colÉgio estadual olinda truffa de carvalho · 4.1 direÇÕes que jÁ atuaram na escola ... recebeu...

73
COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP:85819-270 CASCAVEL – PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I CASCAVEL/PR 2010

Upload: dinhtu

Post on 08-Nov-2018

227 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO

FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP:85819-270

CASCAVEL – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME I

CASCAVEL/PR

2010

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

2

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.....................................5

2. MODALIDADES DO ENSINO .................................................................................6

2.1 NÚMERO TOTAL DE ALUNOS NOS TRÊS PERÍODOS EM 2010 .................6

3. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR................................................................7

4. HISTÓRICO DO COLÉGIO OLINDA TRUFFA DE CARVALHO.............................8

4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ..................................................9

5. PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ESTABELECIMENTO..................................10

5.1 RELAÇÃO DE PROFESSORES E DISCIPLINA QUE ATUAM NO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO. ......................................................................10

5.2 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II E FUNÇÃO. .........................12

5.3 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E FUNÇÃO. .........................12

5.4 RELAÇÃO DAS PEDAGOGAS E PERÍODO DE ATUAÇÃO. .........................13

6. AMBIENTES PEDAGÓGICOS..............................................................................14

6.1 BIBLIOTECA....................................................................................................14

6.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA ...............................................................15

6.3 LABORATÓRIOS DE BIOLOGIA, QUÍMICA E FÍSICA ...................................15

6.4 SALAS DE AULA.............................................................................................15

6.5 GINÁSIO DE ESPORTES E QUADRA ESPORTIVA ......................................16

6.6 SALA DE VÍDEO .............................................................................................16

7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO, ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE

ESCOLAR .................................................................................................................17

8. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO................................................................27

8.1 QUEREMOS A ESCOLA ORGANIZADA A PARTIR DE MECANISMOS

LEGAIS?................................................................................................................28

8.2 CONCEPÇÕES DA ESCOLA..........................................................................29

8.2.1 Que sujeitos queremos formar? ................................................................29

8.2.2 Que saber quer discutir? ...........................................................................29

8.2.3 Que sociedade queremos? .......................................................................30

8.2.4 Que escola queremos? .............................................................................30

9. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO..................................................31

10. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO ESTABELECIMENTO ...........................33

11. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO.........................34

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

3

12. PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS DO ESTABELECIMENTO (TEORIA DA

APRENDIZAGEM) ....................................................................................................35

13. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO DE

ENSINO.....................................................................................................................36

14. HORA-ATIVIDADE..............................................................................................37

15. PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR VISANDO OS ALUNOS COM

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS ......................................................38

16. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA ...............................40

17. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ ....................................................41

19. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL ......................42

20. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP ..................................................................47

21. CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO........................................................................49

22. FORMAS DE REGISTROS DA AVALIAÇÃO......................................................50

23. PERIODICIDADE DO SISTEMA AVALIATIVO ...................................................52

24. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARACOMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR:

SALA DE APOIO, SALA DE RECURSOS, VIVA ESCOLA E CELEM. .....................53

24.1 SALA DE APOIO ...........................................................................................53

24.2 SALA DE RECURSOS ..................................................................................53

24.3 VIVA ESCOLA ...............................................................................................56

24.4 PROGRAMA CELEM.....................................................................................56

26. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS .........................................57

26.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................57

26.2 EDUCAÇÃO FISCAL.....................................................................................58

26.3 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS...........................................................58

26.4 ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA NA ESCOLA..........................................59

26.5 RELAÇÕES ÉTICO RACIAIS ........................................................................59

26.6 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS.........................................60

26.7 GÊNERO E SEXUALIDADE..........................................................................60

26.8 COMO A ESCOLA ABORDA OS TEMAS .....................................................61

27. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS..............................................62

28. OPÇÃO PELA OFERTA DE REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ................63

29. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA A ARTICULAÇÃO COM A

FAMILIA E A COMUNIDADE ....................................................................................64

30. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO ....................................65

30.1 CONSELHO ESCOLAR.................................................................................65

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

4

30.2 APMF.............................................................................................................66

30.3 GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................66

31. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................67

31.1 ADENDO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - REFERENTE AO

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO............................................................................67

31.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO.........................................68

31.3 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE DE ESTÁGIO NA

ESCOLA ................................................................................................................68

32. ADOLESCENTE APRENDIZ...............................................................................69

33. A ESCOLA DISPONIBILIZA SEU ESPAÇO PARA ESTÁGIO DE PRÁTICA DE

ENSINO SUPERVISIONADO DO ENSINO SUPERIOR.........................................70

34. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS..........................71

REFERÊNCIAS.........................................................................................................72

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

5

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Nome: Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho.

Endereço: Rua Três Barras, 741

Bairro: Jardim Panorâmico CEP: 85819-270

Município: Cascavel – Paraná

Fone: (0xx) 45-3324-7811 / 3324-2429

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

CNPJ.: 78.674.553/0001-17

Distância do Estabelecimento de Ensino até o Núcleo Regional de Educação-

Cascavel/PR: 5,2 Km

Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução conjunta 71/82

de 29/07/82.

Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino: Resolução 391/1985 DOE

14/02/1985.

Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução 391/1985 DOE 14/02/1985.

Renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução 964/2007

DOE 29/03/2007.

Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução 2847/1995 DOE 28/07/1995.

Renovação de reconhecimento do Ensino Médio: Resolução 965/2007 DOE

30/03/2007.

Aprovação do Regimento Escolar pelo NRE: Ato administrativo 612/2007.

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

6

2. MODALIDADES DO ENSINO

O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio

tem como modalidade o Ensino Regular: Fundamental e Médio. Os turnos de

funcionamento são manhã, tarde e noite. O sistema é anual, subdividido em 4

bimestres.

2.1 NÚMERO TOTAL DE ALUNOS NOS TRÊS PERÍODOS EM 2010

Tabela 1 – Relação de turmas e número de alunos do ano de 2010.

QUANT. DE ALUNOS

POR PERÍODO

SÉRIE N.º TURMAS MANHÃ TARDE NOITE N.º ALUNOS

5ª série 06 28 120 00 148

6ª série 05 62 90 00 152

7ª série 04 59 67 00 126

8a série 06 84 48 28 160

1o ano E. M. 05 81 00 48 129

2o ano E. M. 04 65 00 53 118

3o ano E. M. 04 42 00 53 95

CELEM 06 00 40 85 125

VIVA ESCOLA 03 16 51 00 67

SALA DE RECURSO 01 18 00 00 18

TOTAL 44 455 416 267 1138

Total de alunos por período: Matutino 455 Vespertino 416 Noturno 267 TOTAL 1138

Page 7: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

7

3. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Conforme matriz escolar a organização do tempo escolar deste

estabelecimento de ensino é seriado, atendendo alunos do Ensino Fundamental de

5ª a 8ª série e ensino médio de 1º ao 3º ano nos três períodos: matutino, vespertino

e noturno.

No período matutino atendendo alunos do Ensino Fundamental e Médio, no

período vespertino somente ensino Fundamental e período noturno a última série do

fundamental e ensino médio.

O sistema de avaliação é bimestral, onde, o aluno deverá obter uma nota

mínima de 6,0 pontos em cada um dos bimestres, e ao final do ano letivo totalizar

240 pontos e frequência igual ou maior de 75%. O aluno que não obtiver a nota

mínima para aprovação, a decisão será tomada no conselho de classe final. Nestes

casos, o aluno aprovado, não poderá ser aprovado por conselho de classe no ano

seguinte na mesma disciplina. Os professores têm acesso a estas informações de

alunos que estão repetindo a série e/ou que obtiveram aprovação por conselho de

classe através de pasta disponibilizada na mecanografia da escola. Estas

informações são disponibilizadas também no espelho do Registro de Classe.

Page 8: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

8

4. HISTÓRICO DO COLÉGIO OLINDA TRUFFA DE CARVALHO Este estabelecimento de ensino iniciou suas atividades escolares no dia

10/03/1977 com o nome de Malba Tahan. Não contando com prédio próprio para seu

funcionamento, foram utilizadas as dependências da Fundação Faculdade de

Educação Ciências e Letras de Cascavel – FECIVEL, hoje Universidade Estadual do

Oeste do Paraná – UNIOESTE, com 396 alunos de 1ª a 5ª séries.

A partir de 1982, passou a funcionar em prédio próprio, situado à Rua Três

Barras, 741, Jardim Panorâmico, com o nome de Escola Estadual Olinda Truffa de

Carvalho. Ensino de 1o Grau, criada através da resolução 71/82 publicada no Diário

Oficial de 29/07/82, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.

Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda Truffa de Carvalho

pelos relevantes serviços prestados como alfabetizadora.

No ano de 1984, conforme resolução número 2131/84 de 27/04/84 a

Secretaria Estadual da Educação oficializou o funcionamento de duas classes

especiais para este estabelecimento.

O curso de 1o Grau Regular foi reconhecido através da deliberação 391/85

de 14/02/85.

O 2o Grau Regular – Educação Geral teve seu funcionamento autorizado a

partir de 1991, pela resolução 503/91 de 08/02/91 e reconhecido pela resolução

2847/95.

O ensino fundamental de 1a à 4a séries passou a adotar a proposta do Ciclo

Básico de Alfabetização de quatro anos a partir de Janeiro de 1994, conforme

resolução 6342/93.

A Educação Especial passou a contar com uma Sala de Recursos

autorizada pela resolução 3183/95 de 08/08/95, para atendimento complementar

diferenciado de forma a subsidiar com métodos e atividades diversificadas os

conceitos e conteúdos defasados no processo ensino e aprendizagem.

A partir de 1997 este estabelecimento passou a ofertar o Ensino Supletivo

em blocos para o 1o Grau e em 1999 o Supletivo Seriado – EJA, Ensino

Fundamental e Médio.

O PROEM – Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, teve sua

implantação gradativa a partir do ano de 1999 através do parecer 734/99.

O Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, Educação Infantil e Educação

Especial para este seguimento, devido o processo de municipalização foi cessado no

Page 9: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

9

ano 2002, através da resolução nº 1991/02, entretanto funcionando nas mesmas

dependências, porém tendo como mantenedora a Prefeitura Municipal de Cascavel.

No ano de 2004, a EJA entra em processo gradativo de cessação, iniciando

a implantarmos o ensino fundamental no período noturno, para atender as

necessidades da comunidade escolar.

Em 2006, recebemos autorização do NRE Núcleo Regional de Educação

para funcionamento da 8ª série fundamental no período noturno

4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA

Tabela 1: Relação das direções que já atuaram no Colégio Olinda.

DIREÇÃO VICE-DIREÇÃO GESTÃO Terezinha Valezan - 10/03/1977 a 8/08/1993 Luísa Maria P. de Oliveira Neide Mioli Bogger 09/08/1983 a 31/05/1984 Neide Mioli Bogger 08/10/1984 a 01/07/1985

Idalide Grandi Soares

Aparecida Porto França Maria da Gloria Joanico Leocádia Santos Soares

02/07/1985 a 31/12/1987

Leocádia Santos Soares Idalide G. Soares Neusa M. Lima Terezinha Gazziero

01/01/1988 a 30/12/1991

Dirce Maria Martins Terezinha Gazziero 01/01/1992 a 31/12/1995 Neusa Lima Ivonete M.V. Vendrusculo

Neudi Zanatti 01/01/1996 a 31/12/1997

Dirce Maria Martins Elizabete Miranda Kopp Terezinha Gazziero

01/01/1998 a 31/12/2001

Altamir José Batista Nelci Olimpia Meassi 01/01/2002 a 31/12/2003 Altamir José Batista Nelci Olimpia Meassi 01/01/2004 a 31/12/2005 Ivonete Maria V.Venson José Carlos de Oliveira 01/01/2006 a 31/12/2007 Ivonete Maria V. Venson Aparecida Bianco 01/01/2008 a 31/12/2011

Page 10: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

10

5. PROFISSIONAIS QUE ATUAM NO ESTABELECIMENTO

5.1 RELAÇÃO DE PROFESSORES E DISCIPLINA QUE ATUAM NO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

NOME DO PROFESSOR Disciplina que ministra

Adriana Felde História

Almira Vieira Berti Matemática

Américo Agostinho Gomes Artes

Ana Lucia Lopes Dranski Ens. Religioso

Anahí Maria Simon Ciências

Antonio Carlos Machado Readaptado

Ângela Maria Alves de Almeida Português

Cezar Roberto Casagrande Educação física

Cleide Adriana Seravali Artes

Cleuzia de Souza readaptada

Cleonice Boareto Rodrigues Matemática

Dalvani Redivo Costa Readaptado

Deliane Paula Effgen Educação Física

Eliane Terezinha Baccin Ciências, Química

Eliane Terezinha Bernardi Ed. Física

Elizabete M. B. Santana Espanhol

Elizabeth Aparecia Gomes Geografia

Erico Fernando da Silva Português

Eunice Biller Português

Fernanda Mohr Química

Flavia Melão Dzazio Educação Física

Francini Lemes Matemática

Giuvania Maria Silva Ed. Física

Ieda Lucia Possamai Inglês

Irineu Brambatti Venson Geografia

Ivone Zunta Raia Inglês

Ivanilda Moha Vicente Português

Page 11: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

11

Janaína de Camargo Matemática

Joscinéia AP. Peixoto Tenfen Filosofia

José Carlos de Oliveira Geografia

Lauderi Dalbosco Geografia

Lúcia Augusta Ferreira Caldeira Português

Mara Cristine Schwengber Goes Matemática

Marcelo V. de Lima Guinot Sociologia

Margarida Esser Barbosa Matemática

Maria Aparecida da Silva Inglês

Maria de Fátima Gomes Matemática

Maria de Lourdes Pereira da Silva Filosofia

Marines Terezinha Tonin Barbosa História

Marisa Aparecida Rios Geografia

Marlene de Fátima dos Santos Zanette História/ ens. religioso

Mauro José Unser Readaptado

Nilcéia R. da S. Limanski Italiano

Nilza Mendes de Souza Inglês

Paula Cristina Santos de Liz Química

Paulo de Jesus Vicente Readaptado

Raquel Rafaella Rodrigues Sala de recursos

Rafael Rodrigues da Silva Artes

Reginaldo Gonçalvez Barbosa Física

Reginei Aparecida Biochi História

Renete Bastiani Gonzati Ciências/ Biologia

Ronaldo Rodrigues de Menezes Física

Rosana de Moraes Geografia

Roselir Nandi Geografia

Sandra Maira Bolzon História

Sandro Marcos Cruz Geografia

Silvia Tereza Paz de Goes Teatro

Silvia Letícia R. de S. Barros Matemática

Solange de Oliveira Cardoso Ed. Física

Sônia Aparecida Prado Ens. Religioso

Tânia Maria Cardoso Biologia

Page 12: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

12

Tatiana Luzia Menegol Kucmanski Química

Tiago Vinicius Klin Artes

Valdirene Andrade de Souza Português

Vera Anita Reckziegel Artes

Wilma dos Santos Coqueiro Português

Zulma Albonico Ciências

5.2 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II E FUNÇÃO.

NOME DO FUNCIONÁRIO FUNÇÃO

Claudineia Trebien Ferreira Secretaria

Cleci Terezinha Battistus Secretaria

Daniel Douglas Tavares Horn Lab. de informática

Daniela Natali Coser Lab. de Biol, Quim, e Fis.

Geusa Alves de Moraes Secretária

Gisele de Albuquerque Secretaria

Lucimar Pedro Garcia Biblioteca

Maria José das Graças Alves Secretaria

Osmar Batista Prado Biblioteca

5.3 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E FUNÇÃO.

NOME DO FUNCIONÁRIO FUNÇÃO

Floraci Pereira Florença Auxiliar operacional

Irene Kovalski Ferreira Serviços Gerais

Ireni Fernandes Globs Serviços Gerais

Joraci de Fátima Bueno Klock Cozinheira

Luis Antunes Serviços Gerais

Luzia Donata Barbosa Cozinheira

Maria Goreti Bueno dos Santos Auxiliar operacional

Maria José dos Santos Serviços Gerais

Marli Rodrigues França PSS – Serviços Gerais

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

13

Olga Deina de Oliveira Serviços Gerais

Rosanne Bazzanella Klin Agente Educacional I - Cozinheira

Soeli Terezinha Antunes de Castro Auxiliar operacional

5.4 RELAÇÃO DAS PEDAGOGAS E PERÍODO DE ATUAÇÃO.

NOME PERÍODO

Amélia Madalena Garcia Pedagoga - manhã e tarde

Cerlei Coutinho Dutra Pedagoga - tarde

Delciane Martini Costa Pedagoga - tarde

Lucivana Pelicioli Pedagoga - manhã

Marilda Aparecida Bianco Pedagoga - noite

Vera Lucia Tudisco Ramari Pedagoga - tarde

Zair de Fátima Fonguetto Pedagoga - noite

Page 14: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

14

6. AMBIENTES PEDAGÓGICOS

6.1 BIBLIOTECA

O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho conta com a biblioteca "José

de Alencar" com um acervo de aproximadamente dez mil livros. O acervo conta com

materiais para pesquisa e leitura, tem uma ampla coleção de literaturas nacionais e

internacionais. Possui espaço para os alunos poderem fazer seus trabalhos, leitura e

pesquisa, acompanhadas do professor (a) e ou no contra-turno.

Os alunos têm data estipulada para retirar e devolver livros de literatura,

prazo de 15 dias, caso não respeitem a data de devolução ficará sem emprestar

livros por um período igual ao de atraso para a devolução. O empréstimo é feito

durante as aulas de português, bem como as devoluções e ou quando houver o

interesse do aluno.

A biblioteca conta também com um jornal local diário; revistas semanais,

revistas mensais e outros periódicos enviados pelo Estado e doações da

comunidade.

Possui também uma videoteca com fitas VHS, CDs, DVDs, com conteúdos

destinados aos professores como: Salto para o futuro e também para os alunos, em

diversas áreas.

Aos professores, há livros de todas as áreas. Em 2006, com a implantação

da biblioteca do professor, enriqueceu o acervo de livros.

O espaço físico é de aproximadamente 110m2 (cento e dez metros

quadrados) com dois banheiros adaptados para pessoas com Necessidades

Especiais.

Horário de atendimento é de segunda a sexta nos períodos: manhã das

07:30 às 11:50; tarde das 13:15 às 17:15; noite das 19:00 as 23:00.

As funções do agente educacional que atua na biblioteca são:

• Organização e conservação do acervo;

• Controle de entrega e recebimento de todos os livros

• Auxilio a pesquisa;

• Restauração de livros;

• Catalogação de livros.

Page 15: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

15

6.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O laboratório de informática do Paraná Digital disponibiliza um espaço com

20 computadores conectados a Internet, com o sistema Linux, para atendimento a

toda comunidade escolar. Proporcionando assim um espaço agradável para que os

professores ministrem suas aulas e atualizem seus conhecimentos. Os estudantes

além de usufruírem aulas no laboratório, realizam pesquisas em horário de contra-

turno, agregando assim um conhecimento atualizado e diversificado através da

internet.

Professores e alunos realizam com o técnico do laboratório o prévio

agendamento para utilização dos computadores.

6.3 LABORATÓRIOS DE BIOLOGIA, QUÍMICA E FÍSICA

O laboratório tem um amplo espaço, com mesas, bancos, uma bancada

central, quadro e materiais conservados além de vidrarias e reagentes químicos. O

laboratório é voltado para as aulas práticas de biologia, química e física e também

pode ser utilizado por outras matérias tais como: geografia e matemática.

6.4 SALAS DE AULA

O Colégio conta com 16 salas de aula, dispostas em dois blocos. A Maioria

das salas de aula estão bastante danificadas, faltam muitos tacos no chão,

ocasionando tropeções e até quedas de alunos e professores. Em dias chuvosos,

algumas salas molham, obrigando a aglomeração dos alunos em locais que não

molha. O prédio, de maneira geral, está muito deteriorado, necessitando

urgentemente da execução do projeto de construção nova conforme divulgado pela

mantenedora.

Quatro salas estão localizadas no 2º piso, tendo somente a escada para a

acessibilidade das mesmas. A construção das salas e corredores de acesso às

mesmas não é uniforme, ou seja, em alguns locais há somente escadas,

impossibilitando a locomoção de pessoas com deficiência física, nas diversas

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

16

dependências na escola (biblioteca, laboratório de informática, sala de recursos e

quadras esportivas.

Quinze salas contam com TV Pendrive. As chaves das salas estão dispostas

em painel na sala dos professores, onde o professor da 1ª aula abre a sala e o

professor da 3ª aula fecha a mesma. O mesmo processo se repete após o recreio.

6.5 GINÁSIO DE ESPORTES E QUADRA ESPORTIVA

O Estabelecimento de ensino conta com dois espaços para a prática de

educação física, sendo um ginásio de esportes coberto e uma quadra esportiva sem

cobertura.

O ginásio conta com uma ampla quadra poliesportiva, banheiros (masculino

e feminino), arquibancada e um palco. Além das aulas de educação física este

espaço também é utilizado para apresentações culturais e artísticas, como:

realização da Gincana Cultural, família na escola (entrega de boletins), assembleia

de pais e outros. A comunidade pode utilizar do ginásio de esportes nos finais de

semana, com prévio agendamento.

6.6 SALA DE VÍDEO

A sala é de multiuso, destinada a reuniões e principalmente às aulas com

apresentação de vídeos ou para trabalhar com o multimídia. Está disponível nesta

sala: vídeo cassete, DVD, TV comum e TV (pendrive). A sala pode ser utilizada por

todas as disciplinas e tem acomodação para até 40 pessoas.

Page 17: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

17

7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO, ECONÔMICA E CULTURAL DA CO MUNIDADE ESCOLAR

Com o objetivo de conhecer a comunidade escolar, o Colégio Estadual

Olinda Truffa de Carvalho aplicou um questionário sócio econômico cultural a todos

os alunos, com o objetivo de conhecer a comunidade do colégio, como renda,

quantidade de familiares, moradia entre outros. Os dados são apresentados a seguir.

Com relação à renda familiar das pessoas que moram com os alunos,

apresentado no gráfico 1, mais da metade dos alunos (53,07%) tem uma renda

familiar de um a três salários mínimos. Também apresenta um numero considerável

das famílias com um salário mínimo ou menos e acima de três salários.

GRÁFICO 1: Renda familiar.

Quanto é, aproximadamente, a renda familiar?

19,74%

53,07%

19,74%

6,15%

1,30%

Até R$ 510,00

De R$ 510,00 à R$ 1530,00

De R$ 1530,00 à R$ 2550,00

De R$ 2550,00 à R$ 4080,00

Acima de R$ 4080,00

O número de residentes na casa de cada família, na maioria das

residências, é entre 4 e 5 moradores seguidos de 3 familiares e 6 ou mais conforme

mostrado no gráfico 2.

Page 18: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

18

GRÁFICO 2: Quantidade pessoas que moram na residência.

Quantas pessoas moram na residência?

6,62%

18,97%

25,60%23,80%

15,36%

9,65%

Duas

Três

Quatro

Cinco

Seis ou mais

Mora sozinho (a)

Com relação à moradia, no gráfico 3, mostra com quem o aluno mora sendo

que 52,8% moram com pai e mãe, em segundo lugar apresenta que mais de 20%

moram com a mãe. Com esses dados é possível analisar que quase a metade dos

alunos moram com apenas um dos pais ou com parentes, esses dados são

expressivos para analisar a condição da estrutura familiar de nossa comunidade.

GRÁFICO 3: Com quem o aluno mora

Com quem mora?

52,80%

1,76%

21,23%

3,53% 3,24%6,19%

11,25%

Pai e Mãe

Somente com o pai

Somente com a mãe

Esposo (a)/ Companheiro (a)

Família Social

Avós

Outros

Ainda com relação à moradia, no gráfico 4, é apresentado como é a

condição da casa mostrando que mais de 60% tem casa própria seguido por mais de

30% que é alugada.

Page 19: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

19

GRÁFICO 4: Qual o tipo de moradia dos alunos.

Qual tipo de moradia?

62,89%

32,38%

2,46% 2,27%

Própria

Alugada

Residência cedida

Financiada

Em relação de como e onde são às residências, o gráfico 5, mostra que

87,5% são em rua, calçada ou asfaltada; 1,25% moram na zona rural; 32,18%

possuem rede de esgoto; 62,81% utilizam água tratada da Sanepar; 64,06% tem

eletricidade. Com esses dados é possível analisar que muitas famílias não têm todas

as condições necessárias de vida tendo aproximadamente 40% das famílias não

possuem energia elétrica e/ou água tratada. Já com relação ao esgoto, agora que

está sendo colocado o encanamento para ligação na estação, com previsão de

aproximadamente 2 anos para o bairro ter o esgoto funcionando.

GRÁFICO 5: Como e onde é a residência do aluno.

Como e onde é a residência?

87,50%

9,37%

1,25%

98,75%

32,18%

12,50%

90,63%

67,82%

37,19%

62,81%

35,94%

64,06%

Sim Não

Rua calçada ou asfaltada

Rua de terra

Situada na zona rural

Tem rede de esgoto

Utiliza água tratada pela Sanepar

Tem eletricidade

Nas residências, 61,55% possuem computador, desses 37,8% com acesso a

Internet. Foi analisado também que aproximadamente 50% das famílias possuem

automóvel, 36,87% possuem telefone fixo e 11,87% das casas possui TV por

assinatura, como apresentado no gráfico 6.

Page 20: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

20

GRÁFICO 6: Quais itens têm na residência do aluno.

Quais dos itens abaixo há em sua residência?

76,25%

58,12%

41,88%

88,13%

23,75%

62,20%

37,80%

63,13%

36,87%

11,87%

Sim Não

Computador sem acesso ainternet

Computador com acesso ainternet

Automóvel

Telefone fixo

TV por assinatura

Com relação à localização da residência, a distância da casa até o colégio,

os resultados apontam que mais de 70% moram entre 5 a 10 quadras do colégio. A

maioria dos alunos é do bairro e ficam próximos do colégio, os outros 30% estão

distribuídos em outros bairros ou na área rural como mostrado no gráfico 7.

GRÁFICO 7: Distância entre a residência do aluno e o colégio.

Distânca da residência até o colégio

31,87%

6,56%

1,87%

9,52%

3,93%

46,25%

Até 5 quadras

Até 10 quadras

Mais de 10 quadras

Área rural

Outro bairro

Não opinaram

Como mais de 70% dos alunos moram próximos ao colégio a maioria não

utiliza um meio de transporte para vir até o colégio, ou seja, vem a pé, dos que

precisam de algum meio 7,5% se utilizam de carro e 4,06% utilizam ônibus, dados

apresentados no gráfico 8.

Page 21: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

21

GRÁFICO 8: Locomoção de casa até o colégio

Locomoção de casa até o colégio:

7,50%4,06% 0,63% 0,94% 0,94%

85,93% Carro

Ônibus de transporte coletivourbano

Ônibus de transporte rural

Transporte escolar/ Van

Bicicleta

A pé

Quanto a pretensão dos alunos em cursarem o Ensino Superior, gráfico 9 e

10, temos que 92,50% dos alunos tem interesse, destes 74,63% almejam o ensino

público e 11,86% o privado.

GRÁFICO 9: O aluno pretende fazer um curso superior .

Existe a pretensão dos filhos cursarem o ensino superior?

7,50%

92,50%

Sim

Não

Page 22: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

22

GRÁFICO 10: Quanto ao tipo de instituição de ensino superior. Qual a pretensão

dos alunos.

Onde pretendem cursar o ensino superior?

11,86% 13,51%

74,63%

Público

Privado

Não opinaram

Com relação a religião das famílias, gráfico 11, o catolicismo é

predominante, perfazendo 66,87% das famílias, seguido por evangélicos com

22,61%.

GRÁFICO 11: Religiosidade das famílias.

Qual religião?

66,87%

22,61%

4,64% 5,88%

Católica

Protestante ou Evangélica

Outra

Não pratica religião

Referente à escolaridade dos pais, gráfico 12 e 13, verificamos que

aproximadamente 30% dos pais tem o ensino médio completo, seguido pelo ensino

fundamental de 5ª a 8ª série e o ensino fundamental de 1ª a 4ª série com

aproximadamente 20% cada.

Page 23: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

23

GRÁFICO 12: Escolaridade do Pai.

Qual a escolaridade do pai?

3,40%

22,60%

8,66%

21,36%

1,23%

3,44%

11,14%

28,17% Não estudou

De 1ª a 4ª Série do EnsinoFundamentalDe 5ª a 8ª Série do EnsinoFundamentalEnsino Médio incompleto

Ensino Médio completo

Ensino Superior incompleto

Ensino Superior completo

Não sabe

GRÁFICO 13: Escolaridade da Mãe.

Qual a escolaridade da mãe?

4,06%

27,18%

19,68%

14,06%15,62%

3,75%5,03%

4,06%

6,56%

Não estudou

De 1ª a 4ª Série do EnsinoFundamentalDe 5ª a 8ª Série do EnsinoFundamentalEnsino Médio incompleto

Ensino Médio completo

Ensino Superior incompleto

Ensino Superior completo

Não sabe

Não opinaram

Para o hábito de leitura tem os seguintes percentuais: 18,12% para jornais;

28,12% revistas; 49,68% livros; 29,37% sites e matérias de internet; 15,62% não têm

o hábito de ler. Totalizando que mais de 85% dos alunos tem algum hábito de leitura

como apresentado no gráfico 14.

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

24

GRÁFICO 14: Hábito de ler.

Tem o hábito de ler?

81,88%

49,68% 50,32%

18,12%

71,88%

28,12%

70,63%

29,37%

84,38%

15,62%

Sim Não

Jornais

Revistas

Livros

Sites

Não leio

Na leitura de livros mensais, 43,96% lêem no mínimo um; 26,94% no mínimo

dois; 10,83% três ou mais e 18,27% nenhum, gráfico 15.

GRÁFICO 15: Quantidade de livros lidos pelo aluno.

Quanto a leitura de livros mensais por parte dos al unos:

43,96%

26,94%

10,83%

18,27%

Mínimo de um

Mínimo de dois

Três ou mais

Nenhum

Entretanto ainda existem, entre os alunos, hábitos de estudo em casa, sendo

que 13,43% estudam ou revisam o conteúdo em casa; 42,5% fazem todas as

tarefas; 35% de vez em quando estudam em casa, porém 9,07% não estudam em

casa, gráfico 16.

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

25

GRÁFICO 16: Alunos com hábito de estudo em casa.

Hábitos de estudar em casa:

13,43%

35,00%

9,07%

42,50%

Estuda e revisa os conteúdos

Faz todas as tarefas

Estuda de vez em quando

Não estuda em casa

Visto os dados de porcentagem sobre estudo em casa, que deveria existir,

antes disso, o compromisso dos pais (ou responsáveis) em motivar e cobrar de seus

filhos tal estudo, de modo que estes tenham consciência da importância da escola.

Para isto se tem 22,81% dos responsáveis pelo aluno que olham seu caderno com

frequência, 59,06% às vezes, 16,87% nunca, 1,26% não opinaram, gráfico 17.

GRÁFICO 17: Responsáveis com hábito de olhar o caderno dos filhos.

Responsável pelo aluno tem o hábito de olhar o cade rno dos filhos:

22,81%

59,06%

16,87%

1,26%

Com frequência

As vezes

Nunca

Não opinaram

Sabemos que ainda existe um índice de analfabetismo nas famílias de nossa

comunidade, o gráfico 18 mostra que 16,87% de membros das famílias são

analfabetos.

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

26

GRÁFICO 18: Quantidade de membros não alfabetizados na família.

Há pessoas não alfabetizadas que moram em sua residência?

16,87%

83,13%

Sim

Não

GRÁFICO 19: Alunos que trabalham

Você trabalha?

11,52% 12,46%

7,79%

12,78%

44,24%

6,85%4,36%

Sim, Estou empregado comcarteira assinada

Sim, mas não tenho carteira detrabalho assinada

Trabalho por conta própria

Já trabalhei, mas atualmente estoudesempregado

Nunca trabalhei

Nunca trabalhei, mas estou aprocura de trabalho

Faço estágio remunerado

E por fim referente ao trabalho, gráfico 19, mostra que: 31,77% estão

empregados e 4,36% fazem estágio remunerado, aproximadamente 40% dos alunos

apenas estudam.

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

27

8. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO

Após duas décadas de ditadura militar é proclamada a Constituição Federal

de 1988. A partir daí é inegável que a sociedade civil brasileira conquistou

significantes avanços na construção de uma nação que se denomina como

democrática, porém, não podemos estacionar no conformismo ou acreditar que os

detentores do poder político e econômico calam-se diante destes progressos

conquistados historicamente pela classe trabalhadora. A seguinte afirmação nos

remete a uma releitura de BOBBIO “... o problema fundamental em relação aos

direitos do homem, hoje, não é tanto justificá-los, mas protegê-los. Trata-se de um

problema não filosófico, mas político”. (1992, p 24)

Partindo deste pressuposto e sem emitir juízo de valor fundamentado no

senso comum, cabe-nos apenas questionar sobre: Que escola pública é essa que

estamos permanentemente construindo? É realmente universal, gratuita e de

qualidade para todos os cidadãos?

Complementamos os tópicos acima com a afirmação de FREIRE (2005,

p.14)”... não estamos politizando a educação, ela sempre foi política. Sempre esteve

a serviço da classe dominante”.

Nesse sentido, cabe à escola estimular discussões sobre a posição que

assumem diante deste grande desafio. Voltando a FREIRE (2005, p. 19)... “a

neutralidade frente ao mundo, frente ao histórico, frente aos valores, reflete apenas o

medo que se tem de revelar o compromisso, é estar no mundo adaptado a ele sem

dele ter consciência”. Logo a escola tem como objetivo desenvolver o senso crítico

com responsabilidades, e participação de todos na busca de alternativas para

emancipação social.

Aos filhos da classe trabalhadora cabe à escola pública, com todas as suas

fragilidades a qual está assumindo inúmeros papéis atribuídos a ela, deixando sua

função principal – o conhecimento cientifico - em segundo plano. Deste modo, a

escola está reproduzindo a ordem capitalista.

Diante desta realidade social que compõe a comunidade escolar do Colégio

Olinda, compreende-se que, por se tratar de alunos oriundos da classe trabalhadora

com baixo poder econômico e é para estes que a escola tem como obrigação legal

e moral oportunizar uma melhor formação acadêmica. A escola não dará conta de

resolver todas as mazelas sociais, porém deve cumprir com suas obrigações,

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

28

aproveitando todas oportunidades de modo a contribuir com a formação integral do

educando e sua emancipação humana e social.

8.1 QUEREMOS A ESCOLA ORGANIZADA A PARTIR DE MECANISMOS LEGAIS?

A criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho (ECA, Art. 53.)

São considerados os seguintes tópicos: igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola, direito de ser respeitado por seus educadores,

direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, direito de organização e participação em entidades estudantis, acesso à

escola pública e gratuita próxima de sua residência. ( ECA. Art. 53).

Correlatamente aos direitos inscritos, vale anotar que alcançam as crianças e

adolescentes todas as obrigações contempladas no ordenamento jurídico,. Restando

aos mesmos sujeitos a responder perante as mais variadas instâncias,

principalmente a Justiça da Infância e Juventude e o Conselho Tutelar, pelos atos

anti-sociais que praticam, notadamente quando atingem a categoria de atos

inflacionais (ou seja, a conduta descrita na lei penal como crime ou contravenção).

Dessa forma, ao contrário do que se difunde equivocadamente (diga-se, por

ignorância ou má-fé), o Estatuto da Criança e do Adolescente não significa a

"porteira aberta para a impunidade".Também não contempla qualquer garantia

para que as crianças e adolescentes possam praticar os atos ilícitos sem nada lhes

“acontecer" ou que importe em "rompimento das relações de autoridade" no âmbito

da família ou da escola. A clara definição da lei é no sentido de que nenhum

adolescente a que se atribua a prática de conduta estabelecida como crime ou

contravenção pode deixar de ser julgado pela Justiça da Infância e Juventude ou,

em se tratando de criança, pelo Conselho Tutelar e sujeito às chamadas medidas

protetivas, elencadas no art. 101, do ECA.( NETO, Procurador de justiça do Paraná)1

1 Dr. Olympio de Sá Sotto Maior Neto. Procurador de Justiça do Estado do Paraná.

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

29

8.2 CONCEPÇÕES DA ESCOLA

8.2.1 Que sujeitos queremos formar?

Sujeitos críticos, com embasamento em suas convicções, capazes de ler a

realidade social que o cerca , através do conhecimento, ser capaz de diferenciar,

sugerir, questionar buscando assim a igualdade e justiça social.

8.2.2 Que saber quer discutir?

Os saberes a serem discutidos serão os saberes científicos, onde os mesmos

deverão possibilitar ao aluno uma visão crítica da realidade que o cerca. Isto é, uma

interpretação desta realidade que deverá resultar em um posicionamento, para que

participe ativamente das decisões, de maneira a alcançar seus objetivos enquanto

cidadão, cumprindo com seus deveres e fazendo valer seus direitos.

Além disto, privilegiar temas da atualidade que levem a compreensão e

superação de preconceitos enraizados em nossa sociedade, do respeito ao outro,

independente de sua raça, credo, opção política, opção sexual e condição

econômica.

A aprendizagem e desenvolvimento integral, principais objetivos da

educação, realizam-se essencialmente a partir das interações que o indivíduo

estabelece com o outro e com o meio. É através destas interações que o indivíduo

se constitui e constitui o outro como sujeito, não havendo espaço mais propício que a

escola para o desenvolvimento desse processo, que é também o processo de

apropriação da cultura. As relações estabelecidas no interior da escola, como espaço

rico e diverso é que, permitem manifestações de ordem afetiva, cognitiva e social,

que possibilitam o desenvolvimento de atitudes e o acesso a conhecimentos que

tornam as pessoas mais preparadas para viverem em sociedade, como cidadãs de

direito.

Na concepção histórica - cultural, de Vigotsky, compreende-se que o

desenvolvimento humano é um processo sócio histórico, cabendo ao professor

intermediar seu desenvolvimento trabalhando.

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

30

8.2.3 Que sociedade queremos?

Queremos uma sociedade cidadã, democrática e participativa, cumpridora mas

também questionadora das leis, com discussões amplas do contexto histórico,

político e social.

Maior investimento na saúde, educação e políticas econômicas que proporcionem

criação de empregos com remuneração justa, que atendam a demanda social do

nosso povo. Uma sociedade com consciência crítica, amiga da desmistificação dos

fenômenos sociais e históricos, não acomodada diante dos fatos sócio- econômicos,

culturais e políticos, com capacidade de fazer uma leitura da realidade, enfim, uma

sociedade criativa e politizada.

8.2.4 Que escola queremos?

Uma escola com identidade definida, que se detenha nos conteúdos

científicos produzidos pela humanidade, que se aproprie deles de forma criativa.

Que faça com que a família seja co-participativa, responsável, na formação do

cidadão consciente. Uma escola enfim, que cumpra com seu papel na formação

integral do ser humano. Uma escola democrática, justa, que respeite as

individualidades, a diversidade cultural e religiosa, que não seja preconceituosa com

os menos favorecidos. Entendo que estes são os que mais necessitam do

conhecimento para busca da emancipação social.

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

31

9. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Segundo PARO ( 2005, p. 108), na produção material da sua existência, na

construção de sua história, o homem produz conhecimentos, técnicas, valores,

comportamentos, atitudes, tudo enfim que configura o saber historicamente

produzido. Para que isso não se perca, para que a humanidade não tenha que

reinventar tudo a cada nova geração, fato que condenaria a permanecer na mais

primitiva situação, é preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado

para as gerações subsequentes. Essa mediação é realizada pela educação,

entendida como apropriação do saber historicamente produzido.

Conforme SCHILLING (2008, p. 69), a educação materializada na escola, é

um dos direitos humanos fundamentais para a realização de uma série de outros

direitos humanos. Segundo Florestan Fernandes, "Ou os estudantes se identificam

com o destino de seu povo, com eles sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do

seu povo, e nesse caso serão aliados daqueles que exploram o povo."

De acordo com a psicologia histórico-cultural, os conhecimentos são

repassados de geração para geração, e não de forma hereditária, mas sim pela

socialização dos indivíduos. Mais uma vez fica confirmado que tais conhecimentos

são divulgados através das relações sociais. Continuar negando a existência do

aluno “diferente” na escola é nada mais, nada menos, que negar a realidade social,

Até porque discutir se ele deve ou não permanecer na escola regular, sob o ponto de

vista legal, isto já é luta vencida.

Resistir a não aceitação da heterogeneidade na escola é negar a

competência e o profissionalismo, uma vez que antes de ser aluno este é um ser

humano que deve ser respeitado como tal, cumprindo com seus deveres e fazendo

jus a seus direitos. Enquanto se perde momentos tentando descobrir para onde

mandar ou quem deve trabalhar com estes alunos, deixamos de investir no potencial

destes.

Na concepção de Vigotsky, compreende-se que o desenvolvimento humano é

um processo sócio histórico, cabendo ao professor intermediar seu desenvolvimento

trabalhando em sua zona proximal de desenvolvimento, o que torna - se um desafio

para o professor,de aceitar o aluno fisicamente na escola é preciso acreditar que ele

pode desenvolver seu potencial.

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

32

Para explicar o processo do desenvolvimento , Vigotsky faz uso do conceito

de nível de desenvolvimento atual e zona de desenvolvimento próximo. Diz que ao

analisar o desenvolvimento de uma criança, é necessário não se deter naquilo que

já amadureceu, mas o que está em processo de formação. Para tanto, trabalha com

o nível de desenvolvimento atual (em algumas traduções aparece como real ou

efetivo) e com o nível de desenvolvimento próximo (ou proximal). O primeiro é o que

a criança resolve problemas de forma independente, autônoma. O segundo é o que

a criança faz com ajuda, com a colaboração do adulto ou de uma criança mais

velha.

La mayor ou menor posibilidad que tiene el niño para pasar de lo que puede hacer por sí mismo, a lo que es capaz de hacer en colaboración constituye el síntoma indicador más sensible para caracterizar la dinámica del desarrollo y del éxito en su actividad mental. Coincide plenamente con la zona de su desarrollo próximo (VYGOTSKI, 1982, p.240).

Entende-se que a escola não é a única responsável pelas mazelas sociais,

porém ela pode fazer uso das possibilidades de promover a contradição,

contribuindo assim para a busca da emancipação social, cultural e econômica do

indivíduo. Cumpre, então, com o compromisso que ela tem com todos os alunos,

independente de apresentarem ou não, dificuldades de aprendizagem. Para tanto,

necessita de ações pedagógicas planejadas e executadas atendendo às diferenças.

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

33

10. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO ESTABELECIMENTO

A escola tem por finalidade imprescindível trabalhar com a essência do

pensamento humano, sendo o educando essencial para este processo educacional.

Para isto, faz-se necessário definirmos que tipo de ser humano queremos preparar

para a sociedade a qual estamos inseridos.

Atualmente, definimos o ser humano como um ser capaz de refletir, emitir

juízos, dominar e modificar a natureza através de seu trabalho; bem como elaborar

conceitos e ideias. Mas acima de tudo queremos um ser humano que questione o

sentido da sua existência, que indague a respeito do espaço por ele ocupado na

sociedade, sendo um cidadão participativo, que provoca mudanças. Conforme Paulo

Freire, “ Seria, realmente, uma violência, como de fato é, que os homens, seres

históricos e necessariamente inseridos num movimento de busca, com outros

homens, não fossem o sujeito do seu próprio movimento (FREIRE, p.85, 1981).

Um ser humano que reflita sobre valores morais, sociais, políticos e culturais

dentro da sociedade que vive. Sendo assim, o Colégio Estadual Olinda Truffa de

Carvalho procura ministrar uma educação de qualidade, buscando contemplar na

sua proposta pedagógica os conteúdos necessários para a formação de cidadãos.

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

34

11. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO

Este estabelecimento de ensino visa atender as necessidades individuais de

cada educando, entretanto tendo como norteador o conteúdo, sem o qual uma

função vital da escola estaria comprometida:

“Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se

concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam.

Estas afirmações ao tratamento científico do ensino, possibilita dizer que sem

formalizar os problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem

científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com

significado à margem do para que serve” (SACRISTÁN, 2000, p. 120).

Na escola, o processo de ensino e aprendizagem deve se realizar em todo e

qualquer momento, de maneira a envolver toda a comunidade escolar. Para o bom

andamento da escola é necessário o envolvimento de todos, desde a família do

educando, dele mesmo, dos funcionários, professores, equipe pedagógica e direção.

A partir do momento que houver o comprometimento de todos estes agentes, será

possível atingir um objetivo comum, uma educação de qualidade.

“O processo de ensino/aprendizagem contextualizado é um importante meio

de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno. Por outro lado, sua

importância está condicionada à possibilidade de [...] ter consciência sobre seus

modelos de explicação e compreensão da realidade, reconhecer os equívocos e

limites em determinados contextos, enfrentar questionamentos, colocando-os em

cheque num processo de desconstrução de conceitos e reconstrução/apropriação de

outros” (RAMOS, P 02, 2004?).

A partir dessa discussão, percebemos que a escola é um espaço

democrático, que visa a integração social. E que a investigação histórica é um

instrumento que vem colaborar com esta proposta, uma vez que todos os sujeitos

envolvidos no processo são considerados.

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

35

12. PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS DO ESTABELECIMENTO ( TEORIA DA APRENDIZAGEM)

De acordo com Vygotsky o ser humano é construído a partir das relações

que estabelece com o meio em que vive e com os outros indivíduos. Nesse caso, a

aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em um meio social,

sendo que a sua maturidade biológica está relacionada à sua maturidade social.

Segundo Vygotsky, 1995, “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma

relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.”

Baseado no pensamento de Vygotsky, o professor é considerado um

mediador entre o aluno e o conhecimento sistematizado, e o aluno é um sujeito

pensante capaz de vincular sua ação à representação do mundo que constitui sua

cultura. Consequentemente, a escola deverá ser um espaço e um tempo próprio

para que ocorra o processo ensino-aprendizagem, pois é nela que ocorre

diretamente a interação entre sujeitos.

Um conceito fundamental para as Teorias da Aprendizagem desenvolvido por

Vygotsky é o de Zona de Desenvolvimento Proximal, que é definida como uma zona

cognitiva na qual os estudantes podem solucionar problemas com a mediação do

professor, uma vez que ainda não são capazes de solucioná-los sozinhos. Nesse

sentido, é importante que o professor apresente problemas que interrelacionem

elementos da realidade com elementos de raciocínio e abstração que estão ligados

à zona cognitiva. É fundamental, para o desenvolvimento da aprendizagem, o

trabalho em grupos que promova a interação entre os alunos.

A concepção Sócio-Interacionista, de Vygotsky, contribui para a formulação

de pressupostos educacionais que valorizem tanto o ritmo de aprendizagem dos

alunos, quanto a influência do meio e da história do aluno na apreensão dos

conteúdos curriculares, pois concebe um sujeito interativo que constrói o

conhecimento a partir da mediação com o meio em que vive e com os outros

sujeitos com quem se relaciona, sejam eles professores ou demais alunos.

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

36

13. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIME NTO DE ENSINO

O conjunto dos profissionais deste estabelecimento – Direção, Professores,

Equipe pedagógica, Agentes de Apoio, Agentes Educacionais I, Agentes

Educacionais II, realizam formação continuada. Esta formação continuada se dá de

várias formas:

• Participação nas duas semanas pedagógicas ofertadas pela SEED, que

precedem o início do ano letivo e antes do retorno do recesso escolar;

• Grupos de estudos aos sábados (disciplinas e temas diversificados), com

material disponibilizado pela SEED;

• Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação PDE;

• Grupos de Apoio de implementação dos projetos dos professores PDE;

• Participação em simpósios, promovidos pela SEED;

• Funcionários da escola participam do programa pró-funcionário.

• Itinerantes promovidos pela SEED;

• Cursos de aperfeiçoamento / aprofundamento em Universidades e

promovidos pela APP;

• Jornadas pedagógicas direcionadas à Equipe Pedagógica;

• GTRs ( Grupos de Trabalho em Rede)

• Hora -atividades dos professores

No estabelecimento de ensino é desenvolvido o projeto do PIBID (Projeto

Institucionalizado de Bolsas de Iniciação a Docência) pela UNIOESTE, em que os

acadêmicos proporcionam oficinas de formação continuada aos alunos através de

grupos de trabalho de complementação curricular. São ainda desenvolvidos projetos

de teatro, dança e arte plástica do Programa Viva Escola, direcionados aos alunos

dos Ensinos Fundamentais e Médios. Além disso, o estabelecimento oferece cursos

através do CELEM (Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas) de italiano

e espanhol, nos períodos vespertinos e noturnos.

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

37

14. HORA-ATIVIDADE

Entendendo que o principal objetivo da escola pública é dar atendimento às

necessidades educacionais dos alunos, a escola sempre se preocupou em

proporcionar aos educandos condições para que o trabalho de apropriação do

conhecimento aconteça. Para tanto é necessário um planejamento, uma preparação

de todo o processo educativo, para que a escola possa garantir que o aluno amplie

suas visões de mundo partindo do conhecimento empírico para um conhecimento

mais elaborado e sistematizado.

Os professores percebendo as responsabilidades que lhes cabem nesse

processo de garantir aos alunos esse acesso ao saber mais elaborado,

empreenderam luta histórica pelo direito a hora-atividade, visando não o benefício

próprio, mas do aluno, da escola e da sociedade como um todo.

A lei Estadual nº 13807, de 30/09/2002, vem ao encontro dos anseios dos

educadores e institui 20 % de hora- atividade sobre o total de horas- aula assumidas

pelo professor em efetiva regência de classe.

No Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho, a Hora-Atividade é de

organização individual. A Hora-atividade é uma carga horária destinado ao

Professor para planejamento das atividades, das aulas, das avaliações, para

realização de estudos, leituras (Formação continuada),para pesquisa utilizando o

laboratório de informática , neste momento também os professores procuram a

equipe pedagógica para sanar dúvidas, preenchimento do registro de classe

,informar alunos faltosos e com baixo rendimento escolar e por indisciplina . É neste

momento que se realiza a auto-avaliação e avaliação de todo processo ensino-

aprendizagem, para dar atendimento a pais e alunos quando necessário ,

atualização do registro de classe , pré- conselho e controle de notas. Também

utilizada para análise, avaliação e redimensionamento dos projetos da escola.

Dentro do possível, o horário de hora-atividade procura favorecer o encontro dos

professores por área do conhecimento, mas nem sempre isso é possível, devido à

rotatividade de professores em diversas escolas.

As horas-atividades, bem como as atividades realizadas pelos professores

neste horário são registradas no livro ponto do professor.

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

38

15. PROPOSTA DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR VISANDO OS ALU NOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

As dificuldades de aprendizagem na escola vão desde situações leves e

transitórias que podem se resolver espontaneamente e ao longo do trabalho

pedagógico até situações persistentes que requerem o uso de recursos especiais

para a sua solução.

Atender a esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais

adequadas envolvendo graduais e progressivas adaptações no currículo.

As adaptações curriculares constituem em possibilidades educacionais de

atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Desta forma as

adaptações são realizada mediante recursos pedagógicos que estejam dentro das

possibilidades do mesmo. Contemplando o currículo regular, assegurando os

conteúdos estabelecidos no Plano de trabalho docente, tornando apropriados às

individualidades dos alunos com necessidades especiais. Um currículo dinâmico,

alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos.

As adaptações curriculares implicam em ações pedagógicas fundamentadas em

critérios que definem:

• O que o aluno deve aprender;

• Como e quando aprender;

• Que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo

de aprendizagem;

• Como e quando avaliar o aluno.

Para que alunos com necessidades educacionais especiais possam participar

integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com resultados

favoráveis, alguns aspectos precisam ser considerados:

• A preparação e o acompanhamento da equipe pedagógica e dos

professores;

• O apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários;

• As adaptações curriculares e de acesso ao currículo.

A heterogeneidade e as diferenças culturais da escola necessitam de um

currículo com tais características, porém, os interesses de determinado modelo de

sociedade, dificulta o olhar para as diversidades. Educação para todos compreende

um currículo, voltadas às diferenças individuais, sejam dos alunos com deficiência

ou não. O currículo, nessa visão, é um instrumento útil, uma ferramenta que pode

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

39

ser alterada para beneficiar o desenvolvimento pessoal e social dos alunos,

resultando em alterações que podem ser maior de idade ou menor expressividade.

Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são

necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para adequar as

diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As Adaptações

Curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo

inclusivo deve contar com adaptações para atender à diversidade das salas de aula,

dos alunos (Landivar, 1999, apud Paraná, 2007,p. 53).

Na escola, a Adaptação Curricular é garantida no Plano de Trabalho Docente

dos professores e proporcionada aos alunos de acordo com as necessidades

educativas individuais de cada educando, sendo que as ações são desenvolvidas

em conjunto com os professores, equipe pedagógica e professora da educação

especial.

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

40

16. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA

A Língua Estrangeira Moderna é importante para que os alunos façam uso

da língua em situações significativas relevantes, e que não se limitem ao exercício

de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Através do

aprendizado de uma língua estrangeira, promove a inclusão social do educando

numa sociedade diversa, complexa e permite aos sujeitos que se percebam como

integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. O aluno aprende como

construir significados para melhor entender as diferentes culturas.

A LEM é ofertada em todas as séries do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio, com duas aulas semanais em cada uma das séries. O ensino da LEM –

língua inglesa é ofertada no Estabelecimento desde a implantação do Ensino

Fundamental e Médio (Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução

391/1985 DOE 14/02/1985 e do Ensino Médio: Resolução 2847/1995 DOE

28/07/1995).

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

41

17. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

A escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio vem passando, nas últimas

décadas, por um processo de redefinição dos seus objetivos e formas de trabalho,

com o intuito de melhor responder às características da sociedade moderna e

consequentemente aperfeiçoar seu desempenho nessa sociedade.

Para isso o aluno ao ingressar no Ensino Fundamental irá ampliar suas

noções espaciais, assim os conhecimentos necessários para o entendimento das

inter- relações entre dimensões econômicas, cultural e demográfica, política e sócio-

ambiental presente no espaço geográfico, são imprescindíveis.

Ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções básicas sobre

as relações socio-espaciais nas diferentes escalas geográficas (do local ao global) e

condições de aplicar seus conhecimentos na interpretação e crítica de espaços

próximos e distantes, conhecidos empiricamente ou não. Esses conhecimentos

serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a ampliar as relações estabelecidas

entre os conteúdos.

Nesse sentido, a instrução n° 04/2005 da SEED/SUED supriu, da parte

diversificada da matriz curricular, as várias disciplinas criadas pelas políticas

anteriores, dentre elas as que abordavam as especificidades regionais como, por

exemplo, os assuntos relacionados à Geografia do Paraná. Ficou estabelecido,

então, que tais assuntos devem ser contemplados nos conteúdos curriculares da

disciplina matriz, nesse caso, a Geografia.

Essa abordagem auxilia a compreensão do processo histórico da transição da

ordem mundial precedente à atual. Esse ponto de partida pode se articular, na

sequência, com a discussão em outras escalas. O professor tem a possibilidade de

abordar os diversos critérios de regionalização do espaço geográfico até a formação

dos atuais blocos regionais (econômicos e políticos), e selecionar outros conteúdos

específicos que envolverão também aspectos socioambientais e culturais dos

diversos recortes espaciais em análise que devem incluir, também, o Brasil e o

Paraná.

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

42

19. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL

O Estado do Paraná, anualmente apresenta a elevação no índice de

matrículas nas escolas públicas, no entanto, os dados de evasão escolar mostram

números ainda mais altos. Sendo assim, o grande desafio é incluir a todos no

sistema educacional.

A escola pública deve ter o compromisso político e social de garantia a

TODOS o direito ao acesso à escolarização e ao saber sistematizado

historicamente.

Para atender sua função social que é de ofertar educação de qualidade, a

todos seus educandos, nossa escola tem se preocupado em apresentar uma

proposta de Educação Inclusiva. Esta proposta prevê um conjunto de ações

pedagógicas, que têm como fundamento a valorização da diversidade e o respeito

às diferenças, reconhecendo o direito de todos à educação nas escolas comuns de

ensino regular.

Para atender alunos com deficiências físicas, faz se necessárias as

adequações da arquitetura do prédio colegial (banheiros adaptados, rampas e

corrimões)

Pela lei 10.639 de 09/01/2003, fica estabelecida a inclusão no currículo oficial

na rede de ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e indígena” , desta

maneira deve se reconhecer valorizar a contribuição dos afros descendentes na

formação da história do povo brasileiro.

Para que isso se concretize a escola promove espaços para discussões sobre

as diferentes diversidades, tais como: condição econômica, raça, credo, opção

sexual, e outros temas polêmicos.

Dentre as medidas sócio educativas desenvolvidas pela escola visando a

inclusão dos alunos podemos destacar:

• Gincana cultural que valoriza as diferentes culturas.

• Projetos como Viva Escola que trabalha artes, cultura, teatro e dança.

• Palestra de conscientização dentro da sala de aula.

• Adaptações curriculares.

• Troca de informações com outros professores da rede.

• Parceria com instituições de Ensino Superior para promoção de

palestras, oficinas, mini-cursos, e outros.

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

43

• Grupos de estudos aos sábados ofertados pela SEED, que discutem a

diversidade.

• Dentre as dificuldades encontradas para garantir que nossa escola

garanta uma educação inclusiva de qualidade, podemos destacar:

• Dificuldades na acessibilidade

• Falta de estrutura para lidar com a realidade de atender alunos com

necessidades educativas especiais, visto que as salas são

heterogêneas.

• Falta de assessoramento de profissionais habilitados para atendimento

destes alunos como psicólogos, fonoaudiólogas, A mantenedora SEED

não está cumprindo a legislação vigente.

Em relação à educação Especial, historicamente, a educação de pessoas

com deficiência nasceu de forma solidária, segregada e excludente. Ela surgiu com

caráter assistencialista e terapêutico pela preocupação de religiosos e filantropos na

Europa. Mais tarde, nos Estados Unidos e Canadá, surgiram os primeiros programas

para prover atenção e cuidados básicos de saúde, alimentação, moradia e educação

dessa população, até então marginalizada pela sociedade.

A partir desse novo olhar em relação às pessoas com necessidades

educacionais especiais, surge o conceito de integração, que tem origem no princípio

ideológico e filosófico da normalização, criado na Dinamarca por Bank-Mikel Kelsen

(1959). Esse conceito defendia, para as crianças com deficiência, modos de vida e

condições iguais ou parecidas com os demais membros da sociedade. A ideia de

normalização subentendia não tornar o individuo “normal”, mas torná-lo capaz de

participar da vida em sociedade, inclusive da escola.

Surge, assim, o princípio de oferecer condições e oportunidades iguais do

ponto de vista educacional, e atividades sociais mais amplas, o que, na década de

70, nos EUA e em outros países, era denominado mainstreaming, que significa

integrar as pessoas com deficiências à corrente principal da vida.

Nesse conceito, a educação deveria ocorrer em ambiente o menos restrito

possível, e o atendimento às necessidades individuais realizado preferencialmente

no ensino regular. Somente os alunos com deficiências mais graves seriam

encaminhados para escolas especiais.

Embora a proposta de integração plena estivesse voltada para a inserção do

aluno na classe comum e na comunidade, a educação pessoas com necessidades

especiais acabou acontecendo de forma paralela em instituições especializadas ou

Page 44: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

44

em classes especiais.

Chega assim, ao nosso meio, o movimento da inclusão com divulgação da

Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), sob o patrocínio da UNESCO.

O conceito de inclusão em sua evolução sócio - histórica aponta para a

necessidade de aprofundar o debate sobre a diversidade. Isso implicaria em buscar

compreender a heterogeneidade, as diferenças individuais e coletivas, as

especificidades do ser humano e, sobretudo as diferentes situações vividas na

realidade social e no cotidiano escolar.

Essa discussão passa necessariamente pela reflexão sobre os conceitos

historicamente construídos acerca dos alunos com necessidades educacionais

especiais cristalizados no imaginário social e expressos na prática pedagógica

centrada na limitação, nos obstáculos e nas dificuldades e acolhimento das

necessidades dessas pessoas, tendo como ponto de partida a escuta dos alunos,

pais e comunidade escolar.

Observa-se, nesse conceito, uma mudança de foco, que deixa de ser a

deficiência e passa a concentrar-se no aluno e no êxito do processo ensino

aprendizagem, para qual o meio ambiente deve ser adaptado às necessidades

específicas do educando, tanto no contexto escolar e familiar, como no comunitário.

Sobre a inclusão sugere a imagem de uma escola em movimento, em

constante transformação e construção, de enriquecimento pelas diferenças. Esse

movimento implica: mudanças de atitudes, constante reflexão sobre prática

pedagógica, modificação e adaptação do meio e, em nova organização da estrutura

escolar.

Há autores, no entanto, que propõem a inclusão de forma mais radical,

discordando da validade de adaptações e complementações curriculares,

enfatizando a necessidade de se rever à prática pedagógica para que seja

especializada para todos os alunos. Essa dimensão humana e antropológica é ideal

e desejável por muitos pais e professores, mas há ainda, um longo caminho a ser

percorrido, principalmente com relação à formação de professores, em direção à

educação para a diversidade.

A inclusão é um processo complexo que configura diferentes dimensões:

ideológica, sócio-cultural, política e econômica. Os determinantes relacionais

comportam as interações, os sentimentos, significados, as necessidades e ações

práticas; já os determinantes materiais e econômicos viabilizam a reestruturação da

escola.

Page 45: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

45

Nessa linha de pensamento, a educação inclusiva deve ter como ponto de

partida o cotidiano: o coletivo, a escola e a classe comum, onde todos os alunos

com necessidades educacionais especiais ou não, precisam aprender, ter acesso ao

conhecimento, à cultura e progredir no aspecto pessoal e social.

Ao entrar num ambiente escolar, nos deparamos com um universo de

diversidades culturais, étnicas, religiosas e humanas, o que ocasiona múltiplos

conflitos entre profissionais da educação e aqueles que estão no processo de

aprendizagem. Esses conflitos ocasionam um desconforto no cotidiano escolar e

fazem com que a educação perca seu verdadeiro sentido que é formar cidadãos

plenos e atuantes na sociedade.

O maior desafio, hoje, é dar um significado à educação, não mais como

instrumento para metas econômicas, políticas e com um ensino mecânico e sem

objetivos, mas sim, como uma educação para toda a vida, em que o aluno seja

valorizado com práticas de formação de identidades, dando igualdade de

oportunidades para todos, independentes das diferenças individuais existentes.

Uma escola de boa qualidade para todos, uma escola inclusiva, deve estar a serviço da dimensão social e política das relações humanas, na medida em que o processo educacional ofereça além da apropriação de conhecimentos, a capacidade crítica, indispensável ao exercício da cidadania plena. (CARVALHO, 2002, P.43)

Após a Declaração de Salamanca em que se propõe uma educação para

todos, governantes e profissionais que formam o ambiente escolar vem estudando

formas que possibilitem esta realidade. Uma das propostas da escola é uma

educação inclusiva em que não abrange apenas pessoas com necessidades

especiais, mas todos os alunos, docentes e funcionários de uma instituição

educativa.

Segundo MITTLER (2000, p25):

No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.

A Inclusão não é apenas para pessoas com necessidades educacionais

especiais, mas sim para todos, principalmente aqueles que não tiveram

oportunidade de participar democraticamente do ambiente escolar. É preciso uma

educação individual, em que todos sejam vistos nas suas diferenças, mas que haja

igualdade de oportunidades no processo de ensino-aprendizagem.

Valorizar cada aluno, reunir a diversidade, sem nenhum tipo de distinção , um

dos objetivos da prática , ainda está longe de abranger , porém políticas e ações

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

46

são desenvolvidas para promover a inclusão como nunca em outros tempos .

Para chegar a um processo completo de inclusão é preciso ainda, destruir

inúmeras barreiras, principalmente quando se trata de pessoas com deficiências.

Essas barreiras estão em rever mitos, romper com o preconceito, estigmas,

inseguranças de professores, e outros problemas que são enfrentados no ambiente

escolar.

Segundo MANTOAN (2003, p.19): “Se o que pretendemos é que a escola

seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada

para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as

diferenças”. Assim, fazendo com que a educação seja completamente para todos,

construindo uma sociedade mais justa e humana.

O processo de inclusão também compromete uma mudança nas escolas

como: diferentes metodologias e adaptações curriculares de pequeno e grande

porte.

É preciso reestruturar uma prática que, por muito tempo, está concretizada e

sendo aplicada. Mas mudar é preciso. E com esta meta, a Educação Especial luta

para que as pessoas com necessidades educacionais especiais possam ter o direito

a uma educação de qualidade, que possam ser inseridos numa classe regular e

frequentar, como os demais, uma escola que possibilite aprendizado e uma atuante

participação desses na sociedade em que estão inseridos. Pois, acredita-se que o

ambiente seja primordial para o desenvolvimento dessas pessoas.

Conforme VYGOTSKY Apud REGO (2001), “ o desenvolvimento pleno do ser

humano depende do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural, a

partir da interação com os outros indivíduos. Que o homem constitui-se como tal

através de interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é

transformado nas interações sociais”.

Justifica- se assim a importância da interação dos alunos com necessidades

educacionais especiais com os considerados “normais” Esses poderão se

desenvolver e contribuir com o desenvolvimento dos demais.

O Estabelecimento de ensino está localizado em um bairro periférico,

atendendo alunos dos bairros: Jaçanã, Santa Catarina, Panorâmico, Jardim Nova

Itália, Universitário, Turisparque, Jardim União e outros. A comunidade escolar é

constituída de alunos com situação econômica diversificada.

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

47

20. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

É fato que a educação tem carregado historicamente a disputa de diversos

interesses e intenções do sistema capitalista, e seguindo a lógica de perpetuação

do sistema vigente, o Estado tem ofertado estratégias de resolução de problemas de

origem social, econômica, falta de estrutura familiar, entre outros, que podem até não

surgirem na escola, mas acabam desembocando na mesma. Diante desse quadro, a

escola sentiu a necessidade de ofertar projetos para conscientização sobre o

respeito, diferenças étnico-raciais, cooperação, valorização do ser humano, melhora

da autoestima, sempre envolvendo as origens culturais e potencialidades dos alunos,

além do seu comprometimento com a escola.

Desde o ano de 2009 a escola tem participado do Programa Viva a Escola, o

qual visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como

complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de

atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

Dentre os objetivos dessas Atividades Pedagógicas de Complementação

Curricular procuramos viabilizar o acesso, permanência e participação dos

educandos em uma ou mais dentre as três atividades pedagógicas ofertadas As

quais possibilitam aos mesmos, maior integração na comunidade escolar, fazendo a

interação com colegas, professores e comunidade. Dentre os projetos ofertados pelo

Programa Viva Escola estão:

• PROJETO VEM DANÇAR

• PROJETO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA ESCOLA

• PROJETO TEATRO NA ESCOLA

A escola desenvolve ainda os projetos:

• PRÉ-JOVEM

• PROJETO ATLETAS DO FUTURO (Tênis de Mesa), em parceria com o SES

• É ofertado á todos alunos do colégio em contraturno, com duas aulas

semanais e 50 minutos cada.

• PROJETO GINCANA CULTURAL: Trabalho interdisciplinar com incentivo a

pesquisa, a reflexão crítica, na construção do conhecimento escolar da

educação, a produção artística e intelectual e desenvolvimento da arte.

• PROJETO PIBID: Em parceria com a Universidade Estadual do Oeste do

Paraná (UNIOESTE), a escola também oportuniza o Programa Institucional

Page 48: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

48

de Bolsa de Iniciação a Docência – VIVENCIANDO A ESCOLA: INCENTIVO

A PRÁTICA DOCENTE.

Os alunos bolsistas irão para as escolas parceiras e lá desenvolveram ou se

envolveram em atividades que proporcionem a iniciação dos licenciados nos

diversos aspectos da instituição escolar.

Disciplina de Matemática:

Público Alvo: é dirigido ao Ensino Médio em contraturno como aulas de

reforço trabalhando com os alunos que apresentam defasagem de conteúdos, e

elaboração de material pedagógico, contribuindo assim para a melhoria do ensino e

aprendizagem.

Disciplina de Ciências e Biologia:

Público Alvo: é dirigido ao Ensino Fundamental e Médio, em período regular,

trabalhando com os alunos. (sexualidade, meio ambiente, drogas, etc.), onde irão

desenvolver o aspecto de buscar o conteúdo para seu conhecimento na forma

investigativa.

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

49

21. CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO

A avaliação é o processo que norteia as ações a serem desenvolvidas e

repensar do fazer pedagógico. Terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o

instrumento dialético do avanço, além de ser o instrumento de identificação de novos

rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos

percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos” (LUCKESI, 1995).

Para Gadotti, avaliação qualifica a educação, como também os serviços

prestados pela instituição. A avaliação da aprendizagem não pode ser separada de

uma necessária avaliação institucional, mesmo que elas sejam de natureza

diferente: enquanto a primeira diz respeito à instituição, a outra se refere mais

especificamente ao rendimento escolar do aluno. São distintas, mas inseparáveis. O

rendimento do aluno depende muito das condições institucionais e do Projeto

Político-Pedagógico da escola. Em ambos os casos a avaliação, numa perspectiva

dialógica (ROMÃO, 1998), destina-se à emancipação das pessoas e não à sua

punição, à inclusão e não à exclusão ou, como diz Cipriano C. Luckesi (1998:180) “à

melhoria do ciclo de vida.

Não se pode mais confundir avaliação educacional com mensuração do

rendimento escolar. Na avaliação interagem diferentes variáveis e fatores, não

diretamente ligados à escola, que devem ser considerados. Assim, estabelecer uma

filosofia que sirva de base para orientar o processo de avaliação é fundamental para

o seu êxito. Se não se define essa orientação o processo avaliativo pode se

transformar numa atividade rotineira e burocrática sem sentido. É essa teoria de

base que definirá tanto o modelo de avaliação, quanto os objetivos, o planejamento

e os métodos a serem utilizados.

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

50

22. FORMAS DE REGISTROS DA AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e está

diretamente ligada aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas escolares ao

início de cada série, constando no Plano de Trabalho Docente de cada professor.

Para tanto a forma e registro da avaliação deste Estabelecimento de Ensino seguirá

os seguintes critérios:

Todas as disciplinas ofertam, no mínimo, 8 instrumentos avaliativos no

decorrer do ano letivo, sendo 2 (dois) em cada bimestre. Para cada instrumento

será realizado a retomada dos conteúdos e ofertada a recuperação paralela. Os

registros no livro de Registro de Classe dar-se-ão da seguinte forma: 1º bimestre: |

A1 | R1 | A2 | R2 |. Para o segundo bimestre dar-se-à continuidade: A3 | R3 | A4 |

R4|, com as respectivas datas. Todas as avaliações terão peso 10,0 (dez vírgula

zero);

O professor proporcionará no mínimo dois (2) instrumentos avaliativos para

cada bimestre. Após a verificação dos resultados, retoma-se o conteúdo e na

sequencia realiza-se a reavaliação do mesmo.

Para obter a média no final de cada bimestre, soma-se as duas maiores

notas em cada uma das avaliações (avaliação e ou recuperação) divide-se por

dois, obtendo assim a média bimestral. EX: 7,5+6,3= 6,4, . Os instrumentos que

serão utilizados para avaliação ficarão sob a responsabilidade do professor, porém é

necessário que sejam oportunizados instrumentos diferenciados, dentro do mesmo

bimestre, por exemplo, se utilizar prova escrita individual na avaliação, é utilizado

no momento da reavaliação, outros instrumentos, como trabalho, pesquisa, etc.

Segue modelo de como registrar no livro Registro de classe:

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE

AV1 RE1 AV2 RE2 M. 1ºBi AV1 RE2 AV2 RE2 M. 2ªBi

7,5 6,O 5,5 6,3 6,9

Para os alunos que se recusarem a realizar a reavaliação repete-se a nota e

faz -se o registro em campo específico (anotações) de registro de classe, com

assinatura do discente e docente.

Page 51: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

51

Antes da aplicação de qualquer instrumento avaliativo, o professor esclarece

o peso e critérios de avaliação, seguindo o regimento escolar, e após a correção

apresenta o resultado aos alunos para os encaminhamentos necessários.

Page 52: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

52

23. PERIODICIDADE DO SISTEMA AVALIATIVO

O sistema de avaliação é Bimestral sendo oportunizado no mínimo dois

instrumentos avaliativos por bimestre, com registro das notas em escala de 0,0 (zero

vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero) conforme consta no regimento escolar desta

escola, sendo que uma das avaliações é prova escrita, podendo ser objetiva,

subjetiva ou mista, a outra por meio de procedimentos metodológicos diversificados,

a critério do professor, em consonância com a equipe pedagógica.

Após cada verificação avaliativa, é realizada uma reavaliação dos conteúdos

não assimilados, que necessariamente é precedida pela recuperação de estudos,

oportunizando a apreensão dos conteúdos, dando prioridade aos essenciais.

Page 53: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

53

24. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARACOMPLEMENTAÇÃO CUR RICULAR: SALA DE APOIO, SALA DE RECURSOS, VIVA ESCOLA E CELE M.

Intervenções pedagógicas para atendimento a alunos com dificuldades de

aprendizagem: Sala de Apoio, Sala de Recursos, Viva Escola alunos com situação

vulnerável. Todas as intervenções pedagógicas são ofertadas para os alunos em

contra turno.

24.1 SALA DE APOIO

A Sala de Apoio atende alunos de 5ª. Séries, com defasagem escolar oriunda

das séries iniciais,e ou com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento

escolar, onde o aluno recebe o reforço pedagógico nas disciplinas de Português e

Matemática, tendo quatro aulas semanais, em contraturno. Uma vez apropriado os

conteúdos, estes são dispensados do programa.

A escola oferta três turmas de Matemática,e três de Português, sendo duas

no período matutino e uma no vespertino.

24.2 SALA DE RECURSOS

A escola oferece Sala de Recursos na modalidade D.M. (déficit Intelectual).

A Sala de Recursos, é um Serviço especializado de natureza pedagógica, o

qual tem como objetivo complementar o atendimento educacional realizado em

classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries (Instrução nº 05/04, da

Secretaria do Estado da Educação). É ofertado para os alunos com necessidades

educacionais especiais, (espaço de investigação e compreensão dos processos

cognitivos, sociais e emocionais), o qual visa à superação das dificuldades de

aprendizagem e o desenvolvimento para que o aluno tenha o rendimento esperado

no ensino regular.

Para ingressar no programa, o aluno passa por uma avaliação em contexto,

realizada pelos professores do regular equipe pedagógica e professora da Sala de

Recursos.

O papel da Sala de Recursos é de natureza pedagógica e tem como objetivo

Page 54: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

54

complementar o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino

Fundamental. O trabalho pedagógico especializado constitui um conjunto de

procedimentos específicos, de forma a desenvolver o processo cognitivo, motor,

sócio-afetivo-emocional, necessários para apropriação e produção de

conhecimentos.

Considerando os preceitos legais que regem a Educação Especial: a

Constituição Federal de 1988; a Lei nº 7953/89; a Lei de Diretrizes e Base da

Educação Nacional, nº 9394/96; a Resolução nº 02/01, do Conselho Nacional da

Educação; a Deliberação, nº 02/03, do Conselho Estadual da Educação do Paraná,

garante aos alunos com necessidades especiais matriculados na rede regular de

ensino, o acesso e a permanência de todos os educandos, bem como todos os

atendimentos educacionais especializados necessários ao processo ensino

aprendizagem.

A filosofia do trabalho de apoio pedagógico específico e/ou sala de recursos

está calcada no respeito às diferenças individuais, bem como no direito individual

em ter oportunidades iguais, mediante atendimento diferenciado.

A sala de recursos é uma modalidade de atendimento educativa a ser

desenvolvida no ensino regular, atendendo alunos com dificuldades de

aprendizagem, hiperatividade, déficit intelectual e/ou Transtorno Global do

desenvolvimento. Tem como finalidade facilitar a aprendizagem dos alunos que

apresentam histórico de fracasso escolar.

As atividades da sala de recursos não devem ser confundidos com reforço

escolar (repetição da prática educativa da sala de aula), nem com às atividades

inerentes à orientação educacional, que estão mais voltadas à escola como um todo.

Diferentemente, o professor da sala de recursos – habilitado para o trabalho – irá

intervir como mediador, em atendimento grupal ou individual, utilizando recursos

coerentes com as necessidades de cada aprendiz, com vistas a favorecer o

desenvolvimento global, o que é indispensável ao êxito das atividades acadêmicas.

Os recursos tecnológicos (livros, papéis, lápis, pincéis, tintas, jogos, quadros-

de- giz, giz, tesouras, colas, barbantes, sucatas, brinquedos,computador, recursos

áudio visuais e outros). Esses componentes servem como estímulos, e incentiva a

relação entre as crianças e adolescentes tornando a aprendizagem bem

sucedida,sempre intermediado pelo mediador e alunos na busca e apropriação

dos conteúdos acadêmicos historicamente construídos.

O encaminhamento para a sala de recursos decorre das observações

Page 55: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

55

sistemáticas do professor do ensino regular, uma vez percebendo a necessidade,

procura a Equipe Pedagógica para os encaminhamentos necessários.

O aluno que ingressa na Sala de Recursos deverá estar matriculado e

frequentando o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série; a avaliação pedagógica de

ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular, pelo professor da

Classe comum, professor especializado e equipe pedagógica da Escola, com

assessoramento de uma equipe multiprofissional (externa) e equipe NRE. O qual

enviará relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e

encaminhamentos.

O aluno da Sala de Recursos que frequenta a Classe Comum em outro

estabelecimento, o mesmo deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no

contexto, declaração de matrícula e encaminhamentos.

Atende no mínimo 20 (vinte) alunos, com atendimento por intermédio de

cronograma; o horário de atendimento deverá ser em período contrário ao que o

aluno está matriculado e frequentando a Classe Comum; o aluno da Sala de

Recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupos de até 10 (dez) alunos,

com atendimento por meio de cronograma pré- estabelecido; os grupos de alunos

em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme

as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. O cronograma de

atendimento é elaborado pela professora da Sala de Recursos junto com a equipe

pedagógica da Escola, e, sempre que possível ou se fizer necessário, com os

professores de Classe Comum, em consonância com os procedimentos de

intervenção pedagógica que constam no relatório da Escola em que o aluno

frequenta a Classe Comum. O aluno deverá receber atendimentos de acordo com

suas necessidades, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não

ultrapassando 2 (duas) horas diárias.

O professor da Sala de Recursos deverá prever: controle de frequência dos

alunos por intermédio de livro de frequência da escola; contato periódico com a

equipe pedagógica da escola e, sempre que possível ou se fizer necessário, com os

professores da Classe Comum para o acompanhamento do desenvolvimento do

aluno e; participação no Conselho de Classe.

O educador da educação especial constrói o seu Plano de Trabalho Docente

visando as características individuais do seu aluno, e junto com os profissionais de

ensino comum, dinamiza estratégias para que os alunos que estão incluídos na sala

regular, superem suas dificuldades e assim possam acompanhar o processo de

Page 56: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

56

ensino-aprendizagem.

24.3 VIVA ESCOLA

O Viva Escola é um programa oferecido pela SEED e como parte deste o

Estabelecimento oferece três modalidades sendo, Teatro, Fazendo Arte: A cultura

Afro-Brasileira na escola e Dança, onde o aluno pode participar em uma ou mais

modalidade, desde que não haja coincidência de horário. Tem como objetivo,

melhorar o desempenho escolar e auto estima dos alunos, que encontram na arte,

na dança, e no teatro sua forma de expressão, contribuindo assim para que neste

momento não estejam em condições de risco .

24.4 PROGRAMA CELEM

O CELEM é um programa ofertado pela SEED que oportuniza a oferta do

ensino de Línguas com duração de dois anos com quatro horas aulas de 50m cada,

semanais, é ofertado para os alunos do ensino fundamental e médio, em

contraturno, funcionários do Colégio e para comunidade. O colégio optou por ofertar

as línguas de Espanhol e italiano. O Espanhol com quatro turmas, e a de Italiano

com duas turmas. O programa foi implantado no Colégio em 2009.

Page 57: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

57

26. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O maior desafio é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso

trabalho e a função essencial da escola. No entanto, constantemente surgem novos

desafios, exigindo um posicionamento em relação aos mesmos os quais interferem

no resultado do rendimento escolar. Trazendo para educação questões que devem

ser trabalhados neste contexto, tanto para os profissionais da escola, como para os

educandos, seus pais e a comunidade, em toda a complexidade de cada um desses

segmentos.

Tais desafios, relacionam os temas de Educação Ambiental, Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento a Violência na Escola, Relações

Étnico culturais, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Gêneros e Sexualidade, em

que serão trabalhados de formam diversificadas com encaminhamentos teórico-

metodológico por meio da relação entre palestras, debates, dinâmicas em grupos,

filmes, revistas, exercícios de fixação, pesquisa, uso da TV Pendrive, multimídia e

quadro com giz, onde os conteúdos estruturantes serão elencados nas Diretrizes

Curriculares para Educação Básica do Estado do Paraná, tornado o trabalho como

algo prazeroso.

26.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A vida na Terra é de todas as sociedades humanas, depende cada vez mais

da manutenção de determinados elementos e de delicados equilíbrios da base

natural do planeta. As relações entre a sociedade humana e a natureza tem gerado,

ao longo da história, inúmeros problemas, observando a degradação ambiental do

planeta. A Educação Ambiental deve ser compreendida como um processo de

interação entre o homem e a natureza. Esta visão é também desenvolvida no âmbito

da ciência geográfica, cujos conhecimentos têm estreita ligação com as práticas de

Educação Ambiental. Na atualidade, há a necessidade de

trabalhar conteúdos referentes a educação ambiental, tendo com documento

norteador a Agenda 21 ( Programa de Gestão Ambiental em Microbacias – PGAIM).

A qual possui caráter interdisciplinar, de acordo com as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná.

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

58

26.2 EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal é um processo que visa a construção de uma consciência

voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a participação do cidadão

no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle social e fiscal do

Estado.

26.3 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

Para Arendt, “A cidadania está em constante construção, que teve origem,

historicamente, com o surgimento dos direitos civis, no decorrer do século XVIII, sob

a forma de direitos de liberdade, mais precisamente, a liberdade de ir e vir, de

pensamento, de religião, de reunião pessoal e econômica, rompendo com o

feudalismo medieval na busca da participação na sociedade”.

O conceito de cidadania, entretanto, tem sido frequentemente apresentado de

uma forma vaga e imprecisa. Uns identificam-na com a perda ou aquisição da

nacionalidade; outros, com os direitos políticos de votar e ser votado. No Direito

Constitucional, aparece o conceito, comumente, relacionado à nacionalidade e aos

direitos políticos. Já na Teoria Geral do Estado, aparece ligado ao elemento povo

como integrante do conceito de Estado. Dessa forma, fácil perceber que no discurso

jurídico dominante, a cidadania não apresenta um estatuto próprio pois na medida

em que se relaciona a estes três elementos (nacionalidade, direitos políticos e povo),

aparecendo como algo ainda indefinido.

No entanto, é necessário sabermos sobre o papel da educação no processo

de solidificação dos direitos humanos e da cidadania, cujo fundamento também se

encontra no texto constitucional brasileiro, pois a Constituição de 1988, ao consagrar

a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos, também entrega ao Estado

e ao cidadão – de forma implícita – a tarefa de educar (dever) e ser educado (direito)

em direitos humanos e cidadania. Somente com a colaboração de todos os

partícipes da sociedade e do Estado, é que os direitos humanos fundamentais

alcançarão a sua plena efetividade.

A educação em direitos humanos deve se dar de uma forma tal que os

princípios éticos fundamentais que o cercam, sejam para todos nós – membros da

coletividade – tão naturais como que o próprio ar que respiramos. A consolidação da

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

59

cidadania, em sua forma plena, deve ser o fator principal da criação de uma cultura

em direitos humanos. A Declaração Universal de 1948, a esse propósito, deixa bem

claro que: "A instrução [leia-se: educação] será orientada no sentido do pleno

desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento e do respeito pelos

direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a

compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou

religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da

paz" (Artigo XXVI, 2.ª alínea). No entanto devemos lembrar que os mesmos também

devem cumprir com seus deveres.

26.4 ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA NA ESCOLA

O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos

segmentos sociais, sendo tratado em debates nas Instituições de Ensino Superior,

nos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares,

Ministério Público, Juizados da Infância e Juventude e nos últimos anos está

presente de forma reincidente na mídia. Afinal, quando falamos na violência que

estaria presente no ambiente escolar? Refere -se as agressões verbais, brigas,

roubo, furto, indisciplina, incivilidades, violência moral, violência física, violência

contra o patrimônio público, discriminação, humilhação, desrespeito. No entanto

nem sempre a escola consegue resolver as ações de violência gerada no seu

interior pois na maioria das vezes quando se trata da violência relacionada com

alunos vem de fora da escola. E encontra aqui uma forma de resolver tal diferença.

26.5 RELAÇÕES ÉTICO RACIAIS

Esta Relação Étnico culturais visa proporcionar uma reflexão a respeito do

ensino, a partir da Lei 10.639/03, lei 11.645\2008 e das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena, tendo como base o conceito de representação e a

metodologia da educação patrimonial. Para tal, procuramos enfatizar os conceitos

raciais, objetivando apontar caminhos para a valorização da História e Cultura Afro-

brasileira e Indígena. Ainda com o intuito de auxiliar educadores e educandos no

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

60

desenvolvimento de atividades que tomem o patrimônio cultural como fonte para

ensino, trazendo suas representações, bem como seus silêncios e omissões – a

exemplo da invisibilidade dos afrodescendentes e indígena no Paraná.

26.6 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

O objetivo da Prevenção do uso Indevido de Drogas, é discutido na forma

menos dogmática possível. O primeiro ponto lembrado é que o consumo de

substâncias psicoativas fazem parte da história da humanidade e que mesmo hoje a

criminalização só atinge parte destas substâncias. A partir daí, é possível

reconhecer, por exemplo, que as drogas mais consumidas no Brasil são legais:

álcool e tabaco. O álcool chama mais atenção, pois assim como outras drogas

consideradas ilegais, pode favorecer comportamentos de risco. Aponta-se também

os principais problemas associados ao consumo de drogas ilícitas: demanda por

tratamento de dependentes, atendimento a casos de overdose, facilitação na

transmissão de doenças como AIDS e hepatite e estímulo ao tráfico violento de

drogas. A escola é uma referencia para para a comercialização e consumo de

drogas lícitas e ilícitas. Alguns autores, defendem que o trabalho de prevenção na

escola deve ser feito pela via da análise e enfrentamento do problema associado ao

consumo do que pela simples condenação moral. Por fim, trata do problema

relativo ao tráfico de drogas e discussão sobre a descriminalização do usuário. Nos

debates, parece haver consenso que o uso de drogas é prejudicial e que a política

de controle do tráfico não é eficaz e as campanhas de conscientização não

cumprem sua função social de alerta quanto aos danos causados à saúde pelo uso

de substâncias químicas.

26.7 GÊNERO E SEXUALIDADE

Os conceitos gerais acerca dos estudos recentes sobre as relações entre

gêneros e sexualidades, propondo que nos despojemos de conceitos preconcebidos

acerca da orientação sexual manifestada sob diversas formas e que, independente

de nossas vontades, adentra os ambientes escolares.

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

61

Nas culturas ocidentais em que vivemos, de forma muito mais intensa e

explícita do que em outras épocas, o amor e a sexualidade tem tido significados

como dimensões indissociáveis da vida humana. A sua realização prazerosa tem

sido apresentada não apenas como um direito de todos os seres humanos, mas

como um imperativo ao qual todos/ as estamos submetidos e a partir do qual somos

valorados, classificados e posicionados como mais ou menos bem sucedidos e

saudáveis. Nesse sentido, é importante destacar toda uma discursividade que

reitera, todos os dias, que ser feliz envolve, dentre outras coisas, como: o trabalho, o

amor e a vivência plena da sexualidade; e que um dos ingredientes importantes

para garantir a felicidade e o prazer, nesses domínios seria, justamente, “sair da

rotina”, “inovar”, “experimentar sensações novas”, que proporcionam uma vida

saudável.

26.8 COMO A ESCOLA ABORDA OS TEMAS

É na escola que se observa vários comportamentos, que explicitam os

diferentes valores culturais preservados pelas famílias, bem como os preconceitos ,

trazidos à tona nas relações entre aluno/aluno, aluno/professor, professor /aluno,

professor/família, entre outros.

Tais atitudes devem ser vistas como desafios inquietantes para a escola,

que também tem na sua função social o desenvolvimento global do educando.

Como abordagem pedagógica , a escola contempla no Plano de Trabalho

Docente conteúdo relacionados aos temas. Busca parceria com as Instituições de

Ensino Superior local para promoção de oficinais e wook shops , nos projetos Viva

Escola e Gincana Cultural , os temas são abordados visando a valorização do ser

humano, relações saudáveis e o conhecimento dos gêneros e suas diversidades. A

escola trabalha conteúdos fundamentados, para que os alunos, tenham

argumentação e defendam questões que fogem o contesto que estamos inseridos,

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

62

27. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação paralela deve acontecer após cada avaliação ou atividade,

quando verificado que o conteúdo não foi assimilado pelos alunos. O mesmo deverá

ser retomado em sala com diferentes formas de abordagem, ofertando em seguida

uma nova avaliação. Quanto ao registro, caso o aluno tenha obtido uma nota maior,

esta substituirá a nota anterior. Vale ressaltar que todos os alunos têm direito

recuperação paralela e que a nota deve ser a expressão da qualidade do que o

aluno aprendeu e não apenas um dado quantitativo. Tudo de acordo com as normas

vigentes a seguir.

Deliberação nº 007/99 – CEE

Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a

aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo

estabelecimento.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi

considerado insuficiente.

Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos

Regimento Interno

Art.111º A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art.112º A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem.

Art.113º A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didáticos - metodológicos diversifica dos.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área

de estudos e os conteúdos da disciplina.

Page 63: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

63

28. OPÇÃO PELA OFERTA DE REGIME DE PROGRESSÃO PARCI AL

Não é ofertado o Regime de Progressão Parcial, por não se adequar à

realidade escolar.

No entanto, ao receber alunos transferidos e que tem dependência em

alguma disciplina a escola antes de realizar a matricula presta a família e o

educando as informações necessárias quanto a sua situação escolar e apresenta

as possibilidades de procurar uma escola onde oferte tal regime ou que o aluno

realize atividades, mediante um plano de estudos , durante o ano letivo visando

regulamentar a vida escolar e suprimir a ausência da determinada disciplina na

grade curricular.

Page 64: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

64

29. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA A ARTICULAÇ ÃO COM A FAMILIA E A COMUNIDADE

Conforme Vigotsky (1896-1934) o Outro social, pode se apresentar por meio

de objetos, da organização do ambiente, do mundo cultural que rodeia o indivíduo. E

é através de estratégias que o colégio Olinda Truffa de Carvalho realiza

articulações entre famílias, comunidade: (padres, pastores) reuniões de pais,

palestras, grupos de estudos, gincana cultural, escola de pais, festa junina, dia das

mães, almoço de confraternização, programa CELEM, entre outros.

Mas, não basta só reunir comunidade, pais, grupo docente e discente da

escola, é preciso haver consciência de participação e comprometimento com o

saber, não fazendo desses encontros e visitas na escola somente palco de

reclamações, mas sim momentos de unir forças que venham contribuir para o melhor

andamento da escola.

A escola desenvolve o Projeto denominado 'Escola de Pais” , o qual é

desenvolvido com reuniões mensais com duração de duas horas, os pais são

informados por carta convite. Com ficha de frequência e certificação no final do ano

letivo. O tema inicial é definido pela escola, e nesta se define o próximo e assim

sucessivamente até a conclusão. As oficinas acontecem no período noturno com

parceria de profissionais liberais ou da própria escola.

Nestes encontros é oportunizado aos participantes lanche, chimarrão entre outros

agrados com o propósito de retorno , nos demais encontros.\

Page 65: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

65

30. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO

30.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de

Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente,

o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da

função social e específica da escola.

São objetivos do Conselho Escolar:

• realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de

acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político

Pedagógico da escola;

• constitui em instrumento de democratização das relações no interior da

escola, assegurando os espaços de efetiva participação da comunidade

escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do

trabalho pedagógico escolar;

• promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a

integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade

escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita

e universal;

• estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

pedagógico na escola a partir dos interesses e expectativas histórico-

sociais, em consonância com as orientações da Secretaria de Estado da

Educação e a legislação vigente;

• acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela

comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como

pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola;

• garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho

pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

66

educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão

democrática.

30.2 APMF

Pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais,

Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

Seus membros são eleitos em assembleia pelo voto direto, onde permanecerão por

um período de dois anos. Os mesmos se reúnem sempre que se faz necessário.

Tendo um regimento próprio onde suas atribuições são definidas.

A APMF visa Promover o entrosamento entre pais, estudantes,

professores, funcionários e toda a comunidade, por meio de atividades sociais,

educativas, culturais, desportivas e de formação político pedagógico, consoante ao

Conselho Escolar; proporcionando aos educandos a participação em todo o

processo escolar, estimulando sua formação política por meio da organização de

um Grêmio Estudantil aprovado pelo Conselho Escolar;

30.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

É uma instância colegiada que visa assessorar o corpo docente e discente da

escola. Composto por educandos, que serão eleitos democraticamente, através do

voto direto entre seus pares. Tendo como primeira ação a leitura do Estatuto,para a

interação de suas funções junto a comunidade escolar e seus representantes.

Posterior a isto elaborar um plano de ação em consonância com a direção e

coordenação da escola.

Nesta escola no corrente ano de 2010, não obtivemos êxito na formação de

chapas e consequentemente não houve eleição para o Grêmio Estudantil.

Para 2011, já na Formação Continuada serão encaminhadas ações com os

professores para o resgate do Grêmio Estudantil deste estabelecimento.

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

67

31. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

31.1 ADENDO NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - REFERENTE AO

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO.

A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político – Pedagógico da

escola deve estar em consonância com a concepção de escola pública, a qual

concebe o estágio como uma atividade que estabelece um paralelo preparatório

para o trabalho produtivo, conforme Lei nº 11788/2008.

O Ensino Médio , de acordo com o Artigo 35 da LDB, além da “consolidação

e aprofundamento dos conhecimentos do ensino fundamental, possibilita o

prosseguimento de estudos ,a preparação básica para o trabalho e a cidadania do

educando”, sendo assim o estágio integra o itinerário formativo do educando e faz

parte do projeto pedagógico.

O trabalho faz parte da formação integral do ser humano e a função social da

escola deve ultrapassar o aprendizado da competências da atividade profissional e

assumiu um caráter de agente de formação processual de uma totalidade social

posta. Para isto, é necessário que a escola instrumentalize o educando para que

este possa analisar as relações de produção, de dominação, bem como as

possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho. Os conhecimentos

escolares, portanto são a via que possibilitará a analise mais profunda desta

dimensão contraditória, atuando no mundo do trabalho de forma mais autônoma,

consciente e crítica.

Sendo assim, o estágio vem somar com as demais disciplinas para esta

formação do educando. Pois é na atuação, no ato de desenvolver uma atividade

voltada para o trabalho que o educando poderá encontrar possibilidades de colocar

em prática os conhecimentos adquiridos em sala, fazendo assim a aplicação “ in

loco” dos conteúdos.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho. O estágio visa contribuir para a formação do aluno

no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que

oportunizem concebê-lo como ato educativo.

Page 68: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

68

31.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

• Proporcionar ao aluno conhecimento as profissões.

• Oportunizar ao aluno a vivência e atuação nas diferentes atividades de

trabalho.

• Refletir sobre a relação que se estabelece entre a teoria e a prática.

• Aprimorar hábitos e atitudes.

31.3 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE DE ESTÁGIO NA

ESCOLA

• Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágios desenvolvidas pelo

aluno, ainda que via não presencial para que este possa medir a natureza do

estágio e as condições do aluno estagiário com o Plano de Trabalho Docente,

de forma que os conteúdos e conhecimentos sejam transmitidos sejam

instrumentos para se compreender de que forma tais relações se

estabeleçam histórica, econômica,política, cultural e socialmente.

• Cabe ao pedagogo, manter os professores das turmas cujos alunos

desenvolvem atividades de estágio informando-os sobre as atividades , de

modo que estas possam contribuir para a relação prática.

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes ás atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades em

prezo não superior a 6 ( seis) meses, no qual deverá constar as atividades

desenvolvidas nesse período;

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades;

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes;

• Esclarecer a parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

• Zelar pelo termo de compromisso

• Acompanhar o desempenho dos alunos.

Page 69: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

69

32. ADOLESCENTE APRENDIZ

Segunda a lei 10097, de 19 de dezembro de 2000, Art. 403 - É proibido

qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de

aprendiz, a partir dos quatorze anos. Parágrafo único – O trabalho do menor não

poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento

físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência

à escola.

As atividades do programa menor aprendiz tem como objetivo inserir o

mesmo no mercado de trabalho, oportunizando experiência e conhecimento em

diversas áreas para optar no futuro pela profissão desejada, pois os três focos

específicos do projeto são a diversidade, autonomia e identidade. Além disso, o

projeto pretende também despertar a responsabilidade, respeito, postura e ética

profissional aliando aos valores educacionais.

A inserção do menor aprendiz no mercado de trabalho deve ser de

obrigatoriedade empresarial, porém deve ser estimulada pela equipe escolar, família

e sociedade.

Page 70: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

70

33. A ESCOLA DISPONIBILIZA SEU ESPAÇO PARA ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO DO ENSINO SUPERIOR

O Colégio Olinda Truffa de Carvalho é campo de estágio da Universidade

Estadual do Paraná, ( UNIOESTE) e em caso de disponibilidade de vagas, também

para as demais instituições do ensino superior do município de Cascavel-. Utilizando

os mesmos critérios. O professor responsável pela prática de estágio entra em

contato a com a direção e coordenação pedagógica da escola, munido da carta de

apresentação do (s) estagiário (s), e agenda com a coordenação, em planilha

própria da unidade cedente, a forma de estágio, só observação,e ou observação e

regência, horários, turmas e datas de realização do mesmo.

A unidade escolar não agenda estágio de duas ou mais disciplinas , na mesma

turma, quando este for de regência. Na realização do estágio, o acadêmico é

acompanhado pelo professor regente e pelo professor do Ensino Superior. Durante

o período de estágio a coordenação pedagógica da escola verifica o cumprimento

da carga horária através das fichas de acompanhamento mediante assinatura no

final de cada período de aula. Será realizado um único estágio de regência da

mesma disciplina na mesma turma durante o mesmo ano letivo.

Page 71: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

71

34. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO -PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS

A comunidade escolar participa das discussões e restruturação do Projeto

Politico Pedagógico , observando os resultados positivos, analisando e buscando

ações que visem as mudanças necessárias para o melhor andamento das

condições gerais de ensino e aprendizagem.

O Projeto Político Pedagógico é a sistematização da escola, onde se

encontra em constante aprimoramento e visa atender as necessidades dos alunos

e comunidade escolar. Estas mudanças são realizadas sempre que necessárias ,

com a contribuição de todas as instâncias envolvidas (Grêmio, APMF, Professores,

Funcionários e Conselho Escolar).

Page 72: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

72

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. “Pedagogia do Oprimido”. Paz e Terra, 9ª Ed., Rio de Janeiro, 1981.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez 1998, 7a

edição.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão: o que é ?. Campinas, em julho de 2003 9

10

PARANÁ. Educação ambiental. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência

de Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais

Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR, 2008. - 112 p. - (Cadernos Temáticos da

Diversidade, 1)

PARANÁ. Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba:

SEED – PR, 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais

contemporâneos, 5)

PARANÁ. Enfrentamento à Violência/ Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR,

2008. - 93 p. – (Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos,

4).

PARANÁ. Sexualidade / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba : SEED – PR, 2008. - 216 p. -

(Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 2).

PARANÁ. Prevenção ao uso indevido de drogas/ Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.

Page 73: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO · 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA ... Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda ... Nilza Mendes de Souza Inglês Paula

73

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR,

2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos,

3).

ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo:

IPF/Cortez, 1998.

RAMOS, M. N. O Projeto Unitário do Ensino Médio sob os princípios do trabalho, da

ciência e da cultura. In: FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio ciência,

cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

RABELO, Elaine, PASSOS, José Silveira. Vygotsky e o desenvolvimento humano.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F.

Rosa, Potro Alegre: ArtMed, 2000.

SFORNI, Marta Sueli de Faria. Aprendizagem conceitual e organização do ensino:

contribuições da Teoria da Atividade. Araraquara: JM Editora, 2004.

VIGOTSKII, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade

escolar. In: VIGOTSKII, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich;

LEONTIEV, Aléxis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo:

Ícone: EDUSP, 1998. p. 103 - 117.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: 1995.