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Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Gerencia Técnica de Análise e Informação

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Page 1: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Cobertura vacinal do calendário básico da criança

Antonia TeixeiraSecretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coordenação Geral do Programa Nacional de ImunizaçõesGerencia Técnica de Análise e Informação

Page 2: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

1975: institucionalizado pela Lei 6.259/75 e regulamentado pelo Decreto 78.231/76

1977: publicado o primeiro calendário nacional de vacinação de rotina (Portaria do Ministro da Saúde nº 452/1977)

04 vacinas obrigatórias no 1º ano de vida Poliomielite oralDifteria, Tétano e Coqueluche (DTP)SarampoBacilo Calmette Guerin (BCG)

A criação do PNI

Page 3: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

No objeto: Portaria Gab/MS nº 597/2004 publica calendário por ciclo de vida (da criança à família)

Novas vacinas Novos grupos alvos da vacinação

No objetivo: impacto no perfil epidemiológico pela redução da ocorrência de doenças imunopreveníveis (do controle à eliminação)

Calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI): avanços

Page 4: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Criança

1. BCG – ID

2. Hepatite B (mantida dose ao nascer)

3. Penta (DTP/Hib/Hep B)

4. VIP (Vacina Inativada Poliomielite)

5. VOP (vacina oral contra pólio)

6. VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)

7. Vacina Pneumocócica 10 valente

8. Vacina febre amarela

9. Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba)

10. DTP (tríplice bacteriana)

11. Vacina meningocócica conjugada tipo C

12. Influenza (campanha anual)

13. Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela)

14. Hepatite A

Calendário Nacional de Vacinação: 2015Adolescente e Adulto

1. Hepatite B

2. dT (Dupla tipo adulto)

3.dTpa (gestantes)

4.Febre amarela

5.Tríplice viral

6.HPV

Idoso

1.Influenza (1 dose anual)

2.Pneumococo 23 (1 dose e reforço

único 5 anos depois da 1a dose

(acamados, asilados…)

3.dT

19774 vacinas na rotina (criança)

201518 vacinas (da criança ao idoso)

Page 5: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Investimento financeiro para aquisição de imunobiológicos do PNI

(1995 : R$ 94 milhões 2015 : R$ >3 bilhões)

Page 6: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Indicador de coberturas vacinais (CV)

Indicador de cobertura de serviço: mede (indiretamente) a capacidade da gestão captar a população alvo para a vacinação (para cada vacina e grupo alvo)

Medido em percentual: estima a proporção (%) da população alvo vacinada (protegida) contra determinada doença

última dose do esquema vacinal (numerador) e população alvo (denominador).

Fontes de dados: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (vacinação de rotina e campanhas) e estimativas populacionais (SINASC e IBGE)

Page 7: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Vacina e metas estabelecidas de Coberturas Vacinais - PNI

Vacinação de rotina Meta/população alvoBCG e Rotavírus Humano (VORH) 90% / <1 ano idade

Poliomielite; Pneumocócica 10 valente; Meningocócica C conjugada, Penta (DTP/Hib/HB)

95% / <1 ano idade

Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba); Tetra viral (sarampo, rubéola. Caxumba e varicela), Hepatite A; reforços: DTP, poliomielite, Pneumocócica 10 valente; Meningocócica C conjugada

95% / 1 ano idade

Tétano e difteria (dT)/ dTpa 100% / ≥ 7anos/gestantes

Hepatite B 95% / (grupo elegível)

Febre amarela 100% - pop de ACRV*

Campanhas de vacinação Meta/população alvo

Poliomielite 95% / 6m<5 anos

Influenza 80%/ (grupo elegível)

Seguimento (contra sarampo e rubéola :vacina triplice viral) 95%/ (grupo elegível)

* área com recomendação de vacinação

Page 8: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Outros indicadores de desempenho da vacinação

Medido em percentual: proporção (%) de municípios com cobertura vacinal adequada (conforme a meta estabelecida para cada vacina)

Cálculo = Nº de municípios com CV adequada X 100 Total de municípios

Taxa de abandono (proporção)

Reflete a adesão ao programa de vacinação: medido em percentual. Indica quantos dos que iniciaram, completaram esquema vacinal

Cálculo = Nº de 1ªs doses – nº de últimas doses X 100 Nº de 1ªs doses

Homogeneidade de coberturas vacinais

Page 9: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

I.Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP)

Coberturas Vacinais (CV) adequadas segundo parâmetros do PNI para as vacinas do calendário da criança (homogeneidade de CV entre vacinas/municípios)

meta municipal : ≥75% das vacinas com CV adequadas meta da região de saúde: ≥70% dos municípios com ≥75% das

vacinas com CV adequadas

II.Programa de Avaliação da Qualidade das Ações de Vigilância em Saúde

(PQAVS) Portaria GabMS nº 2.778/2014

meta municipal (PQAVS): 100% das vacinas com CV adequadas

Instrumentos de monitoramento do desempenho das CV

Page 10: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais (CV) médias em triênios* para vacinas do calendário da criança: 1990 a 2014

Fonte: CGPNI/SVS/MS * média 4 anos no último período 1 ano de idade: Tríplice viral e Hepatite A; <1 ano demais vacinas

CV médias <90% exceto BCG

Novas vacinas (implantação /conjugação) CV médias ≥ 95%; exceto rotavírus e pneumo 10

Page 11: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Cobertura vacinal do esquema regular e de doses de reforço de vacinas em crianças de 1 ano de idade - 2011 a 2014

95%

Abaixo da meta (95%), exceto tríplice viral e Hepatite A

Page 12: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

82,7

81,6

67,6 79

,4

70,3

70,4

54,8 62

,8

61,0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Prop

orça

o de

mun

icipi

os

BCG Hepatite B Poliomielite Tetra/Penta (DTP/Hib/HB) Tríplice Viral * Rotavirus*

* Proporção de municipios com coberturas vacinais adequadas para cada vacina. Destaque em vermelho para a vacina DTP/Hib. Pacto de gestão do SUS até 2012: homogeneidade de DTP/Hib (70% dos municípios com CV ≥95%).

Homogeneidade* de coberturas vacinais por tipo de vacinas em <1 ano de idade e 1 ano de idade para a vacina tríplice viral em, Brasil , 2006 a 2014

Fonte:pni.datasus.sus.gov

≥70%

Page 13: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais por vacinas <1 ano e Unidade Federada. Brasil, 2014.

Fonte: CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em 30/06/2015.

n=9/27 (33,3%) UF CV ≥95%

pneumocócica 10-valente

pentavalente

n=11/27 (40,7%) UF CV ≥90%

rotavírus

administração simultânea aos 2, 4 e 6 meses de idade. Perde de oportunidade de vacinação?

n=27/27 (100,0%) UF CV ≥90%

BCG

ao nascer

O que acontece com as crianças nos meses subsequentes?

Page 14: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais (CV) de reforços 1 (R1) por vacinas em 1 ano de idade por UF, Brasil, 2014

R1 1 ano poliomielite 2014

R1 1 ano

pneumo 10 2014

Fonte: PNI/SVS. *D2 de triplice viral = segunda dose de tríplice viral + dose de tetra viral)

R1 1 ano Pneumo 10

2014

D1 1 ano Tríplice

viral, 2014

R1 1 ano

meningocócica C 2014

D2 1 ano Tríplice

viral, 2014

Administração simultânea aos 12 meses

Administração simultânea aos 15 meses

Page 15: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Cobertura vacinal esquema regular e reforço de vacinas em crianças de 1 ano de idade - 2011 e 2014

Tríplice viral - 2011

Tríplice viral 2014

DTP R1 - 2011

DTP R1 - 2014

Pneumocócica Ref - 2011 Meningocócica Ref - 2011

Pneumocócica Ref- 2014 Meningocócica Ref - 2014

Fonte:pni.datasus.sus.gov

Page 16: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Taxa de abandono de vacinas por estratos, em menores de um ano de idade por tipo de vacinas e Unidades Federadas, Brasil, 2014

Fonte:PNI/SVS * Dados 03/08/2015

A Taxa de abandono é estimada pela diferença entre o número de 1ªs doses subtraído do número da últimas doses do esquema vacinal dividido pelo número de 1ª s doses *100 (TA= nº 1as – nº últimas doses / nº ultimas doses*)

Parâmetros PNI: Taxa <5% = baixa; 5<10% média e ≥10% alta

Rotavírus (duas doses) Pneumocócica 10, três dosesMeningo C (duas doses)

TA= 8,7%TA Brasil= 1,4%TA Brasil = 9%

Page 17: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Municípios com percentual médio *de 100% de cobertura da estratégia ACS e coberturas vacinais adequadas para vacinas selecionadas**, Brasil, 2014

Percentual médio* da população cobertura pela estratégia Agente Comunitário de Saúde (ACS), segundo estratos, Brasil, 2014

Atenção Básica/estratégia ACS x vacinação

Fonte: SAS/DAB; SVS/CGPNI *Percentual médio em relação aos meses de em janeiro, julho e dezembro de 2014** vacinas Poliomielite, Penta, Rotavirus (<1 ano) e Tríplice Viral em 1 ano de idade

1.577 municípios (39,5%) 3.990 municípios com média 100% pela estratégia ACS

Não preenche os critérios

Page 18: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Atenção Básica/ Saúde da Família x vacinação - 2014

Fonte: SAS/DAB; SVS/CGPNI

Mediana de cobertura populacional da eSF 100%

CV adequadas para as vacinas do calendário básico da criança, Brasil

n= 2.702 municípios

(48,5%)

n= 636/5.570 municípios (11%) com ou sem cobertura de 100% da eSF

Mediana de cobertura populacional eSF 100% e CV adequadas

n=302/2.702 municípios

(11,0%)

Bras

il

Page 19: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Desafios para as esferas gestoras

Maior envolvimento entre as áreas técnicas Atenção Básica X vacinação: Política Nacional da Atenção Básica (PNAB).

Item 4.3.Das atribuições dos membros da equipe de AB.

VIII Agente Comunitário de Saúde: estar em contato

permanente com as famílias desenvolvendo ações

educativas, visando à promoção, a prevenção das doenças e

ao acompanhamento das pessoas com problemas, bem

como ao acompanhamento das condicionalidades do

Programa bolsa Família

Page 20: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Distribuição dos municípios segundo os estratos de coberturas vacinais, Brasil, 2014

Nº (%) Nº (%) Nº (%) Nº (%)

BCG* 9 0,16 736 13,21 3.008 54,00 1.805 32,41

VORH* 7 0,13 116 2,08 1.677 30,11 3.770 67,68

Penta 6 0,11 107 1,92 2.063 37,04 3.393 60,92

Pneumocócica 8 0,14 167 3,00 2.156 38,71 3.239 58,15

Poliomielite 6 0,11 147 2,64 2.023 36,32 3.393 60,92

Meningocócica C conjugada 8 0,14 110 1,97 1.988 35,69 3.464 62,19

Triplice viral (D1)** 5 0,09 48 0,86 777 13,95 4.740 85,10

Hepatite A 14 0,25 1.885 33,84 2.827 50,75 752 13,50

Influenza *** 6 0,11 34 0,61 888 15,94 4.642 83,34Fonte: pni.datasus.gov .br

* Considerar intervalo 50 a 89,99 e ≥90% (meta 90% ); ** crianças de 1 ano de idade; influenza 50 a 79,99% e ≥80%

vacina CV ≥ 95 sem registro de

doses CV de 0 a 49,99% CV de 50 a 94,99%

Número de municípios

Page 21: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Desafios para as esferas gestoras

Cumprimento das metas pactuadas intergestores

Em 2014 dos 5.570 municípios, 211 (3,4%) não atingiram CV adequadas para nenhuma das vacinas do calendário da criança

Somente 2.657 (47,7%) municípios atingiram CV adequadas em ≥75% das vacinas do calendário criança (indicador do COAP)

Page 22: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Cobertura vacinal por tipo de vacinas em crianças < 1 ano de idade, Maranhão, 2015*

RotavírusBCG Penta (DTP/Hib/HB

Fonte:PNI/SVS * Dados 23/10/2015 jan a agosto preliminares

Polio

mie

lite

Pneu

mo

10

Men

ingo

C

Page 23: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Cobertura vacinal por tipo de vacinas em crianças de 1 ano de idade, Maranhão, 2015*

Tríplice viral D1

Tríplice viral D2

Reforço de pneumo 10

Reforço de Meningo C

Reforço poliomielite 1

Hepatite A

Fonte:PNI/SVS * Dados 23/10/2015 jan a agosto preliminares

Page 24: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais vs Impacto sobre as doenças

Page 25: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Epidemia NE

Últimos casos BR

Certificação erradicação

regional (Américas)

Implantação dos dias nacionais de

vacinação

26 anos sem poliomielite

Resultados: vacinação vs impacto poliomielite

Page 26: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Resultados: vacinação vs impacto sarampoCoberturas vacinais com a vacina sarampo monovalente em <1 ano e tríplice viral em 1 ano de idade e incidência* do sarampo, Brasil, 1968 a 2014

Fonte: SVS/MS * por 100 mil habitantes

Plano de eliminação do sarampo vacina monovalente sarampo ( <15 anos )

epidemia de sarampo

Campanha eliminação da rubéola (tríplice viral)

Campanha seguimento (tríplice viral)

Surtos de importante magnitude em 2013 a

2015

Page 27: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Certific

ada a

elim

inação

nas

América

s em 20

15

Resultados: vacinação vs impacto rubéola

Fonte: SVS/MS

Certific

ada a

elim

inação

nas Améri

cas e

m 2015

Coeficientes de incidência (1) de rubéola e cobertura vacinal da vacina da vacina tríplice viral em um ano de idade, Brasil, 2000 a 2013

Page 28: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais da vacina Hib* e DTP/Hib/HB e incidência de Meningite por Haemophilus, Brasil, 1999 a 2014

Resultados: vacinação vs impacto Meningites

Page 29: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: SINAN/MS; *Dado preliminar atualizado em: Julho/2015*Considerando todos os sorogrupos (A, B, C, W, Y, ignorados).

Número de casos acumulados de Doença Meningocócica em < 2 anos por mês de ocorrência. Brasil, 2007 a 2014*

Mês de Inc. Sintomas

Casos

2010: 601 casos (ref.)2011: 410 (-32%)2012: 306 (-49%)2013: 292 (-51%)2014: 270 (-55%)

• Vacina menigo C implantada a partir de agosto de 2010

Resultados: vacinação vs impacto Meningites

Page 30: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: SINAN/MS; *Dado preliminar atualizado em: Julho/2015

Número de casos acumulados de Meningite por Pneumococo em < 2 anos por mês de ocorrência. Brasil, 2007 a 2014*

Casos

Mês de Inc. Sintomas

2010: 253 casos (ref.)2011: 179 (-29%)2012: 141 (-44%)2013: 136 (-46%)2014: 132 (-48%)

• Vacina pneumo 10 implantada a partir de março de 2010

Resultados: vacinação vs impacto Meningites

Page 31: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Estratégias para resgatar não vacinados e avançar nas

conquistas

Page 32: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Vigilância das coberturas vacinais: monitoramento dos dados de vacinação desde o menor nível de agregação da informação

Estabelecer níveis de risco pelas coberturas vacinaisSelecionar prioridades de intervenção por nível de risco

Multivacinação: resgatar não vacinados (<5 anos) Monitoramento Rápido de Coberturas (MRC): estratégia

de supervisão Verificação da situação vacinal local Resgatar não vacinados

Estratégias de intervenção: CV - como chegar lá?

Page 33: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Instrumentos de monitoramento do desempenho das CV

Page 34: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: http://pni.datasus.gov.br/consulta_multi_13_selecao.asp

Percentual de vacinados em relação aos que compareceram à multivacinação

Doses aplicadas de vacinas campanha de multivacinação, Brasil, 2015

Crianças vacinadas: iniciando, completando ou atualizando o esquema vacinal regular ou doses de reforço.

Doses aplicadas em crianças de 2 e 3 anos de idade representam doses atrasadas, considerando que as doses de vacinas do calendário da criança são indicadas para as idades: <1ano (esquema básico), 1ano (esquema básico ou reforços) e 4 anos de idade (reforços).

Os dados reforçam a importância da multivacinação para resgatar < 5 anos não vacinados adequadamente.

Page 35: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: http://pni.datasus.gov.br/consulta_multi_13_selecao.asp

Percentual de vacinados em relação aos que compareceram à multivacinação

Doses aplicadas de vacinas durante a campanha de multivacinação, Maranhão, 2015

Page 36: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Monitoramento Rápido de Coberturas (poliomielite e tríplice viral <5 anos) – MRC, 2015

Page 37: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Doses aplicadas durante o MRC, (poliomielite e tríplice viral) 2015

Fonte: spni.datasus.gov.br

Page 38: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Desafios para as esferas gestorasReduzir as causas referidas da não vacinação (MRC)

Falta de tempo

Falta de vacina

Não sabia que o esquema vacinal estava atrasado

Horário de funcionamento dos postos

Vacinadores não vierem em casa

Fortalecimento das relações com parceirosManter fortalecidas as relações com as sociedades científicas e de classe, comitês assessores, escolas, universidades, fóruns de gestores e sociedade civil

Garantir o fornecimento das vacinas de forma regularBCG, dupla adulto (dT), tríplice viral, tetra viral

Page 39: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais: o que fazer? Manejo adequado do banco de dados de vacinação (monitoramento)

1) avaliar os registros de dados de vacinação em relação ao numerador Inconsistências; Dados históricos de doses aplicadas, Comparação do total de doses de vacinas com mesmo esquemas, Monitoramento do avanço das doses aplicadas em relação às metas Abandono do esquema vacinal (taxas de abandono)

2) avaliar os registros de dados de vacinação em relação ao denominador: Dados históricos de nascimentos Estimativas populacionais e censos; outras bases de dados (SIAB)

Acesso ao serviço de vacinação salas de vacinas em horários e dias acessíveis aos responsáveis pela

criança e por si (mercado de trabalho)

Page 40: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coberturas vacinais: como chegar lá?

Estabelecer e fortalecer as parcerias intra e intersetorial

Mobilização da sociedade civil (compromisso de cada esfera de gestão)

Sociedades científicas nas distintas instâncias de gestão

Informações adequadas à população, sobretudo, no que tange aos

prováveis eventos adversos pós-vacinação

Escolas/universidades

Comunicação social: acesso a informação sobre vacinação

Page 41: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Endereço eletrônico daSecretaria de Vigilância em Saúde:

www.saude.gov.br/svs

Disque Notifica0800-644-6645

[email protected]

[email protected]

Obrigada pela atenção!

Page 42: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: Portaria GM 1.498/2013 *2 e 4 meses de idade ** Em áreas com recomendação de vacinação (ACRV) simultaneidade dos esquemas vacinais permite coberturas vacinais com índices semelhantes.

Calendário nacional de vacinação

Idade(<1 ano)

Dose/vacinas

Ao nascer hepatite B (1 dose), BCG dose (única)2, 4 , 6 meses

Poliomielite; pneumocócica 10v; penta (DTP/Hib/HB) 3 doses cada vacina; rotavírus* (duas doses)

3,5 meses 2 doses meningocócica C

9 meses febre amarela**

Page 43: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: Portaria GM 1.498/2013 *2 e 4 meses de idade ** Em áreas com recomendação de vacinação (ACRV) simultaneidade dos esquemas vacinais permite coberturas vacinais com índices semelhantes.

Calendário nacional de vacinaçãoIdade:

1 a 4 anos Dose/vacinas

12 meses Dose 1 (D1) de tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) Dose única (DU) de Hepatite ADose de reforço (único) de Pneumo 10 valente.

15 meses DU de tetra viral (sarampo, rubéola e caxumba e varicela); Reforço da vacina meningocócica conjugada C; 1° reforço (R1) de tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche –DTP)Dose de R1 de poliomielite oral (VOP)

4 anos Reforço de Febre amarela; reforço 2de poliomielite e DTP

Page 44: Cobertura vacinal do calendário básico da criança Antonia Teixeira Secretaria de Vigilância em Saúde/ Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Fonte: Portaria GM 1.498/2013 , Notas técnicas de implantação de vacinas*ver última dose de reforço da DTP; ** continuar esquema ou iniciar esquema

Calendário nacional de vacinaçãoIdade/vacinas Doses: Iniciar, continuar, completar esquema ou reforço

11 a 19 anosHepatite B

Tríplice viraldT*

Febre amarela

3 doses (não vacinados - intervalo 0,30,180 dias)2 doses (não vacinados - intervalo 0,30 dias)3 doses (não vacinados e Reforço a cada 10 anos) 2 doses (comprovadas)

11 a 13 anosHPV Meninas: 3 doses (0, 6, 60 meses)

GestantedT; dTpa

3 doses e um reforço, pelo menos uma dose de dTpa a cada gestação

≥ 20 anosHepatite B**Tríplice viral

dT Febre amarela

3 doses (não vacinados) - intervalo 0,30,180 dias1 dose (não vacinados)Reforço a cada 10 anos2 doses (comprovadas)

Influenza 1 dose anual na campanha

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Coberturas vacinais (CV) acumuladas com terceiras doses da vacina Hepatite B por grupo de idade, Brasil, 1994 a 2014

Fonte: CGPNI/SVS/MS * terceira doses acumuladas por idade

95%

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Coberturas vacinais (CV) acumuladas com dose 1 e dose 2 da vacina tríplice viral em < 5 anos de idade por Unidade Federada, Brasil, abril 2015

Fonte: CGPNI/SVS/MS * doses aplicadas acumuladas por idade de 1 a 4 anos

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DF e AM vacinaram em 2013 antes da implantação da vacina no PNI/MSRecebem a dose com 14 anos de idade, meninas que receberam a 1ª dose até 13 anos de idade.

Coberturas vacinais (CV) da vacina HPV por dose e ano e Unidade Federada, em meninas de 9 a 14 anos de idade, Brasil, 2014 e 2015*

Fonte: htt://pni.datasus.gov.br * Dados de 10/09/2015

0

20

40

60

80

100AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE M

A PB PE PI RN SE ES MG RJ SP PR RS SC DF GO MS

MT

BRAS

IL

1a dose 2014 2a dose 2014 1a dose 2015Brasil:2014 (D1) = 101,92014 (D2) = 60,42015 (D1) = 50,8%

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Cobertura Vacinal de dTpa (difteria, tétano e coqueluche ) acelular em Gestantes, por Unidade da Federação e mês, Brasil, Nov-2014-Maio/2015

Fonte: htt://pni.datasus.gov.br * Dados de 03/08/2015