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COLÉGIO ESTADUAL
MARCILIO DIAS ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E
NORMAL
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
1012/2013
COLÉGIO ESTADUAL MARCÍLIO DIAS – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,
NORMAL E EJA
ITAMBARACÁ - PARANÁ
ARTE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE DOCENTE
APRESENTAÇÃO/ JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
Diante do desenvolvimento e implantação de várias propostas na disciplina,
reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar
uma transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige
reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente
como meio para destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente,
como prática de entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a
se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade
construída historicamente e em constante transformação.
Na educação, o ensino de Arte é importante porque amplia o repertório
cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado,
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações.
Para tanto, é necessário desenvolver no processo pedagógico uma práxis no
ensino de Arte, entendida nestas Diretrizes como a articulação entre os aspectos
teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos
possam criar formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas
potencialidades criativas.
Utilizam-se os seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo
desta disciplina:
– o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos;
– o conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto
artístico até o contato com o público;
– o conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político,
econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de
seus conteúdos explícitos e implícitos, além de possibilitar um aprofundamento na
investigação desse objeto.
Norteada pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na
experienciação estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e
da contextualização histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os
aspectos do objeto de estudo.
Nessa perspectiva o tratamento dos conteúdos específicos da área se dá por
meio da experienciação estética, que mobilizará no sujeito uma percepção da arte
em suas múltiplas dimensões cognitivas. No sentido amplo da cognição, isto implica
não apenas seu aspecto intelectual, mas uma totalidade que envolve de igual modo
os fatores racionais, emocionais e valorativos, de maneira a permitir a apreensão
plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
Tratar das concepções da arte como imitação/representação e da arte como
expressão/ formalismo, nestas Diretrizes, é importante para que o professor analise
em que medida tais concepções fazem diferença no modo como ensina Arte na
escola. À parte das concepções abordadas, é fundamental que o ponto de vista
adotado seja suficientemente amplo para considerar os aspectos relevantes da arte
e do seu ensino, e, também, direcionado para oferecer conduções coerentes para o
pensamento e a ação pedagógica.
A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,
aliados à práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos da
disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos. Os conteúdos
são selecionados a partir de uma análise histórica, com base num projeto de
sociedade que busca superar desigualdades e injustiças, vindo a constituir uma
abordagem fundamental para a compreensão desta disciplina.
Na EJA, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a
música e o teatro; cuja organização é semelhante entre os níveis e modalidades da
educação básica, sob a referência das relações estabelecidas entre a arte e a
sociedade.
Para o Ensino Fundamental, as formas de relação da arte com a sociedade
serão tratadas numa dimensão ampliada, com ênfase na associação da arte com a
cultura e da arte com a linguagem. Para o Ensino Médio, a partir de um
aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será maior na associação da arte e
conhecimento, da arte e trabalho criador e da arte e ideologia.
Estas Diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no Ensino
Fundamental, e para a de Arte, no Ensino Médio, deve ser organizado de forma a
preservar o direito do aluno de ter acesso ao conhecimento sistematizado,
aprofundado, com objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e
generalizando-os.
O curso de Formação de Docentes tem o compromisso de melhorar a
formação de professores para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental, de forma integrada sem prescindir dos conhecimentos das disciplinas
da Base Nacional Comum e das especificidades dos conhecimentos necessários
para a formação dos professores.
De acordo com as Diretrizes curriculares de Arte (2008), o objeto de estudo é
o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística. O conhecimento
estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como criação de cunho
sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético
constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade
humana, em consonância com os diferentes momentos históricos e formações
sociais em que se manifestam. Podem-se buscar contribuições nos campos da
Sociologia e da Psicologia para que o conhecimento estético seja mais bem
compreendido em relação às representações artísticas.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com
materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as
características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da
criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança,
música e teatro.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive, espera-se que o
professor trabalhe com os conhecimentos de sua formação – Artes Visuais, Teatro,
Música ou Dança –; que faça relações com os saberes das outras linguagens/áreas
de arte, e que proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência do
conhecimento em arte produzido historicamente pela humanidade.
O ensino dessa disciplina tem como objetivo situar o aluno frente a uma
sociedade construída historicamente e em constante transformação e compreender
o papel da teoria estética e concebê-la como uma definição, uma referência para
pensar a arte, gerando conhecimentos articulados a saberes cognitivos, sensíveis e
sócios históricos. Conceber a Arte como possuidora de conhecimentos específicos,
propiciando ao aluno situações de aprendizagem que visam ao entendimento da
diversidade cultural e à importância dos bens culturais como um conjunto de saberes.
Colaborando ainda para que o mesmo além de fruir arte, se entenda como parte de
um sistema formador/transformador da cultura e da sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
Situar o aluno frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação.
Compreender o papel da teoria estética e concebê-la como uma definição,
uma referência para pensar a arte, gerando conhecimentos articulados a
saberes cognitivos, sensíveis e sócio históricos.
Conceber a Arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando
ao aluno situações de aprendizagem que visam ao entendimento da
diversidade cultural e à importância dos bens culturais como um conjunto de
saberes. Colaborando ainda para que o mesmo além de fruir arte, se entenda
como parte de um sistema formador/transformador da cultura e da sociedade.
CONTEÚDOS
A fim de atender às especificidades dos conteúdos do Ensino Fundamental, o
ensino de Arte deve ser abordado sob o princípio da arte como linguagem, no
sentido mais amplo do termo, como o estudo da geração, da organização e da
interpretação de signos verbais e não verbais.
Para tanto, busca-se a apropriação da concepção de linguagem
fundamentada no pensamento de Bakhtin, que a entende como condição fundante
no processo de conhecimento do mundo e, ainda, que a constituição dos sujeitos se
dá nas interações sociais, nas quais sujeito e linguagem constituem-se mutuamente.
De acordo com Bakhtin, o fato de os signos estarem passíveis a
transformações implica que também possam transformar a linguagem (BAKHTIN,
1992). Para esse autor, tudo o que é ideológico redunda em um signo que, em
última análise, reflete e retrata os dados da realidade a que se refere, atribuindo-lhe
valores sociais. Cada signo não é apenas um reflexo ou uma sombra, mas também
um fragmento material da realidade, um fenômeno do mundo exterior.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das
Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos conteúdos estruturantes
estão articulados entre si, compreendem aspectos significativos do objeto de estudo
e possibilitam a organização dos conteúdos específicos.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Artes, para o Ensino
Fundamental e Médio envolvem os Elementos Formais, Composição, Movimentos e
Períodos, ou seja, os elementos básicos das linguagens artísticas;
produções/manifestações artísticas e elementos contextualizadores.
Tais conteúdos estruturantes apresentam uma unidade interdependente e
permitem uma correspondência entre as linguagens. De cada um dos conteúdos
estruturantes, podem-se destacar aspectos de abordagem, conforme a linguagem
trabalhada.
O conhecimento dos elementos básicos das linguagens, tomados pelo
professor como conteúdos de Artes, permitirá ao aluno a leitura e a interpretação
das produções/ manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o
estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia.
Os conteúdos da modalidade EJA - Ensino Fundamental – Fase ll é
semelhante aos do ensino regular, mas sem a seriação.
6º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas: diatônica pentatônica cromática Improvisação
Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
7º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Ritmo Música popular e
Duração Timbre Intensidade Densidade
Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
étnica (ocidental e oriental)
8º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
9º ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
6º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
7º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta......
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
8º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
9º ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
6º ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
7º ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena,
Comédia dell‟ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
Caracterização.
8º ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
9º ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
6º ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido)
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
7º ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8º ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda)
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
9º ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
ARTE – ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica,
Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana
informática e mista Improvisação
ENSINO MÉDIO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana
ENSINO MÉDIO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção
Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino- Americano Teatro Realista Teatro Simbolista
ENSINO MÉDIO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções
Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança
Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Contemporânea
FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA
ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Escalas Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana
ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume
Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva
Arte Ocidental Arte Oriental Arte Africana Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular
Cor Luz
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Deformação Estilização Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...
Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino- Americana
ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção
Teatro Greco- Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Indústria Cultural Teatro Engajado Teatro Dialético Teatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-
Produção
Americano Teatro Realista Teatro Simbolista
ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea
METODOLOGIA
Sob os enfoques batizantes estabelecidos para o Ensino Fundamental e
Médio, nestas Diretrizes Curriculares, quais sejam: arte, cultura e linguagem, o
tratamento dos conteúdos deverá considerar:
– as produções/manifestações artísticas presentes na comunidade, na região
e nas várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais materiais e
imateriais;
– as peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida
para a ampliação dos saberes em arte;
– as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os
processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
– a experienciação estética como meio fundamental para ressignificar esse
componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o
desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do
ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe
uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
Nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) gradativamente
abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos formais, tratando-se de
forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e períodos.
Em síntese, durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos
do conhecimento em Arte, percorrendo um arco que se inicia nos elementos formais,
com atividades artísticas (séries iniciais) e finaliza nos movimentos e períodos, com
exercícios cognitivos, abstratos (Ensino Médio).
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos a
proposta metodológica das práticas pedagógicas da EJA deve considerar os três
eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo.
As relações entre cultura, conhecimento e currículo oportunizam uma
proposta pedagógica estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural,
tornando-a mais próxima da realidade. Tal valorização propicia o exercício de sua
função socializadora, promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o
universo cultural do educando, e sua função antropológica, que considera e valoriza
a produção humana ao longo da história.
O trabalho, outro eixo articulador, ocupa a base das relações humanas
desenvolvidas ao longo da vida. É fruto da atividade humana intencional que busca
adaptar-se às necessidades de sobrevivência. Assim a sociedade se organiza de
forma a produzir bens necessários à vida humana, uma vez que as relações de
trabalho e a forma de dividi-lo e de organizá-lo compõem sua base material.
Nesse contexto, compreender que o educando da EJA se relaciona com o
mundo do trabalho e que por meio dele busca melhorar sua qualidade de vida e ter
acesso aos bens produzidos pela humanidade significa comtemplar, na organização
curricular, discussões relevantes sobre a função do trabalho e suas relações com a
produção de saberes.
Além dos já citados, a escola deve ter como principio metodológico um
terceiro eixo mediador que consiste em valorizar os diferentes tempos necessários à
aprendizagem do educando da EJA. Assim, devem se considerados os saberes
adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho.
Somente abordando metodologicamente, de forma horizontal, os elementos
formais, composição e movimentos e períodos, relacionados entre si e
demonstrando que são interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da
arte como forma de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto
na Diretriz Curricular.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas
contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses
elementos no espaço, sendo importante relacionar o conhecimento com formas
artísticas populares e o cotidiano do aluno, para a percepção dos modos de
estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.
Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da
produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também
formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades
contemporâneas e parta da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados
a conteúdos de composição em artes visuais, tais como:
• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,
propaganda visual;
• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;
O elemento central da Dança é o movimento corporal, por isso o trabalho
pedagógico pode basear-se em atividades de experimentação do movimento,
improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho
artístico), tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido
a aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança.
Entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas e
distantes, perceber o movimento corporal nos aspectos sociais, culturais e históricos
(teorizar), são elementos fundamentais para alcançar os objetivos do ensino da
dança na escola.
Ao trabalhar uma determinada música, é importante contextualizá-la,
apresentar suas características específicas e mostrar que as influências de regiões e
povos misturam-se em diversas composições musicais.
Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os
sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores,
as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma
composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se
organiza.
Como sugestão de encaminhamento metodológico, segue exemplo de como
se trabalhar com um videoclipe:
1. apreciação e análise do videoclipe (música, imagem, representação,
dança...), com ênfase na produção musical, observando a organização dos
elementos formais do som, da composição e de sua relação com os estilos e
gêneros musicais;
2. seleção de músicas de vários gêneros para compor outra trilha sonora para
a mesma cena do videoclipe, observando se há mudança no sentido da cena;
3. construção de instrumentos musicais, com vários tipos de materiais, para
produções musicais com diversos arranjos instrumentais e vocais, compondo efeitos
sonoros e música para o videoclipe;
4. registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de
gravação em qualquer mídia disponível.
Para o desenvolvimento do trabalho é importante que ocorram os três
momentos na organização pedagógica: o sentir e perceber a obra conforme
sugerido no primeiro item; o trabalho artístico que está relacionado nos itens dois,
três e quatro; o teorizar em arte que contempla todos os itens. É importante lembrar
que o trabalho em sala pode iniciar por qualquer um desses momentos ou por todos,
simultaneamente.
Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro na
educação, destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a coordenação,
sendo o encaminhamento metodológico, proposto pelo professor, o momento para
que o aluno os exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar
no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco.
Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino
de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir
e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer.
Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento,
aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,
gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição
de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos
alunos e outros exercícios cênicos (trabalho artístico).
O processo ensino-aprendizagem será articulado com a utilização de:
a) Recursos didático-tecnológicos, tais como: livro didático público, texto de jornal,
revista, figuras, quadro de giz, régua, compasso, sólidos geométricos, CD, DVD,
vídeo, pendrive, TV multimídia, papel cartão, cartolina, software, computador, entre
outros.
b) De alguns espaços de pertinência pedagógica tais como: feiras, exposições
de materiais, murais, seminários e debates.
Nas ações ou práticas pedagógicas para trabalhar os conteúdos da disciplina
serão utilizadas aulas expositivas com recursos tecnológicos e midiáticos,
dramatização, teatro de fantoches, produção de texto, desenho, pintura, músicas,
jogos, recorte, colagem e outras.
Os temas sobre os desafios Sócios Educacionais serão trabalhados, em
todas as séries, de forma articulada com os conteúdos da disciplina na medida em
que os mesmos assim exigirem. Será utilizada a problematização, contextualização,
interdisciplinaridade, pesquisa, atividade em grupo, entre outros, como estratégias
de ensino e aprendizagem, garantindo a interatividade nesse processo e a
construção de conceitos de forma significativa para o aluno. Será levada em
consideração a História do Paraná (Lei nº 13.381/01) – História e cultura afro-
brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e nº
11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente – Direito das crianças e adolescente (Lei
Fed. nº 11.525/07) – Educação Tributária (Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02) –
Educação Ambiental (Lei Fed. nº 9.795/99)
A discussão das temáticas em sala tem como objetivo esclarecer que o
negro faz parte da categoria de descendente na formação cultural e social do povo
brasileiro, envolvendo questões relacionadas à África e a africanidades, para que o
aluno reconheça a importância da África para o mundo e principalmente para o
Brasil na formação do povo brasileiro. Serão utilizados textos, formas artísticas
populares da cultura afro, indígenas, assim como de pessoas que lutaram pelas
igualdades raciais como Mandela, Che Guevara, Madre Teresa de Calcutá, para
instigar o aluno a entender o respeito, não como mera tolerância, mas como diálogo
em que os seres humanos diferentes espelham-se uns nos outros, sem sentimentos
de superioridade ou inferioridade.
Essas leis têm como objetivo promover uma educação que reconhece e
valoriza a diversidade, comprometida com a construção da identidade, de valores e
afetos a partir das heranças culturais com as origens do povo brasileiro.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para
planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o
desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas
para o aluno.
Para se tratar da avaliação em Arte, é preciso referir-se ao conhecimento
específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos quanto
conceituais e teóricos, pois uma avaliação consistente permite ao aluno posicionar-
se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é preciso que
o professor conheça a linguagem artística em questão.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento
da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos
artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas.
Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla
e necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com
o propósito das seguintes viabilidades para aprender:
- Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade
contemporânea;
- Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular
e social;
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada ao longo do
período letivo a recuperação de estudos de forma paralela/concomitante com
acompanhamento sistemático. O professor considerará a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e para aferição do período letivo, entre a nota da avaliação e a
da recuperação de estudos prevalecerá sempre a maior.
As defasagens detectadas na aprendizagem dos conteúdos serão
recuperadas por meio da retomada dos conteúdos trabalhados, utilizando
instrumentos de avaliação e metodologias diversificadas como: revisão dos
conteúdos não assimilados, discussão, explicitação e correção dos erros nas provas
e testes realizados, trabalho extraclasse, atividades individualmente ou em grupo
com acompanhamento durante as aulas e uma nova oportunidade de avaliação.
REFERÊNCIAS
Apostila de Educação Artística 1º Grau (CES) Londrina, 1996.
Apostila de Música 1º Grau (Seminário de Umuarama), 1997.
Caderno de Arte l e II - Projeto de Correção de Fluxo – Governo do Paraná, 1998.
CAVALIERI, Ana Lucia F. Teatro Vivo na Escola. São Paulo. FTD, 1997.
CIT, Simone; TEIXEIRA, Lara. Histórias da Música Popular Brasileira para crianças.
Governo do Paraná. Secretaria da Cultura. 2003.
DOCUMENTOS: História do Paraná (Lei nº 13.381/01) – História e cultura afro-
brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e nº
11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente – Direito das crianças e adolescente (Lei
Fed. nº 11.525/07) – Educação Tributária (Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02) –
Educação Ambiental (Lei Fed. nº 9.795/99)
FLEITAS, Orlando. Arte é comunicação. Vol. A e B ed. FTD, 1993.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Artes
para as Séries Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba:
SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretoria de políticas e Problemas Educacionais. Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos. - Série Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR., 2008.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Marcilio Dias Ensino
Fundamental Médio e Normal.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias Ensino Fundamental, Médio
e Normal.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua
diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de
processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo,
ou ainda, de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação
entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os
demais componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,
transformadas e transformadoras do ambiente.
A compreensão da vida nos seus detalhes e todas as implicações
são fascinantes, e é parte desse fascínio que a biologia pretende partilhar com seus
estudantes.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos
naturais levou o homem a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel
enquanto parte deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade
de garantir sua sobrevivência.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção
das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o
ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos, nos quais pressões
religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais
no modo como o homem passou a compreender a natureza.
No século XX presenciou-se um intenso processo de criação
científica, inigualável em tempos anteriores.
A associação entre Ciência e Tecnologia se ampliou, tornando-se
mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio ser
humano. Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade; à ética nas
relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio, e o planeta; ao
desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcaram
fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção e
aplicação do conhecimento científico e tecnológico.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e reflexão de
questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de
recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção
humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos
organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.
A biologia ocupa-se em observar, descrever, explicar e relacionar os diversos
aspectos da vida no planeta e tem permitido ampliar e modificar a visão do homem
sobre si próprio e sobre o seu papel no mundo.
Percebe-se que, na escola, a Biologia deve ir além das funções que já
desempenha no currículo escolar. Ela deve discutir com os jovens
instrumentalizando-os para resolver problemas que atingem direta ou indiretamente
sua perspectiva de futuro. Afinal, o currículo do Ensino Médio que queremos deve
formar sujeitos críticos, capazes de entender e analisar o mundo, de contribuir para
a melhoria da qualidade de vida pessoal e de sua comunidade.
O papel do ensino formal de Biologia estabelece relações entre professor-
aluno e aluno-aluno que determina a efetivação do processo ensino-aprendizagem,
e para que isto ocorra há necessidade de leitura e conhecimento sobre metodologia
de ensino visando aulas de Biologia dinâmicas, interessantes, produtivas, e resultem
em verdadeira aprendizagem.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender os processos biológicos relacionados ao meio físico em que se
encontram;
Entender a evolução dos seres vivos, o decorrer do tempo ressaltando suas
modificações;
Identificar as partes que formam o corpo humano, suas características
salientando a importância dos bons hábitos para ter uma boa saúde;
Relacionar Ciência e Tecnologia, para entender os avanços obtidos em
diversas áreas do saber;
Reconhecer o valor da ciência, a busca do conhecimento da realidade
objetiva e utilizar-se dele em seu cotidiano;
Consolidar seus conhecimentos biológicos, possibilitando o prosseguimento
dos estudos e o exercício de uma cidadania responsável;
Ser capaz de refletir criticamente, usando habilidades trabalhadas durante o
curso como: observação, identificação, comparação, análise e síntese;
Utilizar do conhecimento biológico para aprimorar-se humanamente,
encontrando caminhos profissionais e pessoais harmônicos com seus
interesses e capacidades;
Relacionar as diversas áreas do conhecimento humano, percebendo como se
associam na ocorrência e na explicação dos fenômenos naturais. e
capacidades.
CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande
amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina
escolar, considerados basilares e fundamentais para a compreensão de seu objeto
de estudo/ensino e, quando for o caso, de suas áreas de estudo.
Na trajetória histórica desta Ciência, a Biologia, percebe-se que o
objetivo de estudo disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA.
Dentro da perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo
"conteúdo" não se refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos
alunos para que estes conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem,
etc. no âmbito de uma cultura particular em um determinado momento histórico,
entra em cena.
Estabelecer os conteúdos estruturantes para o ensino de Biologia
requer uma análise desse momento histórico, social, político e econômico que
vivemos; da relevância e abrangência dos conhecimentos que se pretendem serem
desenvolvidos nessa modalidade de ensino; da atuação do professor em sala de
aula; dos materiais didáticos disponíveis no mercado; das condições de vida dos
alunos e dos seus objetivos.
A decisão sobre o que e como ensinar Biologia no Ensino Médio deve
ocorrer de forma a promover as finalidades e objetivos dessa modalidade de ensino
e da disciplina em questão estabelecendo conteúdos que, por sua abrangência,
atendem às realidades regionais e, ao mesmo tempo garantem a identidade da
disciplina.
Nas Diretrizes Curriculares são apresentados quatro modelos
intrepretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia
no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um Conteúdo Estruturante que
permite conceituar VIDA em diferentes momentos da história da humanidade e
desta forma, auxiliar o entendimento do homem no momento histórico atual, sendo
este, parte da Ciência como construção humana.
Buscando ampliar a integração entre os conteúdos estruturantes e os
conteúdos pontuais, bem como, destacar os aspectos essenciais sobre a vida e a
vida humana que vão ser trabalhados por meio dos conhecimentos científicos
referenciados na prática, os mesmos foram assim definidos: 1 - Organização dos
Seres Vivos; 2 - Mecanismos Biologicos; 3 – Biodiversidade: relações
ecológicas, modificações evolutivas e variabilidade genética; 4 – Implicações
dos avanços Biológicos no fenômeno VIDA.
Os Conteúdos Estruturantes de Biologia foram estabelecidos
buscando-se sua historicidade para que se perceba a não neutralidade da
construção do pensamento cientifico e o caráter transitório do conhecimento
elaborado.
Desta forma a disciplina de Biologia é capaz de relacionar diversos
conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento e deve
priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e propiciar
reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos em decorrências de
questões emergentes.
Os Conteúdos Estruturantes aqui apresentados são interdependentes e
não passíveis de seriação e hierarquização.
Esta proposta pretende que os conteúdos sejam abordados de forma
integrada destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina,
relacionando-os a conceitos oriundos das diversas ciências de referência da Biologia.
Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do Ensino Médio num
aprofundamento conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos
para a formação do aluno neste nível de ensino.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Este Conteúdo Estruturante apresenta uma proposta que torna
possível conhecer a organização dos seres vivos relacionando-os à existência de
características comuns entre estes e sua origem única (ancestralidade comum). No
Conteúdo Estruturante Organização dos Seres Vivos serão abordados os conteúdos
específicos a seguir: Características e classificação dos seres vivos; Origem da vida;
Citologia; Histologia.
A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda
uma diversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e
existentes.
Apesar do aspecto histórico da Ciência ter sido o critério para
identificação deste Conteúdo Estruturante, este não se restringe somente a estudos
microscópicos de Anton Leeuwenhoek (1623-1723) e de Robert Hooke (1635-1703),
e aos classificatórios de Linné, mas à representatividade de conceitos científicos no
momento histórico atual, com os avanços da biologia no campo celular, no
funcionamento dos órgãos e dos sistemas, nas abordagens genética, evolutiva e
ecológica, e em temas atuais envolvendo a manipulação de material genético.
O propósito deste Conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo
que permite classificar os seres vivos para a análise da diversidade biológica
existente e das características e fatores que determinam o aparecimento e/ou
extinção de algumas espécies ao longo da história.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
O Conteúdo Estruturante “Mecanismos Biológicos” apresenta uma
proposta que privilegia o estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas
orgânicos dos seres vivos funcionam. No Conteúdo Estruturante Mecanismos
Biológicos serão abordados os conteúdos específicos a seguir: Subdivisão da
Biologia; Fisiologia animal e vegetal; Reprodução e Genética.
Neste contexto, propõe-se desde o estudo dos componentes celulares
e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a
respiração.
Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição
de outros estudos da Física e da Química, foi possível estabelecer uma análise
comparativa entre organismos unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva
evolutiva, como relata a história da Ciência.
Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os
seres vivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico,
pensar o organismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises
especializadas de cada função biológica, numa visão microscópica do mundo natural.
Porém, o que se pretende neste Conteúdo Estruturante é partir da
visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a discussão sobre a
organização dos seres vivos, que está baseada na visão macroscópica e descritiva
desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito de compreender a
construção de conceitos científicos na Biologia.
BIODIVERSIDADE
Este Conteúdo Estruturante apresenta uma proposta que torna
possível a reflexão e indução à busca de novos conhecimentos na tentativa de
compreender o conceito biodiversidade. No Conteúdo Estruturante Biodiversidade
serão abordados os conteúdos específicos a seguir: Evolução e Ecologia.
Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de
conhecimentos biológicos interagindo num processo integrado, dinâmico,
envolvendo a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, e os processos evolutivos
pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações.
Neste contexto, cada espécie apresenta uma história evolutiva que
descreve as possíveis espécies das quais descende e as características e relações
com outras espécies.
Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos
possibilitando uma melhor compreensão acerca dos processos de modificação dos
seres vivos ao longo da história da humanidade.
Em razão dos resultados das pesquisas efetuadas, as informações
genéticas representaram um ponto notável no desenvolvimento do saber,
promovendo avanço tecnológico na Ciência, reabrindo debates às implicações
sociais, éticas e legais que existem e que ainda deverão surgir em conseqüência
dessaqs pesquisas.
Pretende-se com este Conteúdo Estruturante discutir a respeito dos
processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma
variabilidade genética e estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade
de seres vivos.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA
Este Conteúdo Estruturante apresenta uma proposta voltada para as
implicações da engenharia genética sobre a VIDA, considerando-se que, com os
avanços da biologia molecular, há a possibilidade de manipular o material genético
dos seres vivos. No Conteúdo Estruturante Implicações dos Avanços Biológicos no
Fenômeno Vida serão abordados os conteúdos específicos a seguir: Histórico,
importância e abrangência da Biologia; Progresso e desenvolvimentos das Ciências
Biológicas; Pesquisas cientificas biológicas; Bioética; Biotecnologia e Atualidades.
A abordagem dos conteúdos específicos deste Conteúdo Estruturante
permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o
contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da participação e da crítica de
cidadãos responsáveis pela VIDA.
Segue-se a orientação de que os conteúdos não sejam ensinados com
um fim em si mesmos, como resultados científicos, mas que se liguem à significação
humana e social.
Diante desta postura pedagógica, onde se admite um conhecimento
relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,
mas ao mesmo tempo a possibilidade de realização crítica frente a esse conteúdo.
1ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS
SERES VIVOS:
MECANISMO
S
BIOLÓGICOS:
BIODIVERSIDADE
:
IMPLICAÇÕES
DOS AVANÇOS
BIOLÓGICOS NO
FENÔMENO DA
VIDA:
Características
dos seres vivos;
Origem da vida.
Citologia;
Histologia.
Subdivisão
da Biologia
Evolução;
Ecologia;
Histórico,
importância e
abrangência da
Biologia;
Progressos
das Ciências
Biológicas;
Atualidades.
Pesquisas
cientificas
biológicas;
2ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS
SERES VIVOS:
MECANISMOS
BIOLÓGICOS:
BIODIVERSIDADE:
IMPLICAÇÕES
DOS AVANÇOS
BIOLÓGICOS NO
FENÔMENO DA
VIDA:
Classificação
dos seres vivos
Reprodução;
Genética.
Ecologia;
Desenvolvimento
das Ciências
Biológicas;
Atualidades;
Ciência e Saúde
Bioética;
Biotecnologia.
3ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS
SERES VIVOS:
MECANISMO
S
BIOLÓGICOS:
BIODIVERSIDADE
:
IMPLICAÇÕES
DOS AVANÇOS
BIOLÓGICOS NO
FENÔMENO DA
VIDA:
Características
dos seres vivos;
Origem das
Reprodução;
Genética.
Ecologia;
Evolução
Desenvolviment
o das Ciências
Biológicas;
espécies
Progressos das
Ciências
Biológicas;
Atualidades.
Ciência e Saúde
Bioética;
Biotecnologia;
Pesquisas
cientificas
biológicas;
Serão trabalhados em todas as séries assuntos pertinentes a Cultura Afro-brasileira e
Africana, atendendo ao disposto na Lei 10.639/03
METODOLOGIA
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua
complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo
caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar
e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento
histórico, social, político, econômico e cultural.
Torna-se importante, então, considerar a necessidade de se conhecer
e respeitar a diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como
elementos que também podem constituir obstáculos a aprendizagem dos conceitos
científicos que levam a compreensão do conceito VIDA. Para minimizar essas
dificuldades, propõe-se o incentivo aos alunos no sentido de desenvolver trabalhos
científicos que serão apresentados nas escolas através do Projeto Educação Com
Ciência.
Compreendendo-se a proposta dos Conteúdos Estruturantes, atenção
especial deve ser dada ao modo como os recursos pedagógicos serão utilizados e
aos critérios político-pedagógicos da seleção de recursos didáticos que podem
contribuir para uma leitura crítica que permitirá realizar os recortes necessários dos
conteúdos específicos identificados como significativos para o Ensino Médio.
Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação,
as analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de possibilitar a
participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas
percepções, significações, interpretações, um vez que aprender envolve a
produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta
o encontro e o confronto das diferentes idéias que circulam em sala de aula, levando
arte e esporte aos alunos através de atividades interdisciplinar integrado ao Projeto
FERA e Jogos colegiais.
A leitura e a escrita, bem como a apresentação de teatro, práticas tão
comuns e tão pouco refletidas em sala de aula merecem atenção especial, pois são
propagadoras de repetição e ou de deslizamentos de significado dados ao
conhecimento científico. Elas são demarcadoras do papel social assumido pelo
professor e pelos alunos, devendo ser pensadas a partir do significado das
mediações, das influências e incorporações que os alunos demonstram, abrangendo
atividades diversificadas abordadas de maneira clara e precisa em Projetos
desenvolvidos no espaço escolar.
O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as
atividades experimentais, são recursos utilizados com freqüência nas aulas de
Biologia e requerem uma problematização em torno da questão
demonstração/interpretação. Analisar quais objetivos, expectativas a serem
atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a estas atividades, pode
contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a tais atividades.
Uma aula experimental seja ela de manipulação, de material ou
demonstrativa, também representa um importante recurso de ensino.
Assim os experimentos podem ser o ponto de partida para desenvolver
a compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as idéias
discutidas em aula, levando os alunos à reflexão sobre a teoria e a prática e, ao
mesmo tempo permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus alunos.
Deve-se considerar também as aulas demonstrativas como um
importante recurso, entretanto é preciso permitir a participação do aluno e não
apenas tê-lo como observador passivo.
De outro lado, a atividade prática, como resolução de problemas ou de
hipóteses, pode trazer uma concepção de Ciência diferente, como interpretação da
realidade, sendo as teorias e hipóteses, consideradas explicações provisórias.
Nesse caso, estabelece-se um maior contato do aluno com o experimento, o que
possibilita o diálogo com a atitude científica.
Outra atividade que, além de integrar conhecimentos veicula uma
concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por
meio da pesquisa, é o estudo do meio como visitas a parques, praças, terrenos
baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas etc.
Para aprimorar essas metodologias, sugere-se o Projeto Agenda 21 e Educação
Ambiental que vem ao encontro aos nossos anseios, pois tem como ponto de partida
os problemas da Biodiversidade no ambiente, utilizando também recursos
tecnológicos como computadores (laboratório de informática), internet, projetor (data
show), máquina fotográfica, entre outros.
Também os jogos didáticos e dinâmicas individual ou coletiva na sala
ou campo contribuem para gerar desafios. Segundo MOURA (1994). Ele detém
conteúdo com finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas, o
que possibilita a oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados
objetivos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento sinalizador do progresso do aluno em
todos os seus domínios. Nesse sentido ela não pode ser encarada como resultado
do aprendizado, mas sim como processo de sua construção, incidindo tanto sobre o
aluno, como sobre a proposta de ensino, tendo em vista que os próprios conteúdos
disciplinares contemplem uma avaliação dinâmica e contínua.
O professor enquanto mediadores, formadores de opinião deve
trabalhar questões polêmicas que propiciem aos alunos meios para que os mesmos
possam buscar a investigação, a pesquisa, o debate, o trabalho em equipe,
tornando-os éticos e aptos a construir o conhecimento.
Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de
ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superar os obstáculos.
Utilizaremos como instrumento de avaliação metodologias
diversificadas que serão complementadas com os fatos históricos que contribuíram
para a descoberta e a divulgação das principais idéias científicas; artigos atuais de
jornais e publicações leigas ou científicas; palestras de profissionais e filmes,
fazendo com que o aluno exercite sua crítica diante destas e de outras questões.
O foco principal da prática docente é o aprendizado do aluno, o
conhecimento adquirido pelo mesmo, sendo este conhecimento o resultado de um
complexo processo de modificação, de reorganização e de construção realizado
pelo aluno, a partir de propostas e intervenções pedagógicas adequadas.
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa
voltar, tentar de novo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um
processo unilateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos,
nesse sentido, a recuperação, para ser eficiente, deve estar inserida no trabalho
pedagógico, realizado no dia-a-dia escolar, portanto, a necessidade de voltar atrás é
imprescindível, ou seja, no decorrer das aulas pode-se realizar um Feedback no
sentido de mapear as dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam e
não foram superadas no dia-a-dia escolar. Diante dos dados levantados serão
realizadas recuperações paralelas e contínuas conforme prevê a LDB 9.394/96 nos
seus artigos: 12 – item V e 13 - item IV. O ideal para que essa recuperação
aconteça de maneira a atingir os objetivos propostos é utilizar instrumentos
diversificados.
REFERÊNCIAS
FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: IBEP.
GOWDARK, D.& MATOS, N. S. Biologia. São Paulo: FTD, 1991.
LINHARES, Sérgio – GEWANDSNAJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 1,2 e 3 .
São Paulo: Ática, 2002.
LOPES, S.G.B.C. Bio, São Paulo: Saraiva, 1998.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual. Vol.1,2 e 3. São Paulo: Ática, 2002.
SARIEGO, José Carlos. Educação Ambiental, São Paulo, Scipione, 1994
SOARES, José Luís. Biologia. São Paulo, Scipione:1997.
REVISTAS Super Interessante, Galileu, Ciência Hoje e Nova Escola.
INTERNET, Textos diversos referente ao conteúdo proposto e/ou a disciplina de
Biologia.
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS DE BIOLOGIA para o Ensino Médio;
CRTE;
CETEPAR;
TV PAULO FREIRE;
LEI 10.639/03.
CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Ciências Naturais, vem passando por profundas transformações
nas últimas décadas. Tradicionalmente priorizando a descrição dos fenômenos
naturais e a transmissão de definições, regras, nomenclaturas e fórmulas, muitas
vezes sem se estabelecerem vínculos com a realidade do estudante, dificultando a
aprendizagem.
As discussões, acumuladas sobre o ensino de Ciências apontam para um
ensino mais atualizado e dinâmico, mais contextualizado, onde são priorizados
temas relevantes para o aluno, ligados ao meio ambiente, à saúde e à
transformação científico-tecnológica do mundo e à compreensão do que é Ciência e
Tecnologia.
O estudo dessa disciplina é importante para o aluno compreender as Ciências
como construção, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação
da sociedade e desenvolver capacidades, procedimentos e atitudes no educando
que contribuam no seu processo de escolarização.
A proposta pedagógica do ensino fundamental regular, anos finais, tem como
objetivo propiciar ao educando uma análise mais ampla do contexto histórico da
ciência e promover a discussão para além do conteúdo específico, alcançando
diferentes instâncias da sociedade, as quais embora não estejam explícitas,
influenciam diretamente a prática social na qual está inserido.
A proposta pedagógica da EJA visa desenvolver uma educação que não dissocie
escola e sociedade, conhecimento e trabalho e coloque o aluno ante desafios que lhe
permitam desenvolver atitudes de responsabilidade, compromisso, criticidade, satisfação e
reconhecimento de seus direitos e deveres.
Neste sentido, as exigências do mundo moderno pressionam as sociedades a
investir na elevação dos níveis de escolarização de toda a população. Os esforços de
inclusão de jovens e adultos nos sistemas escolares aos quais eles não tiveram acesso
quando crianças e adolescentes respondem por essas exigências e são, em grande parte,
definidos por elas. A maioria desses alunos são trabalhadores, com responsabilidades
profissionais e domésticas e com poucas expectativas de melhorar suas condições de vida.
De acordo com a Diretriz curricular (2008). A disciplina de Ciências tem como objeto
de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de
vista científico entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui
o Universo em toda sua complexidade. Ao homem cabe interpretar racionalmente os
fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos
fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, campo, energia e vida. As relações
entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca
de condições favoráveis a sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a
Natureza possibilita a incorporação de experiências, técnicas, conhecimentos, valores
produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e
o processo educacional asseguram a elaboração, análise e a circulação do conhecimento,
estabelecem novas formas de pensar, de compreender a Natureza e se apropriar dos seus
recursos de maneira sustentável.
CONTEÚDOS
Segundo as Diretrizes Curriculares (2008), entende-se o conceito de
Conteúdos Estruturantes como conhecimentos de grande amplitude que identificam
e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objetivo de estudo e ensino. Os
conteúdos estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma
concepção política de educação, por isso não são escolhas neutras.
De acordo com Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos (2006) a
proposta metodológica das práticas pedagógicas da EJA deve considerar os três eixos
articuladores: cultura, trabalho e tempo os quais devem se articular tendo em vista a
apropriação do conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos,
conceitos, ideias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição
cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares
propostos para a Educação Básica.
Como eixo principal, a cultura norteará a ação pedagógica, haja visto que dela
emanam as manifestações humanas, entre elas o trabalho e o tempo. Portanto, é
necessário manter o foco na diversidade cultura, percebendo, compartilhando e
sistematizando as experiências vividas pela comunidade escolar, estabelecendo relações a
partir do conhecimento que essa detém, para a (re) construção de seus saberes.
Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a
partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do
currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de
especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).
Nestas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos
estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração
conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental, na modalidade
regular e EJA. São eles:
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em
todas as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de
Ciências adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Para o
trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário rigor conceitual, adotar
uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos em função das
realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos livros
didáticos de Ciências.
ASTRONOMIA
Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e
a evolução do Universo. Está abordado nos conteúdos básicos: universo; sistema
solar; movimentos celestes e terrestres; astros; origem e evolução do
universo e gravitação universal. Que envolvem conceitos científicos necessários
para o entendimento de questões astronômicas.
MATÉRIA
No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos
específicos que privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos
tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se apresentam à nossa
percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista científico, permite o entendimento
não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição,
indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
Esse conteúdo aborda os seguintes conteúdos básicos: constituição da
matéria e propriedades da matéria. Que envolvem conceitos científicos essenciais
para o entendimento da constituição e propriedades da matéria.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos
sistemas do organismo, bem como suas características específicas de
funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o
funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.
Neste conteúdo estruturante, apresenta os conteúdos básicos: níveis de
organização; célula; morfologia e fisiologia dos seres vivos e mecanismos de
herança genética. Que envolvem conceitos científicos escolares para o
entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de funcionamento dos seres
vivos.
ENERGIA
Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do
conceito de energia a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do
calórico, que representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas.
Portanto, abordaremos os conteúdos básicos: formas de energia; conservação de
energia; conversão de energia e transmissão de energia. Que envolvem
conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a
conservação e a transformação de uma forma de energia em outra e para a
compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:
BIODIVERSIDADE
Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de
Ciências, a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos
intrarrelacionados. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de
conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico
envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas
estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram, viveram
e ainda vivem; e os processos evolutivos.
Aborda-se para esse conteúdo estruturante, os seguintes conteúdos básicos:
organização dos seres vivos; sistemática; ecossistema; interações ecológicas;
origem da vida e evolução dos seres vivos. Que envolvem conceitos científicos
para o entendimento de questões sobre a biodiversidade.
Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são
essenciais na disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses
conteúdos básicos devem ser desdobrados em conteúdos específicos a serem
abordados pelos professores de Ciências em função de interesses regionais e do
avanço na produção do conhecimento científico e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências.
Os conteúdos estruturantes e básicos do ensino regular estão distribuídos da
seguinte forma:
6º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização
ENERGIA
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
7º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
Formas de energia
Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
8º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo
MATÉRIA Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA Formas de energia
BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos
9º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Astros
Gravitação universal
MATÉRIA Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
ENERGIA
Formas de energia
Conservação de energia
BIODIVERSIDADE Interações ecológicas
Os conteúdos estruturantes e básicos do EJA estão distribuídos da seguinte
forma:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Origem e evolução do Universo
Gravitação universal
MATÉRIA Constituição da matéria
Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
ENERGIA
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Conservação de energia
BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
Origem da vida
Sistemática
Interações ecológicas
Além, dos conteúdos estruturantes e básicos da disciplina de Ciências serão
abordados a História do Paraná (Lei nº 13.381/01) – História e cultura afro-brasileira,
africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08), música
(Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana,
educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente – Direito das crianças e adolescente (Lei Fed. nº 11.525/07) –
Educação Tributária (Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02) – Educação Ambiental
(Lei Fed. Nº 9.795/99).
METODOLOGIA
Nesta Proposta Pedagógica Curricular optamos por uma prática pedagógica
que leve à interação dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico,
para que o aluno se aproprie desses conceitos de forma mais significativa.
Os conteúdos selecionados, para cada ano, serão abordados, levando em o
desenvolvimento cognitivo dos estudantes, consideradas as necessidades de
adequação de linguagem e nível conceitual. Observando, também, as relações
conceituais entre os conteúdos específicos, estabelecendo relações
interdisciplinares, relações de contexto e que enfoquem os desafios Sócios –
Educacionais.
Alguns aspectos essenciais para o ensino de ciências serão observados, tais
como: A história da Ciência, A divulgação científica e Atividades experimentais, com
o objetivo de garantir melhoria no ensino-aprendizagem, levando em consideração
os cuidados que estes aspectos exigem.
O processo ensino-aprendizagem será articulado com o uso de:
1) Recursos pedagógicos-tecnológicos, tais como: livro didático, texto de jornal,
revista científica, figuras, quadro de giz, mapa, modelo didático, microscópio, lupa,
projetor e TV multimídia, CD, DVD, pendrive, computador, entre outros.
2) De alguns espaços de pertinência pedagógica tais como: feiras, exposições de
ciências, quadro mural, seminários e debates.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos (2006) a
proposta metodológica das práticas pedagógicas da EJA deve considerar, além das
já citadas os três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo.
As relações entre cultura, conhecimento e currículo oportunizam uma proposta
pedagógica estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais
próxima da realidade. Tal valorização propicia o exercício de sua função socializadora,
promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando, e
sua função antropológica, que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
No trabalho com o eixo articulador, parte da base das relações humanas
desenvolvidas ao longo da vida. É fruto da atividade humana intencional que busca adaptar-
se às necessidades de sobrevivência. Assim a sociedade se organiza de forma a produzir
bens necessários à vida humana, uma vez que as relações de trabalho e a forma de dividi-lo
e de organizá-lo compõem sua base material.
Nesse contexto, compreender que o educando da EJA se relaciona com o mundo do
trabalho e que por meio dele busca melhorar sua qualidade de vida e ter acesso aos bens
produzidos pela humanidade significa contemplar, na organização curricular, discussões
relevantes sobre a função do trabalho e suas relações com a produção de saberes.
Além dos já citados, a escola tem como princípio metodológico um terceiro eixo
mediador que consiste em valorizar os diferentes tempos necessários à aprendizagem do
educando da EJA. Assim, devem ser considerados os saberes adquiridos na informalidade
das suas vivências e do mundo do trabalho.
Os temas sobre os desafios Sócios – Educacionais serão trabalhados, no
ensino fundamental, anos finais e na EJA, de forma articulada com os conteúdos da
disciplina na medida em que os mesmos assim exigirem. Faremos uso da
problematização, contextualização, interdisciplinaridade, pesquisa, atividade em
grupo, entre outros, como estratégias de ensino e aprendizagem, garantindo a
interatividade nesse processo e a construção de conceitos de forma significativa
para o aluno.
AVALIAÇÃO
Durante o processo de ensino-aprendizagem, a avaliação será diagnóstica, contínua,
sistemática, abrangente e permanente, utilizando técnicas e instrumentos diversificados e,
deve ser compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica
e pela qual, se estuda e interpreta os dados da aprendizagem.
Tem por finalidade acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valores. Dessa forma, o educador tem em
mãos um instrumento que possibilita a retomada de ações pedagógicas em favor de uma
aprendizagem significativa. Sendo assim, a avaliação é entendida como finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Considerando que os saberes e a cultura do educando deve ser respeitados como
ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente,
as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo,
tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de
escolarização.
Desta forma, a avaliação deve considerar os conhecimentos alternativos do
estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais e nas diversas
metodologias utilizadas na sala de aula.
Portanto, o processo de avaliação ocorre de maneira intencional e planejada,
acontecendo de diversas formas, a fim de eleger o instrumento mais apropriado às
suas finalidades.
Alguns instrumentos que serão utilizados:
Atividades de leitura compreensiva de textos;
Trabalho em grupo ou com consulta;
Provas, testes e trabalhos individuais;
Pesquisas na internet, livros, jornais e revistas;
Confecção de cartazes e montagem de painel e/ou mural;
Atividades experimentais;
Levantamento e coleta de dados a partir de um problema levantado;
Acompanhamento da sistematização e registros das atividades no caderno;
Produção de textos e debates – argumentação, levantamento de hipóteses;
Outros instrumentos convenientes.
Os critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor
para verificar se o aluno compreende:
A origem e evolução do universo;
A constituição e propriedades da matéria;
Os sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos;
A conservação e transformação de energia;
A diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que
vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos.
Para os alunos que apresentarem baixo rendimento escolar será ofertado
ao longo do período letivo a recuperação de estudos de forma paralela/concomitante.
O professor considerará a aprendizagem do aluno no decorrer do processo de
ensino- aprendizagem. Após a recuperação de estudo será proporcionado ao aluno
um novo instrumento de avaliação, onde ao final prevalecerá o maior rendimento.
As dificuldades detectadas na aprendizagem dos conteúdos serão
trabalhadas por meio da retomada dos conteúdos, utilizando-se de metodologias
diferenciadas, bem como uma nova oportunidade de avaliação com uso de
instrumentos e critérios diversificados.
REFERÊNCIAS:
BORTOLOZZO, Silvia, MALUHY, Suzana – LINK DA CIÊNCIA 1ª edição Editora
Moderna. São Paulo 2202.
BRASIL/MEC. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
CAMPOS, Maria Cristina da Cunha. Teoria e prática em ciências na escola: o
ensino-aprendizagem como investigação: volume único: livro do professor/ Maria
Cristina da Cunha Campos, Rogério Gonçalves Nigro. – 1. Ed. – São Paulo: FTD,
2009.
DELIZOICOV, Demétrio. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos / Demétrio
Delizoicov, José André Angotti, Marta Maria Pernambuco; colaboração Antônio
Fernando Gouvêa da Silva. – 3. Ed. – São Paulo: Cortez, 2009.
KRASILCHIK, Myriam, Ensino de ciências e cidadania / Myriam Krasilchik, Martha
Marandino.- 2.ed. – São Paulo: Moderna, 2007.
OLIVEIRA,Daisy Lara de.(org) Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação,
1997.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Marcilio Dias Ensino
Fundamental Médio e Normal.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcilio Dias Ensino Fundamental, Médio
e Normal.
SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
Ciências, 2009.
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de
políticas e Problemas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais
Contemporâneos. - Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais
Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR., 2008.
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/
http://www.webciencia.com
http://www.orbita.stamedia.com
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Historicamente a disciplina de Educação Física chegou ao Brasil vinda da
Europa, e sendo adotada seguindo conhecimentos médicos e servindo para as
instruções militares sob a denominação de ginástica, que visava o mais o
desenvolvimento da saúde e o despertar da formação moral dos cidadãos, pois
evidenciava as práticas voltadas principalmente para a auto-disciplina e formação
do caráter, além das habilidades físicas.
A concepção militarista desse período histórico serviu para o desenvolvimento
industrial brasileiro, pois os alunos eram levados a desenvolver corpos saudáveis e
aptos para trabalhar e produzir muito nas indústrias, mediante uma mentalidade
mecanicista da produção em alta escala, na qual o corpo é mais importante que o
intelecto.
Com a perspectiva do final do regime militar, em meados de 80, o
pensamento pedagógico começa a se renovar e a Educação Física deixa de ser
encarada como conhecimento escolar, ou seja, se questionou se a Educação Física
e seu paradigma de aptidão física e práticas esportivas somente, e houve a proposta
da idéia de movimentos corporais, habilidades motoras e as dimensões afetivas,
psicológicas e cognitivas do ser humanos como elementos a serem considerados
pela disciplina de Educação Física na escola.
Desde então vem ocorrendo críticas e análises das concepções tradicionais da
Educação Física, que serviram para mudar ideologias e pressupostos teóricos de
seu conteúdo social e escolar, apontando assim para práticas voltadas para
chamada Cultura do Corpo, baseada em conteúdos como o esporte, os jogos e
brincadeiras, a ginástica, as lutas e a dança. Ou seja, o conceito de Educação Física
mudou sua ideologia militar disciplinadora para a Cultura corporal histórica, na qual o
educando é levado a conhecer seu próprio corpo, seus movimentos humanos por
meio de um saber organizado e sistematizado como conhecimento escolar.
Desse modo, é importante a presença da disciplina de Educação Física nos
currículos escolares, pois dentro desse atual paradigma histórico os educandos são
levados a tomar consciência sobre seus corpos, não mais apenas no sentido
biológico, mas, sobretudo, sob a perspectiva das relações sociais. A Educação
Física deixa, assim, seu papel de instrumento coadjuvante dentro do processo
educacional para ocupar o lugar de participante, e como tal, passa a contribuir o
educando cada vez mais um sujeito nesse processo.
Com isso é preciso que o próprio professor da disciplina entenda as
mudanças teóricas ocorridas ao longo do tempo, ou seja, a concepção teórica de
treinamento e aprimoramento da força física do homem, deu historicamente lugar á
concepção sociológica de que o conhecimento de seu corpo, o despertar de suas
habilidades e competências corporais são elementos humanos que devem fazer
parte do crescimento social do educando. Portanto é preciso que fique claro que a
justificativa para o conhecimento da disciplina de Educação Física é de que seu
objeto de estudo é o conhecimento e o desenvolver da Cultura Corporal do
educando, sendo ele o sujeito de si mesmo e não mais ele sendo uma mera
máquina produtiva dos sistemas político e econômico.
OBJETIVOS
- Estimular a participação de todos os alunos , especificando os objetivos de
cada atividade, par que tenham consciência do seu benefício como
instrumento de comunicação, expressão de sentimentos emoções, de lazer e
de manutenção e melhoria da saúde.
- Melhorar o desenvolvimento corporal nos aspectos afetivos, cognitivos e
motores através das manifestações esportivas, ginástica,brincadeiras.
brinquedos, jogos , lutas e manifestações estético corporais.
- Produzir o conhecimento de forma crítico reflexiva , estabelecendo um
diálogo permanente com o cotidiano de professores e alunos na ação
pedagógica estimulando assim o verdadeiro exercício da cidadania.
CONTEÚDOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares, os chamados Conteúdos
Estruturantes devem contemplar uma gama ampla de conhecimentos e precisam
receber uma abordagem sempre complexa e crescente, pois a Cultura Corporal,, o
grande objeto da Educação Física, ultrapassa o campo biológico e motriz. Os
aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos contemplam, atualmente o
universo teórico da Educação Física, portanto sua abordagem faz parte importante
dos fundamentos da disciplina.
ESPORTE. O profissional da disciplina deve ter consciência dos elementos
históricos e sociais que são os responsáveis pela prática histórica e cultural do
esporte em nossa cultura e, assim, procurar tornar o seu conhecimento como um
saber escolar e a sua prática como uma atividade que sirva de aprimoramento do
lazer, da saúde e das relações socais.
É importante que o esporte não seja confundido com competição, sem o ideal
ou a conotação econômica da profissionalização, conforme ressalta (BRACHT, 2005,
passim). O esporte na escola e como conteúdo da disciplina de Educação Física
deve sim servir de espaço para a produção da cultura esportiva, para o aprendizado
de suas técnicas e regras em suas várias modalidades e também par ao
desenvolvimento no educando, de seu senso crítico das próprias manifestações
esportivas e da expressão social e histórica que o esporte possui dentro de nossa
cultural.
JOGOS E BRINCADEIRAS. Esses funcionam como complementações, conforme
suas especificações. As regras dos vários jogos e brincadeiras ensinam aos
educandos noções claras do significado e importância dos limites e de liberdade
dentro de um grupo. Ao mesmo tempo, eles permitem que a proposta da
flexibilidade, da organização e da convivência coletiva, sem que haja a subordinação
de um a outro.
Ainda é possível atingir um alto grau de reflexão crítica que elimina
desigualdades já que sua adoção predispõe o educando a buscar alternativas para a
participação de todos, além de despertar a capacidade criativa e imaginária dos
educandos.
GINÁSTICA. Teoricamente a ginástica é a prática que permite ao educando
identificar e conhecer as possibilidades reais de seu corpo. Durante sua prática o
objetivo é também de fornecer ao educando conhecimentos e argumentos para
questionar os atuais padrões da estética e identificar os exageros cometidos com os
exercícios físicos em nome do culto pelo corpo. Sua adoção visa o desenvolvimento
padrão de alguns movimentos, aquisição de força física, posto que os exercícios
físicos influenciam na melhora das funções orgânicas, do desempenho muscular e
da melhoria da condição atléticas.
A ginástica pode ainda servir de ponte para o diálogo interdisciplinar, pois
possibilita a interação das práticas especificas com as práticas imitativas dos
animais, a relação com as práticas circenses, com as formas geométricas, com
objetos entre outras possibilidades.
LUTAS. Como os demais conteúdos, as lutas possibilitam várias formas de
conhecer a sociedade na qual o educando vive. Historicamente, as lutas possuem
simbologias e significados diversificados e muito fortes entre suas várias práticas
culturais, especialmente entre culturais ocidentais e orientais, conforme salienta
(CORDEIRO Jr, 1999, passim).
Ressaltando que muito embora as lutas estejam associadas ao contato
corporal direto elas embutem em sua simbologia elementos que remetem os
educandos a conhecimentos históricos de outras épocas e sobre outros povos. E
ainda, sua prática colabora para a melhoria do trabalho corporal, além da aquisição
de outros valores importantes para a formação do caráter do educando como o
autocontrole, a cooperação e a solidariedade. Atreves do conhecimento das regras,
técnicas e práticas das lutas, os educandos são levados a perceber e a viver suas
manifestações corporais de maneira crítica e consciente.
DANÇA. A dança deve ser trabalhada de modo especial porque seu conteúdo
permite ao professor mostrar as diferenças corporais e os limites que podem ser
vencidos. Como existem diferentes práticas para a dança, ela serve para levar os
educandos a ter noções de história, aspectos culturais diversificados e enfatizar
várias expressões artísticas.
Através da dança os educando é levado a conhecer melhor o contexto no
qual ele está inserido, pois cada dança típica de uma região evidencia costumes
diferentes, e ainda a se descobrir dentro desse contexto e, a partir disso, ampliar
sua sensibilidade sob sua realidade histórica. (SARAIVA, 2005, passim).
CONTEUDOS
6º e 7º anos- Ensino Fundamental séries finais
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de Aproximação
Capoeira
8º e 9ª anos - Ensino Fundamental séries finais
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras
Populares
Brincadeiras e cantigas de rodas
Jogos
Cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
GINÁSTICA Ginástica
Rítmica
Ginástica
Circense
Ginástica geral
LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
ENSINO MÉDIO REGULAR 1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BASICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de salão
Dança de rua
GINÁSTICA Ginástica artística/olímpica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica geral
LUTAS Lutas com aproximação
Lutas que mantêm distancia
Lutas com instrumento modelador
Capoeira
ENSINO MÉDIO REGULAR 2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BASICOS
ESPORTE Coletivos
individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de salão
Dança de rua
GINÁSTICA Ginástica artística/olímpica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica geral
LUTAS Lutas com aproximação
Lutas que mantêm distancia
Lutas com instrumento modelador
Capoeira
ENSINO MÉDIO REGULAR 3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BASICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais
JOGOS E
BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
DANÇA Danças folclóricas
Danças de salão
Dança de rua
GINÁSTICA Ginástica artística/olímpica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica geral
LUTAS Lutas com aproximação
Lutas que mantêm distancia
Lutas com instrumento modelador
Capoeira
Educação de Jovens e Adultos –Ensino Fundamental –Fase II
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas GINÁSTICA Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral LUTAS Lutas de
Aproximação Capoeira
Educação de Jovens e Adultos -Ensino Médio
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras
Populares
Brincadeiras
e cantigas de rodas
Jogos Cooperativos DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas GINÁSTICA Ginástica
Rítmica
Ginástica Circense
Ginástica geral LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
Formação de docentes em Ed. Inf. Dos anos iniciais do ensino fundamental – 1º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas GINÁSTICA Ginástica rítmica.
Ginástica circense
Ginástica geral LUTAS Lutas de Aproximação Capoeira
Formação de docentes em Ed. Inf. dos anos iniciais do ens. fundamental -2ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESPORTE Coletivos
Individuais JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos e brincadeiras Populares
Brincadeiras e cantigas de rodas
Jogos Cooperativos DANÇA Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas GINÁSTICA Ginástica
Rítmica
Ginástica
Circense
Ginástica geral LUTAS Lutas de aproximação
Capoeira
FUNDAMENTOS TEÓRICOS-METODOLÓGICOS
A disciplina de Educação Física passou por algumas mudanças teóricas, nos
últimos anos, em conseqüência, a metodologia também precisou sofrer
transformações. Com as mudanças surgiram problemas de aplicabilidade, inclusive
as tentativas de desclassificar o conhecimento da disciplina, questionando-se sua
relevância.
Para (SHARDAKOV, 1978, passim) é preciso que a atualidade da disciplina
supere práticas teóricas antigas como o dualismo corpo e mente como tendo uma
base cientifica e teórica, a banalização mecânica do conhecimento da cultura
corporal, o conhecimento muito restrito que se leva ao aluno, a utilização de
medidas e de testes padronizados, a adoção da pirâmide esportiva e uma falta de
reflexão mais profunda.
Com isso, pretende-se que a fundamentação teórica-metodologica busque
superar antigos conceitos e a adoção de novas práticas que sejam frutos de uma
dessa nova abordagem, que se traduz por uma nova maneira de pensar o próprio
modo de aplicar a teoria e a metodologia empregadas nas aulas.
Sendo assim, a Educação Física propõe questões e reflexões sobre as reais
necessidades dos alunos, uma inter-relação com outras disciplinas que permitam o
desenvolvimento da Cultura Corporal considerando as várias dimensões regionais.
A disciplina visa atestar que ela não pode ser considerada como um mero
complemento de outras disciplinas, haja vista possuir um projeto de escolarização
que trabalha em favor da formação humana. (BRACHT, 1992, p.66).
Conforme os elementos dos Conteúdos Estruturantes, o professor da área
tem a responsabilidade tanto de organizar quanto de esquematizar os
conhecimentos teóricos e práticos, de modo que o educando descubra a função
social da disciplina, as capacidades de seu próprio corpo e ao mesmo tempo,
despertar sua consciência crítica a respeito das práticas corporais.
Assim, as aulas de Educação Física devem conter, necessariamente, a base
teórica, apresentada por meio de textos preparados pelo professor, por meio de
pesquisas feitas pelos alunos, pela exposição escrita e oral dos resultados dessas
pesquisas. E, claro, durante as aulas, pela exposição prática e teórica das regras
dos jogos, brincadeiras, lutas e danças, seguidos do emprego de material
corresponde como: tabuleiros, brinquedos, roupas típicas, apropriadas, luvas,
capacetes, sapatilhas, bolas, redes, etc.
AVALIAÇÃO
Para disciplina de Educação Física a avaliação requer a busca constante de
novas ferramentas e metodologias, pois as transformações ocorridas na concepção
da disciplina sugerem que os critérios de avaliação tradicionais não oferecem mais
resultados. Sendo assim, dentro dessa nova concepção, a avaliação precisa ocorrer
de modo a demonstrar o desenvolvimento social, humano e físico do educando.
De acordo com a proposta pedagógica da escola que contempla o saber
teórico e prático, nas atividades propostas os educandos são levados a demonstrar
seus conhecimentos participando de exposições orais e escritas, elaborando
trabalhos de pesquisas em grupos, que enfatizem o surgimento histórico dos
Conteúdos Estruturantes, suas regras e suas várias práticas conforme as regiões
nas quais são praticadas.
A avaliação deve se materializar em cada aula (observação constante do
aluno feita pelo professor) considerando sua aplicação e conseqüência pedagógica
política e social referenciada nos interesses individuais e coletivos, ampliando as
possibilidades corporais. Essas possibilidades envolvem aspectos de conhecimento
habilidades, desempenho no conteúdo vivenciado, atitudes e condutas sociais
considerados dentro da totalidade humana, isto é da concepção de que o aluno é
um ser uno e único e de que ambos professor e aluno assumirão responsabilidades
na perspectiva de uma avaliação participativa.
Os educandos serão observados quanto a participação efetiva e assiduidade,
interação nas atividades em grupos e mudança de atitudes nas atividades
individuais.
DESAFIOS SÓCIO-EDUCACIONAIS
Nossa sociedade tem passado por grandes modificações que nos podem ser
ignoradas no ambiente escolar. A escola aparece como principal meio de formação
e informação torna-se necessário promover ações peara enfrentar situações de
discriminação e preconceito.
A escola tem então um papel fundamental construção de uma consciência
pautada pelo respeito as questões que envolvam gênero e diversidade como;
população indígena orientação sexual racismo entre outros.
O corpo docente da escola juntamente com a direção e equipe pedagógica
devem promover ações e estratégias que favoreçam a convivência pacífica dos
educandos buscando conscientizar dialogar, esclarecer através de palestras,
trabalhos em grupo,, atividades socializantes, oficinas e gincanas para desenvolver
uma cultura de respeito às questões de gênero e diversidade.
As aulas de educação física aparecem com um aspecto importante para tratar
situações referentes a questões de gênero, em razão das diferenças entres os sexos
( força e habilidade ) que acabam gerando exclusões. Esse aspecto pode ser
utilizado positivamente através de atividades socializantes buscando a participação
de todos independente de gênero e diversidade, percebendo assim que as
diferenças podem ser um fator de integração e não de desigualdade. Cada aluno
traz consigo uma bagagem cultural,, pautada no convívio social experiências do
cotidiano e mostradas pelas mídias. Porém a escola pode transformar esta realidade
enfatizando que os educandos tem as mesmas possibilidades e ocupam o mesmo
espaço no ambiente escolar e na sociedade , tendo os mesmos direitos
independente de cor, classe social ou sexo.
Desta forma compreender e respeitar o diferente e a diversidade são
aspectos fundamentais no processo de aprendizagem para consolidar uma cultura
de respeito :mútuo.Torna-se importante que esses temas passem a fazer parte da
rotina da escola e do processo educativo adotando estratégias de prevenção e que
favoreçam o convívio escolar
REFERÊNCIAS
BRACHT. V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
1992.
BATISTA, Luiz Carlos C. Educação Física no ensino fundamental. Rio de Janeiro:
Sprint 2001
COLETIVO DE AUTORES .Metodologia do ensno da Educação Física. São
Paulo:Cortez 1992.
CORDEIRO, JR.O. Proposta teórico-metodológica do ensino do Judô escolar a
partir dos princípios da pedagogia crítico superadora: uma construção possível.
Goiás: UFG. Memórias de Licenciatura, 1999.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA/EDUCAÇÃO FÍSICA.
Governo do Estado do Paraná
GHIRALDELLI JUNIORPaulo. Educação Física Progressista: a pedagogia crítica
social dos conteúdos.São Paulo:Loyola, 1991.
LEANDRO, M.R. Educação física no Brasil: uma história política. Monografia
(Licenciatura em Educação Física) - Curso de Educação Física, Centro Universitário
UniFMu, São Paulo, 2002.
LUCKESI.Carlos.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,1995.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Marcílio Dias – Ensino
Fundamental, Médio e Normal.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias – Ensino Fundamental,
Médio e Normal.
SARAIVA. M. do. C. et al. Dança e seus elementos constituintes: uma experiência
contemporânea. In: SILVA, M.: DAMIANI. I.R. (Org(. Práticas Corporais: Gênese de
um Movimento Investigativo em Educação Fisica. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu
Ciência & Artes, 2005.
VALADARES.S. ARAUJO.R: Educação Física no cotidiano escolar: jogos e
brincadeiras com bola. Belo Horizonte.FAPI 1999.
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos
escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características
pedagógicas e legais. Muito embora no contexto do Brasil Colônia não seja possível
falar em políticas públicas para a educação e também numa disciplina denominada
de Ensino Religioso, a primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1891, pode ser
identificada nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus
e outras instituições religiosas de confissão católica. A meta da educação como um
todo, e não só das aulas exclusivamente voltadas para o ensino das sagradas
escrituras e da doutrina católica, era conduzir os indígenas ao abandono de suas
crenças e costumes e a sua consequente submissão ao conjunto de preceitos e
sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Com o advento da República, contudo, e do ideal positivista de separação
entre Estado e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem pública e
consequentemente a educação do povo foram incumbidos da tarefa de se
reestruturar de acordo com o critério de laicidade interpretada no sentido de
neutralidade religiosa. Assim, surgiu, entre os defensores da República, o impulso
de dissolver o modelo de educação baseado na catequese religiosa. Por força,
entretanto, de mais de 300 anos de educação relegada à responsabilidade da Igreja
Católica e submetida aos objetivos de evangelização, iniciou-se um período de
intensa disputa entre os defensores da manutenção do ensino confessional e os
partidários do princípio republicano de educação laica.
Em 1934, o Estado Novo procurou pôr fim a esta querela com a introdução da
disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação pública, salvaguardando o
direito individual de liberdade de credo. Para atender tanto as demandas
republicanas quanto as demandas confessionais, ele apresentou, em forma de lei,
uma proposta de ensino da temática religiosa que, por um lado, garantisse a
existência de uma disciplina desse teor na educação pública e que, por outro lado,
mantivesse um caráter facultativo para os estudantes não católicos.
Essa orientação formal do Ensino Religioso, que se manteve nas legislações até
meados da década de 60, enseja dois questionamentos sobre sua coerência interna.
Em primeiro lugar, se o Estado brasileiro era explicitamente laico e se a escola
pública estava preocupada, exclusivamente, com a formação do cidadão, por que a
própria constituição da República exigia um Ensino Religioso ministrado de acordo
com a confissão religiosa do aluno?
Não seria incoerente conceder a liberdade de credo e depois doutrinar os
estudantes num conjunto específico de preceitos religiosos? A Constituição de 1934
e as que a seguiram pretendiam responder a essa questão com o acréscimo e
manutenção do caráter facultativo da disciplina. Para elas, uma vez que estivesse,
legalmente, garantido o direito de não participar do Ensino Religioso, a liberdade de
credo do cidadão estaria igualmente garantida.
O que ocorria na prática no entanto, não manifestava uma postura de respeito
às liberdades religiosas, pois aquele que não pertencia à religião hegemônica,
frequentando ou não as aulas de Ensino Religioso, não tinha o privilégio de ter sua
religião contemplada na educação pública.
O segundo questionamento que o artigo 153 da Constituição da Era Vargas
suscita é a incoerência de propor uma disciplina como parte integrante da formação
básica do cidadão e, ao mesmo tempo, propor seu caráter facultativo,isto é, admiti-la
como algo dispensável aos estudantes. Como é possível que uma disciplina seja
tanto facultativa quanto necessária à educação do cidadão? Preocupada, portanto,
com a resolução da querela entre o grupo que apregoava o ensino confessional e o
grupo defensor da educação laica, a Constituição de 1934 elaborou uma legislação
contraditória que é mantida até a atualidade.
No Brasil, a força desses posicionamentos só foi sentida em meados da
década de 60, quando o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do
inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967: “o ensino religioso, de matrícula
facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais de grau
primário e médio”. Foi aberta, então, a possibilidade de reelaboração da disciplina
em função de uma perspectiva aconfessional de ensino.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se
concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475. Pela primeira
vez na história da inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, foi proposto
um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de prática
catequética nas salas de aula públicas.
DIMENSÃO HISTÓRICA DO ENSINO RELIGIOSO NO PARANÁ
Para viabilizar a proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação
Interconfessional de Curitiba (Assintec), formada por um pequeno grupo de caráter
ecumênico, preocupou-se com a elaboração de material pedagógico e cursos de
formação continuada. O resultado desse trabalho foi o Programa Nacional de Tele
Educação (Prontel), elaborado em 1972, que propôs a instituição do Ensino
Religioso radiofonizado nas escolas municipais. A Secretaria de Estado da
Educação (SEED) e a Prefeitura Municipal de Curitiba aceitaram o Prontel, com
parecer favorável do Conselho Estadual de Educação.
O conteúdo veiculado pelo sistema radiofônico teve como foco curricular as
aulas de ensino moral-religioso nas escolas oficiais de primeiro grau. Em 1973, foi
firmado um convênio entre a SEED e a Assintec, com a proposta de implementar um
Ensino Religioso interconfessional nas escolas públicas de Curitiba. No mesmo ano,
a SEED designou a entidade como intermediária entre a Secretaria e os Núcleos
Regionais de Educação, nos quais foi instituído o Serviço de Ensino Religioso para
orientar a proposta curricular da disciplina.
Em 1976, pela Resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualização
religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da Associação das
Escolas Católicas (AEC). Os objetivos desses cursos eram aprofundar e atualizar os
conhecimentos de fundamentação bíblica, e oferecer esclarecimentos sobre a
npedagogia da Educação Religiosa. Os conteúdos se pautavam na visão do Antigo
e Novo Testamento.
No mesmo ano, foi oferecido aos professores um conjunto de apostilas que
apresentava uma proposta organizada com passos metodológicos que sugeriam,
como ponto de partida, a reflexão sobre a realidade para se chegar ao confronto
com a mensagem bíblica.
No ano de 1981, nasceu um novo programa de rádio denominado Diga Sim,
dirigido aos professores, como meio para ampliar as possibilidades de uma
formação continuada, bem como favorecer a preparação dos temas a serem
tratados nas aulas de Ensino Religioso. Além disso, realizou-se o Primeiro Simpósio
de Educação Religiosa, no Centro de Treinamento de Professores do Estado do
Paraná (Cetepar). Nesse evento, levantou-se também a necessidade de contribuir
com discussões realizadas na Constituinte, de modo a garantir um novo espaço para
a Educação Religiosa na legislação brasileira. Buscou-se, assim, definir o papel do
Ensino Religioso no processo de escolarização em consonância ao modelo de
educação que se pretendia naquele contexto.
No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia
Religiosa, com carga horária de 360 h/a, numa parceria da SEED, Assintec e
PUC/PR, voltado à formação de professores interessados em ministrar aulas de
Ensino Religioso. Durante o desenvolvimento do curso, ficou evidenciada a
preocupação com a formação do professor para a pluralidade religiosa, ainda que,
por conta da concepção de Ensino Religioso que vigorava na época, prevalecessem
atividades marcadas por celebrações e vivências de valores.
As discussões iniciadas durante a Constituinte foram intensificadas com a
promulgação da Constituição Federal, em 1988, por meio da organização de um
movimento nacional, que buscou garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar.
A emenda constitucional para o Ensino Religioso foi a segunda maior emenda
popular que deu entrada na Assembleia Constituinte e contou com 78 mil
assinaturas. Assim, na década de 1980, no processo de redemocratização do país,
as tradições religiosas asseguraram o direito à liberdade de culto e de expressão
religiosa.
Nessa conjuntura, o Estado do Paraná elaborou o Currículo Básico para a
Escola Pública do Paraná, em 1990. Na primeira edição do documento, o Ensino
Religioso não foi apresentado como as demais disciplinas. Dois anos depois, foi
publicado um caderno para o Ensino Religioso, conforme os moldes do Currículo
Básico. Sua elaboração, no entanto, ficou sob a responsabilidade da Assintec, com
a colaboração da SEED.
As discussões nacionais a respeito do Ensino Religioso não se esvaziaram
após a promulgação da nova Constituição Federal. O passo seguinte foi elaborar
uma concepção do Ensino Religioso que legitimasse a perspectiva deste
componente curricular, para superar o caráter proselitista que marcou a disciplina
historicamente, conforme ficou expresso na LDBEN 9.394/96, no Artigo 33. Os três
projetos apresentados para a mudança do artigo 33 da LDBEN 9.394/96 evidenciam
importantes convergências, uma vez que adotam o princípio de que o Ensino
Religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano como pessoa e
cidadão e é de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.
Somente a partir das discussões da LDBEN 9.394/96, incentivadas pela
sociedade civil organizada, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como
disciplina escolar. Em decorrência desse processo, sua instituição nas escolas
públicas do país foi regulamentada.
No período entre 1995 a 2002, houve um enfraquecimento da disciplina de
Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998.
Nesse período, marcado pela otimização dos recursos para a educação, o
Ensino Religioso ainda não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de
Educação, de modo que sua oferta ficou restrita às escolas onde havia professor
efetivo na disciplina.Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino
Fundamental, realizada nesse período, o Ensino Religioso foi praticamente extinto,
mesmo diante da exigência legal de sua oferta pela LDBEN 9.394/96.
No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN),mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. A seguir, o assunto
tornou-se tema de discussão pelo Fonaper, entidade representante da sociedade
civil organizada. Pela primeira vez, educadores de várias tradições religiosas
conseguiram elaborar uma proposta educacional e, finalmente, em 1997, foi
publicado o PCN de Ensino Religioso. Diferentemente das outras disciplinas, não foi
elaborado pelo MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a
organização do currículo de Ensino Religioso em todo o país.
O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a
Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do
Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a
SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as
normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual.
No inicio da gestão 2003-2006, retomou-se a responsabilidade sobre a oferta
e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo
docente, metodologia, avaliação e formação continuada de professores.
Como os demais professores, aqueles que ministravam aulas de Ensino
Religioso foram envolvidos num processo de formação continuada voltado à
legitimação da disciplina na Rede Pública Estadual. Por meio de Encontros,
Simpósios e Grupos de Estudo - eventos realizados de 2004 a 2008 – as discussões
entre os professores da rede para a elaboração das Diretrizes Curriculares do
Ensino Religioso avançaram em relação à sua fundamentação.
No final de 2005, a SEED encaminhou os questionamentos oriundos desse
processo de discussão com os Núcleos Regionais de Educação e com os
professores ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 10 de fevereiro de 2006,
o mesmo Conselho aprovou a Deliberação n. 01/06, que instituiu novas normas para
o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Entre os notáveis avanços obtidos a partir dessa deliberação, destacam-se:
o repensar do objeto de estudo da disciplina;
o compromisso com a formação continuada dos docentes;
a consideração da diversidade religiosa no Estado frente à superação
das tradicionais aulas de religião;
a necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes
leituras do Sagrado na sociedade;
o ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das
diferentes manifestações culturais e religiosas.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
As Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino Religioso têm com
objeto de estudo do Ensino Religioso o as diferentes manifestações do sagrado, o
que implica em desenvolver conteúdos a partir deste objeto vinculando-os às
expressões que foram historicamente construídas no âmbito das diferentes culturas
e tradições, para tanto está organizada nos seguintes conteúdos estruturantes:
Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.Nesse sentido o
sagrado integra o sentimento e a racionalidade culminando em uma dimensão de
totalidade.
O Ensino Religioso objetiva socializar e construir conhecimentos acerca da
diferentes manifestações do sagrado, a fim de estabelecer elementos que permitam
ao aluno compreender as diferentes culturas, modos de vida e diversas formas de
viver o contexto religioso, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios
para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem
culturalmente.
A concepção atual do Ensino Religioso Tem como objetivo a democratização
dos saberes originados no universo simbólico religioso. Isto implica em alargar a
visão e inserir atividades e conteúdos que contemplem as diferentes matrizes
religiosas, a saber: nativas (indígenas- aborígines australianos), africanas, ocidentais
e a negação da religião (ateísmo e agnosticismo).
Assim, nestas diretrizes, qualquer religião deve ser tratada como conteúdo
escolar, uma vez que o Sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do
modelo de organização de diferentes sociedades. A disciplina de Ensino Religioso
deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações
do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda,
subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso
e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto
na afirmação quanto na negação do Sagrado.
Cabe ao professor tratar pedagogicamente os conteúdos do Ensino Religioso
levando em consideração a concepção de infância, o desenvolvimento de conteúdo
conforme objetivos para cada etapa, a metodologia adequada e o conhecimento
historicamente produzido e acumulado acerca das diferentes manifestações do
sagrado, objeto desta disciplina.
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Paisagem religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Organizações religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados orais ou escritos
- Símbolos religiosos
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos
- Vida e Morte
METODOLOGIA
Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso,mais
do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala
de aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho,
pois, uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos
métodos de investigação, análise e ensino.
Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por
uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como
natural, como afirma Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve
posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o
Sagrado e seu papel sócio-cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os
saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.
O professor precisa adotar uma postura que o liberte dos antigos padrões de um
Ensino Religioso catequético, alicerçando sua práxis nas ciências da religião e focar
as diferentes manifestações do sagrado com objeto de estudo da disciplina,,evitando
julgamentos de valor e inferências pessoais.
Através das diferentes manifestações do sagrado o professor trabalhará com a
descrição das diversas culturas religiosas a partir de suas paisagens, universos
simbólicos e textos sagrados trazendo interpretações oriundas das próprias culturas
geradoras das religiões em estudo.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua
contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto
histórico, político e social. Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com
êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico,
não religioso.
Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo
das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e
patrimônio cultural da humanidade.
É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do
educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão
aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade
sociocultural.
O favorecimento do diálogo fundamentado na palavra do diferente fará com
que os conteúdos sejam tratados com todo o cuidado a fim de evitar qualquer tipo de
abordagem preconceituosa, de defesas ou contestações de verdades religiosas.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Ensino Religioso parte do princípio da inclusão é processual e
permeia toda a prática do cotidiano em sala de aula.
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário
estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as
outras disciplinas.
A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,
fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui
para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões que podem
ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:
o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm
opções religiosas diferentes da sua?
o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
Ensino Religioso.
Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir
instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do
ensino explicitada nos planos de trabalho docente. O que se busca, em última
instância, com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos
passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos
alunos.
No Ensino Religioso a avaliação não se ocupa em aprovar ou reprovar ou
gerar nota, mas verificar e conduzir o processo ensino aprendizagem.
A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,
como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de
concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em
torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade,
pluralidade, amplitude e profundidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.
BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
BRASIL, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA,
S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO
KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Tradução Ciro Mioranza. São
Paulo: Escala Educacional, 2006.
PROJETO POLÍTICO PEAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL MARCÍLIO DIAS –
EF, MÉDIO E NORMAL.
REGIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL MARCÍLIO DIAS – EF, MÉDIO
E NORMAL.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.
FILOSOFIA APRESENTAÇÃO
A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente
reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no
campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos
filosóficos estão presentes, no modo e no sentido segundo no qual as pessoas
interagem com o mundo. O grande problema se encontra, contudo, no fato de que
as teses, as doutrinas, os argumentos filosóficos se caracterizam por uma validade
tácita, isto é, eles influenciam as perspectivas dos estudantes sem que estes
estejam conscientes disso. Para citar um exemplo, o conceito de liberdade vigente
em nossa circunstância histórica é profundamente marcado pelas teorias liberais
dos séculos XVII e XVIII. Quando a mídia, os políticos e as pessoas em geral falam
sobre a liberdade, suas posições são orientadas pelas discussões realizadas por
Locke, Hobbes, Rousseau, etc.; muito embora, na maior parte das vezes, não
tenham conhecimento e leitura das obras desses autores. Este paradoxo funda-se
no fato de que nossas instituições e nossos comportamentos foram construídos ao
longo da história em sintonia com as teorias e os pensamentos dos filósofos. As
pessoas educadas num contexto já determinado incorporam perspectivas
específicas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca foram ou serão
diferentes do que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses, as doutrinas e
os argumentos filosóficos.
A Filosofia tem como objeto de estudo desenvolver a reflexão filosófica e
mobilizar o educando para que o mesmo desenvolva uma intervenção critica e
responsável na sociedade a que pertence.
Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o
desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Identifica-
se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e da
militância por sua inclusão e permanência na escola. Ensinar Filosofia no Ensino
Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina, não é o mesmo que ensiná- la em
outro lugar. Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos sujeitos
desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como
cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições
próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica
e explorada, consciente e alienada.
Ao pensar o ensino de Filosofia, as Diretrizes Curriculares de Filosofia para o
Ensino Médio, fazem ver, a partir da compreensão expressa por Appel (1999), que
não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos democráticos e não há como atuar
no campo político e cultural, avançar e consolidar a democracia quando se perde o
direito de pensar, a capacidade de discernimento e o uso autônomo da razão.
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a
complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e
especializações.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdo
Estruturantes
Conteúdos básicos
Mito e Filosofia Saber Mítico;Saber Filosófico;Relação mito e filosofia;A
atualidade do mito; O que é Filosofia?
Teoria do
conhecimento
Possibilidades do conhecimento;As formas de conhecimento;O
problema da verdade;A questão do método;
Conhecimento e lógica
Ética Ética e moral;Pluralidade ética;Ética e violência;Razão desejo e
vontade;Liberdade: Autonomia do sujeito e necessidades das
normas
Filosofia Politica Relações entre comunidade e poder ; Liberdade e igualdade
politica;Politica e Ideologia;Esfera publica e privada;Cidadania
formal e ou participativa
Filosofia da Ciência Concepção de Ciência; A questão do método
cientifico;Contribuições e limites da ciência; Ciência e
tecnologia;Ciência e Ética
Estética
Natureza da Arte ; Filosofia e Arte; Categoria estéticas-
Feio,Belo,Sublime,Trágico,Cômico,grotesco,gosto etc...Estética
e sociedade
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A fundamentação teórico-metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular
está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do Estado do
Paraná. As Diretrizes Curriculares de Filosofia concebem a Filosofia enquanto
espaço de análise e criação de conceitos.
Nesse sentido, a Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes a
possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas
múltiplas particularidades e especializações. Segundo as Diretrizes Curriculares de
Filosofia o estudante precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos
e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se
dá o pensamento e a experiência humana.
Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a
Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do
mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.
Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos,
políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a
contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos
criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões
promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.
Por isso, permanecem atuais.
Ao deparar-se com os problemas e por meio da leitura dos textos filosóficos,
espera-se que o estudante possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse
processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito
simples.
O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do
estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio
da investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.
Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar
o tempo que se tem com os educandos no ensino médio com o objetivo de
aprofundar os textos estudados, podendo aplicar atividades e avaliações sem uma
lacuna de tempo que poderia dificultar a fixação dos conceitos trabalhados.
São múltiplas as possibilidades de desenvolvimento das relações
interdisciplinares, cabe ao professor dentro de sua especialização, de suas leituras e
principalmente de acordo com o conteúdo e com o texto que está trabalhando
perceber em que medida pode explorar conhecimentos de outras disciplinas. Será
utilizado os diversos recursos didáticos e tecnológicos: Textos Filosóficos, Leitura
Análitica; Análise Temático,Interpretativo; Problematização;Análise de
Documentos ,Dissertação;Seminários;Recortes de Filmes;TV pendrive;Laboratório
de informática;Trabalho em grupo. Etc....
AVALIAÇÃO
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria
a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da
Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar
deste ou daquele tema.
Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade
que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática,
como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido
na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse
acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não
determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.
Dessa forma, ao avaliar, no Ensino Médio o professor terá a possibilidade de
aplicar um instrumento avaliativo na sequencia da investigação, e a criação de
conceitos . È importante salientar que o docente deve ter respeito pelas posições do
estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a
capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade
de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio
por blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
• qual discurso tinha antes;
• qual conceito trabalhou;
• qual discurso tem após;
• qual conceito trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,
por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.
Será utilizado como critérios e instrumentos avaliativos: Trabalho em
grupo;Participação em sala de aula; Participação em seminários;Pesquisa,
Oralidade,Interpretação; Avaliação escrita e Oral, Analise de textos,Relatórios etc...
REFERÊNCIAS
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curriculares do ensino médio. [S.n.t.].
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médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
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Brasil. Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm.> Acessado em
03-05-2006.
FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –,
ciência cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos,
definições e ideias, os quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para
compreendê-las.
Este quadro teórico, embora ainda em construção representa um
empreendimento humano que teve início quando o homem, pela contemplação,
buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite
compreender desde um simples caminhar até o comportamento de galáxias
próximas ou distantes, e abrange desde a estrutura mais elementar da matéria até a
busca de uma origem para o universo.
Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos
estruturantes apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de
Física (DCE- Física), visto que eles foram considerados a partir da história da
evolução das ideias e conceitos em física e, representam grandes sistematizações
que compõem aquele quadro teórico.
As diretrizes buscam construir um ensino de Física centrado em conteúdos
metodológicos capazes de levar os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das
ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da racionalidade
cientifica. É preciso ver o ensino da Física “com mais gente, com menos álgebras, a
emoção dos debates, a força dos princípios e as belezas dos conteúdos científicos”
(Menezes, 2005 – DCE. Física, p. 49)
Entende-se então que a física educa para a cidadania considerando a
dimensão critica do conhecimento cientifico sobre o Universo dos fenômenos e a
não – neutralidade da produção desse conhecimento, como também seu
comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais.
O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento
científico é uma construção humana com significado histórico e social” (DCE-Física,
2008, p. 50). Portanto, potencializa-se um enfoque conceitual, pois se entende que
essa cultura científica é necessária para as práticas sociais contemporâneas, e
contribui para a compreensão dos sujeitos quanto aos mecanismos sociais nos
quais a escola está inserida, o reconhecimento do que é científico de fato e, utilizar-
se desse conhecimento em suas vidas naquilo que lhes for favorável.
OBJETIVOS
Contribuir para formação de uma cultura cientifica efetiva, permitindo a
interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais.
Classificar diferentes formas de energia presente no uso cotidiano,
observando suas transformações e suas regularidades.
Compreender as leis e princípios da física.
Desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e
tecnologias.
Consolidar e aprofundas os conhecimentos já adquiridos, visando a reflexão,
as interações culturais, os fundamentos científicos e tecnológicos.
Mostrar a evolução das teorias físicas, considerando a produção cientifica
como um objeto humano.
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
A partir do entendimento de que a ciência se constitui de um real construído
por homens, os quais estão inseridos em uma realidade histórica, e que não é alheia
às outras atividades humanas, pretende-se discutir o conhecimento científico como
produto da cultura científica, sujeito ao contexto socioeconômico, político e cultural
de uma época.
O processo de ensino aprendizagem em física, deve considerar o
conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida e suas
relações sociais. Interessam em especial, as concepções alternativas apresentadas
pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista
cientifico. Ao selecionar e abordar os conteúdos de ensino é preciso analisar a
sociedade e o contexto histórico em que o conhecimento é produzido. Isso requer
ponderar as ideias de um cientista à luz do seu tempo e não lamentar-se a contar
histórias ou lendas.
Ao levar em conta o conhecimento prévio dos estudantes deve-se considerar
que a ciência atual rompe com o imediato, o perceptível, o que pode ser tocado e
que, para adentrar ao mundo da ciência, é preciso um processo de enculturação no
qual o estudante apropria-se das teorias cientificas. É preciso considerar que essa
educação é indispensável à participação política e capacita os estudantes para uma
atuação social e crítica com vista à as transformações de sua vida e do meio que o
cerca.
Entende-se que o “professor deve ensinar ciências, na perspectiva da ciência,
destacando o modelo de formulação do saber” (Carvalho Filho, 2006, p. 8). Assim,
propõe-se partir do cotidiano do estudante, porém através de metodologias que
propiciem condições para que os estudantes distanciem-se dos seus conhecimentos
empíricos e se apropriem do conhecimento científico, sem, no entanto, estipular uma
escala de valor entre ambos. Assim, o trabalho com os conteúdos buscará mostrar a
necessidade de superação do senso comum para adentrar o mundo da ciência.
O professor utiliza-se de aulas teórico-expositivas: leitura e análise de textos
históricos, de divulgação científica ou literários; apresentação e análise de filmes de
curta duração e documentários na TV-pendrive; atividades práticas experimentais ou
de pesquisa.
Desta forma, conforme o conteúdo, priorizar-se-á encaminhamentos
metodológicos que considerem:
1. Os modelos científicos como explicações humanas a respeito de fenômenos
científicos: apresentar e discutir esses modelos, suas possibilidades e limitações,
isto é, seu campo de validade. Trabalha-se na perspectiva de que os modelos
matemáticos não são simples quantificações das grandezas físicas, se prioriza o
trabalho com dados literais em relação aos numéricos;
2. A história da ciência interna à Física: o objetivo é mostrar a evolução das teorias
físicas, considerando a produção científica como um objeto humano e, portanto,
cabível de erros e acertos, avanços e retrocessos (DCE-física, 2008, p. 69);
3. A história externa à Física: o objetivo é inserir a produção científica num contexto
mais amplo da História da Humanidade, a fim de evidenciar a não neutralidade da
produção científica e a Física como uma produção cultural humana;
4. As práticas experimentais: propõem-se atividades que gerem discussões e
permitam que os estudantes participem expondo suas opiniões. Estas práticas
possuem uma base conceitual na qual o conteúdo está inserido e, o estudante deve
conhecê-la, saber em que o experimento está baseado. Busca-se superar a visão
indutivista “de que os experimentos são confrontos de olhos e mentes abertas com a
Natureza, como um meio para adquirir conhecimento objetivo, isento e certo sobre o
mundo” (Hodson, 1988);
5. Atividade práticas de pesquisa: atividades que estimulem a pesquisa e reflexão
em torno dos conteúdos científicos, através de questões problematizadoras,
pesquisa bibliográfica, Internet e outros;
6. Leitura de textos: priorizam-se textos científicos (divulgação científico ou fato
histórico), ou literários de caráter científico, entendendo-os como uma possibilidade
para ir além de algoritmos matemáticos e atividades experimentais, para discutir os
conceitos científicos contribuindo para a apropriação da cultura científica pelos
estudantes.
Buscou-se na História e na Epistemologia da Física o caminho para
elaboração desta proposta curricular. Esta busca também contribui para a escolha
da metodologia mais adequada ao conteúdo físico, pois conforme já dissemos, o
encaminhamento metodológico depende do conteúdo, embora não seja um fator
determinante uma vez que é preciso considerar o contexto social no qual a escola
está inserida e o que os estudantes já sabem, dentre outras coisas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes
a formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na
sociedade, mas também que seja capaz de questionar e se autoquestionar, diante
dos fatos científicos. Esses conteúdos (Tabela 1) são básicos, isto é, fundamentais
para a compreensão de cada estruturante, portanto, do quadro teórico da física.
CONTEÚDOS: Tab. 1: Conteúdos estruturantes e básicos por série do Ensino
Médio
Série Estruturante Básico
1a
Movimento
Gravitação
Momentum e inércia, 1a Lei de Newton.
Conservação da quantidade de movimento e a 3a Lei
de Newton Variação da quantidade de movimento – Impulso
2a Lei de Newton
Condições de equilíbrio
2a
Termodinâmica
Movimento
Energia e o Princípio da Conservação da energia
1a e 2ª Lei da Termodinâmica Calorimetria
Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica
Estudo dos gases
3a
Eletromagnetismo
Carga elétrica
Força eletromagnética
Campo elétrico
Equações de Maxwell
Energia e o Princípio da Conservação da energia
A natureza da luz e suas propriedades
Movimento
Termodinâmica
Eletromagnetismo
Interações
CONTEÚDOS DA FORMAÇÃO DE DOCENTES
Movimento
- Gravitação
- Momentum e inércia, 1º lei de Newton
- Conservação da quantidade de movimento e a 3º lei de Newton
- Variação da quantidade de movimento – impulso
- 2º lei de Newton
- Condições de equilíbrio
Termodinâmica Movimento
- Energia e o princípio da conservação da energia 1º e 2º lei da termodinâmica
- Calorimetria
Termodinâmica
- Lei Zero da termodinâmica
- Estudo dos gases
- Equação geral dos gases
Eletromagnetismo
- Carga elétrica
- Força eletromagnética
- Campo elétrico
- Equações de Maxwell
- Energia e o Princípio da Conservação da energia
- A natureza da luz e suas propriedades
Movimentos Termodinâmica Eletromagnetismo
- Interações
CONTEÚDOS EJA – ENSINO MÉDIO
Origem do Universo
Grandezas físicas
Ramos da física
Sistema internacional de medidas (S.I)
Potência de dez
Cinemática
Repouso, movimento e referencial
Classificação dos movimentos
Velocidade escalar média
Vetores
Função horária
Termodinâmica
Temperatura e calor
Termômetros
Escalas termométricas
Energia interna
Calorimetria
Calor
Calor sensível e latente
Capacidade térmica de um corpo
Mudança de fase
Transmissão de calor
Estudos dos Gases
Gás e vapor
Leis das transformações gasosas
Equação geral dos gases perfeitos
Ciclo de Carnot
Maquinas térmicas
Leis da termodinâmica
Energia interna
Trabalho em um sistema
Óptica geométrica
Divisão e conceitos da óptica
Velocidade da luz
Leis da refração e reflexão da luz
Espelhos planos e esféricos
A cor de um corpo
Lentes
Introdução e classificação
Ondas
Acústica
Ondas e fenômenos sonoros
Efeito Doppler
Eletrostática
Carga elétrica
Princípios da eletrostática
Eletrização
Condutos e isolante
Eletrodinâmica
Potencia elétrica
Energia potencial
Diferença de potencial
Corrente tensão e resistência elétrica
Circuito elétrico
Resistores
Resistência elétrica
Leis de OHM
Associação em serie, paralela e mista
Medidores elétricos
Gerador e Capacitor
Força eletromotriz
Rendimento de um gerados
Associação de geradores
Eletromagnetismo
Fenômenos magnéticos
Campo magnético
Força magnética
AVALIAÇÃO
Tem como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo
ensino-aprendizagem, devendo ser formativa, continua e processual, a partir da
observação continua de sala de aula, de produção de trabalho individuais ou em
grupos, em atividades experimentais, em provas e testes que utilizem um
determinado assunto.
Cada conteúdo trabalhado possui objetivos a serem atingidos, a partir dos
quais serão definidos os instrumentos de avaliação que serão aplicados. Este é o
ponto de partida (no momento da elaboração do Plano de Trabalho Docente) para a
definição dos critérios de avaliação de cada momento avaliativo, ou seja, de cada
instrumento aplicado.
Estes critérios identifica o que se espera que cada estudante,
individualmente, apresente por meio daquele instrumento de avaliação e, por isso,
eles devem ter a clareza de cada um desses critérios da mesma forma que o
professor os tem.
Entende-se o processo avaliativo como um projeto de investigação que
aponta para a possibilidade de compreender a evolução e as dificuldades
apresentadas pelos estudantes e, dessa forma, intervir no processo de ensino e
aprendizagem, “com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem
se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como
um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos”
(DCE-física, 2008, p. 31).
Nos conteúdos inércia e momentum, propõem-se encaminhamentos
metodológicos que tratem da evolução do conceito e a formulação da síntese
newtoniana, expressa nas leis do movimento, acompanhado de discussões que
estimulem os estudantes a expressarem as suas opiniões de forma a obter
informações “que são ao mesmo tempo final de uma etapa e ponto de partida de
outra num processo que tem continuidade em direção ao conhecimento desejado”.
Assim, pretende-se ouvir para problematizar o conhecimento dos
estudantes e, ao mesmo tempo, criar as condições necessárias para que os
estudantes conheçam a realidade física na qual a inércia é possível.
Para que ocorra essa aprendizagem se dará preferência ao processo com
possibilidades de recuperação de estudos a todos os alunos.
REFERÊNCIAS
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QUADROS, S. A termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. São
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TV PAULO FREIRE
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE
DOCENTES
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e
construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em
compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos
físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico
e participativo, ou seja, um agente transformador.
A Geografia a partir de questões epistemológicas, teóricas e metodológicas
estimula a reflexão, através da problematização dos conteúdos e reconhece os
impasses e contradições para compreender o espaço geográfico na atualidade,
contribuindo para que o aluno se posicione criticamente.
O objeto de estudo da disciplina é o espaço geográfico, entendido como o
espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto
pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais culturais e técnicos – e
sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas
(SANTOS 1996). (DCE de Geografia p.51)
A função da Geografia é desenvolver o raciocínio geográfico, através de uma
consciência espacial formando um aluno capaz de compreender o espaço
geográfico nas mais diversas escalas e atuar de maneira crítica na produção
socioespacial.
Pretende-se, assim, possibilitar aos educandos aprender de forma crítica e
experiencial a realidade socioespacial que o cerca, identificando-se como agentes
construtores do espaço geográfico, ou seja, reconhecendo que, direta ou
indiretamente, participam das ações sociais e interferem nas dinâmicas naturais, em
nível local, regional ou global, o que confere ao ensino de Geografia um papel
decisivo na formação do educando cidadão.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande
amplitude que organizam os campos de estudo da Geografia, são considerados
fundamentais para a compreensão da dimensão geográfica da realidade dos
conteúdos básicos e específicos. Evidenciando a abordagem de um conteúdo
estruturante com um específico, demonstrando para o aluno que os conteúdos se
completam e não se separam na dimensão socioespacial.
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o
industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a
hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções
territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações
de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob
a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a
manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades
econômicas da produção/transformação e circulação no espaço geográfico
articulando-se com os demais conteúdos estruturantes.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,
especialmente o de Rede.
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Nesse conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre
territórios na escala micro (Rua, Bairro) até as escala macro (País, Instituições
internacionais). Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são
as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. O papel do
Estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado,
associações) bem como, as redefinições de fronteiras, orientadas por motivos
econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental. Os conceitos geográficos
mais enfatizados nesse conteúdo são Território e Lugar.
DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As relações sociedade/capital/natureza e sua lógica balizam as discussões
deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de
necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo
econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante.
Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e
culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de
análise nesse conteúdo estruturante.
DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são
centrais nesse conteúdo estruturante, bem como a constituição, distribuição e
mobilidade demográfica em funções das especificidades culturais. Os conteúdos
geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são os de região
(singularidades e generalidades) e paisagem.
BÁSICOS
Os conteúdos básicos são os conhecimentos necessários para cada série,
considerados fundamentais para a formação dos conceitos geográficos do educando.
Esses terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que recebem de
cada conteúdo estruturante. Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos
específicos, considerando sempre o aprofundamento a ser observado para as séries
e etapa de ensino. Os conteúdos receberão abordagens contextualizadas
historicamente, socialmente e politicamente, de modo que façam sentido para os
alunos nas diversas realidades local, regional, nacional e global.
CONTEÚDOS BÁSICOS ENSINO FUNDAMENTAL
6º.ANO
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
1)Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
2)Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
3)A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
4)A distribuição espacial das atividades produtivas e a
(re)organização do espaço geográfico.
5) As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
6) A evolução demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
7) A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais
da diversidade cultural.
8) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º.ANO
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
1) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do
território brasileiro.
2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
3) As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
4) As manifestação socioespaciais da diversidade cultural.
5) A evolução demográfica da população, sua distribuição
espacial e indicadores estatísticos.
6) Movimentos migratórios e suas motivações.
7) O espaço rural e a modernização da agricultura.
8) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização.
9) A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
10) A circulação de mão- de - obra, das mercadorias e das
informações.
8º.ANO
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano.
3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do Estado.
4) O comércio em suas implicações socioespaciais.
5) A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e
das informações.
6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade
capitalista.
espaço geográfico 8) O espaço rural e a modernização da agricultura.
9) A evolução demográfica da população, sua distribuição
espacial e os indicadores estatísticos.
10) Os movimentos migratórios e suas motivações.
11) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
12) Formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
9º.ANO
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do Estado.
3) A revolução tecnicocientífico-informacional e os novos arranjos
no espaço da produção.
4) O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
5) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
6) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
9) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da
paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.
10) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
11) O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na
atual configuração territorial.
CONTEÚDOS BÁSICOS ENSINO MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE DOCENTES
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
A formação e transformação das paisagens.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)
organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na
atual configuração territorial.
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e
das informações.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização recente.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do Estado.
CONTEÚDOS DA EJA
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
● Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
● Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
● A formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
● A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)
organização do espaço geográfico.
● As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
● A evolução demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
● A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais
da diversidade cultural.
● As diversas regionalizações do espaço geográfico.
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do
território brasileiro.
● A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
● As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
● As manifestação socioespaciais da diversidade cultural.
● A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial
e indicadores estatísticos
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do
território brasileiro.
● A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
● As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
● As manifestação socioespaciais da diversidade cultural.
● A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial
e indicadores estatísticos.
● Movimentos migratórios e suas motivações.
● O espaço rural e a modernização da agricultura.
● A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização.
● A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
● A circulação de mão- de - obra, das mercadorias e das
informações.
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão cultural e
demográfica do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
● As diversas regionalizações do espaço geográfico.
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano.
● A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do Estado.
● O comércio em suas implicações socioespaciais.
● A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
● A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
● As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
● O espaço rural e a modernização da agricultura.
● A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial
e os indicadores estatísticos.
● Os movimentos migratórios e suas motivações.
● As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
● Formação, localização, exploração e utilização dos recursos
naturais.
● As diversas regionalizações do espaço geográfico.
● A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel
do Estado.
● A revolução tecnicocientífico-informacional e os novos arranjos
no espaço da produção.
● O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.
● A transformação demográfica, a distribuição espacial e os
indicadores estatísticos da população.
● As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
● Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
● A distribuição das atividades produtivas, a transformação da
paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.
● A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
● O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na
atual configuração territorial.
FORMAÇÃO PARA DOCENTES – EMENTA
Histórico da Geografia como ciência. Objeto de estudo e de ensino da
Geografia: o espaço geográfico. Conceitos básicos da Geografia: paisagem, região,
lugar, território, natureza e sociedade. A interpretação do objeto de estudo e dos
conceitos básicos nas diferentes linhas de pensamento geográfico. Análise espacial:
histórico social, econômica e cultural nas diferentes escalas geográficas, tais como
local, regional, nacional e global. Categorias de análise do espaço geográfico:
relações espaço-temporais e relações sociedade-natureza.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes articulados com a fundamentação teórica e conceitual da Geografia
para a compreensão do processo de produção e transformação do espaço
geográfico. Para contextualizar o ensino da Geografia é extremamente importante a
compreensão do objeto de estudo, tendo sempre como foco o espaço geográfico
como análise.
Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados
com a realidade próxima e distante dos alunos, em integração com os fundamentos
teóricos propostos, utilizando a Cartografia como ferramenta essencial para a leitura
e análise do espaço geográfico local/global.
Esses conhecimentos serão aprofundados no Ensino Médio, EJA e Formação
de Docentes de modo a ampliar as relações estabelecidas entre os conteúdos,
respeitando a maior capacidade de abstração do aluno e sua possibilidade de
formações conceituais mais amplas. Nesse sentido, no Ensino Médio, EJA e
Formação de Docentes os conteúdos serão organizados numa sequencia que
problematize as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais, a
partir do espaço geográfico mundial.
Os eixos articuladores na EJA estão fundamentados no Trabalho, Cultura e
Tempo os quais devem estar atrelados, tendo em vista a apropriação do
conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos,
conceitos, ideias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição
cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos
curriculares propostos para a Educação Básica. A Cultura será o eixo principal
norteando a ação pedagógica, mantendo o foco na diversidade cultural, atendendo
aos interesses e as necessidades de cada educando que já tem um determinado
conhecimento socialmente construído, com tempo próprio de aprendizagem e que
participam do mundo do trabalho.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural, tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento. Por isso,
deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica,
utilizando a leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes fontes:
charges, histórias em quadrinhos, imagens, textos, poemas, músicas, trechos de
filmes, tabelas, recursos iconográficos (gravuras, pinturas, obras de arte, etc.), slides,
entre outras.
Pesquisas em jornais, revistas, sítios e aula de campo serão utilizados para
que o aluno reflita as diversas informações socializando com as trocas de idéias e
debates em sala de aula, despertando assim o senso crítico no educando e a
compreensão do espaço geográfico nas diferentes escalas geográficas. Os
recursos tecnológicos a serem utilizados são: laboratório de informática, vídeos, TV
pendrive, Internet e outros acompanharão os conteúdos, relacionando-os de forma
a esclarecer e auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.
As demandas Educação Ambiental, do Campo, Fiscal, Direitos Humanos,
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Sexualidade e Geografia do Paraná, serão abordadas através de filmes e
documentários, textos, jornais, revistas, charges, pesquisas, fotos e outras fontes,
contextualizando aos conteúdos da disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, diagnóstica e continuada, contemplando
diferentes práticas pedagógicas, um processo não linear de construção assentado
na interação e no diálogo entre professor e aluno.
Destacam-se como os principais critérios de avaliação a formação dos
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais para a
compreensão e intervenção na realidade, e a assimilação das relações - Espaço -
Tempo - Natureza e Sociedade para compreender o espaço nas diversas escalas
geográficas.
A avaliação no ensino aprendizagem é inserida como uma das formas que o
professor utiliza para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos
conteúdos manifestado pelo educando durante o ano letivo, possibilitando ao aluno
a apropriação dos conteúdos e o posicionamento crítico frente aos diferentes
contextos sociais.
Na modalidade EJA a avaliação prioriza a análise da capacidade de reflexão
dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida
como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude
crítico-reflexiva frente à realidade concreta. Considerando que os saberes e a cultura
do educando devem ser respeitados como ponto de partida real do processo
pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente, as experiências
acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo, tanto
anterior ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de
escolarização.
A recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao
processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de
apropriação dos mesmos. A mesma será individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
REFERÊNCIAS
- Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica do Estado do Paraná:
SEED. 2008.
- Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. SEED. 2006.
- Proposta Pedagógica da Formação de Docentes. SEED
- Lei nº 13.381/01 – História do Paraná
- CAMARGO, João Borba. Geografia Física, humano e econômica do Paraná.4ª
Edição.Ideal Indústria Gráfica.
- Lei nº 10.639/2003 e nº 11.645/08. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena
- Educação Ambiental (Agenda 21 Escolar)
- PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos
conteúdos de Geografia e Cultura Afro-brasileira e Africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.
- OLIVEIRA, Denílson de.Urbanização e industrialização no Paraná.Curitiba: SEED,
2001.
- BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF,
1998.
- CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos:
uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v. 24, n. 66,
Campinas, mai/ago, 2005.
- SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
- VIDAL DE LA BLACHE, Paul. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,
1957.
- SIMIELI, Maria Elena. Geoatlas. Editora Ática.
- Jornais, revistas, CDROOM, fitas de vídeos, canal de TV Paulo Freire e outros.
- Internet: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br – www.youtube.com/tvescola -
http://geografia.seed.pr.gov.br/ - http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/educadores -
http://www.socioambiental.org/ - http://www.agricultura.gov.br -
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoindigena.pdf -
http://www.nead.org.br/ http://www.curriculosemfronteiras.org www.wikipedia.com.br
– www.uol.com.br - www.ibge.gov.br – www.google.com.br –
www.googleearth.com.br - outros.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História enquanto disciplina busca-se despertar reflexões a respeito de
aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da
disciplina e a produção do conhecimento histórico. O ensino de História deve ser
analisado sob mudanças e rupturas ocorridas no tempo histórico e suas
contradições visto que, possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em
que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização da sociedade.
A História contribui para que o aluno torne-se sujeito e fruto de seu tempo
histórico, das relações sociais em que está inserido, mas também, um ser singular,
que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é
possível participar. Desse modo, é possível desenvolver as relações
presentes/passado analisando as permanências, mudanças, simultaneidades,
tendo em vista que a narrativa histórica torna presente o passado, no quadro de
orientação da vida prática humana, mediante a qual se constitui a consciência
histórica.
Os conteúdos estruturantes de História no Ensino Médio dão sequência
aos conteúdos estruturantes trabalhados no Ensino Fundamental. Assumindo um
recorte mais específico apontando para o estudo das relações de poder e relações
culturais. Sendo estes interligados entre si e permitem a busca do entendimento da
totalidade das ações humanas. As articulações desses conteúdos são possíveis a
partir das categorias de análise espaço e tempo as quais permitem a conexão para
se compreender essas relações.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações
e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída
pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas
por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as
formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social,
cultural, economicamente e politicamente.
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do
jovem adulto como sujeito.
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional
que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o
compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a
que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações
sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do
desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista uma expectativa de inclusão social ponderam a diversidade cultural
e a memória paranaenses, de modo que buscam contemplar os movimentos sociais
organizados e destacam os seguintes aspectos:
• o cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do
Paraná;
• o cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
• o cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
6º. ANO - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de trabalho
A experiência humana no
tempo.
- A humanidade e a História
- De onde viemos quem somos
como sabemos?
- Surgimento, desenvolvimento da
humanidade e grandes migrações;
- As fontes de estudo.
-Tempo cronológico e o histórico.
-Divisão tradicional da história.
Relações de Poder
Relações Culturais
Os sujeitos e suas
relações com o outro no
tempo.
As culturas locais e a
cultura comum.
- Teorias do surgimento do
homem na América;
- Mitos e lendas da origem do
homem.
- Paleolítico;
- Neolítico;
- Primeiros povos no Brasil.
- América – Os primeiros
povoadores;
- Caçadores e coletores
- Agricultores e ceramistas.
-Vivência cultural e indígena:
Presença no cotidiano brasileiro e
no Paraná;
- Ameríndios do território
brasileiro;
Kaiganas, Guarani, Xetá e
Xhleng.
-Mesopotâmia.
-Os sumérios e os acádios.
-Os amoritas, assírios e os caldeus.
-Sociedade e poder.
-Religião e escrita.
-Núbia, berço da civilização da
África.
-Características do Reino de
Kush.
-Hebreus,
-Fenícios,
-Persas.
-O mundo grego e a democracia,
-A cultura grega.
-Roma antiga,
-O Império Romano: economia,
religião, política e sociedade.
-A crise de Roma e o Império
Bizantino,
-Religião e política.
-Divisão territorial do Paraná:
Território e povoamento
7º ANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
As relações de
propriedade.
A constituição histórica do
mundo do campo e do
mundo da cidade.
As relações entre o
campo e a cidade.
-A Europa medieval
Os Francos
O Feudalismo
- Povos Germânicos –
transformação na sociedade
européia
O Império Carolíngio
Formação e consolidação do
feudalismo.
-Economia;
-Organização Social;
Organização político-
administrativa.
-As Reduções.
-Arábia, antes e depois de
Maomé;
- A África negra antes dos
europeus: o Império do Mali e o
Reino do Congo
- Colonização do território
paranaense.
Mundo Islâmico.
Árabes, Africanos e Chineses.
China medieval: Dinastia Tang.,
Dinastia Song e o Budismo
-Mudanças na Europa
- Mudanças no Feudalismo.
-O revigoramento do comércio e
Conflitos e resistências e
produção cultural
campo/cidade.
das cidades.
- A força da Igreja.
- As principais cruzadas.
-Fortalecimento do poder dos reis.
- Renascimento e humanismo.
- Reforma e contrareforma
- América e Europa: Encontros e
desencontros
- As grandes navegações.
- Astecas Maias e Incas.
As reduções no Paraná.
- Povos indígenas no Brasil e no
Paraná.
- Colonização espanhola da
América.
- Colonização portuguesa:
administração.
-A economia açucareira.
-O engenho.
-A sociedade colonial açucareira.
-Holandeses no Brasil.
-A Guerra dos Mascates.
- Manifestações Culturais
-Folclore Paranaense.
-Folia de reis do município.
-Atividades agrícolas do Município.
-A Fundação de Curitiba.
8ºANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de trabalho
História das relações da
humanidade com o
Povos, Movimen-
tos e territórios na América
Relações de Poder
Relações Culturais.
trabalho.
O trabalho e a vida em
sociedade.
O trabalho e as
contradições da
modernidade.
portuguesa.
Capitanias hereditárias (séc. XVI).
-Africanos no Brasil: dominação e
resistência.
-Os quilombos
-Remanescente de quilombos.
-Os soldados e os bandeirantes.
-Os jesuítas
-A revolta de Beckman.
-As novas fronteiras do Brasil
colonial.
-A Guerra dos Emboabas.
-revolta de Vila Rica 1720
-A sociedade mineradora.
-Os escravizados
Revoluções na Europa e na
América.
-A Revolução Inglêsa-Absolutismo.
-Revolução Industrial.
-Iluminismo.
-A formação dos estados Unidos.
-A revolução Francesa.
-A era napoleônica.
- Emancipação Política do Paraná
– 1953
-Economia;
-Organização Social;
-Manifestações culturais;
-Organização Político-
administrativa;
- Os povos indígenas e as políticas
de terras.
O predomino do Campo sobre a
Cidade no Brasil.
-Reserva indígena no Brasil e no
Paraná.
-Campos Gerais e Campos de
O trabalhador e as
conquistas de direito.
Guarapuava.
Independência na América
-Haiti e América
- A emancipação política do Brasil
-O reinado de
D. Pedro I: uma cidadania
limitada.
-Regências: Trina e Permanente.
-O reinado de D. Pedro I:
modernidade e imigração.
-Brasil e Estados Unidos no século
XIX
-As revoltas liberais de 1842.
-Guerra do Paraguai.
-Economia do Império
-Imigrantes no Brasil.
-Abolição
-O movimento abolicionista.
República
-A questão militar.
A primeira Constituição da
República.
-Os Estados Unidos no século
XIX
-Expansão territorial dos Estados
Unidos (séc.XIX).
-A Guerra Civil norte-americana.
-O imperialismo estadunidense.
O Paraná
- O tropeirismo
-Nasce a província do Paraná.
9º ANO - Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das
Instituições Sociais
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de trabalho A constituição das - Industrialização e imperialismo
Relações de Poder
Relações culturais
instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e
revoluções.
- Primeira Guerra Mundial.
- A Revolução Russa.
- República Velha: dominação.
- República Nova: resistência.
- Capitalismo, Totalitarismo e
Guerra
- A grande depressão (1929-1933).
- Fascismo.
- Nazismo.
-A Segunda Guerra Mundial.
- O Primeiro Governo de Vargas.
- A Guerra Fria.
- Independências: África e Ásia.
- Socialismo real: China, Vietnã e
América Latina.
-Guerra e paz no Oriente Médio.
- O Paraná:
-Evolução de província.
-A Revolução de 1930 no Paraná.
- A Guerra do Contestado.
- Organização Política e
Administrativa do Município.
- Poder Legislativo.
- Populismo e Ditadura no Brasil.
-Dutra e Getúlio: redemocratização
limitada.
-O governo Vargas e o Populismo.
-Juscelino a Jango: crescimento
econômico e populismo.
-Regime Militar: Castelo Branco a
Médici.
-A distensão do Regime Militar:
Geisel a Sarney.
-O fim da URSS e a
democratização do Leste
Europeu:O governo Kruschev e
Brejnev .
-Democratização no Leste Europeu.
-Guerra na Bósnia e Kosovo.
-Globalização
-A nova ordem mundial.
-O Brasil e o Mercosul.
-Brasil contemporâneo:- Governo
Collor,
-Itamar Franco,
-Fernando Henrique,
-Governo Lula.
Ocupação do Norte do Paraná.
-Expansão do sudoeste e Oeste do
Paraná.
Conteúdos do Ensino da EJA fase I e II
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de trabalho;
Relações de
Poder;
Relações
Culturais.
A experiência humana no
tempo.
Os sujeitos e suas
relações com o outro no
tempo.
As culturas locais e a
cultura comum.
As relações de
propriedade.
• A abordagem metodológica dos
conteúdos para o ensino
fundamental parte da história
local/Brasil para o mundo;
• deverão ser considerados os
contextos relativos às histórias
local, da América Latina, da África
e da Ásia;
• os conteúdos básicos pretendem
desenvolver a análise das
temporalidades (mudanças,
permanências, simultaneidades e
recorrências) e das periodizações;
• os conteúdos específicos devem
estar articulados aos conteúdos
básicos e estruturantes;
A constituição histórica do
mundo do campo e do
mundo da cidade.
A relações entre o campo
e a cidade.
Conflitos e resistências e
produção cultural
campo/cidade.
História das relações da
humanidade com o
trabalho.
O trabalho e a vida em
sociedade.
O trabalho e as
contradições da
modernidade.
Os trabalhadores e as
conquistas de direito.
A constituição das
instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e
• o confronto de interpretações
historiográficas e documentos
históricos permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por meio
de narrativas históricas.
• A abordagem metodológica dos
conteúdos para o ensino
fundamental parte da história
locais/Brasil para o mundo;
• deverão ser considerados os
contextos relativos às histórias
locais, da América Latina, da África
e da Ásia;
• os conteúdos básicos pretendem
desenvolver a análise das
temporalidades (mudanças,
permanências, simultaneidades e
recorrências) e das periodizações;
• os conteúdos específicos devem
estar articulados aos conteúdos
básicos e estruturantes;
• o confronto de interpretações
historiográficas e documentos
históricos permitem aos estudantes
formularem idéias históricas
próprias e expressá-las por meio
de narrativas históricas.
revoluções.
Conteúdos do Ensino Médio
1º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relação de trabalho
Relação de Poder
Relação Cultural
Tema 1
Trabalho Escravo, Servil,
Assalariado e o Trabalho
Livre.
Tema 2
Urbanização e
Industrialização
Tema 3
O Estado e as relações de
poder
Tema 4
Os sujeitos, as revoltas e
as guerras
Tema 5
Movimentos sociais
-Definição de História
-Pré-história
-Civilizações: Mesopotâmia, Índia,
China, Hebreus, Fenícios, Persas,
Grécia e Roma.
- Os modos de Produção
- Transição do Feudalismo para o
Capitalismo
- O sistema Colonial
- Relações de Trabalho (com
ênfase na educação do campo)
- Promulgação da lei de terras e
do fim do Tráfico Negreiro.
-Civilização árabe e os reinos
africanos.
- Expansão Mercantil Européia
- O renascimento
- Reforma e Contra Reforma
-O absolutismo e a formação do
Estado moderno.
- O Paraná Tradicional
- Cultura Afro-brasileira
políticos e culturais e as
guerras e as revoluções
Tema 6
Cultura e religiosidade
2º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relação de trabalho
Relação de Poder
Tema 1
Trabalho Escravo, Servil,
Assalariado e o Trabalho
Livre.
Tema 2
Urbanização e
Industrialização
Tema 3
O Estado e as relações de
poder
Tema 4
Os sujeitos,as revoltas e as
guerras
Tema 5
Movimentos sociais
políticos e culturais e as
- Conquista e Colonização:
América Inglesa, Espanhola e
Portuguesa.
-Mineração na América
portuguesa.
-A formação dos Estados Unidos.
-Iluminismo.
- Revolução Industrial
-Revolução Francesa
- Transição do Trabalho escravo
para o trabalho livre na América,
no Brasil e no Paraná
- A Divisão Internacional do
Trabalho
- A classe operária no Paraná
- Independência das colônias
Americanas
- Socialismo e anarquismo.
- A cultura Indígena no Paraná.
Relação Cultural guerras e as revoluções
Tema 6
Cultura e religiosidade
3º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relação de trabalho
Relação de Poder
Relação Cultural
Tema 1
Trabalho Escravo, Servil,
Assalariado e o Trabalho
Livre.
Tema 2
Urbanização e
Industrialização
Tema 3
O Estado e as relações de
poder
Tema 4
Os sujeitos,as revoltas e
as guerras
Tema 5
Movimentos sociais
políticos e culturais e as
guerras e as revoluções
- A crise de 1929
- Industrialização brasileira
- Relação campo/cidade
-O imperialismo na Ásia e na África
- A Primeira Guerra Mundial
-Revolução Russa
- Nazismo
- Fascismo
- A Gênese do Estado novo no
Brasil
- A Segunda Guerra Mundial
- Descolonização e Guerra Fria
- Revolução Chinesa Nicaragüense
e Cubana.
- Ditaduras militares na América
Latina
- Globalização Econômica, Cultural
e Tecnológica
- Frente Negra Brasileira no início
do ano de 1930, São Paulo
-O mundo globalizado
- Cultura Paranaense, a indígena
-O Brasil contemporâneo
-O problema ecológico e a ameaça
da catástrofe climática.
Tema 6
Cultura e religiosidade
METODOLOGIA
A metodologia a ser utilizada na construção do ensino de História tem como
finalidade a formação do pensamento histórico dos alunos sendo utilizados em sala
de aula e nas pesquisas escolares os métodos de investigação histórica articulados
pelas narrativas históricas dos mesmos. Para contextualizar o ensino de História é
extremamente importante que o aluno compreenda como se dá a construção deste
conhecimento histórico. Cabe ao professor organizar seu trabalho pedagógico por
meio de diversas práticas como: fontes históricas, vestígios, vídeos, filmes, imagens,
documentários, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,
gravuras, músicas, mapas, narração, descrição e problematizando os conteúdos a
serem desenvolvidos, permitindo que o aluno se aproprie dos conceitos
fundamentais da História e compreendam o processo histórico de forma crítica e
dinâmica interligados com a realidade global e local. O laboratório de informática, os
vídeos (TV pendrive) educativos acompanharão os conteúdos, relacionando-os de
forma a esclarecer e auxiliar na compreensão do ensino aprendizagem.
As demandas Educação Ambiental, do Campo, Fiscal, em Direitos Humanos,
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena, prevenção ao uso indevido de
drogas, sexualidade e História do Paraná, serão abordados de forma
contextualizada aos conteúdos da disciplina.
Cabe ao professor organizar o processo de ensino utilizando os mais diversos
recursos didáticos e tecnológicos. Pesquisas em jornais, documentos históricos, seminários,
atividades em grupo, debates, síntese, interpretação de textos históricos, mobilizando os
alunos a refletirem sobre as diversas informações levando-a a troca de ideias e debates em
sala de aula, despertando o senso crítico no educando.
AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, continuada e
diagnóstica contemplando diferentes práticas pedagógicas, um processo não linear
de construção assentando na interação e diálogo entre professor e aluno.
A avaliação deve enfocar o aluno e o processo de aprendizagem em sua
globalidade, envolvendo a reflexão permanente do educador sobre sua própria
prática e o acompanhamento contínuo e sistemático do educando. Sua finalidade é
o aperfeiçoamento contínuo da ação educativa.
Para tanto, deve-se utilizar diferentes instrumentos avaliativos tais como:
raciocínio lógico, capacidade de expressão, leitura, interpretação e produção de
textos históricos, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários, avaliação
escrita e oral, leitura de imagens, gráficos, mapas.
A recuperação de estudos será paralela e dar-se-a através da produção de
narrativas históricas sendo realizada com o auxílio de pesquisas bibliográficas e
exposição dialogada dos conteúdos sendo realizada de forma individual para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando ou coletiva para que o
mesmo seja compreendido como um fato a ser compartilhado, contínuo e
diversificado.
REFERÊNCIAS
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COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil. Volume 1. Editora Saraiva.
COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo. Editora Saraiva.
COTRIM, Gilberto. História Global (Brasil e Geral). Volume único. Editora Saraiva.
Diretrizes Curriculares de História. Lei 10.639/03. Lei 13.381/01
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Volume 1. Editora Ática.
HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1914 – 1991. Companhia das
Letras, 2001.
HUBERMAM, Leo. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª Ed. Rio
de Janeiro: Guanabara.
NADAI, Elza/Joana Neves. História do Brasil: colônia a República. 14ª Ed. São Paulo:
Saraiva.
ORDONÊS, Marlene; QUEVEDO, Júlio. História Tibet.
PEDRO, Antônio. História e Civilização. História Geral e Brasil.
PETTA, Nicolina Luiza. História. Uma abordagem Integrada. Editora Moderna.
PILLETI, Nelson e Claudino. Coleção História e Vida Integrada. Editora Ática.
RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento. Imagem e texto. Editora FTD. 2ª
edição, 2002.
SILVA, Sérgio Aguilar; VASCO, Edméri Satdler; ARANTES, Cuomoré Índio do Brasil;
KLUPPEL, Cristina. Paraná de todas as cores: História do Estado do Paraná para o
Ensino Fundamental. Curitiba
TUMA, Magda Madalena Peruzin. Viver é descobrir – História – Geografia: Paraná. São
Paulo.
TRINDADE, Etelvina Maria Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza: Cultura e educação no
Paraná. Curitiba: SEED, 2001.
VAINFAS, Ronaldo. História das mentalidades e história cultural. In: CARDOSO, Ciro
Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História: ensaios de teoria e
metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. (Coleção Novos Tempos) – Editora Scipicione- volume
único.
Tv Paulo Freire
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE –
História_) – SEED
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR- Lei nº 13.381/01 – História do Paraná
- Lei nº 10.639/2003 e nº 11.645/08. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena
- Educação Ambiental (Agenda 21 Escolar)
- PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos
conteúdos de Geografia e Cultura Afro-brasileira e Africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As transformações dos estudos da língua e da linguagem, no Brasil e no
exterior, assim como dos estudos especificamente vinculados ao processo de
ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa provocaram, nos últimos anos, a
reflexão e o debate acerca da necessária revisão dos objetos de ensino em nossas
escolas.
Num primeiro momento, por volta dos anos de 1970, o debate centrou-se
em torno dos conteúdos de ensino. Tratava-se de integrar, às práticas de ensino e
de aprendizagem na escola, novos conteúdos além daqueles tradicionalmente
priorizados em sala de aula.
Atualmente houve uma sensível mudança de paradigma: no estudo da
linguagem o texto passa a ser visto como uma totalidade onde os sentidos se
constroem na interação entre interlocutores, levando-se em conta o contexto
sociocultural e histórico dos envolvidos. Desta forma, o objetivo primordial do
trabalho com a Língua Portuguesa é desenvolver no estudante suas capacidades
dialógicas e interativas capazes de construir saberes a partir das realidades
socioculturais e levando em consideração o seu conhecimento prévio.
Nos anos 1970, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,
com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise do
texto poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se a
análise do texto conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos, ritmo,
estrofes, etc. Cabia ao professor a condução da análise literária, e aos alunos, a
condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que ainda hoje resiste nas
salas de aula, direcionava as leituras dos alunos. Em muitos casos, eram
interpretações dos professores e/ou dos livros didáticos, desconsiderando o papel
ativo do aluno no processo de leitura. Ainda na década de 1970, houve uma
tentativa de rompimento com essas práticas. Entretanto, a abordagem do texto
literário mudou apenas para uma metodologia que se centrava numa análise literária
simplificada, com ênfase em questionários sobre personagens principais e
secundários, tempo e espaço da narrativa.
Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata o
contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática
pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos.
A partir de 1979, com o movimento que levaria ao fim do regime militar,
houve um aumento de cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de
professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à
educação. Ganham força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da
educação na transformação social, política e econômica da sociedade brasileira.
Então, outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser debatidas; desses
debates surgiu o questionamento sobre a eficácia das aulas de gramática no ensino
de português, embora a prática em sala de aula continuasse pautada em livros
didáticos que reforçavam a concepção tradicional de linguagem, não possibilitando
aos estudantes o aprimoramento no uso da língua materna tanto no ensino da
língua propriamente dito, quanto no trabalho com a literatura. Quanto ao trabalho
com a última, o objetivo era servir-se dela para exercícios gramaticais e usá-la ainda
para transmitir valores religiosos, morais e cívicos, com o intuito de formar cidadãos
respeitadores da ordem estabelecida. Nesse período o ensino de Literatura ocorria
somente no segundo grau com ênfase em aspectos estruturais e/ou historiográficos,
no qual cabia ao professor a condução da análise literária, e aos alunos, a condição
de meros ouvintes, sem papel ativo. Assim, a literatura perdia muito do seu valor nos
sentidos de instrumento para a ampliação do conhecimento, reflexão e visão de
mundo do leitor.
A partir dos anos de 1980, a abertura política da época possibilitou os
estudos linguísticos centrados no texto e na interação social das práticas discursivas,
que chegaram ao Brasil quando as primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram
a ser estudadas nos meios acadêmicos. Surgiram daí produções teóricas que
influenciaram mudanças no ensino da língua não mais voltado a teorias gramaticais,
mas que possibilitassem o domínio efetivo de falar, ler e escrever, nesse sentido, a
linguagem passaria a ser vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade
de interação (política, social, econômica) entre os homens. Deve-se aos teóricos do
Círculo, e principalmente a Bakhtin, o avanço dos estudos em torno da natureza
sociológica da linguagem. O Círculo criticava a reflexão linguística de caráter formal-
sistemático por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem
histórica e viva da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução
ininterrupto, que se realiza através da interação verbal social dos locutores”
(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).
Por meio das mudanças influenciadas por Bakhtin, o ensino de língua
materna “requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o
sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado” (DCE, 2008,
p.49). Nesse sentido, o discurso oral ou escrito é fundamental para o processo de
ensino/aprendizagem da língua, porque é a partir dele que se concretizam
experiências reais do uso da língua, do uso da palavra em toda sua amplitude.
Enfim, o ensino pautado nessa teoria considera que a aprendizagem não ocorre a
partir de elementos linguísticos isolados, mas dos estudos linguísticos centrados no
texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. No entanto, é preciso
lembrar que texto não se restringe à formalização do discurso oral ou escrito, isso
porque ele abrange um antes e um depois, portanto não pode ser pensado apenas
em seus aspectos formais, uma vez que é a linguagem em uso efetivo. Essas
considerações resultam numa proposta que dá ênfase à língua viva, dialógica, em
constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva.
O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley Geraldi, em
1984, marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná,
incluindo artigos de linguistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival
Leme Britto e o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre o
ensino. Nessa coletânea, os autores citados dialogam com os professores,
mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e
para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. Geraldi, em seu artigo,
defende uma abordagem com as unidades básicas de ensino de português (leitura,
produção textual e análise linguística), tendo como ponto de partida o texto.
Essas produções teóricas influenciaram os programas de reestruturação do
Ensino de 2.º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o
ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram no
repasse de conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 2) e valorizavam o direito à
educação linguística. O Currículo de Língua Portuguesa orientava os professores a
um trabalho de sala de aula focado na leitura e na produção, buscava romper com o
ensino tradicionalista: “optamos por um ensino não mais voltado à teoria gramatical
ou ao reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas ao domínio efetivo
de falar, ler e escrever” (CURRÍCULO BÁSICO, 1990, p. 56).
Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na
educação básica e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo
funcional, de dificuldade de leitura e produção de textos apresentada pelos alunos
da educação básica, segundo os resultados de avaliações em larga escala e,
mesmo, de pesquisas acadêmicas, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua
Portuguesa requerem, atualmente, novos posicionamentos em relação às práticas
de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto
dos professores na construção de alternativas.
Essas considerações resultaram, nas DCEs, numa proposta que dá ênfase
à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e
produtiva. Essa ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto
central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente explicitado
quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.
Para alcançar tal objetivo, é necessário pensar sobre a metodologia. Se o
trabalho com a Língua deve considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao
ingressar na escola, a inclusão dos conceitos e definições, ou seja, os
conhecimentos necessários ao uso da norma padrão devem constituir ferramentas
básicas na ampliação das aptidões linguísticas dos estudantes.
Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola
pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de
forma ativa, marcando, assim, sua voz no contexto em que estiver inserido.
O aluno deve ter oportunidade de vivenciar diferentes atividades envolvendo
linguagens, reflexão e expressão e de realizar atividades para desenvolver a
capacidade de compreender e exprimir o mundo interior e exterior.
O domínio da língua possibilita plena participação na sociedade. Mais do
que nunca, esta época de comunicação eletrônica requer pessoas com habilidades
de ler e escrever bem desenvolvidas, para não serem apenas agentes passivos.
Sendo assim, o aluno terá maior aproveitamento se for descobrindo o
conhecimento e construindo sua maneira própria de ver o mundo.
Buscar a concepção de que tipo de sujeito formar para a sociedade será o
grande desafio do Ensino de Língua Portuguesa, pois somente conhecendo esse
tipo de sujeito, é que o objeto–texto será selecionado para os trabalhos em sala. O
texto aqui concebido, segundo Bakhtin, “tanto como objeto de significação, ou seja,
como um „tecido‟ organizado e estruturado, quanto como objeto de comunicação,
cujo sentido depende, em suma, do contexto sócio-histórico.” Esta concepção de
texto é bem próxima da concepção de enunciado, uma vez que ambos consideram
as abordagens externas e internas da linguagem na construção de sentidos para o
texto.
Nessa perspectiva, ensinar a Língua Portuguesa é muito mais do que
ensinar um código e suas regras, pois é preciso entender a linguagem como um
conhecimento resultante da interação social e, como tal, composta de diversos
discursos. Isso exige que a escola leve em conta a variação linguística, afinal
nenhuma língua é homogênea, mas constitui um conjunto de variedades
determinadas pela situação geográfica, histórica e social. Embora diferentes todas
as variedades, prestigiadas socialmente ou não, têm organização estrutural e
respondem às necessidades de seus falantes. Dessa forma, a norma–padrão não é
nem melhor nem pior do que as outras variedades da língua, é apenas a mais
prestigiada. Sendo assim, cabe à escola trabalhar com a norma-padrão, pois é por
seu intermédio que o conhecimento sistematizado é veiculado nos meios de
comunicação. Por isso, a escola precisa proporcionar aos alunos acesso a bons
textos nessa variedade, mas sem desrespeitar a variedade falada pelo aluno, pois
ela é parte de sua história.
Essa proposta de trabalho tem como objetivos criar condições para que o
aluno desenvolva sua competência comunicativa, discursiva, sua capacidade de
utilizar a língua de modo variado e adequado ao contexto, às diferentes situações e
práticas sociais; interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros
linguísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua
interpretação; empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrir as intenções que
estão “por trás” dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
desenvolver habilidades de uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas textuais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura; aprimorar habilidades do aluno em, ao ler um texto literário, inferir
e produzir sentidos para o texto de acordo com seu conhecimento de mundo e com
“pistas” que o texto traz; criar situações em que os alunos tenham oportunidades de
refletir sobre os textos que leem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma
contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim como os
elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto e propiciar
a valorização da cultura africana e afro-brasileira, propondo a desmistificação de
preconceitos e estereótipos.
O trabalho pedagógico desenvolvido a partir dos gêneros é importante uma
vez que muitos deles já fazem parte do cotidiano dos alunos. Desenvolvendo assim
sua prática pedagógica, a escola não priorizaria apenas textos didatizados, mas
levaria para sala textos presentes nas diversas esferas da sociedade, possibilitando
ao aluno a inserção social no sentido de poder formular seu próprio discurso e
interferir na sociedade da qual faz parte.
O trabalho com gêneros, sejam eles os mais diversificados possíveis, no
entanto, não exclui o ensino de gramática nem impede que o professor apresente
regras gramaticais aos seus alunos. Contudo, essas regras precisam reforçar a
compreensão de como se estrutura um texto, como essas regras se juntam para
produzirem determinados efeitos de sentido, e não se centrar apenas em suas
nomenclaturas e classificações.
Enfim, a partir dessas considerações, fica evidente que as Diretrizes
Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa propõem o trabalho com uma língua
viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente, reflexiva e
produtiva. Para isso, é importante que a escola considere as práticas linguísticas
que o aluno apresenta ao ingressar nela, para que daí sejam trabalhados os saberes
relativos ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos para a construção
do multiletramento, possibilitando que seus alunos se utilizem da leitura, escrita e
oralidade como forma de participação na sociedade letrada.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva
nas diferentes práticas sociais, o conteúdo estruturante da disciplina de Língua
Portuguesa que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social (DCE,
2008, p.63), e o processo de ensino-aprendizagem na disciplina, busca:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber
adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções
implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade e um
posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus
objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos,
possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguísticos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a
capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética,
permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a
propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de
processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para
adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se,
também, da norma padrão. (DCE, 2008, p.54)
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,
consolida-se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar,
mas estende-se por toda a vida.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos de Língua Portuguesa serão trabalhados de forma a
oportunizar o domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, interligando
teoria, prática e realidade, possibilitando, desta forma, a emancipação e autonomia
do educando em relação ao pensamento e às práticas de linguagem.
Espera-se que o aluno amplie o seu domínio quanto à oralidade, permitindo
que gradativamente possa conhecer e usar a variedade linguística padrão, bem
como entender a necessidade do seu uso em determinados contextos sociais.
Tendo em vista os objetivos que se pretendem com os gêneros, as
atividades de oralidade com eles serão realizadas por meio de diversas estratégias,
tais como: conversas formais e informais; valorização dos conhecimentos prévios
dos alunos; realização de discussões argumentativas abordando temas de interesse
da turma; apresentações explorando as marcas linguísticas típicas da oralidade;
exibição de filmes e documentários para análise do discurso do outro; elaboração
coletiva e individual de textos a partir de outros lidos, ouvidos e debatidos;
depoimentos de situações significativas vivenciadas pelo aluno ou por pessoas do
seu convívio; organização de apresentações de textos produzidos pelos alunos;
apresentação de temas variados para discussões; realização de atividades que
explorem a fala em público como dramatização, contação de histórias e declamação
de poemas utilizando recursos extralinguísticos (pausas, expressões faciais) para
melhorar a competência linguística dos alunos; troca de opiniões; debates;
seminários; discussões sobre a importância da clareza e da adequação vocabular
nas situações de comunicação e o contexto social de uso do gênero oral
selecionado; e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da
argumentação. A partir da proposta dessas atividades, o aluno poderá perceber,
tanto pela sua fala quanto pela fala do outro, as diferenças lexicais, sintáticas e
discursivas que caracterizam a linguagem formal e informal, o papel do locutor e do
interlocutor, os argumentos utilizados, os procedimentos e as marcas linguísticas
típicas da conversação (como a repetição, o uso das gírias, a entonação), entre
outros.
Com relação à prática da escrita, deve-se levar em consideração o
aprendizado da língua sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e
os gêneros textuais são construções coletivas. Nessa perspectiva, a escrita será
trabalhada associada ao estudo dos gêneros presentes na sociedade, uma vez que
os mesmos são dinâmicos e refletem as necessidades culturais e sociais. Desta
forma, o trabalho com a produção textual deverá ser feito pela seleção dos gêneros
das diversas esferas sociais de circulação, como cotidiana, literária, artística,
científica, escolar, publicitária, política, imprensa, jurídica, produção, consumo e
midiática. Poderá ser desenvolvido por meio de atividades de discussão sobre as
características do gênero textual proposto, consideração das condições de produção
(o que dizer, para quem, para que e como dizer), planejamento da produção textual
a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, o tema,
leitura de textos sobre o mesmo assunto (gêneros diferentes), adequação da
linguagem ao gênero, organização de parágrafos, coerência e coesão textual,
argumentatividade, tipos de discursos e vícios de linguagem, e por fim realizar a
socialização e exposição dos textos produzidos pelos alunos em murais, painéis,
confecção de livros de autoria da turma com noite festiva e sessão de autógrafos
entre outras atividades. Nesse trabalho, é importante que o professor planeje a
produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade; estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
acompanhe a produção do texto e encaminhe sua reescrita com revisão dos
argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for
uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens,
tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.) conduzindo o aluno a uma
reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; analise se a
produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto. Enfim, nesse processo, tanto
o professor quanto o aluno precisam planejar o que será produzido, escrevendo a
primeira versão sobre a proposta apresentada e posteriormente fazer a revisão,
reestruturação e reescrita do texto. Assim, o aluno perceberá que a reformulação da
escrita é um importante recurso para o aprimoramento dessa prática.
Na concepção utilizada pelas diretrizes para nortear o letramento, a leitura
é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel
ativo e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e
reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões. Utiliza ainda estratégias baseadas
no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência
sociocultural. Visando um sujeito crítico e atuante nas práticas de letramento da
sociedade, o trabalho pedagógico com a leitura acontecerá pelo contato com
diferentes textos produzidos no âmbito social – jornalístico, artístico, científico,
didático-pedagógico, cotidiano, literário, publicitário, etc, bem como a leitura de fotos,
telas, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais.
Nessa perspectiva, serão desenvolvidas atividades de interpretação e
compreensão textual, analisando os conhecimentos de mundo do aluno, os
conhecimentos linguísticos, o conhecimento da atuação comunicativa dos
interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas respectivas esferas e do suporte em
que o gênero está publicado.
Assim, é importante que o professor propicie práticas de leitura de
diferentes gêneros textuais sendo de forma silenciosa, em voz alta, individual,
dramática, jogralizada e cantada, considere os conhecimentos prévios dos alunos,
realize saraus literários com suas turmas, formule questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto, encaminhe discussões sobre ideia central, tema, intenções
e intertextualidade, contextualize a produção analisando suporte/fonte, interlocutores,
finalidade e época, discuta sobre o efeito de sentido dos sinais de pontuação nos
textos, trabalhe com textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros, relacione o tema com o contexto atual e
oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
O encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura será
feito a partir da sequência didática sugerida no material de apoio das Olimpíadas de
Língua Portuguesa, do Método Recepcional (BORDINI & AGUIAR, 1993) e da
sequência expandida sugerida por Rildo Cosson já que essas propostas trazem
momentos de debates, reflexões intertextualidade e expansão da leitura. Além disso,
possibilitam ao leitor ser visto como um sujeito ativo no processo de leitura, tendo
voz em seu contexto e possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de
expectativas. Os objetivos de se trabalhar com esses suportes teóricos são efetuar
leituras compreensivas e críticas, possibilitar ao estudante ser receptivo a novos
textos e à leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas em relação ao
horizonte cultural do leitor e transformar os horizontes de expectativas da
comunidade escolar.
No que se refere ao estudo dos signos da linguagem, esta Proposta
Pedagógica Curricular busca apoio em Antunes (2007) que diz que “a gramática é
constitutiva do texto, e o texto é constitutivo da atividade da linguagem (...). Tudo o
que nos deve interessar no estudo da língua culmina com a exploração das
atividades textuais e discursivas”. Desta forma, o estudo do texto e da sua
organização sintático-semântica permitirá ao professor explorar as categorias
gramaticais e conforme o texto analisá-las. Nessa perspectiva, o que vale não é a
categoria em si, mas a função que ela desempenha para os sentidos do texto.
Sendo a análise linguística prática didática complementar às práticas de
leitura, oralidade e escrita, os conteúdos gramaticais serão estudados a partir de
seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentidos e enunciados. Daí
a importância de se considerar, não somente a gramática normativa, mas também
as outras como a descritiva e a internalizada no processo de Língua Portuguesa.
Considerando a realidade da comunidade em que a escola está inserida e
os desafios sócio-educacionais existentes no município de Itambaracá, a
flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais auxiliará na abordagem dos
conteúdos relativos à Educação do Campo, Lei nº. 11.645/2008 de cultura indígena,
Lei nº. 9795/1999 do meio ambiente e a Lei nº. 10.639/2003 de cultura afro-brasileira
e africana. Assim, serão trabalhados tanto na leitura, como na oralidade e na escrita
temas relacionados à cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade, drogas,
meio ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do
aluno por meio de leituras, discussões, produções escritas, pesquisas nas páginas
da web, poemas, histórias de vida, cartas, paródias, letras de músicas, telas,
fotografias, entrevistas, contação de histórias populares, causos, receitas, as
diferenças existentes entre a língua falada no meio rural e urbano, as expressões de
origem africana e locais e variações linguísticas do contexto que compõe o espaço
do campo e que buscam expressar o modo de ser e viver nele, compartilhando
emoções, representações e visões de mundo de homens e mulheres lavradores,
agricultores familiares, boias-frias e afrodescendentes que formam a comunidade
local.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
ENSINO FUNDAMENTAL - 6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do
texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e
indireto;
• Elementos que
compõem os
gêneros: causos
populares,
convites,
anedotas,
advinhas, contos
de fadas, fábulas,
lendas, haicai,
contos, cartazes,
e-mail, entrevista,
quadrinhas, diário,
trava – línguas,
músicas, poemas,
tiras, cantigas de
roda, cartão,
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: causo, convite,
anedota, advinha, conto de
fadas, paródia, fábula,
lenda, carta coletiva, haicai,
conto, classificado, cartaz,
e-mail, entrevista, diário,
quadrinha, trava – língua,
música, poema, tira,
narrativa mítica e resumo
de filmes;
• Divisão do texto em
parágrafos;
• Marcas linguísticas:
coesão e coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
•Tema do texto;
•Finalidade;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
•Adequação do discurso aos
gêneros trabalhados em leitura e
escrita;
• Turnos de fala;
•Variações linguísticas;
•Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
comunicado,
receitas, fotos,
pinturas, rótulos,
narrativas míticas,
cartum, anúncio,
placas, teatro e
histórias em
quadrinhos.
• Léxico;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(travessão, aspas,
negrito), figuras de
linguagem.
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de formação de
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e
nominal.
ENSINO FUNDAMENTAL – 7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do
texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e
indireto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: causos
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: causos, convites,
contos de fadas
contemporâneos, fábulas,
•Finalidade;
•Argumentatividade;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
•Adequação do discurso aos
gêneros trabalhados em leitura e
escrita;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
populares,
anedotas, contos
de fadas
contemporâneos,
fábulas, lendas,
literatura de cordel,
haicai, contos,
classificados
poéticos, e-mail,
entrevista,
comunicados, HQ,
diário, narrativas de
humor, poemas,
reportagens,
notícias, músicas,
biografia,
autobiografias,
texto de opinião,
fotos, crônicas,
pinturas, narrativas
míticas, cartum,
charge, anúncio
publicitário, folder,
placas, teatro;
• Léxico;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem.
lendas, poema de cordel,
haicai, contos, classificados
poéticos, notícias, e-mail,
entrevista, diário,
quadrinhas, músicas,
poemas, tiras e narrativas
de humor;
• Divisão do texto em
parágrafos;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e
nominal.
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
• Tema do texto;
• Variações linguísticas;
• Semântica.
ENSINO FUNDAMENTAL – 8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – Discurso como prática como social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Intertextualidade;
•Vozes sociais
presentes no texto;
•Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: anúncio
de emprego,
contos, crônicas,
notícias,
reportagens,
poemas, canções,
carta de leitor,
artigo de opinião,
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Contexto de produção;
•Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: notícias, anúncio
de emprego, crônicas,
tiras, contos, carta do leitor,
artigo de opinião e
memórias;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso aos
gêneros trabalhados em leitura e
escrita;
• Turnos de fala;
•Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre
outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
•Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito
romances, novelas,
cartuns, charges,
tiras e memórias;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo
e denotativo das
palavras no texto;
- sentido figurado;
- expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Concordância verbal e
nominal;
• Papel sintático e
estilístico dos pronomes na
organização, retomadas e
sequenciação do texto;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido conotativo e
denotativo;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ENSINO FUNDAMENTAL – 9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
produção;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: narrativas
fantásticas, contos,
romances juvenis,
cartazes, poemas,
relatos históricos,
resumos, artigo de
opinião, carta do
leitor, crônica
jornalística,
reportagem,
resenha crítica,
sinopses de filmes,
caricatura, paródias
publicidade
comercial;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: narrativa
fantástica, poema, poema,
relato histórico, resumo,
texto argumentativo, artigo
de opinião, carta do leitor,
crônica jornalística,
descrição de imagens,
resenha crítica, sinopse de
filmes, caricatura, paródia,
publicidade comercial;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Partículas conectivas do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Sintaxe de concordância
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas
entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Progressão
referencial no texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
e regência;
• Processo de formação de
palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
-Operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ENSINO MÉDIO – 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
produção do texto
literário;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
resumos, artigo de
opinião, carta do
leitor, crônica,
reportagem,
sinopses de filmes,
publicidade
comercial;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
- polissemia;
-expressões que
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
artigo de opinião, carta do
leitor, crônica, descrição de
paisagens e pessoas;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Ortografia;
• Acentuação;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Processo de formação de
palavras;
• Semântica:
- polissemia.
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas
entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
denotam ironia e
humor no texto.
ENSINO MÉDIO – 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contextualização
histórica de
produção dos
textos literários;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
poemas narrativos,
a poesia e a crítica
social, resumos,
artigo de opinião,
carta do leitor,
crônica,
reportagem,
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
ensaio, crônica, narração
objetiva e subjetiva;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais na
construção do texto;
• Recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Reportando a fala do
outro: discurso direto,
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas
entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito;
• Depoimentos;
• Relatos de experiências vividas;
• Discussões argumentativas;
• Debates de assuntos lidos,
acontecimentos ou situações
contemporâneas e a questão
publicidade
comercial, charges,
cartuns, tiras;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Progressão
referencial no texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
indireto e indireto livre;
• Ambiguidade e
pontuação: a vírgula e os
sentidos produzidos no
texto;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
-Operadores
argumentativos;
- Polissemia.
social do negro na atualidade e na
literatura.
• Exposições orais;
• Entrevista;
• Seminário abordando temas
polêmicos e atuais.
ENSINO MÉDIO – 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
produção das obras
literárias;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
resumos, artigo de
opinião, carta do
leitor, crônica,
reportagem,
memória,
publicidade
comercial;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
artigo de opinião, crítica,
crônica, memória, ensaio.
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Concordância verbal e
nominal;
• Regência verbal e
nominal;
• Figuras de linguagem na
construção do texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Semântica:
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
• Debates de assuntos lidos,
acontecimentos ou situações
contemporâneas e a questão da
mulher na atualidade e na
literatura;
• Aspectos contextuais do texto
oral;
• Intencionalidades dos textos;
• Adequação da linguagem às
situações de comunicação;
•Diferenças léxicas, sintáticas e
conectivas do texto;
• Progressão
referencial no texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia,
humor e
posicionamento
crítico do autor no
texto;
- a linguagem
conotativa nos
textos literários e
não literários.
-Operadores
argumentativos;
- Modalizadores;
- Polissemia.
discursivas que caracterizam a
fala formal e informal.
FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
produção do texto
literário;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
resumos, artigo de
opinião, carta do
leitor, crônica,
reportagem,
sinopses de filmes,
publicidade
comercial;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
artigo de opinião, carta do
leitor, crônica, descrição de
paisagens e pessoas;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Ortografia;
• Acentuação;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Processo de formação de
palavras;
• Semântica:
- polissemia.
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas
entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
travessão, negrito;
• Semântica:
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL - 2ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contextualização
histórica de
produção dos
textos literários;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
ensaio, crônica, narração
objetiva e subjetiva;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Progressão referencial no
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas
entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
poemas narrativos,
a poesia e a crítica
social, resumos,
artigo de opinião,
carta do leitor,
crônica,
reportagem,
publicidade
comercial, charges,
cartuns, tiras;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Progressão
referencial no texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais na
construção do texto;
• Recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Reportando a fala do
outro: discurso direto,
indireto e indireto livre;
• Ambiguidade e
pontuação: a vírgula e os
sentidos produzidos no
texto;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
-Operadores
argumentativos;
- Polissemia.
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito;
• Depoimentos;
• Relatos de experiências vividas;
• Discussões argumentativas;
• Debates de assuntos lidos,
acontecimentos ou situações
contemporâneas e a questão
social do negro na atualidade e na
literatura.
• Exposições orais;
• Entrevista;
• Seminário abordando temas
polêmicos e atuais.
FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL - 3ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
produção das obras
literárias;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
resumos, artigo de
opinião, crônica,
reportagem,
memória,
publicidade
comercial;
• Partículas
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
artigo de opinião, crítica,
crônica, memória, ensaio.
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Concordância verbal e
nominal;
• Figuras de linguagem na
construção do texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
• Debates de assuntos lidos,
acontecimentos ou situações
contemporâneas e a questão da
mulher na atualidade e na
literatura;
• Aspectos contextuais do texto
oral;
• Intencionalidades dos textos;
• Adequação da linguagem às
conectivas do texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia,
humor e
posicionamento
crítico do autor no
texto;
- a linguagem
conotativa nos
textos literários e
não literários.
• Semântica:
-Operadores
argumentativos;
- Polissemia.
situações de comunicação;
•Diferenças léxicas, sintáticas e
discursivas que caracterizam a
fala formal e informal.
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - 4ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
• Argumentos do
texto;
• Contexto de
produção das obras
literárias;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
resumos, artigo de
opinião, carta do
leitor, crônica,
reportagem,
memória,
publicidade
comercial;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Progressão
referencial no texto;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
artigo de opinião, crítica,
crônica, ensaio,
dissertação escolar.
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Regência verbal e
nominal;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Semântica:
-Operadores
argumentativos;
- Modalizadores;
- Polissemia.
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
• Debates de assuntos lidos,
acontecimentos ou situações
contemporâneas;
• Aspectos contextuais do texto
oral;
• Intencionalidades dos textos;
• Adequação da linguagem às
situações de comunicação;
•Diferenças léxicas, sintáticas e
discursivas que caracterizam a
fala formal e informal.
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia,
humor e
posicionamento
crítico do autor no
texto;
- a linguagem
conotativa nos
textos literários e
não literários.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do
texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e
indireto;
• Elementos
composicionais
dos gêneros:
causos, anedotas,
contos de fadas,
fábulas, lendas,
literatura de
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais
dos gêneros: causos,
convites, contos de fadas
contemporâneos, fábulas,
lendas, poema de cordel,
haicai, contos, classificados
poéticos, notícias, e-mail,
entrevista, diário,
quadrinhas, músicas,
•Finalidade;
•Argumentatividade;
•Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
•Adequação do discurso aos
gêneros trabalhados em leitura e
escrita;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
• Tema do texto;
• Variações linguísticas;
cordel, haicai,
contos,
classificados
poéticos, e-mail,
entrevista,
comunicados, HQ,
narrativas de
humor, poemas,
reportagens,
notícias, músicas,
biografia,
autobiografias,
texto de opinião,
fotos, crônicas,
pinturas,
narrativas míticas,
cartum, charge,
anúncio
publicitário, folder,
placas;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(aspas, travessão,
negrito);
• Denotação e
conotação;
• Figuras de
linguagem.
poemas, tiras e narrativas
de humor;
• Divisão do texto em
parágrafos;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem;
• As diferenças entre os
padrões da linguagem oral
e os padrões da linguagem
escrita;
• A seleção de registros
(formal, informal) em função
do contexto;
• Processo de formação de
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal e
nominal.
• Semântica.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Conteúdo
temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade
do texto;
• Argumentos do
texto;
• Contextualização
histórica de
produção dos
textos literários;
• Intertextualidade;
• Discurso
ideológico presente
no texto;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: contos,
romances, poemas,
poemas narrativos,
a poesia e a crítica
social, resumos,
artigo de opinião,
carta do leitor,
crônica,
reportagem,
publicidade
comercial, charges,
cartuns, tiras,
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes
no texto;
• Elementos
composicionais dos
gêneros: poema, resumo,
ensaio, crônica, narração
objetiva e subjetiva,
descrição de pessoas e
lugares;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Progressão referencial no
texto;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais na
construção do texto;
• Recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito,
etc), pontuação;
• Reportando a fala do
outro: discurso direto,
indireto e indireto livre;
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
sociais, semânticas, prosódicas
entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito;
• Depoimentos;
• Apresentação pessoal;
• Relatos de experiências vividas;
• Discussões argumentativas;
• Debates de assuntos lidos,
acontecimentos ou situações
contemporâneas e a questão
social do negro na atualidade e na
literatura.
anedotas, receitas
culinárias;
• Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do texto;
• Partículas
conectivas do texto;
• Progressão
referencial no texto;
• Informações
explícitas e
implícitas;
• Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores
argumentativos;
- polissemia;
-expressões que
denotam ironia,
humor e
posicionamento
crítico do autor no
texto;
- a linguagem
conotativa nos
textos literários e
não literários.
• Ambiguidade e
pontuação: a vírgula e os
sentidos produzidos no
texto;
• Vícios de linguagem;
• A formação de palavras;
• Ortografia;
• Acentuação;
• Elementos conectivos do
texto;
• Semântica:
-Operadores
argumentativos;
- Polissemia;
- A linguagem denotativa e
conotativa;
- As figuras de linguagem
na construção do texto
literário e publicitário.
• Exposições orais;
• Entrevista;
• Seminário abordando temas
polêmicos e atuais.
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja
um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao
desempenho do aluno ao longo do ano letivo (DCE, 2008), p. 81). Assim, o processo
avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos alunos
e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir dele,
identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem
superá-las.
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do
aluno nas atividades de leitura, escrita e oralidade, sua interação verbal, o uso que
faz da língua durante os trabalhos propostos, bem como a capacidade que o aluno
demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização textual, para perceber
a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a avaliação será
diagnóstica, somatória e cumulativa, estabelecendo como critérios de aprendizagem
dos alunos: a realização de leitura compreensiva dos textos propostos; a localização
de informações explícitas e implícitas; a identificação da ideia principal e intenções
do texto; o reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros; o desembaraço e
a capacidade de expor claramente as ideias, contribuindo para o enriquecimento da
aula; a adequação vocabular; a capacidade de recontar o que leu, assistiu e/ou
ouviu; a interpretação oral de textos lidos e/ou ouvidos; a observação da
concordância verbal, de gênero e número; a defesa de ponto de vista com a
utilização de argumentos; a utilização do discurso oral de acordo com a situação de
produção (formal/informal); a fluência na exposição oral em adequação ao gênero
proposto; a compreensão dos argumentos no discurso do outro; exposição objetiva
de seus argumentos; o respeito aos turnos de fala; a participação ativa em diálogos,
relatos, discussões; a organização do texto escrito em parágrafos mantendo a
sequência lógica e temporal; o uso adequado do discurso direto e indireto nos textos
narrativos (contos, crônicas) e dos argumentos nos textos dissertativos; o uso
adequado dos sinais de pontuação; a atenção para a ortografia; a eliminação das
marcas da oralidade no texto escrito; o uso de recursos textuais como coesão e
coerência, informatividade, intertextualidade; o emprego de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo; a manipulação do dicionário com autonomia para
solucionar dúvidas ortográficas, a refacção de seus textos adequando-os aos
objetivos propostos.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão
avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes
permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em
consideração os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico
da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: testes escritos, trabalhos
orais e escritos individuais ou em grupos, produção de textos orais e escritos que
demonstrem a capacidade de articulação entre teoria e prática, discussão dirigida
sobre o que foi produzido, participação organizada individual e coletiva nas
atividades propostas, interesse e desenvoltura nas atividades de diálogos.
A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará
com a retomada de conteúdos por meio de atividades de leitura e de escrita,
exposições orais, pesquisas, trabalhos em grupos com monitorias de alunos que
alcançaram a aprendizagem de forma satisfatória e com a intervenção do professor.
A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS
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metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAGNO, M. A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo:
Parábola, 2006.
BRASIL/MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília- DF, 2004.
________.Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História
e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da
Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-
raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília:
MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
FERREIRA, G. [et al.]. Trabalhando com a linguagem. São Paulo: Quinteto
Editorial, 2009.
FIORIN, J.L. (org.) Introdução à linguística II: princípios de análise. 4 ed. – São
Paulo: Contexto, 2005.
GERALDI, J.W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 2006.
KOCH, I.G.V. BENTES, A.C. e CAVALCANTE, M.M. Intertextualidade: diálogos
possíveis. São Paulo: Cortez, 2007.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
________.Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
Projeto Político-Pedagógico Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias - Ensino
Fundamental. Médio, Normal e EJA.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias - Ensino Fundamental. Médio
e Normal e EJA.
htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/
http://pt.scribd.com/doc/2600328/proposta-curricular-de-portugues-para-educacao-
de-jovens-e-adultos
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO - EJA
APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA
Em um cenário global de grandes mudanças econômicas, científicas e
tecnológicas o conhecimento e a habilidade em aprender continuamente se erguem
como qualidades fundamentais para profissionais e cidadãos comuns. E neste
cenário a matemática é cada vez mais solicitada para descrever, modelar,
contextualizar e resolver problemas nas diversas áreas da atividade humana.
O ensino da Matemática tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento
não só do conhecimento como ciência fundamentada na axiomática, mas também a
capacidade de comunicação, resolução de problemas, tomadas de decisões, que
contribuam para a formação de cidadãos críticos capazes de serem agentes de
mudanças na sociedade em que vivem.
No Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano serão levados em conta os
conhecimentos de cada aluno, quer seja adquiridos nos anos iniciais do ensino
fundamental ou de forma intuitiva. Esses conhecimentos e experiências
provenientes das vivências dos alunos serão aprofundados e sistematizados no
ensino médio, com objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e
generalizando-os.
A Matemática é cada vez mais solicitada para descrever, modelar,
contextualizar e resolver problemas nas diversas áreas da atividade humana,
portanto o curso de Formação de Docentes tem o compromisso de melhorar a
formação de professores para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental em nível médio, de forma integrada sem prescindir dos conhecimentos
das disciplinas da Base Nacional Comum e das especificidades dos conhecimentos
necessários para a formação dos professores, contribuindo assim para a
continuidade da sua formação em nível superior.
O conhecimento dessa disciplina como saber escolar tem grande importância
na vida do aluno, seja no aspecto cultural, visto que está sempre ligado a contextos
sociais e históricos, seja no aspecto social, considerando que a Matemática permite
comunicar, interpretar, prever e conjeturar, proporcionando a linguagem essencial e
universal do desenvolvimento científico e tecnológico. Além disso, a Matemática
também contribui no aspecto formativo, no que diz respeito à capacidade de
raciocinar, resolver problemas, interpretar ideias e discutir aplicações dessa ciência
e também no aspecto político, uma vez que pode cooperar ou não com a
democratização e promoção de valores sociais.
Segundo Fiorentini e Lorenzato (2001 apud Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Matemática, 2008, p. 47) o objeto de estudo desse
conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática
pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem, conhecimento
matemático e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante
compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de
resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL; MIORIM, 2004 apud
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática, 2008, p. 48). Investiga,
também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve
valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como
cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que
os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento do aluno.
No Ensino Fundamental – fase II e no Ensino Médio na modalidade de
educação de jovens e Adultos serão levados em conta os conhecimentos de cada
aluno, quer seja adquiridos nos anos iniciais do ensino fundamental ou de forma
intuitiva. Esses conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos
alunos serão aprofundados e sistematizados, com objetivo de validá-los
cientificamente, ampliando-os e generalizando-os.
Dimensão Histórica da Disciplina
No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos
com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu
para o processo pelo qual a Matemática viria a ser introduzida como disciplina nos
currículos brasileiros. Entretanto, o ensino de conteúdos matemáticos como
disciplina escolar, nos colégios jesuítas, não alcançou destaque nas práticas
pedagógicas (VALENTE, 1999).
No século XVII, a Matemática desempenhou papel fundamental para
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de lei quantitativa
que levou ao conceito de função e cálculo infinitesimal. E esses elementos
caracterizaram as bases da Matemática como se conhece hoje.
Várias tendências influenciaram o ensino de Matemática em nosso país.
Atualmente a concepção adotada na proposta curricular são as teorias críticas. Essa
tendência surgiu no Brasil em meados de 1984 e, através de sua metodologia
fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do conhecimento a
partir da prática social, superando a crença na autonomia e na “dependência
absoluta da educação em face das condições sociais vigentes” (SAVIANI, 1997,
p.76). Na Matemática, essa tendência é vista como um saber vivo, dinâmico,
construído para atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em um
determinado período histórico. O auge das discussões da tendência histórico-crítica
aconteceu no momento de abertura política no país, na década de 1980.
OBJETIVOS
Desenvolver capacidade de comunicação, resolver problemas, de
tomadas de decisões, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e
trabalhar cooperativamente.
Construir por intermédio do conhecimento matemático, valores e
atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser
humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.
Fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria
matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algoritmos e etc. procurando garantir a harmonia entre
o desenvolvimento das capacidades intelectuais e a aplicação do
conhecimento matemático na realidade e em outras áreas do
conhecimento
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS BÁSICOS
Conteúdos Estruturantes
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de
estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua
compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares, para a
Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento de Informação
Números e Álgebra
No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números, de
modo a ampliar o conhecimento e domínio deste conteúdo para que o aluno:
Compreenda os números complexos e suas operações;
Conceitue e interprete matrizes e suas operações;
Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por
meio de determinante;
Identifique e realize operações com polinômios;
Identifique e resolva equações, sistema de equações e inequações inclusive as
exponenciais, logarítmicas e modulares.
O conceito de álgebra é muito abrangente e possui uma linguagem permeada
por convenções diversas de modo que o conhecimento algébrico não pode ser
concebido pela simples manipulação dos conteúdos abordados isoladamente.
Defende-se uma abordagem pedagógica que o articule na qual os conceitos se
complementem e tragam significados aos conteúdos abordados.
Na Educação Básica, é preciso estabelecer uma relação intrínseca entre
pensamento e linguagem, ou seja, a linguagem algébrica entendida como expressão
do pensamento matemático. “Pensar algebricamente é produzir significado para
situações em termos de números e operações aritméticas (e igualdades ou
desigualdades) e, com base nisso transformar as expressões obtidas” (LINS, 1997,
p. 151).
Da mesma forma, a abordagem dos números pode se tornar muito
interessante a depender da condução do projeto pedagógico. Deve-se compreender
o que os números estão inseridos em contextos articulados com os demais
conteúdos da Matemática. Os números se encontram nas abstrações oriundas não
só do Conteúdo Estruturante Número e Álgebra, como também das geometrias, das
funções, do tratamento da informação, das grandezas e medidas.
Grandezas e Medidas
Desde as primeiras civilizações, as medidas se tornaram linguagem
fundamental à realização dos negócios no mundo do comércio. Elas podem ser
consideradas um dos principais fatores que sustentaram e fortaleceram as
sociedades pelas relações estabelecidas por meios das compras e vendas, pela
criação dos padrões que mensuram a produção e pelo suporte dimensional para as
ciências e a tecnologia (SILVA, 2004). A Matemática é a linguagem das grandezas,
e esta, por sua vez, implica na noção de medida (HOGBEN, 1950).
O conhecimento sobre o sistema monetário é necessário para que o aluno da
Educação Básica tenha condições de estabelecer relações entre o conjunto de
moedas legais em circulação em diferentes países. Entretanto, prima-se que o aluno
conheça primeiro, o sistema monetário do país onde vive. Manejar o sistema
monetário e inteirar-se das situações que mensuram o valor das mercadorias,
possibilidade para discutir o valor do trabalho e meio para entender decisões de
ordem econômica no país.
Quanto à informática, não se pode negar a sua presença educacional,
materializada pelo computador. Termos como bit, bytes, kilobytes, megabytes,
gigabytes, ou terabytes, medidas que representam a capacidade de armazenamento
temporário ou permanente de um computador, passam a fazer parte da linguagem
do aluno. É necessário, então, abordá-los nas aulas de Matemática, pois contribui
para a compreensão de significados matemáticos e o conhecimento sobre a
tecnologia.
Com a Trigonometria integrando o Conteúdo Estruturante de Grandezas e
Medidas, pretendem-se contemplar as relações entre as medidas dos lados e dos
ângulos de um triângulo, relações essas desenvolvidas a partir da necessidade do
homem de determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis (a alturas das pirâmides,
distâncias entre os astros, largura de rios, etc.).
Geometrias
No Ensino Médio, deve-se garantir ao aluno o aprofundamento dos conceitos
da geometria plana e espacial em um nível de abstração mais complexo. Nesse
nível de ensino, os alunos realizam análises dos elementos que estruturam a
geometria euclidiana, através da representação algébrica, ou seja, a geometria
analítica plana. Nesse caso, é imprescindível o estudo das distâncias entre pontos,
retas e circunferências; equação da reta, do plano e da circunferência; cálculos de
área de figuras geométricas no plano e estudo de posições.
Assim, é necessário conhecer as demonstrações das fórmulas, teoremas,
conhecer e aplicar as regras e convenções matemáticas, tanto no estudo da
geometria de posição como no cálculo de área de figuras geométricas planas e
espaciais e de volume de sólidos geométricos, em especial de prismas, pirâmides
(tetraedro), cilindro, cone e esfera.
Também, no Ensino Médio, devem ser trabalhadas noções de geometrias
não-euclidianas como: fractais, hiperbólica e elíptica. Na geometria dos fractais,
pode-se explorar: o floco de neve e a curva de Koch; triângulo e tapete de Sierpinski,
conduzindo o aluno a refletir e observar o senso estético presente nessas entidades
geométricas, estendendo para as suas propriedades, através da “regularidade
harmoniosa nas suas próprias irregularidades” (BARBOSA, 2005, P.14).
Na Educação Básica, a Educação Matemática valoriza os conhecimentos
geométricos, que não deve ser rigidamente separados da aritmética e da álgebra.
Interliga-se com a aritmética e com a álgebra “porque os objetos e relações dela
correspondem aos das outras; assim sendo, conceitos, propriedades e questões
aritméticas ou algébricas podem ser clarificados pela geometria, que realiza a
tradução para o aprendiz” (LORENZATO, 1995, p.07).
Entende-se que a valorização de definições, as abordagens de enunciados e
as demonstrações de seus resultados são inerentes ao conhecimento geométrico.
No entanto, tais práticas devem favorecer a compreensão do objeto e não reduzir-se
apenas às demonstrações geométricas em seus aspectos formais.
Funções
Na Educação Básica, o aluno deve compreender que as funções estão
presentes nas diversas áreas do conhecimento e modelam matematicamente
situações que, pela resolução de problemas, auxiliam o homem em suas atividades.
As funções dever ser vistas como construção histórica e dinâmica, capaz de
provocar mobilidade ás explorações matemáticas, por conta da variabilidade e da
possibilidade de análise do seu objeto de estudo e por sua atuação em outros
conteúdos específicos da Matemática. Tal mobilidade oferece ao aluno a noção
analítica de leitura do objeto matemático.
As abordagens do Conteúdo Funções no Ensino Médio devem ser ampliadas
e aprofundadas de modo que o aluno consiga identificar regularidades, estabelecer
generalizações e apropriar-se da linguagem matemática para descrever e interpretar
fenômenos ligados a Matemática e a outras áreas do conhecimento. O estudo das
Funções ganha relevância na leitura e interpretação da linguagem gráfica que
favorece a compreensão do significado das valorizações das grandezas envolvidas.
Tratamento da Informação
O Tratamento da Informação é um conjunto estruturante que contribui para o
desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos ocorridos na sociedade e
para a interpretação de tabelas e gráficos que, são usados para aprender ou
descrever informações.
Na Educação Básica, propõe-se que o trabalho com estatística se faça por
meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados desde
sua coleta até os dados finais. “É o estudante que busca, seleciona, faz conjecturas,
analisa e interpreta as informações para, em seguida, apresentá-las para o grupo,
sua classe ou sua comunidade” (WODEWOTZKI & JACOBINI, 2004, p.233).
Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos de outros
conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos pra quantificar, qualificar,
selecionar analisar e contextualizar informações, de maneira que sejam
incorporados ás experiências do cotidiano.
No Ensino Médio o conhecimento denominado Tratamento da Informação é
um meio para resolver problemas que exigem análise e interpretação. Trata de
problemas de contagem que exigem cálculos elaborados e engloba uma grande
variedade de técnicas de resolução, tal como a análise combinatória, que abrange
arranjos, permutações e combinações.
É importante que o aluno do Ensino Médio compreenda a matemática
financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas
decisões de ordem pessoal e social. Tal importância relaciona-se o trato com dívidas,
com crediários à interpretação de descontos, à compreensão dos reajustes salariais,
à escolha de aplicações financeiras entre outras.
Para o trabalho com o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação, o
aluno do Ensino Médio deve dominar os conceitos do conteúdo binômio de Newton,
pré-requisito também para a compreensão do conjunto de articulações que se
estabelecem entre análise combinatória, estatística e probabilidade.
A interpretação da probabilidade e a estatística possibilitam “um ensino com
características interdisciplinares”, de modo a oferecer ao estudante conhecimentos
menos fragmentadas por meio de experiências que propiciem observações e
conclusões, contribuindo para a formação do pensamento matemático.
Essa formação permite observar, por exemplo, que medidas estatísticas –
distribuição de frequências, medidas de posições, dispersão, assimetria e curtose –
não são fatos encerrados em si. Pela manifestação e/ou ocorrência das ações e
relações humanas, num dado espaço-tempo, o estudo da probabilidade permite
diferentes olhares sobre o mundo, o que leva a uma leitura diferenciada daquela de
determinismo e exatidão que, em geral, encontra-se na disciplina de Matemática.
Conteúdos Básicos
Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos fundamentais para
cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio,
considerado imprescindível para a formação conceitual dos estudantes nas diversas
disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno
na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais
conteúdos é responsabilidade do professor.
Os Conteúdos Básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser
abordados articuladamente, contemplando os conceitos ministrados no ensino
fundamental e também através da intercomunicação dos Conteúdos Estruturantes.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de
Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico
para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando
desenvolver os conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa
intervir como instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações
matemáticas, bem como as diferentes representações e conversões através da
linguagem e operações simbólicas, formais e técnicas. É importante utilização de
recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor
objetivam garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos
conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e
da própria ciência matemática.
Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para
a resolução de problemas, não somente pertencentes á ciência matemática, mas
como nas demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da
Matemática.
Os Conteúdos Estruturantes e Conteúdos Básicos do curso de Formação de
Docentes são:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E
ÁLGEBRAS
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e
Modulares.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas De Áreas;
Medidas De Volume;
Medidas De Grandezas Vetoriais;
Medidas De Informática;
Medidas De Energia;
Trigonometria.
FUNÇÕES Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudos das probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ANO CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º
ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA Sistema de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
7º
ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
8º
ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Racionais e Irracionais;
Sistema de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Gráfico e Informação;
População e amostra.
9º
ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDAS Relações Métricas no Triângulo
Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRAS Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais,
Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas De Áreas;
Medidas De Volume;
Medidas De Grandezas Vetoriais;
Medidas De Informática;
Medidas De Energia;
Trigonometria.
FUNÇÕES Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudos das probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA EJA FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRA Sistema de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Racionais e Irracionais;
Sistema de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Gráfico e Informação;
População e amostra.
NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA EJA DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRAS Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais,
Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas De Áreas;
Medidas De Volume;
Medidas De Grandezas Vetoriais;
Medidas De Informática;
Medidas De Energia;
Trigonometria.
FUNÇÕES Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
GEOMETRIAS Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Estudos das probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
METODOLOGIA
Segundo as Diretrizes Curriculares (2008), a metodologia do ensino dessa
disciplina permite a apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a
configuração curricular que promove a organização de um trabalho escolar, que se
inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes
aos conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam
reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das
construções de novas relações.
O universo pedagógico deve garantir não só o conhecimento evolutivo da
matemática como também instrumentalizar o aluno no convívio das situações do
mundo moderno. Isto inclui o trabalho com cálculos mentais, estimativas,
combinações estatísticas, probabilidade e proporcionalidade desde as séries iniciais.
A manipulação, a análise, a produção e a interpretação de textos, gráficos, tabelas e
planilhas, habilitam os alunos para melhor quantificar, calcular, medir fazer
operações e resolver problemas da vida real.
Concomitantemente, propor atividades para que o aluno possa aprender a
utilizar e a incorporar os mais diversos instrumentos científicos, como réguas,
balanças, termômetros, relógios, calculadoras e tantos outros.
No Ensino Fundamental, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana,
vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em
Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico equações,
elementos para abordá-los.
De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo
específico proporcionalidade pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico,
geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de
ampliação e redução de figuras geométricas.
Para o conteúdo específico de estatística, os conceitos da álgebra também
são básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes
nas informações das pesquisas estatísticas.
O estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética, ambos
vinculados ao conteúdo estruturante Funções, o professor pode buscar na
matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples,
elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão
geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos. Assim, os
conteúdos específicos articulam-se entre si e os conteúdos estruturantes transitam
em outros conteúdos estruturantes, de modo que nenhum deles deve ser abordado
isoladamente.
O ensino da Matemática não pode estar desvinculado da sociedade em que a
escola se encontra inserida, portanto, é necessário que o professor de matemática
focalize sua atenção nos inter-relacionamentos de sua prática pedagógica com o
contexto histórico social mais amplo. Assim, o professor na sua prática poderá fazer
uso de recursos metodológicos como: modelagem matemática, etnomatemática,
resolução de problemas, mídias tecnológicas, história da matemática e
investigações matemáticas.
Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos matemáticos
a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade
de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução
de um problema, o estudante deve ter condições de buscar várias alternativas que
almejam a solução.
Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos
pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia,
apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de
recursos que utilizaram para chegarem ao resultado.
Um dos principais objetivos da Matemática é desenvolver a capacidade de
pensar, raciocinar e de resolver problemas. É um dos desafios do ensino da
Matemática trabalhar por meio de situações-problema partindo do cotidiano do aluno
e que o faça pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução.
Portanto, é importante o professor utilizar os diversos tipos de problemas tais
como: exercícios de reconhecimento, exercícios algorítmicos, problemas de
aplicação, problemas em aberto e situações problema, proporcionando assim
múltiplas possibilidades de desenvolvimento do raciocínio e formação do
pensamento matemático.
Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na
compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilita o
levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios
e procedimentos por parte do estudante. A história deve ser o fio condutor que
direciona as explicações dadas aos questionamentos da Matemática, bem como,
para a promoção de ensino e da aprendizagem de Matemática escolar baseado na
compreensão e na significação. É pela História da Matemática que se tem
possibilidade do estudante entender como o conhecimento matemático é construído
historicamente
Tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação
Matemática, as quais têm grau de importância similar entre si e complementam-se
umas às outras:
Resolução de Problemas
Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos matemáticos
a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade
de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução
de um problema, o estudante deve ter condições de buscar várias alternativas que
almejam a solução. Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual
os alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia,
apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de
recursos que utilizaram para chegarem ao resultado.
Um dos principais objetivos da Matemática é desenvolver a capacidade de
pensar, raciocinar e de resolver problemas. É um dos desafios do ensino da
Matemática trabalhar por meio de situações-problema partindo do cotidiano do aluno
e que o faça pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução. Portanto, é
importante o professor utilizar os diversos tipos de problemas tais como: exercícios
de reconhecimento, exercícios algorítmicos, problemas de aplicação, problemas em
aberto e situações problema, proporcionando assim múltiplas possibilidades de
desenvolvimento do raciocínio e formação do pensamento matemático.
Etnomatemática
A etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o
exercício da crítica e a análise da realidade. Nesse sentido, é um importante campo
de investigação que, por meio da Educação Matemática, prioriza o ensino que
valoriza a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas
raízes culturais.
Modelagem Matemática
Essa abordagem tem como pressuposto que o ensino é a aprendizagem da
Matemática pode ser potencializado quando se problematizam situações do
cotidiano. A Modelagem Matemática, ao mesmo tempo em que propõe a valorização
do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem
questionamentos sobre situações de vida e também consiste na arte de transformar
problemas reais em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas
soluções na linguagem do mundo real.
Mídias Tecnológicas
Os ambientes de aprendizagem gerados por aplicativos informáticos são
importantes recursos que o professor pode utilizar, pois dinamizam os conteúdos
curriculares e potencializam o processo de ensino e da aprendizagem. O uso de
mídias tem suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à
experimentação Matemática, às possibilidades do surgimento de novos conceitos e
de novas teorias matemáticas.
O trabalho realizado com as mídias tecnológicas, insere formas diferenciadas
de ensinar e aprender, e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as calculadoras,
os aplicativos da Internet, entre outros, favorecem as experimentações matemáticas
e potencializam formas de resolução de problemas.
História da Matemática
Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na
compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilita o
levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios
e procedimentos por parte do estudante. A história deve ser o fio condutor que
direciona as explicações dadas aos questionamentos da Matemática, bem como,
para a promoção de ensino e da aprendizagem de Matemática escolar baseado na
compreensão e na significação. É pela História da Matemática que se tem
possibilidade do estudante entender como o conhecimento matemático é construído
historicamente.
Investigações Matemáticas
A prática pedagógica de investigações matemáticas tem sido recomendada
por diversos estudiosos como forma de contribuir para uma melhor compreensão da
matemática.
Em contextos de ensino e aprendizagem, investigar não significa
necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do
conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam, para
as quais não temos resposta pronta, e procuramos essa resposta de modo tanto
quanto possível fundamentado e rigoroso (PONTE, BROCARDO & OLIVEIRA 2006,
p. 9).
Uma investigação é um problema em aberto e por isso, as coisas acontecem
de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto a ser
investigado não é explicitado pelo professor, porém o método de investigação
deverá ser indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o
aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação
apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferentes grupos de
alunos. E mais, se os grupos partirem de pontos de investigação diferentes, com
certeza obterão resultados também diferentes.
Na investigação matemática o aluno é chamado a agir como um matemático,
não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque
formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as investigações
matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações
matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura-
teste-demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p. 10).
Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar
qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar provas e
refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o professor. Esse é
exatamente o processo de construção da matemática pelos matemáticos e, portanto,
o espírito da atividade matemática genuína está presente na sala de aula. Enfim,
investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de
toda ação pedagógica.
Nenhuma das tendências apresentadas nestas diretrizes esgota todas as
possibilidades para realizar com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender
Matemática, por isso, sempre que possível, o ideal é promover a articulação entre
elas.
Os temas Desafios Sócios Educacionais como: Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido
de drogas, Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena e outros, serão trabalhados
dentro da Resolução de Problemas e Investigação Matemática. Será oportunizado o
envolvimento dos alunos em processos relevantes como a observação, momentos
de descoberta e espírito explorador.
A compreensão dos fenômenos que ocorrem no meio ambiente como:
poluição, lixo, desmatamento, limites para o uso de recursos naturais, desperdício
terão ferramentas essenciais em conceitos (médias, áreas, volumes,
proporcionalidade, e etc.) e procedimentos matemáticos (formulação de hipóteses,
realização de cálculo, coleta, organização e interpretação de dados estatísticos,
prática de argumentação, e etc.).
A educação dos povos do campo necessita de novas práticas e ideias
educativas que respeitem as várias diferenças culturais e locais, dos grupos sociais
existentes no campo. Portanto, os conteúdos como: medidas, razão, proporção,
regra de três, porcentagem, área, volume, geometria plana e espacial, tabelas e
gráficos e outros serão trabalhados partindo dos conhecimentos e experiências
vivenciadas pelos alunos do campo, os quais serão sistematizados, aprofundados
de acordo com os conhecimentos historicamente construídos.
Também será trabalhada a cultura africana e indígena, com vistas à
divulgação e estudo sobre as contribuições desse povo em geometria, números,
grandezas e medidas valorizando assim as diferentes culturas.
Diante de um contexto de globalização econômico e cultural em que vivemos
o multiculturalismo precisa estar presente na nossa prática educativa para
entendermos melhor as diferentes culturas e buscarmos soluções para as
consequências que ela traz no processo educacional.
Na investigação matemática o aluno é chamado a agir como um matemático,
não apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque
formula conjecturas a respeito do que está investigando. Assim, “as investigações
matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos e representações
matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de conjectura-
teste-demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p. 10).
Como são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar
qual é a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar provas e
refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o professor. Esse é
exatamente o processo de construção da matemática pelos matemáticos e, portanto,
o espírito da atividade matemática genuína está presente na sala de aula. Enfim,
investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de
toda ação pedagógica.
O processo ensino-aprendizagem será articulado com a utilização de:
a) Recursos didático-tecnológicos, tais como: livro didático, texto de jornal, revista do
professor de matemática, banco de questões da OBMEP, figuras, quadro de giz,
régua, compasso, sólidos geométricos, calculadora, CD, DVD, pendrive, TV
multimídia, tabela trigonométrica, papel milimétrico, software, computador, entre
outros.
b) De alguns espaços de pertinência pedagógica tais como: feiras, exposições de
materiais, iniciação científica, seminários e debates.
AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação conforme a Proposta Pedagógica da escola é
diagnóstica, formativa e somativa (processo contínuo) com finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. O professor deverá utilizar
diferentes métodos avaliativos e instrumentos de avaliação como: provas, testes de
múltipla escolha, observações do interesse e participação nas atividades propostas,
pesquisas, registros no livro de classe, trabalhos e cadernos dos alunos, provas
orais ou escritas, relatórios, atividades e trabalhos individuais e em grupos e auto
avaliação.
Na avaliação serão observados se o aluno é capaz de ler, interpretar,
escrever, comunicar, resolver corretamente as atividades propostas e também será
levado em conta o desempenho na sala de aula, autonomia na realização das
atividades e os avanços detectados.
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Matemática (2008), alguns
critérios são fundamentais para que o professor elabore uma proposta de práticas
avaliativas que indiquem se o aluno:
Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004).
Participa coletivamente e colaborativamente nos trabalhos realizados em grupos.
Compreende, por meio da leitura, o problema matemático.
Elabora um plano que possibilite a solução do problema.
Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático.
Realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma certas atitudes devem ser cultivadas pelo aluno sob a orientação
do professor e se caracterizam por:
Partir de situações-problema interna ou externa à matemática;
Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos
problemas;
Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;
Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;
Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;
Argumentar a favor ou contra os resultados (NOGUEIRA; PAVANELLO, 2006, p.
29).
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da
sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas
aulas de Matemática. Assim, será então possível que as práticas avaliativas
finalmente superem a pedagogia do exame para basearem-se numa pedagogia do
ensino e da aprendizagem.
Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada ao longo do
período letivo a recuperação de estudos de forma paralela/concomitante com
acompanhamento sistemático. O professor considerará a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e para aferição do período letivo, entre a nota da avaliação e a
da recuperação de estudos prevalecerá sempre a maior.
As defasagens detectadas na aprendizagem dos conteúdos serão
recuperadas por meio da retomada dos conteúdos trabalhados, utilizando
instrumentos de avaliação e metodologias diversificadas como: revisão dos
conteúdos não assimilados, discussão, explicitação e correção dos erros nas provas
e testes realizados, trabalho extraclasse, resolução de atividades individualmente ou
em grupo com acompanhamento durante as aulas e uma nova oportunidade de
avaliação.
REFERÊNCIAS
BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento
escondido. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.; JUNQUEIRA, S. R. A.
(orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências
naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.
HOGBEN, L. Maravilhas da matemática: influência e função da matemática nos
conhecimentos humanos. Porto Alegre: Editora Globo, 1950.
LORENZATO, S.; VILA, M. C. Século XXI: qual matemática é recomendável?
Revista Zetetiké. Campinas, ano1, n.1, p. 41-49. 1993
NOGUEIRA, C. M. I.; PAVANELLO, R. M. Avaliação em Matemática: algumas
considerações. Disponível em
www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivoAnexado.pdf.
Acesso em: 21 jan 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Matemática da Educação Básica. Curitiba: 2008. (Segundo a resolução nº
1986/2011 – GS/SEED é Diretrizes Curriculares orientadoras de Matemática da
Educação Básica).
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretoria de políticas e Problemas Educacionais. Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos. - Série Cadernos Temáticos dos Desafios
Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR., 2008.
PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala
de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Marcilio Dias Ensino
Fundamental Médio e Normal.
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias Ensino Fundamental, Médio
e Normal.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 31 ed. Campinas: Autores associados, 1997.
SILVA, I. História dos pesos e medidas. São Carlos: Edufscar, 2004.
DOCUMENTOS: História do Paraná (Lei nº 13.381/01) – História e cultura afro-
brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e nº
11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente – Direito das crianças e adolescente (Lei
Fed. nº 11.525/07) – Educação Tributária (Dec. nº 1143/99, Portaria nº 413/02) –
Educação Ambiental (Lei Fed. nº 9.795/99)
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Como em todas as disciplinas, o ensino de Química tem grande importância,
pois seus saberes, sua prática e o saber advindo de seu conhecimento fazem parte
do cotidiano atual, bem como historicamente esteve presente em todo o processo de
desenvolvimento das civilizações, desde as primeiras necessidades humanas como
a comunicação, o uso e a conservação do fogo, o conhecimento do processo de
cozimento necessário à sobrevivência, a fermentação, a tintura e a vitrificação, entre
outros.
As descobertas científicas ao longo da História tiveram sempre uma ligação
com a busca da riqueza, com a cura de doenças e com a busca pela vida eterna, ou
pela eterna juventude. Do século II, até o declínio da Idade Média, a alquimia, que
era uma mistura de ciência, magia e religião, foi desenvolvida entre os povos árabes,
chineses, egípcios e gregos. O objetivo desses primeiros pesquisadores era
encontrar o tão esperado elixir da vida eterna e a capacidade de transformar metais
inferiores em metais raros principalmente o ouro, a chamada pedra filosofal. Na
Idade Média, aqueles que se dedicavam às experimentações, agiam em absoluto
segredo, pois suas práticas eram consideradas pela Igreja como bruxarias. Ainda
assim, muitas das experiências dos alquimistas como a extração, produção e
tratamento de metais como o cobre, ferro, ouro e vidro, foram aperfeiçoadas e são
práticas atuais.
Os avanços das descobertas químicas ocorreram no contexto histórico do fim
do período feudal, quando houve na Europa, um aumento das aglomerações
urbanas e, em razão da quase ausência de condições sanitárias adequadas,
irromperam epidemias de doenças como a peste negra de 1347. Em vista disso
foram surgindo os estudos mais ousados e suas descobertas revolucionarias. Na
transição entre os séculos XV- XVI, ocorreu o nascimento da latroquimica que foi a
antecessora da Química moderna, desenvolvida pelo suíço Phillipus Auredus
Theophrstus Brombastus Von Hohenhein, de pseudônimo Paracelso. Os estudiosos
dessa época eram comumente condenados pela Igreja, acusados de praticar artes
satânicas. Ainda assim a Química moderna como ciência tem sua origem na Europa,
muito em função do surgimento e desenvolvimento do modo de produção capitalista.
E também da expansão da indústria, do comércio, das navegações e das técnicas
militares, especialmente em Paris, Berlim, Londres, Bolonha e Florença, onde
existiam as grandes universidades.
No século XVIII, aconteceu a chamada revolução química, por causa da
incorporação de certos elementos empíricos da alquimia. Lembrando que esses
avanços estavam ligados às investigações e descobertas referentes à composição e
estrutura da matéria e eram compartilhados com a Física.
No século seguinte o desenvolvimento das experiências químicas conseguiu
o isolamento dos elementos químicos gasosos. E, com o desenvolvimento das
máquinas, na Revolução Industrial, a ciência Química se expandiu ainda mais na
direção da indústria química. Entre os químicos que mais colaboraram para esse
processo de avanço destacou-se o francês Antoine Laurent Lavoisier, que propôs a
nomenclatura para os compostos químicos, que acabou se tornando universal. No
século XIX a Química avançou ainda mais quando John Dalton demonstrou sua
teoria atômica.
Em 1828, a uréia foi sintetizada e superou a Teoria da Força Vital, e os
cientistas passaram a preparar compostos orgânicos em laboratório. No final desse
século a Química se consolidou mais e surgiram as relações da produção de seus
conhecimentos com as instituições de pesquisa e com a indústria. Do século XX em
diante a Química acompanhou o desenvolvimento das outras ciências, em especial,
na Inglaterra e nos Estados Unidos, com ênfase no período após o final da Segunda
Guerra Mundial.
Na Inglaterra a produção de material didático para o ensino da Química
aconteceu na década de 1850, enquanto que no Brasil, o seu ensino foi implantado
em 1862 e o primeiro livro didático teria aparecido em 1875 e destinado ao ensino
secundário.
O ensino de química no Brasil passou por varias transformações desde a
implantação do curso de química industrial em 1919, a realização do primeiro
Congresso Brasileiro de Química em 1922 e a criação da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras em 1938 no Paraná. No período compreendido entre as décadas
de 1950 e 1970 o ensino de Química foi marcado pelo positivismo utilizando o
método científico.
No final da década de 70, consolidaram se as idéias construtivistas na
educação, visando a construção pelo aluno através de estímulos atividades dirigidas
de modo a conduzi-los a relacionar suas concepções ao conceito científico.
Nos anos 80, a secretaria de estado da Educação do Paraná, a partir de uma
nova política educacional elaborou o currículo básico baseado na pedagogia
histórico-crítica (Demerval Saviani) para o ensino do primeiro grau e elaboração de
documentos para reestruturação do ensino do segundo grau com cadernos
separados para disciplinas e para os cursos técnicos profissionalizantes.
O documento de Química apresentava uma proposta de conteúdo essencial
para as disciplinas que tinha como objetivos principais à aprendizagem dos
conhecimentos químicos historicamente constituídos.
Nos anos 90, as mudanças neoliberais realizadas no mundo do trabalho
colocaram a educação em pauta novamente efetuando as discussões a respeito de
currículo. A disciplina de Química era tratada de modo simplista no PCN onde era
vista como área do conhecimento.
Atualmente com base nas DCE o ensino de química proposto intenciona
estabelecer uma integração do aluno com a química e se contrapõe a idéia de que
esta ciência se reduz a um conjunto de inúmeras fórmulas e nomes complexos
Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico
aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que é
o estudo das substâncias e materiais.
Mortimer e Machado (2003) apresentam um esquema no qual se pode
localizar ao centro o objeto de estudo da Química (substâncias e materiais)
sustentadas por três pilares: composição, propriedades e transformações. O objeto
de estudo da química apresenta-se explicado através dos conteúdos estruturantes:
matéria e sua natureza; biogeoquímica; e química sintética, que serão trabalhados
nas três séries do Ensino Médio,na Formação de Docentes e na EJA através dos
conteúdos básicos e específicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MATÉRIA E SUA NATUREZA. Esse conteúdo é o que identifica a disciplina, ele
aborda a essência da matéria que é a história da Química, o que se faz necessário
para a compreensão das teorias químicas e também dos modelos atômicos. A
concepção de átomo está presente em nossa vida diária e sua compreensão é
indispensável para que ocorra o entendimento dos aspectos microscópicos dos
materiais. Do conceito de átomo indivisível (Leucipo e Demócrito) até o atual
conceito de átomo (partícula-onda) foram se estabelecendo ao longo do tempo e a
compreensão contextual da história pode demonstrar como os modelos foram
surgindo e sendo substituídos. Outro conteúdo que pode ser considerado, ou
agregado como indispensável é o diagrama de Linus Pauling, como um instrumento
para o entendimento da tabela periódica que é considerada como um mapa para as
descobertas mais importantes sobre a matéria e sobre a natureza. Assim, será
possível ensinar aos alunos a explorar, por exemplo, o elemento químico sódio. Do
mesmo modo é possível usar as tabelas de cátion e ânions, pois sem seu manuseio
não é possível obter os compostos e as suas formações proporcionais. Para o
conteúdo ácido-base, geralmente é usada a teoria de Arrenhius, embora existam
mais duas teorias a Brönsted-Lowry e a Lewis, que possuem mais abrangência, mas
são bem mais complexas. Quando o aluno consegue entender a primeira teoria,
suas possibilidades de aprendizagem dos conteúdos são maiores.
BIOGEOQUÍMICA. Esse conteúdo se caracteriza por suas interações com a
hidrosfera, litosfera e a atmosfera, e se constitui partindo da sobreposição da
Biologia, Geologia e a Química. Basicamente esse conteúdo estruturante se vincula
a trajetória agrícola do homem desde o momento em que ele descobriu a imensa
riqueza da terra e a presença dos elementos químicos presentes nela como o sódio,
cloro, enxofre e outros, ele descobriu também a necessidade de cuidar e de tratar
esse solo. Com o crescimento das práticas agrícolas, o homem também teve que
impulsionar os estudos tanto para aumentar sua produtividade, como para cuidar da
terra, desenvolvendo métodos para conseguir devolver a terra, os nutrientes, e os
fertilizantes que as várias plantações retiram do solo. Ao mesmo tempo, o homem
precisou desenvolver técnicas para controlar as ervas daninhas, fungos, insetos, etc.,
e sua grande conquista foi a produção disso tudo em laboratório, que é o tema
central desse conteúdo estruturante.
QUÍMICA SINTÉTICA. O assunto abordado nesse conteúdo estruturante é a
apropriação cientifica da Química na síntese de novos produtos e materiais
resultantes dos estudos dos produtos farmacêuticos e da indústria de alimentos
como: conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes e ainda os
fertilizantes e agrotóxicos. O conhecimento da Química é usado para preparar
medicamentos o (AAS) ácido acetilsalicílico, o primeiro fármaco que foi sintetizado e
o antibiótico, anti-histamínico e ainda os anestésicos que são da área da Química
Orgânica. Lembrando que na medicina são usados medicamentos que em suas
fórmulas são encontrados metais, ou elementos da Química inorgânica. Em geral os
livros didáticos tradicionais preferem o estudo de nomenclatura e classificação dos
compostos de Química Orgânica. Porém, é importante lembrar que a Química
Orgânica e a inorgânica não podem ser abordadas separadamente, pois ambas
fazem parte da mesma disciplina e muitos conteúdos específicos se inter-relacionam
e devem ter o mesmo encaminhamento.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria e sua Natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
Matéria
Ligação Química
Solução
Reações Químicas
Velocidade das Reações
Equilíbrio químico
Radioatividade
Gases
Funções químicas
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A química precisa ser trabalhada de forma clara e objetiva, expondo,
sobretudo os aspectos sociais que a abrangem. Considerando que os fenômenos
químicos estão presentes o tempo todo ao nosso redor, e não podem ser deixados
de lado, mas necessitam ser entendidos.
Por isso torna-se primordial aulas dinâmicas capazes de instigar o interesse dos
alunos, procurando relacionar conteúdos trabalhados com situações concretas
vivenciadas por eles,buscando o conhecimento já adquirido, visando o seu
aprimoramento através da experimentação, da leitura científica, de textos e
pesquisas.
A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico
historicamente construído, sendo necessário que o processo de ensino
aprendizagem inicie no conhecimento específico anterior dos alunos, respeitando as
pré-concepções dos mesmos, onde se inclui as
alternativas (idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da química) ou concepção
espontânea, a partir das quais será elaborado um conceito científico.
Na metodologia utilizada para o ensino de Química será indispensável o
respeito às pré-concepções dos alunos; a não valorização das fórmulas matemáticas,
pois não são os objetos centrais da aprendizagem; a utilização de modelos para
explicar comportamento microscópio de forma contextualizada, pelo professor para
que o processo ensino aprendizagem seja significativo; a experimentação para
compreensão dos fenômenos químicos; a leitura de textos científicos pré
selecionados que acompanhe o nível cognitivo dos alunos a quem se destina e que
tenha um objetivo proposto.
O processo ensino-aprendizagem será articulado com o uso de recursos
pedagógicos e tecnológicos: livro didático, texto de jornal e de revista científica,
resenhas críticas e informativas, imagens, gráficos, gravuras, tabelas, quadro de giz,
materiais de laboratório, TV multimídia, computador, entre outros.
Serão realizadas atividades individuais e coletivas que possibilitem o
confronto de informações e de interpretações diversas, resolução de exercícios,
aulas práticas de laboratório seguidas de relatório e/ou de atividade dirigida, aulas
expositivas e demonstrativas com o objetivo de proporcionar o diálogo e de
esclarecer dúvidas que surgirem.
A problematização, contextualização, interdisciplinaridade, pesquisa, atividade
em grupo, entre outros, serão utilizadas como estratégias de ação, visando garantir
a interatividade e a construção de conceitos para que o processo ensino
aprendizagem aconteça de forma significativa para aluno e professor.
Na modalidade EJA os conteúdos serão trabalhados de acordo com os eixos
articuladores propostos para as Diretrizes Curriculares: cultura, trabalho e tempo, os
quais deverão estar inter-relacionados.
Os desafios Sócio–Educacionais serão trabalhados, em todas as séries,
articulados aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado. AVALIAÇÃO
Dentro desta Proposta Pedagógica Curricular, a avaliação é utilizada com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem dos
alunos, será concebida de forma processual e formativa, sob as condicionantes do
diagnóstico e da continuidade. Ela deve ocorrer no dia a dia, no transcorrer da
própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alteração no seu
desenvolvimento.
Na disciplina de Química o principal critério de avaliação é a formação de
conceitos científicos. O processo de “construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Para que essa formação de
conceitos científicos aconteça é preciso aplicar uma ação pedagógica que analise e
utilize os conhecimentos anteriores dos alunos permitindo aos mesmos o
entendimento e a interpretação dos conceitos químicos por meio da metodologia
desenvolvida. e também esclarecer os critérios e instrumentos avaliativos utilizados.
A avaliação terá instrumentos avaliativos diversificados, previamente
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Alguns instrumentos que serão utilizados:
Provas e testes;
Trabalho individual ou em grupo;
Pesquisas na internet, livros, jornais e revistas;
Montagem de painel e/ou cartazes;
Relatórios e atividades dirigidas referentes às atividades experimentais;
Levantamento e coleta de dados a partir de um problema sugerido;
Leitura e interpretação de tabelas, gráficos, gravuras;
Outros instrumentos convenientes.
Os instrumentos e critérios avaliativos utilizados.serão esclarecidos aos
alunos para eles possam analisar, acompanhar e avaliar seu desempenho no
decorrer do processo.
As defasagens detectadas na aprendizagem serão recuperadas por meio da
retomada dos conteúdos trabalhados, utilizando instrumentos de avaliação e
metodologias diversificadas como: revisão dos conteúdos não assimilados,
discussão, explicitação e correção de erros das provas e testes, resolução de
atividades individuais, em grupo ou no sistema de monitoramento com
acompanhamento durante as aulas e uma nova oportunidade de avaliação de forma
paralela/concomitante com acompanhamento sistemático. Considerando sempre os
avanços e a aprendizagem do aluno durante todo processo avaliativo.
REFERÊNCIAS
AFONSO GOLDFARB, Ana Maria. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.
CHAGAS, Aécio Pereira. A história e a Química do fogo. São Paulo: Átomo, 2006.
BRASIL/MEC. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In:BRASIL/MEC. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Marcílio Dias – Ensino
Fundamental, Médio Normal e EJA
Regimento Escolar do Colégio Estadual Marcílio Dias – Ensino Fundamental,
Médio Normal e EJA.
Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de
políticas e Problemas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais
Contemporâneos. - Série Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais
Contemporâneos. Curitiba: SEED – PR., 2008.
SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
Química, 2008.
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/
http://www.química.seed.pr.gov.br/
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO /JUSTIFICATIVA
No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização
social e histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às
comunidades indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo.
O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família
real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer
o Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio
Pedro II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas ali eram o
francês, o inglês e o alemão.
A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e
da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco
Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função
de mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava
exclusivamente em língua estrangeira durante as aulas.
No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao
inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o
japonês por motivo da 2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua
clássica. A língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque
representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito
do povo espanhol às suas tradições.
Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela
dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O
inglês teve garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio
internacional.
Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961, os estados ficaram
desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua vez, ficou ainda
mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do Brasil. Em 1976,
o ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no
1º grau. Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de professores: o
número de aulas ficou reduzido a uma aula semanal. No Paraná houve movimentos
de professores insatisfeitos com o modelo de currículo para LE e dessa insatisfação
surgiu o Centro de Línguas Estrangeira no Colégio Estadual do Paraná. Com a
mobilização de professores organizados em associações, a Secretaria de Estado da
Educação oficializou a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas
(CELEMs) em 1986.
Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e
consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no
princípio de que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas
essenciais ao processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e
oralidade. No entanto, é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes,
“a visão de ensino apenas como meio para atingir fins comunicativos que restringem
sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p.
53) e sim ofereça possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a
diversidade cultural e linguística presente na aprendizagem da língua e,
consequentemente construa significados em relação ao mundo em que vive.
OBJETO DE ESTUDO
Para Bakhtin, não existe discurso individual no sentido de que todo discurso
se constrói no processo de interação em função do outro. E é no espaço discursivo
criado na relação eu e outro que os sujeitos se constituem socialmente. Portanto, o
objeto de estudo da língua estrangeira é o discurso como prática social.
Dessa forma, o objetivo do ensino de língua estrangeira deixa de ser apenas
o linguístico e passa a ser um caminho para que o aluno:
vivencie, na aula de Inglês, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
tenha maior consciência sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade;
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o
trabalho pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à
“apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão
das relações sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52)
CONTEÚDOS
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e como nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
•Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Repetição proposital de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
•Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Ortografia;
•Concordância Verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
•Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
• Semântica:
-operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
-expressões que denotam ironia e humor no texto.
- Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
•Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos; - ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão
adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo
com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o
Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola
e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem);
• Léxico.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Ortografia;
• Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
• Identificação do
tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e
coerência;
• Marcadores do
discurso;
• Funções das
classes gramaticais
no texto;
• Discurso direto e
indireto;
• Elementos
semânticos;
• Emprego do
sentido conotativo e
denotativo no texto;
• Variedade
linguística;
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais do gênero;
• Emprego do sentido
conotativo e denotativo no
texto;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Palavras e/ou
expressões que denotam
ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas:
•Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc...;
• Adequação do discurso ao
gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e escrito.
• Pronúncia.
• Marcas
linguísticas:
particulariedades da
língua, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,negrito),
figuras de
linguagem);
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Concordância verbal /
nominal.
QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS: ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO
EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
Adivinhas/Álbum de Família/Anedotas/Bilhetes/Cantigas de Roda/Carta
Pessoal/Cartão/Cartão Postal/Causos/Comunicado/Convites/Curriculum Vitae
Diário/Exposição Oral/Fotos/Músicas/Parlendas/Piadas/Provérbios/Quadrinhas
Receitas/Relatos de Experiências/Vividas/Trava-Línguas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
Autobiografia/Biografias/Contos/Contos de Fadas/Contemporâneos/Crônicas de
Ficção/Escultura/Fábulas/Fábulas Contemporâneas/Haicai/Histórias em
Quadrinhos/Lendas/Literatura de Cordel/Memórias/Letras de Músicas
Narrativas de Aventura/Narrativas de Enigma/Narrativas de Ficção Científica
Narrativas de Humor/Narrativas de Terror/Narrativas Fantásticas / Narrativas Míticas
Paródias/Pinturas/Poemas/Romances/Tankas/Textos Dramáticos
CIENTÍFICA
Artigos/Conferência/Debate/Palestra/Pesquisas/Relato Histórico/Relatório/Resumo
Verbetes
ESCOLAR
Ata/Cartazes/Debate Regrado/Diálogo/Discussão Argumentativa/Relato Histórico
Relatório/Relatos de Experiências Científicas/Resenha/Exposição Oral/Júri Simulado
Mapas/Palestra/Pesquisas/Resumo/Seminário/Texto Argumentativo/Texto de
Opinião
Verbetes de Enciclopédias
IMPRENSA
Agenda Cultural/Anúncio de Emprego/Artigo de Opinião/Caricatura/Carta ao
Leitor/Cartum/Charge/Classificados/Crônica Jornalística/Editorial/Entrevista (oral e
escrita)/Fotos/Horóscopo/Infográfico/Manchete/Mapas/Mesa
Redonda/Notícia/Reportagens/Resenha Crítica/Sinopses de Filme/Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio/Caricatura/Cartazes/Comercial para TV/E-mail/Folder/Fotos/Slogan/Músicas
Paródia/Placas/Publicidade Comercial/Publicidade Institucional/Publicidade Oficial
Texto Político
POLÍTICA
Abaixo-Assinado/Assembleia/Carta de Emprego/Carta de Reclamação/Carta de
Solicitação/Debate/Debate Regrado/Discurso Político “dePalanque”
/Fórum//Manifesto Mesa Redonda/Panfleto
JURÍDICA
Boletim de Ocorrência/Constituição Brasileira/Contrato/Declaração de
Direitos/Depoimentos/Discurso de Acusação/Discurso de Defesa
Estatutos/Leis/Ofício/Procuração/Regimentos/Regulamentos/Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas/Manual Técnico/Placas/Relato Histórico/Relatório/Relatos de Experiências
Científicas/Resenha/Resumo/Seminário/Texto Argumentativo/Texto de
Opinião/Verbetes de Enciclopédias
MIDIÁTICA
Blog/Chat/Desenho Animado/E-mail/Entrevista/Filmes/Fotoblog/Home Page/Reality
Show/Talk Show/Telejornal/Telenovelas/Torpedos/Vídeo Clip/Vídeo Conferência
FUNÇAO SOCIAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
A Educação de Jovens e Adultos (EJA), como modalidade educacional que
atende a educandos – trabalhadores, tem como finalidades e objetivos o
compromisso com a formação humana e com o acesso a cultura geral, de modo que
os educandos aprimore sua consciência critica, e adotem atitudes éticas e
compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,
com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da
escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Informações explícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
•Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o
discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as
práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais,
verbais e não-verbais.
Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o
entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar
os aspectos gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a
gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p.
63)
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos
a texto orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua
Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e
pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates
orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de
texto que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o
professor precisará esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve,
quais as situações reais de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer
produção deve ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao
aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela
compreensiva, linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009,
p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não
serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,
que não considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de
livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,
internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a
interação com a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,
serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena,
sexualidade, drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do
pensamento crítico do aluno.
AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação
assuma “o seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem
bem-sucedida”, deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão
de conteúdos.
Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços
e dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor,
que poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e propor
outros encaminhamentos que busquem superálas.” (DCE, 2009, p. 71)
Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno,
sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas,
bem como a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da
organização textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc.
Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa. Ainda,
ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os objetivos
propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e
em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de
articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir
resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão
dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento Escolar
deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
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