curso estratégia - aula comunicação 00

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Aula 00 Comunicação Social p/ FUB - Jornalista Professores: Paolla Marletti, Paulo Guimarães 00000000000 - DEMO

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Material inicial do curso de preparação para o concurso da FUB, cargo 15 (Jornalista). Disponibilizado gratuitamente como amostra pelo próprio curso.

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  • Aula 00

    Comunicao Social p/ FUB - JornalistaProfessores: Paolla Marletti, Paulo Guimares

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  • Comunicao para FUB (Jornalista)

    Teoria e exerccios comentados

    Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimares Aula 00

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    AULA 00: Apresentao; Cronograma; Introduo

    ao Estudo da Comunicao. Observao importante: este curso protegido por direitos

    autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,

    atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d

    outras providncias.

    Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e

    prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o

    trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente

    atravs do site Estratgia Concursos

    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao 1 2. Cronograma 4 3. Introduo ao Estudo da Comunicao 6 4. Resumo do Concurseiro 29 5. Questes comentadas 32 6. Questes sem comentrios 40 1. APRESENTAO

    Ol, querido aluno! Finalmente temos nosso to esperado

    edital! No podemos mais perder tempo. O caminho est cada vez mais

    curto, mas a jornada rdua. Acredito que com o material que

    prepararemos, voc estar seguro com mais essa batalha.

    Esperamos caminhar junto a voc rumo sua aprovao no

    concurso pblico da Fundao Universidade de Braslia - FUB.

    Abordaremos todos os tpicos de conhecimentos especficos para o cargo

    15: Jornalista.

    A banca que organizar nosso concurso ser o Centro de

    Seleo e de Promoo de Eventos da Universidade de Braslia, ou como

    mais conhecido: Cespe. Esta uma tima banca para trabalharmos, uma

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    vez que j organizou muitas provas de comunicao e teremos uma boa

    quantidade de questes para treinarmos e estudarmos o jeito como ela

    gosta de elaborar provas.

    Considero as provas de comunicao do Cespe bastante

    razoveis. Costumam ser organizadas (principalmente se considerarmos

    bancas mais novas) e com um grau de dificuldade... interessante. O que

    quero dizer com isso? Em geral no so questes extremamente difceis,

    em que precisamos contar com a sorte na maior parte do tempo, mas

    tambm no so triviais, de modo que beneficiem os bons de chute.

    Um outro fator relevante da banca o fato de que as

    questes costumam ser de certo ou errado. comum recebermos

    questionamentos dos alunos, que perguntam: mas cad as alternativas

    dessa questo?... Pois bem, desde j, deixo claro, no existem

    alternativas nas questes do Cespe. Elas no foram amputadas

    negligentemente! Voc deve avaliar a assertiva como certa ou errada e

    pronto!

    Lembre-se de que, nas provas do Cespe, cada questo que

    voc errar anular uma que voc acertou (eu sei, isso chato... mas s

    pra quem no tem nada alm do chutmetro, o que no vai ser o seu

    caso, no mesmo?). Essa regra vale s para a hora da prova... nas

    questes que teremos nas aulas (que so muitas), voc precisa

    aproveitar para errar... No tenha medo, no cole do gabarito. Costumo

    dizer que aprendemos/lembramos mais de uma questo que erramos do

    que de uma que acertamos (principalmente se acertamos no chute!).

    Ento no desanime, faa e refaa as questes.

    Tambm vamos usar questes de outras bancas, j que no

    comum que as bancas repitam suas prprias questes... Vamos preparar

    todas as frentes e fortalecer nosso conhecimento em todas as bases.

    Nossa prova especfica para graduados em Jornalismo. Isso

    quer dizer que podemos esperar questes com um grau maior de

    sofisticao quando comparamos este tipo de prova com provas de

    comunicao para pessoas que no necessariamente tenham formao na

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    rea. As questes no so necessariamente mais difceis, mas mais

    elaboradas, e para acert-las provavelmente ser preciso pensar mais.

    Nesta aula demonstrativa vamos comear com conceitos

    introdutrios da comunicao. A aula poder parecer bsica para quem j

    estudou o assunto, mas importante para que comecemos no mesmo

    passo, ok? Introduo ao Estudo da Comunicao no um item expresso

    no nosso edital, mas, com certeza, apoiar todo o restante do curso e

    ser crucial para que o conhecimento seja devidamente sedimentado.

    Antes de colocarmos a mo na massa, permita-nos uma

    breve apresentao. Eu e o professor Paulo Guimares ministraremos

    este curso juntos.

    Eu me chamo Paolla Marletti, sou recifense e me graduei em

    Comunicao Social com habilitao em Publicidade e Propaganda pela

    Universidade Federal de Pernambuco.

    Minha jornada no mundo dos concursos comeou em 2005,

    quando fui aprovada para o cargo de Assistente Operacional da

    Superintendncia de Trens Urbanos do Recife. Em 2010, eu e meu marido

    tivemos que nos mudar para Braslia em razo de um cargo pblico

    assumido por ele, e ento decidi estudar para outros concursos.

    Em 2011 fui aprovada para Assistente em Administrao da

    Universidade de Braslia (13o lugar) e em seguida decidi prestar concursos

    especficos para comunicao, tendo logrado aprovao ainda em 2011,

    no concurso para Analista dos Correios, em 1o lugar para a rea de

    Publicidade e Propaganda. A partir da desempenhei minhas funes no

    Departamento de Comunicao Estratgica da ECT, mais especificamente

    na equipe de mdia.

    Com a palavra agora, o professor Paulo Guimares.

    Oi pessoal! Meu nome Paulo Guimares e estarei junto com

    a professora Paolla Marletti no nosso curso de Comunicao para a FUB!

    Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade

    Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro comeou ainda antes

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    da vida acadmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no

    Colgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.

    Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do

    Brasil, e cruzei os dedos para no ser convocado antes de fazer

    aniversrio. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturrio, caixa

    executivo e assistente em diversas reas do BB, incluindo atendimento a

    governo e comrcio exterior. Fui tambm aprovado no concurso da Caixa

    Econmica Federal em 2004, mas no cheguei a tomar posse.

    Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no

    cargo de tcnico do Banco Central, e l trabalhei no Departamento de

    Liquidaes Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho

    Monetrio Nacional.

    Em 2012, tive o privilgio de ser aprovado no concurso para o

    cargo de Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio,

    em 2 lugar na rea de Preveno da Corrupo e Ouvidoria. Atualmente,

    desempenho minhas funes na Ouvidoria-Geral da Unio, que um dos

    rgos componentes da CGU.

    Acredito que nossa matria seja uma daquelas que

    constituiro o verdadeiro diferencial dos aprovados. Muitos candidatos

    deixam o estudo de matrias especficas para a ltima hora, mas isso no

    vai acontecer com voc!

    2. CRONOGRAMA

    Eis, agora, o cronograma das nossas aulas com os itens do

    edital previstos para serem abordados em cada uma (ao longo do curso,

    poderemos achar necessrio alguma alterao na ordem e disposio dos

    itens mas, ao final, todos os itens sero abordados):

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    Aula 00 Introduo ao estudo da comunicao social

    13/06/15

    Aula 01 Teorias da Comunicao I (1 Teoria da comunicao: principais escolas e pensadores. )

    19/06/15

    Aula 02 Teorias da Comunicao II (1 Teoria da comunicao: principais escolas e pensadores.)

    26/06/15

    Aula 03 Comunicao Organizacional (5 Comunicao organizacional. )

    03/07/15

    Aula 04

    Comunicao Digital e Comunicao Pblica (4 Comunicao pblica: conceito de comunicao pblica, conceito de opinio pblica, instrumentos de comunicao pblica. 6 Temas emergentes da comunicao.).

    10/07/15

    Aula 05 Legislao (2 Cdigo de tica do Jornalista. 3 Constituio Brasileira).

    17/07/15

    Aula 06

    Jornalismo I (7 Jornalismo e meios de comunicao de massa. 8 Jornalismo institucional. 9 Imprensa escrita. 10 Webjornalismo.)

    23/06/15

    Aula 07

    Jornalismo II (7 Jornalismo e meios de comunicao de massa. 8 Jornalismo institucional. 9 Imprensa escrita. 10 Webjornalismo.)

    28/07/15

    Aula 08

    Jornalismo III (7 Jornalismo e meios de comunicao de massa. 8 Jornalismo institucional. 9 Imprensa escrita. 10 Webjornalismo.)

    31/07/15

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    Vamos nos esforar para seguir esse cronograma, mas

    algumas vezes pode ser necessrio fazer ajustes. Nosso compromisso

    de avisar sempre que isso for necessrio, ok? Normalmente as aulas

    sero colocadas no ar noite, pois a ltima reviso feita depois de as

    crianas irem para a cama...!

    Agora vamos colocar a mo na massa! Bons estudos!

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    3. INTRODUO AO ESTUDO DA COMUNICAO

    De acordo com o Dicionrio Houaiss de Comunicao e

    Multimdia, Comunicao um processo que envolve a transmisso

    e a recepo de mensagens entre uma fonte emissora e um

    destinatrio receptor, no qual as informaes transmitidas por

    meio de recursos fsicos (fala, audio, viso, etc.) ou de

    aparelhos e dispositivos tcnicos, so codificadas na fonte e

    decodificadas no destino com o uso de sistemas convencionados

    de signos ou smbolos sonoros, escritos, iconogrficos, gestuais

    etc. Segure essa definio!

    Vamos tentar entender como chegamos a esse conceito

    elaboradssimo! Comecemos pela etimologia da palavra. O termo

    comunicao vem do latim communicatio, e nele podemos identificar

    trs elementos diferentes:

    A origem do uso do termo remonta ao cristianismo antigo, em

    que eram hbitos frequentes o isolamento, a contemplao (ditas na

    poca como necessrias para conhecer a Deus). Foi ento que surgiu a

    prtica denominada de communicatio, que nada mais era do que tomar a

    refeio da noite em comum. Nessa nova prtica o foco no estava no

    comer, mas em faz-lo juntamente com outros, reunindo os que

    estavam isolados.

    A ideia de romper o isolamento, como bem ressalta Luiz

    Martino, professor de Comunicao Social da Universidade de Braslia, o

    CO + MUNIS + TIO!

    CO um prefixo que!expressa!

    simultaneidade,!reunio.! MUNIS uma raiz

    que quer dizer estar encarregado!de.!

    TIO! uma!terminao que

    refora a ideia de atividade.!

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    que diferencia a communicatio eclesistica do simples jantar da

    comunidade primitiva. No eram relaes que naturalmente se

    desenvolvam, mas uma prtica definida, cuja novidade dada em

    contraste com o pano de fundo do isolamento. Por isso foi necessrio criar

    uma nova palavra para dar sentido a essa prtica.

    O professor destaca ainda importantes aspectos relacionados

    a esse sentido original do termo:

    1) O termo comunicao no designa todo e qualquer tipo de relao,

    mas aquela onde h elementos que se destacam de um fundo de

    isolamento.

    2) A inteno de romper o isolamento.

    3) a ideia de realizao em comum.

    Se nos aprofundarmos na anlise do termo, teremos que

    defini-lo negativamente, ou seja, pelo que ele no . Comunicao no

    meramente ter algo em comum, no sentido de ter algumas

    caractersticas ou propriedades semelhantes. No por ser a pena de um

    pssaro amarela e o pr do sol tambm ser amarelo que as duas coisas

    se comunicam, no mesmo?

    Nem mesmo fazer parte da mesma comunidade suficiente

    para constituir a comunicao. Como vimos no estudo etimolgico, a

    comunicao um produto de um encontro social, num processo

    claramente delimitado no tempo. No podemos, portanto, confundir a

    comunicao com a simples convivncia.

    A COMUNICAO no se aplica s propriedades ou ao modo de ser das

    coisas, mas a um tipo de relao intencional exercida sobre outrem.

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    Voltemos, ento, aos dicionrios... Se procurarmos neles,

    perceberemos uma certa disperso no sentido dado pelas diferentes

    significaes. Vejamos algumas delas:

    a) Fato de comunicar, de estabelecer uma relao com algum, com

    alguma coisa ou entre coisas;

    b) Transmisso de signos atravs de um cdigo (natural ou

    convencional);

    c) Capacidade ou processos de troca de pensamentos, sentimentos,

    ideias ou informaes atravs da fala, gestos, imagens, seja de

    forma direta ou travs de meios tcnicos;

    d) Ao de utilizar meios tecnolgicos (comunicao telefnica);

    e) A mensagem, informao (aquilo que se comunica: anncio,

    novidade, informao, aviso...);

    f) Comunicao de espaos (passagem de um lugar a outro),

    circulao, transporte de coisas: vias de comunicao artrias,

    estradas, vias fluviais);

    Se observarmos bem, perceberemos que todas as

    significaes (com exceo das substantivaes e, f que veremos

    daqui a pouco) esto de acordo com a etimologia do termo. Compartilhar,

    transmitir, anunciar, trocar, reunir, ligar (pr em contato), so variaes

    ou usos figurados do sentido primordial e geral, o qual expressa relao.

    Sobre o sentido da letra e de nossa lista, preciso dizer que

    mensagem ou informao no exatamente comunicao. Podemos at

    dizer que isso verdade, mas apenas de modo relativo. possvel dizer,

    por exemplo, que uma mensagem ou informao comunicao se elas

    forem endereadas a quem possa tom-las como tal.

    Para um animal, a pgina de um livro uma coisa, um objeto,

    e no vista, portanto, como mensagem (ou comunicao). Para nossos

    ouvidos humanos destreinados, os sons de um animal no constituem

    uma informao, portanto, no h aqui uma comunicao.

    Para que uma pgina de um livro se transforme em

    mensagem, preciso reunir tanto a atividade do leitor, quanto o produto

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    da atividade do escritor. Sendo assim, nem mesmo um livro

    comunicao, se permanece parado numa estante. Somente passa a

    haver comunicao quando esse livro alcanado e h a interao, ou

    seja: estabelece-se uma relao.

    A informao uma comunicao em potencial, que pode ser

    ativada a qualquer momento, desde que outra conscincia (ou aquela

    mesma que codificou a mensagem) venha faz-lo como no exemplo do

    livro na estante.

    O sentido disposto na letra f traz um sentido mais concreto,

    relacionado origem do termo comunicao. Essa acepo se aproxima

    do significado de transporte de coisas. A partir da, traa-se um paralelo

    com a atividade econmica, no sentido da circulao de bens e do

    comrcio.

    Desde a tradio religiosa da Grcia Antiga, o comrcio ou

    transporte de mercadorias e a habilidade de falar bem eram vistas como

    atividades correlatas, uma vez que no bastava simplesmente transportar

    os bens, pois era preciso negoci-las com outros povos, os quais preciso

    saber encontrar, abordar e, muitas vezes, persuadir.

    No por acaso que os antigos gregos reuniam em uma nica

    entidade, o deus Hermes, os atributos da comunicao (poder de falar e

    convencer, persuadir) e os do comrcio. Hermes o mensageiro dos

    deuses, o que zela pelas estradas e viajantes, ao mesmo tempo em que

    o patrono dos oradores, escritores e mercadores.

    Mesmo se restringirmos o sentido de comunicao apenas s relaes

    entre os seres humanos, ainda assim no possvel demarcar um limite

    especfico de estudo dessa disciplina. Ela , portanto, marcada pela

    interdisciplinaridade, uma vez que devemos encontrar o lugar da

    comunicao em relao aos outros saberes, que a utilizam como

    ferramenta de estudo ou de execuo.

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    3.1. Elementos da Comunicao

    Vamos retomar aquela primeira e principal definio de

    comunicao da qual falamos (a do Dicionrio Houaiss de Comunicao e

    Multimdia)...

    Podemos dizer que, de acordo com ela, comunicar

    transmitir informaes, por meio dos sinais, pela fala, pelos textos etc. A

    comunicao realiza-se no plano da interao bsica entre duas pessoas,

    nos dilogos coletivos onde a novidade tem chance de aparecer, onde o

    acontecimento provoca o pensamento.

    Mas a comunicao tambm acontece em formas mais

    complexas de interao social com objetos culturais, com meios de

    comunicao, em ambientes reais ou virtuais, em grupos e subgrupos

    sociais... [Muitos estudiosos procuraram analisar cada uma dessas

    interaes, como elas interferem na sociedade, como a comunicao

    interfere nelas veremos os principais na aula sobre Teorias da

    Comunicao, assunto certo no seu concurso].

    O Estruturalismo uma corrente das cincias humanas que

    considera a estrutura o principal fator que constitui os fenmenos

    lingusticos, sociais e psicolgicos. Tudo a ver com o estudo da

    comunicao, no mesmo? Para os estudiosos dessa linha de

    pensamento, analisar as estruturas mais importante do que descrever

    os fenmenos.

    Acontece que no existe apenas um Estruturalismo, mas

    vrios, j que, afinal de contas, cada estudioso desenvolve suas prprias

    ideias para analisar essas estruturas. Neste momento dos nossos estudos,

    vamos invocar o estruturalismo de um linguista russo chamado Roman

    Jakobson. Na verdade, ele foi o primeiro linguista a utilizar o temo

    estrutura nesse contexto.

    Segundo Jakobson e seus seguidores, a linguagem verbal tem

    duas propriedades que a definem: a organizao em forma de sistema e a

    funo de comunicao.

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    Complicou? Vamos explicar mais um pouco...! Jakobson

    acreditava que, para estabelecer a linguagem verbal, esta precisaria ser

    formulada como uma estrutura sistemtica.

    Para entender a funo da comunicao, esses estudiosos

    estabelecem uma relao entre os elementos que constituem a

    comunicao e as diversas funes que a linguagem (considerada de uma

    forma mais ampla, sendo verbal ou no) podem assumir.

    O sistema proposto por Jakobson compreende o processo em

    que o remetente (aquele que diz algo) envia a um destinatrio (aquele

    a quem se diz algo) uma mensagem (aquilo que se diz, o texto

    produzido, o discurso dito...). Essa mensagem deve estar em

    conformidade com um cdigo (uma gramtica, um sistema composto por

    determinadas unidades e as regras que as relacionam umas s outras),

    possui um contexto (faz referencia a algo) e depende de um contato

    (um meio fsico e uma conexo psicolgica) para se propagar.

    Cada um desses termos destacados um elemento

    privilegiado do sistema e a ele atribuda uma funo da linguagem

    especfica. De acordo com o estruturalismo de Jakobson (primeiro a

    destrinchar to bem essa questo, mas no o nico), essas funes

    seriam: emotiva/expressiva, referencial, potica, ftica, metalingustica e

    conativa.

    Jakobson, baseado no princpio de que a lngua um sistema

    que s reconhece a sua prpria ordem, sistematizou, assim, as regras de

    funcionamento da linguagem. Associemos, agora, cada elemento sua

    devida funo:

    1) O emissor ou remetente ou destinador, que o sujeito ativo da

    relao comunicativa est relacionado funo expressiva/emotiva.

    Emissor o sujeito que efetivamente emite a mensagem. A funo

    emotiva foca na impresso do remetente a respeito do que ele est

    comunicando. Atravs dessa funo, o emissor reflete no texto as

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    caractersticas de atributos pessoais: emoes, avaliaes, opinies. A

    interjeio um exemplo clssico dessa funo.

    2) O destinatrio ou receptor aquele a quem a mensagem se destina.

    Relacionamos a esse elemento a funo conativa/apelativa. Essa funo

    denota uma tentativa de realizar uma ao, ou seja, pretende influir no

    comportamento do interlocutor (destinatrio/receptor), por meio de

    ordem, pedido ou sugesto. As formas mais simblicas dessa funes

    ocorrem com o uso dos vocativos e do imperativos.

    3) A mensagem o contedo transmitido, que vai do emissor para o

    receptor. Relacionamos a ela a funo potica, que salienta mais a

    estrutura e a forma da prpria mensagem. Dizemos que a funo potica

    capaz de promover a surpresa e o prazer esttico pelo prprio texto No

    surpresa dizer que o poema a forma literria que melhor representa a

    funo potica, mas a linguagem publicitria tambm representa bem

    essa funo.

    4) O cdigo o conjunto de regras e ferramentas que o emissor e o

    receptor tm em comum (completa ou parcialmente) e permite que eles

    se compreendam. Relacionada a esse elemento h a funo

    metalingustica. Bons representantes dessa funo so os dicionrios e os

    livros de gramtica, que usam o cdigo para explicar o cdigo. A

    linguagem falando sobre a prpria linguagem.

    5) O contexto ou referente o objeto a respeito do qual a mensagem

    discorre, o assunto tratado no discurso. A funo que privilegia o

    contexto/referente a funo referencial, que se preocupa mais com o

    contedo da mensagem do que com a sua construo propriamente dita

    (como acontece na funo potica). Os textos cientficos e jornalsticos

    so bons representantes dessa funo.

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    6) O canal ou contato o elemento que envolve os indivduos no

    processo comunicativo. O canal est associado funo ftica. A palavra

    ftica significa rudo, rumor. Ela foi utilizada no incio para nomear

    certas formas usadas para chamar a ateno (psiu, ei, hein), mas o

    conceito se expandiu e hoje caracteriza a linguagem usada para manter

    ou criar a ligao que permite que os indivduos se comuniquem. Parece

    complicado, mas uma das funes mais utilizados em nossas conversas

    dirias e informais. So frases prontas usadas para manter o canal

    aberto ou para conferir que ele continua aberto... Voc encontra com

    uma pessoa e diz: "oi, e a, como vai a vida?", no quer dizer que voc

    espera que a pessoa sente e discorra sobre todos os aspectos da sua vida

    com detalhes (e achamos at chato quando isso acontece). Na

    realidade, a saudao pretende apenas estabelecer o primeiro contato,

    abrir o canal e verificar se o receptor est disposto a engajar-se em uma

    conversa.

    Perceba que extremamente difcil isolar o uso de cada uma

    dessas funes em nossas interaes dirias. Elas se sobrepem, se

    complementam e se assessoram, at por que os elementos da

    comunicao tambm no existem de forma isolada. Eles s fazem

    sentido para a comunicao quando encaixados naquele sistema

    comunicacional descrito por Jakobson.

    No entanto, podemos dizer que, dependendo da inteno ou

    do objetivo da comunicao, haver maior ou menor nfase em um dos

    elementos (o que no elimina os restantes, ok?) promovendo o destaque

    maior de determinada funo.

    Na comunicao publicitria, por exemplo, o emissor

    especfico (um anunciante), mas ele pode ter alguns objetivos: pode

    querer promover sua marca ou impelir o consumidor em potencial a

    comprar o seu produto. No primeiro caso, de promover sua marca, a

    funo potica se sobressair; j no segundo, a funo com mais

    destaque ser a conativa/apelativa... O comunicador precisa ter

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    conscincia de seu papel e do que se pretende, para usar a funo que

    melhor lhe servir.

    Para que voc visualize melhor as relaes entre os elementos

    e funes nesse sistema elaboramos o seguinte esquema. Mais do que

    decor-lo, voc precisa compreend-lo, ok?

    Voc deve estar se perguntando se esse conhecimento

    realmente relevante para concursos pblicos... Veja ento a seguinte

    questo:

    1. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. Na

    classificao elaborada por Roman Jakobson, a comunicao apresenta

    seis elementos constitutivos que correspondem s seguintes funes:

    (A) sujeito, objeto, matria, relao, imagem e palavra.

    (B) linguagem, expresso, mensagem, rudo, sentido e narrao.

    (C) espetculo, beleza, mapa, gnero, montagem e retrica.

    DESTINATRIO/RECEPTOR

    Funo conotativa/apelativa

    MENSAGEM

    Funo potica

    CONTATO

    Funo ftica

    DESTINADOR/EMISSOR

    Funo expressiva/emotiva

    CDIGO

    Funo metalingustica

    REFERENTE/CONTEXTO

    Funo referencial

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    (D) emissor, destinatrio, mensagem, contexto, contato e cdigo.

    (E) potica, prosa, drama, notcia, receptor e cultura.

    Essa questo foi um tanto mal elaborada... Ele pergunta pelas

    funes, mas elenca os elementos... Felizmente, a nica alternativa que

    apresenta uma funo correta a letra E, potica, mas as outras (prosa,

    drama, notcia, receptor e cultura) no so funes. A letra D traz os

    elementos de uma forma clara e at os ordenada. Acredito que na poca

    essa questo tenha sido objeto de recursos, mas no foi anulada. Um

    conhecimento mais sedimentado sobre o assunto (que vai alm da

    decoreba) auxilia o candidato a escolher, se no a alternativa

    completamente correta, aquela que melhor se encaixa no que solicitado

    pelo enunciado, no mesmo? Nesse caso, nosso gabarito a letra D.

    Continuemos com nosso assunto...

    Kotler e Armstrong (1999), como tantos outros estudiosos da

    comunicao posteriores a Jakobson, complementaram esse sistema,

    enumerando nove elementos fundamentais de uma comunicao

    eficiente. Vamos lista-los conforme fizeram Kotler e Armstrong para que

    voc visualize melhor (corremos o risco de ser um pouco repetitivos, mas

    interessante que voc perceba quais conceitos se mantiveram intactos,

    quais foram modificados e quais foram acrescentados):

    05464525408

    1. Emissor: quem emite a mensagem para a outra parte. a fonte, o

    primeiro elemento ativo de um processo de comunicao. Ele codifica e

    envia a mensagem;

    2. Codificao: o processo de transformar o pensamento, ou a

    mensagem, em smbolo determinado pelo cdigo vigente. Este

    denominado sistema formal de referncia e viabiliza um padro

    comum para o entendimento entre o emissor e receptor. De modo

    geral, podemos dizer que a codificao corresponde a um repertrio

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    comum de sinais;

    3. Mensagem: o conjunto de smbolos que o emissor transmite.

    Corresponde s escolhas dentro do repertrio da codificao,

    para formar o sentido desejado;

    4. Mdia: os canais de comunicao atravs dos quais a mensagem

    passa do emissor ao receptor;

    5. Decodificao: o processo pelo qual o receptor confere significado

    aos smbolos transmitidos pelo emissor;

    6. Receptor: a parte que recebe a mensagem emitida pelo emissor. o

    destino da mensagem. O receptor recebe, decodifica e d um

    sentido mensagem. H alternncia entre os papis de emissor e

    receptor no processo comunicativo;

    7. Resposta: as reaes que o receptor tem em relao mensagem.

    Pode ser a obedincia ou a desobedincia a um comando, a atitude de

    parar ao ver um sinal de PARE , o ato de comprar determinado

    produto...

    8. Feedback: a resposta do receptor codificada e transmitida de

    volta para o emissor, que a decodifica e consegue avaliar melhor o

    processo;

    9. Rudo: seria a causa de distoro ou esttica no planejada que

    pode acontecer durante o processo comunicacional. So as barreiras

    da comunicao organizacional, mas no s dentro do ambiente da

    organizao. No difcil de acontecer que a mensagem decodificada

    pelo receptor seja diferente da pretendida pelo emissor no incio do

    processo.

    Perceba que os papeis podem se alternar. Ora o emissor a

    empresa (instituio ou por um porta-voz), ora a empresa vira receptor

    (ombudsman, SAC). Ora o receptor o pblico interno, ora o externo...

    A interpretao dos sinais e smbolos utilizados para

    comunicar individual, subjetiva. Falamos sobre isso l no incio da aula,

    lembra? Para que uma mensagem seja considerada comunicao, o

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    receptor deve ser capaz de interpret-la como tal. Isso quer dizer que no

    podemos considerar, de antemo, que o receptor interpretar exatamente

    o que o emissor pretendia no momento que emitiu e iniciou o fluxo. No

    entanto, pretende-se, por meio da adequao da linguagem ao pblico,

    emitir uma informao que gere uma decodificao comum.

    No processo de anlise e decodificao, usamos nosso

    background, nossas experincias pessoais, nossos valores, influncias

    internas e externas...

    Portanto, mais importante do que apenas comunicar (ou seja,

    lanar mo de uma informao) saber para quem estamos

    comunicando, analisar que aspectos influenciam a interpretao do

    indivduo/grupo que se pretende atingir. S assim conseguiremos adequar

    a linguagem a cada situao e identificar os smbolos, sinais e canais

    ideais.

    3.2. Interatividade

    A troca de informaes, seja qual for o ambiente, nos traz a

    ideia de interatividade. Esse conceito vem sendo exaustivamente

    estudado e analisado por diversos pesquisadores. Entrar no campo da

    interatividade significa deparar-se com diversos autores que, na maioria

    das vezes, no encontram um denominador comum sequer na definio

    do termo.

    Para muitos, os termos interao e interatividade so

    aplicados como sinnimos, enquanto, para outros, o conceito de

    interatividade por si s to amplo que exige cuidado e ateno para

    seus matizes.

    Alm desse, podemos apontar tambm o conceito de Lippman

    (1988) que fala de interatividade como sendo uma atividade mtua e

    simultnea da parte dos dois participantes, normalmente trabalhando em

    direo de um mesmo objetivo.

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    Essa definio acompanhada de fatores essenciais para a

    interatividade: a interruptabilidade, que a possibilidade de qualquer

    uma das partes interromper a ao; qual est ligado o conceito de

    granulidade, que o menor elemento de uma ao, aps o qual

    permitido cessar o fluxo de informaes sem estanc-lo; e a degradao

    graciosa, que diz respeito ao fato de que a outra parte da comunicao

    no deve ser perdida quando o sistema no possui resposta para uma

    questo.

    Em seu livro As Tecnologias da Inteligncia Pierre Lvy

    aborda como ponto central o papel da informao na constituio das

    culturas e inteligncias dos grupos sociais e a evoluo das formas de

    interao.

    Ele percebe que os cyber espaos levaram a interatividade

    para um outro patamar... Em 1997, Lvy publicou o livro Cyberculture, no

    qual procura entender diversas questes, desde a digitalizao at a

    navegao, passando pelos conceitos de memria, programao,

    software, realidade virtual, multimdia, interatividade, correio eletrnico,

    etc.

    Lvy um dos autores mais atuais, e para entend-lo melhor

    importante perceber como ele concebe os diferentes nveis de

    interao.

    Segundo ele, o conceito de interatividade no

    essencialmente tcnico. Numa esfera mais rudimentar, o primeiro nvel de

    interatividade deu-se de forma Um-Um, no qual, de forma resumida,

    apenas um transmissor conversava com um receptor.

    O segundo nvel foi o Um-Todos, e os meios que conseguiam

    promover essa interao foram os primeiros meios de massa, a exemplo

    do rdio, da televiso e do jornal, que permitem que um emissor fale

    com diversos pblicos.

    Com as novas tecnologias, tornou-se possvel o terceiro nvel

    de interatividade: Todos-Todos. Nesse nvel possvel os sujeitos

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    trocarem, negociarem e intercambiarem diferentes informaes ao

    mesmo tempo.

    A interatividade, portanto, passa ser compreendida como a

    possibilidade de o usurio participar ativamente, interferindo no processo

    com aes e reaes, intervindo, tornando-se receptor e emissor de

    mensagens que ganham plasticidade, permitindo a transformao

    imediata, valendo-se do desejo do sujeito.

    Acrescenta-se tambm a capacidade desses novos sistemas

    de acolher as necessidades do usurio e satisfaz-lo (Battetini, 1996).

    Nessa perspectiva, os produtos no mais chegariam prontos

    ao destinatrio. A este caberia a possibilidade de remodelar, ressignificar

    e transformar o produto com o qual estivesse interagindo, de acordo com

    sua imaginao, necessidade ou desejo claro que dentro dos limites

    tcnicos dos suportes.

    Esse novo contexto abre maiores chances para que os

    discursos se tornem mais abertos e fluidos, diminuindo-se bastante as

    fronteiras e distncias existentes no processo de comunicao entre

    emissores e receptores, sem que, com isso, os agentes produtores

    percam sua singularidade.

    Segundo Lvy, o termo [interatividade] ressalta a participao ativa do

    beneficirio de uma transao de informao.

    Os nveis propostos por ele baseiam-se em cinco pontos

    norteadores, so eles:

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    PONTOS NORTEADORES DOS NVEIS DE INTERATIVIDADE

    As possibilidades de reapropriao e personalizao da mensagem

    recebida, seja qual for a natureza dessa mensagem;

    A reciprocidade da comunicao;

    A virtualidade, que enfatiza o clculo da mensagem em tempo real, em

    funo de um modelo e de dados de entrada;

    A implicao da imagem dos participantes nas mensagens;

    A telepresena.

    J deu para perceber que a elaborao terica de Lvy inclui

    os aspectos das novas tecnologias para meios de comunicao, no

    mesmo? Telepresena, virtualidade, tempo real... Falaremos mais

    especificamente dessas novas ferramentas e suas utilidades na sociedade

    em aulas futuras.

    3.3. Classificaes no estudo da Comunicao

    Falamos do surgimento do termo comunicao, mas a

    verdade que a comunicao mesmo (ainda que no fosse denominada

    assim) surgiu com a primeira comunidade humana. Comunicar um ato

    intrnseco ao ser humano.

    Como salientado pelo professor Felipe Pena, antes mesmo de

    adquirir a fala, o homem pr-histrico j se comunicava por meio de

    signos no verbais, como gestos e desenhos. No entanto, consideramos

    que tudo tenha ficado mais intenso e eficaz a partir dos relatos orais.

    Os relatos orais foram as primeiras mdias ou canais da

    humanidade. Mesmo depois da inveno da escrita, a comunicao oral

    continuou (e continua) bastante poderosa. Segundo o historiador Peter

    Burke, as possibilidades do meio oral eram conscientemente exploradas

    pelos mestres do que era conhecido no sculo XVI como a retrica

    eclesistica.

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    De fato, a comunicao verbal aconteceu antes da escrita e

    uma caracterstica da formao ser humano. No entanto, quando o

    homem fala, h um componente sinestsico tanto na emisso quanto na

    recepo.

    Ao ouvir algum, em uma praa pblica, como exemplifica

    Pena, no estamos s usando a audio. Estamos vendo seus gestos,

    usando o tato para nos apoiar em um banco ou ficar em p, sentindo o

    cheiro no ar e o paladar de nossa ltima refeio ou da fome que se

    aproxima. Todos esses componentes influenciam a mensagem. So parte

    dela.

    Assim como na experincia que relatamos do cristianismo

    antigo, conclumos que o homem se comunica para fugir da solido. Mas

    os estudiosos apontam um motivo ainda mais srio e complexo: o homem

    se comunica para aliviar a dor e o temor da prpria ignorncia.

    Profundo, no mesmo? Mas verdade! O homem tem um

    medo nato do desconhecido, e luta desesperadamente contra ele. Essa

    circunstncia humana to antiga que o primeiro relatos bblico comea

    com: No princpios era o caos. Havia trevas sobre a face do abismo.

    Felipe Pena explica que as palavras caos e abismo

    transitam pelo mesmo campo semntico. Caos vem do grego khnein, que

    significa exatamente abismo. Segundo Pena, os prprios gregos tratavam

    de relacionar a palavra com desordem e confuso, opondo-a radicalmente

    ideia de organizao e estabilidade. O abismo representaria o

    desconhecimento, a incapacidade de ordenar o mundo e domar os seus

    fenmenos naturais.

    Esse cenrio parece distante de ns, mas s porque a cincia

    da nossa poca j se ocupou de responder muitas das perguntas mais

    bsicas sobre o mundo que nos cerca. Na verdade, a cincia foi

    inventada para determinar as leis que envolvem esses fenmenos. A

    fsica de Aristteles, a mecnica de Newton ou a abboda de Ptolomeu

    tinham essa mesma funo: ordenar os acontecimentos da natureza e

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    explicar suas origens, para prever seus movimentos e manipul-las a

    nosso favor (sempre que possvel).

    Na verdade, essa obsesso em dominar a natureza, ordenar o

    caos, d ao homem a sensao de que pode administrar sua prpria vida

    de forma mais estvel e coerente, garantindo maior segurana para

    enfrentar o cotidiano de seu meio.

    a que entra a comunicao. Por meio dela as sociedades

    constroem essas concluses, as representaes que tm sobre si

    prprias. Sem falar na funo bvia do exerccio do ato comunicativo, que

    permite a dinmica da vida em sociedade.

    Este curso, por exemplo, usa a comunicao escrita para

    estudar a comunicao social, perpetuando esse conhecimento que aqui

    posto para direcion-lo ordenar os seus pensamentos em prol da melhor

    interpretao das questes que compem a prova de um concurso

    pblico.

    Ao propor-se a estudar o mundo ao seu redor, o homem foi

    seccionando o conhecimento, o que permitiu que os estudos se

    aprofundassem cada vez mais em questes mais detalhadas. Com o

    estudo da comunicao, essa ordenao no foi diferente, ela tambm

    sofreu essa seco... Temos vrios tipos de comunicao que so

    estudados de acordo com suas caractersticas particulares. At aqui j

    falamos sobre alguns tipos de comunicao (verbal, escrita), no

    mesmo?

    Veja bem, essa separao acontece para auxiliar o estudo,

    mas corre-se o srio risco de querer isolar cada uma das matrias em

    caixinhas, que em nada interferem umas na outras. Essa uma iluso

    produzida por aquela obsesso por organizar o caos do conhecimento.

    Temos portanto, subdisciplinas da comunicao, que ainda se

    desdobram em classificaes mais esmiuadas, a fim de compreender

    mais detalhadamente o processo humano de comunicao.

    Nosso curso destrinchar as subdisciplinas que so

    pertinentes ao nosso concurso, a comear pela aula de hoje, lembrando

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    sempre que o estudo da comunicao dinmico e, at certo ponto,

    subjetivo. A nomenclatura e a forma de analisar as estruturas podem

    variar de terico para terico... Mas no se desespere, vamos tratar dos

    principais estudos e prticas em nossas aulas.

    Algumas dessas nomenclaturas tm as seguintes

    perspectivas:

    MODALIDADE DE

    COMUNICAO COMO E ONDE ELA OPERA...

    Comunicao

    EMPRESARIAL

    o fluxo de comunicao entre a empresa e seus

    pblicos de interesse: fornecedores, funcionrios,

    distribuidores, clientes potenciais e a sociedade em

    geral. Dentro desse ambiente, teremos

    subdisciplinas da comunicao de acordo com o

    pblico (comunicao externa ou interna), com o

    fluxo (ascendente, descendente), contedo e

    objetivos (comunicao mercadolgica,

    institucional), ou ainda de acordo com o

    departamento que a promove (Publicidade,

    Relaes Pblicas, Marketing) etc.

    Comunicao

    ORGANIZACIONAL

    Consiste na extenso das regras, ferramentas e

    recursos da Comunicao Empresarial para o

    ambiente todas as organizaes privadas ou

    pblicas.

    Comunicao

    SOCIAL

    Comunicao promovida para o grande pblico

    atravs dos meios de comunicao em massa

    (muitas vezes chamada de comunicao de

    massa).

    Comunicao

    PBLICA

    Diz respeito circulao e interao de temas que

    sejam de interesse pblico. Percebe o receptor

    como cidado, titular de direitos e deveres.

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    diferente da comunicao governamental

    (restringe-se interao quanto ao que envolve os

    gestores pblicos e a sociedade) e da comunicao

    poltica (busca conquistar a opinio pblica por

    meio, por exemplo, de propaganda poltica em

    poca de eleio).

    Veja como esse assunto pode ser cobrado em concurso:

    2. TJ-AL Analista Judicirio: Comunicao Social 2012 Cespe.

    Um dos critrios de classificao dos tipos de comunicao o polo do

    emissor. Com base nesse critrio, assinale a opo correta no que

    concerne aos tipos fundamentais de comunicao.

    (A) Comunicao do poder pblico aquela praticada nos rgos da

    administrao pblica, sob as mais diferentes formas, salvo publicaes

    pagas em espaos miditicos vendidos por veculos privados.

    (B) Comunicao empresarial aquela estritamente identificada pelo

    carter institucional, no englobando, portanto, os apelos publicitrios

    relacionados a linhas de produtos, bens e servios.

    (C) Comunicao das organizaes no governamentais (ONGs), como,

    por exemplo, a veiculada por partidos, sindicatos, igrejas e associaes,

    difere da comunicao das organizaes civis por se enquadrar no terceiro

    setor e depender de recursos estatais.

    (D) A autocomunicao de massa, assim denominada por Manuel Castells,

    conhecida por caracterizar o atual momento de expanso sem

    precedentes do uso pessoal da Internet para as mais variadas

    possibilidades comunicativas.

    (E) Comunicao pessoal aquela estabelecida individualmente, voltada

    para interesses pessoais em um mbito estritamente privado.

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    A banca aqui tenta confundir o candidato, e at criar novos

    tipos de comunicao para tentar nos enlouquecer... Mas essa questo

    um exemplo das vantagens de se responder o mximo de provas

    possveis (que se relacionem como o nosso edital, claro!). Ela traz um

    conhecimento difcil de adquirir durante os estudos tericos. Ela direciona

    o nosso estudo para o que o elaborador pensa... Veja bem, no podemos

    ter a iluso de que conseguiremos exaurir em poucos meses toda a

    matria de comunicao em todas as suas habilitaes. So vrios cursos

    universitrios complexos, que duram 4 ou 5 anos cada um...

    No comum os concursos trazerem conceitos muito

    aprofundados, mas acontece vez ou outra, sendo impossvel prever o que

    vir de novo por a. Como foi o caso dessa questo, que trouxe a

    autocomunicao de massa tona, nos obrigando a buscar um pouco

    mais sobre ela.

    Esse conceito desenvolvido por Castells (terico importante

    que trabalharemos em aulas futuras) levantado em meio aos estudos

    sobre o cyber espao promovido pela internet. O autor destaca que, nesse

    novo ambiente virtual, cada pessoa tem a capacidade de criar e promover

    suas prprias redes, controlar seus fluxos de mensagens e contatos.

    Devemos ressaltar que no uma capacidade irrestrita, que

    que est circunscrita ao permitido pelas empresas de telecomunicaes

    de internet. Depende do plano de dados adquiridos, por exemplo...

    Essa autocomunicao tambm carrega consigo uma

    autonomia na gerao e profuso de mensagens, assim como na seleo

    por parte do receptor dessas mensagens. A integrao dos textos

    tambm uma caracterstica da comunicao em meios digitais e

    virtuais.

    A alternativa correta , portanto, a letra D.

    Continuemos com o estudo...

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    Podemos classificar a comunicao, tambm, de acordo com

    os nveis de contato que ela estabelece. Por nveis, estamos falando da

    trajetria em que o processo comunicacional se operacionaliza... Temos

    os seguintes nveis:

    " Nvel intrapessoal: Tem nfase no comportamento, habilidades e

    atitudes intrnsecas ao indivduo. Est relacionada capacidade

    de codificar e decodificar internamente ("dentro da cabea da

    pessoa") as mensagens. Podemos dizer ainda que condies

    psicolgicas e fisiolgicas interferem positiva ou negativamente

    nesse processo interno.

    " Nvel interpessoal: Trata da relao entre as pessoas

    envolvidas no processo comunicacional, suas expectativas e

    intenes. o nvel em que as pessoas se influenciam umas s

    outras, regulando-se, controlando-se, motivando-se... Trata da

    unidade social bsica e constitui o fundamento das relaes

    humanas. Numa organizao, por exemplo, vemos diferenas no

    fluxo comunicacional a nvel interpessoal na relao gerente-

    subordinado e na relao entre os gerentes. Se a relao muda, a

    comunicao tambm muda.

    " Nvel grupal: Tem uma extenso maior do que a interpessoal

    pois envolve necessariamente mais de trs pessoas. As relaes

    interpessoais complementam este nvel de comunicao. Em termos

    organizacionais, temos as reunies como um bom exemplo.

    " Nvel coletivo: !a!comunicao! entre! grupos! e! abarca todos! os!

    outros nveis. Numa organizao, a coordenao desse nvel de

    comunicao importantssima para que os objetivos sejam

    atingidos.

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    Quando os pontos envolvidos na comunicao se conectam,

    cria-se uma REDE. Observamos que o estabelecimento de redes formais

    ou informais de comunicao inerente organizao hierrquica da

    empresa ou organizao.

    As redes formais compreendem as comunicaes inseridas na estrutura

    organizacional e formalmente estabelecidas pela burocracia. As redes

    informais surgem espontaneamente sobre uma base mais sociolgica

    vinculada s relaes subjetivas dentro dos grupos sociais. dentro dela

    que observamos a cadeia de boatos, a rdio-peo ou rdio-corredor...

    A rede informal permite mais flexibilidade e fluidez na

    comunicao. Canais informais hoje em dia tm sido analisados e

    estudados para que a gerncia possa utiliz-los com sabedoria para fins

    estratgicos.

    Essa classificao quanto aos nveis pode ser aplicada

    qualquer mbito da comunicao, mas o mais usado (principalmente em

    termos de concurso pblico) na comunicao organizacional, por isso os

    exemplos tiveram relao com esse ambiente.

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    Teremos algumas aulas para falar sobre a comunicao

    organizacional e os braos da comunicao, mas, por ora, vamos acabar

    nossa aula por aqui. Espero que tenha gostado desta aula, que foi apenas

    demonstrativa (nas prximas teremos mais contedo e questes) e que

    nos escolha para percorrermos juntos o caminho at a sua aprovao.

    A seguir, teremos um resumo dos principais pontos da nossa

    aula, uma lista com questes comentadas e em seguida todas as

    questes da aula sem os comentrios para que voc consiga praticar

    melhor. Continuaremos em contato no frum, para eventuais dvidas,

    ok?

    Abraos e bons estudos.

    Paolla Marletti e Paulo Guimares.

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    4. RESUMO DO CONCURSEIRO

    1) O termo comunicao no designa todo e qualquer tipo de relao,

    mas aquela onde haja elementos que se destacam de um fundo de

    isolamento.

    2) A inteno de romper o isolamento.

    3) a ideia de realizao em comum.

    A COMUNICAO no se aplica s propriedades ou ao modo de ser das

    coisas, mas a um tipo de relao intencional exercida sobre outrem.

    Mesmo se restringirmos o sentido de comunicao apenas s relaes

    entre os seres humanos, ainda assim no possvel demarcar um limite

    especfico de estudo dessa disciplina. Ela , portanto, marcada pela

    interdisciplinaridade, uma vez que devemos encontrar o lugar da

    comunicao em relao aos outros saberes, que a utilizam como

    ferramenta de estudo ou de execuo.

    DESTINATRIO/RECEPTOR

    Funo conotativa/apelativa

    MENSAGEM

    Funo potica

    CONTATO

    Funo ftica

    DESTINADOR/EMISSOR

    Funo expressiva/emotiva

    CDIGO

    Funo metalingustica

    REFERENTE/CONTEXTO

    Funo referencial

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    MODALIDADE DE

    COMUNICAO COMO E ONDE ELA OPERA...

    Comunicao

    EMPRESARIAL

    o fluxo de comunicao entre a empresa e seus

    pblicos de interesse: fornecedores, funcionrios,

    distribuidores, clientes potenciais e a sociedade em

    geral. Dentro desse ambiente, teremos

    subdisciplinas da comunicao de acordo com o

    pblico (comunicao externa ou interna), com o

    fluxo (ascendente, descendente), contedo e

    objetivos (comunicao mercadolgica,

    institucional), ou ainda de acordo com o

    departamento que a promove (Publicidade,

    Relaes Pblicas, Marketing) etc.

    Comunicao

    ORGANIZACIONAL

    Consiste na extenso das regras, ferramentas e

    recursos da Comunicao Empresarial para o

    ambiente todas as organizaes privadas ou

    pblicas.

    Comunicao

    SOCIAL

    Comunicao promovida para o grande pblico

    atravs dos meios de comunicao em massa

    (muitas vezes chamada de comunicao de

    massa).

    Comunicao

    PBLICA

    Diz respeito circulao e interao de temas que

    sejam de interesse pblico. Percebe o receptor

    como cidado, titular de direitos e deveres.

    diferente da comunicao governamental

    (restringe-se interao quanto ao que envolve os

    gestores pblicos e a sociedade) e da comunicao

    poltica (busca conquistar a opinio pblica por

    meio, por exemplo, de propaganda poltica em

    poca de eleio).

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    As redes formais compreendem as comunicaes inseridas na estrutura

    organizacional e formalmente estabelecidas pela burocracia. As redes

    informais surgem espontaneamente sobre uma base mais sociolgica

    vinculada s relaes subjetivas dentro dos grupos sociais. dentro dela

    que observamos a cadeia de boatos, a rdio-peo ou rdio-corredor...

    Lvy , fala que: o termo [interatividade] ressalta a participao ativa

    do beneficirio de uma transao de informao.

    PONTOS NORTEADORES DOS NVEIS DE INTERATIVIDADE

    As possibilidades de reapropriao e personalizao da mensagem

    recebida, seja qual for a natureza dessa mensagem;

    A reciprocidade da comunicao;

    A virtualidade, que enfatiza o clculo da mensagem em tempo real, em

    funo de um modelo e de dados de entrada;

    A implicao da imagem dos participantes nas mensagens;

    A telepresena.

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    5. QUESTES COMENTADAS

    3. PETROBRAS Profissional de Comunicao Social Jnior:

    Relaes Pblicas 2014 Cesgranrio. Dentro dos principais

    conceitos da Teoria da Comunicao, tem-se que

    (A) a mensagem codificada aquela cuja informao que est sendo

    conduzida criptografada.

    (B) a sintonia necessria para a comunicao, no bastando os

    elementos emissor, receptor e mensagem.

    (C) o rudo da comunicao causado pelo uso de mais signos do que o

    necessrio para transmitir a informao.

    (D) o termo signos o equivalente a ideias, conhecimento, teor e

    contedo da mensagem.

    (E) um canal formado ao se juntar uma poro do cdigo utilizado por

    um emissor ou um receptor.

    COMENTRIOS: A mensagem codificada pelo emissor (ou seja,

    formulada de acordo com o cdigo) para ser decodificada pelo receptor

    (recebida e interpretada de acordo com o mesmo cdigo). Criptografar

    usar um cdigo secreto e no comum...

    Rudo uma barreira que impede a total ou parcial

    compreenso adequada da mensagem. O uso de mais signos do que o

    necessrio no torna a mensagem impossvel de ser transmitida. Esse o

    caso de redundncia, o qual pode ser usado, inclusive, para corroborar a

    mensagem, reafirmar o sentido.

    Signos so os elementos do cdigo que compem a

    mensagem, podem ser as letras, as palavras, gestos, imagens... No ,

    exatamente, o contedo da mensagem.

    O canal o meio que transporta a mensagem, no o

    conjunto de dados ou cdigos... Essa ideia tem mais a ver com o contexto

    ou contato da comunicao.

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    Sintonia, por outro lado, a devida conexo, contato ou

    ligao psicolgica que existe entre o emissor e o receptor. No adianta

    haver uma pessoa podendo falar, outra podendo ouvir e uma mensagem

    a ser transmitida... Elas precisam estar em sintonia, ou seja, partilharem

    o mesmo cdigo e contexto.

    GABARITO: B

    4. CAU-RJ Analista: Comunicao Social 2014 IADES. Define-

    se mdia como os canais de comunicao por meio dos quais a mensagem

    passa do emissor ao receptor. Para que a comunicao ocorra, alguns

    elementos so essenciais, entre eles, a decodificao. Com relao a esse

    assunto, correto afirmar que a decodificao definida como o (a)

    (A) processo de transformar o pensamento em forma simblica.

    (B) identificao do receptor ou pblico-alvo.

    (C) processo pelo qual o receptor confere significado aos smbolos

    transmitidos pelo emissor.

    (D) estabelecimento de conjunto de smbolos para determinado pblico.

    (E) processo de avaliao da repercusso da mensagem transmitida.

    COMENTRIOS: Lembre-se: emissor codifica e o receptor decodifica...

    ou seja, quando o emissor pretende transmitir um pensamento para o

    receptor, ele transforma o pensamento utilizando cdigos, que so

    transmitidos pelo canal e interpretados pelo receptor. Codificar e

    decodificar so processos exatamente inversos.

    A alternativa A descreve o processo de codificao, e no o de

    decodificao. Decodificao seria transformar a forma simblica em

    pensamento. Isso s descrito na alternativa C, que nossa resposta.

    Quem deve identificar o pblico-alvo ou receptor o emissor,

    e s depois dessa identificao ele pode recorrer ao conjunto de cdigos

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    apropriados. O processo de avaliao da repercusso da mensagem

    transmitida s tem sentido depois da prpria aquisio da mensagem por

    parte do receptor... Depois, portanto, da decodificao que podemos

    avaliar (por meio do feedback, por exemplo) se a repercusso est de

    acordo com o esperado no momento da emisso da mensagem.

    GABARITO: C

    5. PETROBRAS Profissional de Comunicao Jnior: Publicidade

    e Propaganda 2011 Cesgranrio. Elementos como emissor, cdigo

    e mensagem esto presentes em diferentes modelos construdos para

    analisar a comunicao. O desenvolvimento da viso pragmtica chama a

    ateno para a necessidade de levar tambm em conta o

    (A) contexto.

    (B) signo.

    (C) receptor.

    (D) rudo.

    (E) sujeito.

    COMENTRIO: Falaremos dos pragmticos em nossas prximas aulas,

    mas por ora voc j pode saber que o mais importante para eles era o

    contexto da mensagem.

    GABARITO: A

    6. BNDES Profissional Bsico: Comunicao Social 2013

    Cesgranrio. Desde que a comunicao se tornou objeto de estudo,

    diversos modelos tericos foram criados para explicar o processo

    segundo o qual ela se realiza. No incio, dava-se nfase produo,

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    com a representao de um emissor transmitindo um contedo a um

    receptor.

    Nos modelos mais recentes, torna-se ntida a necessidade de

    representar a(o)

    (A) contribuio feita na codificao da mensagem pelo rudo presente na

    transmisso.

    (B) ideia de que a mensagem codificada pode ser reinterpretada pelo

    emissor.

    (C) linearidade do processo de codificao, estabelecida com o avano da

    internet.

    (D) complexo processo de socioconstruo do canal utilizado na

    transmisso da mensagem.

    (E) fato de que o emissor no apenas produz nem o receptor apenas

    recebe, existindo interao entre eles.

    COMENTRIOS: Veremos nas aulas sobre as Teorias da Comunicao

    todo o histrico e evoluo do pensamento que procurou e procura

    entender a complexidade da construo do ato comunicativo (e no do

    canal, como fala a alternativa D) at os dias de hoje. Com o que falamos

    sobre a evoluo da interatividade e os estudos de Pierre Lvy, voc j

    deve ter percebido que o emissor e o receptor adquiriram capacidades

    mais complexas, como tratado na alternativa E.

    GABARITO: E

    7. DPE/SP - Agente de Defensoria: Comunicao Social 2010

    FCC. Um artigo de Marco Silva (http://www.senac.br/INFORMATIVO/

    bts/263/boltec263c.htm) cita a afirmao de M. Marchand, para quem o

    emissor no emite mais no sentido que se entende habitualmente. Ele

    no prope mais uma mensagem fechada, ao contrrio, oferece um leque

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    de possibilidades, que coloca no mesmo nvel, conferindo a elas um

    mesmo valor e um mesmo estatuto. O receptor no est mais em posio

    de recepo clssica. A mensagem s toma todo o seu significado sob a

    sua interveno. Ele se torna, de certa maneira, criador. Enfim, a

    mensagem que agora pode ser recomposta, reorganizada, modificada em

    permanncia sob o impacto cruzado das intervenes do receptor e dos

    ditames do sistema, perde seu estatuto de mensagem 'emitida'. Assim,

    parece claramente que o esquema clssico da informao que se baseava

    numa ligao unilateral emissor-mensagem-receptor, se acha mal

    colocado em situao de

    (A) anlise de repertrio.

    (B) interatividade.

    (C) feed-back.

    (D) low profile.

    (E) diversidade de audincia.

    COMENTRIOS: Podemos dizer que o antigo esquema clssico da

    informao, que era baseado numa relao linear e simples entre

    emissor-mensagem-receptor, est ultrapassado em termos de

    interatividade.

    Ao ter a chance de intervir no sistema com voz ativa, o

    receptor passa a ser encarado de forma mais complexa do que o

    considerado anteriormente.

    GABARITO: B

    8. CGU Analista de Finanas e Controle 2012 ESAF. Avalie

    abaixo os diferentes conceitos sobre comunicao e identifique a

    opo incorreta.

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    (A) Comunicao interpessoal a comunicao direta estabelecida por

    uma pessoa que atua como emissor, por meio da fala, com ou sem

    intermediao de aparelhos ou suportes materiais, individualmente com

    outra pessoa, que atua como receptor.

    (B) Comunicao dirigida trata do envio de mensagens a pblicos

    especficos.

    (C) Comunicao ftica tem o papel de harmonizar o comportamento dos

    homens, construindo laos e sentimentos.

    (D) Comunicao social uma expresso que tem origem na expresso

    comunicao de massa e inclui a interao de determinadas fontes

    organizadas de informao (como as assessorias de relaes pblicas) e a

    comunidade.

    (E) A comunicao empresarial diz respeito aos atos e efeitos

    comunicativos voltados para um pblico interno e/ou externo, tendo como

    fonte a empresa.

    COMENTRIOS: Olha a casca de banana! No uma questo

    complicada, mas precisa de ateno especial. O erro da letra A est em

    dizer que a comunicao interpessoal a comunicao direta estabelecida

    por uma pessoa (...) individualmente com outra pessoa. Vimos na aula

    que no bem assim, a comunicao em nvel interpessoal acontece

    entre pessoas - duas ou mais!

    GABARITO: A

    9. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. As tecnologias

    contemporneas configuram novos agentes no processo da informao

    mundial. A entrada desses sujeitos no campo da comunicao coletiva se

    faz pela

    (A) convergncia.

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    (B) autonomia.

    (C) interatividade.

    (D) digitalizao.

    (E) denncia.

    COMENTRIOS: Como vimos na aula, a mudana dos agentes da

    comunicao acontece em razo da evoluo das possibilidades de

    interatividade.

    GABARITO: C

    SERPRO Analista: Comunicao Social 2013 Cespe. Com

    relao interatividade e aos novos meios de comunicao, julgue os

    itens a seguir.

    10. O modelo comunicativo que melhor caracteriza a mdia massiva o

    que pode ser sintetizado no paradigma todos-todos, em uma referncia

    interatividade de emissores e receptores no processo comunicativo.

    COMENTRIOS: Os meios ou mdias de massa so os mais tradicionais:

    TV, Jornal, Rdio etc. Eles so classificados por Pierre Lvy como Um-

    Todos.

    Obs: No termos alternativas, pois a questo do tipo CERTO/ERRADO.

    GABARITO: E

    11. Um programa de televiso aberta no qual o telespectador pode

    escolher entre dois filmes para assistir, mediante ligao telefnica,

    uma situao comunicativa marcada pela interatividade de nvel dialgico.

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    COMENTRIOS: O nvel dialgico de interatividade acontece quando o

    emissor e o receptor alternam seus papis... A ideia de dialgico

    fomenta a capacidade de debate, dilogo. Na interao descrita na

    questo no h possibilidade de discusso.

    GABARITO: E

    12. DETRAN-DF Analista: Comunicao Social 2009 Cespe.

    correto afirmar que os modelos comunicacionais que permitem

    interatividade promovem a mudana de atitudes e prticas tanto para a

    sociedade quanto para as instituies.

    COMENTRIOS: bem isso o que est acontecendo na sociedade

    atualmente. Veja a evoluo do consumidor como cidado... ele agora

    tem mais meios para ser ouvido e atendido, uma mudana (evoluo)

    de atitudes e prticas para a sociedade e para as instituies.

    GABARITO: C

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    6. QUESTES SEM COMENTRIOS

    1. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. Na

    classificao elaborada por Roman Jakobson, a comunicao apresenta

    seis elementos constitutivos que correspondem s seguintes funes:

    (A) sujeito, objeto, matria, relao, imagem e palavra.

    (B) linguagem, expresso, mensagem, rudo, sentido e narrao.

    (C) espetculo, beleza, mapa, gnero, montagem e retrica.

    (D) emissor, destinatrio, mensagem, contexto, contato e cdigo.

    (E) potica, prosa, drama, notcia, receptor e cultura.

    2. TJ-AL Analista Judicirio: Comunicao Social 2012 Cespe.

    Um dos critrios de classificao dos tipos de comunicao o polo do

    emissor. Com base nesse critrio, assinale a opo correta no que

    concerne aos tipos fundamentais de comunicao.

    (A) Comunicao do poder pblico aquela praticada nos rgos da

    administrao pblica, sob as mais diferentes formas, salvo publicaes

    pagas em espaos miditicos vendidos por veculos privados.

    (B) Comunicao empresarial aquela estritamente identificada pelo

    carter institucional, no englobando, portanto, os apelos publicitrios

    relacionados a linhas de produtos, bens e servios.

    (C) Comunicao das organizaes no governamentais (ONGs), como,

    por exemplo, a veiculada por partidos, sindicatos, igrejas e associaes,

    difere da comunicao das organizaes civis por se enquadrar no terceiro

    setor e depender de recursos estatais.

    (D) A autocomunicao de massa, assim denominada por Manuel Castells,

    conhecida por caracterizar o atual momento de expanso sem

    precedentes do uso pessoal da Internet para as mais variadas

    possibilidades comunicativas.

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    (E) Comunicao pessoal aquela estabelecida individualmente, voltada

    para interesses pessoais em um mbito estritamente privado.

    3. PETROBRAS Profissional de Comunicao Social Jnior:

    Relaes Pblicas 2014 Cesgranrio. Dentro dos principais

    conceitos da Teoria da Comunicao, tem-se que

    (A) a mensagem codificada aquela cuja informao que est sendo

    conduzida criptografada.

    (B) a sintonia necessria para a comunicao, no bastando os

    elementos emissor, receptor e mensagem.

    (C) o rudo da comunicao causado pelo uso de mais signos do que o

    necessrio para transmitir a informao.

    (D) o termo signos o equivalente a ideias, conhecimento, teor e

    contedo da mensagem.

    (E) um canal formado ao se juntar uma poro do cdigo utilizado por

    um emissor ou um receptor.

    4. CAU-RJ Analista: Comunicao Social 2014 IADES. Define-

    se mdia como os canais de comunicao por meio dos quais a mensagem

    passa do emissor ao receptor. Para que a comunicao ocorra, alguns

    elementos so essenciais, entre eles, a decodificao. Com relao a esse

    assunto, correto afirmar que a decodificao definida como o (a)

    (A) processo de transformar o pensamento em forma simblica.

    (B) identificao do receptor ou pblico-alvo.

    (C) processo pelo qual o receptor confere significado aos smbolos

    transmitidos pelo emissor.

    (D) estabelecimento de conjunto de smbolos para determinado pblico.

    (E) processo de avaliao da repercusso da mensagem transmitida.

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    5. PETROBRAS Profissional de Comunicao Jnior: Publicidade

    e Propaganda 2011 Cesgranrio. Elementos como emissor, cdigo

    e mensagem esto presentes em diferentes modelos construdos para

    analisar a comunicao. O desenvolvimento da viso pragmtica chama a

    ateno para a necessidade de levar tambm em conta o

    (A) contexto.

    (B) signo.

    (C) receptor.

    (D) rudo.

    (E) sujeito.

    6. BNDES Profissional Bsico: Comunicao Social 2013

    Cesgranrio. Desde que a comunicao se tornou objeto de estudo,

    diversos modelos tericos foram criados para explicar o processo

    segundo o qual ela se realiza. No nicio, dava-se nfase produo,

    com a representao de um emissor transmitindo um contedo a um

    receptor.

    Nos modelos mais recentes, torna-se ntida a necessidade de

    representar a(o)

    (A) contribuio feita na codificao da mensagem pelo rudo presente na

    transmisso.

    (B) ideia de que a mensagem codificada pode ser reinterpretada pelo

    emissor.

    (C) linearidade do processo de codificao, estabelecida com o avano da

    internet.

    (D) complexo processo de socioconstruo do canal utilizado na

    transmisso da mensagem.

    (E) fato de que o emissor no apenas produz nem o receptor apenas

    recebe, existindo interao entre eles.

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    7. DPE/SP - Agente de Defensoria: Comunicao Social 2010

    FCC. Um artigo de Marco Silva (http://www.senac.br/INFORMATIVO/

    bts/263/boltec263c.htm) cita a afirmao de M. Marchand, para quem o

    emissor no emite mais no sentido que se entende habitualmente. Ele

    no prope mais uma mensagem fechada, ao contrrio, oferece um leque

    de possibilidades, que coloca no mesmo nvel, conferindo a elas um

    mesmo valor e um mesmo estatuto. O receptor no est mais em posio

    de recepo clssica. A mensagem s toma todo o seu significado sob a

    sua interveno. Ele se torna, de certa maneira, criador. Enfim, a

    mensagem que agora pode ser recomposta, reorganizada, modificada em

    permanncia sob o impacto cruzado das intervenes do receptor e dos

    ditames do sistema, perde seu estatuto de mensagem 'emitida'. Assim,

    parece claramente que o esquema clssico da informao que se baseava

    numa ligao unilateral emissor-mensagem-receptor, se acha mal

    colocado em situao de

    (A) anlise de repertrio.

    (B) interatividade.

    (C) feed-back.

    (D) low profile.

    (E) diversidade de audincia.

    8. CGU Analista de Finanas e Controle 2012 ESAF. Avalie

    abaixo os diferentes conceitos sobre comunicao e identifique a

    opo incorreta.

    (A) Comunicao interpessoal a comunicao direta estabelecida por

    uma pessoa que atua como emissor, por meio da fala, com ou sem

    intermediao de aparelhos ou suportes materiais, individualmente com

    outra pessoa, que atua como receptor.

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    (B) Comunicao dirigida trata do envio de mensagens a pblicos

    especficos.

    (C) Comunicao ftica tem o papel de harmonizar o comportamento dos

    homens, construindo laos e sentimentos.

    (D) Comunicao social uma expresso que tem origem na expresso

    comunicao de massa e inclui a interao de determinadas fontes

    organizadas de informao (como as assessorias de relaes pblicas) e a

    comunidade.

    (E) A comunicao empresarial diz respeito aos atos e efeitos

    comunicativos voltados para um pblico interno e/ou externo, tendo como

    fonte a empresa.

    9. CAPES Comunicao Social 2008 Cesgranrio. As tecnologias

    contemporneas configuram novos agentes no processo da informao

    mundial. A entrada desses sujeitos no campo da comunicao coletiva se

    faz pela

    (A) convergncia.

    (B) autonomia.

    (C) interatividade.

    (D) digitalizao.

    (E) denncia.

    SERPRO Analista: Comunicao Social 2013 Cespe. Com

    relao interatividade e aos novos meios de comunicao, julgue os

    itens a seguir.

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    Teoria e exerccios comentados

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    10. O modelo comunicativo que melhor caracteriza a mdia massiva o

    que pode ser sintetizado no paradigma todos-todos, em uma referncia

    interatividade de emissores e receptores no processo comunicativo.

    11. Um programa de televiso aberta no qual o telespectador pode

    escolher entre dois filmes para assistir, mediante ligao telefnica,

    uma situao comunicativa marcada pela interatividade de nvel dialgico.

    12. DETRAN-DF Analista: Comunicao Social 2009 Cespe.

    correto afirmar que os modelos comunicacionais que permitem

    interatividade promovem a mudana de atitudes e prticas tanto para a

    sociedade quanto para as instituies.

    GABARITO

    1. D 7. B

    2. D 8. A

    3. B 9. C

    4. C 10. E

    5. A 11. E

    6. E 12. C

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