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DATA: 26/07/2015 -- TEMA: Metodologia Catequéca -- ASSESSOR: Irmã Marlene Bertoldi -- LOCAL: Paróquia São Sebasão - Tijucas ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANA DE CATEQUESE - ECAM 2015 Escola Catequéca de Mulplicadores CARTA Nº 5 “Um bom método catequéco é garana de fidelidade ao conteúdo” ( DGC 149). Esmado/a amigo/a parcipante da Escola de Mulplicadores, Que o amor de Deus seja a força propulsora da sua vida, movando toda a sua práca catequéca! No úlmo domingo de julho vemos mais uma etapa da Escola Catequéca de Mulplicadores (ECAM). Irmã Marlene Bertoldi assessorou com maestria este dia, cujo tema foi metodologia catequéca. A assessora explicou a dinâmica do dia, apresentou os oficineiros e pediu que abrissem o subsídio sobre metodologia catequéca. Método Caminho Metodologia Caminho + estratégias para alcançar o objevo. Esmulado, o grupo levantou elementos para a metodologia de um encontro: Lendo a página 2 do subsídio levantamos quatro perguntas básicas na preparação de um encontro, e Paula nos lembrou uma quinta: 1) O quê? 2) Por quê? 3) Como? 4) Com que meios? 5) Para quem? O manual é um instrumento que o catequista tem nas mãos. Irmã Marlene Bertoldi A leitura dos 7 itens para se levar em conta ao preparar um encontro de catequese, teve como destaque: 1) As pessoas que nos foram confiadas: Envolvimento, o objevo é para a pessoa alcançar. 2) A comunidade eclesial que pertencemos: É fundamental a experiência da convivência com o grupo (perdão, amor, tolerância). 3) A experiência de fé: A experiência passa e provoca mudanças no jeito de ser e estar no mundo. O catequista passa a experiência que ele viveu. “Se eu não tenho a experiência humana, a experiência do mistério fica furada”. A catequese precisa parr da vida, da experiência, trazer o mistério e voltar para a vida. Trazer valores, despertar senmentos levar o catequizando a perceber o outro, a importância do perdão, do acolhimento, da paz, da jusça e da fraternidade.

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DATA: 26/07/2015 -- TEMA: Metodologia Catequética -- ASSESSOR: Irmã Marlene Bertoldi -- LOCAL: Paróquia São Sebastião - Tijucas

ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANA DE CATEQUESE - ECAM 2015

Escola Catequética de Multiplicadores CARTA Nº 5

“Um bom método catequético é garantia de fidelidade ao conteúdo” ( DGC 149).

Estimado/a amigo/a participante da Escola de Multiplicadores,

Que o amor de Deus seja a força propulsora da sua vida, motivando toda a sua prática catequética! No último domingo de julho tivemos mais uma etapa da Escola Catequética de Multiplicadores (ECAM). Irmã Marlene

Bertoldi assessorou com maestria este dia, cujo tema foi metodologia catequética. A assessora explicou a dinâmica do dia, apresentou os oficineiros e pediu que abrissem o subsídio sobre metodologia

catequética.

Método CaminhoMetodologia Caminho + estratégias para alcançar o objetivo.

Estimulado, o grupo levantou elementos para a metodologia de um encontro:

Lendo a página 2 do subsídio levantamos quatro perguntas básicas na preparação de um encontro, e Paula nos lembrou uma quinta:1) O quê? 2) Por quê? 3) Como? 4) Com que meios? 5) Para quem?

O manual é um instrumento que o catequista tem nas mãos.Irmã Marlene Bertoldi

A leitura dos 7 itens para se levar em conta ao preparar um encontro de catequese, teve como destaque:1) As pessoas que nos foram confiadas: Envolvimento, o objetivo é para a pessoa alcançar.2) A comunidade eclesial que pertencemos: É fundamental a experiência da convivência com o grupo (perdão, amor, tolerância). 3) A experiência de fé: A experiência passa e provoca mudanças no jeito de ser e estar no mundo. O catequista passa a experiência que ele viveu.“Se eu não tenho a experiência humana, a experiência do mistério fica furada”. A catequese precisa partir da vida, da experiência, trazer o mistério e voltar para a vida. Trazer valores, despertar sentimentos levar o catequizando a perceber o outro, a importância do perdão, do acolhimento, da paz, da justiça e da fraternidade.

Método de Jesus (páginas 4 e 5 do subsídio)

Refletindo sobre as atitudes de Jesus que nos inspiram e como colocá-las em prática em nossos encontros, mergulhamos em alguns exemplos do mestre, relacionando com as pessoas, destacamos:Solidário: relacionava-se com os excluídos, doentes. Coragem: coloca o amor acima de tudo, expulsa os vendilhões do templo, confrontando o sistema político-religioso ao denunciar a hipocrisia. Linguagem: uso de recursos ao falar com o povo (montanha, barco, parábolas, questionamentos).Gratuidade: não queria nada em troca, procura os humildes. Misericórdia para com todos: curas, perdão, entrega na cruz.Testemunho: Vida, cruz. Jesus salvava a pessoa da marginalidade colocando-a no centro. Agia a partir da realidade. Conteúdo: Jesus utilizava palavras simples e falava com todos.

Elementos metodológicos:1) Alegria “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Com Jesus Cristo renasce sem cessar a alegria” (EG1). É importante que o catequizando perceba em nós o entusiasmo do evangelho. Ter uma lin-guagem atrativa que dê sentido a vida.2) Escuta é preciso falar menos e ouvir mais. “O mistério de Deus não é entendido no barulho”.3) Convivência catequese é convivência. Ajuda a conhecer o catequizando e sua família. 4) A centralidade na Palavra de Deus A Palavra educa, corrige, propõe mudança de vida. A prática da Leitura Orante é essencial ao catequista. O estudo das Cartas favorece essa prática, dando mais argumentos a quem o faz.

5) Conteúdo de forma circular – Ruminar e refletir As ideias principais são retomadas constantemente, provocando reflexões e favorecendo a memorização do tema.6) Conversão e crescimento Todo encontro deveria proporcionar/provocar uma mudança de vida.7) Caminhada em vista da missão Levar os nossos catequizandos a uma missão. Sair de nós e ir ao encontro do outro. A apresentação do esquema do Itinerário de Iniciação à Vida Cristã:

Os quatro tempos fazem parte do método utilizado para que o cristão se conscientize do seu caminho de fé. Ao repeti-los na crisma temos um catequizando mais experiente, iniciado nesta caminhada catequética, amadurecendo na fé com capacidade de receber mais “feijão”.A apresentação do segundo encontro do livro que está sendo elaborado para ser usado neste novo itinerário, nos animou e mos-trou a solidez do projeto.

Oficinas, desenvolvendo dinâmicas

No período da tarde foram desenvolvidas oficinas de dinâmicas em 14 grupos:

1. Uso de jornal MarizaUsando figuras encontradas em jornal, o grupo desenvolveu o tema da CF 2015: “Eu vim para servir”. Destacou-se a importância do trabalho em conjunto, o uso das figuras para auxiliar na memorização do tema.

Toda dinâmica tem que ter um conteúdo(em anexo o material feito)

2. História em quadrinho VeraUtilizando a parábola do semeador, o grupo fez uma bonita história em quadrinhos. (em anexo o material feito)

3. Dramatização (teatro) EdgarDramatizando os discípulos de Emaús, a samaritana e o bom samaritano, o grupo nos ensinou que é possível fazer teatro na

catequese. Destacou a necessidade de simplicidade, usando os recursos disponíveis, fazendo um roteiro, anotando ideias, vendo personagens, voz, postura, clima.

4. Laços entrelaçados Ir. FlorindaUtilizando corações foi nos apresentado uma dinâmica de entrosamento com o tema: Sou fazedor da paz.

5. Dinâmica do personagem (Mãe é assim) CláudiaTendo como tema mãe, foi trabalhada a frase: A atenção que minha mãe sempre me dá. Utilizando figuras, música e palavras,

a dinâmica provocou reflexões profundas, e se encerrou com a entrada da imagem de Nossa Senhora.Palavras afeto, amiga, coração, preocupação, paciência, dedicada, orgulho.

6. Pequena Gincana bíblica SimonyUtilizando símbolos como pão, vela, celular, mapa, água, associados a músicas para cada um, o grupo dinamizou uma forma

de se trabalhar a Bíblia na catequese. 7. Escultura Francielly

Através do texto do lava-pés, aprendemos a fazer esculturas tendo como material de trabalho somente o corpo. Lembra que criatividade faz parte da nossa rotina.

8. Desenho dos pés CerisJoão Batista foi o tema desta oficina, que utilizou o desenho de pés para falar de: caminhos João é humilde Passos a nossa

caminhada que nos leva até Jesus.Fechar os olhos e pensar num caminho, depois compartilhar, transferir para o personagem:

João: quem é, o que fez, nosso compromisso e agradecimento transcrito nos pés. (em anexo o material feito)

9. Quebra-cabeça Elaine

Dados importantes para o uso dessa dinâmica:• Não pode faltar nem sobrar peças.• Exige planejamento da execução.• Promove participação, liderança, criatividade, leitura, interpretação de texto, facilidade com artes, diversão.

O grupo usou como meio a Bíblia, como elemento o quebra-cabeça, e este pode ser usado de diversas formas em todas as partes do encontro. (em anexo o material feito)

10. Dominó bíblico SolangeEssa dinâmica exige planejamento, pode ser feita com cartão colorido, caixa de leite ou o que a sua imaginação sugerir! Fazer as

palavras, e as perguntas relacionadas a elas para trabalhar com o grupo. Desperta atenção e ajuda a fixar o conteúdo do encontro. (em anexo o material feito)

11. Mímica a partir da oração de São Francisco / Oração Papa Francisco PauloFomos brindados com a mímica da Oração de São Francisco de Assis. Aprendemos a utilizar o que temos disponível para dina-

mizar o encontro.

12. Leitura orante MirianeRecordando os passos da leitura orante, através do texto de João 1,35-41, e estimulando sua prática, aprendemos a ter mais

intimidade com a Bíblia, para transmitir sua mensagem com maior convicção.

13. Música (paródia) JaisonA música pode ser usada de diversas formas na catequese, tais como:

• Interpretação do canto.• Paródia: Os catequistas rezam, rezam pela paróquia. As crianças cantam e rezam, cantam e rezam na catequese. A Irmã Marlene vai para o norte, vai para o sul, leste e oeste. A Irmã Marlene vai contente evangelizar. Os pais das crianças levam e trazem, levam e trazem para a Igreja.

Uso de plaquetas com palavras para estimular a lembrança de um canto.

14. Símbolos na liturgia Ariél O símbolo não precisa de explicação, é para fazer a liturgia rezar. O uso de símbolos na liturgia só tem sentido se a completa.

Caso contrário vira dispersão (diábolo).

Tanto a execução das oficinas foi enriquecedora para os participantes, bem como sua apresentação para o grande grupo. Este encontro nos presenteou com uma diversidade de ideias, sentimentos e informações para nos impulsionar no exercício do nosso ministério! Mãos à obra catequistas!!!

Mês que vem tem mais, até lá.

Irmã Marlene Bertoldi Secretária: Onélia Docina Martins