desenvolvimento análise de sistemas lineares

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20 1 INTRODUÇÃO O trabalho constitui-se da análise do comportamento do sistema de Pêndulo de Torção. Antes do desenvolvimento do trabalho é preciso definir o que é um sistema de controle e quais as componentes que fazem parte do sistema de Pêndulo de Torção, para assim entendermos seu funcionamento. A definição de sistemas de controle é muito ampla, apesar da presença constante destes em nossa vida muitas vezes temos dificuldades de entender o processo de que estes são constituídos e sua definição. O autor do livro Engenharia de sistemas de controle, Norman Nise define este conceito no seguinte trecho do livro: “[...] Um sistema de controle consiste em subsistemas e processos (‘ou plantas’) reunidos com o propósito de controlar as saídas do processo.” (NISE, 2009, p. 2). Sistemas de segunda ordem possuem características bem particulares, as quais serão aprofundadas durante o desenvolvimento deste trabalho. 2 ENUNCIADO DO EXERCÍCIO O enunciado do exercício escolhido como exemplo para o desenvolvimento do trabalho foi retirado do livro de Sistemas de controle e realimentação, é o seguinte: “[...] Considere o pêndulo de torção modelado na Figura 1. Uma aplicação deste tipo de pêndulo são os relógios que normalmente são colocados dentro de uma cúpula de vidro. O momento de inércia da esfera do pêndulo é representado por J, B indica o atrito entre a

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Page 1: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho constitui-se da análise do comportamento do sistema de Pêndulo

de Torção. Antes do desenvolvimento do trabalho é preciso definir o que é um

sistema de controle e quais as componentes que fazem parte do sistema de Pêndulo

de Torção, para assim entendermos seu funcionamento. A definição de sistemas de

controle é muito ampla, apesar da presença constante destes em nossa vida muitas

vezes temos dificuldades de entender o processo de que estes são constituídos e

sua definição. O autor do livro Engenharia de sistemas de controle, Norman Nise

define este conceito no seguinte trecho do livro: “[...] Um sistema de controle

consiste em subsistemas e processos (‘ou plantas’) reunidos com o propósito de

controlar as saídas do processo.” (NISE, 2009, p. 2). Sistemas de segunda ordem

possuem características bem particulares, as quais serão aprofundadas durante o

desenvolvimento deste trabalho.

2 ENUNCIADO DO EXERCÍCIO

O enunciado do exercício escolhido como exemplo para o desenvolvimento

do trabalho foi retirado do livro de Sistemas de controle e realimentação, é o

seguinte: “[...] Considere o pêndulo de torção modelado na Figura 1. Uma aplicação

deste tipo de pêndulo são os relógios que normalmente são colocados dentro de

uma cúpula de vidro. O momento de inércia da esfera do pêndulo é representado

por J, B indica o atrito entre a esfera e o ar, e K representa a elastância da

suspensão metálica. Aqui assumimos que o torque é aplicado á esfera do pêndulo,

enquanto em um relógio o torque é aplicado por um complexo mecanismo de mola.

Somando os torques na esfera temos: Jd2θ(t )dt 2

=τ ( t )−B dθ( t )dt

−Kθ (t).”

(PHILLIPS,1997, p. 41). A figura 1 mostra a imagem retirada do livro Sistemas de

controle e realimentação que mostra o diagrama do Pêndulo de Torção.

Page 2: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Figura 1 – Diagrama do pêndulo de torção

Fonte: Sistemas de controle e realimentação, 1997

3 MEMÓRIA DE CÁLCULO

Os cálculos do trabalho foram divididos em tópicos para facilitar a

compreensão do leitor e o desenvolvimento do trabalho, sendo que toda a memória

de cálculo esta em anexo ao final do trabalho com as contas realizadas de forma

manuscrita.

3.1 Função de transferência do sistema

1º passo: modelar matematicamente o sistema (equações):

τ ( t )=J d2θ( t)dt 2

+Bdθ(t)dt

+Kθ(t)

2º passo: aplicar a transformada de Laplace:

τ ( s )=J s2θ (s )+Bsθ (s )+Kθ(s )

τ ( s )=[J s2+Bs+K ]θ(s)

3º passo : função de transferência:

Page 3: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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F .T .=θ (s )τ (s)

=θ (s)

[ J s2+Bs+K ]θ (s )= 1J s2+Bs+K

Como o exemplo adotado nos forneceu apenas uma função de transferência

genérica, ou seja, para quaisquer valores de constantes, precisamos encontra-las

neste momento. Por termos mais familiaridade com circuitos elétricos, optamos por

encontrar um que seja análogo ao nosso sistema, a fim de, através de valores de

componentes elétricos, determinarmos os valores de nossas constantes, sendo que

este circuito deverá ter uma resposta subamortecida, já que foi recomendado que o

exemplo adotado para o trabalho tivesse esse tipo de resposta.

4º passo: isolar a derivada de mais alta ordem na equação:

Jd2θ(t )dt 2

=τ ( t )−B dθ( t )dt

−Kθ (t)

5º passo: modelo matemático análogo (elétrico paralelo):

Cdv (t )dt

=i (t )− 1Rv ( t )−1

L∫ v ( t )dt

6º passo: desenho do análogo elétrico paralelo:

Figura 2 – Circuito elétrico análogo paralelo

Fonte: Elaborado pelos autores

Page 4: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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7º passo: encontrar as constantes através de um circuito elétrico com

subamortecido:

Para uma resposta subamortecida, deveremos obter α<ωn , onde:

α = frequência neperiana = 12RC

rad/s;

ωn = frequência de ressonância = 1

√LC rad/s.

Iremos testar a resposta para : R = 1KΩ, L = 256mH e C = 100nF:

α= 1

2∗(1∗103 )∗(100∗10−9)=5000 rad / s

ωn=1

√(256∗10−3 )∗(100∗10−9)=6253 rad /s

Como α (5000 )<ωn(6250), então este circuito é subamortecido.

8º passo: transformar as grandezas elétricas para as constantes do sistema:

J=C=100∗10−9

B= 1R

= 11000

=1∗10−3

K= 1L= 1

256∗10−3=3,91

9º passo: função de transferência com as constantes:

F .T .=θ (s )τ (s)

= 1

(100∗10−9 ) s2+(1∗10−3 ) s+3,91

3.2 Representação em espaço de estados

1º passo: isolar a derivada de mais alta ordem:

Page 5: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Jd2θ(t )dt 2

=τ ( t )−B dθ( t )dt

−Kθ (t)

2º passo: identificação dos parâmetros:

x (t )=[ x1( t)x2( t)]; x ' ( t )=[ d x1( t)dtdx2(t)dt

]; u (t )=[τ (t )]; y (t )=[θ(t) ]

3º passo: mudança de variáveis:

x1 ( t )=θ (t); x2 ( t )=dθ (t)dt

; x1' ( t )=dθ(t )

dt=x2 (t ); x2

' ( t )=d2θ (t)dt2

;

x1' (t )=x2(t); x2

' ( t )=1Jτ ( t )−B

Jx2 ( t )−K

Jx1( t);

4º passo: colocar em espaço de estados:

x ' ( t )=Ax ( t )+Bu (t );

[ x1' (t)x2' (t)]=[ 0 1

−39,1∗106 −10∗103]∗[x1 ( t )x2 ( t )]+[ 0

10∗106]∗[ τ ( t ) ];

y (t )=Cx ( t )+Du(t );

θ (t )=[1 0 ]∗[ x1(t)x2(t)];

3.3 Forma padrão dos sistemas de segunda ordem

Para expressarmos este sistema na forma padrão, teremos de calcular alguns

valores característicos destes sistemas de segunda ordem. Forma padrão do

sistema de segunda ordem:

Page 6: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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θ(s)τ (s)

=ωn

2

s2+2ξωn s+ωn2=

(39,1∗106)s2+(10∗103 ) s+(39,1∗106)

A partir de uma analogia entre as duas equações da igualdade acima, vamos

encontrar os parâmetros do sistema em questão. Os parâmetros são a frequência

natural não amortecida e o coeficiente de amortecimento. Como o sistema é

subamortecido, temos 0<ξ<1.

3.3.1 Frequência natural não amortecida

A frequência natural não amortecida é representada pelo símbolo (ωn¿. Como

o sistema do trabalho é subamortecido temos a seguinte equação genérica para o

sistema: s2+2ξωn s+ωn2=0(1). Por analogia com a equação característica do sistema

estudado temos s2+(10 x103 ) s+(39,1x 106 )=0 (2). Comparando as equações (1) e (2).

Chegamos as seguintes condições: 2ξωn= (10x 103 ) e ωn2=(39,1 x106 ). Desta forma

temos:ωn= 6253 rad/s. Através de um algoritmo no MATLAB este valor também foi

calculado e o valor foi o mesmo. O algoritmo se encontra no final do trabalho.

3.3.2 Coeficiente de amortecimento do sistema

O coeficiente de amortecimento do sistema é representado pelo símbolo (ξ ¿.

Utilizando a seguinte equação deduzida anteriormente e substituindo o valor de ωn

encontrado temos: 2ξωn= (10x 103 ) => 2∗ξ∗6253=(10 x103 )=¿ξ=0,8. O que comprova

que o sistema é subamortecido já que 0<ξ<1. Através de um algoritmo no MATLAB

este valor também foi calculado e o valor foi o mesmo. O algoritmo se encontra no

final do trabalho.

3.4 Erro em regime permanente

Page 7: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Quando o sistema entra em regime estacionário, uma forma de analisar este

sistema é pelo erro em regime permanente que é calculado pelo “Teorema do valor

final”: ess= limt →∞

e ( t )=¿ lims ‐ ›0

s [¿ E(s)]¿¿.

No sistema do trabalho vamos analisar o erro para uma resposta ao degrau,

então utilizando e o terrorem anterior obtemos a seguinte expressão:

ess= lims ‐ ›0

s

[¿ 1

(100∗10−9 ) s2+(1∗10−3 ) s+3,91]∗1

s¿

Rescrevendo a equação anterior e simplificando os (s) da expressão,

obtemos:

ess=lims ‐ ›0

[¿ 1

(100∗10−9 ) s2+ (1∗10−3 ) s+3,91]¿

ess=lims ‐ ›0

[¿ 1(s+5− j3,75 )∗(s+5+ j 3,75)

]¿

ess=25,6 x 10−3ouess=2,56%

Através de um algoritmo no MATLAB este valor também foi calculado e o

valor foi o mesmo. O algoritmo se encontra no final do trabalho.

3.5 Sobre sinal máximo

O sobre sinal máximo pode ser definido como o quanto a forma de onda, no

instante de pico, ultrapassa o valor estacionário e é expresso em porcentagem. É

encontrado através da seguinte equação:

M p=e−( ξ√(1−ξ 2))π∗100%=e

−( 0,8√ (1−0,8 2))π∗100%=1,52%

Através de um algoritmo no MATLAB este valor também foi calculado e o

valor foi o mesmo. O algoritmo se encontra no final do trabalho.

3.6 Tempo de estabilização

Page 8: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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O tempo de estabilização pode ser definido como o tempo necessário para

que as oscilações amortecidas atinjam um valor de cerca de ¿ 2% em torno do valor

de estado estacionário. Adotando o critério de 2%, então o tempo de estabilização t s

é aproximadamente quatro vezes a constante de tempo do sistema, e é encontrado

através da equação:

t s=4 τ=4ξωn

= 45000

=800μs

Através de um algoritmo no MATLAB este valor também foi calculado e o

valor foi o mesmo. O algoritmo se encontra no final do trabalho.

3.7 Mapeamento dos polos e zeros

Para fazermos o mapeamento dos polos e zeros primeiro precisamos

determinas eles. Sabendo-se que polos são os valores de s que tornam o

denominador igual a zero e zeros os valores de s que tornam o numerador igual à

zero, vamos identificar eles encontrado as raízes do numerador e denominador.

Como não existe nenhum valor que possa tornar o numerador igual à zero o nosso

sistema não possui zeros. Mas o sistema possui dois polos, sendo que temos um

numerador de grau dois. As raízes do denominador vão ser encontradas através do

método de Bhaskara. Assim, o denominador da F. T. pode ser escrito da seguinte

forma: As2+Bs+C=0 => s2+(10∗103 ) s+(39,1∗106) => A=1; B=(10∗103 ); C=(39,1∗106).

Substituindo estes valores na Fórmula de Bhaskara temos:

s=−b±√b2−4 ac2a

s=−(10∗103 )±√(10∗103 )2−4∗1∗(39,1∗106)

2∗1

Desta forma obtemos as seguintes raízes complexas para o denominador da

F.T. s1= (-5+j3,75)*103 e s2= (-5-j3,75)*103. Através de um algoritmo no MATLAB

Page 9: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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estes valores também foram calculados e os valores foram os mesmos. O algoritmo

se encontra no final do trabalho. Como essas raízes são os polos, podemos fazer o

mapeamento dos polos e zeros. Podemos reescreve a F.T. colocando em função de

sus raízes:

1

(s+5∗103− j3,75∗10³ )∗(s+5∗103+ j3,75∗10³)

Figura 3 – Mapeamento de polos e zeros

Obs.: Os elementos estão multiplicados por 10³.

Fonte: Elaborado pelos autores

3.8 Resposta em regime transitório e permanente

A resposta do sistema será dada pela seguinte expressão:

c (t )=1− 1

√(1−ξ2 )∗e−(ξωn ) t∗cos (ωn√(1−ξ2)t−ϕ)

Page 10: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Onde ϕ=tan−1( ξ

√(1−ξ2))=tan−1¿

c (t )=1−1,67∗e−5000 t∗cos (3750t−53,13o )

Observando a equação, enquanto a exponencial não for nula, esta irá

amortecer a resposta com o decorrer do tempo, caracterizando o regime transitório.

Após o decorrer do tempo, o valor da exponencial tenderá a 1, e a resposta então irá

variar somente com a função cosseno, caracterizando o regime permanente ou sem

amortecimento.

4 SIMULAÇÃO DOS RESULTADOS

4.1 Diagrama de blocos e gráfico do MATLAB e SIMULINK para degrau unitário

Gráfico 1 – Resposta ao degrau unitário (MATLAB)

Fonte: Elaborado pelos autores

Gráfico 2 – Resposta ao degrau unitário (SIMULINK)

Page 11: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

30

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 4 – Diagrama de blocos do SIMULINK para degrau unitário

Fonte: Elaborado pelos autores

4.2 Diagrama de blocos e gráfico do MATLAB e SIMULINK para a rampa

unitária

Gráfico 3 – Resposta a rampa unitária (MATLAB)

Page 12: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Fonte: Elaborado pelos autores

Gráfico 4 – Resposta a rampa unitária (SIMULINK)

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 5 – Diagrama de blocos do SIMULINK para rampa unitária

Fonte: Elaborado pelos autores

4.3 Diagrama de blocos e gráfico do MATLAB e SIMULINK para espaço de

estados

Page 13: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Gráfico 5 – Resposta ao degrau unitário em espaço de estados (MATLAB)

Fonte: Elaborado pelos autores

Gráfico 6 – Resposta a rampa unitária em espaço de estados (MATLAB)

Fonte: Elaborado pelos autores

Gráfico 7 – Resposta final - regime transitório e permanente para espaço de

estados (SIMULINK)

Page 14: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 6 – Diagrama de blocos para o degrau unitário do SIMULINK para

espaço de estados

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 7 – Diagrama de blocos para a rampa unitária do SIMULINK para espaço

de estados

Fonte: Elaborado pelos autores

4.4 Diagrama de blocos e gráfico do MATLAB e SIMULINK para a resposta final

Gráfico 8 – Resposta final - regime transitório e permanente (MATLAB)

Fonte: Elaborado pelos autores

Page 15: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Gráfico 9 – Resposta final - regime transitório e permanente (SIMULINK)

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 8 – Diagrama de blocos do SIMULINK para resposta final

Fonte: Elaborado pelos autores

4.5 Respostas de segunda ordem subamortecidas com os valores dos

coeficientes de amortecimentos

Figura 9 – Diagrama de respostas

Fonte: Engenharia de sistemas de controle, 2005

Page 16: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Observando-se a figura 8, entende-se que quanto mais próximo de 1 for o

valor do coeficiente de amortecimento do sistema, menos amortecido será o sinal.

4.6 Mapeamento dos polos e zeros

Gráfico 10 – Mapeamento dos polos e zeros (MATLAB)

Fonte: Elaborado pelos autores

4.7 Resultados pelo MATLAB

Figura 10 – Resultados pelo MATLAB

Page 17: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Fonte: Elaborado pelos autores

4.8 Algoritmos do MATLAB

Page 18: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Figura 11 – Algoritmo geral (parte 1)

Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 12 – Algoritmo geral (parte 2)

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 13 – Algoritmo geral (parte 3)

Page 20: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Fonte: Elaborado pelos autores

Figura 14 – Algoritmo geral (parte 4)

Page 21: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Fonte: Elaborado pelos autores

5 CONCLUSÃO

Page 22: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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Constatou-se, pelo presente trabalho, o dinamismo dos sistemas físicos

mecânicos de translação, os quais são modelados através de equações íntegro-

diferenciais de segunda ordem, que possuem um comportamento inicial e outro após

um dado tempo. Este comportamento inicial, definido como transitório, é uma

pequena faixa de tempo onde o sinal sofre um amortecimento e o outro, definido

como regime permanente, é a fase em que não há mais amortecimento na resposta

final. Analisando todos os cálculos realizados e comparando-os com as simulações

no MATLAB e SIMULINK, observou-se que houve certa coerência entre ambos, já

que em sistemas desta natureza, onde há uma precisão considerável devido as

constantes de tempo bem pequenas, pequenos desvios entre cálculos feitos à mão

e resultados computacionais são perfeitamente aceitáveis.

REFERÊNCIAS

Page 23: Desenvolvimento análise de sistemas lineares

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BARCZAK, Czeslau L. Controle digital de sistemas dinâmicos: projeto e análise. São Paulo: E. Blücher, c1995. 295p.

DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H. Sistemas de controle modernos. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c2009. xx, 724 p.

NILSSON, James William; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2009. xiii, 574 p.

NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c2009. xix, 682 p.

NORMAS DA ABNT. Citações e Referências Bibliográficas. Disponível em: < http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm >. Acesso em: 10 de mar. 2013.

OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. x, 788 p.

PADRÃO PUC MINAS DE NORMALIZAÇÃO. Trabalhos Acadêmicos. Disponível em: < http://pucminas.br/biblioteca/index_padrao.php >. Acesso em: 10 de mar. 2013.

PHILLIPS, Charles L.; HARBOR, Royce D. Sistemas de controle e realimentação. São Paulo: Makron Books do Brasil, c1997. 558 p.

ANEXOS A

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ANEXOS B