desenvolvimento e intervenção locall [modo de compatibilidade] e intervenção locall... ·...
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Desenvolvimento e intervenção localDesenvolvimento e intervenção local
Luís A. Carvalho RodriguesUNL/ FCSH
22
ÍndiceÍndice
________________________
1. Abordar o estudo da sociedade local2. Questões básicas que se põe no desenvolvimento de uma
comunidade3. Intervenção numa sociedade local 4. Método do inquérito (questionários e entrevistas)5. Estudo de casos
33
Os círculos de abordagemOs círculos de abordagem______________________________________________________________________________
Mundo
Região
País
Regional
Local
Glolocal
44
A visão transversalA visão transversal______________________________________________________________________________
País
Região
Local
Regional
55
Atenção!Atenção!
•• O local tem propriedades que não existem no País visto O local tem propriedades que não existem no País visto no seu todono seu todo
•• O país tem propriedades que não subsumem o localO país tem propriedades que não subsumem o local
66
Ir ao encontro do senso comum na intervenção e Ir ao encontro do senso comum na intervenção e mudançamudança______________________________________________________________________________________________________________________________________________
Sociedade local
Problemas bem caracterizados
Repor equilíbrios
Aumentar a qualidade de vida
Exigências individuais e sociais
77
Afinal…Afinal…
O caos transforma-se em ordem pelo conhecimento e pela acção
88
A abordagem estrutural da Sociedade A abordagem estrutural da Sociedade
RealidadeObserva. Sócio material Sócio formal Psico formal
Institucio-nal
Edifícios (traça, decoração)IndumentáriaMaterialização do tempoEstatuária, outros símbolosEspaços para convívio
As instituições :EducaçãoFamília Direito Outras•Mecanismos de institucionalizaçãoRelações comunitárias e relações societárias A afirmação do individualismo Relações de género
AutoridadeEstratificaçãoObediênciaRituaisCostumes, tradições Símbolos evocativos do passadoMitosLíngua( Sociolinguística)
Doutrinas IdeologiaHeróisTabusConhecimentos Valores ArquétiposParadigmasHistórias e lendasSignificação semiótica e representação (factuais e imaginárias)Atitude perante a inovação
Funcional
Proxémica Regulamentação (escritos; tradição)Meios difusores que legitimam: cinema, TV, jornais
Conhecimento partilhado para a socializaçãoLinguagemAnedotasDivisão do trabalho (burocracia e outras formas)Papel das NTCIO tempo (a sua usura)
Orientação geral do Ser: sedução, empatia, hábitos, adaptação do eu, jogos de ataque e defesa, ritualidade Atitudes em geral
GeradorAmbienteDemografiaTecnologia (hard e soft)
Necessidades da sociedade
Princípios de referência : (verdades e normas condicionadas; os valores humanos…)
Produção da Sociedade
99
A produção de uma sociedadeA produção de uma sociedade______________________________________________________________________________________________
1010
Questões básicas que se põe no desenvolvimento de Questões básicas que se põe no desenvolvimento de uma comunidade localuma comunidade local
Ownership para os beneficiários
É evidente a melhoria? Os beneficiários assumem esta melhoria como resposta a um desejo?
Politicas de suporte por parte das autoridades locais e nacionais
Outras iniciativas suportam o sucesso do projecto?
Tecnologia apropriada
Os métodos e as técnicas são adequados ao conhecimento local? Foi feita a suficiente transferência de tecnologia? Existe capacidade de gestão?
Protecção ambiental Estão assegurados os meios que não degradem o ambiente?
Respeito cultural As normas e os valores sâo protegidos?
Igualdade de género Mulheres e homens são tidos como beneficiários em igualdade?
Viabilidade económica e financeira
O custo benefício é aceitável? E no futuro existe capacidade económica de sustentação das acções?
1111
Fontes de informaçãoFontes de informação________________________________________________________________________________
Fontes Permitem Documentais
Ficheiros Indicadores sociais Dados demográficos Dados censitários Estudos já realizados Outros diagnósticos
Ter um conhecimento inicial suficiente para poder comunicar
Comunicação Questionários escritos Entrevistas Análise de casos Reuniões Entrevista de grupos focais Swot (Forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças) Análise de campos de força
Captação de valores, percepções, opiniões, juízos
1212
Árvore de problemas Árvore de problemas (exemplo)(exemplo)
__________________________________________________________________________________________________The problem tree helps to establish the cause/effect relation between problems
Problema
Consequências
Causas
1313
Os círculos territoriais do sujeitoOs círculos territoriais do sujeito
O meu
grupoEu
Os outros Não me diz respeito
1414
Princípios de participação___________________________________
Princípios
Respeito pelos conhecimentos locais Tudo deve ser um processo de aprendizagem
mútua entre o sociólogo e a comunidade Ter atitudes positivas (ser natural) mais do que
sofisticadas técnicas Assegurar o envolvimento e “comitment”
“Approach”
Facilitar as pessoas a fazerem a sua própria análise Troca franca de ideias e de informação
Intensidade de participação
Informação partilhada (o nível mínimo) Consulta: - o diálogo Decisão conjunta Iniciar a acção em conjunto (o nível máximo)
Eu penso Eu penso
Acordo
1515
Técnicas de apropriação do conhecimento do localTécnicas de apropriação do conhecimento do local
Técnica Definição Vantagem Desvantagem
Estudo de caso Informação em torno de um acontecimento
Permite inferências variadas
Pode precipitar deduções falsas
Focus group Entrevista colectiva a membros proeminentes da comunidade
Permite identificar vários temas e problemas em cadeia
Pode limitar o campo de análise, se usado, unicamente
Entrevistas individuais
Ouvir o que os outros têm para nos dizer sobre os assuntos colocados
A comunidade e os seus problemas contados pelos próprios
Se mal efectuada podem os resultados ser deformados
Observação participante
Registar tudo o que parecer importante, produto do envolvimento como a comunidade, num diário
Muito rico em conteúdo
Difícil de interpretar num curto espaço de tempo
Questionários Questões postas por escrito e dentro de uma matriz de consistência
Permite aos inquiridos reflectir antes de responder
A qualidade está muito associada à construção do questionário
Análise de documentos
Estudo de materiais já produzidos, incluindo icons
Fácil de gerir Omissão de documentos fundamentais
1616
Promoção do “Ownership”Promoção do “Ownership”________________________________________________________________________
Identificação e formulação
Trabalho participado e respeito pelos conceitos e conhecimento locais
Assegurar que os stakeholders têm um papel importante
Dar tempo para que se obtenham consensos Usar toda a documentação existente
Organização dos meios Financiamento
Não criar estruturas paralelas, mas usar as existentes e desenvolvê-las
Ter a certeza que os beneficiários têm um papel importante na compreensão das decisões e as assumam
Escolher fundos comprometidos com recursos locais Montar uma gestão de meios tão simples e directa
quanto o possível Muita atenção ao controlo de contas
Monitorização do projecto e avaliação do projecto
A monitorização deve ser também um processo de aprendizagem e não apenas um “audit”
Reduzir os relatórios ao indispensável Promover o envolvimento local
1717
Estudo da ComunidadeEstudo da Comunidade
•• Dados sobre sobre o ambiente das pessoasDados sobre sobre o ambiente das pessoas•• Dados sobre o comportamentoDados sobre o comportamento•• Opiniões e expectativasOpiniões e expectativas•• Atitudes e motivaçõesAtitudes e motivações•• outrosoutros
1818
Os métodos do inquérito- o questionário -
__________________________________________
QuestõesQuestõesResponentesResponentes QQ11 QQ22 QQ33 Q Q nn--11 Q Q nn
PP11 rr1111 rr1212 rr1313 rrnn--11 rrnn
PP22 rr2121 rr2222 rr2323 r r nn--11 rrPP33
PP44
PP55
P P yy--11
P P yy rry1y1 R R ynyn
1919
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito social
1.1. Definição do objecto do Definição do objecto do inquéritoinquérito
2.2. Definição da população do Definição da população do inquérito inquérito
3.3. PréPré--inquéritoinquérito4.4. Definição das hipóteses e Definição das hipóteses e
dos objectivos a atingir com dos objectivos a atingir com o inquéritoo inquérito
5.5. Projecto de questionárioProjecto de questionário6.6. PréPré--teste do questionárioteste do questionário
7.7. AplicaçãoAplicação dodo InquéritoInquérito8.8. AnáliseAnálise dasdas respostasrespostas válidasválidas
ee verificaçãoverificação dada amostraamostra9.9. TabulaçãoTabulação dasdas respostasrespostas10.10. AnáliseAnálise dosdos resultadosresultados11.11. Preparação e apresentação Preparação e apresentação
do relatório do relatório
2020
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito social
1. 1. Definição do objecto do inquéritoDefinição do objecto do inquérito
•• Ter ideias claras: o que é que queremos saberTer ideias claras: o que é que queremos saber
• Imprecisão da definição do objecto: muitas questões para esclarecer ao mesmo tempo e sem um plano ou modelo de orientação
Cuidado
2121
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionáriopor questionário____________________________________________________________________________________2. 2. Definição da população do inquéritoDefinição da população do inquérito
•• A escolha de um UniversoA escolha de um Universo•• A amostragemA amostragem•• Por quotasPor quotas•• Por estratificaPor estratificaççãoão•• Por probalidade Por probalidade (E(Epp==(1(1--)/n. Sendo )/n. Sendo = a propor= a proporçção ão
da amostra; n = a dimensão da amostra. da amostra; n = a dimensão da amostra.
• Imprecisão sobre a definição da população aplicar e ou não coincidência com o objecto do inquérito imprecisão da definição do objecto
Cuidado
2222
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ______________________________________________________________________________3. 3. PréPré--inquéritoinquérito
•• AA documentaçãodocumentação•• AA reflexãoreflexão emem silênciosilêncio•• AA mesamesa redondaredonda•• AsAs entrevistasentrevistas dede grupogrupo•• AA síntesesíntese finalfinal
• inexistente ou muito superficial; entrevistas aplicadas aindivíduos não significativos
Cuidado
2323
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ________________________________________________________________________________
4. 4. Definição das hipóteses e dos objectivos Definição das hipóteses e dos objectivos atingir com o inquéritoatingir com o inquérito
•• Construir hipóteses para vir a verificáConstruir hipóteses para vir a verificá--las com o las com o inquéritoinquérito
•• Hipóteses clarasHipóteses claras
• Ausência das hipóteses bem formuladas• Hipóteses sem relação com os resultados do Pré-
inquérito
Cuidado
2424
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ____________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionárioProjecto de questionário
•• Questões fechadasQuestões fechadas
Conhece a Lei X?Conhece a Lei X? Sim Sim NãoNão Sem respostaSem resposta
•• Questões abertasQuestões abertas
• Difíceis de tratar
Cuidado
2525
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito social________________________________________________________________________________
5.5.Projecto de questionário (continuação)Projecto de questionário (continuação)
•• Questões cafetariaQuestões cafetariaO que obteve deste serviço foi:O que obteve deste serviço foi:
O que precisavaO que precisava Uma parte suficiente do que precisavaUma parte suficiente do que precisava Uma parte insuficiente do que precisavaUma parte insuficiente do que precisava Nada do que precisavaNada do que precisava
Nada pode ser esquecido na dimensão de todas as respostas
Cuidado
2626
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário
__________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
Medir as atitudesMedir as atitudes•• AutoAuto--notaçãonotação
Os serviços Públicos esforçamOs serviços Públicos esforçam--se por servise por servi--lo bem:lo bem: Absolutamente de acordo com esta afirmaçãoAbsolutamente de acordo com esta afirmaçãoModeradamente de acordoModeradamente de acordo Nem concordo nem discordoNem concordo nem discordoModeradamente contraModeradamente contra Absolutamente contraAbsolutamente contra
A ultima resposta é sempre diametral à primeira
2727
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ______________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
Medir as atitudes (continuação)Medir as atitudes (continuação)
•• AutoAuto--posicionamento numa escala de atitudes posicionamento numa escala de atitudes (semelhante à anterior)(semelhante à anterior)Onde se situa na avaliação do serviço que acaba de acederOnde se situa na avaliação do serviço que acaba de aceder
1 2 3 4 5 6 7 Desburocratizado Burocratizado Simpatia Antipatia Conforto Desconforto
2828
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ______________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
Medir as atitudes (continuação)Medir as atitudes (continuação)
•• Escalas de BogardusEscalas de BogardusEscolha das afirmações seguintes aquela que define a sua posiçãoEscolha das afirmações seguintes aquela que define a sua posiçãoNão tenho razoes de queixa dos serviços públicosNão tenho razoes de queixa dos serviços públicosTenho algumas razões de queixaTenho algumas razões de queixaTenho todas a razões de queixaTenho todas a razões de queixa
Ou: Ou:
Como posiciona a sua atitude face a:Como posiciona a sua atitude face a:•• Os serviços públicos são bonsOs serviços públicos são bons SimSim--NãoNão•• Os serviços públicos esforçamOs serviços públicos esforçam--se cada vez maisse cada vez mais SimSim--NãoNão
2929
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário __________________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
Medir as atitudes (continuação)Medir as atitudes (continuação)
•• Escala de LikertEscala de Likert
Como considera os circuitos de informação dentro da sua Organização?
1 2 3 4 5 Carecem de muita simplificação Estão
muito simplificados
3030
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário __________________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
A evitar nos questionáriosA evitar nos questionários
••Não começar os questionários com questões capazes de Não começar os questionários com questões capazes de provocar reacções defensivas provocar reacções defensivas
•• Na sua opinião o Na sua opinião o que pensaque pensa de...de...•• PodePode--me dizer....me dizer....
••Garantir claramente a origem do questionário e a Garantir claramente a origem do questionário e a idoneidadeidoneidade••Assegurar à partida o anonimatoAssegurar à partida o anonimato••Não colocar no mesmo item duas ou mais questõesNão colocar no mesmo item duas ou mais questões
Aprecia positivamente a Aprecia positivamente a clareza de redacçãoclareza de redacção e os e os objectivos objectivos do formuláriodo formulário a que teve de respondera que teve de responder??
3131
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionáriopor questionário________________________________________________________________________________________________
5.5.Projecto de questionário (continuação)Projecto de questionário (continuação)A evitar nos questionários (continuação)A evitar nos questionários (continuação)
••Evitar as palavras chocantes afectivamente ou Evitar as palavras chocantes afectivamente ou socialmente socialmente
––Considera o serviço uma Considera o serviço uma desgraçadesgraça??
••Evitar expor as pessoas nos eus sentimentos muito Evitar expor as pessoas nos eus sentimentos muito íntimos, o que pode provocar quererem mostrar o que não íntimos, o que pode provocar quererem mostrar o que não são, por autodefesasão, por autodefesa
Fica Fica deprimidodeprimido quando acaba de contactar um funcionário ao quando acaba de contactar um funcionário ao balcão?balcão?
3232
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ________________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
A evitar nos questionários (continuação)A evitar nos questionários (continuação)
Não mudar bruscamente de tema, sem introduzir um titulo Não mudar bruscamente de tema, sem introduzir um titulo de orientaçãode orientação
Por exemplo: 1Por exemplo: 1-- Como vê Administração PúblicaComo vê Administração Pública; 2 ; 2 –– Como Como acha que a Administração se vê a si própria?acha que a Administração se vê a si própria?
Estudar cuidadosamente a aproximação a questões mais Estudar cuidadosamente a aproximação a questões mais delicadasdelicadas
11º A Administração Publica serve os cidadãos ..... 3º Numa escala º A Administração Publica serve os cidadãos ..... 3º Numa escala de 1 a 5 como classifica o profissionalismo do serviço prestadode 1 a 5 como classifica o profissionalismo do serviço prestado
3333
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário Projecto de questionário (continuação)(continuação)
A evitar nos questionários A evitar nos questionários (continuação)(continuação)
•• Contrariar o efeito de Contrariar o efeito de halo halo (respostas que por si (respostas que por si evocam outras) quer por irradiação de um evocam outras) quer por irradiação de um sentimento, quer por organização lógica do sentimento, quer por organização lógica do raciocínioraciocínio
1ª questão: Uma melhoria do serviço é: 11ª questão: Uma melhoria do serviço é: 1-- muito difícil; 2 muito difícil; 2 ––difícil; 3 difícil; 3 –– etc.. 2º questão: Como perspectiva a acção etc.. 2º questão: Como perspectiva a acção desenvolvida pelo governo: 1desenvolvida pelo governo: 1-- sem êxito; 2 sem êxito; 2 –– como algum como algum êxito....etc. A resposta 1 da 1ª questão induz uma reposta 1 êxito....etc. A resposta 1 da 1ª questão induz uma reposta 1 na 2ª questãona 2ª questão
3434
Etapas de um inquérito socialEtapas de um inquérito socialpor questionário por questionário ____________________________________________________________________________________________________5.5.Projecto de questionário (continuaçãoProjecto de questionário (continuação
A reter na redacção dos questionários A reter na redacção dos questionários (continuação)(continuação)
•• Não fazer questionários muito longosNão fazer questionários muito longos•• Ter clareza na redacçãoTer clareza na redacção•• Começar pelas questões geraisComeçar pelas questões gerais•• Introduzir o questionário (quem emite e para quê)Introduzir o questionário (quem emite e para quê)•• AgradecerAgradecer•• Não usar caracteres muito pequenos, nem quadrados Não usar caracteres muito pequenos, nem quadrados
em mosaicoem mosaico
3535
6. Pré6. Pré--teste do questionárioteste do questionário__________________________________________________________________________________________
•• Aplicar a pessoas do mesmo universo Aplicar a pessoas do mesmo universo –– 10 a 15 para uma amostra de de 200010 a 15 para uma amostra de de 2000
•• Entrevistas posteriores ao preenchimento para Entrevistas posteriores ao preenchimento para correcções no questionáriocorrecções no questionário
–– Corrigir, se necessário:Corrigir, se necessário:–– TermosTermos–– Desmultiplicar questõesDesmultiplicar questões–– Mudar ordem das questõesMudar ordem das questões
•• Codificar todas as questõesCodificar todas as questões–– código de registo de entradacódigo de registo de entrada
3636
7. Aplicação do Inquérito7. Aplicação do Inquérito
________________________________________________
•• Hetro administradoHetro administrado–– ApresentarApresentar--se como inquiridor, identificandose como inquiridor, identificando--sese–– Boa apresentação,exteriorBoa apresentação,exterior–– Estabelecer empatia com o inquiridoEstabelecer empatia com o inquirido
•• AutoAuto--administradoadministrado–– Carta a apresentar o inquéritoCarta a apresentar o inquérito–– Subscrito para a respostaSubscrito para a resposta–– Cartas de lembrançaCartas de lembrança–– Nº telefone para dúvidasNº telefone para dúvidas
3737
8. Análise das respostas válidas e verificação da amostra8. Análise das respostas válidas e verificação da amostra__________________________________________________________________________
•• As não respostas podem por em causa a amostra. As não respostas podem por em causa a amostra. Anular o inquéritoAnular o inquérito
•• O não reenvio do questionário O não reenvio do questionário •• A vantagem da recolha personalizada, porta a porta, com A vantagem da recolha personalizada, porta a porta, com
data e hora marcadasdata e hora marcadas
3838
9. Tabulação das respostas9. Tabulação das respostas____________________________________________________________________________________
•• Todas as vantagens no uso de softwareTodas as vantagens no uso de software
–– Por exemplo: SPSS (Statistical Package for Social Scientist) Por exemplo: SPSS (Statistical Package for Social Scientist) para as qeustões codificadaspara as qeustões codificadas
–– Atlas Ti para as questões abertasAtlas Ti para as questões abertas
3939
10. Análise dos resultados10. Análise dos resultados________________________________________________________________________________________
•• Quadros consistentesQuadros consistentes•• Análise primária inferida da estatística descritivaAnálise primária inferida da estatística descritiva•• Análise secundária inferida da análise mais aprofundada Análise secundária inferida da análise mais aprofundada
–– Cruzamentos de variáveis, correlações, dispersões, análise Cruzamentos de variáveis, correlações, dispersões, análise factorial, etc.factorial, etc.----
4040
11. Preparação e apresentação11. Preparação e apresentação
______________________________________________________________________
•• Criar um sumário executivo com linguagem muito Criar um sumário executivo com linguagem muito acessívelacessível–– Em vez de de 72% dizerem sim; 19% dizerem não e 9% não Em vez de de 72% dizerem sim; 19% dizerem não e 9% não
terem respondido, é preferível escrever: Em cada 10 pessoas 7 terem respondido, é preferível escrever: Em cada 10 pessoas 7 concordam com.... e 2 discordam.concordam com.... e 2 discordam.
•• Comentar todos os quadros estatísticos (a “bold” os n.ºs Comentar todos os quadros estatísticos (a “bold” os n.ºs mais importantes) com referências ao conjunto das mais importantes) com referências ao conjunto das respostas e não apenas à evidenciada no quadro. respostas e não apenas à evidenciada no quadro.
4141
A entrevistaA entrevista______________________________________________________________________________________
Basicamente dirigidas a conhecedores profundos Basicamente dirigidas a conhecedores profundos de uma problemáticade uma problemática
•• Pode ser individualPode ser individual•• Pode ser colectiva (focus group)Pode ser colectiva (focus group)
4242
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
EtapasEtapas
1.1. Exploração do tema Exploração do tema 2.2. Construção do guiãoConstrução do guião3.3. Escolha das pessoas a entrevistarEscolha das pessoas a entrevistar4.4. PréPré--testeteste5.5. AplicaçãoAplicação6.6. Apresentação dos resultadosApresentação dos resultados
4343
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
1. Exploração do tema 1. Exploração do tema
–– documentação e entrevistas exploratóriasdocumentação e entrevistas exploratórias
4444
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
2. Construção do 2. Construção do guiãoguião
–– Questões inequívocasQuestões inequívocas–– Lista curtaLista curta–– Possibilidade de desenvolvimento de cada questão através de Possibilidade de desenvolvimento de cada questão através de
“porquê”, ou e “quando”, ou e “como”“porquê”, ou e “quando”, ou e “como”
4545
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
3. Escolha das pessoas a entrevistar3. Escolha das pessoas a entrevistar–– A regra da diversidade sobre estratos, idades, categorias, A regra da diversidade sobre estratos, idades, categorias,
statusstatus–– 1 pessoa em regra por cada “cacho”1 pessoa em regra por cada “cacho”
4646
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
4. Pré4. Pré--testeteste–– Aplicar a 2 ou 3 pessoas dentro do Universo escolhidoAplicar a 2 ou 3 pessoas dentro do Universo escolhido–– Reavaliar todo o guião e medir os tempo de intervençãoReavaliar todo o guião e medir os tempo de intervenção
4747
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
5. Aplicação5. Aplicação
Técnicas da entrevista face a faceTécnicas da entrevista face a face•• Marcação da entrevista e disponibilidadeMarcação da entrevista e disponibilidade•• Apresentação pessoalApresentação pessoal•• Apresentação clara da finalidadeApresentação clara da finalidade•• DiscriçãoDiscrição•• LocalLocal•• Tom de voz e empatiaTom de voz e empatia•• Uso Uso
4848
A entrevista A entrevista (continuação)(continuação)
6. Apresentação dos resultados6. Apresentação dos resultados
–– Uso de software apropriado (AQUAD, por exemplo)Uso de software apropriado (AQUAD, por exemplo)–– Sumário executivo Sumário executivo –– Corpo de análise com suficientes epígrafesCorpo de análise com suficientes epígrafes
4949
Quem diz o quê a quem: fórmula básica de LasswellQuem diz o quê a quem: fórmula básica de Lasswell________________________________________________________________________________________________
Quem Dirigido a Quem
Diz o quê
Mensagem CanalIntenção Efeito
Através de que meio
Código: linguístico e
paralinguistico
5050
ExpectativasExpectativas__________________________________________________________________________________________________
EntrevistadorEntrevistador Entrevistado Entrevistado
••Posição social dentro Posição social dentro da equipada equipa••Pressão Pressão organizacionalorganizacional••Satisfação no Satisfação no trabalhotrabalho••Reconhecimento de Reconhecimento de um bom trabalhoum bom trabalho••Stress do trabalhoStress do trabalho••Promoções regularesPromoções regulares
Num espaçoNum espaçoE em condições E em condições temporaistemporais
••Auto estimaAuto estima••Satisfação do seu casoSatisfação do seu caso
Sucesso Sucesso associado aassociado a
EmpatiaEmpatiaAutenticidade e respeito um pelo outroAutenticidade e respeito um pelo outroEstar centrado sobre o que interessa para analisar a situação e não Estar centrado sobre o que interessa para analisar a situação e não
sobre o que a situação evocasobre o que a situação evocaProcura de códigos de linguagem comunsProcura de códigos de linguagem comuns
5151
Cadeia comunicativa e procura de congruênciasCadeia comunicativa e procura de congruências________________________________________________________________________________________________
Eu que sou
O Eu que sou
O Eu que quero
mostrar
O outro tal qual é
O Eu que consigo transmitir
O Eu que o o outro entende
C1 C2
C8
C6C5
C3 C4
C7
C9
5252
InteractividadeInteractividade__________________________________________________________________________________________________
__________
Estados do eu
AnsiedadeFrustraçãoMalogroConflito
Temores
RidículoMedo da rejeiçãoNão saber
Falta de concentraçãoLimitações impostas
pelos valoresEstratégia pessoal
RacionalizaçãoIdentificaçãoIdealizaçãoProjecçãoNegativismoFantasiaDeslocamentoRegressãoConversãoAgressãoSeduçãoetc.
Experiência de grupo
Ansiedade imposta pelo grupoConflitos interpessoais
CulpaInibiçãoRepressão sobre si próprio
Se persistem levam a:
Bloqueios à participação Ajustamentos
5353
Atitudes na relação face a faceAtitudes na relação face a face__________________________________________________________________________________________________
____Atitudes Noção Exemplos
Avaliação Juízo de valor crítico: o que o interlocutor diz é visto como certo ou errado
“Isso é errado” “Faz mal em dizer essas coisas”
Decisão Orienta o interlocutor, dando-lhe soluções sem a sua opinião
“Faça assim que é correcto” “Não há outra maneira, tenho a certeza”
Interpretação
Sem se importar em distorcer o que o interlocutor diz, dar sempre uma explicação pessoal
“O Sr. está cansado” “Eu entendo tudo, não precisa de dizer mais”
Apoio Forma de tranquilizar o interlocutor, transmitindo-lhe simpatia
“Gostei de ouvir” “Estou a entender”
Inquérito Querer saber sempre em função do interesse da questão em análise
“Julgo não ter compreendido, pode dizer mais” Diga-me, por favor, quanto...”
Compreensão
Dizer de novo, de forma parecida, o que o interlocutor diz de modo a dar-lhe consciência das suas próprias palavras. Partir sempre do outro para chegar até ele. Centra-se no aqui e agora. Evidencia as palavras-chave
O interlocutor diz: “Estou farto de viver nesta cidade, onde nem encontro um emprego..” Compreensão: Estou a ver que não quer estar nesta cidade e não tem emprego” O interlocutor pode responder: “não é bem assim, a cidade até é simpática, e queria cá continuar se arranjar um emprego”
5454
Atitudes na relação face a faceAtitudes na relação face a face(consequências)(consequências)
______________________________________________________________________________________________________
Clima Atitudes Visa
Obtém-se geralmente
Avaliação
Levar o interlocutor a sentimentos de culpa
Aumenta a tensão Aumenta a agressividade Diminui o diálogo
Decisão
Querer ter sobre controlo o comportamento futuro do interlocutor
Aumenta a tensão Dependência Diminui o diálogo
Manipulação ou
competição
Interpretação O total controlo psicológico do interlocutor
Choque Agressividade Dependência pela diminuição do “eu”
Apoio Querer ter o outro por “amigo”
Eleva, ou mantém existente, o estado afectivo positivo
Dificulta a análise dos verdadeiros problemas
Inquérito O interesse pelo outro
Aumenta a possibilidade de análise e profundidade da discussão
Diminuição da tensão e aumento de
diálogo
Compreensão O interesse pelo outro e pela eficácia do diálogo
Apoio ao interlocutor Aumenta a capacidade de raciocínio
5555
Elementos a ter em conta na comunicaçãoElementos a ter em conta na comunicação__________________________________________________________________________________________________
____
Elementos linguísticos Elementos linguísticos marginaismarginais
•• Fonação (altura, timbre e intensidade da voz)Fonação (altura, timbre e intensidade da voz)•• Elocução (como utilizar os sons para dar Elocução (como utilizar os sons para dar ênfase)ênfase)
Elementos Elementos paralinguisticosparalinguisticos
•• Vestimenta Vestimenta •• Expressão corporalExpressão corporal
Elementos proxémicosElementos proxémicos
•• Ambiente espacialAmbiente espacial•• Ambiente temporalAmbiente temporal
5656
VadeVade--mécummécum de uma boa comunicação em situação de de uma boa comunicação em situação de entrevistaentrevista__________________________________________________________________________________________________
Ser claro e objectivo sobre a finalidade da reuniãoSer claro e objectivo sobre a finalidade da reuniãoNão ter a hierarquia ao lado Não ter a hierarquia ao lado Receber as perguntas com uma face calma e confiante, evitando Receber as perguntas com uma face calma e confiante, evitando mostrar descontentamento ou receiomostrar descontentamento ou receioComeçar e acabar as frases de forma clara; não deixar que elas fiquem Começar e acabar as frases de forma clara; não deixar que elas fiquem por acabar, ou se misturem umas com as por acabar, ou se misturem umas com as
outrasoutrasEvitar utilizar linguagem mais coloquial, tal como: “Umm”, “Ah?”, Evitar utilizar linguagem mais coloquial, tal como: “Umm”, “Ah?”, “tipo”,percebes?” “tipo”,percebes?” Não ter medo dos silênciosNão ter medo dos silênciosResponder às questões colocadas e acrescentar informação relevanteResponder às questões colocadas e acrescentar informação relevanteTentar perceber o que está escondido na respostaTentar perceber o que está escondido na resposta
5757
VadeVade--mécummécum de uma boa comunicação em situação de de uma boa comunicação em situação de entrevistaentrevista__________________________________________________________________________________________________
Ao entrar na sala o entrevistador deve apresentarAo entrar na sala o entrevistador deve apresentar--se, saudar o se, saudar o entrevistado e convidáentrevistado e convidá--lo a a sentarlo a a sentar--seseTer em atenção à linguagem corporal (a expressão facial, a Ter em atenção à linguagem corporal (a expressão facial, a colocação das mãos e braços, os movimentos da cabeça e do corpo) colocação das mãos e braços, os movimentos da cabeça e do corpo) ApresentarApresentar--se de uma forma cuidada e profissional se de uma forma cuidada e profissional Mostrar interesseMostrar interesseOlhar de frente o interlocutor Olhar de frente o interlocutor Responder com firmeza às questões colocadasResponder com firmeza às questões colocadasAgir de forma natural e sinceraAgir de forma natural e sinceraProcurar “fugir” ao questionário usual Procurar “fugir” ao questionário usual Dar o máximo de informação possível e com a garantia da sua Dar o máximo de informação possível e com a garantia da sua compreensão compreensão
5858
VadeVade--mécummécum de uma boa comunicação em situação de de uma boa comunicação em situação de entrevistaentrevista____________________________________________________________
Não:Não:
usar calão ou outras formas de português mais pobre usar calão ou outras formas de português mais pobre dar um aperto de mão mole e friodar um aperto de mão mole e frioresponder precipitadamente ou de forma evasiva responder precipitadamente ou de forma evasiva apresentar um ar desleixado ou pouco saudável apresentar um ar desleixado ou pouco saudável tratar o entrevistado pelo primeiro nome a menos que tal seja tratar o entrevistado pelo primeiro nome a menos que tal seja pedido pedido revelar problemas familiares revelar problemas familiares fumar sem permissão fumar sem permissão levar telemóvel, ou pelo menos desligálevar telemóvel, ou pelo menos desligá--los antes de entrar los antes de entrar mascar pastilha elástica mascar pastilha elástica
5959
VadeVade--mécummécum de uma boa comunicação em situação de de uma boa comunicação em situação de entrevistaentrevista__________________________________________________________________________________________________
Não:Não:
ser antipático, cínico ou intolerante ser antipático, cínico ou intolerante ler o que está na secretária ler o que está na secretária discutir política, futebol ou religião discutir política, futebol ou religião mostrar dúvidas sobre si próprio mostrar dúvidas sobre si próprio olhar para o relógio olhar para o relógio ser agressivo ser agressivo responder por monossílabos responder por monossílabos alongar questões pessoais alongar questões pessoais falar demasiado falar demasiado desvalorizar a experiência adquirida do outrodesvalorizar a experiência adquirida do outro
6060
Afinal, a boa comunicação em entrevista implica: Afinal, a boa comunicação em entrevista implica: ________________________________________________________________________________________________
Atitudes positivas
Atitudes negativas
Distante do problema
Em cima do problema
1
32
4
6161
1. 1. Visão dos Recursos Humanso do Serviço Nacional de Saúde
a) Sobre se existe uma situação “monopolista” do SNS como força atractiva de recursos humanos equais as eventuais limitações ou vantagens que cria enquanto quase único empregador.
b) Sobre a existência de uma verdadeira gestão dos recursos humanos dentro do SNS, considerando,como tal, que deve existir uma preocupação de valoração constante do potencial humano. Sobre se otema de gestão de RH é, ou não, um tema menor para o SNS.
c) Sobre as deficiências e virtudes principais do estatuto jurídico da relação de trabalho nos Serviçosdo SNS. Apontar, pelo menos três factores.
d) Sobre se existe uma generalizada (in) sensibilidade dos profissionais para a forma de funcionamentodo SNS
e) Sobre quais os grandes motivos que conduzem à satisfação no trabalho dos profissionais. Apontarpelo menos 3.
f) Sobre o que pensam que os utentes mais valorizam nos profissionais do SNS. Apontar pelo menos 3factores.
2. Processos de orientação da gestão das pessoas
Etc.
Guião (exemplo)
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6262
Estudo de casosEstudo de casos________________________________________________________________
• O estudo de caso consiste numa análise exaustiva sobre um fenómeno,preservando o carácter unitário do objecto social estudado. Tal implicalidar com uma vasta variedade de evidências trazidas por documentos,artefactos, práticas de técnicas, expressões culturais, partindo deobservações circunstanciadas e narrações.
6363
Estudo de casosEstudo de casos________________________________________________________________
• Neste método a ênfase está na capacidade de compreensãointegral, fundamentada, basicamente, na intencionalidadedo que se procura compreender, o que não ocorre quando oobjectivo é meramente a explanação monográfica.
•• A utilidade do emprego do método provém do facto de, ao
se estar a lidar com um fenómeno, amplo e complexo, exigente quanto a um corpo de conhecimentos para a sua explicação, se exigir que se trabalhe uma parte da sua totalidade na qual ele naturalmente ocorre, de modo a melhor vir a abordá-lo na sua generalidade
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Estudo de casosEstudo de casos______________________________________________________________________
OsOs objectivosobjectivos dodo métodométodo dede estudoestudo dede casocaso sãosão::
•• (a)(a) explicarexplicar ligaçõesligações multicausaismulticausais queque ocorremocorrem nana vidavida realreal ee queque sãosãomuitomuito complexascomplexas parapara seremserem analisadasanalisadas atravésatravés dosdos inquéritosinquéritos ouououtrosoutros métodosmétodos;;
•• (b)(b) descreverdescrever contextoscontextos dada vidavida realreal nono qualqual aa intervençãointervenção ocorreocorre;;
•• (c)(c) esclareceresclarecer factoresfactores particularesparticulares queque podempodem levarlevar aa umum maiormaiorentendimentoentendimento generalizadogeneralizado dede causalidadescausalidades ee inferênciasinferências parapara aacompressãocompressão dede umauma situaçãosituação maismais vastavasta..
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Estudo de casosEstudo de casos______________________________________________________________________
• No caso particular da entrevista - técnica privilegiada nestaobservação - esta pode assumir duas formas:
• (a) entrevista aberta – fechada, onde o consultor pode solicitar aosinterlocutores a apresentação de factos e de opiniões com elesrelacionados;
• (b) tipo survey, que implica situar as entrevistas em questões maisestruturadas, a partir de um guião previamente estabelecido.
•• Também a observação directa é praticada. Trata-se de notar
evidências sobre o caso em estudo. Aqui o consultor faz a observaçãopreferencialmente de forma participante, ou seja: deixa de ser um membro passivo e pode assumir vários papéis, designadamente a de advogar em favor, ou contra as ideias dominantes, ou pode levantar questões sobre os factos com perspectivas próprias, provocando, assim, saudáveis dialécticas.
6666
Estudo de casosEstudo de casos______________________________________________________________________
AA validadevalidade dodo trabalhotrabalho dodo casocaso estudadoestudado afereafere--sese segundosegundo osos seguintesseguintescritérioscritérios::
•• ValidadeValidade teóricateórica –– aa colectacolecta dede dadosdados temtem validadevalidade teóricateórica quandoquando osos seusseusprocedimentosprocedimentos sãosão justificadosjustificados emem termostermos dede teoriasteorias estabelecidasestabelecidas comocomo asaspsicológicas,psicológicas, sociológicas,sociológicas, organizacionaisorganizacionais etcetc..
•• ValidadeValidade dede constructoconstructo –– dizdiz respeitorespeito aoao estabelecimentoestabelecimento dede medidasmedidas dedeoperaçãooperação correctascorrectas parapara osos conceitosconceitos aa seremserem estudadosestudados..
•• ValidadeValidade internainterna –– refererefere--sese aoao estabelecimentoestabelecimento dede relaçõesrelações causais,causais,eliminadaseliminadas aa ambiguidadesambiguidades ee contradiçõescontradições..
•• Validade externaValidade externa –– estabelece o domínio para o qual as descobertas do estudo estabelece o domínio para o qual as descobertas do estudo podem ser generalizadas e pode ser obtida pela replicação da pesquisa. podem ser generalizadas e pode ser obtida pela replicação da pesquisa.
•• ValidadeValidade consultivaconsultiva –– refererefere--sese àà possibilidadepossibilidade permanentepermanente dede sese consultarconsultar ososenvolvidosenvolvidos nono processoprocesso dede pesquisapesquisa –– entrevistadores,entrevistadores, observadores,observadores,respondentes,respondentes, entrevistadosentrevistados –– parapara sese obterobter informaçõesinformações sobresobre aa suasua precisãoprecisãodosdos dadosdados obtidosobtidos.. OuOu seja,seja, temtem--sese aa consistênciaconsistência ee aa possibilidadepossibilidade dedeprovocarprovocar umauma repetibilidaderepetibilidade dosdos resultados,resultados, sese osos mesmosmesmos procedimentosprocedimentosforemforem usadosusados emem situaçãosituação semelhantesemelhante..
6767
Bibliografia sumária Bibliografia sumária ________________________________________________________
EU – Project Cycle Management Manual; Bruxelas; EuropeAid, 2004 *GUERRA, Isabel – Fundamentos e processos de uma sociologia de acção; Lisboa,
Principia, 1ª edição 2000UNDP - A Guide to Civil Society Organizations *UNDP - National Capacity Self-assessements: a companion implementation manual and
resource kit *WHO – Needs Assessement Work Book - working on Democratic Governance *
* Disponível na NET