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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

IES – UNICENTRO - GUARAPUAVA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

O USO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO NA GEOMETRIA PLANA

OLIVIA PASINATO

CORONEL VIVIDA – PR

2010

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SUMÁRIO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ............................................................................................... 1

A) IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................................... 1

B) TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE ...................................................................................... 1

C) TÍTULO : O USO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO NA GEOMETRIA PLANA ............... 1

D) OBJETIVOS ............................................................................................................................................ 1

d.1 OBJETIVO GERAL: ........................................................................................................................ 1

d.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ........................................................................................................ 2

E) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................................... 2

e.1 GEOMETRIA .................................................................................................................................... 2

O USO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO ................................................................................. 5

e.2 GEOMETRIA DINÂMICA UTILIZANDO O SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO ................ 5

e.3 CONHECENDO O SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO ........................................................ 6

Figura 1: Tela principal do software Régua e Compasso ................................................................ 6

Figura 2: Tela editar Barra de Ícones ................................................................................................. 7

Figura 3: Tela objetos – editar ângulos .............................................................................................. 7

e.4 FERRAMENTAS ............................................................................................................................. 7

e.5 SITE DE INSTALAÇÃO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO ........................................ 9

F) ESTRATÉGIAS DE AÇÃO .................................................................................................................. 10

f.1 Aplicação do curso ......................................................................................................................... 10

G) EXEMPLOS DE ATIVIDADES PARA APLICAÇÃO DO REC ........................................................ 10

g.1 Situação Problema ........................................................................................................................ 11

Figura 4: Cratera de Vista Alegre Origem Wikipédia, a enciclopédia livre. ............................... 11

SUGESTÕES : .......................................................................................................................................... 13

g.2 – Atividades adaptadas de livros didáticos, os quais constam no referencial consultado. 13

RETAS PERPENDICULARES ............................................................................................................... 13

ATIVIDADE 1 ........................................................................................................................................ 13

ATIVIDADE 2 ........................................................................................................................................ 15

ATIVIDADE 3 ........................................................................................................................................ 15

ATIVIDADE 4 ........................................................................................................................................ 16

ATIVIDADE 5 ........................................................................................................................................ 16

ATIVIDADE 6 ........................................................................................................................................ 16

ATIVIDADE 7 ........................................................................................................................................ 17

ATIVIDADE 8 ........................................................................................................................................ 17

ATIVIDADE 9 ........................................................................................................................................ 18

ATIVIDADE 10 ...................................................................................................................................... 18

ATIVIDADE 11 ...................................................................................................................................... 19

ATIVIDADE 12 ...................................................................................................................................... 19

ATIVIDADE 13 ...................................................................................................................................... 19

Figura 5: Selo da Cratera de Impacto de Vista Alegre ................................................................... 20

Figura 6: Área de Lazer ...................................................................................................................... 20

ATIVIDADE 14 ...................................................................................................................................... 20

SUGESTÕES DOS PARTICIPANTES .................................................................................................. 21

ATIVIDADE 15 ...................................................................................................................................... 21

ATIVIDADE 16 ...................................................................................................................................... 22

Arcos e Cordas ..................................................................................................................................... 23

ATIVIDADE 17 ...................................................................................................................................... 23

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ATIVIDADE 18 ...................................................................................................................................... 23

ATIVIDADE 19 ...................................................................................................................................... 25

ATIVIDADE 20 ...................................................................................................................................... 25

ATIVIDADE 21 ...................................................................................................................................... 26

ATIVIDADE 22 ...................................................................................................................................... 26

ATIVIDADE 23 ...................................................................................................................................... 26

ATIVIDADE 24 ...................................................................................................................................... 27

ATIVIDADE 25 ...................................................................................................................................... 27

ATIVIDADE 26 ...................................................................................................................................... 28

ATIVIDADES ADICIONAIS ..................................................................................................................... 28

ATIVIDADE 27 ...................................................................................................................................... 28

ATIVIDADE 28 ...................................................................................................................................... 30

ATIVIDADE 29 ...................................................................................................................................... 30

ATIVIDADE 30 ...................................................................................................................................... 31

ATIVIDADE 31 ...................................................................................................................................... 31

ATIVIDADE 32 ...................................................................................................................................... 32

ATIVIDADE 33 ...................................................................................................................................... 32

ATIVIDADE 34 ...................................................................................................................................... 33

ATIVIDADE 35 ...................................................................................................................................... 34

ATIVIDADE 36 ...................................................................................................................................... 34

ATIVIDADE 37 ...................................................................................................................................... 35

H - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 37

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

a) IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE : Olivia Pasinato

Área PDE: Matemática

NRE: Pato Branco

Professor Orientador: Prof. MSc. Maria Regina Macieira Lopes

IES Vinculada: Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO,

Guarapuava/PR

Escola de Implementação: Colégio Estadual Arnaldo Busato – EFMNP

Público Objeto de Intervenção: Professores de Matemática da Educação Básica

b) TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Geometria plana, incluída no conteúdo pertinente do ensino médio “geometrias” por

indicação das “Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino médio” 1 (SEED –

2008).

c) TÍTULO : O USO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO NA GEOMETRIA PLANA

d) OBJETIVOS

d.1 OBJETIVO GERAL:

Contribuir com as práticas docentes incentivando o uso do software

educativo Régua e Compasso para o ensino da Geometria na Educação Básica.

1 Documento oficial norteador do trabalho docente, delimitando pelo mínimo exigido por lei para o ensino médio da

Secretaria de Educação do Paraná (SEED)

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d.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Para operacionalizar e alcançar o fim estipulado tem-se como objetivos

específicos:

Orientar os professores envolvidos no projeto a valerem-se das

ferramentas do Software Régua e Compasso no ensino da

Geometria.

Usar o Software Régua e Compasso, com situações problemas

criadas a partir de exemplos da realidade local.

e) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

e.1 GEOMETRIA

A matemática surgiu para suprir as necessidades básicas, principalmente

as econômicas, para verificar a quantidade de objetos a partilha dos mesmos. A

origem da geometria que vem do grego onde geo =terra + metria= medida, ou

seja, "medir terra" esteve vinculada à necessidade de melhorar o sistema de

distribuição das terras.

A História conta que a Geometria perfaz um caminho desde as mais

remotas eras, onde as antigas civilizações necessitavam também de partilhar

terras, construir suas habitações surgindo assim, a necessidade de estruturas

geométricas para executá-las e esses conhecimentos prevalecem até nossos dias

utilizados como referenciais em trabalhos de construção dentro da arquitetura.

Em outras situações observa-se que a Geometria foi empregada pelos

povos primitivos na construção de objetos de decoração, de utensílios, de enfeites

e na criação de desenhos. Formas geométricas, com grande riqueza e variedade,

aparecem em cerâmicas e pinturas de diversas culturas e nestas manifestações

artísticas percebiam - se triângulos, quadrados entre outras.

Conta a historia que aproximadamente no ano 3000 a.C., (época dos

sumérios) foram encontrados alguns papiros que continham informações de

atividades geométricas. No decorrer dos tempos, cerca de 1850 a.C. alguns

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outros papiros foram localizados com textos matemáticos e problemas sendo que

dentre eles vinte e seis destes são referentes à Geometria.

Os egípcios mostram seus conhecimentos geométricos, quando em 2900

a.C. construíram a pirâmide de Gizé2 utilizando com perfeição medidas e

aplicação de ângulos de forma coerente e precisa, onde se atribui aos gregos a

formalização da maneira que é ensinada hoje.

Neste percurso da história percebe-se o surgimento da Geometria. Os

gregos estabeleceram regras organizadamente utilizando conhecimentos que

aprimoravam os procedimentos empíricos, surgindo assim, importantes nomes

como Pitágoras, Tales de Mileto e outros que muito contribuíram aplicando seus

estudos com argumentos dedutivos da Filosofia à Geometria.

Em 300 a.C, Euclides, sistematiza a Geometria dedutiva iniciada por Tales

em 600 a.C., onde a mesma perde seu caráter unicamente utilitário e se

transforma em ciência.

Euclides, de Alexandria escreveu Os Elementos que é um tratado

matemático e geométrico consistindo de 13 livros escritos engloba uma coleção

de definições, sendo postulados, proposições das proposições. Esses livros dão

origem a Geometria Euclidiana. A importância desses escritos até nossos dias

são considerados a obra prima da aplicação da lógica à matematica. No contexto

histórico, se tem provado enormemente a influência em muitas áreas da ciência.

Alguns seguidores influenciados por: Nicolaus Copernicus, Johannes

Kepler, Galileo Galilei, Isaac Newton utilizaram esse conhecimento em suas

obras.

2 As Pirâmides de Gizé, Guizé ou Guiza ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo. A

grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mides_de_Giz%C3%A9

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Com o passar do tempo, as pesquisas foram evoluindo, e a Geometria está

sendo vista com mais consideração tendo uma bibliografia ampla, dando

condições ao educador ter mais subsídios para seu trabalho, assim como, um

embasamento teórico de melhor qualidade.

Portanto, é interessante investigar e propor metodologias para o ensino da

Geometria, ressaltando a necessidade de novas técnicas e procedimentos para

que o aluno adquira noções preliminares e melhor aprendizagem, conseguindo

dessa forma experimentar, interpretar, visualizar, induzir, conjecturar, abstrair,

generalizar e demonstrar.

Nesse sentido, pode-se dizer que a Geometria pode ser vista como o

estudo das formas e do espaço, de suas medidas e de suas propriedades, em

que insere o homem no espaço, assim como a utilização do mesmo.

A Geometria tem arte, tem capacidade de mostrar um objeto em todas as

dimensões, formaliza o concreto e associa idéias, formulas, para os grandes

projetos, mas estava sempre à parte, sem um vinculo mais efetivo de ligação com

a própria Matemática.

Nesse contexto, surgiram as Tecnologias da Informação e Comunicação –

TICs, das quais se destacam os softwares de geometria dinâmica, dentre eles o

software Régua e Compasso objeto de interesse deste trabalho.

A importância da Tecnologia da informação e comunicação na escola surge

da necessidade de buscar formas diferenciadas para aproveitar os diferentes

meios como por exemplo, computadores (Internet).

O objetivo das TICs na educação é propiciar melhores condições de

aprendizagem por partes dos alunos mudando as formas de aprender e os

professores a ensinar. Segundo as Diretrizes das Políticas Públicas (2007) a

inclusão digital do Estado do Paraná é contemplada, quando se encontra:

A difusão das tecnologias estende-se à escola com a inserção do

computador no ambiente escolar, mas são necessárias ações que

conduzam além da instrumentalização, com o desenvolvimento da

consciência do uso pedagógico significativo deste recurso, para

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haver verdadeira transformação em qualidade no processo de

ensino e de aprendizagem. (PARANA, 2007, p.5) [1]

O uso consciente de mecanismos auxiliadores podem levar o professor

superar dificuldades do ensino tornando o trabalho pedagógico significativo e

aproximando-se da vivência dos alunos, uma vez que hoje o fascínio pela

tecnologia, especialmente por parte dos adolescentes e jovens, é inquestionável.

O USO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO

e.2 GEOMETRIA DINÂMICA UTILIZANDO O SOFTWARE RÉGUA E

COMPASSO

A Geometria Dinâmica é utilizada para designar programas interativos que

permitem a criação e manipulação de figuras geométricas a partir de suas

propriedades, sendo assim os programas usados na mesma não devem ser vistos

como referência a uma nova geometria e sim um complemento ao trabalho do

usuário.

Sabe-se que a maior dificuldade encontrada dentro de geometria é que os

alunos ao visualizar em uma figura geométrica (polígono) quase nunca

conseguem identificar certos elementos da mesma, mas, se for observada a sua

construção torna-se mais fácil a compreensão e o entendimento. A Geometria

Dinâmica auxilia nessa construção demonstrando assim, os possíveis

movimentos que a mesma proporciona.

Como o uso do computador está sendo incorporado ao currículo escolar e

cada vez mais presente no cotidiano do professor e do aluno. A sua utilização não

é simples e cabe ao professor contextualizar os conteúdos utilizando-se dos

recursos da GD, a fim de desenvolver e aprimorar habilidades e conceitos

geométricos.

Dessa forma, apresentam-se estratégias que evidenciam uma nova

abordagem para o ensino e aprendizagem da geometria, partindo da

experimentação e criação de objetos geométricos.

Com o objetivo de despertar o interesse pelo uso de softwares em sala de

aula, e que o professor consiga usá-los de forma crítica e consciente os recursos

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disponíveis inserindo novas tecnologias, a GD traz boas possibilidades de

mudança em uma área que vem sendo negligenciada no ensino.

e.3 CONHECENDO O SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO

O Régua e Compasso é um software livre, de autoria de René Grothmann

(professor da Universidade Católica de Berlin, Alemanha), disponível, em

português, no endereço eletrônico http://www.khemis.hpg.ig.com.br/car/ É um

software multitplataforma, isto é roda em diversas plataformas como Microsoft

Windows©, Linux, Macintosh©, etc.

É um programa de Geometria Dinâmica, isto é, sua função é possibilitar o

trabalho com construções geométricas que podem ser alteradas movendo um dos

pontos básicos, permitindo a preservação das propriedades originais. Dessa

forma, permite explorar diversos aspectos relativos à Geometria Plana Euclidiana

e à Geometria Analítica.

Ao abrir o software, visualizamos a seguinte tela apresentada na figura 1:

Figura 1: Tela principal do software Régua e Compasso

Interface do Software Régua e Compasso

Menu Principal Barra de ícones

Linha de Status

Janela Geométrica

Lista de objetos

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Observam-se na interface duas janelas, a Lista de Objetos pode ser

fechada clicando em configurações desativando a mesma; e a Janela

Geométrica, onde são feitas as construções sendo que cada objeto visualizado

nesta janela tem sua representação algébrica mostrada na Lista de Objetos

(figura 2 e 3).

No Menu Principal, tem-se: arquivo, ações , configurações e ajuda.

A Barra de ícones visualiza-se as ferramentas disponibilizadas, ao clicar em

cada uma delas é possível ver o que a mesma representa.

Figura 2: Tela editar Barra de Ícones

Figura 3: Tela objetos – editar ângulos

e.4 FERRAMENTAS

Em detalhes, as principais ferramentas disponíveis e seus ícones são:

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Ponto Reta

Segmento Semi-reta

Interseção Reta paralela

Reta perpendicular Ponto Médio

Círculo Círculo com raio fixo

Compasso Ângulo

Ângulo de amplitude fixa Usar ângulos > 180º

Polígono preenchido Texto

Seção Cônica passando por 5 pontos Ocultar objeto

Exibir objetos ocultos Eliminar último objeto

Eliminar objeto Desfazer últimas remoções

Cor padrão do objeto Tipo padrão do ponto

Espessura padrão do objeto Círculos Parciais

Linhas Parciais Segmentos como vetores

Exibir nomes de objetos Mostrar valores dos objetos

Renomear Exibir cores selecionadas

Exibir grade Criar uma função

Desenhar com o mouse Expressão Aritmética

Rastrear ponto ou reta

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Rastreio automático de ponto ou reta

Animação Exibir comentário

Repetir construção Rodar Macro

Parâmetros de macro/Objetos/Definições

Bissetriz Perpendicular (macro)

Reflexão em uma linha (macro)

Reflexão em um círculo (macro)

Reflexão em um ponto (macro)

Ângulo Bissetriz como linha (macro)

Ângulo Bissetriz com semi-reta (macro)

Projeção de ponto para linha (macro)

Rotação (macro)

Rotação com ângulo (macro)

Troca (macro)

e.5 SITE DE INSTALAÇÃO DO SOFTWARE RÉGUA E COMPASSO

Para trabalhar o Software Régua e Compasso há possibilidades de instalar

em seu computador gratuitamente, acessando o site:

http://www.professores.uff.br/hjbortol/car/ o mesmo fornece informações como:

descrição, instalação, tutorial, macros, exercícios, biblioteca, galeria, construções

e passo a passo que são informações necessárias para o conhecimento desse

software.

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f) ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

A proposta de utilização do software Régua e Compasso apresentada

neste trabalho faz parte do projeto a ser desenvolvido no Colégio Estadual

Arnaldo Busato – EFMNP de Coronel Vivida (PR) com os profissionais de

Educação Matemática interessados em utilizar o software em suas aulas de

Geometria.

Para atingir os objetivos propostos, são consideradas as seguintes etapas:

f.1 Aplicação do curso

O total de horas previstas para a realização do curso de capacitação é de

32 horas, tempo considerado necessário para que os cursistas adquiram as

noções básicas do software.

O plano de implementação segue a sequência de atividades:

f.1.1 – Introduzir o assunto Geometria Dinâmica através de seminário;

f.1.2 –Apresentar as ferramentas do Software Régua e Compasso;

f.1.3 – Resolver situações problemas e exercícios propostos utilizando o

Software;

f.1.4 – Solucionar dúvidas surgidas no decorrer da implementação;

f.1.5– Avaliar continuamente as atividades no decorrer do curso.

g) EXEMPLOS DE ATIVIDADES PARA APLICAÇÃO DO ReC

No material didático utilizado constam exercícios extraídos da realidade

local, como por exemplo, as medidas da cratera de Vista Alegre3, e outros

exemplos sugeridos pelos participantes.

A interação com a realidade local dá importância e sentido ao trabalho.

3 Cratera localizada no Distrito de Vista Alegre em Coronel Vivida , com diâmetro de 9,5km e idade máxima de 120 milhões

de anos. Morfologia: depressão circular com bordas externas íngremes e relevo interno suave descrição de: Crósta,A.P.

Crateras meteoríticas no Brasil. Textos de Glossário Geológico Ilustrado. 2006, p. 2 http://www.unb.br/ig/glossario/

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g.1 Situação Problema

Ao procurar um tema gerador de aplicações para esse trabalho procurou se

algo de interesse da população local (Coronel Vivida - PR) para aproximar a

realidade do cotidiano do aluno.

A existência de uma Cratera no município de Coronel Vivida (figura 4) ,

causada pela queda de um asteróide a milhões de anos, é foco nos estudos

geográficos e geológicos pode também ser alvo nos estudos matemáticos como

aplicação da geometria.

Em recentes trabalhos realizados, pelo professor do Instituto de

Geociências da UNICAMP – Álvaro Penteado Crósta, foi localizado no ano de

2004, distrito de Vista Alegre, Coronel Vivida, Paraná, vestígios da queda de um

asteróide, há cerca de 120 milhões de anos, formando uma enorme cratera (

Cratera de Vista Alegre ).

Figura 4: Cratera de Vista Alegre Origem Wikipédia, a enciclopédia livre.

http://wikimapia.org/#lat=-25.945692&lon=-

52.695322&z=13&l=9&m=s&v=9&show=/1862003/pt/Cratera-de-Vista-Alegre

Nos estudos realizados no local constatou-se que a Cratera Vista Alegre

tem 9,5km de diâmetro possuindo topografia relativamente plana, em contraste

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com os terrenos muito acidentados em sua volta, é possível trabalhar conceito de

área e perímetro.

Sabendo-se dessa medida pode-se calcular a área que a mesma ocupa e

também o perímetro. Neste sentido, podemos utilizar o ReC para demonstrar ao

nosso aluno a visualização em escala, do espaço de terreno que a mesma

abrange.

.

Criando uma situação hipotética, a Prefeitura quer utilizar esse espaço com

alternativas de lazer e cultura. Para isso, compõem uma equipe de profissionais

engenheiro, arquiteto e paisagista com a finalidade de organizar a infra-estrutura

desse projeto.

No projeto do paisagista está prevista a construção de passarelas com o

objetivo de abrir a visitações até o centro da cratera.

Observando as diferentes formas para essa construção, com a finalidade de

embelezar, procurou identificar as formas mais interessantes e verificar a utilidade

que as mesmas possam ter.

Para isso resolveu pedir ajuda à comunidade.

Foram sugeridos vários tipos de polígonos e diagonais para colaborar de

diferentes maneiras. O paisagista resolveu verificar no Software Régua e

Compasso todas as formas sugeridas para viabilizar a obra e verificar as

possíveis modificações. Para contribuir com esse profissional, opine e mostre a

forma que julgar ideal.

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SUGESTÕES :

g.2 – Atividades adaptadas de livros didáticos, os quais constam no

referencial consultado.

1ª parte:

Nesta atividade, o objetivo é explorar conceitos que envolvem retas

perpendiculares, assunto a ser trabalhado em todas as séries de Educação

Básica.

RETAS PERPENDICULARES

ATIVIDADE 1

1 – Trace a reta s, perpendicular à reta r, passando pelo ponto P da reta r.

Procedimento:

Dados a reta r e o ponto P.

Determine A e B, traçando um arco qualquer de centro P.

Determine C, traçando arcos de centros A e B, de mesmo raio, com

medida maior que PA. Trace s passando por P e C. A reta s é

perpendicular a r.

Justificar no ReC

Trabalho experimental de acordo com o nível de escolaridade do

educando. Nos níveis iniciais verificar que APC é usando a ferramenta “ ângulo”.

Considerando o triângulo ABC, verifica-se que:

AC é raio

Logo: triângulo ABC é isósceles.

BC é raio

P é ponto médio de AB, por construção.

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Definindo altura do triângulo:

No triângulo isósceles, a altura relativa à base AB contém o ponto médio

de AB. Logo, o ângulo em P é 90º.

Existem outras maneiras de construções por exemplo: congruência de triângulos.

Demonstração:

2α + β =180º

α + β/2 + x =180º

2α + β + 2x =360º substituindo 2α + β temos:

180º + 2x = 360º

2x = 180º Logo, x = 90º

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ATIVIDADE 2

2- Trace s perpendicular à r passando por A.

ATIVIDADE 3

3–Trace a reta p perpendicular à semi reta AB passando pela sua origem A

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ATIVIDADE 4

4 – Trace s, pelo ponto A, tal que s ┴ r. Trace t, pelo ponto B, tal que t ┴ r.

ATIVIDADE 5

5 – Trace l, pelo ponto A, tal que l ┴ r. Trace m, pelo ponto B, tal que m ┴ s.

Chame de P o cruzamento de l e m, ou seja l ∩m = {P}.

ATIVIDADE 6

6 – Dadas as retas a e b paralelas, trace r, pelo ponto A, tal que r ┴ a. Trace s,

pelo ponto B, tal que s ┴ b.

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ATIVIDADE 7

7 – Dado um paralelogramo, trace a reta s perpendicular ao segmento AB,

passando por B.

Demonstrar a altura do paralelogramo.

ATIVIDADE 8

8 – Dada a reta r e o ponto P.

Fora de r marque C,

Trace um arco de centro C, passando por P e determinando A.

Determine B, traçando a reta AC

Trace s passando por P e B.

A reta s é perpendicular a r.

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ATIVIDADE 9

9 – Trace a reta a perpendicular a r e a reta b perpendicular a s, ambas passando

por P.

ATIVIDADE 10

10 – Determine o ponto C, sobre BC indicada no traçado inicial,

trace AC perpendicular a AB.

Justifica-se a construção de triângulos semelhantes.

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ATIVIDADE 11

11 – Construção de mediatriz

ATIVIDADE 12

12 – Uma das sugestões da comunidade foi construir passarelas sobrepostas

formando a figura de um avião. Baseado em um projeto já existente e paisagista

desenhou três eixos r, s e t, que denominou eixo do corpo do avião e eixos das

asas, conforme a figura abaixo. Cada um dos ângulos obtusos que r forma com s

e t mede 30º a mais que a medida do ângulo AÔB. Sabendo que as asas têm

comprimentos iguais, qual é a medida do ângulo OBA?

ATIVIDADE 13

13 – Os Correios do Brasil, em edição comemorativa, lançaram um selo com a

foto da cratera (figura 5). Aproveitando a divulgação decorrente deste fato a

prefeitura e o paisagista envolvido no projeto resolve construir uma área de lazer

com pavilhões tendo o intuito de abrigar os visitantes (figura 6).

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Figura 5: Selo da Cratera de Impacto de Vista Alegre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://wikimapia.org/#lat=-25.945692&lon=-

52.695322&z=13&l=9&m=s&v=9&show=/1862003/pt/Cratera-de-Vista-Alegre

Figura 6: Área de Lazer

Construa a área de lazer proposta no ReC

ATIVIDADE 14

14 – Dentre os vários feitos do matemático grego Tales de Mileto, destaca-se um,

em que ele se propôs a medir a altura de uma pirâmide egípcia sem escalar o

monumento.

Seu experimento provavelmente ocorreu da seguinte maneira: Tales posicionou-

se ao lado a pirâmide cravando verticalmente uma haste no solo. A seguir mediu

o comprimento h da haste e o comprimento s da sombra projetada por ela;

calculou também a distância S entre o centro da pirâmide e o ponto mais distante

da sombra projetada pelo monumento, conforme mostra a figura abaixo.

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A partir dessa situação, Tales calculou a medida H da altura da pirâmide.

Supondo que os comprimentos medidos por Tales tenham sido: h=0,4 m; s=1,6m

e S=16,0m, calcule a medida H da altura da pirâmide.

Justificativa: Se dois triângulos são semelhantes, então os lados de um são

proporcionais aos lados homólogos do outro.

Com os conhecimentos apresentados, como poderíamos aproveitar o terreno que

faz circunferência da Cratera Vista Alegre para construir um Mirante de

observação?

SUGESTÕES DOS PARTICIPANTES

ATIVIDADE 15

15 – Dentre as sugestões para a construção de passarelas, houve aquela das

diagonais de um pentágono ABCDE. Para isso basta dividi-lo em triângulos,

traçando as diagonais que partem de um mesmo vértice, obtendo-se assim três

triângulos os quais proporcionam caminhos alternativos para os visitantes

fazerem suas caminhadas.

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Além das passarelas para ampliar o entretenimento dos visitantes, foi sugerido

que o contorno do polígono formado fosse percorrido por cordas formando

tirolesas.

Justificativa: Para calcular o número de diagonais de um polígono é necessário

conhecer a fórmula: d = n (n-3)

2

Sendo:

d = número de diagonais e

n = número de lados do polígono.

ATIVIDADE 16

16 - Duas circunferências, de centros O e O’ e raios 9cm e 4cm, são tangentes

entre si exteriormente no ponto T e tangenciam uma reta r nos pontos A e B,

conforme a figura.

Determinar a medida do segmento AB.

Justificar o procedimento.

Justificativa: Teorema de Pitágoras : x2 + 52 = 132 , Em todo triângulo retângulo,

o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas

dos catetos.

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Arcos e Cordas

ATIVIDADE 17

17 – Nos extremos das passarelas serão construídos quiosques com formatos de

circunferência, sendo que a forração seja aproveitamento de madeira reciclada e

o telhado em formato cônico com folhas de palmeiras e bambus.

A entrada do quiosque foi construída da largura da passarela, tendo um

afunilamento até o centro do mesmo, dando o formato de um triângulo isósceles

como demonstra o esboço. A partir dessas informações trace o segmento de reta

AB (uma corda qualquer do ponto A até o ponto B) que liga o centro C ao ponto

médio M de uma corda que é perpendicular a essa corda.

Justificativa: Em todo triângulo isósceles, a mediana relativa a base coincide com

a altura. Como CM é mediana do triângulo ABC, isósceles de base AB,

concluímos que CM também é altura, portanto, o ângulo CMB é reto.

ATIVIDADE 18

18 – Em uma circunferência, o segmento de reta que liga o centro C a uma

corda, perpendicularmente, encontra esta corda no ponto médio.

Animar um ponto.

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Justificativa: Em todo triângulo isósceles, a altura relativa à base coincide com a

mediana. Como CM é a altura do triângulo ABC, isósceles de base AB,

concluímos que CM também é mediana; portanto é ponto médio de AB.

2ª Parte

Dando continuidade ao desenvolvimento da produção didático pedagógica,

faz-se necessário a construção de polígonos regulares e atividades adicionais

para que o objetivo inicial do projeto seja contemplado na utilização do Software

Régua e Compasso.

Algumas sugestões de polígonos regulares

Justificativa:

Todo o polígono regular pode ser inscrito em uma circunferência, portanto

se a circunferência for dividida em três ou mais arcos congruentes, as cordas

consecutivas formam um polígono regular inscrito na circunferência.

Em todo polígono regular podemos inscrever uma circunferência. Se essa

circunferência for dividida em três ou mais arcos congruentes, então as tangentes

nos pontos consecutivos de divisão formam um polígono circunscrito à

circunferência.

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ATIVIDADE 19

19 – Construir um heptágono regular

Comprove com as medidas dos lados

ATIVIDADE 20

20– Construir um decágono regular

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ATIVIDADE 21

21 – Construir um octógono regular

Calcular a área

Calcular o perímetro

ATIVIDADE 22

22 – Construir um dodecágono regular

ATIVIDADE 23

23 – Construir um pentágono regular

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ATIVIDADE 24

24 – Construir um eneágono regular

ATIVIDADE 25

25 – Construir um undecágono

Trace AB pelo centro O. Divida AB em 11 partes iguais. Destaque os pontos de

número par (ou impar). Determine C e D, com arcos de centro A e B e raio AB.

Determine E, F, G, H, I, J, L, M e N, traçando as semi-retas de origens C e D que

passam pelos pontos pares (ou ímpares). Destaque o undecágono regular inscrito

na circunferência.

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ATIVIDADE 26

26– Inscreva um heptágono regular l17, na circunferência ( dica dividir o diâmetro

em 17 partes iguais e traçar semelhante ao anterior undecágono usando os

pontos impares).

ATIVIDADES ADICIONAIS

ATIVIDADE 27

O triângulo de Sierpinski é muito utilizado na construção de fractais. Uma

construção muito interessante é a Esponja Menger fractal em matemática é uma

curva universal. Na medida em que tem uma dimensão topológica, e qualquer

outra curva (mais precisamente: qualquer espaço métrico compacto topológico de

dimensão). Encontram-se detalhes e apresentações de vídeos nos sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esponja_de_Menger

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_de_Sierpinski

http://www.youtube.com/watch?v=OLOq2SJqgXg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=EvfT_KekfsE&feature=related

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27 – Construções do Triângulo de Sierpinski4

Traçar um triângulo equilátero.

Localizar o ponto médio de cada lado;

Com retas unir esses pontos formando um triânguloinscrito;

Com a ferramenta parâmetros de macros marcar os vértices do triângulo

inicial;

Novamente com a ferramenta parâmetro de macro marcar os lados do

triângulo central;

Clicar em macro outra vez e nomeie a construção;

Clique em rodar macro para a criação de novos triângulos dentro dos

vértices marcados.

Atividades preliminares para a construção da reta de Euler ( mediatriz, bissetriz,

baricentro)

4 O Triângulo de Sierpinski é uma figura geométrica obtida através de um processo recursivo. Ele é uma das formas

elementares da geometria fractal por apresentar algumas propriedades, tais como: ter tantos pontos como o do conjunto dos números reais; ter área igual a zero; ser auto-semelhante (uma sua parte é idêntica ao todo); não perder a sua definição inicial à medida que é ampliado. Foi primeiramente descrito por Waclaw Sierpinski (1882 - 1969), matemático polonês

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ATIVIDADE 28

28- MEDIATRIZ

ATIVIDADE 29

29– BISSETRIZ

Traçar a bissetriz de um ângulo dado.

Justificativa: A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo determina, sobre o

lado oposto, segmentos que são proporcionais aos lados do triângulo que formam

o ângulo considerado.

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ATIVIDADE 30

30 – INCENTRO

ATIVIDADE 31

31- BARICENTRO

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ATIVIDADE 32

32 - ORTOCENTRO

ATIVIDADE 33

33 - RETA DE EULER

É a linha que passa pelo ortocentro, o circunscentro e o baricentro de um

triângulo qualquer. Na verificação desses pontos os mesmos são colineares.

Em um triângulo qualquer, esses três pontos são colineares. O centro do círculo

de Euler está no meio do segmento de reta que liga o ortocentro e o circuncentro,

e a distância entre o baricentro ao circuncentro é a metade da distância entre o

baricentro e o ortocentro.

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ATIVIDADE 34

34 - TRIÂNGULO RETÂNGULO INSCRITO NA CIRCUNFERÊNCIA

Construir um triângulo retângulo inscrito na circunferência

Calcular a área;

Calcular o perímetro;

Calcular seno, cosseno, tangente dos ângulos a1 e a2.

Animar o ângulo reto.

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ATIVIDADE 35

35 – Construção do Ciclo Trigonométrico no Régua e Compasso

Justificativa: Em um plano, um sistema cartesiano ortogonal uOv consideremos

uma circunferência de centro O e raio r=1. Observemos que:

- Os pontos A(1,0), B(0,-1), C(-1,0) e D(0,1) pertencem à circunferência e a

dividem em quatro partes iguais, que chamamos de quadrantes. Os quadrantes

são enumerados no sentido anti-horário.

Com os quadrantes definidos podemos obter seno, cosseno e tangente do ângulo

formado.

ATIVIDADE 36

36 – Construir um círculo e dentro dele comprovar que o ângulo interno é o dobro

do ângulo externo. Mover um ponto para verificação.

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ATIVIDADE 37

37 – Para presentear os visitantes, a Coordenação do Projeto resolve elaborar

uma pequena lembrança da Cratera esta lembrança terá a seguinte forma. Aos

matemáticos, coube a confecção e demonstração de possibilidades de volume e

modelos ideais para obter economia e também melhor aproveitamento de espaço.

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Como conclusão do Projeto, foi apresentado o esboço para futura construção das

passarelas e quiosques com tirolesas, escolhido entre as diversas sugestões

apresentadas.

Quanto à área de lazer, as propostas dependem de estudo orçamentário pela

Prefeitura.

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h - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] SEED PR. DIRETRIZES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 2007. p 5.

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BIANCHINI, Edwaldo. Matemática 8ª série. 3ª ed. Editora Moderna Ltda. São Paulo, 1992.

BONGIOVANNI, VISSOTO, LAUREANO. Matemática e Vida 8ª série. 9ª ed.

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Editora Moderna org. Projeto Araribá. 1ª Ed. 5ª a 8ª séries. São Paulo, 2006

GIOVANNI, José Ruy e Roberto Bonjorno. Matemática completa. 2ª ed. Renov. São Paulo: FTD, 2005.

IEZZI Gelson ...( et al.) Matemática (2º grau) Volumes 1, 2 e 3; 7ª Ed. São

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GUELLI, Oscar. Matemática – Uma aventura do Pensamento 8ª série Ed

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23/04/2010

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_de_Sierpinski

acesso 21/07/2010

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