d20 dialetica marxista dialetica hegeliana

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  • 8/4/2019 D20 Dialetica Marxista Dialetica Hegeliana

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    Dialetiea Marxists, Dialetiea Hegelianao Capita:l e a Logic de Hegel *RII1'j Paustn'"

    RtsummlEste e l l sate V i S O l ell!lddar l i S re l:ru ~o es e n tJe Ma rx . e H eg el iii partl r da i 1 m H i s c de 'lues tocque diferenciam. a di.nh~li.cn lirnumrlil" do pdmcim froliilC a diil.~t:1Lci'le iI ,espccuia.~ll.o do scg!.!luloEs:sa.difemru;:II. c dcstacada no eShldo do, prob~cHil'" do "cntend1rncnw ' .dll "imagin~~cro", d"jempo, da "'m.wSda" e da "l1!eg

    h : P , r o C e SSOr d a Uni versld mile Pari s V [11.

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    42 Fausto. R., discurso (20), 1993: 41-7

    new tonlana), esse anridogm atisme tern urn preco, S e separar (relarivam ente)razao dialetica do, discurso do emendimento protege este ultimo de eventaaisusurpacoes da primeita, a separaya.o impl ica no mesmo tempo a idei~.de urndialetica que, a rigor, n50 presta comas ao emendimento ..E isto, por positivque seja em geral 11 atitnde de Hegel. ern l"ela~ao

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    Fall.S.[O, R., dlscurso (20), 1993: 41-n 4316gi.c:~.Kant acrescenta uma 16gi.ca transcendental ~.Ulna 16gica formal que eled l e . ] ; { a e80S n c i a Im e nte ]ntacta. Hegel a c r e s c e nt a 1 1 11 1 < 1 . ie n e ia fi 1o s o f i c a r e al ,economia polftica de Ricardc e Smith que ela deixa intacta. Mas Hegel reccns-n6] ( 5 . sua maneiraja .16gi.ca. COmo M arx reconstroi a econom ia (,oU liea"

    Bu ecnsidero essa anal ise uma resposta nova para 0 problema, apesar deela ter a ap.ar.ncia, de uma tesposta tradicionaLEnlretan'to, nao se pode ficar, S i t A lese estabelece uma rela.;;ao de certo modo extema ~ mas nistn ,ena asua orrgjualidade i--, entre entendirnento e razao, (A rela~ao acaba sendointema, mas a panic de Ulna rda~ao externa.) Mas h~ lamb em rela~olespr()pri,a-mente intemas, que e precise desenvolver .Per outre lado, Q problema :ndioseesgeta COI.l1i a questjio da dualidade entendimento/razao.

    A originalidade da relac;;ao intema que < J : dialetica de Marx estabelece entreentendlmenro e razno e visfvel, em primeiro Ingar. no pcnto de chegada do quechamei de di.

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    44 Fausto. It., discursc (20)., 1993: 4 t-7

    sujeito, e que ccntinha os momeatos da mercadoria e do dinheiro, passa agora. sec momenta de urn. rnovimente que e 0 da alternancia trabalho-capital. Eanalegia GmTIa passagenl da mercadoria ao dinheiro (on vice-versa), essalrernaacia pode ser considerada cornu UIH devir. 0 rrabalho erie. 0 capital dqual se deaprende uma parle que Sf: resolve em trabalho, e assim [lor dianreAssim, mesmo se - au po.rque - se exprime a explora~ao.l.ogicamentesujelto capital e de cerro modo fraterado, e passa < I ser atravessado par 1 l 1devil _ Elc se quebra em dois extremes, ele mesmo e 0 l[abaiho(~). os quaentretarrto nao sao mais pclcs como anteriormente'". Porem , ao mesmo tempse restahelece UITla.Iogica quee do registro chi essencia, porque se val a uHintergrund, urn fundamento primeirc, a 11mfundamenro do fundamemo dsistem a. Sea alem -conceire e o assim em parte do registro do see, e.le IStambeme ainda mais do domfnio cia essencia. En1 terceirn lugar, percebe-se queruptura do couceltc, na rnedida em que ela poe as classes e 0 .fenoJtll!t~,nopUIOsimples. da exp~.ora~a.o (trata-se de uma espeeie de "fenemeno fundamental."),elerealiza uma especie de desmistificacao do canceiro, mas desm.isHficac;:ique n~.otem eeraterantropologieo. Sabe-se que Marxtentou, [Lasua juventude,lima. erftica do eonceito hegeliano, mas essa erfrica se revelcu ilusoria,medida em que 0 "misticismo' que se imputava < 10 conceito e ao discursohegeli anc em. gera l era adeq~~ad,f)ao+m itici SmO real" do obj etc! no capitanme, e enquanw tal era verdadeiro. Fol preciscpor assim 0 objeto "mfsHco"-o eonceitc, enquanto capnal, Mas Ulna vez posto, se ve que ocbjero "mtsticoe entretanto cbjere de Unlit. logica "abissal" - retorno do ser e da essenciaque 0 "des m.istifle a" . pelareposicao do fuadamento substancial negado.sujeito allt61'11CIITIOe assim peste rna::;: &0 IH.eSlJ1Otempo resolvido numailumn < lC i : a o abi s salda ex ploracao q ue C o rre sp ond e it pos i~a Q do si stemaao gra1'tt.1liXimoda sua intensidade, Sem essa iluminaftio, 0 sujejtc-movimento termesmo algumacoisa de mistlficante. Ou, se se quiser, a posi~fio do capitalgrau maxirue de sua intensidade 0. dissipa como p1Mos.ujeito-movin~u~.nw.realis InO de Marx (no se nr id 0. medi eval do te rrno) ,[eali s.ma que a s vezes podparecer chccante, terrnina assim per uma critlca do realismo, Se 3. t6gi.caconcelto em Hegel termina pelaIdeia, aqui se (em uU 1l1 .Mm(ern MOlrx) a Id .6do sistema - masa ideja eritica do srstem.atS ,., C no ccntexto de uma volta

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    Fauto. R.. discurso (20). 1993: 41-77 4

    ser e i . \ essencia, H a af de resto l)m ecc da l'lo~1io kantiana de ideia: Comobserve! em outre Ingar, cHintergtund, pelo proprio fate de represcntar 0nfvemais profunda do ob jeto, nos. leva para. fora dele: corn ele se ultrapassam olimites do objeto. - Assirn, 0 movimento de interversjio das [da~5es dapropdac ;:ao ! 'lao 'COIlSllW] apenas em si mesmo uma erftica da AuJkliinmg, e]rep resen ta tarn betn e!II ato uma erniea da Iogeca de Hegel. pO'rque alteraordem des mementos (e COIn isto 0 seu conteudo). Se a 1..6gica de Hegel tercomo mementos 0 ser, < I essencia e 0 coaceico, a Iogica de Marx - a, dialeticamarx/ana - tem como momentos a essen era. a conceito, e a essencia (matambem ()ser) outra vez. V ai al urna-diferenca essencial entre as duas dialeticas, embora os termos pareQj;mnser os rnesmos.

    Mas se oex lre 11m dad ia16ti.ca iteriorlzante marc a u rna dis tanc.i < I. emrela~ao a L6g~:C'l de Hegel, os Hmites jiltimos da dialetica exteriorlzantet"rambem v.ao na dire~ao de uma transgressao do hegelianisrrm. Distmgui doili.niles ultimos dessa dia]el]ca. 0 que representam as se~ijes quatro e seis dlivre HI (capital a . juro e capital bancaric, e renda da terra) por um lado, ese~io sere do livre In (os rendirnentos e as suas fontes] per outre. No prirneirocaso, se rem a exteriorizactio das formas, 0 fundamento ujeito e com elefumdamenlO subsrancial passam na exterioridade. Marx fala a respeito d"formaexter]orizada" (ii~lsserliche) C de exteriorizacao (Ve.rausserrkhung)(I(1l.A que isto poderia corresponder na Logico de Hegel c na filosofia hegehanaem geral? Limiremc-ncs por on. i I . Logica. Na{:l ' se trata evidentemente dmO 'l; ']m.e lU o que da esseneia vai ao fenomeno e il eferividade; ja vim os 0 quistn representa n.'0 Capital (0 desenvol vlmenro do infcio do livre .IU). Henuelanto uma deterrninacao hegeliena que esta ligada a . ideia de exteriori-"l

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    46 Fausto, R 'T discurso (20), 1993: 4] -7

    esseneia como reflexao, prlmeira s~ao da logDea cia essencia a reflexaoexterior corresponde a diversidade (Verschiedenhe:it), que e precisameute umdeterm inaeao cia reflexao de carater exteriorizante. A d i v ersid ad e se apresentarra dualidade igualdade/desiguaJdade, forma. exteriorizada da dualidade identidade/diference (UJHerschi(!de~'~h,eil)iWl'. Mas: esse memento de exterloridadereabsorvido primeiro pela opo!ii~ao (unidade da diferenca e da diversidade),que se desenvolve em conteadiqjlo, e depois pelo fundamento que. sob uaspecto pelo menos, e uma reinteriorizaeao da esssncia ..As ' exreriorizacces"que se sucedem ao fundameetc (existencia, fenomeno.".) representam 0 cminho cia efetividade, e se elas remetem em cenos mementos a refleajlexterior. esta e tambem cad-a vez reabsorvida'P'. A refle.:dio exterior nuncaautoncmiza, N'.o Capitat; a 'rcUe:l;.,aoexterior" (exterierszaeilo) vern depoisefetividade. E ela s,e eadicalizard com urn segundo memento de exterioridade,o retorno il . essencia eao ser, que caraererlza a dialetiea de Marx. tern. assircomo contrapartlda 0 nao-rerorno a intetioridade (a nao ser como "corrupeacdo, sistemarinterioridade na.o do fundamento mas do "abismo"). - 0 melhosfrnile hegeliano da exterlortzacao das categorias 11'0 Capital , e pWV

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    47prim ,eiro lim ite dlrimc, Para 0 segundo Iirnite ultimo, I e . necessario precisar eeorrigir. 0que charnei de entendimento externc e aqui antes a imagi" 'Wfao, ouse se cruiser, de na~ se separa da imagina~a.o(9). De faro, 0 que caracterizaas6tima s,e~ao do livre Ill nao e a simples ex.t'erior~za~,iiodas formas, Aqui 0sbtema de formas se confunde de tim modo "an fibologioo' com os conteiidosmateriais. Wi "brouillage' da forma e do conterido material. mas "brmdllage"iusc rita 0 1 1 0 rea I P O ) . 0 que setem aq u in aoe as s im an ii,1ogo ii, ex te rio ri z a~ao daIde]a na realidade, porque no caso da Ideia, se h a invesrimento da forma Dumamateria, niio ltd mistura entre forma e contetido. Bnquanto sistema de determi-lU l< ; > c ie s P U F < ' I' s ,. a LOgic.a !laO oferece um equivalente disto,B na Fenomenologiado Bsptrito que se poderia pensar nesse caso(2 '~,. Mesrno se na Feuo:numo.logiase encontra lInU I dialelictl da eonsciencia e nao urna dialerica do conceitoenquanto tal. a referenda. importa para, a En tfremdung , porque a aliena~ao doconceito e per excelencia Fonte de iluslio. Ora, II. situ

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    48 Fausto, n., discurso (20), 1993: 4[-7nologia do Esplrito se resolve no Saber Absolute e, nesse nfvel, se hotobjetva~iio do sujeito e subjetivacao do ebjeto, niio bGl confu$lio entre as duconscienc ias nern entre representacao e conceito. E a. subjeri v a c r a o do objetque pcderia sugerir uma convergencia. De fate, tanto no Saber Absolute com1 1 . a . Mrm.uh1.trinitaria, h~,subjetivaeao do objeto, So que no Saber Absoluteobjeto se subjetiva como aute-atividade, e na formula trinitaria ele se subjetivpela inter!erencia da r1nagina~iio e darepresentaciio "lntelectual", Ou seja sllbjeaiva~ao do objeto nes eiiltimo caso nao e emergencia do objeto-Sujeito.o nbjeto se subjetiva porqne se toma objeto representado e imaginado, Eresume, no final do livre- HI d'O Capital na~ e a "boa" subjetividade queobjetiva . e 0 sujeito enquanto sujeiro Iinitn que interfere nurn objeto a srnaneira mfinirc. Por isso mesmo nao h.1lfusao (que e de resto L ima dupla fusje per isso nao eli mina a dualid ade) mas h,i "brouUlage" entre sujeuo e objetE como se !HI versjio rnarxiana do final da Fenomenologi, a conscisncifilos6fica Sf! misturasse COm a conscisncta natural. - A ilusjio a que rernea fo rmula! trin itaria deve ser pensada nao S o a partir dos seu s an teceden teshegelianos, mas tambern a partir dos antecedentes kantianos. A iusjlo rCeSSaria da dialdtlea transcendental de Kant nao se torna aqui tao ilus6rporque objetiva como ocorre na pa:ss.agem de Kant a Hegel, mas ilusoriaobjetiva no que constiuriria asslm 0 movlmenro que vai de Kant < I L Marx,ilusao e necessaria co-m o em . Kant e ob jeti va como em Hegel: como em Kanela se conserva como ilusao(24). 0 que significa tambern lnrrodnzir urn tipoabsurdo que Iembra 0 absurdo husserliano, e cujo modele e 0 do "lcgaritmearnarelo"(J~', Porque tambem aqul se rransgridem os limites de regices diferenres, confundindo-as. 0 amarelo e antes de mais nada urn dado sensfvel,logaritmo e urn conceito: ' . E 1 1 1 primeiro Jugar, as pretensa tontes de riquezanualrnente disponfveis pertencem a esferas totalmente dispares (disparaume nao t~m a menor analogia entre si,

    Elas se relacionam entre si algo assim como hcnoraries de notario, beterab a e n1!.1sica(lo).a u,hinlO problema serla 0 do tempo. Mas antes dele e precise se referirquestao da materia, Este e tal vez, junto com 0 do tempo, 0 aspecto mcomeutado c par isso rnenos conhecido da relac;;io Marx-Hegel, Marxinsist

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    Fal.lsU JR., dlscurso pm, 19 93: 4 1-17 49expre:ssamente contra Hegel que as formas nIio pcdern se separar cia maJe.riaem terrnos ab solutes (ou, dirfamos, s6 deixando no "horizonte" urna materia"supdmida"), "0 ecnceito que e inicialmente apenas subjetive - escreveHe.gel,(citado per Marx na prlmeira e d . i r ; : a , o d' 0 Capital) - vein (schreitet daZHfori) a se cbjetivar con forme a sua propria atividade e sem necessitar pam istode urn material exterior (a!l,sserer M(uel'iab) ncrn de m

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    50 Fausto, R ., discurso (20 ). 1 .993: 41 -7

    outre lado, a referencia a m

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    fa:L1S[O, R., dlscurso (20), ] 993: 4177 5 1

    '

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    52 FaUSlO. R,. discurso (2fl), 1993: 4 '1-

    absolute no espfrito objetivo redefine uma relaciio com a finitude. e e atraveda finitude que 0 tempo aparece como p'ressuposto(3S,. "0 espl:rito objetivcescreve Hegel nil tercena parte da EJlcidopedia - ~ a Ideia absclura, mas qu~ sorneute em si; na medida em que, atraves disto, ele esta sobre 0 terrenefinitude (m~f dem Boden der Endlichkeit], it sua racionalidade efetiva neconserva 0' lado do iiIparecer extemo"(3lll. A dialeitca de Marx eta literalmenresabre 0 solo da finitud.e, o que nao exclui que '10 registro deste soloen con s rem: delenniuariJes Ii infinitas ", Assim como em Hegel. as determnacoes do espfrito objerivo podern seton finitas (mas perrnanece a difcrencaem Hegel 0 espfrito objetivo t o ! apenas a prirneira negacao).

    Que a dialetica de Marx descnvolva a negacao cia oegac;io (a segundauegaelio) 1 1 1 0 registre da primeira negaefio, :sigolrica que ela conserva semprurna re]ayao com a finitude. Mas it rela~ao corn a . finitude e relacao com 0deve no plano do objeto finitude e de vir rernetern a palencia do tempo" Quecapital nao scape da finitude significa que 11cOlltradi~ao que ele contem acabpor se "dissolver" (ou antes acaba par dissolve-lo)(;lOI, 0que conduz 300GrunMas 0 Grund ~ aqul - pelo rnenos acaba sendo - o abismo e niio apenasfundament; isla, lama- no. plano do discurso como no plano do cbjeto. E paos dois casos se deve dizer que 0 capital - entretanto analogo do conceuocal no movlmento do devir. determinacao da 16gica do serl411. Elepassa do sao nada, E se no registro do di scurso isto nao si gni fica lemporalizac;;:ii.occnceito - se n , a Q no sentido de que se constituiria assim urna teoria sobredestine do conceito (do- capital) enquando conceiro cujo pdln objetivo se sjMno tempo - no plano do objeto srgnifica sim temporalizaciio. 0 capita] comobjeto, 0,qualvai ao abisrno, e devorado pela lloh!l1cia do tempo. A estrutur!'lao se dissolve apenas no devir, como no concerto enquamo deterrninacaelado do sujeito, mas se dissolve num devir que encontra 0 tempo. (0 capitalexistia "no meio do tempo" mas como urna idealidade objetiva que dominava potencia do tempo.) A sim, 110 que se refere a re1a~ao com a tempo, e cvidenta diferenca entre 0 capital e a Ideia. Par nao dnminar de urn modo absolutaseu memento de finn rude (porque a [deia como total idade tambem contemfinitude), 0 capital. e s r a sernpre ameacado pelo devir, e pelo seu correlatsobjetivo, 0 devir nu tempo. A Idela n a ' Q . Se ela volta ao devir, no sentido

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    Fal,l$to,R., dlseurso (20). 1993: 4177 53

    qu!eo srstema e circular - a. 1,6gica do ser acabard por serreposta-e- isto se d aporque 1l1d6i,1 decidiu ientschliessen} se exteriorizar. M as nela m esm a 0 tempo&0est~. presente com o hnriznnte retrospective .. E segundo 0 rexto extreme daFefuJ.mellologia (que se refere, e verdade, ao saber absolute), 0 tempo fcimeSlllO eUmi:na(]o (tilgen,).

    Es sa de pendencia em re l a~ a a a finitude, ao de v if e tarnbe rn ao tempo (p am0 polo ebjeti yo) p cd eria ser justificada emtermos hegelianos, N essa liaha deargnm cm Jayaa" ter-se-ia aqui contra Hegel Ulna dialetlzacao da dialerica he-geliana (assirn como 0 primado do conterido rad icalizacontta Hegel UIU lemada crftica hegellana de Schelling). So, se nega efetivarnente UIllU derermlnacacpela "supressac" dela, ]310 e. negando-a mas ao mesrno tempo censervando-a.A anuhlfiio repo,e pe lc eoatrdrin a de[,e;[[l1inac;:ii.o negada..Assim.em rela~.:!icao~,empo (sern dd vida na FUosofia da Historta) Hegel dira. que . s o aquilo quedesaparece no tempo se eonserva, 0 que e ererno esta monoH 2 } . A mesma coisaparaa relacao entre 0 infinlto e 0 finite. S6 0 infinito que conlem 0 finlto e 0verdadejro infi nito e s e con serva como 1a]: assi ru a Ideia he gel ina cai 1 1 1fi[lirude porque pretende se elevar inteirameute para aM ~l1 1cia finilUde~n,"

    M < L S sob eutro aspecto esse movjrnerrto n,o ' e hegellano. Porque Hegel na.oflega que a 1M , i< I. contenha em. si mesrna 0 "memento" da finitude, - s o queesse memento e dominado absolutarnente, poderiamos dizer, infinitamente,pela ideia, Menos do que a. presenca do memento da flnitude, , 6 0 eararer cirel"~lio com e sse momeu to de Hnitude que esta em jQgo. Preci sa m e n te, tra ta - sede saber sea rc la~ao para com o finito e , fi nita 011 infin iao Mas 0 si gnific ad 0p:leciso da ndac;:ao Marx/Hegel depende aqui d a sig flin ca~ao que se der aomomenlo final da Logica de Hegel (enreadido como [Imomenta do conceitoenquanta concelto e m ais precisam ente como 0 da Ideia, mas nao e at que esraa !llubigtitdade) ..6 que H egel. I e de duas maneiras esse memento final. Ora . elee C~:l!lITlaidoe dialetico, como no paragrafo 31 da Filosofia do Di.reNo~~~}. Orae]e,~ dito especulativo em opos.i.~ao

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    54 Fausrc, R., disccrso (20), 1993; 4l-

    transportada para 0 interior desre ultimo e nele ganha cerra autonomia. NEnddopUdia, onde a dialetica mais alta nao e mais d ialetica, 0 negativeantes absorv ido pela posirividade final. Se 0 hegclianismc fori ido a partirrexto da Filosofia do Diretto. a dialetica de Marx aparece como urna diaJetlcnegariva dlante de urna dialctica posit iva. Se de for lido a parti r do conceitpreliminar dol Em:idopidia, a dialetica de Marx aparece prcpriamente comdialeticn diante daeSfJ(3culao;ao hegelian"." Porem se a especulacao remeredialetiea do conceito, e se (Iccnceito niao esta ausente em M arx, pels 0 capitae preeisamente a expressao dele, chega-se de novo - mas num outre planaao resultadc: rude se passa como se eli! Marx 0 especu lativo e Q dialeticc,concesrc, pm urnlade, 0 ser e a essencia, pO'!'Dutro, se articulassem de ~(lnmodnao hegeliano, De"fate , 0 espeeulativo, o conceito, em Marx, esta afetado pedialetico, isto e , pelo ser e pela essencia. Assim como no plano cia apresentacjio"imove]" do sistema, 0 capital conduz a logica. do ser (devir) e cia esssnc(Himergnwd) arraves do movlmento da intervcrsao, a apfesenla~aJ.o do "mcvmente mover' conduz ao Grund e no devir (d.elefln]na

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    FlIll~W.R., discurso (2.0).1993: 4~-77 55

    dialetica de .M~tJX it de Hegel, ela interessa Ulna. vez mestrada a extracaohegeliana da dialerica de Marx. Marx IS sern diivida herdeiro do idealismoalemao, mas ele questiona ao mesrno tempo eautonomia absolute da razae quee s la 1 1 < 1base deste. Diria antes, pa radoxa I:men te, que ere questiona essa es.peciede conti nuidade (negati va embora) entre enrendlmento e mzao- C O ntinu idadeque supcc .1 predorninflncia scm resto da segunda sobre oprimeiro - que eafirmada pm Hege](46J. Razao e enteudimento nao se unificam (rnesmo negati-vam ente) na dialetica de Marx, a coex iSlencia deles mao se faz em termos delima unidade. H a entre eles uma especie de equilibria instdvel: e . como se cadalUll invadisse a esfera do outra. E esse jogo transdialetico - se per dialeticase entender a dialetica de Hegel - e se se ernender assim e em Marx que setern "

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    56 Fausto, F t . , discurso (20). 1993: 41-7

    Adorno - diga-se de passagem - distingue-se da de Man. porque e luegativiza o que resta de positive em Marx: cs pressupostos eles mesmos ,a rdar;tio homem/natureta essenaieimetue. Abre-se a/qui urnaprnblerndtica drel,i!I~ii:oentre as lr~s dlaletleas (Hegc t Marx. Adorno) que ultrapassa os H m I D edes se texto,

    HI. U!U tcrceiro aspectc, em parte hlC~.urdo no segundo com o 0 segundono prirnei ro , e 0 rel ati v o p riv ileg io , pelo menos em rclacao a Hegel, q uganham em Marx a logica da ess'encia e a log]ca do ser diante da lcgica dconceito. M esrrto se elw ccnceuc que remere 0 capital, a~6gic

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    Fausto, R., discurso (20), 1993: 4l77 5

    a nega~ao. por outre reab il itam de cerro modo tanto a . Aufldiirung como"sllpersli~ao", 0 1 1 .1ante s: e num mesilla movimento que ht1 radicalizacfio dacdtica e j ustificacao dos ob jetcs deja. Isto irnphca tamb ern numa dupla re]aliiaode mesmo tipo, para com a crftica hegeliana da A~ifk.lilrung e da "superstieao".~ 0 resultado desse trabalho de "reescritura" das duas criticas sao duas nO!foeJuscntes O U secundarias no hegeliaui mo, e que reaparecem com um novosentidc: a de critica preclsamente (retomando urn termo kantlano, 0 marxismose apresenta como uma nova critical - isro corresponde DU e a resul tado donabalho visando a .AuflcMrtmg : e a . de ideologia; 0 que corresponde ~~.eelabo-ra~1i.odo lugar da "supersticao' .Em termos da articulacjlo do sistema hegeliano, esse duple trabalhe e resultado implicarn nurna especie de jun.;a,o dL6gica e da Fenomeuologia do Espirita. 0 obscure em Hegel, objero dceascisncia natural [101 . Fenomenologia; se rnantem no contexte d' 0 Capital,e qu iv .a len te d a Logica. A "L6gicQ" de Marx e desenvolvida 110 sen m ementofinal como Fenamenologia.

    ~) Da redefinicao da relacjio com a materia e com 0 tempo que operadialetrca rnarxiana, results urna dtaletica que no seu momenta mais alto acolhe() devir e a crise. A crlse e a.eontradicao que "explode" e ecnd uz 0 s i s tema "aoabismo". A essa d ialetica - negativa - da materia suprimida ccrresponderiaem rermos de articulaejiu do sistema hegelian um deslocamenso do Ldgica at0' nive! da Enciclopedia, isto e , das ciencias filosoficas reais(j~).

    y) A limila~ao da n.:dio pclo entendimento corresponde finalmente umredistrib ui'~ aC ) das reiafo,es entre as eieueias filosoficas rears e Q:S ci(1ucillPOSitiv,a.s. E 0 que daf na ce e sirnplesmcnte . a possihilidade de Ulna novaeconomia polttica. Sern duvida uma crftica da eCOilomi a politica, mas aqul sc deveress

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    58 Fausto, R., discurso (20). 1993: 41-7

    e o caso rambem entre os frankfurrianos, desenvolvo aqui a dialetica de Marcomo dialetica negativa (mcleiudc a red!!fil1]r;,io da negac;ao da negagao)- Aduas coisas :sao cornpat Iveis? A parentem eute n,aa, mas na realidade elm ; corvergern, Ulna dialetica negativa.jsto e . lima dialclica que sob certo aspectomamem no nfvel da primeira negacao mas ern ql!]e ao mesmo tempo a segundnega.~ili'oreconduz necessaria mente ao ponte de partida - eSi

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    fausto. R.. dlscurso (20), J 993; 4171 59

    s o e correia, ql1amJo eta conhece os seus limites (Grenzen)" (C/. Marx 23, p. 945,rexro primitil10 do Contribuicao a Cr{tica du Econoruia Polflica- Mm"x 22. p. 253,grifado par RF).(4) rreio-se do ditJM.ric(~ q~u: vai da ci~-crdafao simple.~ (->epjo I t 1 0 tlvro I d'Oc~pital.) afi II imerverstio da lei de aprQP"iap~o ria pmduriio de mercadorias (5criioVii do iivro 1).( . 5 ) A IWP:lO de Hmtergrund U encantra em Hegel .sobretudo no Caprl 'uio sabre ''JoffaIt i'!lIumdinumw" da Fenomenologla do Esplrite: .,E.HQ essencia verdadeira dasr;o lsas se determ inou agora de ta! modo que ela fliio e imeaiafamerUe para a cons-dillcia, mas qwe {IC'OIllciel!da [em unu reiar(iG mediara com 0 inreriar (Inncrn), eerlq!lCH1l'O entendimenra. atraves desse termo m edio que e 0 jogo de [orcas, ela olhapt1FlI o Ve l'dC lde iro [undo (Hi nrergrund) das eoisas " (C/. Hegel . I I, p. 110 e Hegel 12,1'01_ I, p. 119, 8rt/at/o por RF). Trata-se da diaMr.ica do interior (das Inner-e), gmtC8IIU'lIGI com 0 murulo supra-sensivel, rumina com 0mwuio invertida (die verkehrteWelt)" e conciuz a infinidade. Nil certamente elementos comuns entre esse movimentoeoo do imerl'ersiio das reiar6es de apropdm;lio 1! '0 Capita], 0 canceito de Hinter-grllJnd sobretudo. dcsignalUlv um fuudo qUI! va! niio s6 aUm do !ellomerw mas daprdptla lei. (Como S(I! sabe esse fi,mdo se apresent como se [osse a caisa em si, masl G proprio. conscikncto (de sl) que estti pOl' trds da cartlna, \IeI' Hege! l l, p. 11'2Hegel 12, pp. no, 12'1 e Hegd l I, p. 129. Hegd 12, 1 . PI'. 140. 141. 'Vel" tam&em 0capftllJo In, "0 eutendimento ". segnnda parte, "0 cOf!sciiind" Oj~ a glmese [enume-I'lQMc.ica do corrceiro ". parte do livro de H'yppolite 20, p. i16, sabretuda fJp. 122 el iegs .)" Ni io e im poss ive! que esse memento da Fenomenologia tenha s ido IWI dosmod elo .s - G m mesmo Q modelo - do. passaget Go Hintergrund n '0 Capital. Ensre-lafl'/o, deixmu/o de tado outras di/erenfas {por exemplo. o [at de que no Fenomenolo,gi.a se trata de W7Nl diaUric~ da (tMscHjm.;{a, mas, Wrlla mossre ! e'J'll 01lU'O lugar,Ir~ passageIII' correspondente d '0 Capltal I CDllscicflcia de eerto modo Sf! poe) -, (dl!erwu;a essencla! parece fer CI segt~i"le: no texto da Fenornenologia o fiuUo se':.fOlve em in{iflito. o enteadimento Jil'liw em entendimenta illfi1liw {consciencia deSl). E '} l Mar .x Ii d.e certo m odo a eontrdrlo: 0movime,mo hybrito do capitr.d s e r es olve(jillillitrl:ae de !Im [undameuta tnegativo}. - 0 mQvimento correspondente ria L6gicae " f i ~ , 1 ' O . r do "fell"omena" (v.er Hege! /6, p. J 50 e Hegel 15. I'. 217: rela9(lO doe);~el'iol'e da interior"). Tamben; aqts! se volta C I um especie de [undamento que e a('(lisa (Saclle) _ trata-se do segunda enwrgelida do Sache - a partir da qea! sePi:lS'saI'Qd e /e til1 itia de e a S ubs tl1 m:,!tL No momenta do hUt!n 'l !. rs ( lO 11'.0 Capital ftlmbimse liai a mn f~lndameltto S!dJl>I(lr~clal. Poder-se-ia acrescentor alruJa que 1 ' : 1 Mm~i

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    60 Fausto. R.. discurso (20), ] 993: 41 7jestrl'fiio (Offenbarung, Manifestation), que caracteriza f} nwmeiUo seguiiu do essencia. l abertura do fundo da essincia (ver a nota de Labarriere (JhHc:ryk in Hegel 1tJ " 225, II, 106). A di!erfm~(l em , .e{a~a(J 00 Capital e grande entretanto, e ela ~'aiI,Sfmrido de difenWf(J il!dh:adtJ para os textos da Fenomenolcgla. Na Logica lotlaeS51 !! Smlw itll fm tos p reparam IJ cauceito, e nesse sentido toda ressurgencia do J um lCmento ou do ser deve ser pensdve! na perspective do devir do conceito. N '0. Capitatrata-se p,f'io contrdrio d(,j resol1lfo(1o do "cancelto " em [undameero. A nlesmlJ coispara a l'(J:~!;;ag(w~ao fenfJmer,1l) e i1 esistincia arm:lles da com/iI;fio (firw~ cia primeiraufiio da lOgica do ef.sjjf"cia), AI se tem sell! dlll>'iaa !Ull "ir ao abimo (ao flmdado)"del proprio jtmda Il.ll!ll 1 .0 (WH' l-Iegell6., vol. II. p_ IGO ft c Hegel 15, vo! U. p_ 142). ese encontra wmbem , lm!ll especie de re~sl.l':genda do devil' (ver Hege! 16, VD!. lit98 e Hegel 15. vol tt, p_ 140). como wmbem do ser como sa essencial. Mas 1imerversiio g'O Capital, 0fimdamellw e suprimido em proveito de rWI/ul!damerl1{}(Ita realidade do primeiro !wldanumUJ), e 0 devir marC{] a rupuea (16glca) dconceito, 1U.'iO 0 [primeiro} devil' da coisa [Sache) que C{mJ~i:{r(j ao C'OIiCeilO_(6) Sem dllllida, 11 quebra (las CGL~ase a JiU!1 volta lW /undamenllJ slio literatmesuetemas hegeNonos, maS etas vnlem para as eoisas !iniws.' "A.s coisas jim'ws rlO S~variedade irrdije:re'rltt! tem em eonseq iUn cia, em geral, como caractertstlca serelcomnuliroritH em si m~sm(ls. serem quebradas em si e voltarern ao seu fundamento(Hegel 16, 1101_II . p. 62 e Hege! 15, voi fI, p_ 86. grifado par Hegel}. A uOlddadeque em Marx 0 fir/lw e 0 proprio co trceito. Por (}j:Il1'O lado, no que se refereintervers:10. a mpllCrl1 tem um sentido di/ereme da do 1'eX[() de Hege! (que COITespolldliImp/l~m flO qlu:! chamsi de "mOl ' imemo movd "', iHO it f01"fJ do tempo mf m. tm temp" red'u zid l1 " }, Nilo se trata no CtlSO de ruptvr comD desrHl!fiio, mas sbu de rliptW'ft;1}1I.1Q reve/arao do "[undo", - Sobre Q passagem (J() C01ICeito e a /tUiCI em Hegeveil" logo mats adiante.(7) Anl!lTlarmlmle ,& interversdo. se 0 capital pode SCI" pensado comO' m01.Jimerlin.I'jeito, ele pode ser pensatlo tamMm como po{aridadc {uesse casa ell! e lido a parl;da ldgica da essencio). Com a ruptur, os I!xrremas ncio siio mais pO/os. muunnentos de imla esplde de devir.(8) Na medida em qu 0 caminha do canceito em Hegel if wmbem 0' caminha/tmdamrmta (ver tlegel U'j, val. 11,p. 226 e tlegef 15, vol Il, p, 50) - os movfm~m(oria 1.6gica indicados l1u nota 6 vao tanto un direrao do jfmdamerlto ['On~O do conceitse se 0 eoneeito iem Man.; 0 capital. tem-se aqrli lUI ill'enll:r,~iif}, ,(Jllqmmto queda

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    'Hilnlergrund". unw especie de conceito do conceito. Mas esse coneeito niio e elemesmo'cQ1'lcei l(J mas de novo fundamemo,(9) Ciwmei de "dialtlica exteriorizante" a que 1'''; tit! interversiio do lei de apropri(Jfiio do P~-Od!lfiio de mercadorias (serda Vl! do iivro I) (He a serlio VII'do livro1l.1{os rendimentas e (L~s ua s jo nr es ].(0) "A exteriorizacao (Veraussecllchung) da rdarao (de) Ctlpilat ~'Ulorma decapfwl a jnro " (Mar.lt 2 5 . , vol. XXV. ill. p. 404; Marx 26).( 11) "Mas a igu ald ade e a elesigu 3.I .dad e s li (J a ref! (!x iio ex teri (}t"i< ;adtJ (enULI!l.~erre)"(Hege,l16 voi. ll, p. 41 e Hegel 15, vol l], pp. 58-59, grifado por Hegel).(12,) A. dualidnde j~gualdotfe/desigu.aldade 6.L1.ointerio[ da essencia, 0 (malogo dd!mlidade mesmo/outro (ipseidode/alreridade) na ldgic do ser; esta ultima e umadualidaeie eX/'of/lCl,mesmo se ela comporta WIW fn!er;oriw('~() mas nos limites do SM(C/. Hegel 16. vot. tt, p p _ 32, 33 e Hegel 15, val 11,p. 47).(13) Vel' par exemplo Hegel 16. vol. If, p. 107 e Hegel 15, vol ll, pp. J55, 156_(14) Ameriorrmmte (em texto lIiio blclrddo ness extrato}, compare! a possagemrenda do. Ferra com 0 movimenlo que vai do Idtia a fUosofia d natureza. A.qroCtlm paro a canjaru cia eXMl'iori:r.aftio n '0 Cap.ilal com a "saida" da Id.ia.(15) "Dialilica mais alto ''. expressao que e de Hegel (rewmada pOl' G- Lebrun emLa Patience du Concept). designa em princfpio a diaUlico. do conceito. Aqui a lJlWtOI!m re lapao l Log.ica e.m geral, e m o t'J Qs ifti.O a s c ;e llc ia s reeds.(16) Cmtw j a observe! (oem t'(3li.:f() m'io incb~fdo nesse extreto), e ' clam qve se paderiacamparar o Capital com as db'cias reais (sobretudo 1[1 Filosofia do Espirito) (1 m;icom a L6gica, mas, como disJie tambem, esse paralelo nao e "bam ", porque 0proble,'l'ulf6 8tllilla /OI't;a se Sf!teIHM deftllir as I'efarces entre as dues d ia M tir ::a .s mats aIWI.(17) "Como aqu! !irlW parte do mais-volia mio aparece ligadu a reiovfJes societe, mas11 mn eleme~,lto namrai, a terra, a forma do ali~uariio (Entfrerndungl r; do ossi/i.cap'io(Ve.rkntlcherung) reciprocas das diferantes partes da lJ1ars-;ml'ia se complew"CQ'hU:uo interna S f! l"O m pe tle[r.rdliwuneme e a ,m a lOMe e COmtJtel'tW1C'11fentCObe~l((verschllttcq, precisamente pela alltarlQlllizarao IWU1Sdiante das oetras das relclf;~,edtt P'-odflf t10 Ugadas QQ$ diferentes elementos materiais do PI'O'CeS$() de prodllfao(e t Marx 25, vol. XXV. IU, p. 838 e Marx 26. ttvttt. t ..W (Vm). p_ '207). "A flg.i~maflf!flClda (entfremdete) ao trabatho, awouomi'zaoa diante dele e com ista tnmsf~811

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    rad das condir{jes de IrohalllO. no qua] portanto os meios de pmdlj~fio prOd!lZido.!Jse lWILfjormam em copisa! e a tetra em terra mOllapoUz.ada, em prop,riedatie fun-,diarra, (!SSU fif> II 1'0 que pertence a um periodo delerm illoda d ' lis/oria coineide parhum com a exi.slncia e a J~m fiio dos m eios de producao pmdt!aparece como exteriorizncao objeli va do sisterua deformas. Uma Ilxlerioriza"iio que e uma p rim eira perda da forma eanceitua! do objeto(11 rrad!(~iio de Verttusscrlichung Ull mcsmo de Entsusserung por "exteriorizacdo"deix escaper esse aspecto). - A alielwF"io (Entfremdl.!ng), qut! e tamhem objetivama.f s o no sentido de 'lrlt?eia Sf! enroizn 110 obieto, [em uma relariio mais estreita como [etichismo. O/eficMmw Ii i a con/igurar(Jo l.rattl1"(ll q~~etomatn as rdar;iJe:.J .wdaiIdiante dos agentes. ESUJJ , } j , a n sociais-naturois IleI SUlI' esssncia ..natnrais s o na twaoparencia. A afiel'lGriio das [ormas descrita IlO fina! dQ livro 111(I a esta "aiie,1U.lfiioque me refiro J representa 0'Jellchismo Oil a /erichi':;.a.fC{(J cia crmjrmw do sistema. MelSI r a jelicili:::,arClO I'elmi\'(lltlellte a cada forma desde a circuiaplo simples. - Fill{l/-mente. devc-seacrescentar que lui n'O C a,pital um amt/ogo Illio.aMrO'Poiagico daal iemu;ao des ogenres: pret'isamenle a interversdo da f e r de ap rop ria piio , ,(;Ill () qlleresulta ada. Ver sobr isla Fausto 6, I e 11, passim.(i 8) Em texto lliio jndnfdo aqni,(19) E.IH outre lugtJr, insist] sobre 0 Jaw de qu, WI'tIWS do que descobrir 0 'lUideoracionel da L6giG:1 de Hegd, Mm'x clescobritl 0 mk/e.o trroctonal do real ("umere..-adoria tet smileza s metafistcas' etc.) e que e da adeqUtlfiio das duas irracio-Iwffdade:r (jIU! nasce (l revcdoriWF10' da I6gica hc.ge!i'l' la, A "'misll/icar[J.u hegeiifmase revelo COIi/O misrij icariio das coisas e pelas coisas e por isso 0 verdadeira discursodesm is tifican te passa t! ser Iliff) 0 que I'enm,;~ a m i ..~{ific(JfaO, mas 0 que a reprodu;atraressa. Portm se se pode falar 1Iaqrmle contesto de "imagilltirio" e "miSlifi-cariio", If a rigor rekuivamente h tOgica Aufklarer de que Marx era em partelrr'nudn:o me as anos eiuquens. No case da 16rmli/a t'rrnitdria {flW temos agora emvis ta , tra ta-se propriam esu de im ciginar;iio I. : m i s tif ic (!~ .'i io" , porque visando !llimats a essencl mas 1 1 opariJl'lcia do sistema, etuhara Sf! trate sempre de imagj:'iOraoe "mis t{ fi ca{ :i1o" abjetivas, no sen tido de que etas esW o sem pre inscritas - tuas comoaporenci - flQ real.

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    Fauslo, R.. discurso (20), J 993: 41-77 6(20) A di/iClddade qm~ se encantra para df!/iUlF precisamente o lugal' do j'elidlismo e elamesilla objeliva. Trata-se da diaU~ica da ap(lrem:ia. A aparenci d apar.e/lcia da essie-cia, e a essenci da essencia e aparecer. 0objeto e essencialmente social-natural, e saptm,mrememe natnral. UUIS /(1(. parte da su esstnei nparecer como narurat.(21) No Fennmenclogia do Espfrito se euconsra tauto 0 couceito de Bnrausserung(exteriorizariiQ) como 0 de Emfrerndung (ali~mapio), 0 primeiro Sf! sirua sobretudono jill a/ da obra. nos capElli/a ... sabre a religiao e 0 saber lIbsoluto. 0 segundoI}rilU:ipaimerll'e no momenta dt: cultura (Bildung) (.0 espirito: 8') 0 espirlto alienado(I si-mesuu a cuuura}. (Ver II raspeito Gaml.:n 7). 0 fa'o de tpW ~"lQ FenomenclcgiaSf: trata em gerat de alienariio {! extf1no';l.C~rao da couscteneia ([}ll d ati.,idadt')limito as possibilidades de lWItl compt1ra~'a.o com 00 Capi tn l, mule se trata de exrerio-"izort1o e aliel1ar;iio do conceito. NtIo se tem II '0 0 Capita l !Ull st em moviment que sexteriorizn e COIS rjrca. mas 'Ull conceito-mavimento que se exterioriza e coisijica.Batretanto, (,j Fcncmenologia do Espiri to inrere".m POl' duas razoes, N{~medido emque as texros do Fenomenologia em que se eneontra o termo Entausserung sao resrodo final da obra, nos quais o saber absotnto esra constituido (H as vdsperas da SIUCOlIsti.fuir;iio, eles remetem. em geral precisametue Q i(hHl! de uma alhmariio dconceito (isto llierdade sabretudo para os 111.'(10:;do Saber Ab$Dlmo) . t!ssim. mesmose esses textos a1umciam antes If J infdo eta Legica, des (lM edpam t{~J tdJ,Jma satdo dIdtJi'ofIG liatl!ff!W it depots lUi f ll!H6ria, e cmn'~l'gem assim com 0 fimd do' L6gica. AreiCifiio da Fcnumenologia do Espfrito com a !>t!glmda e.xleriorizarao (alitmapia) -segundo uspecto - indico-a 11m seMuidcl IlO texto.(22) "1\ ( ... ) pl6pri(J conseiencia 'plU'a Ida conscthtcia que cr~ 1 ewla/eintia por estaji(rl"lrta pelsfu:cth'CI (Ansicht) [a pe:rspediv(J da coisa sensivet RFj,, como She /{]ltaC(mCeilQ, as diferenras do seu re ino Srll'fa-Sf:I1S{ve,l iiio uma serie de jigm 'as au tono-mas e Sell movlmento e tim acantecimento, isto t. etas estso s o IlU repl't!selltafiioIi?m lIestas (1 modalidade do scr-sensrvcl' (Hegel 11, p. 403 c Hegel /2, II ..p. J 17SI'i/ado par RF).'( .. ,) a esseneio do Ii em" do pensamento iii! rep r'esemar;;{{O, e sion uil 1mmwu l0 supra-sensfvel q1le fi esseneialmente Wll outro da cm7~ci&m;ta de si"(,Heed 1J, p. 379 e Hege! 12. IIIp. 88. gl-ijado 1101'RF). C/. a nota 74 de 1. HYPllIfJ.litC I p. 85 de Phenomenologi de I'Esprit: "] ....J [ajii se deVOL. do munda sensivel1 4 m seglUldo mrmtio que estti somente alern do primeiro; mas eta Irmlspoe imediata-~1efJ.leesse primeiro mundo flO seu novo elemento, Raziio pei,Q qual Hegel di: (jIU! ele 'e pr es e'lUJ~ t" io . [ arma imamedhjria entre a eferividade s(t"lstvel e .0 pertsa.mc/ltO.elevllfilo s em me.a io {:iio verdadeira de ullla a antra" (gl'i/(Jao pelo avtor).

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    (23) C /. H ege! JJ. p- 393 e .Hegel J 2, ll, p. J05. No fim).[ do {UfO. a sepo rafi Q d/init(} e do ilijinilo vat aparecer como caracteristico laMo da Ii como de Aufklti1'!l.1,l'I(24) Talvez calha (J(J!fi lamb-em lmw r c:! er em ;i'a a Leibnie, no senrido que se estabeiee!UU caminho qu~ permite passer do racionat GO imagillariQ, m~do rocional aau:.fonaJ'-imag ina rio.(25) Vel' Man: 25 , voi. XXV, Ill, pp. 825 - . 826 e M ars 26 , liv_ Ill, I " m(Vm). .c.ittJem Fausto 6 , . 11, p _ 205.(26) MarJ; 25, val, xxv ,m, p. 822 e Mm".X26. li. llt, t. Hi (Vlll), p _ 193, draco eFausto 6 , 1 1 ' , p. 204.(27) Hegel 8. 194. Ersrer Tei I, DieWissenschaf[ der Loglk, Z!.sa-r~.p. 352,' 9,609.(2.8) Texta da primeira edi,'iio d"O Capital. Vel" Dognin4, pp_ 56, 57(29) Nesse sentido a passagem de Hege! a Mal'x tern apa.re1u'ememe alguma lmalogfcom a aTriculaft70 Pl(1(iio/Al'isM~eles. Mar questiona a existenci separada do/o rmI!J .En .:lo a existencla delas nem rnesme a sua objetividade, Cf. Aristoteles: "( .sem 0' wdve.r:u~l flOO se p(}de d.~g(1r a cler!(;ia., mas 1 : 1 . .~epcnar;ii{) (to korfdzcln)Imillersal e a causa das dijic!ddades qu se e/lcOIltra a proposuo dati ideias' (Ari,j;"teies 3. M,. 10.1086. b, 5,~Il , p. 789 e II1'ist6leles 2, II, p. 249), - Neue sentido,modificaria lml 1'01,1(;0 Ol~ pelo m enos camptetario o qw :~ escrevi sabre .0 dhdtl'ic/marxism t! C J a.rgwm~l'1w ontoiogico e c.wcwes disto sabre G re/apl() Hege! e Mm');Fausto 6,1.3 (pp. 106" 107)" Dep()i,~ de mostrar o que ltd em comum entre tJ dia/bieneo argumemo ontologie (.a lJfj'ssagem a r J delermilU3fiio t. posiriio como GnlHogoeXisthu;i,a). tentei dlSf.'ngI1ir a moneira !!{!geUoKw e a rmmcira mar:tia/iQ d.e aeo/heQ argw.1umto ontoldgico. Insisti sabre o {(I/O de que em Marx. apesar de se supor f,~pa!imgem da ilelermimJfiio a po~~{r,(io. se cOliser",a a dualidode. entre ~ujeiw e objetlA passages se dd IW obit'1O e 0 sujeito G reprodus: Om, a dW1Udade subsiste eHegel. e como vimos poder-se-ia afirmdla a ~ e certo ponso mesmo IW I;~(vdda ielfiNa r ea iid ad e, a th/aenfa Mia esul11em lid a!innQ!;t7eJ ria exis~JI'U!.r(l das formas, 0 qsigllifica do. existencia de. uma C(U'/eJ ordem ideal ou de ide~Udade. nem na exislb.rdadual dessas fovmas. - IlQll' so ~m Man[ mQ" uUI!Ju!m em I-lr![:id etas esUf.o rW (Jf)jrNO8iio rep~-odulil:ias pelo sujeiw (esse" reprVdtfl.ir" e ufi:tmadoq,fMlse hterain.!fmle pHegel). A d{fe~'enfa (WiL 1) No jam de que se hd de certo mado idealidade objed,rem Marx, tJ'tHa-Se de I~ma ideatidade sem ideia, De fat, se (} pressuposto

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    Fausto. a., discurso (20), 1993: 41-n 65HncicJopedia hegeliatu: e sempre a ldeia. no .sem iao de {]!u! todo 0 discarso deve serpel1 s (1{io como !1m predicado do jrdzD de reflexd "a / d e r a L. ", I;} pressuposta d '0Cap l ta~ e sempre 0 capita/' (uuia a opreserm1{ :i i(J d '0 Capital (I partir do circulaviiosimples deve ser pensade como p er ten cen te f I , regi{io dos predicados do juizo derejle.xelo "0 capital t...").0 capita! t desde 0 intci 0pressepost. Hd asslm limai .d l lo l idad ,e mas Iinita e que nasce no proces so liis torico; '2) Em que precisam enre,pt1l'G M eH 'x m a~ liao para Hegel, a "ideolidade" objetiv asM eecessartamenteinscl'im no materia.(30) Bsras ObSelwlfiie .~ nao ques tionom em principio O Il em geml a primeira tesesabre Feuerboch, cousiderada c'omo descritiva de luna outra vertente do pe:.ftl'lllenfO de Mar.v. lv/as porque eta \'isa apenas !WI latta, ela ,,! de (jlla/quer formaestreita. Sobre a relaflio entre (ltearia e a pr(Wca em Marx" ver 0 mev testo DlaMlicamarxlsta, hlstoricisrno. antl-historicismo, in Fal4.SW 5.r 31) lIer Fawito 6, tr . 4. pp. 295-300.(32) COI.IW sempre. aqu; discuso o te;mpo em MM,'it :'0 liCi obr re6rko em sentldoestriso, Para n res,Umte vel'"meu texto imi'icado "0 11Ott! 30.(.B) A respeito do tempo em Hegel, (j referincia /Imdamemal e evtdememetueil.rames, P.E. J , livro tiO qua' von me referir amplarmM te em sC1j)dd(J,(34) ..(....) 0 tenip 6 o proprio conceito grlt! f-af (daseicndes)" (Hegel I J, p. 38 eHeg;d /2" I. pp, 39-40), "0 lempo lo negativ no mrmd(j senstvel. 0 p,e/lst-mum/D ea mesma negntividade, mas t til Jonna mais lntim, a propria forma in/intra em qus~ dissolve tudo o ql~e exine em g(!l'ot e. ames de mdo, o ser jh!il'o. a for-med,elermi'llada. 0 tempo e , par cerro, a tlp:1o eorroslva (das Korrosive) do negotil'{},Illaso Bsphiw mesmo e igrfalmeme IUo Ia saber} que de dissolve todo comej~dod(m:rmilladQ" (Hegel 14. Vlll, Erstes Halbbami 2. die Vernunft in ocr Geschicbte, pJ6J. dtado par Arame'S' J ; p. 113),(35) "Il /Uosojia e canceber atemporal; tamben: do tempo e de sodas as coisos emglWGIsegwll/U a SIW derermim:u;;{io eterna" (Hegel S, 1/, Natllrphi losophic, 147, z.rlp. 26, referidopor Arallres I, p. 273), '''0 tempo Ii 0 proprio concelto que esui Mse re.P l'e senra a cOII.sci(],u:ia como {nwj~'ao 1'0.

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    66 Fausto, R., dlscursc (20), 1993: 41"

    An:mtes a respeita: "'(.. .} Itil f em Hegel] o empenho em preservar oS"cOllceitos-chavetda diaMrfea de tad Iradufiio temporal" (AratHeS I, p. 272).(36) A tentouva de plmsar sem historicisrno a relll(:ao preseme entretanto em Hegeentre o conceito ,1 1 0 tempa icentro! m' livro de .P.E. A rantes. N(uhJ C'm-a:cleri~wei/lOr a perspecth'(J do livro do que esse texto em que 0 ausor :se define em relGfiioa La Pauence du Concept-Ess .. i sur le discours hegelien d e . Girard LebnUL" "Parlconceber tI eternidade e preeiso, sem dltvitlCl, preservd-ta de toda illcidencia drepresentafoes temporais, mas sera qu .f-lege'l. COUllidcwdoI'IOS a captar d~ manc-irpositiva setl conceito, nao mgere q!U! lIao percamos de vist sua rdafii.o comconceito do tempo. e isso apesar da sua eternidade radicat? A tunbiglh.dade - Ope!o menos 0 COllli'lle a mJG fJegllge.llIciar as nuances - /lao termilla ai. IEm nota]Nao e essa a opir.!U io de G. Lebrun, para qlum afrase de Hegel - que pode se,.lid~'10 lim do parafrago 158 da EncldopedHa. - e totalmente l.m(voca: "'a ,etemidcule lidlen! nada al'er com 0 tempo; Oli. ames, ierrbne clmjl'()Ill"a-!o IM.1"lao outro, poiselemidade e a dissoh~fao do r'f!pl"e.setl((1~~iio tempo" (Lebnu 21" p, 116., ;lO,M .17"Sem dltvida - acrescenta An:mres - mas ]s$,o nao impede procurer examiner made perto as condi~oe5 de ta I dissoli1~ao'" (Ara,des I, p. 139, grifedo par RF),f!lJideMe que 0 exame dessas cfJ/l'aifi5es da dissoli~ ti() introdus: um a mediar-ao q!articuia el'fl .de.w:01l'Ibmidade embora. tempo e conceit. - Pam 0 tado "ijo ,ami.hiswrl.cista (0 qlle ndo querdizer histariclsra) de Mm".t, vel' meu texto referido liQ nota lfJ(37) V' equivaieme do esptrito absoluta seria 0 cOiJ'Ilulismo. mas este l1iio serpenstfivel como dj'SC1,IYJ;.Q peste,(38) Se Sf! quiser, te.mpo e ainda !im pressuposto mediate, mais de tm~a mediau:dadtcii/ennUi! da de Het;el, Em Hegel fiG de certo modo duas vezes 1 1 1 : 1 1 ( 1d!lpla l I e g a f i i o ;lUI arl'icll/(lfiloglobai cia filoso/ia do espirito f! no interlor da primeira Ilegaffio_ EMar:'!:s6 !N! tern esse rUlil1io caso, is to e , a d~ lpla Izeg apio '10 interior da teoria"espirito obiesivo".(J9J Cj Hegel 8., Ill" Die Philosophie des Gelste (1830) .. 483, voi. X,; p. 303,fieget 9, p,. 281, 8 l'i/a cto par RF.

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    FallstO, R.. discurso (20). ]993: 41.rt 67(/olli{n{o dos momentos coml'(J.ttirOri{J4' qlU! 0 objeto tmavimetuo, Mas 110 "momento"elll que l!iio domina mais s uas d ewrm illa fo es comroduorias, de cal no Grund. A , e ss eres/u!i'1O ver sobretudo a ob:serl'u{;lio 3 sabre a c.omrtuU~li()ill Hegel .16, vol. ll, I)P.58 e segs . e H egel 15. vol U. pp .. 81 e segs .. Tratarei em desaike, em outro .lugar, tillCf)/url1.d i{:(io hegetiana"(4/) Esram os aqu! IIll plallQ da movimento mOvel, is to fl, do mQvimenlo q(~,esetal. UQtempo e d teoria desse movimento temporal enquanto temporal. No plano do rIlo}'imenta imovel, 0' capital cal mm'lG especie de devil" que se instaura a partir ria1'ClIeiafiio de seu fimdQ (Hintergrund),(,42) "At se corzc:hiirti que : s o pers is tem as farm cu mais gerais . enquant tIS nt.flisdetum ir,ladas clevem desapa.rccer" se se m ostram em inquiera l'italida.de" (H ,egel14.VW, Erstes Halbband 2. va. p. 135, citndo por A rallies t, p, 1(3).(43) Sabre a diaUtica do fj:nilO e do lnli/iile! em Hege] .....er.l1nuu,es 1, pp . .284-285,liOla 58.(44)"0 princtpio motor do conceito, I!nqllallltJ [aquele (jI.M) lliio s6 dissoive (auf-losend) mas wmblm produs; (hervorbringend) as parficularllaflJes do rwiw:rsaf. euchoma de dialetica - d i.a lilic (J a ss im nao IP,O :se~jtid{} de l]flC eta dissolve" confunde,,olldl~Z aqu! e a n !Wt .objel'D, {Wi!! {U-QPosiriiQ etc. dodos ao sentimenzo, a COIj,H;:dim;;iaimed.iata em geral, e s o {em aver com a dedlH;tlo do seu C'Qlm-(j,.iQ - uma maneiralIegruhlQ, ta l como apa rec e fr eqmmreme nr e illmhem em P la tiio , 1(1 p o(te co ns id era rCOmoSeu resu ltado fina1 0 conttiirio de ulna rep res ell ta fiJo. ou decidida como ocericismo antigo, a cr;mtradit6ria daquela, Oti de iUtl modQ lIia{s lema. lmUl' aproxi-ma~iiiQ da verdade, meia-medida moderna. A diaMffca rJU1[S alta do coneeito naoccursiSle em prod~rz .ir a del1-miua{:c ' {o J,impiesmenle como Ob!NtlC'ulo e contrdrio, mas'IlJl'Q.(llollir e conceber a partir delo I} elm/e!/da e 0 resultado positivos, s o a ./r av es doqr~eeta Idescnvolvimento e progresso imanente. Esta dialetica niio Ii entiio fazereX[.erno de !U U pensamento subjetivo, mas a propria alma do contevdo {..... {., - J lUlU,fS!d 0 espirito -Utl su libel-dade" o pomo mais alto da rci(;/iO aiuoconseiente, (j_!l seda ejehl'idade e se prod; c.omo numd'o existente [ ...r (Hegel 17, 7. 3},; pp. 8485e Hege.l 13. p. 55.- Hegel 10. I1p. 14-35. G l'ifado por Hegel. 0 texto e . rejMida emtebnm 21. p. 332),(45) Nesse texto se dis ting!lem tres "lados" do Mgi"o (das Logische):"o a'bsutUo mq!l(! "emew ao ef!ter!riim.fmIO (v{!'rsUiJJdi,ge). o dialetico ou negativamerHe-rQf."iomd(negativ-verIlfi11 f[oge), e 0 especulativo Oft, posilt\IClmerue-radonal (posi'thr-vernUIl-

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    68 Fausto, R., discurso (20), 1993: 41-77ftige)' (HegeJ 8, I, 79, p_ 1681'1 Hegel 9. t, p. 3.J2). A correspoedsneia entre este{ret; 1n00fUmtO$ e as livros da L6g,iClI e problemcUf.ca. Se 0 terceiro corresponde benao cou ce ito , O'S dais primeiros p or ec en cor re sp on de r nMIWS" respectivamente, ;:lQ see a (tss{jPtcia do qfN!' lii duas leitu ras do se): (a ,-elaFI0 com a essenci fica as;rirlmpn:dffa), Deixando de lado 0 primeiro m01nenM, 0 do ensevdimeuto, veja1fl(J',[fcomHegel define a diaienca. e t.l especur(J~d{). ..0 I1wmerHo dialetico e o da p1'6pl"(l'1'IW,'WIJrenuo de tais determinacoes [initu e SfJO I'ossageru (Obergehen) no seuOpO.HOS" (licgelB , 1(1830) 81, p. III e Hegel 9 p.343), "Na Slja determinicladtp!'opl'ia a diaietica i f . - - J IInatureza propria. verdadeira das determirwflJes cei1t(!lIdimc'lfo. das caisas (Dlnge) e do /illilO em geral" (id., iMdem) "A diaietica lHlpercl~ti(J (Hinausgehen) imanente, 11(1(Jilal ,(1 lmilat,eraliciade e .a limitariio dadeu!rmirrafo,es do el.!terldimel:ifrJ se expoem como etas silo. iSIO i. como slla negarao,[ . , - J 0 dialeli{'o constitui f . " J a alma motriz da progrl'!uuo ciemifica, e ele epril'ldpio pelo qua), sO'meme. ama conexiio i'mawmte e neeessdria lIer~~ao comeud:d dfJnda. assim como neie em geral reside a verdadeira el'ewn;iio (Erhebung) acimdo fmilo" (Hegel 8, I. (UJ30) 81, pp 172U 3 e Hegel 9, p. 344). N(dS adifO'es. r C ~ainda a proposito da dialetieo: "] ... J o {Ifle esta mais proximo [da verdade] e queJinito m ,10 estd limitado simplesmente de fora, mas S~ ,wprime atraves da slla propriaIIQWl'ew, e airavcs de si mesmo passa no seu contrdrio" (Hegel S. 1, (UnO), 81, Zp. 173, Hegel 9, p. 513. grifado POI' RF). "No,,. tempos modernas, e sobretudo K(mquem rememorOIi a dlaletica e a restabeteceu lUI sua digllidade e iS10 pdo SIdesenvotvimento (Durchfuhrung) [: J das chamadas alH!1I0mia '>i nas q!l(lit; lidotrata de modo ,algt1ln de Uri! m.ero vaivtfm entre as vazses nem de urn simples jlll,Cfstlbjelh.m. mas se trata ames de m oSU -ar com o toda delermin(1~iio ab'slwta do el;lw,~dm .e rrto ~om a(J~ apenas com t;I eta m e sm a H d f i . se intervene ( Il l ' 01 sc hI agO imedia! 11me~no seu ccntniric" (Hegel 8. I, .~81, Zn, p. 174, e Hege! 9, fJ . 514, gr[fado por RF}..No q~le crmcenJe C l presenca do diaUrklJ IlO mundo espirituol. mais precisllllumle110 dom inio do juridico e da eticidad, bos ta ,aq!li lembrar como segund a experiel lcia universal, 0' grail extrema (Aussert) de lim estado 011 de lUll' aglr costnmointerver no seu contrdrio /. .. J " (He8el 8, 8 I, Hegel 9, p, 515. grlfado par R '. F ) .1\0 dialiJlico se GPO!! 0 especutativo: "0 espeeulati \'0 OU posuivumente-racicnslapreeJjde Q tmMade das dewrminapJes IlCj sua opostciio, 0 afirmativc que esrd coiltiJo1'Ul S~!(I r e: !i01ur iio e PUl JilCi passagem ' (Hegd 8. idem, Hegel 9, p, 344, gl'ifruio p aHegei], - Na cwresemariiO' da Snt! trddufii.o da Filosofla do Esplritc, BemafJBOlugeo,i:; ~'em~le wpnMm. pel merws como I'IipJtese, a essa dilali.dar)e de ieil'ura,ladi(JUaca "mail' alra" as vcriacoes qve ,'eve{a 0 textofinat do Fllosofla do EsplriJuas Suns lr{t,~ edieoes (as edi~oet; de .1817 e 1830. que r.WSSe. ponto cOrlv!!rgen,I, esli

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    Faillsto , R., d lseurso (20 ). 1993: 41 , 17 6

    rJU 'ljspI"6 xim a.~ dCI. idba de uma diaU lica do conceito, a de 1827 esUl mais proximado ctmCeifO como e:!Jptu:~dtu;ii{J) (Ver Hegel 9. pp, 8183. nota 34).(46') Hegel, M~lrx e Q firmhsmo- Vm .Wimo ponto seria a questilo do jinafi:mw.P o r e m eta 11(10 conceme especif icamenre a rdflfdo Capilal/L6gka, mas c l qwtJu70mm ' . s : sertl} Marx/Hegel. POI' outro iado, ja me acupei deta no que se refer a Marx(''Iterfm~sw 6. U. I e Fausto 6. U. 2 (;Ipimlke 2. e A aprese.rJ,t;ui,ao maralsta c i a . hiSl6ri~;medelos in F,jlIMO 5) . . Em todo caso, VO/,W (10 problema.> A. que.stil;o previa!! a dNaber Sf! h6 ''ji1lcdiillmo'' em Marx e em Hegel . e se a resposta e positiva, d.e quefim'llism{) se traia. Comec(!mos por Hege.l_ A resposta e diffdl. Amnles (I. p. 221t)bS'el"v'~que Ct1nos text.f;}s vli{}m~ dhl;f(;lQ do j{unli smo it mesrtlo "a g r,avam " a ,.modelod6uico" "de l,~mprovideneial arresiio divino ". E (i anror cisaesse reM", edenda aop-afligrafo 209 da pequena L-ogica: "Pode-se dizer nesse sensido que a pmvillilndadivil lCl (goUliche Vcrsehung) perante 0 mundo e 0 seu processo se CO I'[,I,Porl'aCQ ma{lsl!{cia absoliu,f1" Deus deixa que QS t!OI1U;M~([jam com as .mas paixoes e interessesperticulares, eo que se produz atraves disto e (l u!alil.{Jr,;iio des illtenfoeif dele, ql,!~ao algo outre que nao aquilo peio que se emp(mliaV(Jrrl inicialnu:mre, t;lqr,Mlle lie Ql1de se serVe ,'~o coso" (Hegel B . I. 209 .. Zu .. p. 365 e H egel 9. J , . p. 614, griJaao poHe.t:el, c iU ldfJ em .A 1 'C i'fU eS1. p. 221 1'lOW). Nlun testa comoeste se tem aporentemensemIla jiualid(J,d.e exteNiQ. (obseriJW" eetretanto ql~e {} {Jar.agrajo CONN~Ta se referindo"lIzdo e if suaasukiQ nao G Deus e a (JI'ovidenda d iv in o; in rr od tJ zilio s apeM1S por umNpode_ se dizer"). H f J 8 et I:rue rioriza entretant () .a fi lIalid.acie. e mais do q!le is to. e lealiI:(l:gativlza, No qne serefere a i ~ coisas finitas iSIO signijica que tJ filwadalle de ~~m,r;:Qisa J 0 seu < 'fim ". "A.desl'.:/UJrii(} (Bestirnmung] des coisas fi:nitas~rfiD I f mais (nlchC;Lll.e wei.M::re) do que 0 StHI Jim (Ende) (Flegd' 16, p .. l.l7.dmdo em Arames .I . p" 76O f. milti!a S obse r 'O l '{J ,f6esen. ! F a Mslo 6, Gpendi.ce 2, sobretudo p. J 9 7)" - D e rm~ IIIadgerat, dir-se-ia que se tema me-s.ma coisa em Marx: ajinalidade como "Jim" do coisa,CQmo /iullitd(Jae .negmiva. De faw, nO'q~le se referee elf; formas hisU;,-icas, por-quedis-to q~w se U'mQ oqui; ilUll (l'a~o comum a Mar" e a Hegel que cada forma Ii~ieGlfGO da aus ra. (S 01, eSf! (U.ect'D r; ' ~mhora el I! tenha a_~_~imllad) o popel d~ie8afao,. tQlve~ se possa critical' no Ih~1'Q de Anmtes rmw acemmlfao exces,si',Nl d~lgliificad(J a.r;;II~/l~latil'o" da hi.H6r~'(J. Como 0 "mWr assinaie, a no~ao de "tempo-r-alidade acunudaNva" vem de Alt lH~ss',er arr~vej de w n U::),'U"tie R. Debra),. p!!l'gumo~me S e apes ar da critica a Ieitur alllu~s8erimm do hegeliarlf~lno - cl'ftic(J cuja pont'OIlia/or aho l Q cUa{:ao da texso da Entwd~9ao a Filosofiu da Hist6ri.0l: a "'amt,em:poraUf!: idade nao e sequel ' (gar kein) W'I.!U rr.!/tlfC io " (vel" a s referencia:; em Ararue~ J, p26~) l .. - - . d & .. ''S ""C"nwlatwa d\

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    70 Fausto. R_. disCIUSO (20 ), 1 993: 4 ! 1~que negativa, da his toria hegetiana.) A ssirtJ" em H egel nmw em Marx , cada formaa lI'I:g afiio d as outras. A dijereJjfQ entre Hegel e M arx mlO fISl'll assim f!Q tuHUrerordQ{;'5Q entre as forma s , mas liO carare", dapa,ssagem de ~m!{lG mUra, .Eluretamon.ie.l:mO of se (.'omera por alguma cais comum; a i'de{~ de' qlU! f U J IWla rupture. (Va esse respeito, flO plano 16,gico, Ulb~-,rtteul() 'os texros da MglCCJ do medtd. em qtllll!trata do tema ckissico e muitas vezes b(Uil1lj~ado do solto quaWativO' , .0 enf~mdimemreduz (1 riiuanlir:.a (Veranderuag] a lim a m era "(',e.ra riio (.AJ:lderung). Ver Hegel 16,3 J I) e Hegel J 5. I, p. 347. "0 praeesso em reiafoes simpiesmetue indijerentes qlliio mudam a realidade esp,edlico precedente . .cU.Iaind qru: nlio /omwm em gernenhuma 'reaitdade especifica' se illlerrompe de repenre, e elltjruln.tOmmw [}{!L"petiva quomiMtiva es se p ro ces so iprolongado da mesma maneira. !WIU relaetio espctflca oparece ttritt ... ein) arl'nres de Iml salto" (Hegel 16, (1812). pp. 311-312Hegel J 5, 1, pp, 339-340))'. Entretanto. pelf} menos se esse esquemavale pamIlist6ria. tI diferer~fll e evldente, No .esquem all(~gelian{).adesc(m tim i:idade . reai.si,lscreve por.tm diretamente ,tG cominu{diuie. Assim, meSniO Sf'! Q carale.r inovadt:do processo Msukico e di;ui~7g1'lidQ ~laf(mUmfe de! monotonia do processo bio16gicem ;ambos os casas a imagem do !nd'o ,que cOfltem a semente f~Ulcimla pienameme,A propt1s iw da '''lmpOlencia do lIida", Heger escreve: "{ ... J com 10 germe] comera I].lollta: esta Sf! desenvoive pam produzilo. Ma$ If 0 impo!iiucia da vida (0 fGde} que (J germe e ao mesmo tempo ,comeco e . resuitado do ilu J iv (du o - de que componto de partida e como resultado ell! t! dl/ererue eoflO entanta 0 m esm o, produtatun indivfdlio e comeco de outre. ESJes dais aspectos se separam (fal 1 1 : : 1 1 . .. ausselnander) nele da mesmo I.IItmeira que oj(nma do simpttcidade no germe l S I ! sepa~do prOCI!'SSO de. desenvalvl'mento do planta j U~e8d 14. Vlll, EI'SreN Halbband 2, Vp. 35 , dwdo em A.rame.r }" pp. 171,1'72. ' l O r a ' , A impmlIcia reside (,il]~,~i~!5onof(jde' qrfe 0 germe seja resuhodo e cO I.P ie,o (m~ aotes de que comO' come"o ele comi,w110 jmto que . e (I resuhudo], mas lUi lde~rhd{j{:i 'e entre os dois {/id.ivfduo,N e ua s.impcidade d(l. separG.fiio., POr(J!u: a proposiw illJ. l!istor,{a. da ptlSsagem de Wll P, (} I1outro, reaparece a continuidade (embom tiesccmt!mm) do Jim e do come,",o enqllwlfruto, germe: "0 esplrito PO'Plllar tielel'minutio e apenas " iruifl;(duo lUI' marchahi:Slol' ia universal. A.l1ida de cada (,OVO [a; amadureeer ~Imn " ' Q , pols sua alividll,,{sa r,l!C l'li;:.a r seu princ ip i . }W 'a s esse fru to /lao 1iOl cair de ~IOVonD !feu regaco, amde se engendrou, nao ~he cabe uSlifndio. Ao contrdrio, esse i"lUa Sf! torna par(J.~Ilni bebida amarg. Ele uao pode re je it6 ..l () p{ j["qu~tem uma sede rnfiniUl disto, m11 ) pre.{!o dessa beberagem If a su a I'U ('!11 mal' [doch) a(il Itl'cs mo rem po 0' a.dv,e(Ai~fgdej'l) d.e tml ,.r(nIQ princtpio. O/nHo Wma-se de 110110semente, mas semenreum outro povo,. pare Ievar este tHtimo 110 am'j(; I~lrecime~uo" (Hegel 14. VllJ.. EJ's

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    fal!!sto, R., d lseurso (20 ), l 9 9:3: 4 I- TJ '7

    l lalbb.muJ 2, VG , p. 50. citado em ,A,I'CWMS .I , p. 1n). ,u ma fra se Un! pou c anter .iordo meS/1l0 tex to eU :.que "(I imp{H/Jrlcia da vida se manifest liOfato de que 0 cml'lefO6 o l'e slI,ltad o s e s ep ar am " iib.}, mas isto 5~grdfh;:a apenas (J ause.ncin de acumulacdo._ Ora, em Mars se lui COmiilldldade e deJ'colitimtidade. a deu(m(il!llidade 7U1:0 sei,fStTeVe imediatament 1la crmrll!uidad.e. E(1:se Cjf,l{H,u' huroalziI'tl meta/om do/nlwe do germe. ela deve JU,lIclQflar'(Jssim: a planta S,I!desenvolue, prO'.d!izJrutos; e depO'i:sOS , , . l l t o - o S e eta mesma apodrecem. Esse apodrecimento vaf constitui um certo solo.Neue solo. pa um prO'c.(J,SSO' .elJj' que a cOlil'iugem:ia esu1 pOSUl [;i :I necessidadepreSS!lposta nasce, digamos, por geml!(ao espontdnea {~m IIO'VO'germe,. IsI'O para tamarcomo reJu&ncia o qtl(~ cousidero O'S melhores textos de Marx. Hd textos comieuistns.011 pelf) meno ambfguos com 0 do IU 'eJdcio it Contrlbuicdo 3.Crn.ica da Economlapolfrica (vet ,[,I respeito .Ft:mwo 6, n. I). Auhf,I, 0 g,ermc deperuie do fruta, mas ellliiio e 0 germe do fruto, mas (WI 1101'0 germe, e 0' apodreetment do fruw, comoIllQTU d~ p/alll'a. silo apenas a cOIuJifllo necessaria do processo Deixo de ladoc(mnmddade pr,t!:J!SilPO:UG que estabdec,e a hist6ria gercd o!~ a hlstoria da ell.:plo1'{j(:ii(vel'a respeito A 8 .p feelua~aO marx is ta da hist6[]a: modelos, il l Pu'Us,ro 5). 'Vi-se queem gerai tanto en.1 M~ir.}( conur em Hegel a forma anterior e a pl'essuposifilO' da rWVQforma (a que r~w dai: casas sl~piJ.e {~mo rs e d aq ue ta ), mas em M{lD;'~ propriamentemerte da forma anterior que e a pressupasleae da 11.0\'8. forma: enquanto que em Hegelill p[esslJPosi~ao I! a rlgor a propria rorma anterlor, II mOrte desra ,j mais do que umpre'ssIJ1JOsi{:tIO, cia e a nasclmento da nova Jon.rl'{L- Emretamo, pode-se i,fizer queralUO em Hegel quenuo em Ma,..~ lid Wl~ des~i

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    72 FUUMO. R.. discurso (20),1993: 41-

    (,47) A idllia de q~~ea dlallic(1 de Mcmf deve S fH caracterizada como umo aiultftiCHmitada, fW a obtive a partir de um tex so, q .:~ eja lsavio cim do em . Fausto 6, lt, p,(lICP mais acima nom 3, .MMX 2.[, p, 945. MrJ.I'.\; 22 (11(!l'siio primiI1'VQ), p.253). Tambaq~~i'os vtrtuoses do primeho grhu1to de conhecimenso - 0 conhecimenu por Qdiur - se ltpressMtnnem retomar a formula.

    U btw aaae, m ll~ [Ii liberdade ailtda a!eftulti pelo seu C'omr6:rlo,. Q capi,ra{ismo) aparede w l modo inscrita nas cl}m:ii~oe-" de .,ua n~{11lt:tlfiio que eia P (]'!iSQem OIlll',{l coiDe Jaw eia Qcaba se lonuw do "COI~Sei 2 ncia da l leees sidade" (0 q !le C f,)rrespcm de s(Uviaa a liberdade no interior do esplrito objeti ve J I r:geliano, m aj' ( ' P e e em fermgerais, como .a8sim;do~~ (llg~1i!m , remete mais ao espinosismo do qj~e: il dial& ttcnJ "e dar. porque se ~1'(lrQ de histol'ia e de Ufll.Q COrU;iUt1fiiO firwl com resaltada de9his tori. ao ave,HO do (tSpi17osismo, G filiaU smo iis semo). Um Co!i.,o r:x(rerno, IlUlJfr~t(j de (;!l~l oWj-o Inotlelo ~ 0 (la Ideologla Alema" texto ant!finalisra te ntio 86"supressao" do fbwlismQ)" ma~ (]lIC por is so mesmo se iltlerl'fu'teem: j.:nalisla COtenrei mosuar ,em A apreserrraeao marxista da hist6ria:.-, i,~F(IUSlO 5).

    (48) POI" exemplo: "f...1 cosruma-se dizer q1Mi! {J eIUf!/ jd.:me~HO Ilao deve ir !o.demais e fo qw~llltj nisso de correto Ii que] entendimenro mi{J 4 '>(:lrtl dkvida a lgwnc(}i$a de MUmo, I;i'W.f I ames j iniw. e mais precisamense, de u m giim N() u~l.imputs iO lw do alif o seu extrema, ell! s e in te rv er te 110 se oposto" (Flegel 8, I, (J83 80 211., p. 172, Hege.l9, t. p. 512).(49) Considerei como iru;iicarillQ de !un rcel1cr..mlrO .cOm (J enlelulhll~MO tambtm11,lovimemo de inrerversdo das reiofoes de apropriapiQ, IW me'didcl em q~u: e le c(mof) Grund, porque ()f~mdamenw e ames del.ordem. do entendimento. Porlm 1m medem que lid mats de w~.ra ieuura do Grund - ete e tambtm rcu.:iio e ~bi.!j;mo, potler-!i~perg~m .tar: se es se 1l'l(.lVimel~.W em direofifo ao Grund isempre no plano do que. chade: m ovim eJiw im 6vel)o JiGS condu s: aUm da hege !i'e :m is rI! o, e ss e aUm-Hegel iria meS110:selHido do (mumaimtmlO (0 que ~igljijicarill de alg!on modo revalorizar Ka~l(alva:/: mesmo Leilmi~). Oil iria 110 sentido da leiture hddeggftrie:ma do pr.im:::{p{orazao (Satz vert GII~md)? (e! . f leideggel",~ "As ,,'a ;;;a es{J !M! CJ!lalifkam 0 sa do / w mCOm,{} ligado ao destine (den Menschell als gechieklichen wesenhaft be-stirnrnenprow 'im do set" do. rGZQo (Wt:lsen des Grundes). Po isso essas raziilu sao a b i s S O(diese G.i:Inde ab-grundlg)" (/-leidegger f 9, p . .186 e Heideggel' 18, p. 106 - C01lura tl"adtlftio - gtif~d() por R F)., '''A,C~UHl)jQd" da S(:8Iu1(1(1 maneire. entendido pMW/JrC,Qmopriru:fpio qlU'; cmtUl'ile 0 ser, o ptir~dpio de mu70 diz: S81' e razao: 0 mesmser: o abisrno (der Ah,Grun(l). 0 pdrl(dpio pareee 'IO.~precipilar r.!Wn abismo

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    FaliSte, R .o discursc (20)" 1,993: 4'~-77 7flilldo (ins Bodenlose)" (Heideggu 19. p. 105,e Heidegge JB . p. 144. g,rifado PO./?p)_ Este ponto, que envolve d :l prill,c{plo de raziio , pen-eel! de q!mlquer mod o p riv ile-g ia ,d .o pa ra e s tu d ar 0 qlU! separa M an, de Heidegger. Como em Heidegger, " pas-,~agem aQ Grund em Mal'x - se ,Q mh,ha ieituro e correta - cmsliwi umammsgres,~a .o do dominio do JiseIH'SO tradicionai. represt!ntado em Marx, mas emparte l'lullbJm em Heidegge.r. par Hegel. Emre1'allto a passages em Mar;1f:nao condur{/o eme 00 SU, lIenl id(1~\!eiamen,w. embora 0 reNI10 PCHM l S ET utdizado a [Jroposiwde M.lWX, mas cOn! outra cmwiariio. "ViIWI, a que j'(f pCjSS~ no testa de Marx? Iq!uJlql~er caisa qlH~representa a ..midade do concelto c da essencia, Do ponte de visttlleideggel'i(;lJlo, etta Iwidatle e evldememelll' t? {jmic(J e lUi.o tmlOMgica. Porem ela mio~ . c omo jii vim os , de iUIIMeza aMr(}poi'Ogiccl j I!em r,l!pre!UUlW mIlO $i.rrlpir?s volraes s fncia coom o fundamento. NeJiH sentido a Iw~ao de "ser' mia' estaria fora dcontest, Empregando 0 terma llWll' sentida ,(!IIIpane. 0lltol6gico, mas m!iunecessaria-~,~e'HelIeideggeriww - II SfU' coOmo 0' que e vdmdro e jlwdamel!tal - em partelit~geUa'i'w. porque rem etendo C i ~Ima certa imedietldade, poder-se-Ia di . .a que Iralcanf(J aqui 0 Stu' do modo de prodflflio capiuilista. De [ato 0' Grund Oj antesHiruergrund por um la.do cm aem a ul1idade das tieterlll.inafDes conceituais anteriores-I;)jwuJ .cmumto s'~Ib.~I'(u~ci'at. 0 IrabaUw" e repesio. mO$ I'ambt,m 0 canc~dto. 0 capiral.~e l'epiJe como riqueza aproprlada - pOI" oUfro lado eie "desvela" a imedlatrdade d~,fsrlmUl - os agelUes sao p'O Sl'Q :~ COI7l.:fJ classes e mesmo o vivida da tllie,w9{io d"iq~~za enccmtra af a s ea pos;ir iio . Nes:se sentido, 0Hinrergrund ill wiit/alle llo serdo jwulameuto - p'ortalU'o d esslhwia - e do conceito, !lrll ptHfCG Il'l I'd/fa hegeliana.m as com a ''!l< mdo'' e sa d o ob ieto .(50) bao na a ilPti/ic'(J que a perspecti~la d e Ma r.l' uja .seIU m:ais a do ,esph'itl) objeiivohegdimw. Vemos que, em Hegel, 0espirito objetiv (com.o 0 esptrito ,:mbjc'tivo) temCOmo sUjeito pressuposto a jaiia. A opn!s.{!Jitaftio do modo d e p rodllp j.o capitalissaeJ,'1Marx rem como pressuposto 0 capiw t Nes te sens ido, a clinUl'ica de M.arx.~!aMrica da immlenda - do esprrilo objelivo - di(;m te de um 'o diaM lica que tI 1 I f l 1 l g r e elle, do transcendinc!a. Hd entretamo alguma CQI'SO - assinatada s o ePMS.uU_ q ue. va i 110 sentido eontrdria. No pim.ro d o e sp ir ito objetillo. a lib erd ad e~m Hegel aperlOS cOluciim::i(1 da necess idade. O ra, a id lfa man:itma tin U berdade (}ldgarpelo'-" II ....) ~ - 1 , . 1 ; . 1 - b - ' d_,. , os -me!()I"(~S textos nao segue aqu; a . ogica co esprnto onjetrvo mas aip',rno. ahsol uto, ,A liberdade Ii saito para alem da necessidade. .A p(J.~s.( tgemII idei. ()~qWvalefHe do sa/w.da pri-ha's!ari,{I para () imerlo,' eta1l15ujria. Ma.rx reineorporaIil".mj'l a .!,. J ' . 1 0 1 . '1..". I' '6' A'. " sogica G (J cmIC(!HO' conu: iogica rrans-bistortca - mas na ustona. . srans-Cel'ldiblcia I~iio se lorna imGllelicia mas transcendencia imanente. So que () salta

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    74 FlIUSW, R; discurso (20), 1993: ~H-7

    tiberdade .l'j(jofaz part do discurso posto: assim 0 espirit absoluto hegeliwtoenquonto ,reino tit! liberdade ljQO J elimieado mas 11'uegado". torna-se pressuposu;(lido do interior da epQca capiwUsta).(51) Aqlli tatvez sc de-va .1"el'Omar 0 lotNIUi do "mi$ticismo ""lu!g,eNcwo, Vemm' (j!Ut, rilobra de juverlf!.ide de /ll/m'Jl, [I africa do "mislicismo" hege:liallo - ver a Cdlica doDiretto Polttico de Hegel - . e ibl~'6I"ia e pre-diaMtica, porque 0 "mistica" recobrem parte (I lliaU/lea (el 0 conceito de cllpilal) que Maf,'ti de:wobrirti mais tarde.POI'em Marx valra a empregar criticomente as termos "m!sl'ico" e "mlstificaciio' refo pre/ado i J jiegwulll edifoo d'O C

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    f,10mO ,ades,crirlidO dw.ma4o "materialismo hiSl6dco" ,em U:rm08 de i~llr(1e de H~p~/e.~I'I'UI!lta,pl'efe/lsa vlrada cia diaNlk,(l hegef{tma, , e , como JdNlhKlO'>, O~W!$ lnscfi~ilo d(J idealidade Itt'! maleriaUdade, e nat') ato de pora mmeriaiidade sobreas suas pernas. N'~wi', 0' lema da diaUlic~ de pmua-caber;a, l~mm.jornu~.l(:l ge.~"alnH~iIO .~mpred!iaqlopecohre I)c{mjumo dos m ovim e~ 'u os que tentei desenvolve nesse tex to.(52) Niio se "fecha'" rIO semido de que li~ij()hd'_ uJ:s sagem a um a wWU:;:apio IlO registroJi'l~ram:lnl'e ideal, Mas na I'lledidtl es que,(J "'ss~ema" de Marx retoma mais direta-IiH~/!te GO ser e (j essem::ia. e [.I de Mtlrxt! lI,lio o de H,egel que se "fecha ". A mesmambigtiidade se eeeontra nil norao d.e "fet:!mme~~.r()" d.Qhisl'6ri~.(53) Como se mostra em panes onteriores desse .rrabnUlo, niio bld!lidos (;!q~d.a P ld l o W O a l l cl'itica l !egeUa~~a iia supers tir:do el'iI, .M arx e C l crftica da economI!lr,ecl;iss.ica, SOb1"er~d(J a cr# ica do lil'erct:ml'iii:sma e do "sis tema monerario"" -E:s,sascOlu::iulfoes jl~l(Jis: (,dtrapassam, em certo pontO, 0 qlw fa i posstve! transcreveraq!l i do texlO origir!t.d Jesse trabaibo. Mas 1m ?pm'(u:eu methar mlo s{mpllflcc'i-las.($4) A f6 ;- 'm~ la gelJ.eraliza a idb(.j de que f) t!$ptr.il'O ab,$olt,110 se s iiuo ,10 nive! desp{dl'O obje ri Va,(55) Ver ~ respeie Q meu Dialetiea marxisra, hlstorleismo, aetl-hisroncientoF(ljuro 6'

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    76 Fausto, a., discursso (20). 1993: 41

    Bi bl io:graf ia.~ Arantes, P. E. Reg.el- A.orden: do tempo. Traducao de Rubens RodriguTorres FiUlO, Sao Paulo, Polis, . ! 981.2. Aristoreles. Aris totle m e rapil is ics , Tradw;;ao de H.Treden'l1lick. Cambrge Massachussets, Harvard Un. Press" L947,3. __ .Metaphysique. Tra.dll

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    Fausto, R. discurso (20). 1993: 41-77 77

    H._Wissenschafr der Logik. Die Lehre Vorl We-sell'. In : SamtlicheWerke. Edi-;:aQ de George Lasson. Leipzig. F. Meiner 1923.17.. .. Werke. Frankfurt, Su rkhamp, 1970.18. Hddcgger . Le Principe de raison. Tradlu;:aQ franccsa de A. Preau, pre-facio de Jean Bcaufret, Paris, Gallimard, 1962.19. __ . Der Sat: vam Grund, Pfullingen, Gunther Neske, 1957.20. Hyppollte. Genese et structure de la ph thwmen%gi.e de I 'esprit de Hegei.Paris, Aubier-Montaigne.21.1.ebrun, O. La patience du concept. Paris, Gallirnard, 1972.2'2 . Marx. Contribution tl let critique de l'icmwmie polttique, Traducao fran-cesa de M. Husson e .0, Badia, Paris, Ed. Sociales ..n.__ .Grundrisse del" Kritik der l'Qlirlsclum Okmwmie, Frankfurt, Euro-p aische Verlags an st a lt, sf d.24. _~_. Lettres Sur le capital. Tradw;;50 franeesa de G. Badia, I. Chabbute P. Me:ier. Paris, Ed. Sociales, 1964.25. __ . Werkc. Vol XXV, Das Kurital. Berlim, Dietz, sId.2,6.~_. Le Capital, Pads, Ed. Soc iales, s/d.