturalmente pelaprópria eletrônica:
circuitos são maiores e a alteraçãodo instrumento nas condiçõesindicadas não é importante, os tiposa partir de 1 000 n por volt satisfazem perfeitamente.
Para os digitais, a sensibilidade éavaliada de uma forma diferente.Normalmente estes instrumentosusam circuitos internos com transis
tores de efeito de campo na entrada.Assim, independentemente da escala usada, a resistência que o circuitorepresenta é sempre a mesma ficando em geral em torno de 20 milhõesde ohms.
Diante de um circuito como o quevimos, com 5 000 n,os 22 000 000 nafetam muito pouco a tensão no local!
O segundo fator a ser observadona compra de um multímetro é o número de grandezas que ele podemedir.
Número de Grandezas:Os multímetros básicos medem
tensões contínuas e alternadas, correntes contínuas e resistências. No
entanto, existe sempre a possibilidade de encontrarmos multímetros quemeçam outras grandezas como:
* Decibéis
* Freqüências* Capacitâncias* Indutâncias* Ganho de transistores
As três últimas grandezas emespecial, são muito interessantespara os profissionais da eletrônica,apesar de pouco usadas em trabalhos mais simples.
Os multímetros podem ainda terrecursos adicionais importantescomo:
* Teste de continuidade* Teste de pilhas* Teste de diodos* Injetor de sinaisA quantidade de escalas para as
principais grandezas é também essencial:
Quantidade de escalas:
Os valores de resistências queencontramos no trabalho do dia a dia
com a eletrônica cobrem uma gamamuito grande: O a mais de 20 000000 de ohms. Evidentemente, a existência de uma escala precisa únicaque cubra essa faixa é inviável.
Assim, tanto para resistência,'.como correntes e tensões que tam-
SABER ELETRÔNICA Nº 267/9507
Fig. 6 - Multímetro com três escalas de resistências.
CAPA
dicamos ponanto os tipos de categoria A, 8 e C.
d) O instalador de antenasA verificação da continuidade de
cabos e de conectores é muito im
portante para este profissional quepode ter no multímetro um instrumento indispensável. Para o caso de antenas parabólicas, a verificação dapresença de tensões junto aosalimentadores e chaves coaxiais é
importante e o multímetro serve paraisto. Multímetros dos tipos 8, C e Dservem para este profissional. Paraos que também trabalham com osreceptores de satélites reparando-os,um multímetro mais avançado comodo tipo E pode ser interessante naoficina.
e) O eletricista de automóveisHouve tempo em que os circuitos
elétricos dos automóveis eram sim
ples e uma lâmpada de prova já servia para detectar problemas. No entanto, mais e mais os automóveis setornam eletrônicos e as tensões queencontramos nos diversos pontos deseu circl,lito não são mais apenas os
6 ou 12 V de uma bateria. Os carrosmodernos são eletrônicos e o eletri
cista precisa se acostumar com isto.Para alguns testes importantes emcircuitos modernos e na maioria dostradicionais o multímetro é o instrumento recomendado. Os do tipo A e8 são indicados para os menos experientes e que inicialmente trabalham com circuitos tradicionais. Para
os que vão além, abrindo igniçõeseletrônicas, temporizadores e outroscircuitos mais sofisticados, um multímetro do tipo C ou D deve estar presente na bancada.
1) O técnico de computadoresDevemos classificar os técnicos
de computadores em dois grupos:para o que simplesmente instala ocomputador ou compõem um sistema é importante testar cabos, medirtensões de fonte, verificar conectorese fazer provas igualmente simples.Para este um multímetro do tipo A ou8 já é suficiente.
No entanto, temos os que reparam computadores e portanto podemprecisar fazer testes em circuitos eletrônicos muito mais exigentes. Para
estes os multímetros indicados de
vem ser do tipo C, D ou mesmo E.
g) O instaladorde som em carro.Já dissemos que o carro de hoje
tem muito de eletrônica e boa partedela está no sistema de som.
Diversos são os tipos de medidaque podem ser necessárias num sistema de som de carro e que vãodesde a simples prova de continuidade de um fio ou bobina até as tensões que chegam a um toca-fitas ouamplificador.
Para estes instaladores um multí
metro simples do tipo A ou 8 atendeperfeitamente às principais necessidades.
h) O estudante e hoblstaOs que realizam montagens ele
trônicas de todos os tipos, quer sejacomo parte de um curso de eletrônica quer seja para seu próprio usoprecisam de um multímetro: se algovai mal ou se um equipamento apresenta defeito em dado momento, amedida de tensão, teste de componentes são os pontos de partida parasanar os problemas e isto pode serfeito com o multímetro. Para estes,os tipos simples de A até C satisfazem, mas se o estudante ou hobistapretende se profissionalizar o investimento num multímetro melhor é recomendado.
Na verdade, tanto para este grupo como para os demais, a possibilidade de pussuir um segundo multímetro, normalmente do tipo A ou 8,pode ser muito interessante para arealização de medidas simultâneas.
CLASSIFICANDO OSMULTíMETROS
No ítem anterior classificamos os
multímetros em categorias de A atéE, mas não dissemos exatamente oque cada um deve ter para estar enquadrado numa delas. Vejamos então o que entendemos por um multímetro da categoria A, 8, C, etc:
a) Multímetro tipo AO multímetro do tipo A é o mais
simples, analógico, com uma sensibilidade de 1 000 a 5 000 ohms porvolt, conforme mostra a figura 7.
08 SABER ELETRÔNICA NQ267/95
17º FIEE - ABINEE TEC'95A
FEIRA INTERNACIONAL DA ELETRO-ELETRONICA
2 a 6 de maio/1995 · Anhembi · São Paulo · SP · Brasil
PARTICIPE DE UM DOS MAIORES EVENTOS, A
MUNDIAIS DA INDUSTRIA ELETRO-ELETRONICA
SETORES: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO: Aparelhos e acessórios para painéis elétricos· Chaves seccionadoras e equipamentos deproteção e distribuição· Disjuntores • Ferragens, conectores e acessórios· Isoladores para Eletricidade· Quadros, painéis, cabines e cubículos dedistribuição e medição· Relés de proteção • Transformadores e autotransformadores de distribuição e de força· Turbogeradores e hidrogeradores
EQUIPAMENTOS INDUSTRWS: Baterias e acumuladores industriais· Energia solar e alternativa· Ferramentas elétricas e manuais· Fomos elétricosindustriais· fluminação, fios e cabos· Máquinas de soldar e cortar a plasma e oxicorte e insumos • Material elétrico de instalação· Motores, geradores
e acessórios· No-breaks • Retificadores industriais COMPONENTES ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS· AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO:Equipamentos e acessórios de automação industrial· Equipamentos de alarme e segurança· Instrumentos para controle de processos industriais·
Instrumentos diversos TELECOMUNICAÇÕES: Antenas e acessórios· Equipamentos e acessórios de telecomunicações· Equipamentos pararadiocomunicação e radiodifusão SUBCONTRATAÇÃO: Montagens industriais· Projetos técnicos· Tercerização • NIA - NÚCLEO DE INFOkMÁTICAAPliCADA: • Sistemas para Gestão Industrial (Financeiro, Materiais, Recursos)· Sistemas de Automação de Projetos (CAE/CAD/CAM)· Sistemas de
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L ..;;-~-~-~-.~-•••
Este multímetro possui de duas aquatro escalas de tensões contínuas, duas a quatro escalas de tensões alternadas, uma ou duas escalas de resistências.
Opera com uma ou duas pilhaspequenas, eventualmente, podendoincluir um provador de continuidadeou um injetor de sinais. As escalasde tensões permitem medidas comfundo de escala entre 3 e 1 000 voltstipicamente.
b) Multímetro do tipo BTemos aqui um multímetro de tipo
intermediário que pode ser obtido aum custo bastante acessível.
Sua sensibilidade estará entre
5 000 e 10 000 ohms por volt nasescalas de tensões contínuas que podem variar de 3 a 5.
As escalas de tensões alternadas
também podem variar de 3 a 5posibilitando a medida de até 1 500Volts.
As escalas de resistências vão
de 2 a 4 e sua operação se faz apartir de pilhas comuns. Na figura 8,temos um multímetro deste tipo fabricado pela ICEL.
e) Multímetro do tipo CNa escala de multímetro, este já
é um instrumento de uso profissionalcom recursos que permitem analisara maioria dos circuitos eletrônicos e
testar muitos componentes.Com uma sensibilidade na faixa
dos 10 000 aos 50 000 ohms porvolt, além de diversas escalas de tensões, correntes e resistências é normal encontrarmos outras escalas im
portantes como a de teste de pilhase baterias sob carga, escalas dedecibéis e mesmo ganho de transistores:
Para este multímetro já temos alguns tipos digitais de baixo custo comexcelente sensibilidade. Os tipos de3,5 dígitos com 3 ou 4 escalas deresistências, tensões e correntes sãoexemplos de multímetros digitais desta categoria ..
Na figura 9, temos um exemplode multímetro analógico que se enquadra nesta categoria.
d) Multímetro do tipo OTrata-se sem dúvida do instru
mento do profissional da eletrônica enesta categoria podemos ter representantes tanto analógicos como digitais.
10
Os tipos analógicos possuem sensibilidade de 50 000 a 100 000 ohms
por volt, enquanto que o número deescalas de cada grandeza pode superar 5.
As escalas de resistências são
igualmente numerosas e podemosencontrar recursos para medir diversas outras grandezas tais como ganhos de transistores, isolamento,decibéis, fazer teste de pilhas e atémedir freqüências.
. Para os digitais pode se ir alémcom o acréscimo de funções como amedida de freqüências e eventualmente capacitâncias.
O teste de transistor é normal nos
multímetros digitais deste grupo. Nafigura 10, temos um exemplo de ummultímetro digital que se enquadraneste grupo.
Um recurso interessante que podemos encontrar neste tipo de multímetro é a indicação por escala debarra móvel (bargraph) que simulano cristal líquido o movimento de umponteiro. Isso é interessante, porquemuitos testes são baseados não naindicação numérica obtida, mas sim,no tipo de movimento que o ponteirorealiza.
e) Multímetro do tipo EChegamos ao final da lista e não
há limite para as sofisticações quepodemos encontrarmos representantes deste grupo.
CAPA
Para os multímetros analógicosdeste grupo, temos o recurso do circuito eletrônico interno, que os torna"multímetros eletrônicos" com as
mesmas características dos digitaiscom sensibilidades elevadíssimas. O
número de escalas é igualmentegrande e temos também as grandezas adicionaisque podem ser medidas.
Existem vários tipos de digitaisque contém inúmeros recursos úteistanto para os profissionais quantopara os amadores. Na verdade, dia adia, os preços dos instrumentos desta categoria vem caindo, tornandoos cada vez mais acessíveis. Dentre
os recursos que se destacam nosmais sofisticados temos a possibilidade de medir freqüências, indutâncias, capacitâncias, realizar testes detransistores comuns e de efeito de
campo, analisar níveis lógicos, injetar sinais de freqüências em programas compatíveis com computadoresdo tipo PC, realizar provas de continuidades simples como as que sãointeressantes nos testes de cabos ede conectores, além de eletrodomésticos e muitas outras. Na figura 11,temos um multímetro digital destacategoria.
CONCLUSÃO
Evidentemente, sabendo queexistem tantos tipos de multímetrose que podem realizar tantas medidas, os leitores que ainda não possuem um multímetro devem estar
com água na boca. Mas, mesmo osque possuem este instrumento podem estar agora olhando para aquele "reloginho" perguntando de maneira aborrecida:
- Se você faz tudo isto, mas nãome diz como, de que maneira possousá-Io?
De fato, o grande problema damaioria dos leitores não é propriamente ter um multímetro, mas simsaber usá-Io! Evidentemente, numartigo ou mesmo no espaço que temos nesta revista, não podemos ensinar aos leitores todas as milharesde utilidades do multímetro. Podemos ir ensinando ao leitor como usarmelhor seu instrumento, mas isto nãoé suficiente para quem tem pressa.
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
CAPA
Tabela I - Escolha seu multímetro
USUÁRIO ABCOE
TÉCNICO REPARADOR
XXX
TÉCNICO INICIANTE
XXX
ELETRICISTA INST ALADOR
XXX
ELETRICISTA AVANÇADO
XXX
REPARADOR DE ELETRODOMÉSTICOS
XX
REPARADOR DE ELETROMÉSTICOS AVANÇADO
XXX
INSTALADOR DE ANTENAS
XXX
INST ALADOR DE ANTENAS AVANÇADO
XXX
ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS
.XX
ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS AVANÇADO
XXX
TÉCNICO INSTALADOR DE COMPUTADORES
XXX
TÉCNICO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES
XXX
INST ALADO R DE SOM EM AUTOMÓVEIS
XX
ESTUDANTES E HOBISTAS
XXX
Tabela 11- Características dos multímetros.
CARACTERíSTICAS ABCDEUNID.
1 000 a
5000 a10000 a50000 aacima deSENSIBILIDADE
n/v5000
100005000010000020 M.
ESCALAS DE TENSÕES CONTíNUAS
2a43a55a75a75 a 7 (*)-
ESCALAS DE TENSÕES ALTERNADAS
2a43a55a75a75 a 7 (*)-
ESCALAS DE RESISTÊNCIAS
1 ou 22 ou 345 ou 65 a 7 (*)-
ALIMENTAÇÃO INTERNA
1,51,51,5 ou 31,5 ou 39V
PRECISÃO
21 à 21 a 21 a 30,5 a 1%
RECURSOS ADICIONAIS
DB, CODB, CO,DB, CO,DB, CO,DB, CO,(*) ouOB = decibéis
FR = FrequencimetroININ, PIIN, PI, FRIN, PI,seleçãoCO = Continuidade CAP = Capacímetro
FR, CAP,automá-IL = Indutômetro PI = Prova pilhas ILticaIN = Injetor
marque 01marque 02marque 03
Assim, para os leitores que desejam saber como tirar o máximo proveito de seu precioso instrumento,estamos anunciando para breve o lançamento de nosso livro ''TUDO SOBRE MULTíMETROS" onde tudo queo leitor deseja saber sobre este ins-
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
trumento será abordado. Da esco
lha ao manejo, dos testes de todosos componentes ao teste de circuitos, do uso na oficina ao uso no lare no carro, tudo isto em linguagemsimples e objetiva com muitas ilustrações.
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,DISTRIBUINDO SINAIS DE VIDEO
VARIEDADES
Newton C. Braga
Muitas pessoas possuem mais de um televisor emsua casa e apenas um equipamento de videocassete. Issoimplica na condição de se desejar, em determinados momentos, transmitir o sinal para um ou mais televisores a partir domesmo aparelho de vídeo. A maioria das pessoas improvisaas interligações para esta finalidade, normalmente com resultados desastrosos tanto para a imagem como para os vizinhos, que podem sofrer interferências. Veja neste artigo comoproceder da maneira certa, usando dispositivos facilmenteconseguidos no mercado especializado.
Fig. 3 - O uso de uma chave imprópriacausa diversos tipos de problemas.
priado à transmissão do sinal. Operando com sinais de alta freqüência,o cabo introduz atenuações que dependem da sua qualidade, e essasatenuações podem ocorrer de diferentes formas nas freqüências transmitidas. Assim, se o sinal for transmitido para uma distância um poucogrande, com cabo impróprio, podemocorrer atenuações que afetam a qualidade da imagem.
IMAGEM RUIM
c::::JITID c=::::::::J
l:::-;"."~::"".",,,CABO LONGO
Fig. 2 - Um cabo longo introduz atenuaçõesno sinal além de deformações
que afetam a qualidade da imagem.
e assim proporcione uma reprodução boa, algumas condições técnicas devem ser satisfeitas.
A primeira é que haja um casamento de impedâncias correto entrea saída do videocassete e a entradado televisor.
A segunda é que o cabo tenhacaracterísticas e comprimento apro-
MONITOR DE VíDEO
Fig. 1 - Ligação de um monitorde vídeo a um videocassete.
Os aparelhos de vídeo cassetepossuem uma saída de RF que permite a recepção de seus sinais numcanal livre (normalmente o 3 ou 4)utilizando para esta finalidade umcabo único.
Não são muitas pessoas que possuem monitores de vídeo, ou seja,televisores mais modernos que possuem entradas separadas para sinais de vídeo composto e som, comomostrado na figura 1.
Para estés, podem ser usadas assaídas de vídeo e áudio (Video OUTe audio OUT) com vantagens, porque o sinal, passando por menos etapas de processamentos permite quese obtenha uma imagem melhor.
Até mesmo o som, nestas condições, pode ser enviado a um amplificador externo de alta-fidelidade, emlugar do televisor, obtendo-se assim,uma reprodução sonora de muitomelhor qualidade.
Fica patente então, que a maneira mais simples de se conectar umaparelho de videocassete a um televisor é por meio de um cabo único.
Para que o sinal do videocassetechegue sem alterações ao televisor
SABER ELETRÔNICA N2 267/95 13
VARIEDADES
*
E TV2
MISTURADORVHF/UHF
E - ENTRADAS- SAíDA
===*ANTENA COLETIVA
DISTRIBUIDORE
VIDEOCASSETE
• c=:::::::JTVl
MISTURADO RVHF/UHV
===
Fig. 7 - Sistema simples comdois televisores e um videocassete.
DDDiversas são as maneiras de se
obter a transferência correta dos si
nais sem os problemas indicados.Daremos a seguir alguns sistemassimples que podem servir de exemplo para os leitores interessados emcompor sua própria rede de distribuição de sinais de vídeo.
a) Videocassete para dois televisores
Se os dois televisores estiverem
relativamente próximos do videocassete, não mais que 10 metros, podem ser usados separadores, no circuito mostrado na figura 6.
Este circuito prevê que o segundo televisor use o videocassete tam
bém como receptor para os sinais,de modo que temos as seguintespossibilidades de uso:
* No primeiro podemos ver o programa da fita de vídeo ou sintonizado pelo videocassete.
* No segundo vemos o mesmoprograma do primeiro aparelho.
*SEPARADOR DE VHF
televisor, usando uma chave que nãose adapta à sinais de RF, irradia sinais que vão interferir na recepçãoprincipalmente dos canais baixos (4ou 3).
Na figura 4, mostramos as estriastípicas que podem ocorrer numa imagem de TV que sofre uma interferência deste tipo.
O segundo problema é que amaneira de se fazer a conexão deum videocassete a dois televisores
pode ser errada no sentido de haveralteração de impedância.
Dois aparelhos ligados da formaindicada na figura 5, alteram aimpedância do sistema, com perdase reflexões do sinal que afetam aqualidade da imagem.
Finalmente, temos a própria atenuação do sinal, que ocorre se o fiofor muito longo ou tiver uma qualidade imprópria para a transmissão desinais de altas freqüências. O sinalchega enfraquecido e deformado noreceptor remoto com uma imagempobre, sem contraste e até mesmocom problemas de cores esmaecidas.
Fig. 6 - Usando um separadorpara adaptação de impedância
Fig 4Ondulaçõesda imagem
que ocorrem porinterferências
externas.===
""D
Fig. 5 - Como não interligar doistelevisores a um videocassete.
TRANSFERINDOO SINAL SEM PROBLEMAS
A perda de definição de uma imagem, que passa a ter contornosesmaecidos e até mesmo um registro indevido da cor, com o vermelho"transbordando" dos objetos é umexemplo de problema que ocorre comuma transmissão indevida.
Se o cabo usado entre o videocassete e o televisor for curto e de
boa qualidade, dificilmente ocorremproblemas graves. No entanto, se ousuário tentar fazer a transmissão àlonga distância ou mesmo distribuiros sinais entre diversos televisores,os problemas podem ocorrer. Vamosanalisar a seguir quais são os principais problemas que podem ocorrer ecomo podemos solucioná-I os.
o primeiro problema que ocorre équando b usuário tenta usar umachave comum para comutar os sinais entre dois televisores, conformemostra a figura 3.
Uma chave imprópria, além de alterar a impedância do circuito, também pode funcionar como um elemento de irradiação do sinal.
Assim, como já ocorreu com opróprio autor, um vizinho que empregue uma instalação indevida na distribuição do sinal para um segundo
BOOSTER PARA o CANAL 2 OU 3
VIDEOCASSETE / ~DOR OUTROS CANAIS (OPCIONAL)
Fig. 8 - Sistema para distribuir os sinais entre diversos televisores.
14 SABER ELETRÔNICA N2 267/95
VARIEDADES
ANTENAS
TV6
marque 04marque 05marque 06
opçÃo
===
==1
o que você achou deste artigo?Saber Eletrônica precisa de sua opinião.No cartão-consulta com postagem paga,marque o número que avalia melhor, nasua opinião, este artigo.Bom
RegularFraco
D''''Novamente temos o uso dos
misturadores e das tomadas de linha
ou terminais empregadas nos sistemas de antenas coletivas.
===d~
DISTR IBUIDORVHF/UHF
•.•••.•••.•.SEPARADOR -"UH F IVHF
===11==* CABO DE DISTRIBUiÇÃO
===
Fig. 9 - Sistema que joga o sinal de um videocassete no sistema de antena coletiva.
Fig. 10 - Incluindo o videocassete no sistema de distribuição de sinal.
UHF
captados pelas antenas extemas na faixa de UHF como VHF, como tambémrecebem os sinais do videocassete.
Os sinais do videocassete são jogados na linha de distribuição e qualquer dos televisores pode captá-Iosa qualquer instante.
Assim, se o sinal do videocassetefor jogado no canal 3, basta sintonizar este canal em qualquer televisorda linha para que o programa sejacaptado.
b} Sistema com BoosterSe tivermos que distribuir o sinal
de um videocassete entre muitos televisores ou com cabos muito lon
gos, podemos compensar as perdascom a utilização de um booster ouamplificador.
Temos então o circuito da figura8, que funciona exatamente como oanterior, com a diferença de que temos um amplificador adicional.
c} Sistema coletivo de videocassete
Para residências, escolas, empresas, ou mesmo hotéis, a distribuiçãodo sinal de um videocassete entre
muitos aparelhos de TV pode ser feita aproveitando o sistema de antenacoletiva, conforme mostra a figura 9.
O que se faz é jogar o sinal dovideocassete no sistema de antenaatravés de um misturador.
Desta forma, se o canal do videocassete não for utilizado por algumaestação, ele pode ser captado emqualquer televisor ligado ao sistema.
d} Sistema coletivo de vídeoUma variação residencial de me
nor porte para o sistema anterior émostrada na figura 10, onde temosuma minicoletiva que alimenta doistelevisores. Esses televisores rece
bem tanto os sinais das estações
Se quisermos ter uma sintoniaseparada para os canais de TV nosegundo aparelho, independente dovideocassete usamos o circuito dafigura 7.
Os dispositivos usados neste sistema são o divisor, que permite separar o sinal do videocassete entredois ou mais televisores e eventual
mente o misturador para o segundotelevisor, se ele for ligado a uma antena externa.
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COMO FUNCIONAM""-
OS ALARMES DE INCENDIOINFORMAÇÕES TÉCNICAS
Newton C. Braga
Existe uma grande preocupação, principalmenteem relação a locais fechados e freqüentados por muita gente,com o perigo de incêndio. Diversas são as técnicas empregadas pela eletrônica para detectar incêndios, algumas bastantesofisticadas, mas a maioria dos técnicos não as conhece. Ainstalação de sistemas de alarmes de incêndio ou mesmo suafabricação e comercialização pode, portanto, consistir numaexcelente fonte de lucro para os técnicos. Neste artigo explicamos como funcionam os principais tipos de detectores ecomo devem ser instalados, abrindo assim, as portas de umanova atividade para os leitores interessados.
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c::J
\~NSOR\
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Fig. 1 • Nem semprefogo é :sinal de incêndio.
em princípio, ser feita pela detecçãode fumaça.
Existem dois tipos de detectoresde fumaça usados em instalaçõesprotegidas contra incêndios.
O primeiro tipo, que tem seu princípio de funcionamento ilustrado nafigura 2, aproveita o chamado EfeitoTindal.
Se tivermos uma fonte de luz queemita um foco transversalmente ao
local em que nos encontramos e observarmos este foco tendo um fun
do negro, nada veremos.No entanto, se este feixe atraves
sar fumaça, as partículas de fumodispersarão a luz, tornando o feixede luz visível.
É o que ocorre com um farol deautomóvel cujo feixe de luz não podeser visto numa noite limpa, mas se
DETECTORES DE FUMAÇA
A presença do fogo aparentemente é fácil de detectar por meios eletrônicos, bastando haver sensores deluz e calor. No entanto, a detecçãode um foco de incêndio pode ser umpouco mais complicada, pois luz ecalor podem ser gerados mesmo sema existência de um foco de incêndio.
Como mostra a figura 1, ninguémdesejaria que um cliente importantefosse atingido por um jato de águacom todo o alarme tocando, quandoacendesse seu cigarro ou soltasseuma baforada mais intensa.
Assim, os sistema de detecçãode chamas, calor ou fumaça que possam significar um princípio de incêndio não só devem ser instalados demodo a evitar acionamento errático
como também, dar cobertura total aolocal, sem o perigo de acionamentoindevido.
Diversas são as técnicas usadas
pela eletrônica na detecção de princípio de incêndios, todas baseadasnas suas três principais manifestações: calor, luz e fumaça.
Analisaremos então, os tipos desensores e o modo como são insta
lados em cada um dos três tipos dedetectores.
Diz um velho provérbio: "Onde háfumaça, há fogo!" de modo que adetecção de focos de incêndio pode,
SABER ELETRÔNICA N2 267/95 17
INFORNlAÇÕES TÉCNICAS
FEIXE
FUNDO PRETO DE LUZ ~ ~ - FEIXE DE LUZ
}-------~-,-----Jf J-{f~~;\~\: L :~_ /FONTE DE I -.......-/ "
LUZ '1 !
NAO É POSSíVEL VER UM FEiXE DE 'VLUZ CONTRA UM FUNDO NEGRO O FEIXE TORNA-SE VisíVEL SE EXISTIREM
PARTléuLAS EM SUSPENSÃO
Fig. 2 • Efeito Tindal.
FAROL ACESO
~~~ e
O FEIXE NÃO É VISTO
~
AREA ILUMINADA
I
o
numa câmara perfurada, onde a fumaça pode penetrar facilmente ou éinstalado no próprio sistema de ventilação do prédio protegido.
Se fumaça penetrar no sistema, ofeixe infravermelho torna-se visível
pelo Efeito Tindal (dispersão da luz)e o detecto r é ativado, excitando osistema de alarme.
Na prática, para que uma simplespartícula de poeira não cause o disparo do alarme, a operação é feitapor pulsos e os primeiros pulsos detectados são ignorados.
Um segundo sistema, mais sofisticado (figura 4), utiliza uma fonteionizadora radioativa, normalmenteum isótopo, o Amerício 24 t que produz um fluxo constante de íons numa
câmara de ionização.A ionização dos eletrodos devido
à fonte, mantém a circulação da corrente que inibe o alarme.
_Entretanto, a penetração de fumaça nesta câmara, impede o fluxode íons que mantém 'a corrente e oalarme dispara.
Fig. 3 • Vemos o feixe de luz de um farol se houver neblina ou fumaça. DETECTORES DE CALOR
torna perfeitamente delimitado numanoite de neblina, quando as partículas de água em suspensão dispersam a luz, conforme mostra a figura 3.
Devemos observar neste ponto afalsa idéia de que um feixe de raiosLASER pode ser visto como nos filmes de ficção científica, em que sãousados como "espadas" e outras armas mortíferas.
O LASER é luz e portanto, seufeixe só pode se tornar visível sepassar por partículas em suspensão
REGIÃO lONIZADA
MATERIAL RADIOATIVO
Fig. 4 - Detector de fumaça por ionização.
18
como. neblina, poeira ou fumaça. Oque vemos no caso do LASER ou dequalquer feixe de luz, é o local queele incide e que é iluminado. Assim,conforme mostra a figura 2 em (b), oque temos é uma fonte de luz, normalmente um LED infravermelho queé apontado numa direção.
Na direção do feixe, mas de modoa não receber a sua luz, temos apontado um foto-sensor, normalmente umfoto-transistor ou foto-diodo sensívelao infravermelho. No fundo, temosum painel preto. Este sistema fica
MENOR DILATAÇAOr v----CONTATO
,/,);////,;,;;'/ÂL- MAJOR DILATAÇÃO
MOVIMENTO
Fig. 5 - Operação do sensor por bimetal.
Os sistemas que operam detectando o calor podem ter dois princípios de funcionamento.
O sistema mecânico faz uso de
bimetais, ou seja, lâminas de doismetais com coeficientes de dilataçãodiferentes que são prensadas conforme mostra a figura 5.
Se essas lâminas forem aquecidas pela presença de-calor, a dilatação desigual faz com que elas securvem e com isso toquem no contacto que dispara o alarme.
É o mesmo sistema usado nos
pisca-piscas de árvores de natal,termostatos de ferros de passar roupas, e mesmo no controle do sistema de refrigeração de muitos carros.
Nos sistemas mais sofisticados,a dilatação do metal faz com que aslâminas se curvem mergulhando emum compartimento com mercúrio,conforme mostra a figura 6. O mercúrio é condutor e permite estabelecer um contato mais eficiente, já que,pelo desuso, os contatos comunspodem oxidar-se levando o sistema àfalha quando este for mais necessário.
SABER ELETRÔNICA N2 267/Sõ
MAIOR DILATAÇÁC
Vx
Vce
+Vcc
v x; V REFERÊNCIA
/-v
R 1
R2
V SAlDA
•
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
,:://////~ MERCÚRIO
n_··.. ~·:;·_;:··~·::~AO CIRCUITO
\AO CIRCUITO
MOVIMENTO
Fig.6 - Umsensordebimetalcommercúrio(Hg). Fig.8 - UsandoumNTC comosensordecalor.
Fig.7 - UmNTC (Resistorcomcoeficientenegativodetemperatura).
As normas de proteção contra incêndio exigem que os sistemas deste tipo sejam acionados quando atemperatura for de 57 graus centígrados.
Nos sistemas eletrônicos, ossensores usados normalmente são
termistores (NTC ou PTC).Na figura 7, mostramos estes sen
sores que também são usados emmuitas outras aplicações eletrônicasque envolvem compensação oudetecção de calor.
Os NTC (Negative- TemperatureCoefMien~ são resistores cuja resistência diminui com a elevação da temperatura. Já os PTC (PositiveTemperature Coefficien~ são resistores cuja resistência aumenta coma elevação da temperatura.
Na configuração mais simples, umsensor é ligado a um amplificadoroperacionalligado como comparadorde tensão e ajustado para dispararcom determinada temperatura, conforme mostra a figura 8.
No entanto, os sistemas mais sofisticados operam de uma forma melhor, sem muito aumento de custo. Oque se faz é utilizar dois detectorescolocados em locais diferentes, conforme mostra a figura 9.
Assim, se a temperatura ambiente subir ou baixar de modo uniforme,os dois sensores acusam esta varia-
ção e a tensão na entrada do comparador se mantém constante, semdisparar o alarme.
No entanto, se um dos sensoresfor aquecido e o outro não, significando isso um foco local de incên
dio, a ponte se desiquilibra e temosuma tensão na saída do comparadorque dispara o alarme.
Em alguns sensores, a curva deresposta do sensor é modificada demodo que ela se torne mais suavena faixa de temperaturas ambientes,mas se acentue na faixa de temperaturas que signifiquem perigo, ativando assim mais rapidamenteo alarme.
É preciso observar que os sensores possuem uma característica importante que deve ser levada emconta: a prontidão .
. Para alterar sua resistência, o sen
sor precisa absorver calor e isso levaum tempo, que depende de seu tamanho.
Assim, como no caso dos termômetros, os bulbos menores respondem mais rapidamente às variaçõesde temperatura.
Fig.9 - Operaçãocomdoissensores.
Esta prontidão deve ser levadaem conta com a utilização de sensores cuja rapidez de resposta dependa da aplicação.
Um outro tipo de sensor de calorbastante empregado é o usado nosdetectores piroelétrico.
Existem substâncias plásticas, denominadas eletretos, que apresentam cargas elétricas naturalmentedispostas em sua face, mesmo semsofrer qualquer processo de eletrização, conforme mostra a figura 10.
Estas cargas, que significam umadiferença de potencial permanenteentre as faces se alteram em quantidade tanto quando o material sofrerdeformações mecânicas, como quando receber radiação eletromagnética, como por exemplo, radiação infravermelha.
Fazendo diafragmas com esta substância temos os denominados mi
crofones de eletreto e expondo a radiação infravermelha através delentes apropriadas (lentes de Fresnel)conforme mostra a figura 11, temossensíveis detectores capazes de acusar a presença de pessoas pelo calor do corpo. Estes sensores são utilizados na abertura automática de
portas em lojas, aeroportos, shoppingcenters, alarmes, etc.
Na detecção de incêndio, a sensibilidade deve ser adaptada, de
+ + ++++++++++++
+ + + +++++++++++
Fig.10· Distribuiçãodecargasnumeletreto.
SABER ELETRÔNICA NQ 267/95 19
INFORI'v1AÇÕES TÉCNICAS
c
E
c
'~:FOTO TRANSISTORES.0
PLASTICO TRANSPARENTE
Fig. 11 • Um sensor pireoelétrico.FOTO CÉLULA
Fig. 12· Sensores de infravermelho.
Tipo de Alarme SensorSensibilidade
Fumaça (Tindal)
Foto-diodo Foto-transistorgrande
Fumaça (ionização)
câmara de ionizaçãogrande
Calor (aquecimento)
termistor NTC ou PTCmédia
Calor (aquecimento)
bimetalpequena
Calor (radiação)piroelétricogrande
Chama (radiação)
piroelétricogrande
Chama (radiação)
foto-diodo, LDR ou foto-transistorgrande
Chama (tremulação)
foto-diodo, LDR ou foto-transistorgrande
CONCLUSÃO
Fig. 13· Detetor por tremulação de chama.
SAíDA
~, 20FIL TRO PASSA- BAIXAS
próprio ar, que então refrata de modomodulado um raio de luz, conformemostra a figura 13.
Verifica-se que a freqüência detremulação típica de uma chama estáentre 2 e 20 Hz, de modo que podemser agregados filtros que operemnestas freqüências, acoplados aossensores e que permitam detectarsomente chamas e não outras espécies de emissão de luz.
A proteção contra incêndios combase na eletrônica oferece uma grande gama de possibilidades. Não sóos circuitos utilizados podem se basear em diversos tipos de sensores
A luz desta faixa é filtrada pelacamada de ozona da alta atmosfera
terrestre de modo que não está presente em grande quantidade na luzdo dia. No entanto, nas chamas temos esta freqüência.
Assim, um detecto r que operecom um filtro que deixe passar estafaixa de freqüência, apenas será bastante sensível a presença de chamas e não ''verá'' a luz do dia.
Evidentemente, a presença dos"buracos" nesta camada pode se tornar preocupante e uma das conseqüências, além dos danos à saúde ea própria flora fauna, é o disparoerrático dos alarmes que funcionamsegundo o princípio visto acima.
Um outro tipo de detector se baseia na tremulação da chama ou do
modo que somente fontes com intensidades que caracterizem a presença de um foco de fogo, disparem osistema.
Uma chama é uma fonte de luz
com características diferenciadas quefacilitam sua detecção.
Diferentemente de uma lâmpadacomum, uma chama tremula e as variações de luz resultantes podem facilitar no projeto dos sistemas dedetecção.
Por outro lado, o espectro de umachama é diferente do espectro deuma lâmpada comum ou fluorescente uma vez que a quantidade de energia concentrada na faixa do infravermelho é muito maior.
Estes fatos podem ser importantes na detecção de incêndios e realmente são considerados nos projetos comerciais.
Existem diversos tipos desensores que podem ser usados paradetectar a radiação eletromagnética,emitida por uma chama tanto da faixa visível como infravermelha.
Na figura 12 temos alguns deles.Como a intensidade de radiação
que deve ser detectada não é muitopequena, os sensores não precisamser sensíveis, mas devem ter características que se adaptem à formacomo as chamas a emitem.
Um primeiro recurso importanteincorporado aos detectores é o filtro,permitindo sua operação com freqüências de luz que sabemos seremmais comuns nas chamas. Um casoé o da radiação ultravioleta na faixade 2 000 a 2 700 Angstrons.
DETECÇÃO DE CHAMAS
20 SABER ELETRÔNICA W 267/e~
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como combiná-Ios e exigir processos diferentes de posicionamento einstalação. Isso significa que o técnico especialista neste tipo de equipamento deve ter um bom conhecimento
do princfpio de funcionamento decada aparelho, de modo a garantirsua máxima eficiência na instalação.
A grande sensibilidade dos circuitos utilizados torna-os sujeitos, deforma bastante acentuada, a disparoserráticos, assim como, um posicionamento incorreto diminui sua efici-
ência. Não se trata portanto, de equipamento que possa ser facilmenteinstalado ou montado por leigos.
Os leitores interessados neste
campo podem encontrar na especialização uma excelente fonte de renda como uma nova atividade dentroda eletrônica.
Lembramos que nos dias atuais,com as modificações que vemos naeletrônica levando à redução do pessoal na área de produção e aumentodos que se dedicam a área de servi-
INFORMI\ÇÔES TÉCNICAS
ços, a instalaçãode a1annesde incêndio pode significar um importante campo de trabalho para o profissional.
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Circuitos de iluminação de emergência são bastante úteis em instalações residenciais e comerciais. O circuitoque apresentamos, apesar de sua simplicidade, oferece proteção contra descarga excessiva da bateria, bem como é equipado com um Interruptor crepuscular, a fim de que, o sistemasó seja acionado quando o ambiente estiver escuro.
As vantagens do sistema de iluminação de emergência ora apresen·tado é que, além de manter o ambiente iluminado, com um rendimentobastante satisfatório, por utilizar lâmpada fluorescente, só atua caso oambiente esteja escuro.
Além disso, tem proteção contradescarga excessiva da bateria, des·,ligando o circuito caso a mesma esteja com nfvel de tensão crítico, bemcomo, possui um carregador automático para manutenção da condição de carga da bateria.
O nosso projeto tem a grandevantagem de utilizar um inversor dealto rendimento com lâmpada fluorescente, conseguindo um alto graude iluminamento, aliado ao baixoconsumo e, conseqüentemente, obtendo maior autonomia, utilizandobateria de menor capacidade e maisbarata.
O circuito de proteção contra descarga excessiva da bateria é fundamental no iluminador de emergência,pois as baterias chumbo-ácidas nunca devem ser descarregadas a níveis de tensão abaixo de 1,65 V porelemento, ou seja, em uma bateriade 12 V (6 elementos), a tensão mfnima que ela pode operar é de 9,9 V,sob pena de não mais aceitarrecarga.
Outros circuito importante no sistema do i1uminador de emergência éo do interruptor crepuscular, pois a
24
permissão do funcionamento somente no escuro evita a operação do sistema quando do desligamento daenergia programado pela concessionária de energia elétrica para realização de manutenção em suas instalações, que ocorrem durante o diae algumas vezes durante várias horas, evitando com isto, a operaçãodo i1uminador desnecessariamente.
O CIRCUITO
Na figura 1, temos o diagramacompleto do i1uminadorde emergência.
Após o transformador T 1, a tensão alternada é retificada pelos diodos 01 e O2 e filtrada por C1, mantendo energizado o relé K1 e alimentando, através de R3e 03 e os contatos de K1' a bateria 81 em condiçãode carga lenta.
Na falta de tensão de rede, o reléK1 desenergiza, transferindo o seu
contato reversfvel para a alimenteção do circuito pela bateria.
O diodo 04 e os capacitores C2 eC3 desacoplam o circuito de controledo circuito de potência
O circuito básico do i1uminadorconsiste de um oscilador com fre
qüência de oscilação em torno de 2kHz, formadQ por duas portas "NOR"do circuito integrado 4001, cuja freqüência é determinada por C4, Rs eP1. O sinal gerado pelo oscilador éinjetado, através de Rs, diretamentena base de O2,
Para acionamento de 01 o sinalproveniente do oscilador passa porum inversor, formado por mais umaporta do integrado, de maneira que,a condução de 01 ocorra em faseoposta a de O2,
Dessa forma, caso o relé K2 esteja energizado, a corrente que passaem 01 e O2 circula através do enrolamento de alta, um nfvel de tensãosuficientemente elevado para acen-
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MONTAGEM
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C3100nF
C410nF
Fig. 1 • Diagrama completo do iluminador de emergência inteligente.
der uma lâmpada fluorescente comum ótimo rendimento.
A porta restante do integrado éutilizada justamente na permissão deque duas outras condições básicasde operação sejam atendidas, sãoelas:
- não há iluminação ambiente, ouseja, está escuro.
- a tensão da bateria está em nível satisfatório.
O conjunto formado por P2, R12'
R13' R14' R15' Cs, LDR e 05, compões o circuito do interruptor crepuscular.
Estando o ambiente escuro, a resistência do LDR é alta e o divisor de
tensão formado por P2, R15 e o próprio LDR saturam o transistor 05, levando a entrada 1 da porta do integrado ao nível baixo.
Entretanto, se o ambiente estiverclaro, a resistência do LDR baixará,levando o transistor 05 à condiçãode corte e, conseqüentemente, a entrada 1 para nível alto. O capacitorCs é responsável por uma pequenatemporização no circuito, a fim de seevitar que feixes rápidos de luzdesativem o circuito (faróis de carros, raios, etc.).
SABER ELETRÔNICA NR267/95
O conjunto formado por Re, Rg,
R1O' Rn, 21 e 04 compõem o circuitode proteção contra descarga excessiva da bateria.
Estando o nível de tensão da ba
teria normal, o diodo zener 21 estaráem condução e o transistor 04 estará saturado e a entrada 2 da porta dointegrado terá nível abaixo de 9,9 V,21 deixará de conduzir, 04 irá paracondição de corte e, conseqüentemente, a entrada 2 da porta assumirá nível alto.
Estando as duas condições satisfeitas, ou seja, está escuro e a tensão da bateria é satisfatória, as entradas 1 e 2 estarão em nível baixo ea saída estará em nível alto, levanciuo transistor 03 à saturação e aenergização do relé permissivo K2.
Se uma ou ambas as condições sealterar, ou seja, o ambiente ficar claro e/ou a tensão da bateria atingirmenos de 9,9 V, a saída da porta irápara nível baixo, desenergizando orelé K2' cortando a alimentação parao inversor.
O trimpot P1 ajusta a freqüênciado oscilador para obtenção de maiorrendimento da lâmpada e o trimpotP2 ajusta o nível de atuação do inter-
ruptor crepuscular. (sensibilidade). Ointerruptor de pressão Pb1, permitesimular e a chave CH1 desliga todoo sistema, pois desconecta tanto arede CA quanto a bateria.
O LED indica a presença de tensão da rede.
MONTAGEM
Na figura 2 apresentamos a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso.
Os resistores são todos de 1/8 ou
1/4 W, exceto R3 que é de 1 W. Oscapacitores eletrolíticos são de 25 Ve os demais capacitores podem sercerâmicos ou poliéster.
Para o circuito integrado, sugerimos a utilização de soquete DIL de14 pinos e para os transistores 01 eO2 é imprescindível a utilização deradiadores de calor.
CH1 é uma chave tipo H-H de 2pólos e 2 posições e Pb1 é um interruptor de pressão de contato normalmente fechado.
A lâmpada fluorescente utilizadadeve ter de 5 a 20 W. Os transistores
25
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Para provar o aparelho, mantenha P1 e P2 no meio do curso econecte a alimentação da rede CA ea bateria. Simule a falta de CA desli
gando o aparelho da tomada.Cubra o LDR com uma sombra,
ajustando P2 de forma que o sistemaseja acionado. Ajuste P1 de forma aconseguir o maior brilho possível nalâmpada.
Desconecte a bateria e conecte
uma fonte ajustável com capacidadede no mínimo 1 A.
Reduza a tensão e observe o des
ligamento do circuito quando a tensão atingir 9,9 V.
Aquecimento excessivo nos transistores 01 e O2 ou a queima dofusível F2 indica problemasno circuitointegrado.
PROVA E USO
assim como os relés utilizados admi
tem equivalentes.A bateria recomendada é a do
tipo chumbo-ácida de 12 V - 2,5 Ah,normalmente utilizada em motos,entretanto, baterias de 12 V do tipoautomotivo podem ser utilizadas, alterando-se o resistorR3para 22 - 1W.
O cabo para alimentação da lâmpada fluorescente deve ser bem isolado, devido a presença de tensãoelevada que pode causar choquesdesagradáveis.
Devido a possibilidade de irradiação de interferências para aparelhosde rádios próximos, recomendamosque o cabo para a lâmpada não ultrapasse 4 metros.
O LDR deve ser instalado de modo
que o mesmo só receba luz ambiente e nunca a luz da própria lâmpadaque ele controla, a fim de que nãohaja realimentação.
Resistores (1/8 W, 5 %, salvo indica
ção contrária):
Rl' R7 e R13 - 1 kil.R2 - 27 ilR3· 100 il -1 W
R4 e Rs - 3,3 kilRs, Ra, Rg, R10, R12 e R1S - 10 kilP1 e P2 - 1 Mil - trimpot
LISTA DE MATERIAL
Capacitores:
C1 e C2 - 220 IlF x 25 V - eletrolítico
C3• 100 nF - cerâmico ou pOliéster
C4 - 10 nF -' cerâmico ou poliéster
Cs e Cs - 47 IlF x 25 V - eletrolíticoL1 - lâmpada fluorescente de 5 a 20 W
CH1 - chave tipo H-H- 2 pólos x 2
posições.
Pb1 - interruptor de pressão - normalmente fechado.
Cl1 • CD 4001 • circuito integradoCMOS.
01 e O2• TIP30 - transistor PNP de
potência.
03, 04 e 05 - BC548 - transistor NPN
de uso geral.
D1 e D4 - 1N4002 - diodo retificador desilício.
Ds - 1N4148 - diodo se silfcio de uso
geral.
21 - 9V1 • diodo zener de 9,1 V x 400 mW.LED - LED vermelho.
F1 - 0,5 A - fusível.
F2 - 2,0 A - fusível
K1 - G1RC2 - relé de uso geral de 12 V- 1 contato reversível.
K2 - G1 RC2 ou equivalente - relé de
uso geral de 9 à 12 V - 1 contato reversível
T 1 - transformador de 110/220 V /12 +12 V - 500 mA.
T 2 - transformador de 110/220 V /6+6 V 500 mA.
LDR • qualquer um.
81 - bateria chumbo - ácida de 12 V
2,5 Ah (bateria de moto).
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Diversos:
Placa de circuito impresso, soquete DIL
de 14 pinos para o integrado, radiado
res de calor para 01 e O2, suportes defusível, cordão de alimentação, caixa
para a montagem, fios, solda, etc.
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Esse processo utilizadopela Philips evita que líquidosde limpeza, muito usados porprodutos similares, escorram einfiltrem-se nos mecanismos
dos aparelhos.Os riscos provocados por
fitas de limpeza que removema sujeira dos cabeçotes atra
vés do atrito abrasivo também são
evitados. Importada e já à venda emtodo o Brasil, pelo preço médio deR$ 4,00, a fita de limpeza Philips éindicada para tape-decks dos aparelhos de som domésticos e/ou portáteis e também para os toca-fitas instalados em carros, cujo acesso paraa limpeza manual dos cabeçotes ésempre difícil.
A fita de limpeza Philips executaseu trabalho em apenas 60 segundos, deve ser utilizada a cada período de 50 horas de uso do tape-deckou toca-fitas e tem vida útil para até10 aplicações.
AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOSTEM NOVO FABRICANTE
Está iniciando suas atividades a
TCE Telecomunicações, Computadores e Equipamentos, uma nova fabricante no segmento de produtos paraescritório e informátlica.
A empresa, com investimentosda ordem de US$ 5,6 milhões em umano, nasce com um cronograma deprodução que prevê até fevere(ro de95, a montagem em Manaus de facsímiles, monitores de vídeo, copiadoras e agendas eletrônicas, todos comtecnologia dos principais fornecedores internacionais. A primeira linha demáquinas a entrar em produção são
28
fax montados em CKD com
tecnologia do grupo coreanoDaewoo, que fatura US$ 33 bilhõesao ano e aparece em 43º lugar noranking da revista Fortune.
Os equipamentos de fax devemrepresentar uma parte significativados negócios da TCE até o final de1995, quando a empresa espera alcançar um faturamento total deUS$ 30 milhões.
A linha de fac-símile da TCE in
clui três modelos: o F100, F200 eF300. As máquinas trazem a exclusiva garantia de 18 meses, ajusteautomático de voltagem de 100 a240 volts, conexão com secretária
eletrônica e a função "polling", quepossibilita a recepção de faxes queestão no alimentador de documen
tos de outras máquinas. Compacto eindicado para pequ~nos escritórios,o F100 oferece uma função especialcom 16 tons de cinza, para melhordetalhamentos de fotos e imagenstransmitidas.
Como diferencial, o F200 incorpora agenda eletrônica e memóriapara até 200 números. Outra vantagem deste modelos é a rede fechada de comunicação, onde o usuárioprograma o aparelho apenas parareceber faxes autorizados. O F300 é
indicado para ambientes com eleva-
do volume de recepção e transmissão de faxes.
Para facilitar o manuseio dos do
cumentos recebidos, o aparelho trazum moderno sistema que evita queas folhas saiam enroladas. Outro diferencial é o cortador automático de
papel e o alimentador para até 10páginas.
Maiores informações: TCE Telecomunicações, Computadores eEquipamentos - Tel.: 0800-15-7878.Av. Miguel Nelson Bechara, 31 - SãoPaulo - CEP.: 02712-130.
GERENCIADOR DEENERGIA ELÉTRICA
Simples de operar, através de monitor de vídeo e menu de opções, oGerenciador SISCON-9000, produzido pela SYSPHONY, permite ocontrole de demanda, consumo efator de potência. Emite relatórios novídeo ou na impressora sem necessidade de conexão a outros equipamentos.
Possui memória protegida contrafalta de energia.
Sua arquitetura é baseada emdois microprocessadores, softwareaplicativo multitarefas o que lhe confere decisões seguras e precisas.
AT&T E SID TELECON FORMAMSEGUNDA JOINT-VENTURA
A AT&T, líder em comunicação ecomputação, e a SID Telecon, empresas de telecomunicações do grupo Machine, anunciaram recentemente a formação de segunda jointventure.
Com o nome de AT&T MultimídiaBrasil, será baseada em São Paulo ecomercializará produtos da AT&T nasáreas de telefonia privativa, processamento de voz e imagem e integração de telefones a computadores.
Farão parte do conselho Diretivoda empresa, Edison Peres, vice-presidente da AT&T Multimídia para aAmérica Latina, Russ Hawkins, diretor de operações da GBCS para aAmérica Latinas da AT&T e AntOnioCarlos Rêgo Gil, presidente da AT&Tnetwork Systems do Brasil, primeirajoint-venture estabelecida entre asempresas AT&T e SID Telecon. Ogerente-geral da joint-venture seráPaulo Bergamasco e o diretor demarketing, Thomas Dannemiller.
O acordo prevê a produção deequipamentos AT&T na fábriéa daSID em Curitiba. Até agora, A SIDTelecon distribuía os produtos daAT&T, como o Definity (PABX),Picassso (equipamento para transmissão de imagens) e o Conversant(processador de voz).
·Saímos de um processo vitorioso de distribuição de produtos para arealização de uma joint-venture, porque apostamos nos benefícios que atecnologia da AT&T pode trazer parao Brasil, aliada à experiência de mercado da SID Telecon" disse Paulo
Bergamasco, gerente-geral da jointventure.
SIEMENS FAZ PARCERIAINTERNACIONAL PARA
MULTIMíDIA
A Divisão de Comunições Públicas da Siemens AG estabeleceu parceria com a Scientific Atlanta Inc. e
Sun Microsystems Inc., duas empresas de tecnologia de ponta dos EUA,para intensificar sua atuação no campo da multimídia com o fornecimentoda primeira solução completa nessesetor. O objetivo é oferecer soluçõesespeciais de multimídia a usuários
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
de TV a cabo e de telefone em todo
o mundo, provendo implantação dainfra-estrutura adequada. Para isto,as três empressas vão desenvolver,no âmbito do conceito IMMXpress(interactive multimedia) da Siemens,uma arquitetura própria de rede demultimídia.
Cada um dos parceiros vai contribuir na sua especialidade. A Siemensé líder mundial na tecnologia ATM(asynchronous transfer mode), quepermite rápida transmissão de grandes volumes de dados e que é atecnologia-chave para aplicaçõesmultimídia. A Scientific Atlanta é umdos líderes mundiais em sistemas de
comunicações em faixa larga e fornecedora de equipamentos para operadores de TV a cabo, Já a SunMicrosystems é lider mundial nos sistemas Unix.
O mercado de multimídia deve
torna-se em breve, o segmento decomunicação com maior crescimento, movimentando bilhões de dólaresem todo o mundo, seja na implantação ou ampliação da rede, aquisiçãode sistemas e equipamentos, seja naoferta de serviços e programas.
A infra-estrutura mínima neces
sária para o uso de aplicaçõesmultimídia engloba a disponibilidadede rede de acesso por parte da operadora telefônica e por parte do usuários de equipamentos como PC comcaixas acústicas, câmera de vídeo eperiféricos como fax modem, leitorCDRom e outros.
Entre as aplicações disponíveis,as principais são: o vídeo on demand(consulta e acesso on line a filmesde um banco de filmes); telejogos,teleestudos e teleinformação,telecompras, telecommuting (trabalho em uma empresa sem sair decasa), videoconferência, transaçõesbancárias, telemedicina e serviços detelefonia 'local e intemacional, inclusive virtual.
INTERNACIONAISAMD INSTALARÁ FÁBRICA DESEMICONDUTORES NA CHINA
A empresa pretende arrendar, por50 anos, uma área na Comunidadede Singapore-Suzhou para a construção de uma subsidiária de sua in-
teira propriedade, destinada à montagem e ao teste de semicondutores.
A comunidade de SingaporeSuzhou é um des,:lnvolvimento daChina-Singapore-Suzhou IndustrialPark Development Co., da República Popular da China. O documentoassinado reserva à AMO uma posição como um dos pioneiros na Comunidade, localizada a cerca de 80km a oeste de Xangai e financiadapelos govemos da China e Cingapura.A AMO pretende iniciar as operaçõesaté meados de 1996 e ampliar asinstalações nos 10 anos seguintes,até atingir uma área de aproximadamente 10 mil metros quadrados.
A HARRIS CREDENCIA NOVOPROCESSADOR PARA Cls
Em novebro, a Harris Semicondutors, de Melborne, Flórida anunciou o credenciamento da Minco Te
chonology Labs como processadorde Cls para todas as suas linhas. Oprocessamento das "bolachas desílicio" requer tecnologias apuradase poucas empresas possuem condições de realizarum trabalho impecável.A Minco é o terceiro credenciado pelaHarris e possui reputação intemacional.
OPERACIONAL INOVADORPOSSUI DESEMPENHO
EXCEPCIONAL
A Analog Devices apresenta seuamplificador operacional AD8011,que oferece uma largura de lauda de300 MHz com consumo de apenas 1mA, à tensão de +5 V, ou seja, 5mW. O amplificador usa uma arquitetura de dois estágio. Seu custo éde US$ 1,95 em lotes de 1000 peças. Destina-se ao uso em equipamentos portáteis de vídeo (Câmerasde camcorder), sistemas de comunicações, estações de trabalho gráficas, scanners de documentos e sistemas de aquisição de dados em altavelocidade. no processamento de sinais de vídeo de alta velocidade, o
componente oferece curva plana (0,1dB) até 25 MHz, ganho diferencialde 0,02% e erro de fase diferencialde 0,06º.
Possui baixa distorção comdistorção harmônica máxima de 62dB em 20 MHz, com carga de 150n.•
29
CONSUMO
.-CAMARA DE ECO
ADVENTURE
DESCRiÇÃO DOS CONTROLES E FUNÇÕES
mieleveifeedbaek ~ne
0 0EFF HOLD SEL
~(I)OOO
A B C D
••••Fig.1 . Painelfrontal.
POWER
DELAYOUT UNE IN
SUPPLYOUT
R@@)R
~
<O•
L@) ~L
Fig.2 - Paineltraseiro.
Muito mais do que uma sim-ples câmara de eco, este sofisticado circuito digitaliza os sonsaplicados na sua entrada e per-,mite a produção de diversosefeitos. Trata-se sem dúvida de
um dispositivo que não deve fal-tar numa mesa de som profissional, em emissoras de rádio, estúdiode gravações ou mesmo no sistemade som de conjunto musicais.
Leve e fácil de operar, este aparelho incorpora um poderoso processador de áudio digital desenvolvidopara lhe proporcionar uma operaçãosegura e com qualidade.
Os recursos oferecidos pelo aparelho são:• Entradas e saídas de linha estéreo.
• Entrada para microfone com controle de volume.
• Saída de efeito para mesa de som.• Tecla HOLD para memorizar o si
nal de áudio.
• Fonte de alimentação externa.• Gabinete em padrão rack de 19
polegadas.• Excelente qualidade na reprodução
dos sons agudos.• Mixer estéreo para utilização em
karaokê.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
• Tempo máx. de atraso:1258 ms• Relação sinal/ruído: - 88 dB
JIS A
• Resposta em freqüência doefeito: 12 kHz
• THD: 0,1 %• Tensões de alimentação:
16 V AC• Consumo máx.: 180 mA• Tensão de entrada: 110/220 V• Tensões de saída: 16 V AC• Corrente de saída máx: 200 mA
30
a) Painel frontal
Na figura 1 mostramoso painelfrontal do aparelho, onde temos disponíveisos seguintes controles e funções:
• MIC: Entrada para microfone d~baixa impedância. Pode-se conectar a esta entrada um microfonebalanceado ou não balanceado e a
seleção será automática.• LEVEL: Controle de volume de en
trada de microfone.
• FEEDBACK: Controla a duraçãodo efeito eco e a profundidade doefeito Phaser.
• EFF: Chave liga/desliga efeito.• HOLD: Chave de controle de me
mória. Enquanto acionada, reproduz o sinal de áudio memorizado.
• SEL: Seletor de escala de tempode atraso.
• A, B, C, D: Indicadores luminososda escala de tempo programada.
• FINE: Ajuste fino do tempo de atraso.
b) Painel traseiro
Na figura 2 mostramos o paineltraseiro do aparelho, onde temos disponíveis as seguintes entradas e saídas:
• POWER SUPPL Y: Entrada da fon
te de alimentação externo, queacompanha o processador.,
• DELAY OUT: Saída de efeito. Deve
ser usada quando o processador éconectado a uma mesa de som. O
efeito estará presente nessa saídaquando a chave EFF estiver acionada.
• UNE IN: Entradas de linha estéreo.
Estas entradas são usadas paraconectar CDs, TAPE DECKs ou assaídas de efeito estéreo de mesasde som.
• UNE OUT: Saídas de linha estéreo.
O efeito estará presente nessa saída (misturado ao sinaloriginal)quando a chave EFF estiver acionada.
SABER ELETRÔNICA Nº 267/fJfJ
CONSUMO
IN
MESA DE SOM
I 00
EFFECT
ATENÇÃO
08S.: Diminua um pouco o volume casoocorra distorções no sinal de áudio.
Figura 4
Caso ocorra distorções no som,basta diminuir porporcionalmente ovolume da música no pré-amplificador e o volume do microfone no
processador. Para compensar a queda no sinal geral, basta aumentar ovolume do amplificador de potência.
As informações contidas nesteartigo foram extraídas do manual dousuário que acompanha a câmarade Eco, sendo de responsabilidadeexclusiva do fabricante. O aparelhopode ser adquirido através da SaberPublicidade e Promoções (Veja anúncio na pág.21)
amplificadorde potência
Fig. 3 - Conexão com mesas de som.
0110
PROCESSADOR
POWER DELAYSUPPLY OUT
b) Sistema karaokêO esquema de ligações para se
montar um sistema karaokê é mos
trado na figura 5. O pré-amplificadore amplificador de potência sãoconectados ao processador atravésdas entradas e saídas de linha cor
respondentes.Deve-se ajustar o controle de vo
lume do microfone para que o níveldo sinal de voz fique proporcional aosinal da mústéa.
tape deck
~lIJCbJL~ O O I pré amplificador
CJCJCJCJ ~ O O O
f, ID~~
INSTALAÇÃO
o procesador permite diversosmodos de utilização, dentre os quaisdestacamos a conexão com mesasde som e a conexão com CD ouTAPE DECK a fim de se montar umsistema karaokê.
microfone
fi,:~r;::;
a) Conexão com mesas de somEssa aplicação, particularmente
interessante para estúdios de gravações ou conjuntos musicais, tem oesquema de ligações mostrado nafigura 3.
Basta interligar a saída da mesade som a uma das entradas UNE INdo processador e a saída DELAYOUT do processador à entrada deefeito da mesa de som.
Feitas as ligações, ajuste o controle de volume de efeito situado na
mesa de som de acordo com a figura4. Caso ocorra distorções no sinal deáudio, diminua um pouco o volume.
É importante, a fim de garantir aqualidade de áudio, que se utilizecabos blindados e conectores de boa
qualidade para efetuar as interligações.
caixaacústica
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Fig. 5 - Sistema Karaokê.
Bom
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SABER ELETRÔNICA N2 267/95 31
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-R$
BU 208-A. 2,18
2N3055 ,. 2,46BU508-A 4,21
R$
R$
Reguladores de tensão
807400E 1,09
807402E 1,06
807404E 1,14
8D74L808E 0,82
8D74L814E.. 0,82
8N74L827E 0,55
8D74L892E 0,72
R$
TIC106B 1,36TIC1160 1,77TIC206B 1,50TIC1060 1,52TIC2260 1,69
TRIACs E SCRs
NOVOSPRODUTOS
7805C 1,047812C 0,957815C 0,827905C 1,047912C 1,097915C 1,077809C 0,937824C 0,82
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.BC636 0,30BC640-1 o 0,33BDX33A 1,40BDX34 1,40BF494B 0,14BF495C 0,12BF495CH 0,128PM620 2,188PM730 3,18TIP31 0,68TIP32 0,93TIP41 1,07TIP42 0,87TIP120 1,23TIP122 0,95TIP127 1,04TIP142 4,92TIP147 3,55
R$TRANSISTORESBD135-10 0,70B0137C 0,88B0138C 0,88B0139-10 0,80B0140-10 0,80BF222A 1,26BF494C 0,14BU407 2,20BU5080 3,50TIP31 c 0,82
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FACA"vOCÊ MESMO
MINUTERIA CMOSNewton C. Braga
Fig. 1 • Diagrama completo do temporízador.
COMO FUNCIONA
MONTAGEM
Na figura 1 temos o diagramacompleto da minuteria.
Na figura 2 temos a placa de circuito impresso para o caso de empregarmos relés do tipo MCH ..
Com a ida da entrada da portaao nível alto, sua saída vai ao nívelbaixo.
Como esta saída está ligada àsoutras três portas inversoras que sãoligadas em paralelo, as saídas destas vão todas ao mesmo tempo aonível alto.
. Estas saídas de Clb, CI1c e CI1dservem para saturar o transistor Q1,que tem por carga o relé. Desta forma, o relé atraca e se mantém nestacondição.
Imediatamente após soltarmos 51,o capacitor C1 começa a se descarregar lentamente via P1 e R1· P1,·determina então, a velocidade destadescarga, de modo que a tensão naentrada de CI1a cai lentamente.
Quando a tensão no capacitor caiabaixo do ponto em que Q CI a reconhece como nível alto, ocorre a computação e todos os níveis lógicos dasportas seguintes são invertidos.
Com isso, a saída que excita otransistor vai ao nível baixo e o tran
sistor ao corte, desativando o relé.Nestas condições, no final desta
temporização o relé desarma desligando (ou ligando) a carga externa.
Observe que o consumo maior doaparelho ocorre justamente com aenergização do relé, pois este componente representa o maior dreno decorrente.
No final, com o transistor no corte, a corrente do circuito cai a umnível extremamente baixo permitindoque as pilhas fiquem conectadas permanentemente, sem que isto represente perigo de descarga.
B16/·
• 112V
--K1
MCH2RCl
(2)
Q1BC548
tor 51 o relé desativará o sistema dealarme pelo tempo necessário parasair e fechar o veículo. Depois disto,o alarme será ativado automaticamente.
Um reed-switch em paralelo com51 permite que o alarme novamenteseja desativado, mas pelo lado defora, usando-se um pequeno ímã naentrada no veículo . .,
Quando pressionamos o interruptor 51 por um instante, para dar inícioà temporização, o capacitor C1 secarrega com a tensão de alimentação e com isso é estabelecido umnível alto na porta inversora formadapor CI1ado 40938.
Características
• Tensão de alimentação:. 6 ou 12 V DC• Corrente máxima consumida:
50 mA com 12 V100 mA com 6 V
• Corrente em repouso (relé desativado): 0,5 mA (tip)
• Faixa de tempos: 1 segundo a 30minutos
• Corrente máxima da carga:2 A com os relés MCH10 A com os relés G1RC
Com esta minuteria é possívelmanter aparelhos elétricos e eletrônicos ligados por intervalos de tempo que podem ser ajustados de alguns segundos a perto de meia hora.Trata-se de um aparelho ideal paraser usado em alarmes, em fixaçãode tempos em jogos e para o acionamento de ventiladores, rádios, lâmpadas, etc.
A versão de 12 V também podeser usada no carro.
Descrevemos uma minuteria sim
ples que pode funcionar tanto comtensões de 6 V como de 12 V,' dependendo apenas do relé empregado.Durante um intervalo de tempo, quepode ser ajustado numa boa faixa devalores por meio de um potenciômetro, um relé se mantém ativado.
No final do tempo programado, orelé é desativado ligando ou desligando uma carga externa, conformeos contatos do relé que sejam usados.
O cons,umo durante a temporização depende da alimentação, po-.dendo ficar entre 50 e 100 mA. Este
fato permite a utilização do aparelhocom alimentação feita por pilhasmédias ou grandes ou ainda uma fonte de alimentação.
Uma aplicação interessante parao carro é a ativação automática dosistema de alarme quando da saídado usuário. Pressionando o interrup-
SABER ELETRÔNICA N2 267/95 33
FACA~
vOCÊ MESMO
'---v--'P'
Fig. 2 - Placade circuito impressopara os relés MCH2RC1e MCH2RRC2.
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
CI, - 4093B - circuito integrado CM08Q1 - BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geralD1 - 1N4148 ou equivalente - diodo de silfcio
Resistores: (1/8 W, 5%)R, - 10 knR2-1koP1 - 4,7 a 10 Ma - potenciômetro linear
Capacitores:C1 - 1 a 1 000 J,JF x 6 ou 12V - eletrolftico - ver textoC2 - 100 J,JF x 12 ou 16 V - eletrolftico
Diversos:
81 - Interruptor de pressão NA82 - Interruptor simplesK1 - MCH2RC1 (6 V) ou MCH2RC2 (12 V) - relé de 2 A ouequivalentes - ver textoB1 - 6 ou 12 V - 4 pilhas, fonte ou bateria - ver textoPlaca de circuito impresso, soquetes para o circuito integradoe relé, suporte de pilhas ou fonte de alimentação, fios, solda,botão e escala para o potenciômetro, etc.
b) PARA LIGAR NO
FI NAL 00 TEMPOPROGRAMADO
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dos. Percebemos que o relé atracapelo estalo de seus contatos.
No final do intervalo, um novo estalo deve ocorrer indicando que o relédesarmou.
Aumente um pouco a temporização em P1 e verifique se o intervalo que ocorre até o desarme também aumenta.
Na figura 3, mostramos como devem ser conectadas as cargas externas para serem ligadas ou desligadas no final da temporização.
Comprovado o funcionamento,com a ajuda de um relógio ou cronômetro, pode ser feita uma escala detempos junto ao potenciômetro.
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PROVA E USO
conforme a faixa de tempos desejada.Capacitores de valores maiores permitem que se obtenham maiores intervalos de tempos.
O capacitor empregado deve serde boa qualidade (sem fugas) comtensão de trabalho da mesma ordem
que a da alimentação ou pouco maior.O diodo admite equivalentes as
sim como o transistor.O potenCiômetro P1 pode ter va
lores entre 4,7 MO e 10 MO. Os tiposlineares são preferidos por facilitarem a elaboração de uma escala detempos também linear.
Alimente o circuito ligando-o auma fonte ou colocando as pilhas nosuporte.
Coloque inicialmente P1 natemporização mínima (menor resistência) ,e aperte por um instante S1'
O relé deve atracar e permacernessa condição por alguns segun-
Fig. 3 • Modo de se ligar a cargaexterna alimentadapela redede energia.
a) PARA DESLIGAR
NO FINAL DO TEMPO
PROGRAMADO
Se forem usados relés do tipoG1RC1 ou G1 RC2 de maior corren
te, a parte correspondente da placadeve ser ser modificada.
Para maior segurança, sugerimosque o circuito integrado seja instalado num soquete DIL de 14 pinos, omesmo ocorrendo em relação ao relé.
Os resistores são de 1/8 W com
5% ou mais de tolerância e o capacitor C1 que determina a temporizaçãopode ter valores entre 1 e 1 000 J.lF,
34SABER ELETRÔNICA N2 267/95
FACA"vOCÊ MESMO
.-CONTROLADOR DE POTENCIA
Newton C. Braga
Fig. 1 • Formas de ondas no circuito.
TENSÃO APÓS
A RETIFICAÇÃO
TENSÃO NA
REDE DE ENERGI,A
DISPARO NO FINALDOS SEMICICLOS
(TENSÃO NA CARGA)
DISPARO NO INíCIO. DOS SEMICICLOS
(TEN SÃO' NA 'cARGA)
tendemos aplicar na carga. Assil;n,conforme mostra a figura 1, se dispararmos o SCR no início de cada semiciclo, todo este semiciclo será conduzido e o resultado será a aplicação de uma potência maior na carga.
Se o disparo for feito na metadedo semiciclo, por exemplo, teremosum ângulo de condução menor eportanto a potência aplicada à cargatambém será menor.
Ajustando então o ângulo de condução, podemos variar linearmentea potência aplicada à carga.
O ângulo de disparo do SCR édeterminado por uma rede RC deretardo e que tem um potenciômetrode ajuste. Assim, conforme o valordo resistor, o capacitor demora maisou menos tempo para atingir o pontode ionização de uma lâmpada neonligada à comporta do SCR.
O que temos é um SCR, cujo ponto de disparo nos semiciclos da tensão alternada da rede de energiavaria, conforme a potência que pre-
COMO FUNCIONA
Caractarísticas
• Tensão de alimentação:110/220 VCA
• Corrente máxima: 4 A• Potência máxima:
400 W na rede de 110 V800 W na rede de 220 V
• Faixade controle: 3% a 99% (tip)
na estufa, podemos ajustar a temperatura facilmente, e em série com ferramentas de motores universais, taiscomo furadeiras, podemos controlarsua velocidade.
Controlar o brilho de lâmpadas,temperatura de aquecedores e ferros de soldar ou ainda pequenas estufas, velocidade qe furadeiras elétricas, etc, pode ser uma necessidadede muitos leitores. Para este tipo deaplicação existem circuitos simples eeficientes, como o dimmerou controle de potência que descrevemos neste artigo. Podendo controlar cargasde até 400 W na rede de 110 V e o
dobro na rede de 220 V, ele mostrarátoda sua utilidade com um investi
mento muito pequeno.Dimmers são circuitos para con
trolar o brilho de lâmpadas, enquanto os controles de potência servempara controlar a velocidade de ummotor ou a temperatura de· um elemento de aquecimento. Na verdade,os dois circuitos têm nomes diferen
tes apenas em função da aplicação,pois a configuração eletrônica é amesma.
Normalmente são usados contro
les de potência com dispositivos deestado sólido como SCRs e TRIACs,que podem ser obtidos facilmente,possuem grande eficiência e exigempoucos elementos para se obter aconfiguração desejada.
O que descrevemos neste artigoé um controle de potência que também pode ser usado como dimmercom um SCR bastante comum e ba
rato que é o TIC1 06, para 4 A.Com este circuito podemos usar
um potenciômetro de baixa dissipação para controlar correntes elevadas numa faixa que vai de poucomais de 3% a 99% da potência máxima tipicamente.
O controle é de onda completa,ou seja; os dois semiciclos da energia da rede são controlados, daí afaixa ampla de potências obtida.
Ligado em série com um abajurpodemos controlar o brilho de umalâmpada; em série com uma peque-
SABER ELETRÔNICA N2 267/95 35
FACA~
vOCÊ MESMO
MONTAGEM
Fig. 2 - Diagrama do controle de potência.
CONTROLEDE
POTENCIA
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RegularFraco
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
D1 a D4 - 1N4004, 1N4007, 1N5404ou 1N5407 - diodos de silício - ver
texto
SCR - TIC1068 (110 V) ou TIC106D
(220 V) - diodo controlado de silícioResistores:
R1 - 10 kil x 1 W
R2 - 10 kn x 1/8 WP 1 - 100 kn - potenciômetro
Capacitores:C1 - 100 nF - poliésterDiversos:NE1 - Lâmpada neon comum
Xl - Tomada comum
F1 - Fusível de 5 a 10 A
Placa de circuito impresso, suporte
para fusfvel, caixa para montagem,
cabo de força, parafusos, fios, porcas, radiador de calor para o SCR,
botão para o potenciômetro etc.
Fig. 4 • Construção de um filtrocontra interferências via rede.
1 I-.-- Sem _I
~Il~""'"~ /L1/L2T 50 o 100 ESPI RAS DE
FIO 24 Q 26
ferência incomode, ela é inofensivanão causando qualquer tipo de perigo à integridade dos aparelhos interferidos.
Um filtro, conforme mostrado nafigura 4, pode ser agregado ao aparelho no sentido de eliminar ou reduzir este tipo de interferência.
PROVA E USO
Para provar o aparelho basta ligar em sua saída uma lâmpada comum de 5 a 100 W. Atuando-se so
bre o potenciômetro, a lâmpada devevariar seu brilho de zero até o máxi
mo. Se o zero não for conseguido,aumente o valor de C1, ligando capacitores de 10 nF a 100 nF em paralelo. Se a lâmpada não atingir o brilhomáximo, então o valor de C1 deveser reduzido.
Os controles de potência destetipo, pela comutação rápida dosSCRs, geram uma pequena interferência que pode afetar televisores erádios próximos. Embora esta inter-
Fig. 3 • Placa de circuito impressodo controlador de potência.
mos então, usá-Ios com cargas deaté 2 A. Para correntes na faixa de 2a 4 A devem ser usados os 1N5404
para a rede de 110 V ou 1N5407para a rede de 220 V.
O fusível de proteção pode ser de5 a 8 A, dependendo da corrente dacarga. Será interessante usar um fusível que tenha o dobro da correnteda carga com que normalmente forempregado o aparelho.
XlCARGA
R210k.!l
'*1 VER TEXTO
F1
5 ou lOA I*J
Na figura 2, temos o diagramacompleto do controle de potência.
A disposição dos componentesnuma placa de circuito impresso émostrada na figura 3.
O SCR deve ser o TIC1068 se a
rede de energia for de 110 V e deveser o TIC106D se a rede de energiafor de 220 V. Em ambos os casos,este componente deve ter um radiador de calor.
O resistor R1 deve ser de 1 W,pois tende a se aquecer durante ofuncionamento do aparelho.
O capacitor C1 deve ser de poliéster metalizado com uma tensãomínima de trabalho de 100 V. A lâm
pada neon pode ser de qualquer tipo.Para os diodos temos duas op
ções: se a corrente da carga controlada for menor que 2 A, podem serusados os 1N4004 na rede de 110 Vou 1N4007 se a rede for de 220 V.Cada diodo suporta uma corrente de1 A, conduzindo apenas metade dossemiciclos, nesta configuração pode-
Quando a constante RC é maior,o retardo no disparo também é maior, e assim a potência aplicada aocircuito de carga é mínima.
Uma ponte de 4 diodos faz comque tenhamos somente semiciclospositivos para o controle, pois o SCRé um dispositivo unilateral, ou seja,funciona como um diodo conduzindo
a corrente num único sentido quandodisparado.
36 SABER ELETRÔNICA N2 267/95
FACA~vOCÊ MESMO
DETECTOR DE IMPACTOS·Newton C. Braga
Este circuito serve como excelen
te alarme para vitrines, disparandouma sirene ~u sistema de aviso quando houver qualquer pancada maisforte no vidro numa tentativa de quebra. Ele também pode ser usadonuma residência para disparar o alarme no caso da queda de um objetono chão ou de uma batida mais forte
numa porta. Como o circuito faz usode relé, o tipo de aviso disparadodepende exclusivamente do leitorquanto à escolha. Também é importante observar que na condição deespera seu consumo é muito baixo,o que permite que sua alimentaçãoseja feita por meio de bateria.
O sensor deste circuito é um microfone cerâmico ou de cristal fixado
junto ao objeto no qual se desejadetectar batidas. Uma vez que a ba'tida seja captada ela provoca o disparo de um monoestável que acionaum relé por um tempo que pode serestabelecido numa ampla margem devalores.
Tempos de alguns segundos avários minutos (até 15 minutos) podem ser obtidos com facilidade.
Colocado na vitrine de uma lojaele pode disparar uma sirene no casode uma batida mais forte que caracterizaria uma tentativa de roubo.
Objetos em exposição tambémpodem ser protegidos por este circuito, bastando fixar o sensor na cúpulade vidro ou acrílico.
Qualquer batida provocará o disparo do circuito.
Colocando o sensor junto a umassoalho de madeira, o circuito podedetectar a queda de objetos ou aindapassos mais pesados que signifiquem a presença de algum intruso.
O circuito é bastante sensível e
todos os componentes usados sãode tipo que pode ser encontrado comrelativa facilidade.
COMO FUNCIONA
O microfone cerâmico ou de cris
tal fornece o sinal gerado por umabatida à base de um transistor amplificador ligado na configuração deemissor comum.
O sinal amplificado passa por umretificad.or de tal forma que obtemosuma transição negativa que disparao circuito integrado 555 na configuração monoestável. .
A retificação do sinal é feita pelosdiodos 01 e O2, enquanto que C2 faza filtragem de modo que tenhamosuma transição algo suave do nível
de tensão obtido no pino 2 do circuito integrado 555.
Com a ida do pino 2 do 555 aonível baixo, o monoestável dispara ea saída vai ao nível alto.
O tempo em que a saída fica nonível alto depende de R4 e de C3. R4pode ter um valor mínimo de 10 knpara uma temporização de algunssegundos até um máximo da ordemde 1,5 Mn para uma temporizaçãode perto de 12 minutos.
O nível alto da saída do 555 é
suficiente para saturar o transistor Q2de modo a energizar a bObinado relé.
O relé controlará então a alimen
tação do sistema de aviso que podeser uma sirene, uma cigarra ou umabuzina. O relé usado é para correntes de contato de até 2 A, mas podeser usado o G1RC2, de 10 A caso osistema de aviso seja de alta potência.
Na condição de repouso, com alimentação de 12 V a corrente drena-
. da pelo circuito é da ordem de 2 mA,mas quando o relé fecha seus contatos, esta corrente sobe para 50 mAaproximadamente.
O capacitor C4 tem por funçãodesacoplar a fonte, servindo tambémcomo um reservatório de energia queajuda a energizar o relé quando estecomponente solicita uma correntemaior.
Fig. 1 • Diagrama do detectar de impactos.
C31000~F
Na figura 1 temos o diagramacompleto do aparelho.
A disposição dos componentesnuma placa de circuito impresso émostrada na figura 2..
Sugerimos que o circuito integrado seja montado em soquete 01L.Os transistores admitem equivalentes, assim como os diodos.
Os resistores são de 1/8 W e oscapacitores C1 e C2 tanto podem sercerâmicos como de poliéster.
MONTAGEM
OV
+12V
C4lOOO~FQ2
BC548
CII555
8 147
6
2
01·lN4148
SABER EL.ETAONIGA NQ 267/95 37
FACAIvOCÊ MESMO
I••
~
Fig.2 - Placadecircuitoimpressododetectordebatidas.
2
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
CI, - 555 - circuito integrado- timer01, O2 - BC548ou equivalente- transistoresNPN de uso geralO" °2, 03 - 1N4148 ou equivalentes- diodos de silício de usogeral
Resistores (1/8 W, 5 %):R1 - 2,2 MilR2 - 56 kilR3- 1 MilR4- 10 kn a 1,5 Mil - ver textoRs- 10 kil
Capacitores:C, - 100 nF - poliésterou cerâmicoC2 - 22 nF - poliésterou cerâmicoC3,C4- 1 000 IJFx 16 V - eletrolíticos
Diversos:XT AL - Microfonecerâmicoou de cristal - ver textoK, - MCH2RC2ou G1RC2- Reléde 12 VPlaca de circuito impresso, soquete para o circuito integrado,caixa para montagem, fonte de alimentaçãoou bateria, caboblindado,fios, soldaetc.
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SaberEletrônicaprecisadesuaopinião.Nocartão-consultacompostagempaga,marqueo númeroqueavaliamelhor,nasuaopinião,esteartigo.
Fig.3 - Mododeligaro aparelhoparateste.
ter boa filtragem para se evitar queroncos possam também instabilizaro funcionamento do circuito.
Mais de um senso r pode ser usado, bastando fazer sua ligação emparalelo.
PROVA E USO
Para provar o aparelho basta ligá10 à fonte de alimentação e colocarcomo carga, conectada ao relé, umsistema de aviso ou alarme.
Para a prova de funcionamentopode ser usada uma lâmpada comum que será ligada conforme mostra a figura 3.
Na instalação definitiva a lâmpada será substituída pelo circuito dealarme ou aviso, como por exemplouma sirene ou cigarra forte.
Batendo com o sensor na mesaou ainda colocando-o em contato namesa e batendo nela, deve haver odisparo do relé com o acionamentodo circuito de carga.
Comprovado o funcionamento ésó fazer a instalação fixando o sensor junto ao vidro ou ao chão de modoque ele possa detectar as batidas.
Se o fio de conexão do sensor ao
circuito tiver mais de 2 m de comprimento, ele deve ser blindado para seevitar que a captação de zumbidosprovoque o disparo errático. Se forusada fonte de alimentação, ela deve
-R4 Tempo
10 kQ6 segundos
100 kn60 segundos
1 MO.10 minutos
Os valores desta tabela são aproximados, já que tanto o capacito rcomo o resistor têm tolerâncias elevadas.
O microfone pode ser uma cápsula de cristal ou cerâmico. Não deve
ser usado outro tipo de transdutor.Um buzzer do tipo piezoelétrico serve como microfone para esta aplicação, já que não se necessita de fidelidade na captação do sinal.
Como alimentação pode ser usada uma bateriaou ainda uma fonte com
pelo menos 300 mA de capacidade.
Os capacitores C3 e C4 são. eletrolíticos para 16 V.
O resistor R1 eventualmente podeter seu valor alterado de modo a modificar a sensibilidade do circuito.
Maiores resistores podem ser experimentados no sentido de se obter
maior ganho.O valor de R4 deve ser escolhido
na seguinte faixa:
. 38 SABER ELETRÔNICA N" 267/eS
FACA"vOCÊ MESMO
BLOQUEIO AUTOMÁTICO-DE IGNIÇAO
WAGNER MARTINI
Figura 1
Figura 2
oPONTO X
S1
..,..
TERRA
Kl ••••RELÉ Rl ,
G1RC~
~ LED oPONTO X
(CHAVE DE IGNIÇÃOl
PONTO Y _(BOBINA DE IGNICAOl
INSTALAÇÃO E USO
e diagrama da instalação é mostrado na figura 3.
A conexão a terra pode ser feitaem qualquer ponto do chassi. e ponto X deve ser ligado depois da chave
MONTAGEM
como a bobina de ignição. Ligada achave de ignição, a alimentação chega ao LEO indicando que o sistemade ignição está bloqueado. Isto significa que, nestas condições, mesmotentando dar a partida o carro "nãopega".
Para desbloquear a ignição, devese pressionar 81 ao mesmo tempoque se dá a partida, isto com o LEOaceso.
e relé receberá alimentação através de 81, transferindo a alimentação dos contatos NF para os contatos NA, que estão conectados à bobina de ignição. Com a alimentaçãoda bobina, o relé trava, pois passa areceber corrente através de O2, o quesignifica que 81 pode ser solta.
Todas as vezes que a chave deignição for desligada, o relé desarma, o que significa que a ignição voltaa sua condição de bloqueio.
e resistor R1 limita a corrente parao LEO e poderá ser alterado conforme o brilho desejado.
e diodo O2 evita que a bobina deignição seja alimentada por 81 nomomento em que ele é pressionado.
Na figura 1, temos o diagramacompleto do aparelho que é bastantesimples .
A placa de circuito impresso paraesta montagem é mostrada na figura 2:
e relé é do tipo de 12 V G1RC1com contatos reversfveis de 10A.
Todo o aparelho cabe numa caixaplástica e deve ser instalado sob opainel do carro, em local onde nãopossa ser visto, mas acessfvel aomotorista para pressionar com facilidade 81, Mais detalhes desta instalação são dados no item seguinte.
Quando a chave de ignição. seencontra desligada, o relé e o LEOnão recebem alimentação, assim
CARACTERíSTICAS
• Tensão de alimentação: 12 V• Consumo: 45 mA com a chave de
ignição acionada (sem consumocom a ignição desligada)
• Bloqueia o sistema de ignição totalmente
Com o número crescente de rou
bos de carros é natural a preocupação em instalar sistemas diferentes,que não possam ser alvo da açãofácil dos marginais. Um sistema montado pelo próprio leitor, sempre tema vantagem de não possuir uma configuração comercial conhecida dosque pretendem o roubo. Neste artigo, descrevemos um sistema simples que, montado e instalado pelopróprio leitor, fornece esta importante vantagem.
A finalidade deste projeto é a proteção do carro em caso de roubo,com o bloqueio do sistema de ignição.
e bloqueio é feito de modo totalmente automático, sem a necessidade de se acionar qualquer tipo deinterruptor.
es poucos componentes usadospermitem sua fácil instalação emqualquer vefculo.
e custo da montagem também ébastante reduzido, já que os componentes recomendados podem até seraproveitados de sucata.
Outra caracterfstica importante aser citada é que, quando a chave deignição se encontra desligada nãohá consumo de energia.
COMO FUNCIONA
SABER ELETRÔNICA N2 267/Só 39
FACA"\Inrê 1\ Are- 1\ Ar"'\
LEO NO PAINEL
marque 22marque 23marque 24
de ignição. O ponto Y deve ser ligado ao pólo positivo da bobina de ignição. Observe que a conexão para abobina é interrompida no ponto X.
Os fios usados nesta conexão
devem ser da mesma espessura queos usados na instalação original. OLED deve ficar no painel em localvisível.
Depois de instalar o aparelho nocarro, ligue a chave de ignição atéque acendam as luzes do painel.
O LED vai acender, indicando obloqueio da ignição. Pressione 81: oLED vai apagar indicando que a ignição está desbloqueada, podendoentão ser dada a partida. Feito isto,pode soltar 81 pois a ignição estarádesbloqueada. Para que o bloqueioocorra a chave de ignição deve serdesligada.
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
D1' D2 - lN4002 - diodos de silfcioLED - LED vermelho comum
Resistores:
R1 - 1,5 kQ x 1/8 W
Diversos:
K1 - G1RCl - relé de 12 V81 - Interruptor de pressão NA
Placa de circuito impresso, fios, caixa
para montagem, solda, etc.
Recomendação final: os fiosque interrompem a alimentação dabobina devem ser bem longos eescondidos para dificultar a açãodo ladrão.
Figura 3
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40 SABER ELETRÔNICA NQ297/95
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9 - APERFEiÇOAMENTO EM TV EM CORES 19,95
10·99 DEFEITOS DE TVPB/CORES 20,00
11 - COMO LER ESQUEMAS DE TV : 19,95
12 - VIDEOCASSETE - curso básico 30,60
13 - MECANISMO DE VIDEOCASSETE 16,80
14 - TRANSCODIFICAÇÃO DE VCR/TV 23.60
15'- COMO LER ESQUEMAS DE VCR .20,40
16 - 99 DEFEITOS DE VIDEOCASSETE 20,00
17 -TÉCNICAS AVANÇADAS REPARAÇÃO VCR 23.60
18 - CÃMERAlCAMCORDER - curso básico 25.20
19·99 DEfEITOS DE CÃMERNCAMCORDER .20,00
20 • REPARAÇÃO TVNCR COM OSCILOSCÓPIO .25.20
21 - REPARAÇÃO DE VIDEOGAMES 19,95
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23· COMPONENTES: resistor/capacitor 19,95
24 - COMPONENTES: indutor, trafo cristais 19,95
25 - COMPONENTES: diodos, tiristores 19,95
26· COMPONENTES: transistores, Cls 19,95
27 - ANÁLISE DE CIRCUITOS (básico) ..............................•......... 14,70
28 -TRABALHOS PRÁTICOS DE SMD 16,80
29 - MANUAL DE INSTRUMENTAÇÃO 16.80
30 - FONTE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA 19,95
31 - MANUSEIO DO OSCILOSCÓPI0 19,95
32 - REPARAÇÃO FORNO MICROONDAS ..........................•....... 19,95
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ELÉTRICAS COM O MULTíMETROSABER SERVlCE
Newton C. Braga
Ao contrário do que muitos pensam, o multímetronão é apenas o Instrumento de prova do técnico eletrônico. Aversatilidade do mUltímetro, multiteste ou V-O-M estende suagama de aplicações a muitos outros campos, como por exem~pio a eletricidade no automóvel e a eletricidade doméstica,além de outros. Neste artigo, mostramos algumas aplicaçõesinteressantes do multímetro no teste de instalações elétricascomuns (domésticas e de estabelecimentos comerciais). Usando um multímetro de baixo custo, ensinaremos nossos leitores como encontrar problemas de forma muito mais simplesdo que pelos métodos tradicionais, que incluem a lâmpada deprova ou mesmo o teste com eletrodomésticos comuns.
Fig. 1 - Exemplo demultímetro comum com escala.
Assim, quando analisamos umainstalação elétrica comum estaremossempre procurando por tensões al-
VCA0-2500-300
220V-110
lENCAIXES PARA ASJPONTAS DE PROVA
OV
Um multímetro com sensibilidade
de 1 k.Qpor volt e que tenha escalasde tensões capazes de medir os110 V ou 220 V de uma rede de
energia, serve perfeitamente para ostrabalhos que citaremos neste artigo.
Na figura 1 temos um exemplo demu!tímetro deste tipo, ajustado paramedir tensões alternadas e com as
posições do ponteiro quando temosa indicação de O V (ausência de tensão), 220 V e 110 V.
Observe que na rede de energia,e portanto nas instalações elétricasdomiciliares, temos tensões alternadas (VCA ou VAC), o que é diferentedas tensões contínuas (VDC ou VCC)que encontramos nos circuitos alimentados por pilhas e baterias ouque possuam retificadores, tais comoequipamentos eletrônicos.
o MULTíMETRO DOELETRICISTA
o multímetro não serve apenaspara a análise dos delicados componentes que compõem os equipamentos eletrônicos comuns e não mede
apenas as baixas tensões que encontramos em aparelhos que funcionam com pilhas ou baterias.
A existência de escalas de ten
sões alternadas que alcançam os110 V (127 V) e os 220 V da rede deenergia, tornam este instrumento ide·ai para a análise de circuitos elétricos domésticos e mesmo de instala
ções comerciais onde estas tensõesestão presentes.
Sabendo interpretar as leituras deum multímetro quando usado nestasinstalações, o eletricista terá muitafacilidade em diagnosticar problemas,fazer instalações perfeitas e até mesmo verificações de funcionamento.
, Mostraremos então, de que modoo eletricista pode fazer uso deste importante instrumento, ganhando tempo no seu trabalho, o que em nossosdias é muito importante.
Para os trabalhos de eletrônica,normalmente se exige um multímetro de maior sensibilidade, em vistadas pequenas correntes que circulampelos componentes e também dasbaixas tensões. No entanto, para trabalhos em instalaçõeselétricascomuns,não se necessita de um multímetrosensível nem com muitos recursos.
5A6l;A l;L.l;TAÔNICA N2 267/95
SABER SERVICE
Fig. 2 • Medindo a tensãonuma tomada de força. Fig. 3 . Verificando se não existem interrupções no cabo.
220VSEM TENSÃO
OV 110VZ20V110VOV
ternadas que podem ser de 110 V ou220 V.
Na verdade, a tensão que realmente chamamos de 110 V é padronizada em 127 V, e existe uma boamargem de tolerância para os valores que podemos encontrar sem queexistam problemas de funcionamento para os aparelhos comuns.
Assim, quando encostamos aspontas de prova de um multímetronuma tomada de "110 V" podemosperfeitamente ler valores entre 100 Ve 130 V, sem que isso signifique um"problema grave". Da mesma forma,numa tomada de "220 V" os valores
da tensão podem estar entre 200 V e240 V.
Somente se a tensão for anor
malmente baixa, por exemplo umaleitura de 90 V numa tomada de
110 V, é que pode haver algum tipode problema a ser considerado.
Para usar o multímetro na medida de tensões alternadas, temos diversos procedimentos cujo conhecimento pode ajudar muito o técnicoeletricista. Vamos analisar algunsdeles:
são, como por exemplo numa tomada.A agulha do instrumento vai se movimentar até indicar a tensão entre o~dois pontos.
Na figura 3, mostramos o proce- dimento para se saber se num motorou num eletrodoméstico qualquerestá "chegimdo" a alimentação.
Se houver tensão, o que caracteriza que a instalação se encontra boae que portanto é o aparelho que temproblemas, o instrumento vai indicara presença dessa tensão.
b) Medida entre dois pontos distantes
Um caso interessante em que omultímetro pode ser útil é mostradona figura 4.
Temos uma instalação elétrica emque, para acionar uma lâmpada, oinstalador "puxa" até o interruptorapenas um fio, pretendendo aproveitar o outro de uma tomada próxima.No entanto, como saber qual dos doisfios da tomada deve ser usado?
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Fig. 4 • Ligação em pontos remotos.
Se for usado um que esteja nomesmo potencial do que já chegaaté a lâmpada, evidentemente ele nãovai acender. '
O eletricista normalmente, faz experiências neste sentido, mas com omultímetro basta fazer a medida da
tensão conforme mostra a figura 5.Naquele em que a tensão for a
desejada deve ser feita a ligação.Veja que neste caso, se a tomada doqual se pretende fazer o aproveitamento estiver numa outra fase dainstalação, a tensão obtida será 220 Vem lugar de 110 V, e isso pode queimar a lâmpada. O multímetro permite que a identificação seja feita.
a) Medida simples de tensãoNeste caso, basta colocar a cha
ve seletora de funções do multímetrona posição correspondente e encaixar as pontas de prova, conformemostra a figura 2.
Conforme mostra a mesma figura, basta então encostar cada pontade prova num dos fios ou pontos en- .tre os quais se deseja saber a ten-
NO FIOCORRETO110/220V
Fig. 5 - Medida com tensão para facilitar a colocação de um interruptor.
5A6ER ELETRÔNICA N2 267/95 43
SABER SERVICE
110V 220V 110V
o
1*1 SAíDA
I Z I NORMALMENTE LIGADODI RETO (SEM FUSIVELJ
ENTRADA,.
VCA
o
Fig. 6 - Verificação da chave aeral.
Fig. 7 - Teste de um circuito simples de lâmpada comum.
ordem na instalação. Se não houvertensão neste ponto, então não serápossível fazer a lâmpada acender eo problema será da própria instalação. Verifique a chave geral antes deprosseguir.
Em (B) temos o modo de fazer oteste do interruptor, supondo que alâmpada colocada no soquete estejaem bom estado. Este teste serve para
b) Analisando uma Instalaçãosimples de lâmpada comum
Na figura 7 temos uma instalaçãocomum com os pontos em que omultímetro pode ser aplicado paraverificação de funcionamento.
Assim, em (A) temos a verificação da presença de tensão na instalação. Neste ponto, devemos ter110 V ou 220 V se tudo estiver em
VCA
o TESTANDO O INTERRUPTOR
VCA
r::\ VE~IFICAN~O SE~ HA TENSAO NAL A M PADA
110/OV 220V
110/ .OV 220V
VCA
o
USANDO O MULTíMETRO
Enfim, com o multímetro fica muito fácil sabermos que tensão existeentre dois condutores quaisquer deuma instalação, o que permite atéeconomizar fios.
a) Verificando a chave geralUma primeira verificação de uma
instalação elétrica doméstica comumpode ser feita a partir da chave geral,que tem a~, ligações mostradas nafigura 6.
Conforme podemos ver, na instalação típica, temos na entrada umachave geral com 3 fios. Entre cadaum dos fios das extremidades e ocentral temos uma tensão de 110 V,que pode ser medida como em (A) eem (B).
No entanto, entre os extremos temos uma tensão de 220 V que pode sermedida como mostra a figura em (C).
Se um dos fusíveis estiver queimado, não teremos a tensão nasposições que correspondem a estefusível. Na maioria dos casos, o fusível do centro é substituído por umabarra de metal ou ligação direta, poisse trata de neutro ou. terra.
44 SABER ELETRÔNICA Ng 267/95
SABER SERVlÇE
o VERIFICANDO A TENSÃO DA REDE
detectar um eventual problema deacionamento.
Com o interruptor aberto, devemos medir no multímetro a própriatensão de alimentação da lâmpada;ou seja, 110 V ou 220 V, mas ela nãovai acender.
Quando fecharmos o interruptor,a tensão medida deve ser zero, masa lâmpada deve acender.
Se for constatada uma leitura di
ferente, por exemplo OV e a lâmpada não acender, então deve ser verificado tanto o interruptor como osfios de ligação da instalação e o próprio soquete da lâmpada.
Finalmente, temos a medida datensão no soquete da lâmpada que émostrada na mesma figura em (C).Neste ponto, deve estar presente atensão da rede de energia, ou seja,110 V ou 220 V, quando o interruptorfor fechado.
Se a lâmpada não acender, deveser verificado o estado da lâmpada eo próprio soquete, que pode estarcom defeito.
VCA
o VERIFICANDO O REATOR E SI
Fig. 8 • Teste de uma instalação de lâmpada fuorescente.
Fig. 9 • Testando a continuidade de um reator,
c) Instalação de lâmpada fluorescente
Na figura 8 temos uma instalaçãosimples com uma lâmpada fluorescente.
Basicamente são 4 os pontos de. teste do multímetro, que deve estarna escala de tensões que permita lera tensão da rede local, ou seja,110 V ou 220 V.
Medindo a tensão em (A) verificamos se existe tensão no circuito, ouseja, se ele está sendo alimentado.A ausência de tensão neste pontoindica que um eventual problema denão funcionamento está na instala
ção geral e não na lâmpada. Verifique a instalação a partir da caixa defusíveis ou disjuntores.
Com a medida da tensão no ponto (B) verificamos o estado do reator.Se houver tensão neste ponto, o reator está com a continuidade nor
mal. Testes posteriores podem, entretanto, indicar que ele se encontraem curto. No entanto, se não houver tensão neste ponto do circuito,então certamente, o reator' estáaberto e a lâmpada não acenderá,uma vez que não há circuito eletricofechado.
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
ABERTO
Se o leitor tiver dúvidas pode retirar o reator do circuito e testar sua
continuidade, ou seja, medir sua resistência conforme mostra a figura 9,usando para esta finalidade a escalade resistências do multímetro.
Se a resistência medida for baixa, o reator está bom, mas se forinfinita ou muito alta, então o reatorestá "aberto", ou seja, com seu emolamento interrompido, devendo sersubstituído.O próximo teste é o dointerruptor, feito em (O). Neste ponto, verificamos se ao acender a lâm-
ATENÇÃO!
* NÃO FAZER PROVAS COM O REATOR
NO CIRCUITO
*COLOCAR NOVAMENTE O MULTíMETRO EM
VCA AO TESTAR C.IRCUITOS LIGADOS
pada existe tensão sobre o starter.Acionando S1 deve aparecer umatensão neste ponto até o momentoem que a lâmpada acenda. Nestemomento, a tensão deve cair a umvalor baixo.
Se não existir tensão neste pontopodemos suspeitar que a lâmpadase encontra com problemas, e sehouver tensão, mas a lâmpada nãoder sinal de acendimento, nem sequer piscando, podemos suspeitarque o starter se encontra com problemas.
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marque 25marque 26marque 27
SABER SERVICE
CONCLUSÃO
A interpretação da leitura do multímetro é muito importante para quepossamos fazer avaliações sobre ofuncionamento de um circuito elétrico.
Devemos pensar sempre que omultímetro pode indicar a presençaou não da tensão num ponto do circuito. Essa presença de tensão nãosignifica necessariamente, que o circuito está bom. A presença de tensão num interruptor fechado, por
exemplo, indica que ele não está acionando.
Cabe ao técnico saber analisar
em cada caso o que esperar de umteste. Isso mostra que não basta terum multímetro e ir encostando aspontas de prova em toda a parte parase chegar, sem critérios, a um componente defeituoso.
O bom técnico eletricista sabe in
terpretar resultados.Neste artigo mostramos como fa
zer estas interpretações e pretende-
mosvoltar com novos pontos de umainstalação elétrica.
Enquanto isso, os leitores da áreade instalações elétricas, que aindanão possuem um multímetro, não devem perder tempo: adquiram o seu!
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A IMPORTANCIA DO,OSCILOSCOPIO
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Fig. 1 - Algumas informações obtidasde análise de uma forma de onda.
A maioria dos técnicos conhece o
osciloscópio de seus cursos de eletrônica, onde normalmente, a importância deste instrumento não é devi
damente avaliada. Ocorre que, emtais cursos, é ensinado muito poucosobre o que é o osciloscópio e o queele pode fazer.
Se perguntarmos para qualquertécnico eletrônico ou mesmo estu
dante para que serve um osciloscópio, a resposta certamente estarábem próxima da finalidade real:
- Para observar as formas de ondade um circuitol
Porém, se perguntarmos em seguida, qual é a vantagem que obtemos observando as formas de onda
de um circuito, as coisas começam aficar complicadas na cabeça da maioria
Alguns podem dizer que, pelasformas de onda é possfvel saber seum circuito está ou não funcionando,o que também está próximo do real,
Nos dias atuais, a sofisticação dos equipamentosque entram numa oficina torna praticamente Indispensável apresença do osclloscóplo. Surgem então as dúvidas: que tipode osclloscóplo adquirir para um trabalho de oficina? Quantoé preciso Investir para ter um bom osclloscóplo? O dinheiroinvestido terá retorno? Neste artigo, vamos falar um pouco dooscilosc6pio e sua importância e fo.rnecer algumas orientações que auxiliem o técnico na procura de um instrumentoque se adapte ao seu trabalho proporcionando retorno tantoem termos de tempo como dinheiro,
de seus problemas ou avaliação deseu funcionamento.
Se o técnico souber interpretar asimagens apresentadas na tela de umosciloscópio, ele poderá dizer muitomais do que se o circuito está bomou ruim.
Uma boa interpretação pode revelar detalhes importantes sobre ofuncionamento de uma etapa de umaparelho e até chegar ao componente ou componentes, que estejam comproblemas.
Nos equipamentos modernos quetrabalham com formas de onda bastante complexas como os televisoresem cores, onde os sinais de vfdeodevem ter formas muito bem defini
das, a observação destas formas deonda é fundamental para reparos eajustes.
Conforme mostra a figura 2, ospontos ou nfveis de tensão para uma
A idéia de que o osciloscópio éum "simples aparelho para observarformas de onda" realmente é válida e
na verdade não significa tão pouco.Podemos observar as formas de ondade um circuito e isto realmente é
muito importante para o diagnóstico
mas ainda não é tudo. As respostasobtidas revelam então, que tudo oque o osciloscópio é e pode fazeracaba não sendo mencionado porboa parte dos técnicos.
E mais ainda, essas respostas revelam que, se os técnicos pudessemdominar pelo menos metade das funções do osciloscópio, o investimentonum equipamento deste tipo seria rapidamente coberto pelos ganhos extras em dinheiro e tempo.
O QUE FAZ O OSCILOSCÓPIO
1/1
f= FREQÜENCIA
Vpp= TENSÃOPICO -A- PICO
III V II If---I--f
1= PERíODO
Vp= TENSÃODE PICO
48 SABER ELETRONICA N2 267/95
SABER SERVlCE
2 DIVISÕES
.TSí•2V/
DIV
AJUSTE
OSCILOSCÓPIO
FAIXA VARRIDA
i I I I I40 42 44 45,5 47 50MHz
medidas são importantes nos ajustes e verificações de defeitos.
Os amplificadores internos doosciloscópio possuem grande preéisão e com isso podemos ter a indicação exata da amplitude de um sinalmostrado numa tela, conforme mostra a figura 5.
Assim, é possível medir com precisão a amplitude de sinais entrequaisquer pontos, o que pode sermuito importante em determinadosajustes, como por exemplo, no sinalde uma FI de vídeo de um televisor.
A freqüência de um sinal tambémpode ser determinada com precisão,pois os geradores internos doosciloscópio permitem isto, àlém doque, podemos usar diversos equipamentos auxiliares.
Um equipamento auxiliar importante para o osciloscópio é o geradorde varredura e marcas. Conforme
mostra a figura 6, este gerador produz um sinal que varia em freqüên-
V/d: VOLTS POR DIViSÃO
Fig. 5 - Podemos usar o osciloscópiopara medir amplitudes de sinais.
Fig. 4 - Forma de onda que deve serobtida no ajuste de uma FI de vídeo
de TV (National TC-14R1M).
MARCASI NTRODUZIDAS POR
PROGRAMAÇÃO
SWEEP/ MARKERGENERATOR
GERADOR DEVARREDURA
Fig. 6 - O gerador de varredura gera sinais que varrem uma faixa de freqüências.
Fig. 3 - Muitos diagramas deaparelhos comerciais indicam as
formas de ondas nos principais pontos.
damente simplificado se tivermos umosciloscópio, tomando como exemplo o procedimento de um manualmostrado na figura 4.
Com o osciloscópio basta ajustara bobina no conversor para ter a forma de onda indicada
De outra maneira, será precisoobservar a imagem, sintonizando umsi,naldo gerador e ainda, sem garantia de perfeição.
O outro inconveniente compromete mais: não podemos garantir emmuitos casos, que o ajuste será exatamente o que leve ao comportamento recomendado pelo fabricante.
É O caso do ajuste da FI de vídeotomado como exemplo: sem oosciloscópio, não se tem garantianenhuma de que a curva obtida temexatamente o aspecto indicado. '
Porém, não é só a simples observação de uma forma de onda quetemos num osciloscópio. Saber seum sinal é triangular, senoidal, retangular ou tem qualquer outra forma ouapresenta distorções não representanada, se não soubermos interpretaro que isto significa.
As formas de onda numa tela de
osciloscópio ainda nos dão indicações adicionais importantes como afreqüência e a amplitude dos sinais.
Sim, um osciloscópio é tambémum instrumento de medida e estas
MHz
-~:,::::z--r--1,OVppI
45,75MHz
Fig. 2 -Espectro de sinal de vídeoobservado com ajuda deum gerador de varredura,
forma de onda em determinado ponto do circuito são muito bem defini
dos, significando que, quando o técnico for executar reparos nestas etapas, não será possível fazer' o ajustenormal sem a sua observação ..
Em outras palavras, se forem executado reparos nestas etapas, sem ouso do osciloscópio, o ajuste paraum funcionamento normal fica com
prometido.A maioria dos manuais de apare
lhos eletrônicos que entram numaoficina atualmente, exigem comprovações e ajustes feitos com a observação de formas de onda. Videocassetes, câmeras de vídeo, CD players,receptores de satélites são algunsexemplos de aparelhos em que ajustes e reparos só podem ser feitoscom a observação de formas de onda,conforme mostra a figura 3.
Se o ajuste de receptores de rádio, amplificadores e outros equipamentos mais simples não exige maisdo que um multímetro na maioria doscasos, isto não ocorre com equipamentos mais sofisticados.
É claro que existem casos onde"pode se dar um jeito" com a utilização de técnicas alternativas para localização de falhas ou mesmo ajustes, mas este "jeitinho" tem algunsinconvenientes, que a exigência cadavez maior do cliente por qualidadenão admite:
O primeiro inconveniente vempara o próprio técnico que tem seutrabalho multiplicado quando o serviço poderia ser realizado em poucotempo com a ajuda do osciloscópio,pois as técnicas alternativas sãomuito demoradas.
Um exemplo típico é o ajuste deuma FI de vídeo que até pode serfeito sem instrumentos, com a simples observação da imagem, na basedas tentativas, mas que fica tremen-
SABER ELETRÔNICA N2 267/95 49
SABER SERVICE
c) SensibilidadeEsta característica é importante
pois indica a intensidade mínima deum sinal que podemos observar natela de um osciloscópio. Para os tipos comuns esta sensibilidade estáentre valores situados entre 5 mV e20 V por divisão.
sim aquela em que temos a garantiade que a forma de onda observadatem um mínimo de distorçõesintroduzidas pelo equipamento.
Os tipos mais simples possuemresposta de 20 MHz, sendo indicados para os técnicos reparadores,principalmente de equipamentos devídeo, que tenham uma resposta depelo menos 40 MHz.
b) Número de traços ou feixesExistem osciloscópios simples
que projetam em sua tela apenasuma forma de onda de cada vez. No
entanto, a maioria dos tipos modernos permitem a observação simultânea de dois sinais o que pode sermuito interessante em certos traba
lhos, quando comparamos freqüências,_ fases ou mesmo formas deonda ..
São duas as técnicas mais usa
das para se obter uma imagem dupla.A primeira utiliza um circuito in
terno que comuta duas entradasnuma velocidade muito alta, de modo
que o feixe de elétrons num instanteproduz um ponto d~.uma e no instante seguinte de outra, varrendo a telaem dois locais e portanto traçandoduas linhas, conforme mostra a figura 9.
Os osciloscópios que operam seguindo este sistema são de duplotraço.
Existem entretanto, osciloscópiosque utilizam dois feixes de elétronsseparados, controlados por circuitosseparados, mas incidindo numa mesma tela. Estes são osciloscópios deduplo feixe.
A grande parte dos osciloscópiosusados em oficinas é de duplo traço,existem entretanto, osciloscópios quecombinam as duas modalidades de
operação.Assim, podemos ter osciloscópios
que geram imagens em três canaiscom 8 traços.
SINAIS
ÓBSERVAOOS
.nn '\IV@ @ -- ENTRADAS
CH1(V) CH2(V)
Como garantir que o osciloscópioadquirido não represente um desperdício contendo muitas funções (pelas quais se paga mais) e que o técnico não vai precisar?
Ou ao contrário, como garantir quepossua funções importantes, cuja falta pode ser facilmente sentida?
Existem atualmente muitos
osciloscópios ideais para trabalhosde bancada e reparação a custoacessível. A ICEL, por exemplo, pososui uma ampla gama de instrumentos com características que podemser consideradas ide~is para os técnicos reparadores, projetistas oumesmo amadores que desejam investirnum instrumento mais avançado.
Para.comprar bem, é preciso saber o que significam as especificações de um osciloscópio. Vamosanalisá-Ias:
Fig. 8 - Dois sinais podem serobservados simultaneamente
num osciloscópio de duplo traço
a) Resposta em freqüênciaEsta, sem dúvida, é uma das ca
racterísticas mais importantes de umosciloscópio, pois indica até que freqüência os sinais observados sãoamplificados sem distorções. Isso significa que esta não é a freqüênciamáxima que podemos observar, mas
cia entre dois limites e se o usuário
desejar, pode introduzir pequenasmarcas em freqüências determinadas.
Assim, aplicando o sinal deste gerador num circuito sintonizado, comopor exemplo, uma etapa de FI devídeo de um televisor, podemos obter não só sua curva de respostacomo também, fixar pontos em quetenhamos freqüências importantes,como mostra a figura 7.
Esses pontos de referência, comopor exemplo nas freqüências de 42,17MHz e 45,75 MHz são importantesnos ajustes,pois devem corresponderaamplitudes bem definidas de resposta.
ESCOLHENDO UMOSCILOSCÓPIO
Fig. 7 • Marcas observadas na análisede um sinal numa FI de vídeo.
CHl f\;
..s:::uu-u-L
.M\/\/\, AMOSTRAGEMffiFig. 9 • O circuito comutador lê ora o sinal numa entrada.
ora noutra, produzindo imagens correspondentes separadas.
Uma vez que o técnico resolvaadquirir um osciloscópio, é evidenteque, como se trata de equipamentocaro, deva pensar muito bem e procurar um tipo que tenha uma relaçãocusto/benefício favorável.
No entanto, se o técnico aindanão conhece o osciloscópio totalmente e pretende aprender com o quevai adquirir, como comprar um comsegurança, tendo certeza de que eleirá prestar bons serviços?
50 SABER ELETRÔNICA NQ267/95
marque 28marque 29marque 30
I DI ViSÃO
: : 5mV--- t --- -----1----
- -: 5rnVI
, "" 1 I I OIV
I I _---- •..----,-----l, I I, I I ~U~E
Fig. 10 - Sinal de 2,5 mV sendo observado.
Esta indicação de volts por divisão pode ser explicada facilmente:dizemos que um osciloscópio temuma sensibilidade de 5 mV por divisão, quando a aplicação de um sinalde 5 mV em sua entrada, gera umaimagem que ocupa uma divisão, conforme mostra a figura 10.
d) Tensão máxima de entradaNos circuitos de televisores,
monitores de vídeo e outros eletro
domésticos alimentados pela rede deenergia podemos encontrar sinaiscom tensões bastante elevadas. O
osciloscópio deve ter recursos parapoder mostrar sinais com estas tensões, o que significa um atenuadorde entrada com uma ampla faixa deatuação.
Normalmente, o osciloscópio temcomo especificação neste sentido atensão máxima de entrada. Valores
na faixa de 200 a 600 Vpp são comuns e os mais indicados para ostécnicos reparadores.
e) Disparo (trigger)Quando um osciloscópio opera na
simples visualização de uma formade onda, gerando internamente o sinal de varredura, normalmente o ajus-
. te do sincronismo é feito por um simples controle no painel.
Este controle aproveita o própriosinal observado para que, nos seuspicos, quando próximos do ponto decomutação do sinal dente-de-serra,ele dispare (trigger = disparar) o circuito, mantendo assim uma imagemestável.
Quando se trabalha com TV, esteajuste pode ser dispensado se o próprio sinal de sincronismo do televisoranalisado (vertical ou horizontal) forempregado para esta finalidade.
Os osciloscópios destinados a trabalhos de reparação de televisores eequipamentos de vídeo possuemuma entrada indicada por TV, estaserve para que o disparo do circuitode sincronismo seja feito pelos próprios circuitos do televisor.
Este recurso facilita tremenda
mente o técnico, pois com um mínimo de afustes, obtém uma forma deonda estável na tela do osciloscópio.Para o técnico reparador é importante ter um osciloscópio com este tipode recurso.
f) Impedância de entradaUm osciloscópio também serve
para medidas de tensão sendo im-
SABER SERVICE
portante que ele não carregue o circuito do qual está sendo retirado umsinal para observação. Isto tambémé válido quando temos a simplesobservação de uma forma de onda,pois um circuito externo que represente uma carga pode afetar estaforma de onda. Em especial, a alteração pode ser mais sensível se ocircuito não for resistivo.
Desta forma, uma especificaçãoimportante para os osciloscópios é asua impedância de entrada acompanhada da capacitância.
Para os tipos comuns, estaimpedância normalmente é padronizada em 1 Mil e a capacitância podevariar entre 10 e 50 pF tipicamente.
OSCILOSCÓPIOS ICEL
A Icei Com. de Instrumento de
Medição possui uma ampla linha deosciloscópios com faixas de freqüência de operação entre 20 e 100 MHz,ideais para os trabalhos de reparação. Peça informações sobre estesinstrumentos usando para esta finalidade o nosso cupom de consulta.
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SABER ELETRÔNICA N2 267/95 51
PRATICAS DE SERVICE
APARELHO/modelo:TV P&B 17" / 396/1
MARCA:Philco
DEFEITO:
Todo inoperante.
RELATO:
Depois de retirar a tampa traseirado TV fiz um exame visual e logoencontrei o Ra01 2,7 W queimado,isto é separado em duas partes. Fiza substituição do Ra01 e liguei o TVem série com uma lâmpada, mas nãofuncionou. A lâmpada acendeu commuito brilho, indicando que havia algum componente em curto. Passei atestar os 4 diodos da fonte e logoverifiquei que o Da01 e o Da02 estavam em curto, fiz a substituição dosmesmos e o TV funcionou normalmente.
5801
!PARTIOOAO MEIOTR801
EM CURTO
perry J. dos Santos
APARELHO/modelo:TV 17" / 2001 a válvula
MARCA:Teleotto
DEFEITO:
Imagem com altura deficiente.
RELATO:
Ao ligar o TV, verifiquei que haviasom e imagem, porém, a imagemaparecia com deficiência no sentidoaltura. Tentei por várias vezes ajus-
52
tar no controle manual de altura, masnão consegui. A imagem sempre ficava alongada ou comprida na partede baixo da tela.
Fiz um exame visual para ver sehavia solda quebrada no local, mastudo estava bem. Suspeitei do resistor 330 k.Qligado no trimpot altura eao tirá-Io medi seu valor e observei
que estava aberto. Depois de fazer asubstituição do resistor por outro deigual valor, liguei o TV e a imagemvoltou ao normal.
Perry J. dos Santos
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
PRATICA DE SERVICE
terada demais, substitui o C716 e oR319e fiz a troca do f/y-back por outro igual, ou seja de nº B-32-3473001. Ao ligar, o TV voltou a funcionarnormalmente.
perry J. dos Santos
MARCA:Telefunkem
DC~SCRl
.••••--- ••~ C711
AC>
APARELHO/modelo:TV em cores 20" / 373 AV
DEFEITO:Fonte não funciona.
RELATO:
Ao medir ass tensões notei que oSCR não gatilhava, testei este componente e não estava com defeito.Verifiquei o circuito responsável pelofuncionamento do SCR e notei queT304estava em curto.
Substitui o transistor, mas a fontenão funcionou.
Passei a testar os diodos, encontrando D716com uma fuga muito mfnima, troquei-o por um novo e o TVvoltou a funcionar.
ESTOURADO
R7132,2.a.O,33W
C7164,7~F]
DEFEITO:Não funciona.
MARCA:Philco Hitachi
APARELHO/modelo:TV em cores 20" / PC-2004 CHP-02
RELATO:
Depois de abrir o televisor, ligueio em série com uma lâmpada, masnão funcionou. Passei a fazer umexame cuidadoso em todos os com
ponentes da fonte e verifiquei que amesma estava em ótimas condiçõespara funcionar. Como se tratava deum TV com fonte chaveada, havendo algum componente em curto, afonte não ligava. Resolvi em vez deum jumper ligá-Io a um resistor 220 kdo coletor de Q901até o positivo doC912. ligando o TV,.a fonte funcionou e em seguida estourou oeletrolftico C716e quiemou o R319'que também recebe corrente do flyback. Ficou claro que o f/y-back estava com defeito e soltava fafsca al-
APARELHO/modelo:TVC / R26K225 chassi KL7
MARCA:
Philips
DEFEITO:
Inoperante.
lâmpada em série, passei a medirtensões e estas estavam anormalmente baixas. Conclui então que C20Sou C211estavam em curto. Testei-ose realmente C20sestava em curto.
Feita sua substituição o aparelhofuncionou normalmente.
Volnei dos Santos Gonçalves
RELATO:
Após abrir o aparelho analisei afonte encontrando V40z aberto. Depois de trocar este componente liguei o TV em série com uma lâmpada que acendeu com brilho intenso,indicando um curto provavelmente nohorizontal.
Com o ohmmfmetro testei o tran
sistor TSz04 (BU208A) encontrandoo em curto.
Após substituir este transistor liguei o televisor, mas depois de funcionar alguns segundos a fonte desarmava. Com o aparelho ligado com a
C235
Julius Cabral
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SABER ELETRÔNICA NQ267/95 53
PRATICA DE SERVICE
Volnei dos Santos Gonçalves
comecei a testar os capacitores docircuito com defeito, mas pareciamestar normais. Resolvi substituir uma um; ao substituir C614 o tv voltou afuncionar normalmente.
Q60280135
Vee30V
R61e390n
C614
1\20~F
PIN01rC601
COMDEFEITO
PI DEFLETORARELATO:
Logo ao ligar o TV, a imagemficava com uma barra escura na parte superior da tela e outra barra naparte inferior. Depois de aquecer uns15 minutos as barras começavam atremer e diminuir, até a tela ficar totalmente aberta.
Como esse tipo de defeito é causado geralmente por capacitores,
DEFEITO:Vertical demora para abrir.
MARCA:Philco
APARELHO/modelo:TV P&B 17" / l1A2
RELATO:
Ao fazer alguns testes, notei quea fonte automática não funcionava.
Testados diversos componentes, encontrei o 20702 zener de 120 V, emcurto. Coloquei um novo e o TV voltou a funcionar.
NOTA: Neste tipo de fonte 11O V/220 V. Automático, o televisor nãodeve ser ligado em série.
DEFEITO:Sem som e sem imagem.
MARCA:
Sharp
APARELHO/modelo:TVC / 1604-A
4
3
T701
C713
'OO~F160V
ZD0702EX0047
C741
150pF
APARELHO/modelo:TV P&B 20" / 2002
MARCA:Teleotto
DEFEITO:Sem brilho.
1,5kll
Volnei 'dos Santos Gonçalves
RELATO:
Ao ligar o televisor, notei que atela estava totalmente apagada, somnormal, alta tensão normal e filamentoaceso. Comecei a verificar as ten
sões nos pinos do cinescópio. Aomedir o pino 6, notei queda de tensão, este pino estava ligado ao con-
trole de brilho e deste controle esta
va ligado ao Vcc + 1,10V um resistorde 680 k, que, apesar de estar comaparência de novo, estáva aberto,Troquei-o e o brilho voltou.
Volnei dos Santos Gonçalves
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I Anote no Cartão Consulta nº 01329 I
APARELHO/modelo:TV P&B / Chassi L5-LA
MARCA:
Philips
DEFEITO:Varredura vertical deficiente.
RELATO:
A imagem aparecia numa faixano meio da tela de 10 em, com uma
dobra ao meio e uma parte mais clara. Ao verificar componentes, percebi o capacitarC336 (470 ~F) com aquecimento e o defeito desapareceu.
Nelson de Meio Pereira
54 SABER ELETRÔNICA Nº 267/95
APARELHO/modelo:TVC/chassi 801 - 514 R
MARCA:Telefunken
DEFEITO:
Ora liga, ora não.
RELATO:
Depois de percorridoo circuito da fonte, nadafoi encontrado de anor
mal, ligada a chave geralda rede o aparelho nãofuncionava. Ao levar o
APARELHO/modelo:TV P&B 17" / chassi L5
MARCA:
Philips
DEFEITO:
Vertical não pára.
RELATO:
Ao ligar a TV notei que a imagemcorria tanto para cima como parabaixo, às vezes aparecia uma barraem cima e outra em baixo, outrasvezes instabilizava por alguns segundos. Fiz uma substituição dos capacitores do estágio vertical, como nãoadiantou, resolvi testar os transistores. Encontrei TS305 com resistência muito baixa entre base e coletor
e base emissor, troquei-o por umnovo e a TV voltou a funcionar normalmente.
Volnei dos..Santos Gonçalves
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
R727
APARELHO/modelo:TV 12" / B-253·
MARCA:Philco
DEFEITO:
Sem som e sem imagem,brilhonormal.
RELATO:
Liguei a TV e com um injetor desinais, comecei a injetar sinais nocanal de FI no sentido do último FIde som até o seletor de canal.
Ao injetar sinal na base de T203, osinal não saía no alto-falante.
Testei o transistor que estavaaberto entre base e coletor, troquei-opor um novo e o TV voltou a funcionar normalmente.
Volnei dos Santos Gonçalves
PRATICA DE SERVICE
dedo num toque noemissor ou base de
T703 (BU20s) o TVfuncionou perfeitamente, até o momento de desligá-Io.Depois não funcionava mais. Comecei a retirar os ca-
. pacitores mais suspeitos e cheguei aoC734 de 1N8, resolvi trocá-Io e o defei
to desapareceu porcompleto.
Nelson de Meio Pereira
APARELHO/modelo:TVC / CPH02 - 1405
MARCA:Philco. Hitachi
DEFEITO:
Imagem e som normal, com zumbido.
RELATO:
Ao ligar a TV tudo era normal,porém se ouvia um zumbido forteparecendo o som de grilos. Passei averificar os capacitores da fonte echeguei até o C911 de 10 IJF/ 160 Vque estava estufado pela borracha,lado positivo. Troquei por outro deigual valor e o zumbido desapareceu.
Nelson de Meio Pereira
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55
COMPON ENTES
-APLICAÇOES DO LM1044
Newton C. Braga
Fig. 1 - Pinagem e diagramaem blocos do LM1044.
o circuito integrado LM1044 da NationalSemiconductor consiste num conjunto de chaves analógicasde vídeo projetado para fazer a seleção de sinais' de vídeoprovenientes de diversas fontes a partir do controle de ummicroprocessador ou de qualquer dispositivo digital. Nesteartigo faremos uma breve descrição deste componente e daremos alguns circuitos práticos sugeridos pelo fabricante.
CVI 1I/P
SYNC. 7I/P
R2I/P
56
U.:I: _Uo•...0"U-'",
O
23 CV/SYNC.01 P
22 HABILITAÇÃO(ENABlE)
21 CONTROl A
:20 CONTROl B
19 CONTROl C
18 ClAMP KEY
- I I P
17 R O/P
16 G O/P
15 B O/P
14 CV BIAS
13 RGB BIAS
(FI XADO
INTERNAMENTE)
o LM1044 foi projetado basicamente para a comutação de sinaisde vídeo, permitindo a seleção detrês canais de 5 MHz com 6 dB de
ganho, ou ainda dois canais RGBmais o sincronismo com 30 MHz de
faixa passante e O dB de ganho.O dispositivo, cuja pinagem é mos
trada na figura 1, é apresentado eminvólucro DIL de 24 pinos.
O fabricante tem os seguintes pontos a destacar neste componente:
• Faixa passante RGB típicade 30 MHz
• Relação sinal/ruído elevada, tipicamente de 60 dB
• Excelente isolação de canais, tipicamente de -60 dB em 5 MHz
• Correntes de saída RGB elevadas,tipicamente de 4 mA de pico
• É compatível logicamente com oLM1038, uma chave estéreo deáudio integrada.
CARACTERíSTICAS GERAIS
O LM1044 pode ser alimentadocom tensões de 8 V a 16 V, tendopor máximo absoluto 17 V.
A corrente de alimentação típicaé de 42 mA, tendo um máximo de60 mA e a impedância de entrada éde 1,5!<n.
A impedância dirâmica de saídaé de 10 a, e a faixa passante típicade 5 MHz.
Para os canais RGB, a impedância dinâmica de saída é de 20 ae a faixa passante de 30 MHz.
A relação sinal/ruído típica é de60 dB e a resistência de carga emacoplamento AC é de 600 a.
Para acoplamento DC ao terra éde 2!<n.
Os canais de sincronismo admitem uma excursão máxima do sinal
de entrada de 3 V pico a pico, etêm uma impedância de entrada de2,3 !<n tipicamente. A faixa passanteé de 24 dB e a relação sinal/ruído éde 60 dB.
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
COMPONENTES
20 19 18 17 16 15 14 13
• CAPACITORES DA
ENT. RGB E CLAMP
33.0 nF
• CAPACITORES DE
CV E ENT. SY NC.
330 ~F
G2 B2 52y
ENTRADAS
R2
57
A seleção dos canais é feita a partirda entrada de habilitação (enable) ede três entradas lógicas de controle,conforme a tabela ao lado.
Na condição de Mute, a saídaCV/Sync é desabilitada, sendo levada ao nível baixo e a saída RGB vai
para uma situação de alta impedânciaque permite sua conexão com outrosdispositivos.
SELEÇÃO DE CANAIS
Ihes dão características de baixa
impedância de saída com isolamentode entrada.
Para o controle existem entradas
lógicas com latches e decodificadores, além de circuitos deClamp DC nos canais de 30 MHz.
A aplicação normal deste dispositivo é a seleção entre vários sinaiscompostos de vídeo (CV) ou aindafontes vermelha (R), verde (G) e azul(B) que podem ser obtidas de sistemas de vídeo, computadores, etc.
Outra aplicação consiste na seleção dos sinais obtidos a partir de diversas câmaras, conforme daremosum circuito prático.
L M 1044
PULSODE CLAMP SAíDAS
J1.~A R G B
~ltWB
Gl Bl 51y
ENTRADAS
CONTROLE
Fig. 3 • Circuito Básico de aplicação do LM1044.
CV3
ENT.( CV20
UTILIZAÇÃO DO LM1044
Na figura 2, temos a configuração interna simplificada do LM1044que consiste em uma chave de 3entradas e 1 saída com 5 MHz de
faixa passante e 6 dB de ganho, trêschaves de 2 entradas e uma saídacom faixa passante de 30 MHz e O dBde ganho, ligadas em conjunto comuma chave de 2 entradas e 1 saída.
Todas as chaves são formadas
por etapas diferenciais comutadaspor corrente com realimentação que
Pino 17 - Saída R
Pino 18 - Saída do pulso de clampPino 19 - entrada de seleção de
canal- C
Pino 20 - entrada de seleção decanal - B
Pino 21 - entrada de seleção decanal- A
Pino 22 - entrada de habilitação doslatches de controle. O canal esco
lhido é "travado" quando está nonível baixo.
Pino 23 - saída CV ou sincronismo
quando um canal RGB é selecionadoPino 24 - alimentação (Vs)
B
G
CV+S
cv+s
EN.
O/P :-J.C
V5, IJ 'T'I
I I 2423
22
R
21
BIAS EN. A B C ..n.
G2
R2
G1
B1
B2
52
51
FUNÇÕES DOS PINOS
R1
Fig. 2 - Diagrama em blocos simplificado.
Pino 1 - entrada do sinal de vídeo
composto, polarizada intemamentePino 2 - entrada do sinal de vídeo
composto, polarizada intemamentePino 3 - entrada do sinal de vídeo
composto, polarizada intemamentePino 4 - entrada RGB, polarizada
internamente
Pino 5 - entrada RGB - G1
Pino 6 - entrada RGB - B1Pino 7 - entrada de sincronismo, po-
larizada internamente
Pino 8 - entrada RGB - R2Pino 9 - entrada RGB - G2Pino 10 - entrada RGB - B2Pino 11 - entrada de sincronismo S2Pino 12 - terra
Pino 13 - desacoplamento por capacitor dos amplificadores RGB
Pino 14 - polarização interna paraCV e amplificadores desincronismo
Pino 15 - Saída BPino 16 - Saída G
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
n O s: \J O Z m Z -i m Vl
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+5V
+5V
3 2421 1519 151724
22
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44
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COMPON ENTES
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o que você achou deste artigo?Saber Eletrônica precisa de sua opinião.No cartão-consulta com postagem paga,marque o número que avalia melhor, nasua opinião, este artigo.BomRegularFraco
Tabela I - Lógica de Controle
EN
CBACanal Selecionado .
(22)
(19)(20)(21)
1
OOOCV 10 Saídas RGB em Mute
1
OO1CV2• Saídas RGB em Mute1
O1OCVa, Saídas RGB em Mute1
O11RGB1 com sync11
-111RGB2 com sync2
1
11OMute
1
1O1Mute
1
1·0 OMute
O
XXXSeleção prévia retida
câmeras levando-os aos monitores a
partir de comandos digitais. Este circuito pode ser usado num sistemade TV em circuito fechado ou ainda
em um sistemade distribuiçãode sinaispara gravação num pequeno estúdio.
Na figura 3, temos um primeirocircuito básico de aplicação para estachave de vídeo. Nesta configuraçãoo circuito pode operar com tensõesde alimentação de até 16 V.
Assim, com uma alimentação simétrica de ± 5 V e o pino 14 mantido em O V, as saídas RGB terãoexcursões entre 2 V e 1,5 V.
As saídas CV e Sync terão excursões máximas de +1,3 V e -1,3 V.
Na figura 4, temos uma aplicaçãodo LM1044 em conjunto com oLM1038, de modo a se obter simultaneamente o controle dos sinais devídeo e áudio de diversas fontes. Na
figura 5, temos finalmente um circuito que comuta os sinais de diversas
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o CARRO COM- ,COMBUSTAO MAGNETICA
DIVERSOS
Newton C. Braga
Depois da Injeção e da Ignição eletrônica, o queainda pode ser acrescentado no sentido de aumentar o desempenhO do motor de um automóvel? Pesquisas mostramque campos magnéticos podem ser usados de uma maneiraum pouco diferente no carro, aumentando seu rendimento.Quem sabe, os próximos modelos de carro venham equipados com dispositivos magnéticos de aumento de rendimento,funcionando segundo princípios que hoje, ao que parecem,ainda não estão bem claros ou não estão sendo divulgadospelas montadoras.
Numa comunicação feita à revista New Scientist (Inglaterra) , o BritishInternal Combustion EngineResearch relatou que: se forem aplicados campos magnéticos ao carburante num motor comum de combustão interna, a uma velocidade de 90kmlh, obtém-se uma melhoria no rendimento da ordem de 7,5%.
As pesquisas foram feitas numFord Diesel e depois do relato inicial,não se ouviu mais falar em uma possível utilização do efeito na prática.
Na verdade, a dificuldade maiorestaria em explicar porque a combustão de um motor melhora na presença de um campo magnético, levando-se em conta, que tanto o combustível (diesel, álcool ou gasolina)como o comburente, não possuemqualquer propriedade magnética quejustifique tal fato.
Outro ponto intrigante do relatórioé que os ganhos no rendimento nãoforam constatados imediatamente
após à instalação do dispositivo noveículo, mas sim, algum tempo depois!
Qual seria a explicação para ofenômeno?
Não pretendemos dar uma resposta definitiva ao fato, mas achamos que uma possível explicaçãopoderia ser sugerida, ficando suacomprovação para um trabalho depesquisa direto.
SABE;R l;1.l;TRÔNICA NQ 267/95
Como as grandes descobertascomeçam com especulações, aqui vaia nossa.
PORQUE OS CAMPOSMAGNÉTICOS INFLUEM NA
COMBUSTÃO
Se examinarmos o que ocorre nointerior do cilindro de um motor nomomento da combustão, veremosque a mistura combustível comburente passa para um quarto estado da matéria denominado plasma.
É o que ocorre na chama de umavela, em que, a combustão leva amistura de gases que se combina aum estado de excitação em que oselétrons são perdidos, e o meio se
torna um condutor. A chama de umavela é condutora de eletricidade e
isso pode ser constatado com umasimples experiência, conforme mostra a figura 1.
É esta condutibilidade do quartoestado da matéria que nos leva adispositivos como as lâmpadas neone fluorescentes.
Havendo uma mobilidade para osportadores de carga numa substância que se encontre neste estado, éevidente que um campo magnéticopode influir no seu comportamento.
A magnetohidrodinâmica é umaciência que procura explicar os fenômenos que ocorrem em substânciasque se comportam como o plasma.
Assim, no interior do cilindro deum carro, no momento em que se
61
DIVERSOS
VÁLVULAS
marque 37marque 38marque 39
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RegularFraco
H
(
Fig. 3 - Alegoria que mostra uma possívelação de campos magnéticos no sentido de
tornar a combustão mais eficiênte.
tenhamos no interior dos motores
bobinas controladas por microcomputadores ou simples imãs que, comonos pescoços dos cinescópios, ajudarão a dirigir feixes de elétrons, tendo a finalidade de dirigir a "onda decombustão" de modo a se obter maisrendimento de um motor.
Fig. 2 - Propagação dacombustão a partir da vela.
VÁLVULAS
fluência nesta onda. O movimento
da onda, com cargas elétricas livres(pois teríamos um plasma) na presença de um campo magnético, geraria correntes induzidas que poderiam afetar sua propagação, conformemostra a figura 3.
A maneira como essa influência
poderia ocorrer, naturalmente dependeria da orientação do campo.
Dependendo da orientação, as linhas de força poderiam ajuda na pro·pagação da onda de choque, dirigindo-a de maneira a obter mais rendimento no cilindro.
Não resta dúvida, ser um estudo
bastante interessante que poderia sersimulado facilmente pelos modernoscomputadores e depois aplicado emmotores experimentais. É possívelque em futuro não muito distante,
produz a faísca da vela, a combustão não ocorre de modo instantâneocom toda a mistura combustível+com
burente, mas sim, se propaga a partir da veta, na forma de uma onda,conforme mostra a figura 2.
É evidente que o rendimento nacombustão está condicionado à ve
locidade de propagação desta ondae ao fato de poder abranger com igualeficiência todo o combustível que estáno interior do cilindro.
Uma "onda" irregular ou que nãoconsiga atingir todo o combustível+comburente pode causar umacombustão imperfeita e com isso aperda do rendimento do motor. Ora,um campo magnético poderia ter in-
Fig. i -Medindo a"resistência" de uma chama.
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Videocassete HS 338-M 1.60
252 - Mitsubishi - Manual serviço (ingles)
Vfdeo Scan System VS 403R 1,60
253 • Evadin Manual de serviço
TC 3701 (37* -TV) 3,00
260 - Mitsu,bishi Manual Serviço
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ELETRÔNICAS
Há algum tempo publicamosnesta Revista uma notícia bastante interessante, revelando a descoberta de semicondutores sensíveis a cheiros e sabores.
A descoberta foi aperfeiçoadae o resultado foi o desenvolvimen
to de um dispositivo prático de alcance muito maior do que simplesmente servir para a montagem deum provador de bebidas ou aindaum "cheirômetro".
A idéia básica do dispositivo eracolocar num material semicondutor
moléculas orgânicas que fossemsensíveis a determinados cheiros
ou sabores, ou seja, que reagissem na presença de outras moléculas que correspondessem às substâncias que se desejasse detectar.
Assim, conforme se sugeria naocasião, se o dispositivo semicondutor tivesse como dopante de seumaterial uma molécula de algumasubstância tóxica, como por exem-
pIo a cocaína, ele poderia ser usado para detectar mínimas quantidades dessa droga, fornecendo umsinal elétrico em sua saída.
Os cientistas logo imaginaramque sensores infalíveis com tais dispositivos poderiam equipar os aeroportos e barreiras alfandegárias,substituindo os cães farejadores detrato mais díficil e que exigem treinamento.
Mas a idéia de tal dispositivo evoluiu para além da simples identificação de substâncias.
Recentemente foi provado queas pessoas possuem cheiros específicos que são tão diferentes deindivíduo para indivíduo como a impressão digital.
As moléculas produtoras dosaromas pessoais têm estruturas extremamente complexas e podem serusadas na identificaçãodo indivíduo.
Partindo disso, os pesquisadores pretendem usar essas molécu-
Ias em dispositivos semicondutores que poderiam identificarperfeitamente um indivíduopeloseucheiro.
Isso significa que cada pessoapoderia ter seu "chip de cheiro"capaz de acionar uma porta ouum cofre somente na sua presença, identificando-a pelo aroma.
Alguns até imaginam umacena, que seria de certo modo engraçada, de alguém se aproximando de um caixa automático e levan
tando o braço para se identificar...Pelo "cheiro" o chip em seu in
terior identificaria a pessoa e então liberaria o dinheiro ...
O interessante deste chip é queele reage exclusivamente às moléculas que o dopam, o que querdizer que não existe meio de evitar a detecção pela utili~ação deperfumes, desodorantes ou atémesmo carregando um gambá!...
Coisas da eletrônica!...
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ou saída combinada. ()
6- Conversar fixo "especificar canais" g7- Fonte estabilizada 12V p/ conv. fixo ~
8- Controle remoto p/ portões tipo AMELC i::::J
'o
9OalVl
ELETRÔNICOSEOUlPAMENTOS
,AMOSTRADOR AUTOMATICO DE- ,
PRECIPITAÇAO UMIDA TOTALMONTAGEM
Elisabete de Santis Braga (*)Newton C. Braga
Descrevemos neste artigo a montagem de umamostrador automático de precipitação úmida, totalmente desenvolvido com financiamento da FAPESP, Instituto Oceanográfico da USP (Universidade de São Paulo) e da RevistaSaber Eletrônica (Projeto NITAM Processo Fapesp N!l90/33751). O aparelho visa colher amostras de chuva de forma automática, possibilitando assim, sua utilização de forma contínuaem locais de difícil acesso sem a necessidade da presençaconstante de um operador. Utilizando uma parte eletrônicacom componentes comuns e montagem simples, o projetotem sua parte mais crítica nos elementos mecânicos. No entanto, a descrição do princípio de funcionamento, mais ospormenores dados com relação à montagem do protótipopermitirão que os interessados façam modificações que atendam as necessidades locais ou aplicações que não sejam asoriginalmente sugeridas.
A precipitação sob a forma dechuva transporta uma série de componentes químicos presentes no ar,por efeito de poluição, ou mesmodevido à composição normal da atmosfera e em muitas regiões, se torna importante o monitoramento dacomposição das chuvas para avaliação do impacto que seus componentes podem ocasionar.
Este impacto pode ocorrer de forma mais intensa nas lavouras, construções e até mesmo sobre os próprios seres humanos.
Além disso existem outros tiposde precipitações como as de partículas atmosféricas não veículadas àchuva que ocorrem sobre a superfície do planeta. Nestas precipitaçõesestão presentes compostos como nitratos e sulfatos particulados os quaisestão relacionados com a visibilida
de e muitos compostos nitrogenadosque devem ser monitorados.
Normalmente, o monitoramento éfeito de forma esporádica, com coletas manuais. Evidentemente, para ummonitoramento contínuo em regiõesremotas ou de difícil acesso, existemmuitos obstáculos a serem vencidos.
O coleto r automático de chuvas
que descrevemos neste artigo é umasolução para situações onde aamostragem deva ocorrer de formacontínua, automática, exigindo pouca participação de um operador ..
ss
Além disso, o projeto tem umaconcepção bastante robusta e de fácil transporte o que nos leva a umasolução ideal para os problemas citados.
O projeto prevê duas coletas dechuva em cada evento, ou seja, umaamostra contendo a precipitaçãoúmida imediata, proveniente de umcoletor na forma de funil que se abreno início da chuva e outra amostra
contendo a precipitação total, ou seja,a precipitação seca que ocorreu sobre o coletor, no intervalo entre doiseventos,somada à precipitaçãoúmida.
O sistema apresentado, além deproporcionar uma coleta diferenciada entre o material precipitado nomomento do evento e o resultante da
somatória da deposição seca entreos eventos mais a úmida, permiteuma autonomia para coletar 18eventos, com fonte própria para isto,sem a necessidade de se repor manualmente a frascaria após cadaevento.
Esta autonomia, associada ao arranjo de todo o equipamento em umdispositivo único, fornece um aspecto especial ao equipamento.
SABER ELETRÔNICA NQ 267feõ
PROJETOS
CONTROLE DA TAMPA
as bocas dos frascos (9) para permitir a passagem da água da chuva.
O movimento do disco móvel (10)é feito pelo motor (13) e é montadonum eixo (14).
Fig. 3 - Diagrama de blocos da parte eletrônica
67
Fig. 2 - Aspecto interno do prot6tipo.
DETETOR DE CHUVA
suportes têm capacidade para doisconjuntos de 18 frascos.
O funil (11) é interligado aos funis(4) e (6) e através de mangueirassão mantidos em comunicação com
4
FUNCIONAMENTO
Fig. 1 • Aspecto externo do prot6tipo.
Damos a seguir uma descriçãodo aparelho, referente tanto à parteeletrônica como à parte mecânica.
Assim, na figura 1, temos o aspecto externo do aparelho, enquantoque na figura 2, temos detalhes daparte interna.
O diagrama de blocos da parteeletrônica é mostrado na figura 3.
Conforme podemos observar pelafigura 1, o aparelho é montado emum gabinete (1) que possui portaspara o acesso aos elementos internos (2).
Na tampa superior (3) do gabinete são montados o funil de coleta de
precipitação úmida (4) o qual possuiuma tampa móvel (5) que somente éaberta quando a chuva se inicia. Alémdisto, temos o funil (6) que fica exposto continuamente, servindo portanto para a coleta de precipitaçãototal.
O detector de chuva (7), determina o início e o fim da operação deamostragem, quando começa e termina uma chuva, também é montadona tampa superior (3).
Na parte inferior interna do gabinete são montados os discos suportes (8) nos quais são colocados osfrascos (9) utilizados para a coletade amostras e sobre os quais é montado o disco móvel (10). Os discos
SABER ELETRÔNICA N2 267/95
o sensor de eventos, é de concepção mecânica muito confiável,adequada à exposição às intempéries como tempestades e maresia.
PROJETOS
MOTOR TAMPA
~?J),,,;::~/I •.BC547
AO PINO 12 DOCI1A-7473
SENSOR DE TAMPA FECHADA
--o~REED2
Vee 2
~v MOTOR RODA
Vee 36V
SW?SW SPST
Vee 15V
LED 1
ACIONADOR DO MOTOR DA TAMPA
\ \ ACIONADOR DO TEMPORIZADOR DO
02 MOTOR DA RODA ~ 07
BC547 ~. _.BC547Vee 1
5V R16 \100n
AO R ES ISTOR R26
Fig. 4 . Circuito básico do amostrado.
Fig. 5 • Circuito de acionamento da roda.
Vee - PINO 4
GND- PINO 11
Vee 1
SENSOR DOPOSICIONAMENTO
DA TAMPA
Este eixo permite a regulagem daaltura do disco móvel possibilitandoa utilização de frascos de coleta comdiversas alturas e volumes.
a perfeito posicionamento do disco móvel sobre um par de frascos (9)é obtido pelos anteparos (15) e pelachave (16) do tipo fim-de-curso. aanteparo (17) juntamente com a chave de fim-de-curso (18) permite interromper o funcionamento do amostrado quando o disco móvel completa uma volta.
Todo o controle do funcionamen
to do amostrador é feito pelo móduloeletrônico (19) que tem seu circuitobásico mostrado na figura 4.
a circuito de acionamento da roda
é mostrado em separado na figura 5,se bem que a montagem de todo oconjunto, incluindo a fonte de alimentação seja feita em placa de circuitoimpresso única.
Este circuito monitora os sinais
do detecto r de chuva (7) e das chaves fim-de-curso (16) e (18). Alémdisso, o módulo eletrônico controla ofuncionamento dos motores (13) e(20). Este último tem por finalidadeabrir e fechar a tampa (5) do funil (4).Neste caso, o módulo eletrônico (19)monitora também os detectores tiporeed-swítch (21) e (22) que informamsobre a situação da tampa.
Pelo diagrama de blocos da parteeletrônica temos um timer (36) quepermite que chuvas de longa duração possam ser amostradas mais deuma vez.
Desta forma, o disco móvel é deslocado de uma posição após o tempo pré-determinado pelo timer (36) ea água da chuva passa a ser coletada pelo próximo conjunto de frascos.a timer é zerado a cada nova chuva
pelo detector.a registrador de eventos (37) re
gistra o instante em que cada eventoocorre, o que significa que, quandohouver a retirada das amostras, épossível saber os instantes em queocorreram o início e o final de cadachuva.
a diagrama lógico do sistemacoletor é mostrado a seguir observando-se os motores acionados e a
posição do temporizador, conformeas posições dos sensores.
68 SABER ELETRÔNICA NQ267/95
MONTAGEM
Fig. 6 - Diagramada fonte de alimentação.
LISTA DE MATERIAL (Parte Eletrônica)
Vee7,5V
Diversos:
Relé 1, 2, 3 - MCH2RC1 - Relé de 6 V- metaltexReed 1, 2, 3, 4 - Reed-switches NAT, - Transformador com primário conforme a rede local e secundário de 12 Vx2 A
Placa de circuito impresso, motores de3 V com redução (ver texto), soquetepara o circuito integrado. radiadores decalor para Cls e transistores, fios. solda. imãs, etc.
Capacitores:C, - 220 uF/16 V - eletrolíticoC2, Ce - 470 uF/16 V - eletrolíticoC3 - 2 200 uF/25 V - eletrolíticoC4 - 100 nF - cerâmicoCs - 470 IlF/16 V - eletrolíticoCe - 3 300 IlF/16 V - eletrolíticoC7 - 680 IlF/16 V - eletrolíticoC9 - 1000 IlF/16 V - eletrolítico
R" - 8,2 kOR'2 - 220 OR,4 - 2,7 kOR,s. R23- 5,6 kOR2S- 270 OR2e - 15 k.QR27- 180 OR2B - 1500P, - 200 k.Qou 220 k.Q- trímpot
Q16TIP41
""").,C
Vee3VR28
~~ C915n
lOOOUF16VI011
lN4732A
Resistores: (1/8 W, 5% salvo indicação diferente)R" R9, R,e. R22- 100 OR2 - 10 k.Q
R3' Re, R,e, R20- 1 kOR4 - 270 O
Rs, R'9' R24- 2,2 kORe, R'3 - 4,7 kOR7' R2, - 150 OR,o - 12 k.Q
C5470uF
16V
CI2LM7805
Semlcondutores:
IC,1 - 7473 - circuiito integrado - DuploFlip-f1op TILIC2- 7805 - circuito integrado reguladorde tensão de 5 V
a" O2, 03, 0e, 070 0e, 09, 0'0' 0,2'O,s - BC547 ou equivalentes - transistores NPN de uso geral04, as, 01" 0,3, 0,4, O'e - TIP41 ouequivalente - transistores NPN de potência
O" O2,03, D4' 0s-1N4148-diodosdesilício de uso geralDe,07, De,09• 010 - 1N4004 ou 1N4oo7- diodos retificadores de silício
01, - 1N4738A ~diodo zener de 8,1 V x500 mW ou equivalente0'2 - 1N4732A - diodo zener de 4.1 ou4,2 V x 0,5 W Ou equivalenteLEO" LE02, LE03 - LEOs vermelhoscomuns ou de outra cor
LÓGICA DO SISTEMA DECOLETOR DE CHUVA•Temporizadordo motor
I O I O I O(/)
da roda« Cl Motor da roda I 1 I O I 1 I O'« (/) Motor datampa
I 1 I 1 I O
(/)
Sensor de« posiçãoI O I 1 I O I XCl « do vidroc:: I- Sensor deIO IO 11 Ilz w
chuva
Partindo dos três diagramas (fonte, circuito principal e circuito de
acionamento da roda) temos uma placa de circuito impresso única que é
MONTAGEM DA PARTEELETRÔNICA
A alimentação do módulo eletrô
nico é feita por meio de bateria (23)
ou se houver possibilidade, pela rede
de energia (24).O diagrama completo da fonte de
alimentação é mostrado na figura 6.Esta fonte fornece três tensões esta
bilizadas, séndo duas por meio deum circuito integrado 7805 (5V), e as
outras duas por transistores, tendo
como referência diodos zener.,O transformador de 12 V x 2 A
tem o dimensionamento apropriado
para alimentar tanto o circuito eletrô
nico como os motores que movimentam os discos coletores.
No gabinete, destacamos um ralo
no fundo (25) cuja finalidade é drenar a água excedente.
O detector de chuva possui aindaum funil (27) com uma tela (28) que
impede que ele seja entupido porsujeira. O reservatório (30) recebe a
água proveniente do funil e serve deregulador, filtrando chuvas intermiten
tes. A bóia (32) sobe dentro do reservatório (30) e à medida que ele enche faz o acionamento da chave de
fim de curso (31) através dê um fiode nylon (33). O elemento que permite a regulagem da bóia é o bico
dosador (34), tipo pipeta. O reservatório possui ainda um ladrão (35) para
a saída da água da chuva.
SABER ELETRONICA NQ267/95 69
70
cHUV/REED~
Fig. 7 - Placa de circuito impresso do amostrador.
~MOTOR DA TAMPA-2J
SABER E;I.I;TRÔNICA N2267/95
marque 40marque 41marque 42
mostrada na figura 7. Os componentes utilizados não são críticos, devendo apenas ser levado em contaque o aparelho pode funcionar emregiões de grande umidade oumaresia, o que significa a necessidade de se fazer uma proteção apropriada, se necessário.
As tolerâncias dos resistores podem ficar na faixa de 5% a 10% e os
capacitores eletrolíticos são comuns,com tensões de trabalhos de acordo
com indicado na pista de material.Os relés usados foram Metaltex
do tipo blindado MCH para tensõesconforme o acionamento e indicadasna relação de material.
A monitoria do acionamento das
diversas funções foi feita com LED,para possibilitar as verificações prévias em laboratório antes de uma ins
talação definitiva no local desejado.Os transistores são comuns de
vendo os tipos de potência seremdotados de radiadores de calor nos
casos em que as cargas assim oexigirem.
Para o circuito integrado regulador de tensão deve ser usado um
radiador de calor apropriado. Os diodos são de uso geral de silício1N4148 ou equivalentes.
Os motores de acionamento da
tampa e da roda são de 3 V acoplados a caixas de redução do tipo fornecido pela Saber Promoções quetêm boa potência no regime de baixarotação necessário a este tipo de aplicação. Evidentemente, se for usadooutro tipo de motor, com reduçãoapropriada a fonte deve ser modificada no setor correspondente.
Os sensores reed são do tipo normalmente aberto, devendo ser previstos pequenos imãs que fazem seuacionamento e são fixados nas partesmecânicas móveis correspondentes.
AJUSTES E USO
O protótipo deste equipamento seencontra a serviço do Instituto Oceanográfico da Universidade de São
PROJETOS
Paulo, onde a autora, Elisabete S.Braga é pesquisadora.
O únicoajusteeletrônicoé no tJimpot
do temporizador que determina o intervalo entre duas amostragens sucessivas no caso de uma chuva contínua.
Os demais ajustes são mais mecânicos no sentido de garantir oacionamento do reed-switch e das
chaves de fim de curso nas posiçõesesperadas.
(*) o desenvolvimento do projeto contou também com a participação de:Prof. Or. Clóvis TeixeiraReinaldo Femandes BonetoWilson Natal de Oliveira
Como se trata de projeto protegidopor patente, um eventual Interesse naIndustrialização exige consulta préviaaos autores.
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RegularFraco
PREMIAÇÃO DA REVISTA Fevereiro/95nQ 17
12 Melhor projeto: Reativador de cinescópios e testador de f/y-backs.
Francisco Gonçalves da Silva - Imperatriz - MA.
Prêmios: 01 Multímetro SK-100 e R$ 200,00 (Duzentos reais).
22 Melhor projeto: Simulador de Eprom.
Luis de Barros Oliveira Neto - Recife - PE.
Prêmios: 01 Conj. variado de transistores BCs e R$ 100, 00 (Cem reais).
Melhor reparação: Conjunto de som (3 em 1) Mod.SM-200.
Fernando César Morillato - Porto Alegre - RS.
Prêmios: 01 Conj. de esquemários Philco, 01 Injetor de sinais e R$ 50,00(Cinqüentareais).
Os 10 primeiros votantes:
Claúdio Dias - São Paulo - SP.
João Canos da Silva Oliveira - Mauá - SP.
Viriicius Antonio Eiras - São Paulo - SP.
FláVIOGomes de Freitas - São Paulo - SP.
A~~ndo Pereira da Silva - Barretos - SP.
Antonio Venâncio dos Santos - Irapuã - SP.
Gilberto Jacob • São Paulo - SP.
José Alberto Almeida Santana - Ceilândia - DF.
José Uns de Albuquerque - São Bernardo do Campo - SP.
Daniel Henrique Felicio Ferrari - São Paulo - SP.
Receberão um exemplar do livro "Som, Amplificadores & cia".
SABER EL.ETRÔNICA NQ 267/95 71
REALIDADE VIRTUALTECNOLOGIA
Newton C. Braga
séculos seguintes as crianças nasceriam "com rodas em lugar de pernas e com um cinescópio em lugarda cabeça". Nada disso aconteceu eo mundo continou com sua infindáveltorrente .de novidades tecnol6gicas.
Sabemos que as opiniões sobre novas
tecnologias costumam serexageradas, bastando tomar como exemplo a televisão, o computador, osrobôs, etc que deveriamdominar o mundo, acabarcom os humanos, ou nomínimo nos relegar a umplano inferior ao de meras bactérias.
Nos anos 40 quando aTV e o automóvel eram as novida
des tecnógicas mais chocantes queestavam entrando ao alcance da maioria dos cidadão americanos houve
quem afirmasse que, se a "coisa"continuasse da mesma maneira, nos
Já estava previsto que um dia a última fronteiraentre o homem e a máquina seria rompida. Nesse dia o homem "entraria" nas máquinas e ambos passariam a ser umaúnica entidade. Para os que acham que isso ainda está longeou é uma ficção que nunca se concretizará, o primeiro contactocom a realidade virtual pode ser chocante. Nesteartigo vamos"entrar" nesta nova concepção da eletrônica e ver até queponto ela pode representar uma mudança radical na maneirade ser e de pensar do homem, até que ponto ela pode nosameaçar como entidade pensante independente.
Quando o Presidente Kennedy em1968 prometeu aos americanos aconquista da lua e afirmou que depois disto, para este século s6 restaria a conquista do espaço cibernético(cyberspace, na denominação original), ele tinha razão.
Naquela época eram poucos quetinham uma visão clara do que a eletrônica, especificamente a informáticapoderia apresentar em alguns anosde progresso extremamente rápido.
Na California, onde os primeirosCiberpioneiros realizaram suas experiências inovadoras na conquistade novos espaços, em pouco tempoficou claro que um novo mundo etavasendo conquistado, um mundo quenão existe fisicamente, mas que podese tornar tão próximo de nós quecorremos o perigo de não fazer distinções.
De fato, Hiroshi Aramata, um escritor japonês que acompanhou naCalifornia as primeiras pesquisas emrealidade virtual afirmou que ela seria a última e a principal das ilusõestecnológicas do século.
Já o pesquisador Philippe Quéaudo Instituto Nacional de Audiovisual
(França), autor do livro "Le Virtuel:vertus e vertiges" afirmou que "A ilusão do virtual será no futuro tão perfeita, tão perturbante que corremos orisco de assitir a uma virtualizaçãodo real, através da qual todos se informarão e agirão exclusivamenteatravés de uma tela de virtual".
72SABER ELETRÔNICA N2 267/95
TECNOLOGIA
Fig. 2 - Com duas imagens, processadas pelo cérebro, podemos ter a noção de profundidade.
Fig. 1 • O tamanho da imagem depende tanto da distância como do tamanho do objeto.
OLHO
encontramos, mas nos transmita umaimagem com sensações de profundidade bem salientes. Não seria possível ter essa mesma sensação comum único ôlho, pois a avaliação deprofundidade se torna difícil.
Para obtermos uma imagem comsensação de profundidade (em trêsdimensões ou 3D) seria necessáriolevar aos olhos do observador duas
informações, na realidade duas imagens que corresponderiam as sen-
URSO GRANOE AFASTADO
que se encontra esse objeto. Alémdisso, a imagem formada é ligeiramente diferente, porque os olhos vêmo mesmo objeto segundo direçõesdistintas, conforme mostra a figura 3.
Baseado nas três informações:ângulo, foco e imagens distintas océrebro é capaz de avaliar a distância a que se encontra este objeto.
Isso faz com que nosso sentidovisual não nos dê simplesmente umaimagem plana do meio em que nos
Será que a realidade virtual é tãochocante para nossos hábitos querealmente vai representar uma mudança tão grande na civilização comoa TV, o automóvel e agora o computador?
Para que os leitores possam fazer sua própria avaliação será interessante saber o que é afinal a Realidade Virtual e é essa justamente afinalidade deste artigo.
IMPRESSÕES VISUAIS:REAL E VIRTUAL
Não demorou muito para que fosse desenvolvido o som estereofônico capaz de dar ao ouvinte a sensação de volume ou envolvência que olevava a sentir-se "dentro" de uma
orquestra ou no local onde se executava uma peça musical.
Nos dias atuais os sistemas desom de home theater como o
Surround Dolby levam o ouvinte a seaproximar ainda mais da sensaçãosonora original de um filme.
No entanto, muito pouco foi feitoem relação às imagens, no sentidode dar ao assistente as mesmas sen
sações.As dificuldades enfrentadas vêm
da própria maneira como nossosolhos percebem as imagens e enviamas informações ao nosso cérebro.
A sensação de profundidade quetemos ao observar uma imagem nãovem apenas da avaliação de distância que fazemos em função do tamanho do objeto.
Se assim fosse, confundiríamoscom facilidade, uma casa pequenacom uma casa mais distante, poisem ambos os casos as imagensprojetadas na nossa retina teriam omesmo tamanho, conforme mostra afigura 1.
Na realidade isso não acontece
graças a propriedade que nossosolhos têm de avaliar distâncias porum processo denominado estereopsia.
O que ocorre pode ser explicadoa partir da figura 2.
Quando nossos olhos focalizam
um objeto, a diferença entre os focose ângulos que eles devem se ajustardepende justamente da distância em
SABER El.eTRÔNICA NQ 267/95 73
TECNOLOGIA
Fig. 4 • Para lermos imagens em 3D é preciso captar duasimagens separadas que são fundidas numa só pelo cérebro.
Na figura 7 temos o equipamentobásico empregado para se obter aRealidade Virtual.
O computador gera imagens quesão projetadas em dois monitores,são montados num visor especial, demodo que os olhos do usuário recebam impressões diferentes.
Essas impressões são justamente correspondentes às imagens quedevem ter ângulos de reprodução levemente diferente conforme a profundidade que devam transmitir aousuário.
Os monitores fazem então às ve
zes das lentes coloridas do antigosistema de cinema em 3D.
Mas, mais que isso, o visor temsensores que permitem que o usuário se integre com o computador nosentido de ter um controle sobre as
imagens projetadas.Assim, uma primeira possibilida
de é a de se modificar o ângulo segundo o qual se observa a cena,movimentando-se para esta finalidade a cabeça.
Se o usuário do sistema'de Rea
lidade Virtual girar a cabeça para adireita, os sensores detectam o ângulo em que isso ocorre, transferindoentão a informação ao computadorque se encarrega de mudar a ima-
REALIDADE VIRTUALCOMO É GERADA
Uma solução interessante foi testada e consistia em se usar imagenspolarizadas, caso em que os óculosteriam filtros polarizadores (polaroides) conforme mostra a figura 6.
Uma solução mais avançada paraas imagens em três dimensões entretanto só se tornou viável com o
desenvolvimento de novos computadores capazes de gerar imagens emtempo real.
A velocidade e capacidade dosCD-ROM, podendo armazenar imagens bastante complexas acessadasnuma boa velocidade trouxe uma
nova ferramenta para a produção dasimagens tridimensionais e mais queisso, permitiu o que os humanos entrassem nela.
Como isso é feito?
00
d2::--::..,:..:.-----
//
/
IMAGEM DO OLHO OIREITO
imagens um par de óculos que como"lentes" tinham duas folhas de filtrosnas cores indicadas, duas folhas decelofane, por exemplo, conformemostra a figura 5.
Desta forma, chegariam aos olhosduas imagens diferentes, mas comleve deslocamento exatamente como
ocorreria se a pessoa estivesse nolocal em que a cena foi filmada.
O realismo de se observar as ima
gens em três dimensões, entretanto,perdia muito com a necessidade dese ter as imagens em cores diferentes projetadas nos dois olhos.
\\
\\ I I\ I /\
.OLH.
AS POSiÇÕES SE ALTERAM CONFORMEA DISTÂNCIA
OOS OBJETOS FOCAOOS
EM REPOUSOOS OLHOS ESTÃO FECHADOS
NO INFINITO
IMAGEM DO OLHO ESQUERDO
fFia. 3 - O cérebro fundi as imaaens numa SÓ, com a se"
sações captadas pelos seus olhosem ângulos levemente deslocados,tanto mais quanto mais próximo devesse aparecer o objeto.
Através da holografia isso é possível, mas uma primeira solução, comresultados positivos, se bem que umtanto incômoda foi a adotada pelosprimeiros filmes em 3D (3 dimensões).
As duas imagens, correspondentes as cenas filmadas com leve des
locamento das câmeras eram projetadas numa tela, mas com cores diferentes (azul e vermelho). O assistente usaria, para "decodificar" essas
74 SABER ELETRÔNICA NR Zll7/S5
TECNOLOGIA
FILTRO AZUL FILTRO VERMELHO
Fig. 5 - Princípio de funcionamento do cinema em 3D.
A INTERAÇÃO COMO MUNDO VIRTUAL
gem, em tempo real, levando o usuário a observar a imagem quecorresponde à direita da cena.
Em outras palavras, o usuário sesente como se estivesse no local queo computador cria em imagem, epode observar esse local sob qualquer ângulo movimentando sua cabeça. É exatamente o que ele fariase estivesse num local com aparência semelhante.
Evidentemente, aquele local cujaimagem foi projetada não existe concretamente; é uma realidade virtual.
Se bem que nos sistemas atuais,mesmo com as velozes CD-ROMs
em ação guardando imagens de diversos ângulos com milhões depixels, a movimentação muito rápidada cabeça ainda leva a uma transição trêmula da cena, o que faz perder um pouco do realismo.
No entanto, acredita-se que, como advento de sistemas cada vez mais
velozes, os computadores conseguirão acompanhar os movimentos dousuário, por mais rápidos que sejamassim, este não perceberá diferençaentre o que ocorre no nosso mundoe no mundo imaginário criado peloprograma.
Mas, a realidade projetada nãose movimenta apenas em função doângulo em que a observamos. Existealgo mais .
A simples observação, com omovimento da cabeça, do ambientecriado pelos computadores não é ameta final da Realidade Virtual. Podemos acrescentar sensores em nos-
TELA/
././ -
--nOLARIZAÇAO •••••••"7 ;'
./ /./ //
Fig. 6 • Outra maneira de se obter imagens em 3D.
PROJETOR
POLAROIDE
(HORIZONTAL)
POLAROIDE
(VERTICAL)
/VISOR ESPECIAL
COMPUTADOR _
MOVIMENTO DA CABEÇA
~
[@]~\ /TREMULAÇÃO DA IMAGEM
Fig. 7 - Equipamento para se penetrar no mundo da Realidade Virtual.Fig. 8 - Os computadores ainda são lentospara acompanhar o movimento da cabeça.
SABER ELETRÔNICA NQ267/e5 75
TECNOLOGIA
ESTIMULOS SENSORIAIS
Dependendo do jogo considerado você pode "entrar" num campo debatalha e destruir dragões, inimigosfantásticos como seres de outras
galáxias ou mesmo explorar mundosexistentes somente nas memórias
dos computadores.Se a aplicação lúdica parece ser
a mais atraente principalmente emtermos comerciais, existem aquelasque mexem muito mais com a imaginação dos cientistas.
Transferindo os sinais de câmeras
existentes em robôs exploradorespara o visor e o sinal dos transdutores do operador para os efetores desse mesmo robô, é possível explorarmundos distantes, ambientes hostiscomo cavernas profundas ou locaisimpregnados de gases venenosossem perigo algum, mas com a sensação de se estar presente naquele local.
Podemos dizer neste caso, que arealidade virtual se transformaria num
prolongamento de nossos sentidosque poderiam explorar tanto os mundos que existem realmente à distância como explOrarmundos imaginários.
Dentro desse imaginário uma possibilidade que está sendo analisadapor pesquisadores da indústria farmaceutica é a de se penetrar nomundo moleculàr para fazer o manuseio dos átomos e moléculas de ummedicamento.
Modelos virtuais das moléculas
poderiam ser criados e o pesquisador poderia "andar" no meio deles,encaixando aqui e ali as moléculasdesejadas de modo a obter o "encaixes" apropriados que definem os princípios ativos de um medicamento.
Ele poderia construir a moléculade um novo medicamento encaixan
do átomos do mesmo modo que construímos um castelo com peças dearmar de brinquedo.
OPERADOR
COMPUTADOR
D
,I•
III SENSORES
RESPOSTA VISUAL
Fig. 9 • Agregando mais recursos ao sistema.
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Fig. 10 Manuseando à distância com auxilio de Realidade Virtual.
O robô passa a ser uma extensão do corpo do operador.
sas pernas, mãos e braços de modoque outros sentidos possam nos integrar com o mundo virtual.
Assim, movimentando as pernaspodemos fazer a imagens se movercomo se estivessemos andando noambiente criado e movimentando os
braços e mãos, tocar nos objetosprojetados no visor. Com o uso detransdutores excitados pelo próprio
computador, como por exemplo denatureza táctil e de temperatura, po·deremos ter a sensação real de tocaros objetos criados na Realidade Virtual, conforme mostra a figura 9. Jáexistem empresas que trabalham efetivamente na criação de jogos envolvendo a Realidade Virtual como a
Virtual World Entertainment, a Realitye a W Industries.
CONCLUSÃO
Os primeiros equipamentos acessíveis para Realidade Virtual já começam a ser anunciados nos jornaise revistas especializados em informática, o que quer dizer que essanova revolução não está tão longede nossas casas como parece.
76 SABER ELETRÔNICA NQ267/95
marque 43marque 44marque 45
Se o que vai ocorrer pode parecer inicialmente chocante, com apossibilidade de ampliarmos nossouniverso acessando uma dimensãodesconhecida e ilimitada, devemosnos preparar. A preparação inicial,como no caso de qualquer novidade
tecnológica, vem do conhecimento,para que uma avaliação do qu~ elarepresenta possa ser feita sem exageros, sem medo, e evidentemente,sem o perigo de que isso venha trazer mais danos do que benetrcios.
TECNOLOGIA
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(desmontado)
n
SEÇÃO DO LEITOR
os resistores forem de 1 W, no primeiro caso a dissipação será 2 W,no terceiro 3 W e no quarto 4 W.
lN4007
AMPLIFICADOR DE 5 W
O circuito simples de amplificadortransistorizado com saída em simetria complementar que mostramosserve como excelente recurso para abancada ou para pequenos sons domésticos. Outra aplicação seria amontagemde duas unidades parafuncionarcomo um reforçadorparawaJkman.
O aparelho se encontra em funcionamento há mais de 2 meses nabancada do leitor LUIZ AUGUSTO
F. SANTOS de Rio Doce - MG que nosenviou o diagrama mostrado nafigura 2.
A potência de saída deste aparelho é de aproximadamente 5,5 W rms(22 watts PMPO) em carga de 25ohms. Os componentes são fáceisde encontrar. Os transistores de saída 80135 e 80136 devem ser mon
tados em dissipadores de calor comisoladores de mica. O diodo 01 podeser um 8AW69 , mas na sua faltapodem ser usados dois diodos1N4148 ligados em séri~. O resistorR1• por trabalhar aquecido, deve sermontado um pouco afastado da placa. A fonte de alimentação de 35 Vpara este amplificador é a mostradana figura 3.
O transformador de 35 +35 V deveter uma corrente de secundário de 1
A se for alimentar apenas um amplificador e 2 A se for alimentar a versão estéreo com dois canais.
Na operação, não ligue o amplificador sem carga. O diodo zenerde 35 V deve ter uma dissipaçãomínima de 5 W ou então, deve serempregado um regulador equivalente integrado para esta tensão. -SAíDA
25il5W
O,25!l/lW
C6
47jJF63V
l.o./1W
Em alguns projetos, principalmente de fonte de alimentação e de amplificadores de alta potência de áudio é exigido o uso de resistores defio de boa dissipação com valores defração de ohm. Muitos leitores nosescrevem sempre que tais projetossão publicados manifestando a dificuldade que encontram na obtençãode tais resistores. Uma alternativa in
teressante para a obtenção de valores de fração de ohm consiste naligação de resistores de 1 a (quesão algo comuns) com potências quepodem ficar entre 1 e 5 W.
Assim, conforme mostra a figura 1,com dois resistores obtemos 0,5 a(que equivalem a um de 0,47 n),com três obtemos 0,33 a, coril 4 obtemos 0,25 a e assim por diante. Se
OBTENÇÃO DE RESISTORESDE MENOS DE 1 OHM
Hl/1W
Figura 1
O,33il/3W0.5 (0,47).0./ 2W
Hl/1W
No projeto Detector de OVNls darevista 266/pg.42, utilizamos na entrada um amplificador operacionalcom transistor de efeito de campo dotipo CA3140. No entanto, alguns leitores nos consultam pedindo equivalentes para este componente dada adificuldade de obtenção e até nospediram indicações de um equivalente bipolar para a aplicação.
Em principio, operacionais comFETs comuns semelhantes aos da
série TL da Texas podem ser experimentados e até mesmo operacionaisbipolares que funcionem com baixastensões (a partir de 3 V) podem seerusados. Uma possibilidade que merece experimentações é a que fazuso de cokparadores de tensão, quenada mais são do que operacionais dea1to-ganhocomo os LM139,239 ou 339.
EQUIVALENTE AO CA3140
l.o./,W
Figura 2 Figura 3
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