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Brasília/DF, 20 de dezembro de 2012 Volume 4, edição 71 Comunicação da Gerência Social-Província Marista Brasil Centro-Norte - PMBCN www.marista.edu.br/social Colabore com nosso Boletim. Envie notícias para: [email protected] / [email protected] www.marista.edu.br/social EXPEDIENTE Gerente Social Cláudia Laureth Coordenador Administrativo Social Sérgio Oliveira Analistas Sociais Bianca Oliveira Eulália Sombra Mirtes Santos Sandra Constâncio Valéria Palheiros Assistente Técnica Vanessa Fonseca Projeto Gráfico Jeferson Sarmento Jornalista Responsável Fernanda Carmo - IMAS No dia 30 de novembro, o senador Cristovam Buarque (PDT/DF) ministrou, por meio de videoconferência, a palestra “Educação, Ju- ventude e Violência” para educadores e gestores das Unidades Educacionais e Sociais. A atividade fez parte do encerramento da primeira etapa do curso Convivência Escolar: Uma Abordagem das Violências nas Escolas, iniciativa da Gerência Social da Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN) em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO). A gerente so- cial da PMBCN Cláudia Laureth reforçou o engajamento da Instituição Marista no compromisso de compreender o universo da violência praticada no cotidiano das escolas e outros espaços. “É um desafio que pauta o nosso dia a dia, a nossa missão de cultuar a paz e os Direitos Humanos na relação de dignidade com to- dos”, disse ela. Ela agradeceu a parceria da FLACSO, a dedicação de cada edu- cador e educadora na formação continuada e o trabalho da analista social Valé- ria Palheiros, que coordenou a atividade. Em sua explanação, Cristovam Buarque citou os diversos tipos de atos que se configuram como violência praticada nas escolas do Brasil. Segundo ele, a de- predação das unidades de ensino, o furto, alunos conversando em sala de aula, a agressão aos professores e o uso de drogas nas escolas são formas de violên- cia. Além disso, o senador advertiu que a escola tem o papel não só de ensinar, mas também de socializar. De acordo com ele, o uso de equipamentos adequa- dos e as novas tecnologias podem facilitar o ensino. “É preciso pensar em ma- neiras lúdicas de ensinar. Por que o aluno que fica doente não pode assistir aula em casa, pelo computador?”, questionou. Para Cristovam Buarque a escola que oferece uma sala muito cheia, com conte- údos pouco atraentes e aulas padronizadas também pratica violência contra o aluno. “A escola precisa ser realmente agradável”, recomendou. Cristovam Buarque participa de encerramento da 1ª etapa do Curso Convivência Escolar

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Brasília/DF, 20 de dezembro de 2012 Volume 4, edição 71

Comunicação da Gerência Social-Província

Marista Brasil Centro-Norte - PMBCN

www.marista.edu.br/social

Colabore com nosso Boletim.

Envie notícias para:

[email protected]/

[email protected]

www.marista.edu.br/social

EXPEDIENTE

Gerente Social

Cláudia Laureth

Coordenador

Administrativo Social

Sérgio Oliveira

Analistas Sociais

Bianca Oliveira

Eulália Sombra

Mirtes Santos

Sandra Constâncio

Valéria Palheiros

Assistente Técnica

Vanessa Fonseca

Projeto Gráfico

Jeferson Sarmento

Jornalista Responsável

Fernanda Carmo - IMAS

No dia 30 de novembro, o

senador Cristovam Buarque (PDT/DF) ministrou, por meio de videoconferência, a palestra “Educação, Ju-ventude e Violência” para educadores e gestores das Unidades Educacionais e Sociais. A atividade fez parte do encerramento da primeira etapa do curso Convivência Escolar: Uma Abordagem das Violências nas Escolas, iniciativa da

Gerência Social da Província Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN) em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO). A gerente so-cial da PMBCN Cláudia Laureth reforçou o engajamento da Instituição Marista no compromisso de compreender o universo da violência praticada no cotidiano das escolas e outros espaços. “É um desafio que pauta o nosso dia a dia, a nossa missão de cultuar a paz e os Direitos Humanos na relação de dignidade com to-dos”, disse ela. Ela agradeceu a parceria da FLACSO, a dedicação de cada edu-cador e educadora na formação continuada e o trabalho da analista social Valé-

ria Palheiros, que coordenou a atividade.

Em sua explanação, Cristovam Buarque citou os diversos tipos de atos que se configuram como violência praticada nas escolas do Brasil. Segundo ele, a de-predação das unidades de ensino, o furto, alunos conversando em sala de aula, a agressão aos professores e o uso de drogas nas escolas são formas de violên-cia. Além disso, o senador advertiu que a escola tem o papel não só de ensinar, mas também de socializar. De acordo com ele, o uso de equipamentos adequa-dos e as novas tecnologias podem facilitar o ensino. “É preciso pensar em ma-neiras lúdicas de ensinar. Por que o aluno que fica doente não pode assistir aula

em casa, pelo computador?”, questionou.

Para Cristovam Buarque a escola que oferece uma sala muito cheia, com conte-údos pouco atraentes e aulas padronizadas também pratica violência contra o

aluno. “A escola precisa ser realmente agradável”, recomendou.

Cristovam Buarque participa de encerramento da 1ª etapa do Curso Convivência Escolar

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Colaborador Marista lança livro “A ILHA DO CROCODILO”

Lançamento e Entrevista

O pedagogo e escritor Geraldo Costa é colaborador Ma-

rista há mais de 15 anos e atualmente integra a equipe

do Instituto Marista de Assistência Social (IMAS) da Pro-

víncia Marista Brasil Centro-Norte (PMBCN). Em 2004 foi

convidado pela província para uma missão pastoral-

social-educativa no Timor Leste, onde viveu por quase

cinco anos, trabalhando na formação de educadores.

Entre as muitas experiências trazidas das terras timoren-

ses, está o contato com a rica tradição oral do lugar que

ele tem transcrevido/adaptado em livros, e um deles é,

“A ILHA do CROCODILO: Contos e Lendas do Timor Les-

te”. O trabalho foi lançado no dia 4 de dezembro, no

Colégio Marista de Brasília – Ensino Médio (Maristão). A

ocasião contou com a presença do embaixador do Timor Leste no Brasil, Sr. Domingos de Sousa. A Comunicação

da Área Social conversou com Geraldo Costa que partilhou a experiência cultural e literária além de trazer algu-

mas dicas aos professores de como abordar na escola a pluralidade cultural e outras questões transversais, a par-

tir do livro. Confira a entrevista!

CAS- Após viver tantos anos no Timor Leste, que visão você trouxe da cultura de lá?

GC- A cultura do Timor é extremamente comunitária. Por isso, apesar da grande pobreza econômica, dificilmente você veria alguém passando fome. Mesmo a pessoa mais necessitada não é excluída, pois pertence a alguma fa-mília enorme e é conhecida pelas lideranças comunitárias que existem para cada pequena porção do povo. Você sempre pertence a um Suku ou a uma Knua (pequena aldeia) mesmo que more numa cidade maior como a capital do país. É também uma cultura muito celebrativa. Tanto a dor como a festa, são celebradas sem pressa. Cada membro das enormes famílias contribui com algo para comer ou beber e, a fartura das festas é enorme. Em dia de festa se gasta sem preocupação, pois o importante é receber bem cada pessoa e manter a festa animada até o último momento. Pelas ruas é comum vermos jovens com seus violões, que aprendem a tocar uns com os outros, do modo mais informal e espontâneo. Assim apesar da dor e das feridas das guerras, o timorense é um povo que canta, dança e sorri bastante. O riso do timorense é uma gargalhada livre e solta, dada com vontade. Penso que

o Timor precisa reviver com mais força hoje, suas raízes comunitárias.

CAS- Como surgiu a ideia desse livro?

GC- Ele surgiu de dois movimentos, um mais espontâneo e outro mais pensado e planejado: primeiro, aconteciam os passeios pelas aldeias, as conversas com os anciãos e anciãs de diversos lugares. Alguns são chamados “Senhores da Palavra” e servem muitas vezes de juízes, conselheiros, adivinhos do futuro e também como conta-dores de história. Depois, lecionando na faculdade de pedagogia da Diocese de Baucau (a cargo dos Irmãos Maris-tas) vi a enorme necessidade de material de leitura. Incenti-vava os professores (e por extensão, as crianças) a gostarem de ler. Mas havia raros livros impressos nas línguas que eles dominavam. Por isso escrevi três livros bilíngues, (Portugues-tétum) por lá, recontando as histórias que tinha ouvido e também, adaptando clássicos do folclore luso-brasileiro. Eles foram publicados com a ajuda de ONGs internacionais. Ao fazer isso, me apaixonei pela beleza e criatividade da cultu-ra popular local e achei que valeria à pena, adaptar essa riqueza para a roupagem brasileira. Assim nasceu A ILHA do

CROCODILO.

CAS- Porque o nome, “A ILHA do CROCODILO”?

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GC- Olhando de perfil, o mapa do país lembra um crocodilo de boca aberta dentro da água, visto de cima. Antigas lendas locais, afirmam que o Timor antes tinha sido um crocodilo que se transformou em ilha. E esta

é a decima e última dentre as histórias que reconto no livro.

CAS- Qual a importância, para a criança brasileira, de conhecer contos de terras tão distantes?

GC- Com o pé no chão das nossas culturas, é importante que sejamos pessoas sempre mais multi-culturais e de amplos horizontes. Pois isso pode ajudar a desenvolver nossa sensibilidade diante do outro, cuja diferen-ça acolhemos, ao mesmo tempo que percebemos uma essência comum entre ele e nós e, isso nos alegra e nos irmana como humanos. As culturas estrangeiras com as quais temos tido maior contato no Brasil (ás ve-zes demasiadamente) tem sido aquelas cujo poderio econômico permite sua larga exportação (já foi a ingle-sa, depois a francesa e a italiana. E agora a estadunidense e, nem sempre conhecemos seus melhores produ-tos culturais). É bom quebrar essa mesmice e trazer ao olhar da criança, vários cantos, danças, cores e con-

tos do mundo, de todas as partes.

CAS- Como o professor pode usar esse livro em suas aulas? Que temas e questões “A ILHA do CROCODI-

LO” permite abordar?

GC- Antes de tudo, todo livro literário deve ser saboreado pelo professor e as crianças como arte, pelo sim-ples gosto estético de fruir uma boa história. Mas este livro também permite uma abordagem rica da multi-culturalidade que pode fazer uma interface interessante com a geografia da Ásia e/ou com a história da co-lonização portuguesa, pois o Timor foi uma das chamadas colônias ultramarinas de Portugal. Também pode ser uma oportunidade de mergulhar na multiculturalidade na perspectiva da lusofonia, da presença do Por-tuguês nos oito países falantes dessa língua no mundo, entre eles o Timor. E ainda é possível discutir com proveito valores humanos e temas transversais, a partir de alguns contos do livro, que trazem questões co-

mo Meio Ambiente, Relação de Gêneros, Justiça, etc.

Onde comprar?

Exemplares do livro estão à venda na FTD, no Setor de Industrias Gráficas - SIG Quadra 8 Brasília – DF. Tele-

fone: (61) 3343-2555.

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Espiritualidade

CMJ de Natal realiza 1º Rito de Passagem da PJM

Os ritos de passagem são cerimônias que, em diversas

culturas, marcam a passagem de um status social, cultu-ral, religioso ou psicológico para outro. É uma forma de reconhecer que a pessoa alcançou outro nível. Na PJM, os ritos de passagem assinalam o final de cada momento do processo de educação na fé, carcam simbolicamente que o/a adolescente e/ou jovem terminou uma etapa na ca-minhada da fé e está no processo de um novo início. Com esse objetivo que na tarde do ultimo dia 05 de dezembro de 2012, o Centro Marista de Juventude de Natal realizou a primeira Cerimônia do Rito de Passagem da Pastoral Juvenil Marista/PJM com aproximadamente 30 jovens do Projeto Social Irmão Lourenço. Foi um momento de muita alegria e emoção vivida tanto pelos jovens do Projeto quanto pelos funcionários, professores e assessores volun-tários do Centro que no decorrer do rito, relembraram

momentos de vivência de cada um/a dentro do CMJ e da PJM nos últimos anos. Este foi o primeiro rito de passa-gem realizado dentro do CMJ desde a implantação das atividades da PJM, no ano de 2009, sob a direção do Ir. James, que lançou a semente deste trabalho tão rico e importante no processo de evangelização da juventude atendida pelo Centro. Para o ano de 2013, estão pré-agendados outros momento do rito de passagem da PJM, contemplando os jovens que já estão dentro do processo dos outros momentos da PJM: Coração Acolhedor, Boa

Mãe e Cruz.

De passagem pelo Brasil

Ir. Vicente Falqueto visita Casa da Acolhida Marista de BH

A chegada do Ir. Vicente Falqueto à Casa da Acolhida Marista de Belo Horizonte/BH foi marcada por momentos

de descontração e de muita curiosidade, principalmente por parte dos educandos e educandas em relação às ex-

periências vivida pelo Irmão Vicente em outros países. Foi um momento produtivo de conhecimento vivenciado na

Unidade Social. O bate-papo foi finalizado com um delicioso almoço na companhia do Irmão Falqueto, que atual-

mente integra a equipe da Fondazione Marista per la Solidarietà Internazionale (FMSI), em Genebra, na Suíça.

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Cultura

Na noite de 04 de dezembro, o Colégio Marista Champagnat

de Taguatinga (DF) foi o palco para a cerimônia de lançamen-to do Circuito Itinerante da 7ª Mostra Cinema e Direitos Huma-nos na América do Sul, atividade realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A escola foi a primeira no país a receber a mostra, que já chega a sétima edição e contará, neste ano, com 37 filmes que serão exibidos nas 27 capitais e que abordam temas como direito da mulher, da criança, do idoso, da pessoa com deficiência, cidadania LGBT, questões ambientais e fundiárias, dentre outros. A ceri-mônia contaria com a presença a Ministra Maria do Rosário, que pela coincidência de agendas ocasionada pela 3ª Confe-rência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na qual a ministra estava participando, foi aberta pela Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e Adolescente,

Angélica Goulart. Além dela, o diretor da escola, Luís Gustavo Mendes e outros convidados compuseram a abertu-ra do evento. Ainda antes da abertura, alguns alunos do Centro Marista Circuito Jovem da Ceilândia realizaram a apresentação de uma roda de capoeira, encabeçada pelo mestre Márcio Viana. O objetivo da mostra é trazer ao público brasileiro a oportunidade de conhecer os direitos pelos quais são amparados e criar a oportunidade de reflexão e debate. “A escolha do cinema é estratégica, pois é uma linguagem mais atraente para provocar o de-bate sobre direitos humanos, que é tão necessário. Ao mesmo tempo, essa linguagem aproxima as pessoas e é de fácil compreensão, mesmo sendo uma arte tão sofisticada”, afirmou a secretária Angélica Goulart. “Esse evento, hoje, vem ao encontro das novas diretrizes da Secretaria de Direitos Humanos: disseminar, descentralizar e popu-larizar essa mostra. No próximo ano esperamos expandir para outros locais além dos circuitos fechados. Espera-mos chegar a escolar, comunidades e bairros. A Rede Marista gosta de inovar e nós da Secretaria estamos juntos nisso. Espero que possamos fazer ainda muitas outras parcerias”, continuou. Desde o início deste ano as escolas Maristas da Província Centro-Norte foram contempladas com as novas diretrizes curriculares, que dentre várias

novas disciplinas instituiu o ensino em direitos humanos, inovação a qual a secretaria referiu-se.

Para o diretor do Colégio Marista Champagnat, os Direitos Humanos já são uma prática cotidiana na escola e no mundo Marista. “Há muito tempo que temos a prerrogativa de ter esse cuidado: dos Direitos Humanos, principal-mente das crianças e adolescentes. Temos, atualmente, em todo o País, colaboradores e irmãos Maristas que atuam em espaços de incidência política por esses direitos. Direitos Humanos já eram uma prática, mas no último Capítulo Geral [XXI Capítulo Geral, página 41] ficou definido como missão a defesa e promoção dos direitos das crianças e jovens. Acreditamos nessa proposta e agradecemos a parceria”, afirmou Mendes. Na plateia da cerimô-nia estava a comunidade escolar do Colégio Champagnat, alunos e pais do Centro Marista Circuito Jovem da Ceilândia (CMCJ/DF), alunos e professores da Escola Estadual Machado de Assis de Águas Lindas de Goiás (GO) e o pú-blico local que prestigiou a abertura. Na oportunidade, também assistiram a três curtas-metragens: A galinha que burlou o sistema (Brasil, 15 min., 2012, Quico Meirelles), Funeral à cigana (Brasil, 15 min., 2012, Fernando

Honesko) e O cadeado (Brasil, 12 min., 2012, Leon Sampaio).

DF: Colégio Marista Champagnat é a primeira escola do País a receber mostra de cinema em Direitos Humanos

Por Oniodi Gregolin, jornalista do IMS

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Cultura

O evento, realizado entre os dias 23 e 25 de novembro, en-

volveu educandos do Colégio Marista Conceição, do CRC Ma-rista do Recife e participantes do Projeto SER Marista. As atividades do dia 23 – Batizado, Troca de Cordas e oficinas – foram realizadas pelo SEAC do Marista Conceição do Recife, na quadra do Colégio Marista Conceição. Organizada pelo Centro de Cultura Capoeira Kizomba, através de José Atil “Pinga Fogo”, presidente do centro, as atividades dos dias 24 e 25 contaram com Batizado, Troca de Cordas e Campeona-to. As apresentações ocorreram na Escola Pernambucana de Circo, dia 24 e no salão da Faculdade Marista, dia 25. Estive-ram presentes educadores professores de capoeira dos Colé-gios Marista de Aracati e Teresina, além dos representantes, Domingos Sávio, CRC Recife; Janete Rocha, Colégio Marista Conceição e o Irmão Ed u a r d o Amor im , coordena-dor do SEAC Pro-

vincial.

Projeto SER Marista realiza Encontro de Capoeira

Colégio Marista de Aracati promove III FESTAMAR

Durante o mês de novembro, o Colégio Marista de Aracati e a Escola de Ensino Fundamental - E.E.F. São Marceli-

no Champagnat realizaram o III Festival de Artes Marista (FESTAMAR), evento que prestigia e enaltece a dança, as artes visuais, o cinema e a literatura. As atividades começaram oficialmente no dia 15/11 com a apresentação teatral, “O Testamento do Cangaceiro”. O festival seguiu sua programação com a exposição de artes plásticas e os espetáculos, A Bruxinha que era boa, A História de três tigres, Baby Class, Capitú e o Street Jazz. Já no dia 22/11 foi realizada uma homenagem ao Dia do Músico e no dia seguinte (23/11) ocorreu à exibição de Curtas- metragens de literatura e apresentações dos espetáculos convidados: “O poder da dança” e “Gravuras”, do Programa Zumbi. O III FESTAMAR encerrará suas atividades no próximo dia 06/12, com a apresentação musical do Coral Infantil Pe-queninos de Champagnat e a exibição do Espetáculo Ciranda de Natal.

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Tecnologia

Unidades Sociais participam da 11ª Oficina de Inclusão Digital e Participação Social

Entre os dias 27 e 29 de novembro, ocorreu a 11ª Ofi-

cina de Inclusão Digital e Participação Social. Sediada na cidade de Porto Alegre, através da sociedade civil e com apoio de segmentos do governo (federal, estadual e municipal) a oficina discutiu políticas públicas de inclusão digital, direitos à comunicação e participação social. A realização desta 11ª edição do evento foi de fato uma grande conquista de todos e todas os/as envolvi-dos/as. Um coletivo de ONG’s formado pela Rede Ma-rista de Solidariedade (RS), Programando o Futuro (DF), Coletivo Digital (SP), Instituto NUPEF (RJ), Cida-dania Digital (RS), Projeto Saúde & Alegria (PA) e Sam-pa.org (SP) e coordenado pela Associação Software Livre.Org (RS) chamou para si a imensa responsabilida-

de e possibilitou momentos muito ricos de trocas nas mais de 50 palestras e oficinas oferecidas durante o evento.

Durante os três dias cerca de 700 pessoas de todo o país tiveram a oportunidade de discutir políticas públicas envolvendo os diversos setores da sociedade, além de avançar nas discussões rumo à construção de um futuro justo na perspectiva da garantia de direitos básicos e participação social para produzir e compartilhar conheci-mentos que podem e devem ser de domínio público e de livre acesso a todos e todas. A Província Marista Brasil Centro-Norte - PMBCN, representada por Alex Esteves, diretor da Casa da Acolhida Ma-rista do Rio de Janeiro; Claudia Lima, analista social do Instituto Marista de Solidariedade; Isaac Filho, técnico em inclusão digital do Centro Marista Circuito Jovem do Recife e Luciene Bontempo, diretora da Casa da Acolhida Marista de Uberaba, estiveram presentes no evento. Acompanhados por Isaac Filho, estiveram presentes tam-bém: Esmeraldo Leão, educando egresso do CRC Recife e monitor do Programa de Integração Sociodigital Apipu-cos em Rede (PISAR); Luiz Augusto e Maria Rosânia, que integram telecentros parceiros do CRC Recife. “Podermos participar de momentos tão ricos de troca nos proporcionou muitos aprendizados e nos provocou a pensar nossos espaços de atuação nas políticas de assistência e garantia de direitos, além de nos aproximar das discussões acerca da inclusão que, antes de ser digital ou social, deve ser humana. Ainda nos trouxe a possibilida-de de fazer interrelações de ideias que terão reflexos na prática cotidiana das oficinas com nossos/as educandos e educandas”, dizem Luciene Bontempo e Alex Esteves, diretores das Casas de Acolhida Marista de Uberaba e Rio

de Janeiro que participaram de palestras, oficinas e reuniões.

A participação do Marista na oficina reforça as práticas da Rede Marista de Inclusão Digital (REMID) que está em fase de implementação de telecentros comunitários nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste através do Pro-grama Telecentros.BR. No término do evento foi redigida uma carta aberta por todos os participantes, nomeada “Grito da Exclusão Digital”. A carta, que contém exigências de mudanças nas políticas públicas de inclusão digital, será direcio-nada à presidenta Dilma Rouseff e ainda contará com material multimídia (vídeos e depoimentos) que será produzido nos espaços representados por cada um dos participantes do evento. Leia a carta na integra: http://oficinainclusaodigital.org.br/blog/grito-da-exclusao-

digital-carta-aberta-a-presidenta-dilma-rousseff

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Esporte

Escola Marista de Terra Vermelha promove I MTV Open de Tênis

Partindo-se da premissa de que as aulas de

educação física devem incorporar as diferen-tes práticas corporais oriundas das diferentes manifestações culturais da comunidade, a Escola Marista Champagnat de Terra Verme-lha encerrou suas aulas regulares de educa-ção física com um grande torneio de tênis de

quadra.

O I MTV OPEN DE TÊNIS foi promovido e or-ganizado pelos alunos do 7° ao 9° ano do ensino fundamental. O torneio foi disputado em jogos de simples e duplas e tive o apoio da coordenação pedagógica, na pessoa da

coordenadora Michele Dipré.

Os próprios alunos foram responsáveis pela organização, arbitragem e escolha dos atle-tas que representaram as turmas durante o

torneio.

Para os alunos, foi uma forma nova de vivenciar a pratica esportiva, já que o tênis de quadra requer valências físicas diferenciadas para sua prática. Para a professora Nilaide Martins, o esporte faz com que o indivíduo me-lhore sua qualidade de vida, exerça o convívio social, amplie as relações de amizade, vivencie o trabalho em equipe, desenvolva condutas esportivas apropriadas por meio do jogo e o respeito às regras, assuma papeis de

liderança e experimente o prazer e o divertimento que só o esporte pode proporcionar.

O objetivo do torneio foi promover atividade para que os alunos não sintam a diferença entre a prática ministra-

da na escola com aquela praticada e desenvolvida nas academias de tênis da cidade.

Para o ano de 2013, pretendemos envolver os alunos do ensino médio e promover aulas de treinamento para a

participação em competições oficiais.

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DF: Tomaram posse

Brasil Marista toma posse no CONANDA

No dia 12 de dezembro a União Marista do Brasil (UMBRASIL), por meio da União Brasileira de Educação e Ensino

(UBEE), com a representação do analista social do Instituto Marista de Assistência Social (IMAS), Fábio Feitosa, tomou posse no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), em Brasília. Na ocasião, a presidenta do Conselho Nacional, Miriam Santos, parabenizou os novos conselheiros de Direitos, agradeceu os que compuseram o CONANDA no biênio que se finda e fez um resgate das ações conjuntas da Sociedade Civil e governo nos últimos dois anos. As eleições do CONANDA aconteceram no final de novembro e asseguraram a con-

tinuidade da ação Marista para o Biênio 2013/2014.

UBEE e UNBEC no CDCA/DF

Tomaram posse na manhã do dia 19 de dezembro, 15 dos 30 no-

vos membros do Conselho de Direito da Criança e Adolescente

(CDCA) do Distrito Federal. Eles foram eleitos durante assem-

bleia realizada no último dia 19 de novembro e assumiram os

cargos como representantes da sociedade civil. Assim como Fá-

bio Feitosa (reeleito no CONANDA), a União Brasileira de Educa-

ção e Ensino (UBEE), com a representação da coordenadora do

Instituto Marista de Assistência Social (IMAS), Milda Moraes e a

União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNBEC), na pessoa

do coordenador do Centro Marista Circuito Jovem de Ceilândia

(CMCJ/DF) e vice presidente do CDCA/DF, Clemilson Graciano,

permanecem firmes no CDCA/DF no Biênio 2013/2014. Os novos

conselheiros de Direitos e seus suplentes participaram da cerimônia de posse que aconteceu no auditório da Asso-

ciação de Odontologia de Brasília (AOB).

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Notícias Escola Marista Champagnat de Varginha

Batizado de Capoeira agita Escola de Varginha

No dia 16 de dezembro, a Escola Marista

Champagnat de Varginha realizou o Batizado de Capoeira na sede de sua Unidade Social. O evento foi uma das atividade realizadas den-tro da programação da Semana da Consciência

Negra.

Estudantes, familiares e toda a comunidade educativa participaram da festa que potencia-lizou o entendimento dos presentes sobre o brilho cultural e artístico da capoeira e tam-bém a conscientização da igualdade racial em

nossa sociedade.

Foi com grande alegria que os educandos dos 1ºs e 2ºs anos da

Educação Infantil pesquisaram, durante o ano de 2012, sobre os “Animais da Fazenda”, pesquisa que resultou em grande parti-

cipação na 1ª Mostra Marista.

Aliando o objetivo de maior contato com os animais estudados e a culminância das atividades referentes ao tema, a Escola Maris-ta de Varginha visitou a “Mini Fazenda Reino Encantado”, na cidade de Alfenas-MG, onde os animais são pequeninos como

nossas crianças.

Foi um dia maravilhoso na companhia de animais domésticos de várias espécies e a oportunidade possibilitou a criançada a esta-rem próximas de mini vacas, cabras, ovelhas, coelhos, patos, e porcos. Passeios em mini pôneis, charretes e alimentação aos

pequenos animais constituíram o ponto alto da visita.

Com essa atividade foi possível trabalhar lições de socialização, consciência da diversidade, despertando senti-

mentos e valores como: solidariedade, responsabilidade e sustentabilidade.

Visita à Mine Fazenda encanta crianças da Escola de Varginha

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Notícias Escola Marista Champagnat de Varginha

Professor Celso Vasconcellos realiza palestra para educadores de Varginha

Os educadores e educadoras da Escola Marista

Champagnat de Varginha, juntamente com a equipe do Centro Marista Florescer, foram agra-ciados no dia 17 de dezembro com a ilustre pre-sença do professor Celso Vasconcellos. Fim de ano, encerramento das atividades e planeja-mento do próximo: nada mais apropriado que um momento de formação sob a temática Ges-

tão da Sala de Aula.

O professor Celso brindou os participantes com uma fala segura, dividindo com o grupo sua ex-periência, tecendo provocações para a melhoria

da prática pedagógica.

Segundo ele, o sucesso do professor pode ser definido logo nas primeiras aulas e também en-

fatizou a necessidade de fortalecimento de vínculos com os edu-candos e educandas, como nos ensinamen-

tos de Champagnat.

Algumas provocações se fizeram marcantes: a citação de Henry Wallon “O desenvolvi-mento humano é inaugurado na afetivi-dade” e o convite para resgatarmos o olhar da infância. En-fim, acreditamos que momentos de refle-xão como este, com certeza serão trans-formados em ações

significativas na aprendizagem de nossos

educandos.

Nas fotos é possível perceber a interatividade dos

participantes com o professor Celso Vasconcellos

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mil palavras Galeria Social Imagens que valem por mil palavras Galeria Social Imagens que valem por mil palavras Gal

A Galeria Social desta edição agradece a todos(as) os(as)

colaboradores e colaboradoras das Unidades Sociais da

Província Marista Centro-Norte por mais um ano de com-

prometimento integral à garantia e defesa dos Direitos

Humanos de nossas crianças e adolescentes. Obrigada a

cada um e a cada uma por fazer o sonho de Nosso Pai

Fundador, São Marcelino Champagnat, ser realidade na

vida dos(as) nossos(as) pequeninos(as). Desejamos a vo-

cês um Santo Natal e um 2013 repleto de boas realiza-

ções, com a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo!

São os votos da Superintendência Socioeducacional e

Gerência Social!

A Escola Marista Champagnat de Contagem realizou no dia

11 de dezembro o seu primeiro Auto de Natal. O Auto de Natal foi um sonho, sonhado e realizado por muitas mãos e corações e foi um evento grandioso porque contou com a disponibilidade alegre e gratuita de educadores e educan-dos que com muito entusiasmo e carinho contagiaram a todos os presentes. Na ocasião tivemos uma grande partici-pação dos familiares dos educandos e contamos também com a presença do secretário de educação de Contagem, Lindomar Segundo. O auto proporcionou um momento de reflexão sobre a promessa e o anuncio do Messias pelo pro-feta Isaías, fazendo um link com a luta e a esperança do povo brasileiro por um país mais justo e fraterno. E no seu desenrolar toda a história do Nascimento de Jesus desde o anuncio do anjo a Maria, a visita a Isabel, a ida para Be-lém, o nascimento e a visita dos magos, tudo isso abrilhan-

tado pelos educandos, familiares e educadores com muita musica, percussão, um belo figurino e um cenário ma-

ravilhoso representativo da cidade de Contagem.

Escola Marista Champagnat de Contagem realiza I Auto de Natal

É Natal!