crise de hipÓxia2

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CRISE DE HIPÓXIA CRISE DE HIPÓXIA Conceito Tradução de um conjunto de eventos fisiológicos e conseqüentes sinais clínicos que tem lugar em situações de severa hipoxemia e acidemia no curso evolutivo de algumas cardiopatias

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Aula sobre crise de hipóxia nas cardiopatias congênitas- Dra. Ana Eunice Prado

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Page 1: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Conceito

Tradução de um conjunto de eventos

fisiológicos e conseqüentes sinais

clínicos que tem lugar em situações de

severa hipoxemia e acidemia no curso

evolutivo de algumas cardiopatias

Page 2: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Anomalias congênitasAnomalias congênitas

Tetralogia de Fallot – ( 27,3 % ) Atresia Pulmonar - ( 18,5 % ) Atresia Tricúspide - ( 14 % ) T.G.V.B. - ( 35 % ) Síndrome de Eisenmenger

Page 3: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIAAnatomopatólogico

Obstrução de V.S.V.D. ( hipertrofia da região infundibular) e ejeção de sangue pelo coração direito para esquerdo e aorta

Espasmo do músculo infundibular

Aumento na obstrução VSVD

Diminuição súbita do fluxo

cianose

Page 4: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Essa explicação é apoiada no fato de haver uma diminuição do sopro sistólico durante a crise

Não explica todas as situações

Page 5: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Outra teoria

Diminuição da resistência vascular sistêmica

Aumento do “shunt “ Direito - Esquerdo

cianose

Page 6: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Page 7: CRISE DE HIPÓXIA2

Crise de hipóxiaCrise de hipóxia

Page 8: CRISE DE HIPÓXIA2

Fechamento do canal arterial em cardiopatia canal dependente

Síndrome de Eisenmenger – estágio avançado

C.I.A. restritiva

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Page 9: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Page 10: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Page 11: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

37 % - Nascimento até 1 mês de vida

Período de incidência

28 % - 2 meses de vida até 2 anos de idade

Page 12: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Fisiopatologia

Est. S.N.C.

Hiperpnéia

PO2

PCO2

“Shunt” D - E

Pressão intratorácica

Retorno venoso

Resistência pulm fixa

Page 13: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIAFatores desencadeantes

Estenose infundìbular

Calor excessivo Febre Sedação

Esforço TPSV

Drogas simpaticomiméticas

Poliglobulia

Anemia

P. arterial

¨shunt ¨ D-E

P O²

Resistência vasc. Pulm.

Consumo de O2

Resist. ao fluxo tecidual

Page 14: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Fatores desencadeantes

Fechamento do canal arterial

Período neonatal

Comunicação interatrial restritiva

Page 15: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Sofrimento cerebral

Movimentos oculares incoordenados

Obnubilação e crise convulsiva

Estado de coma cerebral

MORTE

Hiperpnéia

Aumento progressivo da cianose

Agitação

Quadro clínico

Page 16: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPOXIACRISE DE HIPOXIA

Exame físicoCianose

SS em BEE alta e média

Desaparecimento do sopro

Quadro clinico

Page 17: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPOXIACRISE DE HIPOXIA

Canal dependente

Cianose progressivaTeste de hiperoxiaExcluir outras causas de cianose no R.N.

Quadro clinico

Page 18: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Síndrome de Eisenmenger Cardiopatia de hiperfluxo

Cianose progressiva

Crises de hipertensão pulm.

QUADRO CLÍNICO

Page 19: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

GasometriaHemogramaGlicemiaEletrólitosEASFunção renal e hepática

Exames complementares

Page 20: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Exames Complementares

Eletrocardiograma

R.C.V.B.

Ecocardiograma

Estudo hemodinâmico

Page 21: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Vasos Aparecimento de dilatação vascular com

conseqüente diminuição da resistência vascular periférica levando à perpetuação da crise de hipóxia em virtude da persistência de grande passagem de sangue venoso para aorta

Conseqüências

Page 22: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Tecidos Instala-se metabolismo anaeróbico quando o

p02 for inferior a < 30mmhg que leva à

produção de substâncias ácidas e surgimento

de acidose metabólica que pode levar à morte

por alteração de todo o sistema enzimático.

Conseqüências

Page 23: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Cérebro

Edema cerebral, trombose e até infarto

responsáveis pelo aparecimento de

epilepsia sintomática, déficit motor e

sensorial com piora da atividade

intelectual

Conseqüências

Page 24: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Conseqüências

Miocárdio A hipóxia afeta as propriedades de

contratilidade e distensibilidade das

fibras miocárdicas ocasionando

arritmias ( bradicardia e taquiarrtimias).

Page 25: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Medidas geraisPostura genupeitoralOxigenoterapiaTemperatura adequadaInstalação de venóclise SedaçãoCorreção de disturbio ácido-básico e

eletrolíticoProcura de fatores desencadeantes

Page 26: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA Medidas gerais

SEDAÇÃOMORFINADepressão cárdio- respiratória Retorno venosoRelaxamento da musculatura infundibularEfeitos deletérios Resistência vascular sistêmicaDose - 0.1 a 0.2 mg/kg/dose EV ou IM dose máxima diária- 10 mg

Page 27: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA Medidas gerais

SEDAÇÃOCetamina

Resistência vascular sistêmica

Dose - 2 mg/kg/dose IM

Page 28: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Medidas gerais

SedaçãoMeperidina

1 a 1.5 mg/kg/dia

6 mg/kg/dia

Hidrato de cloral

50 a 100 mg/kg dia

Page 29: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Correção da acidose1 a 2 mEg/kg

Fórmula de Astrup

mEg = peso x excesso de base x 0.3

2

Medidas gerais

Page 30: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Propranolol - espasmo muscular

- F.C.

- Resistência sistêmica

dose - 0.1 mg/kg/dia

½ bolo e ½ em 5 a 10 min.

Fenilefrina – vasoconstritora sistêmica

dose - 5 a 7 mg/kg/dose

Medidas Específicas

Page 31: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Contra-indicado

Droga inotrópica positiva

Page 32: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Medidas Específicas

Cateterismo cardíaco- Atriosseptostomia

com balão de Rashkind

Cirurgia de Blalock-Hanlon

Page 33: CRISE DE HIPÓXIA2

Crise de hipóxiaCrise de hipóxia

Page 34: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Medidas Específicas

Cirurgia de Blalock-Taussing

Page 35: CRISE DE HIPÓXIA2

Crise de hipóxia

Page 36: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Medidas Específicas

Prostaglandina (PGE1)

Dose - 0.01 a 0.5 mg/kg/min

Page 37: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Profilático

Controle dos fatores desencadeantes

Beta-bloqueador – propranolol

Dose – 1 a 4 mg/kg/dia

Page 38: CRISE DE HIPÓXIA2

CRISE DE HIPÓXIACRISE DE HIPÓXIA

Page 39: CRISE DE HIPÓXIA2

Muito Obrigada !Muito Obrigada !