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Capítulo Capítulo 2 2 Evolução do Pensamento Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto Econômico: Breve Retrospecto

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O pensamento Economico

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Page 1: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

CapítuloCapítulo 22

Evolução do Pensamento Evolução do Pensamento Econômico: Breve RetrospectoEconômico: Breve Retrospecto

Page 2: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.1 Introdução

Início da teoria econômica de forma sistematizada a partir da publicação de “A riqueza das nações” de Adam Smith (1776).

2.2 Precursores da teoria econômica

2.2.1 Antiguidade: Aristóteles, Platão e Xenofonte, na Grécia Antiga.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.2 Mercantilismo: séc. XVI nasce primeira escola econômica voltada para a acumulação de riquezas de uma nação. (acumulo de metais preciosos, um país mais forte)

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.3 Fisiocracia: séc. XVIII nasce a escola de pensamento francesa que coloca que a terra é a única fonte de riqueza e há uma ordem natural que faz o universo ser regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais. (Dr. François Quesnay)

A riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natura em atividades econômicas como a lavoura, pesca e mineração.

Deu inicio ao sistema de circulação monetária criado no século XX (1940) pelo economista Leontief.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith:

•Mão invisível•Divisão do trabalho•Laissez faire•Competição •Pleno emprego VISÃO POSITIVA DA ACUMULÇÃO DE CAPITAL

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith: O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa (laissez-faire), do trabalho humano, levando em conta a produtividade.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith: No livro “A riqueza das Nações”, trata abrangentemente as questões econômicas que vão desde as leis do mercado e aspectos monetários até a distribuição do rendimento da terra.

O governo deveria corresponder apenas à proteção da sociedade.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith:

•Investiga sobre a natureza e as causas da Riqueza das nações;•Trabalho (atividade produtiva e fonte de riqueza);•Produtividade (diferenciada entre países é tida como a explicação dos diferentes níveis e riqueza entre as nações.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith:

A produtividade é causada pela “eficácia do trabalho”, e esta provém da divisão do trabalho (e não das propriedades naturais da terra):

•Aumento da destreza de cada trabalhador;•Pela economia do tempo (racionalização do processo produtivo do trabalho);•Pela invenção de um grande número de máquinas.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith:

São duas as condições prévias para a divisão do trabalho:•Extensão do mercado (propensão natural à troca, transportes);•Abundância de capitais (derivados dos lucros e pela capacidade de comandar).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Adam Smith:“ O valor de qualquer mercadoria, para a pessoa que a possui é que tenciona trocá-la por outras, é igual à quantidade de trabalho que lhe é permite adquirir. (..) o trabalho é a medida do real valor de troca de todas as mercadorias”. Adam Smith

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

Atividade:

analise comparada entre as ideias de Adam Smith e Marx.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

David Ricardo:

•Comércio externo (visão liberal - Say)•Divisão do trabalho•Teoria das vantagens comparativas / relativas

(produto disponível, fator de produção, produtividade/eficiência)

VISÃO POSITIVA DA ACUMULÇÃO DE CAPITAL

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

David Ricardo: todos os custos se reduzem a custos de trabalho e mostra como acumulação de capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda. Desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria das vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica e marxista.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

David Ricardo:O Princípio das Vantagens Comparativas sugere que cada país deva se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor).

Esta será, portanto, a mercadoria a ser exportada.

O país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar um custo relativamente maior (cuja produção é relativamente menos eficiente). Isso posto, explica a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual se concretiza o processo de troca entre eles. 

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

David Ricardo: Exemplo construído por esse autor, existem dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos (tecidos e vinho) e apenas um fator de produção (mão-de-obra).

Em termos relativos, o custo de produção de tecidos em Portugal é maior que o da produção de vinho, e, na Inglaterra, o custo da produção de vinho é maior que o da produção de tecidos. Comparativamente, Portugal tem vantagem relativa na produção de vinho, e a Inglaterra na produção de tecidos.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.2.4 Os clássicos

John Stuart Mill: sintetizador do pensamento neoclássico, consolidando o exposto anteriormente e avançando ao incorporar elementos institucionais e ao definir melhor restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Jean-Baptiste Say: subordina o problema das trocas de mercadorias a sua produção e populariza a lei de Say, “a oferta cria sua própria procura”.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Thomas Malthus:•Existência de conflitos de classes•A teoria da população•Economia de troca e Conflitos de Classes•Superpopulação

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Thomas Malthus: sistematiza uma teoria geral sobre a população, assinalando que o crescimento da população dependia da oferta de alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e levantando o problema do excesso populacional.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Normas para sobrevivência•Só poderia ter filhos quem tivesse terra para plantar;•Deveria ser praticado a abstinência sexual;•Governos deveriam deixar de dar assistência médica as pessoas pobres

O que Malthus não previu:•Melhoria nas técnicas de cultivo;•Tecnologia avançada nas lavouras•Uso de métodos contraceptivos

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Um planeta abarrotado

Em 2050, a população mundial poderá atingir 10 bilhões de pessoas. Os cientistas debatem se estamos diante de um apocalipse demográfico

Fonte: PONTES , F. Um planeta abarrotado. In: Época. 2013.12/10/2013 07h00 - Atualizado em 12/10/2013 15h30 Kindle

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

SUPERPOPULAÇÃOA Cidade Murada de Kowloon, em Hong Hong, na década de 1980. Uma antecipação do futuro? (Foto: Derek M. Allan/Corbis)

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Há exatos 20 anos, o governo de Hong Kong mandou demolir a Cidade Murada de Kowloon, um dos conjuntos populacionais mais densos da história. Na ocasião, a área tinha 0,3 quilômetro quadrado e concentrava 500 prédios, ocupados por 50 mil pessoas. Conhecida em cantonês como “a cidade das trevas”, a Cidade Murada de Kowloon teve uma história tão caótica quanto sua ocupação. No começo do século XIX, era um posto militar chinês. Após o Reino Unido ocupar Hong Kong, em 1898, tornou-se uma região abandonada. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão arrasou o lugar. Depois da rendição japonesa, ele virou um território sem governo – fora da jurisdição tanto da China quanto do Reino Unido – e passou a atrair refugiados de guerra. Sem planejamento, centenas de prédios foram erguidos desordenadamente, grudados uns aos outros. Na falta de serviços públicos, os residentes cavaram poços para ter acesso à água. As condições de higiene eram precárias. O lixo era armazenado no terraço dos prédios. Na década de 1980, a região, por fim, virou um polo de bordéis e cassinos, orbitado por traficantes de drogas.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

>> Uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo, diz ONU

A Cidade Murada de Kowloon deixou de existir, mas o planeta todo poderá tornar-se uma versão amplificada dela. Ao menos, essa é a visão de futuro do britânico Stephen Emmott, chefe do laboratório de pesquisas da Microsoft e professor de ciência da computação na Universidade de Oxford. Em seu livro 10 bilhões (Editora Intrínseca, 208 páginas), lançado recentemente no Brasil, Emmott relaciona uma série de projeções para demonstrar que a Terra está à beira do apocalipse demográfico. Atualmente com 7 bilhões de pessoas, a população mundial, segundo Emmott, deverá atingir 10 bilhões em 2050 e 28 bilhões em 2100. “Estamos mergulhando num problema sério e ainda não fizemos nada para combatê-lo”, disse Emmott a ÉPOCA. “As consequências drásticas de ações como queimar combustíveis fósseis, produzir alimentos e poluir a atmosfera ainda estão por vir.”

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

>> Mundo terá 3 bilhões de pobres até 2050, diz ONU

Emmott diz que a necessidade de recursos indispensáveis para manter uma população em crescimento exponecial aumentará, no futuro, para níveis insustentáveis. Para a humanidade ter alimentos suficientes nos próximos 40 anos, ele calcula que será preciso produzir mais comida que toda a produção agrícola nos últimos 10 mil anos. A demanda por alimentos dobrará até 2050. Isso levará ao desmatamento de 1 bilhão de hectares. Até 2100, a procura por terras deverá triplicar e exigir a ocupação de áreas onde existem hoje florestas tropicais.Segundo Emmott, dois obstáculos sérios se interpõem nesse caminho. A humanidade já usa toda a terra para agricultura existente no planeta. Além disso, a produtividade agrícola deverá cair nas próximas décadas por causa de eventos climáticos extremos (como calor, secas e inundações), da degradação do solo, da desertificação e do esgotamento hídrico (induzido pelo aumento populacional).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

>> Brasil ultrapassa 200 milhões de habitantes, diz IBGEA demanda por terras triplicará até2100 para atender à necessidade de alimentos da população Contra o pessimismo de Emmott está Danny Dorling. Também britânico e professor da Universidade de Oxford, onde leciona geografia, Dorling lançou em junho na Grã-Bretanha o livro Population 10 billion (População 10 bilhões, em tradução livre). Na obra, ele diz que a Terra não está em apuros. “As taxas de crescimento da população mundial estão caindo há 40 anos”, afirma. “Estamos nos estabilizando.” O cálculo de 28 bilhões de pessoas em 2100, feito por Emmott, leva em conta a estabilidade das taxas de fertilidade feminina atuais. Dorling escreve que a população mundial começará a cair depois de atingir 10 bilhões.

Emmott e Dorling concordam num ponto crucial. Os dois acham que o consumo exacerbado torna o mundo insustentável em qualquer circunstância. “Não devemos temer o crescimento populacional”, diz Dorling. “O problema reside no bilhão mais rico, aquele grupo que polui mais que o resto somado.” Emmott segue uma linha semelhante de raciocínio. “Precisamos mudar globalmente o modo como vivemos”, diz. “Infelizmente, não vejo isso acontecendo.”

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

>> O Brasil e o mundo têm muito mais pobres do que afirmam os governos

A humanidade teme o problema da superpopulação há séculos. Ele ganhou relevância intelectual em 1798, quando o economista britânico Thomas Malthus desenvolveu uma teoria argumentando que a população humana cresceria em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos aumentaria em progressão aritmética. Após a revolução industrial e os avanços das técnicas agrícolas, as teses de Malthus perderam força. Mas não totalmente, como mostra o debate neomalthusiano sobre uma Terra superpovoada.  

Fonte: PONTES, 2013. Disponível em < http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/10/um-planeta-babarrotadob.html>

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.3 A teoria neoclássica (1870)

Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta questões do comportamento do consumidor, teoria marginalista e teoria quantitativa da moeda.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.3 A teoria neoclássica (1870)

Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta questões do comportamento do consumidor, teoria marginalista e teoria quantitativa da moeda.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

John Maynard Keynes:

•Economista Inglês;•Professor em Cambridge desde 1908;•Delegado financeiro à Conferência de Paz de 1919;•Propôs a criação do FMI (fundo monetário internacional) de que viria a ser primeiro governador;•Distancia-se das receitas da escola clássica, considerando que o desemprego só pode ser combatido pela intervenção do Estado;

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

John Maynard Keynes:

“Keynes se define como um liberal progressista, em contraposição a um liberalismo doutrinário guiado pela filosofia do laissez-faire. Ele visava proteger o liberalismo político através de um novo programa econômico e, neste sentido, se coloca na tradição dos grandes economistas políticos liberais, especialmente a partir de mill, que se tornara cada vez mais intervencionista.” (p. 73)

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

John Maynard Keynes:

•Defende a necessidade dos investimentos públicos, de grandes trabalhos de obras públicas e sistema de incentivos à exportação;• Busca contudo, distanciar-se do chamado socialismo de Estado, advoga a descentralização das decisões;•Rejeita o laissez faire, defende o controle estadual do aforro e do investimento, em nome da justiça social e da estabilidade.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

John Maynard Keynes:

•A economia Keynesiana, é uma teoria da despesa total da economia (designada de procura agregada) e dos efeitos na produção e na inflação;•Prioriza o crescimento e o pleno emprego, e não à estabilidade e à competitividade externa;•Usa as políticas monetárias e fiscal (estimulo a demanda agrega) DA = C + I + G

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Política Fiscal

É a ação do governo com relação aos seus gastos (G) e receitas (impostos e taxas).São utilizadas no sentido de conduzir a demanda agregada da economia ao nível de renda de pleno emprego (Yp).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Política Fiscal

Com inflação, o governo deve direcionar a política fiscal de modo a reduzir a DA. Por exemplo:

Reduzir os gastos (G);Aumentar os tributos (impostos e taxas);Desestimular o investimento (I).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Política Fiscal

Em deflação, a atitude governista deve se inversa, ou seja, a política fiscal deve ser direcionada para incentivar a DA. Por exemplo:Aumentar os gastos (G);Reduzir tributos (impostos e taxas);Estimular o investimento (I).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

John Maynard Keynes:

•O consumo é o grande motor do crescimento (reduz as desigualdades sociais).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Segundo Keynes (1883-1946):

•A situação de pleno emprego era uma situação especial da economia;•A moeda tem uma função especulativa dependendo a sua procura também da taxa de juro;•O que determina a poupança é o rendimento e não a tx de juros;•Maior rendimento, maior poupança

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Segundo Keynes (1883-1946):

•Os salários nominais são rígidos quanto ao movimento descendente;

•Preocupa-se com as causas que provocam o desemprego generalizado de forma cíclica.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Fonte: SILVA (200?, P. 10). Disponivél em: <http://prof.santana-e-silva.pt/economia_e_gestao/trabalhos_06_07/word/Jonh%20M.%20Keynes.pdf> Acesso em 25 fev 2013.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

John Maynard Keynes:

•As Consequências Económicas da Paz (1929)•Tratado da moeda (1930)•A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936)

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.4 A teoria keynesiana: “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”, o teórico vive na época da Grande Depressão e constrói uma teoria que acredita na crise como problema temporário, mostrando combinações políticas econômicas e soluções para a recessão.

• nível de produção nacional;• demanda agregada ou efetiva;• fim do laissez-faire (teoria do valor do trabalho);• monetaristas: privilegiam o controle da moeda.• uso de políticas fiscais e certo grau de intervenção do Estado na economia;• pós-keynesianos.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.5 Período recente: mudanças na teoria econômica, principalmente, após duas crises do petróleo. Pontos: existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria; avanço do conteúdo empírico da economia; e consolidação das contribuições anteriores.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.6 Abordagens alternativas

• marxista: “O Capital” de Marx, conceito de mais-valia, aspecto político, conceito de valor-trabalho.

•A apropriação do excedente produtivo (a mais valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre as classes sociais

•O proletariado é obrigado a vender sua força de trabalho, dada a impossibilidade de produzir o necessário para sobreviver.

•O conceito de Mais valia, refere-se à diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem em dado período de tempo e o valor da força vendida aos empregadores.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2.6 Abordagens alternativas

• Para Max, a mais valia é o valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos do capitalista

•marxistas e institucionalistas: criticam a abordagem pragmática da economia e propõe enfoque analítico.

• institucionalistas: Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua análise as instituições sociais.

1969 - Prêmio Nobel da Economia: teoria econômica como corpo científico, seus primeiros ganhadores foram Ragnar Frisch e Jan Tinbergen.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Mercantilismo Séculos XV a XVIII

Escola Clássica(liberalismo econômico) O fundador da

economia como ciência

Corrente pessimista

Corrente otimista

Adam Smith

MalthusRicardo

J.B. SayBastiat

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Marxismo K. Marx

Correntes modernas

Escola matemática

Escola marginalista

Corrente pessimista

Corrente otimista

CournotJevonsWalrasParetoFisher

JevonsMengerWalras

J.M. Keynes

DurkheimSimiand

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Mercantilistas Fisiocratas Adam Smith David Ricardo

Acumulação de metais

Não intervenção do estado

Não intervenção do estado

Teoria do valor-trabalho

Protecionismo estatal

Ênfase na agricultura

Trabalho produtivo Vantagens comparativas

Dificuldade na divisão de tecnologia

Estimular o comércio exterior

Economia de escala Lei dos rendimentos decrescentes

Proteção agrícola – preços elevados

Imposto único Produto dependia do capital, tecnologia, divisão do trabalho

Determinação dos preços relativos a partir do esquema valor-trabalho

Salários reduzidos devido à proteção

Liberdade de trabalho

Liberdade no comércio internacional

Controle alfandegário

Liberdade econômica “a mão invisível”

Exportação excedente

Cresc. A longo prazo.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Karl Marx - Marxismo

Não se restringe à economia: filosofia, sociologia e história

Preconizava a derrubada da ordem capitalista e a inserção do socialismo

Para ele o fato da moeda poder ser entesourada eram sinais de que na sociedade moderna, a MOEDA funcionava apenas como

meio de troca

Mais Valia

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Questões de revisão

Page 53: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de

produção 

R: Porque em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos, enquanto as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Com isso, há a necessidade de

escolher entre alternativas de produção e distribuição dos resultados. Tal escolha leva às questões referidas de O que e quanto produzir

(dada a escassez, nem todos os bens poderão ser fabricados e mesmo a quantidade dos bens a serem fabricados será limitada pela disponibilidade de fatores de produção); Como produzir ( a sociedade deverá escolher, dados os fatores de produção - insumos produtivos e tecnologia - disponíveis, o método que maximiza o produto e minimiza

o custo de produção) e finalmente para quem produzir (qual o mecanismo de repartição do produto).

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2. O que mostra a curva de possibilidade de produção ou curva de transformação

 R: A Curva de Possibilidade de Produção (CPP) mostra como o

produto potencial de uma economia (ou produto de pleno emprego) pode ser repartido nos diferentes produtos e, assim, o trade-off entre

produções distintas, ou seja, dada produção atual, o quanto a sociedade tem que abrir mão de determinado bem para poder

produzir, e conseqüentemente consumir, mais do(s) outro(s) bem(ns).

Page 55: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

3. A Economia é uma ciência não-normativa. Explique 

R: A Economia pode ser considerada uma ciência não normativa pois o estudo econômico tem por base uma

abordagem positiva, que busca explicar os fatos econômicos, avaliando suas causas e conseqüências e

bem como estudando instrumentos de política econômica,

sem entrar em considerações de juízo de valor na análise.

Page 56: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

4. Por que o Governo costuma estabelecer preços mínimos (garantidos) para os produtos agrícolas?

Porque visa proteger os produtores agrícolas de flutuações dos preços de mercado, evitando uma redução na renda agrícola no caso de uma queda acentuada nos preços(devido, por exemplo, uma

superprodução dadas condições climáticas favoráveis).

Page 57: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

1. Defina economia.

R: É a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar

recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre

as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.

Page 58: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

2. Defina todos os fatores de produção.

R: Em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos, contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga a sociedade a escolher entre alternativas de

produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da sociedade. O stock de

recursos produtivos ou fatores de produção são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra (as reservas naturais) e a tecnologia.

Page 59: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

3. Compare o princípio Keynesiano da procura agregada com o princípio clássico.

  R: O princípio Keynesiano foi encontrado por via prática,

uma vez que a teoria que desenvolveu foi experimentada, causando impacto, como a Teoria Geral do Emprego, dos Juros, e da Moeda que rapidamente

recuperou vários países que estava em crise de desemprego. As estratégias criadas e contidas no

princípio clássico eram muito demoradas, muito teóricas, pouco práticas, fazendo com que essas dificuldades

deixassem os países atingir a crises profundas.

Page 60: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

4. Fale  sobre Adam Smith. 

R: Na sua visão harmoniosa do mundo real, Smith acreditava que se devia deixar atuar a livre concorrência,

uma "mão invisível" levaria a sociedade a perfeição. Colocar todos os agentes na procura do máximo lucro,

acaba por impulsionar o bem-estar de toda comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as

necessidades econômicas, sem a atuação do Estado. A sua ideia era clara. A produtividade decorre da divisão de trabalho, e essa por sua vez decorre da tendência inspirada da troca, que é estimulada pelo alargamento

do mercado.

Page 61: Cap 2 Evolu o Do Pensamento Economico Adpatado

Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

5. Qual o significado da riqueza de uma nação para os mercantilistas, fisiocratas e clássicos?

R: Os mercantilistas tinham como significado de riqueza a acumulação de metais preciosos, que segundo eles manteriam

o Estado poderoso e sempre na resolução dos assuntos econômicos.

Os fisiocratas por sua vez pensavam que a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza, em atividades

econômicas como a lavoura, a pesca e a extração de minérios. Os clássicos na ideia do livre iniciativa, a riqueza estavam no trabalho do homem onde os fatores decisivos para o aumento

da produção são a divisão do trabalho, e os trabalhadores deveriam especializar-se em determinas tarefas.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Questões complementares

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Quem foi o mais destacado dos economistas clássicos? Quais suas principais idéias?

R: Adam Smith foi o grande precursor da Teoria Econômica. Suas principais ideias são: 1-) o conceito da “mão invisível”, segundo o qual a livre atuação do mercado, sem interferência do governo, levaria a um equilíbrio na provisão dos serviços, ou seja, os agentes econômicos, na busca de seus próprios interesses individuais, conseguiriam prover os bens e serviços necessários para o bem-estar da sociedade; 2-) O conceito de Valor Trabalho e a defesa da divisão do trabalho como um dos fatores decisivos para aumentar a produção.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

O que diz a Teoria das Vantagens Comparativas? Quem foi seu autor?

R: A Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo diz que o comércio entre países não deve se basear nas vantagens absolutas de um país sobre o outro na produção de determinados bens (ou seja, se um país é mais produtivo que outro na produção de determinado bem) mas sim em vantagens comparativas, ou seja, se o país, em termos relativos, tem vantagens na produção de um bem frente aos demais países, mesmo que em termos absolutos tenha desvantagens. Um exemplo é dado abaixo:

Vamos considerar que cada país tem 100 unidades de trabalho para alocar entre Panos e Vinhos. A produção por unidade de trabalho é dada pela seguinte tabela:

 

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 Notamos que a Inglaterra tem vantagem absoluta na produção dos dois bens. Mas o que Ricardo enfatiza é que Portugal tem uma vantagem comparativa na produção de vinho, pois o número de unidades de tecidos das quais temos que abrir mão para produzir vinho é menor que no caso da Inglaterra. Logo, cada país deveria se concentrar na produção do bem em que possui vantagem comparativa e utilizar o comércio internacional para trocar com os demais países, de modo que no final todos obterão um produto maior do que aquele que alcançariam produzindo ambos os bens.

Panos Vinhos

Portugal 10 30

Inglaterra 200 50

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Qual a diferença entre Lei de Say e o princípio keynesiano da demanda efetiva?

R: Segundo a Lei de Say (“A oferta cria sua própria demanda”) o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Isto é negado pelo princípio da demanda efetiva que afirma que não existem forças de auto-ajustamento na economia, sendo portanto necessária uma intervenção do governo através de uma política de gastos públicos.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Explique sucintamente quais as principais diferenças entre monetaristas, fiscalistas, pós-keynesianos, marxistas e institucionalistas.R: Segundo a visão dos monetaristas, a melhor política que a autoridade monetária tem em seu poder é manter um controle da oferta de moeda, mantendo apenas um leve crescimento da mesma para compensar o crescimento econômico. Qualquer tentativa de política monetária ativa no intuito de suavizar os ciclos econômicos poderia levar a um resultado perverso de acentuá-lo.Os fiscalistas, mais influenciados pelas idéias Keynesianas, acreditam que a política fiscal pode ser utilizada como um instrumento de suavização do ciclo econômico.Os pós-keynesianos, que se mantém ainda muito arraigados às idéias de Keynes, enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendem um papel ativo do Estado na condução da atividade econômica.Os marxistas têm como seu pilar a obra de Karl Marx, calcada no Valor Trabalho, na apropriação de excedente produtivo (mais-valia) e seu impacto no processo de acumulação de capital e na evolução das relações entre classes sociais.

Os institucionalistas criticam o alto grau de abstração da Teoria Econômica, rejeitam o pressuposto neoclássico de racionalidade do agente econômico, afirmando que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais as influências das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico.

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Capítulo 2Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto

Referências complementarAraújo, C. R. V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.São Paulo: Atlas, 2010.Rasmussen, U. W., Economia para não economistas: a desmistificação das teorias econômicas. São Paulo: Saraiva, 2006.