caso clÍnico: miastenia neonatal transitória

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CASO CLÍNICO: CASO CLÍNICO: Miastenia neonatal Miastenia neonatal transitória transitória ALUNA: Regina Honorato Buffman ALUNA: Regina Honorato Buffman COORDENADOR: Paulo Margotto COORDENADOR: Paulo Margotto www.paulomargotto.com.br Brasília, 9 de Abril de 2009 Brasília, 9 de Abril de 2009 Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF Internato 6° ano Unidade de Pediatria/ Neonatalogia - HRAS

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Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF Internato 6° ano Unidade de Pediatria/ Neonatalogia - HRAS. CASO CLÍNICO: Miastenia neonatal transitória. ALUNA: Regina Honorato Buffman COORDENADOR: Paulo Margotto www.paulomargotto.com.br Brasília, 9 de Abril de 2009. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: CASO CLÍNICO:        Miastenia neonatal transitória

CASO CLÍNICO: CASO CLÍNICO: Miastenia neonatal Miastenia neonatal

transitóriatransitória

ALUNA: Regina Honorato BuffmanALUNA: Regina Honorato Buffman

COORDENADOR: Paulo MargottoCOORDENADOR: Paulo Margottowww.paulomargotto.com.br

Brasília, 9 de Abril de 2009Brasília, 9 de Abril de 2009

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DFInternato 6° anoUnidade de Pediatria/ Neonatalogia - HRAS

Page 2: CASO CLÍNICO:        Miastenia neonatal transitória

Dda Regina Buffman e Dr. Paulo R. Margotto

Page 3: CASO CLÍNICO:        Miastenia neonatal transitória

IDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃO• RN de RMFC• Data de nascimento:13/10/08 20:16• Naturalidade: Brasília-DF (HRAS)• Peso ao nascer: 1400g • Estatura: 42cm• Perímetro cefálico: 30cm• Sexo: masculino• Idade Gestacional: 30semanas

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Gestante, 20anos, Portadora de miastenia grave, em uso de Brometo de piridostigmina, GIP0A0,30 semanas de gestação, procedente de Taguatinga-DF.

Chega ao PS de Obstetrícia do HRAS em trabalho de parto prematuro.

Parto vaginal com dificuldade no período expulsivo, Bolsa rota no ato, líquido amniótico claro.

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Ao nascerAo nascer

RN nasceu grave, sem respirar, atônico. Fc do cordão umbilical150bpm. Apgar1°:2.

Secado, aspirado, ventilado sob máscara O2 5l/mim. Sem melhora ,apresentou cianose. Foi entubado no 4° mim de vida. Apgar5°:6.

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Ao exame:• Atônico, poucas incursões respiratórias

espontâneas,sem abertura ocular, corado, hidratado, afebril.

• RCR 2T BNF sem sopros.• Murmúrio rude sem ruídos adventícios.• Abdome escavado, fígado 1 cm do rebordo

costal.• Genitália masculina.• MMII simétricos, sem edema e atônicos.

Conduta: Atropina

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EvoluçãoEvolução• 4 Horas de vida: Raio X tórax: Sugestivo de Doença de

membrana hialina. Conduta: Surfactante

• 7 Horas de Vida: Segue em VM. Hemodinamicamente

instável. Conduta: Dobutamina e Dopamina

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EvoluçãoEvolução• 37 horas de vida: Em VM, estável hemodinamicamente, em uso de

drogas vasoativas. HD: Mi astenia Grave neonatal transitória?

Conduta: piridostigmina. • 45 horas de vida: RN esboça alguns movimentos. Parecer da neuropediatria: Quadro sugestivo de

miastenia grave neonatal transitória ou miastenia grave congênita.

Conduta: Mantido piridostigimina e solicitado dosagem de anticorpos anti-acetilcolina.

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• ACETILCOLINA, ANTICORPOS ANTI RECEPTOR 0.44 nmol/L Metodo: Radioimunoensaio VR:Normais...........: Menor que 0.20 nmol/L     

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EvoluçãoEvolução• 60 horas de vida: Em VM, estável

hemodinamicamente, em uso de drogas vasoativas. Esboça alguns movimentos faciais e de MMII Conduta: mantida.

• Segue desta forma até o 6° dia de vida. Apresentou icterícia foi colocado em fototerapia.Dieta por NPT(RN sem sucção).

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EvoluçãoEvolução• 6°dia de vida: RN em ventilação mecânica,

queda da Sat O2, registro de pico febril de 38°C.

Ao exame: MEG, má perfusão periférica, hipocorado,

hipoativo. FC:175bpm FR: 50irpm Murmúrio rude e creptação difusa.

Secreção espessa e amarelada em TOT.

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• HD: Sepse? • Conduta:Colhido gasometria arterial,

Hemograma Completo, Hemocultura e Função renal.

Solicitado Raio X tórax e abdome.

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• Laudo Raio X tórax:Condensação em região peri-hilar a direita.

• Laudo Raio X abdome:Velamento abdominal.

• Função renal: Uréia 93, Creatinina 0,3

• Hemograma: não realizado, sangue da amostra coagulado.

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• Gasometria:• pH= 7,14• pCO2= 54,3• pO2= 67,1• HCO3= 16,3• BE =-9,7• sO2 =96%• Hb =6,5• Conduta: Concentrado de hemácias,

cefepime e amicacina.

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Evolução• 7° dia de vida: RN gravíssimo,

evoluindo para parada cárdio respiratória,realizada manobras de ressuscitação sem sucesso

• Óbito:19/10/08 5:10.

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Miastenia Neonatal Transitória

DISCUSSÃO CLÍNICA

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MIASTEMIA GRAVE

DEFINIÇÃO: É uma alteração funcional na sinapse entre os neurônios motores colinérgicos e o músculo esquelético.

• Miastenia Grave

Auto imune(neonatal)

Congênita e hereditária

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Junção neuromuscular

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Miastenia Grave Auto imune

• Anticorpos produzidos contra o receptor nicotínico da acetilcolina no músculo.

• Características:Afeta músculos cranianosPiora ao longo do diaFraqueza muscular, atrofia,fasciculação e

perda dos reflexos tendinososReversão por anticolinesterásicos• Hiperplasia de timo

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Miastenia Grave neonatalDefinição

• Tipo de miastenia grave auto-imune.• Ocorre devido a passagem

transplacentária de anticorpos da mãe miastênica para os receptores nicotínicos da acetilcolina que causarão: Anticorpos antireceptores da acetilcolina

• -aumento da degradação dos receptores• -destruição das membranas sinápticas• -bloqueio do acesso da acetilcolina aos

receptores• 10-20% dos filhos de mães miastênicas

apresentam o quadro.

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• Início do quadro clínico pode ocorrer com horas de vida (às vezes com 8 horas).

• Se após 7 dias de vida não apresentar clínica, a alta do RN pode ser dada com observação

• Geralmente de evolução benigna, se tratada adequadamente, desaparece entre 2 meses (90% dos casos) a 4meses (10% dos casos)

• Não há correlação da gravidade do quadro clínico da mãe com o do RN e também não há correlação entre quadro clínico do RN e títulos de anticorpos antireceptores de Acetilcolina.

• Risco aumentado de hipoplasia pulmonar(devido a fraqueza do diafragma)

Miastenia Grave neonatalQuadro clínico

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• fraqueza muscular e deficiente função respiratória e bulbar)): hipotonia generalizada, deficiente sucção, dificuldade com a alimentação, choro fraco, ptose e insuficiência respiratória

• Os RN podem apresentar hiperbilirrubinemia (mais em RN de mães que receberam piridostigmina e prednisona)

• Artrogripose (contrações congênitas múltiplas das articulações que se desenvolvem intra-útero) devido aos anticorpos maternos anti-receptores da acetilcolina

• Lembra que a ausência de sintomas de miastenia grave na gestante NÃO garante o nascimento de um recém-nascido normal

Miastenia Grave neonatalQuadro clínico

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• História materna de miastenia gravis, quadro clínico sugestivo• Teste com brometo de edrofônio (TensilonR) na dose de 0,1mg IM

ou subcutânea e se não houver resposta, emprega-se a neostigmina (ProstigmineR) por via intramuscular na dose de 0,05mg pu piridostigmina (MestinonR) a,3 mg.

• Anticorpo antireceptor de acetilcolina(15% pode dar negativo: neste caso pedir anti MuSK)

• Anticorpo anti MuSK: anticorpo contra a tirosina quinase específica muscular (molécula pós-sináptica requeruda para o acoplamento do receptor da acetilcolina e tem importância na diferenciação sináptica. A sua deficiência leva a :

-crescimento axonal aberrante -diminuição dos receptores de acetilcolina nas

sinapses

• Neurofisiológico

Miastenia Grave neonatalDiagnóstico

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• Piridostigmina (MestinonR): dose total de 5-25mg em 4 a 5 tomadas,na dependência da resposta individual uma hora e meia antes da alimentação por 2 a 4 semanas.

OU: neostigmina (ProstigmineR) na dose de 0.05-0.2mg/kg de 3/3 horas ou 4/4 horas EV ou brometo de neostigmina por via oral na dose total de 5-10mg em 4-5 tomadas

• Dieta por sonda orogástrica• Ventilação mecânica pode ser necessária.• Exsanguineotransfusão: reduz níveis de anticorpos anti-

receptor da acetilcolina.• Imunoglobulinas: 500mg/kg EV por 5dias.• Evitar de usar aminoglicosídeos, bloqueadores.

neuromusculares, sulfato de magnésio e benzodiazepínicos.

Miastenia Grave neonatalTratamento

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Miastenia Grave Congênita e hereditária

• 100 casos relatados na literatura mundial.

• Mães não são afetadas.• Grande n° de casos na família.• Não há atividade de auto anticorpos.• Mutação genética que

determina:liberação reduzida de acetilcolina, capacidade alterada de interação entre o receptor e acetilcolina ou poucos receptores.

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• Critérios diagnósticos: Idade abaixo de 1 ano. Idade abaixo de 5 anos com irmão

acometido. Idade abaixo de 2 anos ausência de

anticorpo anti-receptor de acetilcolina e sem resposta a corticoterapia.

Miastenia Grave Congênita e hereditária

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• Diagnóstico-Teste com Cloridrato de edrofônio ou pirostigmina

-Anticorpo antireceptor de acetilcolina

-Neurofisiológico

-Biópsia muscular

Miastenia Grave Congênita e hereditária

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Gestante com Miastenia Grave

• Curso da doença é imprevisível durante a gestação. Pode ocorrer piora dos sintomas no 1° trimestre ou puerpério.

• Pacientes timectomizadas tem menos exacerbações durante a gestação.

• RN de mães timectomizadas, são pouco atingidos pela miastenia neonatal(apresentam menores títulos de anticorpos contra receptores da acetilcolina)

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• Gestante miastênica deve ser seguida com ecografias seriadas e mobilograma.

• RN de mãe acometida tem maior risco de desenvolver hipoplasia pulmonar.

• Terapia deve ser escolhida de acordo com a gravidade dos sintomas e o efeito no concepto.

Gestante com Miastenia Grave

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• Inibidores da anticolinesterase: retardam a hidrólise enzimática da acetilcolina nas sinapses colinérgicas

Usados há mais de 50 anos com segurança, controlam bem a maioria dos pacientes como monoterapia. Não cruzam a barreira placentária ou se o fazem é mínima.

-Piridostigmina (MestinonR):tem maior vida média; dose inicial oral de 30-60mg cada 4-8 horas; não é causa de aumento de malformações fetais; doses muito altas (4 a 8 vez) podem causar severa miastenia neonatal , microcefalia, contratura nas articulações e características dismórficas e inclusive hipertrofias muscular intestinal;ajustar a dose durante a gravidez devido a mudanças da volemia e clearance renal; a emese pode interferir no primeiro trimestre pode interferir.Durante o trabalho de parto, trocar a via oral pela intramuscular na dose de 2 mg/kg cada 3-4hs, sendo recomendado também a administração de prednisona parenteral.

Gestante com Miastenia GraveTratamento

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-Neostigmina (ProstigimineR): vida média pequena é um fator limitante ao seu uso;fortes efeitos colaterais muscarínicos e nicotínicos.

• Corticóides: Parecem ser seguros, pequeno acréscimo na incidência de

fenda palatina. Altas doses podem induzir rotura prematura de membranas e parto prematuro. No momento do parto, as gestante que receberam cronicamente esteróide, devem receber uma dose extra para evitar crise addsoniana (devido a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal).

No trabalho de parto, evitar o uso de tranqüilizantes,narcóticos e sulfato de magnésio, devido aos seus efeitos na junção neuromuscular. Não está contra-indicado o uso de anestesia epidural, tanto no parto normal como cesariana (melhora a dor e a fadiga). Ao usar anestésicos, evitar o uso de altas doses podem interferir na transmissão neuromuscular)

Gestante com Miastenia GraveTratamento

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Quando usar a atropina?CRISE COLINÉRGICA

• Atropina: é um anticolinérgico; antagoniza os efeitos da acetilcolina (mediador químico do sistema nervoso parassimpático). É um antídodo específico para os efeitos muscarínicos. Não tem efeito nos receptores nicotínicos.

• Indicada (0.05mg/kg/ no tratamento da intoxicação por inibidor da colinesterase- CRISE COLINÉRGICA (anula os efeitos colinérgicos da piridostigmina, especialmente a bradicardia e a hipotensão). A piridostigmina deve ser suspensa

• Crise colinérgica: semelhante a miastênica (fraqueza muscular, cianose, broncoespasmo, salivação excessiva, lacrimejamento, incontinência urinária, vômitos, diarréia, miose. As alterações orgânicas se assemelham a intoxicação por inseticidas organofosforados.

• NOTA: CRISE MIASTÊNICA: resulta do agravamento da miastenia(a infecção é um agravante) sendo difícil de

diferenciar da crise colinérgica e o tratamento é aumentar a dose do anticolinesterásico

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• Metrotexate e Ciclofosfamida:reservados para pacientes que não respondem a terapia convencional, devido aos seus efeitos teratogênicos

• Plasmaferese:o seu efeito deriva da remoção dos anticorpos antireceptores da acetilcolina, além de remoção de outros hormônios tímicos e imuno complexos.

Indicado nas crises miastênicas. Pode causar parto prematuro por remover do plasma importantes hormônios da gestação.

Gestante com Miastenia GraveTratamento

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• Via de nascimento: pode ser via vaginal pois a doença não atinge musculatura uterina. Maior necessidade de uso de fórceps. A cesariana deve ser realizada se indicações obstétricas e evitar o uso de bloqueadores neuromusculares

• Amamentação não é contra indicada. Deve ser evitada em RN sintomáticos.

• Não amamentar mães que usam azatioprina.

Gestante com Miastenia GraveTratamento

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• Puerpério: as 3 primeiras semanas são perigosas (1/3 pode apresentar exarcebação do quadro clínico). A infecção desempenha importante papel no agravamento da doença.O tipo de via do nascimento não afeta a incidência da exarcebação da doença. Continuar com a piridostigmina igual dose antes da gravidez).Evitar cansar a puérpera

Gestante com Miastenia GraveTratamento

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• O curso da gestante com miastenia grave é imprevisível

• A exarcebação no puerpério ocorre nas gestantes com história curta de miastenia grave

• A infecção puerperal agrava a exacerbação

• É necessária uma perfeita integração entre obstetras, neurologistas e neonatologistas no manuseio destas gestantes e de seus recém-nascidos

Gestante com Miastenia GraveMi astenia neonatal transitória

Conclusões

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Referências bibliográficas• Eymard B. Antibodies in myasthenia gravis. Rev Neurol

(Paris) 2009;165:137-43• Margotto PR. Uso do curare na UTI Neonatal. Disponível no

site www.paulomargotto.com.br em Dor Neonatal• Perucca E et al. Mi astenia gravis: embarazo e impacto

perinatal.Rev Chil Osbet Ginecol 2006;71:201-206• Ferrero S et al. Myasthenia gravis:management issues

during pregnancy. European Jornal of. Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2005;121:129-138

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• Niks EH et al. A transient neonatal myasthenic sybdrome with anti-MuSK antibodies. Neurology 2008;70;1215-1216

• Reed UC. Doenças neuromusculares. J Pediatr (Rio J) 2002;78 (Supl.1):S89-S103

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Obrigada

Dda Regina Buffman

Uso do Curare na UTI NeonatalAutor(es): Paulo R. Margotto   

Consulte aqui e

agora!(fisiologia da transmissão

neuromuscular)