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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 14/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Brasil representa 38% da exportação mundial de café arábica em abril, diz OIC P1 / Ascom CNC 14/06/2016 Paulo A. C. Kawasaki Segundo dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.496.349 sacas de 60 kg em abril de 2016, implicando queda de 4,30% na comparação com as 5.743.250 sacas registradas no quarto mês de 2015, e de 10,35% frente às 6.130.837 sacas de março deste ano. Respondendo por 38,04% do total, o Brasil permaneceu na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.090.714 sacas ao exterior em abril. Apesar disso, esse volume representou declínio de 11,14% sobre o embarcado no quarto mês de 2015 (2.352.824 sacas) e de 22,66% ante março deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 14/06/2016 Acesse: www.cncafe.com.br

Brasil representa 38% da exportação mundial de café arábica em abril, diz OIC P1 / Ascom CNC 14/06/2016 Paulo A. C. Kawasaki

Segundo dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.496.349 sacas de

60 kg em abril de 2016, implicando queda de 4,30% na comparação com as 5.743.250 sacas registradas no quarto mês de 2015, e de 10,35% frente às 6.130.837 sacas de março deste ano. Respondendo por 38,04% do total, o Brasil permaneceu na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.090.714 sacas ao exterior em abril. Apesar disso, esse volume representou declínio de 11,14% sobre o embarcado no quarto mês de 2015 (2.352.824 sacas) e de 22,66% ante março deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.

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OIC: exportação de café robusta do Vietnã sobe 18% ante abril de 2015 P1 / Ascom CNC 14/06/2016 Paulo A. C. Kawasaki

O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café robusta, com seus embarques apresentando avanço de 18,16% em abril deste ano frente ao mesmo mês de 2014 (1.798.450 sacas de 60 kg). No quarto mês

de 2016, os vietnamitas responderam por 69,28% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 2,125 milhões de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em abril, foi de 3.067.051 sacas de robusta, montante 16,35% inferior ao registrado no quarto mês do ano passado, quando a exportação mundial da variedade somou 3.666.616 sacas, e 13,67% menor do que as 3.552.868 sacas de março de 2016. O Brasil, por sua vez, figurou como sexto colocado no ranking mundial, em abril. No mês retrasado, o País remeteu apenas 59.214 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou declínio de 88,80% em relação a abril de 2015 (528.594 sacas) e representou 1,93% do total. Confira, na sequência, tabela com os principais exportadores de robusta nos últimos seis meses.

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Brasil quer exportar cafés especiais para Emirados ANBA 14/06/2016 Aurea Santos Os Emirados Árabes Unidos foram definidos como um dos mercados-alvo do projeto Brazil. The Coffee Nation, que promove as exportações dos cafés especiais brasileiros. O projeto é coordenado em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Segundo Adolfo Ferreira (foto: divulgação BSCA), presidente da BSCA, é a primeira vez que o país do Golfo entra como alvo das ações do projeto, que existe desde 2008. “Fizemos uma reunião com a Apex-Brasil e nossos associados e os Emirados foram um dos escolhidos para as ações de exportação de cafés torrados”, diz o executivo. “Foi feita uma pesquisa que mostrou que o mercado de torrados lá está em expansão. É um mercado interessante para os torrados, por isso foi escolhido como alvo”, destaca Ferreira. Vale lembrar que este também é o primeiro ano em que os cafés industrializados entram nas ações do projeto que, até então, trabalhava apenas a promoção das vendas externas dos cafés crus especiais. Além dos Emirados, o convênio elegeu Estados Unidos, China e Alemanha como prioritários para as ações de vendas de grãos torrados e moídos. Para os cafés crus especiais foram escolhidos como países-alvo os Estados unidos, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China, Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália. A renovação do projeto entre a BSCA e a Apex-Brasil inclui um orçamento de R$ 7,9 milhões. Os recursos serão usados na participação nos principais eventos do setor, em sessões de degustação e rodadas de negócios, entre outras ações. As atividades para cada mercado-alvo serão definidas pelas entidades e os associados no início de julho. Segundo informações da BSCA, para definir um café como especial, analisam-se propriedades e atributos como corpo, sabor, doçura e grau de acidez da bebida, classificando-os com notas de 0 (zero) a 100 da tabela oficial do Cup of Excellence (CoE), principal concurso de qualidade para café no mundo. As amostras que obtiverem nota igual ou superior a 85 pontos são classificadas como cafés especiais. O primeiro registro de exportações aos Emirados das empresas que integram o projeto Brazil. The Coffee Nation ocorreu em 2010. Naquele ano, os brasileiros negociaram o equivalente a US$ 1.081. No acumulado dos últimos cinco anos, encerrado em 2015, os empresários nacionais exportaram um total de US$ 20.265 em cafés especiais crus ao país árabe, deixando a nação do Golfo na 59ª colocação no ranking das exportações brasileiras deste tipo de café. “Tem crescido o consumo de café lá e a perspectiva é de aumentar”, avalia Ferreira sobre os Emirados. Segundo o presidente da BSCA, vários de seus associados já participam da Gulfood, a principal feira do setor alimentício do Oriente Médio, que acontece anualmente em Dubai. “Lá, eles sentiram que o mercado tem potencial para crescimento”, aponta. Hoje, o projeto Brazil. The Coffee Nation conta com 150 associados, que representam 50 mil produtores de café.

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Café: danos causados pelas geadas podem aparecer nos próximos dias Notícias Agrícolas 14/06/2016 Jhonatas Simião

As geadas previstas pelos principais institutos meteorológicos nos últimos dias chegaram neste final de semana ao cinturão produtivo de café do Sudeste do Brasil. Após alguns registros da condição climática no Paraná, reportados pelo Notícias Agrícolas na semana passada, a massa de ar polar avançou para áreas cafeeiras de São Paulo e Sul de Minas Gerais no domingo (12). Segundo relatos de cafeicultores, não há registros de prejuízos representativos nas principais regiões produtoras. No entanto, os danos causados às plantações (foto: Joel Stefani/Notícias Agrícolas) podem aparecer nos próximos dias. "Devido às previsões de geadas para essa segunda-feira, muitos produtores, técnicos e demais pessoas ligadas ao setor ainda não foram a campo avaliar as reais perdas que esse frio extremo está provocando. Os percentuais de perdas só começarão a ser divulgados ao longo dessa semana, até porque, há uma necessidade

de se esperar alguns dias para ver, realmente, os impactos da geada na fisiologia da planta. Porém, pelo que conversei com produtores, os danos serão pequenos", explica o agrometeorologista da Somar Meteorologia, Marco Antonio dos Santos. Os principais relatos de geadas vieram de produtores de áreas isoladas no Sul de Minas Gerais e na fronteira entre Paraná e São Paulo. Segundo informações da Somar Meteorologia, a região de Poços de Caldas (MG), importante produtora de café, registrou na madrugada desta segunda-feira (13) mínimas de -1,7ºC. Outras localidades do cinturão produtivo tiveram temperaturas acima de um grau. De acordo com o engenheiro agrônomo, Marcelo Jordão Filho, da Fundação Procafé, em Franca (SP), a maior parte das lavouras de Minas Gerais e São Paulo foi atingida leves geadas. Já no Paraná, algumas áreas foram mais afetadas. "O ponto de congelamento [da planta] está normalmente em torno de 3ºC a -4ºC, quanto maior for a queda da temperatura, mais graves e mais extensos serão os danos, após o congelamento intracelular, o tecido morre, por isso deve-se observar a plantação alguns dias após a geada, pois o mesmo nem sempre aparece no dia do acontecimento climático", explica Jordão Filho. O IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná) e o Sistema Meteorológico do Paraná – SIMEPAR mantiveram para a madrugada desta terça-feira (14) o alerta de geadas no estado. "A recomendação para os cafeeiros recém-plantados no campo com até seis meses de idade, é de manter enterradas as mudas. Os viveiros também devem ser protegidos com camadas de cobertura plástica e/ou aquecimento. A proteção deve ser retirada, logo que a massa de ar frio se afastar e cessar o risco de geada", indica o Instituto. Segundo Santos, a geada é tão temida pelos cafeicultores porque congela a seiva dos cafezais

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e os danos não aparecem imediatamente. "No caso do café, que é uma cultura perene, ela pode fazer com que a planta demore até duas safras para se recuperar", afirmou o agrometeorologista pela manhã em entrevista ao Notícias Agrícolas. Outras culturas, como o milho, café, cana-de-açúcar, feijão e hortaliças também foram afetadas pelas baixas temperaturas no Centro-Sul do país. O agrometeorologista alerta ainda que, para os próximos quinze dias, as previsões indicam aumento gradual nas temperaturas no Centro-Sul do Brasil, que devem variar entre 16ºC a 20ºC. Porém, novas massas de ar polar de grande intensidade podem ocorrer nos meses de julho e agosto. Valor da produção agropecuária é de R$ 504,4 bilhões este ano Mapa - Assessoria de comunicação social 14/06/2016 O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deste ano está estimado em R$ 504,4 bilhões, 3,3% menor do que o de 2015 (R$ 521,9 bilhões). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O VBP corresponde ao faturamento dos principais produtos agropecuários, como grãos, carnes, café e cacau. Apesar da redução, a soja isoladamente apresenta alta de 0,6%, com o maior VBP entre todos os produtos agropecuários: R$ 113,1 bilhões. As lavouras correspondem a R$ 327,5 bilhões do VBP total e a pecuária, RS$ 176,9 bilhões. Entre as lavouras, além da soja, outros destaques são a cana de açúcar (R$ 51,5 bilhões) e o milho (R$ 42,8 bilhões). Na pecuária, a carne bovina representa R$ 75,1 bilhões, seguida pela carne de frango (R$ 50,4 bilhões) e pelo leite (R$ 25,6 bilhões). Segundo a Coordenação Geral de Estudos e Análises da SPA, o principal motivo da redução do VBP está na queda da produção e da produtividade de culturas relevantes, como arroz, feijão, milho e soja, como apontam os levantamentos de safra referentes ao mês de maio. As estimativas indicam também uma redução na produção de frutas, que registraram uma das maiores médias de preço entre os grupos de produtos que compõem o IPCA-15 do mês de maio. Entre os produtos que apresentaram faturamento mais baixo este ano, estão o arroz (-14,1%), fumo (-26,8%), laranja (-31,4%), mandioca (-14,8%), tomate (-49,1%) e uva (-17,8%). Por outro lado, vários produtos tiveram alta no VBP, além da soja. É o caso da banana (25,7%), batata-inglesa (17,9%), cacau (14,2 %), café (14,1%), trigo (26,1%) e maçã (11,5%), que tiveram aumento de preço em relação ao ano passado. O maior valor bruto da produção agropecuária é da região Sul (R$ 147,8 bilhões), seguida do Centro-Oeste (R$ 139,4 bilhões), Sudeste (R$ 134,7 bilhões), Nordeste (R$ 44,9 bilhões) e Norte(R$ 29,5 bilhões). Entre os estados, as maiores reduções no VBP são observadas no Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins, principalmente por causa da seca que prejudicou lavouras de milho e soja.

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Prêmio Ernesto Illy de Qualidade abre 26ª edição ADS Comunicação Corporativa 14/06/2016 A mais tradicional iniciativa de valorização da produção de cafés de qualidade no Brasil completa 26 anos. É o Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, cuja 26ª edição recebe amostras entre 6 de junho e 16 de setembro. Haverá premiações nas categorias nacional e regional e os três melhores do país ganharão R$ 10 mil e uma viagem ao exterior, com direito a acompanhante, cada um. A campeã do 25º Prêmio, Juliana Armelin, com o maridoO Prêmio Ernesto Illy - Regional terá até dois cafeicultores premiados em cada um dos 10 Estados ou regiões: Espírito Santo; Minas Gerais (subdividido em Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas); região Centro-Oeste; região Norte/Nordeste; região Sul; Rio de Janeiro e São Paulo. Além de montante em dinheiro, os finalistas regionais receberão diplomas. Para o Prêmio Ernesto Illy - Nacional, serão escolhidos 40 produtores finalistas e posteriormente três vencedores, que serão convidados a integrar uma cerimônia internacional, em data, país e cidade a serem definidos pela illycaffè. O regulamento e a ficha de inscrição para o 26º Prêmio estão disponíveis no site do Clube illy do Café, programa de fidelização dos fornecedores brasileiros de café para a empresa. O cafeicultor poderá inscrever quantas amostras desejar, mas somente concorrerá com a melhor avaliada. Se a fazenda tiver mais de um sócio, as amostras inscritas deverão ser em nome do sócio responsável na receita estadual. Os melhores cafés serão selecionados por uma comissão julgadora, com especialistas nacionais e internacionais. As análises serão feitas pela classificação do grão quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, peneiras, teor de umidade, torração e quanto à qualidade da bebida, inclusive com degustação para espresso. Serviço - 26° Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso Inscrições: 06/06 a 16/09/2016 Divulgação dos 40 finalistas: Até Novembro de 2016 Revelação dos vencedores e entrega dos prêmios aos finalistas: Março de 2017 Informações: http://www.clubeilly.com.br/site/premio.html Regulamento: http://www.clubeilly.com.br/site/premio-regulamento.html Endereço para envio da amostra e inscrição: Experimental Agrícola do Brasil Ltda Rua Dr. Nicolau de Souza Queiroz, 518 — Vila Mariana CEP: 04105-001 — São Paulo/SP - e-mail: [email protected] Vietnã: exportações de café recuam 12,9% em um mês Agência Estado 14/06/2016 As exportações de café pelo Vietnã somaram 161,98 mil toneladas (2,7 milhões de sacas de 60 kg) em maio, volume 12,9% inferior ao embarcado em abril, segundo o Departamento Alfandegário do país. Já no acumulado do ano entre janeiro e maio, as exportações somaram 826,96 mil toneladas (13,78 milhões de sacas), 39% acima ante igual período do ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Exportações de café da Indonésia caem para menor volume em 4 anos CaféPoint 14/06/2016

As exportações de café da Indonésia, quarto maior exportador do grão, caíram para seu menor volume em quase quatro anos, prejudicadas pela queda na produção devido à seca causada pelo El Niño. As exportações de café da Indonésia caíram para 21.100 toneladas em março, o menor volume desde abril de 2012, de acordo com dados da Central de

Estatísticas do país. A Indonésia, que é o terceiro maior produtor de café robusta do mundo, depois do Vietnã e do Brasil, produziu cerca de 11,4 milhões de sacas em 2014, de acordo com os últimos dados do Ministério da Agricultura. A Associação de Exportadores de Café da Indonésia (AICE) tinha estimado que a produção em 2015 seria de 11,3 milhões de sacas e espera que a produção decline em 8%, para 10,4 milhões de sacas em 2016/2017. A produção de café sofreu devido ao severo El Niño em 2015/2016, que afetou as principais áreas de produção no sul de Sumatra e em Java. Juntas, ambas as áreas produzem cerca de três quartos da colheita de café do país, consistindo da variedade robusta. As exportações de café robusta da Indonésia, de Sumatra, registraram declínios de duplos dígitos desde novembro de 2015. As exportações somente de Sumatra caíram para 4.637 toneladas (77.285 sacas de 60 quilos) no mês passado, 75% a menos que no ano anterior. Elas foram 57% menores que no ano anterior nos primeiros cinco meses de 2016. O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Jakarta espera que a produção nacional de café caia em 15%, para 10 milhões de sacas nos 12 meses que vão de abril de 2016 a março de 2017. A produção de café robusta deverá cair em 1,7 milhão de sacas (16%), para 8,7 milhões de sacas. O USDA notou que a seca “prejudicou a floração e o amadurecimento” da colheita de café e é o principal fator que leva a menores expectativas de produção em 2016/2017. Além disso, “a adoção limitada de plantas resistentes à seca e a baixa intensidade dos sistemas de gestão ofereceram pouca proteção contra o clima extremo”. O USDA espera que as exportações totais de café da Indonésia declinem com relação ao ano anterior em quase 18%, para 7,9 milhões de sacas, versus 9,62 milhões de sacas no ano anterior. O USDA notou uma queda no ritmo de exportações desde janeiro e disse que “embora o ritmo de exportações normalmente aumente em junho, os comerciantes esperam que o pico da estação atrase devido à colheita atrasada” como resultado da seca de 2015/2016. Entretanto, alguns observadores acreditam que o começo do Ramadã, mês muçulmano sagrado, que começou no início dessa semana, poderá disseminar algum tipo de impulso nas exportações, encorajando vendas pelos produtores. Os produtores de café tendem a aumentar as vendas antes do Ramadã, para levantar dinheiro para cobrir os custos durante o período. (As informações são do Agrimoney / Tradução por Juliana Santin).