cirurgias nefrolÓgicas

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Hoje em dia, em urologia como em outras especialidades cirúrgicas, a cirurgia incisional está sendo substituída pela endoscópica. O acesso ao rim contendo cálculos está sendo conseguido com o uso de endoscópios rígidos e flexíveis passados através de tubos que chegam ao rim por meio de uma pequena incisão de acesso. Esses avanços no tratamento cirúrgico de cálculos renais surgiram com o progresso obtido nas técnicas de imageamento do trato urinário por raio-x e melhorias significativas no uso de endoscópios rígidos e nos endoscópios flexíveis de fibras ópticas. Quando o acesso ao rim é conseguido através da colocação de um pequeno tubo ou bainha, os cálculos renais podem ser removidos de diversas formas. Podem ser retirados por inteiro, com o uso de grandes pinças, ou então quebrados em pequenos fragmentos por eletrohidráulica, laser ou ultrassom. A cirurgia percutânea de cálculos, que substitui quase que totalmente a cirurgia aberta, pode ser conseguida com um mínimo de hospitalização de 24 a 36 horas, resultando numa incisão do tamanho da ponta de um polegar. A recuperação dá-se em dois a três dias e o procedimento oferece amais alta taxa de eliminação total de cálculos de todos os procedimentos minimamente invasivos para a remoção de grandes cálculos renais.. A cirurgia percutânea de cálculos não é para todos os pacientes com cálculos renais. É considerada o procedimento recomendado para cálculos maiores que 2 cm., os de composição dura demais para serem fragmentados por choques de onda e os localizados no rim de maneira que os impeça de passar pelo uréter e serem fragmentados por outras. formas cirúrgicas. Os urologistas adotam uma abordagem de equipe para a cirurgia percutânea de cálculos. Com o auxílio de um radiologista intervencionista, um tubo percutâneo é colocado no rim, permitindo o acesso direto ao órgão. Isso permite a drenagem do rim que pode estar inchado devido ao bloqueio causado pelo cálculo. Após colocação do tubo, o urologista usa esse trato para introduzir seus endoscópios rígidos e flexíveis e identificar o cálculo. Após identificação da pedra, existem várias opções tanto para extrair quanto para fragmentar o cálculo. Ao final, os tubos são removidos e o paciente pode então se recuperar na certeza de estar livre de cálculos renais.

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Page 1: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
Page 2: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

ALINE DUARTE PEREIRA LOPES RA: 22.694

ANDREA P. QUINTANILHA RA:28.817

EDINEIDE MIRANDA SIQUEIRA RA: 23.469

ELIANE N. BRITTO RA:28.975

JULIANA P. GOMES RA:29.313

MARLI RODRIGUES DE MATOS RA: 22.851

PATRICIA L´HOSTE KATZINSKI RA: 22.876

RENATA SOARES RA:29.063

VALDOMIRO F. OLIVEIRA RA:28.962

VANIZETE FEREIRA RA:29133

WAGNER TEOTONIO DE OLIVEIRA RA: 22.795

Page 3: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

É A ESPECIALIDADE MÉDICA QUE SE OCUPA DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CLÍNICO DAS

DOENÇAS DO SISTEMA URINÁRIO.

Page 4: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
Page 5: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

● É UMA MASSA DURA FORMADA POR CRISTAIS QUE SE SEPARAM DA URINA E SE UNEM PARA FORMAR PEDRAS.

CÁLCULO RENAL MEDINDO 1CM

Page 6: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Cirurgia aberta (tradicional)

Litotripsia extracorpórea (LECO)

Abertura da parede abdominal ou lombar

Aplicação de ondas de choque geradas em meio líquido e transmitidas para dentro do organismo sem invadi-lo.

Page 7: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Ureterolitotripsia transureteroscópica

Nefrolitotomia percutânea

( Nefrolitotripsia)

Utilizada na retirada de cálculos em ureter

Caminho direto ao rim

Page 8: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Cirurgia percutânea para retirada de cálculo renal

Nefroscópio

Page 9: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

ENDOSCÓPIO

Page 10: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
Page 11: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
Page 12: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

HIPERNEFROMA/ADENOCARCIONOMA

O TIPO MAIS COMUM É O DA CELULA RENAL OU

ADENOCARCIONOMA QUE REPRESENTA 3% NA POPULAÇÃO ADULTA.

É DESCOBERTO ATRAVES DO EXAME FISICO,PELA PALPAÇÃO DE UMA MASSA ABDOMINAL,POIS A MAIRIA DOS TUMORES NÃO APRESENTAM SINAIS E SINTOMAS.

A DETECTAÇÃO TARDIA NO CURSO DA DOENÇA É COMPOSTA:

-HEMATÚRIA

-ALGIA EM FLANCOS

Page 13: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

HIPERNEFROMA / ADENOCARCIONOMA

ACOMETE INDIVIDUOS ENTRE 50 E 70 ANOS DE IDADE.

NA POPULAÇÃO AMERICANA OCORRE 51 MIL NOVOS CASOS.

13 MIL MORTES A CADA ANO.

Page 14: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

*HISTÓRIA FAMILIAR DA DOENÇA

* EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL À SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS INDUSTRIAIS.

OBESIDADE

TABACO

HIPERTENSÃODIÁLISE

Page 15: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

ULTRASSONOGRAFIA

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

BIOPSIA RENAL

RX RENAL

Page 16: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

CIRURGIA: É O TRATAMENTO MAIS DEFINITIVO PARA O TUMOR RENAL

*NEFRECTOMIA PARCIAL;

*NEFRECTOMIA RADICAL LAPAROSCOPIA;

CRIOTERAPIA E RADIOFREQUENCIA

PALIATIVOS

*INTERFORON;

*EMBOLIZAÇÃO DA ARTERIA RENAL;

QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA

Page 17: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

O transplante renal é uma das opções de tratamento para o renal crônico e é considerada a mais completa alternativa de substituição da função renal.

Page 18: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

* Melhor qualidade de vida

* Independência da máquina de diálise.

* Não limitação hídrica e alimentar.

*Não ocorrência de complicações ligadas

a IRC

Page 19: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

* Sucesso do Tx renal não pode ser previsto com

absoluta segurança

* Risco operatório

* Possíveis complicações

*Principalmente através do tratamento imunossupressor

* Perda do órgão por rejeição

Page 20: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

* Pressão arterial alta, grave e incontrolável (hipertensão)* Infecções* Diabetes melito* Anormalidades congênitas dos rins* Doenças que causam insuficiência renal, tais como doença auto-imune.Os rins para transplantes são obtidos de doadores com morte cerebral, ou de familiares ou amigos do receptor que ainda estejam vivos.

O transplante de rim pode ser recomendado para pacientes com insuficiência renal causada por:

Page 21: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Enquanto o paciente está sob anestesia geral, é feita uma incisão no quadrante inferior direito do abdome. O rim do doador é transplantado para a pélvis inferior direita do receptor.

Page 22: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

O novo rim é suturado no lugar. Os vasos do novo rim são ligados aos vasos que vão para a perna direita (os vasos ilíacos), e o ureter é suturado na bexiga.

Page 23: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Na maioria dos casos, os rins do receptor são deixados no lugar, e o rim transplantado realiza todas as funções que ambos os rins realizam em pessoas sadias. Os receptores de rins transplantados devem tomar medicamentos imunodepressores por toda a vida, a fim de prevenir rejeição do sistema imune ao órgão transplantado.

Page 24: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

SangramentoPneumoniaInfecçãoDistúrbios hídricos (déficit ou excesso)Trombose venosa profunda (TVP)

Page 25: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

*EXAMES SERICOS

*EXAME DE URINA

*RADIOGRAFIA

*ULTRASSONOGRAFIA

*ECOGRAFIA ABDOMINAL

Page 26: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
Page 27: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

É essencial a preparação do pacienteEstimular os liquidos para promover a excreçãoAntibióticos de largo espectro,quando infecção renal

esta presenteSolicitar exames de coagulaçãoPromover a interação “paciente e enfermeiro” para

estabelecer a confiançaOrientação para paciente e familia sobre o

procedimento

Page 28: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Reposição de líquidos e hemoderivadosObservar distensão abdominal e o íleo

paraliticoSonda nasogástricaObservar efeitos dos antibioticosTerapia com heparina em dose baixa

Page 29: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

Eliminação traqueobronquica ineficaz das vias aéreas relacionada com a localização da incisão cirurgica

Padrão respiratorio ineficaz relacionado com a incisão cirurgica,anestesia e desconforto

Dor aguda relacionada com a localização cirurgica,posição do paciente e distensão adominal

Retensão da urina relacionada com dor,imobilidade e anestesia

Page 30: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

RISCO DE INFECÇÃO;

RISCO DE TROCA GASOSA PREJUDICADA

Page 31: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

ESTIMULAR MUDANÇA DE DECUBITO;

MONITORAR SSVV;

OFERTAR APOIO PSICOLOGICO;

OBSERVAR SINAIS FLOGISTICOS;

REALIZAR BALANÇO HIDRICO;

ORIENTAR A REALIZAR EXAME FISICO ANUAL E RX TORAX

MINISTRAR ANALGESICOS S/N;

ENCORAJAR TOSSE E RESPIRAÇÃO PROFUNDA

Page 32: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

*UTILIZAR ANALGESICOS PARA ALÍVIO DA DOR;

*Aplicar calor úmido e massagem nas áreas com dores muscular e desconforto

*Imobilizar a incisão com as mãos durante o movimento ou exercício de respiração profunda e

tosse

*Assistir e incentivar a deambulação precoce

Page 33: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS
Page 34: CIRURGIAS NEFROLÓGICAS

- Tratado de Enfermagem Médico -Cirúrgica Volume 3- Brunner & Suddarth,8ª edição

- Enfermagem Médico-cirúrgica volume1 – Reichman e Affonso, 3ª edição - Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica volume 3- Brunner e Suddarth, 11ªedição

- Diagnóstico de Enfermagem – Carpenito – 11ª Edição

-http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/2628 - http://www.calculosrenais.com.br/

- http://www.sidneyabreu.com.br/tumor.html