discursiva - aula 01.pdf
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CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF ANALISTA DE
ADMINISTRAO PBLICA CARGOS 6 E 7 PROFESSOR WALTER SANTOS
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SUMRIO
1. APRESENTAO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _3
2. O CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _5
3. A PROVA P3 ASPECTOS GERAIS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9
3.1. A QUESTO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9
3.2. A PEA TCNICA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10
3.3. CONSIDERAES_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 11
4. MACROESTRUTURA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _12
5. CONSTRUO DA MACROESTRUTURA TEXTUAL_ _ _ _ _ _ _ 14
5.1. O TTULO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _15
5.2. TESE, ASSUNTO E TEMA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 17
5.2.1. TESE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 17
5.2.2. ASSUNTO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _18
5.2.3. TEMA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _18
5.3. TIPOLOGIA TEXTUAL A DISSERTAO, A DESCRIO E
A NARRAO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _19
5.3.1. A DISSERTAO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20
5.3.2. A DESCRIO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 21
5.3.3. A NARRAO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _22
5.4. LEGIBILIDADE_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 23
5.5. INDICAO DE PARGRAFOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 24
5.6. RESPEITO S MARGENS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 27
5.7. ESTRUTURAO TEXTUAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 28
5.7.1. A INTRODUO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 28
5.7.2. O DESENVOLVIMENTO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 31
5.7.3. A CONCLUSO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 34
6. DESENVOLVENDO A PROVA P3_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _34
6.1. A QUESTO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 35
6.2. A PEA TCNICA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 39
7. EXERCCIOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 45
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1. APRESENTAO
OL, AMIGOS (AS) ALUNOS (AS)!
Fico extremamente grato e feliz em ter a oportunidade de ajudar
vocs atravs do nosso Curso de Discursivas para o concurso do
Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Serei o orientador de vocs nessa jornada de estudos. Minha meta
ensinar os caminhos que devem ser seguidos, os atalhos, apresentar
facilidades e precav-los para as dificuldades que se apresentaro.
Sei o quanto difcil a caminhada de um concurseiro, por isso estou
aqui para prestar a vocs o melhor auxlio. Por mais rduo que seja o
processo de estudos, estarei lado a lado com vocs para torn-lo
mais fcil e prazeroso.
Meu nome Walter Santos e resido em Goinia-GO. Iniciei minhas
atividades como professor aos 20 anos, lecionando matrias diversas
para alunos do ensino mdio.
Desde a primeira aula, senti prazer em ter a oportunidade de ver
brilhar nos olhos das pessoas a alegria em entender uma matria, a
emoo em descobrir algo novo. Enfim, desde a primeira aula entendi
que, muito melhor que aprender algo, aprender e transmitir esse
conhecimento a algum.
Sou bacharel em Relaes Internacionais pela Pontifcia Universidade
Catlica de Gois PUC-GO. Graduei-me em 2005.
Ainda na graduao dei incio a alguns estudos, embora tmidos, na
rea de concursos. Entretanto, apenas aps a Universidade dediquei-
me totalmente a buscar uma vaga no servio pblico.
Minha carreira de concurseiro inciou-se naquele ano, 2005, e neste
mesmo ano fui aprovado no concurso do Ministrio das Cidades.
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Em 2006, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil e no concurso
da Agncia Goiana de Administrao e Negcios Pblicos.
Em meio a toda concorrncia existente no mundo dos concursos,
percebi que alguns colegas tinham dificuldade em aprender as
matrias e obter xito nas provas. Dessa maneira, aps as trs
primeiras aprovaes, direcionei meu prazer em dar aulas para os
concursos pblicos.
Mesmo lecionando para concurseiros, continuei meus estudos em
busca de um cargo melhor. Logo percebi, ento, que para alar voos
maiores, um novo plano de estudos deveria ser traado, afinal, para
ser bem sucedido neste universo concurseiro, um estudo planejado e
com processos eficientes certamente significa uma aprovao.
Estudei, implementei e desenvolvi mtodos orientados para um
processo de estudo prazeroso, menos agressivo, porm, altamente
eficaz. Em 2010, fui aprovado no concurso da FUNAI e no Ministrio
Pblico da Unio. Em 2011, fui aprovado no concurso do Tribunal
Regional Federal da 1 Regio.
No Ponto dos Concursos tenho trabalhado bastante com os recursos
das provas discursivas, ou seja, aquela etapa em que o aluno solicita
ajuda do professor para contestar a nota e a correo da prova junto
banca examinadora e angariar pontos. Quanto a esse trabalho, cito
abaixo algumas consideraes de alunos que j prestei esse auxlio:
Banco Central 2013 Muito obrigada Professor Walter!!!! Tenho certeza que conseguirei essa vaga e sua orientao do meu recurso far muita diferena na minha nota. Parabns pelo
cuidado com seus alunos.
Abraos. Valdirene Maria de Santana dos Santos
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STN 2013 Ol!!!!! Voltei pra agradecer... os recursos me renderam 2 pontos e com isso subi preciosas posies. Acho que eu tava em 42 ou 43... agora subi pra 35. Olha a:
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=26/07/2013&jornal=3&pagina=102
&totalArquivos=208 Foram 3 recursos. 2 deles voc que fez pra mim. Obrigada!!!! Rose Mirian Hofman
CNJ 2012
Boa tarde, professor.
Gostei muito do seu trabalho. Sei que a minha questo est bem fraca, mas o Sr.
conseguiu fazer algo consistente. Independente do resultado sei que tive a melhor
consultoria possvel.
Um abrao. Neuma Christina Lopes Nunes
Devemos considerar que o trabalho com recursos uma atividade a
posteriori, ou seja, uma ao corretiva depois de realizada a prova do concurso. Nosso objetivo, com esse Curso de Discursivas para o
TCDF, promover uma atividade a priori, isto , ser um trabalho prvio, onde trataremos de te ensinar e de te preparar para a
realizao de um excelente texto e, consequentemente, para a obteno de uma boa nota.
2. O CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCDF
Se queres planejar para 1 ano, plante arroz. Se queres planejar para 10
anos, plante rvores. Se queres planejar para toda uma vida, eduque
pessoas. Provrbio Chins
Nosso curso de discursivas para o concurso do TCDF seguir uma
linha prpria, buscando torn-lo o mais pessoal e o mais prximo possvel da realidade do aluno. Estaremos vinculados aos padres de
excelncia propostos pelo Ponto dos Concursos e pelos padres de exigncia desse professor que vos fala, que realizar o melhor
trabalho para voc realizar a melhor prova.
O concurso pblico um jogo, onde voc tenta ser aprovado e a banca impe obstculos para dificultar sua meta. E como todo jogo,
h regras bem claras, que esto todas dispostas no Edital.
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Para jogar com qualidade o obter xito, as normas devem ser obedecidas, afinal, so elas que diro o que voc pode ou no pode fazer, alm de prestar informaes relevantes sobre a boa conduo
do certame.
Nesse sentido, est registrado que a prova discursiva ser aplicada no dia 4 de maio, domingo, no perodo vespertino e ter a durao de
4 (quatro) horas. A prova discursiva (P3) ser composta de 3 itens: 2 questes, de 20
linhas cada, valendo, cada uma, o mximo de 10 pontos. 1 pea tcnica, com at 60 linhas, valendo o mximo de 30 pontos. A P3
valer, no total, 50 pontos.
Observemos que voc ter o mximo de 100 (cem) linhas para
escrever na prova P3, e ter o perodo de 4 (quatro) horas para a realizao delas, ou seja, aproximadamente 2,40 minutos para cada
linha.
As questes tero o limite de 20 (vinte) linhas e versaro sobre o contedo especfico exigido para o cargo, portanto, requisitaro um
bom conhecimento sobre o tema. Dado o reduzido nmero de linhas, o ideal seria uma introduo e uma concluso curtas para ceder
espao a um desenvolvimento maior, pois ser nele que seu conhecimento sobre o tema ser demonstrado.
A pea tcnica ter o limite de 60 (sessenta) linhas, tambm versar
sobre o contedo especfico exigido para o cargo, mas observar o Manual de Redao do Tribunal de Contas do Distrito Federal ou seja,
o aluno ter que escrever um Ofcio, Aviso, Memorando, dentre
outros, utilizando os conhecimentos especficos e as regras de Redao Oficial do TCDF.
Quanto ao tema, as questes abrangero os conhecimentos
especficos exigidos para os cargos, e podero ser das seguintes disciplinas:
Cargo 6: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Gesto de
Pessoas, Gesto das Organizaes e Gesto de Mudanas. Cargo 7: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Administrao
Financeira e Oramentria, Administrao Geral, Direito Previdencirio, Noes de Direito Tributrio e Gesto de Contratos.
O curso ser destinado queles que desejam aprimorar o processo de
elaborao de uma dissertao, preparar-se especificamente para
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desenvolver as propostas argumentativas do concurso do TCDF e
implementar o conhecimento nas disciplinas especficas do cargos 6 e 7.
Tendo em vista que a prova ser realizada no dia 4 (quatro) de maio
de 2014, nosso cronograma est assim distribudo:
CRONOGRAMA DE AULAS
Aula 1 Aula Demonstrativa - -
Aula 2 Conhecimentos macroestruturais 15/01/14 Quarta-feira
Aula 3 Conhecimentos microestruturais 03/02/14 Segunda-feira
Aula 4 Proposta Questo 1 10/02/14 Segunda-feira Aula 5 Proposta Pea Tcnica 1 03/03/14 Segunda-feira Aula 6 Proposta Questo 2 17/03/14 Segunda-feira Aula 7 Proposta Pea Tcnica 2 01/04/14 Tera-feira
Aula 8 Orientaes finais propostas de
novos temas 15/04/14 Tera-feira
Aula 1 Aula Demonstrativa Sero concedidas informaes gerais sobre o curso, como apresentao do professor, regras do concurso, normas do curso,
anlise da banca examinadora e caractersticas sobre a didtica e sobre o contedo que ser transmitido aos alunos para sua
preparao.
Aula 2 Conhecimentos Macroestruturais Os aspectos macroestruturais dizem respeito legibilidade, ao
respeito s margens, indicao de pargrafos e estruturao textual das ideias. Alm destes itens, na abordagem macroestrutural
tambm est o desenvolvimento do tema, onde no iremos promover aulas sobre o contedo especfico da disciplina, mas apresentaremos
uma anlise ampla e geral da doutrina e do conhecimento sobre o contedo especfico para fomentar a preparao do candidato.
Aula 3 Conhecimentos Microestruturais A abordagem microestrutural diz respeito ortografia,
morfossintaxe e a propriedade vocabular. - Ortografia: escrita correta das palavras, de acordo com a norma
gramatical vigente naquele idioma. - Morfossintaxe: a juno de morfologia e sintaxe. A morfologia
refere-se classe da palavra, que pode ser substantivo, adjetivo,
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artigo, pronome, numeral, advrbio, preposio, conjuno e
interjeio. A sintaxe a funo que essa palavra exerce na orao. - Propriedade vocabular: sero analisadas frases e expresses que
devem ser evitadas nas provas do Cespe, caracterizando a impropriedade vocabular.
Aulas 4, 5, 6 e 7 Proposta de Tema Nessas aulas sero apresentadas as propostas temticas para o desenvolvimento das discursivas, assim como tambm sero
apresentadas os critrios para envio, correo do professor e devoluo ao aluno.
Aula 7 Orientaes finais propostas de novos temas Ser realizada uma anlise geral sobre os principais tpicos elencados
durante o curso, tratando de relembrar o aluno de pontos importantes a serem registrados. Nessa aula sero sugeridos outros
temas ao aluno para o desenvolvimento de discursivas, alm de exerccios de fixao.
Nas aulas 4, 5, 6 e 7 o aluno ter 2 (duas) questes e 2 (duas) peas
tcnicas analisadas e corrigidas por mim. Esse processo incluir anlise e correo da parte gramatical, estrutural, alm do contedo
terico e doutrinrio sobre o qual versa o tema da dissertao.
O curso objetivar a preparao do texto discursivo, com todas suas nuances, atravs da indicao da base terica, doutrinria e de textos
relevantes para a construo do conhecimento de maneira gradativa, porm, de forma incisiva, clara e vinculada s exigncias do Edital.
Sero utilizados e propostos durante o curso temas dissertativos elaborados pelo Cespe, banca realizadora do certame, e sero
apresentadas sugestes de temas importantes relacionados ao temas de contedo especfico mencionados no Edital.
O curso se destinar a preparar o candidato para o concurso do
TCDF Analista de Administrao Pblica e seguir as normas e regras propostas pela banca examinadora, o Cespe.
O curso preparar o candidato para a elaborao de discursivas do cargo 6 e 7.
O curso discutir e analisar o contedo especfico, de maneira ampla, abrangente e geral, buscando orientar o candidato a
escrever e expor seu conhecimento de maneira objetiva e coerente, todavia, no haver aula sobre o contedo dos
conhecimentos especficos.
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O curso limitado ao mximo de 50 inscritos. Os textos escritos pelos alunos devero ser digitados em
formato Word (no em PDF) e enviados ao professor pela
plataforma de redaes do Ponto dos Concursos. As discursivas devero conter o nome do aluno, seu CPF e o
tema escolhido para a produo do texto.
3. A PROVA P3 ASPECTOS GERAIS
A nica coisa que pode atrapalhar a minha dvida o fim do meu
questionamento. Fernando Sabino
No Edital do concurso do TCDF, Analista Administrativo, cargos 6 e 7,
as provas discursivas esto denominadas como Prova P3, que engloba
as 2 (duas) questes e 1 (uma) pea tcnica.
3.1. A QUESTO
Os cargos 6 e 7 traro, para a prova, duas questes, que devero ser
elaboradas com o mximo de 20 (vinte) linhas cada uma. Cada prova
valer 10 (dez) pontos. As questes devero versar, como tema,
sobre o contedo especfico exigido para cada cargo.
Exemplo de questo no padro Cespe:
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3.2. A PEA TCNICA
Os cargos 6 e 7 traro, para a prova, uma pea tcnica, que dever
ser elaborada com o mximo de 60 (vinte) linhas. A prova valer 30
(trinta) pontos.
Devemos estar atentos de que a pea tcnica dever versar, como
tema, sobre o contedo especfico exigido para cada cargo, ou seja, o
tema no ser o Manual de Redao do TCDF. Este Manual ser a
forma com a qual o documento vir revestido, seja um Ofcio,
Memorando, Parecer, etc. Observemos o Edital quando se refere
pea tcnica:
(...) uma redao de pea de natureza tcnica, de at 60 linhas, acerca dos conhecimentos especficos concernentes ao cargo/especialidade escolhido
pelo candidato, constantes do item 13.2.1.2 e de acordo com os modelos
apresentados no Manual de Redao Oficial do TCDF, aprovado pela Deciso
Plenria n 48/2002.
A princpio, o nome Pea Tcnica pode assustar, uma vez que o
termo no muito comum nas provas do Cespe. Devemos anotar,
entretanto, que a pea exigida ser um texto expositivo e
argumentativo sobre o contedo especfico.
E por que traz o nome Pea Tcnica?
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Porque o examinador quer um texto tcnico, onde voc exponha,
argumente e justifique, com base em dados e com conhecimentos
prprios ao assunto requisitado.
Exemplo de Pea Tcnica no padro Cespe:
3.3. CONSIDERAES
Os cargos 6 (seis) e 7 (sete) so para Analista de Administrao
Pblica, com especialidade em Servios Tcnicos e Administrativos e
com orientao, respectivamente, Organizaes e Servios Tcnicos
Administrativos.
So dois cargos de nvel superior, mas o Edital no exige curso
especfico, apenas qualquer curso de graduao.
Portanto, baseado nessas informaes, minha sugesto de que o
tema de contedo especfico, tanto para as questes quanto para o
texto tcnico, circundar entre as seguintes disciplinas:
Cargo 6: Gesto de Pessoas, Gesto das Organizaes e Gesto de Mudanas.
Cargo 7: Administrao Financeira e Oramentria e Administrao
Geral.
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O examinador tem liberdade e pode, caso deseje, inserir um tema
baseado no Direito Constitucional, Administrativo, Previdencirio,
Tributrio ou Gesto de Contratos, entretanto, como os cargos 6 e 7
so administrativos e no exigem curso superior em Direito, as
chances so menores. De qualquer maneira, nos esforcemos para
dominar o conhecimento em todas as disciplinas de contedo
especfico.
Como a pea tcnica ir exigir do candidato uma argumentao e
uma exposio de elementos sobre o contedo especfico, grandes
chances existem para que seja solicitada a elaborao de um Parecer,
nos moldes recomendados pelo Manual de Redao do TCDF.
Todavia, o examinador tem liberdade de exigir um Ofcio, Memorando
ou outro documento constante do mencionado Manual.
4. MACROESTRUTURA
Grandes resultados requerem grandes ambies. Herclito
Ao construir uma casa, um engenheiro ir elaborar, primeiramente, seu projeto. Posteriormente, o colocar em prtica, criando as
fundaes, as estruturas, as colunas e, por fim, promover a construo das paredes.
Tal como nessa casa, construir um texto exige um projeto prvio
para, em seguida, passar-se construo de sua estrutura, que so as oraes, os pargrafos e o desenvolvimento das ideias. Como a
estrutura maior, que abrange toda a construo do texto, ela denominada de macroestrutura, uma vez que sustenta e concede
segurana s estruturas menores.
Segundo o Dicionrio Houaiss, macroestrutura assim definida:
Estrutura de maior dimenso que engloba estruturas menores ou muitos elementos. (Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa, 2009)
Nas suas provas discursivas, o Cespe divide sua grade de correo
em aspectos macroestruturais e aspectos microestruturais. Dessa forma, a macroestrutura, de acordo com essa banca examinadora,
analisa a legibilidade, os respeito s margens e a indicao de
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pargrafos, assim como a organizao das ideias em texto
estruturado e o desenvolvimento do tema.
O Edital do TCDF esclarece a grade de correo:
9.7.2.1. a) a apresentao e a estrutura textuais e o desenvolvimento do tema
totalizaro a nota relativa ao domnio do contedo (NCi), cuja pontuao
mxima ser limitada ao valor de 10,00 pontos, em que i = 1,2.
Podemos compreender que a nota total da questo e da pea tcnica
esto dentro da macroestrutura. Dessa maneira, entendemos que a macroestrutura serve para voc somar pontos, ao contrrio da
microestrutura, onde os equvocos cometidos provocaro descontos na sua pontuao.
Exemplo da grade de correo do Cespe:
Nos concursos pblicos promovidos pelo Cespe, a apresentao e
estrutura textual geralmente so valoradas com nota mxima entre 0,50 e 2,00 pontos. Essa pontuao mxima diz respeito
legibilidade, respeito s margens, indicao de pargrafos, alm da organizao das ideias em texto estruturado.
O restante dos pontos so destinados ao desenvolvimento do tema.
Para o concurso do TCDF, cargos 6 e 7, poderemos ter, nesse
desenvolvimento, quesitos relacionados a temas das disciplinas Direito Constitucional, Direito Administrativo, Gesto de Pessoas,
Gesto das Organizaes, Gesto de Mudanas, Administrao Financeira e Oramentria, Administrao Geral, Direito
Previdencirio, Noes de Direito Tributrio e Gesto de Contratos
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A questo ter, como valor mximo, 10 (dez) pontos. Dessa forma,
caso a apresentao e a estrutura textual tiverem valor 1 (um), provavelmente, no desenvolvimento do tema, sero exigidos 3 (trs)
quesitos com pontuao mxima de 3 (trs) pontos cada um.
A pea tcnica ter, como valor mximo, 30 (trinta) pontos. Assim, caso a apresentao e a estrutura tiverem valor 1 (um),
provavelmente teremos, no desenvolvimento do tema, a exigncia de 4 (quatro) quesitos com 7,25 pontos cada um.
5. CONSTRUO DA MACROESTRUTURA TEXTUAL
H certo gosto em pensar sozinho. ato individual, como nascer e
morrer. Carlos Drummond de Andrade
Escrever exige ao, movimento e capacidade de iniciativa. No
adianta ter boas ideias se o medo de escrever nos domina, da mesma
forma que uma imaginao frtil em ideias encontra como barreira o
receio em errar.
Para se escrever, deve-se, mesmo a contragosto, comear a rabiscar
um papel. As ideias, em nossa mente, tm uma disposio prpria, e
devemos nos esforar para conseguir transmitir essa disposio no
papel.
J conheci pessoas que liam bastante, eram muito informadas e
tinham conhecimento suficiente para escreverem qualquer texto, mas
no conseguiam. Por qu? Porque tinham medo de errar, de rabiscar
um papel, de escreverem besteiras e terem que recomear.
Friedrich Nietzsche, filsofo alemo do sculo XIX, assim dizia:
Ningum pode construir em teu lugar as pontes que precisars passar, para
atravessar o rio da vida.
- Ningum, exceto tu, s tu.
Existem, por certo, atalhos sem nmeros, e pontes, e semideuses que se
oferecero para levar-te alm do rio; mas isso te custaria a tua prpria
pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
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Existe no mundo um nico caminho por onde s tu podes passar.
Onde leva?
No perguntes, segue-o!
Para dar incio construo de um texto argumentativo, devemos
seguir algumas etapas e obedecer algumas premissas. Esses itens sero importantes para tornar densa a estrutura maior do texto, ou
melhor, reforar e fundamentar a macroestrutura textual. Afinal, a macroestrutura a alma de seu texto e ser atravs dela que voc iniciar e finalizar sua escrita.
5.1. O TTULO
Nas redaes de vestibular, bastante comum a exigncia dos
ttulos. Alis, somos treinados desde o ensino fundamental a
escrevermos textos e inserirmos um ttulo. Muitos devem se recordar
das redaes que se iniciavam com o famoso termo Minhas Frias.
Entretanto, nos concursos pblicos a exigncia de um ttulo
diferente. Eles no so obrigatrios, a no ser que a prova estabelea
algum critrio e estabelea essa obrigatoriedade. Caso a prova no
exija um ttulo, sua ausncia no penalizada.
O ttulo uma frase que sintetiza o pensamento contido no texto.
Sua funo atrair a ateno do leitor para o texto. Como uma sntese, deve ser curto, claro e bastante objetivo; ttulos extensos
podem no tirar pontos de sua prova, mas podem no deixar explcita a mensagem que voc deseja transmitir.
Exemplos:
1) Os documentos demonstram que os militares agiram com rapidez contra os funcionrios ligados antiga ordem. Eles eram vistos como pessoas
perigosas, que podiam prejudicar o funcionamento da empresa, desde
aqueles tempos considerada estratgica para o Brasil. Alguns papis
revelam o atropelo da lei na erradicao dos esquerdistas da companhia.
Uma comisso de inqurito, a CI-Petrobras, foi posta para funcionar de
forma clandestina em um prdio vizinho sede administrativa, no Rio de
Janeiro. Essa comisso se encarregou de investigar empregados e
aconselhar demisses. (A Guerra Ideolgica na Petrobras. Revista Veja. Disponvel em: http://www.veja.abril.com.br/noticia/brasil/a-guerra-ideologica-na-petrobras. Acessado em 04/01/2014)
Tendo a informao acima como texto meramente motivador, escreva sobre a
influncia da ditadura militar no servio pblico brasileiro.
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Sugestes de ttulo: Ditadura a servio do Brasil / Servio pblico e a represso / O servio pblico brasileiro durante a ditadura
2) bom lembrar que o administrador no executa e nem faz as coisas acontecerem por si prprio, mas atravs das pessoas que compem a sua
equipe de trabalho. Um presidente trabalha com os diretores, cada diretor
com uma equipe de gerentes, cada gerente com seus supervisores e assim
por diante. Cada qual possui suas metas, objetivos e produz resultados
atravs de seus colaboradores. (CHIAVENATO, Idallberto. Idalberto Chiavenato abre a caixa de ferramentas do Administrador. Disponvel em: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/idalberto-
chiavenato-abre-a-caixa-de-ferramentas-do-administrador/53956/. Acessado em: 04/01/2014)
Tendo o texto acima como carter unicamente motivador, redija um texto sobre a
importncia das equipes de trabalho nas organizaes.
Sugestes de ttulo: As equipes e as organizaes / Equipes e o sucesso organizacional / Trabalho em equipe nas organizaes
Deve-se evitar o uso de sinais de pontuao no final de um ttulo, como o ponto final. A no ser que seja necessrio inserir uma
exclamao ou uma interrogao para chamar a ateno do leitor quanto ideia que se quer transmitir, sinais de pontuao no devem
ser utilizados.
O ttulo deve estar centralizado, na primeira linha. O primeiro
pargrafo incia-se na linha subsequente.
No existindo a exigncia de um ttulo, o primeiro pargrafo de seu
texto incia-se na primeira linha. Como o ttulo uma sntese do pensamento contido no texto,
recomenda-se que ele seja elaborado assim que a redao esteja
pronta, uma vez que o autor j ter uma noo detalhada de tudo que foi escrito.
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5.2. TESE, ASSUNTO E TEMA
Dificilmente voc ter, em uma prova de concurso, que escrever
sobre elementos conceituais de como elaborar uma redao. Todavia, da mesma forma que saber praticar algo bastante vlido, a teoria
o primeiro passo para a realizao do conhecimento de forma eficaz.
nesse sentido que torna-se interessante saber diferenciar os termos
tese, assunto e tema. So conceitos que permitiro a promoo de conhecimento e serviro como elementos orientadores no momento
da escrita.
5.2.1. TESE
A palavra tese tem origem no termo grego thesis, que significa proposio. algo discutido e defendido por algum, tendo como base algumas hipteses e pressupostos.
bastante comum a utilizao, no meio acadmico, para nos referirmos s teses de Mestrado e de Doutorado. Estas so trabalhos
onde o autor defende ideias e faz uso de argumentaes atravs de resultados obtidos por meio de aprofundadas investigaes sobre o
tema.
Portanto, tese a ideia que discutimos e defendemos atravs de hipteses, argumentos e demais pressupostos.
Exemplo:
1) Prescrever clcio com vitamina D para prevenir osteoporose e fraturas na menopausa prtica frequente. A literatura, no entanto, mostra que a
interao entre clcio, vitamina D e ossificao complexa e pouco
conhecida. Mais de 98% do clcio fica armazenado no esqueleto,
reservatrio que retira ou libera clcio na circulao, segundo as
necessidades.
A rigor, a suplementao s est justificada nos casos em que a quantidade
ingerida inferior s necessidades dirias. Afinal, o clcio presente nos
alimentos absorvido com mais facilidade do que o dos suplementos.
Estudos observacionais sugerem que o risco de fraturas aumenta quando a
ingesto diria cai abaixo de 700 a 800 mg. Mas o benefcio da
suplementao em pessoas sem deficincia no est demonstrado. (VARELLA, Druzio. A falcia do clcio. Revista Carta Capital. Disponvel em: http://www.cartacapital.com.br/revista/773/a-falacia-do-calcio-8379.html. Acessado em 4/01/2014)
Tese: o autor defende a tese de que a prescrio de clcio com vitamina D algo frequente, porm, a interao entre estes no est
comprovada, mostra-se complexa e pouco conhecida, portanto, uma
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suplementao com resultados ainda no demonstrados em pessoas
sem deficincia.
5.2.2. ASSUNTO
Assim como a tese a ideia defendida pelo autor, o assunto a informao geral transmitida pelo texto. Ele genrico e indica a
matria de que trata determinado texto escrito ou oral.
Exemplos: 1) Com a chegada de estrangeiros, a cultura maori, assim como tantas outras
mundo afora, foi praticamente sufocada, e muitos nativos perderam a vida,
por guerras entre tribos e doenas trazidas pelos europeus.
Nos ltimos anos, as tradies, a lngua nativa e os rituais de grande
importncia para esse povo tm sido adaptados modernidade, mantendo
viva a essncia maori. Em Rotorua, os turistas podem entrar em contato
com essa cultura extica participando do Te Po, uma apresentao cultural
noturna, realizada no Te Puia Maori Arts and Crafts Institute. (Correio Braziliense. Nova Zelndia conserva cultura dos maoris, primeiros habitantes do pas. Disponvel em:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/turismo/2014/01/01/interna_turismo,405933/nova-
zelandia-conserva-a-cultura-dos-maoris-primeiros-habitantes-do-pais.shtml. Acessado em: 4/01/2014)
Assunto: A tentativa da Nova Zelndia em resgatar e conservar a cultura dos maoris, povos que viviam no pas antes da chegada dos
estrangeiros.
2) Pessoas diferentes interpretam a expresso gesto da mudana de modos diferentes. Profissionais de Tecnologia da Informao podem entend-la
como sendo o gerenciamento do controle de verses de software e
hardware. Outros da rea de gesto de pessoas podem entend-la como
sendo comunicao e treinamento ou consider-la como sendo
desenvolvimento organizacional. No contexto do gerenciamento de projetos,
a expresso tem sido usada para descrever mudanas no cronograma ou no
escopo.
Uma definio clara de gesto da mudana fundamental para a
comunicao correta entre profissionais que apoiam projetos e iniciativas e
entre organizaes que buscam desenvolver competncias e alcanar
melhores resultados por meio da gesto do lado humano da mudana. (O que Gesto da Mudana. Disponvel em: http://www.change-management.info/o-que-e-gestao-da-mudanca/.
Acessado em: 4/01/2014)
Assunto: O que Gesto da Mudana, como pode ser vista por
diversos profissionais e como definida no contexto do gerenciamento de projetos.
5.2.3. TEMA
O tema a delimitao do assunto, apresenta-se mais especfico e suporta, acima de tudo, um problema que se sujeita discusso, implicando em mais de um ponto de vista e cedendo espao para a
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opinio. Com a discusso e os pontos de vista, torna-se possvel o
posicionamento do redator, ou seja, ele pode definir sua tese.
Assunto (geral)
Tema (especfico)
Violncia Violncia urbana
Prostituio Prostituio infantil
Inovao Inovao tecnolgica
Exemplos:
1) Dos 20 ministrios que tem a Turquia, dez sero ocupados em breve por novos nomes. No dia de Natal o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip
Erdogan, anunciou a troca da metade de seu gabinete reagindo ao
escndalo de corrupo que atingiu o pas depois que o diretor do banco
estatal Halkbank e outras 24 pessoas foram presas por fraude em licitaes
de contratos urbanos. Quase 600 policiais e fiscais de obras (Opa, fiscais de
obras?!) tambm j foram afastados. A populao est nas ruas de Istambul
exigindo a renncia de todo o governo. (Revista Isto. Na Turquia tambm h mfia de fiscais. Disponvel em: http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/4. Acessado em 4/01/2014)
Tema: Corrupo e protestos na Turquia.
2) Gerncia de projetos ou gesto de projetos a aplicao de conhecimentos, habilidades e tcnicas na elaborao de atividades relacionadas para atingir
um conjunto de objetivos pr-definidos. O conhecimento e as prticas da
gerncia de projetos so mais bem descritos em termos de seus processos
componentes.
Reduzida sua forma mais simples, a gerncia de projetos a disciplina de
manter os riscos de fracasso em um nvel to baixo quanto necessrio
durante o ciclo de vida do projeto. O risco de fracasso aumenta de acordo
com a presena de incerteza durante todos os estgios do projeto. (CARIB, Joo Carlos. Gesto de Projetos. Apostila GP . Pgina 4)
Tema: Caractersticas e peculiaridades da Gesto de Projetos.
5.3. TIPOLOGIA TEXTUAL A DISSERTAO, A DESCRIO
E A NARRAO
O Edital do TCDF Analista de Administrao Pblica observa, no item 9.7.1.2, que as provas discursivas sero avaliadas conforme o
domnio do contedo dos temas abordados e de domnio de conhecimento tcnico aplicado.
Portanto, ser exigido ao candidato que argumente, justifique sua
argumentao e demonstre conhecimento sobre o contedo
especfico, ou seja, ele dever criar uma redao dissertativa.
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O texto elaborado, embora predominantemente dissertativo, poder, eminentemente, conter trechos com narraes e descries.
5.3.1. A DISSERTAO
O texto dissertativo requer o domnio da modalidade escrita no
mbito da questo ortogrfica, passando pela questo do uso de um vocabulrio adequado, pela necessidade de construes gramaticais
organizadas e pela necessidade de conhecimento do que se vai abordar. Em sua produo, a estrutura utilizada a que o segmenta
em introduo, desenvolvimento e concluso.
Na elaborao dissertativa, h que se verificar se a proposta informar ou argumentar. Nesse sentido, ele divide-se em dois tipos:
- Dissertativo informativo (expositivo)
Na dissertao informativa, no se tem o interesse em convencer o
leitor. O objetivo somente informar, sem postura crtica. Nesse tipo de texto, o autor imparcial e no realiza comentrios opinativos
sobre a temtica abordada.
Exemplos: 1) O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli negou o
pedido de liminar feito pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo
(Sindilegis) para que os funcionrios do Senado que receberam salrios
acima do teto do funcionalismo pblico no precisassem devolver o dinheiro
pago a mais.
O sindicato acionou o Supremo depois que o Tribunal de Contas da Unio
(TCU) determinou o corte dos salrios que extrapolassem o teto
constitucional e a devoluo dos valores recebidos a mais. Assim que a
deciso foi proferida, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
repassou a ordem para que ela fosse cumprida pela diretoria-geral, o que
fez com que o Sindilegis entrasse com o mandato de segurana. (Revista poca. STF nega recurso e mantm veto a salrios acima do teto. Disponvel em:
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/12/stf-nega-recurso-e-mantem-veto-bsalarios-acima-do-
tetob.html. Acessado em: 5/01/2014)
2) Condenado em regime semiaberto no processo do mensalo, o ex-presidente do PT Jos Genoino trocou de endereo pelo menos trs vezes
nos ltimos 40 dias. A ltima mudana ocorreu nesta sexta-feira e, segundo
advogados do petista, foi comunicada na vspera ao Supremo Tribunal
Federal (STF).
Aps deixar no ltimo dia 24 de novembro o Instituto de Cardiologia do
Distrito Federal, onde estava internado, o petista teria passado alguns dias
no apartamento da filha caula, no bairro Guar II. Pouco depois, mudou-se
para uma casa, que seria de propriedade do sogro da filha, localizada no
Lago Sul.
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Segundo o advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, o petista deixou a
residncia do sogro da filha ontem. "Ele foi uma pessoa generosa, que
acolheu o Genoino. Mas, diante da negativa do STF de autorizar que Genoino
cumprisse pena em So Paulo, decidiu-se procurar outro endereo", disse
Pacheco. O advogado no quis revelar o novo local. (Revista Veja. Em priso domiciliar, Genoino troca de endereo pela 3 vez. Disponvel em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/em-
prisao-domiciliar-genoino-muda-endereco-pela-3-vez. Acessado em: 5/01/2014)
- Dissertativo argumentativo Na dissertao argumentativa, o objetivo perceber o conhecimento
do autor em relao a determinado tema. Busca-se do redator uma viso crtica atravs da exposio de sua opinio. Para isso,
necessrio que exista uma linguagem clara e precisa para evitar contradies. O texto dissertativo argumentativo implica a defesa de
uma tese.
Exemplos: 1) Sempre que se fala em Glauber Rocha a tendncia relembrar obras-
primas do cinema nacional que dirigiu, como Deus e o Diabo na Terra do
Sol, principalmente, e Terra em Transe, primoroso registro cinematogrfico
do subdesenvolvimento poltico nacional. Embora o documentrio Maranho
66 j circule h muito tempo no YouTube, poucos telespectadores o
destacaro para o panteo em que figuram os dois grandes filmes citados.
Afinal, trata-se de trabalho encomendado e pago e, portanto, suspeito de
ser o registro hagiogrfico de um poltico que sobreviveu ao cineasta e ainda
atua com fora e poder na gesto pblica do seu Estado, onde seu cl reina
at hoje, com raros interregnos insignificantes, e tambm na cena federal. (NUMANNE, Jos. Revista Veja. Dias de co no jardim das iluses de Dilma. Disponvel em:
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/opiniao-2/dias-de-cao-no-jardim-das-ilusoes-de-dilma-um-
artigo-de-jose-neumanne/. Acessado em: 5/01/2014)
2) A situao do sistema penitencirio brasileiro, que se vem deteriorando h
muito, sem que o poder pblico consiga resolver o problema, chegou a tal
ponto que um dos encarregados da questo no Conselho Nacional de Justia
(CNJ), o desembargador Guilherme Calmon, no hesita em sugerir a
interveno federal nos presdios de trs Estados. Tendo em vista que as
seguidas denncias sobre a superlotao e as condies subumanas em que
vive a maior parte dos presos no surtem efeito, a interveno talvez seja
mesmo indispensvel. (Jornal Estado. A vergonha dos presdios. Disponvel em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-vergonha-dos-presidios-,1115124,0.htm. Acessado em:
5/01/2014)
5.3.2. A DESCRIO
O texto descritivo um processo que representa um momento
particular de algum ou de algum objeto, dando-lhe qualidade ou estado. uma fotografia traduzida em palavras, onde se percebe a valorizao dos adjetivos.
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Exemplos: 1) A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de ns. Cinquenta
e cinco anos, que pareciam quarenta, macia, risonha, vestgios de beleza,
porte elegante e maneiras finas. No falava muito nem sempre; possua a
grande arte de escutar os outros, espiando-os; reclinava-se ento na
cadeira, desembainhava um olhar afiado e comprido, e deixava-se estar. Os
outros, no sabendo o que era, falavam, olhavam, gesticulavam, ao tempo
que ela olhava s, ora fixa, ora mbil, levando a astcia ao ponto de olhar
s vezes para dentro de si, porque deixava cair as plpebras; mas, como as
pestanas eram rtulas, o olhar continuava o seu ofcio, remexendo a alma e
a vida dos outros. (ASSIS, Machado. Memrias pstumas de Brs Cubas. Captulo LXV: Olheiros e Escutas)
2) Eu no tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos to vazios, nem o lbio amargo. Eu no tinha estas mos
sem fora, to paradas e frias e mortas; eu no tinha este corao que nem
se mostra. Eu no dei por esta mudana, to simples, to certa, to fcil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face? Ceclia Meireles.
5.3.3. A NARRAO
um processo textual que apresenta a realidade em movimento e,
ao contrrio da descrio, demonstra a progressividade dos acontecimentos.
Enquanto a descrio a fotografia, a narrao a ao dos fatos de maneira progressiva.
Exemplos: 1) Contudo, no caso do homem que queria um barco, as coisas no se
passaram bem assim. Quando a mulher da limpeza lhe perguntou pela
nesga da porta, Que que tu queres, o homem, em lugar de pedir, como
era o costume de todos, um ttulo, uma condecorao, ou simplesmente
dinheiro, respondeu, Quero falar ao rei (...) Jos Saramago. O Conto da Ilha Desconhecida.
2) Dito isso, meteu-se em Itagua, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da cincia, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os
teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da
Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viva de um juiz de
fora, e no bonita nem simptica. Um dos tios dele, caador de pacas
perante o Eterno, e no menos franco, admirou-se de semelhante escolha e
disse-lho. Simo Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condies
fisiolgicas e anatmicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia
regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para
dar-lhe filhos robustos, sos e inteligentes. Se alm dessas prendas,nicas dignas da preocupao de um sbio, D. Evarista era mal composta de
feies, longe de lastim-lo, agradecia-o a Deus, porquanto no corria o
risco de preterir os interesses da cincia na contemplao exclusiva, mida e
vulgar da consorte. Machado de Assis. O Alienista.
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5.4. LEGIBILIDADE
Legibilidade a qualidade da tipografia de uma letra, palavra ou
texto que permite que a informao seja decifrada e lida. Enfim, legibilidade a qualidade da letra que poder permitir a leitura e a
compreenso do que est escrito.
Tratando-se de um texto, o primeiro fator que examinador analisar
a legibilidade, afinal, um texto ilegvel no pode ser compreendido e, portanto, no pode ser corrigido.
Nas provas do Cespe, legibilidade no quer dizer, necessariamente,
que a letra ou deve ser bonita. Logicamente, uma letra bonita tende a ser legvel, mas o que o Cespe deseja ler sua redao,
apenas isso. Opte, no momento da escrita, pela letra cursiva.
No tocante legibilidade, o Edital do TCDF assim prescreve:
9.3.Os textos definitivos da prova discursiva devero ser manuscritos, em letra legvel, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material
transparente (...)
Podemos observar, no trecho do Edital, que os textos devero ser
manuscritos em tinta preta, portanto, a cor da tinta da caneta condio de legibilidade para a prova. Em caso de erro, risque com
um trao simples a letra ou o sinal grfico e escreva o respectivo substituto.
Texto considerado legvel pelo Cespe:
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Texto considerado ilegvel pelo Cespe:
5.5. INDICAO DE PARGRAFOS
A indicao de pargrafos diz respeito aos centmetros necessrios para se demonstrar, no texto, que se pretende iniciar um pargrafo,
assim como diz respeito ao tamanho mdio dos pargrafos.
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O texto discursivo penalizado caso no se respeite o espao para
iniciar-se o pargrafo e caso o redator no indique novos pargrafos, tornando um ou outro muito extensos.
A nossa tia l do ensino fundamental j nos dizia: Quando for iniciar um pargrafo, coloque o dedo indicador para dar o espao necessrio. E ela estava correta. Para se indicar um pargrafo, d um espao de aproximadamente 2 cm a partir da margem e comece a escrita.
Os pargrafos so blocos de texto que possuem uma ideia central,
sendo assim, dentro dele so apresentados argumentos a respeito dessa ideia. A transmisso da informao e dos dados deve ser clara
e objetiva, portanto, textos muito extensos podem dificultar a
compreenso da ideia central.
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Exemplo de texto com boa indicao de pargrafos o aluno obteve nota mxima nesse quesito:
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Exemplo de texto penalizado por m indicao de pargrafos:
Observe, atravs da sinalizao vermelha, ao lado do texto, que o redator construiu um pargrafo muito grande. Deveria ter indicado
aproximadamente 3 pargrafos da linha 12 a linha 30, porm, fez apenas 1.
5.6. RESPEITO S MARGENS
A folha onde voc ir transcrever seu texto dissertativo contm
margens, que sero o limite para se iniciar e se encerrar uma frase ou pargrafo. Qualquer letra, palavra ou sinal grfico escrito fora das
margens acarreta perda de pontos ao candidato.
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Deve-se estar atento translineao, que aquele processo onde se
est escrevendo uma palavra e precisa-se quebr-la e coloc-la em outra linha.
As margens limite esto presentes no lado esquerdo, direito, superior
e inferior. Portanto, o nmero mximo de linhas proposto pela banca, caso seja extrapolado, implicar em perda de pontos ao candidato.
5.7. ESTRUTURAO TEXTUAL
5.7.1. A INTRODUO
A introduo o texto inicial do texto. composta por uma sinopse
do assunto a ser tratado no texto, afinal, as ideias devem ser apresentadas de forma sinttica, pois no desenvolvimento que elas
sero detalhadas.
Existem diversas maneiras de introduzir um texto:
- Declarao
um grave erro os investimentos destinados Copa do Mundo. O problema da infraestrutura de lazer no est associada construo
de estdios, mas sim ausncia de projetos voltados para o fomento do esporte, o que impede o desenvolvimento de atletas e no
favorece a incluso social.
- Oposio Se, por um lado, se acredita que a Copa do Mundo trar
investimentos ao Brasil, por outro, tem-se a cincia de que o dinheiro pblico gasto com o evento poderia ter sido utilizado de outra forma.
A sociedade e as autoridades precisam entender que os gestores devem investir em melhorias o tempo todo, no apenas em eventos
de grande vulto.
- Pergunta
Quem vai se responsabilizar pelo aumento da violncia nas grandes cidades? As autoridades precisam compreender que entrevistas e
declaraes no trazem a soluo. O descaso e a falta de projetos so os responsveis pelo aumento da violncia.
- Aluso Histrica
H aproximadamente vinte anos o grande time da capital conquistava seu segundo ttulo mundial. Hoje, infelizmente, seu desempenho nos
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campeonatos tem sido latismvel. O nmero de derrotas aumentou
bastante, a ponto de acreditarmos que talvez pudesse ser rebaixado.
- Palavra-Chave As autoridades e as Universidades, a fim de sanarem o problema da
falta de engenheiros, esto buscando novas solues, j que, nas ltimas dcadas, o mercado da construo civil est em alta e
demanda novos profissionais.
Construindo a introduo a partir da palavra-chave:
Elaborar a introduo atravs do conceito da palavra-chave torna mais fcil a produo do texto, alm de tornar mais rpida sua
execuo.
A introduo elaborada tendo como base a palavra-chave estrutura-
se a partir de um tpico frasal, o qual funciona como uma afirmao; com um desenvolvimento, que traz uma justificativa; com uma
concluso, que o encerramento da ideia existente no pargrafo.
Palavra-chave: substantivo retirado da ideia apresentada pela proposta.
Tpico-frasal: a frase verbal que funciona como uma afirmao. Desenvolvimento: justificativa da ideia contida no tpico frasal. Concluso: encerramento da ideia contida na introduo.
Exemplos:
1) Tema: A liberdade na imagem de Mandela.
A histria de Nelson Mandela caracteriza-se pela luta contra o apartheid na frica do Sul, uma vez que, naquele pas, foi
instituda uma poltica de segregao racial que distinguia negros e brancos.
Palavra-chave: Liberdade. Tpico-frasal: A histria de Nelson Mandela caracteriza-se pela luta contra o apartheid na frica do Sul.
Desenvolvimento: Foi instituda uma poltica de segregao racial.
Concluso: Distinguia negros e brancos.
2) Tema: A m gesto dos recursos na Administrao Pblica Brasileira.
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A m gesto pblica no Brasil, fator que impede o
desenvolvimento e aumenta os ndices de pobreza, apresenta-se populao nas obras inacabadas, no desvio de verba
pblica, na ausncia de projetos e demonstra ser um grande empecilho obteno de bem-estar para a populao.
Palavra-chave: Gesto. Tpico-frasal: A m gesto pblica no Brasil impede o desenvolvimento e aumenta os ndices de pobreza.
Desenvolvimento: Apresenta-se populao nas obras inacabadas, no desvio de verba pblica, na ausncia de projetos.
Concluso: Demonstra ser um grande empecilho obteno de bem-estar para a populao.
3) Tema: O trabalho infantil nas carvoarias do Norte e Nordeste. Nas Regies Norte e Nordeste do pas grave a incidncia de
crianas trabalhando em carvoarias. Alm de ser ilegal, o trabalho nas carvoarias para os menores degradante e
prejudica sua sade e seu desenvolvimento.
Palavra-chave: Trabalho. Tpico-frasal: Nas Regies Norte e Nordeste do pas grave a incidncia de crianas trabalhando em carvoarias. Desenvolvimento: um trabalho ilegal. Concluso: degradante e prejudica sua sade e seu desenvolvimento.
4) Tema: Futebol: do prazer alienao televisiva.
Atualmente, os jogos de futebol ultrapassaram o limite dos
campos de vrzea e do esporte por mero prazer: o jogo, alm de envolver muito dinheiro, passou a ser um meio televisivo de
alienar as pessoas, tendo em vista o grande poder de abrangncia.
Palavra-chave: Futebol. Tpico-frasal: Atualmente, os jogos de futebol ultrapassaram o limite dos campos de vrzea e do esporte por mero prazer.
Desenvolvimento: O jogo, alm de envolver muito dinheiro, passou a ser um meio televisivo de alienar as pessoas.
Concluso: Tendo em vista o grande poder de abrangncia.
5) Tema: A Constituio Federal e a dificuldade em punir os mensaleiros.
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Os crimes cometidos pelos envolvidos no processo denominado
de mensalo so tipificados, provou-se a culpa de todos eles, entretanto, a Constituio Federal no tem se mostrado
suficiente para punir os criminosos, visto que poucos foram detidos at o momento.
5.7.2. O DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do texto vem posteriormente introduo. Representa a parte do texto onde sero argumentadas, detalhadas e
desenvolvidas as ideias propostas na introduo.
No desenvolvimento deve-se descrever o ponto de vista acerca do tema proposto e atentar-se para argumentar sobre os itens elencados
na introduo.
De acordo com o tema abordado, o desenvolvimento pode ser feito atravs da enumerao de ideias, comparaes, definies, citaes,
exemplificaes, aluso histrica e representao de causa e consequncia.
- Enumerao de ideias:
Consiste em elencar ideias uma a uma, sempre que, na introduo,
constarem os argumentos que sero enumerados.
A enumerao pode ter expresses como a primeira, a segunda, a terceira, no primeiro caso, no segundo caso, no terceiro caso ou, tambm, na fase inicial, na fase intermediria, na fase posterior.
A internet, apesar da inovao, tem trazido problemas para a sociedade, como a insegurana de dados e informaes, vrus,
pornografia infantil e roubos.
O planejamento, sob o ponto de vista da Administrao, pode ser estratgico, ttico e operacional: o primeiro de longo
prazo, o segundo de mdio prazo e o terceiro de curto prazo.
- Comparao: o confronto de realidades diferentes, ou seja, a forma de mostrar
as semelhanas e as diferenas dos elementos ou argumentos dispostos no texto.
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A principal diferena entre a sociedade brasileira e a japonesa no est apenas nos ritos e nos costumes. Enquanto na brasileira o professor deve protestar para obter melhorias, no
Japo aquele profissional o nico que no precisa se curvar perante o Imperador.
No sistema penitencirio, onde o preso e sua famlia recebem
um auxlio em dinheiro, o presidirio muitas vezes ganha mais que um trabalhador honesto e cumpridor de seus direitos e
obrigaes.
- Definio: utilizada todas as vezes que o redator precisa explicar ao leitor
algum termo ou conceito empregado no texto.
Uma das principais atividades realizadas no nosso grupo o
coaching. Este um processo objetivo, guiado, com metas estabelecidas, com vistas a atingir melhorias e benefcios na
vida do indivduo que est sendo orientado.
To importante quanto a gesto o planejamento estratgico. Este planejamento de longo prazo, feito no nvel institucional
da organizao e com tomadas de decises intuitivas.
- Citao: Usa-se a citao para inserir, no texto, as palavras ou as ideias de
um autor.
Segundo Chiavenato (2007), a direo est intimamente relacionada com a autoridade e o poder.
No tocante boa-f, Di Pietro (2012) afirma que o princpio no est expresso na Constituio, mas pode ser extrado
implicitamente de outros princpios.
- Exemplificao: A insero de exemplos tem a propriedade de tornar clara e
demonstrar objetivamente a ideia que se quer expressar.
A destinao de recursos para o investimento em educao deve ser realizada com projetos. A gesto de recursos com
projetos far com que a administrao dos recursos seja disciplinada, organizada e atinja seus objetivos principais.
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A ousadia dos ladres, em razo da impunidade, algo cada vez mais presente. Ontem, em nossa cidade, um ladro invadiu uma casa, fez a famlia refm, almoou, jantou, dormiu na
cama do casal e no dia seguinte levou embora todos os bens.
-Aluso Histrica: No desenvolvimento com aluso histrica, trata-se de comparar o
ontem e o hoje, demonstrando os porqus das transformaes entre o passado e o presente.
Os elementos do passado possuem, de qualquer maneira, um vnculo
com o presente, portanto, isso serve de ponto de reflexo pela semelhana ou diferena dos fatos.
A aluso histrica tem um desenvolvimento fundamentado na cronologia dos fatos a partir do momento histrico descrito e pode
realizar-se atravs de traos de comentrios do presente ou pela relao de oposio entre presente e passado.
No tempo de seus pais, as pessoas, ao se sentarem mesa
para as refeies, rezavam e agradeciam o alimento. Hoje, nem se olham, pois preferem isolar-se em seus celulares e tablets.
Na dcada de 80, aquela empresa passou por grandes
dificuldades financeiras. Enfrentou-as, investiu quando possvel e hoje vive uma realidade de lucros vultosos.
- Causa e Consequncia
Elaborar o desenvolvimento do texto com causas e consequncias
implica apresentar os aspectos que levaram ao problema discutido e, aps, apresentar seus efeitos.
As pessoas mais velhas so conservadoras, tm receio do que
novo. Assim, elas no se ajustam s novas tecnologias, dependem dos mais jovens para tudo e no acompanham a
evoluo natural do tempo.
Muitos jovens no conseguem encarar as tristezas e as dificuldades da vida e se entregam s drogas. Acabam se
tornando dependentes daquelas substncias txicas, tranformando-se em pessoas inteis para a sociedade e para si
mesmo.
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5.7.3. A CONCLUSO Representa o fecho do texto e deve gerar a impresso final do
avaliador. Nele pode-se reafirmar o tema, dar um fechamento a este ou apresentar possveis solues para o problema apresentado.
A concluso o resultado bvio das premissas apresentadas no texto.
Pode-se conclu-lo da seguinte maneira:
- Reforo da postura crtica
Diante disso, percebe-se que a falta de fiscalizao, direcionada ao controle de gastos, possibilita o desperdcio da verba pblica.
- Oferecimento de sugestes
Alm disso, deve haver, com o intuito de possibilitar a democratizao do acesso informao, uma proposta de acesso a
cursos de informtica, visto que, com essa oportunidade, muitos teriam meios de alcanar a educao e o conhecimento.
6. DESENVOLVENDO A PROVA P3
Aqueles que vencem, no importa como venam, nunca conquistam a
vergonha. Maquiavel
Feitas as consideraes devidas sobre os elementos essenciais na
estruturao e segmentao do texto, passaremos, a partir de agora,
a desenvolver a Prova P3, tendo como base os conhecimentos
especficos exigidos para os cargos 6 e 7.
Quando se exige um tema de conhecimentos gerais, em uma prova,
como Os efeitos da devastao da Amaznia ou A importncia do
execcio democrtico nas eleies, mesmo no tendo um
conhecimento muito aprofundado sobre o tema, o aluno, caso domine
os recursos de uma boa escrita, poder redigir um excelente texto.
Todavia, quando se fala em conhecimento especfico, designa-se um
rol de conhecimentos muito prprios e bem definidos, que exigiro do
candidato domnio e excelncia no que se est escrevendo. Enquanto
temas gerais admitem reflexes e um bom nmero de levantamento
de hipteses, os temas especficos mostram-se mais rgidos, uma vez
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que esto eivados de conceitos e dados fundamentados por diversos
doutrinadores.
Por outro lado, a discursiva com tema especfico permite uma
facilidade, porque a prova objetiva exigir os mesmos conhecimentos
especficos para sua realizao, ou seja, estuda-se as mesmas
disciplinas para ambas as peas.
O importante, nesse quesito, aliar os conhecimentos necessrios
para a estruturao do texto com os conhecimentos sobre o tema.
Uma redao no obtm xito sem estes dois elementos: no adianta
escrever muito bem se no conhece o tema, da mesma forma que
no adianta saber bastante sobre o tema, se no se sabe promover
uma estruturao satisfatria de sua redao.
Para os cargos 6 e 7, os conhecimentos especficos vinculados Administrao so: Gesto de Pessoas, Gesto das Organizaes,
Gesto de Mudanas, Administrao Geral e Administrao Financeira e Oramentria.
J os conhecimentos de Direito exigidos para esses cargos so:
Direito Constitucional, Administrativo, Previdencirio, Tributrio e Gesto de Contratos.
Redigir sobre temas direcionados Administrao, nas provas do
Cespe, exige conhecer conceitos e definies destes, o que faz com que dissertar sobre conhecimentos especficos desta disciplina seja
um pouco engessado, ou seja, ou se sabe ou no se sabe. So provas que no do muita liberdade para opinies ou para reflexes.
Quanto aos temas direcionados ao Direito, lembro-me de um professor que dizia: Se no tem exceo, no Direito. Portanto, as disciplinas de Direito, embora exijam conhecimento aprofundado do que se escreve, do uma liberdade maior ao redator em
comparao com os temas da Administrao.
6.1. A QUESTO
A prova P3 conter 2 (duas) questes, cada uma com o limite mximo
de 20 (vinte) linhas.
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Proposta 1
Na realidade, o desenho organizacional deve reunir e compatibilizar
quatro caractersticas principais: diferenciao, formalizao,
centralizao e integrao. Nas empresas, cada uma dessas
caractersticas varia enormemente e provoca uma imensa
heterogeneidade dos desenhos organizacionais, razo pela qual no
existem duas empresas com desenhos iguais. Essa individualidade
marcante. (CHIAVENATO, Idalberto. Administrao: teoria, processo e prtica. 4
edio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. P. 198)
Em face do texto, de carter meramente motivador, discorra sobre o
desenho organizacional, abordando, necessariamente, os seguintes
aspectos:
1. Os quatro requisitos do desenho organizacional.
2. Diferenciao, formalizao, centralizao e integrao.
3. Amplitude de controle.
CONHECIMENTOS SOBRE O TEMA PROPOSTO
Planejar, organizar, dirigir e controlar o chamado processo
administrativo. Quando analisados separadamente, cada um
dos itens chamado de funo administrativa. O desenho
organizacional est na funo Organizar e diz respeito
estruturao e configurao da estrutura da empresa e dos
mtodos que usa para atingir suas metas.
O desenho organizacional atende a quatro requisitos:
Estrutura bsica: diz respeito diviso do trabalho e dos
recursos na organizao para que ela possa funcionar. Define
como ser a diviso de tarefas.
Mecanismo de operao: descreve aos integrantes da
organizao o que deve e o que no deve ser feito atravs de
manuais e regulamentos.
Mecanismo de deciso: define a tomada de decises na
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empresa para obter equilbrio entre os objetivos de cada
departamento e os objetivos globais da organizao.
Mecanismo de coordenao: refere-se a como a organizao
deve integrar cada um de seus departamentos ou reparties.
Caractersticas do desenho organizacional:
Diferenciao: diz respeito diviso do trabalho em camadas
de nveis hierrquicos, como departamentos, divises, etc.
Formalizao: so as regras que definem como, quem e
quando as tarefas sero executadas.
Centralizao: diz respeito distribuio da autoridade para a
tomada de decises.
Integrao: diz respeito convergncia (harmonia) entre os
departamentos para que se atinja os objetivos propostos.
Amplitude de controle tambm uma das caractersticas do
desenho organizacional. Refere-se quantidade de
subordinados que cada rgo, departamento ou ocupante de
cargo tem sob sua superviso. Maior a amplitude, maior a
quantidade de subordinados e, portanto, menor o controle que
se tem sobre eles.
Exemplo de discursiva com o tema proposto:
OO ddeesseennhhoo oorrggaanniizzaacciioonnaall,, ffuunnoo ddee nnvveell iinnssttiittuucciioonnaall,, aabboorrddaa
aa eessttrruuttuurraa ddaa eemmpprreessaa ccoommoo uumm ttooddoo,, aassssiimm ccoommoo ssuuaa ccoonnffiigguurraaoo
ee mmttooddooss rreeaalliizzaaddooss ppaarraa qquuee eellaa ffuunncciioonnee ee aattiinnjjaa sseeuuss oobbjjeettiivvooss..
PPaarraa ccoonnttrriibbuuiirr ppaarraa aa oorrggaanniizzaaoo,, oo ddeesseennhhoo oorrggaanniizzaacciioonnaall
tteemm qquuaattrroo rreeqquuiissiittooss ffuunnddaammeennttaaiiss,, qquuee ssoo aa eessttrruuttuurraa bbssiiccaa ee ooss
mmeeccaanniissmmooss ddee ooppeerraaoo,, ddeecciissoo ee ddee ccoooorrddeennaaoo.. OO pprriimmeeiirroo
rreessppeeiittoo ddiivviissoo ddoo ttrraabbaallhhoo,, oo sseegguunnddoo aaooss ppaarrttiicciippaanntteess ddaa
eemmpprreessaa,, oo tteerrcceeiirroo ttoommaaddaa ddee ddeecciisseess ee oo llttiimmoo ddiizz rreessppeeiittoo
hhaarrmmoonniizzaaoo ddaass ddiiffeerreenntteess ppaarrtteess ddaa eemmpprreessaa..
EEssssee ddeesseennhhoo ppoossssuuii qquuaattrroo ccaarraacctteerrssttiiccaass pprriinncciippaaiiss:: aa
ddiiffeerreenncciiaaoo,, qquuee rreeffeerree--ssee ddiivviissoo ddoo ttrraabbaallhhoo eemm ddeeppaarrttaammeennttooss;;
aa ffoorrmmaalliizzaaoo,, qquuee rreeffeerree--ssee ss rreeggrraass ddaa eexxeeccuuoo ddaass ttaarreeffaass;; aa
cceennttrraalliizzaaoo,, qquuee ddiizz rreessppeeiittoo ddiissttrriibbuuiioo ddaa aauuttoorriiddaaddee ppaarraa aa
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ttoommaaddaa ddee ddeecciisseess;; aa iinntteeggrraaoo,, qquuee rreeffeerree--ssee ccoooorrddeennaaoo eennttrree
aass uunniiddaaddeess ddaa oorrggaanniizzaaoo..
AA aammpplliittuuddee ddee ccoonnttrroollee ttaammbbmm ppooddee sseerr ccoonnssiiddeerraaddaa uummaa
ccaarraacctteerrssttiiccaa ddoo ddeesseennhhoo oorrggaanniizzaacciioonnaall ee rreeffeerree--ssee aaoo nnmmeerroo ddee
ssuubboorrddiinnaaddooss qquuee ccaaddaa rrggoo ssuuppeerrvviissiioonnaa..
QQuuaannttoo mmaaiioorr aa aammpplliittuuddee,, mmaaiioorr oo nnmmeerroo ddee ssuubboorrddiinnaaddooss ee
mmeennoorr oo ggrraauu ddee ccoonnttrroollee qquuee oo ssuuppeerriioorr tteemm ssoobbrree eellee.
Comentrio:
Observemos que a questo, nos moldes do que ser exigido na prova
do TCDF, exige uma gama de conhecimentos para um curto espao.
Portanto, deve ser um texto sinttico, porm, que englobe todas as
solicitaes da proposta.
Um tema com conhecimentos sobre Administrao traz como
dificuldade, numa questo como essa, a existncia de conceitos
longos e com muitas peculiaridades. Assim, o redator deve buscar o
resumo, sem deixar de transmitir a ideia principal.
Introduo: a introduo vai de O desenho organizacional at
atinja seus objetivos. uma introduo no padro palavra-chave,
onde desenho a palavra-chave, o desenho organizacional, funo
de nvel institucional, aborda a estrutura da empresa como um todo
o tpico frasal, assim como sua configurao e mtodos
realizados o desenvolvimento e para que ela funcione e atinja
seus objetivos a concluso.
Na introduo, foi inserido o conceito de desenho organizacional, que
no um dos tpicos exigidos na proposta. Entretanto, os tpicos
dizem respeito ao desenho organizacional e foi necessrio falar o que
esse desenho para que existisse a possibilidade de se abordar os
requisitos de maneira mais clara e mais incisiva. Como o prprio
nome diz, introduziu-se o conceito para se introduzir os demais
conhecimentos.
Desenvolvimento: o desenvolvimento vai de Para contribuir para a
organizao at que cada rgo supervisiona. O desenvolvimento
utiliza-se de trs pargrafos, sendo que nos dois primeiros faz uso da
enumerao e, no terceiro, faz uso da causa e consequncia.
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Podemos observar que todos os itens requisitados na proposta foram
includos no desenvolvimento, ou seja, essa parte do texto destinou-
se a descrever e detalhar as peculiaridades do desenho
organizacional.
Concluso: a concluso, ltimo pargrafo do texto, vai de Quanto
maior at tem sobre ele. Para encerrar o texto, utilizando-se de
uma frase que desse um fechamento, foi usado um conhecimento
sobre a amplitude, ou seja, tratou-se de se colocar dados sobre um
dos tpicos requisitados para fechar o texto, optando-se por utilizar
de maneira racional o espao destinado redao.
6.2. A PEA TCNICA
A prova P3 conter 1 (uma) pea tcnica, com o limite mximo de 60
(sessenta) linhas. Ser um texto de carter tcnico, onde o redator
dever expor e argumentar a respeito dos temas relativos ao
contedo especfico. Os parmetros de elaborao da proposta 2
obedece as premissas do Cespe e suas caractersticas peculiares.
Recentemente, no segundo semestre de 2013, as provas para o
cargo de Auditor do Tirbunal de Contas da Unio e para o cargo de
Auditor Fiscal do Trabalho do Ministrio do Trabalho e Emprego
exigiram a redao de peas tcnicas.
Tanto para o concurso do TCU, quanto para o concurso do MTE,
exigiu-se a redao de um Parecer. Seguem, abaixo, o enunciado da
prova do Tribunal e um trecho do Edital do concurso do Ministrio do
Trabalho.
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TCU 2013 - AUDITOR
MTE 2013 AFT
Proposta 2
Joo da Silva, motorista do TCDF, no desempenho de suas
atribuies, cometeu 3 infraes de trnsito: na primeira, estacionou
sobre a calada; na segunda, foi autuado por dirigir sem cinto de
segurana; na terceira, avanou em cruzamento quando o sinal
luminoso estava vermelho, numa avenida movimentada, ao meio-dia,
de uma segunda-feira.
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O servidor respondeu pelas infraes em uma Sindicncia e, no
momento, responde por elas em um Processo Administrativo
Disciplinar.
Ele afirma que, na primeira infrao, estacionou sobre a calada
porque a autoridade para a qual dirigia ordenou que ele ficasse bem
prximo da entrada da repartio e, tendo em vista que no havia
local para estacionar, parou sobre a calada.
Quanto a segunda infrao, afirma que, no dia em que foi multado,
usava o cinto de segurana, mas o agente de trnsito o autuou
mesmo assim, em virtude, segundo ele, de existir uma indstria da
multa na cidade.
Quanto a terceira infrao, afirma que estava sendo perseguido, por
isso, avanou o sinal, no intuito de ser gil e evitar qualquer
problema com possveis bandidos.
Considerando essa situao e as premissas que a envolvem, redija
uma parecer conclusivo sobre o caso, visando encerrar o Processo
Administrativo Disciplinar, abordando, necessariamente, os seguintes
itens:
1. As razes da Sindicncia.
2. As razes do Processo Administrativo Disciplinar.
3. Razes para culpar o servidor.
4. Razes para inocentar o servidor.
CONHECIMENTOS SOBRE O TEMA PROPOSTO
Sindicncia: um meio do qual se utiliza a Administrao
Pblica para apurar ocorrncias irregulares em seu mbito, as
quais, se confirmadas, fornecero elementos para a abertura
de um Processo Administrativo Disciplinar contra o servidor.
Processo Administrativo Disciplinar: um meio de apurao de
ilcitos administrativos, os quais sero analisados a partir de
seu objeto, seus motivos, sua motivao e sua
compatibilizao com a legislao vigente.
O fim pblico prevalece sobre os objetivos individuais ou
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42
pessoais.
Ato administrativo possui presuno de veracidade e
legalidade, sendo verdadeiro e legal at prova em contrrio.
Servidor deve obedecer s ordens de seu superior hierrquico,
desde que essas no sejam manifestamente ilegais.
Servidor deve obedecer aos princpios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia.
Cidado no pode se escusar da lei, alegando que no a
conhece.
Cidado no pode se recusar a cumprir obrigao a todos
imposta.
Exemplo de discursiva com o tema proposto:
OO pprreesseennttee PPaarreecceerr ffooii rreeaalliizzaaddoo eemm ccoonnssoonnnncciiaa ccoomm aa
lleeggiissllaaoo vviiggeennttee ee ssuuaass pprreemmiissssaass ttmm,, ccoommoo rreeffeerrnncciiaa,, aass
ddiirreettrriizzeess qquuee rreeggeemm oo PPrroocceessssoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo ee ooss ppaarrmmeettrrooss ddoo
DDiirreeiittoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo..
NNaa rreeaalliizzaaoo ddoo PPrroocceessssoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo eemm eeppggrraaffee bbuussccoouu--
ssee aa rreeaalliizzaaoo ddee uumm ttrraabbaallhhoo cclleerree,, ccoomm eettaappaass ee mmttooddooss qquuee ssee
ccooaadduunnaamm ccoomm ooss pprriinnccppiiooss ccoonnssttiittuucciioonnaaiiss ddaa lleeggaalliiddaaddee,,
iimmppeessssooaalliiddaaddee,, mmoorraalliiddaaddee,, ppuubblliicciiddaaddee ee eeffiicciinncciiaa,, ttrraattaannddoo ddee
pprrooppoorrcciioonnaarr uumm pprroocceessssoo jjuussttoo ee rreellaacciioonnaaddoo aaooss ffiinnss aallmmeejjaaddooss ppeellaa
AAddmmiinniissttrraaoo PPbblliiccaa ee aalliinnhhaaddooss aaooss ppaaddrreess ddee eexxcceellnncciiaa
aaddmmiinniissttrraattiivvaa bbuussccaaddooss ppeelloo TTrriibbuunnaall ddee CCoonnttaass ddoo DDiissttrriittoo FFeeddeerraall..
OO sseerrvviiddoorr JJooss ddaa SSiillvvaa ccoommeetteeuu ttrrss iinnffrraaeess ddee ttrrnnssiittoo,,
ppeellaass qquuaaiiss oo vveeccuulloo ddee pprroopprriieeddaaddee ppbblliiccaa qquuee ddiirriiggiiaa ffooii mmuullttaaddoo,, aa
AAddmmiinniissttrraaoo aass ppaaggoouu ee ffooii rreessssaarrcciiddaa,, eemm aaoo rreeggrreessssiivvaa..
TTooddaavviiaa,, aa ggrraavviiddaaddee ddaass iinnffrraaeess ffooii mmaaiiss aammppllaa qquuee oo mmeerroo
ppaaggaammeennttoo ddaass mmuullttaass,, uummaa vveezz qquuee,, aaoo ccoommeetteerr iinnffrraaeess ddee
ttrrnnssiittoo,, oo sseerrvviiddoorr ccoollooccoouu eemm rriissccoo ssuuaa iinntteeggrriiddaaddee,, aassssiimm ccoommoo aa
iinntteeggrriiddaaddee ddooss ppeeddeessttrreess ee ddooss ddeemmaaiiss mmoottoorriissttaass.. AAllmm ddiissssoo,,
ssuujjeeiittoouu--ssee aacciiddeenntteess,, oo qquuee ppooddeerriiaa aaccaarrrreettaarr eessttrraaggooss nnoo vveeccuulloo
ee,, ppoorrttaannttoo,, pprreejjuuzzooss ffiinnaanncceeiirrooss ppaarraa aa AAddmmiinniissttrraaoo..
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DDeessssaa ffoorrmmaa,, aaoo ccoommeetteerr aass iinnffrraaeess ee sseerr aauuttuuaaddoo,, ffooii
iinnssttaallaaddaa,, ccoonnttrraa oo sseerrvviiddoorr,, uummaa SSiinnddiiccnncciiaa,, qquuee uumm mmeeiioo ddoo qquuaall
ssee uuttiilliizzaa aa AAddmmiinniissttrraaoo PPbblliiccaa ppaarraa aappuurraarr ooccoorrrrnncciiaass iirrrreegguullaarreess
eemm sseeuu mmbbiittoo,, aass qquuaaiiss,, ssee ccoonnffiirrmmaaddaass,, ffoorrnneecceemm eelleemmeennttooss ppaarraa aa
aabbeerrttuurraa ddee uumm PPrroocceessssoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo DDiisscciipplliinnaarr.. AAssssiimm,,
ccoommpprroovvaaddooss ooss iinnddcciiooss,, ffooii iinnssttaauurraaddaa uumm aaoo ddiisscciipplliinnaarr..
OO PPrroocceessssoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo DDiisscciipplliinnaarr ccoonnttrraa oo sseerrvviiddoorr JJooss ddaa
SSiillvvaa ttoorrnnoouu--ssee nneecceessssrriioo ppoorrqquuee ffoorraamm ccoommpprroovvaaddooss,, nnaa
SSiinnddiiccnncciiaa,, ooss ffaattooss iirrrreegguullaarreess.. AA aaoo ddiisscciipplliinnaarr,, nneessssee sseennttiiddoo,,
vviissaa aappuurraarr aaqquueelleess ffaattooss.. AAssssiimm,, nnoo PPrroocceessssoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo ffoorraamm
eelleennccaaddooss ooss eelleemmeennttooss,, sseeuuss mmoottiivvooss,, ssuuaa mmoottiivvaaoo ee ssuuaa
ccoommppaattiibbiilliizzaaoo ccoomm aa lleeggiissllaaoo vviiggeennttee..
JJooss ddaa SSiillvvaa ffooii aauuttuuaaddoo,, pprriimmeeiirraammeennttee,, ppoorr eessttaacciioonnaarr ssoobbrree
aa ccaallaaddaa ppaarraa aaccaattaarr,, sseegguunnddoo eellee,, oorrddeemm ddaa aauuttoorriiddaaddee ppaarraa aa qquuaall
ddiirriiggiiaa..
EEnntteennddeemmooss qquuee oo sseerrvviiddoorr ddeevvee oobbeeddeecceerr aa oorrddeemm ddee sseeuu
ssuuppeerriioorr hhiieerrrrqquuiiccoo,, ddeessddee qquuee nnoo mmaanniiffeessttaammeennttee iilleeggaall.. PPoorrttaannttoo,,
eeqquuiivvooccaaddaa ssee mmoossttrraa aa jjuussttiiffiiccaattiivvaa ddoo sseerrvviiddoorr.. AAllmm ddiissssoo,, eellee ccrriioouu
uumm ppootteenncciiaall ddee rriissccoo,, vviissttoo qquuee,, ssee pprrooiibbiiddoo eessttaacciioonnaarr nnaaqquueellee
llooccaall,, aa AAddmmiinniissttrraaoo aassssiimm ddeetteerrmmiinnoouu eemm bbeenneeffcciioo ddaa ccoolleettiivviiddaaddee
ee vviissaannddoo aa nnoo iinncciiddnncciiaa ddee ddaannooss ppooppuullaaoo..
OO aaccuussaaddoo bbeenneeffiicciioouu--ssee eemm ddeettrriimmeennttoo ddaa ccoolleettiivviiddaaddee,,
ooppoonnddoo--ssee aaooss ffiinnss aallmmeejjaaddooss ppeellaa AAddmmiinniissttrraaoo:: oo ffiimm ppbblliiccoo
pprreevvaalleeccee ssoobbrree ooss oobbjjeettiivvooss iinnddiivviidduuaaiiss oouu ppeessssooaaiiss..
EEssttaass pprreemmiissssaass eelleennccaaddaass ssoo aass rraazzeess ddee ccuullppaabbiilliiddaaddee ddoo
sseerrvviiddoorr qquuaannttoo aaoo aattoo iinnffrraacciioonnaall ccoommeettiiddoo.. NNoo ffoorraamm eennccoonnttrraaddooss
eelleemmeennttooss ppaarraa aabboonnaarr ssuuaa ccuullppaa nneemm rraazzeess ppaarraa nneegg--llaa..
AA sseegguunnddaa iinnffrraaoo ccoommeettiiddaa ppeelloo sseerrvviiddoorr ooccoorrrreeuu eemm rraazzoo
ddeellee ddiirriiggiirr sseemm cciinnttoo ddee sseegguurraannaa.. EEllee aalleeggoouu qquuee uussaavvaa oo cciinnttoo,,
ppoorrmm,, ffooii mmuullttaaddoo aassssiimm mmeessmmoo..
CCoommpprreeeennddeemmooss,, eemm rraazzoo ddoo ffaattoo,, qquuee oo aattoo aaddmmiinniissttrraattiivvoo
ppoossssuuii pprreessuunnoo ddee vveerraacciiddaaddee ee ddee lleeggaalliiddaaddee,, ppoorrttaannttoo,, eellee lleeggaall
aatt pprroovvaa eemm ccoonnttrrrriioo.. CCaassoo oo sseerrvviiddoorr eenntteennddaa qquuee uussaavvaa oo cciinnttoo ee
qquuee hh iilleeggaalliiddaaddee nnaa iinnffrraaoo,, eellee ddeevveerriiaa tteerr pprrooccuurraaddoo ooss mmeeiiooss
aaddmmiinniissttrraattiivvooss ee jjuuddiicciiaaiiss ccaabbvveeiiss ppaarraa rreeqquueerreerr sseeuuss ddiirreeiittooss..
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AAssssiimm,, eenntteennddeemmooss qquuee oo sseerrvviiddoorr aaggiiuu ddee mmaanneeiirraa tteemmeerrrriiaa
aaoo nnoo uussaarr oo cciinnttoo,, vviissttoo qquuee uumm eeqquuiippaammeennttoo ddee sseegguurraannaa,,
ppoorrttaannttoo,, aa iinnffrraaoo eemm ssii rraazzoo ppaarraa ssuuaa ccuullppaabbiilliiddaaddee,, nnoo sseennddoo
ppoossssvveell,, ddeessssaa ffoorrmmaa,, eennccoonnttrraarr iinnddcciiooss ppaarraa nneegg--llaa..
NNaa tteerrcceeiirraa iinnffrraaoo,, oo sseerrvviiddoorr ppaassssoouu ppoorr ccrruuzzaammeennttoo qquuaannddoo
oo ssiinnaall lluummiinnoossoo eessttaavvaa vveerrmmeellhhoo ee aalleeggoouu,, nnaa ssuuaa ddeeffeessaa,, qquuee
rreeaalliizzoouu eessssaa aaoo ppoorrqquuee aacchhaavvaa qquuee eessttaavvaa sseennddoo ppeerrsseegguuiiddoo..
PPaarrttiinnddoo ddoo pprriinnccppiioo ddee qquuee nniinngguumm ppooddee eessccuussaarr--ssee ddee
oobbrriiggaaoo aa ttooddooss iimmppoossttaa,, oo sseerrvviiddoorr ccoommeetteeuu uummaa iinnffrraaoo ppoorrqquuee
ddeessoobbeeddeecceeuu uummaa lleeii aapplliiccaaddaa aa qquuaallqquueerr cciiddaaddoo..
JJooss ddaa SSiillvvaa aalleeggoouu qquuee eessttaavvaa sseennddoo ppeerrsseegguuiiddoo,, sseennddoo qquuee
aa aavveenniiddaa ddeessccrriittaa uumm llooccaall mmoovviimmeennttaaddoo,, aallmm ddee sseerr nnoo hhoorrrriioo
ddoo mmeeiioo--ddiiaa ddee uummaa sseegguunnddaa--ffeeiirraa,, ppoorrttaannttoo,, ddeevveemmooss ccoonnssiiddeerraarr qquuee
nnoo hhaavviiaa aappeennaass uumm ccaarrrroo sseegguuiinnddoo oo sseerrvviiddoorr,, mmaass vvrriiooss,, uummaa vveezz
qquuee oo ddiiaa,, hhoorrrriioo ee llooccaall cciittaaddooss ssuuggeerreemm uummaa ggrraannddee qquuaannttiiddaaddee ddee
ccaarrrrooss eemm mmoovviimmeennttoo..
EEnntteennddeemmooss qquuee hh ccuullppaa ddoo sseerrvviiddoorr nnaa aaoo ee nnoo hh
mmoottiivvooss ppaarraa aabboonnaarr ssuuaa ppuunniioo..
TTeennddoo eemm vviissttaa ooss aattooss iinnffrraacciioonnaaiiss ccoommeettiiddooss ppeelloo sseerrvviiddoorr
JJooss ddaa SSiillvvaa,, mmoottoorriissttaa ddoo TTrriibbuunnaall ddee CCoonnttaass ddoo DDiissttrriittoo FFeeddeerraall,,
ssuuaass lleeggaaeess ddee ddeeffeessaa ee ooss ppaarrmmeettrrooss ddaa lleeggiissllaaoo vviiggeennttee ssoobb aa
qquuaall oo sseerrvviiddoorr ee ssuuaass aaeess ssee eennqquuaaddrraamm,, eessttee PPaarreecceerr ccoonnssiiddeerraa oo
aaccuussaaddoo ccuullppaaddoo ddaass iirrrreegguullaarriiddaaddeess qquuee ccoommeetteeuu,, nnoo eexxiissttiinnddoo
iinnddcciiooss qquuee ppoossssaamm aabboonnaarr oouu aatteennuuaarr ssuuaa ccuullppaabbiilliiddaaddee..
Comentrio:
Observemos que a Pea Tcnica, nos moldes do que ser exigido na
prova do TCDF, exige uma gama de conhecimentos para um grande
espao. Portanto, deve ser um texto longo, que englobe todas as
solicitaes da proposta e demonstre conhecimento profundo sobre o
tema.
Um tema com conhecimentos sobre Processo Administrativo traz
como uma facilidade, numa questo como essa, a possibilidade de
buscar elementos que possam corroborar com a ideia no Direito
Constitucional, Administrativo, dentre outros. Assim, o redator deve
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explicar bastante o tema, transmitir a ideia principal e fazer uso de
elementos do Direito para reforar a tese que se est defendendo.
Introduo: a introduo vai de O presente Parecer at padres de
excelncia administrativa buscados pelo Tribunal de Contas do
Distrito Federal. uma introduo no padro declarao.
Na introduo, tratou-se de explicar (declarar) como foi feito o
Parecer e quais os elementos do Direito foram trazidos para elabor-
lo e fomentar as ideias a serem desenvolvidas.
Desenvolvimento: o desenvolvimento vai de O servidor Jos da Silva
cometeu at no h motivos para abonar sua punio. O
desenvolvimento utiliza-se de quinze pargrafos, sendo que nestes
faz uso da causa e consequncia, da exemplificao, da definio e da
enumerao de ideias.
Podemos observar que todos os itens requisitados na proposta foram
includos no desenvolvimento, ou seja, essa parte do texto destinou-
se a descrever e detalhar as peculiaridades da Sindicncia, do
Processo Administrativo Disciplinar e as razes argumentativas para
definir a culpa ou inocncia do servidor acusado.
Concluso: a concluso, ltimo pargrafo do texto, vai de Tendo em
vista os atos infracionais at indcios que possam abonar ou atenuar
sua culpabilidade. Para encerrar o texto, utilizando-se de uma frase
que desse um fechamento, foi dada a concluso sobre a culpa ou
inocncia do servidor, ou seja, tratou-se de se elaborar um pargrafo
conclusivo que declarasse a culpabilidade de Jos da Silva em
consonncia com as alegaes afirmadas no desenvolvimento do
texto.
7. EXERCCIOS
No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforo, dedicao,
no existe meio termo. Ou voc faz uma coisa bem feita ou no faz. Ayrton
Senna
1. A partir dos textos abaixo, descreva suas teses, assuntos
e temas:
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A) Juzes tomaram decises distintas sobre a liberdade de jovens fazerem
"rolezinhos" encontros que tm acontecido em shopping centers no Estado
de So Paulo. Ao menos seis centros comerciais pediram que os encontros
marcados pelo Facebook fossem proibidos. Destes, quatro conseguiram
liminares contra os eventos. Em outros dois casos, juzes no interio