cronologia teatro oficina

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CRONOLOGIA TEATRO OFICINA ENCENAÇÕES- fonte: www.teatroficina.com.br/uzyna_uzona 1958: Criada a COMPANHIA TEATRO OFICINA, que manteve o mesmo nome até 1973. A PONTE, de Carlos Queiroz Telles; VENTO FORTE PARA UM PAPAGAIO SUBIR, de José Celso M. Corrêa, ambas dir.: Amir Haddad 1959: A INCUBADEIRA, de José Celso M. Corrêa, dir. : Amir Haddad; AS MOSCAS (Les Mouches), de Jean Paul Sartre, dir.: Jean-Luc Descaves 1960: FOGO FRIO, de Benedito Ruy Barbosa, dir.: Augusto Boal; A ENGRENAGEM (L’Engrenage), de Jean Paul Sartre, dir.: Augusto Boal 1961: A VIDA IMPRESSA EM DOLAR (Awake and Sing), de Clifford Odets, dir.: José Celso M. Corrêa ; JOSÉ, DO PARTO A SEPULTURA, de Augusto Boal, dir.: Antonio Abujamra 1962: UM BONDE CHAMADO DESEJO (A Streetcar Named Desire), de Tennesse Williams, dir.: Augusto Boal ; TODO ANJO É TERRIVEL (Look Homeward Angel), de Ketti Frings, dir.: José Celso M. Corrêa; QUATRO NUM QUARTO, de V. Katáiev, dir.: Maurice Vaneau 1963: PEQUENOS BURGUESES, de Máximo Gorki, dir.: José Celso M. Corrêa 1964: ANDORRA, de Max Frisch, dir.: José Celso M. Corrêa, Festival International de Teatro de Atlântida, Uruguay, com PEQUENOS BURGUESES e ANDORRA 1965: TODA DONZELA TEM UM PAI QUE É UMA FERA, de Gláucio Gil, adaptação para a télévisão, Canal 9, São Paulo; dir.: José Celso M. Corrêa 1966: OS INIMIGOS, de Máximo Gorki, dir.: José Celso M. Corrêa 1967: QUATRO NUM QUARTO de Valentim Katáiev, dir.: José Celso M. Corrêa. Festival Retrospectivo do Teatro Oficina no Teatro Maison de France do Rio de Janeiro, com PEQUENOS BURGUESES,

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Page 1: Cronologia Teatro Oficina

CRONOLOGIA TEATRO OFICINA

ENCENAÇÕES- fonte: www.teatroficina.com.br/uzyna_uzona

1958: Criada a COMPANHIA TEATRO OFICINA, que manteve o mesmo nome até 1973.

A PONTE, de Carlos Queiroz Telles; VENTO FORTE PARA UM PAPAGAIO SUBIR, de José Celso M. Corrêa, ambas dir.: Amir Haddad

1959: A INCUBADEIRA, de José Celso M. Corrêa, dir. : Amir Haddad; AS MOSCAS (Les Mouches), de Jean Paul Sartre, dir.: Jean-Luc Descaves

1960: FOGO FRIO, de Benedito Ruy Barbosa, dir.: Augusto Boal; A ENGRENAGEM (L’Engrenage), de Jean Paul Sartre, dir.: Augusto Boal

1961: A VIDA IMPRESSA EM DOLAR (Awake and Sing), de Clifford Odets, dir.: José Celso M. Corrêa ; JOSÉ, DO PARTO A SEPULTURA, de Augusto Boal, dir.: Antonio Abujamra

1962: UM BONDE CHAMADO DESEJO (A Streetcar Named Desire), de Tennesse Williams, dir.: Augusto Boal ; TODO ANJO É TERRIVEL (Look Homeward Angel), de Ketti Frings, dir.: José Celso M. Corrêa; QUATRO NUM QUARTO, de V. Katáiev, dir.: Maurice Vaneau

1963: PEQUENOS BURGUESES, de Máximo Gorki, dir.: José Celso M. Corrêa

1964: ANDORRA, de Max Frisch, dir.: José Celso M. Corrêa, Festival International de Teatro de Atlântida, Uruguay, com PEQUENOS BURGUESES e ANDORRA

1965: TODA DONZELA TEM UM PAI QUE É UMA FERA, de Gláucio Gil, adaptação para a télévisão, Canal 9, São Paulo; dir.: José Celso M. Corrêa

1966: OS INIMIGOS, de Máximo Gorki, dir.: José Celso M. Corrêa

1967: QUATRO NUM QUARTO de Valentim Katáiev, dir.: José Celso M. Corrêa. Festival Retrospectivo do Teatro Oficina no Teatro Maison de France do Rio de Janeiro, com PEQUENOS BURGUESES, ANDORRA e QUATRO NUMQUARTO. O REI DA VELA, de Oswald de Andrade, dir.: José Celso M. Corrêa

1968: RODA VIVA, de Chico Buarque de Hollanda, dir.: José Celso M. Corrêa IV Rassegna Internatzionale dei Teatri Stabili, Florence et Festival International des Jeunes Compagnies, Nancy, com O REI DA VELA O REI DA VELA, Théâtre de la Commune d’Aubervilliers, Paris GALILEU GALILEI (Das Leben das Galilei), de Bertolt Brecht, dir.: José Celso M. Corrêa

1969: NA SELVA DAS CIDADES (In Dickicht der Stadte) de Bertolt Brecht, dir.: José Celso M. Corrêa

1970: PRATA PALOMARES, longa-metragem, dir.: André Faria, dir. de atores : José Celso M. Corrêa e Fernando Peixoto DOM JUAN, de Molière, dir.: Fernando Peixoto

Page 2: Cronologia Teatro Oficina

1971: Festival Saldo para o Salto, Rio de Janeiro, com PEQUENOS BURGUESES,GALILEU GALILEI e O REI DA VELA O REI DA VELA, filme, dir.: José Celso M. Corrêa, fotografia: Carlos Alberto Ebert, Rogério Noel, Pedro Farkas, A. Ruiz e Jorge Bonguet UTROPIA – Utopia dos Trópicos – 10 meses de viagem pelo Brasil

1972: GRACIAS SEÑOR, criação coletiva O CASAMENTO DO PEQUENO BURGUÊS (Die Kleinburger-hochzeit), de Bertolt Brecht, dir.: Luiz Antonio Martinez Corrêa CASA DE TRANSAS – cinema, shows, festas AS TRÊS IRMÃS, de Anton Tchecov, dir.: José Celso M. Corrêa

1973- Mudança do nome do grupo de Companhia Teatro Oficina para OFICINA DO SAMBA, mantendo-se assim até o ano de 1979

1974 - José Celso M. Corrêa é preso e torturado em companhia do cineasta Celso Lucas. Ele decide se exilar em Portugal e o grupo parte para Lisboa.

1975 a 1978

Em Portugal:

GALILEU GALILEI, inspirado do texto de Brecht, criação coletiva O DISCURSO DO MOVIMENTO e CARNAVAL DO POVO, criação coletiva para ruas, fábricas, casernas, fazendas e festas populares

O PARTO, documentário sobre a Revolução dos Cravos, prod.: Rádio Televisão Portuguesa (RTP) e Oficina, real:

José Celso M. Corrêa e Celso Lucas

HÁ MUITOS OBJETOS NUM SÓ OBJETO, criação coletiva para a Rádio e Televisåo Portuguêsa (RTP).

Publicação do jornal Oficina Samba

VINTE E CINCO, longa-metragem, prod.: Instituto Nacional de Cinema de Moçambique e Oficina Samba, real.: José Celso M. Corrêa e Celso Lucas. Première em 1977 em Maputo; exibido pela primeira vez no Brasil durante 1ª Mostra Internacional de Cinema do Museu de Arte de São Paulo, outubro, 1977

1979: 21 abril: reabertura do Teatro Oficina em São Paulo, com a apresentação de VINTE E CINCO e O PARTO

Publicação do Jornal do Coro.

ENSAIO GERAL DO CARNAVAL DO POVO, criação coletiva

Mudança do nome do grupo de Oficina do Samba para 5º TEMPO, mantendo-se assim até 1983

1980: Publicação do livro Cinemação, sobre as experiências cinematográficas do Oficina em Portugal e em Moçambique; DOMINGO DE FESTA, espetáculo musical ao ar livre, em São

Page 3: Cronologia Teatro Oficina

Paulo, para vinte mil pessoas, com entre outros Gilberto Gil, Emilinha, Marlene, Caetano Veloso, Osvaldo Montenegro, Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Miucha, Célia Helena, Gonzaguinha, Zezé Mota

1981: Diversos trabalhos de video, realizados por Tadeu Jungle, Walter Blackberry, Noilton Nunes e Edson Elito: Rito televisivo de passagem; Banco Nacional; Luta Telefônica; Sete de Setembro Show; Forró do Avanço; Cultura, Poder e Crise; A Carta Testamento de Gláuber Rocha; Julgamento dos Sindicalistas: Lula no Supremo Tribunal Militar; No ABC; Estúdios da Vera Cruz, etc.

1982: Cantina-cabaret de Zuria : encontros, almoços, vídeos; O REI DA VELA (filme) é proibido pela Censura no Brasil; é apresentado em Paris, na Cinémathèque; ABRA A JAULA, vídeo-argumento contra a censura, real.: Gofredo da Silva Telles Júnior e Edson Elito. (O Rei da Vela é finalmente liberado em novembro.); OS MISTÉRIOS GOZOZOS, de Osvald de Andrade, maquette de espetáculo, dir.: José Celso M. Correa. Ciclo de leituras dramáticas : OS SERTÕES, de Euclides da Cunha, com José Carlos Garbuglio, O HOMEM E O CAVALO, de Oswald de Andrade com Décio Pignatari, AS BACANTES, de Eurípedes com Francisco Aschar e Antonio Medina

1983: CADERNETA DE CAMPO, vídeo, real.: José Celso M. Correa, Edson Elito, Catherine Hirsch e Noilton Nunes.

1984: Última alteração no nome do grupo, que passa a se chamar ASSOCIAÇÃO TEATRO OFICINA UZYNA UZONA

1985: ACORDS, adaptação das peças didáticas de Brecht, criação coletiva O REI DA VELA (filme), Festival de Cinema de Berlim

1986: Leituras dramáticas dirigidas por José Celso M. Corrêa; RODA VIVA, de Chico Buarque de Hollanda, O HOMEM E O CAVALO, de Oswald de Andrade, ACORDS de Brecht e Hindemith, O REI DA VELA, de Oswald de Andrade

1987: BACANTES, ensaio dos coros e composição das partituras dos 25 cantos, dir.: José Celso M. Corrêa e dir. ritual: Catherine Hirsch; PARA ABRIR AS GAVETAS, ciclo de conferências e exposições sobre a história do Oficina, real.: Ana Helena de Staal e Dulce Maia para a Universidade de Campinas (UNICAMP). Transferência dos arquivos do grupo para o Arquivo Edgar Leunroth daUNICAMP

1988: LUS, homenagem à Luis Antonio Corrêa, ato pantéico com catholicos, budistas, candomblistas, etc ; real. vídeo: Edson Elito, Luis Ferro, Marcelo Drummond e Celso Lucas

1989: OS SERTÕES, de Euclides da Cunha, oficina dirigida por José Celso M. Corrêa, MURO DE BERLIM – PORTA DA ESPERANÇA, homenagem ao centenário da República, dir.: José Celso M. Corrêa

Page 4: Cronologia Teatro Oficina

1990: BANQUETE OFF-CIOSO, homenagem ao centenário de Oswald de Andrade, dir.: José Celso M. Corrêa

1991: CACILDA!!!, de José Celso M. Corrêa; leitura dramática dirigida pelo autor AS BOAS (Les Bonnes), de Jean Genet, dir.: José Celso M. Corrêa, encenado no Centro Cultura São Paulo

1992: AS BOAS, Festival de Teatro de Curitiba e tournée no Brasil; Oficinas sobre Cacilda!!!, Acords e Bacantes, em diversas cidades do Brasil

1993: HAM-LET (Hamlet), de William Shakespeare, dir.: José Celso M. Corrêa. Peça de reinauguração do Teatro Oficina, reconstruido com projeto de Lina Bo Bardi e Edson Elito

1994: MISTÉRIOS GOZOZOS A MODA DE ÓPERA, de Oswald de Andrade dir.: José Celso M. Corrêa; HAM-LET, continuação da temporada

1995: MISTÉRIOS GOZOZOS A MODA DE ÓPERA, continuação da temporada

1996 e 1997: BACANTES, de Eurípedes, dir. José Celso Martinez Correa, estréia e temporada no Teatro Oficina, apresentações especiais no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador; PRA DAR UM FIM NO JUÍZO DE DEUS – (Pour en finir com le jugement de Dieu), de Antonin Artaud, dir.: José Celso Martinez Correa, estréia e temporada no Teatro Oficina, apresentações especiais no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador

1998: CACILDA! de José Celso Martinez Correa, dir. José Celso Martinez Correa

1999: CACILDA!, continuação de temporada; CACILDA!! – Ritos conferências; CACILDA!!! reinauguração do TBC – Teatro Brasileiro de Comédia; BOCA DE OURO de Nelson Rodrigues , Dir. José Celso Martinez Correa

2000: BOCA DE OURO, continuação de temporada

2001: FESTIVAL TEATRO OFICINA: Boca de Ouro , de Nelson Rodrigues; Cacilda!, de josé Celso Martinez Correa Bacantes, de Eurípedes; Ham-Let, de Willian Shakespeare

2002 a 2004: OS SERTÕES, de Euclides da Cunha; Leituras Encenadas nas Casas de Cultura de São Paulo; Ensaios; Estréia de A TERRA, em dezembro de 2002; Estréia de O HOMEM 1, em março de 2003; ESTRÉIA DE O HOMEM 2, em dezembro de 2003; Temporadas das três peças no Teatro Oficina; SESC SP – Latinidades; Mostra SP Ruhrfestpiele Festival – Festival em Recklinghausen – Alemanha FIT Rio Preto

2005: OS SERTÕES –A LUTA I, estréia e temporada, de 26 de Abril a 19 de junho, ao mesmo tempo em que luta pela Construção do TEATRO DE ESTÁDIO e a preservação do PRÉDIO DA SINAGOGA DA BELA VISTA, que propõe transformar em sede da UNIVERSIDADE DE CULTURAPOPULAR BRAZYLEIRA DE MESTIÇAGEM, NO SEU ENTORNO TOMBADO que quer CERCADO DE UMA OFICINA UZINA DE FLORESTAS; REI DA VELA (o filme), BOCA DE OURO (o DVD) são projetados no Cine Bobgny em Paris, França, por ocasião de um Festival de Cinema Brasileiro em torno da obra de Glauber Rocha (Ano Brasil na França);BOCA DE OURO, de

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Nelson Rodrigues, encenada no festival de Teatro Tchecov (Teatro Puskin), em Moscou, Rússia; em agosto,TERRA, O HOMEM 1, O HOMEM 2 e A LUTA 1 – ciclo de duas semanas com apresentações simultâneas das quatro peças: OS SERTÕES – apresentações em Berlim, Alemanha, Teatro Volksbuhne, em setembro, abrindo a temporada do ano 2005-006, a cia ainda fez a conferência ANTROPOFAGIA E OS SERTÕES, o show MÚSICA VIRALATA e um ensaio aberto de A LUTA 2; a Revista ZYTTY considerou OS SERTÕES, o maior evento cultural do ano de 2005 em Berlim;

EIA-ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTROPOFAGÍA,realização no Sesc Pompéia, no fim de dezembro; lançamento das maquetes eletrônicas, com textos de programa do Teatro de Estádio e da Universidade de Cultura Popular Brazyleira de Antropofagia do Bárbaro Tecnizado, inspirada no movimento Bexigão, na montagem do livro de Euclides da Cunha OS SERTÕES e nas teses de Oswald de Andrade rejeitadas pela USP .

2006: A LUTA 2 – ensaios aberto dias 24-25 de Janeiro, festejando São Paulo e lançando imagens do Estádio Teatro- Universidade- da OFICINA DEFLORESTAS; em 19 de Maio, a estréia de A LUTA 2 - O DESMASSACRE, última peça da pentalogia OS SERTÕES; O REI DA VELA, de Oswald de Andrade – leitura encenada, em junho, no Teatro Volksbuhne, de Berlim, com atores alemães; OS SERTÕES – OBRA COMPLETA – primeira temporada com as cinco peças, em apresentações de Maratonas/mandalas, com encenação de quarta a domingo, até dia 23 de dezembro; O ASSALTO, de Gil Vicente, direção de Marcelo Drummond

2007: OS SERTÕES – retorno da temporada com a obra completa para filmagem do Longa mais Longo da história; Temporada de cinco semanas para aquecimento, seguida de temporada de mais cinco semanas com gravações diárias e transmissão on line via internet; dia 25 de janeiro, dia de São Paulo -Lançamento da “Proclamação do Anhangabaú da Felicidade”, dando início ao Movimento Merda, com a reunião dos movimentos de artes vivas de São Paulo para luta pela construção do Teatro de Estádio, da Universidade Popular Antropofágica e Oficina de Florestas; entre 28 de março e 1º de abril, maratona da peças, em temporada de despedida de OS SERTÕES de São Paulo. Entre setembro e novembro, turnê de OS SERTÕES por Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Quixeramobim, no interior do Ceará. Entre 28 de novembro e 3 de dezembro temporada em CANUDOS (BA). OS BANDIDOS, de Schiller – estréia e temporada em junho, no Teatro Nacional de Manheinn, na Alemanha; VENTO FORTE PARA UM PAPAGAIO SUBIR, remontagem em Araraquara, interior de São Paulo; CYPRIANO&CHANTALAN – Em 23 de dezembro, leitura encenada de peça de Luiz Antonio Martinez Correa, no Teatro Oficina; SANTIDADE – de Gil Vicente, direção de Marcelo Drummond.

2008- JUBILEU DE OURO – 50 ANOS: Re-estréia de VENTO FORTE PARA UM PAPAGAIO SUBIR, dir; José Celso Martinez Correa, em 7 de março, TANIKO, dir; José Celso Martinez Correa, apresentações especiais no Sesc Paulista e temporada a partir de abril no Teatro Oficina; BORI-BANQUENTE ANTROPOFÁGICO NAS BODAS DE DIAMANTE DOMANIFESTO ANTROPÓFAGO, Sesc Paulista (22 de maio). Montagem de CYPRIANO & CHANTALAN, de Luis Antonio Martinez Correa, dir. de Marcelo Drummond, com estréia em 10 de Julho. De 26 de setembro a 21 de dezembro: estréia de OS BANDIDOS, de Friedrich Schiller, adaptação e dir de José Celso Martinez Correa; RITORAVE CYBER TEATRAL, festa teatral em comemoração aos 50 anos da companhia, em 28 de outubro. O Oficina chegou a seu jubileu de ouro, completou 50 anos

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celebrados com vitalidade que gerou quatro novas montagens, “Os Bandidos” de Schiller, “Cypriano e Chan-ta-lan” de Luis Martinez Correa e Analu Prestes, “Taniko” de Zen Chiku, um nô japonês transcriado pela bossanova tranzênica, e “Vento Forte para um Papagaio Subir”, primeira peça escrita por José Celso, diretor da Companhia.

2009- JUBILEU DE OURO – 51 ANOS: BACANTES, de Eurípides, com direção de Zé Celso e apresentações especiais dias 28 e 29 de março, no SESC Araraquara; O BANQUETE, de Platão, com direção de Zé Celso, oficina e apresentações de Zagreb, Croácia, entre 1º e 12 de maio. Temporadas em São Paulo e Rio de Janeiro; CACILDA – ESTRELA BRAZYLEIRA A VAGAR – Estréia nacional no Rio de Janeiro, em Setembro. Temporada em São Paulo de outubro a novembro essas peças ficaram em cartaz e duas novas montagens foram criadas: Em junho houve a estreia de “O Banquete” de Platão, cujos primeiros ensaios realizaram-se em Zagreb, na Croácia em oficinas com artistas locais, e “Estrela Brazyleira a Vagar – Cacilda!!”, segunda parte da tetralogia que narra a viva vida da grande atriz brasileira Cacilda Becker, estreado em setembro.

2010: o Oficina realizou as Dionisíacas em Viagem, patrocinadas pelo Ministério da Cultura através de convênio de co-produção com a Companhia. O projeto teve duração total de 11 meses, de março de 2010 a fevereiro de 2011 e apresentou quatro espetáculos do repertório em nove capitais brasileiras além de realizar oficinas das artes teatrais com artistas e aprendizes. DIONISIACAS – projeto patrocinado pelo MINC, com temporadas gratuitas em São Paulo, na sede da cia e viagem entre maio e dezembro com as peças TANIKO, CACILDA!!, BACANTES e O BANQUETE, pelas cidades de Brasilia, Salvador, Recife, Belem, Manaus, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, voltando para São Paulo e em todas essas cidades apresentando em um Teatro de Estádio para 2.000 pessoas. Em meio a isso: 7 de abril, DIA DA ANISTIA DE ZE CELSO, com apresentação de OBANQUETE + 6 a 8 de agosto, O BANQUETE, no Museu da Pampulha, dentro do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte + dia 26 de setembro, apresentação do BAILADO DO DEUS MORTO, de Flavio de Carvalho, na Bienal de Arte de São Paulo.

2011: DIONISIACAS – apresentação especial das 4 peças do projeto 2010 no Teatro Jose de Alencar, em Fortaleza-CE, em janeiro. MACUMBAANTROPÓFAGA – em homenagem a Oswald de Andrade, com direção de Ze Celso: apresentação especial no encerramento da FLIP 2011, em Julho, temporada comemorativa aos 50 Anos do Terreiro Eletrônico, com a Ocupação do Mesmo Chão da rua Jaceguai, 520, a partir de 16 de Agosto até 2 de Novembro, na pista do Teatro Oficina e terreno do entorno, onde foi instalada uma Oca Urbana. o Oficina trabalhou a Macumba Antropófaga, transcriação do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, parte do projeto de realizar as Dionisíacas Antropófagas Urbanas, patrocinadas pela Petrobras e a Copa de Cultura 2014, no Teatro Estádio Oswald de Andrade que o Oficina propõe construir em seu entorno tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal.

2012: o Oficina participou com as Bacantes do Festival Europalia, na Bélgica, que em sua 22ª edição teve o Brasil como tema e mostrou a diversidade da produção cultural nacional em quatro meses de espetáculos, exposições e shows, de outubro a janeiro. A Macumba Antropófaga ocupou os terrenos envoltórios do Oficina em um circo e tendas armadas para a realização. Em agosto o rito-peça viajou pelo interior paulista sendo apresentados em ginásios

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esportivos do SESC em três cidades. No mesmo ano a Oficina Uzyna Uzona produziu Acordes, baseada na Peça Sobre o Acordo, de Bertold Brecht e Paul Hindemith, que teve sua estréia em 8 de novembro e seguiu temporada até o dia 23 de dezembro; BACANTES – encerramento do Festival Europalia, com sessões dias 13,14 e 15 de janeiro no Theatre de La Place – Sale Manege, Liege, Bélgica. Temporada dias 20, 21 e 22 de janeiro no Teatro São Luiz, em Lisboa, Portugal; Instalação do Circo Bixigão, com cursos diurnos, no Teatro Oficina, São Paulo, a partir de fevereiro

2013- Atualmente o Oficina produz Cacilda!!!, a terceira parte de uma tetralogia escrita por José Celso Martinez Correa inspirada na vida-arte da grande atriz tragicomicorgiástica brazyleira, Cacilda Becker.