cultura e historia dos povos indigenas mod 2 texto 07
DESCRIPTION
okokpokpokpokTRANSCRIPT
-
133
7
-
134
-
135
Chegana (Antnio Nbrega e Wilson Freire)
Sou Patax,
sou Xavante e Cariri,
Ianonami, sou Tupi
Guarani, sou Caraj.
Sou Pancararu,
Carij, Tupinaj,
Potiguar, sou Caet,
Ful-ni-o, Tupinamb.
Depois que os mares dividiram os continentes
quis ver terras diferentes.
Eu pensei: vou procurar
um mundo novo,
l depois do horizonte,
levo a rede balanante
pra no sol me espreguiar.
Eu atraquei
num porto muito seguro,
Kalna Mareto Teao
Sociodiversidade indgenano Brasil: onde esto e quais so os povos indgenas
-
136
cu azul, paz e ar puro...
botei as pernas pro ar.
Logo sonhei
que estava no paraso,
onde nem era preciso
dormir para se sonhar.
Mas de repente
me acordei com a surpresa:
uma esquadra portuguesa
veio na praia atracar.
De grande- nau,
um branco de barba escura,
vestindo uma armadura
me apontou pra me pegar.
E assustado
dei um pulo da rede,
pressenti a fome, a sede,
eu pensei: vo me acabar.
me levantei de borduna j na mo.
Ai, senti no corao,
o Brasil vai comear.
A populao indgena na poca do descobrimento
Os indgenas esto presentes no Brasil h mais de 12 mil anos, de acordo com
pesquisas arqueolgicas que questionam os dados sobre o povoamento americano,
como a teoria do Estreito de Bering. Pesquisas da arqueloga norte-americana Ana
Roosevelt (1992) apontam para registros de sociedades complexas na Amaznia,
considerando desenvolvimento da cermica e da organizao social. Essa desco-
berta aponta para um povoamento anterior quele indicado pela teoria do Estreito
de Bering na Amrica. Outros estudos questionam as antigas hipteses de povo-
-
137
amento que eram baseadas na existncia de
sociedades pequenas e simples, de caadores
e coletores, caracterizadas pela alta mobilida-
de e pelo uso de cestarias.
Segundo Nimeundaju, existiam cerca de
1.400 povos indgenas no Brasil na poca
do descobrimento: tupi-guarani, j, karib,
aruak, xirian, tucano, entre outros, com di-
versidade geogrfica e de organizao social.
Os Tupi teriam se deslocado atravs de rotas
de expanso a partir da regio do Madeira e
do Amazonas, segundo o arquelogo Francisco Noell. De acordo com essa teo-
ria, os Tupinamb expandiram-se do Baixo Amazonas ao litoral do Nordeste at
atingirem a regio de So Paulo; j os Guarani percorreram em direo ao rio da
Prata. Os Tupi encontravam-se na regio da costa e do vale amaznico e os aru-
k situavam-se prximos aos rios Negro e Madeira, enquanto os Karib estavam
na regio das Guianas e no Baixo Amazonas.
H vrias estimativas sobre a populao indgena na poca do descobrimento:
Steward (1949) estimou 1.500.000 ndios, Hemming (1978) 3.600.000 e Denevan
quase 5.000.000 de ndios na Amaznia (Bethell, 1998:130-131). A depopulao in-
dgena ocorreu devido s guerras de conquista, ao extermnio e escravizao, alm
do contgio de doenas como va-
rola, sarampo e tuberculose.
Para Oliveira e Freire (2006,
p.24), a histria demogrfica no
deve ser compreendida apenas
como uma sucesso de doenas,
massacres e violncias diversas j
que a disperso populacional pos-
sibilitou diversas reaes dos po-
vos indgenas em relao aos co-
lonizadores, como a promoo de
grandes deslocamentos para esca-
par da escravido e das doenas.
Cermica marajoara
Gravura de Hans Staden
-
138
A populao indgena atual
Estima-se que quando da chegada dos europeus, os indgenas eram entre 2.000.000
e 4.000.000 de habitantes, com uma diversidade de 1.000 grupos tnicos diferentes.
Hoje, segundo dados do IBGE (2011), a populao indgena estimada em 800.000
habitantes. Para o Instituto Socioambiental (ISA) a populao amerndia estimada
em 600.000 indivduos, sendo que 450.000 vivem em terras indgenas e 150.000
esto localizados em reas urbanas.
A Fundao Nacional do ndio (FUNAI) e a Fundao Nacional de Sade (FU-
NASA) consideram uma populao de 300.000 ndios. A variao populacional de-
corre da utilizao de diferentes mtodos para a obteno dos dados. A FUNAI e
a FUNASA trabalham com as populaes reconhecidas e registradas por essas, em
geral, populaes aldeadas. Nesses dois rgos no est contabilizada a populao
indgena que reside nas cidades
e em terras indgenas ainda no
demarcadas. O IBGE utilizou
o mtodo de autoidentificao
para chegar aos nmeros des-
critos acima, mas ainda existem
povos indgenas no contabiliza-
dos nessas estimativas, como os
ndios isolados, os ndios urba-
nos e os ndios em vias de reafirmao tnica.
Segundo dados da FUNASA, existem 374.123 ndios distribudos em 3.225 al-
deias, pertencentes a 291 etnias e falantes de 180 lnguas. Dessa populao, 192.773
so homens e 181.350 mulheres.
O maior ndice de populao indgena concentra-se na Regio Norte (49%) e
na Regio Sudeste encontra-se o menor ndice (apenas 2%).
O crescimento demogrfico da populao indgena possui mdia de 4% enquan-
to a mdia nacional de 1,6 % da populao brasileira. Houve um aumento de
250.000 ndios no incio da dcada de 1970 para 700.000 em 2001.
A partir da ltima dcada do sculo passado ocorre no pas o fenmeno de etnog-
nese, principalmente nas Regies Norte e Nordeste, j que devido s presses polticas,
econmicas e religiosas os ndios esto assumindo e recriando suas tradies.
ndio guarani, liderana religiosa
-
139
Quem ndio?
O termo ndio foi utilizado para designar os povos aqui encontrados pelos europeus
na poca em que os portugueses aqui chegaram, pensando estar nas ndias. Atribui-
se o termo indgena aos povos nativos do Brasil e do continente americano, tam-
bm chamados de amerndios. O termo silvcola foi muito utilizado para definir ndio
como aquele originrio da selva,
mas atualmente essa expresso
encontra-se em desuso.
O Estatuto do ndio (Lei
6.001/73) em seu artigo 3,
item I considera ndio ou silv-
cola: todo individuo de origem
e ascendncia pr-colombiana
que se identifica e identificado
como pertencente a um grupo tnico cujas caractersticas culturais o distinguem da
sociedade nacional.
No item II, define-se comunidade indgena ou grupo tribal como um conjunto
de famlias ou comunidades ndias, quer vivendo em estado de completo isolamento
em relao aos setores da comunho nacional, quer em contatos intermitentes ou
permanentes, sem contudo, estarem nele integrados.
No artigo 4, so classificados os ndios isolados como os que vivem em grupos
desconhecidos ou de que se possuem vagos conformes atravs de contatos eventuais
com elementos da comunho nacional.
Os ndios em vias de integrao so considerados aqueles que quando em con-
tato intermitente ou permanente com grupos estranhos, conservem menor ou maior
parte das condies de sua vida nativa, mas aceitem algumas prticas e modos de
existncia comuns aos demais setores da comunho nacional da qual vo necessi-
tando cada vez mais para o prprio sustento.
Os ndios integrados so definidos como incorporados comunho nacional e
reconhecidos no pleno exerccio dos direitos civis, ainda que conservem usos, costu-
mes e tradies caractersticos da sua cultura.
Aps sculos de excluso e dizimao dos povos indgenas, devido aos pro-
cessos de colonizao, de dominao econmica, religiosa, cultural, dos conflitos
ndia tupinikim, preparo de farinha
-
140
fundirios e de interesses em reas de minerao, os diversos pases e organismos
internacionais como a Organizao das Naes Unidas (ONU), a Organizao
Internacional do Trabalho (OIT) e a Organizao dos Estados Americanos (OEA)
apresentam critrios bastante distintos para identificar quem indgena. Muitos
deles baseiam-se em conceitos e noes como: raa, traos culturais ou desen-
volvimento econmico.
A Conveno 169 da OIT classifica os povos indgenas como descendentes de
populaes que habitavam o pas ou regio geogrfica pertencente ao pas na poca
da conquista ou da colonizao ou estabelecimento de fronteiras estatais e que, seja
qual for sua situao jurdica, conservam todas as suas prprias instituies sociais,
econmicas, culturais a polticas, ou parte delas.
Segundo definio da ONU (1986):
As comunidades, os povos e as naes indgenas so aquelas que, contando com uma
continuidade histrica das sociedades anteriores invaso e colonizao que foi de-
senvolvida em seus territrios, consideram a si mesmos distintos de outros setores da
sociedade, e esto decididos a conservar, a desenvolver e a transmitir s geraes futuras
seus territrios ancestrais e sua identidade tnica, como base de sua existncia continu-
ada como povos, em conformidade com seus prprios padres culturais, as instituies
sociais e os sistemas jurdicos.
No Brasil, o critrio para se definir indgena baseia-se na autoidentificao tni-
ca, isto , se define ndio como aquele que se reconhece como diferente da sociedade
nacional, por possuir uma ancestralidade de origem pr-colombiana. Todo indivduo
que se reconhece como parte de um grupo com essas caractersticas e reconhecido
pelo grupo como tal pode ser considerado ndio.
Para Luciano (2006, p.27), entre os povos indgenas existem alguns critrios de
autoidentificao como:
continuidade histrica com sociedades pr-coloniais;
estreita vinculao com o territrio;
sistemas sociais, econmicos e polticos bem definidos;
lngua, cultura e crenas definidas;
identificao como diferente da sociedade nacional;
vinculao ou articulao com a rede global dos povos indgenas.
-
141
O ndio hoje
Diante das mudanas histricas, o ndio hoje visto como um sujeito portador de
direitos. Essa mudana de perspectiva deve-se forte atuao das organizaes e dos
movimentos indgenas no Brasil e na Amrica Latina, a partir da dcada de 1970. As
lutas dos povos indgenas foram asseguradas em diversas leis, como a Constituio
de 1988, a Conveno 169 da OIT, a Lei 11.645/08, dentre outras.
Para se compreender a questo indgena importante percebermos que, de-
vido s grandes transformaes histricas, deve-se ter ateno a duas idias,
descritas a seguir.
A primeira delas acerca da dinmica da cultura. Os povos indgenas no pos-
suem uma cultura esttica, ao contrrio, esto em constante transformao. O ndio
de hoje um cidado do seu tempo, usa jeans, celular, internet; professor, advo-
gado, cientista; mora na cidade, na favela, na aldeia, na mata ao mesmo tempo em
que mantm suas tradies e culturas vivas.
Mesmo em contato com a sociedade no ndia, os povos indgenas mantm seus
costumes, suas crenas, suas organizaes, suas tradies. Enfim mantm suas iden-
tidades, reconhecendo-se como diferentes da sociedade nacional.
No Brasil hoje, h cerca de 225 povos indgenas falantes de 180 idiomas dis-
tintos, tamanha a diversidade cultural em nosso pas. So povos que representam
culturas, conhecimentos, crenas, artes, literaturas de acordo com seus espaos ge-
ogrficos, polticos e sociais. O conhecimento da histria e da cultura desses povos
possibilita reconhecermos a sua contribuio para a formao da sociedade nacional.
ndios emergentes
No Brasil e na Bolvia, durante os ltimos anos, aumentou a quantidade de povos
que passaram a reivindicar a condio de indgenas. So famlias miscigenadas e es-
poliadas de seus territrios que encontram no presente contexto histrico e poltico
condies favorveis para a afirmao de suas identidades tnicas.
Nas ltimas dcadas esse fenmeno surge com mais frequncia, devido ao avan-
o dos estudos das histrias regionais, ampliao e consolidao dos direitos ind-
genas e atuao de organizaes indgenas.
-
142
Etnognese
Desde os anos de 1970, vm se multiplicando os fenmenos de etnognese. H registro
de 50 novos grupos com demandas para serem reconhecidos como indgenas em 15
estados no pas, concentrados no Nordeste (vinte e dois no Cear e cinco em Alagoas)
e no Norte (sete no Par), dos quais se sabe muito pouco alm das prprias demandas.
As emergncias, ressurgimentos, ou viagens da volta so designaes al-
ternativas para etnognese. Mesmo sendo um termo conceitualmente controvertido,
ainda assim, usado para descrever a constituio de novos grupos tnicos.
Alguns obstculos como a tradio legalista e os critrios de definio do que
deve ser um ndio (naturalidade e imemorialidade) tm dificultado a implementao
de avanos tericos e jurdicos no reconhecimento de povos indgenas resistentes.
Ao falarmos de etnognese, estamos nos referindo a um processo social e no a
um tipo especfico e diferenciado de grupos indgenas. Depois do reconhecimento
dos grupos indgenas diante do movimento indgena, da sociedade regional e dos
rgos pblicos oficiais, esses grupos devem deixar de ser contabilizados nas lista
dos emergentes, justamente por terem percorrido o mais ou menos longo, depen-
dendo de cada situao, processo de etnognese.
Mas, um dos problemas em classific-los como emergentes, ressurgentes,
ressurgidos, ou mesmo remanescentes consiste em no atentar para a dinmica
da histria e da cultura.
ndios isolados
Os ndios isolados tambm so conhecidos como povos em situao de isolamento
voluntrio, povos ocultos, povos no contatados, entre outros. So assim chamados
os grupos com os quais a Funai no obteve contato. As informaes sobre eles so
heterogneas, transmitidas por outros ndios ou por regionais, alm de indigenistas
e pesquisadores. Segundo Luciano (2006, p.51), so estimados 46 grupos isolados,
mas desses, apenas 12 foram confirmados pela Funai.
Pouco se sabe sobre esses povos: quem so, onde esto, quantos so e a ln-
gua que falam. Algumas poucas informaes reunidas baseiam-se em vestgios ou
depoimentos orais.
-
143
Das 46 evidncias de grupos isolados, seis esto em terras indgenas prprias, isto
, reconhecidas e/ou demarcadas para eles, quinze esto localizados em terras reco-
nhecidas para outros grupos e seis esto em terras indgenas no reconhecidas. A
demarcao de terras para esses povos importante na medida em que se garantem
seus direitos e evitam-se ataques de mineradoras e madeireiras.
Para Luciano (2006, p. 52), os ndios isolados em algum momento do passado
tiveram contato com os no ndios e optaram por refugiar-se em lugares distantes e
inspitos com intuito de evitarem processos de dizimao de seus povos.
A Funai possui uma unidade para realizar estudos sobre localizao e proteo
dos ndios isolados chamado Departamento de ndios isolados, que atua em frentes
Fonte: Instituto Socioambiental
-
144
de expanso etno-ambiental, nas regies de Cuminapanema (PA), Envira(AC), Rio
Guapor(RO), Madeirinha (RO/MT), Vale do Javari e Purus(AM).
Os povos isolados abaixo foram contatados e protegidos pela Funai devido aos inme-
ros problemas advindos da situao de contato, das epidemias e das invases de suas terras:
os Kano: contatados h cinco anos em Rondnia;
os Akuntsu: contatados h cinco anos em Rondnia;
os Zo: contatados desde 1989 pela Funai, no estado do Par, pertencem ao
grupo tupi-guarani. Suas terras foram delimitadas entre os anos de 1996 e 1998.
os Korubo: um grupo de 17 pessoas que se separaram dos demais e que perma-
necem em constante fuga. Foram contatados na regio do Vale do Javari, Amazonas
e so conhecidos como ndios caceteiros por usarem bordunas como instrumento
de defesa e ataque contra os inimigos.
Atividades
1) Desde o perodo colonial j existia uma grande diversidade de povos indgenas no
Brasil. Comente sobre alguns povos existentes.
2) Existe um consenso sobre as estatsticas dos povos indgenas hoje? A que se
deve essa variao?
3) Como a OIT defi ne povos indgenas?
4) No Brasil correto afi rmar que os ndios so povos com um fentipo defi nido?
Como trabalhado o conceito de povos indgenas em nosso pas?
5) Por que os povos indgenas no podem ser compreendidos como povos do
passado e isolados?
6) Comente sobre os processos de etnognese.
7) Pesquise sobre um povo indgena do seu estado. Relate um pouco de sua histria,
seus costumes, sua cultura e seus problemas atuais.
Confi ra as tabelas dos ndios
Isolados em TIs e o Quadro
Geral dos Povos Indgenas
no anexo da pgina 147.
-
145
Para saber mais sobre a temtica indgena:
Referncias
OLIVEIRA, Joo P. de. ROCHA FREIRE, Carlos A. A presena indgena na formao do
Brasil. Braslia: MEC/SECAD/LACED/ Museu nacional, 2006.
LUCIANO, Gersem dos S. O ndio brasileiro: o que voc precisa saber sobre os povos
indgenas no Brasil de hoje. Braslia: MEC/SECAD/LACED, Museu Nacional, 2006.
SILVA, Aracy; L. GRUPIONI, Lus D. B. (orgs). A temtica indgena na escola: novos subsdios
para professores de 1 e 2 graus. 4. ed. So Paulo: Global, Braslia: MEC/MARI, UNESCO, 2004.
TEAO, Kalna M.. LOUREIRO, Kltia. Histria dos ndios do Esprito Santo. Vitria. Edi-
tora do Autor, 2009.
Stios de pesquisa na Internet
http://temaindigena.blogspot.com/
http://www.sitesindigenas.blogspot.com/
CTI ( Centro de Trabalho indigenista): http://www.trabalhoindigenista.org.br/
ISA( Instituto socioambiental): http://www.socioambiental.org.br/
CIMI(Conselho indigenista missionrio): http://www.cimi.org.br/
FUNAI(Fundao nacional do ndio): http://www.funai.gov.br/
MEC (Ministrio da educao): http://www.mec.gov.br/
Museu do ndio: http://www.museudoindio.org.br/
-
146
Museu Nacional do Rio de Janeiro: http://www.museunacional.ufrj.br/
Grupo de histria indgena de John Monteiro: www.ifch.unicamp.br/ihb
-
147147
Terras Indgenas Estado Situao Jurdica
Alto Tarauac Acre Homologada e Registrada
Hi Merim Amazonas Homologada
Igarap Taboca do Alto Tarauac Acre Com restrio de uso
Jacareuba/Katawixi (quase integralmente dentro do Parque Nacio-nal Mapinguari e com uma pequena parte dentro da Resex Ituxi)
Amazonas Com restrio de uso
Kawahiva do Rio Pardo Mato Grosso Com restrio de uso
Massaco Rondnia Homologada e registrada
Piripkura: chamados de Piripicura pelos ndios Gavio da TI Igarap Lourdes. Esses ndios se localizam na rea entre os rios Branco e Madeirinha, afl uentes do Roosevelt,/MT. J foram con-tatados dois ndios, e parece existir mais um grupo sem contato de cerca 17 pessoas.
Mato Grosso Com restrio de uso
Riozinho do Alto Envira (Xinane) Acre Identifi cada e aprovada pela Funai
Tanaru Rondnia Com restrio de uso
Isolados em TIs reconhecidas para eles
Anexo
Fonte: Instituto Socioambiental
-
148148
TIs demarcadas e/ou homologadas para outros ndios, tambm habitadas por ndios isolados
Terras Indgenas Isolados Estado Situao Jurdica
Apiak e Apiak isolados
Em 1984, o antroplogo Eugenio Wenzel, que viveu mais de 15 anos com os ndios Apiak, informou que havia notcias sobre a existncia de um grupo de Apiak que, depois de viver em contato com a sociedade regional e sofrer massacres no perodo da borracha, no incio do sculo XX, fugiu, afastando-se das margens dos rios maiores. Localiza-se na regio dos rios Ximari e Matrinx, entre os rios Teles Pires e Juruena, no municpio de Apiacs/MT e Apui/AM
MT e AM Em identifi cao
Alto Turiau, Kaapor e Temb
Isolados Guaj, no igarap Jararaca MA Homologada e registrada
Arara do Rio Branco MT Homologada e registrada
ArariboiaGuajajara
Isolados Guaj MA Homologada e registrada
AripuanCinta Larga
MT e RO Homologada e registrada
CaruGuajajara
Isolados no Oeste da TI MA Homologada e registrada
Kampa e Isolados do Rio Envira, Ashaninka
AC Homologada
Kaxinaw do Rio Humait AC Homologada e registrada
Kayapo Isolados Pituiaro, do grupo Kayap PA Homologada e registrada
Continua
-
149149
Terras Indgenas Isolados Estado Situao Jurdica
Koatinemo Assurini
Isolados PA Homologada e registrada
MenkragnotiIsolados Mengra Mrari, grupo Kayap, que se separou dos Gorotire em 1938
PA Homologada e registrada
Mamoadate dosYaminawa e Manchineri
Isolados Masko, no vero circulam entre os rios Mamoadate e cabeceiras do Rio Purus, chamados de Masho-Piro, no Peru
AC Homologada e registrada
Rio Tea (isolados Maku) AM Homologada e registrada
Trombetas/Mapuera Wai Wai
Karafawyana isoladosRO, AM e PA
Declarada
Tumucumaque Tiriy, Katxuyana, Wayana e Apalai
PA e AP
Uru Eu Wau WauH pelo menos dois grupos isolados, a nordeste e ao sul da TI
RO Homologada e registrada
Vale do JavariVrios grupos isolados: do Jandiatuba, do Alto Juta, do So Jos, do Quixitos, do Itaqua e May
AM Homologada e registrada
Waimiri Atroari Isolados Piriutiti dentro e fora da TI RO e PA Registrada
Xikrin do Catete dos Xikrin
Segundo a antroploga Isabelle Giannini, os Xikrin dizem que ao norte da TI, na re-gio do Rio Cinzento, vivem ndios iguais aos que encontraram, em 1987 em suas terras, um grupo de Arawet isolados
PA Homologada e registrada
Fonte: Instituto Socioambiental
-
150150
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
1 AikanMassaca, Tubaro, Co-lumbiara, Mund, Huari, Cassup, Aikan
Aikan RO180 (Vasconcelos, 2005)
2 Ajuru Tupari RO 94 (Funasa, 2006)
3 Akuntsu Akuntsu Tupari RO 5 (Funai, 2009)
4 Amanay Amanai, Araradeua Tupi-Guarani PA 87 (Correia de Assis, 2002)
5 Amondawa Tupi-Guarani RO 83 (Kanind, 2003
6 Anac CE
7 Anamb Tupi-Guarani PA 182 (2000
8 AparaiApalai, Apalay, Appirois, Aparathy, Apareilles, Aparai
Karib AP, PA 317 (Funasa, 2006)
9 Apiak Apiac Tupi-Guarani AM, MT, PA 1.000 (Tempesta, 2009)
10 Apinaj Apinai, Apinajs, Apinay J TO 1.525 (Funasa, 2006)
11 Apurin Ipurina, Popukare Aruak-maipure AM, MT, RO 3.256 (Funasa, 2006)
12 Aran MG 54 (Funasa, 2006)
13 Arapaso Arapasso, Arapao Tukano AM 569 (Dsei/Foirn, 2005)
14 Arapiuns PA
15 Arara Arara do Par, Ukaragma Karib PA 271 (Funasa, 2006)
16Arara do Rio Amnia
Apolima-Arara, Arara Apolima
AC 278 (GT Funai, 2003)
17Arara do Rio Branco
Arara do Beirado, Arara do Aripuan
MT 209 (Cimi, 2005)
18AraraShawdawa
Arara do Acre, Shawanaua
Pano AC 332 (CPI/AC, 2004)
19 Arawet Arauet, Bde Tupi-Guarani PA 339 (Funasa, 2006)
20 Arikapu Jabuti RO 32 (Funasa, 2009)
21 Aru Mond RO 92 (Funasa, 2009)
22 Ashaninka Kampa, Ashenika Aruak AC, Peru 869 (CPI/Acre, 2004)
23Asurini do Tocantins
Akuawa, Asurini Tupi-Guarani PA 384 (Funasa, 2006)
Quadro Geral dos Povos Indgenas
Continua
-
151151
Continua
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
24Asurini do Xingu
Assurini, Awaete Tupi-Guarani PA 124 (2006)
25 Atikum Aticum BA, PE 5.852 (Funasa, 2006)
26 Av-CanoeiroCanoeiro, Cara-Preta, Carij
Tupi-Guarani GO, MG, TO 16 (Funasa, 2006)
27 AwetiAwytyza, Enumani, Anumani, Auet
Aweti MT 140 (2006)
28 Bakairi Bacairi, Kur, Kur Karib MT 950 (Taukane, 1999)
29 Banaw Araw AM 101 (Funasa, 2006)
30 BaniwaBaniva, Baniua, Curipa-co, Walimanai
AruakAM, Venezuela, Colmbia
5.811 (Dsei/Foirn, 2005)7.000 (2000)1.192 (1992)
31 BarBara tukano, Wapin-mak
Tukano AM, Colmbia1 (Dsei/Foirn, 2005)296 (1988)
32 Barasana Paneno Tukano AM, Colmbia939 (1998)34 (Dsei/Foirn, 2005)
33 Bar Hanera Aruak AM, Venezuela10.275 (Dsei/Foirn, 2005)2.790 (1998)
34 Borari PA
35 BororoCoxipon, Araripocon, Aras, Cuiab, Coroados, Porrudos, Boe
Bororo MT 1.392 (Funasa, 2006)
36 CanelaRamkokamekr, Apanyekr
J MA 2.502 (Funasa, 2008)
37 Chamacoco Samuko MS, Paraguai40 (Grumberg, 1994)1.571 (2002)
38 Charrua RS, Argentina40 (Prmio Culturas Indge-nas, 2007)676 (INAI, 2004)
39 Chiquitano Chiquito Chiquito MT, Bolvia737 (Funasa, 2006)55.000 (1995)
40 Cinta larga Matetame Mond MT, RO 1.440 (Funasa, 2006)
-
152152
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
41 CoripacoCuripaco, Curripaco, Kuripako
Aruak AM 1.332 (Dsei/Foirn, 2005)
42 Deni Jamamadi Araw AM 875 (Funasa, 2006)
43 Desana Desano, Dessano Tukano AM, Colmbia2.204 (Dsei/Foirn, 2005)2.036 (1998)
44 Djeoromitx Jaboti Jabuti RO 187 (Funansa, 2009)
45Enawen-naw
Enauen nau, Salum, Enawen-naw
Aruak MT 540 (Opan/Funasa, 2009)
46 Fulni- Ia-t PE 3.659 (Funasa, 2006)
47Galibi do Oiapoque
Galibi, Kalin KaribAP, Guiana Francesa
66 (Funasa, 2006)2.000 (1982)
48Galibi-Marworno
Galibi do Ua, Aru Creoulo AP 2.177 (Funasa, 2006)
49GavioParkatj
Gavio do Me Maria, Gavio Parakatej, Ga-vio do Oeste, Parkatej
J PA 476 (Funasa, 2006)
50GavioPykopj
Gavio do Maranho, Gavio Pukobi, Gavio do Leste, Pykopcatej
J MA 494 (Funasa, 2006)
51 Guaj Av, Aw Tupi-Guarani MA, PA 283 (Funasa, 2005)
52 Guajajara Guajajara, Tenetehara Tupi-Guarani MA 19.471 (Funasa, 2006)
53GuaraniKaiow
Pai-Tavyter, Tembekura
Tupi-Guarani MS, Paraguai31.000 (CTI, 2008)13.000 (CTI, 2008)
54 Guarani Mbya Guarani Mby Tupi-Guarani
ES, PA, PR, RJ, RS, SC, SP, TO, Paraguai, Argentina
15.000 (CTI, 2008)5.500 (CTI, 2008)7.000 (CTI, 2008)
55Guaraniandeva
Ava-Chiripa, Ava-Guara-ni, Xiripa, Tupi-Guarani
Tupi-GuaraniMS, PR, RS, SC, SP, Paraguai, Argentina
1.000 (CTI, 2008)13.000 (CTI, 2008)13.200 (CTI, 2008)
56 Guat Guat MT, MS (Funasa, 2008)
57 Hixkaryana Hixkariana Karib AM, PA, RR 631 (Funasa, 2006)
58 IkolenGavio de Rondnia, Gavio Ikolen, Digut
Mond RO 523 (Kanind, 2004)
59 Ikpeng Txico, Ikpeng Karib MT 342 (Funasa, 2006)
60 Ingarik Akawaio, Kapon KaribRR, Guiana Equatorial,Venezuela
1.170 (Coping, 2007)4.000 (1990)728 (1992)
Continua
-
153153
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
61Iranxe Ma-noki
Irantxe, Manoki Iranxe MT 356 (Funasa, 2006)
62 Jamamadi Yamamadi, Kanamanti Araw AM 884 (Funasa, 2006)
63 Jarawara Jarauara Araw AM 180 (Funasa, 2006)
64 JavaKaraj/Java,Itya Mahdu
Karaj GO, TO 1.456 (Funasa, 2009)
65Jenipapo-Kanind
Payaku CE 272 (Funasa, 2006)
66 JiahuiJahoi, Diarroi, Djarroi, Parintintin, Diahoi, Diahui, Kagwaniwa
Tupi-Guarani AM 88 (Funasa, 2006)
67 Jiripanc Jeripanc, Geripanc AL 1.307 (Funasa, 2006)
68 Juma Yuma Tupi-Guarani AM 5 (Peggion, 2002)
69 Kaapor Urubu Kaapor, Kaapor Tupi-Guarani MA, PA 991 (Funasa, 2006)
70 KadiwuKaduveo, Caduveo, Kadivu, Kadiveo
Guaikuru MS 1.629 (Funasa, 2006)
71 KaiabiKayabi, Caiabi, Kaiaby, Kajabi, Cajabi
Tupi-Guarani MT, PA 1.619 (Funasa, 2006)
72 Kaimb BA 710 (Funasa, 2006
73 Kaingang Guayans J PR, RS, SC, SP 28.000 (Funasa, 2006)
74 Kaixana Caixana AM 505 (Funasa, 2006)
75 Kalabaa
76 Kalank Cacalanc AL 390 (Funasa, 2009)
77 Kalapalo Karib MT 504 (Funasa, 2006)
78 Kamaiur Kamayur Tupi-Guarani MT 492 (Funasa, 2006)
79 Kamba MS
80 Kambeba Cambemba, Omagu Tupi-Guarani AM 347 (Funasa, 2006)
81 Kambiw Cambiua PE 2.820 (Funasa, 2006)
82 Kanamari Canamari, Tukuna Katukina AM 1.654 (Funasa, 2006)
83 Kanind
84 KanoCanoe, Kapixan, Kapixan
Kanoe RO 95 (2002)
85 Kantarur Cantarur, Pankararu BA 493 (Funasa, 2006)
86 Kapinawa Capinawa PE 3.294 (Funasa, 2006)
87 Karaj Caraiauna, Iny Karaj GO, MT, PA, TO 2.532 (Funasa, 2006)
Continua
-
154154
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
88Karaj do Norte
Xambio, Ixybiowa, Iraru Mahndu, Karaj do Norte
Karaj TO 269 (Funasa, 2006)
89 KarapanMuteamasa,Ukopinpna
Tukano AM, Colmbia63 (Dsei/Foirn, 2005)412 (1988)
90 Karapot AL 2.189 (Funasa, 2006)
91Karipuna de Rondnia
Ah, Karipuna, Ah Tupi-Guarani RO 14 (Azanha, 2004)
92Karipuna do Amap
Creoulo AP 2.235 (Funasa, 2006)
93 Kariri CE
94 Kariri-Xok Cariri-xoc AL 1.763 (2000)
95 Karitiana Caritiana, Yjxa Arikn RO 320 (2005)
96 Karo
Arara de rondnia, arara karo, arara tupi, ntoga-pd, ramarma, uruk, e urum, Iltrap
Ramarama RO 208 (Kanind, 2006)
97 Karuazu AL 336 (Funasa, 2006)
98 Katuena Waiwai Karib AM, PA, RR 136 (Funasa, 2006)
99Katukina do Rio Bi
Tukuna Katukina AM 450 (2007)
100Katukina Pano
Pano AC 585 (Funasa, 2008)
101 Kaxarari Caxarari Pano AM, RO 322 (Funasa, 2009)
102 KaxinawCashinau, Caxinau, Huni Kuin, huni kuin
Pano AC 4.500 (CPI/AC, 2004)
103 Kaxix MG 256 (Funasa, 2006)
104 Kaxuyana Caxuiana, Katxuyana Karib AP, AM, PA 230 (Funasa, 2006)
105 Kayap
Kaiap, Caiap, Goro-tire, Aukre, Kikretum, Makragnotire, Kuben-Kran-Ken, Kokraimoro, Metuktire, Xikrin,Karara, Mebengokre
J MT, PA5.923 (Funasa, 2006)
106 Kinikinau Kinikinao, Guan Aruak MS 250 (2005)
Continua
-
155155
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
107 Kiriri Kariri BA 1.612 (Funasa, 2006)
108 Kisdj Sui, Kisidj J MT 351 (Funasa, 2006)
109 Koiupank AL 1.263 (Funasa, 2009)
110 Kokama Cocama, Kocama Tupi-GuaraniAM, Peru,Colmbia
9.000 (CGTT, 2003)10.705 (1993)236 (1988)
111 Korubo Pano AM 26 (FPEVJ, 2007)
112 Kotiria Wanana Tukano AM, Colmbia735 (Dsei/Foirn, 2005)1.113 (1988)
113 Krah Cra, Kra, Mehin J TO 2.184 (Funasa, 2006)
114 Krah-Kanela J TO 83 (Funasa, 2006)
115 KrenakCrenaque, Crenac, Krenac, Botocudos, Aimors, Krn
Krenk MG, SP 204 (Funasa, 2006)
116 KrikatiKricati, Kricatij, Pca-tj, Kricatij
J MA 682 (Funasa, 2005)
117 KubeoCubeo, Cobewa, Ku-bwa, Pamwa
Tukano AM, Colmbia381 (Dsei/Foirn, 2005)4.238 (1988)
118 Kuikuro Kuikuru Karib MT 509 (Funasa, 2006)v
119 Kujubim Kuyubi Txapacura RO 55 (Funasa, 2006)
120 Kulina Culina, Madiha, Madija Arawa AC, AM, Peru3.500 (Dienst, 2006)450 (1998)
121 Kulina Pano Culina Pano AM 125 (Funasa, 2006)
122 Kuntanawa Kontanawa, Contanawa Pano AC 400 (Pantoja, 2008)
123 Kuruaya Xipia-Kuruia, Kuruaia Munduruku PA 129 (Funasa, 2006)
124 Kwaz Coai, Koai Koaz RO 40 (Van der Voort, 2008)
125 MakuMacu, Yuhupde, Dow, Nadob, Hupda. Bara, Kakwa, Kabori, Nukak
Mak AM, Colmbia2.603 (Dsei/Foirn, 2005)678 (1995)
126 Makuna Yeba-mas Tukano AM, Colmbia32 (Dsei/Foirn, 2005)528 (Colmbia, 1988)
127 Makurap Macurap Tupari RO 381 (Funasa, 2006)
128 Makuxi Macuxi, Macushi, Pemon KaribRR, Guiana Equatorial
23.433 (Funasa, 2006)9.500 (Guiana, 2001)
129 Manchineri Machineri Aruak AC 937 (CPI/AC, 2004)
130 Marubo Pano AM 1.252 (Funasa, 2006)
Continua
-
156156 Continua
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
131 Matipu Karib MT 103 (Funasa, 2006)
132 MatisMushabo,Deshan Mikitbo
Pano AM 322 (2008)
133 Matss Mayoruna Pano AM, Peru1.592 (Funasa, 2006)1.000 (1988)
134 MaxakaliMaxacalis, Monac, Kumanux, Tikmun, Kumanax - tikmun
Maxakali MG 1.271 (Funasa, 2006)
135 MehinakoMeinaco, Meinacu, Meinaku
Aruak MT 227 (Funasa, 2006)
136MenkyManoki
Munku, Menku, Myky, Manoki
Iranxe MT 356 (Funasa, 2006)
137 Migueleno Miqueleno RO
138 Miranha Mirana Bora AM, Colmbia836 (Funasa, 2006)445 (Colmbia, 1988)
139 Mirity-tapuya Buia-tapuya Tukano AM 75 (Dsei/Foirn, 2005)
140 Munduruku Mundurucu Munduruku AM, MT, PA 10.896 (Funasa, 2009)
141 Mura Mura AM 9.299 (2006)
142 NahukuNafukw, Nahkw, Nafuqu, Nahukw
Karib MT 124 (Funasa, 2006)
143 Nambikwara
Nambiquara, Anunsu, Halotesu, Kithaulu, Wakalitesu, Sawentesu, Negarot, Mamaind, Latund, Saban, Man-duka, Tawand, Hahain-tesu, Alantesu, Waikisu, Alaketesu, Wasusu, Sarar, Waikatesu
Nambikwra MT, RO 1.682 (Renisi, 2008)
144 Naruvtu Karib MT 78 (2003)
145 Nawa Nua AC 423 (Correia, 2005)
146 Nukini Nuquini Pano AC 600 (Correia, 2003)
147 Ofai Ofai-Xavante Ofay MS 61 (Funasa, 2006)
148 Oro Win Txapacura RO 56 (Funasa, 2006)
149 Paiter Suru Paiter, Paiter Mond MT, RO 1.007 (Funasa, 2006)
150 Palikur
Paricuria, Paricores, Palincur, Parikurene, Parinkur-Ine, Pakwen, Paikwen
AruakAP, Guiana Francesa
1.293 (Iep, 2010)950 (Iep, 2010)
-
157157
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
151 PanarKreen-Akarore, Kre-nhakore, Krenakore, ndios Gigantes
J MT, PA 374 (Yaki, 2008)
152 Pankaiuk PE
153 Pankar PE
154 Pankarar BA 1.562 (Funasa, 2006)
155 Pankararu MG, PE 6.515 (Funasa, 2006)
156 Pankaru Pankararu-Salambaia BA 79 (Funasa, 2006)
157 Parakan Tupi-Guarani PA 900 (Fausto, 2004)
158 Pares Pareci, Halti, Arit Aruak MT2.005 (AER Tangar da Serra, 2008)
159 Parintintin Cabahyba Tupi-Guarani AM 284 (Funasa, 2006)
160 Patamona Ingarik, Kapon KaribRR, Guiana Equatorial
87 (Funasa, 2006)5.500 (1990)
161 Patax Maxacali BA, MG 10.897 (Funasa, 2006)
162Patax H-H-He
Maxakali BA 2.219 (Carvalho, 2005)
163 Paumari Pamoari Araw AM 892 (Funasa, 2006)
164 Pipip PE 1.640 (Funasa, 2006)
165 Pirah Mura Pirah Mura AM 389 (Funasa, 2006)
166 Pira-tapuyaPiratapuya, Piratapuyo, Piratuapuia, Pira-Tapuya
Tukano AM, Colmbia1.433 (Dsei/Foirn, 2005)400 (1988)
167 Pitaguary Potiguara, Pitaguari CE 2.351 (Funasa, 2006)
168 Potiguara CE, PB 11.424 (Funasa, 2006)
169 Poyanawa Poianaua Pano AC 403 (CPI/AC, 2004)
170 Purobor RO 62 (Funasa, 2006)
171 RikbaktsaErigbaktsa, Canoeiros, Orelhas de Pau, Rikbakts
Rikbakts MT 1.117 (Funasa, 2006)
172 SakurabiatSakiriabar, Mequns, Sakurabiat
Tupari RO 84 (Funasa, 2006)
173 Sater Maw Sater-Mau Maw AM, PA 9.156 (Funasa, 2008)
174 ShanenawaKatukina Shanenawa, Shanenawa
Pano AC 361 (Funasa, 2006)
175 Siriano Tukano AM, Colmbia71 (Dsei/Foirn, 2005)665 (1988)
176 Suru Aikewara, Sorors, Aikewara Tupi-Guarani PA 264 (Funasa, 2006)
Continua
-
158158
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
177 Tabajara CE, MA
178 Tapayuna Beio de pau J MT 58 (1995)
179 Tapeba Tapebano, Perna-de-pau CE 5.741 (Funasa, 2006)
180 Tapirap Tupi-Guarani MT, TO564 (Projeto Aranowayo, 2006)
181 Tapuio Tapuya, Tapuia GO 180 (Funai/GO, 2006)
182 Tariana Aruak AM, Colmbia1.914 (PRN/ISA, 2002)205 (1988)
183 TaurepangTaulipang, Taurepangue, Taulipangue, Pemon
Karib RR, Venezuela582 (Funasa, 2002)20.607 (1992)
184 Temb Tenetehara Tupi-Guarani MA, PA 1.425 (Funasa, 2006)
185 Tenharim Kagwahiva Tupi-Guarani AM 699 (Funasa, 2006)
186 Terena Aruak MT, MS, SP 24.776 (Funasa, 2009)
187 Ticuna Tikuna, Tukuna, Maguta TikunaAM, Peru, Co-lmbia
4.535 (1988)4.200 (1988)30.000 (CGTT, 2003)
188 Tingui Bot AL 302 (Funasa, 2006)
189 Tiriy
Tiri, Trio, Tarona, Yawi, Pianokoto, Piano, W tarno, Txukuyana, Ewarhuyana, Akuriy
KaribAP, PA, Suri-name
1.156 (Funasa, 2006)1.400 (2001)
190 Tor Txapacura AM 312 (Funasa, 2006)
191 Trememb CE 2.049 (Funasa, 2006)
192 Truk BA, PE 4.169 (Funasa, 2006)
193 Trumai Trumi MT 147 (Funasa, 2006)
194 Tsohom Djap Tucano Katukina AM 100 (1985)
195 Tukano Tucano Tukano AM, Colmbia6.241 (Dsei/Foirn, 2005)6.330 (1988)
196 Tumbalal BA 1.469 (Funasa, 2006)
197 Tupari Tupari RO 433 (Funasa, 2006)
198 Tupinamb Tupinamb de Olivena BA 4.729 (FUNASA, 2009)
199 Tupiniquim ES 1.950 (Funasa, 2006)
200 Turiwara PA 60 (1998)
201 Tux AL, BA, PE 3.927 (Funasa, 2006)
Continua
-
159159
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
202 Tuyuka Tuiuca Tukano AM, Colmbia825 (Dsei/Foirn, 2005)570 (1988)
203 Umutina Barbados, Omotina Bororo MT445 (Associao Indgena Umutina Otopar, 2009)
204Uru-Eu-Wau-Wau
Bocas-negras, Bocas-pretas, Cautrios, Sotrios, Cabea-ver-melha, Urupain, Jupa, Amondawa, Urupain, Parakuara, Jurures
Tupi-Guarani RO 100 (Funasa, 2006)
205WaimiriAtroari
Kinja, Kia, Uaimiry, Crichan
Karib AM, RR 1.120 (PWA, 2005)
206 WaiwaiHixkaryana, Mawayana, Karapayana, Katuena, Xerew
Karib AM, PA, RR 2.914 (Zea, 2005)
207 Wajpi Wayapi, Wajapi, Oiampi Tupi-GuaraniAP, PA, Guiana Francesa
412 (1992)905 (Apina/Funai, 2008)
208 Wapixana AruakRR, Guiana Equatorial
7.000 (Funasa, 2008)6.000 (Forte, 1990)
209 Warekena Werekena Aruak AM, Venezuela806 (Funasa, 2006)491 (1998)
210 Wari Uari, Wari, Paka Nova Txapacura RO 2.721 (Funasa, 2006)
211 Wassu AL 1.560 (Funasa, 2003)
212 Wauj Waur Aruak MT 410 (Funasa, 2006)
213 Wayana
Upurui, Roucouyen, Orkokoyana, Urucuiana, Urukuyana, Alucuyana, Wayana
KaribAP, PA, Guiana Francesa, Suriname
288 (Funasa, 2006)400 (1999)800 (1999)
214 Witoto Uitoto WitotoAM, Peru,Colmbia
5.939 (1988)42 (Funasa, 2008)2.775 (1988)
215 Xakriab J MG 7.665 (Funasa, 2006)
216 Xavante Akwe, Auwe J MT 13.303 (Funasa, 2007)
217 Xerente Acuen, Akwen, Akw J TO 2.569 (Funasa, 2006)
218 Xet hta, chet, set Tupi-Guarani PR 86 (da Silva, 2006)
219 Xikrin Kayap J PA 1.343 (Funasa, 2006)
Continua
-
160160
NomesOutros Nomes ou Grafi as
Famlia/LnguaUF (Brasil) Pases Limtrofes
PopulaoCenso/Estimativa
220 Xipaya Xipya Juruna PA 595 (Funasa, 2002)
221 Xokleng
bugres, botocudos, Aweikoma, Xokrn, Kaingang de Santa Catarina, Aweikoma-Kaingang, Laklan
J SC 887 (Funasa, 2004)
222 Xok Choc, Xoc SE 364 (Funasa, 2006)
223 Xukuru Xucuru PE 10.536 (Funasa, 2007)
224 Xukuru-Kariri Xucuru AL, BA 2.652 (Funasa, 2006)
225 Yaminaw Iaminaua, Jaminawa PanoAC, AM, Peru, Bolivia
855 (Funasa, 2006)324 (1993)630 (1997)
226 YanomamiYanoama, Yanomani, Ianomami
YanomamiAM, RR,Venezuela
15.682 (Funasa, 2006)
15.193 (1992)
227 Yawalapiti Aruak MT 222 (Funasa, 2006)
228 Yawanaw Iauanaua PanoAC, Peru, Bolivia
519 (Funasa, 2006)324 (1993)630 (1993)
229 Yekuana Yekuana KaribAM, RR,Venezuela
430 (Moreira-Lauriola, 2000)4.800 (Rodriguez e Sar-miento, 2000)
230 Yudj Yuruna, Juruna, Yudj Juruna MT, PA 362 (Funasa, 2006)
231 Zo Poturu Tupi-Guarani PA 177 (2003)
232 Zor Pangyjej Mond MT599 (Funai/Ji-Paran, 2008)
136 (Funai, 2007)
233 Zuruah ndios do Coxodo Araw AM
Fonte: Instituto Socioambiental