como administrar finanças domesticas
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Princípios de Relacionamento
e Lar Cristão
Como Administrar as Finanças
Introdução
“Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Lucas 16: 13, 14
“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundáncia do que possui.” Lucas 12: 15
“É melhor um bocado seco, e com ele a tranquilidade, do que a casa cheia de iguarias e com desavença.” Provérbios 17:1
I.Como Fazer um Orçamento Familiar
a. Tomar nota de todas as despesas.
“Todos devem aprender a tomar notas de suas despesas. Alguns o negligenciam como não sendo coisa essencial; é um erro, porém. Todas as despesas devem ser anotadas com exatidão.” Obreiros Evangélicos, pág. 460
I.Como Fazer um Orçamento Familiar
b. A família precisa aprender a conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas.
“Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas. Não aprendem a se adaptar às circunstâncias, e vez após vez tomam emprestado, tomam emprestado, ficando sobrecarregados de dívidas, e conseqüentemente desanimados.” Conselhos Sobre Mordomia, pág. 249
I.Como Fazer um Orçamento Familiar
“Cuida para que tuas despesas não vão além de tua renda. Contém teus desejos.” O Lar Adventista, pág. 375
c. Normalmente a esposa é a pessoa mais indicada para administrar o orçamento familiar, embora o marido participe na sua preparação e avaliação periódica.
UM EXEMPLO DE ORÇAMENTO FAMILIAR
Entradas Saídas
Salário do Esposo R$1.200 Comída R$300
Salário da Esposa R$750 Energia R$100
Aluguel R$400
Manutenção do Carro R$250
Despesas Gerais R$100
Água R$50
Dízimos e Ofertas R$400
Reserva R$350
Total: R$1.950,00 Total: R$1.950,00
II. Ter Reserva
“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.” Provérbios 21:20
II. Ter Reserva
a. Somos aconselhados a separar uma reserva de forma sistemática.
“Toda semana deveis pôr de parte, em lugar seguro, cinco ou dez dólares que não sejam usados a não ser para caso de doença. Com economia, podereis pôr alguma coisa a juros. Com sábia administração, podeis poupar alguma coisa depois de pagar vossos débitos…
II. Ter Reserva
“Conheci uma família que ganhava vinte dólares por semana e gastava cada centavo deles, ao passo que outra família com o mesmo número de pessoas, que não ganhava senão doze dólares por semana, punha de parte um ou dois dólares semanalmente, manobrando para isto mediante o abster-se de comprar coisas que pareciam necessárias mas que podiam ser dispensadas.” Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 329
III. O Equilíbrio na Economia
a. Economia não é estreiteza e sovinice.
“A tendência natural da juventude neste século é negligenciar e desprezar a economia e confundi-la com mesquinhez e estreiteza. Mas a economia é consciente com os mais amplos e liberais pontos de vista e sentimentos; não pode haver verdadeira generosidade onde a economia não é praticada. Ninguém deve pensar ser indigno estudar economia e o melhor meio de cuidar dos fragmentos.” Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pág. 400
III. O Equilíbrio na Economia
b. A economia é o sábio uso dos recursos.
“Economia não significa mesquinhez, mas prudente dispêndio de recursos, porque há grande obra a ser feita.” O Lar Adventista, pág. 378
III. O Equilíbrio na Economia
c. Não é bom praticar tão estrita economia que a saúde seja prejudicada.
“Deus não é honrado quando o corpo é negligenciado ou maltratado, ficando assim incapaz para Seu serviço. Cuidar do corpo proporcionando-lhe comida saborosa e revigorante, é um dos principais deveres dos pais de família. É muito melhor usar roupas e mobília menos caras, do que restringir a provisão de alimento.” O Lar Adventista, pág. 377
III. O Equilíbrio na Economia
d. Não é bom praticar a economia ao ponto de não prover meios de conforto que aliviei os labores da esposa.
“O irmão E decidiu por questão de consciência não construir um depósito de lenha e uma cozinha convenientes para sua grande família, porque não se sentia livre em investir meios em conveniências pessoais, quando a causa de Deus necessitava de dinheiro para ir avante.
III. O Equilíbrio na Economia
“Procurei mostrar-lhe que era necessário tanto para a saúde como para a moral dos filhos que ele tornasse o lar prazeroso e provesse meios de conforto que aliviassem os trabalhos de sua esposa.” O Lar Adventista, pág. 378
III. O Equilíbrio na Economia
e. A esposa deve ter liberdade de usar parte dos recursos da família.
“Deveis ajudar-vos mutuamente. Não consideres uma virtude amarrar bem amarrado o cordão da bolsa, recusando dar dinheiro a tua esposa…. Deves conceder a tua esposa certa soma semanalmente e deixá-la empregar esse dinhiro como bem entender. Não lhe tens dado oportunidade de exercer o seu tato ou gosto, porque não tens uma idéia exata da posição que uma esposa deve ocupar.
III. O Equilíbrio na Economia
“Tua esposa tem um espírito excelente e bem equilibrado… Dá a tua esposa uma parte do dinheiro que recebes. Permite que ela tenha esta parte como sua, e deixa-a usá-la como desejar. Devia ter-lhe sido permitido usar os recursos que ganhou como melhor parecesse ao seu juízo. Se ela tivesse tido certa soma para usar como lhe parecesse bem, sem ser criticada, grande peso teria sido tirado de sua mente.” O Lar Adventista, pág. 378
III. O Equilíbrio na Economia
f. Pobreza não é uma virtude.
“Não podemos tornar o coração mais puro e mais santo por vestir de saco o corpo ou desprover o lar de tudo que satisfaz ao conforto, gosto e conveniência.” Review and Herald, 16 de maio de 1882
III. O Equilíbrio na Economia
g. Deve haver cuidadoso esforço para guardar contra a ostentação, extravagância e exibicionismo.
“Deus não requer que Seu povo se prive do que é realmente necessário a sua saúde e conforto, mas não aprova a dissipação, extravagância e exibicionismo.” Review and Herald, 19 de dezembro de 1893
III. O Equilíbrio na Economia
h. Aprendei a quando economizar e quando gastar.
“Deves procurar saber quando poupar e quando gastar. Não podemos ser seguidores de Cristo a menos que neguemos o eu e exaltemos a cruz. Devemos pagar honesta e pontualmente; pega os pontos caídos; conserta o fio corrido e sabe exatamente o que pode ser chamado propriamente teu. Deves cortar todos pequenos valores gastos para a satisfação própria. Deves anotar o que é usado simplesmente para satisfazer o gosto e cultivar um apetite pervertido, epicurista.
III. O Equilíbrio na Economia
“O dinheiro gasto em guloseimas inúteis pode ser usado para acrescentar confortos e utilidades substanciais a teu lar. Não deves ser avarento, mas honesto contigo mesmo e com teus irmãos. A avareza é um abuso das beneficências de Deus. O esbanjamento é também um abuso. Os pequenos desperdícios que julgas indignos de considerar entram no cômputo final.” O Lar Adventista, pág. 379, 380
IV. Os Efeitos Desmoralizantes da Dívida
“A ninguém devais coisa alguma…” Romanos 13:8
a. A dívida traz efeitos desmoralizantes.
“A prática de tomar dinheiro emprestado para atender a uma premente necessidade, e não tomar nenhuma providência para saldar a dívida, embora comum, é desmoralizadora.” Conselhos Sobre Mordomia, pág. 255
IV. Os Efeitos Desmoralizantes da Dívida
b. A fim de evitar a dívida, às vezes será necessária a abnegação.
“Decidi nunca incorrer em outro débito. Negai-vos mil e uma coisas antes de entrar em outra dívida. Essa tem sido a maldição de vossa vida: entrar em dívida. Evitai-a, como evitaríeis a varíola. Fazei, com Deus, o solene concerto de, com a Sua bênção, pagar vossas dívidas e a ninguém dever coisa alguma, ainda que tenhais de viver a pão e água. É tão fácil, ao preparar a mesa, tirar do bolso uma moeda para extraordinários.
IV. Os Efeitos Desmoralizantes da Dívida
“Cuidai dos centavos e os dólares cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquele outro, que logo somam dólares. Negai o eu ao menos quando estais rodeados de dívidas. ... Não vacileis, não desanimeis nem desistais. Negai vosso gosto, negai a condescendência com o apetite, economizai vosso dinheiro e pagai vossas dívidas. Esforçai-vos para pagá-las o mais depressa possível. Quando vos puderdes apresentar novamente como um homem livre, não devendo nada a ninguém, tereis alcançado uma grande vitória.” Conselhos Sobre Mordomia, pág. 257
V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
a. Diminui apreciação.
“Quanto mais facilmente é o dinheiro ganho, menos gratidão se manifesta.” O Lar Adventista, pág. 375
V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
b. Causa perdas financeiras em função de investimentos imprudentes.
“O desejo que alguns de nossos irmãos têm de ganhar recursos depressa, leva-os a se empenhar em um novo empreendimento e a investir meios, mas, freqüentemente, sua esperança de fazer dinheiro não se realiza. Enterram aquilo que poderiam ter empregado na causa de Deus. Há uma obsessão nesses novos empreendimentos.
V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
“E, não obstante terem essas coisas sido executadas tantas vezes e terem diante de si o exemplo de outros que fizeram investimentos e se defrontaram com completo fracasso, ainda assim muitos são tardos em aprender. Satanás engoda-os e os embriaga com lucros antecipados. Quando suas esperanças se desfazem, sofrem muito desânimo em conseqüência de suas insensatas aventuras. Se se perde dinheiro, a pessoa considera isso um infortúnio para si - como se fosse perda sua.
V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
“Mas deve ela lembrar-se que é com os meios alheios que está lidando, que é apenas mordomo, e que Deus Se desagrada do uso insensato dos meios que poderiam ter sido usados para levar avante a causa da verdade presente. No dia do juízo, deve o mordomo infiel dar contas de sua mordomia.” Testemunhos para a Igreja, vol. 1, págs. 225 e 226
V. O Mal de Querer Ganhar Dinheiro Rápido
c. Leva ao mal uso do dinheiro.
“Ganhando dinheiro facilmente eles gastarão sem pensar e sua prodigalidade será sua ruína. Para manterem seus hábitos de indulgência própria precisam continuar a fazer dinheiro rapidamente. O esforço para fazer dinheiro suficientemente rápido para corresponder a seus gastos extravagantes atrai muitos para o inferno da jogatina.” Olhando para o Alto, pág. 21
VI. Mordomia
a. Devemos gastar somente com aquilo que é necessário.
“Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor.” Conselhos Sobre Mordomia, pág. 249
VI. Mordomia
b. Existem necessidades imaginárias, e necessidades reais.
“Quem quer que adquira mais do que o suficiente para suas necessidades reais deve buscar sabedoria e graça para conhecer o próprio coração e guardá-lo diligentemente, para que não tenha necessidade imaginárias e se torne mordomos infiel, usando com prodigalidade o capital que o Senhor lhe confiou.” O Lar Adventista, pág. 372
VI. Mordomia
c. Devemos guardar contra o esbanjamento.
“O Senhor foi servido apresentar perante mim os males que resultam dos hábitos de prodigalidade, a fim de que eu pudesse admoestar os pais a que ensinem a seus filhos a estrita economia. Ensinai-lhes que o dinheiro gasto naquilo de que não necessitam é desviado de seu uso legítimo.” O Lar Adventista, pág. 374, 375
Conclusão
“Como despenseiros da graça de Deus, estamos lidando com o dinheiro do Senhor.” Conselhos Sobre Mordomia, pág. 111
“O dinheiro não nos foi dado para honrarmos e glorificarmos a nós mesmos. Como mordomos fiéis devemos usá-lo para a honra e glória de Deus. Alguns pensam que apenas parte de seus meios é do Senhor...
Conclusão
...Ao porem de parte uma cota para fins religiosos e caritativos, consideram o restante como sua propriedade, que podem usar como julgam conveniente. Erram nisso, porém. Tudo quanto possuímos é do Senhor, e Lhe somos responsáveis pelo uso que fazemos. No uso de
cada centavo deve ser visto se amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a
nós mesmos. O dinheiro é de grande valor, porque pode realizar grande bem...
Conclusão
...Nas mãos dos filhos de Deus é alimento para o faminto, água para o sedento, vestido
para o nu. É proteção para o opresso, e meio para socorrer o enfermo. Mas o dinheiro não é de mais valor que a areia, a não ser que o empreguemos para prover as necessidades da vida, para bênção de outros, e para o desenvolvimento da obra de Cristo.”
Parábolas de Jesus, pág. 351