desafio inclusão
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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Direitos
Humanos e Introdução à Educação Virtual
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Araçoiaba da Serra-SP- 25/05/2015
Rodolfo Ferreira Duarte RA: 9608493272
Zenilda de Andrade Fregone RA: 9576428571
Jéssica Arruda Couvre RA: 9675467359
Mariane de Milanda Barros RA: 9675449320
Desafio Profissional entregue como
requisito para conclusão das disciplinas de
Aprendizagem e Desenvolvimento Social
da Criança, Direitos Humanos e
Introdução à Educação Virtual, sob a
orientação do professor-tutor Sonia Palmira
Piana Guerbas
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SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................................. 03
Inclusão...................................................................................................................... 04
Entrevista de Professor.............................................................................................. 05
Entrevista de Aluno................................................................................................... 06
Considerações Finais................................................................................................. 07
Referências................................................................................................................. 08
Anexos....................................................................................................................... 09
Desenhos dos Alunos................................................................................................. 10
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INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem por finalidade avaliar e discutir a inclusão no Brasil, expor ideias e
críticas construtiva. Inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no sistema de ensino,
independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado
mais comumente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental.
A ideia de uma sociedade inclusiva fundamenta-se numa filosofia que reconhece e
valoriza a diversidade como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo
desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza-se a
necessidade de garantir o acesso e a participação de todos a todas oportunidades, independentes das
peculiaridades de cada indivíduo. Sabendo que em todas as instituições de ensino existe diversidade
e cientes de que a inclusão cresce a cada ano, mesmo as escolas não estando preparadas para
acolher e lidar com o diferente.
Mas o que é de fato a inclusão? O que leva as pessoas a terem entendimentos e
significados tão diferentes? Cabe aqui tecer algumas reflexões, pois dessa forma estaremos
contribuindo para uma prática menos segregacionista e menos preconceituosa.
INCLUSÃO
O artigo 208 da Constituição brasileira especifica que é dever do Estado garantir
"atendimento educacional Especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
regular de ensino", condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente).
A legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular
preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes comuns. Ou
seja, uma criança portadora de deficiência não deve ter de procurar uma escola especializada. Ela
tem direito a cursar instituições comuns, e é dever dos professores elaborar e aplicar atividades que
levem em conta as necessidades específicas dela.
Em cinco anos dobrou o número de alunos com deficiência matriculados nas escolas
regulares do país. A inclusão deve continuar a crescer e as redes precisam estar prontas para receber
bem esses estudantes com ações que vão da melhoria dos espaços físicos à mobilização da
comunidade escolar.
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A educação inclusiva se apoia na premissa de que é preciso olhar para o aluno de
forma individualizada e colaborativa, contemplando suas habilidades e dificuldades no aprendizado
em grupo. Isso não significa reduzir as expectativas da turma ou deixar de avaliar os estudantes: as
metas de conquista do conhecimento são estabelecidas em consonância com o potencial de cada
criança. "A escola deve ser um lugar de encontro, de igualdade, de desenvolvimento. Para isso
precisamos construir um espaço-tempo de gestão que acolha as diferenças existentes no mundo",
defende a pedagoga Carla Mauch, coordenadora geral da associação Mais Diferenças, instituição
que atua como consultoria na implementação de práticas e políticas inclusivas.
“[....] palavras são expressões verbais de imagens construídas pela mente. Às vezes,
o uso de certos termos, muito difundido e aparentemente inocentes, reforça
preconceitos. Além dessas falas, temos observado, o medo da mudança com a
certeza do fracasso e medo da diferença onde se sentem ameaçados, os que
provocam afastamento, o estigma e consequentemente o preconceito. O professor
desconhece quem é este sujeito, suas possibilidades, seu desejos, suas dificuldades e
limitações”. FIGUEIRA (online).
ENTREVISTA NOME: LAURA MORAES VIEIRA
PROFISSÃO: PROFESSORA ENSINO FUNDAMENTAL
FORMAÇÃO: UNIVERSIDADE PAULISTA
1) O que é inclusão escolar?
A expressão “inclusão escolar”, para mim, tem um significado bem amplo. Pode significar
simplesmente inserir a pessoa com alguma deficiência na escola ou pode significar dar ao deficiente
todo apoio necessário para uma completa aprendizagem.
2) Quais as principais dificuldades enfrentadas por professores e escolas no processo de inclusão?
Uma das maiores dificuldades é a falta de preparo do professor, a falta de cursos específicos, e tem
também a falta de recursos, espaço físico das escolas, espaços adequados para o atendimento dessas
crianças.
3) Você acredita que a inclusão pode contribuir para diminuir o preconceito? Por quê?
Sim, porque o preconceito é aprendido, toda a vez que mostramos que é possível escolher os que
podem ficar dentro e os que vão para fora de um grupo, seja na escola ou na sociedade em geral.
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4) Qual é a participação dos pais dos alunos com deficiência, no atendimento, no
acompanhamento?
Divergências extremas. Existe a família que coopera, orienta sobre seu filho, e existe a família de
luto que não aceita e que se sente agredida quando a escola exige a participação. Precisamos ter
bom senso para ajudá-las a nos ajudar.
5) A escola precisa se adaptar para a inclusão?
Além de fazer adaptações físicas, a escola precisa oferecer atendimento educacional especializado
paralelamente às aulas regulares, de preferência no mesmo local. Assim, uma criança cega, por
exemplo, assiste às aulas com os colegas que enxergam e, no contra turno, treina mobilidade,
locomoção, uso da linguagem braile e de instrumentos como o soroban, para fazer contas. Tudo isso
ajuda na sua integração dentro e fora da escola.
ENTREVISTA DE ALUNOS
Aluno: José Miguel (nome fictício)
1) Por quê seu amigo é diferente?
Pra mim ele não é diferente.
2) Como iniciou sua amizade?
Quando ele veio morar na minha rua.
3) Como você trata seu amigo?
Eu trato ele de maneira normal, porque ele é igual a todos os meus amigos.
vide em anexo desenho 1
Aluno: Eduardo (nome fictício)
1) Por quê seu amigo é diferente?
Ele é diferente só porque usa uma cadeira de rodas.
2) Como iniciou sua amizade?
Quando começamos a jogar basquete juntos.
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3) Como você trata seu amigo?
Trato ele muito bem, porque eu gosto muito dele.
vide em anexo desenho 2
Aluna: Kamilly Cristine (nome fictício)
1) Por quê seu amigo é diferente?
Porque ela é mais carinhosa que as outras crianças.
2) Como iniciou sua amizade?
Crescemos juntas, ela mora próximo da minha casa.
3) Como você trata seu amigo?
Trato ela muito como se fosse minha irmã.
vide em anexo desenho 3
Blog
Foi criado um blog onde foi inserido o presente trabalho com mais informações.
Disponível: http://amigoespecialinclusao.blogspot.com.br
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise conclui-se que para o processo de inclusão escolar é importante que
haja uma transformação no sistema de ensino que venha beneficiar toda e qualquer pessoa, levando
em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.
Espera-se que este material traga transformações nas instituições escolares e que,
principalmente impulsione mudanças de atitudes com relação aos alunos com necessidades
educacionais especiais.
Mudanças que ocorrem com a efetivação de uma política de educação inclusiva, que
implica numa reforma na gestão e no projeto pedagógico da escola.
“[....] Uma criança deficiente não é respeitada se for abandona à sua deficiência, do
mesmo modo que não é respeitada se se negar a realidade da sua deficiência. É
respeitada se a sua identidade, a sua originalidade, da qual a deficiência também faz
parte, for favorecida e quase provocada, isto é, se ela for levada a desenvolver-se.
Tal é a atitude realista ativa, em situação e em relação. Se for ao contrário, temos o
realismo inerte”. (CANEVARO, 1984).
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REFERÊNCIAS
FIGUEIRA, Emilio. A imagem do portador de deficiência mental na sociedade e nos
meios de comunicação. In: Ministério da Educação e do Desporto, Secretária de Educação
Especial. Integração.
Disponível em www.revistaescolapublica.uol.com.br/Inclusão. Acesso em 12/05/2015.
http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/inclusaoescolar. Acesso em 12/05/2015.
http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/inclusaoescolar.htm. Acesso em 21/05/2015.
http://www.pedagogia.com.br/artigos/incluescolar/. Acesso em 21/05/2015.
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ANEXOS
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Desenho 1 – aluno José Miguel
Desenho 2 – aluno Eduardo
Desenho 3 – aluna Kamilly