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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E POLÍTICAS
PÚBLICAS
GUARABIRA-PB
2018
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
1.2. INSTITUIÇÕES CONVENENTES: Não há
1.3. UNIDADE RESPONSÁVEL: Departamento de Educação – Centro de Humanidades –
Campus III.
1.3. ENDEREÇO:
Bairro Areia Branca – PB 75 km-1 - Cidade: Guarabira - CEP: 58200-000 –
TEL: 83-3271-3223 e 3271-4080
1.4. ÁREA DO CONHECIMENTO: Área:
Educação e Políticas Públicas
Código Capes: 70803013
1.5. COORDENADORES:
Prof. Dr. Marcelo Saturnino da Silva
Profa. Dra. Germana Alves de Menezes
Profa. Dra. Verônica Pessoa da Silva
Secretaria:
A secretaria do Curso de Especialização será assumida pelo secretário do Departamento de
Educação, Ewerton Ferreira de Oliveira (Mat. 3017362)
CONTATOS:
Prof. Marcelo Saturnino (Tel: 83 – 996608585. E-mail: [email protected])
Profa. Germana Menezes (Tel: 83 – 988411724. E-mail: [email protected])
Profa. Verônica Pessoa da Silva (Tel. 999264073. E-mail [email protected])
2. CARACTERIZAÇÃO
2.1. PERÍODO DE REALIZAÇÃO:
INÍCIO
:
Maio 2018
TÉRMINO:
Julho 2019
(MÊS E ANO)
(MÊS E ANO)
2.2. CARGA
HORÁRIA:
360 Horas/aula
2.3. MODALIDADE DO CURSO:
( ) Modular
( ) Tempo integral ( ) Tempo parcial ( x ) Regular
2.4. NÚMERO DE
VAGAS: 40
2.5. PÚBLICO ALVO:
- Pedagogos e demais licenciaturas; psicólogos, assistentes sociais e demais profissionais
graduados, preferencialmente, que atuem na área da educação;
- Prováveis concluintes, desde que comprovem a conclusão da graduação até inicio das aulas
(Conforme Resolução UEPB/CONSUNI/05/2004).
3.1. Justificativa
São várias as razões e justificativas que sustentam o presente projeto de curso de
especialização. Podemos dizer que uma primeira razão corresponde à onipresença da questão da
valorização, formação e papel social do professor em qualquer debate acerca dos principais
problemas da educação.
Ao tornar-se uma espécie de "leitmotiv" nas discussões acadêmicas, nos projetos político-
educacionais, nos documentos que regulamentam o ensino (Lei nº 9.394/96), nas propostas
curriculares, o debate sobre o papel e a profissão docentes tornou-se foco de diferentes perspectivas
e abordagens que ora salientam o seu caráter técnico, ora enfatizam a sua dimensão política e
responsabilidades sociais ou ainda, ora o concebem como aquele no qual se deposita a
responsabilidade na relação entre o aluno e o saber.
No que concerne ao estado, esta consideração pode ser observada pela quantidade de
programas destinados à formação docente, embora estes sejam questionáveis em diferentes
aspectos: na sua adequação à realidade dos profissionais, nos pressupostos metodológicos e
epistemológicos, na forma de implementação e gestão dos cursos, entre outros.
A despeito das ações que buscam contribuir para a formação docente no país se
multiplicarem no cenário educacional, quase sempre estas tentativas não atendem às exigências de
qualidade e das especificidades dos contextos nos quais atuam os futuros professores, resultando,
muitas vezes, na diversidade, desarticulação e descontinuidade dos programas, na efemeridade das
propostas e no desperdício dos recursos.
Além dos dilemas acima apresentados acerca das políticas (programas e projetos) destinados
à formação docente, existe a histórica dificuldade dos cursos de licenciatura no Brasil em
conjugarem, satisfatoriamente, na formação dos futuros profissionais da educação, a relação entre a
teoria e a prática. Para Pimenta (2011) esta problemática relação reside na distância entre os
“saberes docentes” e as “pesquisas sobre a educação” e que criaram um verdadeiro “foço” entre a
teoria e a prática educacionais. Em decorrência disso, a mesma propõe que tanto a didática, a
pedagogia e as Ciências da Educação partam da prática educativa como “raiz” de sua
ressignificação epistemológica, levando em consideração a necessidade histórica e social que a
escola apresenta na conjunção da pesquisa e prática educacionais.
Sendo assim, os cursos de licenciatura necessitam romper com a perspectiva dicotômica da
relação entre os saberes “práticos” e “teóricos” como elementos isolados na formação profissional e
científica, contrapondo-se à própria natureza do saber pedagógico. Esta é, segundo vários autores,
uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas propostas curriculares dos cursos de licenciatura em
geral no país.
Por outro lado, a transformação no âmbito das práticas e espaços educativos vem mostrando
a premente necessidade de atuação de profissionais da educação nos espaços antes destituídos de
qualquer conteúdo e preocupação pedagógica (hospitais, movimentos sociais, ONG’s, instituições
públicas, entre outros). Tal condição vem requerendo dos profissionais da educação e das
instituições responsáveis pela sua formação inicial uma adequação dos perfis e saberes
profissionais aos novos contextos de sua atuação.
Dentre as razões acima expostas, a cisão entre teoria e prática constitui-se como uma das
principais questões e problemática que buscará superar a referida proposta, tendo como princípio
metodológico primordial a indissociabilidade entre uma e outra no âmbito do trabalho docente em
especial, e na prática educativa de um modo geral.
Sua preocupação também se dará com a consideração da pluralidade dos espaços
formativos, nas diferentes modalidades educacionais (Educação Especial, EJA, Educação do
Campo, Educação Indígena, Educação de Afrodescendentes, Educação Infantil, entre outros), como
questão necessária e atual para pensar a formação dos profissionais da educação no Brasil.
Além dos aspectos até aqui apresentados como elenco dos problemas e questões que
alicerçam as razões e justificativas da presente proposta, outra preocupação diz respeito à formação
científica dos profissionais da educação, concebidos aqui enquanto articuladores de saberes
práticos, reflexivos e pesquisadores da própria prática e do campo educacional de um modo amplo.
Tal perspectiva corresponde à necessidade de afirmarmos a indissociabilidade entre teoria e
prática como princípio metodológico e epistemológica desta proposta, tal como como enfatizamos
anteriormente, seguindo a compreensão de autores como Pimenta, segundo a qual:
O exame dos problemas epistemológicos, que a penetração no desconhecido da
educação objetivamente tomada suscita, impõe-se como uma necessidade à
pesquisa educacional. A educação não tem sido suficiente tematizada como área de
investigação pelas ciências da educação. Estas, em geral, pesquisam sobre, e não a
partir da educação. Ou seja, não colocam os problemas da prática educativa no
princípio de suas preocupações. Assim, tomam a educação como campo de
aplicação de outras ciências. (PIMENTA, 2011, p. 31).
Sendo assim, a presente proposta compreende a pesquisa como dimensão e característica
necessárias ao perfil e à formação dos profissionais da educação na contemporaneidade. Tal
perspectiva reside no entendimento de que o saber pedagógico (prático e teórica) deve considerar a
complexidade e pluralidade de manifestação do fenômeno educativo, exigindo dos profissionais
uma compreensão ampla acerca das diferentes dimensões (político, social, histórico, ético,
epistêmico, pessoal) da prática educativa.
Mais particularmente, a referida proposta buscará contribuir para formação de profissionais
da educação através do entendimento da prática educativa enquanto materialização das políticas
públicas no campo educacional, no Brasil, investigando e considerando os seus pressupostos
teóricos e princípios, suas modalidades e desenvolvimento, seus impactos e avaliação na vida
educacional do país. Pretende, desta forma, defender a necessidade da formação de
educadores/profissionais com uma compreensão mais abrangente em relação ao atual cenário
educacional brasileiro, em particular, a partir de um enfoque das políticas públicas enquanto forma
de concretização e intencionalização da prática educativa.
Outra razão pela qual se justifica a elaboração do referido projeto diz respeito às demandas
formativas do estado da Paraíba e, em especial, dos ex-alunos oriundos das cidades atendidas por
esta instituição. Particularmente do curso de pedagogia do CH-UEPB, a referida demanda foi se
constituindo a partir da necessidade dos estudantes egressos e ingressos no curso em aprofundar
seus conhecimentos e formação nas diferentes modalidades e campos de atuação do profissional da
pedagogia.
O curso de pedagogia do CH-UEPB, compreende em sua organização curricular diferentes
áreas e modalidades de atuação dos profissionais da educação (Educação Infantil, Ensino
Fundamental), além das Áreas de Aprofundamento (Gestão Educacional e Educação de Jovens e
Adultos). Tal característica e perfil profissional enfatizado pelo referido curso termina por restringir
outras áreas de atuação educacional (Educação Especial, Educação do Campo, Educação Indígena,
Educação de Afrodescendentes, Pedagogia Hospitalar, entre outros) devido aos limites
institucionais e legais pelos quais está submetido.
Finalmente, é levando em consideração tais condições e o papel e compromisso social desta
instituição que o referido projeto de curso de especialização em políticas públicas e educação
pretende contribuir para a formação continuada dos profissionais que, preferencialmente, atuam em
diferentes campos e modalidades da educação, tomando como princípio formativo a pesquisa e a
“reflexão”, tal como Donald Schön (1983) e Kenneth M. Zeichner (1988) definiram esse termo.
3.2. OBJETIVOS
3.2.1. Objetivo Geral
O presente curso tem como objetivo geral contribuir para a formação de profissionais e
pesquisadores, em educação e políticas públicas, para atuarem no âmbito dos diversos espaços
educativos – escolas, movimentos sociais, instituições públicas.
3.2.2. Objetivos Específicos:
A. Fornecer elementos teórico-metodológicos para uma ação qualificada na área das políticas
públicas, com especial destaque para as políticas voltadas para a educação.
B. Aprofundar o conhecimento acerca das políticas públicas educacionais, como forma de
potencializar uma atuação crítica e qualificada no contexto das práticas educativas destes
profissionais.
C. Propiciar o acesso a leituras e pesquisas que possibilitem aos educadores inserções no
âmbito da Gestão Pública, através participação e do controle social, na interface com os
Movimentos Sociais e Populares;
D. Propiciar uma formação pautada na reflexão e na pesquisa, fomentando a produção teórica
visando o aprimoramento da prática educativas dos profissionais;
E. Sistematizar e publicar as reflexões e produções bibliográficas dos profissionais
participantes do Curso de Especialização, buscando ampliar o debate sobre as políticas
públicas educacionais.
4.1. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
4.1. PROCESSO SELETIVO
a) Inscrição:
Período: 26/03 à 11/04/2018
Homologação das inscrições: 13/04/2018
Seleção: 28 de abril a a 21 de maio de 2018:
28 de abril de 2018 - prova escrita;
04 de maio de 2018 – Resultado da prova escrita
05 a 10 de maio de 2018 - análise do projeto;
11 de maio de 2018 – Resultado do projeto.
14 a 17 de maio de 2018 - análise de currículo.
18 de maio de 2018 – Publicação do Resultado Final
21 a 23 de maio de 2018 – Período de matrícula
25 de maio de 2018 – Aula Inaugural
Requisitos:
Ser graduado nas seguintes áreas: Pedagogia e demais licenciaturas; Psicologia,
Serviço Social e demais profissionais graduados, preferencialmente, que atuem na
área da educação
Ser prováveis concluintes, desde que comprovem a conclusão da graduação até
inicio das aulas (Conforme Resolução UEPB/CONSUNI/05/2004).
Documentação exigida para inscrição:
Diploma e histórico de Graduação obtido em instituição de ensino superior,
devidamente reconhecida pelo MEC;
RG/CPF.
Curriculum vitae no modelo Lattes com documentos comprobatórios;
Projeto de pesquisa para monografia.
b) Etapas da Seleção:
( X ) Provas
( ) Entrevistas
( X ) Análise do Currículo
( X ) Outro Análise da proposta de pesquisa (Projeto)
a
4.2. Processo de Avaliação:
O processo seletivo compreenderá as seguintes fases:
Prova Escrita – Eliminatória;
Projeto de Pesquisa – Classificatório;
Análise do Curriculum vitae – Classificatório.
a) A Prova Escrita (dissertativa) terá como referência a bibliografia previamente indicada no
edital.
Serão considerados aprovados nessa fase, os candidatos que obtiverem, no mínimo,
média sete (7,0).
b) O Projeto de Pesquisa deverá ser elaborado de acordo com as normas da ABNT tomando
por base a seguinte estrutura:
1. Introdução (problematização do tema, justificativa, objetivos: geral e específicos)
2. Fundamentação Teórica.
3. Metodologia (indicação do método de pesquisa e das técnicas de coleta e análise de
dados)
4. Cronograma
5. Referências
c) Análise do curriculum lattes com documentos comprobatórios.
4.3. Metodologia
O foco do curso é a formação de profissionais para atuarem em diferentes contextos
formativos (escolas, movimentos sociais, instituições públicas) numa perspectiva emancipatória.
Nesse sentido, assumimos como eixo teórico-metodológico a reflexão sobre a prática educativa
em sua multidimensionalidade, entendida de forma simultânea como campo de reflexão e de
estruturação/reestruturação da ação docente, tendo como fundamento as teorizações de Donald
Shön.
Metodologicamente o curso assume uma perspectiva participativa, fundamentada nas
reflexões de Freire e, portanto, no diálogo entre professor-aluno mediado pela realidade
educativa em suas múltiplas dimensões (social, política, cultural, humana e pedagógica) e
formas. Trata-se de refletir sobre essa realidade buscando desvelar as intencionalidades e valores
que as constituem e também suas potencialidades com vista a uma ação crítica e transformadora.
No que tange a estrutura, o curso está organizado a partir de cinco grandes temáticas que
funcionam, cada uma delas, como eixos articuladores de um conjunto de disciplinas e temas
específicos:
I Eixo – Educação e sociedade – Constituído por duas disciplinas, a saber: Estado e
Sociedade: concepções e fundamento e Fundamentos sociopolíticos da educação.
II Eixo – Políticas Públicas e Participação Social – Este eixo é perpassado por uma
discussão em torno das políticas públicas em sua interface com o controle social e os
movimentos sociais, sendo constituído por três disciplinas: (a) Psicologia e Políticas
Públicas, (b) Políticas Públicas, participação e controle social na contemporaneidade e,
(c) Movimentos sociais e as políticas públicas educacionais;
III Eixo – Diversidade e justiça na educação – Três disciplinas. (a) Educação Popular,
(b) Diversidade e justiça social e (c) Pedagogia Social.
IV Eixo – Formação Didático-Pedagógica - Constituído pela disciplina Docência no
Ensino Superior.
V Eixo – Educação, Políticas Públicas e Produção de conhecimentos visa subsidiar
metodologicamente os participantes na perspectiva da pesquisa e, portanto, da produção
do conhecimento científico pautado na rigorosidade epistemológica e no compromisso
com a emancipação da classe trabalhadora. Tal eixo é constituído pela disciplina
Metodologia da Pesquisa e também pela orientação no âmbito do desenvolvimento do
Trabalho de Conclusão de curso.
4.4. Frequência e Avaliação
O curso está previsto para ser desenvolvido em 360 horas em componentes curriculares e
120 horas para a elaboração da monografia sob a orientação de um professor ligado ao referido
curso.
A avaliação será contínua e levará em consideração a adequada relação teoria-prática e,
ainda, a efetiva participação do aluno, bem como o envolvimento com as temáticas discutidas.
Embora cada docente possa livremente propor outros critérios e instrumentos avaliativos, sugere-
se a utilização de produção (individual e coletiva), exercícios escritos, artigos e frequência como
principais instrumentos avaliativos.
Ao final do curso, o aluno deverá elaborar e defender um trabalho monográfico com base
nas normas da UEPB e sob orientação de um docente ligado a este curso de especialização.
4.5. Cronograma de Execução
ETAPAS PERÍODO
Processo seletivo 26 de março a 21 de maio de 2018
Período de matrícula 21 a 23 de maio de 2018
Inicio do curso 25 de maio de 2018
Término dos componentes curriculares 30 de março de 2019
Prazo para defesa de monografia 30 de julho de 2019
4.6. Duração
De 25 de maio de 2018 a 30 de março de 2019 totalizando 360 horas de efetivo trabalho em sala
de aula (componentes curriculares) mais 120 horas para escrita do trabalho monográfico.
4.7. Disciplinas
1. Estado e Sociedade: fundamentos e concepções
2. Fundamentos sócio-políticos da educação
3. Psicologia e Políticas Públicas
4. Políticas Públicas, participação e controle social na contemporaneidade.
5. Movimentos sociais e políticas públicas educacionais
6. Educação Popular
7. Diversidade e justiça social
8. Pedagogia Social
9. Docência no ensino superior
10. Metodologia da Pesquisa I
11. Metodologia da Pesquisa II
4.8. Eixos e Disciplinas
Eixos Componentes Curriculares
I. Fundamentos da
Educação, Estado e
Políticas Públicas
Estado e Sociedade: fundamentos e concepções
Fundamentos sócio-políticos da educação
Psicologia e Políticas Públicas
II. Educação, Políticas
Públicas e Participação
Social.
Políticas Públicas, participação e controle social na
contemporaneidade.
Movimentos sociais e políticas públicas educacionais
III. Diversidade e
justiça na educação
Educação Popular
Diversidade e justiça social
Pedagogia Social
IV. Formação didático-
Pedagógica
Docência no ensino superior
V. Educação, políticas
públicas e Produção do
conhecimento.
Metodologia da Pesquisa I e II
Desenvolvimento da pesquisa e elaboração do trabalho
monográfico.
4.10. Certificação
A certificação do aluno estará condicionada a elaboração individual de monografia com defesa
pública, estando apto a apresentar monografia, o aluno que:
I – Integralizar o currículo do curso, com aprovação em todos os componentes curriculares, com
média igual ou superior a 7,0(sete).
II – Tiver obtido frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
prevista em cada componente curricular.
III – Tiver sido aprovado, com média igual ou superior a 7,0 (sete) na produção e defesa da
monografia.
4.11. Professores
1. Ana Raquel de Oliveira França
2. Davi Soares de Souza
3. Estevam Dedalus
4. Francikely da Cunha Bandeira
5. Germana Alves de Menezes
6. Joedna Reis de Menezes
7. Luiz Gonzaga Gonçalves
8. Marcelo Saturnino da Silva
9. Orlandil de Lima Moreira
10. Rita de Cássia da Rocha Cavalcante
11. Verônica Pessoa da Silva
4.12. CRONOGRAMA DAS DISCIPLINAS E CORPO DOCENTE
DISCIPLINAS
NO
DE
HOR
AS
INICIO
MÊS/ANO
TÉRMINO
MÊS/ANO NOME DO PROFESSOR
TITULA
ÇÃO
IES A QUE
ESTÁ
VINCULADO
QUADRO
PERMANENTE
DA UEPB
SIM NÃO
1. Estado e Sociedade:
fundamentos e concepções
36
25 de maio de
2018
09 de junho
de 2018 Davi Soares de Souza http://lattes.cnpq.br/2998818058762807 Mestre UFPB X
2. Fundamentos sócio-políticos da
educação
36
15 de junho de
2018
07 de julho de
2018
Marcelo Saturnino da Silva
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2846341069517
251 Doutor UEPB X
Palestra – Convidado Externo 03 de agosto de 2018
3. Psicologia e Políticas Públicas
32
04 de agosto de
2018
18 de agosto
de 2018
Ana Raquel de Oliveira França
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/8367290638864
022 Mestre UEPB X
4. Metodologia da Pesquisa I
24
24 de agosto de
2018
01 de
setembro de
2018
Joedna Reis de Menezes
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/9425453622434
049 Doutora UEPB X
5. Políticas Públicas, participação
e controle social na
contemporaneidade
36
14 de setembro de
2018
29 de
setembro de
2018
Orlandil de Lima Moreira
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/3965769562932
134 Doutor UFPB X
6. Os movimentos sociais e
políticas públicas educacionais
36
05 de outubro de
2018
27 de outubro
de 2018
Verônica Pessoa da Silva
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/4913788562080
526 Doutora UEPB X
7. Educação Popular 36
09 de novembro de
2018
24 de
novembro de
2018
Luiz Gonzaga Gonçalves
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0503988592143
324 Doutor UFPB X
8. Diversidade e justiça social 32
30 de novembro de
2018
15 de
dezembro de
208
Estevam Dedalus
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/8529826488524
809 Mestre UEPB x
Palestra – Convidado externo 07 de Dezembro de 2018
Aula Magna – Convidado
externo 01 de Fevereiro de 2019
9. Pedagogia Social 32
02 de Fevereiro de
2019
16 de
fevereiro de
2019
Francikely da Cunha Bandeira
http://lattes.cnpq.br/554039493639
0006 Doutora UEPB X
10. Docência no ensino superior 32
22 de fevereiro de
2019
16 de março
de 2019
(exceto na
semana de
carnaval)
Rita de Cássia da Rocha Cavalcante
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7933606151870
271 Doutora UEPB X
11. Metodologia da Pesquisa II 28
22 de maço de
2019
30 de maço
de 2019
Germana Alves de Menezes
Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2064705608299
673 Doutora UEPB X
4.13. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
4.13.1. DISCIPLINA: ESTADO E SOCIEDADE: FUNDAMENTOS E CONCEPÇÕES
Ementa: Principais teorias do Estado: Teoria do Contrato (Hobbes, Locke, Rousseau), teoria
marxista sobre o Estado (Marx, Engels, Gramsci, Althusser e Poulantzas); Estado e Sociedade (do
Walfare States ao Estado Neoliberal); Estado e Sociedade no Brasil: a formação do Estado
Brasileiro e a herança patrimonialista; Estado e mercado no Brasil; Crise do Estado e globalização.
Bibliografia Básica:
ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos ideológicos de estado. Lisboa: Presença 1970.
BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. “Estado, Estado-nação e sociedade”. São Paulo, EESP/FGV, 5
de maio de 2012.
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
WEFFORT, F. (org.), Os Clássicos da Política. V. I; II. São Paulo: Ed. Ática, 1989.
Bibliografia Complementar:
ANDERSON, Perry. Balanço do Neoliberalismo. In: SADER, Emir & GENTILI, Pablo (orgs.) Pós-
neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
BOBBIO, N. O Conceito de Sociedade Civil, Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982.
____________. “O modelo jusnaturalista”, in Norberto Bobbio e Michelangelo Bovero Sociedade e
Estado na Filosofia Política Moderna. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos.“Estado, sociedade civil e legitimidade democrática”. Lua
Nova - Revista de Cultura e Política, n°.36, 1995.
DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro.
Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DUPAS, Gilberto. Atores e poderes na nova ordem global; assimetrias, instabilidades e
imperativos de legitimação. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
_____. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, Estado e o futuro do capitalismo.
São Paulo: Paz e terra, 1999.
HARVEY, David. O Neoliberalismo: história e implicações. Tradução: Adail Sobral e Maria Stela
Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 2008
IANNI, Otavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
POULANTZAS, Nicos. O Estado, o Poder, o Socialismo, Rio de Janeiro: Graal e Paz e Terra,
2000.
4.13.2. FUNDAMENTOS SÓCIO-POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO.
Ementa:
Educação e Política: perspectivas históricas e temáticas. Filosofia Política da Educação. Educação,
Sociedade e Estado. Educação e Cidadania. Antropologia Filosófica e Educação: questões
contemporâneas. Educação, Poder e Subjetividade.
BIBLIGRAFIA
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Trad. Roberto Raposo, posfácio de Celso Lafer. 10 ed.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
__________________. A crise na educação. In: ______. Entre o passado e o futuro. 4. ed. São
Paulo: Perspectiva, 1997.
BERNARDIN, Pascal. Maquiavel Pedagogo: ou o ministério da reforma pesicológica. Tradução de
Alexandre Muller Ribeiro. 1 ed. Campinas, SP: Ecclesia; Vide, 2012.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da politica. 4. São Paulo: Paz
e Terra. 2009.
DEWEY, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 3. ed. Tradução
Godofredo Rangel e Anísio Teixeira. São Paulo: Nacional, 1959.
PLATÃO. A República: Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2004. (Livro VII).
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Col. Os
pensadores).
4.13.3. PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
Ementa: Principais teóricos da Psicologia que consideraram a perspectiva social: Teoria do Campo:
Kurt Lewin; Teoria Histórico –Cultural: Lev Vigostski; Teoria do Desenvolvimento Humano: Urie
Bronfenbrenner; Psicologia e Políticas Públicas; Participação da Psicologia nos Conselhos de
Controle Social; Campos da Psicologia na Política Pública (experiências).
Bibliografia Básica:
SILVEIRA, A.F. et al.Caderno de Psicologia e Políticas Públicas – Curitiba: Gráfica e Ed.
Unificada, 2007.
Bibliografia Complementar
BOCK, a. M. B.. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez,2003.
BRONFENBRENNER, U. Bioecologia do desenvolvimento humano: tornando os seres humanos
mais humanos. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CASTRO, R.B. Psicologia e políticas públicas: articulações possíveis. Rev. psicol. polít. [online].
2011, vol.11, n.22, pp. 377-381. ISSN 1519-549X.
CECCONELLO, A.M.; KOLLER, S.H. Inserção ecológica na comunidade: Uma proposta
metodológica para o estudo de famílias em situação de risco. Psicologia: Reflexão e Crítica [On-
line], 16(3), 515-524, 2003.
FROTA, A. M. M. C. Diferentes concepções da infância e da adolescência: a importância da
historicidade para sua construção. Estud. pesqui. psicol. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp. 0-0. ISSN
1808-4281.
GUARÁ, I. M. F. da R. Aliança entre diferentes atores sociais. In: Muitos lugares para aprender.
CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) –- São Paulo;
CENPEC. Fundação Itaú Social. Unicef, 2003.
LEWIN, K. Environmental forces. In: Murchinson, C. (Org.). Handbook of child Psychology. New
York: Russel & Russel, 1933/1967. p. 590-625.
MORIN, E. A via para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2013.
PINHEIRO, J., Abordagens ecológicas em Psicologia: tempo nas relações pessoa-ambiente. In:
Psicologia: Novas direções no diálogo com outros campos do saber. Organizadores: Antônio
Virgílio Bittencourt Bastos, Nádia Maria Dourado Rocha. – São Paulo: Casa do Psicólogo: 2007, p.
275-328.
PROFICE, C. C., PINHEIRO, J. Q. Explorar com crianças – reflexões teóricas e metodológicas para
os pesquisadores. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 61, n. 3, , p. 11-22, 2009.
TORRES, R. M., A educação em função do desenvolvimento local e da aprendizagem. In:
CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) Muitos
lugares para aprender. São Paulo: Petrópolis, 2003.
UNICEF. Relatório do UNICEF. Situação da infância e da adolescência brasileira – O direito
de aprender : potencializar avanços e reduzir desigualdades. 2009. 131p. Disponível em:
˂http://www.unicef.org/brazil/pt/PT-BR_SOWC_2012.pdf˃ Data de acesso: 4 maio de 2016.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
YUNES, M. A. M.; JULIANO, M. C. A bioecologia do desenvolvimento humanos e suas interfaces
com educação ambiental. Cadernos de Educação, Pelotas, Vol. 37, p. 347-379, setembro/dezembro
2010.
4.13.4. POLÍTICAS PÚBLICAS, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NA
CONTEMPORANEIDADE
Ementa: Conceito e história das Políticas Públicas sociais; política social no Brasil contemporâneo.
Conceito, tipos e espaços de participação política na contemporaneidade brasileira; Gestão pública e
controle social no Brasil da nova República. Mecanismos e instrumentos de controle social –
conselhos, conferencias, fóruns etc.
Bibliografia básica:
BEHRING, Elaine R. e BOSCHETTTI, Ivanete. Política Social – fundamentos históricos. 9ª ed. São
Paulo, SP, Cortez, 2011.
BUCCI, Mª Paula. D. Buscando um Conceito de Políticas Públicas para a Concretização dos
Direitos Humanos. In. BUCCI, Mª Paula. D. et al. Direitos Humanos e Políticas Públicas. São
Paulo, Polis, 2001. (Cadernos Polis, 2). Página na Internet.
DAGNINO. Eveline. Sociedade Civil, Espaços Públicos e a Construção Democrática no Brasil:
Limites e Possibilidades. In. DAGNINO, E. (org.) Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil.
São Paulo, Paz e Terra. 2002. pp 279-301.
GIDDENS. Anthony. (org.) O debate global sobre a Terceira Via. São Paulo, UNESP, 2007.
IVO, Anete B. L. Viver por um fio – pobreza e política social. São Paul: Annablume; Salvador:
CRH/UFBA,2008 (trabalho e contemporaneidade);
JACOBI, Pedro. Políticas sociais e Ampliação da cidadania. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2002.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. Um Estado para a sociedade civil: temas éticos e políticos da gestão
democrática. São Paulo, Cortez, 2004.
O’DONNELL, Guillermo. Sobre o Estado, a democratização e alguns problemas conceituais – uma
visão latino-americana com uma rápida olhada em alguns paises pós-comunistas. Novos Estudos
CEBRAP. São Paulo, CEBRAP, Nº. 36, Julho de 1993.
TEIXEIRA, Elenaldo C. O local e o global: limites e desafios da participação cidadã; São Paulo,
Cortez: Recife: EQUIP; Salvador: UFBA, 2001.
VIEIRA, Liszt. (2001) Cidadania e Globalização, 5ª ed. Rio de Janeiro, Record.
_______. Os argonautas da cidadania – a sociedade civil e a globalização. Rio de Janeiro, Record,
2001.
Bibliografia complementar
CARVALHO, José M. Cidadania no Brasil – O Longo Caminho. 2ª ed. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 2002.
CHAUI, Marilena. Cultura e Democracia, 5ª ed. São Paulo, Cortez, 1990.
CUNHA, Edite da P. e CUNHA, Eleonora S. M. Políticas Públicas Sociais. In CARVALHO, A. et
al. (org.) Políticas Públicas. Belo Horizonte, Editora UFMG; Proex, 2002. P. 11-25.
DAGNINO. E. (Org.) Os anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.
DINIZ, Eli. Uma perspectiva analítica para a Reforma do Estado. Lua Nova, 45, SP
MOREIRA, Orlandil de Lima. Gestão Pública Local e Participação Social nos Conselhos
Municipais da Região do Brejo da Paraíba - Mudanças e continuidades. (Tese de Doutorado). São
Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002.
TEIXEIRA, Elenaldo C. Conselhos de Políticas Públicas: Efetivamente uma nova
institucionalidade participativa? In TEIXEIRAS, Ana C. & ALBUQUERQUE. Mª. do Carmo.
(org.). Seminário: Os conselhos Gestores de Políticas Públicas no Brasil: Avanços, Limites e
Possibilidades. Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais. São Paulo, 2000.
(pp. 97-119).
4.13.5. OS MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS
Ementa:
Concepções, teoria e trajetória dos Movimentos Sociais no Brasil. Movimentos Sociais na
Contemporaneidade: os novos Movimentos Sociais. Os movimentos sociais como espaço educativo
na formação da cidadania. O papel dos movimentos sociais na articulação educação não formal e
não formal com o sistema formal de ensino. Tendências e perspectivas da educação dos movimentos
sociais na educação brasileira atual, Movimentos Sociais do Campo e a garantia do direito a
educação, Educação Popular; Organizações Sindicais, Espaços de Governança e a atuação dos
Governos do campo democrático-popular, ONG’s, Redes e Terceiro Setor.
Bibliografia:
ABRAMOVAY, R. et al. A agricultura familiar entre o setor e o território. Projeto Forças
Sociais dos novos territórios (RIMISP/IDRC). São Paulo: FEA/USP, 16 dez. 2005.
ARRETCHE, M. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da descentralização. Rio de
Janeiro/São Paulo: Revan/Fapesp, 2000.
BOITO JÚNIOR, A. O sindicalismo de Estado no Brasil: uma análise crítica da estrutura sindical.
Campinas/São Paulo: Editora da Unicamp/Hucitec, 1990.
COLETTI, C. A estrutura sindical no campo: a propósito da organização dos assalariados rurais na
região de Ribeirão Preto. Campinas: Editora da Unicamp, 1998.
CALADO, Alder Júlio Ferreira. (Org.). O Cotidiano da Mulher em João Pessoa, na Dinâmica dos
Movimentos Sociais: desafios e perspectivas. 1. ed. João Pessoa: Imprell Gráfica, 1997, v. 1, p. 9-
103.
BARROS, Flávia. Banco Mundial e ONGs ambientalistas internacionais: ambiente,
desenvolvimento, governança global, e participação da sociedade civil. Brasília, 2005. Tese
(Doutorado em Sociologia) – UNB.
FERNANDES, B. M. Qestão agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial. In: BUAINAIN,
A. M. (Org.). Luta pela terra, reforma agrária e gestão de conflitos no Brasil. Campinas: Editora da
Unicamp, 2008.
GOHN, Maria da Glória M. Movimentos Sociais e Educação. São Paulo: Cortez, 2009.
____. Sem-Terra, Ongs e Cidadania. São Paulo: Cortez, 1997, v.1b.
____. História dos Movimentos e Lutas Sociais. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2001, v.01.5.
____. Teorias Dos Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 1997a.
JEZINE, Edineide; BATISTA, Maria do Socorro Xavier; MOREIRA, Orlandil de Lima. Educação
popular e movimentos sociais: dimensões educativas na sociedade globalizada. João Pessoa: UFPB,
2008.
Lins, Lucicléa Teixeira; OLIVEIRA, Verônica de Lourdes Batista de. Educação Popular e
Movimentos Sociais: aspectos multidimensionais na construção do saber. João Pessoa: UFPB, 2008.
MOURA, M. M. Os deserdados da terra. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
MEDEIROS, L. S.; SORIANO, J. Reflexões sobre o sindicalismo rural brasileiro: a Contag.
XXXVI Reunião Anual da SBPC. São Paulo, 1984. (Mimeogr.).
RAICHELIS, Raquel. Articulação entre os conselhos de políticas públicas: uma pauta a ser
enfrentada pela sociedade civil. 2005. Paper.
RICCI, R. Terra de ninguém: representação sindical rural no Brasil. Campinas: Editora Unicamp,
1999.
____. Fuga para o futuro: novos movimentos sociais rurais e a concepção de gestão pública.
Campinas, IFCH/Unicamp, 2002. Tese (Doutorado).
RODRIGUES, Luiz Dias; VASCONCELOS, Eymard Mourão (Orgs.) Novas configurações em
Movimentos Sociais: vozes do Nordeste. João pessoa: UFPB, 2000.
ROSA, M. C. Sindicalismo rural e movimentos sociais: notas sobre o caso pernambucano. Rio de
Janeiro: IUPERJ/Museu Nacional, 2005.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 6.ed. Campinas:
Autores Associados, 1997.
SCHNEIDER, S. et al. (Orgs.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto
Alegre: UFRGS, 2004.
SCHERER-WARREN, Ilse. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. São
Paulo: Hucitec, 1999.
_____. Redes e sociedade civil global. In: HADDAD, S. (Org.). ONGs e universidades: desafios
para a cooperação na América Latina. São Paulo: Abong; Peirópolis, 2002. p. 63-92.
SCOCUGLIA, Afonso Celso; JEZINE, Edineide. (Org.) Educação popular e movimentos sociais.
João Pessoa: UFPB, 2006.
_____. Redes sociais: trajetórias e fronteiras. In: DIAS, Leila Christina; SILVEIRA, Rogério L. L.
da (Orgs.). Redes, sociedade e território. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.
_____. Redes sociales y de movimientos en la sociedad de la información. Nueva Sociedad,
Venezuela, n. 196, mar-abr. 2005.
SILVA, M. K.; MARQUES, P. E. Democratização e políticas públicas de desenvolvimento rural. In:
SCHNEIDER, S. et al. (Orgs.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto
Alegre: UFRGS, 2004.
VIGNA, E. A bancada ruralista: um grupo de interesse. Argumentos (Brasília), n.8, Inesc, 2001.
4.13.6. EDUCAÇÃO POPULAR E POLÍTICAS PÚBLICAS
EMENTA: A emergência da cultura popular e sua contribuição para A reinvenção do sentido da
educação popular nos anos 1960; A educação e resistência popular nos anos 1970 e 1980; Crise da
educação popular nos anos 1990. Educação popular, “Marco de Referência da Educação Popular
para as Políticas Públicas”, crises de compreensão atuais e perspectivas
Referências
BRASIL, Marco de Referência da Educação Popular para as Políticas Públicas.
http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/MarcodeReferencia.pdf, acesso em 10/12/2015
FREITAS, Marcos Cézar. A micro-história e o conhecimento indiciário: uma trajetória de Ginzburg
antecipada em Buarque de Holanda? In. _________ Da micro-história à história das ideias. (org)
São Paulo. Cortez/USF/IFAN. 1999, p. 11-36.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1981
_________, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro. Paz
e Terra. 1997.
_________, Educação como prática da liberdade. 5ª ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1975.
PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo, Loyola, 2003.
STRECK, Danilo, REDIN, Euclides e ZITKOSKI, Jaime. Dicionário Paulo Freire. Belo
Horizonte, Autêntica, 2010.
GARCIA, Pedro B. et al. O pêndulo das ideologias: a educação popular e o desafio da pós-
modernidade. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1994
VALLA, Victor. Controle Social ou controle público?
ftp://164.41.147.200/emffluor/politicas/Artigo_Valla_conselhos_e_movimentos_populares_ativos.p
df. Acessado em 12/12/2011.
VALLA, Victor. A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes
subalternas. In Educação e realidade. Nº. 190. jul.-dez. Porto Alegre. 1996.
LOVISOLO, H.. Educação Popular: Maioridade e Conciliação. Salvador, UFBA/Empresa Gráfica
da Bahia, 1990.
4.13.7. DIVERSIDADE E JUSTIÇA SOCIAL
Ementa:
Marginalidade e exclusão social na contemporaneidade; Direitos humanos, desigualdades sociais e
justiça social; Políticas educacionais voltadas às relações de gênero, orientação sexual e identidade
de gênero, relações étnico-raciais, educação quilombola, indígena, dos povos do campo, das
florestas e das águas; ciganos, das pessoas com deficiência, das pessoas jovens, adultas e idosas,
inclusive, em situações de vulnerabilidade e de privação da liberdade.
Bibliografia:
BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis, Vozes, 1997.
CASARA, M.B., CORTELLETTI, I.A. & BOTH, A. (Orgs.). Educação e envelhecimento
humano. Caxias do Sul (RS): EDUCS, 2006.
CASTEL, Robert. “Os supranumerários” in As Metamorfoses da Questão Social: uma crônica do
Salário. 1998.
ESCOREL. Sarah. “Rua e Movimento: Vivendo em Público na Eternidade do Transitório” in Vidas
ao Léu: Trajetórias de Exclusão Social. Editora FIOCRUZ. 1999.
JACCOUD, L. B.; BEGHIN, N. Desigualdades raciais no Brasil: um balanço da intervenção
governamental Brasília : Ipea, 2002.
JULIÃO. Elionaldo. A educação de jovens e adultos em situação de privação de liberdade: desafios
e perspectivas para a consolidação de uma política nacional. UNESCO. Educação em prisões na
América Latina: direito, liberdade e cidadania. Brasilia: UNESCO, OEI, AECID, 2009
LAPLANE. A. L. F.; PRIETO, R. G. Inclusão, Diversidade e Igualdade na CONAE 2010:
perspectivas para o novo Plano Nacional de Educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n.
112, p. 919-938, jul.-set. 2010. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
MONTE, Nietta Lindenberg. E agora, cara pálida? Educação e povos indígenas, 500 anos depois.
Revista Brasileira de Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação,
São Paulo, n. 15, p. 118-133, nov.-dez. 2000.
PIERUCCI, A. F. As ciladas da diferença. São Paulo: Ed.34, 1999.
PIOVESAN, F. Ações Afirmativas da Perspectiva dos Direitos Humanos. Cadernos de Pesquisa,
v. 35, n. 124, p. 43-55, jan./abr. 2005.
RODRIGUES, T. C.; ABRAMOWICZ, A. Diversidade e as políticas públicas comparadas de
educação. Revista Contrapontos, Itajaí, SC., v. 11, n. 3, p. 244-254, out. 2011. Disponível em:
http://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/2936/2026
SCALON, C. e HERINGER, R. “Desigualdades sociais e acesso a oportunidades no Brasil”
Revista Democracia Viva, n. 7, Rio de Janeiro, 2000.
VEIGA, J. ; D’ANGELIS, W. R. (Orgs.). Escola Indígena, identidade étnica e autonomia.
Campinas: ALB/Unicamp, 2003.
VIANNA, Cláudia; UNBEHAUM, Sandra. Gênero na educação básica: quem se importa? Uma
análise dos documentos de políticas públicas no Brasil. Educação e Sociedade. 2006, vol. 27, n. 95,
pp. 407-428.
4.13. 8. PEDAGOGIA SOCIAL
Ementa:
Definição e pressupostos histórico-sociais da pedagogia social; Aspectos metodológicos da
pedagogia social; Espaços de atuação da pedagogia social no Brasil. Pedagogia social e eticidade.
Identidade profissional do educador social.
Bibliografia
CALIMAN, Geraldo. Pedagogia Social: seu potencial crítico e transformador. Revista de Ciências
da Educação – UNISAL – Americana/SP Ano XII – Nº 23 – 2º Semestre/2010. Acessível em :
http://sites.unicentro.br/wp/cursodepedagogia/files/2011/08/caliman-pedagogia-social-
transformadora.pdf.
CARVALHO, Adalberto Dias e BAPTISTA, Isabel. Educação Social – Fundamentos e Estratégias.
Porto, Portugal. Porto editora, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática docente.39.Ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
GRACIANI. Maria Stela S. Pedagogia Social. São Paulo, SP. Cortez, 2014.
PINEL, H., COLODETE, Paulo R. e PAIVA, J. S. Pedagogia social: definições, formação, espaços
de trabalho, grandes nomes & epistemologias. Conhecimento em destaque – revista eletrônica.
ISSN 22386548. Fabra – Faculdade brasileira. Serra, ES, v 01, n 02 jul./dez. 2012. acessível em:
http://www.soufabra.com.br/revista/index.php/cedfabra/article/download/11/3
SCHILLING, Flávia. (org.). Direitos humanos e educação: outras palavras, outras práticas. São
Paulo: Cortez, 2005.
4.13.9. DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
Ementa:
A Universidade Brasileira, políticas públicas, programas e ações para o ensino superior. Didática
do ensino superior: identidade e profissionalização docente e o papel da organização do trabalho
pedagógico; dimensões do processo ensino-aprendizagem: o processo de ensino aprendizagem
no contexto das tendências pedagógicas brasileiras e o papel da Didática; organização do
trabalho pedagógico no ensino superior: planejamento de ensino e seus elementos básicos
(objetivos, conteúdo, metodologia, recursos de ensino, avaliação), as tecnologias como
instrumentos pedagógicos.
ALMEIDA, Maria Isabel de. Formação do professor do ensino superior – desafios e políticas
institucionais. São Paulo: Cortez, 2012.
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 1997.
GOMES, Alfredo Macedo; OLIVEIRA, João Ferreira de; DOURADO, Luiz Fernandes. Políticas
de educação superior no Brasil: mudanças e continuidades. In: PAULA, Maria de Fátima Costa
de; LAMARRA, Norberto Fernández (Orgs.). Reformas e democratização da educação
superior no Brasil e na América Latina. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2011. P. 153-190.
MASETTO, Marcos Tarciso. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São
Paulo: Summus, 2003.
MORAN, José M e MASSETO, Marcos e BEHRENS, Maria Aparecida. Novas Tecnologias e
Mediação Pedagógica. 3 ed. Campinas: Papirus, 2000.
OROFINO, Maria Isabel. Midias e mediação escolar: pedagogia dos meios, participação e
visibilidade. São Paulo: Cortez, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3. Ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
4.13.10. METODOLOGIA DA PESQUISA I
Ementa
Pressupostos epistemológicos e metodológicos da pesquisa social. Os diversos tipos de pesquisa
qualitativa. Método e técnicas de pesquisa qualitativa. Organização e análise de dados.
Bibliografia:
BAUER, M.W. GASKELL, G. (ED.) Pesquisa Qualitativa, com Texto, Imagem e Som – Um
manual prático. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 2003.
CIRNE-LIMA. Carlos R. Dialética para principiantes. 3ª ed. São Leopoldo, Editora UNISSINOS,
2005.
DEMO. Pedro. Pesquisa – Princípio Científico e Educativo. 7ª ed. São Paulo, Cortez, 2000.
FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Tradução de Vera
Mello Joscelyne. Petrópolis, Vozes, 1997.
GHEDIN, Evandro e FRANCO, Mª Amélia S. Questões de Método na construção da pesquisa em
educação. São Paulo, Cortez, 2008.
GIL, Antonio C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo, Atlas, 2011.
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias Qualitativas na Sociologia. 3ª ed. Petrópolis, Vozes, 1992.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Cientifico.
7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
LUNA, Sergio Vasconcelos. Planejamento de Pesquisa – uma introdução – Elementos para uma
análise metodológica. São Paulo, SP. Educ, 2002.
MALHEIROS. Bruno Taranto. Metodologia da pesquisa em educação. 2ª ed. Rio de Janeiro,
LTC, 2011.
MINAYO, Mª. Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento – pesquisa qualitativa em saúde. 14ª
ed. São Paulo-Rio de Janeiro, HUCITEC-ABRASCO, 2014.
_____. (Org.) Pesquisa Social -Teoria, método e criatividade. 16ª ed. Petrópolis – RJ. Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Mª. Marly de O. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ. Vozes, 2007.
PÁDUA, Elisabete M. M. Metodologia da Pesquisa – abordagem teórico-prática. 5ª ed. Campinas,
SP, 2000.
TELLO, Cesar e ALMEIDA, Maria De L. P. (org.) Estudos Epistemológicos no Campo da
Pesquisa. Campinas, SP. Mercado de Letras, 2013..
4.13.11. METODOLOGIA DA PESQUISA II
Ementa
Organização e análise de dados. A escrita do projeto de pesquisa e da monografia.
Bibliografia:
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal. Edições 70. 2011.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório de publicações e trabalhos
científicos. 6ª ed. São Paulo, Atlas, 2001 (pág. 99-135).
LUNA, Sergio Vasconcelos. Planejamento de Pesquisa – uma introdução – Elementos para uma
análise metodológica. São Paulo, SP. Educ, 2002.
MARQUES, Mário O. Escrever é Preciso – O princípio da Pesquisa. 2ª ed. Ijuí – RS. UNJUI.
1997.
MARTINS JR, Joaquim. Como Escrever Trabalhos de Conclusão de Curso: Instruções para
planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos e artigos. 9. ed. Petrópolis:
Vozes, 2015. 247 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. Ed. São Paulo: Cortez,
2007.
4.13.11. REDAÇÃO DE TRABALHO MONOGRÁFICO
4.14. Recursos Físicos e Materiais
a) Instalações (salas de aula, laboratórios, acervo bibliográfico etc.)
Utilizaremos as instalações físicas, especificamente, as salas de aula e o acervo bibliográfico
(Biblioteca) do Centro de Humanidades, Campus III, desta instituição.
b) Recursos Materiais
No decorrer do curso, serão utilizados os seguintes recursos materiais: Quadro branco, lápis para
quadro branco, Datashow, TV e vídeo, papel ofício, computadores, impressoras, tintas para
impressoras, clips, grampeadores, grampos, classificadores, pastas.
Os recursos materiais serão garantidos mediante parcerias com órgãos públicos (a exemplo de
secretarias municipais), a título de doações. Contaremos também com a colaboração da própria
universidade: departamento de educação, pró-reitorias, na medida das possibilidades reais
existentes.