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Dialética do Esclarecimento (Dialektik der Aufklärung) Resumo: Nota preliminar do tradutor: Nesse trecho, temos o tradutor dando explicações sobre a palavra Aufklärung, que pode apresentar outros significados em nossa língua, tais como Iluminismo (Movimento francês dos filósofos ilustrados, que teve origem no final século XVII) e Esclarecimento. O Tradutor ainda apresenta várias teses que são bastante satisfatórias para escolha da palavra esclarecimento como sendo a correta para a tradução do texto. Sobre a nova edição Alemã: Aqui Adorno juntamente com Horkheimer, trazem explicações sobre a nova edição do livro, em que destacam contextos históricos diferentes, como por exemplo, na primeira edição o Social-Nacionalismo estava em grande evidencia, já nesta nova edição de 1947, nos temos o mundo dividido em dois grandes polos econômicos-políticos, O Socialismo e o Capitalismo, respectivamente representado pelos maiores expoentes URSS e EUA. Ainda é falado que não se pretende fazer uma atualização completa do texto, pois isso seria nada mais que fazer um novo livro e sim o que é pretendido é conserva a liberdade, ampliá-la e desdobrá-la, Eles ainda citam que se contentam com a correção dos erros tipográficos e coisas desse tipo, tendo ainda esperanças de que seja ao mesmo tempo mais do que simplesmente isso. Prefácio: 1º Paragrafo:

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Dialética do Esclarecimento (Dialektik der Aufklärung)

Resumo:

Nota preliminar do tradutor:

Nesse trecho, temos o tradutor dando explicações sobre a palavra Aufklärung, que pode apresentar outros significados em nossa língua, tais como Iluminismo (Movimento francês dos filósofos ilustrados, que teve origem no final século XVII) e Esclarecimento.

O Tradutor ainda apresenta várias teses que são bastante satisfatórias para escolha da palavra esclarecimento como sendo a correta para a tradução do texto.

Sobre a nova edição Alemã:

Aqui Adorno juntamente com Horkheimer, trazem explicações sobre a nova edição do livro, em que destacam contextos históricos diferentes, como por exemplo, na primeira edição o Social-Nacionalismo estava em grande evidencia, já nesta nova edição de 1947, nos temos o mundo dividido em dois grandes polos econômicos-políticos, O Socialismo e o Capitalismo, respectivamente representado pelos maiores expoentes URSS e EUA.

Ainda é falado que não se pretende fazer uma atualização completa do texto, pois isso seria nada mais que fazer um novo livro e sim o que é pretendido é conserva a liberdade, ampliá-la e desdobrá-la, Eles ainda citam que se contentam com a correção dos erros tipográficos e coisas desse tipo, tendo ainda esperanças de que seja ao mesmo tempo mais do que simplesmente isso.

Prefácio:

1º Paragrafo:

No primeiro paragrafo Theodor e Horkheimer comentam sobre o tempo que determinaram para realizar a tarefa de escrever o livro e que esperava tê-la concluída antes do aniversário de 50 anos de Pollock, porém quanto mais eles se aprofundavam mais viam a desigualdade de forças deles entre a tarefa, os autores ainda falam que se focaram às disciplinas tradicionais como sociologia, à psicologia e à teoria do conhecimento.

Nesse paragrafo é ainda apresentada a proposta do livro: “Descobrir por que a humanidade, em vez de entrar em um estado verdadeiramente humano, está se afundando em uma nova espécie de barbárie”.

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2º Paragrafo:

É falado sobre à atividade da ciência o que não é um problema propriamente dito o real problema é o sentido da ciência, fato que os fascistas elogiam hipocritamente e os especialistas da humanidade ingênua digerem.

A opinião pública está em um estado que o pensamento e até linguagem se convertem em mercadoria, e para tentarmos por a depravação a nu, é necessário recusar o uso das convenções linguísticas e conceituais em vigor do momento histórico.

3º Paragrafo:

A ciência oficial não é o único obstáculo, pois se fosse assim, o ponto de partida poderia ser tomado a parti de tendências opostas à ela. Essa ciência vem acompanhada de um processo global de produção.

Agora a história motorizada toma o controle do desenvolvimento intelectual e os porta-vozes oficiais liquidam as teorias anteriores, que não são mais interessantes aos novos pontos de vista.

4º Paragrafo:

Os autores chegam a uma conclusão que a linguagem foi incorporada ao sistema, sendo impossível pregar novas ideias utilizando essa linguagem, afinal não há nenhuma expressão que não concorde com o sistema de pensamento dominante e o que a linguagem não faz é suprido por outras diretrizes da indústria cultural.

5º e 6º Paragrafo

A disposição enigmática das massas educadas tecnologicamente a deixar dominar-se pelo fascínio de um despotismo qualquer, sua afinidade autodestrutiva com a paranoia racista, todo esse absurdo incompreendido manifesta a fraqueza do poder de compreensão do pensamento teórico atual.

O esclarecimento mitológico e sua recaída não deve ser encontrado nas mitologias nacionalistas (fascismo), pagãs ou em outros quaisquer e sim no próprio esclarecimento que está paralisado pelo temor da verdade. Ou seja, na nossa época o esclarecimento é exprime a atividade burguesa e suas ideias estão em tudo, seja ele na ciência, nos negócios e nos fatos recorrentes, na

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arte. Até mesmo quem quer fazer a revolução se ver ao adotar meios de comunicação do “esclarecimento burguês” e assim acaba por reforça o poder da ordem existente que ele gostaria de romper.

6º Paragrafo

O progresso social é ligado a naturalização dos homens, de modo que o aumento da produtividade econômica é uma faca de dois gumes, de um lado tem se condições pra um mundo mais justo e moderno, no outro vemos que confere a certos grupos o controle sobre o resto da população, isso tudo acontece ao mesmo tempo que o poder do homem com relação a natureza chega a níveis extremos. A negação da reificação se esvai com a industrial cultural, a informações precisas e diversões assépticas desperta e idiotiza as pessoas ao mesmo tempo.

7º Paragrafo

Enfim, o “X” da questão não é a cultura como valor, mas sim o esclarecimento, que tem que tomar ciência de si mesmo, se trata de resgata a esperança passada, que infelizmente hoje o passado se comporta como destruidor do passado. Até o século XIX a cultura era um privilegio, cuja aumentava o sofrimento dos incultos, agora (século XX) a cultura é fundida no espaço físico de uma fábrica, a sua venda em liquidação acaba por outro lado gerando a conversão das conquistas econômicas.

8º Paragrafo

Os próprios bens que deveriam ser de fortuna convertesse em infortunas, enquanto no passado a massa desses bens, na falta de um sujeito social, resultava a superprodução e crises consequências dessa, hoje ela produz com a entronização dos grupos que detêm o poder no lugar do sujeito social. Fora a ameaça fascismo , que torna progresso em regressão. E a fabrica, com seu espaço higiênico e tudo o que a engloba, levem a uma liquidação metafísica, não teria problema, o problema consiste que a fabrica e seus produtos se tornam a metafisica, a cortina ideológica.

9º Paragrafo

Fala sobre como irá ser feito a abordagem dos estudos.

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10º Paragrafo

O esclarecimento, segundo os autores, pode ser estudado como duas teses: “O mito já esclarecido e o esclarecimento acaba por reverte à mitologia”. Cada um acompanha um raciocínio diferente, o primeiro o da odisseia como representativo da sociedade burguesa ocidental, já o segundo se utiliza de Kant, Sade e Nietzsche.

11º Paragrafo

A indústria cultural, consegue controlar a regressão do esclarecimento, principalmente pela ideologia pregada pelo cinema e rádio. O esclarecimento é sobretudo aquilo que é eficiente e lógico, que dá resultado, a ideologia acaba por se esgotar na idolatria do que é material e pelo poder pelo qual a técnica (ou tecnologia) é controlada.

12º Paragrafo

Os “Elementos do antissemitismo” através de teses faz uma retrocesso a barbárie, a tendência é a autodestruição. O irracional é derivado da essência do esclarecimento dominante do que deve corresponder a sua imagem.

É falado ainda sobre o instituto de pesquisas sociais, sobre o Felix Weil, o qual ajudou uma boa parte dos emigrantes alemães, apesar de Hitler, Etc.

Últimos parágrafos

Considerações finais de Adorno e Horkheimer.

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O Conceito de Esclarecimento

O esclarecimento tem perseguido sempre o objetivo de livra os homens do medo e de investi-los na posição de senhoras, o que o esclarecimento deseja é dissolver os mitos e substituir a imaginação pelo saber. Francis Bacon desprezava os adeptos da tradição, “primeiro acreditam que os outros sabem o que eles não sabem; e depois que eles próprios sabem o que não sabem. A imprensa não passou de uma invenção grosseira; O canhão era uma invenção que já estava assegurada; A bussola já era até certo ponto conhecida”. E esses três inventos proporcionaram uma grande inovação, o primeiro para a ciência, o segundo para a guerra e o terceiro para finanças e ramos de navegação. E são coisas que mudaram paradigmas e são invenções do homem, por isso Bacon afirma que “A superioridade do homem está no saber, disso não há duvida”. O saber que não deve conhecer barreira nenhuma, deve vencer a superstição. E esse saber está serviço dos fins econômicos burgueses nas fabricas, para fins de guerra no campo de batalha, também à disposição dos empresários. Os reis não controlam a técnica mais diretamente que os comerciantes. Essa técnica não visa conceitos e imagens, mas a utilização do trabalho dos outros, o capital.

Segundo Bacon, o rádio é uma imprensa sublimada; o avião de caça uma arma de guerra mais eficaz; o controle remoto é uma bussola mais confiável. O que homens querem da natureza é emprega-la para dominar completamente os homens e a ela mesma, nada mais importa. Poder e conhecimento são agora sinônimos, a verdade não é importante mas a “operation”, o procedimento que dá resultado.

É preciso desencantar o mundo, Xenófanes zombava dos deuses porque eram iguais aos homens que o produziram. Se perde essa coisa de deuses com o atual esclarecimento, pois no trajeto da ciência moderna, os homens renunciaram ao sentido e substituíram o conceito pela formula, a causa pela regra e pela probabilidade.

A filosofia, desde Bacon tem buscado definições modernas de coisas abstratas, como paixão, ser, existência, etc. mas a ciência tinha um avanço sem se preocupar com tais questões, alias, essas categorias tinha ficado para trás como “idola theatri” da antiga metafisica, e já se tornaram em tal época potências de um passado pré-histórico. O esclarecimento, no entanto, deu reconhecimento as antigas potencias do legado de platão e aristotoles, da metafisica e instaurou um processo contra a pretensão de verdade dos universais, acusando-a de superstição. Doravante, a matéria tem que ser dominada sem recursos ilusórios ou forças fantasiosas, sem a ilusão ou qualidades ocultas, o que não se submete ao processo da calculabilidade e da utilidade torna-se suspeito para o esclarecimento. As resistências espirituais apenas aumentam a força do esclarecimento, uma vez que ele reconhece a se

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mesmo nos próprios mitos, o simples fato do mito possa se valer de resistência e de ser torna argumento, significa que ele adotou o principio da racionalidade corrosiva da qual acusam o esclarecimento, fazendo assim uso da lógica vigente. O esclarecimento é totalitário.

O esclarecimento só reconhece como coisa existente o que deixa capta pela unidade, seu ideal é um sistema do qual se pode deduzir toda e cada coisa. A multiplicidade das figuras se reduz à posição e à ordem, a história ao fato, as coisas à matéria. A lógica forma é um mecanismo de unificação, ela oferece aos esclarecidos, um sistema de calculabilidade do mundo. Platão já demonstrava seu da desmitologização em seus últimos escritos, com o equacionamento das ideias. Até na justiça e na troca mercantil as equações estão presentes. “Não é a regra: ‘se adicionares o desigual ao igual, terás algo desigual’”. Para o esclarecimento, aquilo que não se reduz a números, não passa de uma ilusão, o que se continua a exigir insistentemente é a destruição dos deuses e das qualidades, enfim dos mitos.

Curiosamente, os mitos que estão caindo vítimas do esclarecimento, foram produtos do próprio esclarecimento (complexo né?), Pelo novo esclarecimento a tendência é se esquece o que foi o pensamento outrora, o pensamento que se dera nos mitos.

O mito anteriormente vinha para relatar, denominar, dizer a origem, expor, fixar e também explicar. Na antiguidade, desde cedo os mitos se tornaram uma doutrina, todo ritual incluía uma representação relativa ao processo da magia, esse elemento teórico do ritual tornou-se autônomo nas primeiras epopeias dos povos. O lugar dos espíritos e demônios foi tomado pelo céu e sua hierarquia; o lugar das praticas de conjuração do feiticeiro da tribo, pelo sacrifício bem dosado e pelo trabalho servil mediado pelo comando. Os deuses olímpicos, por exemplo, não representam mais o elemento, mas passam agora a significar o elemento.

A distinção entre a existência e a realidade, engolfa tudo, se destruída as distinções se destrói todo o conceito, logo o mundo é submetido ao domínio dos homens e não dos deuses (o que eu entendi), nisso estão de acordo a história Judia da criação e a religião olímpica. Enquanto soberanos da natureza, o deus criador e o espirito ordenador se igualam, logo o mito converte-se em esclarecimento, e a natureza em mera objetividade.

O esclarecimento age nas pessoas como um ditador, este conhece as pessoas a medida que pode manipula-los. A magia é pura e simples inverdade, mas nela, a dominação ainda não é negada se colocar o contexto de base no mundo em que ela sucumbiu.

A natureza desqualificada torna-se a matéria caótica para uma simples classifica-la, e o eu todo-poderoso torna-se o mero ter, a identidade abstrata, e

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ainda na magia existe certa subjetividade especifica e é essa subjetividade especifica que a ciência dá fim. Como a ciência, a magia visa fins, mas ela os persegue pela mimese, não pelo distanciamento progressivo em relação ao objeto. Ela não se baseia de modo algum na "omnipotência dos pensamentos", que o primitivo se atribuiria, segundo se diz, assim como o neurótico. Não pode haver uma "superestimação dos processos psíquicos por oposição à realidade", quando o pensamento e a realidade não estão radicalmente separados. A "confiança inabalável na possibilidade de dominar o mundo", que Freud anacronicamente atribui à magia, só vem corresponder a uma dominação realista do mundo graças a uma ciência mais astuciosa do que a magia. A religião popular, o mito patriarcal solar é ele próprio esclarecimento, com o qual o esclarecimento filosófico pode-se medir no mesmo plano. A ele se paga, agora, na mesma moeda. A própria mitologia desfecha o processo sem fim do esclarecimento, no qual toda concepção teórica determinada acaba fatalmente por sucumbir a uma crítica arrasadora, à crítica de ser apenas uma crença, até que os próprios conceitos de espírito, de verdade, e até mesmo de esclarecimento tenham-se convertido em magia animista. No mito, tudo o que acontece deve expiar uma pena pelo facto de ter acontecido. E assim continua no esclarecimento.

Quanto mais se desvanece a ilusão mágica, tanto mais inexoravelmente a repetição, sob o título da submissão à lei, prende o homem naquele ciclo que, virado objeto sob a forma da lei natural, parecia garanti-lo como um sujeito livre. O princípio da imanência, a explicação de todo acontecimento como repetição, que o esclarecimento defende contra a imaginação mítica, é o princípio do próprio mito.

O esclarecimento corrói a injustiça da antiga desigualdade, o senhorio não mediatizado, a abstração, que é o instrumento do esclarecimento, comporta-se com seus objetos do mesmo modo que o destino, cujo conceito é por ele eliminado, ou seja, ela se comporta como um processo de liquidação. Sob o domínio nivelador do abstrato, que transforma todas as coisas na natureza em algo de reproduzível, e da indústria.

No mundo luminoso da religião grega perdura a obscura indivisão do princípio religioso venerado sob o nome de "mana" nos mais antigos estágios que se conhecem da humanidade. Primário, indiferenciado, ele é tudo o que é desconhecido, estranho: aquilo que transcende o âmbito da experiência, aquilo que nas coisas é mais do que sua realidade já conhecida.

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Perguntas “Dialéticas do esclarecimento”

Dário Dias Lima Neto Turma 3mm1

1) Por que o esclarecimento é totalitário?

R: Como citado na página 19, o esclarecimento é totalitário pelo fato que até as resistências que ele encontra aumenta sua força, quaisquer que sejam os mitos ao se torna um argumento, acaba caindo na logica do atual esclarecimento, em que tudo tende a ser racional. Sendo assim “O esclarecimento é totalitário como qualquer outro sistema”.

2)De que modo o esclarecimento se mitologizou?

R: O esclarecimento, pode ser conceituado como um conjunto de paradigmas vigentes em um sociedade e/ou época, na antiguidade, o paradigma era a crença em deuses e mitos e que esses mitos, como relatado na página 20, eles “relatava, denominava, daria a origem, explicaria, etc.

3)Relacione esclarecimento e dominação social.

R: O esclarecimento da nossa sociedade foi moldado aos padrões burguês e através desse padrão a sociedade passa a ficar alienada, não conseguindo sair da “caixa” assim digamos, o povo crê que o jeito de pensar é o capitalista e que não existe outro meio mais razoável.

4)Relacione esclarecimento e dominação da natureza.

R: Para o atual esclarecimento, o homem pode e deve dominar a natureza, afinal ela serve para fazer gerar novos produtos industrializados, que é parte do capitalismo que se prega no atual esclarecimento.

5)Relacione esclarecimento e religiosidade.

R: O atual esclarecimento, nem se quer fica cogitando a ideia de deus, os mitos e deuses foram transformados em fantasias pela ciência, afinal, religiosidade não é uma coisa que pode ser coisificada, que pode ser explicada por números, por equações, logo para o esclarecimento atual ela não existe.

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6)Relacione esclarecimento e ciência.

R: Podemos dizer que a ciência é uma base do atual esclarecimento, porque através dela é que o esclarecimento explicar os fenômenos existentes, através dela é combatido mitos, religiosidade entre outras coisas. Além disso, a ciencia serve também para promover a indústria, promover a dominação da natureza, etc.

7) Por que é dito na pag. 33 que “O procedimento matemático tornou-se, por assim dizer, o ritual do pensamento”?

R: Pois a matemática é vista como uma verdade no esclarecimento atual, tudo que é real tem que ser matematizado, se não for não existe. Logo, tudo se resolve com matemática e equações e torna-se comum confundir o pensamento e a matemática, por final o esclarecimento pôs de lado a exigência clássica de pensar o pensamento.

8) Explique a afirmação: “O positivismo assumiu a magistratura da razão esclarecida”. (pag. 33)

R: A doutrina positivista, de Augusto Comte, tinha a ciência como principal corrente filosófica a verdade através da ciência, logica e matemática. O esclarecimento atual também tem na matemática e ciência seu “norte da verdade”, logo é razoável que a doutrina de Comte ocupe um lugar de destaque no atual esclarecimento.

9) O que significa dizer que “o industrialismo coisifica as almas”? (pag. 35)

R: Pois o ser humano passar a ser tratado como uma maquina, um negócio, a alienação está presente em todos os cantos, desde o esclarecimento até a indústria cultural. Também as relações do homem foram todas enfeitiçadas, inclusive a do homem com eles mesmo, ele acaba por somente se alienar e focar-se nas suas pequenas funções que pode retorna algo objetivo para ele

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E.E.E.M MARIA ORTIZ

MATUTINO – TURMA 3MM1 - FILOSOFIA

DÁRIO DIAS LIMA NETO

DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO

VITÓRIA

2012

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DÁRIO DIAS LIMA NETO

DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Filosofia, como parte da avaliação referente ao 3º Trimestre.

Profesor: Victor Hugo

VITÓRIA

2012