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ANO XVII - Nº292 SISTEMA JUN/JUL . 2017 Pág. 7 Pág. 13 Feira Sabores da Terra recebe fazenda virtual do SENAR Gengibre: nova alternativa dos produtores Pág. 5 R$ 3 milhões para projetos de desenvolvi- mento rural sustentável Crédito: Arnaldo Alves / ANPr Curso Técnico em Agronegócio do SENAR chega ao Espírito Santo Págs. 8 a 9 Crédito: Senar Brasil

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ANO XVII - Nº292

SISTEMA

JUN/JUL . 2017

Pág. 7

Pág. 13

Feira Sabores da Terra recebe fazenda virtual do SENAR

Gengibre: nova alternativa dos produtores

Pág. 5

R$ 3 milhões para projetos de desenvolvi-mento rural sustentável

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Curso Técnico em Agronegócio do SENAR

chega ao Espírito Santo

Págs. 8 a 9

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FAES

SENAR-ES

ENDEREÇO

REVISTA ESTA TERRA

DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice--Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Neuzedino Alves Victor de Assis (3º Vice-Presidente), Wesley Mendes (4º Vice-Presidente), Francisco Antonio Martins dos Santos (5º Vice-Presidente), Luciano de Campos Ferraz (1º Secretário), Antonio Roberte Bourguig-non (2º Secretário), Abdo Gomes (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro)

SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Eristeu Giuberti Junior, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti, Antonio José Baratela, Ervino Lauer, Eliomar Maretto, Gilberto Carlos Coelho e Renilto Quimquim Correia.

CONSELHO FISCAL: Efetivos: Francisco Valani da Cruz, Luiz Carlos da Silva e José Manoel M. de Castro.Suplentes: Acacio Franco, Gastão Torres de Castro e Sinval Rosa da Silva.

CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Jú-lio da Silva R. Júnior, Eliana Almeida Lima, Daniel Kluppel Carrara, Argeo João Uliana e Julio Cezar Mendel. Suplentes: Kleilson Martins Rezende, José Umbelino L. M. de Castro, Eliette Maria de Oliveira Daher e Ediane Barbosa.

CONSELHO FISCAL – Efetivos: Regina Celi Bessa S. Kessler, Cleiton Gomes Moreira e Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Leomar Bartels, Leomar Waiandt e José Lívio Carrari.

Superintendente: Letícia Toniato Simões.

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected].

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 [email protected] responsável: Eustáquio Palhares Edição: Priscila [email protected]: Lorena Zanon, Gabriela Valdetaro e Luisa LangColaboradores: Sindicatos Rurais e Tereza ZaggoFotos: Comunicação Faes e Senar/ESEditoração: Karina Martins - Iá! Comunicação

2 EDITORIAL

AvAnços do senAr no Agro CApixAbA

Boa Leitura! Júlio da Silva Rocha Jr.

Presidente da Faes

No dia 03/08/2017, terá inicio o primeiro curso de “Técnico em Agronegócio” no estado do Espírito Santo. Totalmente gratuito e na modalidade semipresencial, com um diferencial na aprendiza-gem, 20% da carga horária será no polo presencial de Rio Bananal, que também oferecerá visitas técnicas para os alunos. Sem contar o certificado com tem a marca SENAR e é validado pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

Contando com o apoio do Sistema Sindical Patronal Rural, e parce-ria com propriedades rurais, agroindústrias, cooperativas e empre-sas agropecuárias, o curso tem como objetivo formar profissionais em práticas de gestão e de comercialização do agronegócio, abran-gendo os diferentes segmentos e cadeias produtivas da agropecuá-ria brasileira, exponenciando o exercício do planejamento, da racio-nalidade no uso dos recursos e adoção de tecnologias sustentáveis.

Outras ações estão sendo incrementadas pelo Sistema FAES/SENAR-ES/Sindicatos Rurais, das quais citamos o Curso de Cura de Queijo, ministrado por Delphine Gehant, professora da Ecóle Laitiè-re EnilBio de Poligny Franche Comte, uma das principais escolas de formação de queijeiros da Europa, que trouxe para o Brasil sua expe-riência na produção de Queijos Artesanais, fabricados com leite cru.

Apresentando um panorama geral dos tipos de curas para cada família de queijo, especialmente a cura de queijos de massa semi dura e dura, o curso deixou claro que o uso do leite cru não é, por si só, limitador para produção de queijos de qualidade. Realizado nos dias 25 e 26, próximo passado, o curso contou com a presença de vários produtores de queijo e também de representantes do Idaf, Incaper, Ifes e Ceunes.

Citamos ainda convênio firmado entre o SEBRAE-ES e o SENAR-ES, para desenvolver o Projeto Terras Sustentáveis, que também conta com a parceria da FAES e dos Sindicatos Rurais.

Este Projeto contemplará 600 produtores de 24 municípios da Ba-cia do Rio Doce que, por 28 meses, receberão Assistência Técnica e Gerencial em suas propriedades, nas diversas atividades, cafeicul-tura, pipericultura, fruticultura, agricultura orgânica, dentre outras.

Estas são apenas algumas, das diversas ações que o SENAR-ES, jun-to com seus valorosos parceiros, tem promovido no estado do Espíri-to Santo, contribuindo para alavancar o Agronegócio Capixaba.

FUNRURALNa próxima edição da revista traremos informação sobre o Funrural.

Está tramitando no Congresso Nacional a medida provisória que irá estabelecer regras sobre a cobrança. Até o momento, estão mantidas as condições definidas na última rodada de negociações.

INVESTIMENTO 3

Valor foi anunciado pelo presidente Michel teMer e o Ministro da agricultura Blairo Maggi

Governo Federal libera R$ 190 bi para o Plano Safra

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Agricultura de Baixo Carbono é que o programa incorporou as florestas plantadas fora de seu bioma para recuperar APPs.

No fim das contas, o crédito oficial responde apenas a 1/3 do crédito tomado pelos produtores, o que coloca a agricultura e pecuária brasi-leira entre as menos financiadas do mundo.

COMO FICA A AGRICULTURA FAMILIAR?

O Brasil tem hoje 4,4 milhões de agricultores familiares, que respon-dem por 38% do valor bruto da produção agropecuária e 50% dos ali-mentos que compõem a cesta básica. Para atender a esse público foi lançado o Plano Safra da Agricultura 2017-2020, plurianual, com o vo-lume de recursos em R$ 30 bilhões.

Para fortalecer a produção de alimentos pelos agricultores familiares na próxima safra, o Pronaf traz taxas de juros mais baixas para o custeio da produção de itens que compõem a cesta de alimentos. Produtos como arroz, feijão, mandioca, tomate, laranja, entre outros, terão juros de 2,5%. Cultivos de oleícolas, apicultura, bovinocultura de leite, pisci-cultura ovinos e caprinos também têm a mesma taxa, além das produ-ções agroecológicas. As demais permanecem com a taxa de juros de 5,5% ao ano.

Os recursos do Pronaf para investimentos também vêm fortalecer a produção de alimentos de forma sustentável. Para investimento em irrigação, armazenagem e práticas sustentáveis de manejo do solo e da água, além das tecnologias de energia renovável os juros serão de apenas 2,5% a.a.

O valor destinado ao Plano Safra 2017/2018 é de R$ 190,25 bilhões e come-çou a valer desde o dia 1º de julho. Divul-gado como maior volume de recursos da história, o plano terá R$ 188,3 bilhões para financiamento e R$ 1,95 bilhão para sub-venção do prêmio do seguro rural e apoio à comercialização. A taxa de juros caiu en-tre 1 e 2%, menos do que o esperado pelos agricultores e pecuaristas.

Em 2016 a taxa de empréstimo era 8,5%. Este ano a taxa é de 7,5%. Em relação ao valor destinado à financiamento, represen-tantes do setor comentam da contradição entre os aumentos sucessivos do volume de recursos dos últimos Planos Safras e a quantidade de crédito efetivamente toma-da pelos produtores rurais.

Por lei, os bancos oficiais têm que destinar 34% da média dos depósitos à vista para o crédito rural. Mas devido à crise econômica e depósitos em queda, os bancos ficam cada vez mais seletivos com os produtores.

Segundo a CNA e consultores, o ideal para os produtores, bancos e seguradoras seria o plano agrícola com um esquema de longo prazo, ou seja, plurianual e mais compatível com o planejamento das pro-priedades, que precisam de previsibilidade.

PONTOS POSITIVOS

Um programa que ganhou fôlego com o Plano Safra foi o Inova Agro, uma linha de R$1,26 bilhão para o produtor incorporar as tecnologias disponíveis. A novidade da

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O custO dOs serviçOs é um dOs fatOres respOnsáveis pelO aumentO

Custo para produzir alimentos sobe 161% em dez anos

dutores e agricultores, comenta o presidente da Faes, Júlio Rocha. O dólar também é um fator determinante quando se fala em insumos. “O dólar merece ser avaliado, as exportações favorecem a oscilação do câmbio, e grande parte dos insumos, são importados. Se o dólar tem decréscimo, incide sobre produtos importados. Mais de 70% do adubo utilizado no es-tado é importado pelos produtores capixabas. Praticamente o produtor está pagando para trabalhar”, declarou.

Milho, café arábica, pecuária de leite, to-mate, café conilon e feijão são os produtos que tiveram crescimento dos custos e não foram acompanhados pelo aumento no preço de venda no Espírito Santo. Em dez anos, o custo para produção de alimen-tos cresceu, em média, 161%, enquanto os preços de venda tiveram aumento de 145%. O que demonstra que houve dimi-nuição da rentabilidade do produtor.

Os dados foram obtidos em um estu-do desenvolvido pelo Centro de Desen-volvimento do Agronegócio (Cedagro). O coordenador do levantamento, o enge-nheiro agrônomo, Gilmar Dadalto, des-taca que os serviços, como mão de obra e máquinas, foram responsáveis pela ele-vação dos custos.

“As exigências da legislação trabalhista com equipamentos de proteção, aloja-mentos (em determinados casos), e au-mento do salário mínimo entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017 impulsionaram o aumento dos custos, representando 236%”, declarou Gilmar Dadalto.

Neste período, a pesquisa destaca que, ao contrário do comentário popular, o in-cremento nos custos dos insumos foram discretos, em 79%, inferior à inflação do período. Possivelmente referindo-se ao menor poder de compra dos produtores rurais, especialmente nos três últimos anos de crise hídrica no estado.

Quando o preço do produto aumenta, alguém paga a conta. E neste caso os pro-

MERCADO

AUMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E DO PREÇO MÉDIO PAGO AO PRODUTOR DE 2007 - 2017

CUSTOS DE PRODUÇÃO PREÇO

Cultura

Café Arábica

Café Conilon

Banana Prata

Mamão Hawaii

Laranja

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Pecuária de Leite

Milho

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Insumos Serviços Geral

Fonte: Cedagro (2017)/Incaper (2017)

O Senar-eS e O Sebrae-eS firmam parceria para realizaçãO dO prOjetO terraS SuStentáveiS e dO prOgrama ateg

R$ 3 milhões para projetos de desenvolvimento rural sustentável

tentabilidade em Agroecossistemas), que mede o grau de desenvolvimento sustentável do empreendimento.

NÚMEROS

Segundo dados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE, 77,8% dos es-tabelecimentos agrícolas nunca receberam assistência técnica, e 12,8%, re-ceberam ocasionalmente. Desta forma, pelo menos 90,6% do total de pro-priedades agrícolas não recebem assistência técnica de forma continuada.

A superintendente do Senar-ES, Letícia Simões, destaca a importância dos parceiros para a realização da iniciativa. “Ter entidades parceiras e dispostas a executar ações pelo desenvolvimento dos nossos agricultores é muito im-portante. Agradeço em nome do Sistema Faes/Senar-ES o grande esforço do Sebrae/ES, dos Sindicatos Rurais e parceiros, em prol de um agro mais sustentável”, disse.

TERRAS SUSTENTÁVEIS

O Terras Sustentáveis é um projeto que surgiu a partir da parceria entre o Sistema Faes/Senar-ES e o Sebrae/ES, com apoio da Seama, Seag, IDAF, Incaper e Ministério Público e é voltado para lideranças estratégicas e pro-dutores rurais.

O principal objetivo é contribuir para a sustentabilidade das atividades agropecuárias e para o equilíbrio ambiental do planeta.

Para realizar o projeto Terras Sustentá-veis e ampliar o Programa de Assistên-cia Técnica e Gerencial (ATeG), o Senar-ES propôs um convênio da ordem de R$ 3 milhões ao Sebrae/ES. A iniciativa busca atender 600 produtores rurais de pro-priedades situadas na bacia hidrográfica do Rio Doce, entre julho de 2017 e janeiro de 2020.

Serão 24 municípios beneficiados: Afon-so Cláudio, Águia Branca, Alto Rio Novo, Brejetuba, Baixo Guandu, Colatina, Itagua-çu, Itarana, Jaguaré, João Neiva, Laranja da Terra, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Nova Venécia, Pancas, Rio Bananal, Santa Teresa, São Domingos do Norte, São Ga-briel da Palha, São Mateus, São Roque de Canaã, Sooretama e Vila Valério.

O Programa ATeG tem o propósito de estabelecer e implantar um modelo de gestão e operação de assistência técnica continuada, englobando todos os proces-sos da produção da propriedade. A meto-dologia possibilita a realização de ações efetivas nas áreas econômicas, social e ambiental, e a implantação de processos de gestão de negócio, contribuindo para a evolução socioeconômica das famílias e da comunidade.

Já o projeto Terras Sustentáveis, que foi lançado no dia 06 de junho, auxilia no de-senvolvimento e no fortalecimento susten-tável das propriedades rurais, através do uso da Ferramenta ISA (Indicadores de Sus-

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Lançamento do Projeto Terras Sustentáveis

6 TECNOLOGIA

A licitAção deve Acontecer AindA este Ano e As instAlAções serão reAlizAdAs Até o segundo semestre de 2018

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DADOS

O Espírito Santo possui po-pulação rural de aproxima-damente 605 mil habitantes, constituída, em sua maioria, por agricultores familiares.

Entre 2013 e 2014 foram ins-taladas 82 antenas de telefo-nia móvel pelo estado.

com outros agentes que compõem a ca-deia produtiva. Além disso, o sistema dá mais integração entre os meios urbanos e rural e leva dignidade e inclusão social à população do campo.

O presidente da Faes, Júlio Rocha, expli-ca que a telefonia móvel é fundamental para a competitividade da produção rural.

“A conectividade faz muita falta para o interior. Os produtores precisam de maior aproximação com os técnicos para facilitar o acesso às novas tecnologias permitindo a adoção de práticas como a agricultura de precisão, por exemplo. A telefonia, in-cluindo a internet banda larga, é uma fer-ramenta indispensável ao produtor rural, possibilitando maior competitividade. É um instrumento que aproxima tudo e faz ganhar tempo”, conta.

O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de estado da Agricultu-ra, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), anunciou recentemente o pro-grama Campo Digital, que prevê a insta-lação de 100 novas antenas de telefonia móvel rural, que ficarão espalhadas pelo Espírito Santo.

De acordo com a Seag, o edital para a contratação da empresa prestadora de serviço será publicado até o segundo se-mestre de 2017. Já as instalações serão realizadas até julho de 2018. Serão prio-rizados locais onde há maior número de pessoas beneficiadas.

A expansão da telefonia móvel no cam-po vai facilitar o contato dos produtores rurais, reduzindo os custos da produção, uma vez que facilitará a comunicação

Área rural ganhará 100 novas antenas de telefonia móvel

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Ação vAi unir o lúdico e o educAtivo por meio dA tecnologiA e ApresentArá AnimAis e A vidA no cAmpo

Feira Sabores da Terra receberá fazenda virtual do SENAR

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SABORES DA TERRA

A Feira Sabores da Terra tem entrada franca e trará para os três dias de evento produtos tais como, derivados de leite, café, cacau, flores, peixes, pro-dutos orgânicos, frutas, su-cos, mel, cervejas artesanais e artesanato. Além disso, a pro-gramação da feira conta com atrações culturais, minifazen-da com animais e o melhor da gastronomia capixaba.

No stand do Senar-ES será possível conferir produtos oriundos de famílias ampara-das pelo Projeto de Fomento ao Turismo Rural “Encantos do Cricaré”.

A realização do evento é das do Montanhas Capixa-bas Convention Bureau em parceria com o Sebrae/ES e o Senar-ES.

Janela para o futuro do Brasil”, que divulga a forma como o SENAR Brasil vem contri-buindo para a evolução da agropecuária, com qualificação profissional e assistência técnica, o que garante aumento de renda, produtividade e segurança para o produtor rural. No Espírito Santo, só em 2016, 32.274 pessoas foram capacitadas pelos treina-mentos do Senar-ES.

Para a superintendente do Senar-ES, Letí-cia Toniato Simões, essa interatividade cha-ma atenção para a importância do agrone-gócio e das famílias que trabalham para a produção de alimentos no país.

“Trazer a realidade virtual para uma feira que é tradicional no calendário do estado será muito importante para que os visitan-tes compreendam melhor a importância do trabalho desenvolvido pelo SENAR no campo. Vamos dividir com todos o que vem sendo feito ao longo dos anos pela entida-de, que é informação, tecnologia e inova-ção para a evolução do meio rural”, explica.

A fazenda virtual do SENAR já foi monta-da em Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Ma-naus (AM), Fortaleza (CE) e Salvador (BA).

A Feira Sabores da Terra, que acontecerá entre os dias 18 e 20 de agosto, na Praça do Papa, em Vitória, traz para o público cerca de 300 estandes de famílias da agri-cultura familiar Capixaba. Em destaque o espaço do Senar-ES, que apresentará uma exposição em realidade aumentada, que leva lavoura e animais da fazenda para interagir no ambiente urbano, proporcio-nada pelo Serviço Nacional de Aprendiza-gem Rural (SENAR).

Animais como vacas, cavalos, porcos, be-zerros, galinhas e pintinhos, além de plan-tações diversas. Tudo isso poderá ser visto pelos visitantes da Sabores da Terra, nos três dias de evento por meio da tecnologia conhecida como realidade aumentada. O mundo real e o virtual se misturam na pro-jeção de figuras em um cenário filmado, o que visto de forma simultânea, em um telão separado, passa a sensação de acontecer no momento presente. A intenção é aproximar o público urbano do ambiente de uma fa-zenda e mostrar o trabalho que o SENAR desenvolve e o potencial do meio rural.

A mostra faz parte da campanha “Uma

Exposição do SENAR com fazenda em realidade aumentada em shopping de Salvador (BA)

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Curso Técnico em Agronegócio do SENAR chega ao Espírito SantoESTADO FAZ PARTE DOS SEIS POLOS PRESENCIAIS INAUGURADOS PELO SENAR BRASIL

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SOBRE O CURSO TÉCNICO

O Curso Técnico em Agro-negócio é o primeiro de nível médio na modalidade a dis-tância oferecido pelo SENAR. A qualificação tem duração de dois anos e carga horária de 1.230 horas. Grande percentu-al do curso é a distância, com 80% das aulas disponibiliza-das no portal da rede e 20% de aulas presenciais, com pro-fessores para tirar as dúvidas dos alunos, nos polos e nas visitas técnicas em proprieda-des rurais e agroindústrias.

O curso oferece também um estágio supervisionado optati-vo, que tem o objetivo de dar a oportunidade ao aluno de vi-vência e a prática profissional em ambiente real de trabalho.

Ao concluir o curso, com aprovação em todos os módu-los e disciplinas, o aluno rece-be do SENAR um diploma de Técnico em Agronegócio com validade nacional.

um maior embasamento para o trabalho que exerce. Além disso, Luciana acres-centa que o curso deu a ela um novo olhar sobre o produtor rural e a atividade que ele realiza.

“Sempre tive preocupação em desen-volver um bom trabalho para o produtor rural, e o curso me oferece isso. Os dois anos de aula aumentaram o meu poten-cial de visão sobre o negócio da atividade rural e me auxiliaram a manter uma co-municação com os produtores que des-perta o interesse deles”, conta Luciana.

A instrutora achou excelente a oferta do curso no Espírito Santo e completou que é uma ótima oportunidade para os capixabas, pois o agronegócio é uma ati-vidade que vem crescendo e, com isso, o homem do campo deixa de se ver ape-nas como produtor e passa a se enxergar como um empresário, entendendo a ne-cessidade de buscar a profissionalização e a qualificação.

“Como o Espírito Santo ainda não ofe-recia a capacitação, procurei o polo mais próximo de mim, que era Manhuaçu, em Minas Gerais. Agora o estado recebeu um polo presencial, o que é maravilhoso, pois dá muitas oportunidades. Quem pu-der fazer o curso, aconselho que faça. Rio Bananal é um município de fácil acesso e o curso vale muito a pena. Parabenizo a iniciativa do Senar-ES”, analisa ela.

Pela primeira vez o Espírito Santo recebe o Curso Técnico em Agro-negócio, validado pelo Ministério da Educação. O estado integra os

seis novos polos presenciais inaugura-dos pelo SENAR Brasil com a oferta de 40 vagas. Os outros novos polos ficam em Goiânia (GO), Barão de Grajaú (MA), São Francisco do Guaporé (RO), Rio do Sul e São Miguel do Oeste (SC).

A superintendente do Senar-ES, Letícia Simões, conta que a realização do Curso Técnico em Agronegócio no Espírito Santo vem para reafirmar a missão da entidade.

“Vamos levar adiante o compromisso de formar técnicos que possam atuar dire-tamente no meio rural. Esse Curso Técnico será uma grande oportunidade para os fi-lhos de produtores e pessoas que tenham interesse em trabalhar nas propriedades rurais, levando gestão e inovação para o campo”, disse.

Para a coordenadora de Educação For-mal, Maria Cristina Ferreira, o momento é único para o SENAR como instituição que há 25 anos atua na formação profissional de produtores rurais.

“O Senar leva ao seu público uma for-mação de maior complexidade, que é o ensino técnico de nível médio, em que a prática agregada a conhecimentos teóri-cos possibilita ao aluno incorporar novas capacidades técnicas e de gestão para atuar na melhoria do processo produtivo no setor agropecuário”, considerou.

EXPERIÊNCIA COM O CURSO

O objetivo do Curso Técnico em Agro-negócio é formar profissionais habilita-dos na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização do agrone-gócio, visando os diferentes segmentos e cadeias produtivas da agropecuária. Desde 2015, a Rede e-Tec Brasil do Senar já formou com sucesso suas primeiras turmas do curso e conta com mais de 8 mil alunos capacitados.

A instrutora do Senar-ES, Luciana Scha-effer Abranches, está no último período do Curso Técnico em Agronegócio, em Minas Gerais, e conta que está satisfeita com a experiência, que proporcionou

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Luciana Schaeffer, instrutora do Senar-ES, está no último período do Curso Técnico em Agronegócio

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Eventos movimentam mais de R$ 3 milhões no agronegócio capixaba

ExpoSul Rural: R$ 2 milhões em negociações

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A Exposul RuRAl, quE AcontEcEu Em cAchoEiRo dE itApEmiRim, E A 26ª FEstA do pRodutoR RuRAl dE JAguARé, Além dE FoRtAlEcER o AgRonEgócio cApixAbA, tAmbém pRopoRcionARAm muitAs tRocAs dE ExpERiênciA E dE cApAcitAção dE sEus pARticipAntEs. o sistEmA FAEs/sEnAR-Es Foi ApoiAdoR E EstEvE pREsEntE nos EvEntos.

tras e 22 minicursos. Durante o evento, o Senar-ES dispo-

nibilizou seis minicursos sobre Hortas Urbanas. Os visitantes puderam realizar as inscrições na hora e aprender sobre a produção de alimentos saudáveis dentro de ambientes com espaços reduzidos, além de entender e contribuir para a va-lorização do produtor do campo.

A Reunião mensal de Sindicatos Rurais promovida pelo Sistema Faes/Senar-ES, aconteceu durante a ExpoSul Rural. Os participantes puderam tratar sobre as-suntos como o Processo de Certificação de Produtos (Café e Cachaça), entre ou-tras informações relevantes para o setor.

Ainda durante a abertura da feira, o

A ExpoSul Rural ES 2017, maior feira agropecuária do Sul capixaba, foi um su-cesso. Durante os quatro dias de evento, foram fechados ou prospectados aproxi-madamente R$ 2 milhões em negócios. O evento foi uma realização do Sindicato Rural e da prefeitura do município, com o apoio do Sistema FAES/SENAR-ES e acon-teceu entre os dias 21 e 24 de junho, em Cachoeiro de Itapemirim.

A comercialização de animais promo-vida durante a realização da feira atingiu o total de R$ 172,5 mil. Somente o leilão Cordeiro Capixaba arrecadou R$ 105 mil, já a Feira de Touros ABCZ, que disponibi-lizou 35 animais das raças Guzerá e Nelo-re, arrecadou R$ 65,5 mil em vendas.

A feira reuniu 29 municípios do sul do Espírito Santo e contou com exposições e mostras de animais, leilões, Espaço de Agroturismo, programação técnica, mi-nicursos, feira de produtos, máquinas, equipamentos e serviços, além de apre-sentações culturais.

O presidente do Sindicato Rural de Cachoeiro, Wesley Mendes, considerou ótimo os resultados. “Nós esperávamos um número grande, mas sem dúvidas, as expectativas foram superadas. Os lucros mostraram que o sul do estado está apto a crescer e de receber investimentos, além de ter uma agricultura diferenciada e com grande potencial”, afirmou.

Cerca de 30 mil visitantes comparece-ram à ExpoSul Rural e puderam conferir de perto as oito feiras de negócios, mos-tras de ovino-caprinocultura, concursos de café e exposições de gado leiteiro. Nas atividades técnicas foram 34 pales-

Governo do estado lançou o Programa de Barragens para o Sul e para o Caparaó e sancionou o projeto de lei que criou o Fundo de Desenvolvimento Econômico Regional do Sul do estado do Espírito Santo (Fundesul).

“Cachoeiro sediou a ExpoSul Rural 2017 e isso contribuiu para a movimen-tação da economia local. Além disso, a Administração Pública também fez um papel fundamental através do prefeito Victor Coelho, que acreditou desde o primeiro momento na feira e contribuiu para o seu acontecimento. Por conta do sucesso, já nos programamos para a pró-xima edição, que será em abril de 2018”, acrescentou Wesley Mendes.

Lideranças rurais reunidas na ExpoSul Rural ES 2017

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Eventos movimentam mais de R$ 3 milhões no agronegócio capixabaA Exposul RuRAl, quE AcontEcEu Em cAchoEiRo dE itApEmiRim, E A 26ª FEstA do pRodutoR RuRAl dE JAguARé, Além dE FoRtAlEcER o AgRonEgócio cApixAbA, tAmbém

pRopoRcionARAm muitAs tRocAs dE ExpERiênciA E dE cApAcitAção dE sEus pARticipAntEs. o sistEmA FAEs/sEnAR-Es Foi ApoiAdoR E EstEvE pREsEntE nos EvEntos.

Segundo um dos organizadores da festa Vinícius Maline Tavares, o evento superou as expectativas. “Em razão do ano difícil que foi para a agricultura por conta da seca, nós procuramos mudar o foco da festa de forma que o evento fos-

A 26ª Festa do Produtor Rural de Ja-guaré reuniu nos três dias de realização aproximadamente 30 mil pessoas e con-tou com uma vasta programação, com shows musicais, exposições com produ-tos agropecuários e cinco palestras sobre economia, meio ambiente e vida rural. O evento aconteceu entre os dias 30 de junho e 02 de julho, no Parque de Expo-sições do município e teve como realiza-dores o Sindicato Rural de Jaguaré, além do apoio do Sistema Faes/Senar-ES e da Prefeitura Municipal.

A festa foi aberta ao público e teve entrada franca. Além disso, o Senar-ES disponibilizou minicursos de culinária de tilápia e cordeiro, que tiveram parti-cipação de 60 pessoas.

Em três dias, a 26ª Festa do Produtor Rural de Jaguaré, teve resultados po-sitivos e alcançou um volume que ul-trapassou R$ 1 milhão entre negócios fechados e prospectados. Os números foram comemorados pelo Sindicato Rural do município, que cogitou não realizar o evento neste ano, devido às dificuldades por que tem passado o se-tor agropecuário.

se uma verdadeira feira de negócios vol-tada para os produtores rurais, por isso levamos palestras e minicursos do Senar--ES. Mas apesar das dificuldades, essa 26ª edição da festa superou todas as expec-tativas e foi mais um sucesso”, disse ele.

Festa do Produtor de Jaguaré: 30 mil pessoas e vasta programação

EvEnto rEuniu aproximadamEntE 30 mil pEssoas E movimEntou mais dE r$ 1 milhão

Minicurso ofertado pelo Senar-ES durante a 26ª Festa do Produtor Rural de Jaguaré

12 OPINIÃO

O Assunto é...

Após assumir a presidência do Sindi-cato Rural de São Gabriel da Palha, Evani Maria Cassaro Martinelli, pretende dar continuidade ao trabalho de sua mãe, que era fortalecer a valorização do ho-mem do campo em parceria com os treinamentos propostos pelo Senar-ES. “Nosso laço com o Senar-ES é primordial e estamos sempre realizando capaci-tações no município. Promovemos no Dia Internacional da Mulher, um even-to focando nas mulheres rurais, com a realização do curso “Com Licença Vou a Luta”, visando a saúde física e mental da mulher, que é um pilar forte da família no campo. Dessa forma acreditamos que contribuímos para manter as famí-lias no campo, o que é uma necessidade primordial da nossa sociedade rural”.

Em Castelo, roubos de café e gado nas propriedades têm tirado o sono dos produtores. Com isso, o Sindicato Rural reuniu lideranças com a Câmara Municipal, secretários da Prefeitura e Polícia Civil para discutir maneiras de

MULHER, O PILAR DA FAMÍLIA

MAIS SEGURANÇA

PLANEJAMENTO E GESTÃO

PARCERIA COM A PREFEITURA

Presidente interino do Sindicato Ru-ral de Domingos Martins há quatro meses, Flávio Wruck tem unido esfor-ços para que seja desenvolvido um planejamento estratégico na entidade, na busca de melhor atender as neces-sidades dos produtores locais. “Temos ótima estrutura e caixa positivo no Sin-dicato. Nossa meta agora é aplicarmos um novo modelo de gestão para avan-çar com o trabalho social no campo e recuperar associados”. No município de Conceição da Bar-

ra, a presidente reeleita para mais três anos à frente do Sindicato Rural, Eliette Maria de Oliveira Daher, tem fortalecido parceria entre o Sindicato e a Prefeitura Municipal. “Participei de uma recente reunião com o prefei-to, Francisco Vervloet, que prometeu mais atenção para o homem do cam-po. O Sindicato Rural já tem represen-tação em alguns Conselhos, e a partir de agora vamos avançar com ações na agricultura familiar, no que diz respei-to à formação rural e promoção social, reforçando os treinamentos do Senar-

dar mais assistência aos donos das ter-ras. “Após algumas reuniões consegui-mos que a Polícia Civil colocasse assis-tentes para agilizar os relatórios e com isso desafogar os investigadores. A PC disponibilizou uma equipe para apurar os crimes no campo, e fomos autoriza-dos pelo delegado a realizar os Boletins de Ocorrência relacionados à agricultu-ra no Sindicato”, destacou o presidente do SR de Castelo, Franscisco Valani.

-ES com apoio também da Prefeitura. Queremos dessa forma aproximar os produtores do Sindicato Rural”.

13DIVERSIFICAÇÃO

Um prodUto não tão comUm viroU destaqUe no interior do estado por ter baixo cUsto de prodUção e maior rentabilidade

Gengibre: nova alternativa dos produtores

que na produção de gengibre no Espírito Santo. Na fazenda com 17 hecta-res, o produtor tem três produtos: Cará, batata doce e gengibre.

Ele trabalha com o tubérculo desde 1997, sempre paralelo a outros cul-tivos. “Quando a gente está na roça tem que procurar alguma coisa que dá mais dinheiro”, explica o produtor rural. Ele ainda conta que o gengibre é uma opção a mais na renda da família, uma vez que o tempo de cultivo do alimento é menor.

Produção: Anual, deve ser feita a rotatividade de cultura;Local do plantio: Regiões altas e frias;

Preço: 1 caixa (13,6 kg) = R$ 25, sendo que o gasto com a produção é baixo em relação ao café;

Nº de produtores em Sta. Leopoldina (2017): +200 famílias;Vendas: Internamente, inclusive São Paulo, e

também para Europa e Estados Unidos.

Produção: Anual e perene, porém só se regulariza a partir do quarto ano;Local do plantio: Ensolarado;Preço: 1 saca (60 kg) = R$400, sendo que o gasto com a produção chega a ser de até 50% do valor;Nº de produtores em Sta. Leopoldina (2017): +350 famílias;

Vendas: Commodities para diversos lugares no mundo.

CAFÉ ÁRABICA x GENGIBRE

Fonte: Incaper

Fonte: Incaper | Crédito fotos: Divulgação

Quando se pensa em plantação no Es-pírito Santo, surge a cabeça alguns produ-tos como: café, mamão e banana. Mas um tubérculo vem chamando a atenção de alguns produtores do interior capixaba: o gengibre. Destaque para o município de Santa Leopoldina, que atualmente está no topo do ranking de produção da cultura, com 9 mil toneladas ao ano.

O município, que é forte produtor de café arábica, vem gradativamente inves-tindo no gengibre. Já são cerca de 200 famílias envolvidas com o produto, que ainda tem preço instável, atualmente uma caixa com 16,3 kg custa aproxima-damente R$ 25.

De acordo com o extensionista do Inca-per, Ederaldo Pancieri Flegler, o produto é rentável. “A colheita é anual. Após o plan-tio, que deve ser entre os meses de agosto a outubro e em regiões altas e frias, o tu-bérculo pode ficar sob a terra por até um ano. Sua produção não demanda muitos gastos”, explica.

Diferentemente do café arábica, que de-pois de plantado pode produzir por anos, o gengibre precisa de rotatividade de pro-dução. Fleger aconselha que se intercale o gengibre com cará ou batata doce. Assim, se faz a assepsia do local de cultivo e tam-bém se aproveita os nutrientes da terra.

PRODUÇÃO

O produtor Ademar Calot, morador da região do Rio das Farinhas, em Santa Leo-poldina, foi considerado pelo Incaper, em 2016, como um dos três produtores desta-

14 AGRONEGÓCIO

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ParticiPantes vão aPrender a cultivar hortaliças em ambientes fechados

CapaCitação oCorreu nos dias 25 e 26 de julho

Senar-ES oferece nova capacitação sobre hortas urbanas

Produtores aprendem sobre Cura de Queijos

O Senar-ES agora disponibiliza um treinamento sobre Hortas Urbanas. Implantada para atender a demanda do público urbano que deseja conhe-cer mais sobre a produção e o cultivo de hortaliças, a capacitação ensina a produzir alimentos saudáveis dentro de ambientes com espaço reduzido.

Segundo o coordenador da área de Programas Especiais do Senar-ES, Fabrício Gobbo, o novo treinamento também foi pensado para que a pesso-as da cidade conheçam e valorizem o produtor do campo e sua importância no dia a dia da sociedade, produzindo para abastecer às mesas brasileiras.

As aulas inaugurais sobre hortas ur-banas foram ofertadas através de seis minicursos gratuitos durante a reali-zação da ExpoSul Rural-ES 2017, que aconteceu entre os dias 21 e 24 de ju-nho, em Cachoeiro de Itapemirim. Em breve, a nova capacitação será oferecida de acordo com as demandas regionais.

artesanais no Espírito Santo.O treinamento teve tradução si-

multânea por rádio por Débora Pe-reira, jornalista e presidente da Ser-TãoBras, o maior site de informação sobre queijo artesanal e de leite cru no Brasil.

As técnicas ensinadas pela pesqui-sadora Délphine possibilitam que o produto alcance qualidade dife-renciada desenvolvendo sabor mais complexo, agregando valor ao queijo artesanal capixaba.

Produtores rurais e de queijos ar-tesanais capixabas, técnicos e instru-tores do Senar-ES, representantes do Sebrae/ES, Incaper, Idaf, CCA-UFES, Mapa e Ifes participaram do curso Cura de Queijos com a professora da École Laitière “EnilBio” de Poligny Franche Comte, Délphine Gehant.

A capacitação é uma realização do Senar-ES e da Faes, que pretende conduzir futuramente um plano de trabalho com as entidades parceiras e estruturar um projeto sobre queijos Cr

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Giro pelo Setor

NOVA UNIDADE DE ARMAzE-NAMENTO EM CACHOEIRO

MEGALEITE 2017

Cachoeiro de Itapemirim ganhou, em junho, uma unidade de armaze-namento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O armazém tem capacidade para 30 mil toneladas de grãos e o produtor rural cadastrado poderá comprar até 450 sacas de milho por mês. Além do milho, o produtor

Uma comitiva de 35 pecuaristas ca-pixabas ligado ao Sistema Faes/Senar/Sindicatos Rurais participou da 14ª Ex-posição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite 2017), que aocnteceu entre 28 de junho a 1º de julho, em Belo Horizonte/MG. A viagem proporcionou aos participantes visitas em proprie-dades que aplicam o sistema de con-finamento “compost barn” (estábulo com compostagem), que oferece mais conforto e bem-estar aos animais e, consequentemente, melhora os índices produtividade do rebanho. Além disso, os participantes puderam ver de perto a exposição da melhor genética do gado girolando do país.

Segundo presidente do Sindicato Ru-ral de Jerônimo Monteiro e criador de girolando, Rodrigo Monteiro, a comiti-va teve acesso a mais de 1.700 animais de alta qualidade genética das sete raças leiteiras expostas: Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Guzerá Leiteiro e Guzolando. “Foi uma excelente oportunidade oferecida pelo Sistema aos produtores, que puderam ver a evolução da raça Girolando, crian-do uma motivação para o melhoramen-to genético de seus rebanhos”, disse.

AGRINHO 2017

COOPERATIVAS MOVIMENTAM AGRICULTURA DO BRASIL

O Programa Agrinho 2017, que é o car-ro chefe entre os projetos de responsabi-lidade social do Sistema Faes/Senar-ES/Sindicatos Rurais, já está nas ruas. Este ano o tema principal é saúde e o eixo norteador “Saber Atuar para Melhorar o Mundo”. O assunto será levado para salas de aulas de todo o Espírito Santo, entre alunos de 04 a 16 anos que estejam na educação especial, infantil e fundamen-tal, além de seus professores.

Para a coordenadora do Programa, Tereza Zaggo, o Agrinho permite que o aluno aprenda sobre temas importantes de forma diferenciada. “O programa visa trabalhar com os alunos temas relevan-tes dando oportunidade de pensar sobre os impactos e possíveis soluções para os problemas encontrados no meio em que vivem”, disse. A premiação da 13ª edição do Agrinho será no dia 06 de dezembro.

As cooperativas são importantes pro-pulsoras da agricultura brasileira. No país, existem mais de um milhão de agricul-tores cooperados e filiados a 1.500 coo-perativas. Por sua relevância, na primeira semana de julho foi comemorada a Se-mana do Cooperativismo, que celebrou

também pode armazenar café e pode contar com os programas do governo voltados para a cafeicultura.

a união de pequenos produtores rurais para competir no mercado e movimen-tar a economia da agricultura. Atual-mente no Brasil, essas organizações res-pondem por 57% da soja, 48% do café e por 39% do leite. Somente em 2016, o faturamento dos cooperados chegou a R$180 bilhões, o que representa au-mento de 13% em relação ao ano ante-rior. Além disso, as cooperativas produ-zem feiras e eventos e levam crédito e assistência aos produtores.