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0 COLÉGIO ESTADUAL JARDIM SANTA FELICIDADE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Cabo Hermito de Sá, 961 Santa Felicidade Fone: 45-33247227 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I CASCAVEL 2012

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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM SANTA FELICIDADE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Cabo Hermito de Sá, 961 – Santa Felicidade Fone: 45-33247227

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME I

CASCAVEL

2012

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 3

2. ATOS DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 4

3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS 4

3.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO 5

4. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 5

4.1. NÚMERO DE TURMAS: 5

5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR 6

6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 6

7. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 8

8. QUADRO DE PROFISSIONAIS – 2012 9

9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – PEDAGÓGICOS 13

10. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA COMUNIDADE ESCOLA

......................................................................................................... 14

10.1. ORGANOGRAMA ................................15

11. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA 16

12. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 16

12.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS 17

12.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS 17

12.3. TEORIA DE APRENDIZAGEM 18

13. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO

DE ENSINO 23

14. HORA-ATIVIDADE 24

15. ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO 25

16. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR 25

17. LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA 26

18. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ 27

19. ESTUDO DA AGENDA 21 28

20. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL 29

20.1. INCLUSÃO EDUCACIONAL 29

20.2. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA 30

20.3. EDUCAÇÃO INDIGENA 31

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20.4. EDUCAÇÃO DO CAMPO 31

21. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEPORÂNEOS 32

22. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP 39

23. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 40

23.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 40

23.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 43

23.3. FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA NOTA SEMESTRAL

43

24. CONSELHO DE CLASSE 43

25. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO A ALUNOS

COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM – SALA DE RECURSOS

MULTIFUNCIONAL 45

26. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO 48

27. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATENDIMENTO À ALUNOS

MATRICULADOS NO CELEM 49

28. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A

FAMÍLIA E A COMUNIDADE 49

29. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO 50

30. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – ADMINISTRATIVO 53

30.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA 56

31. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 57

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59

ANEXOS 63

ANEXO I 64

ANEXO II 66

ANEXO III 70

ANEXO IV 74

ANEXO V 79

ANEXO VI 81

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1. APRESENTAÇÃO

Esse projeto está apoiado naLei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei

nº 9.394/96 que prevê no seu artigo 12, inciso I, que “os estabelecimentos de

ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, sendo assim

faz-se necessário sua construção.

A construção do Projeto Político Pedagógico na escola determinará sua

autonomia, apresentará sua identidade, será uma forma de conhecer

detalhadamente tudo o que se passa e faz no ambiente escolar, permitindo que

o leitor venha a conhecer de forma clara qual é a proposta de trabalho

desenvolvida pelo estabelecimento de ensino, bem como tenha uma visão de

como ela é formada, ou seja, conheça sua forma de organização, atuação,

desenvolvimento e trabalho.

Este projeto é de suma importância para oambiente escolar,uma vez que

embasará a práxis educativa dos profissionais que aqui atuam , sendo este

processo dinâmico, estará subsidiando os diversos setores, pedagógicos,

sociais, culturais e políticos, buscando garantir a qualidade do ensino que esta

escola se propõe a ministrar, tendo em vista o cidadão que pretende formar.

O Projeto Político Pedagógicovisa atender os princípios de autonomia,

identidade e diversidade, que por meio da apropriação dos conteúdos

científicos, filosóficos e artísticos (os quais são de responsabilidade da escola,)

, possibilitará uma reflexão crítica da prática social dos sujeitos , afim de que os

mesmos se reconheçam como parte integrantes da sociedade.

O Projeto Político Pedagógico determina um rumo, uma direção a ser

seguida, é intencional, com objetivos explícitos das ações assumidas

coletivamente. Para que isso ocorra, todas as instâncias colegiadas da escola

devem estar envolvidas em busca da melhoria da qualidade da educação.

Ao elaborá-lo há que rever a realidade, a época em que está inserido,

para definir a sua própria identidade. Como documento elaborado traduzirá em

um ato político com toda a comunidade envolvida sobre a educação escolar

que se quer.

Ao rever a realidade da escola que temos, há de se apontar os

elementos que a formam, reforçando os aspectos positivos e tentando

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amenizar, reduzir e eliminar os aspectos negativos para que fundamente a

escola que queremos.

Sendo assim o projeto será avaliado constantemente e redimensionado

de acordo com as necessidades.

2. ATOS DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade teve seu funcionamento

autorizado no dia26 de dezembro de 1.984, por meio da Resolução 8188/84.

No entanto o reconhecimento do Estabelecimento só ocorreu no dia 15 de julho

de 1.988, Resolução 2116/88, com o funcionamento do Ensino Fundamental

séries finais.

No dia 25 de maio de 2000 foi o reconhecido o curso da Educação de

Jovens e Adultos/ EJA, Resolução 1497/00. O Ensino Médio teve seu

funcionamento reconhecido em 11 de agosto de 2003, Resolução 1770/03.

O Regimento Escolar foi aprovado pelo Núcleo Regional de Educação

no dia 17 DE DEZEMBRO DE 2007, ATO Administrativo nº 016/99.

O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade está localizado a uma

distância, aproximada, de oito (08) quilômetros do Núcleo Regional de Ensino

de Cascavel.

3. MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS

a. Ensino Fundamental de 9 anos – anos finais

b. Ensino Médio Regular

c. Educação Especial

d. CELEM – nas modalidades: Espanhol e Italiano

e. Sala de Recursos - nos períodos:1- matutino e 1- vespertino

f. Sala de Apoio a Aprendizagem - para 6º e 9º ano, nos períodos, matutino e

vespertino.

g. Com relação à Educação de Jovens e

Adultos, esta deixou de existir na escola, uma vez que esta modalidade

educacional sofreu alterações, quando foram criadas as escolas centrais

para atender à demanda de alunos interessados neste modo de ensino.

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Assim, a última turma de EJA atendida nesta escola concluiu o Ensino

Médio em Julho de 2007. Após isso a escola atende apenas alunos do

Ensino Fundamental e Médio do Sistema Regular.

3.1. TURNOS DE FUNCIONAMENTO

a. Matutino

b. Vespertino

c. Noturno

4. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

4.1. NÚMERO DE TURMAS:

Ensino Fundamental de 9 anos:

Período matutino:

8º ano 3 turmas

9º ano 5 turmas

Ensino médio:

1º ano 3 turmas

2º ano 2 turmas

3º ano 3 turmas

Ensino fundamental de 9 anos:

Período vespertino:

6º ano 5 turmas

7º ano 6 turmas

8º ano 3 turmas

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Ensino fundamental de 9 anos:

Período noturno:

8º ano 1 turma

9º ano 1 turma

Ensino Médio

1º ano 2 turmas

2º ano 2 turmas

3º ano 2 turmas

5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Sistema organizado em séries anuais. Com registro de aproveitamento

dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio com atribuição de notas

(valor), semestral.

6. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

A Escola Estadual de Jardim Santa Felicidade, localizada à Rua Cabo

José Hermito de Sá, 961, começou a funcionar no dia 11 de fevereiro de 1985.

No dia 02 de março de 1984, às 20h25min horas, os pais, juntamente

com o Sr. Geovani Batista Paludo, Secretário de Educação do município de

Cascavel, a APM da Escola Municipal Artur Carlos Sartori, Direção e Vigário do

Bairro, Padre AmpélioPedron, que expôs o problema dos alunos precisarem

atravessar a BR 277 todos os dias para chegarem até a Escola mais próxima.

E que o Bairro era constituído por famílias de baixa renda, na sua maioria, não

podendo, portanto, pagar a lotação (circular) todos os dias.

A previsão para o início das atividades da Escola seria para o ano letivo

de 1984, mas só foi autorizada a funcionar a partir do ano letivo de 1985, pela

Resolução n.º 8188, de 11 de dezembro de 1984.

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No ano 1985, respondeu pela Escola a Inspetora de Ensino Orlanda

Padovani Borges, e a mesma deixou a Sra. Neuza Maria Dallavale, Diretora da

Escola Municipal Artur Carlos Sartori, como responsável pela Administração de

5ª à 8ª séries da Escola Estadual Jardim Santa Felicidade.

Iniciou com 04 (quatro) turmas de 5ª série e 01 (uma) turma de 6ª série,

com um total de 207 alunos e 10 professores.

Em 1986, foi indicada pela Inspetora Estadual de Ensino, a professora

Neuza Alexandre Dias para exercer a função de Diretora, dando início às suas

atividades no dia 12 de janeiro de 1986.

Em virtude da professora Neuza Alexandre Dias, pedir revogação do

cargo foi necessário escolher nova Direção para o Estabelecimento.

Conforme a ata da APM n.º 05, lavrada no dia 30 de dezembro de 1986,

perante a representante de Inspetoria, Sra. Izanete Suzuki, pais e professores

concordaram que a professora Nilva Maria Faria de Lima assumisse a Direção

da Escola.

Em 11 de dezembro de 1987, assumiu a Direção deste Estabelecimento,

através da Eleição, a professora Carmem Lucia de Godoy Chiarelli,

permanecendo neste cargo até o ano de 1989, quando assumiu a Direção o

professor Antônio Neves Costa, até 28/02/90, quando a professora Helena

Cristino Lopes, que também respondia pela Direção da Escola Municipal de 1ª

à 4ª séries, assume a direção da Escola Estadual até 1993.

No ano de 1992, através da Resolução n.º 4443/92 do Senhor Secretário

de Estado da Educação, Elias Abrahão, foi autorizado o funcionamento do

curso de 2ºgrau noturno, modalidade Educação Geral, neste Estabelecimento,

passando a Escola a chamar-se desta forma, Colégio Estadual de Jardim

Santa Felicidade – Ensino de 1º e 2º Graus.

A partir de 1993, assume a Direção deste Estabelecimento o professor

Paulo Henrique Marques, até dezembro de 1994. Quando, assume a Direção a

Professora GizelaEgerPrass que permanece no cargo até dezembro de 2000.

No mês de Janeiro de 2001, assume a direção a professora Margarida

Esser Barbosa até dezembro de 2003.

No mês de Janeiro de 2004, assume a direção a professora Neuza

Maria Pereira de Souza Cesário, permanecendo até o final o final de 2005

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quando ocorreu uma nova escolha de direção na rede estadual, sendo

escolhida a professora Janete Madsen para o cargo de diretora e como diretora

auxiliar, Ivone Thomaz Leite.

No mês de Janeiro de 2009 assume o cargo de diretora a professora

Janete Madsen mediante reeleição, tendo como diretoraauxiliar a professora

Neuza Soares Maia Galvão, no final do primeiro semestre do mesmo ano, em

virtudedo aumento da demanda da Escola surgiu a necessidade de mais uma

auxiliar para a direção, sendo então nomeada a professora Taise Terezinha

Turra como diretora auxiliar.

No início de 2012 assume a direção, o professorEdemilson Pereira,

mediante a eleição ocorrida no final de 2011. Tendo como diretoras auxiliares,

as professoras Sandra Estevam Coelho Dias e Janete Medsem.

7. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

NRE: CASCAVEL

Município: CASCAVEL

Dependência Administrativa: ESTADUAL

Dados Cadastrais:

Nome da Escola: JARDIM SANTA FELICIDADE, COLÉGIO ESTADUAL DE

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Endereço: RUA CABO JOSE HERMITO DE SÁ

Número: 961

Localização Geográfica:

Bairro: JARDIM SANTA FELICIDADE

Zona: URBANA Cep: 85.803-440

Fone: (0xx45) - 33247227 Fax: (0xx45) - 33247227

Email: [email protected] Site: www.cscjardimsfelicidade.pr.gov.br

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8. QUADRO DE PROFISSIONAIS – 2012

ADMINISTRATIVO

Diretor EDEMILSON PEREIRA Res:6012/11

Diretora Auxiliar SANDRA ESTEVAM COELHO DIAS Res:6012/11

Diretora Auxiliar JANETE MEDSEM Res:6012/11

Secretária VERONICE ALVES DE SOUZA Res 014/2012 – DOE 19/01/2012

EQUIPE PEDAGÓGICA

1 ALEXSANDRA ZULIN FERNANDES COLOGNESE –PEDAGOGA – manhã

2 ELIANE VIEIRA DO PRADO – PEDAGOGA – SUBST. DA PEDAGOGA JANETE

3 EZENILDA VIANA MADRUGA – PEDAGOGA – manhã

4 JANETE MADSEN – PEDAGOGA – noite Licença Especial

5 MARILDA APARECIDA BIANCO - PEDAGOGA – tarde

6 MARLEY KNIPHOFF - PEDAGOGA – manhã

7 SONIA TORRES – PEDAGOGA – tarde

8 ROZANE DA CRUZ MORAES - PEDAGOGA Afastamento PDE

9 TATIANE VERONESE – PEDAGOGA - manhã e tarde

Nº DE ORD. DOCENTES – MANHÃ

1 ADRIANA CRISTINA FARIA - LÍNGUA PORTUGUESA

2 ALEXANDRA RUWER - MATEMÁTICA – LICENÇA MATERNIDADE

3 ALMEYR DE MENDONCA CAETANO - EDUCAÇÃO FÍSICA

4 AMELIA MAIBUK - LÍNGUA PORTUGUESA / L.E.M-INGLÊS

5 CARLA CORACA POSSA – CIÊNCIAS

6 CELMA FARIA DE SOUZA BURILLE - HISTÓRIA – AFASTAMENTO DE FUNÇÃO

7 CLEONICE ADRIANE WINCK BATISTA – BIOLOGIA

8 CLEONICE BOARETTO RODRIGUES – MATEMÁTICA

9 DAIANE AVELINO – ARTE

10 DANIELA BIDIN DIEHE – FILOSOFIA

11 EDNA MARTA DOS SANTOS GOLLUB – HISTÓRIA

12 EDNA SILVIA FRANCO - LÍNGUA PORTUGUESA / L.E.M-INGLÊS

13 ELAINE APARECIDA DONATONI – HISTÓRIA

14 FERNANDA FRIES – FÍSICA

15 FERNANDO LUCAS SALDANHA – EDUCAÇÃO FÍSICA

16 FLORA GEMELLI BOF – HISTÓRIA

17 FRANCISCO MORAES DA ROCHA FILHO – MATEMÁTICA - SUBST. DA Prof.ª ALEXANDRA

18 FREDERICO PLANTIKOW KAFER - FILOSOFIA

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19 GISELE DE CASSIA SERRA – GEOGRAFIA

20 IVONE GREGOLIN – MATEMÁTICA

21 IVONE THOMAZ LEITE – CIÊNCIAS

22 JACKSON SPOHR SCHREINER – QUÍMICA

23 JANDIRA BATISTA DO NASCIMENTO - EDUCAÇÃO FÍSICA

24 JOSE FARIA DOS SANTOS - MATEMÁTICA (A) Afastamento PDE

25 JOSUÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA – ARTE – SUBST. DA PROF LUCIANE

26 LEODEFANE BISPO DA SILVA – SOCIOLOGIA

27 LIDIA JOSIANI CHAVES MARCOLIN - LÍNGUA PORTUGUESA

28 LIRIA MARIA UNSER DE CARVALHO – L.E.M-ESPANHOL

29 LUCAS ALBERTO FUMAGALLI COELHO – GEOGRAFIA

30 LUCIANE RIBEIRO DE AVILA - ARTE LICENÇA MATERNIDADE

31 MARCIO CRISTIANO DOS SANTOS - EDUCAÇÃO FÍSICA – SEGUNDO TEMPO

32 MARIA DAS DORES VALENTIM ALVES – LÍNGUA PORTUGUESA/ L.E.M. INGLÊS (A)Afastamento PDE

33 MARILDE TESSER DA ROSA – SALA DE RECURSO

34 MARINES FONTANA – LÍNGUA PORTUGUESA

35 NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA – GEOGRAFIA

36 PÂMELA REGINA ROSS – EDUCAÇÃO FÍSICA

37 ROSANI CLAIR DA CRUZ REIS - LÍNGUA PORTUGUESA (A) Afastamento PDE

38 SANDRA ESTEVAM COELHO DIAS – MATEMÁTICA

39 SERGIO RICARDO AURELIO PINTO – GEOGRAFIA

40 SOELI CAMPOS LISBOA – HISTÓRIA

41 TAISE TEREZINHA TURRA – GEOGRAFIA

42 VITORIA COSMO - EDUCAÇÃO FŚICA

Nº DE ORD. DOCENTES – TARDE

1 ADRIANA MEZZARIN – SALA DE RECURSO – LÍNGUA PORTUGUESA – SUBST. LUCIANA

2 ALEXANDRA RUWER - MATEMÁTICA – LICENÇA MATERNIDADE

3 ANASTACIA GURKEVICZ – LÍNGUA PORTUGUESA

4 CLEONICE BOARETTO RODRIGUES – MATEMÁTICA

5 DAIANE AVELINO – ARTE

6 EDNA SILVIA FRANCO – LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA INGLESA

7 ELAINE APARECIDA DONATONI – HISTÓRIA

8 ELIRIA BECKER CORNÉLLI – ENSINO RELIGIOSO

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9 FLORA GEMELLI BOF – HISTÓRIA

10 FRANCISCO MORAES DA ROCHA FILHO – MATEMÁTICA – SUBST. ALEXANDRA

11 GISELE DE CASSIA SERRA - HITÓRIA/GEOGRAFIA

12 IVONE GREGOLIN – MATEMÁTICA

13 IVONE MARIA BATISTELA – L.E.M-INGLÊS

14 IVONE THOMAZ LEITE – CIÊNCIAS

15 JANISSE MEDEIROS FERRAZ – LÍNGUA PORTUGUESA

16 JOSUÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA – ARTE – SUBST. LUCIANA

17 LAUDICÉIA RODRIGUES DOS SANTOS – SALA DE RECURSO

18 LUCIANA PAULA BRAGANHOLO – LÍNGUA PORTUGUESA – LICENÇA MATERNIDADE

19 LUCIANA COELHO SANTOS – L.E.M- ITALIANO

20 LUCIANE RIBEIRO DE AVILA – ARTE – LICENÇA MATERNIDADE

21 MARCIO CRISTIANO DOS SANTOS - EDUCAÇÃO FÍSICA – SEGUNDO TEMPO

22 MARILENA SCHIMITT PAUWELS – EDUCAÇÃO FÍSICA

23 MARTA PEREIRA DE PAULA – CIÊNCIAS

24 NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA – GEOGRAFIA

25 NILZA MENDES DE SOUZA – L.E.M.- INGLÊS

26 PÂMELA REGINA ROSS – EDUCAÇÃO FÍSICA

27 PAULO HENRIQUE REVESSO VIEIRA – MATEMÁTICA

28 PAULO SOARES PEDRA – GEOGRAFIA – SUBST. RODRIGO

29 PRISCILA BONORA BESSA – PROJETO DANÇA

30 RENETE BASTIANI GONZATI – CIÊNCIAS

31 RODRIGO K. KAMPMAM – GEOGRAFIA

32 ROSANI CLAIR DA CRUZ REIS - LÍNGUA PORTUGUESA - (A) Afastamento PDE

33 ROZANE DA CRUZ MORAES - SALA DE RECURSO - (A) Afastamento PDE

34 SERGIO RICARDO AURELIO PINTO - GEOGRAFIA

35 SOELI CAMPOS LISBOA – HISTÓRIA

36 TEREZA ANDREAZZA – LÍNGUA PORTUGUESA

37 VICTOR EMANUEL ABROZINO – EDUCAÇÃO FÍSICA

38 ZULMA ALBONICO – CIÊNCIAS

Nº DE ORD. DOCENTES – NOITE

1 ADRIANA CRISTINA FARIA – LÍNGUA PORTUGUESA

2 ALEXANDRA RUWER - MATEMÁTICA – LICENÇA MATERNIDADE

3 AMELIA MAIBUK - LÍNGUA PORTUGUESA/ L.E.M-INGLÊS

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4 ANA CAMILLE SOARES DE SOUSA – ARTE – SUBST. DA Prof.ª LUCIANA

5 CAMILA LUCIANE FEINE – CIÊNCIAS

6 DAIANE AVELINO – ARTE

7 DIRCEU BEZERRA DANTAS – L.E.M-INGLÊS

8 ELAINE APARECIDA DONATONI – HISTÓRIA

9 ELIZANDRA BARBOSA VIANA – FÍSICA

10 FRANCISCO MORAES DA ROCHA FILHO – MATEMÁTICA – SUBST. DA Prof.ª ALEXANDRA

11 FREDERICO PLANTIKOW KAFER – SOCIOLOGIA

12 JACKSON SPOHR SCHREINER – QUÍMICA

13 JOSE FARIA DOS SANTOS – MATEMÁTICA - (A) Afastamento PDE

14 LEILA ALEXANDRA KUPP – ARTE – SUBST. DA Prof.ª LUCIANA

15 LIRIA MARIA UNSER DE CARVALHO – L.E.M-ESPANHOL

16 LUCIANE RIBEIRO DE AVILA – ARTE – LICENÇA MATERNIDADE

17 MARIA DAS DORES VALENTIM ALVES - LÍNGUA PORTUGUESA / INGLÊS - (A) Afastamento PDE

18 MARILENA SCHIMITT PAUWELS – EDUCAÇÃO FÍSICA

19 NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA – GEOGRAFIA

20 PAULO RICARDO PASINI – FILOSOFIA

21 RUBIA DOS SANTOS BONAPAZ – BIOLOGIA

22 SANDRA ESTEVAM COELHO DIA – MATEMÁTICA

23 SANDRA MACIEL DA CONCEIÇÃO – L.E.M-ITALIANO

24 SERGIO RICARDO AURELIO PINTO – GEOGRAFIA

25 SOELI CAMPOS LISBOA – HISTÓRIA

26 SUZANA PAULA MARTOS – MATEMÁTICA

27 VITORIA COSMO – EDUCAÇÃO FÍSICA

28 ZULMA ALBONICO – BIOLOGIA

Nº DE ORD. AGENTES EDUCACIONAIS

1 APARECIDA RAQUEL MARTINS – AGENTE EDUCACIONAL II – MECANOGRAFIA

2 CASSEMIRA DOS SANTOS ROSA – AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

3 EDY DE FATIMA REIS – AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

4 ELIANA MARINHA DE OLIVEIRA – AGENTE EDUCACIONAL II – LABORATÓRIO

5 ELIDINA DA GRACA DE ALMEIDA LEAL – AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

6 EVANIR MARIA DA SILVA DE OLIVEIRA - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO (A) Afastamento de Cargo

7 GERALDA ALVES BARRETES - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

8 HELENA MARIA RIBEIRO - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

9 INES FONTANIVA NUNES – PROFESSORA READAPTADA – LABORATÓRIO

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10 IVETE SOARES PEREIRA LOBATO - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

11 LUANA PAULA LEONARDI - AGENTE EDUCACIONAL II – LABORATÓRIO

12 LUCIANA APARECIDA FIDENCIO – AGENTE EDUCACIONAL II – MECANOGRAFIA

13 MARCIA DA ROSA – AGENTE EDUCACIONAL II – BIBLIOTECA

14 MARIA ALICE DA SILVA - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

15 MARIA DORCELINA DE BRITO - AGENTE EDUCACIONAL I – APOIO

16 MARILDA PEREIRA DOS SANTOS – AGENTE EDUCACIONAL II – SECRETARIA

17 MARTA ROSA CORREIA – PROFESSORA READAPTADA - BIBLIOTECA

18 RENI DE FATIMA DE SOUZA – AGENTE EDUCACIONAL II - BIBLIOTECA

19 ROSALINA RODRIGUES ANTUNES BUFF - AGENTE EDUCACIONAL I - APOIO

20 ROSENILDA RODRIGUES VALADARES - AGENTE EDUCACIONAL I - APOIO

21 TEREZINHA SALETE SEIBERT DA LUZ – PROFESSORA READAPTADA – SUPERVISÃO

22 VALDIRENE APARECIDA DE SOUZA SANTOS – AGENTE EDUCACIONAL II – SECRETARIA

23 VILMA DIAS DE FARIAS - AGENTE EDUCACIONAL I - APOIO

9. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO – PEDAGÓGICOS

• 15 Salas de Aula;

• 01 Sala Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia;

• 01 Sala Laboratório de Informática Paraná Digital;

• 01 Sala Laboratório de Informática ProInfo;

• Sala de Mecanografia e Xerox;

• Biblioteca;

• Sala da direção;

• Secretaria;

• 01 Sala de Recursos (com 02 ambientes);

• 02 Salas de Apoio (Matemática e Português);

• Sala dos professores;

• Sala da coordenação (com 02 ambientes);

• 01 Sala de jogos;

• Quadra de Esportes (com cobertura);

• Quadra de Esportes (sem cobertura);

• Um espaço aberto para recreação, sem acessibilidade. No geral, o colégio necessita de melhorias (reforma).

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10. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA DA COMUNIDADE ESCOLAR

Levantou-se os dados para a caracterização da comunidade escolar, por

meio de pesquisa de campo em forma de questionário, com os alunos, pais,

professores e funcionários da escola. Segue abaixo, a análise dos dados.

Os alunos atendidos por este estabelecimento, em sua maioria, moram

nas proximidades, possuem residência própria com água encanada e banheiro,

sendo que a rede de esgoto está sendo implantado.

Grande parte dos pais, não conseguiram concluir o ensinofundamental,

alguns pararam no ensino médio, sendo somente uma minoria que conseguiu

cursar ou está cursando o nível superior. Constata-se que muitos dospais

realizam atividades informais, outros são assalariados ou autônomo sua

renda familiar gira em torno de um a dois salários mínimo.

Em relação mães, ocupam-se em atividades diversificadas como:

atividades do lar, o trabalho assalariado, desempregadas, empregos informais,

autônomas, os quais muitas vezes é um adicional ou até mesmo a única fonte

de renda da família. Constatou-se também, que em muitas das composições

familiares tem a presença de idosos aposentados, que contribuem na renda

familiar. Poucas famílias possuem planos de saúde, em sua maioria dependem

do Sistema Único de Saúde - SUS.

Quanto à etnia das famílias, são bastante diversas, constam

descendentes de: alemães, italianos, afro, indígena, japonês, polonês,

espanhóis e outros.

O Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade é composto de alunos do

Ensino Fundamental e Médio Regular, sendo que a faixa etária varia de 10

(dez) a 50 (cinquenta) anos distribuídos nos três turnos ofertados.

Por ingressarem muito cedo no mercado de trabalho, muitos abandonam

a escola, em algum momento de suas vidas. Devido a este fato, temos

problemas com a evasão escolar e com o aspecto positivo que é o retorno aos

estudos na busca de melhor aperfeiçoamento e manutenção da função que

exercem. Para muitos alunos, a escola é vista como espaço pedagógico onde

se busca o conhecimento.

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Percebe-se que o envolvimento é ainda maior, quando desenvolvidos

projetos de interesses coletivos tais como: sexualidade, preservação do meio

ambiente, festa junina, amostra de trabalhos, projetos culturais e esportivos.

Alguns têm o hábito da leitura em casa, realizam suas tarefas escolares

com acompanhamento dos familiares. Entretanto, ainda encontram-se alunos

que a família não acompanha ou participa da vida escolar do filho. Existe muita

dificuldade da escola contatar alguns pais por falta do fornecimento do telefone

ou pela rotatividade dos números. Alguns alunos estão fora da faixa etária para

o ano em que se encontram, pois abandonaram a escola sem justificativa.

A escola busca com muito empenho diminuir a evasão, por meio de

contatos com os familiares, para conscientizar, na tentativa do retorno e

continuidade dos estudos. São realizados vários encaminhamentos na escola e

fora da escola. Não obtendo resultados, comunica-se a ausência do aluno,

através do FICA ao Conselho Tutelar.

10.1. ORGANOGRAMA

11. OBJETIVO GERAL DA ESCOLA

Assegurar a transmissão dos conteúdos científicos, artísticos e

filosóficos aos seus alunos, de forma intencional e planejada. Possibilitar a

CONSELHO ESCOLAR

EQUIPE DE DIREÇÃO

EQUIPE DE DIREÇÃO

EQUIPE PEDAGÓGICA

BIBLIOTECA ALUNO

EQUIPE

ADMINISTRATIVA

SERVIÇOS GERAIS

APMF GRÊMIO

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formação integral, à valorização da pessoa humana e a formação ética

baseada nas relações de diálogo e respeito.

12. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Uma escola de qualidade deve ter como prioridade a construção do

saber, criando condições para que a aprendizagem seja garantida para todos.

O direito de aprender é fundamental para desenvolver a autonomia e a tomada

de consciência dos alunos.

A escola é um espaço para todos, sem privilégios. Deve ter como

desafio a luta contra a desigualdade e discriminação. Levando em conta as

particularidades de cada aluno, envolvendo sua vida no contexto escolar,

demonstrando que um faz parte do outro e que nada é isolado. Portanto, a

escola deve ser um espaço que prepara para a vida, um lugar onde se acolhe

as diferenças e respeita o ser humano.

Deve ser garantido o acesso e permanência dos alunos para que a

escola cumpra seu papel social, que é ensinar de forma que todos se

apropriem doconhecimento cientifico de qualidade. Respeitando o ritmo de

cada aluno, sem perder a qualidade do ensino.

O desafio dos profissionais da educação é grande, pois um trabalho

educativo voltado para a construção da cidadania, que dará subsídios ao aluno

para intervirna sociedade, tornando-a, na medida do possível, mais justo e

humanizado, exige ações coletivas e bem planejadas.

12.1. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS

Este projeto visa desenvolver ações coletivas que se direcionem para

um ensino de qualidade, propiciando o envolvimento dos membros da

comunidade escolar, pois presume-se que a escola não está alheia a uma

sociedade, da qual os alunos fazem parte.

Dessa maneira, definir que sociedade é esta e qual sociedade

queremospara o aluno, passa pelofazer pedagógico estabelecido neste

documento.

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A escola está inserida em uma sociedade que é excludente e

classificatória. Queremos uma escola que valorize o ser humano, que respeite

suas potencialidades e necessidades. Uma sociedade que oportunize formas e

vivencias. Um ser humano integral que é capaz de interagir na sua história

transformando os conhecimentos escolares em ações concretas, ampliando

sua visão de mundo, tornando-se um cidadão crítico e consciente.

O pensamento do coletivo que elaborou esta proposta de trabalho é de

que a classe trabalhadora só poderá interagir sobre os aspectos políticos,

sociais e econômicos, por meio da apropriação dos conteúdos trabalhados e

pelas mediações ocorridas no ambiente escolar, pois a escola tem como

função social este princípio, de transmitir as gerações, os conhecimentos

científicos acumulados historicamente.

12.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

A escola, tomando para si o objetivo de formar cidadãos capazes de

atuar com competência e dignidade na sociedade, busca eleger, como objeto

de ensino, conteúdos que estejam em consonânciacom as questões sociais

que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e apropriação são

consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e

deveres, pois a escola tem a função de intervir efetivamente para

promover o desenvolvimento e a socialização de seus alunos.

Assim, considerando que o desenvolvimento das forças produtivas,

expresso pela tecnologia é decorrência do avanço da ciência, nos remete a

compreensão de que o espaço de produção de conhecimento é espaço

fundamental de luta, já que da mesma maneira que permite a manutenção da

estrutura social dada, também pode se, contraditoriamente ferramenta de

autonomia e fortalecimento para a classe trabalhadora.

Este é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórico-Crítica. Seus pressupostos, portanto, são os da concepção dialética da história. Isso envolve a possibilidade de se compreender a Educação escolar tal como ela se manifesta no presente, mas entendida essa manifestação presente como resultado de um longo processo de transformação histórica (SAVIANI, 1997, p. 108).

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Analisar a realidade educacional a partir do processo histórico para

compreendê-la em sua concretude, significa refletir sobre as contradições da

organização do trabalho em nossa sociedade, sobre as possibilidades de

superação e implementar no interior do processo educativo, ações que

contribuam para a superação da desigualdade social.

A produção intencional da humanidade implica a produção de ideias,

conceitos valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do

saber ou a forma pela qual o homem apreende o mundo e é humanizado.

Conforme Saviani (1991, p. 21) "O que não é garantido pela natureza deve ser

produzido historicamente pelos homens". Assim o saber objetivo é considerado

matéria prima para a atividade educativa e deve ter primazia sobre o mundo da

natureza, ou seja, sobre o saber natural, espontâneo.

Saviani considera que o método é essencial ao processo pedagógico,

mas ele por si só não se garante e nem garante uma alteração qualitativa da

compreensão da prática social. É necessário que os agentes sociais,

responsáveis pela mediação da ação pedagógica, sejam agentes sociais

ativos, reais, uma vez que eles também são elementos objetivos da prática

social. É nesse sentido que Saviani (1985, p 77) valoriza e conceitua a

educação como "uma atividade mediadora no seio da prática social global".

Mediação que deve servir de critério para se aferir o grau de democratização

no interior das escolas, considerando que a natureza da prática pedagógica

supõe uma desigualdade real e uma igualdade possível. Nessa ótica, há que

se perceber que Saviani, vislumbra no professor um agente social ativo,

comprometido politicamente com as transformações da sociedade.

Esta

abordagempartedoprincípiodequeoconhecimentoéconstruídosocialmentepela

interaçãodoindivíduocomomeioequeestasrelações, ouseja,aspráticas

vivenciadas em sociedade contribuem paraodesenvolvimentodoserhumano.

12.3. TEORIA DE APRENDIZAGEM

Uma das questões centrais dos estudos de Vygotsky (1994) foi

compreender o desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores,

presentes somente nos seres humanos.

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Toda criança nasce com algumas funções elementares, isto é,

capacidades mentais herdadas geneticamente, tais como a percepção, os

reflexos, a atenção, a memorização, entre outras. Por meio das interações

sociais do indivíduo com o ambiente no qual está inserido, parte destas

capacidades se desenvolvem e se transformam no que Vygotsky (1994)

denominou de processospsicológicos superiores, que são funções mentais

tipicamente humanas, como a consciência, o planejamento, a atenção voluntária,

as emoções, o pensamento,a linguagem, etc. De acordo com Vygotsky (1994),

estes processos aparecem primeiramente no nível social, ou seja, no contexto

davivênciadoindivíduonoambiente,esódepoissão

internalizadaspormeiodeprocessoscomplexos,passandoafazerpartedas

capacidades mentais do ser humano.

Os processospsicológicossuperioressedesenvolvemapartir das

mediações sociais,dasexperiênciassociais doindivíduoedoaprendizado.

De acordo com esta perspectiva teórica, a linguagem possibilita que os

conhecimentos construídos socialmente, carregados de significados culturais,

sejam transmitidos e compartilhados com os membros mais jovens da cultura, e

atuam também como um elemento importante no desenvolvimento das funções

psicológicas superiores. A interação do indivíduo com o mundo não é direta, mas

intermediada, ou seja, existem entre o sujeito e o ambiente, elementos

mediadores, instrumentos e signos carregados de significados culturais. A

relação que o homem estabelece com o meio, é mediada e dialética, pois

provocatransformações recíprocas, a medida que o homem transforma o

ambiente em que vive também é por ele transformado.

Uma das questões de fundamental importância nesta abordagem é a

relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem, não somente em seu

aspecto geral, mas também no âmbito escolar. Para Vygotsky (1994), a

aprendizagem, não é sinônimo de desenvolvimento, mas são processos distintos

que estabelecem relações mútuas desde o nascimento da criança. A

aprendizagem ativa uma série de processos evolutivos internos, que não

ocorreriam de forma espontânea, contribuindo desta forma para que o indivíduo

se desenvolva mentalmente. Portanto, a aprendizagem impulsiona o

desenvolvimento, e a escola, neste contexto, possui um papel importante.

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Desse ponto de vista, aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especialmente humanas (VIGOTSKY, 1994 p. 118)

Oaprendizadoemumainstituiçãodeensinodiferedeoutrosambientes,não

somentepelofatodesersistematizado,mastambémporque éolocalnoqualao

sujeitoentraemcontatocomosconhecimentoscientíficos,isto é, elaborados e

definidos anteriormenteporoutras pessoas,

aolongodahistória.Oaprendizadoqueacontece

noâmbitoescolarnãopartedonada,poisoaprendizutilizadeseusconhecimentos

cotidianos - q u e se originam fora do contexto da educação formal – para

compreenderossaberescientíficos.Osconhecimentoscotidianospossibilitamaco

mpreensãodosconhecimentoscientíficosensinadosna

escola,sãomediadoreseconstantementesãotransformadospormeiodaaquisição

dossaberes escolarizados.

Paraaeducaçãoescolarser significativa,nãosepoderesumi-laa

verbalismos e memorização de conteúdos.O professor tem a função

demediadornosentido depropiciar aoaprendiz um ambiente em que ele possa

evoluir mentalmente, aprender por meio de suas experiências

edesenvolverumaposturaativaperante avida.

Éindispensávelqueoprofessorconheçaosestágiosevolutivosdeseusaluno

s,pois,aindaquecada a luno seja único, existem características ou

necessidades comuns que precisam ser desenvolvidas.

Ainteração entre professor e alunos, nestaperspectivadeensino,éuma

questãobastantecomplexa.Entretanto.Existemdeterminadoscritériosque,quando

realizadosem conjuntopeloprofessor,contribuemparaincrementaracapacidade

decompreensãoeatuaçãoautônomadoaluno.

O apoiopodesercomparadoaosandaimesdeumaconstrução

quefornecemoauxílioparaqueotrabalhadorexecuteoseutrabalho.Damesma

forma,nocontextoeducacional, aestratégiado apoio consiste emajudaro

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estudantenarealização de umaatividade, aqualnão seriacapaz de realizar

sozinho.

Aqualidadedasinterações que se estabelecem entre oaprendizeo

professore/oucompanheirosmaiscapazesécrucialparaodesenvolvimento, poiso

fatodeoestudanteinteragircomparceirosmaiscompetentesnãoéporsisó,

garantiadeprogresso. Paraqueoaluno

possasebeneficiardestaestratégia,énecessárioqueatarefapropostaestejaaoalcan

cedesuacompreensão,istoé, mesmoqueelenãosejacapazderealizá-

lasozinho,éimprescindívelqueeleconsigaentenderaatividadeeoprocessoderesolu

ção.Acompreensãoépossível

pormeiododiálogo,danegociação,dastrocasdeexperiênciasedoenvolvimento

entreprofessorealunos.

Tarefas muitofáceisnão necessitamdeapoio, poisoaprendiz as

desenvolvedeformaindependente,emuito difícilmesmocomapoio,

oalunonãoconsegueconcluir. O processodeajuda prestado pelo professor deve

envolver vários tipos de apoios, osquaispodemserintelectuais,

instrumentaiseemocionaiseenvolvemdiferentessituaçõesdapráticadocente,tais

como: intervenção como aluno, organização dehorários,escolhadeespaços,

materiais pedagógicos diversos (como o uso das TIC – Tecnologias da

InformaçãoeComunicação),estratégiasdeensinoeatividades,correçãodeerros,d

arpistas,oferecer

reforço,avaliar,elogiar,oferecerfeedback,regularadificuldade,oferecerexemplos

semiprontos,pistasemodelos. Osapoiosprestados

peloprofessordevemsertemporáriose adaptados àsnecessidadesdoaprendiz.

Emoutraspalavras,quandooestudantefazprogressos emsuaaprendizagem,é

necessárioadequarosapoiosparaasnovasetapasquesesucedem,ouseja,para

novasaprendizagens.Osapoiosobjetivamodesenvolvimentodacapacidadeeda

autonomiadoaluno,etambémparaqueelesetornecapazderealizaraatividade

deformaindependente.

Portanto,exige-

sedodocentesensibilidade,observaçãoconstante,organizaçãoda

salaedasatividadesetambémconhecerodesenvolvimentocognitivo sobuma

perspectiva. Esterelacionamentocolaborativoentreprofessore alunos

exigedodocenteumagrandequantidadedeempenhoeconhecimento.

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Asinteraçõesentreensinoeaprendizagem nãohácomo desconsiderar

opapel da motivação. A literatura moderna poucotemfocadoas

questõesmotivacionais,deixando transparecer queestesencontros

sedesenvolvemcom poucos obstáculos e envolvendo sempre alunos e

professoresentusiasmados.Masarealidadenãoétão tranqüila

comosesugere.Entreasdificuldadesenfrentadas pelo professorestáà

incidênciasignificativadealunosdesmotivadosequenãovêemmuitautilidadenos

conteúdos propostos pela escola. Embora Vygotsky tenha reconhecido a

importânciadamotivação,nãoseestendeusobreessetemaesuarelaçãocoma

aprendizagem. Apontou,porém, queos pensamentos estão interligados com as

emoções, os impulsos,asnecessidadeseas

motivaçõesdoindivíduoequenãopodemser compreendidos de forma isolada, ou

seja, desconectados das forças que os

originaram.Enfatizou,também,aimportânciadeseconsiderarosmotivosquelevam

oalunoaagirparaquesepossaentenderseuprocessodeevoluçãomental.

Segundo Barbosa (2006), vários autores mencionam a importância do

outro na motivação e na aprendizagem.

Em consonância com essa afirmativa, Greeno, Collins e Resnick (1996) enfatizam a importância do outro na motivação e na aprendizagem. Paraestesautores,anaturezadasrelaçõesinterpessoaisedocontextoexerce grandeinfluêncianamotivação,istoé,oindivíduoaprendea falar,ler,escreverea secomportar a partir das relaçõesqueestabelececomoutraspessoas.Neste sentido,nãohácomodesconsiderarouminimizaro papeldooutronamotivação escolar (BARBOSA, 2006 p.62).

Oprofessorpodeauxiliaroaprendizaperceberovalornasoportunidades

deaprendizagem,oquenãoseriacapazdefazê-

loporsipróprio.Aatuaçãodoprofessornãodeveserestringirafavorecerumaaprendiz

agemquesejasignificativa apenas

noaspectocognitivo,mastambémnosentidomotivacional,fazendocomque

oestudante,alémdecompreendereaprendero conteúdopossavalorizá-loe

perceberseupotencialdeaplicaçãonasuavidaprática.

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Aplicandoesteprincípionocontextoescolar,oprofessor

passaaterafunçãodemediar e otimizar,oprocessodeaprendizagem,ouseja,

contribuirpara que o aluno desenvolvaseu potencial.Paraatingirtalobjetivo,é

necessário que o docente crie condiçõespara quedeterminados processos

cognitivossedesenvolvamnoaprendiz,

processodeaprendizagemquantoàmotivaçãopelo conhecimento escolar

auxiliandooestudantea

aprendereavalorizaraaprendizagemapontodedesejarseengajarnas atividades

escolares.

13. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O conjunto dos profissionais deste estabelecimento – Direção,

Professores, Equipe pedagógica, Agentes de Apoio, Agentes Educacionais I,

Agentes Educacionais II, realizam formação continuada em dois momentos

distintos no decorrer do período letivo e em outros eventos onde a participação

do profissional é possível, buscando aprimorar seus conhecimentos na área de

atuação. Entende-se por formação continuada:

Participação nas duas semanas pedagógicas ofertadas pela SEED, que precedem o início do ano letivo e antes do retorno do recesso escolar;

Grupos de estudos aos sábados (disciplinas e temas diversificados), com material disponibilizado pela SEED;

Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação PDE, proporcionando aos docentes, tempo integral para aprofundamento de estudos sobre o conteúdo e metodologia escolhidos nas áreas específicas do conhecimento;

Participação em simpósios, promovidos pela SEED, proporcionando debates sobre temas pertinentes, relacionados a disciplinas diversas;

Funcionários da escola participam do programa Pró-funcionário, desenvolvendo trabalhos de investigação de dados sobre: o funcionamento e utilização de laboratórios, biblioteca, secretaria, documentações de forma geral, da participação dos colegiados.

Grupos de Estudos Itinerantes promovidos pela SEED, com debates de temas diversos, relacionados ao processo de ensino- aprendizagem de cada disciplina, além de abordar assuntos pertinentes à realidade de

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cada instituição;

Cursos de aperfeiçoamento / aprofundamento promovidos pela APP com a colaboração de várias instituições de ensino superior (UNIOESTE,UFPR, FAG) entre outras;

GTRs (Grupos de Trabalho em Rede), ofertados anualmente pela SEED com a abordagem de temas diversos, proporcionando aos docentes maior flexibilidade quanto a horários de estudos e elaboração gradativa do trabalho final conforme sua disponibilidade.

Hora -atividade dos professores, como um momento de leitura e reflexão relacionado não só aos conteúdos, mas também às formações.

14. HORA-ATIVIDADE

Os professores percebendo as responsabilidades que lhes cabem nesse

processo de garantir aos alunos esse acesso ao saber mais elaborado,

empreenderam luta histórica pelo direito a hora-atividade, visando não o

benefício próprio, mas do aluno, da escola e da sociedade como um todo. A lei

Estadual nº 13807, de 30/09/2002, vem ao encontro dos anseios dos

educadores e institui 20 % de hora- atividade sobre o total de horas- aula

assumidas pelo professor em efetiva regência de classe. No Colégio Estadual

Jardim Santa Felicidade, a Hora-Atividade é de organização individual. Uma

carga horária destinado ao professor para planejamento das atividades, das

aulas, das avaliações, para realização de estudos, leituras (Formação

continuada), para pesquisa utilizando o laboratório de informática. Neste

momento também os professores procuram a equipe pedagógica para sanar

dúvidas, preenchimento do registro de classe, informar alunos faltosos e com

baixo rendimento escolar e casos de indisciplina. É neste momento que se

realiza a auto-avaliação e avaliação de todo processo ensino-aprendizagem,

dar atendimento a pais e alunos quando necessário, atualização do registro de

classe, pré- conselho e controle de notas. Também utilizada para análise,

avaliação e redimensionamento do planejamento semestral e dos projetos da

escola. Dentro do possível, o horário de hora-atividade procura favorecer o

encontro dos professores por área do conhecimento, mas nem sempre isso é

possível, devido à rotatividade de professores em diversas escolas. As horas-

atividades, bem como as atividades realizadas pelos professores neste horário

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são registradas no livro ponto do professor.

15. ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO

Considerando que o trabalho (na forma de estágio ou não), constitui-se

numa parte importante no processo de formação educacional de qualquer ser

humano, dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Lei Federal Nº

11.788, de 25 de setembro de 2008, a escola poderá fazer o encaminhamento

dos alunos regularmente matriculados que desejam exercer o direito de

realização do estágio remunerado. Porém, como a preocupação central da

escola não deve ser com o fornecimento de mão-de-obra para o mercado de

trabalho dos próprios estagiários, a escola precisa, neste processo, observar

em primeiro plano, se as atividades laborais não trazem prejuízos para os

alunos estagiários no processo de sua formação acadêmica.

Conceber trabalho como principio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim

de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de

forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação

técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o

processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, deste

modo, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho,

permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de

forma mais autônoma, consciente e crítica (normatização do estágio, consta no

vol.II).

16. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR

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O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os

cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação

de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento

da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na

valorização das diferenças. Considerando que, cada aluno numa sala de aula

apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que

os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e

ritmos de aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essas

diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo de ensino

e de aprendizagem. Eliminando, definitivamente, o seu caráter segregacionista,

de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são

sujeitos.

Correia (1999) define como adaptações curriculares as modificações,

alterações ou transformações que os professores fazem nas propostas

curriculares, a fim de atender às necessidades de seus alunos. Elas podem

ocorrer quer nos elementos básicos do currículo, quer nos elementos que

tornem possível o acesso a ele. E referem-se, portanto, às alterações e

modificações do currículo regular, realizadas para dar respostas ao aluno com

deficiência ou com necessidades educacionais especiais.

Para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos que

apresentam diagnóstico de deficiência intelectual, o professor identifica as

principais dificuldades que o aluno encontra para participar das aulas; planeja e

efetiva uma proposta de adequação curricular para ser realizada em sala,

destacando as ações e materiais didático-pedagógicos necessários para

implementar a adequação, bem como em qual área curricular ela iria abranger,

português, matemática e demais disciplinas. Tal proposta de adequação deve

estar embasada no referencial curricular adotado para o ano que aluno estiver

matriculado e deve sinalizar que ajustes curriculares foram feitos (conteúdo,

objetivo, estratégia e procedimentos de avaliação). Como também, registrada

em Formulário próprio, que serão avaliados e arquivados pela coordenação

pedagógica.

Nesta perspectiva a escola busca subsidiar o professor com temas

específicos durante a formação continuada, hora atividade e reuniões

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pedagógicas. Bem como utilizar-se dos Atendimentos Educacionais

Especializados que dispomos.

17. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Durante certo tempo, a importância de uma segunda língua esteve

ligada somente à ideia de ascensão social e à possibilidade de ingresso na

universidade e, consequentemente, ingressar na vida profissional. Com o

desenvolvimento da tecnologia e os constantes contatos internacionais

provocados pela globalização, o domínio de uma língua estrangeira tornou-se

necessário na vida de muitos, principalmente, em países da América Latina,

dentre eles o Brasil. O interesse pelo ensino de língua estrangeira e,

particularmente, da língua inglesa, reflete-se no amplo desenvolvimento que

vem ocorrendo em relação aos métodos de ensino, ao bom desempenho dos

alunos no ensino de línguas e condições adequadas à aprendizagem por meio

de recursos diversos.

18. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

A escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio vêm passando, por um

processo de redefinição dos seus objetivos e formas de trabalho, com o intuito

de melhor responder às características da sociedade contemporânea.

Ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções básicas

sobre as relações sócio espaciais nas diferentes escalas históricas e

geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na

interpretação e crítica de espaços próximos e distantes. Esses conhecimentos

serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a ampliar as relações

estabelecidas entre os conteúdos.

Nesse sentido, a instrução n° 04/2005 da SEED/SUED, especifica queo

estudo do Estado do Paraná deverá perpassarnas diversas

disciplinas,auxiliandoa compreensão do processo histórico da transição da

ordem mundial precedente à atual. Os professores têm a possibilidade de

abordar os diversos critérios de regionalização do espaço geográfico até a

formação dos atuais blocos regionais (econômicos e políticos), e selecionar

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outros conteúdos que envolverão também aspectos socioambientais e culturais

dos diversos recortes espaciais em análise que devem incluir, também, o Brasil

e o Paraná.

19. ESTUDO DA AGENDA 21

É o principal documento da Rio-92 (Conferência das Nações Unidas

sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que foi a mais importante

conferência organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em todos

os tempos. Esse documento foi assinado por mais de 100 países, inclusive o

Brasil.

Além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento

participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado,

município, região, setor e planeja o futuro de forma sustentável. E esse

processo deve envolver toda a sociedade na discussão dos principais

problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a

curto, médio e longo prazo.

A escola, tendo como um de seus objetivos, a formação humana,

também tem papel fundamental em proporcionar aos seus alunos a

compreensão darealidade. Por abranger grande parte da população em idade

escolar, possibilita uma novaforma de entender a relação humana entre si e

com o ambiente natural. Entre os componentes da escola temos um grande

público de crianças, jovens e adultos que poderão transportar, para suas

famílias, os conhecimentos adquiridos, conseguindo a participação dos

mesmos nas ações da escola.

A escola é e deve ser cada vez mais um lugar de valorização das

necessidades de diferentes contextos comunitários. "A escola é um lugar

depossibilidades e assim é possível inscrevê-la em um amplo projeto de

mudançasocial, cultural, estrutural" (DCE Educação Física Versão Preliminar

2005/ Ensino Fundamental pág.- 45).

Para a concretização destas ações a escola proporcionará:

- Debates e pesquisas sobre o tema (situações prejudiciais ou degradantes que

ocorrem na escola ou bairro), resultando em redação e poesias.

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- Trabalhar com ações práticas como: coleta seletiva de lixo e comercialização

de lixo reciclável.

- Além dos conteúdos correlatos trabalhados nas diversas disciplinas.

20. ESTUDOS RELACIONADOS À DIVERSIDADE EDUCACIONAL

20.1. INCLUSÃO EDUCACIONAL

Ao longo dos anos 90 e até os dias de hoje, a educação inclusiva vem

firmando-se no plano internacional e na legislação brasileira como uma

conquista dos direitos humanos. Trata-se de uma concepção político-

pedagógica que desloca a centralidade do processo para a escolarização de

todos os alunos nos mesmos espaços educativos, produzindo uma inversão de

perspectivas no sentido de transformar a escola para receber o educando com

suas diferenças e características individuais.

No entanto, acreditamos que a inclusão é uma prática inovadora que

deve ser construída, com intervenções na realidade, ao invés de esperar que a

escola fique pronta para receber esses alunos. Em vez de aprender a incluir,

incluir para aprender, o que não significa “inserir sem incluir de verdade”, mas

que a escola esteja aberta para um longo processo de reflexão e crítica de sua

prática (SAMPAIO, 2009).

Se a escola já se debate para conviver com a diversidade sociocultural,

há de se reconhecer que a deficiência, historicamente segregada, não só da

escola, mas de outras formas de convivência social, encarna a diversidade na

sua forma mais radical, e, por isso mesmo, pode causar as mais diversas

resistências para que seja aceita nas salas de aula. Deve-se, portanto, admiti-

la para que possa ser trabalhada, a fim de que o professor possa sair de uma

postura imobilizante diante da deficiência e adotar uma prática pedagógica

efetivamente inclusiva.Temos consciência das profundas transformações que a

educação inclusiva exige do colégio, como por exemplo, a acessibilidade, que

nosso colégio não tem. Também destacamos a importância da formação do

professor e de apoio pedagógico especializado. Mas acreditamos e lutamos por

uma escola inclusiva, que garanta direito ao acesso a educação, a todos, que a

procuram.

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Considerando que a Psicologia pode e deve contribuir como um

instrumento de apoio para a educação inclusiva, os profissionais da escola:

direção, coordenação pedagógica, professores e os demais agentes, buscam

aprofundamentos teóricos nas formações continuada, organizadas pelo

colégio, por meio de estudo de textos e palestras de profissionais da área da

psicologia e áreas afins. Estes profissionais são convidados a participar desses

momentos, subsidiando os estudos, com suas contribuições teóricas.

20.2. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

Em 2003, foi lançada a lei federal nº 10.639, que modificou a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecendo a

obrigatoriedade do ensino de cultura africana e afro-brasileira nas escolas

públicas e privadas de todos os estados brasileiros. O grande desafio é

trabalhar com todos os alunos, de forma a garantir que tenham acesso,

permanência e sucesso no ambiente escolar e com qualidade no sistema

educacional, que muitas vezes por si, é excludente. A escola pública deve ter o

compromisso político e social de garantia a todos o direito ao acesso à

escolarização e ao saber sistematizado historicamente

Para identificar a produção do conhecimento, o saber, o fazer negro

africano nas práticas cotidianas é necessário situar qual o referencial de

conhecimento/saber utilizado. Desta feita, a cultura e as práticas culturais são

elaboradas cotidianamente, transformando o conhecimento em experiência de

aprendizagem, do mesmo modo que a própria experiência vivida se transforma

em conhecimento. Aprende-se por meio da socialização. Em todos os

momentos da existência, na relação com o outro e nas ações vividas é que nos

constituímos. Essa constituição é elaborada constantemente e se revela nas

mínimas coisas. Assim, pormenores normalmente considerados sem

importância e triviais carregam muitos elementos importantes que nos

permitem captar a realidade, que devem ser abordados nas escolas, em forma

de saberes escolares, nas diversas disciplinas.

Considerar os mais diversos elementos presentes nas práticas, como a

alimentação, o vestuário, a oralidade, a gestualidade, a sonoridade e os sinais

que permitem decifrar a diversidade e a complexidade da realidade histórica da

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população afro-brasileira. O patrimônio cultural da população negra é composto

de bens materiais e imateriais, que são expressões dessas comunidades, nos

mais diferentes aspectos: objetos, costumes, canções, rituais, encontrados na

religião, na culinária, no modo de falar e de vestir. Para isso, é necessário

tomar como imprescindível para o entendimento desses saberes os nexos

entre educação e cultura, considerando que uma não existe sem a outra,

ambas sendo alimentadas e alimentando-se na arte e na memória (RATTS e

DAMASCENA, 2006).

Nesta perspectiva, a educação tem um papel fundamental, a de levar

aos alunos o conhecimento sobre a importância e a contribuição dos afro-

descendentes na formação da história do povo brasileiro. Este tema é previsto

e abordado em todas as disciplinas no decorrer do ano letivo. Para que isso se

concretize a escola promove espaços para discussões sobre as diversidades

culturais:

Troca de informações com outros professores da rede.

Parceria com instituições de Ensino Superior para promoção de

palestras, oficinas, mini - cursos e outros.

Grupos de estudos ofertados pela SEED, que discutem a diversidade

étnica, em formação continuada.

Momentos em sala de aula em que os alunos têm espaço para

debater, pesquisar sobre o tema.

20.3. EDUCAÇÃO INDIGENA

Faz-se necessário redescobrir o valor social , cultural e étnico desta

população na formação do povo brasileiro , e um espaço onde isto pode se

tornar realidade é o espaço escolar. Mediante abordagem da temática nos

conteúdos das diversas disciplinas, com ênfase na disciplina de História,

valorizar os indigenas locais e estudar as problemáticas por eles enfrentadas

no passado e na atualidade.

20.4. EDUCAÇÃO DO CAMPO

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A educação tem se constituído como um instrumento relevante na

sociedade brasileira, usufruído desse contextocabe a escola instrumentalizar

seus educandos, desmistificando algunspré-conceitos que ao longoda história

da sociedade tomou rumos obscuros como: posse indevida de terras,O

Movimento dos Sem Terra - MST, as ocupações de grandes propriedadese

outros.

O trabalho desenvolvido na escola também acompanha a trajetória

histórica, enfatizando os avanços da sociedade brasileira principalmente na

área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também para a zona

rural. No campo inovaram: no maquinário, no aumento da produção de grão,

nos agrotóxicos, alteração dos genes das sementes para exportação em larga

escala. Mas os professores precisam abordar o tema criticamente, levando os

alunos a refletirem sobre o assunto, como por exemplo,

compreenderqueapesar dos avanços, cada vez maior na zona rural, são

pequenos grupos de latifundiários, empresários, banqueiros e políticos

nacionais e internacionais que beneficiam-se, enquanto a outros, é negado o

acesso a terra para sobreviver e garantir o sustento da família.

21. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

No Brasil, existe uma lei específica que trata da educação ambiental.

A Lei número 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação

ambiental, instituindo uma política nacional.

A educação ambiental deve estar presente dentro de todos os níveis

educacionais, como o objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os

professores devem trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a

preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais. Em aulas

relacionadas ao meio ambiente: ecologia, preservação da natureza,

reciclagem, desenvolvimento sustetável, consumo racional da água, poluição

ambiental, efeito estufa, aquecimento global, ecossistemas, etc.

EDUCAÇÃO FISCAL

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A Educação Fiscal é um processo que visa à construção de uma

consciência voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a

participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos

de controles social e fiscal do Estado.

Para que o aluno possa saber como o tributo é um instrumento que pode

e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades

sociais. O cidadão, consciente da função social do tributo como forma de

redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça social, é capaz de

participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro

público.

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

O tema é desenvolvido nos conteúdos das disciplinas de História,

Sociologia, Filosofia e nas demais disciplinas, possibilitando ao aluno o

conhecimento e a reflexão sobre os conceitos. Ao apropriarem-se, os sujeitos

poderão buscar e respeitar os seus direitos e os direitos dos demais. A escola

tem o papel de contribuir para uma sociedade mais justa.

Cidadania e direitos da cidadania dizem respeito, a uma determinada

ordem, jurídica-política, de um país, de um Estado, no qual uma Constituição

define e garante quem é cidadão, que direitos e deveres ele terá em função de

uma série de variáveis tais como a idade, o estado civil, a condição de

sanidade física e mental, o fato de estar ou não em dívida com a justiça penal

etc. Os direitos do cidadão e a própria ideia de cidadania não são universais no

sentido de que eles estão fixos a uma específica e determinada ordem jurídico-

política.

Já os Direitos Humanos são universais e naturais, no sentido de que

aquilo que é considerado um direito humano no Brasil, também deverá sê-lo

com o mesmo nível de exigência, de respeitabilidade e de garantia em

qualquer país do mundo, porque eles não se referem a um membro de uma

sociedade política; a um membro de um Estado; eles se referem à pessoa

humana na sua universalidade. Por isso são chamados de direitos naturais,

porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também,

porque existem antes de qualquer lei, e não precisam estar especificados numa

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lei, para serem exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos (SOARES,

s/d).

ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultante de

uma economia capitalista com feições liberais, alicerçada na exploração do

homem pelo homem. Como resultado dessa lógica, tem-se a visível distância

que separa homens e mulheres, segundo sua classe social. Temos clareza que

os fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e

comportamentos violentos, infelizmente tão “corriqueiros” em nossa sociedade,

têm raízes na desigualdade social e na organização econômica que a configura

e a sustenta.

Compreendemos que a comunidade escolar deva pautar suas

discussões sobre a violência com base em percepções mais globais dos

mecanismos e dos sujeitos sociais nela envolvidos. Esta postura supõe a

compreensão e reflexão, tanto da violência praticada por sujeitos sociais,

dentro e fora da escola, como da violência praticada pela ou a partir da escola.

A Violência, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida

como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento

adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de

conhecimentos científicos, desprovidos de preconceitos e discriminações

(SEED, 2008).

Pensando na importância da temática, a escola busca desenvolver

atividades que contribui para uma abordagem ampliada do tema Violência na

Escola. Com subsídios ofertados pela SEED e estudos de outros materiais de

apoio, direção, equipe pedagógica e professores, desenvolvem trabalhos em

sala de aula, com palestras, vídeos, imagens; e projetos paralelos ao de sala

de aula, com o objetivo de abortar a temática e envolver os alunos em

atividades esportivas e/ou culturais que auxiliam no desenvolvimento da

disciplina dos alunos e conseguintemente na diminuição da violência na escola.

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAIS

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O trabalho deve integrar um movimento coletivo dentro da escola, não

sendo visto como tarefa de uma ou outra disciplina, mas ação conjunta de

todos os professores.

Rosa Margarida de Carvalho (2007, p.64 -73) salienta que, a escola

deve organizar estratégias de ação para trabalhar de forma pedagógica com

questões latentes no cotidiano escolar como a discriminação racial, por

exemplo. Para tanto, é necessário a reflexão coletiva de professores, pais e

funcionários para que a escola não seja um espaço excludente, mas

integrador, onde as diferenças não sejam apagadas ou solapadas mais

reconhecidas. Dessa forma, trabalhar com a Educação das Relações Étnico-

raciais significa romper com um modelo de conhecimento eurocêntrico.

Significa valorizar o conhecimento de outros povos, como o saber dos

africanos, por exemplo. Destarte, as aulas de História ganham vida quando

os alunos começam a perceber a ação dos sujeitos: homens, mulheres,

crianças, entre outros. O processo de luta dos africanos escravizados pela

liberdade deve espraiar-se no espaço escolar, como uma forma de resignificar

a representação do negro dentro da sociedade brasileira.

As demais áreas do conhecimento necessitamreverseus pressupostos

teórico-metodológicos de modo que possam atender aos pressupostos da lei

(nº 10.639/03). Na matemática, é preciso revisitar Angola e tomar os desenhos

geométricos dos povos denominados quiocos como objeto de conhecimento e

aprendizagem. Os professores de Ciências, Biologia e Química precisam

incorporar em suas aulas o conhecimento das comunidades tradicionais

(indígena e africana) no que diz respeito às ervas medicinais e práticas

culturais religiosas problematizar junto aos alunos a origem do homem, surgido

na África, bem como, conceitos como raça e etnia. Na Língua Portuguesa, é

importante destacar a importância dos contadores de histórias (griot), dentro

das sociedades africanas, considerados guardiões das memórias da

comunidade. É interessante destacar ainda que, a Literatura infanto-juvenil

tem produzido obras diversas destacando as relações étnico-raciais retratando

a cultura das crianças em determinados lugares da África. Destaco aqui a obra

“Comedores de Palavras” de Rosa Margarida de Carvalho Rocha e Edimilson

de Almeida Pereira. Esta obra retrata a vida de um griot na África que

acompanhado por seu filho percorriam longas distâncias contando histórias. A

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narrativa se desenvolve a partir de um drama, a morte do griot que deixa a seu

filho o tambor e a arte de contar histórias.

Na Geografia pode-se, por exemplo, valorizar as práticas culturais da

população afro-brasileirautilizando como metodologia de análise a

realização de uma Cartografia das comunidades quilombolas, na qual é

possível delinear aspectos históricos importantes na constituição daquela

comunidade levantando questões como: homem, território, tempo e

identidade. É importante salientar que este trabalho é realizado com a

comunidade através de uma pesquisa de campo. Destaca-se ainda, as

representações culturais, como a Congada, por exemplo, como objeto deste

olhar para as práticas culturais desenvolvidas pelo homem no tempo e num

espaço.

Enfim, cada professor, conhecedor de sua área de conhecimento

indicará atividades diversas na abordagem desse assunto em sala de aula.

Entretanto, é imprescindível a participação da escola na proposição de ações

para a implementação, da Lei 10.639/03. Essa nova visão deve modificar as

relações sociais étnicas no interior da escola, não se constitui como uma ação

isolada, mas coletiva e embasada num Plano de Ação Pedagógico para que

professores alunos e demais agentes educacionais possam problematizar

estereótipos e práticas preconceituosas no espaço escolar (CARVALHO,

2007).

PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

Escolas de todo o país, têm adotado programas educativos com objetivo

de prevenção contra as drogas. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens,

sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma

adequada. Informações mal colocadas podem aguçar a curiosidade dos jovens,

levando-os a experimentar drogas. Discursos antidrogas e mensagens

amedrontadoras ou repressivas, além de não serem eficazes, podem até

mesmo estimular o uso.

Compreendemos que essa prevenção se dá pelo conhecimento e, neste

sentido, a instituição escolar necessita do acesso a textos e materiais

resultantes de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada sobre o

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assunto para que, devidamente amparada, possa contribuir para a formação

integral dos nossos estudantes(SEED, 2008)

Nessa perspectiva, acreditamos que o trabalho com essa temática em

sala deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As

drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou

seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social,

são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre

como viver de maneira saudável. Os jovens devem aprender a conhecer suas

emoções e a lidar com suas dificuldades e problemas.

Os professores e toda a equipe administrativa/pedagógica do colégio

investem, em um trabalho integrado as diversas disciplinas e por meio de

projetos, envolvendo o esporte e a cultura, que contribuirão para que os

indivíduos se responsabilizem por si mesmos, dando sentido a suas vidas e

saindo das ruas, a fimde que comportamentos de risco da sociedade como um

todo possam ser modificados.

Buscamos constantemente subsídios teóricos e palestras por meio de

parcerias, junto ao Núcleo de Educação, Conselho Tutelar, Patrulha Escolar e

Universidades, que tão suporte a algumas ações da escola.

Este assunto está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e,

a escola como espaço de socialização do conhecimento, não poderia se furtar

desta discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico na escola é a

prevenção.

GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL

Fruto de processos históricos, sociais e culturais, gênero, identidade,

sexualidade e orientação sexual, além de fortemente relacionados, se imbricam

de maneira complexa e dinâmica em diversas áreas sociais e requerem

contribuições analíticas que considerem perspectivas transdisciplinares e, ao

mesmo tempo, as considerem no plano da ética e dos direitos humanos, numa

perspectiva emancipatória.

O grau de envolvimento dos movimentos sociais nessas temáticas é

intenso e, em muitos casos, bastante especializado, tendo em vista que o

enfrentamento da discriminação, racismo, sexismo, homofobia, miséria, fome e

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das diversas formas de violência presentes na sociedade brasileira foi

protagonizado, por muito tempo, por tais movimentos. Assim, o Estado, ao

assumir sua responsabilidade em relação ao resgate das imensas dívidas

sociais, dentre elas a educacional, precisa dialogar intensamente com esses

atores a fim de desenvolver políticas públicas efetivas e duradouras

(Secad/MEC,2007).

Para isso, é preciso considerar a experiência escolar como fundamental

para que tais conceitos se articulem, ao longo de processos em que noções de

corpo, gênero e sexualidade, entre outras, são socialmente construídas e

internalizadas. Uma experiência que apresenta repercussões na formação da

identidade de cada indivíduo incide em todasas suas esferas de atuação social

e é indispensável para proporcionar instrumentos para o reconhecimento do

outro e a emancipação de ambos.

A escola e, em particular, a sala de aula, por meio dos conteúdos

programáticos de cada disciplina, é um lugar privilegiado para se promover a

cultura de reconhecimento da pluralidade das identidades e dos

comportamentos relativos a diferenças. Ao abordar, gênero, orientação sexual

e sexualidade os professores das disciplinas correlatas ao tema, não

restringem à dimensão, de todo modo importante, dos direitos à saúde sexual e

reprodutiva. Vão além, partem de outros pressupostos, como discutir a

temática no terreno da ética e dos direitos humanos, vistos a partir de uma

perspectivaemancipadora, que levam o aluno a entender e a respeitar as

diferenças.

Daí, a importância de se discutir a educação escolar a partir de uma

perspectiva crítica e problematizadora, que questionam as relações de poder,

de hierarquias sociais opressivas e de processos de subalternização ou de

exclusão, que as concepções curriculares e as rotinas escolares tendem a

preservar (SILVA, 1996, 2000 e 2001).

Da mesma maneira, como espaço de apropriação do conhecimento

historicamente acumulado pela humanidade e de desenvolvimento do espírito

crítico, onde se formam sujeitos, corpos e identidades, a escola torna-se uma

referência para o reconhecimento, respeito, acolhimento, diálogo e convívio

com a diversidade. Um local de questionamento das relações de poder e de

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análise dos processos sociais de produção de diferenças e de sua tradução em

desigualdades, opressão e sofrimento.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instaurado pela lei 8.069, é

o documento que garante alguns direitos básicos à criança e ao adolescente,

como à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à

educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do

trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de exploração,

discriminação, violência e opressão. Portanto, é conteúdo que perpassa por

todas as disciplinas, como também dar suporte a todas as ações do colégio.

22. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

Segundo a pesquisadora e gerente de projetos do Centro de Estudo e

Pesquisa em Educação (Cenpec), Maria Estela Bergamin, as crianças devem

ser incentivadas a desenvolver diferentes formas de expressão, como a

artística, física, intelectual, digital e social. “As crianças e adolescentes,

precisam ser formados em atitudes e valores que caminhem para a tolerância e

a participação na vida pública, uma preocupação com o coletivo”.

O Colégio Jardim Santa Felicidade, acredita que o horário expandido

represente uma ampliação de oportunidades, proporcionando aos alunos

situações que promovam aprendizagens significativas e emancipadoras.

Nessa perspectiva, o estabelecimento busca oferecer atividades

extracurriculares, com trabalhos caminhando no sentido de ampliar a

possibilidade de acesso a um pensamento relacional. Em projetos no contra

turno: com apoio do Núcleo de Educação, que mantém as salas de apoio, as

Salas de Recursos e o CELEM, com cursos de idiomas. Em parceria com a

Secretaria de Esportes (prefeitura), o SESI e as universidades que mantém

projetos esportivos e culturais. E projetos da própria escola com objetivo de

incentivar a literatura, a arte, a cultura e o esporte (anexo).

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23. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

23.1. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Conforme aborda Luckesi (1995), a avaliação não se constitui mero

instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, ao contrário deve

constituir se em instrumento de diagnóstico da situação, com o objetivo de

redefinir novos encaminhamentos para a promoção da aprendizagem. Para o

autor, “o ato de avaliar implica dois processos articulados e indissociáveis:

diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, sem

uma consequente decisão” (LUCKESI, 2005, p. 42).

A prática avaliativa, respeitados os princípios legais e os pressupostos

teóricos desse Projeto Político Pedagógico, assume função diagnóstica e

formativa à medida que busca revelar, explicitar e entender as diversas

situações que surgem no decorrer das ações pedagógicas com a

intencionalidade de auxiliar na tomada de decisão, visando promover a

aprendizagem dos estudantes. O pressuposto básico que orienta a avaliação

da aprendizagem e do ensino é a concepção de que ela acontece no processo,

sendo assim, a avaliação é contínua, pautada em critérios relacionados aos

objetivos e planejada de forma intencional, a fim de que possa fornecer

elementos que propiciem a análise sobre os conhecimentos, os limites e

progressos atingidos pelos estudantes.

De acordo com a Deliberação 007/99 do CEE do Paraná, em seu artigo

1º, a avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor analisa e

interpreta os dados da aprendizagem dos alunos e de seu próprio trabalho,

aperfeiçoando-o e atribuindo-lhe valores. No art. 6º, a Deliberação 007/99 do

CEE/PR estabelece que para a avaliação cumprir com sua função educativa,

ela deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação no aspecto formativo fornece dados quanto à apropriação

dos conhecimentos significativos pelo aluno. Além disso, sendo diagnóstica, a

avaliação se constitui em um meio e não em um fim em si mesma, devendo

considerar: o domínio dos conteúdos essenciais e ou significativos de cada

área/disciplina;a unidade e a clareza do trabalho pedagógico em todos os seus

níveis; a prática pedagógica do professor; as condições de análise sobre o

processo ensino-aprendizagem, a tomada de decisão e o encaminhamento das

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ações; a reorganização do plano de trabalho docente com (re)adequação dos

encaminhamentos metodológicos; o respeito à individualidade do aluno,

considerando seu processo específico de construção e apropriação do

conhecimento.

A legislação determina que a avaliação é cumulativa, ou seja, os

instrumentos e critérios que nortearão a avaliação do ensino e da

aprendizagem amparam-se nos conhecimentos trabalhados no decorrer de

todo o período letivo.

A avaliação depende, ainda, do estabelecimento de critérios claros e

consistentes, bem como da definição de instrumentos de avaliação coerentes

com os objetivos e com a natureza dos conteúdos avaliados.

Outro aspecto relevante diz respeito à definição dos instrumentos que

serão utilizados, os quais estão diretamente relacionados aos objetivos e à

natureza dos conteúdos, portanto encontram-se definidos na proposta

curricular de cada disciplina, considerando as especificidades que compõem a

matriz curricular dos cursos ofertados por esta instituição.

Amparados nos pressupostos teóricos até aqui explicitados, essa

instituição de ensino assume o compromisso coletivo de respeitar os

seguintesprincípios na organização do processo avaliativo:

I - Os procedimentos devem evitar a comparação dos alunos entre si,

uma vez que a avaliação do ensino-aprendizagem é um processo que se

efetiva na coletividade, mas que implica na avaliação de cada aluno

individualmente, tomando como base o ponto de partida o conhecimento inicial

do aluno, o processo em si e os objetivos a serem alcançados, delimitados no

Plano de Trabalho Docente.

II - Os instrumentos devem ter rigor científico quanto ao conteúdo,

instruções e questões com dificuldades graduadas, valores previamente

definidos e instrumentos diversificados tais como: provas escritas; provas orais;

pesquisas; trabalhos em sala de aula; apresentação oral de trabalhos;

desenvolvimento de projetos; participação em atividades extraclasse, relatórios

de aulas práticas, realização de experimentos, produção de textos, composição

de diferentes naturezas nas linguagens artísticas – artes visuais, música,

dança, teatro vídeos e filmes - que integrem os conteúdos explorados nas

diversas áreas do saber.

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III – Os instrumentos avaliativos, independentemente de sua natureza,

serão organizados considerando a exigência da atividade crítica, a capacidade

de síntese e de reflexão, bem como a elaboração pessoal, de forma que

evidenciem a apropriação individual dos conhecimentos.

Dessa forma, fica compreendido que a avaliaçãono processo ensino e

aprendizagem deve ser assumida como principio processual e diagnóstico,

com o objetivo de redimensionar a prática pedagógica, de elaborar

instrumentos e procedimentos de observação, de registro e de reflexão

constante do processo ensino-aprendizagem. Portanto, é necessário que o

professor não encare a avaliação como um momento estanque, pronto e

acabado, criado para ser usado somente para investigação do que o aluno

aprendeu, mas sim, verificar os aspectos do processo ensino-aprendizagem

que devem ser retomados em sua ação pedagógica.

Durante o semestre,o professor deverá realizar no mínimo 6

instrumentos de avaliações atribuindo valor até 10,0 (dez) a cada um deles. O

aluno que obtiver frequência regular no semestre não poderá ter média inferior

a 3,0 (três).

No final do semestre, proceder-se-á o cálculo percentual do número de

pontos atingidos pelo aluno.

Natureza Prova

Escrita

Prova

Oral

Tarefa Prova

Escrita

Prova

Escrita

Prova

Oral

Pesquisa Total de

pontos

Valor 50 20 10 100 100 70 20 370

Aluno 40 15 0 70 45 30 20 220

CÁLCULO REGRA DE TRÊS:

370 - 100%

220 - X

Nota = 220 X 100 = 6,0

370

Os instrumentos avaliativos devem conter claramente:

-Natureza – o instrumento avaliativo utilizado (prova escrita, prova oral,

trabalho de pesquisa, apresentação oral, etc.);

- Data – o dia em que a avaliação foi feita ou entregue;

- Valor – valor atribuído ao instrumento avaliativo;

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- Nota – resultado obtido depois da análise do professor;

23.2. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Os resultados dos instrumentos avaliativos são o ponto de partida para a

análise do que precisa ser retomado, servindo de suporte para as intervenções

pedagógicas e, se necessário, para a revisão do Plano de Trabalho Docente.

Nesse contexto, situa-se a recuperação de estudos, como direito do aluno, a

qual, por sua vez, não pode ser confundida como recuperação de notas e

prorrogação de prazos não cumpridos pelo aluno.

Recuperar Estudos é retomar o objeto em estudo(conteúdos) a partir da

dificuldade do aluno com novos procedimentos, outras metodologias. A fim de

assegurar as condições pedagógicas de acompanhamento e aperfeiçoamento

do processo de aprendizagem dos alunos. A Recuperação de Estudos será

oferecida obrigatoriamente, pelo Estabelecimento de Ensino, oportunizando a

todos os alunos recuperar suas notas.

Portanto, a recuperação de estudos tem como objetivo retomar os

conteúdos não apropriados pelo aluno, por intermédio da orientação

pedagógica realizada pelo professor, de forma concomitante ao período letivo.

23.3. FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA NOTA SEMESTRAL

O professor terá a liberdade em atribuir valores diferenciados a

quaisquer avaliações conforme desejar durante o semestre.

O professor poderá realizar no mínimo 06 avaliações, com instrumentos

diferenciados e fará no final do semestre o percentual do número de pontos

atingidos pelo aluno, sem se prender ao máximo (somatória) ou dar a todas o

mesmo valor.

O aluno que tiver frequência no semestre, não poderá ter uma média

inferior a 3,0 (três vírgula zero).

Cada professor deverá deixar claro para o aluno o valor de

cadaavaliação no momento da realização, para ele ter noção de quanto tirou.

Este estabelecimento não faz opção pela oferta de Regime de

Progressão Parcial.

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24. CONSELHO DE CLASSE

Por meio da Deliberação nº 007/99, do Conselho Estadual de

Educação, foram instituídos no Paraná, os Conselhos de Classe, como um

órgão colegiado, de natureza consultiva e deliberativa. Sua finalidade é intervir

em tempo hábil no processo ensino-aprendizagem e indicar alternativas que

busquem sanar as dificuldades e garantir a aprendizagem dos alunos. A coleta

e organização dos dados a serem analisados durante a reunião do colegiado é

de responsabilidade da equipe pedagógica.

De acordo com o Regimento escolar,

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos,

conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e

relaçõesestabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão

sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino. O Conselho de

Classe constitui-seem um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma

coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas

eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades

apontadas no processo ensino-aprendizagem (PARANÁ,

2008, p.14).

O Conselho de classe deve suscitar as decisões a respeito da

recondução do processo ensino-aprendizagem. Como processo auxiliar de

aprendizagem, ele deverefletir a ação pedagógica e não apenas se ater a

notas ou problemas comportamentais de determinados alunos. Deve ser

encarado como um momento e um espaço privilegiado para a realização de

uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativa, onde professores,

alunos e equipe pedagógica participem ativamente. O Conselho verifica se os

objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com a Proposta

Pedagógicada escola, sendo também um instrumento de avaliação da

mesma.

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Organização do conselho de classe é de responsabilidade da equipe

pedagógica em conjunto com o administrativo, que acompanha o processo

juntoaos professores, alunos e pais, durante três momentos distintos e

entrelaçados denominados: pré-conselho, Conselho de Classe e pós-conselho

(reunião com os pais e repasse aos alunos). As três etapas objetivam a

avaliação e recondução do processo de ensino-aprendizagem, levando cada

sujeito envolvido a assumir sua função no processo. Ocorre ao final de cada

bimestre, sendo o fechamento final, semestralmente.

25. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS

COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM - SALA DE RECURSOS

MULTIFUNCIONAL

Sala de Recursos é um programadeEducação Especial que tem

papel importante no processo de inclusão de alunos com deficiência

intelectual/necessidades educacionais especiais no ensino comum, na

medida em que essas Salas têm como principal objetivo oferecer AEE -

Atendimento Educacional Especializado de forma a contribuir para com a

apropriação do conhecimento científico desses alunos e, dessa forma,

contribuir para seu processo de inclusão escolar e social.

Oingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á a partir de

avaliação no contexto escolar, complementada por equipe multidisciplinar,

externa à escola. No nosso caso, essas avaliações são realizadas pelos

profissionais do CRAPE.

A Salade Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de

natureza pedagógicaque complementa ou suplementao atendimento

educacional realizado em classe comuns do Ensino Fundamental.

O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recurso deve

constituir um conjunto deprocedimentos específicos, que favoreçam a

atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura,

escrita e conceitos matemáticos. Oprofessor deve elaborar o planejamento

pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas para

atender as necessidades de cada aluno. O trabalho na Sala de Recursos

deverá ser complementado ainda com orientação aos professoresdo Ensino

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Comum,juntamente com a equipe pedagógica; nas adaptações curriculares,

avaliações e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O professor

da SaladeRecursosdeveatender oaluno que apresenta deficiênciana

áreaintelectual, físicaneuromotora,transtornos globaisdo desenvolvimento e

transtornosfuncionais específicos (dificuldades significativas na aquisição e

uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades

matemáticas, na atenção e concentração), com ênfase à complementação do

trabalho do professor das disciplinas e deve realizar a

avaliaçãopedagógica do aluno que apresenta necessidades especiais no

contexto escolar(INSTRUÇÃO N° 014/2011).

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursosnão deve ser

confundido com reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da

classe comum. O professor deveregistrar sistematicamente, todos os avanços

e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico.

Oaluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para

superar suas dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe

comum. O número máximo éde 20 (vinte) alunos com atendimento por

cronograma, em contraturno, durante duas horas diárias, geralmente de

duas a quatro vezes por semana,o qual deverá ser elaborado pelo

professor da Sala, juntamente com o pedagogo da escola e, quando se

fizer necessário, com os professores da classe comum.

O atendimento em Sala de Recursos poderá ser individual, em

pequenos grupos ou junto ao professor da disciplina em sala de aula. O

cronograma de atendimento deve ser flexível e reorganizado sempre que

necessário.

OprofessordaSaladeRecursosdeveráparticipardasatividadesprevistas

no Calendário Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como

organizar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe

próprio. Cabe à escola na qual está a Salade Recursos, a responsabilidade

de manter a documentação dos alunos atualizada. A pasta individual do

aluno, além dos documentos exigidos para a classe comum, deverá conteros

Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de Acompanhamento

Semestral em formulário próprio (PARANÁ, 2008).

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Osavançosenecessidadesdoalunodevemserregistradossemestralme

nte,pelo

professordaSaladeRecursosjuntamentecomaequipepedagógica,comoapoiodos

professoresdaclassecomum.

Norelatóriodeacompanhamentopedagógicodevemser

registradosqualitativamenteosavançosenecessidadesacadêmicas,aspectosrelat

ivosà promoção, bem como a necessidade de continuidade do apoio ao aluno

na Sala de Recursos.

Anualmente,seráefetuadaavaliaçãodotrabalhorealizadonaSaladeRec

ursos, atravésdedadosestatísticos.

OdesligamentodoalunodaSaladeRecursosdeveráserformalizadopor

meioderelatóriopedagógicoelaboradopeloprofessor,juntamentecoma equipe

pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe

comum, cujo relatório será arquivado na Pasta Individual do aluno. No caso de

transferência, além dos documentos da classe comum, deverão ser

acrescentadas cópias do Relatório da Avaliação no Contexto Escolar e do

último Relatório de Acompanhamento Semestral.

É de responsabilidade da escola, por intermédio de sua

mantenedora (SEED), manter a Sala de Recursos com materiais pedagógicos

específicos, adequados às peculiaridades dos alunos, assim como permitir-lhes

acesso ao currículo e assegurar no ensino regular número reduzido de alunos

em turmas de inclusão(conformeInstrução nº4527/2011) para garantir a

qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.

25.1 PROFESSORES DE APOIO PERMANENTE EM SALA DE AULA

O professor de apoio permanente é o que atua em sala de aula como

mediador e interlocutor no apoioà comunicação entre aluno, o grupo social e o

processo de ensino e aprendizado é nos estabelecimentos de Ensino

Fundamental e Ensino Médio, para atendimento a alunos comDeficiência

Física/Neuromotora acentuada, com limitação de fala. (conforme Instrução nº.

01/04).

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26. SALA DE APOIO PEDAGÓGICO

Sala de Apoio à Aprendizagem é um programa voltado aos alunos

de 6º e 9º anos com defasagens de aprendizagem em conteúdos referentes

aos anos iniciais

doEnsinoFundamental,ofertadonasdisciplinasdeLínguaPortuguesae/ou

Matemática.

Neste estabelecimento de ensino, o programa é oferecido em

período de contra turno para um número de 15 estudantes para cada disciplina,

sendo carga horária de 4 horas-aulas semanais para os alunos em cada uma

das disciplinas – Língua Portuguesa e Matemática.

A seleção dos alunos éfeita pelos professores regentes através de

uma avaliação diagnóstica das dificuldades da oralidade, leitura, escrita, formas

espaciais, operações e quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais

do Ensino Fundamental.

A partir daí, oprofessor regente assinala uma ficha onde há

a indicação de conteúdos básicos das disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática com as respectivas dificuldades apresentadas por

aluno individualmente.

Para que o aprendizado destes conteúdos ocorra, é elaborado um

plano de trabalho (planejamento)juntamente com a Equipe

Pedagógica,professoresregentes,de acordo comodispostonos conteúdos

programáticos paraLínguaPortuguesae Matemática, adequados à superação

das dificuldades de oralidade, leitura,

escrita,bemcomoàsformasespaciaisequantidadesnassuasoperaçõesbásicase

elementares, dos anos iniciais do Ensino Fundamental. São utilizadas

metodologias adequadas e materiais específicos na tentativa de sanar as

dificuldades existentes para que os estudantes tenham condições de

acompanhar as aulas em sala.

Essainteraçãoentreprofessoresdeclasse,saladeapoioeequipe

pedagógica,ocorrenodecorrerdosdiasletivos,sempre quenecessárioe/ounos

ConselhosdeClasse,ondesãodiscutidasasdificuldadeseosavançosno

aprendizado do estudante e consequêntemente a sua permanência ou

dispensa do programa.

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27. INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA ATENDIMENTO À ALUNOS

MATRICULADOS NO CELEM

As turmas de CELEM se diferem das turmas da grade curricular por

estar formadas por uma clientela diversificada com alunos desde 6° ano até

pessoas da comunidade, de várias idades. Por isso se faz necessário uma

constante reflexão nas formas de apresentar a Língua para que seja atraente a

um público alvo tão variado.

Faz-se necessário o emprego de procedimentos metodológicos

dinâmicos, que buscará o engajamento, de forma bastante envolvente, entre o

sujeito e suas perspectivas, com constante reflexão e com o objetivo de ser

adaptado de acordo com o perfil de cada grupo.

O enfoque principal será o da comunicação através de diversos

recursos, desde atividades como jogos, teatro e recursos áudios-visuais,

objetivando também a integração das destrezas, valorizando o processo de

aprendizagem. Para tanto, combina-se: Compreensão auditiva, Expressão oral,

Expressão escrita e leitura.

O professordeveráparticipardasatividadesprevistasno Calendário

Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como organizar o

controle de freqüência e aproveitamento dos alunos em Livro de Registro de

Classe próprio ena divulgação dos cursos. Assim como, elaborar o seu Plano

de trabalho e planejamento semestral.

.

28. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A

FAMÍLIA E A COMUNIDADE

Para realizar a articulação com a comunidade e a família é estabelecido

um calendário no inicio do ano letivo com todos os eventos envolvendo esta

instância colegiada.

No inicio do período letivo é realizada uma assembléia geral para tratar

das normas, regras e outros assuntos com todos os pais. Reunião por ano com

orientações sobre o funcionamento da escola, principalmente os 6º anos.

Entrega oficial dos livros didáticos para o ensino fundamental.

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Envolvimento dos pais no dia a dia da escola, sempre que necessário

são chamados para tratar do rendimento do filho, em reuniões individuais e por

anos/turmas. Também em eventos promovidos pela escola como: palestras, o

chá das mães (maio), torneio para os pais (agosto), escola aberta para a

comunidade (aos sábados), entre outros.

29. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO

Para articular as ações no interior da escola, o estabelecimento tem o

apoio das seguintes instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, Conselho

Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, onde cada qual

tem seu regimento próprioque define seu âmbito de ação.

APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, são órgãos colegiados

integrantes da estrutura organizacionalda unidade escolar,tendo porobjetivo a

democratização da gestão e da organização escolar,tendo em vista quereúne

representante de pais, professores, alunos, corpo diretivo, apoio administrativo,

pedagógico e comunidade local.

Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza

deliberativa,consultiva,avaliativaefiscalizadora,sobrea

organizaçãoerealizaçãodo trabalho pedagógico e administrativo da

instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o

Projeto Político Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento

da função social e específica da Escola.

Grêmio Estudantil

É uma agremiação que tem como objetivo congregar todos os

estudantes do Colégio, para defender e reivindicaros interesses dos mesmos,

incentivar e participar dos eventos que o colégio realiza, lutar pelos espaços

que cabem aos jovens, bem como pelos seus direitos e deveres.

Representante de Turma

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A escolha dos representantes de turma (líderes) é feita através de

eleição coordenada pela coordenação pedagógica e/ou professores regentes

de classe. Primeiramente são trabalhadas as características necessárias ao

líder/representante de turma. Para que os alunos entendam que, líder é a

pessoa querepresenta um grupo social com participação de seus membros. E

que todo grupo precisa de um líder. Após essa reflexão, é feita a escolha

propriamente dita, onde são escolhidos o representante (líder) e o vice

(líder)por maioria simples, ficando a critério do coordenador pedagógico,

regente de classe e alunos o tempo de permanência dos eleitos na função, que

poderá ser bimestral, semestral ou durante um ano letivo, conforme as

condições e/ou necessidades.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Colégio, não tendocaráter

político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo

indeterminado, tendo como objetivos:

Planejar e discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola –

comunidade.

Assessorar os professores no trabalho pedagógico prestando assistência

aos alunos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores

condições de eficiência escolar em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino.

Organizar o cronograma de como é gerido e administrado os recursos

financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios,

de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o

Conselho Escolar, com registro em livro ata.

Acompanhar e colaborar com a manutenção e conservação do prédio

escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a

importância desta ação.

Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

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Conselho Escolar;

Cumprir e fazer cumprir, através de edital e envio de comunicado, a todos

os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis

de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1

(um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível

com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida

na convocatória;o Calendário Escolar aprovado pela SEED.

Reunir e orientar-se com o Conselho Escolarpara definir o destino dos

recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos

de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses

recursos, com registro em ata;

Manter atualizado toda documentação da APMF.

Comparecer às Assembléias Gerais e às reuniões da APMF; Apresentando

sugestões à Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, em Assembléia

Geral, oferecendo colaboração à APMF.

RELAÇÃO DE NOMES DOS MEMBROS DA APMF 2012

FUNÇÃO E NOME RG

1- PRESIDENTE: ESLI MARCHI DE LIMA

4.391.719-6

2 – VICE PRESIDENTE: MARIA DE LOURDES DA SILVA

7.050.227-5

3 – TESOUREIRA: ROSALINA RODRIGUES ANTUNES BUFF

5.303.348-2

4 – VICE TESOUREIRO: SILVIA CATARINA ESCOBAR VARGAS

VE:73.484-Q

5 – SECRETÁRIA: MARILDA PEREIRA DOS SANTOS

6.946.023-2

6 – VICE SECRETÁRIA: LUANA PAULA LEONARDI

8.949.064-2

7 – DIRETORA SOCIAL: MARILDE TESSER DA ROSA

4.748.582-7

8 – DIRETORA CULTURAL: ADRIANA CRISTINA FARIA

7.502.882-2

9 – DIRETORA DE ESPORTE: ELEDINA DA GRAÇA ALMEIDA LEAL

6.395.847-6

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CONSELHO FISCAL

1º CONSELHO FISCAL: DEOCLÉCIO FRANCISCO FINATTO

2007735-2

2º CONSELHO FISCAL: JORGE GALDINO DA SILVA

051389021-0

3º CONSELHO FISCAL: MÁRCIA DA ROSA

6.045.275-0

SUPLENTES

1º SUPLENTE: IVONE GREGOLIN

4.180.418-1

2º SUPLENTE: NEUZA MARIA PEREIRA DE SOUZA

4.403.835-8

3º SUPLENTE: JOSÉ FARIAS DOS SANTOS

1.832.451-2

30. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA – ADMINISTRATIVO

Organizar as instâncias colegiadas da escola (Conselho Escolar, APMF,

Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Representante de turma);

Proporcionar encontros para estudo do Regimento Escolar, PPP, Avaliação,

ECA, Estatuto do Grêmio, APMF, Conselho Escolar;

Incentivar momentos de atividades culturais e esportivas com a participação

de toda a comunidade, buscando parcerias com as entidades externas como:

universidades, SANEPAR, COPEL, IAP, Secretaria Municipal de Educação,

Cultura, Esporte, Saúde e Meio Ambiente;

Priorizar decisões para atender as necessidades coletivas com interesse da

comunidade;

Planejar ações que envolvam a família (reunião com os pais, palestras de

interesse da comunidade escolar, Jogos Escolares, campeonatos, gincanas

esportivas, intercâmbio cultural, festa junina, comemoração do Dia das Mães,

Pais, Professores, estudante e aniversariantes do semestre);

Envolver todos os segmentos do Colégio nas reuniões pedagógicas;

Continuar o trabalho de orientação e prevenção ao uso de drogas, violência

e a conservação do patrimônio público, junto com a Patrulha Escolar.

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Planejar as reuniões pedagógicas conforme a necessidade do momento;

Distribuir as aulas e hora-atividade conforme orientação da SEED;

Acompanhar a execução Planejamento da Disciplina e elaboração do Plano

de Trabalho docente junto com a Equipe Pedagógica;

Acompanhar, incentivar e inserir no calendário de ações os projetos

desenvolvidos pelos professores;

Buscar parcerias de serviços e recursos financeiros com:

comércio,empresas, associação de moradores, postos de saúde, comunidade

escolar em geral;

Incentivar a aplicação de novas metodologias fazendo uso dos recursos

disponíveis (TV Pendrive, Laboratório de informática, Laboratório de Ciências

Biológicas, Biblioteca), visando atender o processo ensino-aprendizagem

(frequência às aulas, Sala de Apoio, Sala de Recursos, realização de tarefas,

trabalho em grupo, em projetos como soletrando, oratória, seminários).

Melhorar o atendimento aos alunos com necessidades especiais,

adaptando os espaços físicos e adquirindo material didático;

Incentivar a participação nos projetos Contraturno, Celem, Sesi, Segundo

Tempo e dando continuidade aos projetos já existentes na escola (Meio

Ambiente, reciclagem, leitura, para uma melhoria na qualidade de vida dos

educandos).

Participar dos projetos oferecidos pela SEED;

Dar continuidade ao Conselho de Classe Participativo;

Incentivar os grupos de estudo aos sábados, bem como a formação

continuada dos professores e funcionários (Cursos, Seminários, Conferências,

etc.);

Estabelecer uma troca de experiências entre os docentes;

Incentivar a participação dos professores e funcionários nos projetos

oferecidos pela SEED (Folhas, OAC, PDE, Contraturno, GTR, Profuncionário);

Reivindicar melhorias no espaço físico da escola (Reforma Geral) e

manutenção da estrutura existente (pátio, jardim, horta, etc.);

Investir no acervo bibliográfico, videoteca, Sala de Apoio, Sala de Recursos

material esportivo;

Acompanhar o desempenho e frequência escolar através de um relatório

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periódico do estagiário e avaliando suas atividades com intuito de zelar pelo

cumprimento do termo firmado;

Oferecer condições para que o Pedagogo possa acompanhar todos os

alunos que estejam inscritos em programas sociais e de apoio aprendizagem

(Sala de Apoio, Sala de Recurso, CADEVI, ACAS) através de uma planilha

atualizada.

Melhoria na sala de professores, secretaria, cantina;

Conscientização para melhorar o uso das instalações sanitárias;

Pintura de jogos didáticos nas mesas de leitura e calçadas como (xadrez,

trilha, dama, amarelinha e caracol);

Buscar alternativas para combater a evasão escolar (conscientização no

ato da matrícula, visitas periódicas dos responsáveis ao Colégio, contato da

Equipe Pedagógica com a Família), e com instituições que ofereçam parcerias

(Guarda – mirim, CIEE, Conselho Tutelar e outros).

Manter contato com as empresas sobre possíveis vagas de trabalho

(estágios) para motivar o educando quanto ao desempenho, frequência,

ajudando-o a conciliar trabalho e estudo.

Medidas para combater a reprovação conscientização dos alunos sobre a

importância da educação escolar, contato com a família, frequência nas aulas

de contraturno (sala de apoio, sala de recursos e possível projeto de monitoria

com alunos de maior domínio de conteúdo ajudando os alunos com

dificuldade);

Promover momentos de reflexão e auto-avaliação dos vários segmentos da

escola para repensar a prática e propor encaminhamentos e superação das

dificuldades encontradas através da avaliação institucional;

Promover parcerias com as entidades externas (universidades,

comunidade), para desenvolver projetos de estágio no contra turno;

Incentivar professores e alunos a participar de Concursos, Olimpíadas,

Câmara Jovem e gincanas proporcionadas por entidades com fins educativos;

Organizar com professores e alunos a rádio e jornal escolar;

Promover intercâmbio com outras escolas, através de gincanas culturais e

esportivas; visitas e correspondências.

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30.1. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Planejar e coordenar os trabalhos da Semana Pedagógica (distribuição de

aulas, planejamento, ensalamento das turmas e organização do espaço

físico).

Apresentar o horário de funcionamento e hora atividade aos professores e

funcionários, distribuídos por turnos e turmas.

Planejar a abertura do ano letivo para os professores, funcionários, alunos e

pais (respeitando a realidade de cada período).

Organizar e receber os pais para a primeira reunião do ano letivo (avisos,

Regimento, distribuição de Livro Didático, Sala de Apoio, Sala de Recurso).

Assessorar os professores no trabalho pedagógico:

Orientação aos alunos quanto ao Regimento Escolar, Normas de Estudos,

organização do material escolar, eleição de representante de turma e

professor conselheiro, horário de leitura na biblioteca, horário para o uso

dos espaços próprios para Educação Física.

Formação das turmas de Sala de Apoio e Sala de Recurso.

Conscientização da importância do programa de Sala de Apoio aos pais dos

alunos das 6º e 9º anos.

Organizar o cronograma de atendimento individualizado aos pais e alunos

que serão atendidos na Sala de Recurso.

Acompanhar a frequência e rendimento dos alunos.

Incentivar a formação continuada dos professores e funcionários.

Organizar junto à direção da escola o pré-conselho, Conselho de Classe e

as reuniões pedagógicas.

Acompanhar as propostas surgidas no pré-conselho, intervindo junto ao

aluno e a família.

Participar das reuniões/convocações do NRE e repassar as informações à

parte interessada.

Acompanhar e orientar os professores no registro da vida escolar dos

alunos.

Acompanhar o rendimento dos alunos, orientando como estudar,

conversando com os pais para possíveis encaminhamentos (psicológico,

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fonoaudiólogo, oftalmológico, neurológico, Centrinho, Guarda - Mirim,

Eureca, etc.) e mudanças de atitudes no âmbito familiar.

Solicitar e orientar quanto:

Relatórios (Centrinho, Conselho Tutelar, FICA, Sala de Apoio, Sala de

Recurso e outros);

Fichas de pré-conselho;

Conselho Participativo;

Atuar como professor Conselheiro de turma;

Preenchimento correto de Livro de Registro da Classe;

Esclarecer o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;

Cumprir e fazer cumprir o Calendário Escolar aprovado pela SEED;

Incentivar e participar da elaboração e efetivação de projetos no espaço

escolar (Projeto de Leitura e Cidadania, Oratória, Meio-Ambiente,

Reciclagem, Campanha para manter a escola limpa e conservação do

patrimônio público);

Receber e orientar os estagiários das instituições de ensino superior,

quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento.

31. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo de

aperfeiçoamento do ensino, uma ferramenta para o planejamento e gestão

compartilhada/ democrática da escola; e um processo sistemático de prestação

de contas à sociedade.

Avaliar significa acompanhar mais de perto, aumentando as interações

entre a equipe para aprimorar as ações da escola como um todo. E também

verificar se as funções e prioridades determinadas coletivamente estão sendo

realizadas e atendidas com os resultados esperados. É este contraponto entre

o pretendido e o realizado que dá sentido à avaliação.

A escola pública tem necessidade de se auto avaliar e de ser avaliada

externamente devido ao caráter público de suas ações.

A avaliação institucional, interna e externa, são também maneiras de estimular

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a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os objetivos

fundamentais.

A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com os resultados

das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e

aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da

escola - pedagógicos e administrativos - reflitam sobre seus modos de atuação

e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um

todo. Consiste em um momento, semestral, de reflexão e debate interno da

escola sobre suas diversas dimensões. A perspectiva é que, considerando um

conjunto de indicadores e inferências, a escola possa analisar os objetivos

propostos no PPP e a efetivação dos mesmos, gerando estudos que reflitam

como a escola percebe a si mesma. A participação de professores, alunos,

funcionários e instâncias colegiadas são fundamentais, para analisar e

redimensionar ações.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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SP: AutoresAssociados, 2000.

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______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Parecer n.º

17, de 3 dejulho de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na

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60

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Gomes e Sena, Dificuldades de aprendizagem na alfabetização. Belo

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Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo:

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LIBÂNEO, J. C. Didática. Velhos e Novos Temas, edição do autor, maio de

2002.

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Tradução de José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo:

HUCITEC, 1996.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo:

4ª Ed. Centauro, 2004.

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich.Manifesto do Partido Comunista – 1848.

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MATTOS,CarmemLúcia Guimarães.

Oconselhodeclasseeaconstruçãodofracassoescolar. Educação e Pesquisa, São

Paulo, v.31, n.2, p.215-228, mai/ago 2005.

PARANÁ. Caderno de apoio para elaboração do regimento escolar. Secretaria

de Estado de Educação. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretariade Estado da Educação. Superintendênciada Educação.

Instrução nº 013/08 - SUED/SEED. Curitiba: SEED/SUED, 2008

.INSTRUÇÃO N° 014/2011-SEED/SUED. Curitiba, 2011

SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidades terminais: as transformações na

política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis: Vozes, 1996.

. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis:

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CORREIA, L. M. (1999). Alunos com necessidades educativas especiais nas

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SAMPAIO, Cristiane T./Sampaio Sônia Maria R. Educação inclusiva: o

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Mesquita Benevides Soares. Texto disponível em 14/04/12.

ROCHA, Rosa Margarida deCarvalho. Educação dasRelações Étnico -Raciais:

pensando os referenciais para a organização da prática pedagógica .

Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.

ANDREI, ElenaMaria(org.). Aconstrução de uma linhagem. In:CulturaAfro-

Brasileira:civilizações africanas. Londrina:UniversidadeEstadualde Londrina,

2007. (Caderno Uniafro, volume 3);

Revista África e Africanidades - Ano I - n. 3 - Nov. 2008 - ISSN 1983-2354 -

Disponível em: www.africaeafricanidades.com

Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios

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ANEXOS

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ANEXO I

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Nome do Evento: Projeto Livrolino

Área do Evento: -Biblioteca -Português

Coordenação do evento: -Professores de Português -Auxiliares de Biblioteca

Local: Biblioteca Helena Cristina Lopes do Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade.

Período de realização: Período Letivo, a cada quinze dias.

Público alvo: Alunos

Justificativa: A leitura é um meio valioso para a apropriação de conhecimentos relativos ao

mundo exterior. Ela amplia e aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes ideias e experiências. Percebe-se a necessidade de desenvolvermos um projeto que vem de encontro com a realidade do aluno.

Objetivo: Oferecer situações que possam despertar nos alunos o prazer e o interesse pela leitura, bem como ampliar as suas habilidades e competências, a fim de que se tornem leitores autônomos.

Metodologia: De acordo com calendário escolar, é montado um cronograma de leitura e empréstimos a cada quinze dias para cada turma. Nos dias já especificados, o professor de português traz a turma à Biblioteca, onde o professor disponibiliza livros de vários gêneros de acordo com o conhecimento da turma. Nos sextos anos, os alunos escutam histórias em áudio como também a contação feita pelo auxiliar da biblioteca e pelo professor da turma, após, feito comentários sobre a história, como também instigado que os mesmos contem outro final da história e contem história, poesia de gosto. Nos sétimos, oitavos anos e séries finais e ensino médio, após a leitura de obras o professor da turma entrega um roteiro, no qual o aluno deverá responder as questões.

Recursos: Computador com caixa de som, CD de histórias, livros e outros

Cronograma: Período de aulas de Português determinado pela biblioteca.

Avaliação: Espera-se que os alunos despertem o gosto pela leitura.

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A

NEANEXO II

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Atletismo na Escola

Área do Evento:

Educação Física

Coordenação do evento:

Victor Emanuel Abrozino

Local: Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade

Período de realização: Segundo semestre de 2011

Público alvo: Alunos que estudam no Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade

Justificativa:

As condições postas em nosso estabelecimentode ensino, mediante ao grande número de

educando que apresentam condições de vulnerabilidade social, remetem a incrementação

de atividades em contraturno.

Esse estabelecimento tem, nas últimas etapas de desenvolvimento dos Jogos Escolares,

alcançado excelentes níveis de desempenho nas práticas esportivas, com destaque a

modalidade do Atletismo – com alunos atletas tem representado o município em

campeonatos a nível estadual.

Dessa forma, através do presente projeto pretende-se inserir na comunidade escolar deste

estabelecimento de ensino a modalidade de Atletismo em

forma de atividade de complementação curricular, visto que esse conteúdo é considerado

como um dos conteúdos clássicos da Educação Física e mesmo assim tem sido muito

pouco difundido nas escolas. Porém é de fundamental importância para o desenvolvimento

corporal e global do educando. Diante da realidade escolar pouco que se conhece do

atletismo, muito dele está misturado à história particular de meninos e meninas de forma

geral, em sua grande maioria desfavorecidos economicamente, que se reconheceram,

encontraram-se e formaram-se nas corridas, saltos, arremessos e lançamentos e fizeram

disso um meio para sua sobrevivência e inserção social.

Não seria demais reforçar a importância que o atletismo assume na formação do

educando em qualquer faixa etária, visto sua adequação a qualquer idade-série.

Formado por regras fáceis e de aprendizagem rápida e que se repetem em muitas das

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provas, o atletismo é composto por movimentos que motivam todos aqueles que o

praticam. O Atletismo é um esporte de base para as demais modalidades esportivas, mas

quase sempre é deixada em segundo plano, comprometendo o conhecimento mais amplo

desta modalidade.

Aproveitando o momento ressaltamos que este estabelecimento de ensino, obteve através

da participação dos Jogos Escolares Fase Municipal e Regional uma excelente

classificação, pois durante esse ano letivo essa modalidade teve grande incentivo e

adesão por parte dos alunos, o que levou a classificação significativa de 12 alunos-atletas

desta comunidade na fase final dos Jogos Escolares na modalidade, que foi disputada em

Curitiba.

Objetivo:

Incentivar na comunidade escolar a prática da modalidade de atletismo. Proporcionar a

socialização, desenvolvimento corporal, coordenação motora dos educandos através do

esporte.

Metodologia:

Será realizado no período de contra-turno no horário das 17:40 às 18:40hs aberto a

comunidade escolar.

De segunda a quinta-feira sendo 4 (quatro) horas por semana, no decorrer do ano.

O projeto será desenvolvido através de atividades didática-pedagógicas que estará

inserida na modalidade de atletismo.

Recursos:

O atletismo não exige materiais muito complexos, será utilizado o espaço físico do colégio

bem como as quadras poliesportivas,para realização de corridas de velocidades, espaços

ermos da escola para realização das provas de arremessos, ao redor das quadras para

provas de fundo e adequação de uma caixa de areia para saltos verticais e horizontais.

Cronograma:

Inicio do segundo semestre de 2011 até o término do ano letivo.

Avaliação:

Observar os movimentos básicos, seus fundamentos;

Conhecimento e noções básicas da modalidade de atletismo;

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Entender que a prática da modalidade de atletismo pode ser vivenciada com o esporte de

rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física;

Apropriação acerca das regras de arbitragem para o desenvolvimento da modalidade de

atletismo;

Compreender a função social do esporte;

Apropriação a cerca das diferenças entre o atletismo da escola, atletismo de rendimento e

a relação entre o atletismo no esporte e lazer;

Reconhecer no aluno a melhor aptidão por sua característica física para a modalidade de

atletismo;

Participar de competições na comunidade escolar, no município, como Jogos Escolares e

posteriormente se possível os destaques participar em competições a nível

do Estado do Paraná.

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ANEXO III

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INCLUSÃO DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR

CONTEÚDO:

Elementos Formais

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Composição

Giro

Movimentos articulares

Deslocamento (Direto e Indireto)

Técnica de Improvisação

Coreografia

Aceleração e desaceleração

Movimentos e Períodos

Dança moderna

Dança Contemporânea

JUSTIFICATIVA:

O esporte e lazer tem um lugar de enorme importância na

vida do aluno. Mas o seu acesso a um exercício especializado é

restrito a poucos, nesse sentido a pratica de um esporte seja ele de

forma lúdica ou treinamento promove um convívio social, e

promove a qualidade de vida.

Portanto, a atividade de Dança proporciona condições para

aprática de lazer, influenciado o crescimento dos alunos tanto nos

aspectos da inter-relação humana, e convivência social.

OBJETIVOS:

Suprir as necessidades dos educando através da participação

ativa em atividades teóricas e práticas visando a participação

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individual e coletiva. Tentando diminuir a evasão, repetência e

faltas.

Resgatar a auto-estima do aluno bem como o conhecimento

dos direitos e obrigações para a compreensão do ser humano

como fator mais importante na conquista do sucesso na sociedade.

Desenvolver aulas de dança com acompanhamento técnico e

tático promovendo uma formação, bem como a prática de

atividade física e específica. Atendendo também ao conhecimento

de regras, desempenho motor e cognitivo, bem como o

crescimento saudável e o gosto pela atividade lúdica.

Propiciar a criatividade, o ponto de vista de cada um, a

criação de novas coreografias e a participação em todas as

atividades propostas, tendo como meta aprimorar as crianças e

adolescentes para futuros críticos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Desenvolver atividades onde o aluno será incluído aos

demais, compreendendo o trabalho em grupo, as normas, a

importância da disciplina e a saúde como instrumentos para o

aperfeiçoamento de um cidadão a ser inserido no meio em que

vive.

O projeto será realizado com alunos, principalmenteque

tenham grande números de faltas, evasão e reprovação, tendo

como objetivo tentar diminuir esses problemas através do esporte

e convívio social.

As aulas serão organizadas 3 vezes por semana, através de

aulas praticas e teóricas relacionadas a dança.

INFRAESTRUTURA:

Um ginásio de esporte, uma quadra externa, sala de aula.

RECURSOS E MATERIAIS:

Som.

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RESULTADOS ESPERADOS:

Diminuir a evasão, reprovação e a faltas dos alunos.

CRITÉRIO DE PARTICIPAÇÃO:

Principalmente alunos com grandes números de faltas,

desistentes, e reprovados.

CRITÉRIO ESTRATÉGICO E INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO ESTABELECIDOS PELA ESCOLA:

Verificar se os alunos participantes não estão faltando, se as

notas estão acima da média, e se diminuiu a evasão por parte dos

participantes do projeto.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

ALMEIDA, Laurinda Ramalho de & PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs.). As

relações interpessoais na formação de professores. São Paulo. Edições Loyola, 2002.

ALMEIDA, NoelyWelfort de. Educar pela arte ou para a arte? São Paulo. PUC-SP.

Dissertaçãode mestrado, 1992.

BAIOCCHI, JosephinaDesounet& FERREIRA, Nelson Braga Octaviano. Montagem de

projetos de ação pedagógica. Brasília. Editora de Brasília AS, 1972.

BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo.

Cortez Editora, 2002.

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

Arte. Brasília: MEC/SEF, 2000.

BRUNO, Eliane BambiniGorgueira. Tornar-se professora coordenadora pedagógica na

escola pública: análise de um processo de formação contínua. São Paulo. PUC-SP.

Dissertação de mestrado, 1998.

DE CAMILLIS, Maria de Lourdes. Criação e docência em arte. São Paulo. PUC-SP.

Tese de Doutorado, 1997.

FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo e FUSARI, Maria F. de Rezende e.

Metodologia do ensino de arte. São Paulo. Cortez Editora, 1993.

FUX, Maria. Dança experiência de vida. São Paulo, Ed. Summus, 1983.

GODOY, Kathya Maria Ayres. Dança no 3º Grau: o desenvolvimento da auto-

expressão criativa. São Paulo. PUC-SP. Dissertação de Mestrado, 1995.

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ANEXO IV

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COLÉGIO ESTADUAL DE JARDIM SANTA FELICIDADE

PROJETO DE ORATÓRIA

“A arte de falar encanta o mundo”

“A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos” (Albert Einstein)

Temática: Paz: Não se cale diante da injustiça.

Elaboração: Rosani Clair da Cruz Reis Coordenadoras: Edna Silvia Franco e LidiaJosiani Chaves Marcolin

Apoio: Equipe Pedagógica

Corpo Docente Direção

CASCAVEL/2012

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JUSTIFICATIVA O uso da palavra falada deixou de ser um privilégio de poucos e difundiu-se a todos. O homem precisa escrever e falar bem a fim de enfrentar as mais variadas situações, e também se adequar às novas exigências do mercado global. Considerando que a atividade discursiva, é essencialmente humana e socialmente orientada, precisa ser priorizada em todas as etapas do Ensino Fundamental. Sabemos que a linguagem é um meio privilegiado de se obter conhecimento e torna necessário trabalhá-la, criando dessa forma novos recursos expressivos que se mostrampossíveis através da oratória. Um dos grandes problemas no ensino de Português parece estar no domínio da língua padrão e a população que hoje frequenta a escola necessita de condições para construir recursos próprios, particularizando seu estilo e expressando com objetividade e fluência suas ideias. Em função das mudanças que vêm ocorrendo em nosso país e no mundo, há a preocupação com o bem falar e o bem escrever. Por isso sabemos que é preciso estimular em nosso aluno habilidades necessárias para que comuniquem suas ideias, expressem-se com clareza, concisão, correção e por julgarmos que nosso aluno necessita de uma formação global, faz-se necessário que viabilizemos atividades em todas as disciplinas, que culmina com a realização do Projeto em questão que irá ocorrer. Oportunizar condições para o aprofundamento sobre o tema “Paz. Não se cale diante da injustiça”. Através de pesquisas bibliográficas, vídeos, correção, leitura intensiva. Possibilitar condições para o aperfeiçoamento profissional através da palavra, do discurso persuasivo, necessário ao desempenho dos vários tipos de profissões, tais como: professores, locutores, vendedores, advogados, juízes e demais. OBJETIVO GERAL

Oferecer aos estudantes a oportunidade de conhecimento, reflexão e conscientização sobre a responsabilidade e compromisso de cada indivíduo em relação ao tema proposto, tanto a nível local, regional, nacional e mundial a ser desenvolvida nos textos de oratória “Paz, não se cale diante da injustiça”, oportunizando os alunos a manifestarem seu posicionamento sobre a temática em questão, desenvolvendo seu poder de argumentação e, de modo geral, de sua expressão oral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Incentivar a oralidade, proporcionando crescimento individual, aprimoramento intelectual, clareza na exposição de ideias e consistência argumentativa na defesa de pontos de vista.

Oportunizar ao educando condições para que construa discurso próprio, particularize seu estilo e expresse com objetividade e fluência suas ideias.

Desenvolver a capacidade de oratória nos educandos.

Viabilizar a prática da produção escrita e oral de forma efetiva.

Fomentar a leitura e a pesquisa na escola.

Desenvolver a expressão oral fluente, em situações formais.

Expor ideias, informações com clareza, sequência, objetividade, boa argumentação e adequação vocabular.

Reconhecer na fala do outro as intenções e objetivos.

Julgar na fala do outro e na perspectiva da adequação, clareza e consistência argumentativa.

Despertar no educando o gosto pela escrita e fala, descobrindo e valorizado seus talentos literários dentro e fora da escola, formando-o e transformando-o para a vida.

CONTEÚDOS

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- Expressão oral e escrita. - Pesquisa do tema “Paz: Não se cale diante da injustiça”. - Gênero textual “oratória”.

METODOLOGIA

Pesquisa e leitura de textos de variados gêneros (entrevista, música, poesia, etc.) Uso do dicionário. Produção e reestruturação textual.

RECURSOS *Humanos: professores alunos *Materiais: internet livros vídeos cadernos revistas outros... DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O concurso de oratória desenvolver-se-á em duas etapas: *1ª fase – eliminatória intra-sala-Todos os alunos de cada turma desenvolverá o seu texto de oratória nas aulas de Língua Portuguesa e posteriormente, em data a ser definida pelo professor desta disciplina (conforme descrito no item cronograma), cada turma escolherá o seu representante. *2ª fase – semifinal - Por meio de votação feita por um júri de funcionários e professores, serão classificados dois candidatos. *3ª fase – final - Será dividida em três categorias, a saber: Ensino Fundamental (6º e 7º anos) Ensino Fundamental (8º e 9º anos) Ensino Médio (1º ao 3º ano). CRONOGRAMA

I. De 01/06 a 14/06 – Pesquisa sobre o assunto e produção dos textos. II. De 18/06 a 22/06 – Produção dos textos. III. De 25/06 a 27/06 – Apresentação nas salas e escolha do representante da turma,

pelos alunos e professora de Português. IV. Dia 28/06 – Semifinal – Seleção dos alunos classificados em sala, escolhidos por um

júri composto por funcionários e professores. V. Dia 21/09 – Final do concurso de oratória, para as três categorias (do ensino

fundamental e médio), no período noturno, Às 19h e 30min, tendo início com as categorias relativas ao ensino fundamental e em seguida, o médio.

REGULAMENTO Art.1º- Direcionar as ações para que os objetivos constantes neste projeto sejam atingidos. Art. 2º- Manter fidelidade ao tem proposto, com base na frase pré-estabelecida. Art. 3º- O 2º Concurso de Oratória acontecerá no salão comunitário do bairro Jardim Santa Felicidade, obedecendo ao estabelecido no item “Cronograma”. Art. 4º- O concurso dividir-se-á em três fases sendo a 1ª – intra-sala com escolha de representantes por sala; 2ª fase (semifinal) com a escolha de dois representantes por turma; 3ª fase (final), conforme disposto no item “desenvolvimento do projeto”.

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Art. 5º- (Da apresentação) Os alunos escolhidos em suas respectivas salas como representante da turma deverão apresentar seu texto também na fase final. Art. 6º- (Da fase final)

Para a fase final do 2º Concurso de Oratória deverão ser inscritos os alunos pelos seus respectivos professores.

Os candidatos devem confirmar, pessoalmente, sua participação, até às 19h do dia correspondente à fase final, junto à comissão organizadora, portando duas cópias do texto a ser proferido (o qual deve estar digitado conforme orientação no parágrafo 1 deste artigo).

O candidato que não confirmar sua presença até o horário supracitado será automaticamente desclassificado.

Parágrafo 1 – O texto a ser proferido pelos candidatos deverá ser digitado em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento de 3 cm em cada borda (direita, esquerda, superior e inferior), título todo em maiúsculo e negritado, nome do concorrente alinhado a direita logo embaixo do título (sem negrito), em papel A4. O candidato deverá entregar uma cópia do seu texto no momento da confirmação de sua presença junto à comissão organizadora.

Art. 7º- (Do horário) Os horários estabelecidos serão cumpridos rigorosamente. Art. 8º- (Do julgamento) Em todas as fases do concurso os participantes serão julgados pela apresentação do discurso preparado, conforme critérios descritos na ficha de avaliação do artigo 9º. Art. 9º- (Da avaliação) Os critérios de avaliação a serem observados em cada concorrente serão os seguintes: a) Postura. b) Eloquência (entonação de voz). c) Silogismo no texto (introdução, desenvolvimento e conclusão). d) Controle emocional. e) Uso correto da linguagem. f) Aproveitamento do tempo. g) Desenvolvimento geral. Parágrafo 1 – A cada item será concedido uma pontuação entre o 0 (zero) a 10 (dez) pontos, de acordo com o desenvolvimento de cada candidato. Parágrafo 2 – A ordem de classificação dos concorrentes será determinada pela soma total de pontos obtidos nas avaliações realizadas. Parágrafo 3 – Em caso de empate na somatória da pontuação dos candidatos, será utilizada como desempate a nota obtida no item g, desenvolvimento geral dos candidatos. Art. 12º- (Da comissão julgadora) A comissão julgadora do concurso será constituída por professores que não tenham sido orientadores dos alunos concorrentes, membros da comunidade eventuais convidados. Parágrafo único - Dos resultados apresentados pela comissão julgadora não cabe apelação, nem pedido para revisão, sendo ela composta por pessoas idôneas e representativas da comunidade. Art. 14º- Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora do concurso.

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ANEXO V

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PROGRAMA SESI ATLETA DO FUTURO

OBJETIVO DO PROJETO: SESI ATLETA DO FUTURO

Desenvolver o hábito da prática esportiva, por meio de ações socioeducativas atendendo crianças,

jovens, e adultos, preferencialmente beneficiários da indústria.

A quem se destina: Indústrias, sindicatos, trabalhadores, dependentes e a comunidade.

DESCRIÇÃO:

Compreende uma sequência de ensino cientificamente desenvolvida que considera as múltiplas

possibilidades do esporte, a participação como um princípio (inclusão), a especialização em idade

adequada, a diversificação de modalidades e o jogo como um recurso pedagógico importante.

MODALIDADES NO COLÉGIO DE JARDIM SANTA FELICIDADE: VOLEIBOL, XADREZ, HIP HOP, TENIS

DE MESA.

Responsável pelo projeto em cascavel: Susanna Lopes Galvão

1. Desenvolver o hábito da prática esportiva e inclusão, por meio da oferta de programas

socioeducativos e da promoção de iniciativas esportivas e culturais, com a participação de crianças,

jovens e adultos

2. Implementar a oferta de educação continuada em Cultura, Esporte e Lazer, em consonância com

o Programa Educação para a Nova Indústria.

BENEFÍCIOS:

Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social de crianças e adolescentes, bem como, a

manutenção em adultos através da atividade física;

Oferecer na época adequada trabalho técnico eficiente e seguro;

Disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e participativa estimulando o

desenvolvimento motor e a formação de cidadãos, bem como, acesso a cultura corporal de

movimento;

Estimular o desenvolvimento de valores;

Estimular a prática esportiva como lazer;

Sensibilizar as pessoas para a importância da prática de esportes, lazer e atividade física.

PARCEIROS DO PROJETO EM CASCAVEL:

Prefeitura Municipal de Cascavel – SEMEL- Alice Martelli

Instituto Globoaves

Instituto São Paulo

*Fonte:http://www.sesipr.org.br/ProductService9447content68962.shtml

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ANEXO VI

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Identificação do Documento

Número do documento (PPN): PPN14-5341-2011 - Data do PPN: 22/11/2011 Número

do Convênio: 217/2007 - Código do núcleo: NUC14-5341-2011 Número do documento

(PPC): PPC16-001-2010 - Data do PPC: 27/10/2011 Coordenador de Núcleo: MÁRCIO

CRISTIANO DOS SANTOS --- E-Mail: [email protected] --- Telefone:

(45) 3035-2132 Coordenador Setorial: CARLOS ALBERTO VIEIRA --- E-Mail:

[email protected] --- Telefone: (45) 9123-0507 Coordenador Geral: Maíra

de Campos --- E-Mail: [email protected] --- Telefone: (41) 3361-6589

Identificação do Núcleo

Nome do núcleo: NRE: CASCAVEL / CE JARDIM SANTA FELICIDADE UF: PR

Município: Cascavel * Endereço: Rua Cabo Jose Hermito De Sá Número: 961 CEP:

85803-440 Complemento: ESCOLA Telefone do núcleo: (45) 3324-7227

2.1 IDH do Município

0.810

2.2 População da Cidade

285784

2.3 Nível de Escolaridade

Evasão Escolar:

46.0 Repetência:

46.0 Número de Escolas da Região:

1 IDEB:

IDEB (até 4ª série) IDEB (da 5ª a 8ª série)

Rede Estadual ... Rede Estadual 44

Rede Municipal 5.5 Rede Municipal ...

Rede Pública 5.5 Rede Pública 44

Outros Programas Sociais desenvolvido no local onde está o núcleo

Bolsa Familía,Vale Renda e Programa Segundo Tempo.

Proporção dos sexos no núcleo

Masculino: 50

Feminino: 50

Total: 100

2.4 Ações culturais e de Lazer da localidade

a) desfile de sete de setembro

b) festa juninas

2.5 Esportes comuns da localidade

Futsal - Coletiva

2.6 Atividades de interesse dos beneficiados

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Deve ser preenchido com os interesses dos beneficiados de cada núcleo:

Futsal,Futebol, voleibol, Handebol, Peteca, jogos De Raquetes, Basquetebol.

3. Objetivos

O objetivo (macro) deve ser organizado para o período de vigência do convênio, no qual

o núcleo está ligado. Os objetivos específicos (micros) devem contemplar as unidades

temáticas, as atividades esportivas e complementares. Isso precisa estar claro a fim de

possibilitar a percepção, pelos beneficiados e proponentes, sobre aonde se quer chegar

com o que está sendo proposto. O objetivo deve expressar uma intenção, o que se busca

quando do desenvolvimento de uma ação. O que? Como? Pra que?

3.1 Geral (deve ser elaborado apenas 1 objetivo geral)

Predispor-se a participar de atividade práticas em grupos, cooperando e interagindo

através do Esporte de forma que possa promover o desenvolvimento integral da criança,

inserindo- á a informação a cidadania e a melhoria da qualidade de vida, priorizando-os

em situação de risco social.

3.2 Específicos (Devem ser elaborados no máximo 6 objetivos específicos)

1. Demonstrar espírito de companheirismo e respeito ao próximo.

2. Identificar, de forma sistematizada, as capacidades físicas necessárias para as práticas

esportivas.

3. Estabelecer um paralelo entre o desenvolvimento das práticas esportivas e seu papel

no mundo.

4. Adquirir as práticas esportivas solidaria como auxilio de aprendizagem.

5. Auto-avaliar e sistematizar a prática esportiva, empregando-as no pensamento tático e

técnico. Desenvolvimento perceptivo-motor

6. Compreender as questões sociais do esporte, como fenômeno esportivos.

4. Conteúdos

O planejamento deve contemplar, de forma detalhada, as ações que serão desenvolvidas

no ano de vigência do projeto, os conteúdos propostos para quais idades e quando serão

aplicados. O detalhamento oportuniza demonstrar que a modalidade e/ou atividade

proposta deve ser apresentada de forma a possibilitar a visualização de um

encadeamento pedagógico adequado.

Turmas

Turma: Quantidade:

1 33 Modal. Esp. e Ativ.

Comp.

2 33 Modal. Esp. e Ativ.

Comp.

3 34 Modal. Esp. e Ativ.

Comp.

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Turma: 1

Modalidades Esportivas Individuais

Descrição Faixa etária

Badminton 09 a 12

Modalidades Esportivas Coletivas

Descrição Faixa etária

Futsal 09 a 12

Voleibol 09 a 12

Turma: 2

Modalidades Esportivas Individuais

Descrição Faixa etária

Badminton 09 a 12

Modalidades Esportivas Coletivas

Descrição Faixa etária

Futsal 09 a 12

Voleibol 09 a 12

Turma: 3

Modalidades Esportivas Individuais

Descrição Faixa etária

Badminton 13 a17

Modalidades Esportivas Coletivas

Descrição Faixa etária

Futsal 13 a17

Handebol 13 a17

Recursos Materiais

Material Quantidade Condição

06 Bolas de Basquete 6 Excelente

06 Bolas de Basquete Infantil 6 Excelente

06 Bolas de Volei 6 Excelente

1 par de rede de handebol / salão 1 Excelente

10 cones 10 Excelente

Apito de Plástico com cordão 4 Excelente

Bambolê desmontavel 15 Excelente

Bermuda Azul - G 40 Excelente

Bermuda Azul - GG 30 Excelente

Bermuda Azul - P 10 Excelente

Bermudas - Tam. M 20 Excelente

Bola de Basquete Adulta 6 Excelente

Bola de Futsal infantil 6 Excelente

Bolas de Futebol de Campo 10 Excelente

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cadeado 20mm com duas chaves 2 Excelente

Caixa plástica c/ tampa p/ quarda material 2 Excelente

Camisetas - Tam. G 100 Excelente

Camisetas - Tam. G 50 Excelente

Camisetas - Tam. GG 117 Excelente

Camisetas - Tam. M 33 Excelente

Camisetas professor/monitor 9 Excelente

Mini Trave de Futebol 1 Excelente

Raquete de frescobol 1 Excelente

Rede de Futsal / Handebol (par) 1 Excelente

Rede de Voleicompleta(fita,cabo de aço,antena) 1 Excelente

Saco para transportar materialesportivo em nylon 2 Excelente

Número de turmas no núcleo

Quantidade de turmas:

3

Grade Horária

Grade Horária - Modalidade Esportiva Individual e Coletiva Turma 01

Modalidade: Badminton - Modalidade Individual

NIVEL FAIXA

ETÁRI

A

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

07: 30 -

08:00

08:00

-

10:00

07: 30 -

08: 00

07: 30

-08:

00

Espaço

aberto na

escola com

mesas com bancos de

Modalidade: Futsal - Modalidade Coletiva

NIVEL FAIXA ETÁRI

A

SEXO

DOMINGO

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA

SABADO

INSTALAÇÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

08:00-

09:00

08:30 08:00

- 10:00

08:00-

09:00

08:00-

09:00

A quadra da

comunidade, da escola e

campo

vizinho

Modalidade: Voleibol - Modalidade Coletiva

NIVEL FAIXA

ETÁRI

A

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

09:00

09:30

08:00

-

10:00

09:00

09:30

09:00

09:30

A quadra da

comunidade,

da escola e campo

vizinho

Turma: 02

Modalidade: Badminton - Modalidade Individual

NIVEL FAIXA

ETÁRI

A

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediário

11 - 14 anos

Misto

09:30 10:00

08:00 -

10:00

09:30 10:00

09:30 10:00

A quadra da comunidade,

da escola e

campo vizinho

Modalidade: Futsal - Modalidade Coletiva

NIVEL FAIXA ETÁRI

A

SEXO

DOMINGO

SEGUNDA

TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA

SABADO

INSTALAÇÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

10:00

11:00

08:00

- 10:00

10:00

11:00

10:00

11:00

A quadra da

comunidade, da escola e

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campo

vizinho

Modalidade: Voleibol - Modalidade Coletiva

NIVEL FAIXA

ETÁRIA

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

11:00

11:30

08:00

- 10:00

11:00

11:30

11:00

11:30

Espaço

aberto na escola com

mesas com

bancos de

Turma: 03 Modalidade: Badminton - Modalidade Individual

NIVEL FAIXA

ETÁRIA

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

14:00 -

14:30

14:00 -

14:30

14:00

-

14:30

A quadra da

comunidade,

da escola e

campo

vizinho

Modalidade: Futsal - Modalidade Coletiva

NIVEL FAIXA

ETÁRI

A

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediário

11 - 14 anos

Misto

14:30 - 15:30

14:30 - 15:30

14:30 -

15:30

A quadra da comunidade,

da escola e

campo vizinho

Modalidade: handebol - Modalidade Coletiva

NIVEL FAIXA

ETÁRIA

SEX

O

DOMING

O

SEGUND

A

TERÇ

A

QUART

A

QUINT

A

SEXT

A

SABAD

O

INSTALAÇ

ÃO

Intermediá

rio

11 - 14

anos

Mist

o

15:30 -

16:00

15:30 -

16:00

15:30

- 16:00

Espaço

aberto na escola com

mesas com

bancos de

5. Estratégias Metodológicas:

ESTRATEGIAS:

Pretende através das atividades desenvolvidas no programa segundo tempo realizar uma

formação integral do participante, tornando este educando um aluno critico em relação

aos aspectos da cultura corporal, para que estas práticas possam contribuir par a

formação e para uma melhor qualidade de vida.

Temos como estratégias o apoio, estimulo incentivo, a valorização e o acolhimento do

aluno, tornando-os parte do processo de conhecimento, através de atividades

recreativas.

Os conteúdos trabalhados serão apresentados pelo professor de forma objetiva, bem

como as explicações sobre as complexidades e as estratégias de aplicação dos

conteúdos, serão sustentados pelos procedimentos metodológicos de ensino conforme as

Diretrizes do PST:

Promover aulas que estimularão tanto o lado físico e cognitivo, e ter um papel

transformador de acordo com a realidade. Desta forma, os alunos compreenderão as

estratégias a serem utilizadas.

Exposição do professor será verbal, demonstração prática e exemplificação:

- Verbal: explicar para as crianças o que a atividade necessita para ocorrer e qual o

objetivo da atividade. Explicar a atividade quantas vezes se fizer necessário até que

todos tenham compreendido seu objetivo.

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- Demonstração: Demonstrar a atividade selecionada na prática, explorando as diversas

possibilidades de desenvolvimento. Tanto o professor quanto o monitor irão demonstrar

na pratica a atividade, parando a todo tento necessário para possíveis dúvidas.

- Exemplificação: exemplificar as atividades de forma fácil para ser entendida;

As aulas serão realizadas por meio de atividades recreativas e desportivas que exigirão

respostas cognitivas, sócio- afetivas e motora.

Adquirir conhecimento sobre o próprio corpo e suas limitações, atitudes em relação às

atitudes desenvolvidas e explicação sobre o desenvolver das atividades.

Estas estratégias serão desenvolvidas do inicio ao termino do programa.

Método de trabalho independente (preparatória assimilação de conteúdo e elaboração

pessoal);

- Preparatória: no inicio da atividade é importante entender a prática inicial do aluno, ou

seja, discute-se o que cada um sabe da modalidade que será trabalhada e quais são as

suas experiências;

- Assimilação de conteúdo: nesse momento ao compreender o que a turma trás em sua

bagagem de experiências, a mesma poderá vivenciar e experimentar os elementos que

foram apresentados e discutidos de forma prática e direta, com a meta de aprofundar

mais o conhecimento necessário;

- Elaboração pessoal: no decorrer do processo pedagógico seguindo esses parâmetros,

os alunos irão para à pratica social final sustentada por suas experiências, pelos

conhecimentos experimentados, vivenciados e sistematizados .

- Trabalhos em grupos e trabalho individual para oportunizar discussões, reflexões

sobre determinada modalidade e desenvolver algumas características pessoais como:

responsabilidade e organização coletiva;

- Utilizaremos estratégias para modificar os jogos tradicionais, tornando-os mais

atrativos e diversificados, no jogo de futsal e voleibol por ex: poderemos realizar

atividades que desenvolvam a sociabilização, trabalho coletivo, cooperação, inclusão e

fundamentos do jogo e também atividades extras para que o aluno tenha a possibilidade

de interagir com outros espaços disponíveis a prática do PST. Organizaremos passeios

culturais, para vivenciar atividades diversas. Ao final das atividades será organizada

uma conversa para esclarecer possíveis duvidas e dificuldades.

6. Processos Avaliativos

Os critérios avaliativos utilizados neste núcleo do projeto segundo tempo, tem como

objetivo procurar diagnosticar no aluno o aperfeiçoamento dos fundamentos da prática

desportiva, a melhoria no convívio social da turma (respeito, auxílio ao próximo e

solidariedade) e as tomadas de decisões necessárias em cada atividade proposta

Contemplando as três dimensões avaliativas importantes para o processo de

aprendizagem: procedimental, atitudinal e conceitual.

Acompanhamos o desenvolvimento dos participantes do programa através de livro de

Registro, constando sua freqüência nas modalidades que participa, bem como qualquer

observação relacionadas à sua prática durante as atividades.

Pretende-se também utilizar, questionário e fichas de auto - avaliação.

Contamos também com um elo entre a coordenação do Programa e os professores do

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Colégio, para um acompanhamento direto à todas as mudanças e melhorias do

desenvolvimento dos participantes em sua vida escolar.

7 Cronograma

Apresente o cronograma de desenvolvimento das atividades e conteúdos propostos para

o ano. Isso facilitará uma visualização adequada de todas as ações e tempo de

desenvolvimento. Esse cronograma deverá atender às ações macro do núcleo.

Ano MÊS Ações

2012 JAN EIRO Elaboração e planejamento do PPN, 2012.

2012 FEVEREIRO Futsal - Handebol - rever os fundamentos básicos e históricos do

esporte. BADMINTON- prática recreativa.

2012 MARÇO Métodos de iniciação e fundamentos básicos do vôlei, futsal,

Handebol, - toques, passes. BADMINTON-iniciação esportiva.

2012 ABRIL BADMINTON- Regras básicas e jogo, HANDEBOL,Fundamentos (

drible, passe, recepção, arremesso ) FUTSAL (condução, passes).

2012 MAIO FUTSAL, jogos recreativos e Atividades de preparação física e

condicionamento físico. BADMINTON- jogo em trios. Handebol,

jogos.

2012 JUNHO Jogos pré-desportivos, mini-volei. Futsal,duplas, trios. Badminton-

jogo em duplas.

2012 JULHO FUTSAL- atividades de mini competições entre as turmas,

competições pré-desportivas e esportes coletivos : futsal. Handebol,

Individual: Badminton.

2012 AGOSTO Jogos pré-desportivos do futsal que favoreçam a vivência pratica dos

jogos pré -desportivos. Voleibol, mini-volei, em trios.

Badminton,jogo em duplas -

2012 SETEMBRO Jogos pré-desportivos do futsal, vôlei, mini-torneios, Badminton,

jogos em duplas

2012 OUTUBRO Atividades de coordenação motora e jogos de badminton, futsal,

handebol e voleibol.

2012 NOVEMBRO Discutir com os alunos quais foram às mudanças que o PST

proporcionou em suas vidas, revisão das atividades trabalhadas no

vôlei, futsal, badminton e handebol. Jogos lúdicos das modalidades

trabalhadas.

2012 DEZEMBRO Jogos de handebol, vôlei e futsal e atividades diferenciadas de ferias,

passeios, cinema, trabalhar com a elaboração de painéis de exposição

na escola sobre as atividades desempenhadas durante o ano de 2012.

8 Referências

Neste item cite as referências que foram utilizadas na construção do Planejamento e que

oferecem sustento teórico às ações que serão desenvolvidas no núcleo do PST. Procure

apresentá-las dentro das normas da ABNT, conforme exemplo a seguir.

Referências:

Manual do Programa Segundo Tempo

Apostila da Capacitação dos Coordenadores de Núcleo do Programa Segundo Tempo

DCE – Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná –

Educação Física

Fundamentos pedagógicos do programa segundo tempo: da reflexão a prática/Amauri

Aparecido Bássoli de oliveira,GiannaLepre Perim(organizadores)-Maringá:

Eduem,2009.

9 Anexo

Sugere-se que sejam inseridos neste item:

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- Instrumentos de avaliação que utilizará (questionários, auto-avaliação, roteiros

de entrevistas);

- Modelo de Controle de freqüência;

- Planos de aula (exemplos);

Fotos da infra-estrutura – máximo de seis fotos (espaços desportivos), do núcleo,

recursos humanos, etc.

Obs.: Os anexos devem ser zipados e enviados em um só arquivo zip (max. 1Mb).

AVALIAÇÃO:

Instrumentos utilizados para avaliar os alunos.

1- Ficha de auto-avaliação: onde o aluno juntamente com o professor terá o

acompanhamento do desenvolvimento bem como dificuldades apresentadas.

1- Sei aplicar as principais regras do jogo?

2- Identifico as regras do jogo?

3- Cumpro as regras jogo?

4- Utilizo adequadamente e cuido os materiais do PST ?

5- Aceito as decisões do professor/monitor?

6- Aceito os erros dos meus colegas?

7- Sou capaz de admitir os meus erros?

8- Sou capaz de aceitar o resultado de jogo?

9- Integro me bem com o grupo?

2-Questionários/entrevista com os alunos:

NOME DO ALUNO......

NÚCLEO.............

IDADE............GRUPO.....

1- O que aprendi nas aulas do programa segundo tempo?

2- O que tive dificuldades em aprender nas aulas do programa segundo tempo?

3- O que ainda posso aprender nas aulas do programa segundo tempo?

4- O que acho que não aprenderei nas aulas do programa segundo tempo?

5- Ajudo meus colegas durante o programa segundo tempo?

6- Sou ajudado pelos meus colegas durante as aulas do programa segundo tempo?

7- Porque as aulas do segundo tempo me satisfazem?

8- Porque as aulas do programa segundo tempo não me satisfazem?

3- Questionário ou entrevista com pais e/ ou responsáveis.

Nome do Pai e/ou responsável:........

Nome do aluno...........

Núcleo..........Idade...... Grupo.......

1- Quais são as alterações nas relações familiares percebidas no comportamento de seu

filho(a) a partir do momento que ele(a)se inceriu ao PST?

2- Quais são as alterações nas relações escolares percebidas no comportamento de seu

filho(a)a partir do momento que ele(a)se inceriu no programa segundo tempo?

3- Quais são os benefícios oferecidos ao desenvolvimento de seu filho (a) após sua

participação no programa segundo tempo?

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4- Como os profissionais que atuam no programa segundo tempo se envolvem com as

atividades do programa segundo tempo?

5- Como os pais e/ou responsáveis podem contribuir para a melhoria no

desenvolvimento das ações do programa segundo tempo?

6- O que você entende que seu filho aprendeu nas atividades do programa segundo

tempo?

7- Quais são os aspectos a serem melhorados para que o programa segundo tempo possa

avançar ainda mais em seu desenvolvimento?

4 -Questionário ou entrevista para que os alunos avaliem coordenador e monitor.

1-O coordenador chega no horário marcado para as aulas do programa segundo tempo?

2- O monitor chega no horário marcado para as aulas do programa segundo tempo?

3-O coordenador falta nos dias das aulas do programa segundo tempo?

4-o monitor falta nos dias das aulas do programa segundo tempo?

5- Como o coordenador trata os alunos durante as aulas do programa segundo tempo? é

cuidadoso, alegre,ou não se preocupa com você e seus colegas e esta sempre de "cara

feia"?

6- Como o monitor trata os alunos durante as aulas do programa segundo tempo? é

cuidadoso, alegre,ou não se preocupa com você e seus colegas e esta sempre de "cara

feia"?

7- Quando existe uma briga entre os alunos durante as aulas do programa segundo

tempo, como o coordenador resolve o problema?

8- Quando existe uma briga entre os alunos durante as aulas do programa segundo

tempo, como o monitor resolve o problema?

ATENÇÃO: O nome do arquivo anexo não deve ser muito extenso nem conter espaço,

acento, símbolos ou caracteres estranhos.

CE_JARDIM_SANTA_FELICIDADE.zip 480328 bytes.