como atuar como taxista

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Como atuar como taxista EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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  • Como atuar comotaxista

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto Simes

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor Tcnico

    Carlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao Empresarial

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    12. Mercado ................................................................................................................................................

    23. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    56. Pessoal .................................................................................................................................................

    57. Equipamentos .......................................................................................................................................

    58. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    69. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    710. Automao ..........................................................................................................................................

    711. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    712. Investimento ........................................................................................................................................

    813. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    914. Custos .................................................................................................................................................

    1015. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1016. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1117. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1218. Eventos ...............................................................................................................................................

    1319. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1320. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1321. Glossrio .............................................................................................................................................

    1422. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1523. Caractersticas ....................................................................................................................................

    1524. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    1625. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    1. Apresentao

    O interessado precisa se credenciadar, assim como o veculo que dirige. As licenasso emitidas pelas prefeituras. Saiba sobre empresas de txi e cooperativas.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?Em muitos pases os servios de txi so atividades de interesse pblico e como talreguladas pelo governo. No Brasil, os carros que prestam este servio so autorizadosa trabalhar atravs de licenas emitidas pelas Prefeituras, bem como, os taxistas(condutores autorizados) s podem exercer a atividade, aps credenciados no rgomunicipal de trnsito responsvel. Portanto, para se tornar um taxista (condutorcredenciado) o interessado em exercer a atividade ir precisar de um carro tambmlicenciado. Como o nmero de interessados (condutores), em geral, superior aslicenas disponveis (Permisses ou Alvars como tambm so conhecidas),comumente, estas licenas adquirem um valor de mercado elevado em algumascidades, podendo chegar a cerca de R$ 300 mil, dependendo do tipo (livre ou privativa)e do ponto de estacionamento, como o caso das licenas privativas paraestacionamento no Aeroporto de Congonhas localizado na cidade de So Paulo. Paraaquelas pessoas que no puderem ou no quiserem gastar com uma licena, ela podeoptar em trabalhar com um taxi de frota. Taxis de frotas so veculos de empresas detaxis que ficam disponveis para taxistas em troca do pagamento de um valor dirio,semanal ou mensal. Em So Paulo, esse valor dirio pode variar entre 85 e 115 reais +combustvel. Outras alternativas disponveis em algumas cidades brasileiras dealugar um taxi de uma Associao ou Cooperativa, ou mesmo alugar um carro de outrotaxista (tambm chamado de preposto ou auxiliar).

    Este documento no substitui o plano de negcio. Para elaborao deste planoconsulte o SEBRAE mais prximo

    2. Mercado

    Segundo a ADETAXI Associao de Taxi de Frota do Municpio de So Paulosomente nas capitais brasileiras existem cerca de 140.000 taxis em circulao. NoBrasil a maior frota pertence ao municpio de So Paulo que tem cerca de 33.000carros, seguido por Rio de Janeiro (32.000) e Salvador (7.800). Comparao feita peloJornal Extra (disponvel em http://extras.ig.com.br/infograficos/taxi. Acesso em 15 mai2011) mostra que a cidade de Florianpolis, em Santa Catarina, a Capital com a

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao

    menor relao de txi por habitante (1 txi para cada 1.632 habitantes), seguida porGoinia (1.058/habitante) e Curitiba (776/habitante). O Rio de Janeiro a cidade quecobra o maior valor de bandeirada inicial e, Belm a capital que apresenta o maiorpreo por km percorrido. O incremento populacional de pequenas e mdias cidadesbrasileiras associados ao aumento do poder de compra da populao do pas,observado nos ltimos anos, so fatores que, aliados a perspectiva da realizao dejogos da Copa do Mundo de 2014 em algumas capitais brasileiras, potencializam agerao de grandes oportunidades para o setor. Em 19 de junho de 2008 foi aprovadaa Lei 11.705, modificando o Cdigo de Trnsito Brasileiro. Apelidada de "lei seca",probe o consumo da quantidade de bebida alcolica superior a 0,1 mg de lcool porlitro de ar expelido no exame do bafmetro (ou 2 dg de lcool por litro de sangue) porcondutores de veculos. A entrada em vigor desta Lei fez aumentar o uso dos serviosde txi em muitas cidade brasileiras. Os servios de txi so inegavelmente um serviopblico essencial e, sob o ponto de vista do interesse da populao, seria mais bemregulado pelas Prefeituras se fossem observados princpios como: caractersticasurbanas, demogrficas, renda, relao txi por habitante, concorrncia, disponibilidadede outros meios de transporte, fluxo tursticos peculiares a cada cidade, dentre outrosfatores. Contudo, o modelo atual adotado em muitas cidades brasileiras aquele ondeos operadores so selecionados atravs de licitao, mas, em alguns casos,autorizando-se a transferncia de permisso. Especialistas acreditam que esta seja acausa de distores observadas em relao aos servios de txi em muitas cidades:permisses com preos muito elevados contrastando com servios de baixa qualidade,alto custo das tarifas, nmero total de remisses / alvars concedidos em desacordocom a real necessidade da cidade, transporte clandestino (txi-pirata), dentre outrosproblemas.

    3. Localizao

    A prestao de servio pelo taxista se d, atravs de trs formas principais delocalizao: Pontos de txi: Nos pontos de txi os veculos so organizados noSistema PEPS (Primeiro a Entrar Primeiro a Sair), ou seja, a ordem de chegada noponto de txi determina a de sada. Algumas cidades (como So Paulo, por exemplo)adotam o sistema de concesso de alvars de estacionamento de 2 tipos: i) livre: oponto de estacionamento que pode ser utilizado por veculos de qualquer categoria detxi, observada a quantidade de vagas fixadas; ii) privativo: o ponto de estacionamentoexclusivo para veculos da categoria txi comum e luxo - pessoas fsicas ou jurdicasvinculadas ao ponto no respectivo alvar. Pode ter um ou mais segmentos prolongamento. Bandeirada: O segmento bandeirada aquele onde os taxistasprocuram os passageiros nas ruas. Radio txi. Os carros que trabalham sob o sistemade rdio-taxi so aqueles onde o servio solicitado por meio de telefone para umacentral que direciona via rdio o carro mais prximo para atender o passageiro. Nestecaso o taxista dever estar vinculado a uma associao, empresa ou cooperativa detxi.

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  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Como pr-requisito para o exerccio da profisso de taxista o candidato deve possuir aCNH Carteira Nacional de Habilitao na CATEGORIA (mnima) "B" (destinada acondutor de veculo motorizado cujo peso bruto total no ultrapasse a 3.500kg e cujalotao no exceda a 08 (oito) lugares, excludo o do motorista, e que tenha a idademnima de 18 (dezoito) anos), deve constar a inscrio na CNH o texto: "EXERCEATIVIDADE REMUNERADA", que se consegue fazendo o exame psicotcnico nomomento da emisso, renovao ou de alterao de dados da CNH. De acordo com oCdigo de Trnsito Brasileiro, compete ao DENATRAN expedir a Carteira Nacional deHabilitao. No entanto, compete aos rgos executivos estaduais, o DETRAN, aferiratravs de exames se o candidato est ou no habilitado a conduzir. O candidato obteno da CNH deve preencher os seguintes requisitos: I - ser penalmenteimputvel; II - saber ler e escrever; III - possuir carteira de identidade ou equivalente. AConstituio Federal Art. 30. Determina que competem aos Municpios: V -organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, osservios pblicos de interesse local, includo o de transporte coletivo, que tem carteressencial. Desta forma, o empreendedor dever consultar a legislao de seumunicpio para se interar das exigncias e condies do exerccio da profisso detaxista na cidade onde pretende exercer a atividade. Em geral as licenas (Permissesou Alvars) para explorao dos servios de txi so concedidas pelos municpios daseguinte forma: I Profissionais autnomos, proprietrios de at 03 (trs) veculos.Para o motorista profissional autnomo obter a permisso concedida pelas prefeituras,ele deve estar previamente inscrito no cadastro de motoristas de txis da secretaria detransportes do municpio. Dentre as exigncias mais comuns para cadastramento,incluem-se: a) Apresentao de RG, CPF e CNH profissional (mnima categoria B); b)Apresentao do comprovante de residncia no municpio; c) Certido da Vara deExecues Criminais do Municpio; d) Certificado de concluso do curso especficopara condutores de Txi realizado em algum CET Centro de Educao para oTrnsito credenciado pelo Municpio. Outras exigncias para a concesso de licenapara explorao dos servios de taxista autnomos so: a) Ser proprietrio do veculo(1); b) Estar inscrito como contribuinte no Imposto Sobre Servios de qualquernatureza (ISS) do Municpio e estar devidamente quitado; c) Estar inscrito comocontribuinte autnomo no Instituto Nacional de Seguridade Social; d) Declarao deno possuir outra permisso no Municpio; e) Apresentar certido negativa de dbitopara com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal; II Empresa legalmenteconstituda (Frota de Taxi), cuja frota mnima seja de quatro veculos. Para conheceras exigncias gerais para registro da pessoa jurdica consulte o Portal do SEBRAE -Guia prtico para o registro de empresas. Disponvelhttp://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/vou-abrir/registre-empresa/formalize/integra_bia?ident_unico=14. Acesso em12 mai 2011. Observaes: (1) Oprofissional tambm pode exercer a atividade mesmo no sendo proprietrio doveculo. Vide item ORGANIZAO DO PROCESSO PRODUTIVO. (2) Estasexigncias podem variar de municpio para municpio. Verifique na Secretaria deTransporte do seu municpio as exigncias para ingressar no Cadastro de Motoristasde Txis de sua cidade e obteno da licena para condutor (taxista). Para disciplinar a

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    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura

    brasileiras possuem o seu REGULAMENTO DOS SERVIOS DE TXIS. Algunsexemplos so apresentados abaixo: Niteri RJ: Disponvel emhttp://www.nittrans.niteroi.rj.gov.br/transporte/legislataxi/dec4150.pdf. Acesso em 10mai 2011. Curitiba PR: Disponvel emhttp://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/PORTAL//legislacao/Regulamento_do_Taxi.pdf.Acesso em 11 mai 2011. Joo Pessoa PB: Disponvelhttp://www.joaopessoa.pb.gov.br/legislacao/sttrans/dec_3433_98_taxi.pdf. Acesso em12 mai 2011. Recomendamos ao empreendedor tambm efetuar consulta, em relao legislao aplicvel atividade, emitida pelo Legislativo de seu Estado. Em relao legislao Federal aplicvel ao exerccio da atividade destacamos: - Lei n 9.503, de 23de setembro de 1997. Institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro. - LEI N 11.705, DE 19DE JUNHO DE 2008. Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui oCdigo de Trnsito Brasileiro, e a Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispesobre as restries ao uso e propaganda de produtos fumgeros, bebidas alcolicas,medicamentos, terapias e defensivos agrcolas, nos termos do 4o do art. 220 daConstituio Federal, para inibir o consumo de bebida alcolica por condutor deveculo automotor, e d outras providncias. - RESOLUO CONTRAN N 168, DE 14DE DEZEMBRO DE 2004 - Estabelece Normas e Procedimentos para a formao decondutores de veculos automotores e eltricos, a realizao dos exames, a expediode documentos de habilitao, os cursos de formao, especializados, de reciclagem ed outras providncias. Para acesso a outras deliberaes, resolues e portarias doCONTRAN Conselho Nacional de Trnsito e DENATRAN Departamento Nacionalde Trnsito utilize o link http://www.denatran.gov.br/. Acesso em 12 maio 2011. - Lei8.989, de 1995, prorrogada pela Lei 11.941/2009, art. 77, at 31.12.2014. Iseno deIPI e IOF para Taxistas. Projeto de Lei 3.232/04 - Proposta que regulamenta aprofisso de taxista, atualmente em tramitao no Congresso Nacional. Maioresdetalhes disponvel em http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/191730.html.Acesso em 14 mai 2011.

    5. Estrutura

    Para os taxistas autnomos (carro prprio, co-proprietrio ou auxiliar), em geral no exigida estrutura prpria de apoio, para concesso da licena. Normalmente estesprofissionais utilizam servios terceirizados de mecnica, funilaria, pintura,abastecimento, etc. Uma opo para os taxistas autnomos que queiram contar comuma estrutura de apoio associar-se a uma cooperativa ou associao de taxistasonde servios tais como central de chamadas, mecnica, etc. podem sercompartilhados mediante determinado pagamento. Da pessoa jurdica que pretendeexplorar o servio de transporte de passageiros em veculos de aluguel a taxmetro,outra forma de definir a atividade, comum os municpios exigirem prova de que estasdispem de garagem com capacidade mnima para recolhimento de 60% (sessenta porcento) da frota total, com reas equivalentes a 20 m2 por veculo e com superfciecoberta de pelo menos 20% (vinte por cento), para execuo de servios gerais demanuteno;

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria

    6. Pessoal

    Embora a licena para explorao do servio de taxi seja concedida, em muitascidades, para profissionais autnomos e empresas legalmente constitudas, o servio,propriamente dito, de transporte de passageiro no txi prestado por um nicoprofissional, sem a necessidade de colaboradores.

    7. Equipamentos

    O equipamento imprescindvel para o exerccio da atividade o carro. Para seremutilizados no servio de transporte de passageiros na forma de txi, em geral os carrosdevem satisfazer alm das exigncias do CTB e Legislao correlata, as seguintesexigncias estabelecidas pelos municpios: I. Encontrar-se em bom estado deconservao e funcionamento; II. Utilizar a pintura padronizada e demaiscaracterizao para txi exigida pelo municpio. III. Fabricao no superior a 08 (oito)anos; IV. Estarem equipados com: a) extintor de incndio de capacidade proporcional categoria do veculo Txi e no modelo aprovado por resoluo do Conselho Nacionalde Trnsito; b) taxmetro ou aparelhos registradores, em modelo aprovados,devidamente aferidos e lacrados pela autoridade competente; c) caixa luminosa com apalavra TXI, sobre o teto, dotada de dispositivo que apague sua luz internaautomaticamente, quando do acionamento do taxmetro; d) dispositivo que indique asituao livre ou em atendimento; e) cintos de segurana em perfeitas condies; f)luz de freio elevada (brake light), na parte inferior interna (vidro traseiro); V. conteremnos locais indicados: a) a identificao do proprietrio e do condutor; b) o dstico PROIBIDO FUMAR; c) o nmero da placa de registro pintado nas portas dianteiras e aparte externa do teto, logo acima do vidro traseiro e internamente no painel; d)identificao externa da empresa proprietria, atravs de siglas e smbolospreviamente aprovados; Nota: Estas exigncias podem mudar de cidade para cidade,tais como nmero de portas do veculo, potncia do motor, ar-condicionado, etc.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndice

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    de rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa.No se aplica a este negcio.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    O trabalhador que pretende exercer o ofcio de taxista tem trs opes: Trabalharcomo Taxista de Frota Em muitas cidades brasileiras existem as Frotas de Taxi, queoferecem vagas para Taxistas que no querem investir na compra de um taxi. Em SoPaulo, existem 58 frotas, que em conjunto oferecem cerca de 3.300 vagas ou cerca de10% do total. Em recente pesquisa, realizada em escolas de formao de condutores,trabalhar numa frota foi a opo preferida para a maioria dos entrevistados. Essenmero tende a ser ainda maior quando o aluno se forma e comea a pesquisar acompra de um taxi prprio. Nas frotas de taxis, existem taxistas que trabalham a 20anos na mesma empresa. H inclusive famlias inteiras, que escolheram ser taxistas.As frotas servem tambm de experincia para o taxista antes dele comprar seu prpriotxi, se esta for sua opo. Ao invs dele disponibilizar todo seu capital na compra doveculo e alvar, ele pode deixar seu dinheiro aplicado e trabalhar numa frota. Segostar da nova profisso escolhida, ele j ter adquirido experincia necessria e acerteza de um bom investimento. Muitos dos atuais taxistas particulares j trabalharamem uma frota. Comprar seu prprio txi Como em qualquer lugar do mundo, o mercadode taxis restrito e a emisso de alvars (licena do veculo) controlada pelo rgoPblico. No Brasil, este controle cabe ao Municpio. Portanto, para ter seu prprio txi,alm de comprar um veculo nos padres exigidos pelo Municpio, o interessado deveobter um alvar, que comercializado por terceiros ou pelo proprietrio de um alvar(licena). Aps comprar o alvar e o veculo, o interessado deve colocar o taxmetro epagar as taxas municipais. Recomenda-se que o interessado tambm faa um segurodo veculo e poupe para a manuteno e troca do veculo. Trabalhar como Taxista Co-proprietrio / Auxiliar uma combinao contratual privada entre dois motoristasautnomos. Um deles o titular do alvar e o segundo motorista pode ser um co-proprietrio ou um motorista auxiliar com autorizao do Departamento de TransporteMunicipal para dividir o carro com o titular. A diferena entre eles que o primeiro temparticipao na propriedade do veculo e segundo titular do alvar; e o segundoapenas tem autorizao para dirigir e, portanto, explorar o carro licenciado. A relaoentre os motoristas envolve o pagamento de uma taxa diria ao permissionrio.Questes como: seguro do veculo, manuteno, troca do veculo, bem como taxasMunicipais so combinadas entre as partes.

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    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento

    10. Automao

    Sob um ponto de vista mais amplo podemos considerar alguns instrumentos /acessrios utilizados pelos motoristas de txi como ferramentas com recursos deautomao, dentre eles: -Dispositivos de segurana e localizao do veculo em casode roubo/furto; - GPS - Global Positioning System que utiliza sistemas eletrnicos derastreamento remoto via satlite e usado com freqncia, especialmente pelostaxistas das grandes cidades para localizao de ruas e auxlio no deslocamento; -Taxmetro, particularmente aqueles que possuem a emisso do ticket / recibo decorrida atravs de impressora acoplada. Em relao s empresas, associaes ecooperativas de txi, comum o uso de sistemas de controle de frota, comfuncionalidades tais como: Gesto de credenciados, convnios, rastreamento veicular,cadastro de clientes, agendamento de corridas, dentre outras possibilidades. Osaplicativos mais conhecidos so: Taxiweb Website: http://www.taxiweb.com.brENDSIS Txi - Win Port Website: http://www.ciadosoftware.com.br

    11. Canais de Distribuio

    Trata-se de uma prestao de servios direta sem a necessidade de canais dedistribuio. Todavia, em alguns municpios com aeroportos de grande movimentaode passageiros, comum a concesso de espaos para empresas de txi instalarpontos de venda do servio.

    12. Investimento

    Para ter seu prprio txi, alm de comprar um veculo nos padres exigidos pelaSecretaria de Transporte do Municpio, o interessado deve obter um alvar, concedidopelo Municpio ou repassado por proprietrios de uma dessas permisses. Apscomprar o alvar e o veculo (a aquisio do veculo zero quilometro goza debenefcios de iseno de IPI e ICMS vide item LEGISLAO APLICVEL), ointeressado deve colocar o taxmetro e pagar as taxas municipais. Estimamos que, emmdia, nas capitais brasileiras, a compra de um carro prprio com alvar fique emtorno de R$ 160.000,00. Isto sem considerar a compra da vaga para estacionar ou cotapara ingressar em cooperativas, pratica comum nas grandes cidades, que podemchegar a valores adicionais em torno de at R$ 50.000,00,

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    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.Para um taxista, cujas receitas ingressam diariamente no caixa, a necessidade decapital de giro baixa em relao ao investimento inicial, sendo conveniente, noentanto, manter recursos suficientes para casos de impedimento de trabalho pormotivos de doena, batida do automvel, etc. Assim, estimamos que um taxistaautnomo com carro prprio devesse possuir em torno de 3% do capital inicialinvestido ou cerca de R$ 4.500,00 para estas situaes.

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    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo e que sero incorporados posteriormenteno preo dos produtos ou servios prestados, como: combustvel, reposio de peas,depreciao e manuteno dos equipamentos, etc.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.

    importante notar que, quanto menores forem os custos, menor tambm ser anecessidade de disponibilidade de capital de giro, liberando recursos para novosinvestimentos produtivos ou aumentando a lucratividade do empreendimento.

    Os custos tpicos de um taxista autnomo que possua um carro prprio podem serestimados em gastos Fixos e Variveis conforme abaixo: Variveis So os gastos queiro variar conforme a utilizao do txi. Isto , quanto mais o veiculo circular maior soestes gastos e vice versa. Exemplo: - Combustvel - R$ 1.500,00 - Manuteno (leo,vela e pequenos reparos) R$ 250,00 Gastos Fixos Alm dos gastos variveis(dirios) o taxista com carro prprio ir necessitar guardar recursos (provisionar ms ams) para fazer frente s despesas fixas, cujo desembolso independe do nmero dequilmetros rodados pelo veculo: -Taxa anual de Fiscalizao de Transporte dePassageiros R$ 350,00/ano; - Imposto Sindical do Permissionrio R$ 100,00/ano; -Desinsetizao contra vetores e pragas urbanas R$ 150,00/ano; - PagamentoSimples e/ou INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do Permissionrio R$300,00/ms; - Aferio do taxmetro expedido pelo IPEM/RJ e atualizado R$50,00/ano; - Aplice de seguro de responsabilidade civil a favor de terceiros, comcobertura por danos pessoais, por pessoa atingida, transportada ou no, no valormnimo de R$5.000,00 (cinco mil reais), e cobertura por danos materiais, no valormnimo de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) R$ 250,00/ms; Outros GastosEmbora no necessite desembolsar tais valores todos os meses, sugerimos que otaxista provisione recursos para fazer frente a gastos que tm grande probabilidade deocorrerem, no exerccio de seu trabalho, so eles: - Recursos para reparos do prpriotxi em caso de batida / acidente R$ 150/ ms; - Recursos para troca do veiculo(depreciao e reposio) R$ 1.500,00/ms. - Multas R$ 100,00/ms Observao:BENEFCIO TRIBUTRIO - a iseno de impostos - IPI e/ou ICMS - ou parte deles.O benefcio tributrio incide sobre Veculos de aluguel (txis). O taxista autnomotambm tem iseno do IPVA Imposto sobre a Propriedade de VeculosAutomotores. A iseno restringe a transferncia de propriedade do veculo por umperodo de dois anos.

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    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Os servios de txi nas grandes capitais do Brasil e do Mundo ganham a cada diainovaes e melhorias, como outros tipos de prestao de servio. Assim, algunsmotoristas costumam buscar formas de diferenciar-se e agregar valor ao servio detransporte oferecendo facilidades aos passageiros que no s ajudam a aumentar ofaturamento, mas tambm a estabelecer um vinculo de confiana com a clientela.Dentre estas facilidades incluem-se: - City Tour; - Translado (exemplo: aeroporto-hotel,hotel-escritrio, etc.) programados com o cliente; - Viagens de curta-distncia; -Entrega de encomendas; - Transporte para consulta mdica (servio de transportepara idosos ou doentes ao mdico ou exame e retorno deste ao seu lar); - Propagandana rea externa e/ou interna do veculo (Uma mdia de 30 pessoas por dia fica de 15 a40 minutos dentro de um txi). Esta uma boa oportunidade de divulgao paramuitos produtos e de faturamento para o dono do taxi. Os txis especiais ainda tm umpapel diferenciado nestes mercados. Com as inovaes automobilsticas e a violnciavivida por algumas cidades brasileiras, j surgem o txi blindado. Trata-se de serviosdiferenciados, que trazem acesso internet, motoristas bilnges, e uma infinidade deservios complementares.

    16. Divulgao

    Uma boa anlise do mix do marketing para este tipo de servio (Produto, Preo, Praa,Promoo, Pessoas) fornece uma boa dica de como o taxista pode melhorara adivulgao de seus servios: - Produto (servio de transporte de passageiro): Deve,obrigatoriamente, ser aquele desejado pelo cliente, estar dentro das suas expectativase satisfazer suas necessidades. Um veculo bem conservado e equipado com itensque proporcionem maior conforto ao cliente ajuda a satisfazer estas necessidades. -Preo: Neste seguimento os preos (tarifas) so estabelecidos por Lei. Portanto,legalmente, no podem ser utilizados como instrumentos de competio e captao declientes. - Praa: Este um fator crtico de sucesso em qualquer negcio. Para otaxista especialmente, a escolha de um bom ponto, pode representar significativareduo de custo e incremento de receita. - Promoo: H um provrbio popular quediz: A propaganda a alma do negcio, e, realmente, ele tem toda a razo, pois seno divulgarmos o produto aos clientes, eles no sabero da sua existncia e nopodero adquiri-lo. Como forma de divulgao de seu trabalho e facilitar o contato,muitos motoristas autnomos oferecem aos seus clientes cartes de visita com dadospara contato. Outra forma de divulgao feita pelos motoristas autnomos so asparcerias com boates, hotis, restaurantes, etc. para o transporte de seus clientes. Asassociaes, cooperativas e empresas de txi (frota) utilizam diversas mdias paraPromoo de seus servios dentre eles guias tursticos, jornais, revistas, dentre outrasmdias impressas e eletrnicas (rdio, internet, etc.). - Pessoas: Neste caso, o taxista o prprio agente de marketing de seus servios. Ser cordial, trajar-se corretamente erelacionar-se bem com seus clientes so determinantes para o sucesso em qualquer

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    profisso (vide item CARACTERSTICAS ESPECFICAS DO EMPREENDEDOR).

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de TAXISTA, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificao Nacionalde Atividades Econmicas) 4923/0-01 como a atividade de servios de txi ,, poderoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributose Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), institudo pela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa, R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

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    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Feiras Taxi-Point Feira Brasileira dos Fornecedores para o Setor de Txi.Organizao: Grupo Cipa Endereo: Rua Correia de Lemos, 158C, Chcara Inglesa -Tel.: (11) 5585-4355 Website: http://www.feirataxipoint.com.br Cursos ESCOLA DOTRANSPORTE / SEBRAE - Taxista Nota 10: Dividido em dois subprojetos voltadospara a gesto de negcios e o ensino de lnguas estrangeiras, o projeto Taxista Nota10 pretende melhorar a qualidade dos servios prestados por autnomos,microempresrios e cooperativados. - Gesto de Negcios para Microempresas eEmpreendedores Individuais de Transporte: prev a qualificao de gestores demicroempresas e de cooperativas, alm de transportadores autnomos e deempreendedores individuais dos segmentos de transporte rodovirio de cargas,transporte escolar e transporte de fretamento e turismo. Estes cursos fazem parte doConvnio assinado no final de 2010 por estas instituies para capacitao gratuita de80 mil taxistas, por meio de programas educacionais distncia. As inscries para oscursos podero ser feitas a partir do segundo semestre de 2011. Informaesdisponveis em http://www.escoladotransporte.org.br/Paginas/Jaques-Colin-e-Kip-Galand-Resultado s.aspx. Acesso em 14 mai 2011. SEST/ SENAT Atualizao paraCondutor de Txi O Servio Social do Transporte (SEST) e o Servio Nacional deAprendizagem do Transporte (SENAT) so entidades civis sem fins lucrativos criadascom o objetivo de valorizar os trabalhadores do setor de transporte e possui presena

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    em todos os estados brasileiros. Na rea educacional, o SEST/SENAT possui diversosprogramas de aprendizagem, que incluem preparao, treinamento, aperfeioamento eformao profissional na rea de transporte. A lista de cursos e locais onde soministrados est disponvel em http://www.sestsenat.org.br/Paginas/Educacao.aspx.Acesso em 12 mai 2011.

    19. Entidades em Geral

    ANTP Associao Nacional de Transportes Pblicos Alameda Santos n 1000 - 7andar - conj. 71, So Paulo/SP CEP 01418-100 Fone: 11 3371 2299 Website:http://portal1.antp.net/site/Apoio/apresentacao.aspx CNT - Confederao Nacional doTransporte Endereo: SAUS Q. 1 Bloco J Entradas 10 e 20 Ed. CNT 10 andar 70070-944 Braslia/DF Telefone: 0800 728 2891 Website: http://www.cnt.org.brCONTRAN / DENATRAN Conselho Nacional de Trnsito e Departamento Nacionalde Trnsito. Endereo: Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5 andar CEP70070-010 Braslia-DF E-mail: [email protected] Website:http://www.denatran.gov.br ESCOLA DO TRANSPORTE Endereo: SAUS Q. 1 BlocoJ Entradas 10 e 20 Ed. CNT 10 andar 70070-944 Braslia/DF Website:http://www.escoladotransporte.org.br MINISTRIO DO TRANSPORTE Esplanada dosMinistrios, Bloco "R" CEP: 70.044-900 - Braslia/DF PABX (0XX61) 2029-7000Website: http://www.transportes.gov.br SEST - Servio Social do Transporte e SENAT -Servio Nacional de Aprendizagem do Transporte. Endereo: SAUS Q. 1 Bloco J Entradas 10 e 20 Ed. CNT 10 andar 70070-944 Braslia/DF. Telefone: 0800728 2891 Website: http://www.sestsenat.org.br

    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, sendo importantes refernciaspara o mercado. As normas tcnicas podem estabelecer quesitos de qualidade,desempenho, de segurana. No obstante, pode estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar, classificaes ou terminologias eglossrios. Definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como mtodosde ensaio. As Normas tcnicas so publicadas pela ABNT (Associao Brasileira deNormas tcnicas).A norma tcnica ABNT NBR 15284:2005 Turismo - Motorista de txi- Competncia de pessoal aplicvel ao negcio.

    21. Glossrio

    AVALIO PSICOLGICA - um exame de carter eliminatrio para avaliar apersonalidade, as aptides percepto-motoras e racionais e o nvel mental do motorista.

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    Ele exigido para a concesso da Autorizao para Conduzir Ciclomotor (ACC) e daCarteira Nacional de Habilitao, e tambm na renovao de carteira de motorista queexerce servio remunerado de transporte de pessoas ou bens, e na substituio dodocumento de habilitao obtido em pas estrangeiro. A avaliao psicolgica tambmpode ser solicitada pela percia do Detran. BANDEIRADA: Taxa mnima marcada pelotaxmetro dos txis, a partir da qual comea a contar a importncia da corrida, aps oabaixamento da bandeira. Quando se utiliza taxmetro, este previamente aferido ecalcula a tarifa a partir do somatrio da tarifa inicial, tambm conhecida comobandeirada, com a tarifa mtrica ou horria. A tarifa mtrica mais comumente utilizada a BANDEIRA 1; a BANDEIRA 2 costuma ser acionada quando h fatores quejustifiquem um acrscimo no valor da corrida (horrio noturno, estrada de terra, etc.) Otaxmetro comuta o sistema de medio para tarifa horria, quando o veculo est embaixa velocidade ou parado. CATEGORIA de HABILITAO - a habilidade e aresponsabilidade que se requer do condutor, em funo da utilizao do tipo de veculoque ele dirigir. O art. 143 do Cdigo de Trnsito Brasileiro dispe que os candidatospodero habilitar-se nas categorias de A a E, abaixo discriminadas: I Categoria A condutor de veculo motorizado de duas ou trs rodas, com ou sem carro lateral; II Categoria B condutor de veculo motorizado, no abrangido pela categoria A, cujopeso bruto total no exceda a trs mil e quinhentos quilogramas e cuja lotao noexceda a oito lugares, excludo o do motorista; III Categoria C condutor de veculomotorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a trs mil equinhentos quilogramas; IV Categoria D condutor de veculo motorizado utilizadono transporte de passageiros, cuja lotao exceda a oito lugares, excludo o domotorista; V Categoria E condutor de combinao de veculos em que a unidadetratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada - reboque,semirreboque ou articulada - tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total,ou cuja lotao exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrada na categoria trailer.CATEGORIA DE VECULOS - Existe vrios tipos de categoria para diferentes tipos deveculos (consultar o Cdigo de Trnsito Brasileiro). As principais so: Aluguel - Oveculo utilizado para transporte remunerado de carga ou passageiro. Particular -Utilizao do veculo para fins particulares. LOTAO - Carga til mxima (incluindocondutor e passageiros) que o veculo pode transportar. A carga expressa emquilogramas, para os veculos de carga, ou em nmero de pessoas, no caso deveculos de transporte coletivo. TAXIMETRO: Taxmetro um aparelho de medida,mecnico ou eletrnico, semelhante a um odmetro, normalmente instalado nos txis.Mede o valor cobrado pelo servio, com base em uma combinao entre distnciapercorrida e tempo gasto no percurso. A forma reduzida de "taxmetro" deu origem palavra txi.

    22. Dicas de Negcio

    O condutor de txi no pode descuidar da sade, j que fica praticamente 12 horassentado na mesma posio. Problemas como leso por esforo repetitivo, varizes edores na coluna devido m postura podem ser prevenidos com atividades fsicas ealimentao equilibrada. O estresse devido ao trnsito ainda o maior inimigo dos

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    taxistas. Uma forma de minimizar os seus efeitos e relaxar so as sesses de RPG(reeducao postural global) com um fisioterapeuta.

    O exame de acuidade visual deve ser realizado com freqncia. Usar protetor solar eculos de sol de boa qualidade tambm fazem parte dos cuidados preventivos. Amanuteno do carro importante. Devido ao desgaste, j que muitos veculos rodampraticamente 24 horas por dia.

    23. Caractersticas

    Alm de estar devidamente habilitado com sua CNH em dia e cadastrado na Secretariade Transporte do municpio onde pretende trabalhar, o taxista deve reunircaractersticas pessoais tais como: -Gostar de dirigir; -Ter ateno e respeitar asregras de trnsito; -Conhecer bem a cidade onde trabalha; -Comunicar-se de maneiraeficaz com os passageiros e estar apto a fornecer qualquer informao sobre ospontos tursticos da cidade; -Ser prestativo, paciente e cordial, especialmente compessoas idosas ou deficientes no seu acesso e desembarque do txi; -Possuir sensode limpeza e manter o seu veculo em bom estado de conservao; -Apresentar-seadequadamente vestido e asseado para o trabalho.

    24. Bibliografia

    Associao Nacional de Transportes Pblicos ANTP. 1997. Transporte Humano:cidades com qualidade de vida. Coordenadores: A.B.Pires, E.A. Vasconcelos, A.C.Silva. Apresentao Rogrio Belda. ANTP. So Paulo. Associao Nacional deTransportes Pblicos ANTP. 2003. Manual 10. Administrao dos Servios de Txi.ANTP. So Paulo. Cruz, R.M, Hoffmann, M., Alchieri, J.C Comportamento Humano noTrnsito. So Paulo. Casa do Psiclogo. 2003. Dias, F. A. O. P. (2007). Servios deTxi: Elementos para um Novo Modelo Regulatrio. Dissertao de Mestrado,Publicao T.DM-010A/2007, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental,Universidade de Braslia, Braslia, 98 p. Disponvel emhttp://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2782Acesso em 10 mai 2011 Rey, B. Profisso: taxista. So Paulo. Fundao GetlioVargas. 2007. Disponvel emhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/7161/taxistas.pdf?sequence=1. Acesso em 10 mai 2011.

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    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-atuar-como-taxista

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