contribuição da universidade nas ações de saúde para a primeira infância
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Apresentação realizada na mesa 'Panorama da Política da Saúde da Criança e Adolescente' do Seminário A Política na Saúde São Paulo Carinhosa, promovido em fevereiro de 2014 em São Paulo. Por Rosana Fiorini Puccini, Profa. Dra. Titular da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).TRANSCRIPT
Contribuição da universidade nas ações Contribuição da universidade nas ações
de saúde para a primeira infânciade saúde para a primeira infância
Seminário: A saúde na Política Municipal São Paulo
Carinhosa
São Paulo – 12 de fevereiro de 2014
Profa. Dra. Rosana Fiorini PucciniTitular do Departamento de Pediatria - Escola Paulista de Medicina
Diretora do Campus São Paulo - Unifesp
Escola Paulista de Medicina e Escola Paulista de Enfermagem
•Ambulatório de atenção aos prematuros
•Ambulatório de acompanhamento da criança de baixo peso
•Classe Hospitalar – apoio à criança com doença crônica
•Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno
•Núcleo Interdepartamental de Segurança Alimentar e Nutricional
•Massagem de bebês – vínculo mãe - filho
•Ações na formação, produção de conhecimento, educação permanente
•Atenção integral – puericultura com critérios de risco/ Desenvolver – município de
Embu das Artes/atenção básica à saúde
Integração universidade – serviços de saúde: construindo o SUSIntegração universidade – serviços de saúde: construindo o SUS
Embu das Artes – atuação da Unifesp desde 1960,
contribuindo na construção do SUS
Extensão Universitária – 2014
– Ensino: graduação (250 alunos/ano) e pós-
graduação lato (60 alunos/ano) e stricto sensu
– Pesquisa: Fapesp, CNPq
– Educação Permanente
Articulado com o Sistema Municipal de Saúde
– Gestão e planejamento – Comissões técnicas
– Execução das ações
– Monitoramento e Avaliação
– Controle Social – CMS, conselhos gestores,
CMDCA, conferências municipais
Integração universidade – serviços de saúde: construindo o SUSIntegração universidade – serviços de saúde: construindo o SUS
Participação em programas e projetos
•Atenção integral
•Corporalidade e Saúde
•Atenção à criança com Asma
•Programa “Embu enxergando melhor”
•Grupos de estimulação de crianças com
problemas de comunicação oral ou escrita.
Apoio Técnico
•Escolas Promotoras de Saúde
•Comitê de Mortalidade Infantil
•Grupo de Trabalho Intersetorial (Secretarias da Saúde, da Cidadania, da Educação e
Unifesp) de políticas voltadas para pessoas com deficiências
Integração universidade – serviços de saúde: construindo o SUSIntegração universidade – serviços de saúde: construindo o SUS
Coordenação colegiada na Unifesp
• Pediatria
• Enfermagem
• Fonoaudiologia
• Oftalmologia/Tecnologia oftálmica
• Psiquiatria
• Obstetrícia (PetSaúde) – mais recente
Coordenação geral – integra CMS e representa a instituição junto à Prefeitura Municipal de Embu das Artes
Integra a Comissão de Acompanhamento Local – Pró-Saúde/Pet-Saúde da Unifesp
Integração universidade – serviços de saúde: construindo o SUSIntegração universidade – serviços de saúde: construindo o SUS
Atenção integral à saúde da criança e do
adolescente
•Puericultura – critérios de risco, com agendamento direto
das duas maternidades na primeira semana de vida
•Cronograma de atendimento direcionado para necessidade
•Equipe multiprofissional: pediatras, médicos de família,
enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem,
psicólogos, cirurgiões-dentistas e agentes comunitários
•Acolhimento e atendimento ao não agendado
•Articulação intersetorial – educação, cidadania, esporte,
cultura
•Projeto Desenvolver – muito alto risco
Saúde escolarSaúde escolar
Equipe muiltiprofissionalEquipe muiltiprofissional
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Integração universidade – serviços de saúde: construindo o SUSIntegração universidade – serviços de saúde: construindo o SUS
PROJETO DESENVOLVER
UM MODELO DE ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL DE PROTEÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA
Coordenação: Profa. Rosa Resegue
Projeto Desenvolver
REFERENCIAIS TEÓRICOS DAS AÇÕES
• A desnaturalização da concepção de criança.
• O conceito de desenvolvimento.
busca por um modelo que supere concepções que consideram a criança como ser universal
busca por um modelo que inclua os mecanismos cerebrais subjacentes ao funcionamento psicológico
Histórico do conceito – século XXHistórico do conceito – século XXlimites das abordagenslimites das abordagens
Concepção inatista – mente da criança contém todos os estágios do futuro desenvolvimento
Concepção ambientalista – criança como ser passivo; desenvolvimento é expressão do meio externo
Histórico do conceito – século XXHistórico do conceito – século XXcérebro – base biológicacérebro – base biológica
O cérebro é um sistema aberto, caracterizado pela O cérebro é um sistema aberto, caracterizado pela
presença de uma estrutura inicial, mas dotado de presença de uma estrutura inicial, mas dotado de
plasticidade, cuja estrutura e modos de plasticidade, cuja estrutura e modos de
funcionamento são moldados ao longo da história da funcionamento são moldados ao longo da história da
espécie e do indivíduo.espécie e do indivíduo.
Vygotsky LS. In: Oliveira MK, 1997
Cole, Cole. O desenvolvimento da criança e do adolescente, 2004Cole, Cole. O desenvolvimento da criança e do adolescente, 2004
PLASTICIDADE CEREBRALX
ESTÍMULOX
INTERAÇÃO CONTEXTUALIZADA
O sujeito não se constitui de dentro para O sujeito não se constitui de dentro para fora nem fora nem é um espelho reflexo do meio: o sujeito é um espelho reflexo do meio: o sujeito constitui-se na relação com o outro.constitui-se na relação com o outro.
A criança é um agente ativo capaz de influenciar as relações das quais participa, desde os primeiros momentos de vida.
Processo de construção da identidade humana que
resulta da interação dinâmica entre as influências
biológicas (próprias da espécie e do indivíduo), a
história de vida e seu contexto histórico, cultural e
social. .
DESENVOLVIMENTO - conceito DESENVOLVIMENTO - conceito
Resegue R, 2002
Projeto Desenvolver - 1995Construção das ações
Promoção do desenvolvimento Prevenção de agravos Detecção de alterações e intervenção oportuna Inclusão
Projeto Desenvolver
Rede Básica no Município:14 unidades básicas de saúde
Desenvolver:UBS IndependênciaUBS Centro
• Crianças com risco para atraso de desenvolvimento/Crianças com
atraso já estabelecido
• Encaminhamentos – maternidades (de Embu e Pirajussara), UBS
(atendimento de enfermagem/puericultura com critério de risco/não
agendado), ACS, creches e escolas, PS
Critérios de Risco:
•Peso ao nascer < 1500g
•Alta do berçário > 5 dias
•Asfixia perinatal grave
•Mãe com idade < 18 anos – critério reavaliado
•Infecção congênita confirmada
•Mãe usuária de álcool e outras drogas
•Malformações grosseiras
Projeto Desenvolver
Projeto Desenvolver
Promover = Compartilhar com a família Antecipar períodos de maior dificuldade
Fortalecer o vínculo
Compartilhar requer compreensão e respeito:
• quanto às diferenças culturais,
• ao modo de vida das famílias e
• à diversidade de temperamento dos pais.
Projeto Desenvolver – prevenção de agravos
Para as crianças de risco:6 primeiros meses de vida: retornos mensais,2º semestre: trimestral,2º ano: semestral,A partir de então – anual
Alta aos 3 anos, se não houver agravos
Projeto Desenvolver – detecção e intervenção oportunas
Definição do diagnóstico EtiológicoSindrômicoFuncional
Indicação da intervençãoIndividual ou em grupo
Projeto Desenvolver
EQUIPE – UBS Independência
Pediatria – residentes de pediatria/docentes e SMS
Fonoaudiologia – estudantes, especializandas/docentes
Fisioterapia - SMS
Psiquiatria – SMS (residentes/2014)
Tecnologia Oftálmica – estudantes/docentes
Neuro-pediatria – SMS
Assistente social - SMS
Projeto Desenvolver – inclusão
• Família
• Creche, escola de educação infantil, ensino
fundamental
• SAEDE - Sala de Apoio ao Estudante com
Deficiência na Escola
• Recursos da Comunidade – Associação Amigos
de Bairro, Pastoral, Conselho Tutelar, demais
Secretarias
Projeto Desenvolver
Obrigada!Obrigada!