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Cindy Sherman Brenda Barbosa Garnize Iluminação - 2015/1 Curso Superior de Tecnologia em Fotografia Professor Fernando Pires

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Art & Photos


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Cindy Sherman

Brenda Barbosa Garnize

Iluminação - 2015/1

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia

Professor Fernando Pires

Brenda Barbosa Garnize

Portfólio

Iluminação - 2015/1

Curso Superior de Tecnologia em Fotografia

Professor Fernando Pires

• Cynthia “Cindy” Morris Sherman nasceu a 19 de janeiro de 1954, em Glen Ridge- EUA. É um dos grandes nomes da arte do século 20. Fotógrafa e diretora de cinema norte-americana,se tornou mais conhecida por seus auto-retratos conceituais.

• Camaleoa, ela se traveste para ser personagem de sou as próprias fotos, cada uma contando uma história diferente, sempre com uma linguagem que é própria da artista. Através de um número diverso de trabalhos, levantou questões importantes e desafiadoras sobre o papel e a representação das mulheres na sociedade, a mídia e a natureza da criação de arte.

• Cindy Sherman tornou-se famosa pelas imagens que faz de si mesma. Embora seja a protagonista de todas elas, essas fotografias não cabem na definição autorretrato: mostram, ao invés de sua verdadeira face, personagens construídos e incorporados por ela que suscitam uma série de reflexões.

• Ao longo de sua carreira, explorou de forma eloquente e provocadora a construção da identidade contemporânea na arte através de representações elaboradas a partir de uma ilimitada oferta de imagens (em revistas, programas de televisão, filmes, internet e imagens clássicas).

• Com imagens ambíguas e ecléticas, Sherman desenvolveu um estilo único. Não é responsável apenas pela fotografia, mas pelo conceito e pela construção de todas essas imagens, da produção ao figurino, da maquiagem às locações, da idealização à performance. Por esse aspecto de sua obra, o professor do Centro de Fotografia da ESPM-Sul Raul Krebs a utilizou como referência em uma aula de Projeto.

• Ao elaborarem seus trabalhos de conclusão, os estudantes podem muitas vezes se deparar com a dificuldade de, além de toda a responsabilidade dos cliques, terem de assumir múltiplas funções. Além disso, defende Raul, Sherman pode servir de inspiração pelo fato de que transformou o olhar fotográfico. “Ela fotografou a vida cotidiana e fez autorretratos sob lentes ‘femininamente distorcidas’, produzindo imagens por vezes grotescas e delicadas ao mesmo tempo”, desvenda.

• Ao escolher sua própria figura como foco de suas imagens, Sherman utiliza-se como meio para enviar uma mensagem, tecendo comentários sobre uma série de questões do mundo moderno, como a visão estereotipada do sexo feminino e o papel do artista.

• Estudou artes na State University College at Buffalo. Desiludida com as limitações da pintura, migrou para a fotografia no final do curso. Foi após a graduação que mudou-se para Nova Iorque, no final dos anos 1970, e começou a tirar fotos de si mesma em um loft alugado, dando vazão à veia camaleônica que a tornaria conhecida.

• A inspiração para as personagens foram atrizes de filmes B, arquétipos da mulher, dona de casa, prostituta, professora, dançarina. Intituladas Untitled Film Stills, foram consideradas grotescas e perturbadoras por muita gente. Mostravam, com um misto de imaginação e ficção, aquela que se tornaria uma de suas prerrogativas: a arte na fotografia não precisa ser esteticamente agradável.

• Para muitos, também, trata-se de um trabalho que critica a sociedade contemporânea por obrigar seus membros a escolherem personas e estereótipos a serem vividos diariamente ao invés de estimulá-los na busca por sua verdadeira identidade.

• Com um arsenal de perucas, roupas, próteses e adereços, Sherman altera seu físico de forma hábil, criando uma infinidade de quadros vivos e personagens intrigantes, por vezes com doses de humor.

• Para Raul, vale a pena conferir seu trabalho por se tratar de algo altamente relevante pra fotografia no mundo: “Ela influenciou e influencia muito a fotografia de hoje. Mantém-se atual e pode inspirar tanto sonhos quanto fotografias. Talvez as duas coisas juntas”.

• Em 1977, ela começou a série que lhe traria fama, produziu imagens em preto e branco intituladas “Untitled Film Still”, que parecem ter sido tiradas de filmes, como cenas congeladas, e a partir daí seus projetos passaram a ser acompanhados pelas galerias e revistas especializadas.

• Mais tarde, seus trabalhos começaram a assumir características violentas e mórbidas, inspirados em filmes de terror. A destruição e a decomposição passam a ser a sua imagem de marca.

• Em 2011, virou garota-propaganda do inverno da M.A.C, travestida em 3 versões, incluindo a de um palhaço.

• Seus trabalhos encontram-se em exibição em vários museus de todo o Mundo e recentemente foi-lhe atribuída uma bolsa pela MacArthur Foundation.

• Agora ela volta à programação cultural de Manhattan com a maior retrospectiva já montada com sua obra. No MoMA a exposição conta com 170 fotos, incluindo um painel enorme até hoje inédito nos EUA.

AUTORRETRATO

Bibliografia

• http://foto.espm.br/index.php/referencias/a-fabrica-de-mulheres-de-cindy-sherman/

• http://www.cindysherman.com/

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Cindy_Sherman