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Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

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Page 1: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

CogniçãoHumana

Francisco Antonio Pereira Fialho

Page 2: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Evolução das Ciências Cognitivas

• Cognitivismo

• Conexionismo

• Cognição Atuante

• Abordagem Ecosófica

Page 3: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Consciência

Cognição Emoção

Page 4: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

O Homem Total não é passível de análise. Não há conhecimento sem emoção e não há sentimento

sem cognição. Consciência é outra coisa, é a capacidade de se pensar o próprio pensamento.

Page 5: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

1.Consciência1.Consciência

(Chalmers,1997)(Chalmers,1997)

Page 6: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

A habilidade de discriminar, categorizar, e reagir a estímulos do ambiente;

A integração de informações por um sistema cognitivo;

A habilidade de um sistema para acessar seus próprios sistemas internos;

Page 7: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Abordagem dos Abordagem dos CientistasCientistas

Page 8: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Não é possível discutir a consciência com o conhecimento que se tem hoje;

Não existe essa tal consciência

Modelos funcionais que ‘pretendem’ explicar a consciência

Page 9: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Modelos que tentam explicar a estrutura de uma experiência

Modelos que tentam isolar o substrato da experiência

Page 10: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

INTELIGÊNCIA

Segundo Richelle e Droz, a noção de inteligência subentende os seguintes mecanismos:

Construção de conhecimentos relativos ao meio, que podem ser melhorados pelo desenvolvimento e pela aprendizagemEstocagem de informações sobre o passado e a experiência passada

Page 11: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Construção de InvariantesDesenvolvimento de estratégias para adaptar o organismo ao meio ambiente e para adaptar o meio ambiente ao organismo

Automatização dessas estratégias (sob a forma de algoritmos)Antecipação de situações futuras e de estratégias de respostas apropriadas

Page 12: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Hebb distingue uma inteligência genética; a do tipo A que representa a potencialidade genética e não pode ser medida nem observada e uma inteligência B que representa o produto da interação de A com o meio.

Page 13: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Essa inteligência B, para Hebb, seria a que observamos no comportamento do indivíduo e que tentamos medir. Vernon admite uma inteligência C que seria a parcela de B passível de medição.

Page 14: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Um dos mais discutidos problemas a respeito da inteligência ainda é o de saber se devemos acreditar nela como uma capacidade geral e unitária (Spearman e sua qualidade g) ...

Page 15: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Ou como um mosaico de capacidades mais ou menos específicas (como querem os fatorialistas americanos Thurstone, Guilford, Gardner, etc.)

Page 16: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

EPISTEME

PEDAGOGIA

BIOLOGIA

Page 17: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

2.1 FuncionamentoCognitivo

As atividades mentais (AM) são parte das atividades cognitivas. Situam-se além do tratamento de informações sensoriais, de origens ambientais ou lingüísticas, e precedem a programação motriz, a execução e o controle dos movimentos, que são a realização comportamental das ações.

Page 18: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As AM podem ser definidas das seguintes maneiras:

-pela natureza das informações a partir das quais trabalham e das informações ou decisões que produzem;

-pela natureza dos tratamentos que operam; constroem representações e operam sobre elas;

-pela natureza dos processos de tratamento que as constituem, que podem ser modulares e não modulares.

Page 19: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho
Page 20: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As informações resultam dos tratamentos sensoriais. Esses tratamentos consistem:

na identificação dos objetos e de sua posição;

dos movimentos, das mudanças e de sua sucessão, que são a base da percepção dos eventos;

na identificação dos elementos léxicos e das marcas sintáticas e, pode-se acrescentar;

na identificação dos significados proposicionais. 

Page 21: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As produções das AM podem ser:

Externas:Externas: Com um resultado

comportamental direto. São as decisões de ação, que convém distinguir bem da programação dos

gestos e dos movimentos;

Page 22: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As produções das AM podem ser:

Internas:Internas: Não têm resultados externos: permanecem internas ao sistema cognitivo,

o qual enriquecem sob a forma de

informações memorizadas.

Page 23: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As atividades mentais podem ser definidas, também, pela natureza dos tratamentos que elas operam. O que as caracteriza é que elas constróem representações e operam sobre elas.

As atividades mentais podem ser caracterizadas, em terceiro lugar, pela natureza dos processos de tratamento que as constituem.

Page 24: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Fodor distingue tratamentos modulares e não modulares.Os tratamentos modulares são tratamentos especializados que têm acesso somente a uma parte da informação disponível no sistema.

Page 25: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Os modulares são, desse modo, autônomos e impermeáveis ao que se passa em outras partes do sistema. Segundo este autor, existem, pois, duas formas de cognição: os processos centrais e os modulares.

Page 26: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Arquitetura Cognitiva

Entende-se por arquitetura cognitiva a descrição dos diferentes elementos que constituem o sistema cognitivo e suas relações. Trata-se de uma arquitetura funcional na medida em que, de um lado, não conhecemos as estruturas neuroanatômicas que correspondem a estes elementos e, de outro lado, é extremamente incerto que exista uma correspondência entre os elementos da arquitetura funcional e as estruturas neuroanatômicas que são seu suporte.

Page 27: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Fatos Fatos Estamos cercados Estamos cercados

por energias.por energias.Dessas podemos Dessas podemos

acessar,acessar,apenas,apenas,

o que entra peloso que entra pelossentidos,sentidos,

ou o queou o que registramos registramosem nossos em nossos

instrumentos. instrumentos.

DadosDados(naturais ou (naturais ou artificiais)artificiais)

Page 28: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Dados correspondem àsDados correspondem àsSituações. O Meio GeográficoSituações. O Meio Geográfico

segundo os psicólogos dasegundo os psicólogos daGestalt.Gestalt.

Page 29: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Situações, que sãoDADOS, se

convertem em ...

SITUAÇÕES

CONHECIMENTOS

REPRESENTAÇÕES

RACIOCÍNIOS

Representações sãoINFORMAÇÕES,

DADOS a queatribuímos

SIGNIFICADO

Page 30: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

REPRESENTAÇÕES

Na aprendizagem por instrução,

a internalização acontecepor repetição.

SITUAÇÕESde aprendizagem

por instrução

Page 31: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Construção de conhecimentosUm Saber Fazer

Resolução de

problemasSeqüência de

ações

Avaliação

SITUAÇÕESde aprendizagempor descoberta

REPRESENTAÇÕES

Page 32: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Pela repetição, Pela repetição, adquirimos adquirimos

competências.competências.

Pela prática, Pela prática, transformamos transformamos Competências Competências

em em Habilidades.Habilidades.

atividades deexecução

automatizadas

atividades deexecução, nãoautomatizadas

Page 33: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Transformar Transformar informaçõesinformações

em conhecimentoem conhecimentoexplícitoexplícito

(competências),(competências),ou tácito ou tácito

(habilidades),(habilidades),demandademandatempo ... tempo ...

Page 34: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

DADOS

SITUAÇÕES

INFORMAÇÕES

REPRESENTAÇÕES

CONHECIMENTOS

FATOS

Filtrados pelos sentidos(Naturais), ou artificias,

se tornam.

Se com significado, são.

Quando nos apropriamos destas, obtemos.

Page 35: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

SITUAÇÕES

CONHECIMENTOS REPRESENTAÇÕE

S

RACIOCÍNIOS

construção de

conhecimentos

memorização

de ações

atividades de execução

automatizadas

atividades de execução não automatizadas

resolução de problemas

seqüência de ações

avaliação

Page 36: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

SITUAÇÕES

CONHECIMENTOS REPRESENTAÇÕE

S

RACIOCÍNIOS

construção de

conhecimentos

memorização

de ações

atividades de execução

automatizadas

atividades de execução não automatizadas

resolução de problemas

sequência de ações

avaliaçãoControle e Regulação

Page 37: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

SINAL

SubSistema de Estocagem

Memória de Longo-Termo

Memória de Curto-Termo

Membros

Postura

Voz

SubSistema de Resposta

Reconhecimento de padrões

Tomada de decisões

Tempo e Divisão Tempo

SubSistema Tratamento Informação

Processos Adaptativos

 

SubSistema Sensorial

Visão

Olfato

Tato

Audição

Paladar

Page 38: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Raciocínio

Processo

Formas deConhecimento

Compreensão

ConhecimentoRepresentaçãoMemória de

Trabalho

É um

É um

usa

usa

gera

Está localizada na

Expressa-se sob

Richard

Page 39: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Estruturas

Mente

HabilidadesMentais

Percepção

InteligênciasMúltiplas

CriarProdutos

ResolverProblemas

Está organizadaem

Se manifesta atravésde

permitem

permitem

Capacitaas

realimentam

Identificadaspor

Gardner

Page 40: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

HierarquiasConceituais

AprendizagemSignificativa

Conceitos

Intenção Consciência

ConhecimentoSubsunçor Assimilação

Resulta em

Depende da

usa

Está no âmago

cria

Ausubel

Page 41: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Simulação

Representação

Descoberta

Instrução

ProcessamentoAtivo

CompreensãoPrévia

Ambientede Apoio

esclarece

codifica

codifica

Favorece emocionalmente

usa

É receber

Nickerson

Page 42: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Processamento Distribuído em Paralelo (Arquitetura Conexionista)

O que faz com que as pessoas sejam mais inteligentes que as máquinas? Diríamos que: As pessoas são mais hábeis em perceber objetos e suas

inter-relações, extrair informações dentro de um contexto, etc, do que as máquinas.

As pessoas são mais capazes de aprender com a experiência, fazendo as coisas cada vez com mais perfeição e facilidade.

Os proponentes da Arquitetuta Conexionista defendem que tais diferenças entre máquinas e homens não se devem somente ao fato de não se ter encontrado o 'software' adequado mas a uma arquitetura de Hardware inadequada. Propõe que se imite não só a Arquitetura de Software como também a Arquitetura de Hardware dos Humanos.

Page 43: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Arquiteturas Cognitivas Utilizadas em Inteligência Artificial

Solução de Problemas por Humanos (Arquitetura Simbólica)

Processador Ativo

Memória de Longo Termo

Memória de Curto Termo

Memória Externa

Estado Inicial UoEstados Possíveis Ui

Conjunto de Operadores Q

Problema G

Conhecimento Total sobreo Problema

Espaço de Problema

Entradas

Sensoriais

Saídas Motoras

Page 44: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As entradas do sistema cognitivo são as situações. São as informações que são o resultado dos tratamentos dos sistemas sensoriais. Estas informações são de duas ordens:

As de natureza espaço-temporal referentes aos objetos e eventos, e As de natureza simbólica (lingüísticas ou icônicas) que veiculam significados e são interpretadas no interior dos sistemas de sinais e do contexto da situação.

Page 45: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

As saídas do sistema cognitivosaídas do sistema cognitivo são movimentos, gestos e produções lingüísticas. Ao que nos interessa, as saídas são, para as ações, as decisões de ação e, para as produções lingüísticas, os conteúdos semânticos a transmitir.

Page 46: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Funções (Richard,1992)

conservação de estruturas cognitivas permanentes: conhecimentos, crenças;

elaboração de decisões de ação para tarefas;

construção das representações (estruturas cognitivas transitórias);

produção de inferências com fins epistêmicos (representações) ou pragmáticos (decisões de ação);

construção de conhecimentos;

regulação e controle da atividade.

Page 47: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Classes de atividades mentais

Compreender

Raciocinar

Avaliar

Page 48: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Atividades de memorização

As condições de funcionamento das operações de memorização e recuperação na memória constituem condicionantes para o exercício das atividades mentais.

Isto também é verdade para as outras operações cognitivas elementares: identificação dos objetos, dos termos léxicos, julgamento de pertença a uma categoria, inferências perceptivas imediatas.

Page 49: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Processos e mecanismos

Em um determinado nível de análise, o mecanismo é o conjunto de regras de funcionamento de um sistema, tal que se possa descrevê-lo neste nível de análise, que não é, necessariamente, o mesmo de seu funcionamento material. Um processo, nesse caso, seria a série de acontecimentos e de estados desenvolvidos pelo mecanismo para um tipo de entrada dada.

Um programa informatizado é um mecanismo, a execução desse programa para dados particulares desenvolve um processo, que é todo o conjunto de operações que, a partir de uma ou mais entradas, produz uma ou mais saídas.

Page 50: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Os diferentes níveis de análise

Estrutura de uma experiência

Modelos neurológicos

Modelos funcionais

Page 51: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

São dois modos de individuação, dois modos de temporalidade muitos diferentes. De um lado, Cronos, “o tempo da medida, que fixa as coisas e as pessoas, desenvolve uma forma e determina um sujeito, Cronos é o tempo que reina no pólo paranóico: é o tempo do relógio, do calendário, do compromisso; é o tempo da memória, que faz história. O outro tempo, o outro modo de temporalidade é Aion, “o tempo do acontecimento puro e do devir”, “a linha flutuante que só conhece velocidades ...”. Entrar em Aion é “cessar de ser sujeitos para devir acontecimentos ...” (Deleuze, G.; Guattari, F.)

Page 52: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Nesta perspectiva, a tentativa metodológica da psicologia cognitiva pode se resumir da seguinte maneira: Descrever os processos significa:            escolher um nível de descrição comportamental que permita identificar, nos observáveis, os resultados de tratamentos;

Page 53: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

           interpretar os observáveis como sinais de operações de tratamento da informação;           inferir as etapas do processo que são puramente mentais, para as quais não corresponde nada observável;

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           uma vez que se reconstituiu o conjunto do processo de realização da tarefa para uma certo número de indivíduos, buscar um modelo do qual estes processos sejam realizações particulares. Estes processos correspondem aos valores particulares dos parâmetros que caracterizam os indivíduos e às diferenças do ambiente experimental.

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Page 57: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Os dados do mundo são representados em redes semânticas, em dois níveis:Uma rede semântica intensional, envolvendo classes de objetos e relaçõesprimitivas, como Hipóteses, Evidências, Evidência então hipótese; e uma redesemântica extensional onde essas classes e relações são instanciadas; Hipótese,Scooby é uma instância de Cachorro; Late é uma instância de Evidência, Lateentão Cachorro.

Representação

em

Redes Semânticas

Representação

em

Redes neuronais

difusas

Algoritmos GenéticosHipermídia

Domínios Linguístico eConduta

Page 58: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Subsistema deProcessamento

Subsistema de Processamento

secundário

Espaço

de

RestriçõesDesejos

Perturbações

Primário

Simbolizações

Ego

Objetivos Internos

Perturbações

Externas Motricidade

Angústia

Page 59: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Arquiteturas Dinâmicas com base nas Teorias de Sistemas Complexos.

Hardware Perceptivo Hardware Motor

Domínio Linguístico Domínio de Conduta

Domínio Afetivo Domínio Cognitivo Domínio de Observação

Domínio de Auto-observação

-Redes Semânticas-Redes neuronais difusas

-Hipermídia

-Grafos de conhecimento -Hipermídia

<contexto:ação:resultado>

-Tratamento de mensagens

Vetor X Vetor Y

Page 60: Cognição Humana Francisco Antonio Pereira Fialho

Acho que é Acho que é isso. UFA !isso. UFA !