calculo 1 exercÍcios resolvidos uerj

Upload: jpmcf

Post on 02-Apr-2018

260 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    1/26

    Captulo 9

    EXEMPLOS DIVERSOS

    Agradecemos ao Professor Silvio Pinha Gomes do Departameneto de Anlise do IME-UERJ,por ceder, gentilmente estes exerccios.

    9.1 Limites

    [1] Determine o valor da constante a R para que exista

    limx0

    1 + x (1 + a x)

    x2

    e calcule o limite.

    Soluo : Primeiramente racionalizemos a expresso:

    1 + x (1 + a x)

    x2=

    1 + x (1 + a x)

    x2

    1 + x + (1 + a x)1 + x + (1 + a x)

    =1 + x (1 + a x)2

    x2 (

    1 + x + (1 + a x))

    = x

    1 2 a a2 xx2 (

    1 + x + (1 + a x))

    =1 2 a

    x (

    1 + x + (1 + a x)) a

    2

    (

    1 + x + (1 + a x)).

    Logo, a condio necessria para que o limite exista que a primeira parcela seja nula, isto ,

    a =1

    2; ento:

    limx0

    1 + x (1 + a x)

    x2= lim

    x01

    4 (

    1 + x + (1 + a x))= 1

    8.

    [2] Calcule: limx0

    sen(x)

    x

    sen(x)x sen(x) .

    Soluo : Primeiramente reescrevamos o expoente da expresso:

    sen(x)

    x sen(x) =sen(x)

    x

    1 sen(x)x

    .

    373

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    2/26

    374 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Fazendo t = 1 sen(x)x

    , temos que 1 t = sen(x)x

    . Por outro lado observamos que se x 0,ento t 0 e:

    sen(x)

    x sen(x) =1 t

    t=

    1

    t 1.

    Logo:

    limx0

    sen(x)

    x

    sen(x)x sen(x) = lim

    t0(1 t)

    1

    t1

    = limt0

    (1 t)1

    t (1 t)1 = e1.

    [3] Calcule: limx

    4

    tg(x)

    tg(2x).

    Soluo : Primeiramente reescrevamos o expoente da expresso. Fazendo t = 1 tg2(x), temosque tg(x) =

    1 t e

    tg(2 x) =2 tg(x)

    1 tg2

    (x)

    =2

    1 t

    t

    .

    Por outro lado observamos que se x 4

    , ento t 0 e:

    limx

    4

    tg(x)

    tg(2x)= lim

    t0

    1 t2

    1 tt = lim

    t0

    1 t2t 1t = e2.

    [4] Determine as constantes k, b R tais que

    limx+

    k x + b x1000

    + 1x999 + 1

    = 0.

    Soluo : Primeiramente reescrevamos a expresso:

    k x + b x

    1000 + 1

    x999 + 1

    =

    k x1000 + k x + b x999 + b x1000 1x999 + 1

    =x1000 (k 1) + b x999 + k x + b 1

    x999 + 1.

    Sabemos que limx+P(x)

    Q(x) = 0 se grau(Q) > grau(P). Logo, k 1 = 0 e b = 0, ou seja k = 1 eb = 0.

    [5] Calcule:

    limx+

    x +

    x +

    xx.

    Soluo : Primeiramente racionalizemos a expresso:

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    3/26

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    4/26

    376 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Soluo : Dividindo os polinmios:

    xn + xn1 + xn2 + . . . . . . + x2 + x n = (x 1) Pn(x),

    onde Pn(x) = xn1 + 2 xn2 + 3 xn3 + . . . + (n 2) x2 + (n 1) x + n. Logo:

    limx1

    xn + xn1 + xn2 + . . . . . . + x2 + x nx 1

    = limx1

    Pn(x) = Pn(1).

    Por outro lado:

    Pn(1) = 1 + 2 + 3 + . . . . . . + (n 2) + (n 1) + n = n (n + 1)2

    .

    [8] Calcule: limx0

    cos(x) [[sen(x)]],

    2 x

    2.

    Soluo : Considere f(x) = cos(x) [[sen(x)]]. Se 2 x < 0, ento 1 sen(x) < 0 e

    [[sen(x)]] = 1, logo f(x) = cos(x) + 1. Se 0 x < 2

    ento 0 sen(x) < 1 e [[sen(x)]] = 0,logo f(x) = cos(x). Se x =

    2, ento [[sen

    2

    ]] = 1 e f

    2

    = 1. Logo:

    f(x) =

    cos(x) + 1 se 2 x < 0

    cos(x) se 0 x < 2

    1 se x = 2

    .

    Ento:

    limx0+

    f(x) = limx0+

    cos(x) = 1,

    limx0

    f(x) = limx0

    cos(x) + 1 = 2.

    Consequentemente, limx0

    cos(x) [[sen(x)]] no existe.

    1.5 1.0 0.5 0.0 0.5 1.0 1.5

    0.5

    1.0

    1.5

    2.0

    Figura 9.1: Grfico de f(x) = cos(x) [[sen(x)]].

    [9] Calcule:

    limx

    6

    sen

    x +5

    6

    cotg3(x) 3 cotg(x) .

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    5/26

    9.2. CONTINUIDADE 377

    Soluo : Primeiramente reescrevamos o numerador:

    sen

    x +5

    6

    = sen(x) cos

    56

    + sen

    56

    cos(x) =

    1

    2

    cos(x)

    3 sen(x)

    =

    sen(x)

    2

    cotg(x)

    3

    ,

    pois sen(x)

    = 0, ento:

    sen

    x +5

    6

    cotg3(x) 3 cotg(x) =

    sen(x)

    cotg(x)32 cotg(x)

    cotg(x) 3 cotg(x) + 3 = sen(x)2 cotg(x) cotg(x) + 3 .

    Logo:

    limx

    6

    sen

    x +5

    6

    cotg3(x) 3 cot(x) = limx

    6

    sen(x)

    2 cotg(x)

    cotg(x) +

    3 = 1

    24.

    9.2 Continuidade

    Analise a continuidade das seguintes funes:

    [1] f(x) =

    sen(x)

    |x| se x = 03 se x = 0.

    Soluo : Claramente, o problema determinar se f contnua em 0. Reescrevamos a funo:

    f(x) =

    sen(x)

    xse x < 0

    3 se x = 0sen(x)

    x se x > 0.

    Logo,

    limx0

    f(x) = limx0+

    sen(x)

    x= 1 e lim

    x0+f(x) = lim

    x0+sen(x)

    x= 1.

    Ento f no contnua em 0.

    -6 -4 -2 2 4 6

    -1

    -0.5

    0.5

    1

    Figura 9.2: Grfico de f.

    [2] f(x) =21/x 121/x + 1

    .

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    6/26

    378 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Soluo : Reescrevamos a funo:

    f(x) =21/x 121/x + 1

    =

    21/x + 1

    221/x + 1

    = 1 221/x + 1

    .

    Sabendo que limx0

    1

    x= e lim

    x0+1

    x= +, temos:

    limx0

    f(x) = limx0

    1 2

    21/x + 1

    = 1 e lim

    x0+f(x) = lim

    x0+

    1 221/x + 1

    = 1.

    Ento, f no contnua em 0.

    -2 -1 1 2

    -1

    -0.5

    0.5

    1

    Figura 9.3: Grfico de f(x) =21/x 121/x + 1

    .

    [3] f(x) = limt+

    ln

    1 + ext

    ln

    1 + et

    Soluo : Se x < 0, ento, limt+

    ext = 0 e limt+

    (1 + et) = +. Logo,

    limt+

    ln

    1 + ext

    ln

    1 + et = 0.

    Se x > 0, ento:

    ln

    1 + ext

    = ln

    ext

    1 +1

    ext

    = ln

    ext

    + ln

    1 +1

    ext

    = x t + ln

    1 +1

    ext

    ln

    1 + et

    = ln

    et

    1 +1

    et

    = ln

    et

    + ln

    1 +1

    et

    = t + ln

    1 +1

    et

    .

    Logo:

    limt+

    ln

    1 + ext

    ln

    1 + et = lim

    t+

    x +ln 1 + 1

    ext

    t

    1 +ln

    1 +1

    et

    t

    = x.

    Se x = 0, ento limt+

    2

    ln

    1 + et = 0. Reescrevendo a funo:

    f(x) =

    0 se x 0x, se x > 0.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    7/26

    9.2. CONTINUIDADE 379

    Ento, f contnua em R.

    -3 3

    3

    Figura 9.4: Grfico de f.

    Determine as constantes tais que as seguintes funes sejam contnuas:

    [1] f(x) =

    m x + 3 se x < 3cos x

    3

    se 3 x 3n x + 3 se x > 3.

    Soluo : Se x = 3, ento f(3) = cos() = 1. Por outro lado:lim

    x3f(x) = lim

    x3

    m x + 3

    = 3 m + 3 e lim

    x3+f(x) = lim

    x3cos x

    3

    = 1.

    Como os limites laterais devem ser iguais, temos que 3 m + 3 = 1, isto , m = 43

    . Se x = 3,

    ento f(3) = cos() = 1. Por outro lado:

    lim

    x3

    f(x) = limx3

    cos x

    3 =

    1 e lim

    x3+

    f(x) = limx3 n x + 3 = 3 n + 3.

    e Como os limites laterais devem ser iguais, temos que 3 n + 3 = 1, isto , n = 43

    . Logo:

    f(x) =

    4 x

    3+ 3 se x < 3

    cos x

    3

    se 3 x 3

    4 x3

    + 3 se x > 3.

    -3 3

    -1

    1

    Figura 9.5: Grfico de f.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    8/26

    380 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    [2] f(x) =

    sen(11 x 22)3 x 6 se x < 2

    m se x = 2

    x3 + 5 x2 32 x + 36x3 3 x2 + 4 se x > 2.

    Soluo : Primeiramente fatoremos os polinmios:

    x3 + 5 x2 32 x + 36x3 3 x2 + 4 = (x 2)

    2 (x + 9)(x 2)2 (x + 1) .

    Por outro lado:sen(11 x 22)

    3 x 6 =sen

    11 (x 2))

    3 (x 2) , fazendo t = x 2, temos que x 2, ento

    t 0, e:sen(11 x 22)

    3 x 6 =sen

    11 (x 2))

    3 (x 2) =sen

    11 t

    3 t

    =11

    3

    sen

    11 t

    11 t

    .

    Se x = 2, ento f(2) = m. Logo:

    limx2

    f(x) = limx2

    sen

    11 (x 2))3 (x 2) = limt0

    11

    3

    sen

    11 t

    11 t

    =

    11

    3

    limx2+

    f(x) = limx2+

    x3 + 5 x2 32 x + 36x3 3 x2 + 4 = limx2+

    x + 9x + 1

    = 113

    .

    Ento, m =11

    3e:

    f(x) =

    sen(11 x 22)3 x 6 se x < 2

    11

    3se x = 2

    x3 + 5 x2 32 x + 36x3

    3 x2

    + 4

    se x > 2.

    -1 1 2 3 4 5 6

    -1

    1

    2

    3

    4

    Figura 9.6: Grfico de f.

    [3] f(x) =

    esen(x) 1x

    se x < 0

    mcos( x) + n se 0 x 3

    x3 + 11 x2 93 x + 153x3 4 x2 3 x + 18 se x > 3.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    9/26

    9.2. CONTINUIDADE 381

    Soluo : Primeiramente fatoremos os polinmios:

    x3 + 11 x2 93 x + 153x3 4 x2 3 x + 18 =

    (x 3)2 (x + 17)(x 3)2 (x + 2) .

    Se x = 0, ento f(0) = m + n, e:

    limx0

    f(x) = limx0

    esen(x) 1x

    = limx0

    esen(x) 1sen(x)

    sen(x)x

    = 1,limx0+

    f(x) = limx0+

    mcos( x) + n

    = m + n,

    logo, m + n = 1. Se x = 3, ento f(3) = m + n, e:limx3

    f(x) = limx3

    mcos( x) + n

    = m + n,

    limx3+

    f(x) = limx3+

    (x 3)2 (x + 17)(x 3)2 (x + 2) = limx3+

    x + 17

    x + 2= 4,

    logo, m + n = 4. Ento, temos o sistema:

    m + n = 1m + n = 4,que tem solues m = 3

    2e n =

    5

    2.

    f(x) =

    esen(x) 1x

    se x < 0

    3 cos( x)2

    +5

    2se 0 x 3

    x3 + 11 x2 93 x + 153x3

    4 x2

    3 x + 18

    se x > 3.

    -2 2 4 6

    1

    2

    3

    4

    Figura 9.7: Grfico de f.

    [4] f(x) =

    x + (m2 4)m arctg(11 x) se x < 0

    m 1 se x = 0

    sen(n x)

    ln(1 + 100 x)se x > 0.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    10/26

    382 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Soluo : Se x = 0, ento f(0) = m 1. Logo, necessriamente devemos ter que:

    limx0

    f(x) =m2 4

    m= f(0) = m 1,

    isto , m = 4. Por outro lado:

    limx0+

    f(x) = limx0+

    sen(n x)

    n x n x

    ln(1 + 100 x) = n limx0+ x

    ln(1 + 100 x)= n lim

    x0+

    1

    ln(1 + 100 x)

    1

    x

    .

    Como: limx0+

    ln(1 + 100 x)

    1

    x = ln

    limx0+

    (1+100 x)

    1

    x

    = ln(e100) = 100, temos, limx0+

    f(x) =n

    100;

    por outro lado, limx0+

    f(x) = f(0), temos que n = 300 e:

    f(x) =

    x + 12

    4 arctg(11 x) se x < 03 se x = 0

    sen(300 x)ln(1 + 100 x)

    se x > 0.

    -0.1 - 0.05 0.05 0.1

    Figura 9.8: Grfico de f.

    9.3 Derivada

    [1] Considere a funo f(x) = a+bcos(2 x)+ccos(4 x), onde a, b, c R. Sabendo que f2

    = 1,

    f(0) = f(0) = f(0) = f(3)(0) = 0 e que f pode ser escrita na forma f(x) = senn(x), n N,determine a, b, c e n.

    Soluo : Primeiramente note que f(0) = a + b + c, f(0) = b + 4 c e f

    2

    = a b + c; logo,obtemos o sistema:

    a + b + c = 0

    a b + c = 1b + 4 c = 0,

    cuja soluo a =3

    8, b = 1

    2e c =

    1

    8; ento:

    f(x) =3

    8 cos(2 x)

    2+

    cos(4 x)

    8.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    11/26

    9.3. DERIVADA 383

    Por outro lado, cos(4 x) = 2 cos2(2 x) 1 e cos(2 x) = 1 2 sen2(x), logo:

    f(x) =3

    8 cos(2 x)

    2+

    cos(4 x)

    8

    =1

    4 cos(2 x)

    2+

    cos2(2 x)

    4= sen4(x).

    Ento a =3

    8, b = 1

    2, c =

    1

    8e n = 4.

    [2] Determine a equao da reta tangente e a equao da reta normal curva y = arcsenx 1

    2

    no ponto onde a curva intersecta o eixo dos x.

    Soluo : Determinemos a interseo da curva com o eixo dos x. Se y = 0, temos:

    arcsenx 1

    2

    = 0 x 1

    2= 0 x = 1.

    Logo, o nico ponto de interseo (1, 0). Por outro lado, os coeficientes angulares da reta

    tangente e da reta normal curva so, respectivamente:

    m1 = y =

    13 + 2 x x2 m1(1) =

    1

    2

    m2 = 1y

    =

    3 + 2 x x2 m2(1) = 2.

    Logo, as equaes da reta tangente e da reta normal so, respectivamente:

    y =1

    2(x 1) x 2 y = 1

    y = 2 (x 1) 2 x + y = 2.

    1 1 2 3

    2

    1

    1

    2

    Figura 9.9: Grficos do exemplo [2].

    [3] Determine a equao da reta normal curva y = x ln(x), que paralela reta 2 x2 y+3 = 0.Soluo : Primeiramente, calculemos os coeficientes angulares que precisamos. O coeficienteangular da reta 2 x 2 y + 3 = 0 m1 = 1. O coeficiente angular da reta normal curva :

    m2 = 1y

    = 11 + ln(x)

    .

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    12/26

    384 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Como as retas so paralelas, temos que m1 = m2, isto :

    11 + ln(x)

    = 1 ln(x) = 2 x0 = e2;

    logo, temos que y0 = e2 ln(e2) = 2 e2. A equao da reta normal curva que passa pelo

    ponto (e2,

    2 e2) :

    y + 2 e2 = x e2 y x = 3 e2.

    0.25 0.5 0.75 1 1.25 1.5

    -0.4

    -0.2

    0.2

    0.4

    0.6

    Figura 9.10: A reta y x = 3 e2.

    [4] Determine os parmetros a, b e c R tais que a parbola y = a x2 + b x + c tangencie a retay = x no ponto de abscissa 1 e passe pelo ponto (1, 0).

    Soluo : Como o ponto (1, 0) deve pertencer parbola, substituindo na equao, temosque:

    (1) a b + c = 0.Como a parbola deve tangenciar a reta y = x no ponto de abscissa 1, temos que se y = 1, entox = 1. Isto , o ponto (1, 1) comum reta e parbola; substituindo na equao, temos que:

    (2) a + b + c = 1.

    O coeficiente angular da reta m1 = 1 e o coeficiente angular da reta tangente parbola m2 = y

    = 2 a x + b, logo m2(1) = 2 a + b. Como m1 = m2:

    (3) 2 a + b = 1.

    Logo, de (1), (2) e (3) temos o sitema:

    a b + c = 0a + b + c = 1

    2 a + b = 1,

    cuja soluo : a = c =1

    4e b =

    1

    2.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    13/26

    9.3. DERIVADA 385

    1

    1

    2

    Figura 9.11: Exemplo [4].

    [5] A forma de uma colina numa rea de preservao ambiental, pode ser descrita pela equaoy = x2 + 17 x 66, sendo 6 x 11. Um caador, munido de um rifle est localizado noponto (2, 0). A partir de que ponto da colina, a fauna estar 100% segura?

    Soluo : Denotemos por P0 = (x0, y0) o ponto alm do qual a fauna no pode ser vista pelocaador, situado no ponto (2, 0). A fauna estar a salvo, alm do ponto P0 onde a reta que liga

    (2, 0) colina seja tangente mesma.

    2

    Figura 9.12: Vista bidimensional do problema.

    Observe que y = 2 x + 17 o coeficiente angular de qualquer reta tangente parbola; logo,no ponto P0, temos y

    = 2 x0 + 17 e a equao da reta tangente :y y0 = (2 x0 + 17) (x x0).

    Como a reta passa por (2, 0), temos:

    (1) y0 = (2 x0 + 17) (2 x0).

    O ponto P0 tambm pertence parbola; ento:

    (2) y0 = x20 + 17 x0 66.Igualando (1) e (2):

    x20 4 x0 32 = (x0 8) (x0 + 4) = 0 x0 = 8 e y0 = 6.Ento, P0 = (8, 6) e a fauna estar a salvo a partir de x > 8.

    [6] A reta tangente curva y = x4 + 2 x2 + x no ponto (1, 2) tambm tangente curva emum outro ponto. Ache este ponto.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    14/26

    386 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Soluo : O coeficiente angular da reta tangente curva y = 4 x3 + 4 x + 1, como (1, 2) um ponto comum reta e a curva, temos y(1) = 1. A equao da reta tangente que passapelo ponto (1, 2) : y = x + 1. Para determinar os pontos comuns curva e reta tangente,resolvemos o sistema:

    y = x4 + 2 x2 + xy = x + 1,

    obtendo x4

    2 x2

    + 1 = (x2

    1)2

    = 0 e x = 1. O ponto procurado (1, 0).

    -1 1

    2

    Figura 9.13: Exemplo [6]

    [7] O ponto P = (6, 9) pertence parbola x2 = 4 y. Determine todos os pontos Q da parbolatais que a normal em Q passe por P

    Soluo : Um ponto arbitrrio da parbola Q =

    a,a2

    4

    e o coeficiente angular da reta normal

    curva : m1 = 1y

    = 2x

    . A equao da reta normal curva no ponto Q :

    y a2

    4= 2

    a(x a).

    Mas a normal passa pelo ponto (6, 9), logo:

    9 a2

    4= 2

    a(6 a) a3 28 a 48 = (a 6) (a + 2) (a + 4) = 0.

    Os pontos procurados so Q1 = (4, 4), Q2 = (2, 1) e Q3 = (6, 9).

    -4 -2 6

    1

    4

    9

    Figura 9.14: Exemplo[7].

    [8] Nos pontos de interseo da reta x y + 1 = 0 com a curva y = x2 4 x + 5, traam-se asnormais curva. Calcule a rea do tringulo formado pelas normais e pela corda que subtendeos referidos pontos de interseo.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    15/26

    9.3. DERIVADA 387

    Soluo : Determinemos os pontos de interseco da reta x y + 1 = 0 com a curva:y = x2 4 x + 5y = x + 1.

    Obtemos x25 x +4 = (x1) (x4) = 0; ento x = 1 e x = 4; logo temos os pontos P1 = (1, 2)e P2 = (4, 5). Por outro lado, os coeficientes angulares das normais so dados por:

    m = 1y

    = 12 x 4 ;

    m(1) =1

    2e m(4) = 1

    4. As equaes das normais em P1 e P2, so respectivamente:

    2 y x = 3,4 y + x = 24.

    Resolvamos o seguinte sistema para achar os pontos de interseco das retas normais:

    2 y = x + 34 y = x + 24;

    obtemos y =9

    2e x = 6. Seja P3 =

    6,

    9

    2

    . A rea do tringulo de vrtices P1, P2 e P3 dada por

    A =|D|

    2, onde:

    D =

    1 1 11 4 62 5 9/2

    = 152 A = 154 u.a.

    1 4 6

    2

    4

    6

    Figura 9.15: Exemplo [8].

    [9] Esboce o grfico da curva y2 = x2 (x + 3).

    Soluo : Primeiramente observamos que se mudamos y pory, a equao da curva no muda;logo a curva simtrica em relao ao eixo dos x. Por outro lado, y = f(x) = xx + 3, logoDom(f) = [3, +). Se x = 3, ento y = 0 e se y = 0, ento x = 0 ou x = 3. A curvaintersecta os eixos coordenados nos pontos (0, 0) e (3, 0). Determinemos os pontos crticos,derivando y = f(x) e igualando a zero:

    y =3 (x + 2)

    2

    x + 3= 0 x = 2.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    16/26

    388 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Note que y(3) no existe e f contnua em x = 3; como Dom(f) = [3, +), no pontox = 3 a reta tangente curva vertical. Determinemos os pontos extremos, estudando o sinalde y ao redor do ponto x = 2:

    y > 0 x > 2y < 0 x < 2,

    logo, x = 2 ponto de mnimo local e y = 2. Pela simetria em relao ao eixo dos x, seconsideramos y = xx + 3, o ponto (2, 2) de mximo. A curva no possui pontos deinflexo ou assntotas.

    -3 -2 -1 1 2

    -2

    -1

    1

    2

    Figura 9.16: Exemplo [9].

    [10] Dada uma circunferncia de raio r, determine o comprimento de uma corda tal que a somadesse comprimento com a distncia da corda ao centro da circunferncia seja mxima?

    Soluo :

    yy

    rx

    Figura 9.17: Exemplo [9].

    Com as notaes do desenho, x2 + y2 = r2; ento y =

    r2 x2. O comprimento da corda C = 2 y; logo C = 2

    r2 x2. Logo, a funo que devemos maximizar : f(x) = x+2r2 x2.

    Derivando e igualando a zero:

    f(x) = 1 2 xr2 x2 = 0 2 x =

    r2 x2 5 x2 = r2 x = r

    5.

    Derivando novamente:

    f(x) =2 r2

    (r2 x2)3/2 f r

    5

    = 5

    5

    4 r< 0.

    Logo,r5

    ponto de mximo e:

    f r

    5

    =

    5 r.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    17/26

    9.3. DERIVADA 389

    [11] Determine o cilindro circular reto de volume mximo que pode ser inscrito num conecircular reto.

    Soluo :

    B E C

    D

    A

    x

    y

    Figura 9.18: Seo bidimensional do problema.

    Com as notaes do desenho, sejam r e h o raio e a altura do cone, respectivamente; x e y o raio

    a altura do cilindro. Por outro lado, o ABC semelhante ao DEC; temos:

    AB

    DE=

    BC

    EC h

    y=

    r

    r x y =h

    r(r x) (1).

    O volume do cilindro V = x2 y; logo, de (1) temos que a funo a maximizar :

    V(x) = h

    r(r x2 x3).

    Derivando e igualando a zero:

    V(x) = h

    r(2 r

    3 x) x = 0

    x = 0 ou x =

    2 r

    3.

    como x = 0, o nico ponto crtico x = 2 r3

    . Estudemos o sinal de 2 r 3 x:

    2 r 3 x > 0 0 < x < 2 r3

    2 r 3 x < 0 x > 2 r3

    .

    Ento x =2 r

    3 ponto de mximo. Logo, o cilindro de volume mximo inscrito num cone tem

    raio da base igual a 2/3 do raio da base do cone e altura igual a 1/3 da altura do cone.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    18/26

    390 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    [12] Determine o trapzio de permetro mximo que pode ser inscrito num semi-crculo de raior.

    Soluo :

    B

    CD

    A

    n

    2r

    y

    xh

    Figura 9.19:

    O tringulo ADB retngulo pois inscrito num semi-crculo; note que y = 2 r 2 n. Sabe-mos que num tringulo retngulo, cada cateto a mdia geomtrica entre a hipotenusa e suaprojeo sobre a hipotenusa; logo:

    x2 = 2 r n n = x2

    2 re y = 2 r 2 n = 2 r x

    2

    r.

    Ento, o permetro P, :

    P(x) = 2 x + 2 r x2

    r+ 2 r P(x) = 4 r + 2 x x

    2

    r.

    Derivando e igualando a zero:

    P(x) = 2 xr

    + 2 = 0 x = r.

    Derivando novamente:

    P(x) = 2r

    P(r) < 0.Logo, P = 5 r. O trapzio de permetro mximo que pode ser inscrito num semi-crculo de raior tem base maior igual a 2 r, base menor igual a r e lados no paralelos iguais a r.

    9.4 Integrao

    [1] Calcule I =

    ln

    tg(x)

    sen(x) cos(x)dx.

    Soluo : Fazendo : u = ln

    tg(x) du = sec2(x)

    tg(x)dx du = dx

    sen(x) cos(x). Ento:

    I =

    u du =

    u2

    2+ c =

    ln2

    tg(x)

    2+ c.

    [2] Calcule I =

    sen(x) cos(x)

    1 + sen4(x)dx.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    19/26

    9.4. INTEGRAO 391

    Soluo : Fazendo : t = sen(x) dt = cos(x) dx. Ento:

    I =

    t

    1 + t4dt =

    t

    1 +

    t22 dt = arctg(t2)2 + c = arctg

    sen2(x)

    2

    + c.

    [3] Calcule I = x

    1 + x

    2

    +

    (1 + x2

    )3

    dx.

    Soluo : Note que 1 + x2 +

    (1 + x2)3 = 1 + x2 + (1 + x2)

    1 + x2 = (1 + x2) (1 +

    1 + x2),ento;

    1 + x2 +

    (1 + x2)3 =

    1 + x2

    1 +

    1 + x2.

    Agora, fazendo:

    u = 1 +

    1 + x2 du = x1 + x2

    dx;

    logo,

    I = du

    u= 2

    u + c = 21 + 1 + x

    2 + c.

    [4] Calcule I =

    xarctg(x) ln(x2 + 1) dx.

    Soluo : Integramos por partes:

    u = ln(x2 + 1) du = 2 x1 + x2

    dx

    dv = xarctg(x) dx v =

    xarctg(x) dx.

    Denotemos por I1 = xarctg(x) dx. Para achar v, novamente integramos por partes:u = arctg(x) du = dx

    1 + x2

    dv = x dx v = x2

    2.

    Logo:

    I1 =x2 arctg(x)

    2 1

    2

    x2

    1 + x2dx =

    x2 arctg(x)

    2 1

    2

    1 1

    1 + x2

    dx

    =x2 arctg(x)

    2

    1

    2xarctg(x) =

    (x2 + 1) arctg(x)

    2

    x

    2.

    Voltando a I: v du =x

    x2 + 1

    (x2 + 1) arctg(x) x = x arctg(x) x2

    x2 + 1e:

    v du = I1 + arctg(x) x,

    Ento:

    I = u v

    v du =1

    2

    (1 + x2) arctg(x) x ln(x2 + 1) 1 arctg(x) + x + c.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    20/26

    392 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    [5] Calcule I =

    0

    xsen(x)

    1 + cos2(x)dx.

    Soluo : Fazendo x = t, dx = dt; se x = 0, ento t = e se x = , ento t = 0. Por ourolado:

    xsen(x)

    1 + cos2(x)=

    ( t) sen( t)1 + cos2( t) =

    ( t) sen(t)1 + cos2(t)

    .

    Logo:

    I = 0

    ( t) sen(t)1 + cos2(t)

    dt =

    0

    sen(t)

    1 + cos2(t)dt I 2 I =

    0

    sen(x)

    1 + cos2(x)dx.

    Observe que a integral definida no depende da varivel de integrao. Fazendo u = cos(x),ento du = sen(x) dx e:

    2 I = 11

    du

    1 + u2=

    11

    du

    1 + u2=

    arctg(1) arctg(1) = 2

    2.

    Logo I =2

    4.

    [6] Verifique que: 1

    0(1 x2)n dx = 22n

    n!2

    2 n + 1)!, n N.

    Soluo : Fazendo x = sen(t), dx = cos(t) dt; se x = 0, ento t = 0 e se x = 1, ento t =

    2. Por

    outro lado, (1 x2)n dx = 1 sen2(t)n cos(t) dt = cos2n+1(t) dt, ento:In =

    10

    (1 x2)n dx =/20

    cos2n+1(t) dt;

    integrando por partes:

    In = cos2n(t) sen(t)

    /2

    0

    + 2 n /2

    0

    cos2n1(t) sen2(t) dt

    = 2 n

    /20

    cos2n1(t) dt 2 n/20

    cos2n(t) dt

    = 2 n

    /20

    cos2n1(t) dt 2 n In,

    isto In =2 n

    2 n + 1In1, como I0 =

    /20

    cos(t) dt = 1, logo:

    I1 =2

    3I0 =

    2

    3=

    1 21 3

    I2 = 45I1 = 1 2 4

    1 3 5I3 =

    6

    7I2 =

    1 2 4 61 3 5 7

    I4 =8

    9I3 =

    1 2 4 6 81 3 5 7 9

    ...

    In =1 2 4 6 . . . (2 n 2) 2 n

    1 3 5 7 . . . (2 n 1) (2 n + 1) (1).

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    21/26

    9.4. INTEGRAO 393

    Multipliquemos (1) por1 2 4 6 . . . (2 n 2) 2 n1 2 4 6 . . . (2 n 2) 2 n , ento:

    In =

    (1 2)(2 2)(2 3)(2 4) . . . 2 (n 1) 2 n21 2 3 4 5 . . . (2 n 2) 2 n (2 n + 1)

    =22n 1 2 3 4 5 . . . (n 1) n

    2

    2 n + 1

    !

    =22n

    n!2

    2 n + 1)!.

    [7] Determine a rea da regio limitada pelas curvas x2 = 2p y e x2 y = p2 (p y), onde p N.Soluo : Se mudamos x por x, as equaes no mudam, logo as curvas so simtricas emrelao ao eixo dos y. Determinemos as intersees das curvas com os eixos coordenados. Sex = 0, ento y = 0 e p2 (p y) = 0; se y = 0, ento x = 0; logo os pontos (0, 0) e (0, p) so ospontos de interseo das curvas com os eixos coordenados. Escrevendo y =

    x2

    2pe y =

    p3

    x2 + p2,

    determinamos a interseo das curvas, resolvendo o sistema:

    y =x2

    2p

    y =p3

    x2 + p2,

    donde, x4 + p2 x2 2p4 = 0; fazendo u = x2 temos u2 + p2 u 2p4 = 0 e x = p. Note quex = 0 o nico ponto crtico de ambas as curvas; para a parbola um ponto de mnimo e paraa outra curva um ponto de mximo.

    Figura 9.20: Regio do exemplo [7].

    Pela simetria da regio, calculamos a rea no primeiro quadrante e multiplicamos o resultadopor 2:

    A = 2

    p0

    p3

    x2 + p2 x

    2

    2p

    dx = p2

    2 1

    3

    u.a.

    [8] Determine a rea da regio limitada pela curva x6 x4 + y2 = 0 e pelos eixos coordenados.Soluo : Se mudamos x por x e y por y, a equao no muda, logo a curva simtricaem relao ao eixo dos x e dos y. Determinemos os pontos de interseo da curva com os eixoscoordenados. Se x = 0, ento y = 0 e se y = 0, ento x4 (x21) = 0; logo os pontos (0, 0), (1, 0)e (1, 0) so os pontos de interseo da curva com os eixos. Consideramos y = x2

    1 x2; logo

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    22/26

    394 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    x [1, 1]. No difcil ver que em x = 0 a curva possui um ponto de mnimo local e quex =

    6

    3so pontos de mximo local.

    -1 1

    0.4

    -1 1

    0.4

    Figura 9.21: Regio do exemplo [8].

    Pela simetria da regio, calculamos a rea no primeiro quadrante e multiplicamos o resultadopor 2.

    A = 210 x

    21 x

    2

    dx.

    Fazendo x = sen(t), ento dx = cos(t) dt e x2

    1 x2 dx = sen2(t) cos2(t) dt; ento:

    A = 2

    /20

    sen2(t) cos2(t) dt =1

    2

    /20

    2 sen(t) cos(t)

    2dt

    =1

    2

    /20

    sen2(2 t) dt =1

    4

    /20

    1 cos(4 t) dt

    =

    8u.a.

    [9] Determine a rea da regio limitada pelas curvas 9 y x2 81 = 0, 4 y x2 16 = 0,y x

    2

    1 = 0 e o eixo dos y.Soluo : Determinemos as intersees das curvas:

    (1)

    9 y x2 = 814 y x2 = 16 (2)

    9 y x2 = 81y x2 = 1 (3)

    4 y x2 = 16y x2 = 1

    De (1) obtemos y = 13, logo x = 6; de (2) obtemos y = 10, logo x = 3 e de (3) obtemos y = 5,logo x = 2.

    1 2 3 4 5 6

    4

    5

    9

    10

    1 2 3 4 5 6

    4

    5

    9

    10

    Figura 9.22: Regio do exemplo [9].

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    23/26

    9.4. INTEGRAO 395

    Logo:

    A = 2

    54

    y 4 dy +

    105

    y 1 dy 9

    109

    y 9 dy = 20 u.a.

    [10] Determine o volume da calota esfrica de altura h se a esfera tem raio R.

    h

    R

    Figura 9.23: Regio do exemplo [10].

    Soluo : Fazendo uma rotao da esfera se for necessrio, consideramos y = R2 x2 e aseguinte regio:

    R

    R-h

    Figura 9.24:

    Logo:

    V =

    RRh

    R2 x22 dx = R

    Rh

    R2 x2 dx = R2 x x3

    3

    RRh

    =

    h2 (3 R h)3

    u.v.

    Em particular, se h = R, ento V =2 R3

    3 o volume da semi-esfera de raio R; se h = 2 R

    ento V =4 R3

    3 o volume da esfera de raio R.

    [11] Calcule o volume do slido de revoluo gerado pela rotao da regio limitada pelascurvas y = e2x 1, y = ex + 1 e o eixo dos x, em torno do eixo dos x.Soluo : Determinemos os pontos de interseo das curvas:

    y = e2x 1y = ex + 1

    e2x ex 2 = 0 ex = 2 x = ln(2).

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    24/26

    396 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.2

    1

    2

    3

    -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.2

    1

    2

    3

    Figura 9.25: Regio do exemplo [11].

    Logo:

    V =

    0ln(2)

    ex + 1

    2 e2x 12 dx = 0ln(2)

    e4x + 3 e2x + 2 ex dx= 11 4 u.v.

    [12] Calcule o comprimento de arco da curvas 5 y3 = x2 situado dentro do crculo x2 + y2 = 6.

    Soluo : Determinemos os pontos de inteseo das curvas:5 y3 = x2

    x2 + y2 = 6 5 y3 + y2 6 = (y 1)(5 y2 + 6 y + 6) = 0 y = 1.

    -1-2 1 2

    -1

    -2

    1

    2

    Figura 9.26: Regio do exemplo [12].

    Pela simetria da curva, consideremos x = 5 y3/2, derivando x = 352

    y1/2; ento:

    L = 2

    10

    1 +

    45 y

    4dy.

    Fazendo u = 1 +45 y

    4, obtemos:

    L =8

    45

    1+45/41

    u du =

    134

    27u.c.

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    25/26

    9.4. INTEGRAO 397

    [13] Calcule a rea da regio determinada por y2 =x3

    2 a x e sua assntota, a = 0.

    Soluo : Se mudamos y por y, a equao no muda, logo a curva simtrica em relao aoeixo dos x. Note que a curva intersecta os eixos na origem.

    Figura 9.27: Regio do exemplo [13].

    A equao da assntota x = 2 a; ento consideramos y =

    x3

    2 a x e:

    A = 2

    2a0

    x3

    2 a x dx = 2 lim2a0

    x3

    2 a x dx.

    Fazendo x = 2 asen2(t), temos que dx = 4 asen(t) cos(t) dt. Por outro lado:

    x3

    2 a x dx =x

    x2 a x dx = 8 a

    2 sen4(t) dt.

    Temos, x = 0 t = 0 e x = sen2(t) = 2 a

    ; se 2 a t = 2

    . Ento:

    2

    0

    x3

    2 a x dx =a2

    2

    sen(4 t) 8 sen(2 t) + 12 t

    0

    =a2

    2sen(4 ) 8 sen(2 ) + 12 .

    Logo: A = lim/2

    a2

    2

    sen(4 ) 8 sen(2 ) + 12 = 3 a2 u.a.

    [14] Calcule a rea da regio limitada pela curva y =1

    x2 (x + 1), x 1 e o eixo dos x.

    Soluo : Devemos calcular a rea da regio ilimitada:

  • 7/27/2019 CALCULO 1 EXERCCIOS RESOLVIDOS UERJ

    26/26

    398 CAPTULO 9. EXEMPLOS DIVERSOS

    Figura 9.28: Regio do exemplo [14].

    Logo:

    A =

    +1

    dx

    x2 (x + 1)= lim

    b+

    b1

    dx

    x2 (x + 1)

    = limb+

    b1

    1

    x+

    1

    x2+

    1

    x + 1

    dx = lim

    b+ ln(b) 1

    b+ 1 + ln(b + 1) ln(2)

    = lim

    b+

    ln

    b + 1b 1

    b+ 1 ln(2) = lim

    b+

    ln

    1 + 1b 1

    b+ 1 ln(2)

    =

    1 ln(2) u.a.