calendário vacinal pacientes especiais - 2015-16

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  • 7/25/2019 Calendrio Vacinal Pacientes Especiais - 2015-16

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    Calendrios de vacinao SBIm pacientes especiaisSBIm Sociedade Brasileira de Imunizaes

    DIRETORIA SBImPresidente: Isabella Ballalai

    Vice-Presidente:Renato Kfouri1oSecretrio:Guido Levi2oSecretrio:Juarez Cunha1aTesoureira:Mirian Moura2aTesoureira:Naomy Wagner

    Coordenao e reviso final

    Monica Levi (SP) Presidente da comisso tcnicapara reviso dos calendrios vacinais e consensos

    Flvia Bravo (RJ)Isabella Ballalai (RJ)Tania Petraglia (RJ)

    Reviso cientfica

    Angela Rocha (PE)Flvia Bravo (RJ)Isabella Ballalai (RJ)Jacy Andrade (BA)

    Marta Heloisa Lopes (SP)Monica Levi (SP)Regina Succi (SP)Tania Petraglia (RJ)

    Coordenao editorial

    Ricardo Machado

    Direo de arte e produo grfica

    Silvia Fittipaldi

    Diagramao

    Raphael Harrys

    Copidesque e reviso

    Sonia Cardoso

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    Sumrio

    Apresent

    ao

    Orienta

    esgera

    iseconc

    eitosbsicos

    Hepatop

    atiascrn

    icas

    Cardiopa

    tiae/ouP

    neumopat

    iacrnic

    as

    Neoplasiaso

    uemuso

    dedroga

    simunos

    supresso

    ras

    Doenare

    nalcrnic

    a

    Aspleniaana

    tmicae

    funcion

    al

    Doenareumato

    lgica

    Imunodefi

    cincias

    primrias

    Crianas

    eadoles

    centes(d

    e0a19a

    nos)

    expostos

    ouinfec

    tadospe

    loHIV

    Adultosv

    ivendoc

    omHIV/A

    ids

    Candidato

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    5Apresentao

    O aumento da expectativa de vida, aliado aos avanos tecnolgicos e da medicina, levam a

    um incremento no nmero de pessoas com doenas crnicas, o que faz das imunizaes umaferramenta de grande importncia para se reduzir a morbidade e mortalidade nesse grupo.

    Contudo, a demanda crescente torna necessrio um olhar diferenciado na assistncia, olharesse que v alm das recomendaes dos calendrios bsicos. Muitas doenas crnicas au-mentam o risco para infeces que podem ser prevenidas por imunizao, evitando-se tambmuma descompensao da doena de base. Assim, a indicao de imunobiolgicos deve sernorteada pela fisiopatologia da doena e a predisposio para infeces imunoprevenveis.

    O Programa Nacional de Imunizaes (PNI), por meio dos Centros de Referncia para Imuno-biolgicos Especiais (Cries), oferece aos portadores de doenas crnicas e seus contactantes oacesso imunizao, obedecendo s normas publicadas em manual especfico.

    A imunizao de pessoas com doenas crnicas assunto de grande complexidade, com di-ferentes recomendaes entre os diversos protocolos, o que requer atualizao e incorporaoconstante de novos conhecimentos.

    Todo indivduo deve estar com seu calendrio de vacinao em dia. Para orientar o profissionalda Sade, a Sociedade Brasileira de Imunizaes (SBIm) publica, anualmente, seus diferentescalendrios de vacinao: PREMATURO, CRIANA, ADOLESCENTE, MULHER, HOMEM, IDOSOe OCUPACIONAL.

    Neste Guia, apresentamos as vacinas que devem ser especialmente recomendadas aos indi-vduos com risco aumentado para aquisio e/ou complicaes de doenas imuno-prevenveis. Nele, voc encontra a fundamentao de cada indicao e as orientaesconforme a patologia e a presena de outras condies especiais.

    Boa leitura!

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    Eficcia das vacinas em pacientesportadores de comorbidades

    O surgimento de inmeros novos medicamen-tos para tratar as doenas reumatolgicas, in-flamatrias e as neoplasias possibilitou o pro-longamento da vida em condies variveis deimunossupresso, aumentando o risco para secontrair infeces.

    As vacinas so aliadas na preveno. Con-tudo, sua eficcia pode ser comprometida pelograu de imunossupresso desencadeado peladoena de base ou pela utilizao de drogasimunossupressoras durante o tratamento.

    Mesmo os indivduos portadores de doen-as crnicas que no causem imunodepresso,quando vacinados podero apresentar menorresposta imunolgica.

    Risco de eventos adversosem pacientes com comorbidades

    Pacientes imunodeprimidos, ou imunocompe-tentes com doenas de base, no apresentamrisco maior para eventos adversos ao receberemvacinas inativadas. No entanto, as vacinas vivasatenuadas podem representar riscose seu uso

    deve ser analisado caso a caso.

    Contraindicaes e precauesem pacientes portadoresde comorbidades

    As doenas crnicasque no alteram a imuni-dade no contraindicam a aplicao de vacinasvivas atenuadas ou inativadas. A contraindicaoformal, para esse grupo, a ocorrncia de anafi-laxia devido a dose anterior ou provocada por umdos componentes da vacina.

    Pessoas com coagulopatias podem apre-sentar riscos de sangramentos aps aplicaesintramusculares. Como alternativa, indica-se a

    aplicao subcutnea ou aps a administraodo fator de coagulao ou concentrado de pla-quetas. Ateno tambm aos cuidados locaishabituais.

    No caso de paciente que far uso de drogasimunossupressoras, o ideal vacinar antes douso da medicao, de forma que ele usufrua damelhor eficcia das vacinas e possa receber va-cinas vivas atenuadas com segurana.

    Pessoas na vigncia de imunossupresso

    por doena ou drogaspodem receber vacinasinativadas. importante atentar para os diferen-tes resultados de eficcia, que dependero dascondies do hospedeiro e do nvel de imunos-supresso. Em relao s vacinas vivas atenua-das, estas em geral so contraindicadas.

    No caso de transplantados de rgos sli-dos, todas as vacinas inativadas esto indicadasno pr e ps-transplante. J as vacinas vivas es-to contraindicadas no ps-transplante.

    Cabe ressaltar que devemos ter cuidados

    especiais com pacientes alrgicos ao ltex,pois algumas vacinas possuem traos dessasubstncia. Recomenda-se sempre consultar abula antes da prescrio/aplicao.

    Orientaes gerais

    e conceitos bsicos

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    Aplicaes concomitantesde vacinas em pacientes comcomorbidades

    No se pode perder oportunidades para imuniza-o de pacientes portadores de comorbidades.Aplicaes concomitantes devem ser recomenda-das e no aumentam o risco de eventos adversos.

    Importncia da vacinaodos contactantes

    A vacinao dos contactantes reduz os riscos deinfeco dos portadores de doenas crnicas,principalmente no caso de imunodeprimidos paraos quais a vacinao est contraindicada ou a efi-

    ccia da vacina est comprometida.Contactantes domiciliares, cuidadores, pro-fissionais da Educao e da Sade, por exemplo,devem manter atualizado o calendrio vacinal,incluindo os imunobiolgicos disponveis no PNIe outros no oferecidos de rotina, observando-sea necessidade de alterao do esquema vacinalquando a administrao oferecer risco para oimunodeprimido.

    A vacinao do doador de rgo deve ser re-comendada para evitar a transmisso de doena

    imunoprevenvel para o receptor.

    Importncia da vacinaodos profissionais da Sade

    O profissional da Sade que mantm seu calen-drio de vacinao atualizado, alm de se pro-teger contribui para reduzir o risco de infectaros pacientes sob seus cuidados. Fique atento,

    principalmente, s seguintes vacinas: trplice vi-ral, influenza, varicela e dTpa.

    Principais vacinas recomendadas

    para os contactantes

    1. Influenza: para contactantes de portadoresde pneumopatias, cardiopatias, hepatopa-tias graves, doenas metablicas, renais,imunossupresso, entre outras.

    2. Hepatite A e B:para contactantes de he-patopatas.

    3. dTpa: para os que convivem com porta-dores de doenas cardacas, pulmonarescrnicas e imunossupresso em geral.

    4. Trplice viral e varicela:para contactan-tes de imunodeprimidos.

    Ateno: no caso de aparecimento de rash aps

    o uso da vacina da varicela, o receptor dever ser

    afastado do imunodeprimido at que o rash desa-

    parea. A vacina poliomielite oral deve ser substi-

    tuda pela vacina inativada.

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    VACINAS ESQUEMAS/RECOMENDAES DISPONIBILIDADE

    NOS CRIEs*

    InfluenzaPrimovacinao de crianas entre 6 e 35 meses de idade: duas doses de 0,25 mL com intervalo de

    quatro semanas; entre 3 e 8 anos de idade: 0,5 mL com intervalo de quatro semanas.A partir de 9 anos: uma dose anual de 0,5 mL.

    SIM

    Hepatite A Duas doses: 0 - 6 meses. SIM

    Hepatite B Trs doses: 0 - 1 - 6 meses. Quatro doses: 0 - 1 - 2 - 6 meses, com o dobro da dose recomendada para a faixa etria, nos casos

    de hepatopatia terminal ou transplante de fgado.SIM

    Hepatite A e B

    Para menores de 16 anos: duas doses: 0 - 6 meses.A partir de 16 anos: trs doses: 0 - 1 - 6 meses. Pode substituir as vacinas isoladas, complementando com doses da vacina hepatite B, para manter

    o dobro da dose recomendada para hepatite B conforme faixa etria, quando indicada.

    NO

    1. Necessrio solicitar sorologia para hepatite B um a dois meses aps a ltima dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL.2. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal.

    Pneumoccicasconjugadas(VPC10 ou VPC13)

    Para menores de 5 anos: esquema padro de vacinao por faixa etria, conforme Calendrio devacinao SBIm criana.

    Crianas entre 2 e 5 anos com esquema completo com VPC10 podem se beneficiar de uma doseadicional de VPC13 para ampliar a proteo, respeitando o intervalo mnimo de dois meses da ltimadose.

    Crianas entre 2 e 5 anos, no vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalode dois meses entre elas.

    Crianas a partir de 6 anos, adolescentes e adultos: uma dose de VPC13.

    SIM - VPC10para menores

    de 5 anos

    NO - VPC13

    Pneumoccica 23V(VPP23)

    Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM

    1. Sempre preferir VPC13 (entre 18 e 49 anos, indicao fora de bula).2. Iniciar esquema com vacina conjugada, seguida pela aplicao da vacina VPP23, respeitando o intervalo mnimo de dois meses entre as vacinas.3. Para indivduos que j receberam a VPP23, no vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mnimo de um ano para a aplicao de VPC13e de cinco anos para a aplicao da segunda dose da VPP23, com intervalo mnimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacardica.4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes de 65 anos de idade, uma terceira dose est recomendada aps essa idade, com intervalo mnimode cinco anos da ltima dose.

    Meningoccicasconjugadas

    (MenC ouMenACWY)

    Para crianas a partir de 2 meses de idade, adolescentes e adultos: ver Calendrios de vacinaoSBImpara cada faixa etria.

    A partir de 1 ano, preferir a vacina meningoccica ACWY.

    SIM - MenC

    NO - MenACWY

    Meningoccica B

    A partir de 2 meses de idade: trs doses, aos 3, 5 e 7 meses e reforo entre 12 e 15 meses.Crianas entre 12 meses e 10 anos de idade, no vacinadas: duas doses com intervalo de dois

    meses entre elas. Adolescentes e adultos: duas doses com intervalo de um ms.

    NO

    VaricelaPara menores de 13 anos: duas doses com intervalo de trs meses entre elas.A partir de 13 anos: duas doses com intervalo de um ms entre elas.

    SIM

    1. Em situaes de risco surto ou exposio domiciliar a primeira dose pode ser aplicada aos 9 meses de idade. Mais duas doses ainda seronecessrias a partir de 1 ano de idade.

    2. A vacina qudrupla viral (combinao da vacina varicela com a vacina trplice viral) uma opo para menores de 12 anos. Na primeira dose,associou-se a maior frequncia de eventos adversos quando comparada aplicao das vacinas em injees separadas.3. Contraindicada em caso de imunossupresso grave.

    Herpes zster A partir dos 50 anos: uma dose, na ausncia de imunossupresso. NO

    VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADASPARA INDIVDUOS COMHEPATOPATIAS CRNICASTodo indivduo deve estar em dia com as vacinas do calendrio vacinal para sua faixa etria, recomendado pelaSBIm. As recomendaes nesta tabela levam em considerao aquelas vacinas especialmente indicadas para ogrupo com risco aumentado para a infeco e/ou suas complicaes.

    *A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos Cries, disponvel em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf

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    VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARAINDIVDUOS COMCARDIOPATIA E/OU PNEUMOPATIA CRNICAS

    VACINAS ESQUEMAS/RECOMENDAES DISPONIBILIDADE

    NOS CRIEs*Trplice bacteriana(DTPa ou dTpa)

    Esquema padro para a idade (ver Calendrios de vacinao SBImpara cada faixa etria).SIM - DTPaNO - dTpa

    Pneumoccicasconjugadas(VPC10 ou VPC13)

    Para menores de 5 anos: esquema padro de vacinao por faixa etria, conforme Calendriode vacinao SBIm criana.

    Crianas entre 2 e 5 anos com esquema completo com VPC10 podem se beneficiar de umadose adicional de VPC13 para ampliar a proteo, respeitando o intervalo mnimo de doismeses da ltima dose.

    Crianas entre 2 e 5 anos, no vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13 com intervalode dois meses entre elas.

    Crianas a partir de 6 anos, adolescentes e adultos: uma dose de VPC13.

    SIM - VPC10para menores

    de 5 anos

    NO - VPC13

    Pneumoccica 23V(VPP23)

    Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM

    1. Sempre preferir VPC13 (entre 18 e 49 anos, indicao fora de bula).2. Iniciar esquema com vacina conjugada, seguida pela aplicao da vacina VPP23, respeitando o intervalo mnimo de dois meses entre as vacinas.3. Para indivduos que j receberam a VPP23, no vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mnimo de um ano para a aplicao de VPC13e de cinco anos para a aplicao da segunda dose da VPP23, com intervalo mnimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacardica.4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes de 65 anos de idade, uma terceira dose est recomendada aps essa idade, com intervalo mnimode cinco anos da ltima dose.

    Influenza

    Primovacinao de crianas entre 6 e 35 meses de idade: duas doses de 0,25 mL comintervalo de quatro semanas; entre 3 e 8 anos de idade: 0,5 mL com intervalo de quatro

    semanas.A partir de 9 anos: uma dose anual de 0,5 mL.

    SIM

    Haemophilus influenzae bPara menores de 1 ano: ver Calendrio de vacinao SBIm criana.A partir de 1 ano, adolescentes e adultos: uma dose.

    SIM,para menoresde 19 anos

    VaricelaPara menores de 13 anos: duas doses com intervalo de trs meses entre elas.A partir de 13 anos: duas doses com intervalo de um ms entre elas.

    NO

    1. Em situaes de risco surto ou exposio domiciliar a primeira dose pode ser aplicada aos 9 meses de idade. Mais duas doses ainda seronecessrias a partir de 1 ano de idade.2. A vacina qudrupla viral (combinao da vacina varicela com a vacina trplice viral) uma opo para menores de 12 anos. Na primeira dose,associou-se a maior frequncia de eventos adversos quando comparada aplicao das vacinas em injees separadas.3. Contraindicada em caso de imunossupresso grave.

    Herpes zster A partir dos 50 anos: uma dose, na ausncia de imunossupresso. NO

    Especialmente indicada para os cardiopatas com risco aumentado para vasculopatias.

    Todo indivduo deve estar em dia com as vacinas do calendrio vacinal para sua faixa etria, recomendado pelaSBIm. As recomendaes nesta tabela levam em considerao aquelas vacinas especialmente indicadas para ogrupo com risco aumentado para a infeco e/ou suas complicaes.

    *A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos Cries, disponvel em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf

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    VACINAS ESPECIALMENTE RECOMENDADAS PARA INDIVDUOSCOM NEOPLASIAS OU EM USO DE DROGAS IMUNOSSUPRESSORAS

    VACINAS ESQUEMAS/RECOMENDAES DISPONIBILIDADE NOS

    CRIEs*

    Pneumoccicasconjugadas(VPC10 ou VPC13)

    Para menores de 5 anos: esquema padro de vacinao por faixa etria, conformeCalendrio de vacinao SBIm criana.

    Crianas entre 2 e 5 anos com esquema completo com VPC10 podem se beneficiarde uma dose adicional de VPC13 para ampliar a proteo, respeitando o intervalomnimo de dois meses da ltima dose.

    Crianas entre 2 e 5 anos, no vacinadas anteriormente: duas doses de VPC13com intervalo de dois meses entre elas.

    Crianas a partir de 6 anos, adolescentes e adultos: uma dose de VPC13.

    SIM - VPC10para menores

    de 5 anos

    NO - VPC13

    Pneumoccica 23V(VPP23)

    Duas doses com intervalo de cinco anos entre elas. SIM

    1. Sempre preferir VPC13 (entre 18 e 49 anos, indicao fora de bula).2. Iniciar esquema com vacina conjugada, seguida pela aplicao da vacina VPP23, respeitando o intervalo mnimo de dois meses entre as vacinas.3. Para indivduos que j receberam a VPP23, no vacinados com VPC13, recomenda-se o intervalo mnimo de um ano para a aplicao de VPC13e de cinco anos para a aplicao da segunda dose da VPP23, com intervalo mnimo de dois meses entre a vacina conjugada e a polissacardica.4. Se a segunda dose de VPP23 foi aplicada antes de 65 anos de idade, uma terceira dose est recomendada aps essa idade, com intervalo mnimode cinco anos da ltima dose.

    Influenza

    Primovacinao de crianas entre 6 e 35 meses de idade: duas doses de 0,25 mL comintervalo de quatro semanas; entre 3 e 8 anos de idade: 0,5 mL com intervalo de quatrosemanas.

    A partir de 9 anos: uma dose anual de 0,5 mL.

    SIM

    Trplice bacteriana(DTPa/dTpa) Esquema padro para a idade (ver Calendrios de vacinao SBImpara cada faixa etria).

    SIM - DTPa

    para menores de 7 anosNO - dTpa

    Haemophilus influenzae bPara menores de 1 ano: ver Calendrio de vacinao SBIm criana.A partir de 1 ano, adolescentes e adultos: uma dose; para imunodeprimidos, duas doses

    com intervalo de dois meses.

    SIM,para menores de 19 anos

    Hepatite A Duas doses: 0 - 6 meses. SIM

    Hepatite B Quatro doses: 0 - 1 - 2 - 6 meses, com o dobro da dose recomendada para a faixa etria. SIM

    Hepatite A e B

    Para menores de 16 anos: duas doses: 0 - 6 meses.A partir de 16 anos: trs doses: 0 - 1 - 6 meses.Pode substituir as vacinas isoladas, complementando com doses da vacina hepatite B,

    para manter o dobro da dose recomendada para hepatite B conforme faixa etria.

    NO

    1. Necessrio solicitar a sorologia para hepatite B um a dois meses aps a quarta dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL.2. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal de quatro doses dobradas.

    Meningoccicasconjugadas(MenC ou MenACWY)

    Para crianas a partir de 2 meses de idade, adolescentes e adultos: ver Calendrios devacinao SBImpara cada faixa etria.

    A partir de 1 ano, no vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.Uma dose de reforo a cada cinco anos se persistir imunossupresso.A partir de 1 ano, preferir a vacina meningoccica ACWY.

    SIM - MenCNO - MenACWY

    Meningoccica B

    A partir de 2 meses de idade: trs doses, aos 3, 5 e 7 meses e reforo entre 12 e 15 meses.Crianas entre 12 meses e 10 anos de idade, no vacinadas: duas doses com intervalo

    de dois meses entre elas. Adolescentes e adultos: duas doses com intervalo de um ms.

    NO

    Vacinas atenuadas so contraindicadas na vigncia de imunodepresso, inclusive decorrente do uso de drogas. Veja na p. 32 os intervalos

    recomendados entre a aplicao destas vacinas e a interrupo do tratamento.

    Todo indivduo deve estar em dia com as vacinas do calendrio vacinal para sua faixa etria, recomendado pelaSBIm. As recomendaes nesta tabela levam em considerao aquelas vacinas especialmente indicadas para ogrupo com risco aumentado para a infeco e/ou suas complicaes.

    *A disponibilidade segue as normas contidas no Manual dos Cries, disponvel em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centro_referencia_imunobiologicos.pdf

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    VACINAS ESQUEMAS/RECOMENDAES DISPONIBILIDADE

    NOS CRIEs*

    Hepatite A Duas doses: 0 - 6 meses.SIM, em casode transplante

    Hepatite B Quatro doses: 0 - 1 - 2 - 6 meses, com o dobro da dose recomendada para a faixa etria. SIM

    Hepatite A e B

    Para menores de 16 anos: duas doses: 0 - 6 meses.A partir de 16 anos: trs doses: 0 - 1 - 6 meses.Pode substituir as vacinas isoladas, complementando com doses da vacina hepatite B, para manter

    o dobro da dose recomendada para hepatite B conforme faixa etria.

    NO

    1. Necessrio solicitar a sorologia para hepatite B um a dois meses aps a quarta dose. Considera-se imunizado se Anti HBs = ou >10 UI/mL.2. Se sorologia negativa, repetir o esquema vacinal com quatro doses dobradas.3. Repetir sorologia anualmente, se Anti HBs

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    DROGAS IMUNOSSUPRESSORAS

    DROGAS INTERVALO

    Corticoides 4 semanas

    Metotrexato nenhum

    Leflunomida nenhum

    Sulfassalazina nenhum

    Antimalricos nenhum

    Antiproliferativos (azatioprina e ciclofosfamida) 3 meses

    Inibidores de calcineurinas (ciclosporinas, sirolimus,tacrolimus)

    3 meses para doses altas

    BIOLGICOS UTILIZADOS EM DOENAS REUMATOLGICAS

    DROGAS INTERVALO

    Infliximabe 45 dias

    Etanercepte 25 dias

    Golimumabe 70 dias

    Certolizumabe 70 dias

    Abatacept 70 dias

    Belimumabe 105 dias

    Ustequinumabe 105 dias

    Canaquinumabe 105 dias

    Tocilizumabe 65 dias

    Ritoximabe 6 meses

    USO DE DROGAS QUE CAUSAM IMUNOCOMPROMETIMENTOE INTERVALO DE DESCONTINUIDADE DE TRATAMENTO PARA

    APLICAO DE VACINAS ATENUADAS

    Vacinas atenuadas so contraindicadas na vigncia de imunodepresso.

  • 7/25/2019 Calendrio Vacinal Pacientes Especiais - 2015-16

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  • 7/25/2019 Calendrio Vacinal Pacientes Especiais - 2015-16

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    Aimuniz

    aode

    pessoascomd

    oenasc

    rnicas

    assunto

    degran

    decomp

    lexi-

    dade,com

    diferente

    srecome

    ndaesent

    reosdiv

    ersospr

    otocolos

    ,oquer

    equer

    atualiza

    oeinco

    rporao

    constan

    tedenovoscon

    hecimen

    tos.

    Nestegu

    ia,esto

    asvacin

    asqued

    evemser

    especialm

    enteindicadasa

    osindivd

    uos

    comrisc

    oaumen

    tadopar

    aaquisi

    oe/ou

    complica

    esded

    oenasimunopre

    ve-

    nveis.N

    ele,voc

    encontra

    afundam

    entao

    decada

    indicao

    easori

    entaes

    conformeapa

    tologiae

    apresen

    adeoutr

    ascondi

    esesp

    eciais.

    Impressoemset/2015

    Aimpressodes

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