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Temas de segurança do trabalho.Assuntos de saude e segurança ocupacional.

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Page 1: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO
Page 2: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO

Assuntos Gerais01.....Quase acidentes são sinais de alerta02.....Ninguém deseja culpar ninguém03.....Acidentes podem acontecer em qualquer lugar04.....Os 10 Mandamentos das Relações Humanas05.....Reflexão II06.....Credo da segurança

Segurança01.....Segurança no escritório02.....Fique atento a vidro quebrado03.....Preparação de áreas seguras de trabalho04.....Equipamentos de proteção05.....Teste de segurança para os equipamentos de proteçãoindividual06.....Proteja suas mãos07.....Proteção das mãos08.....O problema com os anéis e alianças09.....Proteção para os olhos10.....Fatos sobre ferimentos nos olhos11.....Equipamentos de segurança12.....Roupas de proteção contra fogo13.....Lesões nas costas14.....Manuseie materiais com segurança15.....O que os olhos não vêem... o pulmão aspira16.....O que é acidente de trabalho17.....Aspecto humano do acidente do trabalho18.....Aspecto econômico do acidente de trabalho19.....Comunicação de acidente de trabalho20.....Os pés21.....As mãos22.....Ruído23.....Inspeção de segurança24.....A importância de investigar os acidentes25.....Outras situações consideradas como acidente de trabalho26.....Critérios para uso e quando usar o EPI27.....Segurança28.....Lubrificação e reparos29.....Outros efeitos provocados pelo ruído30.....Principais efeitos do ruído31.....Faça o seguinte teste para cada acidente32.....Os acidentes são evitáveis

Saúde01.....E a respeito de pequenos ferimentos?02.....Primeiros socorros para os olhos03.....Esteja preparado para salvar uma vida com primeirossocorros em casos de estado de choque04.....Exposição a substâncias potencialmente prejudiciais àsaúde ou perigosas05.....Acidente de trabalho e o alcoolismo06.....AIDS

07.....Higiene corporal08.....Doenças profissionais09.....Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos10.....Ordem e limpeza

Proteção contra incêndios01.....Ignição espontânea02.....Recipiente: líquidos inflamáveis03.....Como manusear solventes inflamáveis04.....Como podemos prevenir incêndios05.....Limpeza de tambores06.....Precauções com cilindros de oxigênio e acetileno07.....Conheça o seu equipamento de incêndio

Produtos químicos01.....Alvejante à base de cloro: branqueador ou assassino?02.....Solventes comuns03.....Ácidos04.....Gases liqüefeitos de petróleo05.....Gases utilizados na indústria06.....Cuidado com a bomba que está no seu bolso

Energia elétrica01.....Aterramentos por precaução02.....Cabos de extensão03.....Choque elétrico04.....Como reduzir o consumo de energia elétrica

Deslocamento de cargas01.....Levantamento de cargas com segurança02.....Estrados e paletes vazios03.....Evite quedas04.....Quedas05.....Içamentos mecânicos e outros equipamentos motorizados06.....Olhe para cima e para baixo07.....Empilhe da maneira correta08.....Segurança com cabos de aço09.....Cabos tensionados10.....Esteja alerta aos riscos com baterias11.....Práticas de segurança na utilização de escadas12.....Pense em segurança quando usar andaimes

Segurança em oficinas01.....Segurança com máquinas operatrizes em oficinas02.....Esmeril03.....Segurança com prensas de punção04.....Segurança com prensa/furadeira para metal05.....Dicas sobre ferramentas06.....Por que inspecionar ferramentas e equipamentos?07.....Chave de fenda - a ferramenta mais sujeita a abusos

Page 3: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO

Muitos incidentes quase viram acidentes... Sãoaqueles que não provocam ferimentos apenas por que

ninguém se encontrava numa posição de se machucar.Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fa-

tos, descobriríamos que existem muito mais incidentes quenão causam ferimentos do que os que os provocam. Você dei-xa algo pesado cair e não acerta o próprio pé. Isto é um inci-dente, mas sem ferimento.

Você sabe o que geralmente faz com que um quase aci-dente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é umafração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Me-nos de um segundo ou um centímetro separa você ou um amigode ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas umaquestão de sorte? Nem sempre.

Suponha que você esteja voltando para casa à noite e porpouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás deuma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frearno último segundo? Não. Um outro motorista talvez tivesseatropelado a criança. Neste caso, seus reflexos podem tersido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou maiscuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores fa-róis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata desorte apenas o que faz com que um quase acidente não setorne um acidente real.

Quando acontece algo como no caso da criança quaseatropelada, certamente você reduzirá a velocidade sempre quepassar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existemcrianças brincando nas calçadas e que, de repente, elas podemcorrer para a rua.

No trabalho, um quase acidente deve servir como aviso damesma maneira. A condição que quase causa um acidente podefacilmente provocar um acidente real da próxima vez em quevocê não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estive-rem atuando tão bem.

Tome, por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Umapessoa passa, vê e dá a volta; nada acontece. A próxima pes-soa a passar não percebe o óleo, escorrega e quase cai. De-pois de dizer algumas coisas, ela também continua seu cami-nho. Infelizmente, a terceira pessoa que passa escorrega, per-de o equilíbrio e cai – bate com a cabeça ou esfola as costas.

Tome um outro exemplo: uma pilha de material não tra-vada. Ela cai, quase pegando alguém que esteja passando porperto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas serefaz do susto e diz: - “Puxa, esta passou por perto !”

Quase acidentes são sinais de alerta

Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiuser rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente. A conclusãoé mais do que óbvia. Nós devemos estar em alerta para osquase acidentes. Assim evitamos ser pegos por um acidentede verdade.

Lembre-se de que os quase acidentes são sinais claros deque algo está errado. Por exemplo: nosso empilhamento dematerial pode estar mal feito; a arrumação do nosso local detrabalho, do nosso material e de nossas ferramentas podemestar mal feitas ou em más condições e as proteções no localpodem não estar funcionando bem.

Assim, vamos ficar de olhos abertos para as pequenascoisas que possam estar erradas. Façamos alguma coisa paracorrigi-las. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar osquase acidentes como se fossem um acidente grave – vamosdescobrir suas causas fundamentais enquanto temos chance.Não podemos deixar de lado o aviso dos quase acidentes.

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Tentamos fazer um bom trabalho de verifica-ção das inspeções de risco e seguimos as recomenda-

ções que saem destas inspeções. Tentamos fazer um traba-lho completo de investigação das causas de todos os aciden-tes.

Não fazemos isto para colocar alguém na berlinda oupara culpar alguém. Fazemos isto apenas por um motivo: evi-tar acidentes.

Talvez alguns de vocês estejam pensando: “Nenhuma in-vestigação impediu o acidente que está sendo investigado.”Se é isto que estão pensando, vocês estão completamente cer-tos.

Porém, boas investigações podem, e muito, ajudar naprevenção do próximo acidente. Todos os acidentes são pro-vocados – eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos acausa do acidente, podemos fazer alguma coisa para eliminá-la e impedir que outro acidente como aquele aconteça. Mas seapenas dermos de ombros, se apenas dissermos: “Foi uma coisadesagradável, o que podemos fazer? Estas coisas aconte-cem...”, então podemos estar certos de que outros acidentescomo aquele acontecerão.

A maioria dos acidentes apresenta mais de uma causa.Por exemplo: um homem perde o equilíbrio e cai de uma esca-da. Se escrevermos no relatório: “O operário não teve cuida-do”, ou “A proteção da máquina não estava no lugar”, estamosparando uma investigação sem termos esgotado todas as pos-sibilidades.

Peguemos o caso mais simples: o homem que perdeu oequilíbrio e caiu da escada. Antes de tudo, queremos saber oque fez com que ele perdesse o equilíbrio. A escada estavacom defeito? E se estava, por que ela estava sendo usada? Ohomem sabia que a escada não era boa e relatou isto? Se nãosabia, ele foi instruído corretamente como e o que inspecionarnuma escada, ou a escada estava em boas condições mas foiusada de maneira inadequada? Ela foi colocada num corredor,onde um passante poderia esbarrar? Se foi, por que não tinhauma pessoa ao pé da escada para manter as outras pessoasafastadas? Ela deveria ter sido presa no topo? Ela tinha o ta-manho correto para o local? Ela foi posicionada com o ângulocerto em relação à parede, ou foi o próprio homem que fezalgo inseguro? Ele estava subindo com alguma coisa pesadaque poderia ter sido içada por uma corda? Se estava, foi ditoa ele para usar uma corda? Ele tentou descer a escada viradode costas para ela? Ele tentou pegar algo que foi jogado para

Ninguém deseja culpar ninguém

ele e perdeu o equilíbrio? Ele soltou as duas mãos da escadasimultaneamente para fazer algum trabalho?

Estas são, acreditem ou não, apenas algumas perguntasque podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se tudoque soubermos foi que o homem caiu, realmente não sabemosnada. Mas, se investigarmos fundo em busca da causa ou cau-sas fundamentais, então será provável que descobriremos algopara evitar outros acidentes. Se se ficar satisfeito com um re-latório de acidente que diz apenas: “O trabalhador foi descui-dado”, o problema foi resolvido rápido. Mas a segurança quersaber “Sem cuidado de que maneira?” e “Esta foi a primeiravez em que houve falta de cuidado deste tipo?”. Caso contrá-rio, “O que foi feito para corrigir esta situação?” Acima detudo, a segurança quer saber se foi totalmente uma questão defalta de cuidado, ou se existiam outras condições que ajuda-ram a provocar o acidente.

A investigação de acidente real, sólida, consistente e pro-funda e que atinja todas as circunstâncias que envolvem o aci-dente, é um dos melhores instrumentos que precisamos domi-nar para trabalhar com segurança. Todo mundo sai lucrandocom as investigações feitas em outras áreas da empresa. Amesma coisa acontece com as inspeções e acompanhamentos.As inspeções e os acompanhamentos das recomendações deinspeção são preparadas para identificar e eliminar condiçõesmuito perigosas, todos os maus hábitos de trabalho, todas aspeças defeituosas do equipamento, antes que alguém se ma-chuque.

Lembre-se, não estamos atrás da cabeça de ninguém. Nãoestamos querendo colocar alguém na berlinda. Apenas quere-mos impedir acidentes antes que algum de nós se machuque.

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Page 5: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO

Acidentes podem acontecer em qualquer lugar

Acidentes podem acontecer em qualquer lu-gar... em casa...no trabalho...numa área de lazer...mesmo

numa igreja!Você trabalha num escritório. É um lugar seguro, não é?Não necessariamente. Acidentes podem acontecer a qual-

quer pessoa que aja de maneira inadequada ou que seja ex-posta a uma condição insegura.

Abaixo estão relacionados acidentes reais que provocaramferimentos e tomaram tempo de empregados de escritório; pessoascomo você ou eu:1. Um empregado de escritório estava voltando do almoço,

escorregou e caiu numa escada. Os degraus estavam mo-lhados.

2. Uma bibliotecária queimou seu braço esquerdo e o lado docorpo, quando estava desligando uma cafeteira. A cafeteirainclinou e derramou café sobre ela.

3. Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um com-panheiro caiu sobre ele tentando pegar alguns cartões numagaveta de arquivo.

4. Uma empregada de escritório tropeçou num fio elétricoexposto e caiu, atingindo o solo com as mãos. Ela quebrouo braço e torceu o punho.

5. Uma secretária puxou a cadeira de uma mesa de almoço.Ela prendeu seu dedo mínimo num arame ao fundo da ca-deira, quebrando o dedo.

6. Um empregado de escritório estava passando por uma por-ta giratória quando alguém empurrou a porta mais rápido.A porta o atingiu no calcanhar e nas pernas, provocandoum sangramento em uma delas.

7. Um empregado deslocou seu braço quando o moveu subi-tamente, enquanto jogava cartas num intervalo de almoço.

8. Um empregado estava tentando abrir uma janela no escri-tório. Ele estava empurrando contra o vidro, quando a ja-nela quebrou e sua mão passou pelo vidro quebrado. So-freu um corte no punho.

9. Uma recepcionista escorregou num salão de refeições quehavia sido encerado recentemente e caiu, causando escori-ações nas suas costas.

10. Um empregado de escritório estava correndo pelo estaci-onamento da empresa, tropeçou numa pedra e caiu. Sofreuuma contusão na região lombar.

11. Empregados de uma transportadora trouxeram uma mesanova para uma empregada. Ela não ficou satisfeita com aposição da mesma. Tentou mudar sua posição, empurran-do-a, e teve lesão de um disco na coluna.

12. Uma recepcionista deu um grito no trabalho. Sua mandí-bula saiu de posição.

13. Uma secretária saiu de sua mesa para ir até a sala de arqui-vos, tropeçou numa caixa de telefones instalada no piso eteve uma torção lombar.

14. Um empregado deixou um copo de café em sua mesa.Quando se virou para pegá-lo, não viu que havia uma abe-lha dentro dele. A abelha ferroou a parte interna de seu lá-bio superior.

15. Um empregado de escritório correu para pegar um eleva-dor. Assim que pisou dentro do elevador, caiu e fraturouseu tornozelo direito. O elevador tinha parado abaixo donível do piso de fora.

16. Uma recepcionista se sentou num sofá que precisava dereparos. Ela caiu através do estofamento até o chão, ma-chucando suas costas.

17. Uma secretária se levantou para ir de uma mesa a outra.Tropeçou numa gaveta que tinha sido deixada aberta e con-tundiu sua região lombar.

Lembre-se de que qualquer destes acidentes poderia teracontecido com você ou comigo. Assim, se você vir alguémagindo de maneira insegura, fale com a pessoa sobre isto. Sevocê vir uma condição insegura, relate a situação. Segurançaé responsabilidade de todos.

ACABE COM OS ACIDENTES!

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1. Fale com as pessoas. Nada há tão agradável eanimado quanto uma palavra de saudação, particular-

mente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisosamáveis.”

2. Sorria para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 mús-culos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

3. Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave paramuitos ainda é seu próprio nome.

4. Seja amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, sejaamigo.

5. Seja cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o quevocê fizer, faça-o com prazer.

Os 10 Mandamentos das Relações Humanas

6. Interesse-se sinceramente pelos outros. Lembre-se que vocêsabe o que sabe, porém não sabe o que os outros sabem.Seja sinceramente interessado pelos outros.

7. Seja generoso em elogios e cauteloso em críticas. Os líde-res elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os ou-tros.

8. Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem 3 la-dos numa controvérsia: o seu lado, o lado daquele que estápróximo a você e o lado que está certo.

9. Preocupe-se com a opinião dos outros. Três comportamen-tos de um verdadeiro líder: ouvir, aprender e saber elogiar.

10. Procure apresentar um excelente serviço. O que realmen-te vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

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Page 7: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO

O TRABALHO

Trabalho é sinônimo de nobreza.

Não desdenhe do trabalho que lhe coube realizar na vida.

O trabalho enobrece aquele que o faz com entusiasmo e amor.

Não existem trabalhos humildes, só se distinguem por serembem ou mal realizados.

Dê valor ao seu trabalho, fazendo-o com todo amor e carinho,e estará desta maneira dando valor a si mesmo.

Por isso, cada dia é mais uma nova etapa de trabalho; faça dia-riamente, ao despertar, afirmações positivas de alegria, procu-rando construir em torno de si um ambiente de serenidade e deharmonia, preparando-se para executar as suas tarefas do diade que está encarregado, com alegria e boa vontade.

Não deixe de agradecer, o trabalho que lhe proporciona o pãode cada dia, e procure executá-lo da melhor forma que for ca-paz.

O trabalho bem executado traz-nos a alegria do dever cumpri-do.

Reflexão II

O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

Aprenda a sorrir de coração para todos, de tal forma que bas-te a sua presença para que a alegria penetre no coração daspessoas que lhe chegam perto e verifique a felicidade que istolhe causará.

Controle o tom de sua voz.

Já verificou como é desagradável quando alguém se dirige avocê em tom áspero ?

Pois faça aos outros o que gosta que os outros façam a você.

Mesmo quando repreender, chamar a atenção, faça-o com vozcalma e educada, como gostaria que o repreendessem quandovocê erra.

Procure colaborar com todos, sem fazer críticas e sobretudo,procure corrigir os outros através do seu próprio exemplo.

Lembre-se que, em geral, podemos ser odiados e amados deacordo com o tom de voz que empregamos e teremos assim oambiente que você mesmo criou; o trabalho será agradável ounão conforme a atitude quer você tomar.

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Cremos que todo homem tem dentro de si aresponsabilidade incontestável de afastar-se dos cami-

nhos inseguros. Este é seu dever para consigo mesmo, suafamília, seus colegas e seu trabalho.

Cremos que nenhum homem vive ou trabalha completa-mente só. Ele se envolve com todos, é influenciado pelas rea-lizações e marcado pelos fracassos com o próximo/seus com-panheiros. Cada homem que fracassa com o próximo, falhaconsigo mesmo e partilhará o peso do fracasso. O verdadeirohorror de um acidente é constatar que o homem fracassou. E,mais, que seus companheiros também fracassaram.

Cremos que os acidentes são gerados por práticas inse-guras, nascem nos momentos de ações impensadas e cessarão

Credo da segurança

somente quando a prática segura for suficientemente forte paraproeceder a ação, quando a prática correta criar o hábito quecontrola o ato.

Cremos que a prevenção de acidentes é um objetivo quese encontra em todo e qualquer nível hierárquico, organiza-ção e procedimento.

Cremos que se livrar dos riscos não é um privilégio, masa meta a ser atingida e perpetuada, por todos, dia a dia.

Cremos que a eliminação do sofrimento ocasionado poracidentes é um dever moral, cuja medida adequada dependediretamente do nosso desempenho.

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Muitos trabalhadores pensam que, num escri-tório, não estarão expostos a riscos. Isto os leva a um

falso sentimento de segurança. Com isto, eles tendem a ne-gligenciar quando estão no escritório. Porém, uma verifica-ção mais apurada dos hábitos no escritório mostram que con-dições de risco existem.

As quedas representam os acidentes mais comuns nosescritórios e causam a maioria dos ferimentos incapacitantes.Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas vezesmais sujeitos a sofrer quedas do que os outros. As pessoascaem enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quan-do sentadas em suas cadeiras. Elas tropeçam em fios elétricose de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e emequipamentos e pacotes deixados por onde andam.

Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas.Não suje o piso e enxugue qualquer líquido derramado imedi-atamente. Recolha pedaços de papel, clipes, borrachas, lápis eoutros objetos, assim que encontrá-los.

Os arquivos representam outra fonte de muitos aciden-tes em escritórios. Tome cuidado quando abrir mais de umagaveta ao mesmo tempo e não armazene muito material nagaveta superior. Estas duas situações sobrecarregam o topodo arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenasuma gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade neces-

Segurança no escritório

sária, fechando-a assim que a tarefa for concluída. Não bata asgavetas para fechá-las. Muitos dedos já foram esmagados poristo.

Nunca corra pelo chão enquanto estiver sentado em ca-deiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para pegarobjetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés namesa. Naturalmente, o hábito mais perigoso é subir numa ca-deira – especialmente as equipadas com rodinhas – para al-cançar um objeto mais alto.Eis aqui algumas práticas que lhe ajudarão a manter sua segu-rança no escritório:

Observe o caminho.

Não leia e caminhe ao mesmo tempo.

Não permaneça em frente a portas que abram na sua dire-ção.Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo.

Saiba onde estão os extintores de incêndio e como usá-los.Um acidente em escritório é tão doloroso e caro quanto

um na fábrica ou no campo. Todos nós gastamos uma partedo dia no escritório. Assim sendo, devemos desenvolver e se-guir práticas seguras de trabalho nele também.

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Recentemente, uma mulher trabalhando numbalcão de supermercado teve sua rotina subitamente in-

terrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourouperto dela. Ela foi atingida pelos cacos de vidro, mas sofreuapenas pequenos cortes.

Um vendedor, numa loja de “shopping”, estava demons-trando uma luminária. O cliente caiu acidentalmente sobre ele,a lâmpada caiu e quebrou, atingindo uma artéria do pulso dele.

Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho porum caco de vidro, quando uma janela caiu de sua armação.

A lista de feridos poderia continuar, passando pelo casode uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até a que-da de um copo de vidro no banheiro. Porém, a história dasegurança não termina com os ferimentos. Alguém tem quelimpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado.

Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro(ou por não recolhê-los) não costumam virar “manchete dejornal”, mas fazem seus estragos com bastante freqüência atra-vés de arranhaduras, cortes, ferimentos que atingem artérias ecausam infecções posteriores.

Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro quebra-do. Se você se cortar, antes de qualquer coisa, busque os pri-meiros socorros imediatamente.

Use apenas recipientes especiais para se desfazer de vi-dro quebrado e leve-os para o local adequado. Coloque umrótulo em cada recipiente, identificando seu conteúdo comovidro quebrado.

Garrafas quebradas nunca devem ser depositadas em li-xeiras de papel ou recipientes comuns de lixo. Se você estivertrabalhando com maquinário, pare-o antes de remover o vidroquebrado.

Os trabalhadores que forem regularmente expostos a vi-dro quebrado devem usar equipamento de proteção individu-al apropriado. Este equipamento inclui óculos de segurança,luvas ou máscara, dependendo do tipo do trabalho. As luvas eprotetores de braços, assim como botas de segurança, tam-

Fique atento a vidro quebrado

bém são necessárias.Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de

vidro ou um objeto similar. Neste caso, o vidro quebrado podeser coletado, usando-se um pedaço de papelão ou papel gros-so. As partículas menores podem ser recolhidas com folhas depapel umedecidas, que devem ser enroladas e marcadas comotendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos detecido para coletar partículas de vidro quebrado.

Da mesma forma, devem ser evitados retalhos comunsde tecidos para limpar partículas de vidro quebrado. O mate-rial de limpeza de vidro quebrado deve ser separado para lim-peza exclusiva de vidro. O uso de uma pazinha de lixo e deum rodo de borracha também é um método seguro para lidarcom esta situação.

As pessoas que estiverem trabalhando com maquinário etransportadores, onde a quebra de vidro é um problema co-mum, devem usar ferramentas especiais que geralmente sãofornecidas para remoção de vidro nestas situações.

As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadasconstantemente quanto à quebra, mal empilhamento e caixasdefeituosas. Um ferimento sério pode acontecer se você cairou esbarrar numa caixa ou prateleira onde vidro quebrado possater sido deixado.

Algum dia você poderá lidar ou tentar abrir recipientesde vidro que podem quebrar. Neste caso, proteja suas mãoscom toalhas grossas.

Se você suspeitar da existência de vidro quebrado sobespuma de sabão ou submerso de alguma forma, drene a águaantes de tentar remover os cacos de vidro.

Seria virtualmente impossível cobrir todos os casos emque você pode se defrontar com o problema de vidro quebra-do. Lembre-se, porém, se que o vidro quebrado deve ser cole-tado e descartado imediatamente e de uma maneira que sejasegura para você e para os outros. Se não forem disponíveisinstalações especiais para a remoção, um recipiente e luvasgrossas podem ser usados.

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Page 12: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO

É impossível eliminar todos os riscos à nossavolta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e

minimizar outros.Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas escorre-

gadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidosà tração deficiente ou má visibilidade, mas pode minimizá-los.Em primeiro lugar, não usará pneus lisos ou colocará corren-tes. Ela verificará os limpadores de pára-brisa e outros aces-sórios quanto à boa condição de operação.

Quando chegar à estrada, ela manterá uma velocidademais baixa, ou quase parando, se necessário. Ela abaixará asjanelas com freqüência para diminuir o embaçamento dos vi-dros. Ela ficará a uma distância maior de outros veículos. Nogeral, o que ela faz é intensificar suas táticas de direção defen-siva, esperando pelo pior, mas dando o melhor de si paraevitar um acidente.

O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreasseguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto o queé a proteção de áreas de trabalho – eliminação ou minimizaçãodos riscos. Na verdade, o programa inteiro de prevenção deacidentes é apenas isto.

Eis aqui um outro exemplo comum. Uma escada numaloja de dois andares é essencial, por razões óbvias. Porém, elaé também altamente perigosa. Muitas pessoas são feridas to-dos os anos em quedas de escadas.

Naturalmente, a escada não pode ser eliminada, mas seusriscos podem ser minimizados. Podemos instalar carpetes erevestimentos para evitar escorregões em pisos encerados oupolidos, colocar corrimão e iluminação apropriada. Além dis-to, devemos treinar as crianças para usar escadas com segu-rança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimãoe não correr.

Agora a escada pode ser usada com segurança relativa.Suas condições de risco foram minimizadas e o treinamentoapropriado das crianças deve eliminar os atos inseguros.

Vejamos como estes princípios se aplicam ao nosso tra-balho. Suponha que temos um projeto que exija de nós repa-ros em instalações subterrâneas num cruzamento movimenta-do. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamenteapresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.

Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve serplanejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros

Preparação de áreas seguras de trabalho

da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação eanálise dos riscos da tarefa. O público e as propriedades pú-blicas, assim como os membros da equipe e equipamentos,devem ser protegidos ao máximo possível.

Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículose pedestres, temos de iniciar definindo a área de trabalho. Osmotoristas devem ser alertados ao máximo e antecipadamentede que há um trabalho sendo executado à frente. Como nãopodemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que pode-mos fazer é torná-lo mais lento. Reduzir a velocidade do mo-vimento contínuo dos veículos não apenas permite a continui-dade do trabalho e melhora a segurança, como também con-tribui para boas relações públicas.

Sinais de alerta, lanternas, bandeiras mostradas em vári-os níveis (mas sem obstruir a visibilidade dos motoristas) econes ajudam a minimizar os riscos de tráfego. Um ou maissinaleiros gentis usando sinais facilmente compreensíveis po-dem conduzir o tráfego com segurança, em volta e através daárea de trabalho.

O movimento seguro do tráfego não é nosso único pro-blema neste cruzamento movimentado. Os pedestres tambémdevem ser considerados. Proteções devem ser colocadas aolongo da área de trabalho. Devem ser colocadas passarelastemporárias em trincheiras abertas, para permitir o movimen-to de pedestres através da área, de forma segura.

Após estabelecermos um padrão para um fluxo segurode tráfego, termos dado proteção aos pedestres e colocadobarricadas adequadas em nossa área de trabalho, ainda assimteremos de lidar com os riscos envolvidos na quebra do pavi-mento, escavação do buraco e na execução dos reparos.

Muitos riscos com os quais nos defrontamos podem sereliminados; outros podem ser minimizados. A utilização deequipamento de proteção, como luvas, óculos, protetoresfaciais, respiradores e máscaras, praticamente eliminarão operigo de poeira, gás, vapores, pedras arremessadas e concre-to. A utilização de proteção para os dedos dospés, sapatos e botas de segurança, capa-cetes, reduzirão mais ainda a possibili-dade de ferimentos.

Porém, todo o aparato deproteção do mundo não impedirá atosinseguros. Cada um de nós é

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responsável por seu próprio desempenho em segurança dotrabalho. Um bom desempenho em segurança inclui o seguinte:a manutenção de uma barreira a uma distância segura da bordada trincheira, verificação se ferramentas ou rochas podem rolarpara dentro do buraco, e termos cuidado para não trabalharmuito perto uns dos outros e nunca fumar em áreas de risco.

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Page 14: DDS - SEGURANÇA DO TRABALHO

A empresa se utiliza de vários recursos paraproteger suas propriedades. Existem dispositivos de

combate a incêndio e vigilantes.Porém, existem outros recursos projetados para prote-

ger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma prote-ção facial. Esses dispositivos não impedem que um ladrão roubepropriedade da empresa nem podem ser usados para comba-ter ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos emequipamentos.

É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhosserve apenas para uma coisa: impedir que algum material ar-remessado atinja sua vista. Ela foi projetada para proteger você.

Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Nãohá nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos.Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando vocêos utiliza da forma como foram projetados para serem usa-dos.

Com o capacete de segurança é a mesma coisa – prote-ção para sua cabeça. Ele só vai protegê-lo se você usá-lo. Asbotas de segurança protegerão seus pés, não o meu pé ou o pédo presidente da empresa... apenas os seus.

Assim sendo, quando lhe dizemos para usar o equipa-mento de proteção individual, não estamos pedindo um favorpara a empresa. Não estamos estabelecendo uma porção deregras só para o nosso benefício. Não estamos querendo amo-lar você com restrições sem sentido.

Nós estamos apenas tentando fazer o que é certo e o queé bom para você; somente tentando ajudá-lo a se ver livre deacidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo. Estamoscontentes em ajudar de diferentes maneiras. Nós aprendemos,a partir de experiências próprias, quais são os tipos deequipamento de proteção necessários em diferentes tarefas epassamos esta experiência para você, antes de colocá-lo paratrabalhar.

O uso de alguns tipos de equipamento é exigido por nor-mas internas. Outros tipos são apenas recomendados, mas nãoexigidos. Esperamos que você faça uso do bom senso e usetambém aqueles considerados recomendados.

Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. Não podemosusar o equipamento por você. Não estaremos o tempo todoao lado de cada um de vocês, dizendo: - “Use este equipa-mento agora!”. Isto é com você e assim que deve ser, porqueo equipamento de proteção individual foi projetado para suaprópria segurança e saúde.

Equipamentos de proteção

Algumas vezes parece ser muito complicado gastar al-guns segundos para colocar e tirar o equipamento de prote-ção para realizar uma tarefa que levará apenas alguns segun-dos – como um trabalho rápido no esmeril. Porém, pare umminuto para pensar sobre o assunto. Quanto tempo leva um“besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingirseus olhos? Levar apenas uma fração mínima de segundo, po-dendo acontecer tanto em um trabalho que vai levar 10 se-gundos como num trabalho que dure o dia inteiro.

Não usar os óculos de segurança, guardando-os o tempotodo no bolso, é uma estupidez tão grande quanto uma caixade supermercado dizer: - “Estou saindo para almoçar só pormeia hora. Acho que posso deixar a registradora aberta en-quanto isto. Não tem a menor chance de alguém passar poraqui e apanhar o dinheiro”.

Na realidade, não usar os óculos de segurança é umaestupidez maior. O pior que poderia acontecer com o caixa éque algum dinheiro fosse roubado e ele fosse demitido poristo. Entretanto, ele ainda teria seu olhos. Por outro lado, sevocê não usar seus óculos de segurança, você estará correndoo risco de perder a sua visão.

Assim, pegue o equipamento de segurança exigido parao seu trabalho e use-o sempre que você estiver trabalhando.Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiamacontecer com você.

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Uma parte do nosso trabalho envolve lidar comcircuitos energizados. A segurança do trabalho em equi-

pamentos e circuitos energizados depende de como estamosprotegidos. Como qualquer outro equipamento, o EPI se des-gasta e, o que é pior, quebra-se. Para afastar as falhas de EPI,devemos tomar alguns cuidados.

COMO VERIFICAR NOSSAS LUVAS?1. Alta tensão pode entrar através de pequenos furos e o cho-

que pode matar você.2. Os vazamentos em pequenos furos podem deixar que o

suor passe para fora (especialmente em dias quentes) colo-cando você em perigo.

COM QUE FREQÜÊNCIA AS LUVAS DEVEMSER TESTADAS POR UMA INSTALAÇÃO DETESTES?Pelo menos a cada sessenta dias.

Teste de segurança para os equipamentos deproteção individual

QUANDO FOREM ENCONTRADAS LUVASCOM DEFEITOS, O QUE DEVE SER FEITOSCOM ELAS?1. Desfazer-se delas.2. Entregá-las para o supervisor ou encarregado.3. Nunca colocar luvas defeituosas de volta ao lugar onde são

guardadas, porque alguém poderia voltar a usá-las.

SE UM EMPREGADO ESTIVER USANDOSUAS PRÓPRIAS LUVAS, SEU PRÓPRIO CIN-TO DE SEGURANÇA, ETC., AINDA ASSIM ELEESTARÁ SUJEITO A SER INSPECIONADOPELO SUPERVISOR? POR QUÊ?Sim. O supervisor é o responsável pela segurança de todos,não apenas dos empregados que estiverem usando equipamentofornecido pela empresa.

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A maioria dos ferimentos ocorridos no trabalho en-volvem os dedos e as mãos. Suas mãos são essenciais

para o seu trabalho e seu bem estar. Como qualquer outracoisa de grande valor, elas devem ser adequadamente protegi-das.Eis aqui alguns procedimentos sensatos para ajudar a evitarferimentos em suas mãos:

Lembre-se de que o uso de luvas corretas pode ajudar vocêa prevenir muitos ferimentos nas mãos e nos dedos.Mantenha suas mãos e luvas livres de graxa e de óleo.

Não fique com as mãos ou dedos em lugares onde possamser esmagados ou apertados.Antes de manusear qualquer material, verifique a existênciade bordas cortantes e mantenha suas mãos afastadas dasextremidades destes materiais.

Proteja suas mãos

Certifique-se de que as proteções para mãos e dedos e ou-tros dispositivos de segurança nas ferramentas, equipamen-tos e maquinários estão no lugar e se são operantes.Não faça “bypass” em chaves e controles de segurança –por exemplo: a chave de “homem morto” em ferramentas eequipamentos. O acionamento de prensas por duas botoei-ras simultâneas. Muitos destes dispositivos de segurançasão especialmente projetados para manter suas mãos afas-tadas de peças móveis.Tenha cuidado ao manusear metais líquidos quentes. Vocênão será capaz de determinar a temperatura de uma peça,apenas olhando para ela.Não pegue em metais com temperatura abaixo do ponto decongelamento; isto poderá ferir a área da pele em contatocom o metal.

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Dois dos instrumentos de projeto mais compli-cados com os quais trabalhamos são nossas mãos. Pro-

vavelmente não poderíamos usar qualquer outro dispositi-vo capaz de substituir nossas mãos e ainda mantermos a pre-cisão e a capacidade de manobra delas.

Como a maioria das coisas com as quais estamos acostu-mados, costumamos não nos lembrar de nossas próprias mãos– exceto quando uma porta prende um de nossos dedos. Aísim, lembramos que nossas mãos são sensíveis. Infelizmente,logo nos esquecemos desta experiência e deixamos nossasmãos de lado.

Você ficaria surpreso ao saber que os ferimentos nas mãosrepresentam um terço dos dois milhões de acidentesincapacitantes que ocorrem no trabalho a cada ano. A maioriadesses ferimentos é causada por pontos de pinçamento – 80%deles, na verdade.

Os pontos de pinçamento têm o mau hábito de nos pegarquando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los, fi-cando atentos em relação a sua existência e, então, tomar oscuidados adequados.

Um bom cuidado é usar luvas adequadas, quando esti-vermos manuseando materiais ásperos, ou quando estivermoslevantando ou movimentando objetos. Outras medidas de se-gurança incluem tirar um tempo para remover ou dobrar pon-tas protuberantes, bordas cortantes, etc.

Naturalmente, as proteções das máquinas e as ferramen-tas especiais dadas a você para executar uma determinada ta-refa devem ser usadas. Quando você não toma cuidado com omaquinário com o qual terá que trabalhar, ou quando vocêremove uma proteção e não coloca no lugar novamente, vocêestará aumentando as chances de ser ferido. Apostar em vocênestas situações é perder na certa.

As proteções para as mãos não são nada de novo. Elastêm sido consideradas importantes há anos. Na idade média, osespadachins usavam luvas de proteção especialmente confecci-onadas.

Proteção das mãos

Apesar dos cuidados que tomamos, nossas mãos rece-berão pequenos ferimentos de tempos em tempos. Faça o tra-tamento desses cortes e aranhões, pois podem se transformarem coisas mais sérias.

Para não arrancar a pele de suas mãos, dê uma olhadaantes por onde elas devem passar. Por exemplo: se estivermovimentando um objeto, ou transportando-o, certifique-sede que as portas e corredores sejam largos o suficiente parapassar com segurança, antes de iniciar o trabalho. Certifique-se de que haja espaço suficiente para suas mãos e seja igual-mente cuidadoso ao depositar sua carga em algum ponto.

Mantenha suas mãos livres de graxa e óleo. Mãos escor-regadias podem trazer problemas para você. Assim, se estivercom graxa nas mãos, limpe-as rapidamente.

Aqueles que são casados, provavelmente alguma vez jábrincaram, dizendo que todos os seus problemas começaram,quando colocaram uma aliança no dedo. Isto realmente podeser verdade – pelo menos no que diz respeito ao trabalho. Porrazões de segurança, não use alianças ou anéis quando estivertrabalhando. Esses objetos podem se prender facilmente nomaquinário e em outros objetos, provocando um corte graveno dedo, ou o pior, uma amputação.

Polias e correias formam pontos de pinçamento e devem sercobertas com proteções. Se você precisar recolher vidro quebra-do, pregos ou outros objetos cortantes ou pontiagudos, use luvaspara a tarefa, ou varra o material. Nunca tente manusear estascoisas com as mãos nuas. Uma boa coisa a ser lembrada é o fatode que suas mãos não sentem medo. Elas vão aonde você man-dar e se comportarão conforme seus donos mandarem.

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Um anel não é apenas um círculo de metal usado nodedo de alguém – em muitas situações, representa tam-

bém a causa de ferimentos sérios para quem o usa.Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas.As vítimas mais comuns são representadas por alguém quepula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numaprojeção, ou por uma mulher que se estica para alcançar algu-ma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que nãoestá à vista.Um cirurgião plástico tratou cerca de vinte e um casos deavulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do cor-po). Este cirurgião enfatiza a seriedade de tal ferimento, ex-plicando que a destruição de tecido mole pode ser tão exten-siva que os pequenos vasos sangüíneos que alimentam os ten-dões, osso e unha não podem ser restaurados.Um outro cirurgião explica que os procedimentos cirúrgicosnecessários para restaurar um dedo severamente danificadoincluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado podeser um dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentespara o paciente.Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anéisé usar daqueles tipos que se abrem sob esforço e que saem dodedo. Qualquer joalheiro, ou alguém com habilidade necessá-ria e uma serra de joalheiro, pode fazer uma abertura. Eis aquicomo:1. A partir da parte interna, faça um pequeno corte na posição

de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição de dozehoras).

O problema com os anéis e alianças

2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com doisterços de espessura em profundidade, nas posições de novee duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel seráaberto na posição de seis horas, com as duas partes inferio-res dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedoserá solto sem ferimento. Contudo, é importante lembrarque os cortes parciais do anel são necessários, assim comoo corte completo. O anel poderá não se abrir apropriada-mente sem algum dos três cortes.

Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por razõesafetivas em relação ao anel, em fazer as alterações necessáriaspara evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado aum custo razoável, enquanto a restauração de um dedo podeficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usarum anel ou aliança num dedo que esteja faltando.De acordo com um cirurgião plástico, que tratou muitas avulsõesanelares, uma alternativa possível aos cortes no anel é usar anéisdobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Emboraprojetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas,eles podem salvar um dedo, se forem submetidos a um grandeesforço.Naturalmente, a melhor forma de evitar um ferimento por anelé não usá-lo. Porém, se você usa um, altere-o conforme des-crito anteriormente ou use um de projeto alternativo (comopara o caso de pessoas com artrites).

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Com tanta conversa a respeito de programas desegurança, algumas vezes nos esquecemos do óbvio. A se-

gurança é uma questão pessoal. A máquina com que trabalha-mos pode ter suas proteções, mas se não a usarmos, eles não nosprotegerão.

O que conta a longo prazo é a crença firme de termos defazer tudo para podermos trabalhar com segurança. Nós temosde usar o equipamento de proteção individual se quisermos terum bom desempenho com segurança. Ninguém poderá fazer asegurança por nós. Suponha que você seja um daqueles que acre-ditam na importância de proteger sua visão em qualquer circuns-tância e que aja de acordo com esta idéia o tempo todo. Bem,quando alguém na turma gozar você por estar sendo “maricas”ou excessivamente cuidadoso, o que você faz? Você decide nãose envolver numa discussão e se afasta. Você dá uma má respostaà pessoa brincalhona, ou pode tomar a coisa de outra forma edizer para a pessoa a razão que o faz proteger seus olhos, mesmoque o risco seja pequeno.

Talvez, com isso, você leve a pessoa a refletir. Talvez elachegue à mesma conclusão que você – de que a segurança valemais do que apenas se esforçar. Talvez, se você fizer seu trabalhobem feito, ela venderá a alguém a mesma idéia.

Os dispositivos para proteção dos olhos têm sido emprega-dos nas indústrias desde 1910. Talvez, alguns de vocês conheçamalguém que tenha recebido um ferimento no olho ou que tenhaficado cego por não estar usando óculos de segurança na horacerta. Algumas vezes, uma partícula arremessada pode atingirvocê com o mesmo impacto de uma bala de revólver. Váriostipos de dispositivos são disponíveis para proteger seus olhoscontra tais partículas, assim como de vapores e líquidos corrosi-vos. Dependendo do trabalho, você pode usar óculos, protetoresfaciais, blindagens e outros dispositivos de proteção.

A soldagem requer proteção dos olhos na forma de um ca-pacete para impedir que raios os infravermelho e ultravioleta atin-

Proteção para os olhos

jam seus olhos. Os soldadores também devem usar óculos queprotejam contra o arremesso de partículas.

Os óculos de segurança devem ser usados sempre que ma-teriais ou partículas possam ser arremessados ou cair de maneiraforçada nos olhos, ou próximo deles.

Você sabe que precisa apenas de uma partícula de esmerilpara acabar com sua visão? Você sabe que o respingo de umproduto químico corrosivo é o suficiente para cegar você?

Porém, algumas vezes você arranja uma desculpa para nãousar seus óculos de segurança. Uma das desculpas mais freqüen-tes é: “Eles atrapalham a minha visão”; “eles são desconfortáveis”;“eles me fazem parecer ridículo”.

Sempre que a proteção para seus olhos o aborrecer, lem-bre-se apenas do seguinte: - você não poderá enxergar através deum olho de vidro. Talvez a pior desculpa de todas seja que otrabalho levará apenas um minuto – a acidente talvez leve muitomenos. Ninguém quer perder sua visão ou tê-la danificada. Nin-guém pensa que isso possa acontecer consigo mesmo. Porém,produtos químicos podem espirrar, o esmeril pode quebrar, partí-culas metálicas voam... um acidente pode ocorrer a qualquer ins-tante. Os danos já terão acontecido.

Uma das frases mais usadas é: “Eu me esqueci...”.Freqüentemente ela é usada como desculpa para não proteger seusolhos. Não estamos dizendo que podemos nos esquecer uma vezou outra. Porém, basta que você esqueça uma única vez de colocaros óculos para que este esquecimento, esse lapso de memória, sejao mais caro em toda a sua vida. Portanto, faça do uso dos óculosde segurança uma questão de hábito.Pense no seguinte: não existeuma boa razão para que alguém não proteja os próprios olhos. Osolhos não têm preço. Assim sendo, proteja-os. Use proteção paraseus olhos.

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Você sabia que a cada 30 segundos algum tra-balhador sofre ferimento nos olhos?Você sabia que 36.680 trabalhadores são afastados do

trabalho, diariamente, por causa de ferimentos nos olhos e osbrasileiros estão ficando cegos ao ritmo de 60 por dia?

Você sabia que 80% de suas ações são orientadas porsua visão e que 85% do seu conhecimento vem através dela?

Embora os ferimentos nos olhos custem à indústria maisde 200 milhões de reais por ano, fazendo os trabalhadoresperderem cerca de 3 milhões de dias de trabalho anualmente,o maior custo ainda é a perda de visão da vítima.

O Conselho Nacional de Segurança do Trabalho, nosEstados Unidos, classifica as causas de acidentes com a visãoda seguinte maneira:

80% Partículas arremessadas;

8% Ferramentas de maquinário;

7% Respingo de líquidos;

2,5% Explosões;

2% Quedas;

0,5% Infecção.

Fatos sobre ferimentos nos olhos

Não há uma resposta única, com relação a equipamentode proteção, existente na indústria, para todos os riscos relati-vos à visão. Diferentes riscos requerem tipos distintos de equi-pamento. Tenha o tipo certo de equipamento de proteção paraseu trabalho e use-o.

Você não pode comprar um bom olho com todo o di-nheiro do mundo. Se seu trabalho for do tipo que pode provo-car sérios ferimentos em seus olhos, então você deve tomartodos os cuidados necessários para sua visão, usando equipa-mento de proteção.

Lembre-se de que um cego não deseja outra coisa nomundo a não ser sua visão.

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PROTETOR AURICULAR (Abafadorde Ruído)Tem como finalidade diminuir o nível de ruído recebido

pelo trabalhador. Deve ser usado nas áreas próximas aos equi-pamentos ruidosos e locais barulhentos. O não uso deste equi-pamento pode causar: stress, insônia, dificuldade de comuni-cação, surdez profissional.

CREMESTêm como finalidade proteger a pele contra produtos

químicos agressivos. Devem ser usados em todas as ativida-des onde houver contato com produtos químicos. A falta docreme pode causar doenças na pele, alergias, dermatites.

Equipamentos de segurança

MÁSCARA CONTRA POEIRA E GASESProtege as vias respiratórias, deve ser usada em ativida-

des onde haja concentração de poeiras ou gases. A falta demáscara pode causar doenças do sistema respiratório.

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As roupas de verão, feitas de material sintéti-co, são preferidas pelas pessoas que precisam trabalhar

perto de fontes de calor ou sob o sol. Porém, o confortonão compensa o maior risco a que estão sujeitas.

Às pessoas envolvidas em combate a incêndio aconse-lha-se não usar roupas que não podem ser passadas a ferroporque podem derreter sob extremo calor. Esses materiais,sob calor intenso, podem fundir numa massa incandescente,grudando na pele e provocando sérias queimaduras. Mesmoos materiais sintéticos tratados com retardantes de chamas se-rão fundidos e derretidos se expostos a calor intenso ou achama.

Os sintéticos para o inverno também são suspeitos e ostestes de materiais de isolamento térmico usados em jaquetase camisetas mostraram que tendem a derreter sob calor extre-mo. Os pesquisadores descobriram que a espuma de borrachae almofadas feitas de fibras de polipropileno pegam fogo e sequeimam após aquecimento artificial num secador de roupas.

Todos os tecidos podem queimar, naturalmente, se hou-ver as condições adequadas. O grau de inflamabilidade de-pende do peso das fibras e do tipo de tecido, sua superfície edesenho ou estilo da roupa.

Roupas de proteção contra fogo

Eis aqui alguns pontos importantes que devem ser lem-brados na escolha de roupas apropriadas para o trabalho per-to de calor ou chama:

Tecidos pesados de lã prensada pegam fogo mais lentamen-te do que tecidos leves feitos de lã não prensada.Tecidos que têm superfície lisa e maior densidade são me-nos prováveis de queimar do que outros tecidos.O vestuário justo no corpo é mais seguro perto de calor ouchama do que roupas frouxas.

Dentre as fibras básicas, a lã prensada é comparativa-mente mais resistente a chamas. Ela pega fogo, mas queima-se lentamente e o fogo geralmente se apaga quando a fonte decalor for removida. Se a lã for combinada com outro tecido,contudo, ela deixa de ser resistente ao fogo.

O algodão e o nailon se queimam facilmente, mas podemser tratados com produtos químicos para torná-los mais resis-tentes ao fogo. Os tecidos de fibra de vidro e algumas outrasfibras artificiais são resistentes ao fogo, mas algumas vezessão misturados ou tratados com acabamentos que os tornammenos resistentes ao fogo.

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Lesões repetidas nas costas podem se tomarcrônicas se afetarem um empregado no trabalho e em

casa. Uma lesão nas costas pode causar anos de sofrimento,encurtar os anos produtivos do trabalhador e provavelmenteacabar com a alegria da aposentadoria durante muitos anos.

Podemos evitar estas lesões nas costas?SIM... se reconhecermos algumas de suas causas. Uma

revisão das experiências do passado indica que a maioria re-sulta das seguintes causas:

Levantamento de cargas com o corpo em posição errada.

Levantamento de objetos abaixo do nível do solo.

Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa.

Escorregões quando transportando objetos ou operandoferramentas pesadas.Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carre-ga objetos.

A maioria de nós sabe como levantar um peso correta-mente. Sabemos como ficar na posição correta quando estamos

Lesões nas costas

levantando um peso. Se ficarmos alerta e observarmos as ori-entações dadas aqui, podemos evitar muitas das lesões causa-das por métodos incorretos de se levantar peso.

Tenha ajuda ao levantar objetos que, por causa de suasposições, são difíceis de agarrar. Consiga ajuda para todos osobjetos difíceis de segurar.

Peça ajuda para objetos pesados. Todos nós temos nos-sas limitações. Conheça as suas. Sua condição física, consti-tuição e estatura têm muito a ver com sua capacidade de le-vantar objetos pesados. Não faça mais do que dá conta.

Tenha cuidado especial quando levantar ou transportarobjetos em terrenos irregulares ou onde houver perigo de per-der o apoio dos pés sobre pedras, tábuas ou outros objetos.Mantenha sua área de trabalho e passarelas limpas edesobstruídas.

Nunca torça seu corpo quando levantar ou transportarum peso. Se tiver que mudar de posição, mude a posição dospés sem torcer o corpo, para obter o efeito desejado.

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Mesmo com auxílio mecânico para içamento,encontramos certas coisas que precisam ser levantadas

manualmente. Para evitar distensões de mau jeito nas cos-tas, temos que levantar o peso corretamente. Isto já foi ditovárias vezes no passado, mas ainda ocorrem muitas lesão porlevantamento de peso.

Consideremos algumas coisas que temos que levantar ma-nualmente. O que pesa mais? O que é mais difícil de manuse-ar? Pense nisto enquanto falamos nos principais pontos sobrelevantamento de peso com segurança.

A proteção das mãos é de máxima importância. Quandolevantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera,use luvas para proteger suas mãos. Devemos evitar opinçamento de dedos e corte nas mãos.

Mesmo que você esteja usando luvas, deve certificar-sede que suas mãos não correm riscos. Muitas cargas caem quan-do as mãos são atingidas por alguma projeção no momentoem que a carga está sendo levantada. Nestes casos, são os pésque normalmente são atingidos.

A firmeza nos pés é essencial para se tentar levantar umobjeto de qualquer peso substancial. Muitas distensões resul-tam da perda de equilíbrio. Com isto, o peso da carga é lança-do sobre os músculos das costas.

A posição dos pés determina se você está ou não bemequilibrado. Eles devem ficar separados um do outro.

Pegar corretamente a carga é necessário para firmá-labem. Segure-a primeiro com as mãos, antes de começar alevantá-la. Se estiver levantando uma caixa, pegue-a peloscantos diagonalmente opostos.

Manter a carga perto do corpo é importante para evitaresforço excessivo. Antes de levantá-la, avalie seu tamanho paracertificar-se de que é capaz de erguê-la próxima a seu corpo.

Manuseie materiais com segurança

Desta maneira, é mais fácil manter seu equilíbrio. Assim vocêdistribui o peso uniformemente sobre todo seu corpo.

Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculosdas pernas é o requisito básico do levantamento de carga comsegurança. Abaixe com seus joelho dobrados. A carga deveficar entre seus joelhos de forma que fique perto do seu corpoquando erguê-la.

As costas devem ser mantidas retas enquanto levanta acarga. Se seus joelhos estiverem dobrados e suas costas esti-verem retas, a carga pode ser levantada. Nesta posição, toda acarga é lançada sobre os pés.

Levantar lentamente é outra recomendação básica parasegurança. Coloque lentamente sua força no levantamento.Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo suascostas rentes e a caixa próxima a seu corpo. Você saberá se acarga é pesada para você. Se for muito pesada, dobre os joe-lhos para colocá-la de volta ao chão.

Peça ajuda quando precisar. Este é outro ponto essenci-al. Se qualquer carga for muito pesada para você, não hesiteem pedir ajuda.

As botas de segurança previnem ferimentos nos pés nocaso de quedas de carga.

O levantamento de pesos representa muitos problemasno trabalho. Certamente é um problema nacional. Cerca deum afastamento por hora ocorre devido ao manuseio manualde cargas.

Podemos eliminar os problemas de levantamento em nos-so departamento apenas observando os cuidados de seguran-ça para levantamento de carga. Assim sendo, lembre-se delevantar com as pernas e não com as costas. Peça ajuda paracargas muito pesadas!

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Nas muitas atividades de trabalho, existem inú-meros a microscópios contaminantes que ficam suspensos

no ar. Muitas vezes , eles são tóxicos, e, consequentemente,prejudiciais à saúde.

QUAIS OS CONTAMINANTES PRESENTES NASINDÚSTRIAIS?O ar que respiramos é composto de 21% de oxigênio, 78 %de nitrogênio e 1% de outros gases. Certo? Já não foi falado aesse respeito? Nesta combinação, estes gases mantêm a vida.Porém, quando outras substâncias estiverem presentes, o tra-balhador estará sujeito a irritação, intoxicação, asfixia, narco-se, podendo levá-lo à morte.

QUAIS SÃO OS AGENTES QUE PODEM REPRESENTARESTAS CONDIÇÕES DE RISCOS PARA O NOSSO APA-RELHO RESPIRATÓRIO?POEIRAS - São formadas quando um material sólido é que-brado, moído ou triturado.FUMOS - ocorrem em operações de fusão em altas tempera-turas, com materiais plásticos ou metálicos, como soldagem efundição.NEBLINAS ou NÉVOAS - são encontradas em operaçõesde pintura quando os líquidos são pulverizados.GASES E VAPORES - São contaminantes presentes no ar,que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões,depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao cére-bro, rins e outros órgãos. Os vapores ocorrem através da eva-poração de líquidos ou sólidos, tais como: Gasolina, querose-ne, solvente de tintas, etc.

COMO SE PROTEGER DESTES CONTAMI-NANTES -Através de EPI, respiradores, máscaras com filtros adequa-dos que atraem e retém os contaminantes suspensos no ambi-ente de trabalho.

O que os olhos não vêem... o pulmão aspira

COMO IDENTIFICAR UM BOM RESPIRADOR:- CONFORTO - Considerando que o trabalhador poderá utili-zar o respirador até 8 horas por dia, é de fundamental impor-tância que seja leve, sem machucar o rosto do usuário;- SELAGEM - Deve ajustar bem a face do usuário, protegendocontra as partículas a gases tóxicos que podem estar presentesno ambiente;- FÁCIL UTILIZAÇÃO - Respiradores de manuseio compli-cado desestimulam e dificultam a utilização freqüente;- DIFICULDADE NA MANUTENÇÃO - Respiradores com-postos de muitos elementos e peças reposicionáveis necessi-tam de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e efici-ência do EPI, se a manutenção não for bem feita;- FÁCIL COMUNICAÇÃO - Um bom respirador permite,durante sua utilização uma clara e fácil comunicação, sem queseja necessário retirá-lo do rosto.

- EFICIÊNCIA - A qualidade do elemento filtrante é muito im-portante para que ocorra a proteção respiratória, bem como ouso do respirador apropriado para cada situação e contaminante.

CUIDADOS:- Não suje, nem danifique a parte interna, a qual ficará direta-mente em contato com a boca e o nariz;- Não deixe sobre equipamentos e lugares sujeitos a poeirasou sujeiras;- No intervalo ou ao final do trabalho, guarde o respirador emsaco plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armá-rio, etc);- Quando sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gostodo produto com que estiver trabalhando, isto indica que é horade trocar o respirador;- Para qualquer dúvida ou informação adicional, pro-cure o técnico de segurança.

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Para entendermos o que é acidente do traba-lho, necessário se faz compreender primeiramente o que

é, simplesmente, acidente.

O QUE VEM A SER ACIDENTE?Numa conceituação mais ampla, ACIDENTE é toda ocorrên-cia não desejada que modifica ou põe fim ao andamento nor-mal de qualquer tipo de atividade. Pode-se qualificar comoacidente uma interrupção no fornecimento de energia elétrica.

O QUE VOCÊ CONCLUI?Portanto, o acidente pode ocorrer em qualquer lugar: em casa,na rua, na prática de esportes, numa viagem e, principalmen-te, no trabalho ou em função deste.Para que possa ficar bem entendido, em termos de acidentedentro da empresa, existe um amparo legal, que é definido nalei n.º 8.213, “ACIDENTE TRABALHO É AQUELE QUEOCORRER PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO A SER-VIÇO DA EMPRESA, PROVOCANDO LESÃO CORPO-RAL OU PERTURBAÇÃO FUNCIONAL QUE CAUSE AMORTE OU PERDA OU REDUÇÃO, PERMANENTE OUTEMPORÁRIA DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO”.

COMO INTERPRETAR?O acidente do trabalho é considerado como tal quando ocor-rer nas seguintes circunstâncias: pelo exercício do trabalho aserviço da empresa.Lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capaci-dade para o trabalho?No caso, lesão corporal ou perturbação funcional refere-seaos efeitos de qualquer tipo de acidente que prejudique a inte-gridade física ou mental do trabalhador e que possa causar aperda, ou redução permanente, ou temporária, de sua capaci-dade para o trabalho, que exercia normalmente antes do aci-dente.

O que é acidente de trabalho

O QUE É REDUÇÃO PERMANENTE DA CA-PACIDADE DE TRABALHO?Ocorre quando o trabalhador , devido a uma lesão grave, temreduzida, para sempre, sua capacidade de trabalho no desem-penho de sua antiga função ou quando, ainda, devido ao tipoda lesão, ele se torna incapacitado para qualquer outro tipo detrabalho: Ex. Perda das duas vistas, de um braço, mão etc.

E A REDUÇÃO TEMPORÁRIA DA CAPACIDA-DE DE TRABALHO?Consiste na perda da capacidade para o trabalho por um tem-po determinado (menos de um ano), permanecendo afastadode sua função, segundo orientação médica. Ex.: Queimou obraço e afastou-se por 2O dias.

RESUMINDO - para ser considerado ACIDENTE DE TRA-BALHO, O TRABALHADOR DEVE: Estar exercendo umtrabalho, a serviço da empresa, e ocorrer uma lesão que oafaste por algum tempo ou para sempre de sua antiga função.

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O acidente prejudica a integridade física do tra-balhador.As conseqüências dos acidentes, quando envolvem o

trabalhador, são muito mais desastrosas e evidentes, pois, de-pendendo de seu grau de intensidade, por mínimos que elessejam, sempre requerem cuidados especiais no tocante areadaptação do homem ao trabalho e, num sentido mais am-plo, dependendo do tipo da lesão física, a sua reintegração naprópria sociedade.

ASPECTO SOCIALEm referência a este aspecto, deve-se cogitar das conseqüên-cias que, advindas dos acidentes do trabalho, se constituemnum agravante dos problemas sociais já existentes. Como oobjeto desta análise é o acidente de trabalho e suas conseqü-ências sociais, deve-se estudar o mesmo visando dois aspec-tos:- o acidente do trabalho como efeito;- o acidente do trabalho como causa.

QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DETRABALHO COMO EFEITO?Quando ele resulta de uma ação imprudente ou de condiçõesinadequadas, isto é, quando resulta da inobservância das nor-mas de Segurança.

Aspecto humano do acidente do trabalho

QUANDO CONSIDERAR O ACIDENTE DETRABALHO COMO CAUSA?Quando se tem em vista as conseqüências dele advindas.

E NO ASPECTO SOCIAL COMO SE ENQUA-DRA O ACIDENTE DO TRABALHO?No que diz respeito ao aspecto social, o acidente do trabalhose constitui causa ou uma das causas agravantes dos proble-mas sociais já existentes, uma vez que suas conseqüências au-mentam o índice de pessoas marginalizadas na sociedade. Porexemplo, vários acidentados portadores de lesões que os tor-naram permanentemente incapacitados para qualquer tipo detrabalho e agravaram um problema social. Esse fato dá ori-gem a outro problema, a redução dos vencimentos, o que obrigaa baixar o padrão de vida mantido até então. Esse aconteci-mento poderá originar tipos de comportamento desajustadodas pessoas da família do acidentado, na ação dirigida paramanter o padrão de vida a que estavam acostumados ou, mes-mo, na luta pela sobrevivência. Tais comportamentos, depen-dendo de sua proporção, passam a ser consideradas com umproblema social. A extensão e proporção das conseqüênciasnão tem dimensões. Mas, o importante para todos nós aquireunidos é que devemos inteirar dessa realidade, interessan-do-se pela aplicação correta das medidas de prevenção do aci-dente, para não tornarmos vítimas desta realidade.

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Um dos fatores altamente negativos, resultan-tes dos acidentes do trabalho, é o prejuízo econômico,

cujas conseqüências atingem o trabalhador, a empresa, asociedade e, numa concepção mais ampla a própria nação.

POR QUÊ?Apesar de toda a assistência e das indenizações recebidas porele ou seus familiares através da Previdência Social, no casode acidentar-se, os prejuízos econômicos fazem-se sentir namedida em que a indenização não lhe garante necessariamen-te o mesmo padrão de vida mantido até então. E, dependendodo tipo de lesão sofrida, tais benefícios, por melhores que se-jam, não repararão uma invalidez ou a perda de uma vida.

E PARA EMPRESA?Os prejuízos econômicos derivados dos acidente variam emfunção da importância que ela dedica à prevenção de aciden-tes. A perda ainda que de alguns minutos de atividade no tra-balho traz prejuízo econômico, o mesmo acontecendo com adanificação de máquinas, equipamentos, perda de materiais

Aspecto econômico do acidente de trabalho

etc. Outro tipo de prejuízo econômico refere-se ao acidenteque atinge o trabalhador variando as proporções quanto aotempo de afastamento do mesmo, devido a gravidade da le-são.As conseqüências podem ser, dentre outras: a paralisação dotrabalho por tempo indeterminado, devido a impossibilidadede substituição do acidentado por um trabalhador treinadopara aquele tipo de trabalho e, ainda, a influência psicológicanegativa que atinge os demais trabalhadores e que interfere noritmo normal do trabalho , levando sempre a uma grande que-da da produção.

FINALIZANDOImagine o custo para o País e pensar que poderia ser utilizadopara habitação, saúde, educação e segurança. Queiramos ounão, somos diretamente responsáveis por esse ônus, quandosomos envolvidos em algum tipo de acidente e indiretamentequando poderíamos ter feito algo pela prevenção de acidentee não o fizemos.

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Quando um empregado é acidentado, é respon-sabilidade da Empresa providenciar para que ele receba

imediatamente socorro de urgência.A empresa comunica o acidente ao INSS por meio de um

impresso “Comunicação de Acidente do Trabalho “ C.A.T. O

Comunicação de acidente de trabalho

seu preenchimento é obrigatório por Lei, até o primeiro dia útilapós o acidente. Se ocorrer a morte do funcionário, a comuni-cação deve ser feita também a autoridade policial. A frente doCAT deve ser preenchida corretamente, pela Empresa.

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Os pés são um ponto bastante vulnerável e bas-tante propício aos acidentes do trabalho.O chão sobre o qual eles se deslocam freqüentemente

é irregular. Sua superfície pode ser áspera ou lisa e escorrega-dia. Pode estar seca ou molhada. E quase sempre existem ob-jetos pérfuro-cortantes (pregos, rebarbas metálicas, etc.).

Com relação às superfícies de trabalho, deve-se escolherum calçado que tenha um solado adequado, isto é, projetadode maneira a impedir que algum dano possa afetar o usuário,como por ex., um solado de PVC com um desenhoantiderrapante para tarefas em locais escorregadios.

O ponto crítico da proteção dos pés, no entanto é abiqueira do calçado de segurança, a grande maioria dos aci-dentes com os pés ocorre por choque contra obstáculos, naparte dianteira dos calçados que podem ocorrer devido:a) Surgimento de um obstáculo imprevisto à frente do

trabalhor-degrau, canto vivo, etc.;b) Queda de um corpo sobre o pé – martelo, uma carga, etc.;c) Pressão estática sobre o pé, como a passagem de uma roda

de vagão, locomotiva, caminhão ou empilhadeira, etc..Portanto, a biqueira deve ser resistente. Sendo de aço,

este material deverá ser temperado de forma que ofereça umarigidez que suporte elevadas cargas, mas, ao mesmo tempo,flexibilidade para resistir a um choque dinâmico sem romper-

Os pés

se e sem deformar-se, de maneira a por em risco a segurançado usuário.

É importante, ainda que o calçado de segurança seja con-fortável. A grande maioria dos empregados trabalha em pé euma forma anatômica, que permita a liberdade de movimen-tos, sem pontos de tensão e compressão é fundamental parapermitir um desempenho satisfatório do trabalhador durante ajornada de trabalho.

Observe as condições do seu calçado, pois estando emmau estado, logicamente maltratam seus pés. Dê uma olhadaem seu calçado, verifique se está com a sola gasta (perigo deescorregar), a sola furada ou as laterais tortas. Se estiver, re-quisite um novo para a proteção dos seus pés. Lembre-se queos sapatos são testados para durar no mínimo 6 meses. Mascaso de não durarem, procure o técnico de segurança. Eleautorizará a retirada de um novo.

Calçados limpos dão uma melhor aparência. Tenha-osbem engraxados para proteger o couro. Caso venha a molhar,enxugue-os longe do calor.

Procure cuidar dos seus pés. Qualquer anormalidade, pro-cure um médico porque os seus pés trabalham com você.

Lembre-se, existem muitas maneiras de destruirmos nos-sos pés e artelhos. Mas, só existe uma maneira excelente deprotegê-los, USANDO CALÇADOS DE SEGURANÇA.

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As mãos

A mão, composta de um grande número deossículos (27), de tendões, de nervos, compreende uma

rica rede sangüínea necessária ao seu alto nível de ativida-de. Todos esses elementos formam um conjunto bem definidoque contribui para harmonia de seu movimento, de sua sensi-bilidade e de sua destreza.

O contato permanente com o mundo exterior e o grandenúmero de agentes agressivos a que é submetida e sua diversi-dade de ação, torna-a frágil e vulnerável, advindo daí um grandenúmero de acidentes.

Qualquer que seja a causa de um acidente, sua gravidadenão é somente função... mas também, infelizmente, da profis-são do indivíduo, pois a perda de uma certa sensibilidade oude uma certa destreza pode causar uma simples dificuldade outrazer sérias conseqüências a exemplo de amputações.

Apesar de toda a técnica desenvolvida para substituir ohomem pela máquina e de mecanizar ao máximo as operaçõesmanuais, o homem e suas mãos continuarão todavia sendoindispensáveis, expondo-se, portanto, a inúmeros riscos, comopodemos destacar: golpes, cortes, abrasões, substâncias quí-micas, queimaduras, choque elétrico.

Por isso é importante protegê-las.Após um grave acidente não há segunda chance.As mãos são os olhos dos cegos e a voz dos mudos.Elas servem para trabalhar, para julgar e expressar emo-

ções, sem as mãos as atividades humanas estariam limitadasem grande parte, mais do que poderíamos imaginar.

Como poderíamos escovar os dentes?Como abriríamos uma porta?

Como poderíamos amarrar os cordões dos nossos calça-dos, abotoar a camisa, tocar um instrumento musical, digitarum computador, ou aplaudir uma acontecimento que mereça?

Difícil, não?É claro que nem todas as lesões na mão implicam em

uma amputação total, mas mesmo a imobilização temporáriade um dos dedos já traz certa dificuldade.Alguns procedimentos que merecem a nossa atenção:

Não opere nenhuma máquina e equipamento sem conhecê-la bem;Verifique se a máquina possui proteções necessárias paraproteção de nossa integridade física;Engrenagens, polias, correias e o próprio ponto de opera-ção representam perigo;Às vezes, a proteção foi retirada e esqueceram de recolocarno lugar. Providencie sua reposição;Antes de lubrificar, engraxar, limpar, ou ajustar, certifique-se de que esteja desligada e travada;Os anéis, relógios e pulseiras são um perigo junto à máquina,quando estiver manipulando materiais;Nunca limpe as limalhas com as mãos, use uma escova;

Mantenha os seus dedos, fora de perigo ao deixar objetospesados;PENSE NA IMPORTÂNCIA DE SUAS MÃOS E PRO-TEJA-AS.

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Em nossa vida diária, seja em casa, no traba-lho, seja viajando ou nos divertindo, existem inúmeras

situações nas quais estamos expostos ao barulho. O traba-lho, na maioria das vezes se apresenta como situação maisperigosa em função das muitas máquinas e equipamentos rui-dosos e do tempo considerável que passamos sob estas condi-ções.

O barulho é um som prejudicial à saúde humana porquecausa sensação desagradável e irritante, que depende de al-guns fatores:1. Depende da freqüência e intensidade – a freqüência em Hertz

e a intensidade em decibéis;2. Tempo de exposição – quanto maior o tempo exposto, mai-

or perigo;3. Tipo de barulho – contínuo (sem parar); intermitente (ocor-

re de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente);4. Distância da fonte – quanto mais próximo, maior risco;5. Sensibilidade Individual – varia em função da idade e das

resistência do organismo de cada pessoa;6. Lesões no ouvido – problemas anteriores no ouvido (infec-

ções e inflamações).

EFEITO DO BARULHO À SAÚDE:Efeitos no trabalho – problemas de comunicação; baixa con-centração; desconforto; cansaço; nervosismo; irritação; baixorendimento; perdas de reflexo.

Efeitos ao organismo – estreitamento dos vasos sangüíneos;aumento da pressão arterial; ansiedade; tensão; insônia; pro-blemas digestivos (úlceras, gastrite); problemas cardíacos.

Ruído

Efeitos à audição:Trauma acústico – é a perda auditiva repentina causada porbarulhos de impacto como explosões;Perda auditiva temporária – ocorre após exposição a barulhointenso, mesmo por curto período de tempo. A audição voltaao normal após algum tempo;Perda auditiva permanente – ocorre pela exposição repetida,durante longos períodos, à barulhos de alta intensidade. Éirreversível, porque destrói as células auditivas.

SINAIS DE PERDA AUDITIVA- zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geral-

mente depois do período de trabalho, em ambientes silenci-osos ou ao dormir.

- Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.- Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao

telefone.- Os sons são ouvidos de forma abafada.

COMO PREVENIRDe imediato, fazer uso contínuo de EPI – Protetor auricular.Demais procedimentos devem haver considerações técnicas.

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MAS POR QUE FAZER INSPEÇÃO?Independente de área, há milhares de coisas que em al-

gum momento desgastam (mangueiras, cabos, ferramentas,escadas, etc.). O uso e desgaste normais podem ocasionar umadeterioração gradual que pode ser descoberta antes que seproduza um dano pessoal, um dano à propriedade ou umainterrupção do trabalho. Além disso as áreas são informadasdos problemas que podem afetar de modo negativo as opera-ções da empresa. Portanto, a inspeção é um instrumento fun-damental para se obter um retrato qualitativo e fiel do ambi-ente de trabalho e, a partir disto, propor medidas de controlee correção cabíveis.

QUAIS OS OBJETIVOS PRINCIPAIS?Remover as interferências na execução das atividades;Buscar falhas nos processos ou métodos de trabalho que pos-sam alterar a condução normal da tarefa;Identificar os riscos no trabalho e no meio ambiente, de umaforma planejada e orientada, pois muitos riscos não são óbvi-os para a maioria das pessoas.

QUEM DEVE REALIZAR?Devidamente orientados pela área de segurança, todos po-dem realizar uma inspeção: o supervisor, líder, empregado,membro da Cipa.

COMO REALIZAR?1.º passo – é identificar o que procuramos. Lembrar do ato e

da condição insegura. Estes são os elementos fundamen-tais, que devemos eliminar.

2.º passo – através de um impresso próprio ou “check-list”,identificar registrar todas as irregularidades constatadas.

3.º passo – encaminhar para a supervisão da área inspeciona-da os dados registrados para que as não conformidadespossam ser solucionadas.

4.º passo – acompanhar as providências.

Inspeção de segurança

TIPOS DE INSPEÇÃORotina – Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar asoperações, equipamentos, procurando possibilitar a continui-dade operativa dos processos.

Periódica – Realizada de tempos em tempos, dirigida às má-quinas, equipamentos e instalações e procura averiguar alte-rações nos mesmos que podem ocorrer após um período deuso.

Especiais – São aquelas feitas em processos, máquinas ou ins-talações novas de modo a descobrir e eliminar riscos antes dofuncionamento, bem como aquelas onde há suspeita de pre-sença de substâncias tóxicas e perigosas para a saúde. Muitasvezes o risco está na nossa frente, mas não observamos. Atroca de informações, o diálogo, empregados de outras áreasinspecionado, com essas medidas, fatalmente estes riscos se-rão vistos e eliminados. Assim caminha a prevenção de aci-dentes.

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A importância de investigar um acidente ocor-rido é procurar as causas que o determinaram. Quando

um acidente ocorre, quer seja grave ou não, devemos analisá-lo profundamente com o objetivo de agir eficazmente no sen-tido de evitar a sua repetição.

É necessário lembrar que a finalidade de investigar não éa de procurar um culpado ou um responsável, mas encontraras causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocor-rência do acidente.

O local da ocorrência deve permanecer sem alteração,para que as condições do momento sejam perfeitamenteidentificadas pela área de segurança e membros da CIPA, acom-panhado pelo responsável da área.

Até a segurança chegar, o responsável deve iniciar a co-leta de dados que servirão como ponto de partida para umexame pormenorizado.Como roteiro básico na investigação, podemos nos valer dasseguintes perguntas:

O que fazia o acidentado no momento imediatamente ante-rior à ocorrência ?Como aconteceu?

Quais foram as conseqüências?

Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamentepara a ocorrência do acidente?Quando ocorreu? (data e hora)

Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção)

Quanto tempo de experiência na função tinha o acidenta-do?Pegar depoimento das testemunhas.

Na medida do possível, o acidentado deve ser envolvido nainvestigação do acidente.

A importância de investigar os acidentes

IMPORTANTE – O momento melhor e mais oportuno para ainvestigação é logo após o evento. Quanto menor o tempoentre o acidente e a investigação, mais precisa será a informa-ção obtida.

Geralmente, os depoimentos das testemunhas são maisprecisos quando elas não têm tempo de serem influenciadaspela opinião dos outros e quando a memória ainda se apresen-ta clara e detalhada. Quando há demora, as condições mudammais rapidamente que as opiniões. A única condição que podeatrasar a investigação de um acidente é a necessidade de seprestar assistência a uma pessoa lesionada ou de evitar umdano maior ao patrimônio.

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Equipara-se ao acidente do trabalho o aciden-te sofrido pelo empregado no local e no horário de tra-

balho, em conseqüência de:A.Ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro,

inclusive companheiro de trabalho;B.Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivos

de disputa relacionada com o trabalho;C.Ato de imprudência, de negligência o de imperícia de ter-

ceiro, inclusive companheiro de trabalho;D.Ato de pessoa privada do uso da razão;E.Desabamento, inundação ou incêndio.

Em período destinado a refeição, ou por ocasião de sa-tisfação fisiológica, no local ou durante este, o empregado éconsiderado a serviço da empresa.

FORA DO LOCAL E HORÁRIO DE TRABALHO:A.Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a

autoridade da empresa;B.Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para

lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito. Ex.: esqueceude desligar e energia e retornou a noite, sofreu queda cau-sando um ferimento.

C.Em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio delocomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade doempregado.

Outras situações consideradascomo acidente de trabalho

ACIDENTE DE TRAJETO:No percurso da residência para o trabalho ou deste para aque-la.No percurso da residência para empresa e vice-versa, duranteo intervalo da refeição.Prestem atenção, não se aplica ao acidente sofrido pelo segu-rado que por interesse pessoal tiver interrompido ou alteradoo percurso.Entende-se como percurso o trajeto usual da residência oulocal de refeição para o trabalho, ou destes para aquele.

AINDA EQUIPARA-SE COMO ACIDENTE DE TRA-BALHO:O acidente que ligado ao trabalho embora não tenha sido acausa única, contribui diretamente para a morte, a perda ou aredução da capacidade para o trabalho.A doença proveniente da contaminação acidental de pessoalda área médica, no exercício de sua atividade.A doença profissional, assim entendida aquela do trabalho,constante de relação organizada pela Previdência Social.

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O uso do EPI requer certos critérios nos seguintesaspectos:

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO – Constatar a existênciaou não de elementos da operação, de condições de trabalho,ambiente, etc., que sejam ou que possam vir a ser nocivos aostrabalhadores.

AVALIAÇÃO DO RISCO CONSTATADO – Determi-nar a intensidade e/ou extensão do risco, quanto às possíveisconseqüências para o trabalhador e com que freqüência ele seexpõe à riscos e quantos estão sujeitos aos mesmos perigos.

INDICAÇÃO DO EPI APROPRIADO – Indicar o EPIcom base nos resultados previamente obtidos, ou baseadosnos mesmos resultados, efetuar testes e escolher, entre várioso EPI mais aconselhável para solução do problema que se tempela frente.

Critérios para uso e quando usar o EPI

Os EPIs são empregados rotineiramente ou excepcionalmenteem quatro principais circunstâncias, a saber:1. Quando o trabalhador se expõe diretamente a riscos não

controláveis por outros meios técnicos: uso de óculos desegurança, máscaras e outros EPIs de operação de solda,manipulações de produtos químicos.

2. Quando o trabalhador se expõe a riscos apenas parcialmen-te controlado por outros recursos técnicos: uso de óculosde segurança em operações de esmerilhamento, mesmo quea máquina disponha dos demais meios convencionais desegurança; uso de máscaras respiratórias em cabine de pin-tura, mesmo provida de ventilação.

3. Em casos de emergência, ou seja, quando a rotina do traba-lho é quebrada por qualquer anormalidade envolvida: usode máscaras respiratórias para entrada em compartimentosconfinados, reparos de vazamentos de contaminantes; usode luvas para manuseio de peças agressivas.

4. A título precário, em período de instalação, reparos ou subs-tituição dos meios que impedem o contato do trabalhadorcom o produto ou fator de risco: uso do protetor facial eoutros EPIs adequados enquanto não se isola uma determi-nada fonte de calor radiante; uso de luvas para proteçãodas mãos na manipulação de peças quentes enquanto nãose dispõe de equipamentos para esse manuseio.

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Segurança

SEGURANÇA – É a ausência do perigo no cursodo trabalho;

PREVENÇÃOATIVA – Prevê o acidente antes que o mesmo ocorra impe-dindo-o. Ex.: você observa que o seu colega opera o esmerilsem óculos, alerta-o, e ele começa a fazer uso do EPI;PASSIVA – Toma medidas para que não se repita um acidentejá ocorrido.

PERIGO – É a exposição relativa a um risco que favorece asua materialização;

RISCO – É a possibilidade de ocorrer um evento indesejável,causador de danos;

INCIDENTE – Uma ocorrência que não tenha causado víti-mas, ou danos materiais. Mas que pela sua gravidade, poderiater graves conseqüências.DANO – Perda funcional, material ou econômico decorrentede acidente.

FALHA – Mau desempenho que pode resultar em risco emacidente;

CUSTOS DIRETOS – São os custos que se vêem e podemser contabilizados: indenização, prêmios de seguros, gastoscom assistência médica e socorro, salário do empregado, etc.;

CUSTOS INDIRETOS – São as conseqüências que resultampara a organização e produção da empresa: tempo perdido,pelo acidentado, por seus companheiros, administração; pro-dução perdida, pelo acidente em si, pelas reparações materi-ais, instrução do substituto, perda da moral, insegurança, da-nos materiais, comentários, etc..

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Não existe máquina que não precise serlubrificada de vez em quando. Muitas máquinas preci-

sam de uma limpeza regularmente e todas as máquinas, devez em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas ve-zes, achamos que podemos lubrificar, limpar ou ajustar umamáquina em movimento. Porém, maquinário em movimentopode esmagar, cortar, ferir ou matar.

Por isso, é importante desligar a máquina completamen-te e esperar que esteja totalmente parada antes de iniciar qual-quer trabalho próximo a peças móveis. Os segundos a mais deprodução que você poderia obter mantendo a máquina funci-onando não valem o risco que você assume, por se colocarperto de dentes ou rolos não protegidos da máquina. Um cor-te que exija tratamento no setor de saúde consumirá mais tempoque o economizado por manter a máquina em funcionamento.Um ferimento que leve você ao hospital custará muito maispara você mesmo e, para a empresa, muitas vezes mais do quevocê poderia ganhar numa vida inteira de pequenas paradas.

Porém, não é suficiente você apenas desligar a máquinaantes de começar o trabalho. Se você precisar fazer qualquertrabalho que coloque qualquer parte do seu corpo perto depeças móveis ou de corrente elétrica, sua segurança exige quevocê tome alguns cuidados especiais para assegurar o nãoreligamento acidental da energia.

Algumas máquinas e circuitos possuem dispositivos es-peciais. Se sua máquina não os possui, tenha em mente osseguintes pontos:

Lubrificação e reparos

Tome as medidas especiais para manter a máquina desliga-da quando você estiver trabalhando nela. Coloque uma eti-queta de advertência na chave ou comando. Coloque umempregado perto da chave ou controle, a fim de manteroutras pessoas afastadas. Remova um fusível que desliguecompletamente o circuito ou alerte aqueles que estejam pró-ximos ou que possam se aproximar do que você está parafazer.Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre a máquinaonde uma partida súbita possa arremessá-las.Se seu trabalho exige que você permaneça dentro ou pertode um corredor ou passagem onde caminhões entram, co-loque uma placa de advertência ou barricada, ou coloquealguém para alertar os motoristas sobre a sua presença napassagem.Nunca ligue qualquer parte do maquinário ou circuito elé-trico, a menos que você esteja absolutamente certo de quenenhum outro empregado está trabalhando nela. Nuncaopere qualquer máquina a menos que você seja autorizadopara operá-la.Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma máquina, a menosque você esteja autorizado a fazer este trabalho em particu-lar. Muitos destes trabalhos devem ser feitos apenas por pes-soal de manutenção especialmente treinado para a tarefa.

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Durante a execução de suas funções, o empregadoexposto ao ruído pode sofrer outros efeitos negativos e

portanto, prejudicar o bom funcionamento e desempenhodas atividades profissionais.

Irritação, fadiga e mal-estar;

Úlcera e outros distúrbios digestivos;

Reação muscular;

Aumento da produção de adrenalina e corticotrofina;

Aumento do ritmo de batimento cardíaco;

RUÍDO X CÉREBROUm ruído pode não acusar surdez em quem é constantementesubmetido a ele, mas pode provocar alterações outras, comoaumento da pressão arterial, úlcera no estômago, etc..

RUÍDO X EQUILÍBRIOO órgão que dá equilíbrio, ou seja, permite a pessoa ficar nasmais diversas situações, sem ter tonturas é o vestíbulo. Esteórgão está situado no ouvido em estreito relacionamento coma parte propriamente auditiva, o caracol, e que é também atin-gido pelo ruído.

RUÍDO X SISTEMA NERVOSOO ruído pode provocar alterações tais como: aparecimento detremores nas mãos, diminuição da reação e estímulos visuais,zumbido no ouvido.

PRODUTIVIDADE E PERFORMANCEO ruído interfere negativamente na realização de tarefas físi-cas e mentais. Com relação ao trabalho intelectual, o ruídoafeta a memorização e, em tarefas complexas que exigem con-centração e leitura, o ruído provoca erros e diminuição davelocidade do trabalho.

Outros efeitos provocados pelo ruído

RUÍDO X SONOO ruído produzido durante o sono pode acordá-lo, principal-mente se estiver na fase do sono leve (onde há sonhos). Oruído pode provocar insônia, diminui a fase do sono profundoocasionando cansaço (já que o sono profundo é o que descan-sa).

RUÍDO X ACIDENTEPelas alterações psíquicas que pode produzir, pela dificuldadede comunicação que produz: o ruído é um fator que contribuipara o aumento do acidente.

RUÍDO X COMUNICAÇÃO ORALO ruído prejudica a comunicação com outras pessoas que es-tejam por perto, pois além de ter que se falar alto, a pessoatem dificuldades de se fazer entender e de compreender o quelhe falam.

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Ao sair de um ambiente excessivamente ruido-so, depois de nele permanecer durante algum tempo, a

pessoa pode experimentar uma dificuldade de ouvir, cha-mada surdez temporária. Porém, a audição volta ao normalapós algumas horas.

Quando se permanece exposto a altos níveis de ruído,diariamente por vários anos, pode ocorrer uma diminuição daaudição.

CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOSPodemos então classificar os efeitos de uma forma precisa eelucidativa, da seguinte forma:Hipoacusia transitória – Diminuição passageira da acuidadeauditiva (horas, dias, meses) produzida por: exposição curta(minutos, horas, dias) a níveis elevados (90 a 120 dB).Surdez Profissional – Perda progressiva da audição inicial-mente para freqüências de 4000 Hertz e , aos poucos, parafreqüências vizinhas. É praticamente irreversível. Produzidapor exposição prolongada (meses, anos) de indivíduos sus-ceptíveis, a nível elevado (95 a 120 dB) ou exposição curta aníveis muito elevados (120 a 150 dB).Ruptura do Tímpano – Lesões do ouvido médio e hipoacusia,geralmente passageira, produzida por exposição repentina aruídos estrondosos (explosão) ou por grandes pressões (mer-gulho em água profundas).

Principais efeitos do ruído

A surdez pode também ser causada por outros fatores, taiscomo:- Idade avançada;- Infecções;- Drogas e remédios.

O médico, através de exames especializados, tem condi-ção de identificar o tipo e a origem da perda auditiva. O fato éque, a severidade, grau ou porcentagem de redução dependeprimordialmente da intensidade da exposição ao ruído e que apessoa exposta ao ruído intenso, sem uma devida proteção,pode sofrer uma perda da audição.

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Nas pesquisas sobre acidentes, passamos do efei-to para a causa. Geralmente as causas de acidente são

combinações de condições inadequadas e ou atos inadequa-dos. É muito raro que apenas uma condição inadequada ou umato inadequado seja o responsável por um acidente.

De modo geral, só acidentes que causam lesões pessoaissão levados à atenção para fins de investigação. Assim, aoefetuar a investigação, partimos da lesão, depois remontamosao tipo do acidente, como “quedas”, “contato com”, “batidacontra”, “colhido por”, “atingido entre”, etc.. Depois, passa-mos a investigar os atos ou condições que precederam imedi-atamente o acidente.Anotamos cuidadosamente “o que realmente aconteceu”. Fa-zemos, então, o seguinte teste:1. Qual foi a condição inadequada que figurou o acidente?2. Qual foi o ato inadequado que também figurou o acidente?3. Por que era inadequada a condição?4. Por que era inadequado o ato?5. Fazemos, então, recomendações para corrigir a condição eou ato inadequado que levaram ao acidente.

É importante determinar não só a causa do acidente, comoa razão da causa. Isso pode revelar muitas condições geraisdo ambiente que requerem correção.

Faça o seguinte teste para cada acidente

OS TRABALHADORES QUE CONHECEM A OCUPAÇÃOTÊM DE TER CONHECIMENTO DOS RESPECTIVOSRISCOS.

Para poder realizar suas tarefas com segurança e eficiên-cia, todo trabalhador deve ter não só uma boa compreensão,como deve conhecer os riscos que poderá encontrar em seutrabalho.

A segurança faz parte do serviço que está sendo realiza-do tanto quanto a qualidade e a quantidade da produção. Se-gue-se daí que se deve ensinar o trabalhador a maneira derealizar seu trabalho com segurança.

Deve-se então dizer-lhe, como mostrar-lhe a maneira derealizar as tarefas com segurança, rapidez e eficiência. Deve-se mostrar-lhe as razões de cada fase da tarefa, tornando cla-ros os riscos envolvidos e explicando meios de evitá-los. De-pois ele deve realizar as tarefas sob imediata supervisão e deveser inspecionado periodicamente, para se ter certeza de quecompreendeu bem e está agindo corretamente.

Deve aprender não só a rotina de seu trabalho regular, mas oque fazer (e o que não fazer) em qualquer situação de execução oude emergência.

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A administração pode proporcionar uma fábri-ca, oficina, etc., moderna e bem planejada, métodos e

condições eficientes e seguros, gerência eficiente, coopera-ção do sindicato e, no entretanto, não conseguir o máximo deresultados sob prevenção de acidentes. Não basta fornecermuitas proteções para as máquinas, é necessária a cooperaçãode todas as pessoas implicadas para assegurar que as prote-ções estejam no lugar e sejam adequadamente usadas.

O treinamento adequado dos trabalhadores e chefias émuito importante. A segurança do trabalho deve figurar emtodos os cursos de treinamento, pois ela é tão importante quan-to a qualidade e a quantidade da produção.

A administração tem o dever de empregar supervisorestreinados, humanos, com “mentalidade de segurança” que com-preendam que a operação eficiente requer que se dê conside-ração à segurança.

A atitude dos trabalhadores é muito importante em todasas fases da produção, qualidade, quantidade e segurança. Pode-se conseguir um moral elevado mediante cooperação e a par-ticipação ativa dos trabalhadores no programa de segurançaque constitui um fator de máxima importância para evitar aci-dentes.

Os acidentes são evitáveis

“OS ACIDENTES SÃO EVITÁVEIS”

Muitas empresas grandes reduziram consideravelmentea incidência de perda de tempo por lesões desde o início domovimento organizado pró-segurança, em 1913, nos EstadosUnidos. Algumas delas são: redução de 96% numa enormeusina de aço; redução de 98% numa grande e complexa indús-tria química; e redução de 90% em duas grandes fábricas deequipamento elétrico, etc.Isso se consegue mediante:CONHECIMENTO DE MÉTODOS SEGUROS – este co-nhecimento, baseado em anos de experiência, resulta de mui-tos estudos dos processos de produção, que foram seguidosde aperfeiçoamento incorporando a segurança à produção.OFERECIMENTO DE CONDIÇÕES SEGURAS – uma daspedras angulares de um bem sucedido programa de segurançaé que a administração proporcione condições seguras na fá-brica.LIDERANÇA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO – é essencialque a segurança comece de cima. Para assegurar êxito, devedar apoio ativo e de todo coração ao programa de segurançae deixar bem clara a sua posição.APOIO DOS TRABALHADORES – a participação ativa dostrabalhadores é indispensável para seu êxito. Eles podem aju-dar, tomando parte nas comissões de segurança (CIPA), ins-peções de segurança, pesquisa dos acidentes, etc.

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Quando dizemos que o João se machucou on-tem, queremos dizer que algo de sério aconteceu com

ele. Normalmente não consideramos arranhão, uma panca-da na coxa ou na cabeça como machucado ou ferimento.

Ao pensarmos assim, estamos parcialmente certos, masparcialmente errados também. Os pequenos ferimentos nãonos preocupam porque não nos afastam do trabalho nem nosremetem para o hospital. Isto é verdade, desde que tomemosmedidas simples para evitar que pequenos ferimentos se tor-nem coisa grave.

Há muitos anos atrás, quando Calvin Coolidge foi presi-dente dos Estados Unidos, seu filho teve uma bolha no pé.Doía um pouco, mas ele pensou que não fosse coisa séria. Eleestava parcialmente certo em não achar que uma bolha no péfosse motivo para desespero. Mas estava parcialmente erradoporque esqueceu-se de que, mesmo um pequeno ferimentopode se tornar sério, se não for tratado de forma correta.

Ele não recebeu o tratamento correto a princípio. A bo-lha infeccionou e, com o tempo, ele teve que procurar ummédico. A infecção foi combatida muito tarde e o rapaz mor-reu.

Existem milhares de casos como este... e, para cada mor-te, existem centenas de outros casos em que ferimentos maltratados se tornaram problemas sérios.

Não são apenas cortes e infecções que são perigosos.Algumas vezes uma pessoa toma uma pancada na cabeça quea nocauteia, deixando-a zonza. Em alguns instantes ela se le-vanta, sentindo-se bem e acha que não precisa de um médico.Porém, em alguns casos podem ter havidos danos no cérebro.Se a pessoa não receber tratamento certo, seu ferimento apa-rentemente pequeno pode matá-la.

E a respeito de pequenos ferimentos?

A mesma coisa acontece com os ferimentos em outraspartes do corpo. Um jogador de futebol recebeu uma fortepancada no corpo no meio do campo. Ele foi tirado do jogo,mas sentia-se muito bem depois de algum tempo e foi paracasa. Ele morreu antes que amanhecesse o dia seguinte devi-do a uma ruptura de baço.

Por mais estranho que possa parecer, algumas vezes umapessoa pode até sofrer uma fratura sem que se perceba disto.Com isto negligência o tratamento, dando grande trabalho aosmédicos quando resolve procurá-los.

Estes são apenas alguns dos motivos que nos levam aquerer que você relate todos os ferimentos imediatamente eque receba o tratamento de primeiros socorros.

Isto significa todos os ferimentos – qualquer corte, qual-quer coisa que caia nos olhos, qualquer pancada, particular-mente na cabeça que tenha tonteado você, mesmo que sejaapenas durante um segundo. Significa também pequenos cor-tes, arranhões e escoriações de menor extensão.

Nada disto é muito sério em si mesmo. Mas qualquerdeles pode iniciar algo que se torne sério devido a uma infec-ção ou negligência.

Provavelmente a unidade de saúde, com alguns cuidadosde primeiros socorros, deixará você novo em um minuto oudois. Porém, não jogue com sua vida ou sua saúde seautomedicando ou achando que não precisa de tratamento por-que não está se sentindo muito mal.

Um outro ponto: a menos que você esteja treinado emprimeiros socorros e que esteja autorizado a lidar com estescasos, não brinque de médico amador tratando outras pessoasque tenham se machucado ou que não estejam se sentindobem. Você poderá provocar muito mais mal do que bem.

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QUEIMADURAS QUÍMICAS:Danos nos olhos por queimaduras químicas podem ser

extremamente sérios.Em todos os casos de contato de produtos químicos com osolhos:

LAVE os olhos com água imediatamente, de forma contí-nua e gentil durante pelo menos 15 minutos. Fique com acabeça debaixo de uma torneira ou coloque água nos olhosusando um recipiente limpo. Mantenha os olhos abertos omáximo possível durante a lavagem.NÃO COLOQUE tampa-olho.

NÃO USE bandagens nos olhos.Os recipientes de “sprays” representam fontes cada vez maiscomuns de acidente químico com os olhos. Os danos são am-pliados pela força de contato. Se esses recipientes contiveremprodutos cáusticos ou irritantes, devem ser usados com cui-dado e ser mantidos afastados do alcance de crianças.

PARTÍCULA NOS OLHOS:Levante a pálpebra superior para fora e para baixo sobre apálpebra inferior.Se a partícula não sair, mantenha o olho fechado, coloqueuma bandagem leve e busque ajuda médica imediatamente.Não esfregue os olhos sob hipótese alguma.

Primeiros socorros para os olhos

EM CASO DE SOPRO DE AR COMPRIMIDO NOSOLHOS:

Aplique compressas frias imediatamente e deixe durante 15minutos; aplique novamente de hora em hora, conforme ne-cessário para reduzir a dor e o lacrimejamento.Em caso de descoloração ou olho preto, que poderia signi-ficar danos internos, consulte um médico imediatamente.

CORTES E FUROS NOS OLHOS OU PÁLPEBRAS:Faça uma bandagem leve e consulte um médico imediata-mente.Não lave o olho com água.

Não tente remover qualquer objeto que esteja cravado noolho.

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O choque é provocado por um estado de de-pressão de várias das funções vitais... uma depressão

que poderia ameaçar a vida, mesmo que os ferimentos davítima não sejam por si mesmo fatais.

O grau do choque é aumentado por alterações anormaisna temperatura do corpo e por uma baixa resistência da vítimaao “stress”.

O primeiro socorro é dado a uma vítima em estado dechoque para (1) melhorar a circulação do sangue, (2) assegu-rar um suprimento adequado de oxigênio e (3) manter a tem-peratura normal do corpo.

Uma coisa que não deve ser feita é manter uma vítima dechoque aquecida para não sentir frio. Isto elevará a tempera-tura da superfície do corpo, o que é prejudicial.

Durante os últimos estágios de choque, a pele da vítimapode parecer molhada. Isto é provocado por vasos sangüíneoscongestionados na pele e indica que a pressão da vítima caiu aum nível muito baixo.Os sintomas mais notáveis dos primeiros estágios do choquesão:

Pele pálida e fria

Pele úmida e fria

Fraqueza

Pulso acelerado

Taxa de respiração aumentada (respiração rápida)

Falta de ar

Vômito

Esteja preparado para salvar uma vidacom primeiros socorros em casos de

estado de choque

Uma vítima de choque deve ser mantida deitada paramelhorar a circulação do sangue. Sua cabeça deve ficar nive-lada com o resto do corpo.

Uma vítima com ferimentos faciais severos, ou que este-ja inconsciente, deve ser deitada de lado para permitir que osfluídos internos possam drenar, mantendo as vias aéreasdesobstruídas.Não deve ser dado líquidos a vítima em estado de choqueque:

Esteja inconsciente

Tenha vômitos

Tenha convulsões

Possa precisar de cirurgia ou anestesia geral

Tenha ferimentos abdominais ou cerebraisOs líquidos devem ser dados somente se a ajuda médica

for atrasada em mais de uma hora e não haja complicaçõesdos ferimentos.

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As substâncias prejudiciais geralmente são ig-noradas porque seus efeitos não são observados imedia-

tamente. Se a exposição for súbita e acidental ou constante, oresultado será sempre o mesmo – dor, sofrimento, custos, per-da do trabalho, etc. Examinemos alguns dos fundamentos desteproblema.

COMO AS SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS PENETRAMEM NOSSO CORPO?

Comendo ou bebendo delas – não de propósito, é claro.Geralmente isto ocorre quando comemos uma comida quetenha sido manuseada com as mãos sujas.Por absorção através da pele. Certos produtos químicospodem entrar na corrente sangüínea através da pele.Pela respiração. Gases, fumaça, vapores, poeira podem cau-sar problemas respiratórios.

QUAIS SÃO AS TRÊS FORMAS BÁSICAS DAS SUBS-TÂNCIAS PREJUDICIAIS?

Sólida – como o cal, cimento, fibras de vidro, asbesto echumbo.Líquida – incluindo a gasolina, álcool, ácidos, conservantes,solventes e soluções de limpeza.Gasosa – muitos líquidos também formam vapores que po-dem ser prejudiciais, quando inalados.

Exposição a substâncias potencialmenteprejudiciais à saúde ou perigosas

O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR EXPOSIÇÃO ASUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS?

Lave as áreas empoeiradas, incluindo as entradas de servi-ço, áreas de demolição e de trabalho com areia e cascalho.Certifique-se de que haja boa ventilação ou ventiladores deexaustão no lugar onde está sendo feito trabalho de soldagemou quando motores a gasolina estiverem ligados.Evite contato da pele com concreto úmido. Use boas botasde borracha e luvas quando lançar concreto ou fizer acaba-mento.Proteja-se ao máximo possível contra fumaça tóxica e poei-ra. Se você não puder cobrir a face completamente, use umcreme protetor na área exposta.Use um respirador quando necessário. Use um que seja ade-quado para suas necessidades.

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FATORES DIRETOS DO ALCOOLISMO PARASOFRER UM ACIDENTE

Falta de reflexo;

Falta de raciocínio;

Perda da coordenação motora;

Falta de firmeza na mão;

Perda do senso de responsabilidade;

Falta de equilíbrio;

Perda do senso de perigo.

FATORES INDIRETOSFalta de recursos financeiros;

Irritação;

Nervosismo;

Problema de relacionamento - chefia, colegas, família;

Higiene - falta de asseio corporal, falta de conservação doseu material de segurança.Personalidade - desleixo, machismo, exibicionismo,desatenção, brincalhão, agressivo, impulsivoEstado de fadiga - Não se alimenta adequadamente; dormepouco.

Acidente de trabalho e o alcoolismo

ALCOOLISMO E O TRABALHOAs dificuldades encontradas por um alcoólico em seu

ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a função.Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja

por doença seja por faltas, deixa o serviço para outros, temum grande número de faltas.

O alcoólico representa um perigo real para si e para osoutros pela maneira inadequada de lidar com máquinas e equi-pamentos, causando graves acidentes de trabalho.

O alcoolismo pode impedir a promoção.

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Se o HIV (vírus da AIDS) está presente no san-gue de um portador ou aidético, fica lógico dizer que

para que a doença seja transmitida a outra pessoa é neces-sário o contato sangue a sangue. Não existe nenhum risco decontaminação nos afazeres cotidianos. Todos os estudos fei-tos na África e nas famílias de hemofílicos aidéticos confir-mam: não há transmissão de vírus em vasos sanitários, xíca-ras, copos, apertos de mão, etc.Desta maneira, as principais formas de transmissão da doençasão:

ATO SEXUAL (através do esperma, secreção vaginal emicroferimentos). A sodomia hétero como homossexual é queleva a maior possibilidade de transmissão, embora tambémocorra a transmissão nas relações heterossexuais clássicas. Em1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissãodo vírus por sexo oral.

AGULHAS E INSTRUMENTOS CONTAMINADOS - Se-ringas, agulhas usadas e contaminadas tem levado o vírus amuitas pessoas. Em uma publicação francesa, notificou-se doiscasos de contaminação via navalha de barbear, alicate decutícula e etc., mas existe o risco teórico de contaminação.

AIDS

TRANSFUSÃO DE SANGUE – A utilização de sangue queseja infundido sem nenhum estudo sorológico é uma das gran-des fontes de contaminação.

GRAVIDEZ - A contaminação pode se efetuar das mães parao bebê na hora do parto e durante a gravidez (em 50% doscasos). Em relação ao leite materno, há possibilidade de trans-missão.

A doença é uma realidade, não há cura, portanto deve-mos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus.

Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também équestão de prevenção.

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A higiene do corpo é indispensável à conserva-ção da saúde, pois a poeira e impurezas acumuladas em

nossa pele favorecem o desenvolvimento de micróbios pre-judiciais ao nosso organismo.Por isso:a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho dia-

riamente com sabonete e água limpa; o banho diário propi-cia bem estar;

b) Lave bem a cabeça e faça a barba, evitando assim, a procri-ação de piolhos e outros parasitas;

c) Use sempre toalhas limpas e individuais;d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas;e) Lave os pés todos os dias. Ande sempre calçado, pois são

os pés que sustentam o corpo, estando expostos atraumatismos;

f) Troque sua roupa pelo uniforme da empresa. Retire jóias eornamentos que atrapalham o desempenho do serviço, alémde evitar preocupações com possíveis danificações de aci-dentes;

g) Lave suas mãos e braços antes de começar o trabalho, pararetirar todos os germes aí instalados, como também, antesde qualquer refeição ou descanso;

h) Complete sua higiene corporal, usando roupas limpas eadequadas ao clima.

HIGIENE ORALA boca, porção inicial do aparelho digestivo, por desempe-nhar importante função na digestão dos alimentos, através damastigação. Deve ser mantida limpa, exigindo especial aten-ção aos dentes.A 1.ª dentição (dentes de leite) ou dentição temporária, ocor-

Higiene corporal

re a partir do 6.º mês de vida, devendo estar completa por voltados dois anos. A 2ª dentição, ou dentição permanente, surge apartir do 6.º ano de vida.A falta de higiene na boca acarreta as cáries, gengivite (infla-mação na gengiva), perda dos dentes e insuportáveis dores.O cuidado com os dentes se constitui na:- Limpeza dos mesmos, escovando-os ao levantar, após asrefeições e antes de deitar;- Usar o fio dental diariamente após as refeições;- Visitas periódicas ao dentista (a cada 3 meses).

HIGIENE DA ROUPAPOR QUÊ? A higiene da roupa ajuda a proteger a saúde.ROUPA LIMPA é aquela isenta de sujeiras, bem passada e emcondições de uso.ROUPA BEM LAVADA – é aquela que se lava com água boa,sabão ou detergente, leva-se ao sol para quarar, enxagua-seem duas ou três águas, até ser retirada todo o sabão e seca-seao ar livre.ROUPA BEM PASSADA – é aquela que se passa, não só paradeixá-la mais apresentável, como, também para eliminar os ger-mes, com ferro elétrico ou de brasa, em temperatura elevada.ROUPA BEM GUARDADA – deve-se manter em gavetas,em guarda-roupa, arejada e protegida para evitar a penetra-ção de ratos, aranhas, baratas, traças, etc.ROUPA ADEQUADA é aquela que satisfaz exigências:- fácil limpeza;- permeabilidade e cor segundo a temperatura ambiente;- tamanho e qualidade apropriados.

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O QUE SÃO?São doenças causadas por, diretamente relacionadas com

o trabalho, sendo a eles inerentes (ligadas).

QUAIS OS FATORES QUE DEVEM SER OBSERVADOSPARA QUE REALMENTE UM AGENTE AGRESSIVOCAUSE DANO A NOSSA SAÚDE?Grau de Concentração – quanto maior a concentração do agen-te no ar, maior será a probabilidade de contaminação;Tempo de Exposição – é o tempo em que o trabalhador fica emcontato com o agente contaminante;Via de Penetração – via digestiva (boca), via respiratória (nariz)e via cutânea (pele);Sensibilidade Individual – cada indivíduo é diferente do outro,sendo mais sensível ou não ao agente agressivo;O Quanto a Substância é Tóxica – é o outro fator a ser conside-rado, dependerá do grau de toxidade do agente presente no ar.

Doenças profissionais

RELACIONAMOS ALGUMAS DOENÇAS COM O AGENTEAGRESSIVO:

Saturnismo – chumbo;

Silicose – sílica;

Bissinose – algodão;

Siderose – óxido de ferro;

Bagaçose – cana-de-açúcar;

Asbestose – asbestos (amianto);

Baritose – bário;

Estaniose – estanho;

Beriliose – berílio;

Hidrargirismo – mercúrio;

“Asma do Padeiro” – farinha;

“Mal do Caixão” – pressão anormal;

Surdez Profissional – ruído;

Catarata Térmica – luz infravermelha;

Fadiga Visual – iluminação;

Leucemia – benzeno.

MEDIDAS PREVENTIVAS:Exames médicos periódicos;

Uso dos equipamentos de proteção individual;

Limitação do tempo de exposição;

Controle ambiental através de aparelhagem, métodos técni-cos;Treinamento.

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Todos os empregados têm suas tarefas para fa-zer. Os 5S (arrumação, limpeza, ordenação, asseio e dis-

ciplina) fazem parte de suas obrigações. Mas o que é istoafinal?

“Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” sig-nifica manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo,sem papel, óleo e assim por diante. É o empilhamento corretode materiais e a eliminação de “armadilhas” perigosas. É acondição das áreas escondidas, a posição e a condição de“pallets”, estrados e recipientes.

A boa arrumação significa ter livre acesso a primeirossocorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significatambém máquinas, ferramentas e equipamentos limpos. Signi-fica muitas coisas, mas a definição mais curta é: “Um lugarapropriado para cada coisa e cada coisa em seu devido lugar.”Todos os empregados podem ajudar no esforço de arruma-ção, fazendo o seguinte:üManter pisos, corredores e áreas de trabalho razoavelmente

livre de itens desnecessários, incluindo óleo excessivo eoutros líquidos. Manter tudo dentro das linhas marcadasnos corredores.

üConfinar resíduos em geral em áreas e em recipientes desig-nados.

üColocar toalhas, luvas, trapos e semelhantes em recipientesfornecidos, em vez de deixá-los nas máquinas.

O que mais indica uma área desorganizada, desarrumadae suja, são os copos de papel, restos de lanches espalhados embordas, em cima de material empilhado, dentro de recipientesde peças, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim pordiante. Os recipientes para lixo estão espalhados por todos oslugares. Use-os!

A boa “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e discipli-na” não é obtida por mutirões de limpeza. Ela é o resultado deum esforço diário. Se cada empregado arrumasse pelo menosuma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes.

A hora de fazer limpeza é toda hora.

UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURATodos nós já ouvimos algum dia que uma oficina limpa é

uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficinalimpa e segura? É só uma questão de um pouco de atençãocom a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte.

Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou casa

Arrumação, limpeza e ordenaçãosão bons hábitos

precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, “arru-mação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina” é mais do queisto.

5S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa ecada coisa em seu lugar. Significa também recolher e limpartudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita ba-gunça, tente manter a mesma a nível mínimo, tomando umpouco de cuidado.

Todos nós temos muito a ganhar mantendo uma oficinalimpa. Uma oficina suja é um convite ao incêndio. Se manti-vermos nossa área de trabalho limpa, o risco de incêndio serámínimo.

Lixo e óleo incendeiam facilmente. Podem até ser fontede ignição espontânea e ajudam a aumentar o fogo de outrasáreas. Um incêndio sério pode acabar com o nosso negócio.

Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que der-ramou tinha um papel a cumprir na máquina. No chão é ape-nas mais uma fonte de risco. Limpe-o ou cubra a mancha comabsorvente de óleo, de forma que não se espalhe pela áreatoda. Use os coletores de óleo sempre que posível. Com isto,você pode estar evitando que alguém tenha um tombo feio –esse alguém pode ser você mesmo.

Recolha as coisas espalhadas e mantenha os corredoreslimpos. Use latas de lixo, caixas para resíduos metálicos e re-cipientes para resíduos oleosos de diferentes tipos. Observeonde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloquenum chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Man-tenha-os longe de escadas e bordas.

Não empilhe coisas em cima de armários.Observe os espaços sob as bancadas e escadas, em

armários, vestiários e lanchonetes. Mantenha estes lugareslivres de refugos e entulhos.

A estocagem de material deve ser bem ordenada! Sempilhas inseguras ou projeção de bordas. Mantenha portas, cor-redores e equipamentos contra fogo livres de obstruções.

O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura énunca deixar para depois o trabalho de lim-peza e arrumação, fazendo-o imediata-mente enquanto dá pouco trabalho. Váfazendo a limpeza a e coleta de coisasespalhadas enquanto for saindo do lo-cal de trabalho, quando concluir umatarefa ou quando seu turno estiver ter-minado.

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Quanto ao armazenamento de materiais, alémde ter de apresentar as condições seguras necessárias

de empilhamento, deve-se observar se as passagens estãodesobstruídas e, principalmente, se estão instalados extintoresde incêndio e os locais de saída. Note-se que este cuidadodeve merecer especial atenção em todas as dependências daEmpresa pois, no caso de ocorrer um incêndio, tanto as saídaspara o escoamento dos empregados como os extintores de-vem estar livres de quaisquer obstáculos e com a sinalizaçãobem demarcada. Neste aspecto, a sinalização é de fundamen-tal importância, devendo ser conservada e, quando necessá-rio, renovada. Em todos os outros lugares, a sinalização me-rece igual cuidado pois desempenha importante papel no campoda prevenção de acidentes, servindo de alerta para os riscosexistentes em determinados lugares e para os cuidados neces-sários na realização de certas tarefas.

E A ORDEM E A LIMPEZA NOS REFEITÓRIOS? Tambémé indispensável, pois a alimentação deve realizar-se em ambi-ente tranqüilo e limpo, e que proporcione uma sensação debem-estar, promovendo um relacionamento agradável entreos trabalhadores.

Os vestiários também exigem atenção quanto à ordem e lim-peza, assim como as instalações sanitárias. É medida de higi-ene que preserva a saúde de possíveis doenças transmissíveis.Além disso, os sanitários devem ser rigorosamente limpos edesinfetados com produtos de limpeza apropriados.

Ordem e limpeza

E OS EPIs? Em relação aos Equipamentos de Proteção Individu-al, ordem e limpeza também devem ser observadas. Certos EPIsnecessitam cuidados especiais de limpeza, visando o aspectode higiene e devem ser desinfetados após o seu uso, como nocaso de protetores auriculares tipo plug, protetores das viasrespiratórias, etc. A ordem e a limpeza também contribuem paraa sua conservação e este é um estado que contribui para a segu-rança do usuário.

COMO ATINGIR? Oportuno observar que para atingir esseobjetivo é necessária a cooperação de todos aqueles que traba-lham no mesmo local. É o desdobramento de esforços de cadaempregado que trabalha, mesmo no desempenho das mais sim-ples tarefas, que baseia a realização de grandes empreendimen-tos. Para que haja cooperação, é necessário que todos saibam oporquê dessa cooperação e cabe a conscientização de todospara a importância da ordem e da limpeza no ambiente de tra-balho para que os benefícios possam ser usufruídos por todosos empregados.

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Você já viu um pintor recolher trapos ensopadoscom óleo de linhaça, tinta e terembentina ao término do

trabalho? Se já viu, você viu na verdade uma demonstração deprevenção de incêndio no trabalho. Isto também vale para omecânico que coloca pedaços de pano com óleo num recipi-ente de metal equipado com tampa automática. Latas paratrapos com óleo devem ser colocadas em todos os lugaresonde eles precisam ser usados. Estas medidas de precauçãosão geralmente tomadas no trabalho, mas não em casa.

Por que esses pedaços de pano ou trapos representamrisco de incêndio? Representam risco porque um fósforo oucigarro aceso poderia ser jogado sobre eles, causando incên-dio? Bem, esta é realmente uma das razões. Um outro fatormuito importante é a auto- ignição. Sob certas condições, es-tes materiais podem pegar fogo sem a presença de chama.

A ignição espontânea é um fenômeno químico, no qualhá uma lenta geração de calor, a partir da oxidação de materi-ais combustíveis. Como “oxidação” significa a combinaçãocom oxigênio, devemos nos lembrar de que o oxigênio é umdos três fatores necessários para fazer fogo: combustível, ca-lor e oxigênio.

Quando a oxidação é acelerada o suficiente sob condi-ções adequadas, o calor gerado atinge a temperatura de igni-ção do material. Assim, haverá fogo sem a ajuda de uma cha-ma externa.

Alguns materiais entram em ignição mais rapidamenteque outros. Por exemplo: sob a mesma aplicação de calor,papel incendeia mais rápido que madeira; madeira mais rápidoque carvão; carvão mais rápido que aço e assim por diante.Naturalmente, quanto mais finas forem as partículas de umcombustível, mais rapidamente ele queimará.

Voltemos aos trapos com óleo. Os investigadores de in-cêndio já provaram que muitos incêndios industriais ( e algunsincêndios domésticos sérios ) foram causados quando traposoleosos empilhados juntos geraram calor suficiente para pe-gar fogo.

Estes mesmos especialistas em incêndios nos ensinamduas formas de evitarmos a auto-ignição de trapos com óleo:manter o ar circulando através deles ou colocando-os numlocal onde não teriam ar suficiente para pegar fogo.

A designação de uma pessoa especialmente para ficarrevirando uma pilha de trapos para evitar que queimem seriaridículo. Assim sendo, a segunda idéia parece ser

Ignição espontânea

melhor...coloque-os onde não possam ter ar suficiente parapegar fogo. O lugar para isto é uma lata de metal com tampaautomática, isto é, que feche por si mesma.

A exclusão do oxigênio da lata pode evitar a ignição dosmateriais. Naturalmente, se enchermos o recipiente até a boca,a ponto da tampa não fechar totalmente, a finalidade do reci-piente estará comprometida. O oxigênio penetrará na lata efornecerá o item que falta para causar o incêndio.

Alguns óleos são piores do que outros, no que diz res-peito à capacidade de iniciar incêndios. O óleo de linhaça eoutros óleos secantes usados para pintura são especialmenteperigosos.

A temperaturas ambientes normais, algumas substânciascombustíveis oxidam lentamente até atingirem o ponto de ig-nição. Exemplos incluem óleos e gorduras vegetais e animais,carvão mineral, carvão vegetal e alguns metais em pó muitofinos. Em pilhas de carvão, temperaturas acima de 60 grauscentígrados são consideradas perigosas. Quando as tempera-turas se aproximam rapidamente deste valor, ou o excedem, éaconselhável remover a pilha ou arrumá-la, de forma a ter umamelhor circulação de ar para arrefecimento.

Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de serra-gem, feno, cereais, juta e sisal... especialmente quando estãosujeitos a calor ou a alternação de umedecimento e secagem.A circulação de ar, a remoção de fontes externas de calor e oarmazenamento em quantidades menores são os cuidados de-sejáveis.

O carvão vegetal pode entrar em combustão espontâneasob as condições certas e a umidade ajuda. Em um teste, umsaco de 10 kg de briquetes de carvão vegetal foi colocadonum porão úmido, mas bem ventilado. Ele pegou fogo empouco tempo. Eis aqui uma boa advertência para os amantesdo churrasco: armazene apenas pequenas quantidades de car-vão em lugares secos e bem ventilados.

Tenha em mente os perigos da combustão espontânea epratique a segurança jogando trapos comóleo e lixo em recipientes adequados,tanto no trabalho quanto em casa.Faça da segurança o seu mais im-portante projeto pessoal, aquele dotipo “faça você mesmo”.

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Muitas instalações industriais e estabelecimen-tos comerciais compram líquidos inflamáveis em tam-

bores de 200 litros. Para uso rotineiro, eles transferem esteslíquidos para recipientes menores.

Os tambores devem satisfazer os rígidos padrões paraque possam estar qualificados como recipientes para trans-porte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não ser-vem para qualificar os tambores como recipientes dearmazenamento de longo prazo.

Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tam-bores fechados exatamente como foram recebidos. Um tam-bor para ser seguro para o armazenamento, deve ser protegi-do contra a exposição a riscos de incêndio ou explosão. Oarmazenamento externo deve ser preferido em relação ao in-terno. Porém, os tambores devem ser protegidos contra luzsolar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve sersubstituído por um respiro de alívio vácuo-pressão, tão logoum tambor fechado seja aberto.

Este tipo de respiro deve ser instalado num tambor delíquido inflamável vedado se houver qualquer possibilidadede que ele seja exposto a luz solar direta ou se for exposto avariações consideráveis de temperatura. Se um tambor vazarou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo deve serimediatamente transferido para um recipiente em bom estadoque esteja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mes-mo tipo de líquido anteriormente. O recipiente substituto deveser do tipo que satisfaça as exigências necessárias de seguran-ça.

Todo tambor deve ser verificado quanto à presença derótulo identificando seu conteúdo. É importante que este ró-

Recipiente: líquidos inflamáveis

tulo permaneça claramente legível, para evitar confusão deconteúdo com outro inflamável, combustível ou líquidos nãoinflamáveis e também para facilitar o descarte seguro.

Talvez os equipamentos mais comuns para armazenarpequenas quantidades de líquido inflamável sejam os recipien-tes portáteis variando de meio a 15 litros. Os recipientes segu-ros são feitos de várias formas. Recipientes especiais podemser usados para líquidos viscosos, como os óleos pesados. Osrecipientes para uso final também são fabricados de muitasformas, para diferentes aplicações.

Somente os recipientes de segurança reconhecidos de-vem ser considerados aceitáveis para o manuseio de líquidosinflamáveis, seja para armazenamento, transporte ou utiliza-ção final. Os recipientes geralmente devem ser pintados devermelho e ter rótulos claramente visíveis e legíveis, que iden-tifiquem os conteúdos e indiquem os riscos existentes. O açoinoxidável ou recipientes não pintados podem ser usados paralíquidos corrosivos ou de dissolução de tinta.

Os líquidos inflamáveis geralmente são comprados empequenos recipientes com tampas de roscas. Emboras elessatisfaçam rígidos padrões para se qualificarem como recipi-entes para transporte, não oferecem necessariamente prote-ção contra fogo, o que é exigido de recipientes paraarmazenamento e transporte de líquidos combustíveis e infla-máveis.

Conseqüentemente, recomenda-se que, em cada casoonde um grau maior de segurança deva ser obtido, todos oslíquidos inflamáveis sejam transferidos para recipientes “reco-nhecidos”, tão logo os recipientes de transporte vedados se-jam abertos.

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Siga estes cuidados sempre que você precisar usarsolventes inflamáveis:

Proteja os tanques de limpeza de acordo com o padrãorecomendado. Isto significa instalar “esguichos (sprinklers)”automáticos, sistemas de proteção fixos, drenos de nívelsuperior, ventilação especial e isolamento de fogo.Use recipientes de segurança para pequenas operações ma-nuais de limpeza.Use esguicho ventilado para operações de limpeza onde osolvente deve ser esguichado no trabalho. Ventile o tanquede solvente para o lado externo e, se necessário, equipe orespiro de ventilação com abafador de fogo.Não use solvente inflamável em equipamento desengraxantea vapor.Coloque, no local, extintores de incêndio para fogo em lí-quido inflamável. Posicione-os em locais apropriados.

Como manusear solventes inflamáveis

Evite fumar próximo a fontes de ignição.

Ventile para evitar a formação de misturas explosivas.

Se possível use solventes com pontos de ignição acima de450C e não os aqueça acima de 30C abaixo do ponto deignição.Mantenha a quantidade de solvente em uso no mínimo ne-cessário para o trabalho.Arranje recipientes metálicos tampados para trapos de lim-peza usados e remova-os do local de trabalho ao final dodia.Use ferramentas que não soltem fagulhas (feitas de alumí-nio, latão ou bronze).

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Você já parou para pensar no quanto todos nósperderíamos no caso de um incêndio grave?Se nossas instalações fossem danificadas, alguns de nós

poderíamos perder o emprego... e até nossas vidas. Nossosclientes perderiam porque dependem de nossos produtos. Elesteriam que aumentar seus preços e, em alguns casos, talvezprecisassem demitir alguns de seus empregados. Isto criariaum círculo vicioso.

Assim, o que pode ser feito em relação a incêndios? Pri-meiro, temos que compreender que o controle de incêndiodepende de nosso conhecimento acerca de princípios funda-mentais. Os três ingredientes fundamentais essenciais a todosos incêndios comuns são:1. Combustível: papel, madeira, óleo, solventes, gás, etc.2. Calor: o grau necessário para vaporizar o combustível, de

acordo com sua natureza.3. Oxigênio: normalmente, deve haver pelo menos 15% de ar

para sustentar um incêndio. Quanto maior for a concentra-ção, mais brilhante será a brasa, e mais rápida será a com-bustão.

Para extinguir um incêndio, é necessário remover apenasum dos itens essenciais para sua manutenção. Isto pode serfeito por:1. Arrefecimento (controle da temperatura e do calor)2. Sufocação (controle do oxigênio)3. Isolamento (controle do combustível)4. Interrupção da reação química em cadeia, em certos tipos

de incêndio.Os incêndios são classificados de acordo com o que es-

tão queimando.Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em ge-

ral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Geralmenteeste tipo de incêndio é controlado por arrefecimento. Por exem-plo: uso de água para esfriar o material.

Os incêndios de classe B envolvem fluídos inflamáveis,como gasolina, óleo, graxa ou tinta. Geralmente eles são “sufo-cados” através do controle de oxigênio que os alimenta, usandoespuma, dióxido de carbono ou pó químico seco.

Os incêndios de classe C envolvem equipamentos elétri-cos e geralmente são contidos através do controle do oxigê-nio. Os extintores de dióxido de carbono ou de pó químico –não condutores de eletricidade – são usados.

Como podemos prevenir incêndios

Os incêndios de classe D ocorrem em metais combustí-veis, como magnésio, lítio ou sódio e requerem extintores etécnicas especiais.Eis aqui algumas formas que podem ajudar a evitar incêndios:1. Manter uma área de trabalho limpa, evitando o acúmulo de

entulhos.2. Colocar trapos sujos de óleo e tinta em recipientes metáli-

cos tampados.3. Observar os avisos de “NÃO FUMAR”.4. Manter todos os materiais combustíveis afastados de forna-

lhas ou outras fontes de ignição.5. Relatar qualquer risco de incêndio que esteja além do nosso

controle – especialmente os riscos elétricos.Finalmente, eis alguns pontos a serem lembrados:1. Evite os incêndios através da arrumação, limpeza e ordena-

ção e através do manuseio correto de inflamáveis.2. Saiba onde estão os extintores de incêndio e o tipo de cada

um, onde podem ser aplicados e como operá-los.3. No caso de incêndio, dê o alarme imediatamente e certifi-

que-se de que a brigada de incêndio seja informada correta-mente do local do incêndio. Se necessário, acione o Corpode Bombeiros.

4. Mantenha portas contra fogo, saídas, escadas, saídas de in-cêndio e equipamentos de combate a incêndio livres e desim-pedidos.

5. Use o equipamento de combate a incêndio portátil disponívelpara controlar o fogo até que chegue ajuda.

Se necessário, saia do prédio onde está. Não pare para pegarqualquer coisa – apenas saia!Podemos prevenir incêndios?Certamente podemos... se tentarmos. Assim podemos preser-var nosso bem-estar e nosso trabalho.

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Um ponto a ser lembrado quando limpar umtambor é que, embora você ache que tirou dele todo o

líquido, dificilmente conseguirá esvaziá-lo completamente– isto se ele contiver líquidos inflamáveis.

O tambor nunca é esvaziado porque o vapor permanece,depois que o líquido é retirado. Este vapor se mistura com oar dentro do tambor e enche o espaço vazio.

Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz explo-sões. Esta combinação explode no motor do seu carro quan-do você dá a partida. É também o que explode quando vocêacende um fósforo para ver se um tanque de combustível estávazio.

Você tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usa-do para estocar líquido inflamável – gasolina, óleo, solventese assim por diante – é uma bomba armada, apenas esperandoque você cometa um erro, se manuseá-la incorretamente. As-sim sendo, antes de usar um tambor velho, limpe-o completa-mente antes de qualquer trabalho de reparo de soldagem ne-cessário.Eis aqui o procedimento correto para a limpeza de um tam-bor:

Remova todas as fontes de incêndio, centelhas ou calor daárea em que você vai abrir tambores velhos. Isto incluiinterruptores e lâmpadas elétricas desprotegidas. Se as fon-tes de ignição não puderem ser removidas, faça o trabalhonuma área onde não estejam presentes. Use somente lâm-padas de extensão à prova de explosão.Use vestuário de segurança requerido. Isto inclui botas deborracha e avental, luvas de borracha ou asbetos.

Limpeza de tambores

Retire os tampões com uma chave de boca longa e deixe olíquido drenar totalmente. (Em alguns tambores, este mate-rial pode requerer manuseio especial. Você deve ser instru-ído nestes casos.)Use uma lâmpada à prova de explosão para inspecionar ointerior do tambor quanto à presença de trapos, ou outrosmateriais que possam impedir a drenagem total.Drene o tambor por mais cinco minutos. Isto deve ser feitocolocando o tambor numa prateleira de vapor ou de cabeçapara baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, cer-tificando-se de que o tampão fica na parte mais baixa. Apli-que o vapor durante pelo menos dez minutos. Alguns mate-riais podem exigir mais tempo de aplicação de vapor. Vocêserá informado sobre isto.Coloque uma solução cáustica e gire o tambor durante pelomenos cinco minutos. Martele o tambor um pouco com ummalho de madeira, para soltar as escamações.Lave o tambor com água quente, deixando toda a água dre-nar pelo tampão.Lave o lado externo do tambor com vapor d’água.

Seque o tambor com ar quente.

Após secá-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lâmpada à prova deexplosão. Se não estiver, lave-o novamente a vapor. Façasempre um novo teste antes de começar qualquer soldagemno tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.

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PRECAUÇÕES COM CILINDROSDE OXIGÊNIO

Evite armazenar cilindros nas imediações de materiais com-bustíveis ou onde possam sofrer pancadas;Nunca deixe que os cilindros entrem em contato com fioseletrificados, ou com equipamentos de solda elétrica em fun-cionamento ou com objetos que estejam sendo soldados àeletricidade;Não derrube os cilindros e nem os role pelo chão, empre-gando-os como roletes ou suportes;Sempre feche as válvulas depois de usá-los;

Oxigênio não é ar;

Cuidado com óleos, graxas, gorduras e materiais combustí-veis, principalmente com as mãos sujas de graxa;Evite a todo custo a contaminação dos cilindros com óleosou graxas;Nunca use oxigênio como ar comprimido para pistolas depintura, partidas de motores a diesel, limpeza de recipien-tes, para tirar pó de roupas, etc.;Nunca use martelo ou chaves para abrir válvulas de cilin-dros;Sempre que abrir a válvula, tenha um regulador de pressãoinstalado na saída;Não altere a cor do cilindro, pois este indica o tipo de gásnele contido. Esteja a par das normas de pintura dos tubos;Não tente consertar a válvula do cilindro carregado ou va-zio. Deixe para o pessoal habilitado;Não transporte cilindros de gases (cheios ou vazios) sem arespectiva tampa;Abra a válvula do cilindro lentamente para não danificar oregulador de pressão.

Precauções com cilindrosde oxigênio e acetileno

PRECAUÇÕES COM CILINDROS DE ACETILENOChame o acetileno pelo seu próprio nome, não o chame degás. Mistura com ar são explosivas quando incendiadas;Coloque o cilindro sempre de pé;

Use-o de maneira normal, através do regulador. Nunca trans-fira o acetileno de um cilindro para outro;Nunca se utilize de um cilindro que esteja vazando acetileno;

Em caso de vazamento, leve o cilindro para local ventilado,livre de chamas e avise a empresa fornecedora;Nunca deixe o acetileno escapar em recinto fechado;

Não abra uma válvula de cilindro de acetileno mais do que¼ da volta;Mantenha o cilindro longe do calor (sol, fornos, estufas,etc.);Os cilindros não devem ser derrubados ou rolados, maspodem ser movimentados em pé, rolando-os sobre a suabase de apoio;As canalizações devem ser de ferro ou aço;

Nunca emende mangueiras para acetileno com pedaços decano de cobre (podem formar compostos explosivos).

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VAMOS APRESENTAR O EXTINTOR DE CO2:Possui na extremidade da mangueira um dispositivo

denominado difusor;Não possui manômetro.

E os seus cuidados:Não direcione o jato na direção de outras pessoas;

Após utilizar em recinto fechado, não permanecer no local;

Não posicionar o extintor próximo ou em local de forte calor(gelo seco perde pressão);Não segurar ou encostar a mão no difusor (congela com asaída do agente);Verificar se o lacre não está violado: Caso apresente estairregularidade, comunicar ao técnico de segurança;Recarga anual, observando o mês de vencimento;

Reteste (teste no cilindro a cada 5 anos).

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO EXTINTOR DE PÓ QUÍ-MICO SECO?

Possui manômetro, válvula e gatilho;

Pela cor da mangueira (não é azul);

Tem em diversos tamanhos, podendo haver confusão entreo PQS 12 kg com o extintor de água portátil.

E os seus cuidados:Observar o manômetro, caso esteja indicando na faixa ver-melha deve ser pressurizado novamente (caiu a pressão);

Verificar se o lacre não está violado. Caso esteja, o que deve-mos fazer:

Verificar a condição da mangueira;

Não utilizar em equipamento elétrico sensível, pois o pópenetra na parte interna, podendo danificar, motivar malcontato;Recarga anual;

Reteste a cada 5 anos.

Conheça o seu equipamento de incêndio

VAMOS RELEMBRAR O EXTINTOR DE ÁGUAPRESSURIZADA

Cuidados:Verificar o manômetro (o que acontece quando está na faixavermelha?);Verificar a condição da mangueira;

Não utilizar em incêndio envolvendo equipamentos elétri-cos energizados (água conduz eletricidade);Não utilizar em incêndio envolvendo líquidos inflamáveis,pois a água não se mistura, esparramando mais ainda o fogo(somente utilize água se o jato for neblina);Verificar a condição do lacre;

Recarga anual;

Reteste a cada 5 anos.Observação – Como você observou, os extintores de pó quí-mico seco e água possuem manômetros. Neste manômetrotem a indicação de três cores: faixa vermelha, verde, brancaou amarela. O que indicam as cores?Vermelha – você já sabe? Perda de pressão, deve serpressurizado;Verde – o extintor está na faixa de operação;Branca ou Amarela – há excesso de pressão. Nesta condição,deve-se ter o máximo de cuidado para não bater ou derrubar oextintor.LEMBRE-SE: O extintor de incêndio também é um equipa-mento sob pressão, e como tal não deve sob hipótese nenhu-

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A ignorância sobre os efeitos letais de misturaralvejante comum à base de cloro com outros produtos

de limpeza incapacita milhares de trabalhadores todos osanos.

O perigo é bem conhecido. Ainda assim, há sempre al-guém que erroneamente acredita que a mistura de doisalvejantes poderosos faz o trabalho de maneira melhor.

Não é bem assim. A verdade é que estas misturas podemprovocar um grande prejuízo.

A mistura de alvejantes à base de cloro com produtos delimpeza que contenham amônia produz cloramina, um gás ir-ritante que é quase tão mortal quanto o gás de cloro.

As equipes de vigilantes, de manutenção e de limpeza,ou qualquer um que trabalhe com produtos químicos de lim-peza, devem usá-los com muito cuidado.

Primeiro, verifique os rótulos quanto a alertas de “PERI-GO”, “ADVERTÊNCIA” e “CUIDADO” que devem se indi-cados quando o material é potencialmente perigoso. Se oalvejante à base de cloro (hipoclorito de sódio) for um dosingredientes do produto de limpeza, então não misture este

Alvejante à base de cloro:branqueador ou assassino?

produto com outro que contenha um ácido (vinagre comum,algum outro produto de limpeza para banheiros e algunsabrasivos e limpadores) ou com um produto que contenhauma substância alcalina (amônia, e alguns abrasivos ou limpa-dores).

Se os recipientes com substâncias de limpeza não foremrotulados, não os use até saber o que contém.

Quando um trabalhador é envolvido por gases como clo-ro ou cloramina, administre oxigênio, se possível, ou removao acidentado para um local com ar puro e busque ajuda médi-ca. Respirar estes gases pode causar problemas respiratóriossuperiores severos e interferir na respiração, irritar os olhos enariz, causar inconsciência, podendo até mesmo levar até amorte se a vítima não for tratada imediatamente.

Lembre-se de que a mistura de produtos de limpeza rara-mente resulta em um produto que realize melhor o trabalho. Amaioria das combinações neutralizam ou diluem um ao outro.O mais importante é lembrar que a combinação de alvejantede cloro com um ácido ou álcali pode até mesmo matar.

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Os solventes são líquidos que podem dissolversubstâncias sem alterar a sua natureza. Por exemplo: a

água dissolve o sal. Se você ferver a água até secar, vocêterá o sal de volta, normal como antes. A água é o mais co-mum dos solventes, mas não funciona bem com graxas, óleosou gorduras que fazem a poeira grudar nas coisas. Assim, pre-cisamos de solventes que sejam bons na dissolução destas subs-tâncias, para lavar a sujeira acumulada.

Todo solvente – álcool, nafta e assim por diante – têmsuas vantagens e desvantagens. É esta a razão pela qual temosmisturas. Todo solvente é perigoso, dependendo de como éusado.

Muitos solventes orgânicos queimam. Eles podem cau-sar incêndios e explosões se mal utilizados. Muitos deles sãotóxicos. Alguns são inflamáveis, explosivos e tóxicos. Todossão úteis e todos podem ser usados se cuidados de segurançaforem tomados. Não é difícil fazer isto – se você souber osriscos e a forma de controlá-los.

Alguns solventes evaporam muito rapidamente, outrosmais lentamente. Quanto maior for a área de contato entre osolvente e o ar, maior evaporação será produzida.

Solventes comuns

Suponha que você deixe uma lata de solvente aberta.Você terá apenas um pequeno fluxo de evaporação. Se vocêpudesse retirar a parte superior inteira da lata, haveria maisevaporação. Se você colocar o solvente num recipiente largo,grande e descoberto, a evaporação será maior ainda.

Os solventes evaporam mais rapidamente com o ar emcirculação do que com o ar parado. Quanto mais quente umsolvente estiver, mais rapidamente evaporará. É difícil encon-trar uma boa razão para que um solvente seja aquecido. En-tretanto, já houve casos deste, causando problemas e perigo.

Antes de manusear qualquer solvente, primeiro conheçaseus riscos. Observe a situação à sua volta e planeje a tarefacuidadosamente, usando a cabeça. Lembre-se de como os va-pores de solventes atuam e certifique-se de que os solventesnão possam evaporar a ponto de se tornarem perigosos. Nãose esqueça de que eles se espalham muito rapidamente pelo are movem-se conforme suas correntes, da mesma forma queacontece com a fumaça de cigarro.

Conheça seu solvente. Saiba se ele é inflamável e/ou tó-xico. Nunca use gasolina como solvente, por ser extremamentevolátil e altamente inflamável.

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Houve uma época em que apenas os trabalha-dores da indústria química trabalhavam com ácidos. Po-

rém, essa época já passou. Em qualquer instalação industrialde hoje em dia, podemos deparar com eles. A maioria deles émais ou menos prejudicial quando manuseados, ou podem cau-sar danos só de se chegar perto deles.

Todos eles podem ser manuseados com segurança, masvocê deve saber como. Você tem que respeitar essa substân-cia.

Os dicionários dizem que os ácidos têm um gosto azedoe que atacam os metais. A parte relativa ao gosto azedo não étão importante para nós, mas a parte que fala da capacidadede atacar os metais é, porque esta é a característica que ostorna perigosos. O dicionário menciona que eles também ata-cam a pele e os tecidos orgânicos, além de outras coisas. Al-guns deles podem iniciar incêndios e alguns produzem gasesvenenosos ou inflamáveis. Sendo assim, é uma boa idéia saberalgumas coisas a respeito dos ácidos que você precisa manu-sear.

Qualquer um que trabalhe com um ácido (ou ácidos) deveter o conhecimento mais completo e possível e o mais atuali-zado sobre esta substância. Entretanto, se você, em linhasgerais, conhece os riscos envolvendo ácidos e as práticas desegurança que você deve seguir, estará em segurança. Isto é,você estará em segurança se usar a cabeça sempre que preci-sar manusear ácidos.

Lembre-se sempre se que qualquer ácido ataca, isto é,queima a pele e os tecidos abaixo dela. Os ácidos são mortaispara os olhos. A rapidez e a profundidade com que atacamdepende do tipo de ácido e do quanto seja forte, seu nível deconcentração. De qualquer maneira, o primeiro princípio desegurança no manuseio de qualquer ácido é mantê-lo afastadode você. Se ele entrar em contato com você, lave-o imediata-mente. É aí que a maioria das pessoas tem problemas com osácidos. As pessoas têm contato com um ácido fraco, como a

Ácidos

solução de baterias por exemplo. A pele arde um pouco, masnão muito. Elas vão e lavam o local. A pele fica um poucovermelha e inflamada, mas nada demais acontece. Com isto,elas pensam que não foi nada.

Assim vão ficando mais descuidadas. Mais cedo ou maistarde, o ácido acaba atingindo os olhos delas. A menos que oslave imediata e completamente, acabarão com, no mínimo,uma redução e visão. Dependendo do ácido, provavelmentecausará uma cegueira permanente.

A maioria dos ácidos corrói os metais rapidamente, liberandohidrogênio durante a reação. O hidrogênio é altamente inflamável.Uma centelha ou uma chama pode iniciar um incêndio. Misturadocom o ar, torna-se altamente explosivo. Um outro exemplo é o dabateria comum dos automóveis. Dentro dela, o ácido sulfúricocombina com um composto de chumbo, liberando hidrogênio.Com isto, se usar um fósforo para ver se uma bateria precisa deágua (ou mesmo se chegar um cigarro próximo da bateria), vocêestará pedindo que uma labareda seja lançada, jogando ácido emseu rosto. Muitas pessoas já passaram por este tipo de acidente.

A maioria dos ácidos vem como líquidos. Com exceção deum deles (ácido hidrofluórico), eles não atacam os vidros e a borra-cha. Assim sendo, devem ser mantidos em garrafas e vidro ou emtanques e tambores revestidos por borracha. O ácido sulfúrico for-te (muito concentrado) ataca o aço tão lentamente, a ponto detambores de aço serem usados. Mas lembre-se, esse ácido podegerar um pouco de hidrogênio. Assim, seja seguro e sempre trateos tambores de ácido sulfúrico como se o espaço vazio estivessecheio de hidrogênio.

Manuseie os recipientes contendo ácido com muito cui-dado. A queda de um deles representa uma péssima maneirade alcançar uma vida longa e saudável.

Um outro jeito certo de arranjar encrenca é aquecer umácido ou deixá-lo esquentar. Alguns ácidos são piores do queoutros, mas todos eles desprendem gases e vapores terríveis.Os ácidos sulfúrico e clorídrico liberam gases capazes de quei-

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mar a pele e os olhos, assim como de atacar seus pulmões. Oácido nítrico libera gases de cor amarelo-amarronzado muitovenenoso. Eles podem danificar bastante seus pulmões antesque você perceba isto. Se você for exposto a uma concentra-ção pesada sem o equipamento de proteção adequado, vocêmorre em um dia ou dois.Assim, eis aqui o ABC da segurança para o manuseio de áci-dos:

Não dê chance a eles

Proteja seus olhos totalmente

Use vestuário resistente ao ataque ácido, incluindo luvas

Manuseie o ácido de forma a evitar derramar ou quebrar orecipiente que o contémMantenha-os afastado do calor e fora do alcance de subs-tâncias com as quais possam reagir.

Tudo isto significa que, se for trabalhar com ácidos, vocêdeve conhecer os riscos e as práticas seguras para usá-los. Osácidos podem ser manuseados com segurança.

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Quais os principais gases liqüefeitos do petróleo?Propano e Butano.

Estes gases, como vimos anteriormente, são usados em sol-das, corte, isqueiros e no lar.

Qual o principal risco no manuseio com os mesmos?Sendo mais pesado do que o ar, quando houver vazamentos,ficarão acumulados no nível do chão.

Poderá haver explosões caso alguém utilize qualquer chamaou provoque faísca.

Conseqüência – o aumento da temperatura aumenta os possí-veis vazamentos, incêndios e explosões.

Quais os critérios para estocagem destes botijões.As áreas devem ter boa ventilação;

Os botijões devem estar distantes dos cilindros de oxigênio;

Devem ficar na posição vertical.

Gases liqüefeitos de petróleo

Por que deve-se evitar o contato destes gases com a pele?Estes gases tem a propriedade de se evaporar muito rapida-mente e na evaporação, absorvem calor que pode provocarqueimadura na pele pelo frio.

RecomendaçõesUm isqueiro à gás butano, caso venha a explodir, equivale a 3bananas de dinamite. Por isso todo o cuidado, evitando utili-zar para acender o forno, fogão, maçarico, perto de chama,ao portá-lo no bolso da camisa ou da calça.

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Podemos identificar a presença de gases através dosseguintes exemplos:

Quando enchemos o pneu de um carro – há uma compres-são de ar;Quando estouramos um balão – há uma expansão de ar.

Qual seria a composição do ar, quando está no estado gaso-so?Observe o seguinte exemplo: se pegarmos 100 litros de ar,teremos a seguinte divisão: 78% de nitrogênio, 21% de oxi-gênio e 1% de gás carbônico e outros gases.

Quais ao gases que são utilizados na indústria?OXIGÊNIO, NITROGÊNIO, HIDROGÊNIO, ACETILENO,GLP, GÁS CARBÔNICO, ARGÔNIO

Quais os mais usados e que oferecem maiores riscos?OXIGÊNIO E ACETILENO – fornecidos em cilindros;GLP – fornecido em botijões.

Onde são mais usados?OXIGÊNIO E ACETILENO – na solda e corte oxiacetilênica;GLP (GASES LIQÜEFEITOS DE PETRÓLEO) – soldas euso doméstico.

Vamos dar alguns pontos importantes e esclarecedores sobreos tipos de gases mais usados nas empresas.

ACETILENO

É obtido misturando carbureto de cálcio com água, o gás nãotem cheiro, nem cor, quando puro. A mistura deste gás com ooxigênio vai nos dar a chama “mais quente da Terra”.

Medida de precaução do fabricante do gás:Quando o fabricante distribui acetileno para as indústri-

as, são acrescentados produtos que dão ao mesmo um cheirocaracterístico (cheiro de alho). Essa medida faz com que pos-

Gases utilizados na indústria

samos sentir a presença do gás, identificando-o em caso devazamento.

O cilindro de acetileno é um tubo com aproximadamente0,5 cm de espessura. Dentro deste cilindro, coloca-se umamassa de carvão vegetal, amianto e cimento formando umamassa porosa.

Como o acetileno é um gás que explode facilmente, ofabricante torna a superfície interna do cilindro parecida comuma esponja, ou seja, uma massa porosa, cheia de pequenosburacos. Com isto, diminui o perigo de explosão, pois a mes-ma não se propaga pelos pequenos buracos existentes. Den-tro do cilindro, é colocada também acetona, que absorve oacetileno, tornando-o menos perigoso.

COMO PROCEDER NO MANUSEIO DO CILINDRO DEACETILENO- Devemos sempre deixar o cilindro na posição vertical, nuncadeitado.Qual a conseqüência?A acetona tenderá a sair da massa porosa junto com o acetileno.Qual o risco?Haverá um aumento de pressão e um desgaste rápido do con-teúdo.

- Devemos ter cuidado com o cilindro evitando pancadas echoques usando sempre a tampa de proteção da válvula.Qual a conseqüência?Haverá um deslocamento da massa porosa da parede do cilin-dro ou rompimento da válvula.Qual o risco?Existirá um maior perigo de explosão, e com o rompimentoda válvula, o cilindro tornará um “foguete”.

- Quando formos verificar algum vazamen-to utilizar sempre água e sabão.Risco existenteQualquer outro processo tal como, uti-lizar óleo e fogo, haverá um perigo deexplosão.

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- Quando armazenamos, procurar sempre evitar misturar cilin-dros de outros gases, bem como o local deve ser protegido docalor e ter boa ventilação.Qual a conseqüência?O calor elevará a pressão interna. Não havendo ventilação,haverá concentração de gases (no caso de vazamento).Qual o risco?Perigo de explosão, principalmente quando há uma misturade vários gases.

- Quando o acetileno contido no cilindro estiver acabando,devemos observar que jamais poderemos esgotar totalmenteo gás, pois poderá acontecer o seguinte: A PRESSÃO IN-TERNA FICA MENOR QUE A PRESSÃO EXTERNA.Qual a conseqüência?Você terá exatamente 10 segundos para sair do local pois ha-verá a explosão do cilindro.Qual o risco?A chama na ponta do maçarico de solda vem para dentro docilindro.

RECAPITULAROs gases mais usados são – ACETILENO, OXIGÊNIO E GLP.- OXIGÊNIO + ACETILENO – Utilizado na solda e corteoxiacetilênica.- O cilindro tem uma massa porosa que contém acetileno eacetona.- Transportar com cuidado o cilindro evitando pancadas ouchoques.- Jamais esgotar todo o gás do cilindro.- O local de armazenamento deve ser protegido do calor ecom boa ventilação.- Usar sempre água e sabão para verificar vazamentos.

OXIGÊNIO

Como é obtido o oxigênio?O oxigênio é um gás sem cor, semcheiro e sem sabor. Na maioria dasvezes é obtido no ar, fazendo comque o ar se transforme em líquido, recuperando o oxigêniopuro por um processo que se chama destilação fracionada.

O oxigênio oferece algum risco?O oxigênio quando puro não queima, nem explode, mas fazoutras substâncias queimarem muito depressa.

Qual o risco?Misturando oxigênio com outros gases, como graxa, óleo ouqualquer derivado do petróleo, teremos violentas explosões.

PrecauçõesToda tubulação, mangueiras, cilindros que contenham oxigê-nio não podem estar sujos de óleo, etc. O oxigênio nunca deveser usado para soprar máquinas ou roupas pois poderá haverincêndio.

Existe muita pressão dentro do cilindro de oxigênio?Para se ter uma idéia da alta pressão que está contida dentrode um cilindro de oxigênio, basta sabermos que:- A pressão é aproximadamente 10 vezes maior que o cilindrode acetileno.- Um canhão ao ser disparado tem uma pressão muito menorque a pressão dentro do cilindro de oxigênio.

Então, quais são os principais inimigos dos cilindros de oxigê-nio?CHAMA – perigo de explosão e aumento da pressão interna.ÓLEO E GRAXA – perigo de incêndio.PANCADAS – deformação do metal.CHAVES – danos nas válvulas.

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Há cerca de alguns anos, em uma estrada deferro nos EUA, ocorreram dois acidentes por isqueiros

a gás (butano).Um ocorreu quando um soldador estava soldando uma

peça. Ele estava com seu isqueiro no bolso quando uma partí-cula incandescente, proveniente da solda atingiu o isqueiroderretendo o invólucro plástico do gás e liberando butano,que explodiu violentamente, causando a morte do emprega-do.

O outro acidente ocorreu de maneira semelhante e a ex-plosão amputou o braço do operário, que faleceu dias depois.

Cuidado com a bomba que está no seu bolso

Deve-se ressaltar que o volume de gás existente nessesisqueiros tem a potência de força explosiva equivalente a trêsbananas de dinamite, dependendo da situação em que explo-dir.

Recomenda-se aos empregados que trabalham com sol-da ou perto do calor (fornalhas, forja, maçarico, etc.) que tro-quem seus isqueiros por fósforos de segurança.

Às donas de casa, recomendamos a substituição do isqueiroa gás por fósforos, pela mesma razão.

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A eletricidade pode matar você. A maioria daspessoas sabe muito pouco sobre eletricidade, apesar de

a usarmos amplamente no trabalho e em nossas própriasresidências.

Nós acionamos um interruptor e a luz acende ou umamáquina é ligada. Trocamos uma lâmpada quando ela se quei-ma. Consideramos a eletricidade e suas muitas aplicações comoseguras, pelo fato de nos prestarem muitos serviços de manei-ra simples e fácil.

As estatísticas indicam que muitos trabalhadores forammortos em circuitos de 115 volts. Um choque resultante deum contato com apenas 15 miliampéres de corrente pode serfatal. A 115 volts, uma lâmpada de 6 velas puxa 50 miliampéresde corrente. Consequentemente, a quantidade de corrente usa-da por uma lâmpada desta puxa corrente o bastante para ma-tar três seres humanos.

Para se proteger contra os riscos de eletricidade quandomanusear furadeiras, serras elétricas, lixadeiras ou cabos deextensão, tome conhecimento dos fatos básicos relacionadoscom as causas do choque e da eletrocussão.

Por exemplo: a condição do corpo do indivíduo tem muitoa ver com as chances de ser morto por choque elétrico. Se asmãos estiverem suadas, os sapatos e meias estiverem úmidosou se o piso estiver molhado, a corrente pode passar maisfacilmente através do corpo e aumentar a severidade do cho-que.

Aterramentos por precaução

Quando estiver trabalhando com ferramentas ou aplica-ções elétricas, lembre-se das seguintes regras de preservaçãoda vida:

Certifique-se de que a conexão do pino terra esteja intactaantes de ligá-lo a qualquer receptáculo.Tenha extremo cuidado quando trabalhar com ferramentaselétricas portáteis em lugares úmidos ou molhados, ou pró-ximos a estes locais. Isto inclui tanques e caldeiras ou tubu-lações e outros objetos aterrados que você possa eventual-mente tocar, permitindo a passagem da eletricidade atravésdo seu corpo até o terra.Relate cabos desfiados ou quebrados.

Se você tomar um choque de algum equipamento que esti-ver usando, relate isso a seu supervisor para que mandefazer os reparos necessários. Deixe os reparos elétricos paraos especialistas.Certifique-se de estar usando apenas equipamento aterradoou isolamento duplo aprovado.

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Não há nada a respeito dos cabos de extensãoque possa sugerir algum perigo. Não há peças móveis,

não há chamas e nem barulho. Eles são inofensivos... maspodem ser perigosos, se mal usados.

Somente bons cabos devem ser usados. De preferênciaaqueles que são testados e aprovados por laboratórios de tes-tes de equipamentos elétricos. Os cabos que apresentarem des-gaste devem ser reparados ou jogados fora.

Você pode controlar alguns dos riscos associados ao usode cabos de extensão. Antes de mais nada, nenhum cabo deextensão pode suportar uma utilização abusiva. Se você dobrá-lo, der um nó, cortá-lo, amassá-lo ou mesmo curvá-lo, vocêpoderá estar danificando seu revestimento isolante. Isto po-derá causar um curto-circuito ou um incêndio, ou mesmo umchoque elétrico.

A maioria dos cabos elétricos transporta eletricidade co-mum de 110 volts. Sem dúvida, você já recebeu, alguma vez,um choque de uma rede de 110 volts sem grandes problemas,a não ser uma sensação de tomar um puxão. Sob certas condi-ções, uma rede de 110 volts pode matar.

Tais condições podem ser representadas por um toque,num cabo sem revestimento com as mão molhadas ou suadas,ou pisar em superfície molhada, em contato com um tubo deágua ou de vapor, ou outra conexão elétrica.

Assim sendo, proteja o cabo de extensão que estiver usan-do. Enrole-o em grandes laçadas. Não o dobre desnecessaria-mente. Não o submeta a tensão. Um cabo nunca deve ser dei-xado pendurado numa passagem ou sobre a superfície, ondeas pessoas possam pisar. Os motivos são simples: evitar arma-dilhas que podem causar acidentes e evitar danos ao própriocabo.

Cabos de extensão

Se um cabo de extensão mostrar sinais de desgaste, ouse você souber que ele já foi danificado, troque-o por outronovo. Não conserte cabos por sua conta.

Em situações especiais, são necessários tipos especiaisde cabos. Alguns são resistentes à água, outros não. Algunssão isolados para resistência ao calor, outros são projetadospara suportar a ação de solventes e outros produtos químicos.

Não use cabos de extensão próximos à umidade, calor(incluindo equipamentos de aquecimento elétricos) ou produ-tos químicos, que possam danificar o isolamento, a menos quevocê tenha certeza de que o cabo em questão seja do tipoapropriado para esta situação em particular.

A utilização adequada de cabos de extensão não é difícilnem complicada. O uso correto não toma muito tempo e podelivrá-lo de um choque terrível.Estas regras devem ser aplicadas na utilização segura de ca-bos de extensão:

Manuseie o cabo gentilmente, evitando tensioná-lo, dobrá-lo, amassá-lo ou cortá-lo.Pendure-o num local onde não perturbe a passagem ou possarepresentar riscos.Se mostrar sinais de desgaste, troque-o por outro novo.

Se estiver na presença de calor, de umidade ou de produtosquímicos, certifique-se de que seu cabo seja do tipo corretopara resistir às condições existentes.

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Choque elétrico

O fluxo de corrente é que causa danos ao or-ganismo em caso de choque elétrico. Quando uma pes-

soa se torna parte de um circuito elétrico, a severidade dochoque é determinada por três fatores básicos:1) a taxa de fluxo através do corpo;2) o percurso da corrente através do corpo;3) o tempo com que o corpo foi parte do circuito.

A eletricidade pode se deslocar somente quando há umcircuito completo. O choque pode ocorrer quando o corpofaz contato com ambos os fios de um circuito (o fio pretopositivo e o fio branco neutro), um fio de um circuitoenergizado e terra, ou uma parte metálica de um dispositivoelétrico que tenha sido energizado.

As mulheres possuem menor tolerância ao choque elétri-co do que os homens. Fatores tais como o tamanho, a condi-ção física e a condição de umidade da pele podem determinara quantidade de eletricidade que um corpo humano pode tole-rar.

Infelizmente, o corpo humano não possui qualquer pro-teção interna contra o fluxo de corrente elétrica. A superfícieda pele fornece a maior parte da resistência razoavelmentealta, mas a pele úmida é muito menos resistente. Quando a

resistência da pele é interrompida, a corrente flui facilmenteatravés da corrente sangüínea e dos tecidos do corpo. Qual-quer que seja a proteção oferecida pela resistência da peleesta diminui rapidamente com um aumento da voltagem.A morte ou ferimentos causados por choque elétrico podemresultar do seguinte:1. Contração dos músculos peitorais, podendo interferir na

respiração a tal ponto que resultará em morte por asfixia.2. Paralisia temporária do sistema nervoso central, podendo

causar parada respiratória, uma condição quefreqüentemente permanece, mesmo depois de a vítima tersido desconectada do circuito.

3. Interferência no ritmo normal do coração, causandofibrilação cardíaca, uma condição na qual as fibras do mús-culo cardíaco, em vez de contraírem de maneira coordena-da, contraem separadamente e em diferentes momentos. Acirculação do sangue pára e ocorre a morte.

4. Parada cardíaca por contração muscular (em contato comalta corrente). Neste caso, o coração pode reassumir seuritmo normal, quando a vítima é libertada do circuito.

5. Hemorragias e destruição de tecidos, nervos e músculos docoração devido ao calor provocado pela alta corrente.

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Substitua, se possível, os difusores transparentes,amarelados ou opacos por difusores de acrílico claro,

com boas propriedades contra o amarelecimento, pois es-tas permitirão melhor distribuição da luz;Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por luminári-as mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, comlâmpadas expostas, que desse modo poderão ser de menorpotência;Quando o fator estética não tiver importância, retire o acrí-lico e o globo, que absorvem grande parte do fluxo lumino-so;Não use lâmpadas incandescentes de bulbo fosco dentro deglobos. É preferível utilizar lâmpadas com bulbo transpa-rente. As lâmpadas de bulbo fosco foram criadas paraminimizar o efeito ofuscante e apresentam uma luz confor-tável, suave e difusa, mas também absorvem uma parte daluz emitida pelo filamento;Como o globo elimina o ofuscamento, o uso da lâmpada debulbo fosco acarretará menor iluminação e poderá exigirlâmpadas de maior potência;Refaça, se possível, a instalação de interruptores, para per-mitir o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou des-necessárias;Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique apossibilidade do desligamento alternado;Se há luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadasem grupo, estuda-se a possibilidade de instalar interrupto-res individuais comuns ou do tipo pêra, eles permitirão odesligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando-se a iluminação plena todo o tempo;

Como reduzir o consumo de energia elétrica

Ao desativem uma ou mais lâmpadas fluorescentes, nãoesqueça de desligar também o reator, caso contrário, elecontinuará consumindo energia elétrica, reduzindo-se a suavida útil;Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potên-cia no lugar de várias lâmpadas de menor potência;Utilize sempre que possível a iluminação natural, abrindojanelas, cortinas, etc.;Instrua as pessoas a desligarem as lâmpadas de ambientenão ocupados, salvo aquelas que contribuem para a segu-rança;Limpe regularmente paredes, janelas, pisos e forros, lumi-nárias e lâmpadas. Uma superfície, luminárias e lâmpadaslimpas refletem melhor a luz o que permite manter em nívelmenos intenso a iluminação artificial, como também a sujei-ra acumulada reduz a iluminação;Ao fazer uma reforma na pintura, evite pintar com coresescuras as paredes e corredores, pois desta maneira, exigi-rão lâmpadas mais fortes, com maior consumo de energia;Utilize somente lâmpadas de voltagem compatível com avoltagem da rede da concessionária.

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As pessoas não treinadas geralmente fazem otrabalho da forma mais difícil. Como resultado, cansam-

se mais rápido, o ritmo de trabalho é mais lento ou acabamacidentando-se.

O levantamento de cargas está entre os trabalhos que,com mais freqüência, são executados de maneira errada. Atra-vés da utilização de métodos corretos de levantamento decargos, os empregados podem não apenas fazer o trabalho deforma mais fácil, mas também sem acidentes.

DISPOSITIVOS MECÂNICOSApesar dos dispositivos mecânicos não serem adequados paratodo o tipo de levantamento de cargas, podem ajudar a evitarferimentos causados pelo manuseio de cargas. Guinchos, guin-dastes, elevadores, transportadores, empilhadeiras e disposi-tivos similares são feitos para esta finalidade.

LIMITES DE PESO PARA LEVANTAMENTO SEGUROA condição física, constituição e estatura de um indivíduo têmmuito a ver com sua capacidade de levantar objetos pesadosou de executar tarefas com levantamento repetitivo de obje-tos.

O TRABALHO EM EQUIPE EXIGE PRÁTICAQuando uma carga é muito pesada para uma pessoa le-

vantar sozinha e o equipamento mecânico não pode ser usadopara o trabalho, devem ser designados quantos trabalhadoresforem necessários para fazer o levantamento. Isto acarreta umoutro problema: trabalho em equipe. Trabalhadores mais oumenos do mesmo tamanho devem ser escolhidos e devem sertreinados para fazer levantamento de peso em equipe.

Se um dos trabalhadores levantar a carga antes dos ou-tros, deslocá-la ou abaixá-la incorretamente, ele ou seu parcei-ro podem ser sobrecarregados e sofrerem uma distensão. Umapessoa deve ser designada para dar as ordens necessáriaspara obter a coordenação do grupo.

FORMA CORRETA DE FAZER UM LEVANTAMENTODimensione a carga primeiro - não tente levantá-la sozinho,se houver qualquer dúvida sobre sua capacidade de execu-tar a tarefa.

Levantamento de cargas com segurança

Certifique-se de que está com os pés firmes no chão. Estejabem equilibrado, mantenha seus pés separados ( de 20 a 30centímetros um do outro).Coloque seus pés perto da base do objeto a ser levantado.Isto é importante porque evita colocar toda a carga sobreos músculos das costas.Dobre seus joelhos, mantendo suas costas rentes e na po-sição mais vertical possível.

Se necessário, abra os joelhos ou abaixe um deles para chegarmais perto do objeto.

Comece agora a esticar as pernas, desdobrando os joelhos.Com isto estará usando seus músculos mais fortes. Mante-nha a carga perto do seu corpo na medida em que você selevanta.Levante o objeto até a altura de transporte. Se você precisarmudar de direção depois que estiver de pé, tenha cuidadopara não torcer o corpo. Gire o objeto mudando a posiçãode seus pés.Se você colocar a carga numa bancada ou mesa, coloque-ana borda da mesa para ajudar a suportar o peso e entãoempurre-a para frente usando os braços ou, se necessário,com parte de seu corpo virado para frente.

Para colocar a carga no chão, dobre os joelhos e, com acostas rentes e a carga perto de seu corpo, abaixe-a com osmúsculos dos braços e das pernas.

POSIÇÃO CORRETA PARA LEVANTAR OBJETOS PESADOSFicar na posição correta e usar os músculos mais capa-

zes de fazer o trabalho são os pontos mais importantes naaplicação de métodos corretos de levantamentoseguro de cargas. Existem dicas em todotrabalho. Por exemplo: os carregado-res de cereais sabem o jeito de agarrare balançar os sacos para jogá-los nosombros. Pessoas inexperientes malconseguem mover estes sacos.Eis aqui um resumo dospontos a serem lem-brados para levanta-

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mento seguro de cargas:Carregue a carga sempre perto do corpo;

Mantenha as costas na posição mais reta possível;

Use os músculos mais fortes: das pernas e dos braços;

Tenha uma visão ampla de toda a carga;

Se a carga não lhe permitir andar normalmente, peça ajuda;

Nunca tenha receio de pedir ajuda para manusear uma car-ga;Quando julgar que o uso de um auxílio mecânico pode aju-dar, faça esta sugestão;Remova os obstáculos no caminho das cargas e outros itensque podem se transformar em armadilhas.

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O manuseio de estrados e de paletes vaziospode parecer, para a maioria de vocês, apenas mais um

trabalho de rotina, pelo menos no que diz respeito à segu-rança.

Não se deixe enganar. Esse tipo de trabalho pode causaracidentes facilmente, se os cuidados de segurança não foremtomados. O manuseio de materiais causa mais acidentes doque qualquer outro tipo de trabalho.

O içamento representa a principal situação em que ocor-rem acidentes. Naturalmente, o içamento é uma manobra bá-sica no manuseio de estrados e paletes.

Vamos tomar algum tempo para repassar alguns dos pas-sos que podemos tomar para manter a freqüência de acidentesno mínimo. Primeiro, inspecione os estrados e paletes com osquais você vai trabalhar, quanto a pregos soltos e outros de-feitos. Se você encontrar uma unidade insegura, deixe-a delado e marque-a para jogar fora ou reparar.

Levante materiais com cuidado. O empilhamento ou odescarte de estrados geralmente requer duas pessoas. Estasdevem executar esta tarefa de maneira coordenada, como sefossem uma só pessoa. Use o mesmo procedimento para le-vantar paletes que sejam pesados ou robustos. Levante-os do-brando seus joelhos e esticando as pernas. Mantenha suas cos-tas retas e use os músculos das pernas, não os músculos dascostas.

Como medida de segurança adicional enquanto manu-seia objetos, use o equipamento de proteção correto. Luvasde couro protegerão suas mãos e, naturalmente, calçados desegurança protegerão seus pés.

Provavelmente, você já percebeu o quanto é importanteuma área de trabalho limpa para a sua segurança e para a se-gurança dos outros. O mesmo se aplica ao caso dos estrados epaletes. Empilhe-os com cuidado, de forma que as pilhas se-jam estáveis. As pilhas devem ter uma altura limitada de apro-ximadamente 1,20m e as unidades devem ficar planas e nuncaempilhadas pelas extremidades. As pilhas e unidades individu-

Estrados e paletes vazios

ais devem ser mantidas afastadas de corredores, passagens eportas e não devem obstruir caixas ou painéis elétricos, extin-tores de incêndio e outros equipamentos de segurança.

Evite caminhar ou pisar sobre os estrados e paletes, poisisso pode facilmente causar um acidente.

Quando empilhar unidades, considere a capacidade depeso do piso. Certifique-se também de avaliar a resistênciadas unidades com as quais você está trabalhando, para quenão seja excedida. Se você estiver trabalhando com papelão,considere sua menor resistência, que o tomaria mais difícil dedanificar do que se fosse de madeira. Além disto, ele absorve-rá mais umidade, o que pode enfraquecê-lo.

Os estrados e paletes podem parecer resistentes, masquando você os deixa cair, eles podem enfraquecer. A quedade estrados e de paletes também provoca muito barulho.

Algumas vezes, são usadas plataformas e estrados de ar-rasto separados. Neste caso, as plataformas devem serempilhadas retas numa prateleira com altura inferior ao equi-valente a 32 unidades. Novamente, tome cuidado quando re-mover as plataformas da prateleira.

Coloque um trabalhador em cada lado. Pode ser neces-sário jogar fora certas unidades. Neste caso, use caminhõesou pick-ups, especialmente se a carga precisar ser movimen-tada, qualquer que seja a distância.

As cargas das unidades a serem descartadas devem serempilhadas cuidadosamente. Esteja alerta quanto a pregos elascas. Se você for se desfazer das unidades queimando-as,observe todo o fogo e a regras de segurança.

Cobrirmos aqui alguns dos pontos principais de seguran-ça no manuseio de estrados e paletes vazios. Eles são todosessenciais - os cuidados que devem ser tomados em muitostrabalhos. Porém, esta é a maneira que deve ser quando setrata de segurança. Desenvolva práticas e atitudes seguras notrabalho, que os resultados serão obtidos em tudo que vocêfizer.

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As quedas são a segunda causa de morte nosEstados Unidos. Somente os acidentes de automóveis

superam esta causa. Nas empresas, 20 % de todos osferimentos e fatalidades sérias são causados por quedas.

Estas estatísticas sozinhas dão uma boa razão para tentar-mos descobrir por que as pessoas caem e o que pode ser feitopara evitar isso. As quedas podem acontecer a qualquer momen-to, em qualquer lugar. A maioria delas poderia ser evitada.

As pessoas caem porque o corpo fica inesperadamentedescontrolado e numa postura instável. Quando algo não es-perado acontece, interrompendo o padrão normal de manu-tenção do equilíbrio, o centro de gravidade é deslocado e ocorpo cai. Tais situações normalmente são provocadas por“armadilhas”, escorregões ou por empurrões ou esbarrões.

Provavelmente, a medida preventiva mais importante paraevitar as quedas seja ensinar as pessoas a reconhecerem, cor-rigirem e/ou evitar “armadilhas”, piso escorregadio e outrosriscos de quedas. Olhar onde se pisa. Este é um bom conse-lho. As quedas são causadas mais por desatenção do que qual-quer outra coisa. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer:“Eu não tinha visto!”?

Áreas escuras ou mal iluminadas são um convite a que-das. Escadas e áreas congestionadas devem ser especialmenteverificadas quanto à iluminação apropriada.

O transporte de artigos que são muito grandes ouempilhados muito alto para nós, impedindo-nos de ver porcima ou à volta, é uma boa forma de provocar quedas no chão.

A arrumação da área é vital para a prevenção de quedas.Abaixo apresentamos algumas áreas a serem verificadas paraimpedir quedas de óleo, graxas, etc.:1. Pontos escorregadios, provocados por derramamentos na

superfície de trabalho ou de passagem;

Evite quedas

2. “Armadilhas”- restos de materiais espalhados na área detrabalho ou de passagem, vários tipos de fios (elétricos e detelefone), gavetas de arquivos abertas, objetos em corredo-res e passagens;

3. Buracos, pontos altos ou quaisquer outros defeitos na su-perfície da área de trabalho/passagens;

4. Degraus de escada mal construídos ou desgastados;5. Corrimãos faltando ou inadequados em escadas e aberturas

em paredes e pisos.Numa área ou situação em que o risco não pode ser elimi-

nado, a necessidade de cuidado deve ser indicada por cartazese/ou código de cor. O MTb especifica o amarelo como a corbásica para designar cuidado e para marcar riscos físicos.

Inspeções periódicas de equipamentos e de veículos po-dem identificar muitos riscos de quedas. Por exemplo: degrausou plataformas em caminhões e equipamentos podem se des-gastar e se tomar escorregadios. Algum tipo de revestimentoabrasivo pode ser aplicado para evitar que fiquem escorrega-dios.

Em alguns equipamentos, as alças de pega e para subirpodem ser um importante dispositivo de segurança. Elas de-vem ser verificadas quanto a desgaste, superfície muito lisa ouse estão frouxas.

O vestuário e o calçado podem representar um fator dequeda. Alguns estilos atuais de sapatos são conhecidos porterem contribuído para quedas que provocaram sériosferimentos. O calçado e o vestuário corretos para o trabalhoque está sendo executado devem ser considerados exigênciasde segurança.

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Ano após ano, as quedas ficam atrás apenasdos acidentes com automóveis como causa do maior

número de mortos em acidentes! Nós tendemos a associaruma queda fatal somente com quedas de locais muito altos,mas isto não é necessariamente verdadeiro: as quedas fataisocorrem às vezes de alturas muito baixas, até inferiores a ummetro. De fato, algumas ocorrem ao nível do solo. A fatalida-de dependerá de como você tocará o chão em que sua cabeçavai bater e de muitos outros fatores contributivos. Algumasquedas são o resultado de uma falta de cuidado ou ato insegu-ro, enquanto outras são provocadas por condições insegurasou equipamentos defeituosos.

Subir e trabalhar em posições elevadas faz parte do tra-balho de muitos empregados.

Equipamentos especiais foram projetados de forma quepossamos fazer este trabalho com segurança e eficiência. Po-rém, devemos inspecionar estes dispositivos de segurança parater certeza de que estejam em boas condições.

Os cintos de segurança devem ser verificados quanto adefeitos em locais onde eles possam desfiar ou mostrar des-gaste excessivo.

Quedas

Os dispositivos de segurança para subir e para trabalhoem locais altos são projetados especificamente para sua segu-rança pessoal. Quando em boas condições, eles podem evitaruma queda séria. Arranje tempo e inspecione regulamente esseequipamento.

Se seu trabalho exigir uma escada, certifique-se de queesta esteja em boas condições e pegue a escada certa para otrabalho. Não improvise com qualquer outra coisa. Isto pode-ria provocar sua queda.

Quando você estiver executando um trabalho que envol-va muitas pessoas e muitas atividades diferentes, olhe à suavolta antes de se movimentar. Tenha cuidado com ferramen-tas e equipamentos no chão e evite buracos, trincheiras e coi-sas similares.

Uma boa arrumação da área de trabalho é uma forma ex-celente de eliminar causas potenciais de quedas.

Lembre-se: quedas matam um número enorme de pesso-as todos os anos. Não acredite ter alcançado o máximo desegurança possível. Certifique-se de que alcançou a seguran-ça requerida.

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Os guinchos, talhas e lanças são alguns dosequipamentos de içamento que normalmente utilizamos.

O desenvolvimento destes equipamentos envolve muita ex-periência de campo e testes de engenharia. Quando finalmen-te são liberados para utilização geral, estes dispositivos serãotão seguros quanto a moderna tecnologia pode nos oferecer;entretanto, todos eles requerem operação com inteligência emanutenção adequada para permanecer na condição de ope-ração segura.

Devemos verificar esses equipamentos sempre antes deusá-los. Devemos verificar quanto ao abastecimento de com-bustível, vazamentos de óleo e de fluido hidráulico, mecanis-mos de embreagens emperrados ou danificados, desgaste anor-mal, trincas por fadiga e outras condições inseguras. Sempreque você observar uma condição insegura, relate isto e certi-fique-se de que seja reparado prontamente.

A utilização de guinchos e de outros equipamentos mo-torizados em nossos trabalhos é uma operação meticulosa.Mesmo a maioria desses equipamentos sendo simples o bas-tante para que uma criança possa operá-los, somente uma pes-soa habilitada, qualificada e autorizada pode fazê-lo de formacorreta e com segurança.

O operador qualificado nunca abusa de seu equipamen-to. Ele evita paradas e partidas rápidas, que provocam des-gaste excessivo. Ele sempre faz um teste de levantamento paraverificar se o gancho ou a amarração está correta e no localcerto.

O operador escolhe uma pessoa para os sinais manuaisnecessários e aceita os sinais somente dessa pessoa indicada eapenas os claramente indicados.

Entretanto, a manutenção das distâncias de afastamentoé de responsabilidade do operador. Se ele achar que há moti-vo para questionar o julgamento da pessoa que está sinalizan-do, ele mesmo deve verificar estas distâncias antes de conti-nuar. Ele deve dar atenção particular aos espaçamentos emrelação a fios aéreos que poderiam energizar o veículo.

Se qualquer coisa sair errada, o operador deve parar oequipamento e não reiniciar até que o problema tenha sidoesclarecido e um novo plano tenha sido desenvolvido.

Quando estamos trabalhando com este equipamento oudeslocando-o, temos que ter a certeza a respeito de todos oscuidados para não danificá-lo. Eis aqui algumas ações em quepodem ocorrer danos facilmente:

Içamentos mecânicos eoutros equipamentos motorizados

Quando uma escada em lança é mantida ereta com o ve-ículo movimentando-se de um local para outro. Ela pode serdanificada pelo contato com pontes, galhos de árvores e fios.

Muitos outros exemplos poderiam ser citados, mas to-dos mostrariam que poucos riscos, se é que existe algum, es-tão incorporados no projeto destes equipamentos. Os riscosnormalmente são decorrentes de abusos e negligência.

Existem várias proteções que devem ser usadas, depen-dendo do tipo do equipamento. Em alguns casos, estas prote-ções são parte integrante do equipamento. Por exemplo: cer-tas proteções, que fazem parte dos sistemas hidráulicos, per-mitem que uma plataforma desça suavemente, em vez de cairabruptamente quando há um vazamento hidráulico.

Os procedimentos de operação segura devem ser sempreutilizados. Por exemplo: quando há uma possibilidade de con-tato com fio energizado, use luvas de borracha. Este cuidadose aplica não apenas às pessoas que estejam diretamente en-volvidas com o trabalho em eletricidade, mas também a todasaquelas que estejam trabalhando próximas de redes elétricas ede equipamentos que possam fazer contato com fiosenergizados.

Dentre outros procedimentos de operação segura quesempre devem ser seguidos, indicamos os seguintes: fique afas-tado de cabos ou redes elétricas; não fique em baixo de cargassuspensas; use cabos de controle para guiar a carga. Prova-velmente, você mesmo poderá se lembrar de muitas outras.

Novos equipamentos estão sendo desenvolvidos a cadadia. Entretanto, eles somente serão seguros dependendo dooperador. Um bom operador testa continuamente o equipamentocom o qual trabalha. Ele descobre suas limitações e nunca oforça ou o danifica, exigindo dele mais do que pode fazer. Obom operador - o operador seguro - sabe que equipamentosmotorizados são, na realidade, extensões de seus braços.

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Objetos que caem e acertam pessoas embaixorepresentam uma das causas mais sérias de acidentes

industriais e são responsáveis por muitas fatalidades todosos anos.

Vejamos a questão sobre como evitar objetos que caem.Primeiramente, o trabalho está sendo realizado em locais ele-vados? Como os acidentes podem ser evitados? Eis aqui al-guns cuidados básicos a serem seguidos:

Alerte os que estão abaixo de que você vai começar umtrabalho acima de suas cabeças, sinalizando, fazendo barri-cadas e adotando bons meios de comunicação;Não carregue ferramentas ou materiais ao subir escadas.Use um cabo ou corda, recipientes ou balde para içar omaterial;Antes de içar as ferramentas ou materiais com uma cordaou um cabo guincho, esteja absolutamente ciente de queestejam bem presos e que não possam deslizar;Quando empilhar materiais em andaimes, certifique-se deque o andaime e as plataformas estejam equipados com cha-pas de piso laterais (10cm) para impedir a queda de obje-tos;Nunca arremesse materiais ou ferramentas;

Certifique-se de que a carga que está sendo içada por cordaou andaime esteja equilibrada e que não há qualquer pessoasob a carga que está sendo içada;Mantenha as ferramentas e materiais afastados das bordasdas plataformas e escadas e de aberturas;Não coloque ferramentas nos bolsos, porque, quando securvar, elas podem cair;Pratique a boa arrumação e ordenação em locais elevados emantenha as ferramentas e materiais que não estão sendousados reunidos e guardados adequadamente;Se a natureza do trabalho em locais elevados envolver operigo de queda de objetos, proteja a área embaixo e colo-que placas de advertência no local. Isole a área com umacorda.

Olhe para cima e para baixo

É muito importante que as pessoas embaixo estejam aten-tas para o trabalho que está sendo feito acima de suas cabeçase que obedeçam às placas de advertência e às barricadas.

Um outro problema do mau empilhamento em armazéns,pátios, caminhões ou no local de trabalho. Os materiais de-vem ser empilhados somente a uma altura razoável e com abase plana. O melhor é fazer travamentos cruzados e cobrir osmateriais para proteção adicional e maior segurança.

Nem todos os objetos em queda vêm de grandes alturas.Provavelmente, os objetos que caem de pequenas alturas se-jam os que mais atingem pessoas.

O trabalhador não prevê o peso do objeto e o deixa cair- geralmente sobre suas pernas ou sobre os pés.

Uma outra situação comum de queda de objetos causan-do ferimentos ocorre quando dois trabalhadores estão trans-portando um pedaço de tubulação ou algum outro objeto pe-sado. A sinalização é inadequada e um dos trabalhadores dei-xa cair seu lado da carga. Você adivinhou: são pés que serãocastigados pela falha.

Um outro exemplo: alguém apoia um pedaço de aço oude tubo contra uma parede e vai embora. Quando outra pes-soa se aproxima, o objeto escorrega e cai. Nesta situação oobjeto poderá atingir qualquer parte do corpo.

Tais ferimentos são evitáveis se usarmos nossos capace-tes e botas de segurança e se aplicarmos procedimentos cor-retos de içamento e de manuseio de carga, além de usarmos ossinais corretos e trabalharmos em equipe. Além disto tudo, es-ses acidentes poderão ser evitados se guardarmos as ferramen-tas e materiais que não estão sendo usados no local apropriado.

Se você estiver trabalhando em local elevado, ou sob ele,você pode eliminar a queda de objetos como fonte de perigo.

Tudo que sobe tem que descer... mais cedo ou mais tar-de. Devemos nos assegurar de que descerão em segurança.

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Gastamos uma boa parte de nosso trabalhoempilhando coisas e depois desfazendo estas pilhas, quan-

do precisamos novamente do material empilhado. Isso é umacoisa tão natural de fazer que algumas vezes nos esquecemosde que estamos empilhando muito alto, tornando a pilha umperigo para nós e para outras pessoas.

Suponha que esteja empilhando material do jeito antigo.Você joga as coisas grandes sobre as pequenas; você deixa par-tes enfiadas ou penduradas. Algumas vezes as coisas caem en-quanto você está empilhando, mas se você não se importar delevantar algumas coisas duas ou três vezes, em vez de uma vezsó, você consegue fazer o serviço do jeito mais desleixado.

Mas o que pode acontecer depois disto? Provavelmente,quando você estiver passando por esse “amontoado de coisas”,elas simplesmente venham abaixo sobre você, ou sobre algumaoutra pessoa que não tem nada a ver com a arrumação de umapilha tão mal feita - verdadeiro trabalho de lambão. Ou, o quemais provavelmente pode acontecer é, alguém precisar de algoque está naquela pilha. Começa então a tirar e a pilha inteira caino chão. É uma situação muito engraçada com coisas leves,mas coisas pesadas certamente provocarão pés esmagados ealguns ossos quebrados. Existe uma outra forma de empilharerrado: deixar o material amontoado em corredores e em locaisde trabalho. Em seguida, alguém vem passando e tropeça oubate com a cabeça naquela coisa toda.

Agora podemos listar a forma certa de empilhar material.Diferentes materiais tem que ser empilhados de diferentes ma-neiras. Existem diferentes formas de empilhar caixas de pape-lão, barris, tubos e outros materiais. Assim, vamos aprender amelhor forma de empilhar o que temos para empilhar. Vamosdefinir o local de empilhar e então fazer o empilhamento daforma que sabemos ser a correta.

Empilhe da maneira correta

Porém, há alguns pontos que se aplicam a diferentes ca-sos de empilhamento. Primeiro, faça travamentos cruzados sem-pre que possível. Isto se aplica a caixas, barris e muitas outrascoisas de formas regulares. Em segundo lugar, certifique-se deque esteja empilhando sobre uma fundação sólida. Em terceirolugar, empilhe o que for mais pesado embaixo. Nunca empilheobjetos pesados sobre os mais leves. Se você se encrencar e apilha começar a se desfazer, ou a se inclinar, ou se os objetosnão se encaixarem ou ficarem difíceis de tirar sem derrubar apilha, refaça a pilha da maneira correta, não importa quantotempo vai levar.

Não deixe uma pilha mal feita. Não vá embora pensandoque voltará depois para consertá-la. Conserte-a na hora. Cadaminuto em que a pilha ficar mal arrumada, será como uma bom-ba pronta para explodir e ferir ou matar alguém.

Nosso principal interesse está em boas práticas deempilhamento. Elas podem evitar acidentes. Porém, existe umoutro argumento a nosso favor. O bom empilhamento ajuda aobter eficiência. Ele torna mais fácil conseguirmos o que quere-mos quando precisarmos, com o menor esforço. Assim sendo,para tornarmos nosso trabalho mais seguro e mais fácil, deve-mos seguir as regras abaixo:

Empilhe material no lugar certo e não o deixe amontoado emcorredores e em locais de trabalho;Siga as regras corretas de empilhamento para o tipo de mate-rial que você está arrumando;Não abandone uma pilha instável ou mal arrumada, sem an-tes corrigi-la;Faça a pilha de forma que os itens no topo possam ser remo-vidos sem ter que puxar os itens que estão embaixo.

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Os cabos de aço são amplamente usados em vezdas cordas de fibras, porque possuem maior resistência para o

mesmo diâmetro e peso. Sua resistência é constante, molhado ouseco. Sua resistência permanece a mesma sob condições climáticasvariáveis e possuem maior durabilidade.

Inspecione os cabos de aço diariamente quanto a desgaste, ara-mes partidos e dobras. Uma inspeção completa deve cobrir os se-guintes pontos:

Há evidências de corrosão, desgaste ou dobraduras? Um caboque foi dobrado não pode ser reparado.Existem arames quebrados? Se houver, substitua o cabo de aço,se o mesmo não satisfizer os padrões de segurança estabelecidos.O cabo foi lubrificado corretamente? O cabo deve ser mantidoadequadamente lubrificado para evitar a corrosão.Qual é a condição das emendas e conexões? Qualquer observaçãode danos exige a substituição imediata.Existem proteções para os olhais, onde necessário?

O fator de segurança correto é sempre observado?

Há evidência de que o cabo de aço tenha sido esmagado, achatadoou aberto formando gaiolas ou apresenta qualquer outro danocausando sua torção? Se houver, o cabo deve ser removido doserviço.

Quando não estiverem sendo usados, guarde-os corretamentepara protegê-los contra sujeira, para permitir o pronto acesso a eles ede maneira a permitir uma inspeção visual completa e precisa. Manu-seie os cabos de aço de maneira a evitar dobraduras ou torções.

A importância da lubrificação periódica deve ser enfatizada.Um cabo de aço é uma máquina que possui muitas pegas móveis.Toda vez que um cabo é dobrado e esticado, os arames nas pernasdo cabo devem deslizar uns contra os outros.

Segurança com cabos de aço

Conseqüentemente, deve haver uma camada de lubrificanteem cada peça móvel.

Um segundo motivo importante para lubrificação do cabo deaço é evitar a corrosão dos arames e a deterioração do núcleo oualma. Um cabo enferrujado é um perigo, porque nenhuma inspeçãovisual é capaz de determinar a resistência remanescente de um cabocorroído. Nestas condições ele é muito perigoso, pois a ferrugemreduz a área de corte transversal do aço bom restante. Com isto, elepode partir sem aviso prévio.

O lubrificante pode ser aplicado com uma lata de óleo, escovaou qualquer outro método conveniente. O objetivo é aplicar umacamada uniforme na extensão total do cabo.Para instalar os clipes nas laçadas de extremidades dos cabos de aço,utilize o seguinte método:

Aplique o primeiro clipe a uma distância da extremidade morta docabo, com o parafuso “U” sobre a extremidade morta e com aextremidade viva se apoiando na sela do clipe. Aperte as porcasuniformemente com o torque recomendado.Aplique o segundo clipe o mais próximo possível da laçada, como parafuso “U” sobre a extremidade morta. Gire as porcas até quefiquem firmes no lugar; não aperte.Espace todos os outros clipes igualmente entre os dois primeiros -eles não devem ficar separados numa distância superior à largurada base do clipe. Gire as porcas, tire a folga do cabo e aperte asporcas uniformemente com o torque recomendado.

Todas as sapatas dos clipes devem assentar na extremidade docabo e ter o tamanho adequado para o diâmetro do cabo. A distânciaentre os clipes num cabo de aço deve ser igual a seis diâmetros docabo.

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Vamos rever alguns dos perigos com cabos emsituações que qualquer um de nós pode encontrar.Sabemos do efeito chicote se um cabo tensionado for

solto subitamente. Ele chicoteia com grande velocidade e for-ça. Qualquer um que estiver na sua trajetória pode ser feridogravemente. Fique atento ao cabos tensionados. Uma rupturado cabo ou de qualquer de suas conexões significa perigo paratodos à volta.

Suspeite de todos os cabos tensionados. Fique fora daárea em que poderia ocorrer o chicoteamento, caso ele se par-ta subitamente. Observe também quanto à presença de laça-das ao longo do cabo. Elas geralmente ocorrem em cabos nochão devido a alguma obstrução, como uma pedra ou troncode árvore. Quando um cabo pula livre, ocorre uma violentachicotada lateral.

Cabos tensionados

A melhor forma de evitar ferir-se é ficar a uma distânciasegura da área de perigo. Nunca se aproxime de um cabotensionado nem o cruze.

Uma liberação súbita pode ocorrer em um cabo tensionado,devido à deterioração ou sobrecarga.

Geralmente, os cabos fixos são instalados enquanto durao trabalho e se destinam a suportar uma carga. Entretanto,verifique-os para certificar-se de que suas resistências sejammantidas. É uma boa idéia verificar escoras, cabos deancoramento e todos os outros cabos fixos, sempre que preci-sar aproximar-se deles.

Os ferimentos causados por cabos geralmente aconte-cem, porque a vítima se expõe a riscos. Portanto, não seja avítima de sua própria negligência e advirta qualquer um queestiver aproximando-se de um cabo de trabalho.

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As baterias comuns de automóveis parecembastante inofensivas. Porém, isto pode representar seu

maior perigo, porque muitas pessoas que trabalham comelas ou próximas delas parecem desatentas em relação a seusriscos em potencial. O resultado é um crescente número deferimentos no trabalho, relacionados com o mal uso ou abusodas baterias.Muitos destes acidentes podem ser evitados se respeitarmosos principais riscos da bateria.

O elemento eletrolítico nas células das baterias é ácido sul-fúrico diluído que pode queimar a pele e os olhos. Mesmo aborra corrosiva que se forma devido a ácido derramado émuito prejudicial para a pele e os olhos.Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode seacumular no espaço vazio próximo da tampa de cada célulae, a menos que o gás possa escapar, uma centelha pode infla-mar o gás aprisionado e explodir a bateria.

O controle desses riscos é bastante simples. Quando vocêestiver trabalhando sob o capô do compartimento do motordo veículo ou debaixo do motor, use ferramentas metálicascom muito cuidado. Isto é especialmente importante se vocêestiver perto da bateria, porque uma centelha provocada peloimpacto de metal com metal, ou devido a um aterramento elé-trico acidental de uma ferramenta, pode inflamar o hidrogênioda bateria. Pelo mesmo motivo, nunca acenda um fósforo oufume perto de uma bateria.

Ao abastecer a bateria com ácido, não encha em excessoou derrame o eletrólito. Se derramar um pouco, limpe-o ime-diatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a peleexposta, assim como para jogar fora o pano ou papel usadopara que outras pessoas não fiquem expostas ao ácido.

Nunca instale uma bateria veicular até que esta tenha sidototalmente inspecionada quanto à pólos enfraquecidos, late-rais partidas ou células vazando. A estrutura de suporte dabateria no veículo não deve ser excessivamente rígida. Casocontrário, as paredes da bateria podem ser enfraquecidas, per-mitindo o vazamento do ácido.

Nunca trabalhe em torno de uma bateria que possua umacúmulo de ácido na forma de pó ou massa seca até que oacúmulo tenha sido removido. O pó é tão potencialmente pre-judicial quanto o eletrólito e pode se deslocar e ser sopradocontra seus olhos e face ou cair sobre qualquer um que estivertrabalhando sob o veículo.

Esteja alerta aos riscos com baterias

Óculos de segurança ou outros tipos de protetores paraos olhos podem proteger contra esta poeira ácida ou eletrólitoquando você precisar ficar perto destas substâncias perigo-sas.

Um curto entre placas pode eventualmente causar vaza-mentos de ácido e vazamentos de hidrogênio que encurtamsua vida e que possam ser perigosos para qualquer um queesteja trabalhando perto de uma bateria defeituosa.

O recarregamento da bateria provoca o acúmulo de hidro-gênio que é altamente inflamável. Assim faça o recarregamentoao ar livre ou numa área bem ventilada, com as tampas da bateriaremovidas. Primeiro, ligue os conectores tipo jacaré do carrega-dor nos terminais da bateria e ligue depois o carregador na toma-da de alimentação.

Qualquer fonte de centelhas durante ou imediatamenteapós o recarga pode causar uma explosão. Fique atento, espe-cialmente em relação ao centelhamento quando se tentarjumpear uma bateria descarregada. Estas pontes (jumpers)podem provocar um arco voltaico e centelhas que podem in-flamar o hidrogênio.Sempre que tentar dar partida num veículo usando fios pon-tes, siga os seguintes passos:

SE O CARRO COM PROBLEMA TIVER UM TERRA NEGA-TIVO:

Ligue uma extremidade do cabo ponte ao pólo positivo dabateria descarregada;Ligue a outra extremidade deste mesmo cabo ao pólo posi-tivo da bateria boa;Ligue uma extremidade do outro cabo ao pólo negativo dabateria boa;Ligue a outra extremidade do mesmo cabo ao chassi comproblema.

NUNCA LIGUE CABOS PONTES DOSTERMINAIS POSITIVOS AOS TER-MINAIS NEGATIVOS.

Ao fazer isto, os componenteselétricos serão queimados se for feitauma tentativa de dar partida no veícu-lo.

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Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontesenquanto o motor estiver funcionando. A colocação dos ter-minais em curto pode criar centelhas que podem inflamar ohidrogênio criado pelo carregamento.

Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a emcurto com uma chave de fendas ou qualquer metal. As cente-lhas podem inflamar o hidrogênio na bateria.

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Nosso trabalho exige que utilizemos vários ti-pos de escadas. Se elas não forem usadas corretamente,

tornam-se perigosas e podem causar acidentes sérios e atéfatais.

Por serem instrumentos de trabalho comuns, os riscosassociados a elas normalmente não são levados muito em conta.Para eliminar estes riscos e reduzir os acidentes, recomenda-mos as seguintes práticas:1. Use sempre a escada certa para o trabalho. Não improvise

usando uma escada muito longa ou muito curta.2. Inspecione todas as escadas periodicamente quanto à ferru-

gem, trincas, partes quebradas e corrimão enfraquecido.3. Mantenha todas as escadas com a ferragem bem firme e

verifique quanto a empenamento ou peças quebradas.4. Quando possível, providencie um local de armazenamento

adequado para as escadas. Considere os fatores: calor, umi-dade e possíveis danos por ferramentas e máquinas.

5. Remova as lascas que aparecerem. Lixe estas áreas e pintenovamente.

6. Rotule as escadas identificando o comprimento e o localonde elas devem ser guardadas ou usadas.

Práticas de segurança na utilização de escadas

7. Mantenha todos os cabos que forem usados com escadasem boas condições.

8. Providencie apoio suficiente para manter as escadas presasquando transportadas em veículos. Prenda-as numa posi-ção que minimize os efeitos dos choques nas estradas.

9. Mantenha as escadas livres de graxa.10. Posicione-as corretamente. Mantenha um quarto do com-

primento da escada afastado do pé da parede.11. Quando em uso, amarre a parte superior da escada ou

mantenha-a no lugar, com a ajuda de alguém segurando nabase.

12. Nunca use escadas de metal para trabalhos em circuitoselétricos. Essas escadas podem ser energizadas.

13. Coloque sinais de alerta ou barricadas, nas bases das esca-das quando estiverem sendo usadas em áreas de trabalhointenso, locais públicos ou onde possam atrapalhar as pes-soas, movendo máquinas e equipamentos.

14. Remova do serviço todas as escadas defeituosas, até quetenham sido reparadas ou substituídas.

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Quando for usar andaimes, siga as seguintes dicas:Antes de usar, inspecione o andaime no qual você vai

trabalhar.Se você precisar subir escadas para alcançar o andaime, pres-te atenção nos degraus. Observe todas as regras de segu-rança relativas a andaimes.Segure nos corrimãos da escada quando subir e descer daplataforma de trabalho do andaime e não transporte materi-al ao subir ou descer a escada.Mantenha o andaime livre de material não usado ou desne-cessário que possa causar um tropeção ou um acidente porqueda.Certifique-se de que os corrimãos e as chapas de piso este-jam presas.Verifique se os pranchões do andaime não se projetam maisde 15 cm além das barras transversais. Se forem muito lar-gos, eles podem inclinar.Nunca pule de um andaime ao chão.

Nunca fique num andaime enquanto ele estiver sendo movi-mentado.Certifique-se de aplicar os freios e calçar os roletes nos an-daimes móveis antes subir neles para trabalhar.

Para eliminar os riscos de queda de objetos, siga as seguintesregras:1. Observe as boas regras de arrumação e ordenação nas pla-

taformas do andaime.2. Certifique-se de que as tábuas estejam no lugar para evitar que

o material possa ser chutado.

Pense em segurança quando usar andaimes

3. Não deixe ferramentas ou material solto na plataforma doandaime. Limpe a plataforma ao final de cada turno de tra-balho.

4. Se alguém estiver trabalhando acima de você, certifique-sede que haja proteção acima da sua cabeça - use capacete desegurança.

5. Nunca arremesse uma ferramenta ou outro objeto para umaoutra pessoa.

6. Sempre passe o material que deve ser entregue de pessoa apessoa; se os materiais ou as ferramentas forem levantados ouabaixados, use uma corda com um cesto ou sacola de lona.

7. Certifique-se de que uma pessoa ao nível do solo, que estáiçando uma carga com a corda manual, ou que esteja abai-xando uma carga de uma plataforma do andaime, permane-ça afastada para o caso de a corda romper e deixar a cargacair.

8. Se estiver sendo feito algum trabalho de demolição ou dealvenaria, coloque uma tela de arame no espaço entre a pla-taforma e o corrimão superior.

9. Certifique-se de usar as plataformas presas.10. Mantenha à disposição uma boa escada.11. Certifique-se de que a plataforma possua proteção lateral

e chapas de piso.12. Desça sempre que movimentar o andaime.13. Certifique-se de que nada possa cair.Se mantivermos estes pontos em mente, estaremos razoavel-mente certos de que não haverá acidentes envolvendo a utili-zação do andaime.

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Não opere máquinas operatrizes a menos quevocê seja qualificado e autorizado para operá-las.

Não remova proteções nem as torne inúteis. Use proteção para os olhos, para a cabeça e outros dispo-sitivos de proteção (onde houver uma probabilidade razoá-vel de que sejam evitados ferimentos por eles) quando tra-balhando com ou perto de máquinas ou ferramentas elétri-cas.

Use vestuário na sua medida exata. Não use anéis, jóias frouxas, luvas largas, vestuário folga-do, gravatas e cabelos excessivamente longos quando esti-ver trabalhando com máquinas operatrizes.

Use a ferramenta correta e adequadamente presa para tra-balhar em furações, modelagem, etc.

Não limpe ou lubrifique máquinas enquanto em movimento. Não pare as máquinas colocando as mãos em correias ououtras peças móveis.

Segurança com máquinasoperatrizes em oficinas

Inspecione todas as ferramentas regularmente para ver seestão em boas condições.

Limpe moldes metálicos e outras partículas metálicas dasmáquinas diariamente (ou conforme necessário, se a máqui-na não for usada muito freqüentemente).

Aplique meios para manter o piso da oficina seco. Antes de montar uma pedra de esmeril numa lixadeira, tes-te sua circularidade.

Mantenha o apoio da ferramenta a 3 mm da pedra de esmerilem bancadas e em pedestais e a proteção a 6 mm.

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Os homens de antigamente afiavam suas ferra-mentas e armas, roçando-as contra uma pedra. O ho-

mem moderno usa o mesmo princípio para afiar ferramen-tas na indústria.

O esmeril é uma das ferramentas mais comuns e úteisque temos. Sem o esmeril, nossos altos níveis de eficiênciaindustrial e de produção nunca seriam possíveis.

Como todos os melhoramentos modernos dos antigosprocessos, o esmeril elétrico de hoje não é só uma bênção.Caso práticas seguras não sejam seguidas, e salvaguardas apro-priadas não sejam adotadas, podem ocorrer muitos ferimentosgraves.

Trabalhadores qualificados, como os fabricantes de fer-ramentas e operadores de esmeril sofrem o maior número deferimentos causados por esmeril. Estes ferimentos são os maisseveros dentre a maioria.

É claro que os cuidados sensatos não estão sendo segui-dos, porque a maioria destes ferimentos não precisaria acon-tecer.

Um estudo sobre ferimentos provocados por esmeril re-velou dois fatos altamente significativos: oito em dez ferimentosocorrem no ponto de operação ou próximo dele e cinco emdez ferimentos atingem os olhos.

O fato de a metade de todos os ferimentos com esmerilser nos olhos enfatiza o quão importante é usar proteções ade-quadas para os olhos. A falha em usar óculos de segurançapode ser desastrosa. Uma partícula arremessada pode cegarum olho desprotegido.

Óculos mal usados e a utilização de óculos errados re-presentam outros fatores importantes nos ferimentos provo-cados por esmeril. Assim sendo, os óculos de segurança de-vem encaixar bem e devem ser do tipo certo para o trabalhoem questão.

Porém, o mais importante: eles devem ser usados. Elesnão poderão salvar seus olhos se estiverem no armário ou nobolso.

A maioria dos esmeris são projetados para ficarem presosentre flanges. Não opere um esmeril que não esteja montadoem flanges apropriados e adequados. Coloque faces de materialcompressivo entre o esmeril e seu flange.

Esmeril

Não use esmeril defeituoso. O esmeril que foi desativadonunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquercoisa.

Antes de montar o esmeril, inspecione-o cuidadosamen-te quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Além dis-to, faça o teste de circularidade. Teste a pedra tocando-a gen-tilmente com um martelo de madeira ou cabo de uma chavede fenda. Se a roda não estiver com defeito, um círculo perfei-to será traçado.

Salvaguardas apropriadas fazem parte das operações se-guras de esmerilhamento. As práticas seguras representam aoutra parte. Se umas poucas práticas seguras forem totalmen-te observadas, os ferimentos por esmeril serão poucos e mui-to menos severos.

Antes de iniciar, verifique a pedra quanto a flanges trin-cados ou quebrados. Certifique-se também de que a pedra nãoestá trincada ou quebrada.

Verifique se a pedra é do tamanho correto, assim comosuas especificações para o trabalho a ser feito.

Pedras excêntricas ou desbalanceadas são altamente pe-rigosas. Um grande esforço é imposto se uma lateral da pedraestiver mais desgastada do que a outra ou se a pedra estivermontada fora de centro. Nestas condições, a pedra pode ex-plodir em pedaços.

Apoio de trabalho (ou ferramentas) mal ajustadas cau-sam muitos acidentes e ferimentos. Os apoios de trabalho de-vem ser mantidos firmemente ancorados no lugar, não a maisdo que3 mm da pedra.

Quando a pedra estiver perigosamente desgastada, osapoios de trabalho devem ser reparados ou substituídos.

Pedras com velocidade excessivamente altas represen-tam outra das principais causas de ferimentos. Uma pedra deesmeril não deve ser operada acima da velocidade recomen-dada pelo fabricante. Conheça o limite seguro de velocidadeda pedra que você utiliza. Acima de tudo, nãomonte uma pedra que você usa em outramáquina que possa exceder o limite se-guro de velocidade para a pedra emquestão.

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Executando o trabalho de uma maneira segura, você podeproteger seus dedos e suas mãos contra a pedra. Segure apeça de trabalho firmemente, não muito perto da pedra. Use oapoio de trabalho sempre que possível. Não trabalhe com apeça muito perto da borda da pedra. Não force a peça de tra-balho contra uma pedra ainda fria; aplique o trabalho gradual-mente para aquecer a pedra. Não saia e deixe o esmeril sozi-nho enquanto a pedra estiver em movimento.

Lembre-se de seguir estas recomendações. Com isto vocêevitará um ferimento.

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Você já parou para pensar quantas maneiras di-ferentes existem para alguém se machucar no trabalho?As estatísticas de ferimentos indicam que existem pelo

menos 20 maneiras diferentes para ser ferido enquanto se tra-balha com prensas. Pelo menos, este é o número de categoriasregistradas para 651 acidentes com prensas durante um anoem apenas um estado.

Os principais tipos de ferimentos são as amputações,lacerações e esmagamentos. As principais categorias são“prensamento de partes do corpo” e “falta de proteção”.

Mas, em vez de considerarmos as muitas formas diferen-tes de nos ferirmos, discutiremos as muitas formas que temospara não nos ferir. Em outras palavras, vejamos os cuidadosde segurança com os quais todos devem estar familiarizados.

Existem várias regras básicas de segurança que se apli-cam a todo trabalho. O trabalho de operador de prensa depuncionamento não é exceção à regra.

Só para começar, nunca opere uma prensa que não estejaequipada com as proteções adequadas, ou com dispositivos desegurança. Não ajuste ou remova as proteções e os dispositivosde segurança, ou faça reparos em sua prensa sem a autorizaçãode seu supervisor. Relate todo barulho incomum ou peças sol-tas em sua prensa.

Estas regras são valiosas, não apenas porque enfatizam asegurança mas também porque reforçam a importância demanter seu supervisor informado sobre tudo que está relacio-nado com seu trabalho.

A prontidão mental é importante em qualquer trabalho,particularmente se este trabalho precisar ser feito com segu-rança. Assim sendo, dê plena atenção a seu trabalho e não sedistraia enquanto estiver trabalhando.

A evidência da necessidade de manter uma comunicaçãoestreita com seu supervisor é vista nas seguintes medidas desegurança: não use luvas enquanto estiver operando uma pren-sa, a menos que seja absolutamente necessário e apenas apósobter a permissão de seu supervisor. Diga a seu supervisor seos controles estão agarrando ou se estão frouxos, ou se atuamquando movimentam uma quantidade menor do que aespecificada pelo fabricante.

Segurança com prensas de punção

A organização segura do local de trabalho é um outroprincipio básico importante para todas as tarefas. Mantenhaas ferramentas e outros materiais afastados de sua prensa emantenha a área de trabalho limpa e livre de objetos que pos-sam provocar uma queda. Além disto avise ao seu supervisorse sua área de trabalho ou ponto de operação estiver mal ilu-minado.

Alguns outros pontos que devem ser lembrados: veja sesua prensa está lubrificada e se suas peças estão em boas con-dições de trabalho. Se você usar uma ferramenta, verifique-aregularmente para certificar-se de que esteja firme no lugar eque não vai inclinar inesperadamente.

Resumindo tudo, fique alerta no trabalho e não tente ajus-tar ou reparar uma prensa sem a permissão de seu supervisor.Muitos ferimentos sérios são provocados por disfunções me-cânicas. Assim sendo, é importante ter uma pessoa competen-te fazendo a manutenção da prensa.

Esta é uma grande lista de cuidados, mas não significamuito em si mesma. Porém, junte a ela a sabedoria e o bomsenso de um bom operador de prensa. Com isto você obterásegurança.

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Use apenas ferramentas adequadamente afiadas.Verifique se soquetes e encaixes estão em boas condi-

ções.Prenda a peça de trabalho no apoio e fixe-o na mesa daprensa.Nenhum trabalho deve ser feito segurando a peça manual-mente enquanto perfura.Não aperte a morsa ou braçadeira enquanto a máquina esti-ver em movimento ou quando a máquina estiver sendolubrificada ou ajustada.Use um capacete justo para manter o cabelo afastado daspeças móveis.Não use roupas folgadas ou jóias - elas podem ser presaspor peças rotativas. Não use luvas, gravatas, camisas oublusões abertos.Use óculos de segurança que impedirão lascas ou outraspartículas voadoras de atingir seus olhos. Use também cal-çados de segurança.

Segurança com prensa/furadeira para metal

Remova as partículas metálicas da mesa e da área de trabalhocom uma escova ou instrumento apropriado. Não use ar com-primido ou as mãos para fazer este tipo de trabalho.Não opere furadeiras com velocidades maiores do que asespecificações do fabricante para os materiais que estive-rem sendo furados.Mantenha a mesa livre de ferramentas e de outros itens sol-tos. Mantenha o piso em volta da prensa livre de objetosque possam causar tropeções.Antes de começar a trabalhar com a máquina, certifique-sede que a peça de trabalho esteja firmemente presa; de queas brocas, soquetes e encaixes estejam em boas condições ese estão firmes no lugar. Verifique se a máquina foi lubrificadaapropriadamente e se todas as condições estão corretas parautilização segura e se as chaves de trava foram removidas.Antes de deixar a máquina, desligue-a e certifique-se de queela tenha parado.Relate qualquer condição insegura imediatamente.

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Reserve um tempo para verificar suas ferramen-tas manuais e elétricas antes de utilizá-las. Se suas fer-

ramentas estiverem gastas ou precisarem de reparos, elaspoderão ferí-lo.

Certifique-se de que estejam limpas e de que as ferra-mentas de corte estejam afiadas.

Um corte cego pode fazer a ferramenta escapar de posi-ção.

Use a ferramenta certa para o trabalho. Saiba a finalida-de de cada ferramenta e use-a da maneira correta. Não usechave de fenda como alavanca ou ferramenta de bater.

A utilização incorreta de uma ferramenta pode quebrá-laou causar um ferimento.

Use a ferramenta como ela foi projetada para ser usada.Corte no sentido contrário a você, não em sua direção. Seuma ferramenta possuir dois cabos, use ambos. Quando usaruma chave ajustável, puxe o cabo em vez de empurrá-lo. Sevocê não estiver certo sobre como usar a ferramenta, não adi-vinhe - verifique o manual de utilização.

Não trabalhe com impaciência. Prenda os materiais numabancada ou num torno e mantenha as mão, cabelos e vestuá-rio afastados de peças móveis. Não teste a fiação da ferra-menta com os dedos.

Dicas sobre ferramentas

Use a roupa apropriada para o trabalho que estiver fa-zendo. Se estiver serrando, lixando ou martelando, use óculosde segurança para proteger os olhos. Se estiver usando umaserra elétrica, Use uma máscara contra pó para evitar a inala-ção de poeira.

Se você estiver trabalhando num espaço pequeno comuma ferramenta elétrica barulhenta, use proteção para os ou-vidos. Se você estiver usando equipamento pesado, use sapa-tos apropriados. Não use braceletes, gravatas ou vestuáriofolgado, quando estiver usando ferramentas elétricas, pneu-máticas ou hidráulicas.

Quando estiver com o trabalho concluído, limpe as fer-ramentas. Transporte-as com as bordas cortantes apontadaspara baixo. Providencie um lugar para guardar cada ferramenta.Não deixe uma ferramenta fora do lugar porque você estáplanejando usá-la novamente no dia seguinte. Tomando cui-dado com suas ferramentas manuais ou motorizadas e saben-do como usá-las, você pode eliminar os riscos e se protegercontra ferimentos.

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Por que inspecionar ferramentase equipamentos?

Os pequenos e grandes acidentes geralmenteacontecem da mesma maneira. Os eventos que acabam

em acidentes são os mesmos, porém os resultados são bas-tante diferentes.

Suponhamos, por exemplo, que um martelo esteja frou-xo no cabo. Um dia um trabalhador tenta usá-lo, batendo emum objeto em cima da bancada. A cabeça do martelo saltalonge, batendo em uma parede de concreto, caindo ao chão,não ferindo ninguém e não causando qualquer dano à propri-edade.

Porém, em outra ocasião, quando a cabeça do martelosai do cabo, ela vai de encontro a uma outra pessoa que esta-va passando par perto, ferindo-a seriamente. As circunstânci-as foram inicialmente as mesmas em ambos os casos, mas osresultados foram diferentes.

O que é desagradável nesta história é que nunca sabemosquando a cabeça frouxa vai sair do cabo e ferir alguém. As-sim, a importância da inspeção regular de ferramentas e equi-pamentos se toma evidente.

Uma inspeção regular significa que você verificou umaferramenta ou um equipamento antes de usá-lo.

A inspeção de ferramentas é uma parte programada decada tarefa. É tão indispensável para o trabalho a ser feitoquanto a sua habilidade e qualificação para executá-lo. A veri-ficação se as ferramentas e equipamentos estão em ordem é oprimeiro passo não apenas para uma operação segura, mastambém para uma operação eficiente.

Quantas vezes você ouviu alguém dizer que um melhortrabalho poderia ter sido feito se ferramentas e equipamentosmelhores fossem disponíveis? Ou se as ferramentas e equipa-mentos estivessem em melhores condições?

Talvez um formão mais afiado tivesse facilitado o encai-xe de uma trava numa porta ou talvez uma gota de óleo nummancal pudesse ter evitado uma perda de produção dispendiosaquando o maquinário teve que ser parado. Talvez os produtosnão tivessem sido danificados e o guindaste não tivesse apre-sentado falha - se tivessem sido inspecionados e reparadosantes.

Naturalmente, todos esses exemplos estão relacionadoscom coisas materiais. Eles aumentam a falta de eficiência, di-minuem os padrões de produção e aumentam o custo.

Um novo mancal, mais umas poucas outras peças de re-posição colocarão o maquinário de volta ao trabalho. Os pro-

dutos danificados podem ser jogados fora e novos devem serproduzidos.

Mas quando falamos sobre uma pessoa que foi ferida porcausa de uma destas falhas, o quadro muda rapidamente. Nadaé mais importante em nossa operação do que evitar que al-guém saia ferido. A perda de um olho, de um braço, de umaperna ou de uma vida é exatamente isto - uma perda. Não hápeça de reposição que devolva a condição normal.

Um homem forte e saudável passou anos de sua vidaexplicando como perdeu um olho devido a sua falta de cuida-do. Não foi apenas porque não estava usando óculos de segu-rança - seu formão estava sem corte também.

Seu acidente foi como a maioria dos acidentes - poderiater sido evitado, se ele tivesse apenas inspecionado a ferra-menta antes de usá-la e se tivesse pensado em usar os óculosou proteção facial antes de iniciar o trabalho.

A eliminação dos “se” é chave para a prevenção de aci-dentes. A responsabilidade por isto cabe a cada indivíduo. Amanutenção de ferramentas e do equipamento pode até nãoser de sua responsabilidade pessoal, mas a responsabilidadepor inspecioná-la é sua.

A inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os aci-dentes e ferimentos causados por equipamento ou ferramentadefeituosa.

A verificação de uma ferramenta antes de usá-la deve sertão rotineira quanto se vestir para o trabalho logo que acorda.É um hábito - um hábito SEGURO!

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Depois do martelo, a chave de fenda é prova-velmente a ferramenta que mais sofre abusos. As chaves

de fenda são encontradas numa ampla variedade de formas,tamanhos e materiais. Porém, todas se destinam a um únicouso: apertar e soltar parafusos. Infelizmente, a chave de fendaé usada como alavanca, como formão, raspador e até paramisturar tinta!

Porém, o abuso mais comum é a utilização da chave defenda de tamanho errado para o parafuso. Você não usaria umpar de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande paraseus pés. Caso contrário, você estaria abusando dos seus pés.Pela mesma razão, você não deve usar uma chave de fendaque seja muito pequena ou muito grande para o parafuso como qual está trabalhando. Use a chave de fenda certa. O abusoda chave de fenda e do parafuso ocorre mais freqüentementeporque a pessoa não tem a chave correta em mãos para exe-cutar um trabalho em particular.

Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave defenda: sempre combine o tamanho da chave com o trabalho aser feito e sempre combine o tipo de chave com o tipo decabeça do parafuso.

Selecione uma chave com uma lâmina grossa o suficientepara se encaixar corretamente no rasgo do parafuso. Isto reduza força necessária para manter a chave de fenda no lugar e apossibilidade de danificar a ponta da lâmina ou o rasgo. A mai-oria das pontas de lâmina são chanfradas, o que permite usar achave para mais de um tipo de parafuso. Porém, a chave delâmina com as faces em paralelo se fixará mais firmemente doque a chave com lâmina chanfrada. As lâminas chanfradas têm atendência de sair do rasgo sempre que uma quantidade signifi-cativa de força de torção é aplicada.

Quando for absolutamente necessária uma força extra detorção, uma chave de boca mas nunca um alicate, pode ser usadapara ajudar. As chaves de fenda para trabalho pesado, com pontaquadrada, são disponíveis para este fim. Via de regra, quantomaior for uma chave de fenda, maior será o diâmetro do cabo;quanto maior for o diâmetro do cabo, maior será a força de tor-ção.

Para apertar um parafuso com segurança, primeiro façaum furo piloto na superfície do material que você for prender.Esta recomendação é especialmente importante quando seaplica parafuso em madeira dura ou quando o parafuso estápróximo da borda da tábua. Os furos pilotos podem ser feitosem madeiras macias e em algumas madeiras duras. Entretan-

Chaves de fenda - a ferramentamais sujeita a abusos

to, se você estiver colocando um parafuso n.º 6, ou maior, émelhor fazer um furo completo ou usar um iniciador.

Faça sempre furos pilotos se os parafusos forem aplicadosem madeiras duras e densas. Para parafusos de cabeça plana, ofuro piloto deve ter um rebaixo, de forma que a cabeça do para-fuso não se projete acima da superfície da madeira.

Depois que o parafuso estiver quase totalmente inserido,é seguro usar as duas mãos com uma força de torção extrapara assentar o parafuso. Isto permitirá uma pressão adicionalpara baixo, conseqüentemente assegurando que a ponta dachave fique firmemente assentada no rasgo do parafuso. Se oparafuso for de cabeça chata, certifique-se de que o furo pilo-to tenha um recesso no topo e de que a ponta da chave defenda seja estreita o bastante para evitar tocar a madeira.

Um dos aspectos de segurança mais importantes de qual-quer trabalho que envolva a utilização de ferramentas manu-ais é a utilização de equipamento de proteção individual apro-priado. Para trabalhos que requeiram chaves de fenda, o EPIapropriado deve sempre incluir proteção para os olhos, assimcomo luvas para evitar ferimentos nas mão.Algumas regras básicas de segurança que você conhecer de-vem incluir sempre o seguinte:

Certifique-se de que a ponta da chave de fenda se encaixano rasgo do parafuso, nem frouxa e nem muito apertada.Não use uma chave de fenda como punção ou formão.(Quando você estiver verificando se um poste de rede elé-trica está podre, uma chave de fenda pode ser usada parasondar a área abaixo do solo).Não use uma chave de fenda (ou qualquer outra ferramen-ta) próximo dos condutores energizados, a menos que aferramenta seja projetada e aprovada para esta finalidade.Não exponha uma chave de fenda a calor excessivo.

Use uma lima para acertar a ponta de uma chave desgastada.

Jogue fora uma chave excessivamentedesgastada ou quebrada.

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O martelo, provavelmente, é a primeira ferra-menta que todos nós aprendemos a usar.Porém, infelizmente, isto não foi o suficiente para nos

tornar especialistas na utilização de martelos com segurança.Existem muitas piadas a respeito de marteladas no pole-

gar. Polegares atingidos ainda representam os ferimentos maiscomuns provocados pela utilização de martelos e, provavel-mente seja o único que preocupa algumas pessoas. Na reali-dade, existem muitas outras formas de se ferir com um marte-lo.

Um sujeito que esteja trabalhando numa garagem baten-do na lataria de um automóvel com martelo pode ter seu olhoatingido par uma lasca de metal enferrujado, deixando-o demolho em casa durante três semanas.

Há um episódio em que um trabalhador de construçãocivil sofreu uma fratura, quando martelou sua mão, que esta-va sobre um objeto perto do prego que eles estava pregando.

Um empregado de uma indústria atingiu acidentalmentea manete de uma máquina próxima. Um pedaço de metal sesoltou, atingindo-o no olho.

Estes dois acidentes poderiam ter sido evitados se os fe-ridos estivessem usando alguma proteção para os olhos. Emtodos os três casos citados, um pouco de consciência em rela-ção à segurança teria tido um grande papel na prevenção dosferimentos.

Realmente, você pode tomar vários cuidados de segu-rança. Você pode verificar o martelo antes de usá-lo. Verifi-que o cabo quanto a trincas ou defeitos e certifique-se de queesteja firmemente preso à cabeça metálica. Use sempre o tipode martelo certo para o trabalho que está fazendo. O uso demartelos errados danificará os materiais e pode causarferimento.

O uso de proteção para os olhos representa uma outraprática de segurança. Use-a quando estiver usando o martelopara bater em um formão ou em qualquer outro objeto metá-lico, ou sempre que houver uma chance de voarem lascas.

Segure sempre o martelo firmemente, perto da extremi-dade do cabo. Quando você segura um martelo perto da cabe-ça, fica difícil segurar a cabeça na vertical.

Certifique-se de que a face do martelo esteja em paralelocom a superfície a ser martelada. Isto evitará danos nas bordasda cabeça do martelo e também diminuirá a chance de o marte-lo escapar ou danificar a superfície de trabalho.

Use os martelos com segurança

O trabalho de martelar requer prática e bom senso. Po-rém, em geral para martelar em material de fácil penetração,mova seu braço para trás apenas o suficiente para alcançar aforça correta. Naturalmente, para uma pancada forte, movaseu braço bem para trás. Em seguida, mova o braço para fren-te com um movimento rápido e firme.

Estas recomendações parecem elementares. São realmen-te. São elementares, mas não é fácil alcançar a maestria nestemovimento.

Entretanto, a utilização correta de um martelo não é oúnico elemento de segurança envolvido. Cuidado e manuten-ção são igualmente importantes.

Mantenha a face do martelo limpa. Acerte as bordas dacabeça do martelo regularmente para remover bordas salien-tes. Não esmerilhe a face, a menos que seja absolutamentenecessário. O esmerilhamento pode afetar as característicasde dureza do metal da cabeça.

A cabeça do metal deve estar sempre bem presa ao cabo.Se as cunhas se aprestarem frouxas, posicione-as novamenteno lugar. Se forem perdidas, substitua-as imediatamente. Nãouse parafusos ou pregos nas cunhas, porque elas podem sairou partir o cabo.

Mantenha as garras de martelos afiadas o bastante paraagarrar as cabeças de pregos firmemente. Não use as garrascomo formão e nem como alavancas.

Como todas as ferramentas manuais, os martelos devemser bem protegidos quando não estiverem sendo usados. Man-tenha-os em caixas de ferramentas ou em prateleiras.

Um martelo deixado no chão pode ser danificado e podefazer alguém tropeçar e cair. Da mesma forma, um martelodeixado numa borda ou bancada pode cair e ferir alguém ouser danificado.

Talvez você nunca tenha percebido a existência de tantacoisa envolvendo a segurança com martelos. Mas, gostaria deacrescentar mais uma coisa. Quando você estiver usando ummartelo, lembre-se de se preocupar não ape-nas com sua própria segurança, mas tam-bém com a segurança daqueles que es-tiverem à sua volta.

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Aterre todas as ferramentas que não possuamduplo isolamento. Se a ferramenta for equipada com um

plugue de trás com pinos, encaixe-o numa tomada de tráscom entradas. Se estiver usando um adaptador para toma-da de duas entradas, fixe o fio adaptador num terra conhe-cido. Nunca remova o terceiro pino.Mantenha todas as proteções no lugar e em boas condi-ções.Mantenha a área de trabalho limpa. Áreas e bancadas cheiasde entulhos são um convite aos acidentes.Evite ambientes perigosos. Não use ferramentas elétricasem locais úmidos ou molhados. Mantenha as áreas bem ilu-minadas.Mantenha crianças afastadas. Todos os visitantes devem sermantidos a uma distância segura da área de trabalho.Não force a ferramenta! Ela fará melhor o trabalho e demaneira mais segura se for usada sob as condições para asquais foi projetada.Não separe as pernas do cabo elétrico. Se, acidentalmente,cortar o cabo ou danificar o isolamento de qualquer manei-ra, não tente repará-lo por sua conta e risco. Entregue-apara substituição e/ou reparos imediatos. Não substitua ca-bos de extensão por sua conta.Quando sair da área de trabalho temporariamente, guardeas ferramentas longe do alcance de crianças.Use o vestuário apropriado - sem jóias ou roupas folgadas.Elas podem agarrar-se em peças móveis. Calçados e luvasde borracha são recomendados quando se trabalha em áre-as abertas.Use óculos de segurança com a maioria das ferramentas.Use também uma máscara contra pó ou de proteção facial,se a operação produzir poeira.Não abuse do cabo. Nunca carregue uma ferramenta segu-rando pelo cabo elétrico, ou desligue da tomada puxandopor ele. Mantenha o cabo afastado de fontes de calor, óleoou bordas cortantes.Prenda seu trabalho. Use garras ou um torno de mesa(morsa). É mais seguro do que usar as mãos, ficando comambas livres para segurar a ferramenta.

Regras de segurança paraferramentas elétricas

Não se estique para alcançar o ponto de trabalho. Mante-nha-se bem equilibrado durante todo o tempo.Desligue a ferramenta quando não estiver usando-a, antesda manutenção, e quando trocar acessórios como lâminas,brocas ou cortadores.Remova as chaves e chavetas de ajuste. Forme o hábito deverificar se as chavetas e chaves de ajustes foram removi-das da ferramenta antes de ligá-la.Evite partidas acidentais. Não carregue ferramentasconectadas na tomada com o dedo no gatilho.Não repare ou desmonte a ferramenta. Leve-a a uma ofici-na autorizada ou substitua-a.Conheça sua ferramenta elétrica. Aprenda suas aplicações elimitações, assim como os riscos em potencial associados àsua operação.

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Nunca use ar comprimido para limpeza mes-mo como último recurso. Use uma escova, um pano

umedecido ou vapor de água. Se estes métodos não funcio-narem, pergunte a seu supervisor o que fazer, mas não use arpara soprar poeira ou outras partículas.

O ar comprimido pode prejudicar mais do que ajudar.Você pode soprar uma pequena área para limpar, mas vai es-palhar a poeira e as partículas para todo lado e, no final, teráuma bagunça muito maior para arrumar.

Nunca use o ar comprimido para limpar poeira ou secarsuas roupas. Você pode conseguir ou não tirar a poeira, mashá a chance de parte dela ser injetada em sua pele.

Sempre que você usar ar comprimido, use proteção paraos olhos e as roupas apropriadas exigidas pelo trabalho emquestão. Se você já teve que soprar areia de um corte, nãoperguntará o porque.

Antes de você abrir uma válvula para uma mangueira dear, verifique cuidadosamente se a mangueira está em boas con-dições, livre de cortes e abrasões. Verifique se o gatilho ouválvula de operação na outra extremidade estão fechados.

Ar comprimido

Verifique a trajetória da mangueira para ver se ela estáprotegida de possíveis danos e se não representa riscos detropeções. Certifique-se de que a extremidade da ferramentapneumática esteja presa, de forma a não se movimentar quan-do o ar comprimido entrar na mangueira.

Sempre que você precisar trocar a ferramenta na extre-midade da mangueira, certifique-se de que a válvula esteja fe-chada no lado de suprimento do acoplamento. Aquela válvulapode ficar localizada na mangueira, pouco antes de entrar noacoplamento, ou pode ficar na outra extremidade da mangueira.Indiferentemente de onde ela esteja montada, feche-a. Nuncadobre uma mangueira.

Após fechar a válvula, puxe o gatilho ou abra a válvulade operação para aliviar a pressão na linha. Em seguida subs-titua a ferramenta.

Nunca use ar comprimido para fazer brincadeiras comcolegas.

Uma pequena quantidade de ar comprimido pode cegaralguém, estourar seu tímpano ou causar ferimentos doloro-sos.

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O óleo hidráulico, graxas, tintas, óleo combus-tível, gases e assim por diante, que são pressurizados,

são muito úteis em nosso trabalho, mas quando são manuse-ados sem o devido respeito quanto a seus riscos potenciais,esses ajudantes se tornam verdadeiros matadores.

Os cilindros com gás comprimido geralmente são reco-nhecidos como recipientes de armazenamento para materiaissob alta pressão e todos nós já lemos a respeito de danos de-vastadores causados por cilindros vazando ou com rupturas.Alguns cuidados para quando trabalhar com eles, são dados aseguir:

Trate todos os cilindros como se estivessem cheios.

Mantenha-os presos.

Não os utilize como bancadas de trabalho.

Mantenha todas as tampas e proteções de válvulas no lugarquando manuseá-las ou transportá-las.Aceite somente aqueles cilindros que foremhidrostaticamente testados dentro da periodicidade pré-estabelecida e que não estejam fisicamente danificados oudeteriorados.

O óleo hidráulico que movimenta peças móveis demaquinário é a “mula de carga” para a moderna tecnologia,mas é também um inimigo mortal se não for controlado.

Todos nós somos capazes de perceber um grande vaza-mento numa rede hidráulica, mas a maioria de nós é incapazde perceber pequenos vazamentos do tamanho de um furo deagulha. Esses vazamentos são os mais perigosos, quando par-te do nosso corpo ficam expostas muito perto de seus esgui-chos.

Riscos dos recipientes ousistemas pressurizados

Nunca use suas mãos para localizar uma suspeita de va-zamento nem as coloque sobre um vazamento. Não procure ovazamento aproximando seu ouvido para ouvir de onde vemo chiado. A pressão do vazamento do líquido pode facilmenteperfurar seu tímpano.

Outros riscos de pressão menos reconhecíveis à nossavolta vêm de graxeiras pressurizadas, óleo combustívelatomizado, latas de aerossol e latas de tinta pressurizadas. Asgraxeiras, de aparência inocente, podem ser perigosas comouma arma de fogo, porque podem atirar a graxa diretamentepara dentro do corpo de alguém, com uma força tremenda.

O óleo combustível atomizado, combustível esguichadonum “spray” muito fino mas sob grande pressão, pode matar.Qualquer lata de aerossol é perigosa se armazenada num localquente, perfurada, se jogada no fogo ou se jogada fora demaneira inadequada.

Certas tintas lançadas em spray sobre o corpo, em quan-tidades suficientes ou sob pressão suficiente, podem causar amorte.

Os sistemas ou recipientes pressurizados têm tomadonosso trabalho mais fácil, mas devemos reconhecer o potenci-al que têm para ferir, tomando os cuidados adequados.

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Um gás está em geral comprimido num recipi-ente quando apresenta uma pressão absoluta de 40 psi a

20 graus centígrados. Os gases comprimidos são armaze-nados em cilindros de paredes metálicas muito grossas, espe-cialmente construídos e testados para este fim.

Os gases comprimidos apresentam riscos especiais. Todocilindro de gás comprimido contém uma grande quantidadede energia. Quando esta energia é aliviada inadequadamenteinstantaneamente, ela pode causar ferimentos sérios. Os ga-ses, por si mesmos, já são perigosos porque podem causarincêndios, serem tóxicos e corrosivos.

Esta é a razão pela qual devemos tratar com respeitotodos os gases comprimidos.

Nesta condição, eles possuem propriedades únicas quenão são comuns aos sólidos e líquidos. Estas propriedadessão:1. Baixo ponto de ebulição que permite uma rápida difusão do

gás e rápida elevação de pressão dentro do cilindro. Estebaixo ponto de ebulição pode causar queimaduras de frio,quando alguns gases comprimidos entram em contato comtecidos do corpo.

2. Baixo ponto de fulgor - sempre abaixo da temperatura ambi-ente. Isto proporciona uma rápida mistura explosiva de va-por do gás e ar.

3. Pressão. O risco mais comum associado à pressão envolveo vazamento dos gases. Além disto, quando há uma grandeelevação de pressão, provocando uma descompressão ex-plosiva na cabeça do cilindro, o cilindro passa a atuar comoum míssil desgovernado, que pode causar danos graves eferimentos sérios as pessoas.

4. Difusividade. A difusão do gás através de uma junta devedação vazando pode contaminar a atmosfera. Esta con-taminação pode criar uma atmosfera tóxica ou explosiva,ou pode causar asfixia. Estes perigos geralmente não sãoobservados, porque raramente podem ser vistos ou cheira-dos.

Sempre que um cilindro de gás for recebido, inspecione-ocuidadosamente para assegurar-se de que esteja em boas condi-ções e de que seu conteúdo esteja indicado corretamente norótulo. Antes de usá-lo algumas vezes, um rótulo é colocado nasuperfície do cilindro, ou é fixada à tampa uma etiqueta. A vál-vula do cilindro deve ficar sempre tampada ou protegida.

Segurança com gás comprimido

Além disto, inspecione os cilindros para determinar seexistem ranhuras, arqueamentos ou queimaduras por maçarico,crateras isoladas ou áreas corroídas (particularmente em voltado pescoço do cilindro ou da válvula), ou conjuntos de válvu-las estragadas ou quebradas.

Se for observado qualquer defeito, isole o cilindro dosoutros que estiverem bons e entre em contato com o fornece-dor solicitando correção dos problemas encontrados.

Armazene os cilindros em áreas secas e bem ventiladas.Não guarde substâncias inflamáveis e fontes de ignição namesma área. Armazene-os na posição vertical, com suas tam-pas no lugar e afastados da luz solar direta, onde possam estarsujeitos à ação do clima. Guarde-os afastados de tráfego epassagens de pedestres e acorrente-os a uma estrutura firmepara evitar que caiam. Os gases inflamáveis devem ser arma-zenados separados por pelo menos 6,5 metros. O método pre-ferencial é armazenar diferentes tipos de gases inflamáveis emdiferentes locais.

O manuseio incorreto de gases comprimidos pode facil-mente causar danos extensivos à propriedade, sérios ferimentose mesmo a morte de pessoas. Algumas regras comuns, basea-das no bom senso, são apresentadas a seguir:1. Use sempre um carrinho de mão para transportar gases

comprimidos. Acorrente o cilindro ao carrinho.2. Não transporte os cilindros em veículos fechados.3. Mantenha os cilindros acorrentados no lugar durante todo

o tempo.4. Não os deixe cair e nem permita que batam uns contra os

outros.5. Mantenha a tampa do cilindro firme no lugar, até que você

esteja pronto para usar o gás comprimido.6. Aterre os cilindros que contêm gases inflamáveis.7. Use os cilindros somente na posição vertical.8. Feche todas as válvulas do cilindro quando não estiverem

em uso.9. Use o regulador apropriado para o

tipo de gás que está usando.10. Abra as válvulas cuidadosamente.11. Quando a pressão no cilindro se

aproximar de 30 psi, remova-o doserviço e marque-o

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com clareza, dizendo que está vazio.12. Assuma sempre que um cilindro de gás comprimido está

cheio e manuseie-o como tal.Alguns dos tipos mais comuns de gases comprimidos que es-tão sendo usados na empresa incluem o oxigênio, o acetileno,o hidrogênio, o nitrogênio, o argônio e o cloro.Cada tipo de gás apresenta vários riscos. Pelo fato de pode-rem ser encontrados em grandes quantidades em várias áreasde trabalho, é importante que todos saibam do potencial querepresentam.OXIGÊNIOSeu risco principal é o fato de ser altamente reativo com gasesinflamáveis e pelo fato de ser essencial no processo de com-bustão. O tamanho mais comum dos cilindros de oxigênio con-tém 244 pés cúbicos de gás a 2200 psi, que é uma pressãoconsideravelmente maior do que a desenvolvida por um tam-bor de revólver quando disparado (1600 psi).ACETILENOQuando combinado com o oxigênio, o acetileno produz a cha-ma de gás mais quente atualmente conhecida. Ele é altamenteinflamável e altamente explosivo. A pressão de trabalho nor-mal do acetileno é de 240 a 250 psi.HIDROGÊNIOO hidrogênio é um gás altamente inflamável. Seu limite deinflamabilidade é de 4% a 74% de vapor na mistura de ar. Otamanho mais comum dos cilindros de hidrogênio contém apro-ximadamente 200 pés cúbicos de gás sob uma pressão de 1800a 2200 psi.

NITROGÊNIOO nitrogênio é um gás não inflamável que constitui 78% denossa atmosfera. Seu risco principal é o fato de deslocar ooxigênio em áreas fechadas e provocar uma atmosfera defici-ente em oxigênio. O nitrogênio é armazenado em cilindros quecontêm 225 pés cúbicos de gás sob uma pressão de 2200 psi.ARGÔNIOO argônio é um gás inerte, não inflamável, comumente usadoem soldagem ou laboratórios. Seu risco principal está no fatode que também desloca o oxigênio em áreas fechadas ou con-finadas, causando uma atmosfera deficiente em oxigênio.CLOROO cloro não é inflamável, mas ajuda no processo de combus-tão. Ele forma um composto explosivo quando é combinadocom muitos dos líquidos inflamáveis ou com vários produtosquímicos (como o acetileno, a terembentina, o gás de amônia,o hidrogênio e com metais de granulometria muito baixa). Ocloro é extremamente tóxico. Irrita a mucosa e as membranasdo sistema respiratório. Este gás tem uma cor amarelo-esverdeada, com um odor forte que lembra a amônia. O cloropode ser facilmente detectado pelo cheiro quando atinge 3,5p.p.m. na atmosfera.

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As ferramentas manuais são os equipamentosmais simples e servem como extensão da mão do ho-

mem, para lhe facilitar as tarefas, diminuindo a força em-pregada por ele, aumentando o rendimento dos serviços e pro-tegendo-o dos riscos de acidentes.

Sendo uma extensão da mão e usados para facilitar os tra-balhos, atualmente o seu uso é quase imprescindível. Encontra-mos ferramentas manuais sendo usadas em todos os lugares, des-de as oficinas, fábricas, até o lar, para pequenos consertos e algu-mas tarefas simples. Essa amplificação do seu uso, fez com queelas fossem responsáveis por muitos acidentes de todas as espé-cies e alguns até com graves conseqüências, dependendo, é lógi-co, do tipo de ferramentas.

De um modo geral, as ferramentas manuais não causammuitos acidentes graves, o índice de gravidade das lesões émuito baixo. Por essa razão, muitas gerências tendem a nãotomar conhecimento do cuidado, controle e uso dessas ferra-mentas. Exceto quando:a) OLHOS – toda lesão ocular deve ser considerada comopotencialmente muito grave e requer imediata e competenteação;b) INFECÇÕES – em virtude de numerosos pequenos cortes,bolhas, abrasões, machucaduras e perturbações, as infecçõessão muito comuns, decorrentes do descaso em tratar essaspequenas lesões.

Ferramentas manuais

Mas, a freqüência desses acidentes é grande. O índice defreqüência de lesões incapacitantes é elevado em virtude domau emprego das ferramentas e outras causas que devemosobservar:

Ferramentas defeituosas;

Ferramentas inadequadas para o serviço;

Método incorreto;

Má conservação das ferramentas;

Improvisação de ferramentas;

Conduzir ferramentas no bolso;

Jogar ferramentas para outro colega.

MEDIDAS PREVENTIVASVerifique freqüentemente as condições das ferramentas so-licitando a reparação ou condenação;Para trabalhos em altura, use cinto porta-ferramentas, fi-cando com as mãos livres, tanto na escada, como para rea-lização do serviço;Faça uma rápida análise do seu posicionamento para queem caso de escapar a ferramenta, você não venha sofrerqueda;Não deixe ferramentas em posição perigosa, ou no cami-nho onde possa provocar pulos, escorregões, quedas, etc.Evite deixar em bancadas, mesas, máquinas, onde possa pro-vocar acidentes.

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Os equipamentos de ar comprimido, foram de-senvolvidos para injetar ar em algum recipiente ou em

algum outro equipamento. Mas, com o uso corriqueiro,passou-se a usar o equipamento de ar comprimido para a lim-peza de roupas ou a limpeza de máquinas, bancadas ou aindaa secagem de peças.

A princípio, o ar comprimido parece bastante inofensivoe suficiente para não darmos muita atenção às normas parautilização.

O ar comprimido pode ocasionar um corte na mão doempregado (se não estiver usando luvas). Outras vezes, umempregado poderá estar usando o ar comprimido para limparuma máquina que possua uma série de partículas como: lascasde madeira, poeiras, etc. Dessa forma, estas partículas poderãoser projetadas na vista do empregado ou ainda de um compa-nheiro que se encontra próximo (caso não estiverem utilizandoóculos, poderá causar um acidente).

Outras vezes, a máquina que está sendo limpa, possuiuma mistura combustível, seja ela gasosa ou líquida. A atua-ção do ar comprimido, a sua fricção contra as paredes dessamáquina e o conseqüente espalhamento do combustível, po-dem gerar aquecimento ou eletricidade estática, o que poderáresultar em fogo e explosão.

A utilização inadequada dequipamentos de ar comprimido

Em outras ocasiões, temos o indivíduo que costuma lim-par a roupa com ar comprimido. Este procedimento poderáfazer com que algumas partículas que estejam em sua roupavenham a se alojar em sua vista ou ainda, tais partículas serãolançadas em suspensão, facilitando a inalação por parte dotrabalhador, ou ainda, a ação do ar comprimido contra a pelepoderá abrir uma fenda, a qual além de ser uma via de pene-tração do agente tóxico existente no local, é também uma viade infecção. O agente tóxico poderá também introduzir-se nacorrente sangüínea e provocar a morte.

As brincadeiras deverão ser evitadas a todo custo. Deve-mos lembrar que um simples jato de ar nos olhos de um com-panheiro desprevenido pode ser o suficiente para cegá-lo deforma irremediável. Uma mangueira de ar próxima ao ouvidode um companheiro de trabalho, não só lhe dará um grandesusto, capaz de fazê-lo se machucar com a máquina, equipa-mento, ferramenta em que está trabalhando, como tambémpoderá romper-lhe os tímpanos.

Tudo isso pode acontecer com você que está usando arcomprimido, portanto além dos cuidados, não o utilize de for-ma inadequada. É necessário utilizar as luvas para proteçãodas mãos, os óculos de segurança, evitando que a visão possaser perturbada e o protetor auricular para que a audição nãoseja exposta ao alto nível de ruído dos mesmos.

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O Brasil é responsável por 10% de todos asmortes ocorridas no mundo inteiro por acidentes auto-

mobilísticos.Os acidentes no Brasil custam, sem considerar o aspecto

humano, as quantias fabulosas de US$ 2 bilhões em perdasmateriais e outros 2 bilhões em perdas sociais.

Muitas pessoas acham que um cinto de segurança presopoderia retardar uma tentativa de escapar de um veículo emchamas ou submerso.

Nada melhor do que a verdade. Em primeiro lugar, me-nos de meio por cento das colisões com vítimas envolvemincêndio ou submersão! Em tais acidentes, sua primeira preo-cupação deve ser ficar consciente para escapar. Um cinto desegurança preso minimizará bastante ou eliminará a possibili-dade de ferimentos, de forma que você poderá escapar.

Muitas pessoas acham que é mais seguro ser arremessa-do num acidente. Vejamos!

Se você for arremessado de um veículo, suas chances demorrer são 25 vezes maiores do que se você permanecer den-tro do veículo. A força da colisão pode arremessar você a umadistância de aproximadamente 15 vezes o comprimento docarro. Portanto, achar que ser arremessado é mais seguro doque ficar no carro é idiotice; o arremesso para fora do carro

Cintos de segurança: a má informaçãopode ser perigosa!

envolve passar pelo pára-brisas ou sair pela porta. Uma vez dolado de fora, perigos adicionais como o de sair se arrastandopelo chão, o de ser esmagado pelo próprio veículo, o de serlançado contra objetos na lateral da estrada aumentam espanto-samente seu risco de vida. O lugar mais seguro numa colisão édentro do próprio veículo, protegido pelo cinto de segurança.

Têm sido descritos traumas devido ao uso de cinto desegurança. Nestas raras situações, contudo, o cinto estavasendo usado inadequadamente ou o choque foi tão violentoque o ocupante seria fatalmente lesado se estivesse sem o cin-to.

Ocupantes sem cinto foram mortos em velocidades meno-res que 20 Km/h – velocidade de quem está estacionando, mos-trando que cintos são necessários não apenas em velocidades al-tas.

Em veículos da Empresa, o uso de cinto de segurança éobrigatório durante todo o tempo - sem exceções. Em seu veícu-lo pessoal, os cintos de segurança são obrigatórios durante todoo tempo para todos os passageiros - sem exceções.

Não dê informações erradas sobre o cinto de segurança -dê uma informação clara e verdadeira. Passe à frente a mensa-gem de que “cinto de segurança salva vidas”.

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Muita coisa já foi dita e escrita sobre o que é adireção defensiva, mas não foi dada atenção suficiente

para o estacionamento defensivo. Apresentamos aqui algu-mas medidas defensivas que devem ser consideradas ao esta-cionar o veículo.

Estacione do lado direito da rua, a menos que seja uma ruade mão única ou de estacionamento especial.Estacione em locais indicados, fora da rua, sempre que pos-sível. Se for necessário estacionar na rua, evite estacionarem diagonal, a menos que assim esteja indicado. Se o esta-cionamento for em paralelo, siga esta regra. Não ESTACI-ONE deixando parte do seu veículo impedindo a passagemnormal de outros.

Estacione defensivamente

Aplique os freios de mão. Deixe a transmissão engrenada ecalce as rodas se necessário, quando estacionar em localinclinado, virando as rodas frontais para dentro ou para fora,dependendo do sentido da inclinação.Evite estacionar perto de cruzamentos. Se houver uma co-lisão no cruzamento, seu veículo poderá ser facilmente da-nificado. Seu veículo poderá ficar bloqueado à visão dosoutros motoristas. Pode bloquear a passagem de pedestres,forçando-os a se arriscar por terem de atravessar a rua forada faixa de segurança.

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O problema de pedestres sempre foi sério. En-tretanto, hoje em dia, com muitos carros a mais nas ruas

e mais pedestres de todas as idades, a coisa é muita maisséria. Todos os anos, mais de 10.000 pedestres morrem du-rante colisões, excedendo em muito as perdas sofridas em afo-gamentos, incêndios e em acidentes ferroviários e aéreos.

A maioria das mortes de pedestres envolve pessoas abai-xo de 14 anos e acima de 55, assim como pessoas alcoolizadas.Quais são alguns dos perigos envolvendo pedestres? Vejamosalguns:1. Crianças brincado entre veículos estacionados.2. Pedestres desatentos.3. Caroneiros.4. Pedestres bêbados.5. Pessoas idosas ou deficientes físicos.6. Equipes de reparos.7. Curiosos na cena de um acidente.

Pedestres são vulneráveis

Outros riscos que contribuem para o problema dos pe-destres são as zonas de segurança, cruzamentos, conversões àdireita com sinal vermelho, “shopping centers” e passagens.

A importância de manter o máximo de cuidado com pedes-tres deve ser super-enfatizada. Os motoristas profissionais sabemda importância de ver, assim como de ser vistos enquanto diri-gem.

As zonas escolares apresentam um problema especialenvolvendo pedestres, pois as instalações escolares geralmen-te são usadas fora do horário regular de funcionamento.

Funcionários e professores costumam ficar até mais tardenas escolas. Portanto, próximo a escolas temos que ter sempreatenção redobrada.

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A bicicleta, além de ser usada no lazer, é larga-mente utilizada como meio de transporte. Daí a necessi-

dade de um bom conhecimento de normas de segurançapara os empregados que se utilizam desse meio de transportepara se locomover da residência para o serviço e vice-versa,visando com isso, evitar danos pessoais ou materiais.

MEDIDAS PREVENTIVAS COM RELAÇÃO AO CICLISTA:É necessário conhecer as regras para dirigir nas ruas e ave-nidas. E, como veículo mais frágil, o ciclista deve ser umexemplo de disciplina;É preciso lembrar que a bicicleta não é um brinquedo, massim, um veículo e, portanto, subordinado às regras de trân-sito;A bicicleta é um veículo projetado para o transporte indivi-dual. Cada vez que o ciclista levar mais pessoas estará pre-judicando seu equilíbrio.O equilíbrio e o reflexo são fundamentais na prevenção deacidentes, por isso, é preciso que o ciclista pedale conforta-velmente e bem protegido, para que possa reagir rápida elivremente no momento que surgir uma oportunidade deacidente. Recomendamos ao transportar pequenas cargasno bagageiro, por menores que sejam, mantê-las amarradascorretamente;Devem ser colocados dispositivos refletivos nas laterais dabicicleta, pedais e rodas nas partes traseira e dianteira, paraque possa ser visto por outros veículos durante a noite.Ao sair de um local de trabalho, onde haja um grande núme-ro de bicicletas, conduzir a bicicleta a pé, até alcançar a rua;Ao atingir a via pública, deve-se montar a bicicleta comatenção redobrada. A grande maioria dos acidentes ocorrenas áreas próximas das fábricas, oficinas, depósitos, locaisde trabalho, etc., ocasionadas pela fase de “aquecimento”em que o ciclista sai do estado de “inércia”;Procure não andar em grupos. Além de ser totalmente inseguro,prejudica o fluxo do tráfego;Andar sempre com as pernas voltadas para o quadro dabicicleta e nunca com o joelho para fora;Mantenha a mão sempre sobre o guidão, em condições deacionar os freios. Recomenda-se acionar os freios traseirosem primeiro lugar e após os freios dianteiros;

Cuidados a serem observadosna utilização de bicicletas

Lembre-se que os condutores de outros veículos se preo-cupam com outros veículos grandes. Muitas vezes eles,não vêem a bicicleta. Portanto fique de olho, em você e nosoutros;Procure ficar atento aos carros estacionados, porque sem-pre existem motoristas distraídos que poderão sair do esta-cionamento sem dar sinal, sem observar a sua chegada/aproximação, bem como abrir a porta;Jamais pegar carona com outros veículos. Isto constituinum grande risco;Tomar cuidado com os animais de pequeno e grande portenas ruas;Andar sempre no mesmo sentido do tráfego, jamais contraele. Assim os condutores de outros veículos poderão vê-los a uma distância suficiente que lhes permita desviar;Respeitar os sinais de trânsito, vias preferenciais, esqui-nas, etc., e quando intencionar dobrar para esquerda oudireita, deve-se esticar o braço, movimentando para cima epara baixo;Estacionar e guardar a bicicleta em local seguro para nãoatrapalhar a circulação, evitando também furto do seu veí-culo;Não dirigir com sintomas de embriaguez, nem mesmo quan-do estiver se sentindo mal;Procurar descer da bicicleta e levá-la empurrando, quandoestiver em local de difícil acesso como carreiros muito es-treitos, beira de linha férrea onde existe muitas pedras sol-tas, etc.;Quando atravessar as linhas férreas e passagens de nível,deve-se tomar toda cautela possível. Jamais atravessar diri-gindo;Lembre-se que, quanto maior a velocidadeda bicicleta, maior será a gravidade emcaso de acidente.

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MOTORISTA, MOTOQUEIRO, CICLISTA EPEDESTRE, A SEGURANÇA NO TRÂNSITO DE-

PENDE DE TODOS NÓS.O OBJETIVO É EVITAR QUE VENHAMOS A SOFRER

DORES OU TRANSTORNOS.CONVIDAMOS TODOS OS EMPREGADOS A COLA-

BORAR CONSIGO MESMO E COM O PRÓXIMO EVI-TANDO, DESTA FORMA, CONSEQÜÊNCIAS

INDESEJADAS.

Eu, motorista, posso:Sofrer desde pequenas escoriações, invalidez e até a morte.

Ter danos materiais, envolvendo o meu e outros veículos.

Responder a processos judiciais em caso de danos físicos emateriais.Incorrer no pagamento de taxas, multas e retenção da car-teira de habilitação, além de providenciar o laudo policialda ocorrência.Até desfazer-me, do veículo devido à despesas.

Trânsito

Eu, motociclista, ciclista ou pedestre, posso:Sofrer graves ferimentos, e não poder mais trabalhar e medivertir.Causar ferimentos à minha família.

Não poder participar da vida dos meus filhos.

Deixar as pessoas que acidentaram em situações difíceis,devido à minha culpa.Ser culpado de provocar a morte de outras pessoas pormotivo de minha desatenção no trânsito.Sofrer dores insuportáveis.

Andar de cadeira de rodas ou permanecer no leito para sem-pre.Correr o risco de não ser socorrido prontamente.

Morrer.

TODOS OS PROBLEMAS ACIMA PODEM, NA MAIO-RIA DOS CASOS,

SER EVITADOS. BASTA CUMPRIR A SUA PARTE NASEGURANÇA DO TRÂNSITO. COLABORE E VIVA

FELIZ!

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Ao fazer uma viagem por uma estrada, você en-frenta uma situação bem diferente da encontrada todos os

dias no trânsito da cidade, conseqüentemente deverá prepa-rar-se e adequar o seu comportamento a esta nova situação.Seguem algumas sugestões para dirigir com segurança em estra-das:1. Encha o tanque de combustível, verifique os pneus, o óleo, o

limpador de pára-brisas, as lanternas, faróis e setas, estepe,extintor de incêndio e, principalmente os freios;

2. Observe ou estude o trajeto que será percorrido, localizandooficinas, postos de gasolina, restaurantes, hotéis, etc.. Estudebem a estrada antes de partir e esteja certo de que você sabe oponto em que vai sair dela;

3. Ao entrar na estrada, ganhe velocidade na pista de aceleração,de modo que consiga sincronizar a sua velocidade com a dotrânsito. Quando estiver em velocidade igual, incorpore-se aotrânsito.

4. Nunca diminua a velocidade bruscamente. Mantenha-se noritmo da maioria;

5. Não pare sobre a pista de rolamento e nunca dê marcha ré. Seperder uma saída, siga em frente até a próxima;

6. Mantenha-se bem distante do veículo da frente, como precau-ção contra colisões em forma de reação em cadeia(engavetamento);

7. Obedeça e observe os sinais: são poucos, mas de grande im-portância. Você não terá tempo de pensar duas vezes;

8. Fique atento aos sinais de fadiga nas estradas. Quebre a mono-tonia com descansos, pelo menos de duas em duas horas. Man-tenha os olhos em movimento e abra os vidros freqüentemen-te. Verifique, sistematicamente os instrumentos do painel, can-te, use goma de mascar;

9. Dirigindo em estradas, à noite, é uma tentação correr mais doque o alcance da luz dos faróis. Lembre-se de que os faróisaltos iluminam em torno de 100 metros, porém a 120 Km/h,você precisará de aproximadamente 100 metros para parar oveículo. Portanto, não dirija às cegas;

Como dirigir nas estradas

10. Em dias de chuva, as estradas são muito mais perigosas quenas vias urbanas por causa da velocidades mais altas. Dirijacom redobrada atenção;

11. Quando ultrapassar, use as setas, olhe pelos espelhosretrovisores diretamente e coloque-se, com antecedência, naposição para ultrapassar. Após a ultrapassagem, espere até verno seu espelho retrovisor o veículo que ultrapassou, para sódepois voltar à pista da direita;

IMPORTANTE – Para manter uma distância segura entre o seuveículo e o que está à sua frente, sem a utilização de fórmulas ecálculos, você deve observar o veículo à sua frente e marcar umponto fixo de referência na estrada (uma árvore, placa de sinali-zação, poste, etc.). Quando o veículo da frente passar pelo pontode referência, comece a contar pausadamente “cinqüenta e um,cinqüenta e dois”. Essas seis palavras representam 2 segundos.Se o seu veículo passar pelo ponto de referência após ter termi-nado de pronunciar as 6 palavras, significa que você está manten-do uma distância segura, caso contrário se você ainda não termi-nou de falar o número “cinqüenta e dois” e já alcançou o pontode referência, significa que a distância entre o seu veículo e o queestá a sua frente é pequena e portanto não haverá tempo parafazer manobras que possam livrá-lo de um acidente, caso o veí-culo da frente seja forçado a parar de repente.

ATENÇÃO – Esta contagem é para veículos de até 6 metros decomprimento. Se o seu veículo tem mais de 6 metros, a cada 3metros excedentes conte mais um número.

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Riscos e danos ambientais

Toda mercadoria perigosa tem suas caracterís-ticas físico-químicas, o que a faz: EXPLOSIVA, INFLA-

MÁVEL, TÓXICA, OXIDANTE e RADIOATIVA.O perigo está relacionado ao estado do produto, às

medidas de controle de risco e às quantidades transportadas.Quanto maiores forem as condições de segurança e maior oconhecimento dos empregados a respeito do produto, bemcomo das medidas a serem adotadas em caso de emergência,menor será o potencial de perigo.

Os riscos que polarizam basicamente a atenção das pes-soas são decorrentes da INFLAMABILIDADE dos produtosperigosos. Entretanto, a classificação e a definição das classesde produtos perigosos devem ser consideradas, como tam-bém as quantidades, concentrações gasosas, grau deexplosividade:

CLASSE 1 - EXPLOSIVOS

SUBCLASSE 1.1 - Risco de explosão em massa.SUBCLASSE 1.2 - Risco de projeção sem risco de explosãoem massa.SUBCLASSE 1.3 - Risco de fogo e pequeno risco de explo-são.SUBCLASSE 1.4 - Pequeno risco na eventualidade de igni-ção.SUBCLASSE 1.5 - Substâncias muito insensíveis, com umrisco de explosão em massa.

CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, LIQÜEFEITOS,DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO OU ALTAMENTE REFRI-GERADOS

GASES COMPRIMIDOS - Não se liqüefazem sob pressão àtemperatura ambiente.GASES LIQÜEFEITOS - Tornam-se líquidos sob pressão àtemperatura ambiente.GASES DISSOLVIDOS - Se dissolvem em um líquido sobpressão gases altamente refrigerados.

CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

GRUPO DE RISCO I - Líquidos inflamáveis com ponto de ful-gor abaixo de 230C em vaso fechado e ponto de ebulição inici-al abaixo ou igual a 350C.GRUPO DE RISCO II - Líquidos inflamáveis com ponto defulgor abaixo de 230C em vaso fechado, porém com ponto deebulição superior a 350C.GRUPO DE RISCO III - Líquidos inflamáveis com ponto defulgor igual ou superior a 230C até 60,50C em vaso fechadocom o ponto de ebulição inicial superior a 350C.

CONCLUSÃO - Quanto mais baixo o ponto de fulgor, maioro risco pela emissão de vapores inflamáveis.

CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS; SUBSTÂNCIASSUJEITAS À COMBUSTÃO ESPONTÂNEA; SUBSTÂN-CIAS QUE EM CONTATO COM ÁGUA EMITEM GASESINFLAMÁVEIS

SUBCLASSE 4.1 - Sólidos inflamáveis.SUBCLASSE 4.2 - Substâncias sujeitas à combustão espon-tânea.SUBCLASSE 4.3 - Substâncias que em contato com a água,emitem gases inflamáveis.CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES; PERÓXIDOSORGÂNICOS

SUBCLASSE 5.1 - Substâncias oxidantes.SUBCLASSE 5.2 - Peróxidos orgânicos.CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS INFECTANTES

SUBCLASSE 6.1 - Substâncias tóxicas:provocam morte, danos à saúde emcaso de ingestão, inalação ou contatocom a pele.SUBCLASSE 6.2 - Substância infec-ciosa.

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CLASSE 7 - SUBSTÂNCIAS RADIOATIVASCLASSE 8 - CORROSIVOS

GRUPO I - Até 3 minutos: necrose na pele (MUITO PERI-GOSA).GRUPO II - Provocam visível necrose da pele após períodode contato superior a 3 minutos mas não maior que 60 minu-tos (RISCO MÉDIO).GRUPO III - Período de contato inferior a 4 horas (SUBS-TÂNCIAS DE RISCO MENOR).

CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS

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CONCEITOSConsiderando que o estudo das questões ambientais não

podem deixar de estabelecer um entendimento comum noque diz respeito ao conceito básico de ecologia e meio ambi-ente, passamos a examinar esta condição:ECOLOGIA – parte da biologia que estuda as relações entreos seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as suasinfluências recíprocas.MEIO AMBIENTE – conjunto de condições que regem a vidaem todas as suas formas.

PROBLEMAS AMBIENTAIS EM FUTURO PRÓXIMOConsiderando os dados apresentados pela imprensa, cientis-tas, etc., os problemas ambientais a serem enfrentados em suamaioria nas primeiras décadas do próximo século, caso per-sistirem as atuais condições de desenvolvimento, com os ele-vados índices de degradação do equilíbrio ambiental são:ÁGUA PARA CONSUMO, ENERGIA PARA ATENDER ADEMANDA, PRESERVAÇÃO DO EQUILÍBRIOAMBIENTAL e PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA.

PROBLEMAS AMBIENTAIS UNIVERSAISOs problemas ambientais universais, identificados pela Assem-bléia Geral das Nações Unidas são:

Proteção da atmosfera por meio do combate à alteração doclima, à destruição da camada de ozônio;Proteção da qualidade e do suprimento de água para consu-mo;Proteção dos oceanos, mares e zonas costeiras, uso racio-nal do desenvolvimento dos recursos naturais;Conservação da diversidade biológica;

Controle ambiental sadio da biotecnologia;

Controle de dejetos, principalmente químicos e tóxicos;

Erradicação da pobreza e melhoria das condições de vida ede trabalho no campo e na cidade;Proteção das condições de saúde.

Meio ambiente

ASSUNTOS DESTACADOS NO ENCONTRO DAS NA-ÇÕES NO RIO’92- a poluição do ar;- o efeito “estufa”;- as chuvas ácidas;- a destruição da camada de ozônio;- o lixo.

PROBLEMAS AMBIENTAIS NACIONAIS- poluição do ar;- contaminação do solo;- poluição das águas;- desmatamento;- desertificação do solo.

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O QUE SÃO? – São mercadorias que, por sua com-posição, podem acarretar reações químicas que em con-

tato com a atmosfera ou outras substâncias químicas, po-dem provocar danos materiais, danos à saúde e ao meio ambi-ente.

Devido a natureza de composição para o transporte e acondi-cionamento, algumas recomendações são estritamente neces-sárias. Vamos recordar:

Boa conservação dos veículos;

O veículo deve possuir os equipamentos de segurança, ve-locímetro/tacógrafo, equipamentos de comunicação, EPIs,documentação e ficha de emergência do produto.A viagem será a mais direta possível e seguindo horárioprefixado;Cuidado na manobra;

Treinamento para os empregados envolvidos;

Empregado de rótulos de risco e painéis de segurança ade-quados aos produtos a transportar.

Nota importante – todo veículo que transportou mercadoriaperigosa, mesmo vazio ou descarregado, não limpo ou quecontenham resíduos daquele produto, deve receber os mes-mos cuidados aplicados aos veículos carregados.

PRODUTOS MAIS CONHECIDOS E SEUSCUIDADOS

• AMÔNIA – ESTADO GASOSOALTAS CONCENTRAÇÕES :INALAÇÃO – produz efeitos irritantes nas vias respiratóriassuperiores, tosse violenta, irritação pulmonar, edema e mortepor asfixia.EXPOSIÇÃO – produz irritação, cegueira temporária e seve-ros danos aos olhos.INGESTÃO – provoca ação corrosiva da mucosa da boca,faringe, esôfago e estômago. A ingestão de uma colher de cháde amônia concentrada pode causar a morte.BAIXAS CONCENTRAÇÕES:Causa irritação nos olhos e incomoda a respiração.

Mercadorias perigosas

• AMÔNIA – ESTADO LÍQUIDOCONTATO DA SOLUÇÃO AMONIACAL COM A PELE – pro-duz avermelhamento na

região afetada.CONTATO COM A AMÔNIA ANIDRA – causa graves quei-maduras pela sua ação cáustica e pelo congelamento do local.

RISCOS AO FOGOCom ar a uma certa concentração – forma mistura explosi-va;Mistura com água – produz calor;

Com água e outros gases – incêndio e explosão.

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

• ÁLCOOLINALAÇÃO E PELE:Depressão do sistema nervoso central, edema cerebral, edemapulmonar, congestão renal, neurite óptica e atrofia, necrosefocal do fígado.• GASOLINAINALAÇÃOIrritante para a pele, olhos e membranas mucosas das vias res-piratórias; inalando em doses maciças pode causar: edemapulmonar, coma e óbito por insuficiência respiratória.EXPOSIÇÃO EXCESSIVA AOS VAPORESPode provocar sintomas semelhantes aos observados na into-xicação alcoólica, incluindo euforia, hiperexcitabilidade, dis-túrbios visuais, náuseas, vômitos, cefaléia.

OBSERVAÇÃO – Os demais derivados depetróleo apresentam sintomas iguaisaos provocados pela gasolina.

RISCOS AO FOGOGASOLINA – ÁLCOOL – DERIVADOSDE PETRÓLEO

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Riscos de incêndio e explosão.BTX – BENZENO, TOLUENO, XILENOPERIGO DE COMBUSTÃO E EXPLOSÃO – pode pegar fogoe explodir como a gasolina.PERIGO AO CONTATO – encostado na pele, pode ocasionarirritação e intoxicação.PERIGO DE INALAÇÃO – cheirar o BTX em doses concen-tradas causa intoxicação grave.PERIGO DE INGESTÃO – ingerir o BTX causa intoxicação emorte.

E AO MEIO AMBIENTE ?Todos os produtos aqui indicados causam danos ao meioambiente, principalmente se atingirem. Procure listar como po-luem os rios e córregos, fazendo barreiras de retenção.

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Textos: Edgard Duarte Filho - VERSÃO 1 - JUNHO/2003Programação visual: André Luís de AraujoCoordenação: UN-BC-SMS - Cesar Lage (HM8J), Conceição (PM5I) e Cristina Reis (EU44)

Cristina Reis
Versão 1 - Junho/2003
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