diabetes e os pés. história natural da úlcera em diabéticos diabéticos com história de ulcera...
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Diabetes e os PésDiabetes e os Pés
História natural da úlcera em diabéticos
• Diabéticos com história de ulcera prévia possuem todos os fatores de risco para uma nova ulceração
• 20%-58% desenvolvem nova úlcera em até 1 ano após a cicatrização da anterior.
Helm PA, Walker SC and Pulliam GF. Arch Phys Med Rehabil 72:967-970, 1991.
Uccioli L, Faglia E, et al. Diabetes Care 18:1376-8, 1995.
Pé DiabéticoPé Diabético
O exame com o monofilamento de 10g O exame com o monofilamento de 10g (Semmes-Weinstein) tem 90% de sensibilidade(Semmes-Weinstein) tem 90% de sensibilidade
e 80% de especificidadee 80% de especificidade
. Armstrong DG, Lavery LA, Vela SA, Quebedeaux TL, Fleischli JG. Choosing a practical screening instrument to identify patients at riskfor diabetic foot ulceration. Arch Intern Med. 1998; 158: 289-92.
MENOS DE 14% dos diabéticos internados por lesões nos pés recebem cuidados adequados para estes
problemas.
Edelson GW, Armstrong DG, Lavery LA et al. Arch Intern Med 156:2373-2376, 1996.
PÉ DIABÉTICO
PÉ DIABÉTICO
1. Neuropatia
2. Vasculopatia – Macro e Micro3. Infecção4. Calçados Inadequados5.Perda da Visão6.Controle Precário do Diabetes
- Sensitiva = lesões indolores- Motora = alterações estruturais- Autonômica = pele seca
Fatores de RiscoFatores de Risco
1. Neuropatia2. Vasculopatia 3. Infecção 4. Calçados Inadequados5.Perda da Visão6.Controle Precário do Diabete
1-NEUROPATIA
- Sensitiva = lesões indolores - Motora = alterações
estruturais - Autonômica = pele seca
Fatores de RiscoFatores de Risco
Teste do MonofilamentoTeste do Monofilamento
Neuropatia SensitivaNeuropatia Sensitiva
Lesões indolores
Queimadura por Frio
Neuropatia SensitivaNeuropatia Sensitiva
Neuropatia SensitivaNeuropatia Sensitiva
Lesão por Corpo Estranho no Calçado
Neuropatia SensitivaNeuropatia Sensitiva
Sapatos Apertados
Corte inadequadodas unhas
Neuropatia SensitivaNeuropatia Sensitiva
Neuropatia AutonômicaNeuropatia AutonômicaPés Ressecados
Neuropatia AutonômicaNeuropatia Autonômica
Hiperceratose Fissuras / Rachaduras
Neuropatia AutonômicaNeuropatia Autonômica
Onicogrifose
Exame das UnhasExame das Unhas
Neuropatia Motora
Neuropatia Motora
Pododáctilo em Martelo
Neuropatia Motora
Pododáctilo em Garra
Neuropatia Motora
Proeminência de Metatarsos
Pontos de Pressão
DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕESDISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES8%8%
20% 22% 28%
Neuroartropatia de CharcotCharcot Agudo
Pé Neuropático – Como Prevenir?
- Controle adequado da glicemia - Diagnóstico precoce- Orientação e educação permanentes- Fisioterapia - Uso de calçados especiais
2.VASCULOPATIA
-Macro-Micro
Fatores de RiscoFatores de Risco
Vasculopatia – Como Prevenir?
- Diagnóstico precoce- Acompanhamento periódico- Orientação clínica adequada
Sistema Arterial dos MMIISistema Arterial dos MMIIVisão GeralVisão Geral
Aorta abdominalAorta abdominal FemoralFemoral PoplíteoPoplíteo PoplíteoPoplíteo
Tibial PosteriorTibial PosteriorPediosoPedioso
PALPAÇÃO DE PULSOS ARTERIAISPALPAÇÃO DE PULSOS ARTERIAIS
SÍNDROMES ISQUÊMICAS
DORDOR CLAUDICAÇÃO INTERMITENTECLAUDICAÇÃO INTERMITENTE DOR DE REPOUSODOR DE REPOUSO
PALIDEZ PALIDEZ CIANOSECIANOSE ALTERAÇÕES TRÓFICASALTERAÇÕES TRÓFICAS ABOLIÇÃO DE PULSOS ARTERIAISABOLIÇÃO DE PULSOS ARTERIAIS EDEMA DE DECLIVEEDEMA DE DECLIVE
Pé Diabético com Lesão Isquêmica
Vasculopatia – Como Tratar?#1.Tratamento Clínico:
- Medicamentos
-Programa de exercícios: caminhadas ou bicicleta (mais adequado ao diabético com alterações nos pés).
Vasculopatia – Como Tratar?#Tratamento Cirúrgico:
- Revascularizações: cirurgia aberta ou endovascular.
3.Infecção – Como Tratar?-Antibióticos
-Debridamentos
-Cirurgias Ambulatoriais
-Amputações
Fatores de RiscoFatores de Risco
3.3.InfecçãoInfecção
3.3.InfecçãoInfecção
4.CALÇADOS INADEQUADOS
- Conscientização e educação - Controle periódico dos sapatos e palmilhas
Fatores de RiscoFatores de Risco
5. PERDA DA VISÃO 6. CONTROLE DO DIABETE
- Monitorização constante- Apoio psicológico- Educação permanente- Exames periódicos
Fatores de RiscoFatores de Risco
CATEGORIA DE RISCO
SENSIBILIDADE
DEFORMIDADE/HIPERCERATOS
EÚLCERA ENCAMINHAMENTO
GRAU 0 PRESENTE AUSENTE AUSENTE Acompanhamento clínico com revisão anual dos pés*
Grau 1 AUSENTE AUSENTE AUSENTEAcompanhamento clínico
com revisão anual ou semestral dos pés*
GRAU 2 AUSENTE PRESENTE AUSENTE
Acompanhamento clínico com revisão dos pés a cada
3 meses. Encaminhar à Terapia Ocupacional quando necessário*
GRAU 3 AUSENTEAUSENTE OU
PRESENTECICATRIZADA
Acompanhamento clínico com revisão dos pés a cada
3 meses. Encaminhar à Terapia Ocupacional *
GRAU 3A Úlcera superficial com ou sem infecção superficial
Curativo na Unidade, com antibiótico, se necessário.
Suspeita de isquemia encaminhar ao Pólo
Secundário
GRAU 3B Úlcera profunda, sem infecção e sem atingir o osso
Encaminhamento ao Pólo Secundário de Pé Diabético
no máximo em 48h
Grau 3CInfecção profunda
(celulite, abscesso, tendinite, sinovite, osteomielite)
INTERNAÇÃO IMEDIATA
Grau 3D Necrose ou gangrena localizadaEncaminhamento ao Pólo
Secundário de Pé Diabético no máximo em 48h
Grau 3E Necrose ou gangrena extensa INTERNAÇÃO IMEDIATA
O cuidado com os pés é muitoimportante para o diabético.
Consulte sempre seu médico,
Meias de algodão ajudama manter seus pés secos.
Para aquecê-los use meias mais quentes.
Não use almofadas elétricas oubolsas de água quente nos pés.
Não tente remover calos ouverrugas com curiosos semtreinamento. Só permita que
pessoas treinadas e comorientação médica tratem
dos seus pés
Nunca ande descalço(a),mesmo dentro de casa.
Use sempre calçados fechados em qualquer época do ano, eles protegem melhor os seus pés.
Use sapatos confortáveis para evitar bolhas e calos.
Verifique sempre se não há nada dentro das meias e
sapatos antes de calçá-los.Apare suas unhas com lixa, emlinha reta, ao invés de cortá-las.
Use, diariamente, uma loção oucreme hidratante nos pés,
especialmente nas áreas maisressecadas. Retire o excesso
ou não use creme entre os dedos.
Evite colocar os pés “de molho”.Eles poderão rachar ou ressecar.
Cuidado com a temperatura da água
Lave os pés todos os dias com sabão neutroe água morna. Cuidado com a temperatura
da água. Enxugue bem entre os dedos.
Examine diariamente seus pés. Cuidado combolhas, rachaduras, cortes e ressecamentos. Se não conseguir enxergar, use um espelho
ou peça ajuda. Avise seu médico.
O nível elevado de açúcar no sangue dodiabético pode afetar os nervos e a circulação
das pernas. Procure seu médico quando observar qualqueralteração.
A lesão dos nervos pode causar formigamentos,agulhadas,queimação e até anestesia dos pés. Assim,
o diabético não sente as lesões e estas pioram.
Peça a seu médico que examine seus pés emtodas as consultas. Tire sempre as meias
e sapatos para facilitar o exame.
DIABETES E OS PÉSDIABETES E OS PÉS
Os principais sintomas da circulação são dor nas pernas, principalmente com exercícios,
feridas que não curam, pés inchados,azulados ou ressecados
14 DE NOVEMBRO – DIA MUNDIAL DO DIABETES