como é viver o amor a três, a quatro

6
A ll!'fl51a feminina mais lida ettt Portugal Todas as -es (e a"s) -O R C SAR DESTA EVISI . Filhos felizes, da gravidez a adolescência ( I I I I I Os que conquistaram pela primeira vez a nossa capa (e o nosso coração} E TREVISTA EXCLUSIVA ao médico que garante que podemos perder peso e continuar a comer bem ESTILO PERFEITO, BRONZEADO SEGURO E DURADOURO Entrámos no mundo ico de J A SC C LOS

Upload: poly-portugal

Post on 23-Mar-2016

224 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Artigo sobre Poliamor na Revista Activa de Junho de 2013 Assinado por Bárbara Bettencourt

TRANSCRIPT

Page 1: Como é viver o amor a três, a quatro

A ll!'fl51a feminina mais lida ettt Portugal

Todas as -es (e a"s) -O R C SAR DESTA EVISI .

Filhos felizes, da gravidez a adolescência

(

I I I I I

Os que conquistaram pela

primeira vez a nossa capa (e o nosso

coração}

E TREVISTA EXCLUSIVA ao médico que garante

que podemos perder peso e continuar a comer bem

ESTILO PERFEITO, BRONZEADO SEGURO

E DURADOURO

Entrámos no mundo má ico

de J A SC C LOS

Page 2: Como é viver o amor a três, a quatro

COM

.tniel n.tnlOrrt h.t no\ c anos < orn . fia e ha <JUatro < on1 I nê ... irn, leu lx.-111, tcnl duas narnoradas. \ ivean u ui na nll"SJna

,. l asa. un1 .tpananx-nto con1 tn quan rM

anadura, t deft·nck n1 o poliaanor. tuna hk)S()fa.t segundo •' qual o arnor { lusi\ o não l" nece -

rianx-nte o rnelhor. ·ào o os l'anic . o nlo\ irncnto do Jloliarnor t--st.a a cn-sccr. ,. Ttando o S<_~iól()go.J041o ()livc:-ira. quc nos c plicou tudo ,t)n:- este fcn HllCilO de dntxxrati7.açàn d~ nla\t'X~ íntitna . Enquanto o nunx ro ck· c. an1e ntc continua ,, dcS( er. aumenta a quanticL'ldc de pessoa~ que procurarn JlO\"~~ ....

rnaneira de \ i\'t r al relaf.;lX . (A.c)fllO l .. ua que ck!>OÍs

cJe Ulll < alS&ll'tlelllO de.' llOVC clll< \ Í\ C a~'l)l1'l COIJl .1 llal­

nX>rada • ra e o nall'k_Yado dela. Sirn k u bt"lll. da tcn1 dois narnorados ' n'< n1

,.. tn n.t nx· ana <a l. uan, 1>; r-

• ~ 11\ \ JUNHO 2013

••• E PORQUE NÃO A CINCO? O MOVIMENTO DO POLIAMOR RESGATA CADA VEZ MAIS HOMENS E MULHERES A UMA MONOGAMIA QUE DIZEM CASTRADORA. DESCOBRIMOS 3 HISTÓRIAS COM UM FINAL EM ABERTO ... MAS FELIZES. Por Bárbara Bettencourt

t,tntento 0111 tri quar1os t·rn l .. isboa. e .t(T(-ditarn qtK a não n10nogamia rc:-spon á\ el é un1a fcJmla tão 'alida e ati f.·uoria <k ~lacionanxntu cun1o outra quak1uc·r. Por

fin1. f:,.].unos < on1 .. :uirn.t. urna rnulhc1 qoc a 50 anos, <kpoi <k ui-s filhc { un1 ca arnento. dc~"SCr)briu que não era a unic a .t sonh.u qtK podia ,tnl.u '.a ria IX soa .to nx-sn1o lt lllfX, c tt 111 fina hnente. on1o rnpre qui . urna n:la\ãu, lxa1a con1 o actual n,unnrado.

Page 3: Como é viver o amor a três, a quatro

lEI. SOFIA E IN~S , ''

o Daniel naaaaa há nowe anos corti Sofia e há três COiTi Inês ...

" unca tÍ\ uma relação rnonogârnica" oonta ))aniel (~rdoso. unÍ\rersitário 26 anos e plica que ~sbarrou com a idt-ia da 'não morM>gamÍãt' aos 17 arM atr.M's do livro de ficção cimtífJCa ' m Estrnnho nurna rf~n'êl Fâranha', dr Rohen Heinlcin. " ão · làla urna única vez nn poliamor ma5 a personagcnt principal. un1 humano criado por marrianos, questiona os hábitos tt-.·n~ tR's. llizia, por t"Xt"''lplo, que não fazia ntido panilhar cea·tas M1lOÇ só com e não con1 B ou a pc soa~ st"paraR'Ul W' quando podiam ir juntando pessoa à ua R'dt- de atCtos. inda não tinha namoradas rnru aquilo fn-IIK" ntido e não consegui refutar os argurncntos. Passado pouco tnnpo conheci a Sofia. 1\-d~a ern nan10ro ~ disse lhe que qUtYia c pcrimentar uma relaçllo al)l'rta.

a práti«: a, a cxclu ividadc ainda durou algun nlCSCS, mas rqç• as de ~, que ela aceitou, tOram logo ."

ove anos depoi continuam juntos. "Entbarcámos nnta viag<nl sun mapa: ", llXU"da Sofia, lembrando que quando ouviu idrw do parn-iro lxUou cn1 achá-lo urn gftlio ou um louco. Attdcu c não está arrepcndicL'l. O dois, juntamente oom Inês a outra rlalllOI'ada de ])anicl do ~ ati\istas do poliamor <.'UllO alternativa aos moc:lelos de l't"lacionalll('nto tradicionai . (.b.aanto ao mais recmte mt'11lbro da família I nê tcn1 25 anos e ntá com llanicl há três. I obriu o poliarnor numa altura ~n que ntava a questionar a sua ork.-,..aação

.~L~Aa, durantr a faculdade, onde fOrmou e1n Estudos sobre ulheiTs. "Q!.aando COillCÇ.amos a questionar um pcto, por )X"qt.K"no que seja, ma· dcprnsa q~iona­mos outras co' . medida que ia ronhettndo o ll'clniel e lamos COilVt"''Sando, OOI'lle(X'Í a ln- ma" sobre o tnna e o que ~• a no inicio uma ideia irnpossi­vd 0011~ a ganhar COillO nos dr . . ia <pr havia

• • que ~aarn VM'T

uaim ~ tinham um crtrinento monnt' porque estavam

a quebrar barreiras impostas • • e llllernsava-

n.e irnmso. Apaixonci·ane pelo Daniel,~ quando~ propôs um relacionamento o que I1X' fez

• fOi o facto ~ conhectt as companheiras dele, a Sofia

• • • • • • • •

'

O QUE E O POLIAMOR? ~ ~- ......... re~aç~es .... ou ....... : ao mesmo t algo de vMdo • ... valioso. Ulll dos pn • 11 ,. ''· ' ··

: essend1is t hMMr • respeieo por todos os •

: isso. "' a.-.s. • : ,.. .... ideia... ._._ : centro. ---~ • : duiS. em biS PISSOIS ..a~ si. • : ou duplo v. wna pessoa ....... ~ COift ciMs .. : por SUl liU WM outra. slo as .. : de.... raizes no amor dos MOS lO : mas que swgiu nos MOS to.

c a anterior namorada deles, e ver como de tratava as IX" as qlK" amava ... · bia qut" St" eu f« uma pessoru rnc iria tratar igualmente bem."

FAMIUA Os trê \~'{"fnjuntos há quase um ano. ':Jantamos, vamos 1>; ,.ar ao cinerna, ficamos ean casa a \'el' filmes, cozi­nhanlOS arrurnamos a c.asa. Somos uma familia normal, con1 tudo o qtr isso tnn dt- mau, como as dlft" quan é que lava a loiça'', desabafa Sofia. Cada um tttn um quarto unta fonna de garantir privacida<k- individual e a cada par. gestão do tempo é o prátro mais prentcnte. Partilham horários e agt~ndau para g"clrantir o tcntpo a ~ . a dOis t' a trk, no mcio dos afazt"n"S. Det-idir qucnt dorrnc com quem é mais npontâfl("()." lo há urna agcnd'l para o o. ~lbdos preocupam ena ga­rantir paço para os outros. a Sofla pode chrgar ao pé de n1in1 c di7.er' i que a Inês amanh:l t«-~n a tardt-li\n", por isso \'OU dar uma \ulta'. (;ompiicado? ão mais do que a' ida de lllOilOf(clmico com dois ou ti'& etll(ftgo5n,

garante J)anicl. Então c os ciú11X"S? "." uma IX'S.10a acha que ciúntc é inónimo de amor, não 1: uma boa idcia meter-se no poliamor' , afiança Sofm, explicando qur "os ciúmes e istnn, mas não podemos usá-los como arma de arrcrncsso". )}anicl ubsc~'e: " narratÍ\ra tipica é

'isto b.-me M1ltir mal, por · ten de parar com isso, é tua

fa~r 00111 qtr eu pare de trr cil1na'. polia-mor dizemos 'ok, eu · ciú-mes, o qur fazer ean conjunto?'. ·ma de tudo nlo é culpa da outra o que cu sinto", plica, ·

• qur maJS seguro numa relação poliamorosa do que numa · razio é simplrs: " . que as com quean ntou conhcccrean alguéan Jl(M) que lhes · não scnt~•n pressionadas a deixar-me. a oompulsio da escolha, lizamos as ~laçôes".

lOIJ •

Page 4: Como é viver o amor a três, a quatro

LUIS, '

Esteve casado e o

anc dizcan 'ah e tal, és poliamoroso', rapando 'eu nlo 10t.1 sou livre!'. Sou uma pessoa li­vre de escolher o~ de relação que quao e me apetece. Acmdito na · como na poligamia, acredito naquilo que faz IC!Iltido para as pessoas ean detenninado OOI'deXto da sua vida. H~ can dia faz-me todo o sentido atar com a ra e o Jaime. Com o Jaime, salvo :ja, pcxquc nlo tanos relação nenhuma, exceto uma grande amizade, mas amanhA, me apetecer ter uma relação

· tenho." Luis osta, 43 anos, professor universitário, sabe do que fala. Foi casado nove anos, tean trb filhos Como é que se muda tão

, 3E

aMII a naltoacia,

famllia, somos todos pOlialllOIUSOS. " o maior amor que ter o que tetn oorno pai e mãe é partilhável por vários filhos, porque não conseguiriamos fazer o mesmo com outras pessoas? Mas uma situaçAo destas só resulta porque cu e o Jaime somos muito ami-gos, respei . E preciso haver uma · de irmãos. Pode haver manas em que ela dá mais atenção a ele e apetecia-me que desse mais a mim, mas como gosto muito dele, e para mim a definição de amor é querer o bem da outra pessoa eu digo, 'epá, ele me­rece'. Para ela pode ser mais dirlcil porque ton de gc• ir emoções de duas pessoas, dá mais trabalho, mas gosto

radicahnmte de estilo de vida? "Sanpre fui uma muito aberta, durante oca­sanXDo tinha alraçlo por outras mulheres e aaumia-o abenamente. Embora nunca tenha sido infiel, sentia que era possivel amar várias pessoas ao mesmo te1npo e nln ficava a gostar menos da minha ex­-tt•altller por causa · , conta. Conhettu Sara num · de encontros Ok Cupid. ':Já tinha ouvido falar do poliamor e achei · ela ter vários namo­rados. o meu auo, a pressão social de

·: :i o \ti! J·:1 -de pensar que também dá mais satisfaçao porque acaba por ter dois apoios até duas dinâmicas diferentes porque o Jaime é ...

GQ 1i'l .• O 1 '1~-1 .. 0 . ~ncn.te diferente de mim, ele ton

J() lJ1!1]0 ' l~OllOJ 1~ 1 J\1131~1 11i' 7{() (). '.t\1/~l '

111!1]0 · ~

o ieitio da calma da "lidade eu sou o gajo dinâmico e artista que a pnMXAl noutras áreas." ~to à partilha da inti­midade, Luís Costa desdramatiza: ' laro que às \'C'L.CS preferia estar sozinho com a

ra mas tenho o mesmo cuidado com Luis Gosta o Jaime que tenho quando estou com os

oomo as outras pessoas desapareceu cedo", justifica. QJ.aatro de namoro depois surgiu a hipót de ir morar oom Sara e Jaime, · de Sara há mais de 10 anos. "Hesitei, fiz contas à vida porque ia implicar mais despesas, uma vez que mantenho outra casa onde estou, semana sim semana não com os meus filhos', mas aoeilou o desafio e tqe vivem a três numa casa ern LiSboa.

UMA QUFSIAG DF GFNTIIaA Para o poliamor, amar várias pessoas ao mesmo tempo é uma extendo natural da ideia de ampliação da nossa rede de afetos. o limite, pensarmos em amigos

CONTAR AOS FILHOS l ' • l ' I 1 ' , I ' ' I ~ ' I I > • I 1w1 t ' . ' ' • '

I' ' ' • • ' ' ' ' ' ) ' • " • ' ' ' ' ' '

. ) ~ \

I I i ·' 1

• • . ' I ' ; I Jt' I \) ' 't I " ' ' ' . • ' I , ' ' ' ' ' • '

' • j ( t . ! t J' • • ' • l I J

• . ' \.d ' ' : , jl] lt )t 'I 1 I ' . ' ~ l ' . 1 ' ' ' ' • ' ' ' ' . I ll j I '

I , ' • I I '. • • • •

• • S<~r <1 . ' ' ' ' • , I ' ' 1 • . ' •• I ' ' ' I j t

• • ' . ' ' ' . I I t I ' ' , I ~ \ tllLliHI< I

" ' • • • .. ' . I

' . ' ' ' ' ' . . ' ' . ' I ·--, t . • r ' . . ' ' '

201)

meu filhos. Ob\~te, que estamos a ter sexo fazemos o possí\'el para o Jaime não , não é impático. Para a maior parte dos homens apetece

mesmo que tenhas tido três' zes ontern, por isso tentamos fazê~ quando a outra pessoa não está presente. É a mesma prcooupaç.ão que temos quando um filho está doent e não pode comer gelados. ão os comemos à frent deles é uma at nção." "Há problemas, claro. Há ocasiões cm que cu e a Sara nos desentendemos podonos fJCar mais frios um com o outro. da está aos beijinhos oom o Jaime, é chato para mim mas a relação deles não pode ser prejudicada porque a nossa não está boa. O entendimento a três é mais fàcil porque há sernpre uma pessoa no meio a equilibrar. .. eu digo epá, a Sara está cá corn um fdtio, ele respode 'tens de ter • • é o trabalho'. Ou da diz epá, sou sem­pre eu que b'O os vidros para a reciclagon , eu ,_ 'deixa estar, que é sempre ele que aspira a casa.' Existe uma · muito grande. inceramente, r-<:rebo mais do que alguma \'CZ recebi nas relações icas que tive, oom a garantia de que a Sara pode ter qualquer ho­mem porque é uma mulher bonita e vistosa e relaciona bem, mas escolheu estar comigo e com o Jaime. Tal oorno acredito na monogantia também acredito on relações para a vida porque as pessoas mudam c ~· ~ aanH Assim, CSfX!ro daqui a 5 anos ainda estar a · qual é a no\'a ideia maluca da Sara e conseguir surpreendê la ' porque me inscrevi num curso de macramé." J

Page 5: Como é viver o amor a três, a quatro

' l

102

COMPORTAMENTO

FATIMA MARQUES '' IRO ER ELIZDO ' '''

50 anos, um casamento e três filhos ~is, a terapeuta ~orporal descob~iu que não era a única a querer amar várias pessoas ao mesmo tempo.

lh, n I p. J, tr, "' cd 111 11ti unl, bl'' 11 qu t cll ·lc: - porqu . n o tinha ciúrn pt za\' a libcr­dad , itna d tudo. 1, 11 1 la i nan1 111 qu ti\ o qu · , nt "'CU foi qu ·u abri' , r lc: - para cl 111a

não rue 1 nniti f.:'l7..cr· o rue 111 1 r força da du ção. 1uito d t par" ir CJ, 111 iun1 nto. ta\, 111 d

t ·r· a I ~n 1o da narn rada 1 ara dar urna ' ltc: rn, não lllC dav, 111 ' 111 Jlla Iii n:ladc. rl'"tunl 111 nl 11 ntrci \ ,u·i,l \ ·z '"ln itua d • '"P• 1, ão 111 qu ó n1 c ta\, a p. 1, r pOJ1QUC 111 tinha apaixonad 1 r utJ, 1 1 n.to rnc pa \, pda a I a qu podi, fi r 0111

, du . "a c:ltu1, i intpl 111 ·nt não fazia p. rt da tninha 1 ibilid. d . on1o trair nã 1, un1a 01 ã CU t ·nnina\, , I '"I, - 111, a !Ora \ ~O qu n~ o 1, i qu u qu ria. E ta\, a ' dapt.u'"'nl'~ cl qu . Cl' ,. I ,.. ' d< d anirn porque na \ rdad nc: o d i ·ava d g -t,u· d'" Ull1 J>al, t, J' d outro partilha F:ltirna 1arqu . ·r c1, p~uta oq>01, I d pr fi ão habi­t u u- ~ a ouvi r o pr bl ·n1a an1 r·osos d ali nt nquanto ria\ c: ~ filh ........

7..inh, . " Tão qui tÜ itft·l , i to fc h i­tn a lc:l i n, 111 nt durant • n • c: n .

1:.-1 já t algun 1 I. i tlc 111 nt nu te 11to, 11 t n1 -n1 nto, paa u tnna ouu, 1 a na rninh, vida ai 111

d I ou ainda , lidar 111 a ulpa qu i o 111 fc'lz ui r, u111 d afio n1a , ho i1npo11.c nt a 1 , n• o trai 111 para 111 nfc nn , o 11 nnal. Prefiro r

fi Jiz do qu r n nnal. ·

E VOC1~, É POLIIAMOROSA? r,~ r~ i to qu"' 1nuita 1 , t rian1 t pot n i, I po-

1 iarn 1 rna n rn 1 - rn a hipót tal conto u não punha. h tou rta qu o niv""i d dh~ 1 i pa-1'"3 õ I , i ·arian1 ntuito tod fo 111 anai fl"' ·h i n 111po. 1110 t ffiJ uta \ tio que 1 a andan1

ontpl tan1 nt infi liz a 1nai ria d, r la - 111 n rfuni .... ão in ti fatória para 1 lo 111 11 u111 d pa• ir on-t nt, n1o-n "Otn r· laçõ anfl p rqu t 111 rn d tar zinha . 111 n -garnia obrigatória não fun i n, nun , fun i n u d d I o porqu ntprc fc i fi tí ia o horn n.., podiarn t ""r an1, nt . ra iahn nt •. 1 liarn r pod

t qu há un an \Í un1, 1 1 rta 11

na t I ., i :-lo b o 1 liarnor • ·nti utn

Fátima Marques

t r p bl rna rna pr I 1 rn da rn no­gtuni, ão pi 1 1>01~u ão lx , d cn1 pr UI>O t qu irnp 111 a \ rdad i1,

alh io n nn . P""1 bi qu não tava zinha, fiqu i 'uau!' há uu 1110 ·u. Finahn nt podia t 1· utn 1 la i nan1 nto 111 t r d 111 li, ir, n1in1 1 n ptia. inda d 11101 u , té n ntrar un1 1 a1 ill>J r~u n, o' 61>\ · qu n p< i· nar1 r , lgu 111 qu 1 artilha t ',I 1 • an pa d nh · tnna 1 ~l que j, tinha 1 , 1 r un1a ·1 ri .. n ia on1 duru par ira . Fon1 -n apr ·iJnand at qu

ini i,un urna r ·laç.~o , I ,.rt, . 1 .. "111< tado , ·pi r:ar c \i. junt . E tmn ainda na fa d nt 11d r· quaJ

, n sa fi nn, d vi\ .. r i to o 111 I id ai p. 1"3 n .

A CULTURA DO MEDO "Vivemos numa cultura baseada no medo e na escassez. Par a eu ter tu tens de perder, não pensamos que podemos d1v1d1r ou ter as duas. No entanto, mUltas vezes vemos relações em que as pessoas estão pouquíssimo tempo uma com a outra e dao pouquíssimo, mas ter outra pessoa, ui, isso é que nem pensar Depors ented1am-se, instala-se a monotonia. Nestes casos. se surg1r outra relação, e houver abertura para isso, pode ser um estímulo e a relação inicial sair beneficiada com isso."

~li\ \ JUNHO 2013

intin1id, d . a.;)Jint 0111 indi~ 11 á\ I pod nn diz r a OUtJ"':

olha u n, o t n igo partilhar, l.c rnl ' 111 ' indi J n á\ e)

diz r lha ·u tou apai · n da 1 r ouu 1 to d ti na n1 1na', diz r· o qu n vai na , hna. 1 dito qu há qu n1 t nha 1 la - rn n qu fun · n, 111

a ho lind 111, não ria. Í~ 1 ivcl ant, r ', ria 1 qu, nto 111, i , rnan1 rnai ap~ · dc: d t rn d antc: r. \ nh h ia d arn r por c lgu 111 \"'Ilho fi Iiz lurnin , outt. 1 a ai I n fi iada n ~c: a ·la :ão dá-lh unt, ronda \"da . ~ . n1u1ta \CZ • b 1 o qu pr uro lUc l 111 id d afiant .

Ta ntinh, , tu, I '"I, ão quand on1 a c: nd, r junt Uâ7Janl rnuita I aga 111, 1 1 qu nao p dían1 ai ril· irn di, ta1n nt o 1 I, i na1n nto .• alhar out1· p d rn 111 nó não poclían1 p rqu

tính, 1110 tanta oi a patâ litn, r qu fi i pr i un1 an para ranh r nfian . 1o iní · ntia-111 rnuito ufi ada, não qu 1·ia 1 la - xclu iva d i-lh urna

.., rnc: nc: par c , rraqjar un1a nan1 rad, o qu I fc z. 1a.ó) d 1 i quand pa i un1 firn d rna11a fc ra I fi i air ê~ 'VV'n1 a1 a tinh,an 1 I, :-od i 111 rui ~ ansi d . Quan I n1 li u n d ntin não n i c d i ·ar d 1 n r rá qu ainda t nh nmn r, d ? El S podia t r h dd ã n lu ao qu afina1 , n1 n , 1nia ~ eh va. F lizrn nt o n uI rn continuan junt . c

Page 6: Como é viver o amor a três, a quatro

! JOÃO OLIVEIRA, SOCIÓLOGO

"AS CONVENÇÕES TÊM CADA VEZ MENOS PESO" "O poliamor ~é uma nova forma de : viver sentimentos amorosos, não :

é uma patologia nem nada que se ~ • ti' .. •

pareça, apenas uma VJvenaa que :

têm esse potencial demoaatizador, não é só uma coisa que os homens podem fazer às esGondidas, tem uma dimensão !libertadora para os dois."

cai fora das normas da monogamia ~ a que estamos habituados", explica ~ CERTO ~ APENAS A MUDANÇA o sociólogo João Oliveira, do ISCTE. ~ "Os trabalhos que se têm vindo "O termo poli abarca situações 1muito ~ a fazer mostram uma tendência distintas. E um termo guarda-dluva, ~ crescente para a demoaatização sempre com a ideia de que pode ~ das relações. As convenções têm haver mais do que uma pessoa no ~ cada vez menos peso e há cada casal e de que uma exdusividade ~ vez mais pessoas que recusam amorosa e/ou sexual não existe. ~ condidonar as suas vidas por rumas Mas são sempre as pessoas que ~ que sentem que lhes são impostas. vão decidir quais são as regras. ~ Basta olhar para a História e para as Do ponto de vista das felações 1mono, ~ culturas para ver que há e sempre ter outras relações fora da relação ~ houve uma diversidade de formas sempre foi um privilégio dos homens ~ de ~expressão no que toca à relação na rultura ocidental. As rel~ões poli : entre as pessoas. Não é correto

: dizer que só há uma modalidade de ~ relação. As cristalizaram · algumas destas formas ao longo do

tempo, mas houve sempre outras formas a emergir. O que temos Gomo

: gar:antia nas humanas ~ é a sua mudança. Eventualmente ~ eooontraremos mais exemplos de ~ poliamoria nas gerações mais novas ~ porque há um efeito imenso da ~ intemet nestas questões, no sentido ~ de se tomar de que existe. ~ Mas também pessoas mais velhas, ~ porque os movimentos dos anos ~ 70 foram os primeiros a reivindicar : o amor livre, fazeram nasa!r o • ~ movimento feminista, fJê1f e lésbioo ~ e até o movimento negro. Elas já : questionavam essas convenções.·

c';t-­a.

Flúor

• 1 .......

acar

A forma mais fácil das criancas •

manterem a higiene diária