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Capacitação da Equipe Técnica RELATÓRIO FINAL Novembro, 2011

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Capacitaccedilatildeo da Equipe Teacutecnica

RELATOacuteRIO FINAL

Novembro 2011

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

ii

SUMAacuteRIO

1 Introduccedilatildeo 1

2 Terminologia 2

3 Materiais ndash Agregados e ligantes asfaacutelticos 2

4 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave 2

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas 4

6 Consideraccedilotildees Finais 5

7 Programa do treinamento 6

Referecircncias 11

Anexo 1 Procedimento Rede 052010 15

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey 35

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey 40

Anexo 4 Dosagem Superpave 44

Anexo 5 Slides 58

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

1

1 Introduccedilatildeo

Este relatoacuterio apresenta um resumo das atividades realizadas no periacuteodo de novembro

de 2010 a novembro de 2011 As aulas teoacutericas da capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica foram

ministradas na sala de reuniotildees e as aulas praacuteticas foram realizadas no laboratoacuterio do

novo centro de pesquisas da CCR localizado na sede da Nova Dutra - Rodovia

Presidente Dutra BR-116 em Santa Isabel SP O objetivo desse trabalho era treinar e

capacitar a equipe teacutecnica para realizar avaliaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo dos diversos

materiais e misturas asfaacutelticas empregando os ensaios convencionais e Superpave

Para isso foi feito o acompanhamento das atividades realizadas pela equipe teacutecnica

assim como dos procedimentos atualmente adotados na avaliaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e

dosagem dos materiais empregados na pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica

Apoacutes essa etapa de acompanhamento foi feita uma anaacutelise das teacutecnicas empregadas

onde foi verificada a necessidade de alteraccedilotildees atualizaccedilotildees e desenvolvimento de

novos procedimentos O treinamento foi composto por aulas teoacutericas e praacuteticas

O conteuacutedo das aulas tem como base os conceitos baacutesicos sobre pavimentaccedilatildeo

asfaacuteltica incluindo materiais e misturas asfaacutelticas

Materiais

Tipos ligantes asfaacutelticos agregados solos e aditivos

Classificaccedilatildeo tradicional e Superpave

Caracterizaccedilatildeo granulometria densidades Bailey abrasatildeo Los Angeles etc

Misturas asfaacutelticas

Tipos de misturas asfaacutelticas concreto asfaacuteltico (CA) stone matrix asphalt (SMA)

camada porosa de atrito (CPA) gap-graded (GG)

Meacutetodos de dosagem convencional e Superpave

Avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas ensaios volumeacutetricos (massa especiacutefica maacutexima

massa especiacutefica aparente volume de vazios vazios do agregado mineral) e

mecacircnicos (moacutedulo de resiliecircncia moacutedulo dinacircmico flow number e fadiga)

Alguns assuntos que foram abordados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

2

2 Terminologia

Um dos maiores problemas encontrados entre profissionais que atuam na aacuterea de

pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica eacute o desconhecimento e emprego errado de termos teacutecnicos Por

exemplo uma expressatildeo usual e inadequada eacute ldquochamarrdquo o revestimento asfaacuteltico de

ldquoasfaltordquo e os agregados de ldquopedrardquo Outro equiacutevoco eacute ldquotraduzirrdquo os termos teacutecnicos

aproveitando as siglas internacionais sem considerar a sua definiccedilatildeo por exemplo Gsa

= Apparent Specific Gravity = densidade real do agregado e natildeo densidade aparente do

agregado que eacute Gsb = Bulk Specific Gravity

3 Materiais ndash Agregados e ligantes asfaacutelticos

Os materiais empregados em qualquer camada do pavimento devem ser caracterizados

e avaliados antes de ser aplicados na construccedilatildeo do pavimento Os agregados

representam um dos materiais mais importantes pois o pavimento eacute constituiacutedo por

diversas camadas compostas quase que totalmente por agregados Em uma mistura

asfaacuteltica o agregado representa cerca de 95 sendo essencial a anaacutelise e avaliaccedilatildeo da

sua composiccedilatildeo e resistecircncia Eacute o principal responsaacutevel por problemas de deformaccedilatildeo

permanente O ligante asfaacuteltico eacute outro material importante na composiccedilatildeo da mistura

asfaacuteltica pois um teor inadequado pode refletir em problemas posteriores (como

deformaccedilatildeo permanente segregaccedilatildeo desagregaccedilatildeo trincas e buracos) Os dois

materiais em conjunto podem ser responsaacuteveis pelo surgimento de trincas por fadiga

4 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave

A Dosagem SUPERPAVE tem como diferenccedila mais importante em relaccedilatildeo ao

Marshall o tipo de compactaccedilatildeo utiliza um compactador designado de giratoacuterio que

aplica energia por amassamento Eacute a metodologia usada atualmente nas universidades

e Departamentos de Estradas dos EUA No Brasil este tipo de dosagem tem sido feito

em centros de pesquisas mas obras federais jaacute foram realizadas com este

procedimento A principal diferenccedila com relaccedilatildeo ao meacutetodo Marshall eacute a forma de

compactaccedilatildeo

Embora seja recente a metodologia de dosagem SUPERPAVE niacutevel 1 que eacute a

utilizada no Brasil tem limitaccedilatildeo assim como na metodologia Marshall de apenas

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

3

considerar os paracircmetros volumeacutetricos sendo as propriedades mecacircnicas as que

realmente se relacionam diretamente com o desempenho da mistura

O compactador giratoacuterio foi adotado pelos pesquisadores do SHRP como dispositivo

que compacta a amostra de mistura asfaacuteltica mais proacutexima da compactaccedilatildeo de campo

de modo que as densidades finais fossem aquelas obtidas no pavimento atraveacutes de

condiccedilotildees reais de clima e carregamento

Seu princiacutepio de funcionamento se compara a de um rolo compressor que em vez de

aplicar golpes de impacto faz a compactaccedilatildeo exercendo uma tensatildeo de amassamento

na mistura Os paracircmetros utilizados na operaccedilatildeo do compactador giratoacuterio satildeo acircngulo

de rotaccedilatildeo de 125deg +-002deg taxa de 30 rpm tensatildeo de compressatildeo aplicada ao CP

durante a rotaccedilatildeo de 600 kPa e capacidade de reproduzir corpos de provas com

diacircmetro de 100 mm e 150 mm A Figura 1 mostra um compactador giratoacuterio

Servopac da IPC Global

Figura 1 Compactador giratoacuterio Servopac ndash IPC Global

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas

A avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas em laboratoacuterio eacute realizada atraveacutes de ensaios que

determinam as propriedades volumeacutetricas e mecacircnicas que simulam o comportamento

em campo Antes de realizar a dosagem da mistura asfaacuteltica eacute necessaacuterio caracterizar

os materiais disponiacuteveis uma vez que a qualidade da mistura e consequumlentemente do

pavimento estaacute diretamente relacionada com as caracteriacutesticas dos materiais que a

compotildeem Por isso eacute fundamental realizar os ensaios de caracterizaccedilatildeo de ligantes

asfaacutelticos e de agregados

Vale ressaltar que a distribuiccedilatildeo granulomeacutetrica do agregado eacute uma das caracteriacutesticas

que asseguram o intertravamento das partiacuteculas desde as mais grauacutedas agraves mais finas

Este intertravamento eacute o responsaacutevel pela estabilidade das misturas Para avaliar o

intertravamento das partiacuteculas eacute empregado o Meacutetodo Bailey que consiste em uma

forma de seleccedilatildeo granulomeacutetrica que visa a escolha de uma estrutura adequada de

agregados de misturas densas e descontiacutenuas O meacutetodo Bailey permite tambeacutem

ajustes na quantidade de vazios das misturas em funccedilatildeo da porcentagem de cada

material e considera o intertravamento dos agregados grauacutedos o principal fator

relacionado agrave resistecircncia agrave deformaccedilatildeo permanente da mistura (NASCIMENTO

2008) Esta seleccedilatildeo granulomeacutetrica estaacute relacionada diretamente com as caracteriacutesticas

de compactaccedilatildeo de cada fraccedilatildeo de agregado na mistura com os vazios do agregado

mineral (VAM) e com os vazios da mistura (Vv) Possibilita a seleccedilatildeo da estrutura de

agregados da mistura visando maior intertravamento dos agregados grauacutedos seu uso eacute

compatiacutevel com qualquer metodologia de dosagem Superpave Marshall Hveem etc

(CUNHA 2004)

Os principais ensaios para caracterizaccedilatildeo de materiais asfaacutelticos satildeo

Viscosidade Saybolt-furol e Brookfield

Ponto de amolecimento

Penetraccedilatildeo

Densidade

Propriedades reoloacutegicas que simulam o comportamento do ligante quanto agrave

resistecircncia a deformaccedilatildeo permanente e fadiga atraveacutes da metodologia Superpave

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

AASHTO 2002 Design Guide - Determinaccedilatildeo do Flow Number

AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

httpwwwanttgovbrconcessaorodapresentacaorodasp Brasiacutelia DF maio2010

ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

RJ Brasil 2008

CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

Federal do Rio de Janeiro - UFRJCOPPE Rio de Janeiro RJ 177 p 2010

CHRISTENSEN A Interpretation of Dynamic Mechanical Test Data for Paving Grade

Asphalt Cements Proceedings of Association of Asphalt Paving Technologists V61

p67-116 1992

DI BENEDETTO H DE LA ROCHE C State of the art on stiffness modulus and fatigue of

bituminous mixtures Rilem Report 17 Bituminous binders and mixes Brussels

Belgium 1998

DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

FERRY J D Viscoelastic Properties Of Polymers John Wiley New York 1980

FONTES L P T L Optimizaccedilatildeo do Desempenho de Misturas Betuminosas com Betume

Modificado com Borracha para Reabilitaccedilatildeo de Pavimentos Tese de Doutorado

Universidade do Minho Universidade Federal de Santa Catarina 545 p 2009

MARQUES GLO Utilizaccedilatildeo do moacutedulo de resiliecircncia como criteacuterio de dosagem de mistura

asfaacuteltica efeito da compactaccedilatildeo por impacto e giratoacuteria Tese de Doutorado

COPPEUFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro 480 p Rio de Janeiro RJ

2004

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

14

MEDINA J MOTTA LMG Mecacircnica dos pavimentos 2 ed Rio de Janeiro RJ 2005

MONISMITH C L EPPS J A KASIANCHUK A McLEAN D B Asphalt mixture

behaviour on repeated flexure Report nordm TE 70-5 University of California Berkeley

USA 1971

MOTTA L M G Meacutetodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexiacuteveis Criteacuterio de

Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

de Janeiro RJ Brasil 1991

MOTTA L M G TONIAL I LEITE L M CONSTANTINO R S Princiacutepios do projeto

e anaacutelise Superpave de misturas asfaacutelticas Rio de Janeiro IBP ndash Instituto Brasileiro de

Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

NASCIMENTO L A H Nova abordagem da dosagem de misturas asfaacutelticas densas com

uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

Procedimento REDE 052010 - Meacutetodo Bailey ndash Anaacutelise do intertravamento da estrutura

peacutetrea Petrobras Rio de Janeiro RJ 2010

TRB - Transportation Research Circular E-C124 Practical approaches to hot-mix asphalt

mix design and production quality control testing pp 12-32 Washington DC EUA

Dezembro 2007

VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

ii

SUMAacuteRIO

1 Introduccedilatildeo 1

2 Terminologia 2

3 Materiais ndash Agregados e ligantes asfaacutelticos 2

4 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave 2

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas 4

6 Consideraccedilotildees Finais 5

7 Programa do treinamento 6

Referecircncias 11

Anexo 1 Procedimento Rede 052010 15

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey 35

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey 40

Anexo 4 Dosagem Superpave 44

Anexo 5 Slides 58

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

1

1 Introduccedilatildeo

Este relatoacuterio apresenta um resumo das atividades realizadas no periacuteodo de novembro

de 2010 a novembro de 2011 As aulas teoacutericas da capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica foram

ministradas na sala de reuniotildees e as aulas praacuteticas foram realizadas no laboratoacuterio do

novo centro de pesquisas da CCR localizado na sede da Nova Dutra - Rodovia

Presidente Dutra BR-116 em Santa Isabel SP O objetivo desse trabalho era treinar e

capacitar a equipe teacutecnica para realizar avaliaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo dos diversos

materiais e misturas asfaacutelticas empregando os ensaios convencionais e Superpave

Para isso foi feito o acompanhamento das atividades realizadas pela equipe teacutecnica

assim como dos procedimentos atualmente adotados na avaliaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e

dosagem dos materiais empregados na pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica

Apoacutes essa etapa de acompanhamento foi feita uma anaacutelise das teacutecnicas empregadas

onde foi verificada a necessidade de alteraccedilotildees atualizaccedilotildees e desenvolvimento de

novos procedimentos O treinamento foi composto por aulas teoacutericas e praacuteticas

O conteuacutedo das aulas tem como base os conceitos baacutesicos sobre pavimentaccedilatildeo

asfaacuteltica incluindo materiais e misturas asfaacutelticas

Materiais

Tipos ligantes asfaacutelticos agregados solos e aditivos

Classificaccedilatildeo tradicional e Superpave

Caracterizaccedilatildeo granulometria densidades Bailey abrasatildeo Los Angeles etc

Misturas asfaacutelticas

Tipos de misturas asfaacutelticas concreto asfaacuteltico (CA) stone matrix asphalt (SMA)

camada porosa de atrito (CPA) gap-graded (GG)

Meacutetodos de dosagem convencional e Superpave

Avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas ensaios volumeacutetricos (massa especiacutefica maacutexima

massa especiacutefica aparente volume de vazios vazios do agregado mineral) e

mecacircnicos (moacutedulo de resiliecircncia moacutedulo dinacircmico flow number e fadiga)

Alguns assuntos que foram abordados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

2

2 Terminologia

Um dos maiores problemas encontrados entre profissionais que atuam na aacuterea de

pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica eacute o desconhecimento e emprego errado de termos teacutecnicos Por

exemplo uma expressatildeo usual e inadequada eacute ldquochamarrdquo o revestimento asfaacuteltico de

ldquoasfaltordquo e os agregados de ldquopedrardquo Outro equiacutevoco eacute ldquotraduzirrdquo os termos teacutecnicos

aproveitando as siglas internacionais sem considerar a sua definiccedilatildeo por exemplo Gsa

= Apparent Specific Gravity = densidade real do agregado e natildeo densidade aparente do

agregado que eacute Gsb = Bulk Specific Gravity

3 Materiais ndash Agregados e ligantes asfaacutelticos

Os materiais empregados em qualquer camada do pavimento devem ser caracterizados

e avaliados antes de ser aplicados na construccedilatildeo do pavimento Os agregados

representam um dos materiais mais importantes pois o pavimento eacute constituiacutedo por

diversas camadas compostas quase que totalmente por agregados Em uma mistura

asfaacuteltica o agregado representa cerca de 95 sendo essencial a anaacutelise e avaliaccedilatildeo da

sua composiccedilatildeo e resistecircncia Eacute o principal responsaacutevel por problemas de deformaccedilatildeo

permanente O ligante asfaacuteltico eacute outro material importante na composiccedilatildeo da mistura

asfaacuteltica pois um teor inadequado pode refletir em problemas posteriores (como

deformaccedilatildeo permanente segregaccedilatildeo desagregaccedilatildeo trincas e buracos) Os dois

materiais em conjunto podem ser responsaacuteveis pelo surgimento de trincas por fadiga

4 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave

A Dosagem SUPERPAVE tem como diferenccedila mais importante em relaccedilatildeo ao

Marshall o tipo de compactaccedilatildeo utiliza um compactador designado de giratoacuterio que

aplica energia por amassamento Eacute a metodologia usada atualmente nas universidades

e Departamentos de Estradas dos EUA No Brasil este tipo de dosagem tem sido feito

em centros de pesquisas mas obras federais jaacute foram realizadas com este

procedimento A principal diferenccedila com relaccedilatildeo ao meacutetodo Marshall eacute a forma de

compactaccedilatildeo

Embora seja recente a metodologia de dosagem SUPERPAVE niacutevel 1 que eacute a

utilizada no Brasil tem limitaccedilatildeo assim como na metodologia Marshall de apenas

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

3

considerar os paracircmetros volumeacutetricos sendo as propriedades mecacircnicas as que

realmente se relacionam diretamente com o desempenho da mistura

O compactador giratoacuterio foi adotado pelos pesquisadores do SHRP como dispositivo

que compacta a amostra de mistura asfaacuteltica mais proacutexima da compactaccedilatildeo de campo

de modo que as densidades finais fossem aquelas obtidas no pavimento atraveacutes de

condiccedilotildees reais de clima e carregamento

Seu princiacutepio de funcionamento se compara a de um rolo compressor que em vez de

aplicar golpes de impacto faz a compactaccedilatildeo exercendo uma tensatildeo de amassamento

na mistura Os paracircmetros utilizados na operaccedilatildeo do compactador giratoacuterio satildeo acircngulo

de rotaccedilatildeo de 125deg +-002deg taxa de 30 rpm tensatildeo de compressatildeo aplicada ao CP

durante a rotaccedilatildeo de 600 kPa e capacidade de reproduzir corpos de provas com

diacircmetro de 100 mm e 150 mm A Figura 1 mostra um compactador giratoacuterio

Servopac da IPC Global

Figura 1 Compactador giratoacuterio Servopac ndash IPC Global

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

4

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas

A avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas em laboratoacuterio eacute realizada atraveacutes de ensaios que

determinam as propriedades volumeacutetricas e mecacircnicas que simulam o comportamento

em campo Antes de realizar a dosagem da mistura asfaacuteltica eacute necessaacuterio caracterizar

os materiais disponiacuteveis uma vez que a qualidade da mistura e consequumlentemente do

pavimento estaacute diretamente relacionada com as caracteriacutesticas dos materiais que a

compotildeem Por isso eacute fundamental realizar os ensaios de caracterizaccedilatildeo de ligantes

asfaacutelticos e de agregados

Vale ressaltar que a distribuiccedilatildeo granulomeacutetrica do agregado eacute uma das caracteriacutesticas

que asseguram o intertravamento das partiacuteculas desde as mais grauacutedas agraves mais finas

Este intertravamento eacute o responsaacutevel pela estabilidade das misturas Para avaliar o

intertravamento das partiacuteculas eacute empregado o Meacutetodo Bailey que consiste em uma

forma de seleccedilatildeo granulomeacutetrica que visa a escolha de uma estrutura adequada de

agregados de misturas densas e descontiacutenuas O meacutetodo Bailey permite tambeacutem

ajustes na quantidade de vazios das misturas em funccedilatildeo da porcentagem de cada

material e considera o intertravamento dos agregados grauacutedos o principal fator

relacionado agrave resistecircncia agrave deformaccedilatildeo permanente da mistura (NASCIMENTO

2008) Esta seleccedilatildeo granulomeacutetrica estaacute relacionada diretamente com as caracteriacutesticas

de compactaccedilatildeo de cada fraccedilatildeo de agregado na mistura com os vazios do agregado

mineral (VAM) e com os vazios da mistura (Vv) Possibilita a seleccedilatildeo da estrutura de

agregados da mistura visando maior intertravamento dos agregados grauacutedos seu uso eacute

compatiacutevel com qualquer metodologia de dosagem Superpave Marshall Hveem etc

(CUNHA 2004)

Os principais ensaios para caracterizaccedilatildeo de materiais asfaacutelticos satildeo

Viscosidade Saybolt-furol e Brookfield

Ponto de amolecimento

Penetraccedilatildeo

Densidade

Propriedades reoloacutegicas que simulam o comportamento do ligante quanto agrave

resistecircncia a deformaccedilatildeo permanente e fadiga atraveacutes da metodologia Superpave

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

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Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

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ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

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Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

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ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

1

1 Introduccedilatildeo

Este relatoacuterio apresenta um resumo das atividades realizadas no periacuteodo de novembro

de 2010 a novembro de 2011 As aulas teoacutericas da capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica foram

ministradas na sala de reuniotildees e as aulas praacuteticas foram realizadas no laboratoacuterio do

novo centro de pesquisas da CCR localizado na sede da Nova Dutra - Rodovia

Presidente Dutra BR-116 em Santa Isabel SP O objetivo desse trabalho era treinar e

capacitar a equipe teacutecnica para realizar avaliaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo dos diversos

materiais e misturas asfaacutelticas empregando os ensaios convencionais e Superpave

Para isso foi feito o acompanhamento das atividades realizadas pela equipe teacutecnica

assim como dos procedimentos atualmente adotados na avaliaccedilatildeo caracterizaccedilatildeo e

dosagem dos materiais empregados na pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica

Apoacutes essa etapa de acompanhamento foi feita uma anaacutelise das teacutecnicas empregadas

onde foi verificada a necessidade de alteraccedilotildees atualizaccedilotildees e desenvolvimento de

novos procedimentos O treinamento foi composto por aulas teoacutericas e praacuteticas

O conteuacutedo das aulas tem como base os conceitos baacutesicos sobre pavimentaccedilatildeo

asfaacuteltica incluindo materiais e misturas asfaacutelticas

Materiais

Tipos ligantes asfaacutelticos agregados solos e aditivos

Classificaccedilatildeo tradicional e Superpave

Caracterizaccedilatildeo granulometria densidades Bailey abrasatildeo Los Angeles etc

Misturas asfaacutelticas

Tipos de misturas asfaacutelticas concreto asfaacuteltico (CA) stone matrix asphalt (SMA)

camada porosa de atrito (CPA) gap-graded (GG)

Meacutetodos de dosagem convencional e Superpave

Avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas ensaios volumeacutetricos (massa especiacutefica maacutexima

massa especiacutefica aparente volume de vazios vazios do agregado mineral) e

mecacircnicos (moacutedulo de resiliecircncia moacutedulo dinacircmico flow number e fadiga)

Alguns assuntos que foram abordados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

2

2 Terminologia

Um dos maiores problemas encontrados entre profissionais que atuam na aacuterea de

pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica eacute o desconhecimento e emprego errado de termos teacutecnicos Por

exemplo uma expressatildeo usual e inadequada eacute ldquochamarrdquo o revestimento asfaacuteltico de

ldquoasfaltordquo e os agregados de ldquopedrardquo Outro equiacutevoco eacute ldquotraduzirrdquo os termos teacutecnicos

aproveitando as siglas internacionais sem considerar a sua definiccedilatildeo por exemplo Gsa

= Apparent Specific Gravity = densidade real do agregado e natildeo densidade aparente do

agregado que eacute Gsb = Bulk Specific Gravity

3 Materiais ndash Agregados e ligantes asfaacutelticos

Os materiais empregados em qualquer camada do pavimento devem ser caracterizados

e avaliados antes de ser aplicados na construccedilatildeo do pavimento Os agregados

representam um dos materiais mais importantes pois o pavimento eacute constituiacutedo por

diversas camadas compostas quase que totalmente por agregados Em uma mistura

asfaacuteltica o agregado representa cerca de 95 sendo essencial a anaacutelise e avaliaccedilatildeo da

sua composiccedilatildeo e resistecircncia Eacute o principal responsaacutevel por problemas de deformaccedilatildeo

permanente O ligante asfaacuteltico eacute outro material importante na composiccedilatildeo da mistura

asfaacuteltica pois um teor inadequado pode refletir em problemas posteriores (como

deformaccedilatildeo permanente segregaccedilatildeo desagregaccedilatildeo trincas e buracos) Os dois

materiais em conjunto podem ser responsaacuteveis pelo surgimento de trincas por fadiga

4 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave

A Dosagem SUPERPAVE tem como diferenccedila mais importante em relaccedilatildeo ao

Marshall o tipo de compactaccedilatildeo utiliza um compactador designado de giratoacuterio que

aplica energia por amassamento Eacute a metodologia usada atualmente nas universidades

e Departamentos de Estradas dos EUA No Brasil este tipo de dosagem tem sido feito

em centros de pesquisas mas obras federais jaacute foram realizadas com este

procedimento A principal diferenccedila com relaccedilatildeo ao meacutetodo Marshall eacute a forma de

compactaccedilatildeo

Embora seja recente a metodologia de dosagem SUPERPAVE niacutevel 1 que eacute a

utilizada no Brasil tem limitaccedilatildeo assim como na metodologia Marshall de apenas

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

3

considerar os paracircmetros volumeacutetricos sendo as propriedades mecacircnicas as que

realmente se relacionam diretamente com o desempenho da mistura

O compactador giratoacuterio foi adotado pelos pesquisadores do SHRP como dispositivo

que compacta a amostra de mistura asfaacuteltica mais proacutexima da compactaccedilatildeo de campo

de modo que as densidades finais fossem aquelas obtidas no pavimento atraveacutes de

condiccedilotildees reais de clima e carregamento

Seu princiacutepio de funcionamento se compara a de um rolo compressor que em vez de

aplicar golpes de impacto faz a compactaccedilatildeo exercendo uma tensatildeo de amassamento

na mistura Os paracircmetros utilizados na operaccedilatildeo do compactador giratoacuterio satildeo acircngulo

de rotaccedilatildeo de 125deg +-002deg taxa de 30 rpm tensatildeo de compressatildeo aplicada ao CP

durante a rotaccedilatildeo de 600 kPa e capacidade de reproduzir corpos de provas com

diacircmetro de 100 mm e 150 mm A Figura 1 mostra um compactador giratoacuterio

Servopac da IPC Global

Figura 1 Compactador giratoacuterio Servopac ndash IPC Global

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

4

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas

A avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas em laboratoacuterio eacute realizada atraveacutes de ensaios que

determinam as propriedades volumeacutetricas e mecacircnicas que simulam o comportamento

em campo Antes de realizar a dosagem da mistura asfaacuteltica eacute necessaacuterio caracterizar

os materiais disponiacuteveis uma vez que a qualidade da mistura e consequumlentemente do

pavimento estaacute diretamente relacionada com as caracteriacutesticas dos materiais que a

compotildeem Por isso eacute fundamental realizar os ensaios de caracterizaccedilatildeo de ligantes

asfaacutelticos e de agregados

Vale ressaltar que a distribuiccedilatildeo granulomeacutetrica do agregado eacute uma das caracteriacutesticas

que asseguram o intertravamento das partiacuteculas desde as mais grauacutedas agraves mais finas

Este intertravamento eacute o responsaacutevel pela estabilidade das misturas Para avaliar o

intertravamento das partiacuteculas eacute empregado o Meacutetodo Bailey que consiste em uma

forma de seleccedilatildeo granulomeacutetrica que visa a escolha de uma estrutura adequada de

agregados de misturas densas e descontiacutenuas O meacutetodo Bailey permite tambeacutem

ajustes na quantidade de vazios das misturas em funccedilatildeo da porcentagem de cada

material e considera o intertravamento dos agregados grauacutedos o principal fator

relacionado agrave resistecircncia agrave deformaccedilatildeo permanente da mistura (NASCIMENTO

2008) Esta seleccedilatildeo granulomeacutetrica estaacute relacionada diretamente com as caracteriacutesticas

de compactaccedilatildeo de cada fraccedilatildeo de agregado na mistura com os vazios do agregado

mineral (VAM) e com os vazios da mistura (Vv) Possibilita a seleccedilatildeo da estrutura de

agregados da mistura visando maior intertravamento dos agregados grauacutedos seu uso eacute

compatiacutevel com qualquer metodologia de dosagem Superpave Marshall Hveem etc

(CUNHA 2004)

Os principais ensaios para caracterizaccedilatildeo de materiais asfaacutelticos satildeo

Viscosidade Saybolt-furol e Brookfield

Ponto de amolecimento

Penetraccedilatildeo

Densidade

Propriedades reoloacutegicas que simulam o comportamento do ligante quanto agrave

resistecircncia a deformaccedilatildeo permanente e fadiga atraveacutes da metodologia Superpave

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

httpwwwanttgovbrconcessaorodapresentacaorodasp Brasiacutelia DF maio2010

ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

RJ Brasil 2008

CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

Federal do Rio de Janeiro - UFRJCOPPE Rio de Janeiro RJ 177 p 2010

CHRISTENSEN A Interpretation of Dynamic Mechanical Test Data for Paving Grade

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DI BENEDETTO H DE LA ROCHE C State of the art on stiffness modulus and fatigue of

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DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

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asfaacuteltica efeito da compactaccedilatildeo por impacto e giratoacuteria Tese de Doutorado

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2004

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

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Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

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uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

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mix design and production quality control testing pp 12-32 Washington DC EUA

Dezembro 2007

VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

2

2 Terminologia

Um dos maiores problemas encontrados entre profissionais que atuam na aacuterea de

pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica eacute o desconhecimento e emprego errado de termos teacutecnicos Por

exemplo uma expressatildeo usual e inadequada eacute ldquochamarrdquo o revestimento asfaacuteltico de

ldquoasfaltordquo e os agregados de ldquopedrardquo Outro equiacutevoco eacute ldquotraduzirrdquo os termos teacutecnicos

aproveitando as siglas internacionais sem considerar a sua definiccedilatildeo por exemplo Gsa

= Apparent Specific Gravity = densidade real do agregado e natildeo densidade aparente do

agregado que eacute Gsb = Bulk Specific Gravity

3 Materiais ndash Agregados e ligantes asfaacutelticos

Os materiais empregados em qualquer camada do pavimento devem ser caracterizados

e avaliados antes de ser aplicados na construccedilatildeo do pavimento Os agregados

representam um dos materiais mais importantes pois o pavimento eacute constituiacutedo por

diversas camadas compostas quase que totalmente por agregados Em uma mistura

asfaacuteltica o agregado representa cerca de 95 sendo essencial a anaacutelise e avaliaccedilatildeo da

sua composiccedilatildeo e resistecircncia Eacute o principal responsaacutevel por problemas de deformaccedilatildeo

permanente O ligante asfaacuteltico eacute outro material importante na composiccedilatildeo da mistura

asfaacuteltica pois um teor inadequado pode refletir em problemas posteriores (como

deformaccedilatildeo permanente segregaccedilatildeo desagregaccedilatildeo trincas e buracos) Os dois

materiais em conjunto podem ser responsaacuteveis pelo surgimento de trincas por fadiga

4 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave

A Dosagem SUPERPAVE tem como diferenccedila mais importante em relaccedilatildeo ao

Marshall o tipo de compactaccedilatildeo utiliza um compactador designado de giratoacuterio que

aplica energia por amassamento Eacute a metodologia usada atualmente nas universidades

e Departamentos de Estradas dos EUA No Brasil este tipo de dosagem tem sido feito

em centros de pesquisas mas obras federais jaacute foram realizadas com este

procedimento A principal diferenccedila com relaccedilatildeo ao meacutetodo Marshall eacute a forma de

compactaccedilatildeo

Embora seja recente a metodologia de dosagem SUPERPAVE niacutevel 1 que eacute a

utilizada no Brasil tem limitaccedilatildeo assim como na metodologia Marshall de apenas

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

3

considerar os paracircmetros volumeacutetricos sendo as propriedades mecacircnicas as que

realmente se relacionam diretamente com o desempenho da mistura

O compactador giratoacuterio foi adotado pelos pesquisadores do SHRP como dispositivo

que compacta a amostra de mistura asfaacuteltica mais proacutexima da compactaccedilatildeo de campo

de modo que as densidades finais fossem aquelas obtidas no pavimento atraveacutes de

condiccedilotildees reais de clima e carregamento

Seu princiacutepio de funcionamento se compara a de um rolo compressor que em vez de

aplicar golpes de impacto faz a compactaccedilatildeo exercendo uma tensatildeo de amassamento

na mistura Os paracircmetros utilizados na operaccedilatildeo do compactador giratoacuterio satildeo acircngulo

de rotaccedilatildeo de 125deg +-002deg taxa de 30 rpm tensatildeo de compressatildeo aplicada ao CP

durante a rotaccedilatildeo de 600 kPa e capacidade de reproduzir corpos de provas com

diacircmetro de 100 mm e 150 mm A Figura 1 mostra um compactador giratoacuterio

Servopac da IPC Global

Figura 1 Compactador giratoacuterio Servopac ndash IPC Global

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

4

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas

A avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas em laboratoacuterio eacute realizada atraveacutes de ensaios que

determinam as propriedades volumeacutetricas e mecacircnicas que simulam o comportamento

em campo Antes de realizar a dosagem da mistura asfaacuteltica eacute necessaacuterio caracterizar

os materiais disponiacuteveis uma vez que a qualidade da mistura e consequumlentemente do

pavimento estaacute diretamente relacionada com as caracteriacutesticas dos materiais que a

compotildeem Por isso eacute fundamental realizar os ensaios de caracterizaccedilatildeo de ligantes

asfaacutelticos e de agregados

Vale ressaltar que a distribuiccedilatildeo granulomeacutetrica do agregado eacute uma das caracteriacutesticas

que asseguram o intertravamento das partiacuteculas desde as mais grauacutedas agraves mais finas

Este intertravamento eacute o responsaacutevel pela estabilidade das misturas Para avaliar o

intertravamento das partiacuteculas eacute empregado o Meacutetodo Bailey que consiste em uma

forma de seleccedilatildeo granulomeacutetrica que visa a escolha de uma estrutura adequada de

agregados de misturas densas e descontiacutenuas O meacutetodo Bailey permite tambeacutem

ajustes na quantidade de vazios das misturas em funccedilatildeo da porcentagem de cada

material e considera o intertravamento dos agregados grauacutedos o principal fator

relacionado agrave resistecircncia agrave deformaccedilatildeo permanente da mistura (NASCIMENTO

2008) Esta seleccedilatildeo granulomeacutetrica estaacute relacionada diretamente com as caracteriacutesticas

de compactaccedilatildeo de cada fraccedilatildeo de agregado na mistura com os vazios do agregado

mineral (VAM) e com os vazios da mistura (Vv) Possibilita a seleccedilatildeo da estrutura de

agregados da mistura visando maior intertravamento dos agregados grauacutedos seu uso eacute

compatiacutevel com qualquer metodologia de dosagem Superpave Marshall Hveem etc

(CUNHA 2004)

Os principais ensaios para caracterizaccedilatildeo de materiais asfaacutelticos satildeo

Viscosidade Saybolt-furol e Brookfield

Ponto de amolecimento

Penetraccedilatildeo

Densidade

Propriedades reoloacutegicas que simulam o comportamento do ligante quanto agrave

resistecircncia a deformaccedilatildeo permanente e fadiga atraveacutes da metodologia Superpave

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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grauacutedo

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miuacutedo

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ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

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newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

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Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

3

considerar os paracircmetros volumeacutetricos sendo as propriedades mecacircnicas as que

realmente se relacionam diretamente com o desempenho da mistura

O compactador giratoacuterio foi adotado pelos pesquisadores do SHRP como dispositivo

que compacta a amostra de mistura asfaacuteltica mais proacutexima da compactaccedilatildeo de campo

de modo que as densidades finais fossem aquelas obtidas no pavimento atraveacutes de

condiccedilotildees reais de clima e carregamento

Seu princiacutepio de funcionamento se compara a de um rolo compressor que em vez de

aplicar golpes de impacto faz a compactaccedilatildeo exercendo uma tensatildeo de amassamento

na mistura Os paracircmetros utilizados na operaccedilatildeo do compactador giratoacuterio satildeo acircngulo

de rotaccedilatildeo de 125deg +-002deg taxa de 30 rpm tensatildeo de compressatildeo aplicada ao CP

durante a rotaccedilatildeo de 600 kPa e capacidade de reproduzir corpos de provas com

diacircmetro de 100 mm e 150 mm A Figura 1 mostra um compactador giratoacuterio

Servopac da IPC Global

Figura 1 Compactador giratoacuterio Servopac ndash IPC Global

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

4

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas

A avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas em laboratoacuterio eacute realizada atraveacutes de ensaios que

determinam as propriedades volumeacutetricas e mecacircnicas que simulam o comportamento

em campo Antes de realizar a dosagem da mistura asfaacuteltica eacute necessaacuterio caracterizar

os materiais disponiacuteveis uma vez que a qualidade da mistura e consequumlentemente do

pavimento estaacute diretamente relacionada com as caracteriacutesticas dos materiais que a

compotildeem Por isso eacute fundamental realizar os ensaios de caracterizaccedilatildeo de ligantes

asfaacutelticos e de agregados

Vale ressaltar que a distribuiccedilatildeo granulomeacutetrica do agregado eacute uma das caracteriacutesticas

que asseguram o intertravamento das partiacuteculas desde as mais grauacutedas agraves mais finas

Este intertravamento eacute o responsaacutevel pela estabilidade das misturas Para avaliar o

intertravamento das partiacuteculas eacute empregado o Meacutetodo Bailey que consiste em uma

forma de seleccedilatildeo granulomeacutetrica que visa a escolha de uma estrutura adequada de

agregados de misturas densas e descontiacutenuas O meacutetodo Bailey permite tambeacutem

ajustes na quantidade de vazios das misturas em funccedilatildeo da porcentagem de cada

material e considera o intertravamento dos agregados grauacutedos o principal fator

relacionado agrave resistecircncia agrave deformaccedilatildeo permanente da mistura (NASCIMENTO

2008) Esta seleccedilatildeo granulomeacutetrica estaacute relacionada diretamente com as caracteriacutesticas

de compactaccedilatildeo de cada fraccedilatildeo de agregado na mistura com os vazios do agregado

mineral (VAM) e com os vazios da mistura (Vv) Possibilita a seleccedilatildeo da estrutura de

agregados da mistura visando maior intertravamento dos agregados grauacutedos seu uso eacute

compatiacutevel com qualquer metodologia de dosagem Superpave Marshall Hveem etc

(CUNHA 2004)

Os principais ensaios para caracterizaccedilatildeo de materiais asfaacutelticos satildeo

Viscosidade Saybolt-furol e Brookfield

Ponto de amolecimento

Penetraccedilatildeo

Densidade

Propriedades reoloacutegicas que simulam o comportamento do ligante quanto agrave

resistecircncia a deformaccedilatildeo permanente e fadiga atraveacutes da metodologia Superpave

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

AASHTO 2002 Design Guide - Determinaccedilatildeo do Flow Number

AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

httpwwwanttgovbrconcessaorodapresentacaorodasp Brasiacutelia DF maio2010

ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

RJ Brasil 2008

CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

Federal do Rio de Janeiro - UFRJCOPPE Rio de Janeiro RJ 177 p 2010

CHRISTENSEN A Interpretation of Dynamic Mechanical Test Data for Paving Grade

Asphalt Cements Proceedings of Association of Asphalt Paving Technologists V61

p67-116 1992

DI BENEDETTO H DE LA ROCHE C State of the art on stiffness modulus and fatigue of

bituminous mixtures Rilem Report 17 Bituminous binders and mixes Brussels

Belgium 1998

DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

FERRY J D Viscoelastic Properties Of Polymers John Wiley New York 1980

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Modificado com Borracha para Reabilitaccedilatildeo de Pavimentos Tese de Doutorado

Universidade do Minho Universidade Federal de Santa Catarina 545 p 2009

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asfaacuteltica efeito da compactaccedilatildeo por impacto e giratoacuteria Tese de Doutorado

COPPEUFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro 480 p Rio de Janeiro RJ

2004

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

14

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MONISMITH C L EPPS J A KASIANCHUK A McLEAN D B Asphalt mixture

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MOTTA L M G Meacutetodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexiacuteveis Criteacuterio de

Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

de Janeiro RJ Brasil 1991

MOTTA L M G TONIAL I LEITE L M CONSTANTINO R S Princiacutepios do projeto

e anaacutelise Superpave de misturas asfaacutelticas Rio de Janeiro IBP ndash Instituto Brasileiro de

Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

NASCIMENTO L A H Nova abordagem da dosagem de misturas asfaacutelticas densas com

uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

Procedimento REDE 052010 - Meacutetodo Bailey ndash Anaacutelise do intertravamento da estrutura

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VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

4

5 Avaliaccedilatildeo de materiais e de misturas asfaacutelticas

A avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas em laboratoacuterio eacute realizada atraveacutes de ensaios que

determinam as propriedades volumeacutetricas e mecacircnicas que simulam o comportamento

em campo Antes de realizar a dosagem da mistura asfaacuteltica eacute necessaacuterio caracterizar

os materiais disponiacuteveis uma vez que a qualidade da mistura e consequumlentemente do

pavimento estaacute diretamente relacionada com as caracteriacutesticas dos materiais que a

compotildeem Por isso eacute fundamental realizar os ensaios de caracterizaccedilatildeo de ligantes

asfaacutelticos e de agregados

Vale ressaltar que a distribuiccedilatildeo granulomeacutetrica do agregado eacute uma das caracteriacutesticas

que asseguram o intertravamento das partiacuteculas desde as mais grauacutedas agraves mais finas

Este intertravamento eacute o responsaacutevel pela estabilidade das misturas Para avaliar o

intertravamento das partiacuteculas eacute empregado o Meacutetodo Bailey que consiste em uma

forma de seleccedilatildeo granulomeacutetrica que visa a escolha de uma estrutura adequada de

agregados de misturas densas e descontiacutenuas O meacutetodo Bailey permite tambeacutem

ajustes na quantidade de vazios das misturas em funccedilatildeo da porcentagem de cada

material e considera o intertravamento dos agregados grauacutedos o principal fator

relacionado agrave resistecircncia agrave deformaccedilatildeo permanente da mistura (NASCIMENTO

2008) Esta seleccedilatildeo granulomeacutetrica estaacute relacionada diretamente com as caracteriacutesticas

de compactaccedilatildeo de cada fraccedilatildeo de agregado na mistura com os vazios do agregado

mineral (VAM) e com os vazios da mistura (Vv) Possibilita a seleccedilatildeo da estrutura de

agregados da mistura visando maior intertravamento dos agregados grauacutedos seu uso eacute

compatiacutevel com qualquer metodologia de dosagem Superpave Marshall Hveem etc

(CUNHA 2004)

Os principais ensaios para caracterizaccedilatildeo de materiais asfaacutelticos satildeo

Viscosidade Saybolt-furol e Brookfield

Ponto de amolecimento

Penetraccedilatildeo

Densidade

Propriedades reoloacutegicas que simulam o comportamento do ligante quanto agrave

resistecircncia a deformaccedilatildeo permanente e fadiga atraveacutes da metodologia Superpave

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

httpwwwanttgovbrconcessaorodapresentacaorodasp Brasiacutelia DF maio2010

ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

RJ Brasil 2008

CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

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CHRISTENSEN A Interpretation of Dynamic Mechanical Test Data for Paving Grade

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p67-116 1992

DI BENEDETTO H DE LA ROCHE C State of the art on stiffness modulus and fatigue of

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DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

FERRY J D Viscoelastic Properties Of Polymers John Wiley New York 1980

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asfaacuteltica efeito da compactaccedilatildeo por impacto e giratoacuteria Tese de Doutorado

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

14

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USA 1971

MOTTA L M G Meacutetodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexiacuteveis Criteacuterio de

Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

de Janeiro RJ Brasil 1991

MOTTA L M G TONIAL I LEITE L M CONSTANTINO R S Princiacutepios do projeto

e anaacutelise Superpave de misturas asfaacutelticas Rio de Janeiro IBP ndash Instituto Brasileiro de

Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

NASCIMENTO L A H Nova abordagem da dosagem de misturas asfaacutelticas densas com

uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

Procedimento REDE 052010 - Meacutetodo Bailey ndash Anaacutelise do intertravamento da estrutura

peacutetrea Petrobras Rio de Janeiro RJ 2010

TRB - Transportation Research Circular E-C124 Practical approaches to hot-mix asphalt

mix design and production quality control testing pp 12-32 Washington DC EUA

Dezembro 2007

VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

5

Os principais ensaios de caracterizaccedilatildeo de agregados satildeo

Anaacutelise granulomeacutetrica de agregados meacutetodos convencional e Bailey

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica e absorccedilatildeo de agregados grauacutedos e miuacutedos

Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Los Angeles

Angularidade de agregado miuacutedo

Determinaccedilatildeo de partiacuteculas chatas e alongadas em agregados grauacutedos

Os principais ensaios de avaliaccedilatildeo das misturas asfaacutelticas satildeo

Determinaccedilatildeo da densidade maacutexima de misturas asfaacutelticas natildeo compactadas

Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de misturas betuminosas

Determinaccedilatildeo do moacutedulo resiliente de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

Determinaccedilatildeo da vida de fadiga de misturas asfaacutelticas

Determinaccedilatildeo da resistecircncia ao dano causado por umidade induzida em misturas

betuminosas

6 Consideraccedilotildees Finais

Durante o periacuteodo de treinamento foi feito o acompanhamento das atividades

realizadas no laboratoacuterio onde os teacutecnicos aplicavam os conhecimentos adquiridos nas

aulas teoacutericas e praacuteticas Dessa forma foi possiacutevel observar a realizaccedilatildeo dos

procedimentos de ensaios assim como dos meacutetodos de dosagens de misturas

asfaacutelticas A partir do treinamento ficou determinado que todos os materiais recebidos

no laboratoacuterio devem ser submetidos a todos os ensaios de caracterizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

inclusive a anaacutelise do intertravamento dos agregados pelo meacutetodo Bailey antes da

dosagem (determinaccedilatildeo do teor oacutetimo de ligante asfaacuteltico) assim como a verificaccedilatildeo

posterior do comportamento da mistura

Outro aspecto importante abordado foi a dosagem empregando o meacutetodo Superpave e

a moldagem dos corpos de prova com o compactador giratoacuterio que representa um

grande avanccedilo uma vez que a moldagem por amassamento empregando o

compactador giratoacuterio simula mais a passagem do rolo compactador no campo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

AASHTO 2002 Design Guide - Determinaccedilatildeo do Flow Number

AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

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Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

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ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

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ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

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DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

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DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

6

7 Programa do treinamento

Aula 1 Introduccedilatildeo e Breve Histoacuterico da Pavimentaccedilatildeo no Brasil ndash ok

Aula 2 Terminologia e Noccedilotildees Gerais sobre pavimentaccedilatildeo ndash ok

Aulas 3 e 4 Agregados ndash tipos e ensaios ndash ok

Aula 5 Agregados ndash Superpave ndash ok

Aulas 6 7 8 e 9 Meacutetodo Bailey - teoria e praacutetica ndash ok

Aula 10 Ligantes asfaacutelticos convencionais - tipos e ensaios ndash ok

Aula 11 Ligantes modificados - tipos e ensaios ndash ok

Aula 12 Ligantes asfaacutelticos - Superpave ndash ok

Aulas 13 e 14 Misturas Asfaacutelticas ndash tipos concreto asfaacuteltico stone matrix asphalt

gap graded camada porosa de atrito ndash ok

Aulas 15 e 16 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Marshall ndash ok

Aula 17 18 19 e 20 Dosagem de Misturas Asfaacutelticas - Meacutetodo Superpave - teoria e

praacutetica ndash ok

Aulas 21 22 23 e 24 Ensaios - teoria e praacutetica

Vale ressaltar que a maior parte do material didaacutetico utilizado nas aulas faz parte

do curso de atualizaccedilatildeo sobre pavimentaccedilatildeo asfaacuteltica e foram gentilmente cedidos

pelos autores do livro Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica - Formaccedilatildeo Baacutesica para

Engenheiros (BERNUCCI et al 2008)

O procedimento utilizado para Anaacutelise do Intertravamento da Estrutura Peacutetrea

empregando o meacutetodo Bailey eacute apresentado no Anexo 1 PROCEDIMENTO

REDE 052010 O Anexo 2 conteacutem um exerciacutecio sobre aplicaccedilatildeo do Meacutetodo

Bailey desenvolvido na aula praacutetica e o Anexo 3 apresenta um exemplo de

planilha utilizada no caacutelculo dos paracircmetros do meacutetodo Bailey O meacutetodo de

dosagem Superpave estaacute no Anexo 4 e todos os slides apresentados nas aulas estatildeo

no Anexo 5

As Figuras 2 3 4 5 e 6 mostram fotos das aulas praacuteticas realizadas no laboratoacuterio

Essas figuras ilustram a parte do ensaio de intertravamento de agregados do meacutetodo

Bailey em que satildeo preparados os corpos de prova para determinar as massas

especiacuteficas solta e compactada dos agregados

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

httpwwwanttgovbrconcessaorodapresentacaorodasp Brasiacutelia DF maio2010

ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

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CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

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DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

7

Figura 2 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado miuacutedo (poacute de pedra)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

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Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

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ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

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2003

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DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

8

Figura 3 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Figura 4 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 0)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

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Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

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ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

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Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

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Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

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DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

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DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

9

Figura 5 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica solta do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

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Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

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AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

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ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

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ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

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ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

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ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

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ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

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DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

10

Figura 6 Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica compactada do agregado grauacutedo (Brita 1)

(Fotos de Charles Magno e Ronaldo Aparecido dos Santos)

A Figura 7 apresenta a moldagem de corpo de prova com o compactador giratoacuterio

como parte da aula praacutetica de dosagem de mistura asfaacuteltica empregando o meacutetodo

Superpave em que satildeo moldados CPs de 150 mm de diacircmetro

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

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AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

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Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

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ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

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ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

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ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

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ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

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ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

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DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

11

Figura 7 Aula praacutetica de dosagem Superpave ndash moldagem de CP com o compactador giratoacuterio

Referecircncias

AASHTO 2002 Design Guide - Determinaccedilatildeo do Flow Number

AASHTO M 320-09 - Standard Specification for Performance Graded Asphalt Binder

AASHTO M 323-04 - Superpave Volumetric Mix Design

AASHTO MP 2 Standard Specifications for SUPERPAVE Volumetric Mix Design American

Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO MP2-01

Washington D C 2001

AASHTO MP 8-02 - Stone Matrix Asphalt (SMA)

AASHTO T 176-08 - Standard Method of Test for Plastic Fines in Graded Aggregates and

Soils by Use of the Sand Equivalent Test

AASHTO T 19-09 - Bulk Density and Voids in Aggregate

AASHTO T 283-07 - Standard Method of Test for Resistance of Compacted Hot Mix Asphalt

(HMA) to Moisture-Induced Damage

AASHTO T 326-05 - Standard Method of Test for Uncompacted Void Content of Coarse

Aggregate (As Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ABNT NBR 113412008 - Derivados de petroacuteleo - Determinaccedilatildeo do ponto de fulgor em vaso

aberto de Cleveland

ABNT NBR 125831992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

grauacutedo

ABNT NBR 125841992 - Determinaccedilatildeo da adesividade a ligante betuminoso de agregado

miuacutedo

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

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ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

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CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

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DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

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Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

12

ABNT NBR 128911993 - Dosagem de misturas betuminosas pelo meacutetodo Marshall

ABNT NBR 149502003 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade Saybolt-

Furol de material betuminoso

ABNT NBR 150862006 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da recuperaccedilatildeo elaacutestica

pelo dutilocircmetro

ABNT NBR 150872004 - Determinaccedilatildeo da resistecircncia agrave traccedilatildeo por compressatildeo diametral

ABNT NBR 151402004 - Determinaccedilatildeo do desgaste por abrasatildeo Cantabro

ABNT NBR 151842004 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da viscosidade em

temperatura elevada usando um viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155292007 - Asfalto borracha - Propriedades reoloacutegicas de materiais natildeo

newtonianos por viscosiacutemetro rotacional

ABNT NBR 155732008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica aparente de corpos de prova

compactados

ABNT NBR 156192008 - Determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima medida em amostras

natildeo compactadas

ABNT NBR 157852010 - Misturas asfaacutelticas a quente - Utilizaccedilatildeo da aparelhagem Marshall

para preparaccedilatildeo dos corpos de prova com diferentes dimensotildees e aplicaccedilotildees

ABNT NBR 62932001 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo da ductilidade

ABNT NBR 65602008 - Materiais betuminosos - Determinaccedilatildeo do ponto de amolecimento -

Meacutetodo do Anel e Bola

ABNT NBR 65762007 - Materiais asfaacutelticos - Determinaccedilatildeo da penetraccedilatildeo

ABNT NBR 78092006 - Agregado grauacutedo - Determinaccedilatildeo do iacutendice de forma pelo meacutetodo

do paquiacutemetro

ABNT NBR NM 45 2006 - Agregados - Determinaccedilatildeo da massa unitaacuteria e do volume de

vazios

AFNOR NF P98-137 - Beacuteton Bitumineux Treacutes Mince (BBTM)

AFNOR NF P98-140 - Enrobeacutes agrave Module Eleve (EME)

ANTT - Concessotildees de rodovias Agecircncia Nacional de Transportes Terrestres Disponiacutevel em

httpwwwanttgovbrconcessaorodapresentacaorodasp Brasiacutelia DF maio2010

ASTM C 1252-06 - Standard Test Methods for Uncompacted Void Content of Fine Aggregate

(as Influenced by Particle Shape Surface Texture and Grading)

ASTM C 127-07 - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific Gravity) and

Absorption of Coarse Aggregate

ASTM C 128-07 REV A - Standard Test Method for Density Relative Density (Specific

Gravity) and Absorption of Fine Aggregate

ASTM C 131-06 - Standard Test Method for Resistance to Degradation of Small Size Coarse

Aggregate by Abrasion and Impact in the Los Angeles Machine

ASTM C 136-06 - Standard Test Method for Sieve Analysis of Fine and Coarse Aggregates

ASTM D 2726-08 - Standard Test Method for Bulk Specific Gravity and Density of Non-

Absorptive Compacted Bituminous Mixtures

ASTM D 3203-94 - Standard Test Method for Percent Air Voids in Compacted Dense and

Open Bituminous Paving Mixtures

ASTM D 3497-79 - Standard Test Method for Dynamic Modulus of Asphalt Mixtures

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

RJ Brasil 2008

CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

Federal do Rio de Janeiro - UFRJCOPPE Rio de Janeiro RJ 177 p 2010

CHRISTENSEN A Interpretation of Dynamic Mechanical Test Data for Paving Grade

Asphalt Cements Proceedings of Association of Asphalt Paving Technologists V61

p67-116 1992

DI BENEDETTO H DE LA ROCHE C State of the art on stiffness modulus and fatigue of

bituminous mixtures Rilem Report 17 Bituminous binders and mixes Brussels

Belgium 1998

DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

FERRY J D Viscoelastic Properties Of Polymers John Wiley New York 1980

FONTES L P T L Optimizaccedilatildeo do Desempenho de Misturas Betuminosas com Betume

Modificado com Borracha para Reabilitaccedilatildeo de Pavimentos Tese de Doutorado

Universidade do Minho Universidade Federal de Santa Catarina 545 p 2009

MARQUES GLO Utilizaccedilatildeo do moacutedulo de resiliecircncia como criteacuterio de dosagem de mistura

asfaacuteltica efeito da compactaccedilatildeo por impacto e giratoacuteria Tese de Doutorado

COPPEUFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro 480 p Rio de Janeiro RJ

2004

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

14

MEDINA J MOTTA LMG Mecacircnica dos pavimentos 2 ed Rio de Janeiro RJ 2005

MONISMITH C L EPPS J A KASIANCHUK A McLEAN D B Asphalt mixture

behaviour on repeated flexure Report nordm TE 70-5 University of California Berkeley

USA 1971

MOTTA L M G Meacutetodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexiacuteveis Criteacuterio de

Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

de Janeiro RJ Brasil 1991

MOTTA L M G TONIAL I LEITE L M CONSTANTINO R S Princiacutepios do projeto

e anaacutelise Superpave de misturas asfaacutelticas Rio de Janeiro IBP ndash Instituto Brasileiro de

Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

NASCIMENTO L A H Nova abordagem da dosagem de misturas asfaacutelticas densas com

uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

Procedimento REDE 052010 - Meacutetodo Bailey ndash Anaacutelise do intertravamento da estrutura

peacutetrea Petrobras Rio de Janeiro RJ 2010

TRB - Transportation Research Circular E-C124 Practical approaches to hot-mix asphalt

mix design and production quality control testing pp 12-32 Washington DC EUA

Dezembro 2007

VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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23

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34

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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13

ASTM D 4791-07 - Standard Test Method for Flat Particles Elongated Particles or Flat and

Elongated Particles in Coarse Aggregate

ASTM D 6816-02 - Standard Practice for Determining Low-Temperature Performance

Grade (PG) of Asphalt Binders

ASTM D 7369-09 - Standard Test Method for Determining the Resilient Modulus of

Bituminous Mixtures by Indirect Tension Test

BERNUCCI L B MOTTA L M G CERATTI J A P et al Pavimentaccedilatildeo Asfaacuteltica

Formaccedilatildeo Baacutesica para Engenheiros 1ordf Ediccedilatildeo PETROBRASABEDA Rio de Janeiro

RJ Brasil 2008

CALTRANS Gap-graded (GG) Caltrans SSP 39-700 A-10-01-01 California Department of

Transportation Standard Special Provisions Sacramento CA 2001

CAPITAtildeO S D Caracterizaccedilatildeo mecacircnica de misturas betuminosas de alto moacutedulo de

deformabilidade Tese de Doutorado Universidade de Coimbra Coimbra Portugal

2003

CAVALCANTI L S Efeito de Alguns Modificadores de Ligantes na Vida de Fadiga e

Deformaccedilatildeo Permanente de Misturas Asfaacutelticas Dissertaccedilatildeo (mestrado) - Universidade

Federal do Rio de Janeiro - UFRJCOPPE Rio de Janeiro RJ 177 p 2010

CHRISTENSEN A Interpretation of Dynamic Mechanical Test Data for Paving Grade

Asphalt Cements Proceedings of Association of Asphalt Paving Technologists V61

p67-116 1992

DI BENEDETTO H DE LA ROCHE C State of the art on stiffness modulus and fatigue of

bituminous mixtures Rilem Report 17 Bituminous binders and mixes Brussels

Belgium 1998

DNER ES 308-97 - Tratamento Superficial Simples (TSS)

DNER ES 309-97 - Tratamento Superficial Duplo (TSD)

DNER ES 310-97 - Tratamento Superficial Triplo (TST)

DNER ES 317-97 - Preacute-misturado a frio (PMF)

DNER ES 318-97 - Concreto Asfaacuteltico Usinado a Quente (CBUQ)

DNER ES 322-97 - Sub-base de concreto de cimento Portland compactada com rolo (sub-

base de concreto rolado)

DNER ES 386-99 - Camada Porosa de Atrito (CPA)

DNER ES 389-99 - Microrrevestimento Asfaacuteltico a Frio (MRAF)

DNER ME 080-94 - Anaacutelise granulomeacutetrica por peneiramento

DNIT ES 031-06 - Concreto Asfaacuteltico (CA)

DNIT ES 032-06 - Areia-asfalto a quente (AAQ)

FERRY J D Viscoelastic Properties Of Polymers John Wiley New York 1980

FONTES L P T L Optimizaccedilatildeo do Desempenho de Misturas Betuminosas com Betume

Modificado com Borracha para Reabilitaccedilatildeo de Pavimentos Tese de Doutorado

Universidade do Minho Universidade Federal de Santa Catarina 545 p 2009

MARQUES GLO Utilizaccedilatildeo do moacutedulo de resiliecircncia como criteacuterio de dosagem de mistura

asfaacuteltica efeito da compactaccedilatildeo por impacto e giratoacuteria Tese de Doutorado

COPPEUFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro 480 p Rio de Janeiro RJ

2004

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

14

MEDINA J MOTTA LMG Mecacircnica dos pavimentos 2 ed Rio de Janeiro RJ 2005

MONISMITH C L EPPS J A KASIANCHUK A McLEAN D B Asphalt mixture

behaviour on repeated flexure Report nordm TE 70-5 University of California Berkeley

USA 1971

MOTTA L M G Meacutetodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexiacuteveis Criteacuterio de

Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

de Janeiro RJ Brasil 1991

MOTTA L M G TONIAL I LEITE L M CONSTANTINO R S Princiacutepios do projeto

e anaacutelise Superpave de misturas asfaacutelticas Rio de Janeiro IBP ndash Instituto Brasileiro de

Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

NASCIMENTO L A H Nova abordagem da dosagem de misturas asfaacutelticas densas com

uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

Procedimento REDE 052010 - Meacutetodo Bailey ndash Anaacutelise do intertravamento da estrutura

peacutetrea Petrobras Rio de Janeiro RJ 2010

TRB - Transportation Research Circular E-C124 Practical approaches to hot-mix asphalt

mix design and production quality control testing pp 12-32 Washington DC EUA

Dezembro 2007

VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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33

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34

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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MEDINA J MOTTA LMG Mecacircnica dos pavimentos 2 ed Rio de Janeiro RJ 2005

MONISMITH C L EPPS J A KASIANCHUK A McLEAN D B Asphalt mixture

behaviour on repeated flexure Report nordm TE 70-5 University of California Berkeley

USA 1971

MOTTA L M G Meacutetodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexiacuteveis Criteacuterio de

Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas Tese de Doutorado COPPEUFRJ Rio

de Janeiro RJ Brasil 1991

MOTTA L M G TONIAL I LEITE L M CONSTANTINO R S Princiacutepios do projeto

e anaacutelise Superpave de misturas asfaacutelticas Rio de Janeiro IBP ndash Instituto Brasileiro de

Petroacuteleo e Gaacutes Rio de Janeiro RJ 1996

NASCIMENTO L A H Nova abordagem da dosagem de misturas asfaacutelticas densas com

uso do compactador giratoacuterio e foco na deformaccedilatildeo permanente Dissertaccedilatildeo de

mestrado Programa de Engenharia Civil COPPE Universidade Federal do Rio de

Janeiro Rio de Janeiro RJ 2008

Procedimento REDE 052010 - Meacutetodo Bailey ndash Anaacutelise do intertravamento da estrutura

peacutetrea Petrobras Rio de Janeiro RJ 2010

TRB - Transportation Research Circular E-C124 Practical approaches to hot-mix asphalt

mix design and production quality control testing pp 12-32 Washington DC EUA

Dezembro 2007

VAVRIK W R PINE W J HUBER G A et al The Bailey Method of Gradation

Evaluation The influence of aggregate gradation and packing characteristics on voids

in mineral aggregate Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists

Vol70 2001

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15

Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 1 Procedimento Rede 052010

ANAacuteLISE DO INTERTRAVAMENTO DA ESTRUTURA

PEacuteTREA - MEacuteTODO BAILEY

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

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38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

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40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

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41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

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44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

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56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

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56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

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56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

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38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

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39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

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40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

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41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

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44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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33

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34

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

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56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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34

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

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38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

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40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

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41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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23

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24

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25

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26

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27

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28

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29

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31

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32

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33

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34

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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25

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26

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27

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28

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29

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30

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31

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32

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33

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34

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

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57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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33

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34

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

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58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

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AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

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PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

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Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

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Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

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Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

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sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

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Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

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Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

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Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

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METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

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31

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32

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34

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

32

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33

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

34

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

33

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

34

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

34

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

35

Anexo 2 Aula Praacutetica sobre Meacutetodo Bailey

EXERCIacuteCIO DE APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO BAILEY NA

ANAacuteLISE DE AGREGADOS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

36

AULA PRAacuteTICA ndash Aplicaccedilatildeo do Meacutetodo Bailey na Anaacutelise Granulomeacutetrica e Determinaccedilatildeo das Proporccedilotildees de Agregados para Mistura do Tipo SMA

GRANULOMETRIA DOS AGREGADOS

Peneiras Passante

mm Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra CAL

1 250 1000 1000 1000 1000 1000

frac34rdquo 190 994 1000 1000 1000 1000

frac12rdquo 125 597 840 1000 1000 1000

38rdquo 95 285 567 937 1000 1000

frac14rdquo 625 105 207 481 982 1000

Nordm 4 475 72 80 260 903 1000

Nordm 8 236 45 18 98 677 1000

Nordm 16 118 35 14 54 586 1000

Nordm 30 060 29 13 42 438 1000

Nordm 50 030 25 13 36 334 950

Nordm 100 015 18 10 26 216 950

Nordm 200 0075 15 08 22 135 950

NMAS

- Gsb

PENEIRAS DE CONTROLE

Peneiras de controle Brita 1 Brita 58 Pedrisco Poacute de pedra

HS PCS SCS TCS Classificaccedilatildeo (CA ou FA)

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO SOLTO (LUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS LUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

MASSA ESPECIacuteFICA APARENTE EM ESTADO COMPACTADO (RUW)

MASSA DO RECIPIENTE + AGREGADOS MASSA DOS

AGREGADOS RUW (kgmsup3)

AGREGADOS TESTE 1 TESTE 2 MEacuteDIA

BRITA 1

BRITA 58

PEDRISCO

POacute-DE- PEDRA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

37

PROCEDIMENTO 1 MATERIAIS EMPREGADOS PEDRISCO + POacute DE PEDRA + MF Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da fraccedilatildeo grauacuteda CA

(em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a mistura de CA por volume)

CA = RUW ou LUW (Apenas um CA pode ser utilizado ) rarr CA = rarr RUW ou LUW = kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura () =

CA = RUW x CUW CA ou LUW x CUW = kgm3

Massa de CA kg = CA em kg = kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda CA no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 = kgm3

Gsb CA = kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) =

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV =

Voids = Solid Volume x 100 =

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para preencher os vazios da

fraccedilatildeo grauacuteda compactada RUW FA ou LUW FA

Importante Apenas para misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros

tipos de misturas deve ser considerado 100 RUW

LUW = kgm3

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x LUW FA ou RUW FA (kgm3) = kg

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Massa de CA = kg

Massa de FA = kg

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg) = kg

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100 =

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo sized material

OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de material grauacutedo no FA e de material

miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e

miuacutedos FA correspondentes

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS =

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS) = (100 ndash )

OSM CA = CA x PCS =

OSM FA = FA x (100 - PCS) =

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA =

FArsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA =

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

38

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200) correspondente a

soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo

determinar a total de material passante na peneira 0075 mm

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA

=

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA

=

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075 mm do CA +

passante na peneira 0075 mm do FA =

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a desejada (target) na

mistura de material passante na peneira 0075 mm target =

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm =

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

passante na peneira 0075 mm do MF =

MFrsquo =

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF que seraacute

adicionado

FArdquo = FArsquo - MFrsquo =

CAfinal = CArsquo =

FAfinal = FArdquo =

MFfinal = MFrsquo =

Peneira PEDRISCO POacute DE PEDRA Filer mineral MF Curva

Faixa 95 mm

mm Passada

Passada

Passada

miacutenimo maacuteximo

1 250 1000

1000

1000

100 100

34 190 1000

1000

1000

100 100

12 125 1000

1000

1000

90 100

38 95 937

1000

1000

70 95

14 625 481

982

1000

No 4 475 260

903

1000

30 50

No 8 236 98

677

1000

20 30

No 16 118 54

586

1000

21

No 30 060 42

438

1000

18

No 50 030 36

334

950

15

No 100 015 26

216

950

No 200 0075 22

135

950

8 12

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

39

Passo 10 Definiccedilatildeo das peneiras de controle

Peneiras NMAS =

Controle mm passante

Half Sieve PCS SCS TCS

Passo 11 Avaliaccedilatildeo do comportamento da mistura de agregados

- Se 499 ou menos da mistura de materiais passa na PCS considera-se grauacuteda CA

- Se 50 ou mais da mistura de materiais passa na PCS considera-se miuacuteda FA

Passo 12 Caacutelculo das proporccedilotildees

Proporccedilatildeo Valores obtidos Limites para mistura SMA ndash

faixa 95 mm

CA

100 - passante na HS

passante na HS - passante na PCS CA =

015-030

FAc

passante na PCS

passante na SCS FAc =

060-085

FAf

passante na SCS

passante na TCS FAf =

065-090

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

40

Anexo 3 Planilha do Meacutetodo Bailey

EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZADA NO CAacuteLCULO DOS

PARAcircMETROS DO MEacuteTODO BAILEY

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

41

sect curva granulometria de cada material (agregados e fiacuteler mineral MF)

sect peneiras de controle PCS

sect peso unitaacuterio solto LUW

sect peso unitaacuterio compactado RUW

sect massa especiacutefica aparente dos agregados Gsb (bulk specific gravity ) em gcm3

sect misturas de comportamento grauacutedo o CUW varia de 95 a 105 do LUW

sect misturas de comportamento fino o CUW varia de 60 a 85 do LUW

sect misturas do tipo SMA o CUW variando de 110 a 125 do RUW

sect Se o CUW CA aumenta a mistura combinada fica mais grauacuteda

sect Se o CUW CA diminui a mistura combinada fica mais fina

Preencher as ceacutelulas amarelas

SMA

CA = RUW ou LUW (kgm3) ndash Apenas um CA pode ser utilizado Ex SMA RUW = 1754 kgm3 RUW = 1782 kgm3

CUW CA = valor escolhido em funccedilatildeo do tipo de mistura Ex SMA CUW CA = 118 CUW CA = 118

CA = RUW x CUW CA Ex CA = 1754 x 118 = 2070 kgm3 CA = 2103 kgm3

Massa de CA kg = CA em kg Ex 2070 kg Massa de CA = 2103 kg

Passo 2 determinar os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda no peso unitaacuterio escolhido CUW

CA kgm3 Ex CA = 2070 kgm3

Gsb CA Ex Gsb CA = 3399 Gsb = 2929 kgm3

Solid Volume SV m3 = CA(Gsb CA x 1000) Ex SV = 2070(3399x1000) = 0609 m3 SV = 0718 m3

Voids Volume VV m3 = 1 ndash SV Ex VV = 1 ndash 0609 = 0391 m3 VV = 0282

Voids = Solid Volume x 100 Ex Voids = 0391 x 100 = 391 Voids = 282

RUW FA = misturas densas

LUW FA = misturas tipo SMA Ex LUW FA = 1730 kgm3 LUW FA = 17300 kgm3

Massa FA = 4880 kg

Massa da fraccedilatildeo miuacuteda kg = Voids Volume (m3) x RUW FA (kgm3)

Ex Massa FA = 0391 x 1730 = 6764 kg

Escoacuteria + poacute de

pedra

Um aumento ou diminuiccedilatildeo no valor de CUW CA resulta em um aumento ou diminuiccedilatildeo do volume da fraccedilatildeo grauacuteda da

mistura combinada

Uma mudanccedila de 10 no valor de CUW CA para qualquer tipo de mistura geralmente altera a porcentagem passante na

PCS da mistura combinada de 4 a 5

Quando adequado deve ser indicado a passante na peneira 0075 mm (200) desejada ( target ) em funccedilatildeo do tipo de

mistura asfaacuteltica que seraacute executada Por exemplo no caso de misturas do tipo SMA esse valor deve estar entre 8 e 11

(AASHTO MP 325-08) sendo importante considerar como desejado o valor de 8 (que eacute a miacutenima para esse tipo de

mistura) Ex Target = 8

Recomenda-se sempre comeccedilar com um valor meacutedio da do peso unitaacuterio solto ou

seja para misturas de comportamento grauacutedo usar 100 para misturas de

comportamento fino usar 73 e para misturas do tipo SMA adotar 118

Procedimento 1 ndash SELECcedilAtildeO DA GRANULOMETRIA DE UMA NOVA MISTURA

Para determinar a granulometria de uma nova mistura combinada de agregados satildeo necessaacuterios os seguintes dados

Inicialmente deve escolhido um peso unitaacuterio CUW (Chosen Unit Weight ) de cada agregado correspondente a uma

porcentagem do peso unitaacuterio solto (LUW) ou compactado (RUW) dependendo do tipo de mistura

Passo 1 determinar o peso por unidade de volume (massa) da contribuiccedilatildeo da

fraccedilatildeo grauacuteda CA (em relaccedilatildeo a do peso unitaacuterio escolhido da fraccedilatildeo grauacuteda e a

mistura de CA por volume)

Passo 3 determinar o peso por unidade de volume de fraccedilatildeo miuacuteda FA para

preencher os vazios da fraccedilatildeo grauacuteda compactada Importante Apenas para

misturas do tipo SMA deve ser considerado 100 LUW Para os outros tipos de

misturas deve ser considerado 100 RUW

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

42

Passo 4 determinar as porcentagens de CA e FA por peso

Ex Massa de CA = 2070 kg

Massa de FA = 6764 kg Massa de CA = 2103 kg

Massa FA = 4880 kg

Ex Total = 2070 + 6764 = 27464 kg Massa total = 25908 kg

CA = 812

FA = 188

CA = 56

Ex 62

FA = 599

Ex 100-989 = 11

OSM CA = CA x PCS Ex OSM CA = 754 x 0062 = 467 OSM CA = 45

OSM FA = FA x (100 - PCS) Ex OSM FA = 246 x 0011 = 027 OSM FA = 76

Passo 6 fazer a correccedilatildeo das de cada material CArsquo e FArsquo em funccedilatildeo da OSM

CArsquo = (CA + OSM CA) - OSM FA Ex CArsquo = (754 + 467) ndash 027 = 798 CA = 782

FAlsquo = (FA + OSM FA) - OSM CA Ex FArsquo = (246 + 027) ndash 467 = 202 FA = 218

passante na peneira 0075 mm do CA = CArsquo x passante na peneira 0075 mm do CA CA0075 = 080

Ex CA = 7980 x 0014 = 112 FA0075 = 690

passante na peneira 0075 mm do FA = FArsquo x passante na peneira 0075 mm do FA CA0075 = 063

Ex FA = 2020 x 0143 = 371 FA0075 = 151

total 0075 = 213

Ex target = 8 target = 80

MF = target - total de material passante na peneira 0075 mm

Ex MF= 80 - 483 = 317 MF = 59

Portanto MFrsquo = MF passante na peneira 0075 mm do fiacuteler mineral MF

Ex Filer mineral = CAL

passante na peneira 0075 mm da CAL = 915

MFrsquo = 3170915 = 346 MF = 62

Passo 9 Determinar as finais de cada material por peso

FArdquo = FArsquo - MFrsquo Ex FArdquo = 2020 ndash 346 = 1674

Ex CAfinal = CArsquo = 7980 CA = 782

FAfinal = FArdquo = 1674 FA = 157

MFfinal = MFrsquo = 346 MF = 62

Passo 8 Determinar a de fiacuteler mineral MF necessaacuterio para completar a

desejada (target) na mistura de material passante na peneira 0075 mm

Fazer a correccedilatildeo apenas da de FA em funccedilatildeo da quantidade de fiacuteler mineral MF

que seraacute adicionado

Ex CA = (207027464)x100 = 754

Ex FA = (676427464)x100 = 246

FA = (peso do FA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Para o CA a de material de tamanho oposto corresponde a proacutepria passante na PCS

Para o FA a de material de tamanho oposto corresponde a (100 - passante na PCS)

Ex total de material passante na peneira 0075 mm = 112 + 371 = 483

A partir dos valores corrigidos de CArsquo e FArsquo determinar a total de material

passante na peneira 0075 mm

total de material passante na peneira 0075 mm = passante na peneira 0075

mm do CA + passante na peneira 0075 mm do FA

Total = CA + FA (peso total da mistura de agregados kg)

CA = (peso do CA kgpeso total da mistura de agregados kg) x 100

Passo 5 determinar as porcentagens de material de tamanho oposto (ldquooppositerdquo

sized material OSM) de cada ldquopilhardquo de material ou seja determinar a de

material grauacutedo no FA e de material miuacutedo no CA A partir da PCS determinar as

porcentagens passantes dos agregados grauacutedos CA e miuacutedos FA correspondentes

Passo 7 Determinar a total de material passante na peneira 0075 mm (200)

correspondente a soma das fraccedilotildees existentes no CA e no FA

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

43

Pedrisco + Poacute de pedra

Curva

mm Passada 782 Passada 157 Passada 62 1000 miacutenimo maacuteximo

1 254 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

34 190 1000 782 1000 157 1000 62 1000 100 100

12 125 1000 782 1000 157 1000 62 1000 90 100

38 95 937 733 1000 157 1000 62 951 70 95

frac14rdquo 625 481 376 982 154 1000 62 592

Nordm 4 475 260 203 903 142 1000 62 407 30 50

Nordm 8 236 98 76 677 106 1000 62 244 20 30

Nordm 16 118 54 42 586 92 1000 62 196 21

Nordm 30 060 42 33 438 69 1000 62 163 18

Nordm 50 030 36 28 334 52 999 62 142 15

Nordm 100 0150 26 20 216 34 987 61 115Nordm 200 0075 22 17 135 21 885 55 93 8 12

Determinaccedilatildeo das peneiras de controleNMAS = 95

Controle mm Passante

HS 475 407

PCS 236 244

SCS 060 163

TCS 015 115

Determinaccedilatildeo das proporccedilotildees

Limites ProporccedilotildeesValores

ca lculados

015-030 CA 027

060-085 FAc 067

065-090 FAf 070

Faixa 95 mm

Peneiras

CalPeneira Pedrisco Poacute de pedra

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

44

Anexo 4 Dosagem Superpave

MEacuteTODO DE DOSAGEM SUPERPAVE

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

45

METODOLOGIA SUPERPAVE ndash PROGRAMA SHRP

De 1985 ateacute 1993 o FHWA (Federal Highway Administration) financiou um projeto de

pesquisa denominado SHRP (Strategic Highway Research Program) onde foram investidos

cerca de US$ 150 milhotildees Esse programa foi desenvolvido em parceria com um conjunto de

universidades americanas e oacutergatildeos governamentais e o produto final do SHRP denominado

SUPERPAVETM (SUperior PERformance Asphalt PAVements) envolve um novo sistema de

especificaccedilatildeo e seleccedilatildeo de materiais e projeto de mistura asfaacuteltica

O sistema SUPERPAVE eacute o uacutenico que se baseia no grau de desempenho (PG ndash Performance

Grade) do material para especificaccedilatildeo do ligante sob as condiccedilotildees climaacuteticas e de traacutefego

especiacuteficas O desempenho eacute apresentado por dois valores o grau de alta e de baixa

temperatura Aleacutem disso devem ser feitas consideraccedilotildees adicionais em relaccedilatildeo ao traacutefego

como volume e tempo de aplicaccedilatildeo de carga selecionando um ligante com PG superior ao

especificado (ASPHALT INSTITUTE 2011)

Na pesquisa realizada pelo SHRP vaacuterias mudanccedilas foram realizadas no meacutetodo de dosagem

de misturas asfaacutelticas Foi proposta uma metodologia distinta que consiste basicamente em

estimar um teor provaacutevel de projeto atraveacutes da fixaccedilatildeo do volume de vazios e do

conhecimento da granulometria dos agregados disponiacuteveis A maior diferenccedila entre a

metodologia Superpave e o Marshall eacute a forma de compactaccedilatildeo Enquanto na dosagem

Marshall a compactaccedilatildeo eacute feita por impacto (golpes) na dosagem Superpave eacute realizada por

amassamento (giros) empregando um compactador giratoacuterio Aleacutem disso o meacutetodo

Superpave considera como paracircmetros para definiccedilatildeo do teor de projeto (teor oacutetimo) alguns

ensaios dinacircmicos assim como a anaacutelise dos materiais empregando ensaios especiacuteficos

Outra diferenccedila que pode ser citada entre os dois processos eacute a forma de escolha da

granulometria da mistura de agregados A metodologia Superpave incluiu os conceitos de

pontos de controle Teoricamente pareceria razoaacutevel que a melhor graduaccedilatildeo para os

agregados nas misturas asfaacutelticas fosse aquela que fornecesse a graduaccedilatildeo mais densa No

entanto a graduaccedilatildeo com maior densidade acarreta uma estabilidade superior atraveacutes de

maior contato entre as partiacuteculas e reduzidos vazios no agregado mineral Poreacutem eacute

necessaacuteria a existecircncia de um espaccedilo de vazios tal que permita que um volume suficiente de

ligante seja incorporado Isto garante durabilidade e ainda permite algum volume de vazios

na mistura para evitar exsudaccedilatildeo Considerando essa teoria vaacuterios investigadores

propuseram faixas granulomeacutetricas para a densidade maacutexima A granulometria de densidade

maacutexima eacute uma linha reta que parte da origem e vai ateacute o ponto do tamanho maacuteximo do

agregado Uma granulometria que repouse sobre ou proacutexima a esta linha natildeo permitiraacute a

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

46

incorporaccedilatildeo de um volume adequado de ligante Nas especificaccedilotildees Superpave para

granulometria dos agregados foram acrescentados os pontos de controle que funcionam

como pontos mestres onde a curva granulomeacutetrica deve passar Eles estatildeo no tamanho

maacuteximo nominal um no tamanho intermediaacuterio (236 mm) e um nos finos (0075 mm) A

peneira de tamanho maacuteximo nominal (NMAS) eacute a peneira de tamanho imediatamente acima

da primeira peneira que retiver mais de 10 da mistura de agregados

O tamanho do molde a ser utilizado na dosagem Superpave eacute um aspecto importante O

molde de 1500 mm de diacircmetro eacute o requerido nas especificaccedilotildees Superpave poreacutem o

Compactador Giratoacuterio (CG) tambeacutem admite moldagem de corpos de prova com 1000 mm

No entanto vale ressaltar que a adequaccedilatildeo dos dois tamanhos de molde eacute limitada a

misturas com tamanho maacuteximo de agregado de 250 mm ou menor

No procedimento Superpave haacute trecircs niacuteveis de projeto de mistura dependendo do traacutefego e

da importacircncia da rodovia Dependendo do traacutefego o projeto de mistura pode estar

completo apoacutes o projeto volumeacutetrico (Niacutevel 1) Valores de traacutefego (nuacutemero N) sugeridos

como limites entre os diferentes niacuteveis satildeo 106 e 107 Nos Niacuteveis 2 e 3 ensaios baseados em

desempenho satildeo conduzidos para otimizar o projeto a fim de resistir a falhas como

deformaccedilatildeo permanente trincamento por fadiga e trincamento agrave baixa temperatura

Traacutefego Niacutevel de Projeto Testes Requeridos

ESALs lt 106 1 Projeto volumeacutetrico

106 lt ESALs lt 107 2 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de

desempenho realizados em uma temperatura

ESALs gt 107 3 Projeto volumeacutetrico + ensaios de previsatildeo de desempenho realizados em 3 temperaturas

DOSAGEM SUPERPAVE

A dosagem Superpave de misturas asfaacutelticas eacute baseada nas seguintes especificaccedilotildees

AASHTO M 323 e AASHTO R 35

Um resumo da metodologia Superpave eacute apresentado em seguida

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

47

Conforme mencionado anteriormente antes de iniciar o procedimento de dosagem deve ser

feita uma anaacutelise do local onde seraacute aplicada a mistura uma vez que o meacutetodo leva em

consideraccedilatildeo o clima e traacutefego de onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo Em seguida deve ser feita a

seleccedilatildeo dos materiais a serem empregados na produccedilatildeo da mistura asfaacuteltica

ndash Ligante a escolha do ligante deve ser feita considerando o PG da regiatildeo e do ligante Para

isso deve ser feita a classificaccedilatildeo do PG da regiatildeo onde seraacute feita a aplicaccedilatildeo assim como

a caracterizaccedilatildeo dos ligantes disponiacuteveis

ndash Agregados deve ser feita anaacutelise das propriedades de consenso (angularidade dos

agregados grauacutedo e miuacutedo partiacuteculas chatas e alongadas e teor de argila) assim como

determinadas a granulometria e as densidades (Gsa e Gsb) de cada material

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Seleccedilatildeo do teor

de ligante de projeto

06 a 12 ( passante 200 teor de asfalto)

moldagem de 8 CPs

2 CPs teor estimado - 05

2 CPs teor estimado

2 CPs teor estimado + 05

2 CPs teor estimado + 10

compactar no SGC ateacute N projeto

determinar propriedades volumeacutetricas

teor de projeto

teor de vazios 4 a N projeto

Preparar 3 composiccedilotildees

granulomeacutetricas diferentes

grauacuteda miuacuteda intermediaacuteria

moldar 2 CPs por mistura (com 5 de ligante)

compactar no CG (ateacute N projeto)

se necessaacuterio repetir para novo teor de ligante

REQUISITOS DA

MISTURA ASFAacuteLTICA

Vv = 4

VAM f(d maacutex) VAM gt 11

RBV f(ESALs) 75 lt RBV lt 65 do VAMRequisitos volumeacutetricos

Teor de filer

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

48

A composiccedilatildeo da mistura de agregados (proporccedilatildeo de cada material) deve levar em conta o

tipo e a especificaccedilatildeo da mistura selecionada Recomenda-se sempre realizar a anaacutelise do

intertravamento pelo meacutetodo Bailey de cada material individualmente assim como a anaacutelise

das proporccedilotildees da mistura de agregados selecionada

A composiccedilatildeo da mistura consiste de variaccedilotildees das porcentagens de cada fraccedilatildeo individual

de agregado de forma a atingir uma granulometria que se enquadre na faixa que se deseje

trabalhar

Apoacutes a definiccedilatildeo da mistura de agregados que atenda a faixa granulomeacutetrica selecionada

deve ser feita uma variaccedilatildeo das proporccedilotildees de forma a produzir misturas de granulometria

mais grauacuteda e outra mais miuacuteda mas que continue dentro dos limites da faixa

granulomeacutetrica selecionada

Uma forma de determinar essas granulometrias eacute a seguinte

Grauacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio miacutenimo para

as peneiras de controle

Intermediaacuteria ndash combinada para produzir uma granulometria afastada dos limites

impostos pelas peneiras de controle

Miuacuteda ndash combinada para produzir uma granulometria proacutexima ao criteacuterio maacuteximo para a

peneira de NMAS

Mistura 1 Granulometria Intermediaacuteria

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

49

Mistura 2 Granulometria Grauacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Mistura 3 Granulometria Miuacuteda

PENEIRA Material 1 Material 2 Material 3 Material 4 Material 5 Mistura 1

mm

1 250

34 190

12 125

38 95

Nordm4 475

Nordm8 236

Nordm10 200

Nordm16 118

Nordm30 060

Nordm50 030

Nordm100 0150

Nordm200 0075

Gsb

Gsa

Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Para a seleccedilatildeo do projeto de estrutura do agregado devem ser analisadas as 3

granulometrias (intermediaacuteria grauacuteda e miuacuteda) com o mesmo teor estimado de ligante

moldando-se 2 corpos de prova de cada no compactador giratoacuterio O objetivo eacute selecionar a

melhor granulometria a partir da anaacutelise de seus paracircmetros volumeacutetricos

Passo 1 O teor de ligante eacute determinado estimando-se a massa especiacutefica efetiva (Gse) da

mistura de agregados

Gse = Gsb + 08 times (Gsa ndash Gsb)

Gsb = massa especiacutefica aparente do agregado

Gsa = massa especiacutefica real do agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

50

Material Gsb Gsa Gse Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3

1

2

3

4

5

Mistura 1

Mistura 2

Mistura 3

O Gsb da mistura deve ser determinado a partir da ponderaccedilatildeo dos materiais

Passo 2 Estima-se o volume de ligante absorvido (Vla) pelo agregado

Vla M1 = cm3cm3

Vla M2 = cm3cm3

Vla M3 = cm3cm3

Onde

Vba = Vla = volume de ligante absorvido cmsup3cmsup3 de mistura

Pb = Pl = porcentagem de ligante (admitido 005)

Ps = Pag = porcentagem de agregado (admitido 095)

Gb = Gl = densidade do ligante (admitido 1032)

Va = Vv = volume de vazios (admitido 004 cmsup3cmsup3) de mistura

Passo 3 Determina-se o volume de ligante efetivo (Vle)

TMN = tamanho maacuteximo nominal da mistura de agregados (em polegadas)

Vbe = Vle M1 = cm3cm3

Vbe = Vle M2 = cm3cm3

Vbe = Vle M3 = cm3cm3

Passo 4 Calcula-se a massa do agregado (Mag) em gramas

sesb

se

ag

l

l

vagla

G

1

G

1

G

P

G

P

)V1(PV

)ln(0293100810 TMNVle

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

51

Mag M1 = g

Mag M2 = g

Mag M3 = g

Ws = Mag = massa do agregado

Passo 5 Estima-se o teor de ligante inicial (Pli)

Pli M1 =

Pli M2 =

Pli M3 =

Adotar como teor de ligante Pli o valor meacutedio das trecircs misturas Em seguida um miacutenimo de

2 CPs para cada mistura-tentativa eacute compactado no SGC Tambeacutem satildeo preparadas 2 misturas

para a determinaccedilatildeo da Densidade Maacutexima da mistura (Gmm) Todas as misturas devem

passar por envelhecimento em estufa por 2 horas na temperatura de compactaccedilatildeo antes

de serem ensaiadas

O nuacutemero de giros usados para compactaccedilatildeo eacute determinado com base no volume de

traacutefego

Paracircmetros de compactaccedilatildeo Traacutefego

Ninicial Nprojeto Nmaacuteximo

6 50 75 Muito leve (local)

7 75 115 Meacutedio (rodovias coletoras)

8 100 160 Meacutedio a alto (vias principais e rodovias rurais)

9 125 205 Alto volume de traacutefego (interestaduais muito pesado)

Apoacutes a moldagem dos CPS devem ser determinados os seguintes paracircmetros massa

especiacutefica aparente estimada (Gmb) massa especiacutefica aparente corrigida e massa

especiacutefica relativa teoacuterica maacutexima (Gmm) para cada Nordm de giros desejado

Durante a compactaccedilatildeo a altura deve ser medida apoacutes cada giro e registrada para o nordm de

giros mostrado na 1ordf coluna

se

ag

l

l

vag

ag

G

P

G

P

)V1(PM

100

M)VV(G

)VV(GP

aglalel

lalelli

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

52

Exemplo CP Ndeg 1 Massa Total =

Gmm (medido) =

Ndeg de Giros Altura mm Gmb (estimado) Gmb (corrigido) Gmm

(Nini)

(Nproj)

(Nmaacutex)

Gmb (medido) - - -

Os valores Gmb (estimado) foram determinados por

33x

2

mx mmcm00014

hπdV

Onde

Vmx = volume do CP no molde durante a compactaccedilatildeo (cmsup3)

d = diacircmetro do molde (150 mm)

hx = altura do CP no molde durante a compactaccedilatildeo

3

mxmmb

cm1000g

VM(estimado)G

Onde

Gmb (estimado) = massa especiacutefica aparente estimada do CP no molde durante a

compactaccedilatildeo

Mm = massa do CP (g)

Este caacutelculo de Gmb admite que o CP eacute um cilindro de laterais sem rugosidade o que natildeo eacute

verdade O volume do CP eacute levemente menor que o volume do cilindro de laterais sem

rugosidade devido a irregularidades superficiais Eacute por isso que Gmb final estimado a N giros

eacute diferente do Gmb medido apoacutes N giros

Para corrigir esta diferenccedila o Gmb estimado a qualquer nordm de giros eacute corrigido pela razatildeo da

massa especiacutefica aparente medida pela massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex usando

a foacutermula seguinte

(estimado)G

(medido)GC

mb

mb

Onde

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (medida) = massa especiacutefica aparente medida a Nmaacutex

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a Nmaacutex

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

53

A Gmb estimada a todos outros a nordm de giros pode ser corrigida usando fator de correccedilatildeo da

seguinte foacutermula

(estimado)GC)(corrigidoG mbmb

Onde

Gmb (corrigida) = massa especiacutefica aparente corrigida do CP a qualquer giro N

C = fator de correccedilatildeo

Gmb (estimada) = massa especiacutefica aparente estimada a qualquer giro N

O Gmm eacute calculado como a razatildeo Gmb (corrigida) para Gmm (medida) Se este exemplo

for feito com o propoacutesito de formular um traccedilo de mistura asfaacuteltica o percentual meacutedio dos

valores Gmm resultantes de 2 CPs devem ser usados para anaacutelises posteriores

Paracircmetros de projeto satildeo estabelecidos com base no teor de vazios no Ninicial Nprojeto e

Nmaacuteximo

A tabela a seguir apresenta o criteacuterio e os valores meacutedios observados considerando meacutedia

de dois corpos de prova do exemplo

Ndeg de Giros Criteacuterio de Gmm Gmm Observado

Nini lt 890

Nproj 960

Nmaacutex lt 980

Todo esse procedimento eacute repetido para as outras 2 misturas-tentativa cujas meacutedias de

suas respectivas Gmm satildeo determinadas para Ninicial (9) Nprojeto (125) Nmaacuteximo (205)

Mistura Tentativa Gmm a Ninicial

Gmm a Nprojeto

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

A porcentagem de vazios (Vv) e vazios no agregado mineral (VAM) satildeo determinados no

Nprojeto

Calcula-se Vv da seguinte forma

Mistura 1 Vazios = 100 -

Mistura 2 Vazios = 100 -

Mistura 3 Vazios = 100 -

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

Anexo 5 Slides

SLIDES DE TODAS AS AULAS

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

54

A porcentagem de vazios no agregado mineral (VAM) eacute calculada como segue

sb

agmmprojmm

G

PGNGVAM 100

Resumo da compactaccedilatildeo das misturas-tentativa

Mistura Tentativa

Ligante

Gmm a Nini

Gmm a Nproj

Gmm a Nmaacutex

Vazios

VAM

1

2

3

A premissa principal do projeto de mistura Superpave Niacutevel 1 eacute que a quantidade correta de

ligante asfaacuteltico seja usada em cada mistura-tentativa de maneira que cada uma atinja

exatamente 96 de Gmm ou 4 de vazios no Nprojeto

Uma pergunta ldquoQuando a de vazios natildeo atingir 4 ou seja fica menor se usar menos

asfalto na mistura para obter 4 de vazios no Nprojeto seraacute que o VAM e as outras

propriedades requeridas podem melhorar a niacuteveis aceitaacuteveisrdquo

Fornecer uma resposta a essa questatildeo eacute um passo importante no projeto de mistura Niacutevel 1

Para responder uma estimativa de teor de ligante para se obter 4 de vazios (96 de Gmm

no Nprojeto) eacute determinada para cada mistura-tentativa usando a seguinte foacutermula empiacuterica

)V(PP vlestimadol 440

Onde

Pl estimado = porcentagem de ligante estimado

Pli = porcentagem de ligante inicial (tentativa)

Vv = vazios no Nprojeto

As propriedades volumeacutetricas (VAM e RBV) e de compactaccedilatildeo da mistura satildeo entatildeo

estimadas para estes teores de ligantes usando as equaccedilotildees a seguir

Etapas exclusivamente realizadas para responder ldquoO quecirc aconteceria agraves propriedades da

mistura se eu tivesse usado a quantidade exata de asfalto para obter 4 de vazios no

Nprojetordquo

Eacute atraveacutes desta etapa que se pode realizar uma comparaccedilatildeo apropriada das misturas-

tentativa

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

55

Para VAM

)V(CVAMVAM vinicialestimado 4

Onde

VAMinicial = VAM do teor de ligante tentativa

C = constante = 01 se Vv lt 40

= 02 se Vv gt 40

Para RBV

estimado

estimadoestimado

VAM

VAMRBV

04100

Para Gmm no Ninicial

)V(NGNG aitentativammiestimadomm 04

Para Gmm no Nmaacuteximo

)V(NGNG amaacutextentativammmaacutexestimadomm 04

A tabela a seguir apresenta as propriedades volumeacutetricas e de compactaccedilatildeo das misturas-

tentativa para o teor de ligante asfaacuteltico que resulta em 4 de vazios no Nprojeto

Propriedades volumeacutetricas estimadas para Nprojeto

Mistura Tentativa

CAP Tentativa

CAP Estimado

Vazios

VAM

RBV

Gmm a Ninicial

Gmm a Nmaacuteximo

1

2

3

As propriedades estimadas satildeo comparadas com os criteacuterios de projeto Os criteacuterios

volumeacutetricos e de compactaccedilatildeo devem atender o traacutefego de projeto e o tamanho maacuteximo

nominal dos agregados

Por fim haacute uma faixa requerida para o fiacuteler

Este criteacuterio eacute constante para todos os niacuteveis de traacutefego

Ele eacute calculado como uma em massa do material passante na peneira ndeg200 (0075

mm) dividido pelo teor de ligante efetivo (este em da massa da mistura)

O teor de ligante efetivo eacute calculado como segue

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

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56

estimadolsbse

sbselagestimadole P

GG

GGGPP

Caacutelculo da proporccedilatildeo de fiacuteler

estimado le

passante

P

200PF

Proporccedilatildeo de fiacuteler nas misturas-tentativa

Mistura Teor de Fiacuteler Criteacuterio

Tentativa 1

06 ndash 12 Tentativa 2

Tentativa 3

Apoacutes estimar todas as propriedades das 3 misturas o projetista pode observar os valores e

decidir se uma ou mais satildeo aceitaacuteveis ou se misturas-tentativa adicionais devem ser

avaliadas

A partir destes dados uma mistura eacute selecionada como sendo o projeto estrutural do

agregado

Um miacutenimo de 2 CPs satildeo compactados a cada um dos seguintes teores de asfalto

teor de ligante estimado ndash 05

teor de ligante estimado

teor de ligante estimado + 05

teor de ligante estimado + 10

Uma vez selecionada a estrutura do agregado de uma das misturas-tentativa novos CPs

devem ser compactados variando o teor de ligante asfaacuteltico As propriedades da mistura

seratildeo entatildeo avaliadas para que se determine o teor de asfalto final de projeto

Quatro teores satildeo o miacutenimo requerido para a anaacutelise Superpave Niacutevel 1 Um miacutenimo de 2

amostras tambeacutem satildeo preparadas para a determinaccedilatildeo da massa especiacutefica maacutexima teoacuterica

no teor de ligante estimado Os CPs satildeo preparados e testados da mesma maneira que os

CPs da etapa de Seleccedilatildeo do Projeto de Estrutura do Agregado

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

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Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

57

As propriedades volumeacutetricas satildeo calculadas no nuacutemero de giros de projeto (Nprojeto) para

cada teor de ligante asfaacuteltico testado A partir destes dados pontuais o projetista pode gerar

graacuteficos do teor de vazios VAM e RBV versus teor de ligante asfaacuteltico

O teor de ligante asfaacuteltico de projeto eacute estabelecido para um teor de vazios de 4 a Nprojeto

Todas as outras propriedades satildeo verificadas no teor de projeto quanto ao atendimento dos

criteacuterios

Propriedades da Mistura

Resultado Criteacuterio

Vazios

VAM

RBV

Teor de Fiacuteler 06 ndash 12

Gmm a Ninicial = lt 89

Gmm a Nmaacuteximo = lt 98

Relatoacuterio Final - Capacitaccedilatildeo da equipe teacutecnica

58

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