disciplinas oferecidas no 1º semestre de 2018 · delmas, bruno. arquivos para quê?: textos...

Disciplinas oferecidas no 1º semestre de 2018

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e M i n a s G e r a i s

Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte, MG Telefone (31) 3409-5112 - Fax (31) 3409-5490 - www.letras.ufmg.br/poslit - e-mail: [email protected]

Código: LIT816 - Turma: A - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de literatura comparada (Arquivos Literários e Discursos Críticos)

Professor(es): Reinaldo Martiniano Marques

Ementa: Teorias do arquivo. Arquivos, memória cultural, modernidade, pós-modernidade. Figuras do

arquivo: biblioteca, museu, coleções, catálogos, listas, inventários, álbuns. Arquivos pessoais: arquivos

de escritores. Arquivos literários e discursos críticos: crítica textual, crítica biográfica, crítica genética,

epistolográfica, recepção crítica.

Programa:

Unidade 1 - Teorias do arquivo

1.1 Arquivo e memória cultural

1.2 Arquivos, modernidade, pós-modernidade

1.3 Teorias do arquivo

Unidade 2 - Figuras do Arquivo

2.1 Pensamento por imagens

2.2 Bibliotecas, museus, coleções

2.3 Listas, catálogos, inventários, álbuns

Unidade 3 - Arquivos literários

3.1 Teorias, histórias, problemas

3.2 Arquivos pessoais: entre o público e o privado

3.3 Documentação e tratamento de acervos literários

3.4 Escritas e discursos críticos dos arquivos literários

Unidade 4 - Crítica textual

4.1 Emergência, formação, desdobramentos

4.2 Objeto, métodos, tendências

4.3 Leitura e análise de estudos de crítica textual

Unidade 5 - Crítica genética



5.3 Leitura e análise de estudos de crítica genética

Unidade 6 - Crítica biográfica



6.3 Leitura e análise de estudos de crítica biográfica

Unidade 7 - Crítica epistolográfica



7.3 Leitura e análise de estudos de crítica epistolográfica

Unidade 8 - Recepção crítica

7.1 Emergência, formação, desdobramentos: a estética da recepção


7.3 Leitura e análise de estudos de recepção crítica

Bibliografia:

ARFUCH, Leonor. El espacio biográfico: dilemas de la subjetividad contemporánea. Buenos Aires: Fondo

de Cultura Económica, 2007.

Anais do IV Seminário sobre Museus-Casas - Pesquisa e Documentação. Rio de Janeiro: Fundação Casa

de Rui Barbosa, 2002.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Brasiliense, 1988.

BARTHES, Roland. Sade, Fourier, Loyola. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

http://www.letras.ufmg.br/poslit

mailto:[email protected]




BECKER, Colette. O discurso de escolta: as notas e seus problemas. In Patrimônio e Memória, São Paulo,

Unesp, v. 9, n. 1, p.144-156, jan-jun 2013.

BEIGUELMAN, Giselle, MAGALHÃES, Ana Gonçalves (Org.). Futuros possíveis: arte, museus, arquivos

digitais. São Paulo: Peirópolis, Eduso, 2014.

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2. ed. rev. e ampl. Rio de

Janeiro: Editora FGV, 2004.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1985. v. 2: Rua de mão única.

BIASI, Pierre-Marc de. A genética dos textos. Trad. Marie-Hélène Paret Passos. Porto Alegre: EDIPUCRS,

2010.

BORDINI, Maria da Glória. Acervos de escritores e o descentramento da história da literatura. O Eixo e

a Roda, Belo Horizonte, v. 11, p.15-23, 2011.

BROTHMAN, Brien. Orders of Value: Probing the Theoretical Terms of Archival Practice. In Archivaria,

Ottawa, n. 32, p.78-100, Summer 1991.

BURTON, Antoinette (Ed.). Archive Stories: Facts, Fictions, and the Writing of History. London, Durham:

Duke University Press, 2005.

CAMARGO, Ana Maria de Almeida, GOULART, Silvana. Tempo e circunstância: a abordagem contextual

dos arquivos pessoais. São Paulo: Instituto Fernando Henrique Cardoso, 2007.

CAMBRAIA, César Nardelli. Introdução à crítica textual. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

COLLA, Fernando (Coord.). Archivos: como editar la literatura latinoamericana del siglo XX. Poitiers:

Centre de Recherches Latino-Américaines - Archivos, 2005.

CONTAT, Michel, FERRER, Daniel (Dir.). Porquoi la critique génétique?Méthodes, théories. Paris: CNRS

Editions, 1998.

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

DERRIDA, Jacques. Rastro e arquivo, imagem e arte - Diálogo. In: Pensar em não ver: escritos sobre as

artes do visível (1979-2004). Org. Ginette Michaud, Joana Masó, Javier Bassas. Florianópolis: Ed. da

UFSC, 2012, p.91-144.

DIAZ, Brigitte. O gênero epistolar ou o pensamento nômade: formas e funções da correspondência em

alguns percursos de escritores no século XIX. Trad. Brigitte Hervot, Sandra Ferreira. São Paulo: Edusp,

2016.

DIAZ, José-Luis. "Qual genética para as correspondências?" In Manuscrítica: revista de Crítica Genética,

São Paulo, n.15, p. 119-162, 2007.

DOSSE, François. O desafio biográfico: escrever uma vida. São Paulo: Edusp, 2009. ECO, Umberto. A

vertigem das listas. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2010.

Estudos Históricos - Arquivos Pessoais, Rio de Janeiro, vol. 11, n.21, 1998.

FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. Trad. Fátima Murad. São Paulo: Edusp, 2009.

FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

FOSTER, Hal. Design e crime (e outras diatribes). Trad. Alcione Cunha da Silveira, Jacques Fux. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 2016.

FOSTER, Hal. An Archival Impulse. October, n.110, p.3-22, Fall 2004.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: Curso no Collège de France (1975-976). São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

GOMES, Ângela de Castro (Org.). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

GRÉSILLON, Almuth. Elementos de crítica genética: ler os manuscritos modernos. Trad. Patrícia C.

Ramos Reuillard. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.

HAROUCHE-BOUZINAC, Geneviève. Escritas epistolares. Trad. Ligia Fonseca Ferreira. São Paulo: Edusp,

2016.

HAY, Louis. A literatura dos escritores: questões de crítica genética. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

HEYMANN, Luciana Quillet. O lugar do arquivo: a construção do legado de Darcy Ribeiro. Rio de Janeiro:

Contra Capa, FAPERJ, 2012.






HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Trad. Ricardo Cruz. Rio de

Janeiro: Imago, 1991.

HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. Rio de Janeiro:

Aeroplano, 2000.

DELMAS, Bruno. Arquivos para quê?: textos escolhidos. Trad. Danielle Ardaillon. São Paulo: Instituto

Fernando Henrique Cardoso, 2010.

JAUSS, Hans Robert. Experiencia estética y hermenéutica literária: ensayos en el campo de la experiencia

estética. Madrid: Taurus Ediciones, 1992.

JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. Trad. Sérgio Tellaroli.

São Paulo: Ática, 1994.

JAUSS, Hans Robert et al. A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. 2. ed. rev. ampl. Seleção,

coordenação e tradução de Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet. Org. Jovita Maria G. Noroña. Belo


MACIEL, Maria Esther. As ironias da ordem: coleções, inventários e enciclopédias ficcionais. Belo


MANGUEL, Alberto. A biblioteca à noite. São Paulo Companhia das Letras, 2006.

MARQUES, Reinaldo. O arquivo literário como figura epistemológica. In Matraga, Rio de Janeiro, v. 21,

p.13-23, 2007.

MARQUES, Reinaldo. Arquivos literários: teorias, histórias, desafios. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

MEY, Eliane S. R., SILVEIRA, Naira C. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2009.

MORAES, Marcos Antonio de. Afinidades eletivas. In Correspondência Mario de Andrade & Manuel

Bandeira. Organização, introdução e notas Marcos Antonio de Moraes. São Paulo: Edusp: IEB/USP, 2000.

NORONHA, Jovita Maria G. (Org.). Ensaios sobre a autoficção. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

RICŒUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007.

SALLES, Cecília Almeida. Arquivos de criação: arte e curadoria. Vinhedo: Horizonte, 2010.

SÁNCHEZ, Yvette. Coleccionismo y literatura. Madrid: Cátedra, 1999.

SMITH, Sidonie, WATSON, Julia. Reading Autobiography: a guide for interpreting life narratives. 2. ed.

Minneapolis, London: University of Minnesota Press, 2010.

SILVA, Armando. Álbum de família: a imagem de nós mesmos. São Paulo: Editora Senac São Paulo;

Edições SESC SP, 2008.

SILVA, Armando Malheiro da et. al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. 2. ed.

Porto: Afrontamento, 2002. V. 1.

SILVA, Zélia Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo:

Editora UNESP; FAPESP, 1999.

SOUZA, Eneida Maria de. Crítica cult. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

SOUZA, Eneida M. de, MIRANDA, Wander Melo. Arquivos literários. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

SOUZA, Eneida Maria de, MIRANDA, Wander Melo (Org.). Crítica e coleção. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2011.

SOUZA, Eneida Maria de. Janelas indiscretas: ensaios de crítica biográfica. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2011.

SPINA, Segismundo. Introdução à Edótica: crítica textual. São Paulo: Ars poética, Edusp, 1994.

STOLER, Ann Laura. Colonial Archives and the Art of Governance. Archival Science, n. 2, Dordrecht,

p.87-109, 2002.

TRAVANCAS, Isabel, ROUCHOU, Joëlle, HEYMANN, Luciana (Org.). Arquivos pessoais: Reflexões

multidisciplinares e experiências de pesquisa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013.

ZILBERMANN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, 1989.

ZULAR, Roberto (Org.). Criação em processo: ensaios de crítica genética. São Paulo: Iluminuras, Fapesp,

2002.






Código: LIT816 - Turma: B - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de literatura comparada (Literatura e Performance: confluências e

ressignificações)

Professor(es): Marcos Antônio Alexandre

Ementa: O propósito do Seminário é discutir a relação e o campo de ação da performance no âmbito

dos Estudos Literários, buscando provocar uma discussão comparativa a partir de áreas de saberes

distintas e relacionadas com as questões das alteridades, identidades, gênero e das ambiências do corpo

(e das corporeidades) tendo como foco analítico textualidades advindas da dança, das narrativas orais e

escritas, da poesia e do teatro em suas instâncias dramatúrgicas e espetaculares.

PRÉ-REQUISITO(S): Leitura de textos em Espanhol e em Inglês.

Programa:

Aulas expositivas.

Encontros teóricos.

Discussões e leituras analíticas de textos diversificados (documentários, vídeos, dramaturgias,

narrativas, poesias).

Seminários críticos a partir dos textos teóricos e ficcionais discutidos.

Bibliografia:

DAVIS, Angela. Mulheres, cultura e política. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2017.

(Capítulos selecionados)

_______. Mulheres, raça e política. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2017. (Capítulos

selecionados)

JR, Nabor (ed.). Legítima Defesa. Uma Revista de Teatro Negro. São Paulo: Cia Os Crespos da

Cooperativa Paulista de Teatro. Ano 2. Número 2. 2° Semestre 2016. (Textos selecionados)

NATÁLIA, Lívia. Dia bonito pra chover. Rio de Janeiro: Malê, 2017.

RAMOS, Lázaro. Na minha pele. Rio de Janeiro: Objetivos, 2017.

ROIZ, Diedra; NEVES, Manuela (org.) [in]contadas. - aquelas que não podem falar dizendo o que não

deve ser dito. Franca: Editora Letra, 2017. (Textos selecionados)

SILVA, Cidinha. Canções de amor e dengo. São Paulo: Me Parió Edições, 2016.

SOBRAL, Cristiane. Terra negra. Rio de Janeiro: Malê, 2017.

SODRÉ, Muniz. A lei do Santo: contos. Rio de Janeiro: Malê, 2016.

TALYOR, Diana. Acciones de memoria: performance, historia y trauma. Lima: Fondo Editorial de la

Asamblea Nacional de Rectores, 2012. (Capítulos selecionados)

_______. O Arquivo e o Repertório: Performance e a memória cultural nas Américas. Trad. Eliana

Lourenço de Lima Reis. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. (Capítulos selecionados)

_______. Performance. Buenos Aires: Asunto Impreso Ediciones, 2012.

TALOR, Diana y FUENTES, Marcela (eds.). Estudios Avanzados de Performance. México: Fondo de Cultura

Económica, Instituto Hemisférico de Performance y Política, Tisch School of the Arts, New York University,

2011. (Capítulos selecionados)

WOLFE, George C. The colored museum. A play. New York: Grove Press, 1988.

Obs.: Outros referenciais teóricos serão incorporados a esta bibliografia posteriormente. De acordo com

as discussões realizadas ao longo do semestre letivo, outros textos ficcionais (dramaturgia e narrativa)

serão sugeridos.






Código: LIT817 - Turma: U - Nível: M/D - 30 horas - 2 Créditos

Disciplina: Seminário de literatura comparada (Crítica biográfica: ensaio, ficção, iconografia)

Professor(es): Eneida Maria de Souza; Rafael Lovisi Prado

Ementa: O curso tem como objetivo refletir sobre a crítica biográfica, uma das vertentes da crítica

literária e comparada. Ao se apropriar da metodologia comparativa, estabelece a relação entre obra e

vida dos escritores/artistas pela mediação de temas comuns, como o cotidiano, a amizade, a morte,

entre outros. O exame de obras ensaísticas, ficcionais e iconográficas realizadas por escritores e artistas

nacionais e estrangeiros - incluindo aí Mário de Andrade, os fotógrafos Vivien Maier e Assis Horta -

concentra-se na caracterização da cultura popular como manifestação da produção de imagens de povo

e de marginalizados pela cultura oficial. Esses personagens, considerados secundários, proletários,

excluídos e sem-nomes, inscrevem-se na história literária/artística e política como desprovidos de fala e

de lugar. A constituição do conceito de povo - no plural - deverá ser devidamente explorada, ao lado de

outra noção bastante pertinente para o trabalho, qual seja, a de multidão. O período escolhido para o

estabelecimento do corpus compreende as décadas de 1940 a 1980: Mário de Andrade, ensaio sobre a

pintura barroca de Padre Jesuíno do Monte Carmelo, de 1945; o fotógrafo Assis Horta, de Diamantina,

de 1930 a 1950; Vivian Maier, fotógrafa americana, de 1950 a 1980.

Programa:

1. A crítica biográfica : conceituação, história e metodologia

2. Jean-Luc Nancy, Antonio Negri, Agamben, Didi-Huberman: a conceituação de homem comum,

comunidade, povo(s) e multidão.

3. Gilles Deleuze e Guattari: Os devires minoritários e as escritas em trânsito ("transescritas")

4. A importância de Mário de Andrade (1893-1945) para o desdobramento da discussão sobre

biografia e cultura popular. Leitura do ensaio Padre Jesuíno de Monte Carmelo, com ênfase da sua

introdução, em que revela ser o ensaio uma forma de autobiografia.

5. O registro fotográfico do cotidiano, das poses em estúdio e a construção de identidades e de

cidadania: Assis Horta (Mineiro de Diamantina- 1918)

6. A arte fotográfica de Vivien Maier (Americana- 1926-2009) e a construção de um painel de

imagens de figurantes marginalizados e elitizados da sociedade.

Bibliografia:

DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed.34, 2008.

DELEUZE, Gilles . O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Mufíoz. Rio de Janeiro: Ed.

34, 2010.

ANDRADE, Mário de. Padre Jesuíno de Monte Carmelo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

BADIOU, A.; BOURDIEU, P.; BUTLER, J. et al. Quést-ce quún peuple? Paris: La Fabrique Éditions,

2013.

BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

DELEUZE, Gilles. Foucault. Trad. Claudia Sant'Anna Martins. São Paulo: Brasiliense, 2013.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol.4. Trad. Suely Rolnik. São

Paulo, Editora 34, 2012.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Écorces. Paris: Les Éditions de Minuit, 2011.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34,

1998.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Peuples exposés, peuples figurants. Lóeil de l´histoire 4. Paris: Les Éditions

de Minuit, 2012.

ERMAKOFF, George. Uma fotógrafa norte-americana no Brasil- 1940/1942. Rio de Janeiro: George

Ermakoff, 2013.

Exposição Assis Horta: retratos, realizada na Fundação Clóvis Salgado em Belo Horizonte, de abril a

junho de 2015.

FABRIS, Annateresa. Identidades virtuais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.






FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus

Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

FRAIA, Emílio. A descoberta do tesouro Vivian Maier. Folha de S. Paulo, 15/06/2014. Acessado em

01/08/2015.

HARAZIM, Dorrit. O instante certo. São Paulo : Companhia das Letras, 2016.

HOGGART, Richard. La culture du pauvre. Trad. Jean-Claude Garcias; Jean-Claude Passeron. Paris:

Minuit, 1970.

LACLAU, Ernesto. La razón populista. Trad. de Soledad Laclau. Buenos Aires: Fondo de Cultura

Económica, 2005.

LOPES, Silvina Rodrigues. Literatura, defesa do atrito. Belo Horizonte: Chão de Feira, 2012.

MALOOF. John. Vivian Maier: uma fotógrafa de rua. Tradução de Eduardo Soares. Belo Horizonte:

Autêntica, 2014.

NANCY, Jean-Luc. La communauté affrontée. Paris: Galilée, 2001.

NANCY, Jean-Luc. La communauté desoeuvrée. Mesnil sur l´Estrée: Christian Bourgois Éditeur, 2004.

NEGRI, Antonio. 5 lições sobre o Império. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2003.

NEGRI, Antonio. Kairòs, Alma Venus, multitude. Trad. Judith Revel. Paris: Calman-Lévy. 2000.

PARK, E. Robert. La foule et le public. Trad. René A. Guth. Lyon: Paragon, 2007.

PARR, Martin. (Org.). Retratos pintados. Oregon: Nazraeli Press LLC., 2010.

PHU, Thy. Picturing model citizens. Civility is Asian American Visual Culture. Philadelphia, Pennsylvania:

Temple University, 2012.

SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.







Disciplina: Seminário de literatura brasileira (Imigrantes e estrangeiros na Literatura

Brasileira Contemporânea)

Professor(es): Maria Zilda Ferreira Cury

Ementa: A disciplina propõe a leitura e análise de romances da literatura brasileira contemporânea que

enfoquem a temática da imigração e do estrangeiro, à luz das teorias contemporâneas da diáspora e dos

deslocamentos. Romances: Marazul, de Paloma Vidal; Bazar Paraná, de Luis Krausz; Nihonjin, de Oscar

Nakasato; Mamma, son tanto felice, de Luiz Ruffato; A majestade do Xingu, de Moacyr Scliar; Relato de

um certo oriente, de Milton Hatoum; Mar paraguayo (1992), de Wilson Bueno e outros.

Programa: (Não cadastrado)

Bibliografia:

AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo Sacer III).

Tradução Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008.

CHIARELLI, Stefania, OLIVEIRA NETO, Godofredo. Falando com estranhos - o estrangeiro e

a literatura brasileira. Rio de Janeiro: 7letras, 2016.

DERRIDA, Jacques. Anne Dufourmantelle invite Jacques Derrida a? re?pondre De l'hospitalite?.

Paris: Calmann-Le?vy, Petite bibliothe?que des ide?es, 1997.

FAUSTO, Bóris, "Imigração: cortes e continuidades". In: SCHWARCZ, Lilia M. (Org.) História

da vida privada no Brasil, vol 4, São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 13-61.

__________ (org). Fazer a América. São Paulo: Edusp, 1999.

FREUD, Sigmund, "O estranho". Edição standard brasileira das obras psicológicas completas

de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976, vol. XVII, p. 273-318.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006.

HIRSCH, Marianne. Family frames: photography, narrative, and postmemory. 2a ed. Cambridge,

Massachutsetts and London: 2002

KRISTEVA, Júlia. Estrangeiros para nós mesmos (Trad. Maria Carlota C. Gomes). Rio de

Janeiro: Rocco, 1994.

LIPPI, Lúcia. Nós e eles - relações culturais entre brasileiros e imigrantes. Rio de Janeiro: Editora da

FGV, 2006.







Disciplina: Seminário de literatura brasileira (A ficção brasileira de autoria feminina: de

Rachel de Queiroz a Conceição Evaristo)

Professor(es): Constância Lima Duarte

Ementa: A partir do estudo da obra ficcional de sete escritoras brasileiras - Rachel de Queiroz, Clarice

Lispector, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Lya Luft, Maria Valéria Rezende e Conceição Evaristo - a

disciplina propõe uma reflexão acerca da complexidade da literatura produzida por mulheres, desde a

década de 1930, e a construção literária da identidade feminina.

PRÉ-REQUISITO(S): Leitura dos textos selecionados.

Programa:

1. A ficção brasileira de autoria feminina no Brasil - percursos e percalços.

2. Análise de contos ou romances, observando o estabelecimento de procedimentos construtivos e as

diferentes dicções literárias.

3. Escritoras e obras selecionadas:

Rachel de Queiroz: O quinze (romance)

Clarice Lispector: contos "Felicidade clandestina"; "Cem anos de perdão"; "Restos de carnaval"

(Felicidade clandestina)

Lygia Fagundes Telles: contos "Venha ver o pôr-do-sol" e "Antes do baile verde" (Antes do baile verde);

"O senhor diretor" (Seminário dos ratos).

Nélida Piñon: contos "Y love my husband" (O calor das coisas); "Colheita" (Sala de armas).

Lya Luft: contos "Uma em duas", "A velha", "Adria" (O silêncio dos amantes); e "Eu falo de mulheres e

destinos" (O rio do meio)

Maria Valéria Rezende: O voo da guará vermelha (romance)

Conceição Evaristo: Insubmissas lágrimas de mulheres (contos)

Observação: Serão convidadas professoras especialistas nas autoras para palestrar em algumas aulas.

Bibliografia:

EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011.

LISPECTOR, Clarice. Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1971.

LUFT, Lya. O silêncio dos amantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.

LUFT, Lya. O rio do meio. 11 ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

PIÑON, Nélida. O calor das coisas. Rio de Janeiro: Record, 2012.

PIÑON, Nélida. Sala de armas. Rio de Janeiro: Record, 1997.

QUEIROZ, Rachel. O quinze. 77 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.

REZENDE, Maria Valéria. O voo da guará vermelha. São Paulo: Objetiva, 2005 (2 ed. 2014)

TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 2 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.

TELLES, Lygia Fagundes. Filhos pródigos. Rio de Janeiro: Livraria Cultura Editora, 1978.







Disciplina: Literatura comparada e tradição cultural (Literatura e sociedade)

Professor(es): Rômulo Monte Alto

Ementa: A emergência de novas formas de expressão estética como resposta aos discursos sobre a

alteridade, aos processos migratórios e à violência urbana e política, respondeu a uma profunda mudança

de paradigma nos campos da representação dos vários sujeitos que circulam e constroem, simbólica e

materialmente, a sociedade latino-americana nos últimos 50 anos. Neste seminário se pretende analisar

alguns trânsitos dos discursos modernizadores da atividade literária no continente, juntamente com seus

temas e gêneros mais relevantes, em contraponto com a leitura de alguns fenômenos sociais e culturais

que atravessaram a sociedade e condicionaram os sistemas literários a elas associados.

OUTRAS EXIGÊNCIAS: Espera-se que o aluno leia textos em Língua Espanhola

Programa:

1. Conceitos operadores: América Latina; sociedade; sistema literário; modernidades; modernização;

narrativas modernizantes.

2. Da memória da violência à violência da memória

3. Dos indigenismos às textualidades indígenas

4. As reaparições do romance histórico

5. A emergência da herança comum afro-latino-americana

Bibliografia:

BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. Gênese e estrutura do campo literário. Trad. Maria Lúcia Machado.

São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

BUENO, Raúl. Promesa y descontento de la modernidad. Lima: Universidad Ricardo Palma, Editorial

Universitaria, 2010.

CAMPILLO, Francisco Javier Gómez. Breviario negro. Panorama de la poesía afrocauca contemporánea.

Parte 2. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2009.

CORNEJO POLAR, Antonio. Literatura y sociedad en el Perú. Lima: Centro de Estudios Literarios Antonio

Cornejo Polar; Latinoamericana Editores, 2005.

CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch'ixinakax utxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos

descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.

DIEGO, José Luís de. ¿Quién de nosotros escribirá el Facundo? Intelectuales y escritores en Argentina

(1970-1986). 4ª. ed. La Plata: Ediciones al Margen, 2014.

JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria. Lima: IEP, 2012.

PALERMO, Zulma; QUINTERO (comp.) Pablo. Aníbal Quijano. Textos de fundación. Buenos Aires:

Ediciones del Signo, 2014.

RAMOS, Julio. Desencuentros de la modernidad en América Latina. Literatura y política en el siglo XIX.

México: FCE, 2003.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François et al. Campinas: Editora da

Unicamp, 2007.

SEMPRÚM, Jorge. La escritura o la vida. Trad. Thomas Kauf. Barcelona: Tusquets Editora, 1995.

SOUZA, Eneida Maria de; MARQUES, Reinado (orgs.). Modernidades alternativas na América Latina. Belo

Horizonte: Editora UFMG: 2009.

VARGAS LLOSA, Mario. Historia de un deicidio. Barcelona: Seix Barral, 1971.

VICH, Cynthia. Indigenismo de vanguardia en el Perú. Un estudio sobre el Boletín Titikaka. Pontificia

Universidad Catóica del Perú, Fondo Editorial, 2000.







Disciplina: Seminário de Teoria da Literatura (Valor Literário depois da teoria)

Professor(es): Sérgio Luiz Prado Bellei

Ementa: A ascensão da Teoria na segunda metade do século XX (1965-1980) foi percebida, por parte

significativa da academia, como uma ameaça aos valores tradicionais da literatura e dos estudos

literários. Supostamente produzida no ambiente pouco arejado e degradado da universidade pós-

moderna, a obra de pensadores como Derrida, Foucault e Lacan, entre outros, teria sido responsável,

pelo menos em parte, pelo declínio do significado do cânone literário, da literatura e da cultura. O curso

pretende revisitar a temática da "literatura em perigo" com o objetivo de, em um segundo momento,

examinar a proposta alternativa de valorização da literatura em textos de Jacques Derrida, Giorgio

Agamben e dos "Escritores do Não".

Programa:

A Literatura em Perigo

Valor Literário na Modernidade

O Resgate do Humano

O Retorno de Bartleby

A Hermenêutica Negativa (Jacques Derrida)

Negatividade e Ontologia (Giorgio Agamben)

Os Escritores do Não

Bibliografia:

AGANBEM, Giorgio. Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Belo Horizonte: Editora da

UFMG, 2012.

AGANBEM, Giorgio. Homo Sacer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002

AGANBEM, Giorgio. A Linguagem e a Morte. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

AGANBEM, Giorgio. Potentialities. Stanford, CA: Stanford University Press, 1999.

BERSANI, Leo. The culture of redemption. Cambridge, Harvard University Press: 1990.

COMPAGNON, Antoine. Literatura para que? Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2012.

COMPAGNON, Antoine. Le Démon De La Théorie. Paris: Editions du du Seuil: 1998.

DERRIDA, Jacques. Acts of Literature, ed. Derek Attridge. New York: Routledge, 1992.

DERRIDA, Jacques. A Escritura e a Diferença. São Paulo: Perspectiva, 1995.

DERRIDA, Jacaues. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2004.

EAGLETON, Terry. After theory. New York: Basic Books, 2003.

TODOROV, Tzvetan. A Literatura em Perigo. Rio de Janeiro: Difel, 2009







Disciplina: Seminário de Teoria da Literatura (Dois pensadores da vanguarda literária e

artística: Alfred Döblin e Walter Benjamin)

Professor(es): Elcio Loureiro Cornelsen

Ementa: Walter Benjamin e Alfred Döblin - dois pensadores da vanguarda literária e artística na

Alemanha. Ambos conheceram as inquietações de seu tempo, assumiram posturas críticas em relação

ao fascismo alemão e, especificamente, ao nazismo. Ambos tiveram de fugir da Alemanha no início de

1933, após Hitler chegar ao poder, viveram anos de exílio, com estações pela Suíça, França e Estados

Unidos, no caso de Döblin, e França, no caso de Benjamin, que, tragicamente, cometera suicídio em

1940, ao tentar atravessar a fronteira espanhola em Port Bou, nos Pirineus. Por assim dizer, Döblin teve

melhor "sorte": conseguiu fugir em 1940 através da Espanha e de Portugal, onde embarcou para o exílio

norte-americano, na cidade californiana de Santa Monica. Ao término da Segunda Guerra Mundial,

retornou para a Europa. Mas as relações entre ambos não param por aí: Döblin, um romancista por

excelência, conhecido mundialmente por sua obra-prima, o romance Berlin Alexanderplatz (1929),

também se destacou pelos inúmeros ensaios que escreveu sobre teoria literária, política e cultura; Walter

Benjamin desfruta do reconhecimento por inúmeros ensaios que se tornaram clássicos para se pensar

conceitos como o de "história", "alegoria", "origem" etc., ou mesmo para se refletir sobre a "crise do

romance" e da arte de narrar, fruto da pobreza de experiência transmissível. Sem dúvida, ambos os

pensadores foram marcados pela Primeira Guerra Mundial, inclusive, que contou com a participação de

Döblin enquanto médico neurologista em uniforme. O senso crítico de ambos, durante a República de

Weimar e os anos de exílio, em relação à sociedade alemã e à produção artística e literária, resulta de

uma leitura apurada das convulsões políticas vivenciadas do país com o fim do Império, a Revolução de

1918 e a instauração da República, comprometida por elementos reacionários que insistiam em promover

a instabilidade política, que culminará com a ascensão do nazismo ao poder. Esta disciplina possibilitará

um debate sobre a produção ensaística de Döblin e de Benjamin, principalmente sobre "narrativa",

"romance", "obra épica", "reprodutibilidade técnica", "história", entre outros aspectos.

Programa:

O programa da disciplina será composto, entre outros textos, pelos seguintes ensaios e tópicos:

Alfred Döblin e Walter Benjamin - uma introdução

O contexto das vanguardas europeias e a Primeira Guerra Mundial

Alfred Döblin: Aos romancistas e seus críticos. Programa Berlinense

Walter Benjamin: Crise do romance

Alfred Döblin: Notas sobre o romance

Walter Benjamin: O surrealismo: o último instantâneo da inteligência europeia

Alfred Döblin: Reforma do romance

Walter Benjamin: Experiência e pobreza

Alfred Döblin: O trabalho no romance

Walter Benjamin: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica

Alfred Döblin: A construção da obra épica

Walter Benjamin: O narrador

Alfred Döblin: O romance histórico e nós

Walter Benjamin: Sobre o conceito da história

Alfred Döblin e Walter Benjamin - pensadores da vanguarda literária e artística

Bibliografia:

BENJAMIN, Walter. Documentos de cultura, documentos de barbárie: escritos escolhidos. Seleção e

apresentação de Willi Bolle, trad. Celeste Ribeiro de Sousa et al., São Paulo: Cultrix; Edusp, 1986.

BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem 1915-1921. Trad. Susana Kampff Lages e Ernani

Chaves, São Paulo: Ed. 34; Duas Cidades, 2011.






BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras

escolhidas: I. 7. ed., São Paulo: Brasiliense, 1994.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Trad. Irene Aron e Cleonice Mourão. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.

BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. Obras Escolhidas II. Trad. José Carlos Martins Barbosa, São Paulo:

Brasiliense, 1987, p. 9-70.

BENJAMIN, Walter. Infância em Berlim por volta de 1900. Obras Escolhidas II. Trad. José Carlos Martins

Barbosa, São Paulo, Brasiliense, 1987, p. 71-142.

BOLLE, Willi. Fisiognomia da metrópole moderna. São Paulo: Edusp, 1994.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. A crise política na República de Weimar e o seu reflexo no romance 'Berlin

Alexanderplatz'. Forum Deutsch - Revista Brasileira de Estudos Germanísticos. (UFRJ), Rio de Janeiro,

v. XI, p. 54-85, 2007.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. Alfred Döblin e a Grande Babilônia. In: GOHN, Carlos; NASCIMENTO, Lyslei

de Souza (org.). A Bíblia e suas traduções. São Paulo: Humanitas, 2009, p. 41-62.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. Berlim, cidade moderna. In: NAZARIO, Luiz (org.). A cidade imaginária. São

Paulo: Perspectiva, 2005, p. 69-101.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. Berlin Alexanderplatz - da cidade-palavra à cidade-imagem. Devires (UFMG).

Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p. 8-31, 2004.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. Considerações sobre "O autor como produtor". Literatura e Autoritarismo

(UFSM), Santa Maria-RS, p. 1-20, 2010.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. Franz Biberkopf está de volta. Pandaemonium Germanicum (USP), São

Paulo, v. 1, p. 250-256, 2009.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. O conceito de 'Kinostil' e o princípio da montagem no romance 'Berlin

Alexanderplatz', de Alfred Döblin. Aletria - Revista de Estudos de Literatura (UFMG), Belo Horizonte, v.

1, n. 8, p. 196-212, 2001.

CORNELSEN, Elcio Loureiro. O estilo em Alfred Döblin. Pandaemonium Germanicum. (USP), São Paulo,

v. 15, p. 50-69, 2010.

DÖBLIN, Alfred. A construção da obra épica e outros ensaios. Trad. Celeste Ribeiro de Sousa e Alceu

João Gregory, Florianópolis: EDUFSC, 2017.

DÖBLIN, Alfred. Berlin Alexanderplatz. Trad. Irene Aron, São Paulo: Martins, 2009.

OTTE, Georg; SEDLMAYER, Sabrina; CORNELSEN, Elcio Loureiro (org.). Limiares e Passagens em Walter

Benjamin. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.

RUSSO, Tatiana Rodrigues Gama. Literatura e Cultura Política: Berlim e o pós-Primeira Guerra Mundial.

Revista Contemporânea. Dossiê Guerras e Revoluções do século XX. Ano 5, n. 8, v. 2, p. 1-27, 2015.

SILVEIRA, Rafael Humberto. Um clássico da modernidade clássica: Alfred Döblin e sua construção

poetológica. Em Tese. Dossiê Crítica Literária, outras Artes e Mídias. Belo Horizonte, v. 19, n. 2, p. 173-

184, ago.-out./2013.






Código: LIT953 - Turma: C - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Teoria da Literatura (Espaço biográfico e política da memória: Crítica

e literatura)

Professor(es): Haydée Ribeiro Coelho

Ementa: Reflexões teórico-críticas sobre "espaço biográfico" e "políticas da memória". Estudo de

narrativas da literatura brasileira e hispano-americana, com base nos pressupostos teóricos a serem

estudados no curso.

Programa:

1. Reflexões sobre espaço biográfico e sua problematização teórico-crítica

2. "Políticas da memória" e os caminhos da crítica.

3. A memória e suas conexões: autobiografia, ensaio; lugares e testemunho

4. "Políticas da memória" na crítica contemporânea e acadêmica.

5. Narrativas contemporâneas: autores brasileiros e hispano-americanos

Bibliografia:

ACHUGAR, Hugo. A escritura da história ou a propósito das fundações da nação. In: MOREIRA, Eunice

Maria (Org.). Histórias da Literatura: teorias, temas e autores. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003. p.

35-60.

ACHUGAR, Hugo. Planetas sem boca: escritos efêmeros sobre Arte, Cultura e Literatura. Trad. Lyslei

Nascimento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p.221-249. (Acréscimo na bibliografia)

ARENDT, HANNAH. A condição humana. 11ed. Tradução de Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2013. p. 26-96.

ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Tradução de Paloma

Vidal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010.

ARFUCH, Leonor. Memoria y autobiografia: exploraciones en los limites. Buenos Aires: Fondo de Cultura

Económica, 2013.

BARTHES, Roland. Barthes por Roland Barthes.São Paulo: Cultrix, 1977.

DE CERTEAU, Michel. A Escrita da História. 3ed. Tradução Maria de Lourdes

Menezes. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

ELIAS, Norberto.A sociedade ds indivíduos.Org.Michael Schröter.. Trad. Vera Ribeiro. ; revisão e notas

Renato janine Ribeiro. Rio deJaneiro : Zahar, 1994.

GAGNEBIN, Jeanne-Marie. "Entre moi et moi-même" (Entre eu e eu-mesmo") (Paul Ricoeur) In: GALLE

Helmut et al. Em primeira pessoa: abordagens de uma teoria da autobiografia. São Paulo: Anablume;

FAPESP; FFLCH, USP, 2009. p. 133-139.

GAGNEBIN, Jeanne-Marie.Lembrar,escrever, esquecer.São Paulo Editora 34Ltda,2006.

GONZÁLEZ, Elena Palmero e COSER, Stelamaris (Org). Em torno da memória: conceitos e relações. Porto

Alegre: Editora Letra1, 2017.

HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, políticas da memória.

Trad. Vera Ribeiro.Rio de Janeiro: Contraponto; Museu de arte do Rio, 2014.

LEJEUNE, Philippe. Je est um autre: l´autobiographie, de la littérture aux médias. Paris: Seuil,1980.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet.Org. JovitaMaria Gerheim Noronha e

Maria Inês Coimbra Guedes.Belo Horizonte; Editora da UFMG, 2008.

MATHIAS, Marcelo Duarte. Autobiografias e diários. Colóquio Letras, Lisboa, 1997, n. 143-144, p. 41-

61, jan-jun, 1997.

MIRANDA MELO, Wander. Corpos escritos: Graciliano Ramos e Silviano Santiago. Belo Horizonte/São

Paulo, EDUSP/UFMG, 1992.

MORAÑA, Mabel. Políticas de la escritura en América Latina: de la colonialidad a la Modernidad. Caracas:

Ediciones Excultura, 1997.

MORAÑA, Mabel. Global / local desafios a la memoria histórica. In: ACHUGAR, Hugo e D´ALLESSANDRO,

Sonia. Local / Global: democracia, memoria, identidades. Montevideo: Trilce, 1999. p.167-188.






MORAÑA, Mabel. El ojo que llora: Bio-política, nudos de la memoria y arte público en el Perú de hoy. In:

REIS, Lívia; FIGUEIREDO, Eurídice. América Latina: integração e interlocução. Rio de Janeiro: 7 Letras;

Santiago, Chile: Usach, 2011. p.127-153.

MOREIRA, Paulo.Modernismo localista das Américas: os contos de Faulkner, Guimarães Rosa e Rulfo.Belo

Horizonte: Editora da UFMG,2012.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Tradução de Yara Aun Khoury.

Projeto História: Revista do Programa de Estudos dos Pós-Graduandos em História e do Departamento

de História, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, n.10, p.7- 27, dez. 1993.

RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Tradução de Raquel Ramalhete et al. São Paulo: Editora 34,

1995. p. 7-21.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento.Trad. Alain François et al. Campinas: Unicamp,

2007.

ROUSSEAU, Jean Jacques. Confissões. Tradução de Fernando Lopes Graça. Lisboa: Relógio D´água,

1988. v. 1 e 2.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e memória subjetiva. Trad. Rosa Freire

d`Aguiar.São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG,2007.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Testemunho e a política da memória: o tempo depois das catástrofes.

Projeto História: Revista do Programa de Estudos dos Pós-Graduandos em História e do Departamento

de História, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo v.30, p. 71-98, jun. 2000.

SELIGMANN-SILVA, Márcio (Org). História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes.

Campinas: Editora da UNICAMP, 2003.

ODOROV, Tzvetan. Los abusos de la memoria. Trad. Miguel Salazr.Barcelona, Buenos Aires, México:

Paidós.2008.







Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais (A arte de escrever o voo da fala:

João Guimarães Rosa e a dicção clássica.)

Professor(es): Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa

Ementa: O curso visa a investigar os limites do que se possa estabelecer como oralidade e como escrita.

Focalizaremos o poder dissimulador da escrita, sua potência performática, que permite ao texto fixo e

ordenado soar como espontâneo, novo, por vezes caótico e improvisado, mimetizando o fluxo contínuo

de uma fala. Estudaremos a técnica rosiana de simulação e construção de uma escrita de aparência

popular e estilo oral (no Grande Sertão: veredas) para propor estratégias de revitalização da tradução

de textos antigos.

Programa:

1. A ideia de oralidade

2. Sonoridade, ritmo e dinamicidade (lexical e inventiva)

3. O máximo de efeito X o mínimo de recurso

4. Distanciamento e envolvimento

Bibliografia:

NASCIMENTO, Edna Maria Fernandes dos Santos. Gênese de uma obra e esboço de uma poética: a

correspondência de João Guimarães Rosa. Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 49, n. 2, p. 163-171, abr.-

jun. 2014.

NASCIMENTO, Edna Maria Fernandes dos Santos e COVIZZI, Lenira Marques. João Guimarães Rosa:

Homem plural escritor singular. Rio de Janeiro: Editora Ágora da Ilha, 2001.

RÓNAI, Paulo. Prefácio. ROSA, João Guimarães. Primeiras Histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira

(LeLivros.site).

THOMAS, Rosalind. Letramento e oralidade na Grécia Antiga. Tradução de Raul Fiker. São Paulo:

Odysseus,

VATRI, Alessandro. Orality and Performance in Classical Attic Prose: A Linguistic Approach. Oxford:

University Press, 2017.

WISE, Jennifer. Dionysus Writes. The invention of theatre in Ancient Greece. Ithaca and London: Cornell








Disciplina: Seminário de Literaturas Clássicas e Medievais (Seminário de Literatura Grega

Antiga: Ação heroica e intervenção divina nos cantos I a VI da Ilíada de Homero)

Professor(es): Antônio Orlando Oliveira Dourado Lopes

Ementa: Este curso propõe uma leitura dos cantos I a VI da Ilíada de Homero em uma das traduções

disponíveis em português (Carlos Alberto Nunes, Haroldo de Campos ou Frederico Lourenço). As

exposições privilegiarão os temas da ação heroica, do antropomorfismo religioso, da intervenção divina

e do erotismo mortal e imortal. As aulas incluirão comentários aos aspectos linguísticos, literários e

mitológicos mais relevantes. A abordagem desses temas salientará os aspectos comuns a outros poemas

hexamétricos gregos da época arcaica, em particular o ciclo épico e os hinos homéricos, bem como à

tradição dos poemas épicos e teogônicos do oriente próximo.

Programa:

Aulas 1-3: deuses e heróis no canto I da Ilíada;

Aulas 4-6: o sonho enganador no canto II da Ilíada: Agamêmnon, Odisseu, Tersites e os deuses

homéricos; o catálogo das naus;

Aulas 7-9: a (teikhoskopía) e o duelo entre Páris e Menelau nos cantos III e IV da Ilíada: a trama da

guerra de Troia e os fragmentos dos Cípria;

Aulas 10-12: deuses e heróis nos combates do canto V da Ilíada

Aulas 13-15: o canto VI da Ilíada: heroísmo e erotismo; Troia e a corte troiana.

OUTRAS EXIGÊNCIAS: Recomenda-se que os alunos possam ler em inglês.

Bibliografia:

(PSEUDO-)APOLODORO. Biblioteca. Edição, tradução, notas e apêndices por J. G. Frazer. Cambridge:

Massachusetts / London: Harvard University Press, 1921, 2 vol.

BOUVIER, D. Le sceptre et la lyre. L' 'Iliade'ou les héros de la mémoire. Grenoble: Jérôme Millon, 2002.

BURGESS, Anthony. The tradition of the Trojan war in Homer and the epic cycle. Baltimore, London:

Johns Hopkins, 2001.

CAMPOS, A. M. A selvagem perdição: o erro e a ruína na Ilíada. São Paulo: Odysseus, 2006.

GRIFFIN, Jasper. The Epic Cycle and the uniqueness of Homer. Journal of Hellenic Studies, 47, 1977, p.

39-53.

HOMER. Iliad: book VI. Edited by B. Graziosi and J. Haubold. Cambridge: Cambridge University, 2010.

HOMERO. Ilíada. Trad. por H. de Campos. São Paulo: Arx, 2002, 2 vol.

HOMERO. Odisseia. Trad. por C. A. Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, s / d.

HOMERO. Ilíada. Trad. por F. Lourenço. Lisboa: Cotovia, 2005.

Hinos homéricos. Organização por W. A. Ribeiro Jr. Tradução, notas e estudo E. B. da Rosa, F. B. dos

Santos, F. R. Marquetti, M. C. C. Dezotti, M. L. G. Massi, S. M. S. de Carvalho e W. A. Ribeiro Jr. São

Paulo: UNESP, 2010.

Homeric hymns. Homeric apocrypha. Lives of Homer. Loeb Classical Library, 496. Edited and traslated

by M. West. London / Cambridge (MA): Harvard University Press, 2003.

Inni homerici. A cura de F. Cássola. Milano: Fondazione Lorenzo Valla / Arnoldo Mondadori, 1975.

JANKO, R. The Iliad: a commentary. Volume IV: books 13-16 (editor geral G. S. KIRK). Cambridge:

Cambridge University Press, 1995.

JONG, Irene J. F. de Narrators and focalizers. The presentation of the story in the 'Iliad'. Amsterdam: B.

R. Grüner, 1987.

KIRK, G. S. The Iliad: a commentary. Volume I: books 1-4 (editor geral G. S. KIRK). Cambridge:


KIRK, G. S. The Iliad: a commentary. Volume II: books 5-8 (editor geral G. S. KIRK). Cambridge:


LESKY, A. Göttliche und menschliche Motivation im homerischen Epos. Heidelberg: 1961, p. 5-52.






LORD, Albert. The singer of Tales. Cambridge / Massachusetts: Harvard University Press, 1960; 2è éd.

revista por S. Mitchell et G. Nagy. Cambridge / Massachusetts, 2000.

NAGY, G. The best of the Achaeans. Concepts of the hero in archaic greek poetry. Boston: The Johns

Hopkins University Press, 19992. disponível na internet: www.press.jhu.edu/books/nagy/BofA.html

REDFIELD, J. Nature and culture in the Iliad. The tragedy of Hector. Chicago: University of Chicago Press,

1975.

REINHARDT K. Die Ilias und ihr Dichter. Göttingen, 1961.

RICHARDSON, N. The Iliad: a commentary. Volume VI: books XXI-XXIV, (editor geral G. S. KIRK).

Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

ROUSSEAU, P. L'intrigue de Zeus. Europe, 865, 2001, p. 120-158.

RUTHERFORD, R. B. Tragic form and feeling in the Iliad. Journal of Hellenic Studies, 102, 1982, p. 145-

160.

SLATKIN, L. M. The power of Thetis. Allusion and interpretation in the 'Iliad'. Berkeley / Los Angeles /

Oxford, 1991.

TAPLIN, O. Homeric soundings. The shaping of the Iliad. Oxford: Oxford University Press, 1992.

WEST, Martin L. __________. Hellenica. Selected papers on Greek literature and thought. Volume I:

epic. Oxford: Oxford University, 2011.

__________. The Epic Cycle. A commentary on the lost Troy epics. Oxford: Oxford University, 2013.

WHITMAN, Cedric H. Homer and the heroic tradition. Cambridge, Ma: Harvard University, 1958.







Disciplina: Teorias Críticas das Literaturas de Língua Inglesa (Estudo das principais correntes

críticas do séc. 20 e 21)

Professor(es): José de Paiva dos Santos

Ementa: Estudo das mais representativas teorias críticas das literaturas de língua inglesa, com ênfase

nas tendências contemporâneas.

Programa:

a) Literary criticism: definitions, history, contexts, main debates.

b) New Criticism - The Intentional Fallacy and the Affective Fallacy

c) Structuralism, Formalism, and Literary History

c) Deconstruction, Essentialism, and Identity

d) Psychoanalytic Criticism - From the Interpretation of Dreams to the Interpretation of Literature

e) Feminist criticism and Queer Studies

f) Marxism - Culture, Ideology, Agency

g) Historicism, Cultural Studies, and Literature

h) Postcolonial and Race Studies

i) Reader Response - Aesthetic Judgment, Interpretive Communities, and Resisting Readers

j) Recent and Emerging Developments - Ecocriticism, Disability Studies, Post-humanism. A Future for

Critical Theory

Bibliografia:

ASHCROFT, Bill et al. The Postcolonial Studies Reader. 2 ed. New York: Routledge, 2006.

BUTLER, Judith. Feminism and the Subversion of Identity. New York: Routldge,, 2006.

COUPE, Laurence. The Green Studies Reader: from Romanticism to Ecocriticism. New York: Routledge,

2000.

EAGLETON, Terry. Literary theory: an introduction. Minnesota: Minnesota Press, 2008.

FIGUEIREDO, Eurídice. Conceitos de Literatura e Cultura. 2ª ed. Rio de Janeiro: EDUFF, 2010.

FISH, Stanley. Is there a Text in this Class? Cambridge: Harvard, 1980.

LEITCH, Vincent B. The Norton anthology of theory and criticism. 2nd ed. New York: Norton, 2010.

LENTRICHI, Frank; McLaughlin Thomas. Critical Terms for Literary Studies. 2nd ed. Chicago: U of

Chicago, 1990.

MILLS, Charles W. Blackness Visible: Essays on Philosophy and Race. Ithaca: Cornel, 1998.

PARKER, Robert D. How to Interpret Literature: Critical Theory for Literary and Cultural Studies. 3rd ed.

New York: Oxford UP, 2015.

WARHOL, Robyn R., Prince H. Diane (ed.). Feminisms: an anthology of literary theory and criticism.

Hampshire : Macmillan Press, 1997.

WILLIAMS, James. Undertanding Poststructuralism. New York: Routledge, 2005.

WOLFREYS, Julian. Critical Keywords in Literary and Cultural Studies. New York: Palgrave, 2004.







Disciplina: Seminário de Literaturas de Língua Inglesa (Imigração e diáspora na literatura

norte-americana)

Professor(es): Gláucia Renate Gonçalves

Ementa: Estudo da produção literária de imigrantes e grupos diaspóricos do século vinte. Estudo de

gêneros literários diversos, bem como escritores de origens diversas, dando destaque especial à maneira

como as obras se inserem no contexto da história da literatura dos Estados Unidos.

PRÉ-REQUISITO(S): Fluência em língua inglesa

OUTRAS EXIGÊNCIAS: As aulas serão ministradas em língua inglesa e os trabalhos para avaliações

deverão ser redigidos também em língua inglesa.

Programa:

A disciplina oferece uma visão geral da produção literária de três grupos em particular: escritores da

diáspora árabe, da diáspora asiática e aqueles de ascendência latinoamericana, sempre enfatizando e

problematizando a heterogeneidade desses grupos. As obras de escritores de origem síria, libanesa,

palestina, japonesa, chinesa, cubana e dominicana serão estudadas a partir de conceitos chave como

diáspora, imigração, etnicidade, multiculturalismo, hibridez e pósnacionalismo, dando especial atenção

à representação de gênero, espaço e memória. Haverá um trabalho de análise literária, uma

apresentação oral, um 'paper proposal' e um trabalho final.

Bibliografia:

BU-JABER, Diana. Crescent. New York: Harcourt, Brace & Company, 2001.

ACIMAN, Andre. Letters of Transit. New York: The New Press, 1999.

BRAH, Avtar. Cartographies of Diaspora: Contesting Identities. London: Routledge, 1996.

FERNANDEZ, Roberta. In Other Words: Literature by Latinas of the United States. Texas: Arte Público

Press, 1994.

TAN, Amy. The Joy Luck Club. New York: Putnam, 1989.

YOON, Paul. Snow Hunters. New York: Simon & Schuster, 2013.







Disciplina: História, Memória e Cultura nas Literaturas Modernas e Contemporâneas (Espaços

do Livro e Literatura)

Professor(es): Ana Carina Utsch Terra

Ementa: Ao confrontar textos literários com espaços de produção e atuação do livro, em diferentes

períodos históricos, a disciplina se propõe a estudar a presença da cultura impressa no interior da própria

matéria literária, discutindo os estatutos de história, literatura e ficção e refletindo sobre a incidência

dos modos de produção do impresso no caráter instável dos processos de edição e circulação dos textos.

Será realizada uma seleção de textos literários (levando em conta, também, os temas de pesquisa dos

participantes) a partir dos seguintes espaços e práticas: tipografia, biblioteca, livraria, arquivo, rua,

gabinete, exposição, página, encadernação, censura, crítica, leitura, coleção.

Programa:

- Edição, história e literatura

- Modos de produção da cultura impressa

- Estados materiais dos textos

- Modos de circulação do impresso e instabilidade dos textos

Bibliografia:

BARTHES, Roland. O efeito do real. In: _______. O Rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

p. 181-190.

CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Editora

Universidade UFRGS, 2002.

CHARTIER, Roger. O passado no presente. In:______. A mão do autor e a mente do editor. São Paulo,

Editora UNESP, 2014, p. 19-99.

DARNTON, Robert. Censores em ação: como os estados influenciaram a literatura. São Paulo: Companhia

das Letras, 2016.

GARONE, Marina Gravier. El Arte de Ymprenta de don Alejandro Valdés (1819). Estudio y paleografía de

un tratado de tipografía inédito. México: Fondo editorial Estado de México, 2016.

HAMON, Philippe. Expositions: littérature et architecture au XIXème siècle. Paris : José Corti,1989.

LYON-CAEN, Judith. La lecture et la vie : les usages du roman au temps de Balzac. Paris: Tallandier,

2006.

MARTINS, Bruno Guimarães. Corpo sem cabeça: o editor Francisco de Paula Brito, o impresso e o literário

no Brasil (1831-1861). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.

MARTINS, Ana Luiza. Gabinetes de Leitura: cidades, livros e leituras na Província Paulista. São Paulo:

EDUSP, 2015.

MCKENZIE, Donald Francis. The book as an expressive form. In: _____. Bibliography and the sociology

of texts. Cambridge: Cambridge University Press, 1999, p.9-30. (Tradução espanhola de Fernando

Bouza: MCKENZIE, Donald Francis. Bibliografía y sociología de los textos. Madrid: Ediciones Akal, 2011.)

PIC, Muriel. As desordens da Biblioteca. Belo Horizonte: Relicário, 2015.

RANCIÈRE, Jacques. De la représentation à l'expression. In: _____. La parole muette: essai sur les

contradictions de la littérature. Paris: Hachette, 1998, p. 17-30. (Tradução argentina de Cecilia Gonzáles:

RANCIÈRE, Jacques. La Palavra Muda: ensaio sobre las contradicciones de la literatura. Buenos Aires:

Eterna Cadencia, 2009).

RANCIÈRE, Jacques. O efeito de realidade e a política da ficção. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo,

n.86, p. 75-90, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n86/n86a04.pdf. Acesso em: 29 abr.

2017.

DE LA TORRE, Laura Suárez. Estantes para los impresos: espacios para los lectores, siglo XIX. México:

Instituto Mora, 2017.






UTSCH, Ana. Dom Quixote figurado: programas editoriais-visuais da França romântica. In: TURRER,

Daisy L.; MUZZI, Eliana S. (org.). Dom Quixote: encenações tipográficas. Belo Horizonte: Editora UFMG,

2017.







Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (O Livro como Autorretrato)

Professor(es): Sabrina Sedlmayer Pinto

Ementa: O curso pretende se ater, incialmente, ao espaço generoso conferido ao gênero autobiográfico

no presente e também analisar a multifacetada linhagem das escritas do eu (diários, memórias,

cadernos, ensaios, anotações, entrevistas, que coexistem, com radical diferença de escala, com blogs,

chats, sites, selfies) para investigar, de forma vertical, o procedimento do autorretrato. Giorgio

Agamben, em Autoritratto nello studio, afirma que o livro é um autorretrato. Levando em consideração

tal provocação (e a análise da sua mais recente obra que pode ser vista tanto como autobiografia quanto

um espécie de mapa da sua formação como teórico e leitor do contemporâneo), iremos recuperar o tema

iconográfico na pintura, na prosa e na poesia. Walter Benjamin, Gertrude Stein, Roland Barthes,

Fernando Pessoa, Jorge Luis Borges, Herberto Helder, Al Berto, Manuel de Freitas, entre outros, serão

autores contemplados durante a revisão teórica sobre o tema do autorretrato. Julga-se, como objetivo,

analisar as estratégias da apresentação do rosto nas últimas décadas concomitantemente com a ruptura

epistemológica no que tange os estudos sobre a subjetividade, a irrupção contundente do real, o olhar

etnográfico e o retorno tutelar da figura do autor.

Programa:

" Autorretratos do anti-Narciso

" Autorretratos do Narciso

" Autorretratos de bibliotecas, de escritórios, de acervos, de espólios

" Autorretratos na ruptura epistemológica do século XXI

Bibliografia:

AGAMBEN, Giorgio. Autoritratto nello studio. Milano: Nottempo, 2017.

ALETRIA. Revista de estudos de literatura. Políticas do Contemporâneo. Organização Sabrina Sedlmayer

e Silvina Rodrigues Lopes. Belo Horizonte: Faculdade de Letras, set-dez.2014.

ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico. Dilemas da subjetividade Contemporânea. Trad. Paloma Vidal. Rio

de Janeiro: EdUERJ, 2010.

ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação. Formas de transformações da memória cultural. Tradução

Paulo Soetthe (Coord.) Campinas: SP, 2011.

BAPTISTA, Abel. Autobibliografias. Solicitação do livro na ficção e na ficção de Machado de Assis. Lisboa:

Relógio D 'água, 1998.

BENJAMIN, Walter. O autor como produtor. Conferência pronunciada no Instituto para o Estudo do

Fascismo, em 27 de abril de 1934. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo

Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo. Crítica da violência ética. Trad. Rogério Bettoni. Belo Horizonte,

Autêntica Editora, 2015.

CASTRO, Viveiros de. Metafísicas canibais. Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo:

Cosac&Naif; N - 1 edições, 2015.

COLLOQUE DE CERISY. Penser le sujet. Autour d'Alain Touraine. Libraire Arthème Fayard, 1995.

CRUZ, Manuel (compilador). Tiempo de subjetividad. Barcelona: Paidós, 1996.

DAMIÃO, Carla Milani. Sobre o declínio da "sinceridade": Filosofia e autobiografia de Jean-Jacques

Rousseau a Walter Benjamin.

DE MAN, Paul. The retoric of Romantism. New York: Columbia Univesity Press, 1994.

DE MAN, Paul. Alegorias da leitura. São Paulo: Imago, 1996.

DERRIDA, Jacques. Le monolinguisme de l'autre. Paris: Galilée, 1996.

DERRIDA, Jacques. Voiles (avec Hélene Cixous). Paris: Galilée, 1998.

DERRIDA, Jacques. Donner la mort. Paris: Galilée, 1999b.

DERRIDA, Jacques. La connaissance des textes. Lecture d'un manuscrit illisible (avec Simon Hantaï e

Jean Luc Nancy). Paris: Galilée, 2001.






DERRIDA, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura. Entrevista com Jacques Derrida. Trad.

Marileide Dias Esqueda. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

ESPOSITO, Roberto. El dispositivo de la persona. Trad. Heber Cardoso. Buenos Aires: Amorrortu, 2011.

FREITAS, Manuel de. Beau séjour. Lisboa: Assírio & Alvim, 2003.

FREITAS, Manuel de. Me, myself and I: Autobiografia e imobilidade na poesia de Al Berto. Lisboa: Assírio

& Alvim, 2004.

FORSTER, Hal. O retorno do real: a vanguarda no final do século XX. Tradução Célia Euvaldo. 1 ed. São

Paulo: Cosac&Naif, 2014.

KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro. O retorno do autor e a virada etnográfica. 3 ed. Rio

de Janeiro: 7 Letras, 2012.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet. Org.: Jovita Maria Gerheim Noronha.

Trad.: Jovita Maria Gerheim Noronha, Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

LIMA, Luiz Costa. Limites da voz: Montaigne, Schelegel. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

MANIGLIER, Patrice. A aventura estruturalista. Revista de Antropologia social dos alunos do PPGAS-

UFScar. V.1, n.1, p.9-15, 2009.

MARCUS, Laura.Auto/biographical/Discourses: Theory, Criticism, Practice. Manchester: Manchester


NANCY, Jean-Luc. Demanda - Literatura e Filosofia. Textos escolhidos e editados por Ginette Michaud.

Trad. João Camillo Penna; Eclair Almeida Filho; Dirlenvalder Loyolla. FlorianópolisL Ed. UFSC; Chapecó:

Argos, 2016.

STAROBINSKI, Jean. Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo. Trad. Maria Lúcia Machado.

São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

TAYLOR, Charles. As fontes do self. A construção da identidade moderna. Trad. Adail Sobral e Dinah

Azevedo. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

YVANCOS, José María. De la autobiografía. Teoria y estilos. Barcelona: Editorial, 2006.

ZAMBRANO, María. La confesión: género literario. Madrid: Ediciones Siruela, 2004.






Código: LIT982 - Turma: C - Nível: M/D - 60 horas - 4 Créditos

Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Da literatura universal à

literatura transnacional )

Professor(es): Volker Karl Lothar Jaeckel

Ementa: Johann Wolfgang von Goethe criou em 1827 o conceito de literatura universal (Weltliteratur)

para definir uma literatura que supera fronteiras regionais e nacionais e que nasce de um espirito

supranacional e cosmopolita, uma literatura formando parte do patrimônio universal da humanidade. Na

atualidade, a chamada literatura transnacional ocupa um lugar similar, devido aos efeitos da

globalização, da migração e da internacionalização do ensino, dos habitos de viver e das leituras. Hoje

encontramos em vários países uma literatura transnacional de memórias que incorpora as experiências

de ditaduras, guerras, fugas, desterro, migrações e perseguições que caracterizam os séculos XX e XXI.

Neste seminário serão enfocadas, principalmente, as literaturas de línguas alemã e espanhola. Autores

contemporâneos como Roberto Bolaño, Gabriel García Márquez, W.G. Sebald, Javier Cercas, Günter

Grass, Heinrich Böll, Roberto Arlt, Almudena Grandes e Uwe Timm, entre outros, possam servir de

exemplo para as nossas leituras.

OUTRAS EXIGÊNCIAS: Conhecimentos de espanhol (ou alemão)

Programa:

As histórias da literatura.

O conceito de literatura universal

Dois clássicos: Dom Quixote e Fausto

A questão da formação de cânone literário

Tentativa de uma definição de literatura transnacional

Literatura de guerra

Literatura de memória

Literatura de migrações

Literatura inter-/ multicultural

Bibliografia:

CERVANTES, Miguel de. O engenhoso fidalgo Dom Quixote de la Mancha, V.1/V.2 Edição bilíngue

português/espanhol. São Paulo: Editora 34, 2007.

CLINGMAN, Stephen. The Grammar of Identity: Transnacional Fiction and the Nature of Boundary. Nova

Yorque: Oxford UP, 2009.

DAVIES, Norman. A Europa na Guerra: Uma Vitória Nada Simples - 1939-1945, Rio de Janeiro: Record,

2009.

FIGUEREIDO, Eurídice. Literatura comparada: o regional, o nacional e o transnacional. Revista Brasileira

de Literatura Comparada, n.23, 2013, disponível em:

http://www.abralic.org.br/downloads/revistas/1415580148.pdf

GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto: uma tragédia - Primeira parte. Tradução de Jenny Klabin Segall;

apresentação, comentário e notas de Marcus Vinicius Mazzari. São Paulo: Editora 34, 2007. Edição

bilíngüe alemão-português.

HEISE, Eloá. Goethe, um teórico da transnacionalidade. Revista Brasileira de Literatura Comparada, Rio

de Janeiro, n.2, p.77-84, 2000.

HEISE, Eloá. Weltliteratur, um conceito transcultural. Revista Brasileira de Literatura Comparada, n.11,

2007.

JOBIM, José Luís. Literatura e cultura: do nacional ao transnacional. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013,

KESTLER, Izabela Furtado. O conceito de literatura universal em Goethe. Revista Cult, n. 130, 2008,

disponível em:

https://revistacult.uol.com.br/home/o-conceito-de-literatura-universal-em-goethe/






REICHOLD, Kathrin Anne. Arbeit an der Erinnerung. Die Bewältigung der Vergangenheit in der deutschen

und spanischen Literatur der Gegenwart. Wurzburgo: Königshausen & Neumann, 2014.







Disciplina: Seminário de Literaturas Modernas e Contemporâneas (Herança e criação. Textos

literários do século XXI em língua espanhola (originais e traduzidos).)

Professor(es): Graciela Inés Ravetti de Gómez

Ementa: Políticas literárias na América Latina que orientam a experimentação literária em variados

gêneros nos termos de heurísticas de restauração e de projeção.

PRÉ-REQUISITOS: Proficiência leitura em espanhol

Programa:

Introdução

AIRA, César: Sobre el arte contemporáneo.

GALLAGHER, Catherine. Ficção.

MAGRIS, Claudio. O romance é concebível sem o mundo moderno?

SCHØLLHAMMER, Karl Erik. La literatura brasileña contemporânea y su crítica.

AMAR SÁNCHEZ, Ana María. "Del cine al ciberespacio. Narrativa y medios masivos en la tradición literaria

latinoamericana". Revista Iberoamericana, 8:29. (2008).

1. Alguma herança

Dormir al sol (Adolfo Bioy Casares)

El informe de Brodie (Jorge Luis Borges)

Dr. Pasavento (Enrique Vila-Matas)

Texto de apoio

Antonio Candido: O direito à literatura. (Vários escritos)

Literatura e anomia. Enrique Vila-Matas: o desaparecimento do sujeito; escrever para se ausentar, a

escrita privada.

Poética de Dostoiewski. Último capítulo.

2. Algum ensino

Piglia: El último lector.

Los diarios de Emilio Renzi.

Textos de apoio

Conferências de W. G. Sebald em Zurich, outono de 1997.

Classes de Nabokov.

Conferências de W. G. Sebald em Zurich, 1997: Guerra aérea e literatura. Sobre o silêncio culpável que

envolveu a barbárie das bombas dos aliados sobre Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Sebald:

Los anillos de Saturno.

3. Algum projeto literário.

Pura literatura: Roberto Bolaño. 2666

Literatura e tecnologia: Edmundo Paz Soldán.

Textos de apoio

Ernst Bloch. O princípio esperança.

Nostalgia do futuro. Ética e violência: sofrer ou praticar a violência? A exploração dos jovens. A violência

sacrificial.






4. Alguma história (de si e do mundo).

Laurent Binet: HHhH

Santiago Roncagliolo: Abril rojo.

Textos de apoio

O peso da responsabilidade dos intelectuais. Tony Judt. El peso de la responsabilidad. Blum, Camus,

Aron y el siglo XX francés. Trad. De Juan Ramón Azaola. 1a ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires:

Aguilar, Altea, Taurus, Alfaguara, 2014. Sobre uma definição da própria vida em relação com uma prática

incessante. Se a prática for explícita e formulada passa a fazer parte do repertório performático de uma

época.

Bibliografia:

AIRA, César: Sobre el arte contemporáneo.

AMAR SÁNCHEZ, Ana María. "Del cine al ciberespacio. Narrativa y medios masivos en la tradición literaria

latinoamericana". Revista Iberoamericana, 8:29. (2008).

BAKTHIN. Poética de Dostoiewski. Último capítulo.

BALDERSTON, Daniel. "Daniel Balderston sobre Borges: El asesinato considerado como una de las Bellas

Artes". Em http://borgestodoelanio.blogspot.com.br/2014/12/daniel-balderston-sobre-borges-el.html

Visto 23/6/2015.

BINET, Laurent: HHhH. Barcelona: Seix Barral, 2011

BIOY CASARES, Adolfo. Dormir al sol. Obras completas. Novelas II. Santafé de Bogotá: Norma, 1998.

BLOCH, Ernst. El principio esperanza vol-1. Madrid: Aguilar, 1977-1980.

BOLAÑO, Roberto. 2666. Barcelona: Anagrama, 2006.

BORGES, Jorge Luis. El informe de Brodie.

CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. (Vários escritos)

COSTA LIMA, Luiz. "Um novo milênio: um novo romance?". Suplemento Trimestral da Ciência Hoje . 5

(maio 2011).

FREIRE, Marcelino. Nossos ossos . Rio de Janeiro: Record. 2013.

GALLAGHER, Catherine. Ficção. In: FRANCO MORETTI. (Org.) A cultura do romance. Tradução Denise

Bottmann.

JAMESON, Fredric. Arqueologías del futuro. El deseo llamado utopia y otras aproximaciones de ciencia

ficción. Madrid: Ediciones Akal, 2009.

JUDT, Tony. El peso de la responsabilidad. Blum, Camus, Aron y el siglo XX francés. Trad. De Juan Ramón

Azaola. 1a ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Aguilar, Altea, Taurus, Alfaguara, 2014.

MAGRIS, Claudio. O romance é concebível sem o mundo moderno?

NABOKOX, Wladimir. Classes.

OLINTO, Heidrun Krieger e S, Karl Erik SCHOLLHAMMER, orgs. Cenários contemporâneos da escrita. Rio

de Janeiro: 7 Letras, 2014.

PAZ SOLDÁN, Edmundo. El delirio de Turing. Madrid: Alfaguara 2003.

PIGLIA, Ricardo. El último lector. Buenos Aires: Anagrama, 2005.

PIGLIA, Ricardo. Los diarios de Emilio Renzi. Años de formación. Barcelona: Anagrama, 2015.

RONCAGLIOLO, Santiago. Abril rojo. Barcelona: Círculo de lectores, 2006.

SCHØLLHAMMER, Karl Erik. La literatura brasileña contemporânea y su crítica. Documento accesible en

línea desde la siguiente dirección: http://revistas.javeriana.edu.co. Traducción de María Emilia Vico

SEBALD, W. G. Conferências de em Zurich, outono de 1997:

SEBALD, W. G. Los anillos de Saturno. Barcelona: Anagrama, 2008.



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