cuco 2º período 2009/10

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01 AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃO Março 2010 Visita do escritor Pires Cabral à nossa escola. Pág. 3 Desfile de Carnaval Pág. 12 Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos Pág. 15 [email protected] 1

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Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão

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Page 1: Cuco 2º Período 2009/10

01AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DIOGO CÃOMarço 2010

Visita do escritor Pires Cabral à nossa escola.

Pág. 3

Desfile de CarnavalPág. 12

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos

Pág. 15

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ServiçosSe

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EditorialCom praticamente 2/3 do ano lectivo decorridos penso poder afirmar desde já que estamos no bom caminho e que a comunidade se pode orgulhar por termos um serviço de educação na escola pública cada vez melhor.A cultura de escola é fundamental. Mas, só se consegue com liderança forte, alicerçada em lideranças inter-médias competentes em que se pode delegar e partilhar responsabilidades.Foram definidas metas ambiciosas visando resultados de excelência. O meu projecto de intervenção procura que no final do mandato o Agrupamento seja candidato à classificação de Muito Bom nos cinco domínios da avaliação Externa.É com este objectivo em mente que nos candidatámos ao projecto território edu-cativo de intervenção prioritária. Feito o diagnóstico, identificados os pontos fortes e detectadas as fragilidades, procurámos elaborar um projecto onde se potencias-sem os primeiros e se ultrapassassem as segundas. Assim, o projecto Excelência (+) / Cidadania (+) estrutura-se em cinco eixos fundamentais: Minimizar os condi-cionalismos resultantes da dispersão dos estabelecimentos de ensino e isolamento das escolas de lugar único e melhorar os serviços de apoio educativo e de apoio especializado; Melhorar a qualidade dos espaços escolares, em termos funcionais e tecnológicos; Promover a cidadania responsável e participada; Promover a qualidade das aprendizagens; Valo-rizar a escola envolvendo as famílias.O dia-a-dia do Agrupamento já revela este “fervilhar TEIP”, que esperamos continue a incrementar de modo a que no final sejam obtidos os resultados de excelência a que nos propusemos.

O Director José Maria Magalhães

ÍndiceServiços 2Destaque 3Actualidade 4Ambiente 6Literatura 9Línguas 11Tradição 12Cultura 14Ofertas Formativas 16Desporto 18Gastronomia 19Páscoa 20

Após uma curta pausa no 1º período, o Cuco está de vol-ta! A equipa que preparou o lançamento desta edição agradece a todos quantos colaboraram e permitiram concretizar este projecto.Um jornal escolar faz eco da vida de uma comunidade educativa. O nosso ­objectivo­é,­por­conseguinte,­criar­um­jornal­que­seja­o­reflexo­das­vivências,­das­actividades e dos momentos importantes do nosso agrupamento. Pretendemos que seja um jornal integrador, que abranja todos os níveis de ensino regular e não regular, fazendo, deste modo, a ligação entre todas as escolas e todos os CEB. Dando voz a todos, procuramos estimular um jornalismo escolar imagi-nativo e crítico bem como incentivar o uso pedagógico do jornal na escola.À­ semelhança­ da­ equipa­ anterior,­ apostamos­ numa­ imagem­ graficamente­ melhorada e, a par da versão em suporte papel, disponibilizamos, pela primeira vez, uma versão digital desta publicação, que pode ser consul-tada no sítio “web” do Agrupamento, bem como na plataforma Moodle.

A Equipa do Cuco

Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento

Assumindo a Escola um papel determinante no desenvolvimento cognitivo, emo-cional, comportamental e social dos alunos, assim como dos seus projectos de vida e­contextos­educativos­envolventes,­o­Serviço­de­Psicologia­e­Orientação­do­Agru-pamento de Escolas Diogo Cão, no âmbito das suas atribuições visa prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e encarregados de­educação,­no­contexto­das­actividades­educativas,­tendo­em­vista­o­sucesso­es-colar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas.Neste­ sentido,­o­Serviço­de­Psicologia­e­Orientação,­ao­ longo­deste­ano­ lectivo,­promoverá acções de consultoria a Educadores de Infância, Professores Titula-res de Turma, Directores de Turma e Encarregados de Educação nas quais serão discutidas estratégias e respostas de carácter pedagógico/educativo a serem implementadas nos processos dos seus alunos/educandos. Estas acções decor-rerão semanalmente, às quartas-feiras das 14h às 18h00m. Qualquer elemento da Comunidade Educativa que pretenda recorrer a este serviço deverá con-tactar a Direcção do Agrupamento, na pessoa da professora Elisabete Leite, de forma a antecipadamente promover a marcação do referido atendimento.

Contactos Úteis:- Adjunta do Director: [email protected]­Serviço­de­Psicologia­e­Orientação:­[email protected]

Alexandre­Favaios,­Coordenador­do­SPO

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Gabinete de Apoio ao Aluno

O Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) tem como princípios orientadores da sua actividade: a mediação de conflitos entre alunos, alunos e pro-fessores e alunos e funcionários; o combate à falta de assiduidade; a pre-venção de comportamentos de risco.O GAA é composto pelos docentes João Pinto e Lícinio Pereira, apoiados por uma equipa de técnicos integra-dos na acção (+) Prevenção. A equipa coordenadora do GAA é responsável pela ligação e articulação com outras estruturas de orientação educativa (nomeadamente, os coordenadores de directores de turma, os directores de turma, o Órgão de Direcção e a EAE e com instituições exteriores à escola.Esta equipa efectua relatórios periódicos onde faz constar, en-tre outros, a incidência do número de situações acompanhadas e a eficácia das soluções encontradas.O GAA encontra-se aberto diariamente e possui um Gabinete próprio onde é feito o atendimento aos alunos.

GAA

Serviços

Excelência (+) Cidadania (+)

Assumindo a Escola um papel determi-nante no desenvolvimento cognitivo, emocional, comportamental e social dos alunos, assim como dos seus pro-jectos de vida e contextos educativos envolventes, o Agrupamento de Esco-

Gabinete de Apoio à Saúde

O Gabinete de Apoio à Saúde foi cri-ado este ano na Escola, com o intuito de apoiar a Comunidade Escolar nas dúvidas ou nas necessidades em ter-mos de saúde, de uma forma geral e global. Para isso, conta com a presen-ça de dois enfermeiros, que estão em permanência durante dois períodos da manhã durante a semana, desig-nadamente às 3ªs e 5ªs feiras, das 9h30 às 11h30. Qualquer aluno se pode dirigir ao gabinete e esclarecer as suas dúvidas em questões directa-mente relacionadas com a saúde ou, eventualmente, poderá ser colocada a necessidade de apoio na área, por um professor da escola, quer para um aluno em particular, quer para um grupo, a nível de turma.

Carlos Simão Alves(Enf. Saúde Escolar)

O Hastear da Bandeira Eco-EscolasComo se tem vindo a tornar habitual ao longo de nove anos consecutivos, na nossa escola, retirámos a bandeira de Eco-Escolas relativa ao ano de 07/08 e hasteamos, com muita alegria, a nova bandeira atribuída referente ao ano de 08/09. Mais uma vez conseguimos cumprir o nosso objectivo: alertar toda a comunidade educativa e meio envolvente para a necessidade de preservar o nosso Ambiente.Foi com grande regozijo que reunimos a equipa Eco-Escolas e alguns alunos para içarmos a bandeira. Tivemos neste evento a presença sempre amiga dos nossos parceiros do Parque Natural do Alvão e da autarquia, na pessoa do Eng. Miguel Esteves do pelouro do Ambiente.Para esta data ecologicamente festiva convidámos o escritor António Manuel Pires Cabral que adoptou os nossos alunos como os “seus netos leitores” na sua obra “ Trocas e Baldrocas, Com a Natureza não se Brinca”. Teve ainda lugar uma recep-ção levada a cabo pela turma 5º C, da qual se destacaram a leitura de um texto e um momento musical com piano e flauta. O momento do hastear da bandeira foi, para todos nós, emocionante e simbolizou o reconhecimento do esforço de todos na defesa e preservação do Ambiente. É sempre estimulante encontrar formas positivas de relacionar as Letras com a Natureza em causas tão nobres e essenciais como a promoção de valores ambi-entais.

Luisa Pipa

Destaque

Serv

iços

las Diogo Cão, no âmbito do Projecto Excelência (+) Cidadania (+) opera-cionalizou a criação de uma equipa multidisciplinar, de forma a poder for-necer uma resposta educativa mais adequada às características dos seus alunos, permitindo desta forma a pro-moção de uma resposta diversificada às situações – problema com as quais se depara.A Equipa Multidisciplinar, está inte-grada no SPO do AE Diogo Cão, sendo a mesma constituída por dois psicólo-gos, uma assistente social, uma edu-cadora social e uma mediadora social sendo que o seu âmbito está inserido na acção (+) Prevenção, que tem como objectivo promover uma cidada-nia responsável e participada, visando ainda prevenir a ocorrência de casos de indisciplina escolar, diminuir as taxas de absentismo e manter nulas as taxas de abandono escolar, intervir de forma diferenciada em situações que envolvam alunos em risco e ainda de-senvolver projectos para a promoção da ocupação plena dos tempos livres.

(+) CidadaniaNo âmbito do Projecto Excelência(+) Cidadania(+), está prevista a operacio-nalização de um Gabinete Sociofamil-iar, tendo como objectivo transversal a promoção da relação escola-família. Com esta iniciativa pretende-se fo-mentar uma participação activa dos encarregados de educação no desen-volvimento dos seus educandos, bem como um acompanhamento sistémico ao nível familiar e social, através da

capacitação das famílias para a resolução de situações problemáticas.Este gabinete é dinamizado por uma Técnica de Serviço Social que, em ar-ticulação com os Serviços de Acção Social Escolar e com outras estruturas sociais da comunidade envolvente, procura acompanhar/intervir/apoiar, em termos sociais, as famílias deste Agrupamento de Escolas.O gabinete (+) Cidadania encontra-se disponível para atendimento às refe-ridas famílias, no seguinte horário: 3ª e 5ª feira das 16h45m às 18h00m e 4ªfeira das 9h00m às 13H00m.

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ActualidadeA

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O poder da natureza Nos últimos meses o mundo tem assistido a diversas catástrofes naturais: sismos, tsunamis, tornados, dilúvios, deslizamentos. As notícias mais recentes chegaram-nos do Haiti, do Chile e também da Madeira.Se o terramoto do Haiti alcançou a magnitude de 7,0 e afectou cerca de 3 milhões de pessoas, o terramoto do Chile atingiu uma magnitude de 8,8 e provocou uma tsunami com ondas superiores a 2,6 metros no mar de Valparaíso, causando um número devastador de mortos, desaparecidos e desalojados. No arquipé-lago da Madeira um forte temporal causou inundações e deslizamentos de terras, transformando as ruas da capital em rios de lama. A catástrofe provocou pelo menos 40 mortos, 120 feridos e 240 desalojados.Muitos países responderam aos apelos de ajuda humanitária, contribuindo com fundos, expedições de resgate, equipas médicas e engenheiros.

Maria Neves

O que são sismos?

Os Sismos são vibrações das ro-chas, resultantes da libertação de energia no interior da Terra, que se propagam, a partir do hipocen-tro, em todas as direcções sob a forma de ondas - ondas sísmicas.A maior parte dos sismos (cerca de 95%) são de origem tectónica, isto é, resultam da libertação de ener-gia quando dois blocos se deslocam ao longo de uma falha, depois de terem sido submetidos à acção de forças. Após atingir o seu limite de elasticidade, isto é, ultrapassado o limite de resistência à deforma-ção, o material entra em ruptura, libertando a energia acumulada. Os sismos podem também ser o resultado de abatimentos de cavi-dades, de explosões produzidas pelo Homem (sismos artificiais), de deslocamento de magma (sis-mos vulcânicos), entre outros.Geralmente os sismos não são fenómenos isolados porque poste-riormente a um grande tremor de terra surgem abalos menos inten-sos que podem repetir-se durante semanas ou dias - réplicas. Tam-bém é frequente que os sismos se-jam precedidos por abalos de baixa intensidade - abalos premonitórios.Um sismo pode ser avaliado usando uma escala de intensidade (Escala de Mercalli e Sieberg) ou uma esca-la de magnitude (Escala de Richter).A intensidade de um sismo num determinado local, avalia-se por entrevista às populações e pela verificação, no local, por técnicos especializados, das declarações das pessoas.

Margarida Moreira

Como actuar em caso de sismo

1. Tenta manter a calma

2. Não saias de casa a correr

3. Presta atenção a objectos que possam cair

4. Protege-te debaixo de uma mesa, secretária, ou no vão de uma porta

5. Mantém-te afastado de janelas, vidros, varandas ou chaminés

6. Se estiveres na rua, evita pontes, viadutos ou passagens subterrâneas

Dia Internacional da Protecção Civil

A escola sede do Agrupamento de Escolas Diogo Cão tem um Clube de Protecção Civil que foi criado em 2007, no âmbito do programa na-cional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Este clube tem como objectivo principal imple-mentar na escola uma cultura de segurança, procurando fomentar atitudes e hábitos educacionais con-ducentes à prevenção de riscos.O Clube comemorou o Dia Interna-cional da Protecção Civil no dia 1 de Março com algumas actividades, das quais se destaca uma exposição sobre sismos. Durante o mês de Março, o Clube irá fazer a divulgação do que é a Pro-tecção Civil e abordar a (tão actual) temática dos sismos, contando para isso com a colaboração das Directoras de Turma das turmas B, C e F do 5º ano de escolaridade.

Margarida Moreira

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Actualidade

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“Uma Feira pela Madeira”

Nos dias 24, 25 e 26 de Fevereiro decorreu na es-cola sede a campanha de solidariedade “Uma Fei-ra pela Madeira” pelas vítimas da catástrofe que devastou esta ilha no passado dia 20 de Fevereiro. A iniciativa surgiu no âmbito do projecto curricular da turma C do 5º ano. Alunos, pais e professores disponibi-lizaram objectos usados em bom estado, os quais foram expostos no polivalente da escola e vendidos a € 1.Juntou-se a esta iniciativa o Clube de Reciclagem da escola, apresentando algumas composições que, depois de secas e encaixilhadas, deram origem a lindos quadros. Muitos deles foram elaborados por alunos com necessidades educativas especiais que, entusiasticamente, frequentam o clube.O valor resultante das vendas efectuadas (€ 360) reverteu a favor da Cáritas Diocesana do Funchal.

Maria Luís Pereira

A Banca da Solidariedade

A solidariedade só é verdadeira solidariedade quando é genuinamente desinteressada de tudo o que não seja ajudar quem sofre a suplantar esse sofrimento.Alguém disse que só devemos olhar alguém de cima se for para lhe estendermos a mão para o/a ajudarmos a levantar-se. A genuína solidariedade, a pequena mão estendida, que os nossos filhos do 5.º C quiseram di-rigir aos madeirenses com a realização da sua Fei-ra pela Madeira serviu de motivo para a visitarmos.Velhos peluches, livros já lidos por uns mas a poderem ser lidos por outros, brincos, colares, plantas e flores e até um par de sapatilhas com a sola descolada, tudo naquela bancada pare-cia novo, apetecível, reutilizável, abrilhantado pelo empenho dos miúdos em conseguirem uma boa ma-quia para enviarem para a Caritas da Ilha da Madeira.Um irmão mais pequenito encantou-se por um sonoro babuíno, uma mãe por um pequeno vaso, um aluno por um belíssimo quadro dos que um professor deu ao rol, uma avó por um pequeno baú que transformou em guarda-jóias, um outro pai por um livro sobre um Agos-to inesquecível, uns colegas mais espigadotes disputa-vam disfarçadamente uns peluches para, logo a seguir, os irem oferecer às meninas dos seus olhos enquanto elas, por sua vez, apreciavam as pulseiras e os colares.Aquela bancada, não fosse a Solidariedade, pode-ria parecer o tapete rolante da empresa que faz a reciclagem dos resíduos sólidos urbanos. Mas como era a Bancada da Amizade, da En-treajuda e da Solidariedade foi, naqueles dias, a loja mais chique do Mundo.

Um Encarregado de Educação

BullyingCom bastante frequência, somos alertados para situa-ções de violência que ocorrem nas escolas. Este fac-to não é novo mas está a ser motivo de preocupa-ção e interesse entre alunos, pais, profissionais da educação, bem como da comunicação social em geral. Podemos, assumir que as escolas são, comummente, palco de situações de violência física e/ou psi-cológica. Inseridas numa realidade social na qual a exclusão se massifica, os fenómenos de violên-cia escolar, não se podem isolar deste contexto. Para muitos pais, alunos e profissionais de educação, a violência é originada por factores externos, ou seja, a es-cola é vista como uma vítima de “maus elementos”, que perturbam o normal funcionamento desta instituição.Perfil do provocador/agressor:O agressor é aquele que frequentemente implica com os outros, ou que lhes bate, provocando sensações de-sagradáveis, sem uma razão aparente para este facto. O agressor:- tem dificuldade em fazer amigos; tem uma perspectiva pouco positiva da escola; assume comportamentos de ris-co; pertence, geralmente, a famílias com difíceis relações afectivas e emocionais.Perfil da vítima:A vítima tende a ser alguém aparentemente mais frágil do que o agressor e cujas características a distinguem damaioria dos alunos, tornando-a facilmente identificável, e com dificuldades em se refugiar entre a multidão estudantil.

Regra geral, a vítima de bullying não tem noção de que é vítima. Assim sendo, pensa apenas que implicam com ela na escola e, por conseguinte, anda triste, não sabendo bem porquê. Muitas vezes vive o drama em silêncio, com medo. A vítima (normalmente) tem as seguintes característi-cas de personalidade (sinceridade, timidez, introversão, calma); é nova na turma ou na escola; tem poucos amigos; é superprotegida pelos pais; pertence a grupos diferen-tes da maioria; tem características físicas que o diferen-ciem da maioria (obesidade, magreza, coxear, gaguejar, usar óculos e/ou aparelho dos dentes, cor da pele, etc.); tem necessidades educativas especiais; tem interesses diferentes da maioria; usa roupas desadequadas à sua idade ou à “betinho”; tem problemas de saúde; tira boas notas ou muito más. No contexto escolar, para atacar o problema da violência nas escolas, o primeiro passo é situá-lo dentro de sua esfera de complexidade. A violência na escola é dife-rente da violência nas ruas: insere-se no meio escolar, alimenta-se da sua dinâmica e das suas vicissitudes.É necessário trabalhar com professores, pais, alunos e comunidade, procurando estabelecer uma compreensão mais ampla da violência como fenómeno social, pro-curando pontos de contacto que permitam repensar a escola, nas suas relações com o ambiente em que se insere, levando os alunos a adoptar posturas que con-tribuam para a superação de uma mentalidade violenta.

Vítimas de bullying: Linha de Apoio Confidencial 808 968 888O­Coordenador­do­SPO

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AmbienteA

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Ano Internacional da Biodiversidade

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Duas perguntas decorrem desta afirmação: O que é a biodivers-idade? E porquê declarar um ano para esta temática? Primeiro: A biodiversidade é a vari-abilidade entre organismos vivos, incluindo a diversidade genética, de espécies e ecossistemas. Segundo: A declaração de um ano internacional da biodiversidade surge da necessidade de chamar a atenção para a constante perda/extinção de espécies e ecossiste-mas.Segundo alguns estudos da ONU, “o ritmo de extinções é mil vezes superior ao ritmo que seria nor-mal. Esta perda é causada pela actividade humana e estima-se que possa ser agravada pelas al-terações climáticas”, uma vez que a biodiversidade e as alterações climáticas estão interligadas.

Maria Neves

“ O Homem é o grande responsável pela destruição dos habitats e extinção

das espécies”O desenvolvimento tecnológico e social, levou ao aumento da popu-lação mundial, que ocupou áreas do planeta, antes habitadas por outras espécies de animais e plantas. Desta forma, o Homem, começou a cometer uma série de erros, que põem em risco a vida de todos os seres vivos. Vejamos: os poluentes libertados para o ar pelas fábricas e meios de transporte que utilizam combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo; os esgotos industriais e urbanos lançados directamente nos rios e oceanos; a construção de habitações, estradas e barragens; os incêndios e abate de florestas para ganhar espaço para a con-strução; o desvio de cursos de água, e tantas outras coisas necessárias ao seu bem - estar mas que estão a afectar toda a biodiversidade do planeta. Animais e plantas estão a extinguir-se por não se adapta-rem às alterações constantes que o Homem provoca no meio ambiente. SOMOS RESPONSÁVEIS.

CarpoolingA nossa escola aderiu ao CarpoolingOs alunos do 5º e 6º ano assistiram no passado dia três de Fevereiro a uma sessão sobre Carpooling ( bo-leias organizadas). Carpooling con-siste na partilha de automóvel en-tre pessoas que vivem próximo e se deslocam para o mesmo sítio (por exemplo: casa – trabalho/escola ou trabalho/escola – casa), evitando deslocações com um só ocupante.Esta sessão foi apresentada por uma mestranda da UTAD, Ana Francisca Ruão, pelo professor Doutor Luís Ra-mos, docente da UTAD e encarrega-do de educação de um aluno do 6º ano e pelo Engenheiro Adriano Sousa da Câmara Municipal de Vila Real.A crise ambiental que se vive em todo o planeta, assim como as suas causas e consequências dominaram as inter-venções dos oradores. A apresentação do Carpooling como uma medida verde e suas vantagens no dia - a - dia de uma família e de uma cidade cativou a atenção da plateia de pequenos ouvintes reunida no anfiteatro do IPJ.Depois desta sessão, algumas turmas iniciaram um trabalho mais prático cujo objectivo é estudar os padrões de mobilidade dos alunos (formas de transporte, distâncias percor-ridas e disponibilidade para trans-portes alternativos) e incentivá-los a alterarem os seus comportamentos, tornando-se indivíduos mais verdes e reduzindo a sua pegada ecológica.

Martha Fernandes

Prémio Geração Depositrão

A escola do 1º ciclo de Parada de Cunhos participou no “Prémio Ge-ração Depositrão”. Devido ao bom desempenho da escola, 20 alunos foram contemplados com 3 dias num Campo de Férias em Fron-teira do Alentejo. Partiram no dia 13 de Fevereiro às 7:30h e chega-ram às 13:15h. Uma animadora começou por mostrar as instala-ções. A seguir fez-se um pique-nique, partilhando o almoço que levaram de casa. Enquanto espe-ravam pelos colegas das escolas de Laranjeira e Vila Verde, fizeram-se alguns jogos. Depois e já com os meninos das outras escolas, fez-se o jogo da Caça ao Tesouro e cantaram-se várias canções. Na manhã seguinte, tomaram um bom pequeno-almoço, que deu energia para todo o dia. Foram a um estádio de andebol e fizeram as Olimpíadas de Fronteira. À tar-de, foram para um espaço aberto, fazer o jogo do pistoleiro, da lata amarela, do cãozinho, macaquinho do Chinês e slide. Antes do jantar, foram à sala de convívio escolher o seu par para o jantar, uma vez

que era o dia dos namorados. De-pois do jantar, dirigiram-se à Dis-coteca, onde se dançou até tarde.No dia seguinte almoçaram e por volta das 14:00h iniciaram a viagem de regresso com um misto de alegria e tristeza.Foram dias inesquecíveis que gos-tariam de repetir, uma vez que a es-cola já se inscreveu para participar no Prémio Geração Depositrão 2010.Os alunos desta escola vão con-tribuir com actividades relacio-nadas ao Projecto Geração De-positrão para ganhar novamente o prémio que foi maravilhoso.

Alunos EB1 de Parada de Cunhos

nela existe, não terá futuro.Acabaremos com as coisas mais lindas do mundo, as cascatas, os vales mara-vilhosos, os animais e as plantas…Para que isto não aconteça, pensa sem-pre nas consequências dos teus actos.

Luís Fraga - 5º B

Se não pararmos, a nossa casa, A TERRA, com tudo o que

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Ambiente

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Garças Reais em Ferreiros

Numa quarta-feira de manhã, que é o nosso dia de ginástica, como está-vamos equipados com fato de treino e sapatilhas decidimos ir até à ponte, junto ao rio, ver uma colónia de gar-ças-reais que a Luísa andava sempre a dizer que via quando vinha para a escola.Convidámos os amigos da sala 2 e lá fomos.Elas não estavam no sítio do cos-tume mas não andavam longe e fo-mos descobri-las a descansar noutro campo, desviadas, e não dava para vermos quantas eram. Então, a Luísa saltou o muro e quando se aproxi-mou elas levantaram voo e nós muito alegres batemos palmas e consegui-mos contá-las. Eram 6 todas brancas e cinzentas com pernas muito altas, asas grandes e bico comprido, umas tinham coroa na cabeça, outras não.Já na sala fizemos o registo e fomos investigar na Internet e em enci-clopédias. Descobrimos que as que têm coroa são adultos, os pais, e as outras são os filhos que têm menos de dois anos. Também aprendemos que gostam de viver junto às zonas ribeirinhas para comerem peixes, batráquios ou moluscos.Para enfeitarmos a sala construímos dois mobiles de garças, feitos através de dobragens de papel.

J.I. de Ferreiros

CLUBE DA RECICLAGEM

No Clube da Reciclagem da nossa escola reciclamos e/ou reaproveitamos de forma sistemáti-ca os mais diversificados materiais. No caso do papel, trabalhamos nos mais variados formatos, desde o A4 ao A3 e até mesmo folhas de tamanho gigante concebidas es-pecialmente para a decoração da nossa escola, como aconteceu no Natal transacto. Ainda com o papel, pasta de papel, fazemos modela-ção, máscaras de Carnaval e tam-bém fizemos uma árvore gigante com palavras em papel reciclado.Reaproveitamos garrafas de plásti-co, fazendo com elas ventoinhas.

Também reaproveitamos tubos de cartão, canas, restos de corda de sisal, fazendo trabalhos para a Área de Projecto. Com arames velhos, fazemos, entre outras coisas, car-ros e miniaturas de presépios.

Neste clube também fazemos com-posições visuais que, depois de se-cas e encaixilhadas, dão quadros muito bonitos. Estes trabalhos são especialmente realizados por alunos do Ensino Especial. É muito gratifi-cante trabalhar com estes alunos, não só pela motricidade fina que se desenvolve, de forma exponencial, mas também pelas suas reacções ao verem o produto final. Com toda a dificuldade que, alguns, têm em se expressar, sente-se que o seu Ego fica mais preenchido quando referem: “Fui eu que fiz!...”.

José Carvalho

Visita de estudo à sede do Parque Natural do Alvão

“ A Natureza Oferece o Homem Transforma” é o nome da exposição que se encontra na Sede do Parque do Alvão e que sob proposta das nossas professoras de Área de Pro-jecto tivemos o privilégio de visitar.Consta de um conjunto de trabalhos de artesanato construídos a par-tir de raízes, troncos de árvores, pinhas, pedras e outros elementos da natureza. Nota-se a admiração e o respeito que o Sr. Artur Miranda Oliveira, o autor, demonstra pela na-tureza, sensibilizando quem a visita para o respeito da mesma.De tudo o que vi, o que mais me im-pressionou foi um guerreiro Lusitano feito a partir de um pedaço de ma-

Visita à exposição “O Mundo dos

Líquenes e Cogumelos”

No dia 5 de Março os alunos da es-cola de Parada de Cunhos e no âm-bito do Projecto Eco-Escolas, com o tema “Biodiversidade”, foram visitar a exposição “O Mundo dos Líquenes e Cogumelos”, à sede do Parque Natural do Alvão.Durante a visita tomaram consciência da importância dos fungos no equilí-brio dos ecossistemas e na ma-nutenção da diversidade biológica. Também observaram algumas car-acterísticas e formas dos cogumelos e o papel que desempenham nos habitats e na sociedade.Os alunos também tiveram opor-tunidade de, à lupa binocular, observar amostras de diversos fungos em fase de frutificação.

Alunos da EB1- Parada de Cunhos

deira e cujo capacete era uma casca de noz.Depois de vermos a exposição, di-rigimo-nos à “oficina”, onde construí-mos alguns objectos com materiais recolhidos no ambiente.Gostamos muito desta visita. Os ob-jectos expostos tinham muita imagi-nação e eram feitos com materiais da Natureza que foram transforma-dos em obras de arte.

Carolina de Sousa, 5ºBJoão Figueiredo 5º B

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A compostagem na EB1 do Prado

Recebemos a visita de uma turma do 9º ano da escola de S. Pedro, para verem como se faz a compostagem. Os nossos pequenitos de 3 e 6 anos também deram algu-mas dicas, já percebem do assunto! Reciclar é com eles! Porque vieram cá? O que temos para lhes mostrar? Temos três compostores com composto em diferentes fases de maturação. No primeiro, vão-se colocando os materiais que vão chegando, cascas de fruta do refeitório, folhas secas, ervas, alguma cinza da cal-deira, borras de café, restos de legumes crus, aparas de relva, etc. Alguns destes materiais são trazidos pe-los pais que já estão sensibilizados para estas práticas.O segundo compostor tem dois compartimen-tos, para as fases de maturação seguintes. Sem-pre que o primeiro está cheio, os materiais são removidos para os seguintes de forma a não mistu-rar os materiais em diferentes fases de decomposição.

O produto final, o composto, é depois apli-cado na fertilização da nossa horta biológica. Tudo isto foi observado pelos nossos visitantes e esperamos tê-los motivado para experimenta-rem. Afinal é tão fácil e só tem vantagens fazer compostagem. Reduz-se a produção de lixo, re-cicla-se e fabrica-se um óptimo fertilizante natu-ral para a nossa horta, jardim, floreiras ou até vasos.

EB1 do Prado

se faz para crescerem as raízes dessas plantinhas. Por exemplo, para nascerem as raízes da planta “escalónia” temos de enterrar o pauzinho num fertilizante (bolinhas brancas) e depois passados oito meses a planta está cheia de raízes.Como nos portámos bem e ouvimos as explicações dos pais do Zé, estes ofereceram a cada um dos meninos um vasinho com um Amor-Perfeito, que levamos para casa.À tarde, os pais do Zé Pedro vieram na sua carrinha da estufa trazer muitas árvores de fruto para plantarmos no nosso recreio e nós ajudamos a fazer as plantações com eles. Foi divertido! Agora temos muitas árvores de fruto no nosso recreio!!!Como gostámos muito deste dia até nos deu inspiração para fazer umas quadras com rimas.

JI de S. Vicente Paula 1

Um dia diferente…No dia 9 de Março, os meninos do jardim-de-infância de S. Vicente Paula 1, foram visitar a estufa dos pais do Zé Pedro da sala 3. A estufa dele tem um nome muito engraçado: “Viveiros dos Poetas”.Fomos de autocarro, mas depois tivemos de andar um pouco a pé e a seguir num autocarro mais pequenino porque o caminho era muito estreitinho.À nossa espera estavam os pais do Zé Pedro, que nos mostraram todas as sementes e sementeiras que têm lá no seu viveiro.Vimos uma sementeira muito grande toda coberta com terra e uma rede verde que nos deixou curiosos e per-guntamos porquê. O pai do Zé Pedro disse que tinham de estar assim tapadas porque se não os pássaros comiam as sementinhas e os carvalhos nunca nasceriam.A seguir, a mãe do Zé Pedro explicou-nos como se faz um enxerto nas árvores de fruto e vimos alguns em algumas árvores como nos limoeiros, laranjeiras, oliveiras, maciei-ras e pereiras.Depois fomos ver uma estufa com flores e ver como

A PlantaçãoNo dia 16 de Março nós, os alunos do 4º ano da escola das Árvores, fomos com os meninos do Jardim de Infância de Ferreiros ao Parque Natural do Alvão plantar 50 Carvalhos Negrais.Quando lá chegámos, junto à barragem de Lamas d’Ôlo ouvimos as explicações do engenheiro Henrique sobre a espécie de árvore que íamos plantar - Carvalho Negral cujo nome científico é Quercus Pirenaica, dado que a sua origem é da região dos Pirineus e dá-se bem em Zonas de grande altitude, como também é o caso do P.N.A. que tem uma altitude de 1100 metros. Também nos disse que o fruto desta árvore é a bolota que serve para plantar novas árvores e alimentar, principal-mente, os Gaios. Estes pássaros perto do fim do Verão e início do Outono não conseguindo comer todas as semen-tes escondem algumas debaixo da terra em vários lugares, para as poderem comer durante o Inverno. Mas, como eles não conseguem lembrar-se de todos os lugares onde puseram as sementes, estas acabam por nascer e assim o Gaio é um grande semeador do Carvalho Negral.A seguir, o engenheiro Henrique e a Drª. Albertina expli-caram-nos que para plantar uma árvore era preciso fazer um buraco na terra, depois fazer uma pequena pirâmide de terra dentro dele, a seguir colocar a árvore e tapar o resto do buraco com terra e fazer uma “caldeirinha” para a árvore “beber” quando chover.Depois disto dividimo-nos em pequenos grupos, pegámos nas enxadas e nas árvores e fizemos a plantação, não nos esquecendo de meter uma estaca em cada uma delas. Alguns meninos do JI colocaram uma etiqueta com o seu nome em cada Carvalho Negral que plantaram.Faz como nós e planta, neste mês, uma árvore que dará ao planeta Terra mais oxigénio e contribuirás para diminuir o buraco do Ozono.

O Grupo de Redacção: José Carlos, Carlitos, Liliana e Vânia

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Literatura

Lite

ratu

raO autor transmontano Alexandre Parafita apresentou o seu último livro de literatura infanto-juvenil “Con-tos ao vento com demónios dentro”, no novo espaço da Biblioteca da Escola, no passado dia 21 de Janeiro.Integrado na colecção “O Maravilhoso Infantil” da Pláta-no Editora, este livro é inspirado nas antigas narrações da tradição oral transmontana. Como todos os contos tradicionais que recorrem ao fantástico e aos seus es-tereótipos, as histórias agora apresentadas preten-dem não só preservar todo um património oral, como também cativar e incentivar os mais novos à leitura.Esta iniciativa, dinamizada pela Biblioteca da Escola, foi dirigida aos alunos do 1º e 2º ciclos que, calorosamente, receberam o escritor apresentando uma pequena repre-sentação teatral de um dos contos do último livro e re-citando alguns poemas. A plateia de pequenos ouvintes assistiu, estusiasticamente, à apresentação dos “Contos ao vento com demónios dentro”, bem como partici-pou na sessão de autógrafos levada a cabo pelo autor. A fim de melhor preparar a vinda de Alexandre Parafi-ta à escola, e tendo como objectivo levar os alunos a conhecerem melhor o homem e escritor, a equipa da BE organizou um concurso de cartazes sobre a vida e obra do escritor. Expostos no local da apresentação, os cartazes puderam ser apreciados por toda a co-munidade educativa, bem como pelo próprio escri-tor que, sensibilizado, elogiou o trabalho dos alunos. Os dois trabalhos vencedores foram realizados pelos alunos: Eduardo Bastos do 4º ano, turma C, da Es-cola nº 2 Bairro de S. Vicente de Paula e Artur Varejão do 5º ano, turma H, da escola sede de agrupamento.

Martha Fernandes

Com o livro “contos ao vento”Vamos todos arrepiarPois se tem “demónios dentro” Alexandre Parafita vai contar.

Maria Manso - 6ºANão acreditamos em demóniosMas com eles vamos sonharE “o jogador com pés de cabra”

Respeita a tradição oral.Rafaela Carvalho - 6ºA

Aos jogadores viciadosIsto que sirva de liçãoCuidados com os demónios Livrem-se da tentação

Lara Ribeiro - 6ºAUm homem com o vício do jogo,Com um desconhecido foi jogar,Mas a sua mulher benzeu-seE o demónio foi ao ar.

Diogo Ribeiro - 6ºA

ALEXANDRE PARAFITA APRESENTA NOVO LIVRO

Aulas Especiais

Jovens estudantes constroem notícias, a partir de ex-periências vividas, nas aulas do Plano Nacional de Ensino do Português (PNEP).No dia 8 de Fevereiro de 2010 organizaram uma peça de teatro de fantoches baseada no capítulo “A alegria” da obra “Pede um Desejo” de Inês de Barros Baptista que andavam a ler no plano nacional de leitura PNL.Os fantoches foram construídos com materiais reciclados como: restos de tecido, colheres de pau e fios de lã.Para uma boa apresentação da peça, os artistas, ensaiaram as falas das personagens.Durante a apresentação do teatro de fantoches, a plateia esteve atenta e muito entusiasmada, por vezes de forma espontânea, ouviam – se risos.Este desafio surge no âmbito de formação PNEP que a senhora professora Graça Queirós se encontra a frequen-tar. Essa formação é complementada com aulas assistidas pela senhora professora Luísa Pipa.Os alunos do 3º ano da Escola das Flores acham estas aulas muito importantes, especiais e divertidas.Os jovens estudantes tornam-se mais participativos e responsáveis na aprendizagem da língua materna, a Língua Portuguesa.

Alunos­do­terceiro­ano­da­Escola­das­Flores

Visita à Biblioteca MunicipalOs alunos da escola do 1º ciclo de Parada de Cunhos, no dia 5 de Fevereiro, foram assistir a duas histórias “O Lencinho Mágico” e “O Diabo e a Cabaça”, na Biblioteca Municipal, de Vila Real. Estas histórias foram retiradas do livro “Contos ao Vento com Demónios Dentro”, de Alexandre Parafita e encenadas pelo grupo Filandorra. Foi muito interessante devido à participação dos alunos nas próprias histórias.Entretanto, e enquanto se esperava por colegas de outra escola, aproveitou-se para consultar alguns livros e jogar no computador.

EB1 de Parada de Cunhos

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LiteraturaLi

tera

tura

Projecto “Viva a Leitura”

Integrado no Projecto “Viva a Lei-tura” iniciámos a dinamização do conto­ “A­ Árvore”­ de­ Sophia­ de­Mello Breyner Andresen. A leitura deste conto está também inserida na “Semana­ do­ Japão”,­ uma­ vez­ que­a história desenrola-se neste país.A­ semana­ do­ Japão­ conta­ com­ di-versas­ actividades,­ filmes,­ ex-posições, mostra de livros, atelier de Origanei e cerimónia de chá.

Biblioteca da Escola

Clube da PoesiaEste ano o dia da Poesia (21 de Março) coincidiu com um domin-go, por isso o clube “ Ao Ritmo da Poesia” da nossa escola optou por assinalá-lo com duas iniciativas in-tegradas na Semana do Português.Assim, foi colocado em todas as salas de aula um excerto do poema de António Gedeão “ Pedra Filoso-fal”. Para além disso foi feita uma colecção de cinco postais/poemas que foi oferecida a funcionários e professores. Foram escolhidos cinco autores transmontanos para esta colecção: António Cabral, Vitor Nogueira, A. Pires Cabral, Modesto Navarro e Rui Pires Cabral.Pretendeu-se com esta inicia-tiva sensibilizar toda a comu-nidade escolar para a poesia, dando assim cumprimento ao grande objectivo deste clube“ Queremos a poesia na esco-la, em casa, na rua, na VIDA…”

Helena Olga

“A aventura de Ulisses”

No dia dez de Março cerca de no-venta alunos do 6º ano, das tur-mas B, C, E, G e H, deslocaram-se ao Porto para assistirem à peça de teatro “A Aventura de Ulisses” e Museu do Carro Eléctrico. Estas ac-tividades inserem-se nos conteúdos programáticos das disciplinas de Lín-gua Portuguesa e História e Geogra-fia de Portugal.O teatro consistiu num espectáculo multimédia que tem como objectivo proporcionar aos alunos um primei-ro contacto com a grande obra da literatura clássica “A Odisseia” de Homero.A Odisseia é encarada como um jogo, que é criado e controlado por Deuses, os grandes programadores do mundo, que no final da guerra de Tróia resolvem lançar novos desafios a Ulisses.O regresso a Ítaca e o reencontro com a família é o objectivo final do “jogo”, em que vão sucedendo as aventuras, dificuldades e vitórias, com Ulisses e os Deuses envolvidos em excitantes disputas.Após este emocionante espectáculo, fomos almoçar ao Palácio de Cristal, tendo como pano de fundo a bonita cidade de Gaia e o rio Douro com as suas águas tranquilas e terren-tas da chuva que caíra nos últimos dias. Tivemos, ainda, a presença das gaivotas que não nos deixaram em paz durante o almoço.Depois de retemperadas as forças e a mente, ainda visitámos o jardim do Palácio e brincámos um pouco no parque.

“Museu do Carro Eléctrico“

Por volta das duas horas, dirigimo-nos ao Museu do Carro Eléctrico, onde observámos a sua evolução, desde “o Americano” até aos usados nos nossos dias. Tam-bém nos foi proporcionado dois sketches que nos divertiram muito.No final da visita, os alunos tiveram a oportunidade de fazerem uma via-gem de eléctrico à beira rio.Regressámos a Vila Real por volta das dezoito horas.Foi uma viagem animada, divertida, agradável e que muitos jamais es-quecerão.

O Grupo disciplinar de Língua Portuguesa

Aos nossos pais…Ser Pai é…

Ser pai é cuidar de mim,Com todo o amor e carinho.Ser pai é ser amigo,É brincar sempre comigo.Ser pai é contar uma história,Na hora de adormecer.Ser pai é sonhar comigo,Para feliz eu crescer.Ser pai é estar junto de mimE nunca me esquecer.Ser pai é saber educar,Para eu me saber comportar.Ser pai é ajudar-me,Nos trabalhos da escola.Ser pai é estar sempre atentoE comigo jogar à bola.Ser pai é estar presenteEm todos os momentos.Ser pai é adivinhar,Todos os meus pensamentos.

2º Ano, Turma F - EB1, Nº2

A viagem da Sementinha

Era uma vez uma sementinha triste que se sentia sozinha e com muito calor. Certo dia, apareceu um pas-sarinho que a levou no bico. Jun-tos voaram pelo céu e viram coi-sas muito bonitas. De repente e sem querer, o passarinho deixou cair a sementinha que ficou escon-dida num monte de folhas secas. A sementinha voltou a ficar triste e sozinha. O vento começou a soprar e empurrou a sementinha para um quintal onde encontrou muitos le-gumes e de onde conseguia ver a casa dos donos do quintal.O tempo passou e a sementinha começava a sentir-se fraca, até que apareceu o seu amigo Tiago, que com um sacho a envolveu na Terra juntamente com outras sementes. Estava escuro, mas a sementinha sentia-se bem e a desenvolver. Para surpresa do Tiago, nasceu uma bo-nita macieira.

Bruna, 2º ano - Turma FEB1, Nº2

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Línguas

Líng

uas

Dia de S. ValentimÀ semelhança do que acontece todos os anos, celebrou-se na nossa escola o Dia de S. Valentim. Nesta actividade, dinamizada pelo Departamento de Lín-guas, participaram as disciplinas de Inglês, Espanhol, Francês, Alemão e Português. A exposição teve como tema “Gifts of Love”.Aqui fica um breve registo dos trabalhos apresentados.

Departamento de Línguas

A Lenda de São Valentim

Na época em que os romanos per-seguiam os cristãos, estavam proibi-das as bodas cristãs, principalmente se o noivo fosse um soldado. E isto porque se achava que ele era mais útil no campo de batalha. Mas ha-via um sacerdote chamado Valentim que realizava bodas em segredo. Isto chegou aos ouvidos do im-perador Cláudio II que o chamou para o conhecer. Valentim explicou ao imperador a sua fé cristã. Ainda que ao princípio o tenha ouvido, decidiu mandar segui-lo. Valen-tim foi apanhado e preso. Durante a sua prisão enamorou-se da filha do seu carniceiro, a quem man-dava cartas de amor que assinava: “Do teu Valentim”. O sacerdote foi executado a 14 de Fevereiro, tornando-se, assim, o padroeiro dos namorados. A actual basílica de São Valentim, situada em Terni, Itália, conserva o corpo do sacer-dote. Todos os anos milhares de casais procuram esse local para se comprometerem e selar o seu amor.

Almeida Lopes

O AmorQuando te vi pela primeira vez,

Éramos só tu e eu,Parecíamos …

Julieta e Romeu!

Tinhas um artão encantador,

Que por ti logo senti,Uma ânsia de amor.

Ao sentireseste amor,

Saíste do teu cavaloe deste-me uma bela flor.

Contente, feliz,Eram dois sentidos,

Sentidos, amados, vividos,E nunca sofridos!

Ao dizeres que embora ias,Tudo mudou…

O meu coração quente,Bem frio ficou.

O beijo perdido,Foi o da despedida,

Contigo fiquei,Muito sentida!

A despedida foi cruel,Cruel impiedosa,

O amor, a tristeza…A vida já não era harmoniosa.

A noite, Já não era dia.

Agora já não conto,A nossa breve melodia.

Cometi erros,Errei e pequei,

Mas de ti,Nunca me afastarei!

Andreia Santos, 8ºB

MeercatThis is a meercat. As you can see it is light brown. It’s about 26 cm tall and weighs about 0,720 K. Meercats live in the savanas of South Africa, in the open and dry plains of Namibia and in the desert areas of Angola. They eat mainly insects (larvae of beetles and butterflies), spiders, scorpions, reptiles, amphibians, birds, eggs and vegetables.Meercats are immune to the poison of scorpions and snakes. I like them because they are very smart and beautiful, but what I like best about them is the way they stand on their feet.

Gonçalo Silva 6º G

My favourite petI like the dog because it is man’s best friend.Dogs guard and protect their owners.I have got a dog called Peúgas. She is very funny, obedient and she likes to play.She is big and beautiful.She has got some brown spots on her back. Her legs are white and it looks like she wears four socks. Her belly is white and her fur is black. She is wonderful.She likes to jump and to run.I like my dog very much.

Gonçalo Gomes, 6º A

FrogsFrogs are my favourite animals.They have long hind legs and webbed fingers and toes. These characteristics allow frogs to be great jumpers! They can have different colours, spots and stripes. They have fantastic colours to scare the animals that want to eat them. Some frogs contain toxins. This also helps them to keep predators away. They live next to rivers or lakes and can move to land easily. They have a typical call. We can hear it during the day or night.

Beatriz Bento, 6ºA

Dolly, la brebis clonéeLa naissance de Dolly, le 5 juillet 1996, est une véritable révolu-tion scientifique. Après plus de 270 tentatives, le premier mammifère cloné de l’histoire voit le jour en Écosse.Il s’agit de la première reproduction asexuée.Après Dolly, de nombreux autres animaux ont ainsi été clonés : vache, porc, cheval, souris, rat, chien, lapin, chat… Mais beaucoup d’entre eux meurent jeunes. Dolly elle-même n’est pas en très bonne santé. Elle vieillit plus vite que les autres brebis et ses poumons ne fonctionnent pas très bien.En février 2003, les scientifiques dé-cident de l’euthanasier avant qu’elle no souffre trop. Dolly aura donc vécu six ans, soit environ la moitié moins qu’une brebis « normale ». Elle aura eu le temps et la capacité de donner naissance à quatre petits.

9.º ano – turma B

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TradiçãoTr

adiç

ãoDesfile de Carnaval

À semelhança dos anos anteriores, a escola saiu à rua para integrar o Desfile de Carnaval promovido pela Câ-mara Municipal. O mau tempo dos dias anteriores deu tréguas e as crianças puderam desfilar sob um lindo dia de sol. As ruas da cidade encheram-se de cor e alegria!

Os disfarces, elaborados na sua maioria pelos alunos, com a ajuda dos seus professores/educadores e pais, estavam magníficos. Se muitos se enquadravam no tema do ambiente, revelando a consciência e preocupa-ção ambiental do agrupamento, outros, mais audazes, retratavam assuntos da actualidade como os casamentos gay. As crianças encarnaram as suas personagens com orgulho, determinação e um grande sorriso nos lábios!Os pais, familiares e outros tantos curiosos juntaram-se à festa e acompanharam o corso de Carnaval desde o Jardim da Carreira até aos Paços do Concelho, testemun-hando a alegria e boa disposição das crianças e tiran-do, de onde a onde, uma foto para mais tarde recordar.No final, a satisfação de todos superou o cansaço vi-sível, especialmente, nos foliões mais pequenos. O balanço deste dia foi muito positivo e não apenas por ser Carnaval mas porque o trabalho, empenho e dedi-cação de todos tornou possível viver esta festa num ambiente de grande animação e confraternização.

Martha Fernandes

Para além da alegria e di-vertimento que o Carnaval desperta nos mais peque-nos, este ano os nossos alunos puderam contar com uma ajuda extra: a Inês Marques, animadora sócio-cultural do nosso agrupamento. Vestida de Floribela, a Inês acompan-hou os vários jardins de in-fância e escolas do 1º ciclo ao longo do desfile, e con-tagiou miúdos e graúdos com a sua boa disposição e muitas canções pelo meio!

“Reutilizar é o que está a dar”Fomos ao cortejo de Carnaval, organizado pela Câmara de Vila Real, no dia onze de Fevereiro. Fomos num autocarro grande com os meninos do primeiro ciclo de Parada de Cunhos.Como somos um Jardim de Infância que se preocupacom o ambiente resolvemos mascarar-nos com roupas velhas de adulto.Estávamos muito bonitos vestidos com as roupas, antigas, dos nossos pais, das nossas mães e avós, que estavam guardadas no sótão.Não gastamos dinheiro e estávamos todos muito” Bip’s”.As pessoas gostaram muito de nos ver porque quando passávamos batiam muitas palmas e os fotógrafos tiravam muitas fotografias.Também gostamos muito de brincar ao Carnaval na cidade, de ver os outros meninos e de ver os gigantones.

JI de Parada de Cunhos

No Carnaval os meninos do J.Infância de Lordelo nº1, elaboraram as máscaras com caixas de ovos, que pintaram e decoraram ao gosto de cada um. É positivo aproveitar e reciclar o material e fazer coisas bonitas. Não acham?

JI de Lordelo, Nº1

A animadora juntou-se à festa...

As Máscaras dos meninos de Lordelo Nº1

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Tradição

Trad

ição

Para que serve o Carnaval???

“Para divertir, para fantasiar, para brincar, para inventar, para reclamar, para alertar, …”

Pois!!! Foi com muita alegria e entusiasmo que as Crianças, as Famílias e as Equipas Educativas dos Jardins de Infância de S. Vicente de Paula 2 e Tim-peira, participaram neste desfile de Carnaval. Fizemos da nossa participação um grito, uma can-ção, um sorriso, uma mensagem… a favor de um ambiente mais limpo e saudável e melhores condições de funcionamento para a escola.Há já algum tempo que andávamos preocupados, pois todos os dias víamos carregar para o lixo, a loiça descartável (todinha em plástico!) que usáva-mos e com a qual imaginávamos poder fazer “mui-tas coisas”, mas não comer como “gente grande”!Com a ajuda dos pais deitamos mãos à obra e pelo ambiente fomos: guerreiros e guerreiras, reis e princesas, heróis, animais e outros que tais… As nos-sas armaduras, e coroas, e armas, e escudos e flores foram as tigelas, os pratos, os copos e os talhares que depois de usados e limpos, a imaginação e paciên-cia de todos, transformou, em criativas “obras de arte”. Foi “giro” ver o resultado! Mas o que mais nos ale-grou foi ver que os Senhores que mandam nestas coi-sas, também se preocupam com o Ambiente. E as-sim conseguimos reaproveitar, criar, divertir e passar a comer em “loiça a sério”. Agora, vamos ser capazes de mostrar que “sabemos comer como os crescidos!”Agradecemos a todos os que nos ajudaram nesta “aven-tura”. Vejam como ficamos lindos(as) e tão diferentes!!!

JI da Timpeira e São Vicente Paula 2

Carnaval em SegurançaTendo como objectivo promover um “Carnaval em Segurança”, a PSP de Vila Real (Escola Segura), em con-junto com o Grupo de Desactivação de Engenhos e Ex-plosivos e Subsolo da PSP, levou a cabo uma acção de sensibilização para os perigos das bombas de Carnaval.Esta iniciativa, dinamizada pela Biblioteca da Escola, foi dirigida a alunos de 5º ano, contando com cerca de 250 participantes, divididos por duas sessões.A acção, que decorreu no anfiteatro do IPJ, teve três momentos altos: uma apresentação em Powerpoint com conselhos práticos para evitar riscos na utilização de ar-tefactos de Carnaval; um vídeo promocional das activi-dades do Grupo de Desactivação de Engenhos e Explosi-vos e Subsolo da PSP, sediado em Mirandela; uma sessão aberta de perguntas, que foi amplamente participada.Para assinalar este evento, a BE editou um marcador de livros que distribuiu no final aos alunos presentes.Inquiridos sobre o que mais gostaram na sessão, alguns alunos responderam:- “ Gostei de ver as bombas!” (João Pedro, 5ºE)- “ Gostei de ver como bombas tão pequenas podem causar estragos tão grandes” (David, 5ºE)- “ O que eu mais gostei foi do filme.” (Ivo, 5ºE)- “ Eu gostei de aprender!” (Mané, 5ºE)- “ Gostei do conselho dos polícias: Se vires algum objecto suspeito, não mexas, chama um adulto!” (Ana Mafalda, 5ºE)Pelas respostas apresentadas, podemos confirmar que os nossos meninos aprenderam bem a lição!

Chefe Evangelista (Polícia Segura)

As nossas MáscarasA nossa turma decidiu comemorar o Carnaval com a realização de máscaras nas aulas de EVT. Para isso, os professores mostraram-nos um PowerPoint com vários exemplos de máscaras realizadas com a técnica das liga-duras de gesso. Achámos que estavam muito bonitas e por isso propusemo-nos também fazê-las. Arranjámos vários materiais: brilhantes, penas, pérolas falsas, corda, ráfia colorida….Cada um de nós, decorou a sua máscara e

aplicou os materiais de acordo com o projecto de trabalho e o seu gosto pessoal. Ficaram muito interessantes as nossas máscaras! Agora vamos usá-las para brin-carmos no Carnaval. Quando acabar esta quadra, vamos decorar um cantinho da nossa casa com elas. Foi muito divertido fazer esta actividade!

Sara – 5ºH

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CulturaC

ultu

ra

Entrevista ao Alexandre DamiãoChama-se Alexandre Vaz Damião, tem 9 anos e nasceu em França (Colombes – Hauts-de-Seine). É filho de mãe francesa e pai português.C – Já tinhas vindo a Portugal?A – Sim, em Agosto ver a minha avó Maria (avó pa-terna).C – Quando é que vieste de vez para Portugal?A – Em Agosto de 2009.C – Com quem vives?A- Vivo com os meus pais e com os meus irmãos.C – Como se chamava e como era a tua escola?A – Escola primária d’ Hennezis. Era grande, havia muitos meninos. Era maior do que esta e o recreio era muito grande. C – Quais as diferenças entre a escola na França e em Portugal?A – Na França, à quarta-feira não havia escola, o Carnaval era só na escola, não havia tanta confusão na escola, não tinha aulas de português e jogava às cartas do Pokemon… que cá não há.C – E amigos? Ainda te lembras de alguns?A - Sim. Do Loren, Dylane e Branan.C – Ainda tens algum contacto com eles?A – Sim, às vezes… pela Internet.C – Cá em Portugal, em casa, que língua falas?A – Com a minha mãe e os meus irmãos em francês, com o pai e a minha avó materna, português.C – E na França?A – Sempre em francês… Em casa e na escola.C - Como passavas os teus dias em França?A – Ia para a escola de manhã, com a minha mãe de carro, depois ia almoçar a casa, porque não havia can-tina na escola e depois voltava à escola.C – Que ocasiões gostavas mais de comemorar em França?A – O 14 de Junho. Festejava-se o fim da guerra, não havia escola, estava tudo fechado… muita gente na rua a fazer a festa.C – Em que país gostavas mais de viver?A – Não sei… gosto dos dois.C – Gostavas de voltar à França?A – Agora é ao contrário… o meu pai disse que vamos lá, todos os anos, em Agosto.C – Gostas desta nova escola? A – Sim.C – O que gostas mais de trabalhar na escola?A – Matemática.

Luís Marta - EB1 Bairro S. Vicente de Paula

Entrevista ao Alexandre Romancha

Na turma 1 da EB1 de Vila Real nº3 há um aluno do 1º ano de escolari-dade que, embora tenha nascido em Portugal, é de nacionalidade Ucrani-ana.Estando interessados em aprender mais acerca de alguns usos e costumes da Ucrânia, efectuámos uma pequena entrevista à mãe desse aluno que, muito amavelmente, nos esclareceu sobre o que pretendíamos.Ficámos, assim, a saber o seguinte:- O nosso colega Alexandre Romancha vive em Portugal há sete anos, mas só veio para Vila Real há seis.- Na Ucrânia falam-se duas Línguas: o Ucraniano e o Russo. - A Páscoa também se festeja nesse país, mas de ma-neira um pouco diferente da nossa: as pessoas mantêm o jejum à carne durante as seis semanas que antecedem a festa; fazem um bolo parecido com o nosso folar de carne, mas o deles é doce e feito com passas, baunilha e uma cobertura de claras que o deixa todo branco. No dia de Páscoa, as pessoas reúnem-se e vão para a igreja às 4 horas da madrugada. Levam esse bolo e outros doces e, também, vários tipos de carne, ovos, chouriço, etc. O padre vai ao pé das pessoas e benze-as, bem como a comida. Depois, por volta das 8 horas da manhã, as pessoas regressam às suas casas e fazem uma grande festa ao pequeno-almoço. A partir dessa refeição já po-dem terminar o jejum e celebram a ressurreição de Jesus dando os parabéns. - Nas escolas, as crianças pintam ovos de Páscoa.- Na Ucrânia não há um dia específico para celebrar o Dia do Pai ou o Dia da Mãe como em Portugal. Mas, no dia 23 de Fevereiro, que é um feriado militar obrigatório, os rapazes que têm algum familiar do sexo masculino que foi ou é militar, oferecem-lhe uma prenda. Quanto ao Dia da Mãe, é costume, no dia 8 de Março, que é o Dia Internacional da Mulher, as raparigas e as senhoras oferecerem presentes umas às outras. - Como não existe o Dia do Pai ou da Mãe, nas escolas as crianças não têm actividades específicas para festejar esses dias.Foram estas as coisas que ficámos a conhecer sobre a Ucrânia e, também, sobre as tradições que fazem parte da cultura do nosso colega Alexandre.

Cristina Pereira

Diversidade Cultural na Escola A diversidade é um factor determinante na construção de uma identidade escolar. A escola deve entender a diversidade cultural (diferentes origens, classes sociais, valores) não como algo inibidor mas enriquecedor, mostrando as diferenças, valorizando-as, fazendo do espaço escolar um lugar onde todos se compreendem e respeitam. A escola deve, por con-seguinte, ser um espaço de inclusão. Os projectos curriculares (de escola e de turma) devem sempre reconhecer e valorizar a diferença. A riqueza da diversidade dos alunos deve articular-se com as novas experiências (conteúdos e culturas também diferentes) que os outros intervenientes (pais, professores e funcionários) facultam, permitindo estabelecer um ponto de encontro na troca de variadas aprendizagens. Assim, a cultura de cada indivíduo é um apelo à aceitação da do outro e conduz, sem dúvida, à formação de seres mais completos.A nossa escola não é excepção! Temos vários alunos de diferentes nacionalidades e etnias distribuídos pelos diferentes níveis de ensino e procuramos recebê-los e integrá-los da melhor forma possível. Ficam aqui dois testemunhos de dois alunos estrangeiros.

Martha Fernandes

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Cultura

Cul

tura

Nós, os alunos da tur-ma A do sétimo ano da escola sede, queríamos conhecer o autor do hino da Associação Desportiva e Cultural Diogo Cão – Monsenhor Ângelo do Carmo Minhava. Começá-mos por pesquisar na Internet e descobrimos que tinha composto mui-tos hinos e marchas ao longo da sua vida, não só a familiar “Vila Real ó que linda és”, como tam-bém marchas de várias freguesias, vilas e cidades por todo o país e até de

Angola. Depois de despertada a curiosidade, resolvemos fazer-lhe uma entrevista. Jornalistas por um dia, ficámos a saber que o Padre Minhava (como gosta de ser chama-do), já completou 91 anos, nasceu em Ermelo, concelho de Mondim de Basto e era o mais novo de treze irmãos. Ordenou-se sacerdote em 1942 e ainda exerce, ajudando párocos em várias freguesias. Foi professor desde muito cedo, ensinando várias disciplinas como Latim, Literatura, Francês e Música. Na nossa escola leccionou vários anos e guarda boas recordações de vários professores e alu-nos. Ficámos impressionados com o seu vasto currículo na música, literatura e teatro! Escreveu numerosos artigos de crítica literária e musical, em revistas e jornais, o mesmo acontecendo em relação a trabalhos sobre linguística e filo-logia. Como músico dirigiu o Orfeão do Seminário, do Liceu, da Escola Técnica, da Cidade de Vila Real e do Instituto Politécnico, hoje UTAD. Musicou também letras de muitos poetas e poetisas de todo o País. Mais admirados ficámos quando soubemos que domina várias línguas e apren-deu alemão e russo sozinho! Um verdadeiro autodidacta!Este talentoso sacerdote mantém uma vida muito ac-tiva, estudando, escrevendo e ainda compondo músi-cas quando lhe pedem! Conserva o seu sentido de hu-mor e contou-nos algumas histórias da sua infância e da sua vida de pároco, que muito nos divertiram.

Testemunho da sua humildade, afirmou “sempre gostei mais do meu pequenino ser do que o muito parecer”, referindo-se aos prémios e homenagens que já recebeu. Queremos agradecer ao Senhor Padre Minhava a grande lição de vida que nos veio trazer pessoalmente à es-cola e concluir com a mensagem singela que deixou a todos os alunos do nosso agrupamento: “Procurai ser bonitos e bons em todos os actos da vossa vida!”

Alunos do 7º A e Directora de Turma

Entrevista ao Padre Minhava

IAo alto para o alto eis o

caminhoDa nossa bela associaçãoNo desporto, na cultura,

buscaremosAlma sã e corpo são

IIAlegres sorridentes, lutadores

Tão firmes como leaisNosso lema, será sempre

Para a frente para o alto mais e mais.

IIIAo alto para o alto eis o

caminhoDa nossa bela associação

Alta serra do Marão marca o destino

Da Escoa Diogo Cão

IVAo alto para o alto eis o

caminhoDo nosso nobre ideal

Honraremos, nossa EscolaNossa terra nosso lindo

Hino da Associação Desportiva e Cultural Diogo Cão

Teatro: “Maldita Matemática”O grupo de professores de Matemática do 2º ciclo da nos-sa escola, no sentido de ajudar os alunos a criar uma ideia mais positiva e descomplicada desta ciência, organizou a vinda a Vila Real do grupo de teatro “Dois pontos” para a representação da peça de teatro “Maldita Matemática”. Os nossos alunos aderiram à iniciativa com grande entu-siasmo, pelo que foi necessário que o grupo fizesse três sessões, dia 8 e 9 de Março, para que todos os alunos in-teressados tivessem a oportunidade de assistir à mesma.Fica aqui a opinião de alguns alunos à saída do Teatro:

Foi “fixe”, engraçado, porque mostrou que a Matemática não é assim tão difícil, é só preciso estudar.

João C. Soares, 5ºJOs actores eram muito empenhados. A peça foi muito divertida. Aprendi muito.

Patrícia Frutuoso, 5ºJ

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos

Após os torneios de escola tínhamos uma equipa para a final do 6º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos: a Andreia Rainho e o João Guedes da EB1 Vila Real nº 5; a Mª Beatriz Lima (5º B), a Bruna Cruz (6º F), o Gabriel Borges (6º C), o António Manso, o Diogo Carvalho e o Jorge Cardoso (9º A).A final decorreu no CNEMA de Santarém no dia 12 de Março. O entusiasmo dos jogadores era grande e o ambi-ente desafiador: cerca de 2200 participantes do 1º Ciclo até ao Secundário.Os jogos que integraram o VI CNJM foram: Konane, Ouri e Semáforo (1º Ciclo), Konane, Ouri e Hex (2º Ciclo) e Ouri, Hex e Rastros (3º Ciclo).Toda a equipa se empenhou e está de parabéns pela forma como participou. É de realçar o desempenho do António Manso em Hex e do Diogo Carvalho em Rastros, visto os dois terem vencido os respectivos torneios elimi-natórios. O Diogo alcançou o 3º lugar do Campeonato, no jogo já referido.

Teresa Antunes da Silva

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Electrónica de Manutenção e DomóticaOs Cursos de Educação Formação foram criados com a finalidade de in-tegrar alunos com um percurso mais sinuoso ou talvez uma forma de revitalizar o ensino técnico, dando-lhes uma formação teórico-prática. A nossa escola tem tido um papel preponderante em relação a este tipo de cursos pois começámos com cursos da área da electricidade com poucos recursos materiais, uma sala exígua para esta prática e temos vindo a evoluir, com empenho dos professores e da direcção da escola. Neste momento temos melhores instalações e equipamentos e procuramos responder aos desafios impostos tentando que os alunos se sintam mais motivados e que atinjam maior sucesso.No presente ano lectivo diversi-ficámos a oferta com itinerário de formação Electrónica de Manutenção, saída profissional na área da domótica (duas turmas). Tentámos sensibi-lizar os alunos para esta nova realidade profissional incentivando-os ao desenvolvimento de competências profissionais ajustadas aos interesses dos jovens e às necessidades regionais e locais de emprego. Na prática, procuramos sempre diversificar as matérias e aproximá-las da realidade realizando, para o efeito, algumas tarefas nas instalações escolares. Também organizamos visitas a empresas ou outras instituições que sejam enriquecedoras no âmbito da sua formação.No segundo ano estes alunos irão frequentar um estágio em contexto real de trabalho contribuindo para uma maior aproximação ao mundo laboral e regras de trabalho, pondo os conhecimentos adquiridos em prática. Os alunos que tiverem sucesso conseguem uma formação numa área pouco desenvolvida, com défice de técnicos no mercado, augurando-lhes boas perspectivas de emprego. Quem não gostava de ter uma casa inteligente? Este é, então, o mote de partida para a motivação.

Gonçalo Vasconcelos (Director de Curso)

Visita à UTADNo dia 22 de Fevereiro, o 1.º D, CEF de Apoio à Família e à Comu-nidade, no âmbito da disciplina de TEC relativo ao tema “Tratamento de Animais”, deslocou-se à UTAD. O objectivo da visita foi travar conhecimento com os métodos e técnicas de tratamento de ani-mais domésticos e selvagens. Pelo que, com muita atenção andá-mos pela Clínica Veterinária, pelo espaço de animais selvagens e pelo Departamento de Zootecnia. Mas comecemos pelo princípio!

Primeiro, ficámos a saber que o jardim botânico da UTAD é um dos maiores da Europa. Seguidamente, o médico veterinário mostrou-nos a clínica veterinária: a recepção, a zona de internamento, as salas de raio x, as salas de cirurgia, uma zona de fisioterapia com piscinas grandes e pequenas. Esta zona até tem um balneário! Toda a turma riu ao imaginar os animais de touca e chinelos! Depois vimos uma arena para os cavalos. E por falar em cavalos, vimos muitos, grandes e bonitos, branquinhos… um estava ferido, tinha muitas pessoas ao seu redor que lhe prestavam cui-dados pré-operatórios. A segunda área a visitar prometia! Quando o médico veterinário disse que íamos ver animais selvagens, toda a turma pensou em leões e ani-mais ferozes, das selvas… Afinal os

animais selvagens que ali habitam são autóctones, de Vila Real e arredores, e que, por terem estado em situações de perigo, ali foram parar para serem tratados e estudados. Vimos abutres, corvos, cegonhas, águias e falcões.Finalmente, os estábulos. Lá vimos muitas vacas: maronesas, com cornos e sem, leiteiras que, apesar de terem um ar ameaçador, eram na realidade até muito sossegadas e receptivas a cumprimentos. Vimos também a sala de ordenha e o professor que nos recebeu nesta área de zootecnia con-tou que, provavelmente, até já bebe-mos leite destas vacas. Depois fo-mos ao estábulo das ovelhas, cabras e cabritos. As mães nem deixavam os filhotes aproximarem-se de nós.Aprendemos que os animais devem ser tratados com muito respeito e cui-dado. Devem ser respeitados nas suas diferenças e características e, muito importante, quando em cativeiro tudo se deve aproximar ao habitat natu-ral para que o animal não se sinta perdido, fique curado e capaz para voltar a enfrentar o mundo lá fora.

1ºD - CEF Apoio à Família e à Comunidade

Feira de VestuárioÀ semelhança dos anos anteriores, decorreu na nossa Escola uma feira de roupa e acessórios semi-novos com o objectivo de ajudar as pes-soas mais carenciadas e também de angariar algum dinheiro para adquirir

material para os Cursos CEF. Cada peça foi vendida por um preço simbólico.O evento foi promovido e dinamizado pela turma 2º D (CEF de Costura) que muito se empenhou, não só na apresentação do material, mas tam-bém no contacto com o público. Foi uma actividade com muito êxito, tendo havido uma grande adesão por parte de toda a comunidade educativa.

2ºD - CEF de Costura

À descoberta da cul-tura e do património

No passado dia 11 de Fevereiro realizou-se a visita de estudo ao Santuário de Panóias e ao Palácio de Mateus, dirigido às turmas de 1º ano dos cursos CEF. A visita in-tegrou-se no currículo da disciplina de Cidadania e Mundo Actual, tendo como objectivo conhecer o património arquitectónico e cultural da região.Embora se trate de património local, era desconhecido da maioria dos alu-nos, pelo que despertou maior cu-riosidade, nomeadamente os jardins e interior do Palácio de Mateus. As docentes agradecem a disponibi-lidade do professor Hilário Oliveira que acompanhou e enriqueceu a saída, com os seus conhecimentos sobre a história dos locais.

Carla Rego e Sandra Morais

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Ofertas Formativas

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Curso EFA B2 Escolar

Somos um grupo de formandos e estamos a frequentar o Curso EFA B2 Escolar desde Setembro de 2009. No início, quando fomos convidados para voltar à escola, alguns de nós não reagiram da melhor maneira pelo facto de já terem deixado de estudar há algum tempo. Houve, assim, alguma contestação mas de-pressa nos empenhámos e começá-mos a estudar novas matérias que nos motivaram. Apesar das dificul-dades, a pouco e pouco integrá-mo-nos e estamos a relembrar as-suntos que já tínhamos esquecido e outros, que por serem actuais, nos ajudam na nossa formação.

Curso EFA B2 Escolar

Tarde Cultural do curso EFA B3

EscolarNo dia 22 de Janeiro fomos ao teatro. Fomos a pé, unidos, e divertimo-nos imenso pelo caminho. Chegados ao teatro Municipal de Vila Real, visi-támos o Museu do Som e da Ima-gem. Ficámos a saber que este mu-seu surgiu com a necessidade de preservar o importante acervo do antigo Teatro Avenida, ao qual se foram juntando outras peças, umas adquiridas, outras doadas ou mesmo depositadas por diversas instituições e coleccionadores particulares.Este museu distribui-se por várias salas, com várias secções. Nós visitámos a exposição temporária «Vila Real vista do céu: oito déca-das de fotografia aérea». Foi muito interessante comparar as imagens mais antigas da nossa cidade com as mais recentes. Pudemos, assim, confirmar as grandes mudanças que ocorreram ao longo dos anos.Para além desta interessante ex-posição, pudemos ainda apreciar vários engenhos que, no teatro ou no cinema, serviam para imi-tar o som da chuva, do vento ou dos trovões. Ficámos encantados!

Após a agradável visita ao Museu do Som e da Imagem, entrámos no Pequeno Auditório do Teatro Munici-pal de Vila Real para assistir à peça Falar Verdade a Mentir, uma diver-tida comédia de Almeida Garrett. O enredo girava à volta de Duarte – um jovem da alta sociedade que es-tava noivo de uma donzela de boas famílias – que tem por hábito não dizer uma palavra sem mentir. Um dia, para sua grande surpresa, as suas mentiras tornam-se verdades. Foi uma história que nos divertiu e prendeu a nossa atenção até ao fim.

Curso EFA B3 Escolar

Primeiros socorros e Suporte Básico

de VidaNo dia 10 de Fevereiro as turmas 1 e 2 do Curso EFA – nível Secundário Nocturno – assistiram a uma acção de formação, no âmbito da uni-dade - Saúde -, subordinada ao tema “Primeiros Socorros” e “Su-porte Básico de vida”, nas instala-ções dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde.Com esta actividade pretendia-se informar e sensibilizar para o con-ceito de primeiros socorros rela-cionado com a ideia de “Suporte Básico de Vida”.Num primeiro momento, o enfer-meiro responsável projectou um powerpoint e, a partir da premissa “ Prevenir – Alertar – Socorrer “, explicitou a importância deste con-junto de acções, prestadas no local do acidente.No âmbito dos primeiros socorros, esclareceu o que se deve entender por:

Socorros essenciais – Situações prioritárias que comprometem rapidamente a vida da vítima (As-fixia, Choque, Hemorragia e En-venenamentos ou intoxicações).

Socorros secundários – Todas as situações que necessitem de so-corro e não estão identificadas acima (feridas, queimaduras...).

Num segundo momento exempli-ficou, através de um “boneco”, o que se deve entender por “Suporte Básico de Vida”. Todos os presentes souberam valo-rizar a iniciativa, atendendo à im-portância extrema do tema.

Noémia Claro

Uma aula de TIC no Multibanco

Numa aula de Tecnologias de Comu-nicação e Informação (TIC) tivemos oportunidade de aprender a utili-zar a caixa de Multibanco. Assim, o formador levou-nos ao sítio mais próximo para tomarmos contacto com todas as operações que se po-dem efectuar. Foi muito interessante porque, pela primeira vez, pudemos constatar que é muito fácil carregar o telemóvel, levantar dinheiro, fazer pagamentos, transferências, etc, evitando que se perca muito tempo em diversos serviços. Pelo facto de ter sido uma aula no exterior e muito prática, houve uma grande motivação e os conhecimentos que adquirimos vão-nos facilitar as tare-fas que necessitarmos desenvolver.

Curso EFA B2 Escolar

Viver em sociedadeViver em sociedade é:Conhecer os nossos direitos e de-veres, orientando a nossa conduta pessoal e social por esses valores.Participar na comunidade procu-rando o benefício e o crescimento de todos.Respeitar as pessoas que estão ao nosso lado. Ser um exemplo para os filhos e para a sociedade. Saber que a nossa liberdade acaba quando começa a liberdade dos outros.Transmitir uma mensagem de vida.Plantar a semente da justiça, do amor e da sabedoria.Contribuir para o bem comum.

Curso B2 Electricista de Instala-ções

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DesportoD

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Bilas D`Ouro Após algumas tentativas para a obtenção de dois dos troféus que teimavam em escapar, vimos ser reconhecido o nosso trabalho com a atribuição à nossa escola das distinções de Escola Mais Des-portiva de 2009 e também o Bilas D`Ouro da Cidade de Vila Real.Foi precisamente na IV Edição da Gala do Desporto da Cidade, no dia 5 de Março, que o Sr. Director rece-beu, no Grande Auditório do Teatro Municipal, o Bilas D`Ouro 2009. Desta forma, e como Professor de Educação Física desta escola, dou os mais sinceros Parabéns a todo o Grupo Disciplinar, bem como a todos os que, de alguma maneira, contribuíram para que as nos-sas actividades fossem cumpridas como prevíamos, no Plano de Ac-tividades, e que possibilitasse um tão grande leque de actividades aos nossos alunos, onde estes tiveram um papel principal, pois, sem a sua participação jamais teríamos conseguido. Aproveito também para destacar o empenho que os Professores Estagiários de Educa-ção Física da UTAD colocaram nas actividades em que se envolveram.Obrigado a todos.

Carlos Barroso

Corta - Mato Nacional em VagosO nosso colega Leandro foi apura-do para participar na prova de Cor-ta-Mato Nacional que decorreu em Vagos no passado dia 13 de Março. Andámos a investigar na Internet e ficámos a saber que o apura-mento para este Nacional contou com a participação de cerca de 300.000 mil alunos apurados nas duas fases anteriores: a primeira a nível de escola e a segunda a nível das Equipas de Apoio às Escolas. Destes alunos, cerca de 1500 par-ticiparam na prova nacional na pista da Quinta do Ega, em Vagos.Também descobrimos que o Corta-Mato Nacional escolar é con-siderado o ex-líbris do Desporto Escolar. Assim, esta actividade as-sume-se como um momento alto a nível desportivo e de convívio entre alunos de todos os pontos do país.Terminamos com uma citação de Fernando Mota, presidente da Federação Portuguesa de Atle-tismo que elucida o verdadeiro espírito de um evento como este: “O desporto em si vale pouco, mas pode valer muito se a componente pedagógica e a afirmação da capa-cidade dos jovens for valorizada”.Apresentamos, de seguida, uma pequena entrevista ao Leandro: Turma: Como foi a ida a Vagos?Leandro: Foi fixe!T: Fixe como?L: Foi bom porque conheci muitos rapazes e raparigas novas.T: Como e com quem é que foste?L: Fui de autocarro com as escolas de Chaves e Valpaços.T: Em que lugar ficaste?L: Acho que fiquei em 50º mas éramos cerca de 300!T: Recebeste algum prémio?L: Sim! Uma camisola do Des-porto Escolar e um certificado de participação.T: Qual é o balanço que fazes?L: Positivo. Foi uma experiência divertida. Gostei muito do convívio com os colegas e professores!

Micael, Vitor, Ricardo Cabral 2º F (CEF Marcenaria)

Encontro de Natação

No dia 12 de Março realizou-se na Piscina Municipal de Vila Real o 15º Encontro de Na-tação do Desporto Escolar.Organizada pelo nosso Agrupamen-to, a prova contou com a participa-ção de quarenta atletas, em repre-sentação da Escola Diogo Cão, da Escola de Murça e da Escola de Alijó.O evento decorreu num ambiente agradável entre todos os interveni-entes e, no final, houve um lanche para repor as energias. O próximo encontro irá realizar-se em Valpaços.

O Coordenador do Desporto Escolar

II Corrida Solidária por Timor - PESNo intuito de estimular, nos nossos alunos, para a reflexão e princípios inerentes à cooperação, o Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão resolveu participar na II Corrida Solidária por Timor, que se realizará no próximo dia 23 de Março, durante a manhã, na escola sede do agrupamento.Esta iniciativa, promovida pelos Médicos do Mundo a nível nacional, pretende sensibilizar toda a comunidade educativa do nosso agrupamento para as desigualdades que imperam no mundo e para o valor da solidariedade e educa-ção para a saúde. Neste sentido, os participantes obterão um diploma de par-ticipação e, em troca, terão que efectuar um pequeno percurso e doar um euro. É de salientar que metade dos fundos angariados servirá para apoiar o projecto em Timor-Leste, “Comunidade Saudável”, cujas áreas de intervenção são a saúde materno-infantil e a nutrição. Este projecto abrange toda a comunidade do distrito de Lautem, cerca de 59.000 pes-soas, sendo os principais beneficiários as crianças menores de 5 anos de idade, as mulheres grávidas e as mães que vivem nas regiões mais re-motas e com dificuldades de acesso a serviços de saúde de qualidade.Por outro lado, os restantes 50% da angariação do projecto, serão aplica-dos às necessidades dos projectos nacionais de Médicos do Mundo, tam-bém no trabalho junto de crianças e jovens, com o objectivo de adquirir uma carrinha/consultório/ludoteca móvel, totalmente equipada e adap-tada para a promoção da saúde, junto de crianças e jovens, sobre várias questões nutricionais, doenças sexualmente transmissíveis e VIH/Sida.Assim, as crianças de Timor e de Portugal contam com a ajuda das nossas crianças e respectivas famílias para terem uma vida melhor.

A coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde (PES)Maria Elisa Melo

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A Casinha de Chocolate

Neste período estamos a desen-volver um projecto sobre choco-late. Temos na nossa sala dois primos, a Matilde e o Rafael, cujas mães confeccionam bom-bons de chocolate de uma forma artesanal. A fábrica é cá em Fer-reiros e um dia decidimos ir lá ver como se faziam. Foi em Janeiro, a seguir ao dia da neve, e como estava muito frio e chovia, em vez de nós irmos à fábrica vieram à nossa sala as mestres choco-lateiras. Foi uma manhã muito divertida a fazer e a provar os bombons que ficaram uma delícia. De tarde fizemos o registo e afixá-

mos um cartaz na parede da sala.Entretanto andámos a investi-gar e já sabemos que o choco-late vem de uma árvore que se chama Cacaueiro e onde há muitas é no Brasil e em S. Tomé.Ouvimos a história da “Casinha de Chocolate” e decidimos faz-er a dramatização. Então lem-brámo-nos de construir uma casinha de chocolate a sério.

Toda a gente ajudou, grandes e pequenos, adultos e crianças deitaram mãos à obra e com ma-teriais reutilizáveis e guloseimas fora da validade construímos a nossa casinha de chocolate que ficou muito gira. Agora tem es-tado no espaço do faz-de-conta para brincarmos, mas já temos muitas ideias para a usarmos.Juntamos uma fotografia para verem como está mesmo linda!Ah! Não se esqueçam “Temos de salvar a terra porque é o úni-co planeta que tem chocolate”!

JI de Ferreiros

Gastronomia na Páscoa

A Páscoa está associada a várias práticas alimentares em que os ovos, os folares, as amêndoas e os cordeiros ocupam o primeiro lugar. O folar em Trás-os-Montes é tipi-camente salgado e recheado de carnes de porco (linguiça, salpicão, presunto…), em forma de bola ou pão. É tradicionalmente cozi-do no forno de lenha ou no forno comunitário da aldeia. Aqui fica a receita para os mais dotados.

Ingredientes: 1 dúzia de ovos ca-seiros; 1Kg de farinha de trigo; 125g de manteiga; presunto de Chaves q.b.; linguiça caseira q.b., salpicão caseiro q.b.; carne gorda de porco q.b.; 1 chávena (de café) de azeite; fermento q.b.; sal q.b.

Modo de Preparação: Cortam-se as carnes, em pedaços pequenos. Batem-se os ovos e vão-se mistu-rando e amassando com a farinha. Junta-se a manteiga derretida, o azeite, o fermento e o sal. De-pois de bem amassado põe-se a massa a levedar durante 30 minu-tos. Depois de a massa estar leve-dada, separa-se, juntam-se as carnes e formam-se as “bôlas”.Prepara-se o forno e depois de pronto, os folares vão a cozer du-rante mais ou menos 1 hora.

João Maio, 6º N

Tradição francesa em Borbela

Na semana de preparação para o Carnaval, veio ao nosso jardim de infância, como é habitual, a mãe do Dinis, demonstrar os seus dotes culinários e proporcionar-nos um momento de um doce prazer, onde todos saboreamos os seus deliciosos crepes franceses. Além da gostosa actividade, a D. Sónia elaborou um pequeno livrinho para cada criança, com a história e receita dos crepes, onde cada um pôde ilustrar as suas imagens.

Rosa Silvina Coelho

Pais e outros adultos na escola

Gostamos de receber os nos-sos pais e outros adultos na escola. Eles vêm sempre ensin-ar-nos alguma coisa e brincar connosco. Muitas vezes vêm contar-nos algumas tradições.Durante este ano já ouvimos a lenda dos pitos de Santa Luzia e a lenda das ganchas de S. Brás.Mas não ouvimos só as len-das, fizemos também os pitos e as ganchas.Quem nos veio ensinar a fazer os pitos de Santa Luzia, foi a cozinheira D. Assunção. Ficaram deliciosos com a compota de abóbora e noz que fizemos na nossa sala.

As ganchas de S. Brás, em for-ma de bengala ao contrário, também foram feitas na nossa sala com a ajuda da mãe da Diana Sofia. Estavam docinhas, docinhas.

Sabiam que no dia de santa Lu-zia, dia 13 de Dezembro, os namorados oferecem os pitos às namoradas e no dia 2 de Fever-eiro, dia de S. Brás, as namora-das oferecem as ganchas aos namorados. Isto é muito giro!

JI de Parada de Cunhos

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Páscoa

A Fechar

Pás

coa

No Reino das FormigasEra uma vez um Rei muito bom e honesto, muito piedoso e alegre. Possuía tudo o que havia na terra. Era amigo de todos e desejava ardentemente a felicidade de quantos o serviam.Este Rei tinha um filho de bom aspecto e olhar penetrante (como o seu pai) com um coração nobre e espírito aberto. Era um verdadeiro príncipe.De tudo o que havia no reino, o que mais atraía o bom filho do Rei era um povo de formigas que tinha o seu ninho num recanto da cave do castelo.Com o passar dos tempos e a observação atenta da vida daquele mundo, comprovou que aquelas formi-gas eram bastante infelizes e que os seus esforços eram tantas vezes inúteis e desencaminhados.Porque que é que não podia um homem converter-se em formiga e, com a sua inteligência, fazer ver àqueles seres diminutos o que era a vida autêntica, o que valiam, o que podiam chegar a ser.Foi ter com o Rei seu pai: “Pai, quero ser formi-ga, quero descer ao seu mundo, deixar de ser Rei. Farei tudo o que for necessário. Salvá-las-ei a todas.”Um dia uma formiga de bom aspecto e olhar penetrante nasceu naquela noite no inóspito mundo das formigas. Dizia que o Rei seu pai, queria para todas o melhor: que vivessem em liberdade e que no alto do castelo seu pai tinha um lugar melhor.As formigas chefes não permitiam uma situação destas.Um dia, um pelotão de formigas soldado prendeu-a, fechando-a na prisão. A formiga-príncipe experi-mentava momentos de profunda solidão. Não via a compreensão e a estima das outras formigas. Sem se perceber como subiu, subiu, até se perder numa nuvem. O filho já não estava no meio delas mas a vida do formigueiro jamais foi igual.

Este conto é uma síntese do trabalho de Jesus aqui na terra, toda uma síntese do ideário do cris-tianismo, apresentado por Aquele que “passou fazendo o bem”, é para todos nós uma chama-da urgente a fazer o que o Mestre fez: o Bem.Eu não sei como vivem, lá em cima, nos al-tos do castelo, o Rei (Deus), o Filho (Jesus) e as formigas (humanidade). O meu coração de formiga abre-se com esperança para este mundo que temos entre as mãos porque um dia ver-emos aquele Outro que dá sentido às nossas vidas.A todos uma feliz Páscoa.

Joaquim Basílio

Easter traditions in the UK

Easter customs and traditions in the UK:In a small town called Olney, the tradition is of conducting pancake race on every Shrove Tuesday (also known as Pancake Tuesday);For offering prayers in the church, people wear bonnets or hats decorated with spring flowers and ribbons;Egg rolling competitions take place in northern Britain on Easter Monday; hard-boiled eggs are rolled down a slope;Parents hide Easter eggs in the garden and the children look for them;The traditional lunch on Easter Sunday is lamb. People often eat hot cross buns too.

PâquesPâques est une fête religieuse. Sa date varie entre le 22 mars et le 25 avril.Traditionnellement, on con-somme l’agneau de Pâques. Le lundi de Pâques est un jour férié.En France on offre aux enfants des œufs en sucre et en chocolat. Ce sont un symbole de porte-bonheur.Œufs de PâquesOn décore des œufs et on les cache dans le jardin pour une chasse aux œufs de Pâques organisée pour les enfants.

7.º ano – turmas A e B

A Páscoa na Alemanha O coelho da Páscoa é uma figura muito querida das crianças alemãs, pois é-lhes dito que é ele que traz os ovos da Páscoa. Na manhã do Domingo de Páscoa os pais escondem os ovos de Páscoa e pequenos presen-tes em casa ou no jardim. As crianças procuram-nos com grande entusiasmo e alegria. Esta tradição já é conhecida na Alemanha há mais de 300 anos.No Domingo de Páscoa os alemães também cos-tumam visitar os “Mercados de Páscoa”. Aí en-contram muitos artistas que decoram ovos para vender. Há ovos de galinha, pomba, pata e de gansa. Cada ovo é uma autêntica obra de arte!Em muitas regiões da Alemanha, antes da Páscoa, as crianças vão recitar poesia de porta em porta. Em troca, recebem pauzinhos de madeira. No Sába-do ou Domingo de Páscoa, depois do jantar essa lenha é queimada e acredita-se que traz sorte.

Clubes de Inglês e História

Estão em funcionamento os clubes de Inglês e História, onde os alunos podem desenvolver as suas capacidades nestas disciplinas. Neste espaço podem ter apoio à pesqui-sa de informaçãp, visionar filmes, realizar jogos lúdi-co-didáticos, etc.

Semana do Agrupamento

Estão a decorrer, ao longo desta semana, várias ac-tividades, de todos os ciclos de ensino e dos vários de-partamentos disciplinares, inseridas na “Semana do Agrupamento”.

Ficha Técnica

PropriedadeAgrupamento Vertical de Escolas Diogo CãoCoordenaçãoMartha FernandesProduçãoJosé Eduardo SeixasGrafismoPaulo FalcãoDistribuiçãoConselhos de Docentes e Departamentos

[email protected]