boletim-mdj fevereiro/2015

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||||Boletim Formativo Missão Dehoniana Juvenil ....................................................................................................... Fevereiro - 2015|||| Província Brasil São Paulo | ANO 2 - Fevereiro de 2015 | N° 9 ETAPA

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Boletim Formativo da Missão Dehoniana Juvenil referente ao mês de fevereiro de 2015. Boa leitura!

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Fevereiro - 2015||||

Província Brasil São Paulo | ANO 2 - Fevereiro de 2015 | N° 9

2ª ETAPA

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................................................................................................................ Missão Dehoniana Juvenil Missão Dehoniana Juvenil .......................................................................................................

Fevereiro - 2015||||

Palavra da CoordenaçãoAlegrias e Esperança Por: Padre Rodinei Eiselt, scj

Formação DehonianaA Igreja nasce do lado aberto de Cristo Por: Padre Francisco Shenen, scj

Formação BíblicaA Nova Lei: Cristo Jesus que nos salva Por: Dom Henrique Soares da Costa

EspiritualidadeFé Humilde Por: Padre Zezinho, scj

Ecos da 2ª Etapa MDJTestemunhos Por: Jovens Missionários

Formação dos SacramentosEucaristia Por: Papa Francisco

Nesta Edição

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Palavra da CoordenaçãoPor: Padre Rodinei Eiselt, scj

Alegrias e Esperanças!

Queridos jovens missionários!Viva o Coração de Jesus!Pelo Coração de Maria!

Começamos o ano de 2015 cheios de alegrias e esperanças: alegria pela segunda etapa da MDJ em Barretos – SP e tudo o que isto significa, com o conhecimento de no-vas amizades e aprofundamento de outras; por nossa espiritualidade missionária encontrar espaço tão dinâmico na igreja; pelas oportunidades que este encontro nos proporcionou. Esperanças pelo que temos pela frente, uma série de atividades para todo o ano, seja nos grupos locais, a nível regional e, claro, a terceira etapa da MDJ em Barretos. Tudo isto nos dá alegrias e esperanças porque sabemos que fazemos por vocação, sempre sob a inspi-ração do Espírito que toca e conduz a todos. Assim, antes de mais, quero agradecer a participação de todos na segunda etapa de Barretos, recém-concluída e comunicar de modo oficial, as atividades vindouras:

Além disso, cada grupo local e setorial deve organizar seus encontros. Também haverão acampamentos Ecce Venio, organizado por iniciativas locais, que nos fazem muito bem. Esses acampamentos servem como “batismo” para entrada do jovem missionário no movimento da missão. Quanto às orientações para os grupos locais, principalmente no tocante à formação, gostaria muito que cada jovem tivesse o cuidado de se preparar bem, espiritual e intelec-tualmente para a vida e a missão. Especificamente, peço que todos estudem, individual e em nível de grupo o documento, já não mais novidade, mas inteiramente atual e desafiante do Para Francisco: A Alegria do Evangelho, documento número 198, pela editora Paulinas, facilmente encontrado nas livrarias católicas. Esta exortação apostólica deve servir-nos como orientação de estudo e debate nos grupos locais e setoriais e, peço que cada jovem leve o seu para o Encontro Regional, em junho, quando nos encontraremos todos nova-mente na Cidade de Maria, pois vamos tomá-lo como referência para nossa formação. Ademais, oportunamente, comunicaremos novidades. Mantenhamo-nos firmes na fé, com olhos fixos em Jesus. Com minha estima e carinho por todos!!!

Para a COORDENAÇÃO GERAL:Reunião em preparação para o RegionalData: 07/03Horário: 8h às 16h Local: Propedêutico, São Paulo – SP

Encontro da CNBB

Data: 27/02 - 01/03

Local: São Paulo

Para todos os MISSIONÁRIOS:Regional MDJ 25 ANOSData: 24-26/07Local: Cidade de Maria, Barretos-SP

3ª Etapa da MissãoData: 08/01 - 17/01/2016Local: Barretos-SP

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Formação Dehoniana grande presente do Coração de Jesus, do Cristo transpassado na cruz, é o Espírito Santo. No entanto, muitos Santos Padres viram na água e no sangue que saíram do lado de Cristo a origem da Igreja, nascida do Coração do Senhor, na Cruz. E, eles recorrem à imagem p oética e, ao mesmo tempo, profética com que o livro do Gênesis nos descreve a origem da mulher. Como Eva nasceu do lado de Adão, assim a Igreja, a esposa de Cristo, nasceu da ferida do lado do novo Adão, quando dormia sobre a Cruz.Já pelo final do século II, Tertuliano escrevia: “Se Adão foi figura de Cristo, o sono de Adão foi também figura do sono de Cristo, dormindo na morte sobre a Cruz, para que, pela aber-tura do seu lado, se formasse a verdadeira mãe dos vivos, isto é a Igreja” (PL t. II, col.767). Santo Ambrósio também fala de Cristo como o novo Adão e afirma que a vida da Igreja brotou do lado de Cristo e que todos nós somos membros do seu corpo, de sua carne, de seus ossos. A Igreja é a verdadeira Eva, mãe de todos os viventes.(PL t. XV, col.1666).Durante o primeiro milênio, muitas vozes se elevaram para venerar o lado ferido de Cristo (chaga do lado de Cristo), donde nasceu a virgem mãe, a Igreja. Este foi, também, o ensina-mento de Cirilo de Jerusalém, em seus discursos aos neófitos, e de João Crisóstomo, em suas pregações na Antioquia: “A lança do soldado abriu o lado de Cristo e foi, neste momento que, de seu lado aberto, Cristo construiu a Igreja, como outrora a primeira mãe, Eva, foi formada de Adão. Por isso, Paulo escreve: somos de sua carne e de seus ossos. Com isto quer referir-se ao lado ferido de Jesus. Como Deus tomou a costela do lado de Adão, e dela fez a mulher, assim Cristo nos dá água e sangue do lado ferido, e disso forma a Igreja. Lá, nas origens, temos o sono de Adão, aqui o sono da morte de Jesus” (texto citado em Stirli, J. – Cor Salvatoris, p. 54).Encontramos a mesma doutrina nos sermões de Santo Agostinho: “Adão dorme para que nasça Eva. Cristo morre para que nasça a Igreja. Enquanto Adão dorme, Eva se for-ma do seu lado. Quando Cristo acaba de morrer, seu lado é aberto por uma lança, para que dali corram os Sacramentos para formar a Igreja” (Tractatus in Joannem, X, cap II, n.10). Adão jazia dormindo quando Eva foi feita, Cristo pendia morto na Cruz e aí nas-ceu a Igreja, que nos irá gerar e dar a verdadeira vida (cf PL t. XXXVIII, col. 1474).Creio que podemos concluir esta reflexão com as palavras de Hugo Rahner: “Toda a história do ensinamento patrístico sobre a ferida do lado de Cristo, sobre o lado aberto, pode resum-ir-se numa única fórmula: Fonte de Vida. A partir de São João, de Justino e Irineu, que nos mostram a fonte que brota do Coração transpassado de Cristo, surgiu uma torrente de pens-amento e de escritos que se estende por séculos. E, para este fundamento, posto por antiga tradição cristã, parece estar voltando a devoção atual ao Coração de Jesus, como a vemos expressa na liturgia. A partir deste princípio, o desenvolvimento da devoção ao Coração de Jesus está fechando o círculo, voltando ao ponto de onde partiu. Os rios do Coração de Cris-to, dos quais os profetas haviam falado, que Jesus havia prometido como a água viva e que brotaram do seu lado aberto e correram para a sua Igreja, estão hoje, como oração da una e santa Igreja, correndo para todo o mundo” (Stierli, J. – Cor Salvatoris, p. 57). E a Igreja, que nasceu do Coração de Cristo, aberto na cruz, torna-se presença do seu amor para todos.

OPor: Padre Francisco Shenen, scj

A Igreja nasce do lado aberto de Cristo

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Formação Bíblica

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Por: Dom Henrique Soares da Costa

Em Gl 2,16.19-21 São Paulo mostra aspectos essenciais da fé cristã:

“Sabendo que ninguém é justificado por observar a Lei de Moisés, mas por crer em Jesus Cristo, nós também abraçamos a fé em Jesus Cristo”.

sta é uma das convicções centrais do Apóstolo: o homem tor- na-se justo diante de Deus, torna-se amigo do Deus de Israel não por cumprir a Lei de Moisés, mas pela fé em Jesus. A porta de acesso ao Pai não é o cumprimento dos preceitos legais do judaísmo, mas o acolhimento do Evangelho de Cristo com tudo que ele traz de exigência e de salvação. Exata “fé em Jesus” de que fala São Paulo não é um sentimento do tipo que se vê nas pregações das seitas protestan-tes, mas uma fé como adesão a Cristo e a tudo que ele significa: fé, batismo, vida cristã, eucaristia, boas obras nascidas do amor ao Senhor. Uma fé que seja simplesmente um “creio” sentimental não tem nenhum valor salvífico e nem mesmo pode ser chamada fé.“Assim, somos justificados pela fé em Cristo e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado” – É importante compreender que São Paulo está rebatendo os cristãos judaizantes: aqueles que pensavam que o cristianismo seria apenas uma conti-nuação do judaísmo – judeus que acreditavam em Jesus, mas tendo como centro de sua fé não o Evangelho de Cristo, mas a Lei de Moisés. São Paulo responde a tal visão afirmando que em Cristo, Deus cumpriu o que prometera na Lei, de modo que a esta já cumpriu seu papel.“Aliás, foi em virtude da Lei que eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus”. – Paulo superou a Lei de Moisés e abraçou o Cristo para cumprir a Lei, que prometia o Messias e já anunciava que ele estabeleceria uma nova Aliança, com uma nova lei, eculpida no coração e não em tábuas de pedra. “Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. Esta minha vida presente na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou a por mim se entregou” – A Lei, agora, já não é a de Moisés, mas a de Cristo: a lei daquele que deu a vida por amor e derramou no nosso coração o Espírito de amor. Na potência do Espírito, Cristo vive no cristão, vivificando-o, sustentando-o e dando um novo sentido à sua vida. A Lei para Paulo é o amor a Jesus e o amor de Jesus: Paulo em Jesus e Jesus em Paulo, unidos no Espírito, amor de Deus derramado no nosso coração.“Eu não desprezo a graça de Deus. Ora, se a justiça vem pela Lei, então Cristo mor-reu inutilmente” – A santidade, a amizade com Deus vem por Jesus Cristo, pela adesão a Ele, não pela Lei. Se viesse pela Lei, não haveria necessidade de Cristo: bastaria cumprir a Lei! A graça é graça, é presente de Deus e nos é dado por Jesus Cristo na sua cruz e ressurreição! Sem Cristo, o homem jamais seria justo diante de Deus, mes-mo com todas as boas obras do mundo; só no Senhor Jesus a nossa justiça e salvação!

A Nova Lei: Cristo Jesus que nos salva

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EspiritualidadePor: Padre Zezinho, scj

az muitos anos, mas não é ficção. Aconteceu na Itália Escreveu um livro, vendeu dez mil exemplares e o sucesso subiu-lhe à cabeça.Saiu criticando a tudo e a todos, mesmo quem tinha escrito sessenta livros.Compôs um poema e assim que apareceu, saiu criticando ou ignorando seus colegas ou precursores.Seu poema chegara ao Vaticano!Falava como se antes dele, nada de bom tivesse acontecido na Igreja.Agora era tudo mais moderno, mais tchan, mais, mais.Ele sabia dizer as coisas.Comunicação era com ele. Só citava seus colegas de editora.Grandes pensadores, só os de sua linha espiritual.O resto era lixo. Por melhor que fossem, ele os ignorava.Caiu em si no dia em que, num congresso de escritores, não foi nem notado.Conheceu mais de quarenta autores.Com mais de vinte obras cada um e todos elogiavam o trabalho um do outro e a maioria lia o que os outros escreviam.Calou-se. Estava diante de gente que sabia das coisas.Ele era o único que nunca tinha lido, nem ouvido o trabalho dos outros.Encantado com a sua obra e com os elogios recebidos, não tinha tido tempo de ver que há milhares de cidadãos que têm o que dizer, mas sabem como, onde e porque; e encaram a cultura como arte maior do que vender sabonete ou simpatia.Pediu desculpas e nunca mais desvalorizou a obra dos outros.Naquele dia começou a ser um bom escritor.Aprendera a elogiar os concorrentes.

FFé Humilde

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Espiritualidade Ecos da 2ªEtapa MDJPor: Padre Zezinho, scj

Por: Luana Borges Carvalho Mesquita

Por: Luiz Henrique Zolin Ciarini

As minhas expectativas para a segunda etapa da MDJ (Missão Dehoniana Juvenil), em Barretos-SP 2015, eram as melhores e a ansiedade era maior ainda, esses dez dias de missão foi um tempo de graça e crescimento espiritual, experiência única, tudo tão perfeito e conduzido por Deus. Foi por um amor maior que abri mão das minhas férias “Para ir ao povo”, e levar o Amor de Jesus, esse Amor quedásentido à vida. Tive a oportunidade de rever pessoas que são especiais em minha vida, e como foi bom conhecer, conviver e fazer novos amigos e poder formar uma família, a saudade já aperta o coração mas estaremos sempre unidos pelo Coração de Jesus. Estava em missão e queria evangelizar, mas com tanto testemunho que tive a opor-tunidade de ver e escutar com toda certeza digo que eu quem fui evangelizada. Agradeço a Deus por tudo que vivi, por fazer parte do projeto MDJ e fazer parte da família dehoniana, agradeço também pela vida de todas as pessoas que de forma direta ou indireta se empenharam para que a missão acontecesse, a Paróquia São João Batista pelo acolhimen-to, a todos que abriram as portas para receber as visitas em especial a comunidade São José Operário. Levo em meu coração todas as pessoas que conheci, jamais me esquecerei dos sorrisos e abraços que recebi, contem com as minhas orações. Fraterno Abraço!!!

Ir ao povo! Levar Cristo ao coração do mundo e trazer o mundo ao coração de Cristo; é nesses pensamentos de Pe. Dehon onde me encontro, onde me realizo. O mundo atual tem sede de Deus. É preciso evangelizar. É preciso levar o amor de Deus, não só em pa-lavras, mas também, em atenção e ação aos mais necessitados; mas, não necessitados somente no sentido social, mas necessitados de espiritualidade. A chama da Fé precisa ser alimentada, como disse Papa Francisco: Precisamos de uma Igreja Missionária. Quando relato que me encontro nos pensamentos de Pe. Dehon, é justamente porque conheci a MDJ – Missão Dehoniana Juvenil, sou um Jovem Missionário Dehoniano, como tantos outros que por amor a Deus vão ao povo evangelizar. Acabo de participar da segunda etapa da MDJ, ocorrida na Paróquia São João Batista em Barretos-SP, entre os dias 16 a 25 de Janeiro deste ano. Voltar ao lugar onde “plantamos uma semente” no ano anterior e poder cultivá-la neste ano, só confirma a minha realização como discípulo missionário. A gratidão é imensa ao encontrar pessoas e famílias que buscaram uma reestruturação familiar alicerçada em Jesus, e que professam sua fé diante da igreja. A cada etapa, mais pessoas evangelizadas, e nós mais confiantes seguimos para a nossa missão, pois Deus enviou o seu Filho como prova de amor a nós; portanto somos “devedores” desse amor! Ele nos deixou para amar. Amar uns aos outros como Ele nos amou!

Testemunhos

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Formação SacramentosPor: Papa Francisco

oje falarei a vocês da Eucaristia. A Eucaristia coloca-se no coração da “iniciação cristã”, junto ao Batismo e à Confirmação, e constitui a fonte da própria vida da Igreja. Deste Sacramento de amor, de fato, nasce cada autêntico caminho de fé, de comunhão e de testemunho. Aquilo que vemos quando nos reunimos para celebrar a Eucaristia, a Missa, já nos faz intuir o que estamos para viver. No centro do espaço destinado à celebração encontra-se um altar, que é uma mesa, coberta por uma toalha e isto nos faz pensar em um banquete. Na mesa há uma cruz, a indicar que sobre aquele altar se oferece o sacrifício de Cristo: é Ele o alimento espiritual que ali se recebe, sob os sinais do pão e do vinho. Ao lado da mesa há o ambão, isso é, o lugar a partir do qual se proclama a Palavra de Deus: e isto indica que ali nós nos reunimos para escutar o Senhor que fala mediante as Sagradas Escrituras, e então o alimento que se recebe é também a sua Palavra.Palavra e Pão na Missa tornam-se um só, como na Última Ceia, quando todas as palavras de Je-sus, todos os sinais que havia feito, condensaram-se no gesto de partir o pão e de oferecer o cálice, antes do sacrifício da cruz, e naquelas palavras: “Tomai, comei, isto é o meu corpo…Tomai, bebei, isto é o seu sangue”. O gesto de Jesus cumprido na Última Ceia é o extremo agradecimento ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia. “Agradecimento” em grego se diz “Eucaristia”. E por isto o Sacramento se chama Eucaristia: é o supremo agradecimento ao Pai, que nos amou tanto a ponto de dar-nos o seu Filho por amor. Eis porque o termo Eucaristia resume todo aquele gesto, que é gesto de Deus e do homem junto, gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Então a Celebração Eucarística é bem mais que um simples banquete: é propriamente o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério central da salvação. “Memorial” não significa somente uma recordação, uma simples re-cordação, mas quer dizer que cada vez que celebramos este Sacramento participamos do mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A Eucaristia é o ápice da ação da salvação de Deus: O Senhor Jesus, se fez pão partido por nós, derrama sobre nós toda a sua misericórdia e seu amor, e assim renova o nosso coração, a nossa existência e a maneira como nos relacionamos com Ele e com os irmãos. É por isto que sempre, quando nos aproximamos deste sacramento, se diz de: “Receber a Comunhão”, de “fazer a Comunhão”: isto significa que o poder do Espírito Santo, a participação na mesa eucarística se conforma de modo profundo e único a Cristo, nos fazendo experimentar já a plena comunhão com o Pai que caracterizará o banquete celeste, onde com todos os Santos teremos a alegria de contem-plar Deus face a face. Queridos amigos, nunca conseguiremos agradecer ao Senhor pelo dom que nos fez com a Eucaristia! É um grande dom e por isto é tão importante ir à Missa aos domingos. Ir à missa não somente para rezar, mas para receber a Comunhão, este pão que é o Corpo de Jesus Cristo que nos salva, nos perdoa, nos une ao Pai. É muito bom fazer isto! E todos os domingos, va-mos à Missa porque é o próprio dia da ressurreição do Senhor. Por isto, o domingo é tão importante para nós. E com a Eucaristia sentimos esta pertença à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo. Nunca terminará em nós o seu valor e a sua riqueza. Por isto, pedimos que este Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a moldar as nossas comu-nidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai. E isto se faz durante toda a vida, mas tudo começa no dia da primeira comunhão. É importante que as crianças se preparem bem para a primeira comunhão e que todas as crianças a façam, porque é o primeiro passo desta forte adesão a Cristo, depois do Batismo e da Crisma.

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Eucaristia

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Diagramação, arte e criação: Diácono José Ronaldo, scjOrganizador e Coordenador: Frater Rarden Luis Reis Pedrosa,scjRevisão: Frater Antônio Maria Rezende Pereira,scjInformações: E-mail: [email protected]: www.facebook.com/MDJProvinciaBSP Fone: (12) 98224-4549

DEHONIANOSCongregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus

Província Brasil São PauloMissão Dehoniana Juvenil

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