boletim mar - abr - 2010

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boletim informativo INDÚSTRIAS DE MADEIRA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Edição Bimensal Março | Abril 2010 INTERNACIONALIZAÇÃO Materiais de construção em Cabo Verde QUALIDADE Epal alerta ASAE para casos de contrafacção Estatísticas 2008/2009 Fileira de Madeira e Mobiliário rea rma carácter exportador DESTAQUE ASSOCIATIVE DESIGN comemora 1.º aniversário

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boletim informativoINDÚSTRIAS DE MADEIRA

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAEdição Bimensal Março | Abril 2010

INTERNACIONALIZAÇÃO

Materiais de construção em Cabo Verde

QUALIDADE

Epal alerta ASAE para casos de contrafacção

Estatísticas 2008/2009

Fileira de Madeira e Mobiliário reafi rma carácter exportador

DESTAQUE

ASSOCIATIVE DESIGN comemora 1.º aniversário

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Os mais recentes indicadores da evolução daeconomia mundial e nacional, no geral, e o lançamento do PEC pelo Governo português,bem como o corte no rating de Portugal, emparticular, são claramente temas que marcam aactualidade (como neste boletim damos conta).E são também factos que pautam o quotidianodas nossas empresasdas nossas empresas.

lguma especulaçãoÉ inquestionável que alente a Portugal esteja afi nanceira relativamela possível extrapolaçãoser aproveitada pea pela Grécia. Não da situação vividado, deixar de perceber podemos, contud

s e as agências de que os analistasrating melhor noção da dívida têm uma m

ada de Portugal dopública acumulanos é apresentada eque aquela que nendo as contas (e bemtransmitida. Fazesomar as dívidas e feitas), é preciso s acumulados pelasos fi nanciamentostado, que no limite são as empresas do Estpela situação actual.responsáveis p

de risco decorre doA análise do da dívida pública globalsomatório

país e não só da análisede um pque tem sido assumidaofi cial qoverno.pelo G

bém os aspectos políticoTambsicológicos pesame psuito nas interpretações mu

do d rating. Daí osnossos governantesse “colarem” aodesenvolvimentode práticas ou aafi rmações que, bem ou mal interpretadas,acabam por ter uma conotação passiva paraum risco das dívidas da

República portuguesa.Rfundamental, portanto,É

rar de se dizer “vamosparisto que custa milhões fazer o que custa triliões dee aquilo, e tudo a favor de umeuros”,

desenvolvimento económico que não chega.

É certo que quem manda no país e toma decisões é o Governo e as instituições, não as agências de rating. Mas se levarmos a discussão por este caminho, estamos condenados a perde-la, porque práticas fi nanceiras negativas em relação ao nosso país têm um efeito mais rápido que a nossa potencial exposição (nem sempre é bommexer num ninho de vespas só porque elas incomodam).

Quanto à evolução do nosso sector nos últimos trimestres, é notório que a evolução (ou falta dela) na construção civil está a afectar todo o sector, particularmente os painéis e a carpintaria. No mercado interno, acredita-se na baixa de 5% relativamente a período homólogo.

Além disso, e no que diz respeito ao fabrico e consumo de mobiliário, a baixa de confi ança e o desemprego seguem uma baixa no mercado interno de cerca de 8%.

Em ambos os subsectores (materiais deconstrução e mobiliário), as exportações permanecem praticamente constantes, ainda que seja cada vez mais importante e fundamental atingir mercados mais longínquos, apesar de estes apresentarem uma maior difi culdade logística. Isto decorre da baixa de cerca de 3 a 5 % nas margens libertas pela exportação.

Para exemplifi car alguns desses mercados em que vale a pena apostar, noticiamos, na presente edição, algumas iniciativas da aimmp neste âmbito. Entre estas, alerto para o Extremo Oriente, uma vez que um estudo que desenvolvemos recentemente aponta que 30% do mobiliário que consumimos é asiático e, de facto, não podemos competir com produtosmais baratos, de baixa qualidade e anti-regras de segurança e higiene europeias.

As interpretações do rating de Portugal

ficha técnica

INDÚSTRIAS DE MADEIRA

Propriedade AIMMP Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal | Presidente Fernando Rolin | Secretária Geral Maria Fernanda Carmo

Coordenação Editorial Liliana Magalhães | Redacção Ana Santos Silva e Liliana Magalhães ([email protected]) | Colaboradores Filipa Pereira e Paula Barroso (Ambiente,

Qualidade e SHST), Joana Sousa e Raquel Costa (Informação Jurídica), Joana Nunes, Carlos Martins, Francine Sampaio, Vasco Teixeira Pedro

Projecto Gráfi co, Design e Paginação Pedro M.S. Teixeira | Fotografi a Arquivo Fotográfico AIMMP | Impressão Tecniforma Print, S.A. | Tiragem 1.500 exemplares |

Distribuição Gratuita.

Contactos Rua Álvares Cabral, 281 4050-041 PORTO Portugal Tel. +351 223 394 200 Fax. +351 223 394 210 Email [email protected] Web www.aimmp.pt

COMPETE

editorial

Fernando RolinPresidente da Direcção

aimmp

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Export Home 2010

ASSOCIATIVE DESIGN® comemorouprimeiro aniversário

Foi de 2 a 6 de Março, durante a feira Export Home, na Exponor, em Matosinhos, que a

ASSOCIATIVE DESIGN® comemorou o seu primeiro aniversário. Um ano após a sua criação, o

momento foi de balanço e de celebração pelos resultados obtidos. Serviu também de palco para

anunciar as grandes novidades da Associação para este ano

destaque

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destaque

Com um formato novo e ape-lativo mas trabalhando pelos mesmos objectivos de sempre (proporcionar contactos e esta-

belecimento de relações comerciais, criar oportunidades e optimizar os negócios dos expositores): assim se apresentou a Export Home, na Exponor, no decorrer da sua 22.ª edição, entre os dias 2 e 6 de Março.

Foi também este o palco para mais uma mostra da ASSOCIATIVE DESIGN®, organizada pela aimmp. Desta vez a ex-posição teve um brilho muito especial: o momento foi de celebração dos excelentes resultados de um ano a impulsionar a in-ternacionalização das empresas portugue-sas, a fi delizar consumidores e a potenciar o desenvolvimento social e empresarial do país – o que se traduz num investimento total de cinco milhões de euros e na parti-cipação de uma centena de empresas da Fileira Casa e Decoração nas iniciativas da marca.

“É tempo de investir no mobiliário e na decoração nacional. Fizemo-lo no passado e iremos continuar a fazê-lo no futuro. Por isso, não podíamos deixar de partilhar com todos os portugueses, na

Export Home, o resultado de um ano de muito trabalho, determinação e responsa-bilidade”, disse, a propósito do aniversário da marca, Maria Fernanda Carmo, secretá-ria geral da aimmp.

Dividida entre um espaço com uma galeria de design e outro com stands in-dividuais, a exposição teve como grande tema mais uma das acções inovadoras da aimmp: a parceria com a Marinha Portu-guesa, no âmbito da terceira viagem de circum-navegação do navio-escola Sagres.

A exporem no espaço da ASSOCIATIVE DESIGN® estiveram as empresas Adico, Alvo, Anaric, Augusto Moreira Móveis, Boca do Lobo, Castro Lighting, Cerne, Cormar, Dimensão, Delightfull, Fertini, Glamm Fire, Hestia, Jetclass, Luis Soares Barbosa, Luz e Som, Manuel da Silva Jorge, Móveis Mei-reles, Mundos Perdidos, Munna, Mytto,

Paularte e TemaHome. A iniciativa contou, ainda, com o patrocínio da Delta Cafés, La-meirinho, Lusotufo e Murganheira.

INICIATIVAS PARALELASO espaço da ASSOCIATIVE DESIGN® na

Export Home serviu também para a apre-sentação de diversas iniciativas que vão preencher a agenda da aimmp ao longo deste ano, entre as quais de destaca a or-ganização do 4.º Congresso das Indústrias de Madeira, Mobiliário e Afi ns, a ter lugar na Exponor, em Matosinhos, nos dias 23 e 24 de Setembro.

Outras delas são o lançamento da re-vista Xylon Portuguesa (uma conceituada revista internacional dirigida às Indústrias de Madeira e Mobiliário que chega a Portu-gal pelas mãos da aimmp); o 2.º Concurso Nacional de Design de Mobiliário (sob o

galeria de design o melhor de Portugal no mundo

1.º aniversário da ASSOCIATIVE DESIGN

participação de empresas no stand ASSOCIATIVE DESIGN

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AIMMP assina protocolo com Marinha Portuguesa

destaque

tema Viver com madeira); e a organização do Gold Mercury Award (prémio de prestí-gio e reconhecimento mundial que premeia a inovação, o design e a sustentabilidade das empresas e seus negócios, aportando notoriedade para as marcas portuguesas [ver caixa]).

Ainda no dia 3 de Março, a tarde deu lugar a uma sessão aberta onde foi feita a apresentação do Plano de Construção para Angola e do projecto Rua da Amizade, que será levado a cabo pela aimmp, na pró-xima edição da FILDA, em território ango-lano. A “ASSOCIATIVE DESIGN em 2009 e 2010”, “A habitação em Angola: desafi os e oportunidades” e as “Novas ideias e opor-tunidades para o sector em 2010” foram outros dos temas que estiveram em discus-são.

Também a assinatura do protocolo com a Marinha Portuguesa e a apresentação do prémio Gold Mercury, por Nicolas di Santis, secretário-geral da Gold Mercury Interna-tional, aconteceram ao longo da sessão.

Sessão aberta foi muito concorrida

Representantes da Marinha Portuguesa na Export Home

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destaque

Protocolos

Gold Mercury International e AIMMP juntas pela sustentabilidade nas Indústrias de Madeira e Mobiliário

A organização e atribuição do prémio Gold Mercury em Portugal foi um dos temas marcantes da sessão de apresentações realizada pela aimmp, no dia 3 de Março. O momento contou com a presença de Nicolas De Santis, secretário-geral da Gold Mercury International. Resultado de uma parceria entre a Gold Mercury International – grupo indepen-dente de refl exão de governação mundial - e a aimmp, o Prémio Gold Mercury pretende promover a sustentabilidade na indústria portuguesa.Melhorar a forma como a madeira é vista enquanto material e a protecção fl orestal enquanto parte da diversidade biológica do nosso planeta é o objectivo primário da iniciativa. O prémio irá, assim, distinguir as empresas mais inovadoras, bem-suce-didas em termos de gestão e sustentáveis em cada sub-sector da Indústria de Madei-ra e Mobiliário portuguesa.Mais especifi camente, o programa de prémios foi concebido para reconhecer indivíduos, empresas e organizações que alcançaram a excelência operacional nas seguintes áreas: Corte de Árvores e

Serração; Painéis de Madeira; Carpintaria e Outros Produtos de Madeira; Mobiliário; Importação e Exportação.Isto respeita um acordo básico entre a Gold Mercury e a aimmp de que, com vis-ta a alcançar um mercado mais globaliza-do, a sustentabilidade poderá ser conduzi-da por meio de mudanças importantes na forma como as empresas são controladas e administradas e como os materiais para a indústria são originados, fabricados, usados e, posteriormente, eliminados ao longo da cadeia de valores.Sendo a Fileira da Transformação Flores-tal uma componente fulcral da economia portuguesa, representando cerca de 14% do PIB industrial, Fernando Rolin, presidente da aimmp assevera: “O papel da aimmp é promover o pensamento e a visão da indústria com vista à sus-tentabilidade. Desde que foi fundada, a Gold Mercury International tem sido um actor chave na promoção da globalização sustentável. Com o Gold Mercury Award, pretendemos estabelecer o padrão indus-trial para grandes êxitos em termos de sustentabilidade.”

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Tóquio, Xangai e Singapura

AIMMP prepara “ofensiva comercial” ao Extremo Oriente

T rês mostras de design, três gran-des potências, três portos mun-diais onde o navio-escola Sagres vai atracar. Tudo isto a aimmp

conjugou para promover, ao mais alto nível, as marcas portuguesas da Fileira Casa e Decoração, em conjunto com outros sec-tores que lhe são complementares, sem excluir a moda, a relojoaria, a gastronomia, entre outros.

Assim está prevista a presença da AS-SOCIATIVE DESIGN® em Tóquio, de 24 a 29 de Julho, incluindo uma Missão Empresa-rial; Xangai, de 17 a 22 de Agosto, englo-bando a organização de uma semana te-mática na Expo Xangai 2010; e Singapura, de 19 a 23 de Outubro, que também englo-ba uma Missão Empresarial que se alarga-rá a Malásia.

“Não temos reagido convenientemen-te à invasão dos (maus) produtos do Ex-tremo Oriente. Não podendo fazer face aos artigos deles em Portugal, teremos que colocar o nosso artigo (caro, de quali-

dade, com design) no mercado deles”, diz o presidente da aimmp.

Para preparar esta “ofensiva comer-cial”, e porque a internacionalização sus-tentada exige um conhecimento efectivo do mercado, Fernando Rolin deslocou-se, de 3 a 20 de Abril, para o Extremo Oriente, passando por Tóquio, Xangai, Singapura e Kuala Lumpur.

Nestes locais, reuniu-se com embaixa-dores de Portugal, directores da AICEP e consultores; explorou os melhores locais para a realização das mostras portuguesas e acomodação dos empresários; visitou vários pontos de venda, desde centros co-merciais a lojas e department stores para prospecção do mercado; e documentou-se sobre a economia e a sociedade daquela região.

“2010 será, sem dúvidas, um ano de preparação”, assegura Fernando Rolin, para quem, em 2011, já será uma realida-de a “participação nas maiores e melhores feiras com o melhor artigo português”.

Assembleia Geral Ordinária

Relatório de Actividades e Contas 2009 aprovado por unanimidade

ORelatório de Actividades e Con-tas 2009 da aimmp já foi leva-do a apreciação e votação em Assembleia Geral Ordinária, re-

alizada no passado dia 23 de Abril, tendo sido aprovado por unanimidade.

Depois do discurso de boas-vindas pelo presidente da Assembleia Geral, General Vi-zela Cardoso, e de umas breves notas por João Ferreira da Costa, director da aimmp, foi Maria Fernanda Carmo quem tomou a palavra, apresentando o Relatório de Acti-vidades. Deste Relatório, a secretária-geral da Associação destacou a intensa activida-de no domínio da organização de eventos (37 no total), desde seminários, feiras, as-

sembleias-gerais a reuniões de industriais; e o reforço da comunicação com os media, de que resultaram 760 notícias.

A merecer também destaque esteve a di-nâmica no domínio institucional e de repre-sentação dos interesses do sector junto da administração pública, que se traduz, entre outros, na realização de várias audiências com altas entidades; e a execução de sete candidaturas no âmbito dos sistemas de in-centivos integrantes do PRODIMMP.

Por sua vez, Emídio Lima, do Departa-mento Financeiro da aimmp, fez a apre-sentação das Contas 2009, salientando o encerramento do ano com um resultado operacional e líquido positivo.

No âmbito do projecto de internacionalização INTERWOOD, da promoção internacional da marca ASSOCIATIVE DESIGN® e da parceria com a Marinha Portuguesa a propósito da viagem de circum-navegação do navio-escola Sagres, a aimmp vai partir nos próximos meses para o Extremo Oriente. Uma estratégia de combate à invasão dos produtos asiáticos servirá de pano de fundo desta viagem

aimmp em movimento

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Nova Confederação

Tomaram posse os primeiros órgãos sociais da CPCI

Os primeiros órgãos sociais da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), eleitos para o triénio

2010-2012, tomaram posse no passado dia 25 de Fevereiro, em cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Ao integrar como fundadoras pratica-mente todo o universo de associações que constituem a vasta fi leira da construção e do imobiliário, a CPCI assume-se como um incontornável parceiro social estratégico, que fortalece e completa o movimento as-sociativo português.

Com Reis Campos (AICCOPN) como

Presidente da Direcção, Filipe Soares Fran-co (ANEOP) na liderança da Mesa da As-sembleia Geral e António Ribeiro de Freitas (APEMIP) a presidir ao Conselho Fiscal, o órgão de cúpula empresarial da construção e do imobiliário integra, nos órgãos sociais

eleitos, representantes de todas as asso-ciações fundadoras.

Também a aimmp está representada nesta nova confederação, assumindo Fer-nando Rolin o cargo de vice-presidência ao nível da Direcção.

Representando um sector com 200 mil empresas, que emprega cerca de 820 mil trabalhadores e é responsável por 18% do PIB e 49,7% do investimento nacional, a nova Confederação será um instrumento de sensibilização do poder político e da so-ciedade em geral para o papel central que a fi leira da construção e do imobiliário tem no desenvolvimento económico e no bem--estar social do país.

FORMWOOD 2009

Academia de PME com balanço positivo

De Abril a Dezembro de 2009, a Academia de PME colocou no terreno 20 acções de for-mação-acção fi nanciadas pelo

Programa Operacional de Potencial Huma-no, dirigidas a empresários. Isto traduz-se em 283 PME formandas – a maior parte localizada no Norte de Portugal (47% das inscritas nos planos formativos) –, que, em média, demonstraram um grau de satisfa-ção de 3,8 em 4 pontos possíveis.

A metodologia de formação–acção utilizada pela Academia integra formação presencial em sala sob a forma de seminá-rios e wokshops, bem como consultoria na empresa. O projecto prevê a participação de 14 PME formandas para cada acção de seis meses e entre 12 a 15 PME forman-

das para cada acção de 12 meses.Tendo uma intervenção nacional, o

IAPMEI criou parcerias com dezasseis enti-dades formadoras, a fi m de assegurar pla-nos formativos para as regiões Norte, Cen-tro, Alentejo e Algarve. Assegurou, ainda, a formação das equipas de formadores-con-sultores e gestores de formação dessas en-tidades, contabilizando-se 103 formandos.

A aimmp é uma dessas entidades benefi ciárias, o que culminou no projec-to que designou de FORMWOOD, e que contou, em 2009, com 29 formandos, totalizando 2.602 horas de formação. O balanço que faz é, pois, muito positivo, estando já a dar continuidade ao progra-ma este ano, com mais uma acção de formação-acção em gestão estratégica.

Certames

Export Home regressa a AngolaA aimmp está a organizar uma pre-sença conjunta na segunda edição da Export Home Angola, que se realiza de 24 a 27 de Junho, no recinto da FILDA, em Luanda.

De forma semelhante ao anterior certame, para esta edição está previsto um stand de grande visibilidade, com áreas individuais de exposição – apoia-das pelo projecto INTERWOOD – e uma área comum sob a assinatura da ASSO-CIATIVE DESIGN®, que promete ser um lugar de excelência com ambientes de alta decoração.

E porque Angola é um mercado emergente, apetecível ao investimento, a aimmp está a preparar igualmente a presença portuguesa na próxima edi-ção da FILDA – feira multi-sectorial de âmbito internacional –, a decorrer de 20 a 25 de Julho. Uma participação iné-dita que irá claramente constituir um dos principais pontos de atracção do evento, pela ousadia da oferta que será apresentada: a Rua da Amizade.

Trata-se da apresentação de uma rua dotada de todas as infra-estruturas essenciais a uma comunidade, desde habitações a escolas e restaurantes. Ou seja, soluções “chave na mão” para um país que está em plena reconstrução.

aimmp em movimento

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Depois de, em 2009, ter pro-tagonizado a maior participa-ção lusa de sempre no Salão Internacional do Móvel, a

ASSOCIATIVE DESIGN®, marca da aimmp, regressou ao evento, entre os dias 14 e 19 de Abril, acompanhada por um total de 17 empresas nacionais. Divididas entre um espaço moderno, um espaço clássico e stands individuais, todas as empresas partilharam, no entanto, a qualidade dos produtos em exposição.

Fertini, Jetclass, Móveis Carlos Alfre-do e Zaga’s, no Espaço Clássico; Anaric, Ducampus, Indufl ex, Jasmim Glass Stu-dio, Jomasil, Movis (Miguel Vieira Casa) e Redi, no Espaço Moderno, foram as em-presas presentes nos stands conjuntos da ASSOCIATIVE DESIGN®.

Associadas à participação da marca es-tiveram, também, a Alvo, AMMóveis, Colu-nex, Fenabel, More Contract e TemaHome. Na totalidade, Portugal fez-se representar

com um espaço que rondou os 400 metros quadrados. A iniciativa contou, ainda, com o patrocínio de Solar de Merufe e da Delta Cafés.

ORGULHO NACIONALConsiderada a maior e mais importan-

te feira de design e mobiliário do mundo, o Salão Internacional do Móvel, em Milão, é um espaço privilegiado para todos os que querem apresentar os seus produtos. Os visitantes – na sua grande maioria profi s-sionais – chegam um pouco de todos os cantos do globo, sendo elevadas as opor-tunidades de negócio.

Este ano, o certame contabilizou 49 edições nacionais e 32 internacionais, ten-do contando com a participação de 2.542 expositores, numa área total de 530 mil metros quadrados.

Também a grande cobertura mediáti-ca dada ao evento faz dele um espaço tão apetecível para as empresas que querem

voar mais alto nos mercados internacio-nais. Aos primeiros minutos, logo após a abertura ofi cial da feira, dezenas de jorna-listas já tinham percorrido o extenso par-que de exposições.

Para a secretária-geral da aimmp, “estar no iSalone pelo segundo ano con-secutivo é um motivo de orgulho para as nossas empresas e para Portugal”. “Não tenho dúvidas de que este é o lugar ideal para reposicionarmos os produtos made in Portugal”, acrescenta Maria Fernanda Carmo.

Mas, considera, “há ainda muito tra-balho a ser feito no sentido de consolidar a presença lusa na feira. Empresas e en-tidades públicas e privadas devem fazer um esforço conjunto para tornar mais for-te e reconhecido o nome do nosso país”.

COM A PORTUGAL BRANDS NA ZONA TORTONA

Paralelamente ao Salão, no número 32

internacionalização

Em Abril, Milão foi palco para a realização de mais um Salão Internacional do Móvel.

A contabilizar, em 2010, 49 edições nacionais e 32 internacionais, o evento contou com a

participação de 2.542 expositores, numa área total de 530 mil metros quadrados. Foi neste

contexto que 17 empresas portuguesas deram a conhecer as suas propostas e produtos, em

parceria com a ASSOCIATIVE DESIGN®

Salão Internacional

Marcas portuguesas voltam ao grande palco mundial do móvel

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da Via Novi, em pleno centro de Milão, uma extensa passadeira vermelha conduzia os milhares de curiosos que por ali passavam até um recanto bem português. Aí os visi-tantes puderam encontrar, em exposição, o melhor de Portugal.

Resultado de uma parceria entre a ASSOCIATIVE DESIGN® e a Portugal Brands, diversas empresas recriaram uma galeria sob a máxima “We love Portugal”, na Zona Tortona, mostra de design alternativa.

“Acreditamos no projecto da Portugal Brands e acreditamos que juntos temos mais força. Por isso, demos este passo: repetimos a presença conjunta na Zona Tortona, para ampliar a nossa missão e torná-la mais efi caz”, explica Maria Fer-nanda Carmo.

Fundado em 2001, o evento tem vin-do a afi rmar-se como um local privilegia-do para a troca de ideias no universo do design. Em edições anteriores, a Zona Tortona atraiu milhares de visitantes, entre os quais designers, arquitectos, estudan-tes e jornalistas.

Baltazar – Home Collection, Boca do Lobo, Cerne, Delightfull, Glammfi re, Imen-za, Munna, My Face, Renova, TemaHome, Tufted, Viarco e KRVKurva foram as marcas portuguesas presentes no espaço ASSO-CIATIVE DESIGN with Portugal Brands.

“Um enorme sucesso”: é com estas palavras que a organização do Salão Internacional do Móvel descreve a edição deste ano.

Os números falam por si:

• 329.563 visitantes acreditados de todas as partes do globo;

• 297.460 do total de visitantes eram operadores sectoriais acre-ditados – mais 7% do que no ano passado;

• 56% dos operadores sectoriais eram estrangeiros, dado que comprova o interesse internacio-nal da feira;

• 5.110 jornalistas, vindos um pou-co de todo o mundo, visitaram o iSalone.

Números

internacionalização

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internacionalização

Uma janela de oportunidades é aquilo que a Fileira de Madeira e Mobiliário portuguesa vê em Cabo Verde, país com uma eco-

nomia orientada para o sector dos serviços, nomeadamente o turismo, apresentando um forte crescimento das importações de bens de equipamento e materiais de construção, determinado pela implemen-tação de novos projectos de investimento turístico.

A aimmp organizou, por isso, uma Mis-são Empresarial àquele país – integrada no seu projecto de internacionalização IN-TERWOOD –, levando consigo as empresas

Adriano Madeiras, Augusto Moreira, Car-mo, Carpicruz, Carpintaria Virgílio Pereira, J. Dias, Placanobre e Sermafe.

De 25 a 29 de Abril, passando por Praia (Ilha de Santiago), Mindelo (São Vi-cente) e Santa Maria (Sal), a comitiva portuguesa realizou uma bolsa de con-tactos promissora para quem quer inves-tir no mercado cabo-verdiano [ver caixa].

SOLUÇÕES À MEDIDAA entrada no mercado e a promoção das exportações foram os objectivos principais apontados pelas empresas para participa-rem na Missão Empresarial a Cabo Verde,

que inclui, para além de encontros de ne-gócio, visitas a pontos de venda e a empre-endimentos imobiliários.

Aos cabo-verdianos, os portugueses procuraram, sobretudo, mostrar a sua ca-pacidade exportadora e de resposta às necessidades mais prementes do merca-do local. Fernando Rolin destaca mesmo: “Somos responsáveis pelo fornecimento ‘chave na mão’ de carpintaria, mobiliário e decoração de numerosos empreendi-mentos turísticos e habitacionais um pou-co por todo o mundo. Ora é disso que Cabo Verde necessita e a Fileira de Madeira e Mobiliário está, apta a dar resposta

Oito empresas portuguesas do sector do mobiliário e dos materiais de construção, incluindo

cozinhas, esquadrias, portas, pavimentos, revestimentos, contraplacados e casas de madeiras,

deslocaram-se a Cabo Verde para a realização de uma Missão Empresarial. Uma iniciativa

organizada pela aimmp, que visou dar a conhecer ao mercado soluções “chave na mão”,

sobretudo na área da hotelaria

Missão Empresarial

Encontros de negócio em Cabo Verde abrem novas oportunidades para o sector

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internacionalização

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Balanço

“Espera-se a concretização de negócios no curto prazo”A aimmp realizou um questionário aos participantes na Missão Empresarial a Cabo Verde para avaliar os resultados desta acção. O balanço não podia ser melhor. Ferreira da Costa, director da aimmp que acompanhou a comitiva portuguesa em território cabo-verdiano, dá-nos conta disso mesmo

Quantos encontros de negócio foram realizados?Realizámos mais de 40 reuniões com empresários cabo-verdianos dos sectores da construção civil e da imobiliária, da carpintaria e marcenaria, bem como com arquitectos, fabricantes de móveis e im-portadores de produtos de madeira.

E contactos institucionais?Efectuámos contactos institucionais ao mais alto nível: com a embaixadora de Portugal em Cabo Verde; com o presidente da ADEI – Agência para o Desenvolvimen-to Empresarial e Inovação; com a Adminis-tração da Cabo Verde Investimentos; com representantes das Câmaras de Comércio e Indústria do Barlavento e do Sotaven-to; e com os presidentes das Câmaras Municipais de Praia e de Santa Maria.

Realizámos ainda importantes contactos com a Banca, nomeadamente com o Bes, o Interatlântico e a Caixa Económica.

Das reuniões realizadas, perspectivam-se negócios?Apesar de o primeiro e principal objectivo desta missão ter sido a prospecção do mercado, na verdade perspectiva-se já a realização de negócios num número superior a 20.

Que tipo de negócios?Desde o fornecimento integrado de produ-tos de madeira, mobiliário e decoração a empreendimentos turísticos, até ao esta-belecimento de parcerias com empresas de carpintaria e mobiliário com o objectivo de transferir equipamentos e tecnologias para Cabo Verde para a produção de alguns componentes e/ou acabamentos. Além disso, três das empresas participan-tes na missão estão a estudar a possi-bilidade de abrirem um showroom em Cabo Verde, em parceria com empresas cabo-verdianas.

E parcerias?A aimmp, enquanto parte do Conselho de Administração do CFPIMM, disponibilizou-

-se, junto da ADEI e das Câmaras de Comércio, para o desenvolvimento de projectos conjuntos na área da formação e da consultadoria. A aimmp prevê, ainda, a elaboração de um estudo do sector em parceria com a ADEI; a organização de uma mostra da Fileira de Madeira e Mobili-ário numa feira ou outro evento do género em Cabo Verde; e a participação no fórum que a Promitur realizará a 30 de Julho.Está também a ser estudada a possibi-lidade de desenvolver um projecto para a implementação de uma nova unidade industrial na área do mobiliário a partir de uma parceria conjunta entre empresários cabo-verdianos e portugueses.

O balanço é, portanto, positivo…Sem dúvida. Fomos sempre recebidos com muita cordialidade por todos os cabo--verdianos, quer empresários, quer insti-tucionais. Visitas, reuniões e encontros de negócios decorreram de forma bastante positiva. Espera-se a concretização de negócios no curto prazo. Em suma, os empresários portugueses saem desta mis-são com elevadas expectativas e a fi rme vontade de, brevemente, regressarem a Cabo Verde para darem continuidade aos contactos estabelecidos.

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qualidade

Importações controversas

Produtos asiáticos não cumprem exigências fi tossanitárias e de

segurançaApesar da produção nacional ser excedentária em 300 milhões de euros, 67% do consumo

nacional de mobiliário já é importado, 30% do qual do Sudoeste asiático.

A aimmp garante não estar contra a importação de móveis, mas está preocupada. É que os

produtos asiáticos colocam em risco a segurança dos consumidores.

Fernando Rolin garante: “Faz falta uma marca CE para o mobiliário”

“Não somos contra a impor-tação de móveis. Somos contra a importação de maus móveis.” Quem

o diz é Fernando Rolin, presidente da aimmp, preocupado com o que os núme-ros revelam: apesar da produção nacional ser excedentária em 300 milhões de euros, 67% do consumo nacional de mobiliário já é importado, 30% do qual do Sudoeste asi-ático, em especial de países como a China, as Filipinas, a Tailândia e o Vietname.

O facto de o móvel asiático chegar ao retalhista, em média, 40% mais barato que o nacional pode explicar a tendência, con-tudo o dirigente associativo alerta para os custos na competitividade nacional: “Por cada móvel importado do Sudoeste asiá-tico é menos um móvel português que se vende. Se não se vende, não se produz e isso gera desemprego. E gente desempre-

gada não compra móveis.”Mas, para a aimmp, o problema

principal reside nas razões de base que permitem o embaratecimento do produto asiático, designadamente a completa des-conformidade desse produto face às exi-gências fi tossanitárias e de segurança que correspondem a directivas europeias que somos obrigados a cumprir [ver caixa].

INSPECÇÃO NO TERRENO É EXPECTÁVELRecentemente, a Visão noticiou que uma cadeia de mobiliário estava a contactar os seus clientes no sentido de trocarem um sofá de pele que causaria reacções alérgi-cas por conter dimetilfumarato (MDF). Este é um agente químico proibido na Europa, mas que tem vindo a ser detectado em produtos oriundos da Ásia, nomeadamen-te em calçado chinês, o que já obrigou à retirada em Espanha de 200 mil pares de

Madeiras: Não são secas e chegam a Portugal cheias de parasitas visíveis a olho nu. Convém recordar que o nemátodo entrou no país durante a Expo, em paletes vindas da China.

Acabamentos: os vernizes são feitos com base nitrocelulósicas, banidas da Europa há cerca de 20 anos; as lacas estão base-adas em pigmentos de óxido de chumbo proibidos na Europa há 25 anos; os aglo-merados de madeira têm emanações de formaldeíco três a cinco vezes superiores às permitidas pelas regras europeias.

Pontos críticos

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15• O Decreto-Lei 121/2002, de 3 de Maio, transpôs a Directiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Fevereiro e estabelece as normas e procedimentos necessários para a colocação no mercado dos produtos biocidas.

• O Decreto-Lei 13/2010, de 24 de Fevereiro prorroga o período de entrada em vigor das disposições do Decreto-Lei 121/2002, de 3 de Maio.

Decretos - Lei

qualidade

sapatos do mercado por conterem DMF.A aimmp já alertou os ministros da

Economia e da Agricultura, o inspector de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o secretário de Estado das Florestas para esta problemática, mas é preciso defi nir os parâmetros de fi scalização para que o pro-cesso seja colocado em marcha.

“É que não há marca CE para o mo-biliário. Por isso, temos de levar as en-tidades a inspeccionar as partes cons-titutivas do móvel e as matérias-primas utilizadas”, explica Fernando Rolin.

Assim está já a ser preparada uma lista de impedimentos parciais que poderão ser colocados à importação, que passará pelo crivo do Instituto Português da Qualidade e do Instituto de Soldadura e Qualidade, para depois passar para a fase de inspec-ção no terreno, a cargo da ASAE. “Tudo o que não estiver conforme terá de ser re-tirado do mercado e queimado, em nome da protecção do consumidor e, em espe-cial, das crianças”, assevera o presidente da aimmp.

A guerra aos móveis oriundos da Ásia está também a ser travada a nível comu-nitário, nomeadamente através da Confe-deração Europeia do Mobiliário (EFIC). Em fase de desenvolvimento está uma fi cha técnica do mobiliário que a indústria pre-tende discutir na DG Trade com vista ao desenvolvimento de uma directiva comuni-tária na área do mobiliário.

Produtos preservadores de madeira

Período de transição para aplicaçãodas regras de utilização de biocidas foi alargado

No tratamento para preservação de madeiras utilizam-se produ-tos biocidas que contêm uma vasta gama de substâncias

activas com a função de combater organis-mos nocivos, actuando ao nível do produto e dos processos para protecção da saúde e do ambiente. Comportam, deste modo, um risco potencial, pelo que são sujeitos a restrições ao nível da colocação no merca-do, sendo abrangidos por regulamentação europeia transposta para a legislação na-cional desde 2002.

No entanto, o período transitório duran-te o qual continuam a ser aplicáveis as re-gras actuais foi prorrogado até 14 de Maio de 2014, à excepção dos produtos que con-tenham óxidos ou ácidos bóricos – como é o caso do Sinesto B, Celcure AC 500, Tana-

lith E 3492 e Wolmanit CX8). Estes podem ainda ser colocados no mercado até 1 de Setembro de 2011.

O prazo foi alargado por ainda não estarem concluídos os estudos sobre a aceitabilidade, do ponto de vista da saúde humana e animal e do meio ambiente, das substâncias activas já existentes no merca-do, anterior a 14 de Maio de 2000.

São, assim, aplicáveis as normas ou métodos nacionais de colocação no mer-cado de produtos biocidas que contenham substâncias activas não constantes dos anexos I, I-A ou I-B da Directiva que os re-gula até 14 de Maio de 2014.

Consulte a lista de produtos bioci-das preservadores de madeira com au-torização de colocação no mercado em www.dgadr.pt

Estofos: as espumas usadas contrariam a directiva europeia que levou dez anos a aprovar – em caso de incêndio provocam fumos negros que impedem que se vejam as saídas de emergência; as peles são curtidas com excesso de crómio, o que as torna cancerígenas; os preservantes colocados no interior são à base de DMF que provoca alergias.

Ferragens: não são seguras e podem pro-vocar acidentes básicos, nomeadamente com crianças.

Page 16: Boletim Mar - Abr - 2010

16

Estão em circulação no mercado paletes da EUR-Epal falsifi cadas. A situação foi identifi cada por in-dustriais que integram o Comité

Nacional da Epal que, através da aimmp– entidade gestora da marca EUR-Epal a ní-vel nacional –, apresentou à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) uma denúncia dando conhecimento da existência de várias situações fraudulen-tas, nomeadamente de paletes que osten-tam a referida marca sem a devida credita-ção ou que não cumprem os requisitos de qualidade exigidos.

A contrafacção desta marca interna-cional detecta-se por várias formas, sendo as mais comuns a falta do agrafo no bloco central, a colocação dos símbolos requeri-dos nos blocos errados e o uso do número de autorização de utilização da marca de entidades que não estão autorizadas [ver caixa].

A utilização indevida da EUR-Epal não só descredibiliza o produto nacional e to-dos os operadores portugueses devida-mente credenciados e respeitadores das imposições, como também pode resultar em avultados prejuízos, inclusivamente para os utilizadores das paletes.

É que, além dos eventuais bloqueios no transporte e na circulação de mercadorias, a utilização de paletes EUR-Epal falsifi ca-das é considerada crime, sendo, de acordo com o art. 269, n.º 3 do Código Penal, pu-nível com pena de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias.

CONTRAFACÇÃO É CRIMEPorque é necessário travar a contrafac-ção, a aimmp reuniu-se com a ASAE a 8 de Março, solicitando a sua intervenção e fi scalização das paletes que circulam no mercado, nomeadamente procedendo a inspecções junto de todos os operadores, sobretudo ao nível das grandes superfícies de distribuição, que são os maiores utiliza-dores de paletes.

A 31 de Março a aimmp apresentou ainda uma queixa-crime face às situações denunciadas e, entretanto, já encetou uma campanha de descredibilização dos infrac-tores junto dos utilizadores e comerciantes de paletes, bem como dos órgãos de comu-nicação social.

Recorde-se que a marca EUR-Epal constitui um símbolo de qualidade, de âm-bito internacional, sendo a sua atribuição concedida a fabricantes e reparadores que cumpram os requisitos e critérios técnicos estabelecidos na UIC 435-2-0. O cumpri-mento destas regras garante um transpor-

te mais seguro e um armazenamento mais estável e efi caz, aumentando assim os ní-veis de segurança no manuseamento das paletes.

As paletes certifi cadas são ainda sus-ceptíveis de retorno e reparação, o que se traduz em uma maior responsabilidade so-cial, designadamente um contributo para a sustentabilidade ambiental.

qualidade

Paletes EUR-Epal

AIMMP denuncia casos de contrafacção e alerta utilizadores para punição por crime

Marca da European PalletAssociationSímbolo colocado sempre no blocoesquerdo

Marcação do Bloco CentralActualmente as paletes em Portugal devem ser sempre tratadas e marcadas da mesma forma

Marca protegida EURA certifi cação europeia marca-se sempre no bloco direito

COMO

IDENTIFICAR

UMA PALETE

CERTIFICADA

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17

Conjuntura económica

Economia portuguesa deverá continuar a crescer mas a

taxas muito modestasO Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as suas previsões de crescimento do PIB mundial em 2010, esperando para a economia portuguesa um crescimento de 0,3%. No que se refere a défi ces orçamentais, em 2009, Portugal registou o quinto valor mais elevado (9,4% do

PIB). Assim refere o Relatório de Conjuntura Económica de Abril, elaborado pela CIP

MUNDOO FMI reviu em alta (de 3,9% para

4,2%) as suas anteriores previsões (Janei-ro/2010) para a taxa de crescimento do PIB mundial em 2010; as previsões para 2011 mantiveram-se inalteradas em 4,3%. Segundo este organismo, a recuperação da actividade económica global tem sido mais forte que o esperado e está a progredir a ritmos diferentes nas várias regiões, sen-do liderada pelas economias de mercado emergentes e em desenvolvimento (sobre-tudo as asiáticas).

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICAPara a economia norte-americana, o FMI

prevê um crescimento de 3,1%, em 2010, e 2,6%, em 2011. A taxa de desemprego registada em Março passado foi igual à ve-rifi cada nos dois meses anteriores: 9,7%. A taxa de juro de referência (Fed Funds) continua a situar-se no intervalo entre 0% e 0,25%.

UNIÃO EUROPEIA Ainda segundo o FMI, na área do euro

aponta-se para taxas de crescimento do

PIB de 1%, em 2010, e de 1,5%, em 2011; para a UE as previsões são de 1%, em 2010, e de 1,8%, em 2011.

Já dados do Eurostat destacam, na área do euro, o aumento do défi ce orçamental de 2% para 6,3% do PIB e da dívida pública de 69,4% para 78,7% do PIB, entre os anos de 2008 e 2009. Na UE, no mesmo perí-odo, o défi ce orçamental cresceu de 2,3% para 6,8% do PIB; a dívida pública aumen-tou de 61,6% para 73,6% do PIB.

Em 2009, no conjunto da UE, os maiores défi ces orçamentais em percentagem do PIB foram registados na Irlanda (14,3), na Grécia (13,6), no Reino Unido (11,5), em Espanha (11,2) e em Portugal (9,4); doze Estados-membros da UE apresentaram va-lores da dívida pública superiores a 60% do PIB, tendo sido Portugal o sexto Estado--Membro com o valor mais elevado (76,8% do PIB).

Destaque ainda para a desvalorização

informação económica

Portugal: previsões do Governo, do Banco de Portugal e do FMIPIB (taxa de crescimento real; %) - variação homóloga

-2,7

0,7 0,9

-2,7

0,40,8

-2,7

0,30,7

-3,5-3,0-2,5-2,0-1,5-1,0-0,50,0

0,51,01,5

2009 2010 2011

%

Governo Banco de Portugal FMI

Page 18: Boletim Mar - Abr - 2010

18

Crise

Cenário económico força corte no rating de Portugal

A27 de Abril, a Standard & Poor’s (S&P) anunciou o corte de dois níveis do rating da dívi-da de longo prazo de Portugal

de A+ para A-, e de curto prazo em um nível, de A-1 para A-2.

Este foi o nível mais baixo que alguma vez uma agência de notação fi nanceira tinha atribuído ao país, prevendo-se que um potencial choque de juros venha au-mentar a pressão sobre os défi ces orça-mentais nos próximos anos.

Em declarações à Lusa, Kai Stuken-brock, director da S&P, explicou que a decisão de cortar o rating de Portugal aconteceu devido a uma mudança do ce-nário económico. “Prevemos agora que o crescimento real e nominal seja um pou-co mais baixo no horizonte da projecção até 2013. Na nossa opinião, isto terá um impacto directo no défi ce orçamental, que esperamos que se mantenha acima dos 4% até 2013”, explicou.

A agência afi rmou ainda não ver o rá-cio da dívida pública a estabilizar no ho-

rizonte da projecção, como resultado do défi ce mais elevado e do mais baixo cres-cimento nominal, mas sim a aumentar até atingir os 95% do PIB em 2013.

Para a S&P, o PIB nacional vai estag-nar este ano, pelo que o Governo terá de “implementar uma consolidação orça-mental superior e mais longa do que o previsto” no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

A agência alerta ainda para uma das principais consequências da descida da notação de risco no acesso e no preço do crédito – o corte do rating torna o fi nan-ciamento à economia tendencialmente mais caro, o que se há-de refl ectir no fi -nanciamento à economia.

Entretanto, à data de fecho desta edi-ção, a Moody’s colocou a nota de crédito Portugal sob revisão e avisou que poderá baixar o rating em um ou dois níveis, ex-plicando a medida com a recente deterio-ração das fi nanças públicas e com os de-safi os de longo prazo para o crescimento económico.

do euro face ao dólar, batendo mínimos de 14 meses.

PORTUGALPara a economia portuguesa prevê-se que, depois da estagnação em 2008 e da contracção de 2,7% em 2009, esta cresça 0,3%, em 2010, e 0,7%, em 2011.

Comparando as previsões do FMI, do Governo e do Banco de Portugal, o Rela-tório de Conjuntura Económica de Abrilda CIP conclui que há unanimidade na recuperação da economia portuguesa em 2010 e no seu reforço em 2011; a econo-mia portuguesa deverá continuar a cres-cer no futuro próximo a taxas muito mo-destas; as perspectivas do Governo são mais optimistas que as restantes.

No fi nal de Março, o INE enviou para o Eurostat a primeira notifi cação de 2010 relativa ao Procedimento dos Défi ces Ex-cessivos, na qual constam os seguintes valores de Portugal: défi ce orçamental de 9,4% do PIB em 2009 e 8,3% do PIB em 2010.

informação económica

As actuais previsões apontam para uma retoma da actividade económi-ca em Portugal durante o próximo trimestre, depois de, em 2009, a indústria transformadora ter sofrido bastante com a crise internacional (taxas negativas de crescimento, queda do volume de negócios e fecho de muitas empresas). O clima económico global é agora mais favorável neste primeiro tri-mestre de 2010, de qualquer forma os índices de confi ança (consumi-dores e empresários) apresentam-se ainda muito baixos, assim como o consumo não apresenta dados de recuperação. No nosso sector, os efeitos da lenta

recuperação económica ainda não se fazem sentir. Correlacionado ao crescimento, ou falta dele neste caso, na construção civil registam-se perdas na área dos materiais de construção e do mobili-ário de cerca de 5% e 8%.O aumento do desemprego e a baixa da confi ança dos consumidores fa-zem com que o sector se depare com mais adversidades.Outra questão prende-se com o crédito às empresas, que continuam a debater-se com entraves, crescentes até, na concessão de crédito junto da banca. Agravam-se, assim, os pro-blemas de tesouraria, visto estarem a conceder prazos mais alargados aos

seus clientes, e, com isto, acumulam--se problemas de falta de liquidez.À recuperação do sector também não parece ser muito favorável a situação do país em termos de contas públicas (alto défi ce e dívida pública elevada), uma vez que existe muita incerteza e desconfi ança quanto aos efeitos do PEC nas fi nanças públicas e no crescimento do produto.Para além disso é de preocupar os possíveis impactos da baixa do ra-ting da dívida portuguesa pelas agên-cias fi nanceiras a nível internacional. Tal situação aumentará os encargos do endividamento de Portugal e dos portugueses, como é o caso dos juros da dívida pública.

Impactos na Fileira de Madeira e Mobiliário

Page 19: Boletim Mar - Abr - 2010

PME Invest V

Governo lança nova linha de crédito

OGoverno lançou, no passado dia 24 de Março, a PME In-veste V, nova linha de crédito para apoio a empresas eco-

nomicamente viáveis que disponibilizada mais 750 milhões de euros, dos quais 250 milhões são exclusivamente destinados a micro e pequenas empresas.

Do protocolo subscrito pela maioria dos bancos portugueses salienta-se, compa-rativamente às versões anteriores, o alar-gamento do crédito às empresas que têm necessidade de regularização de dívidas ao fi sco e à Segurança Social, permitindo a utilização até 30% do empréstimo para liquidar dívidas contraídas junto da ban-

ca. Também as empresas que não tiveram acesso a nenhum das linhas anteriores te-rão cobertura pela Garantia Mútua de 65% (em detrimento dos 50% anteriores); no caso de se tratar de micro e pequenas em-presas, o sistema de Garantia Mútua ga-rante até 75% do valor do fi nanciamento.

Destaca-se ainda o alargamento do cré-dito às regiões autónomas dos Açores e da Madeira; o aumento em um ano do prazo das operações – de cinco para seis anos na Linha Geral e de três para quatro anos na Linha Micro e Pequenas Empresas; e a inserção, como operação elegível, da loca-ção fi nanceira imobiliária e de equipamen-tos.

Reacções

PEC poderá colocar défi ce abaixo de 3% do PIB em 2013

Foi apresentado a 15 de Março, na Assembleia da República, um Programa de Estabilidade e Cres-cimento (PEC) com os objectivos

de reduzir o défi ce público para 2,8% do PIB até 2013 e de controlar o crescimento da dívida pública, invertendo a actual tra-jectória e obtendo a sua redução nos próxi-mos quatro anos.

O cenário macroeconómico do Progra-ma aponta para uma “recuperação econó-mica progressiva mas moderada, traduzi-da num crescimento do produto de 0,7% em 2010, 0,9% em 2011, 1,3% em 2012 e 1,7% em 2013”. Para a consolidação or-çamental concorrerá um amplo programa de privatizações.

Segundo a Confederação da Indústria

Portuguesa (CIP), com as medidas apre-sentadas no PEC, “o défi ce poderá situar--se abaixo de 3% do PIB em 2013, mas voltaremos a ter problemas a partir desse ano”, sobretudo porque “o programa de privatizações previsto não está enqua-drado numa estratégia política, coerente e fundamentada, de redução do peso do Estado na economia, o que se impunha”.

Para a CIP, este é “um Plano de retoque da situação actual, que não gera confi an-ça e não atrai o investimento”. Em 2013, conclui, o problema do défi ce público esta-rá aparentemente resolvido mas sem cres-cimento económico que angarie receitas fi scais e com a despesa pública intacta, ao que haverá a acrescentar as responsabili-dades com as parcerias público-privadas.

Certames

Prazo da linha de apoio ao crédito comercial alargado

Como reforço dos apoios à internacionalização, o Go-verno prorrogou o prazo de vigência da OCDE II até ao

próximo dia 31 de Dezembro. Esta linha de crédito, lançada em Março de 2009, foi criada com o objectivo de apoiar os créditos comerciais, com garantia do Estado, para empresas operantes em mercados da OCDE, que estão à partida excluídos das apólices comerciais devi-do ao risco que representa.

Com esta medida, o Governo afec-tou 30% da Linha OCDE II, no valor de mil milhões de euros, para cobertura do risco de crédito em operações de expor-tação de dimensão signifi cativa.

Pretende-se, com esta medida, ir ao encontro das necessidades das empresas exportadoras, sem excluir novos exportadores, nem empresas com crescimento anual superior a 25%, que, mediante análise casuísti-ca, poderão ver operações que repre-sentem mais de 10% das exportações do ano transacto benefi ciar de co-bertura ao abrigo da nova medida.

informação económica

19

PME Invest

e V

Linha de créd

ito para PME´s

Consulte o seu Banco

Page 20: Boletim Mar - Abr - 2010

20

Estatísticas

Fileira de Madeira e Mobiliário reafi rma o seu carácter exportador

O Eurostat e o Instituto Nacional de Estatística acabam de disponibilizar os números relativos aos anos de 2008 e 2009 que permitem caracterizar a Fileira de Madeira e Mobiliário.

Nesta e na próxima edição, faremos uma análise aos valores divulgados, começando pelo papel destas indústrias na socioeconomia europeia e nacional e fi nalizando

com uma caracterização de cada subsector

Serração, painéis, carpintaria e mobiliário são os quatro gran-des grupos em que se encontra dividida a Fileira de Madeira e

Mobiliário. Sobre estes acabam de fi car disponíveis os dados estatísticos mais ac-tualizados, referentes aos anos de 2008 e 2009, para as exportações e importações, assim como sobre os países e os tipos de produto com maior quota.

No que se refere a valores, todos os grupos apresentam balanças comerciais positivas, o que revela bem o carácter ex-portador da Fileira de Madeira e Mobiliário portuguesa. Este carácter exportador é, no entanto, menor relativamente a anos ante-riores devido à última crise internacional que afectou signifi cativamente indicadores como o consumo, o investimento e, por conseguinte, o nível de produto.

Deste modo o comércio externo sofreu uma queda no ano de 2009 devido ao abrandamento económico ocorrido na maioria das economias.

UNIÃO EUROPEIA A Fileira de Madeira e Mobiliário assume um papel importante na economia euro-peia, tanto pelo seu peso no total da indús-tria transformadora, como pela quantidade de pessoas que emprega (cerca de três mi-lhões de trabalhadores). Assume-se ainda

como um dos três maiores empregadores para países como Portugal, Áustria, Suécia e Finlândia.

Este sector da indústria transforma-dora encontra-se geralmente distribuído por PME, à excepção de algumas grandes indústrias de serração e de painéis, e lo-caliza-se em áreas rurais, menos desen-

volvidos, funcionando assim como factor de desenvolvimento regional e de pólo de competitividade. Quanto a números calcu-la-se que existam cerca de 380.000 em-presas no sector e que cerca de 150.000 estejam ligadas à produção de mobiliário.

Olhando para os números constatamos que o sector da madeira representa cerca de 13% do total da produção industrial na

União Europeia, ou seja, 269.000 milhões de euros. Deste valor total, cerca de me-tade refere-se à produção de mobiliário (49%), ao passo que os componentes de construção representam 20%, a serração 14%, os painéis 9% e as embalagens 4%.

Refi ra-se ainda que o sector do mobiliá-rio tem vindo a aumentar de importância

(crescimento da produção de mobiliário) desde 2004, sendo de destacar as altas taxas de crescimento da indústria de mobi-liário em países como a Republica Checa, Eslováquia e Eslovénia.

A Alemanha e a Itália afi rmam-se como os maiores produtores na Fileira de Madei-ra e Mobiliário, distanciados de um trio for-mado por França, Reino Unido e Espanha.

informação económica

5% Outros

4% Embalagens

9% Painéis

14% Serração

20% Componentes de construção

48% Mobiliário

A FILEIRA DA MADEIRA NA U.E. (produção)

Page 21: Boletim Mar - Abr - 2010

21

EM PORTUGALOlhando agora para o contexto nacional

e observando a importância do sector da madeira no panorama industrial portu-guês, podemos referir que este sector tem um peso aproximado de 5% do VAB total da economia, 4% do PIB nacional e 14% do PIB industrial.

Quanto ao comércio externo, apresenta uma Balança Comercial positiva de cerca de 250 milhões de euros, assumindo para exportações e importações valores na or-dem dos 1.100 e 860 milhões de euros, se-gundo dados do INE referentes a 2009. De referir ainda que este sector é responsável por cerca de 10% das exportações nacio-nais, valor que sofreu uma queda em parte devido à crise internacional.

Do total das exportações grande parte foi de mobiliário (62,6%), seguido das serra-ções de madeiras (14,8%), dos painéis de madeira (13,3%) e da carpintaria (9,2%).

Quanto à produção total para o ano de 2008 foi quase de 2.000 milhões de eu-ros, valor que inverteu uma linha de cresci-mento estável e sustentada registada nos anos anteriores. Para 2009 o valor terá sido ainda mais baixo em consequência da diminuição do consumo interno e também afectado pela crise internacional.

Atendendo aos Recursos Humanos in-seridos neste sector calcula-se que haja aproximadamente cerca de 50.000 traba-lhadores e pouco mais de 5.000 empresas, sendo cerca de metade empresas de pro-dução de mobiliário. Destas a grande maio-ria são empresas de pequena dimensão (menos de nove trabalhadores). Quanto à sua formação, podemos afi rmar que na ge-neralidade são profi ssionais qualifi cados, sentindo-se a falta de quadros superiores especializados.

Não perca na próxima edição a análise estatística de cada um dos subsectores da Fileira de Madeira e Mobiliário.

informação económica

[Fontes: INE 2009, “ProdCom 2008” (EUROSTAT), CEI-Bois, AIMMP]

63% Mobiliário ( 712.626.748 )

9% Carpintaria e outros produtos de madeira ( 104.739.323 )

13% Paineis de madeira ( 152.045.838 )

15% Serrações de Madeiras ( 169.112.325 )

AS EXPORTAÇÕES POR SUBSECTORES NA FILEIRA DE MADEIRA

45% mobiliário - 887

17% carpintaria e outros produtos de madeira - 342

20% paineis de madeira - 393

18% Serrações de Madeiras - 358

A FILEIRA DA MADEIRA E MOBILIÁRIO EM PORTUGAL (produção)

0

200

400

600

800

1000

<500250 a 499100 a 24950 a 9910 a 495 a 91 a 4

indústria de serração, painéis e carpintaria indústria de mobiliário

Page 22: Boletim Mar - Abr - 2010

NNo âmbito do PEC – Programa de Estabilidade e Crescimento 2010-2013, o Governo apre-sentou aos Parceiros Sociais,

no passado dia 28 de Abril, um pacote de medidas que visa a promoção do emprego, a ser debatido em Concertação Social.

Uma delas é a alteração do regime do subsídio de desemprego, da qual se desta-ca a medida que determina que o montante mensal do referido subsídio não possa, em qualquer caso, ser superior a 75% do valor líquido da remuneração de referência.

Outra prevê o reforço das regras de aceitação de ofertas de emprego. O Gover-no propõe, nomeadamente, a alteração ao conceito de Emprego conveniente, devendo ser considerado como tal o novo emprego cujo valor da retribuição seja igual ou supe-rior à prestação de desemprego acrescida de 10%, se a oferta de emprego ocorrer

nos primeiros 12 meses, e valor igual ou superior à prestação de desemprego a par-tir dos 12 meses.

Recorde-se, a este propósito, que o trabalhador desempregado que esteja ac-tualmente a receber o subsídio de desem-prego obriga-se à aceitação de emprego conveniente, defi nindo-se este, ao abrigo do regime legal em vigor, como aquele que cumulativamente:

a) Respeite as retribuições mínimas e demais condições estabelecidas na lei ge-ral ou em instrumento de regulamentação colectiva aplicável;

b) Consista em tarefas que possam ser desempenhadas pelo benefi ciário do subsídio, tendo em conta as suas aptidões físicas, nível de escolaridade e formação profi ssional;

c) Garanta uma retribuição ilíquida igual ou superior ao subsídio de desem-

prego, nos seguintes termos: acréscimo de 25% sobre o subsídio, se a oferta ocorrer durante os primeiros seis meses de con-cessão do mesmo; igual ou superior ao va-lor da prestação de desemprego acrescido de 10%, se a oferta de emprego ocorrer a partir do sétimo mês de concessão do sub-sídio.

O Governo propõe ainda medidas mais apertadas para o combate à fraude, tais como o acompanhamento de entrevistas de emprego por parte de técnicos desig-nados para o efeito e o encurtamento de prazos no processo administrativo que con-duzem à cessação de subsídios motivados por recusas de emprego conveniente.

Resta agora aguardar o termo das ne-gociações a decorrer em sede de Concer-tação Social.

informação jurídica

Perguntas & Respostas As faltas dos trabalhadores ISão várias as questões que chegam ao

Departamento Jurídico da aimmp, mui-

tas delas comuns à maioria dos empresá-

rios do sector.

Neste espaço, passaremos a dar resposta

às perguntas mais frequentes. A falta dos

trabalhadores é o tema desta e da próxi-

ma edição

O que são faltas?São as ausências do trabalhador no local em que devia desempenhar a activida-de durante o período normal de trabalho diário. Consideram-se ainda os períodos inferiores ao período diário, sendo os res-pectivos tempos adicionados para determi-nação da falta.

Quais são as faltas justifi cadas?São consideradas justifi cadas as faltas dadas por: altura do casamento (15 dias); falecimento de cônjuge, parente ou afi m; prestação de prova em estabelecimento de ensino; impossibilidade de prestar tra-balho por facto não imputável ao trabalha-dor; prestação de assistência a membro do agregado familiar; deslocação a estabe-lecimento de ensino de responsável pela educação de menor (até quatro horas por trimestre). É também justifi cada a motiva-da por trabalhador eleito para estrutura de representação colectiva dos trabalha-dores, a de candidato a cargo público e a autorizada pelo empregador - pode o em-pregador autorizar previamente ou aprovar posteriormente faltas dadas pelo trabalha-

dor por motivos que lhes são respeitantes e que o empregador considere atendíveis. Neste último caso, as faltas autorizadas/aprovadas pelo empregador podem não de-terminar perda de retribuição, cabendo ao empregador essa decisão, defi nida caso a caso. As restantes faltas são injustifi cadas.

É possível compensar faltas dadas pelo trabalhador retirando-lhe dias de férias?É, mas apenas nas seguintes condições: tratar-se de faltas (justifi cadas ou injustifi -cadas) que impliquem perda de retribuição e que seja o trabalhador que, expressa-mente, prefi ra tal solução e desde que lhe seja assegurado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias.

[continua na próxima edição]

Em discussão

Governo propõe alterações ao regime de subsídiode desemprego

Para mais esclarecimentos, contacte o Depatamento Jurídico: [email protected]

Page 23: Boletim Mar - Abr - 2010

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F undada em 1959 na Maia, onde tem a sua sede, com o objecti-vo de produzir termolaminados decorativos, a Sonae Indústria

dedica-se, nos dias de hoje, à produção de aglomerados de partículas de madeira, MDF, aglomerado de fi bras duro e painéis melamínicos decorativos. Termolaminados decorativos de alta pressão, pavimentos la-minados e produtos químicos fazem ainda parte da ampla gama de produtos da em-presa.

Anunciando como seu principal objec-tivo desenvolver o potencial dos derivados de madeira como material de excelência para os segmentos do mobiliário, da deco-ração e da construção, a Sonae Indústria assenta a sua actividade na promoção ac-tiva da sustentabilidade e da inovação e na melhoria contínua das operações.

Ambição, inovação, responsabilidade e autenticidade são os valores que regem a actividade desta empresa que, contando, em Dezembro de 2009, com 5.500 colabo-radores, distribuídos por 29 unidades em nove países – Portugal, Espanha, França,

Alemanha, Reino Unido, Canadá, Holanda, Suíça e África do Sul – é reconhecida como um dos líderes mundiais no sector dos de-rivados de madeira.

POLÍTICA AMBIENTALFruto de uma atitude ambientalmente res-ponsável, a Sonae Indústria adoptou os princípios do desenvolvimento sustentável e da eco-efi ciência como referenciais de gestão das suas operações a nível global.

A empresa assume, assim, o compro-misso de minimizar, de forma contínua, os impactos ambientais da sua actividade, seja através da utilização de matérias--primas recicladas, seja pela redução de resíduos e emissões ou ainda pelo forte investimento na formação e na informação de colaboradores, clientes, fornecedores, accionistas, autarquias e outros.

Esta política ambiental é formalmen-te reconhecida através de certifi cações segundo sistemas independentes como o FSC (Forest Stewardship Council), PEFC (Program for Endorsment of Forest Certifi -cation) ou ISO 14000.

Sonae Indústria

Líder mundial nos derivados de madeira

Com um volume de negócios

consolidado de 1.283 milhões

de euros em 2009, a Sonae

Indústria empregava, em

Dezembro passado, cerca

de 5.500 colaboradores,

distribuídos por 29 unidades

em nove países distintos.

Estes são alguns dos números

que explicam o facto de a

empresa ser, actualmente,

uma das maiores do mundo

no sector dos derivados de

madeira

Sonae Indústria, SGPS, SA | Lugar do Espido - Via Norte, Apart. 1096, Maia | Telf. 220 100 400 | www.sonaeindustria.com

empresa do mês

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Competir, exportar e superar a crise com a AIMMPCompetir, exportar e superar a crise com a AIMMP

programas & eventos

FEIRA F DATA F LOCAL F WEB F

MOBILIÁRIO e DECORAÇÃO f

ARCHIDEX 2010 1 a 4 de Julho Kuala Lumpur, Malásia www.archidex.com.my

OFFICE TODAY 2 de Julho Índia www.chennaitradecentre.org

INTERHOMETEX 7 a 10 de Agosto Guangdong, China www.biztradeshows.com

INNOWA 7 a 9 de Agosto Dortmund, Alemanha www.innowa-dortmund.de

HERALD SUN HOMESHOW AND GARDEN EXPO

19 a 22 de Agosto Melbourne, Austráliawww.melbournehomeshow.

com.au

AUTUMN GIFT + HOME FAIR 22 a 25 de Agosto Dublin, Irlanda www.autumngiftfair.com

MAQUINARIA - FERRAGENS e ACESSÓRIOS f

MACHINE EXPO BANGLADESH 28 de Julho Dakha, Bangladesh www.eventseye.com

INDÚSTRIA da MADEIRA f

MADEREXPO 19 a 22 de Agosto Montevideo, Uruguai www.maderexpo.com

INTERNATIONALE HOLZMESSE 26 a 29 de Agosto Klagenfurt, Áustria www.kaerntnermessen.at

WOOD PRODUCT AND TECHNOLOGY

24 a 27 de Agosto Göteborg, Suécia www.eventseye.com

OUTRAS FEIRAS f

INTERFORST 2010 14 a 18 de Julho Munique, Alemanha www.interforst.de/en

WIRELESS NETWORK TECHNOLOGY

21 de Julho Tóquio, Japão __

EMC JAPAN 21 a 23 de Julho Tóquio, Japãowww.jma.or.jp/tf/en/electro-

nics/emc/

HOTELARIA

BTC INTERNATIONAL 1 a 2 de Julho Rimini, Itália http://btc.it/

WESTERN FOODSERVICE & HOS-PITALITY EXPO

14 a 16 de Agosto Los Angeles, EUA www.westernfoodexpo.com

programas & eventos

Julho e Agosto de 2010Certames

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PROJECTOS E INICIATIVAS ÚLTIMAS ACÇÕES REALIZADAS PRÓXIMOS PASSOS

PASIMM - Plano de Apoio ao Sector

Reuniões de trabalho com o Governo para alertar sobre difi culdades levantadas pela Banco nos fi naciamentos às PME;

Sensibilização da imprensa para essas mesmas difi culdades;

Divulgação da PME Invest V e da prorrogação do prazo OCDE II.

Trabalho contínuo com o Governo e junto do sector para promover a implementação plena dos eixos: apoio ao fi nanciamento;

Apoio ao investimento, exportação e promoção externa;

Ajustamento ao perfi l industrial e tecnológico do sector; incentivo ao consumo.

INTERWOOD

Organização da participação individual de empresas no iSalone, Milão;

Organização de Missão Empresarial a Cabo Verde.

Organização da participação individual de empresas na feiras ICFF (EUA) e Export Home Angola (Angola);

Desenvolvimento de Estudos de Mercado.

ASSOCIATIVE DESIGN

Celebração do 1.º aniversário da ASSOCIATIVE DESIGN® na Export Home, Porto, e organização da participação de empresas neste certame;

Participação da marca na Zona Tortona e no iSalone, Milão.

Participação da ASSOCIATIVE DESIGN® na ICFF (EUA) e na Export Home Angola(Angola);

Organização de mostras de design no Japão e em Xangai.

SECTORWOOD

Trabalho de campo para a elaboração de Estudos e modelos de Cooperação, Concentração empresarial, Inovação e Competitividade;

Preparação do Observatório da Competitividade das Indústrias da Fileira de Madeira.

Apresentação dos Estudos;

Relatório sectorial de competitividade e estratégias de desenvolvimento.

CONSULTWOOD

Elaboração de diagnósticos e auditorias, e planos de intervenção em áreas críticas para a competitividade das empresas;

Elaboração de candidaturas individuais ao QREN e submissão das mesmas a concurso.

Divulgação da abertura de novos concursos ao QREN e apoio na elaboração e submissão de candidutas;

Acompanhamento dos projectos em execução.

COMPETEWOODAprovação de candidatura para a implementação selectiva de factores de competitividade nas empresas da Fileira.

Apresentação do Programa.

FORMWOOD

Realização da acção padronizada em Internacionalização (5.º workshop sob o tema Participação em feiras);

Realização da acção individualizada em Estratégia e Gestão (8.º seminário sobre Recursos Humanos, visita a empresa modelo e seminário de encerramento).

Organização de acções padronizadas em Internacionalização (6.º workshop sobre Consolidação da internacionalização) e em Gestão e Estratégia (workshops Diagnóstico e Planeamento estratégico).

Competir, exportar e superar a crise com a AIMMPPasso a passo

programas & eventos

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ACÇÕES DE INTERNACIONALIZAÇÃO 2010 DATA* LOCAL PARTIDA

MERCADORIA

FUNERGAL 2010 22 a 23 de Janeiro Ourense, Espanha

INTERIORS BIRMINGHAM 24 a 27 de Janeiro Birmingham, Reino Unido

MISSÃO EMPRESARIAL ARGENTINA/CHILE 7 a 15 de Março

INTERIORS EAU 29 a 31 de Março Abu Dhabi

ISALONE - SALONE INTERNAZIONALE DEL MOBILE 14 a 19 de Abril Milão, Itália 6 Abril

MOSTRA DE DESIGN NA ZONA TORTONA 14 a 19 de Abril Milão, Itália 6 Abril

LOGITRANS MADRID 21 a 23 de Abril 16 Abril

MISSÃO EMPRESARIAL CABO VERDE 25 a 29 de Abril Cabo Verde

ICFF - INT. CONTEMPORARY FURNITURE FAIR 15 a 18 de Maio Nova Iorque, EUA 8 Abril

EXPORT HOME ANGOLA 24 a 27 de Junho Luanda, Angola 14 Abril

RUA ANGOLANA - FILDA 20 a 25 Julho Luanda, Angola 14 Abril

MOSTRA DE DESIGN NO JAPÃO 24 a 29 Julho Tóquio, Japão

MISSÃO EMPRESARIAL NO JAPÃO (*) 24 a 29 Julho Tóquio, Japão

MOSTRA DE DESIGN EM TÓQUIO 24 a 29 Julho Tóquio, Japão 24 Maio

MOSTRA DE DESIGN EM XANGAI 17 a 22 de Agosto Xangai, China 24 Maio

MISSÃO EMPRESARIAL BRASIL (*) Setembro

DECOREX 2010 26 a 29 de Setembro Reino Unido 14 Setembro

VISITA DE COMPRADORES INTERNAC. A PORTUGAL 30 Setembro a 1 Outubro St. M Feira, Portugal

MISSÃO EMPRESARIAL SINGAPURA / MALÁSIA (*) 19 a 23 de Outubro Singapura / Malásia

MOSTRA DE DESIGN EM SINGAPURA 19 a 23 de Outubro Singapura, Indónesia 23 Agosto

MOSTRA DE DECORAÇÃO MOSCOVO Outubro Moscovo, Rússia 34 dias antes do ínicio

FEIRA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - INTERBUILD 15 a 18 de Outubro Reino Unido 5 Outubro

SIB MARROCOS 1 a 7 de Novembro Casablanca, Marrocos 13 Outubro

EMBALLAGE 22 a 25 de Novembro Paris, França 15 Novembro

MOSTRA DE DESIGN EM ALEXANDRIA 6 a 10 de Dezembro Egipto 8 Novembro

* Datas das missões sujeitas a alterações

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INTERWOOD 2010I ASSOCIATIVE DESIGNAD NAVIO ESCOLA SAGRESN

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ACÇÕES REALIZADAS ACÇÕES NÃO REALIZADAS ACÇÕES POR REALIZAR

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programas & eventos

Quinta-feira, 23 Setembro 2010

09.00 Recepção dos participantes e entrega de documentação

09.30 Sessão de Abertura Eng.º Fernando Rolin - Presidente da aimmp Mensagem ao Congresso Eng.º José Sócrates – Primeiro Ministro (*)

10.30 SESSÃO PLENÁRIA 1 A Indústria de Madeira e Mobiliário em Portugal e no Mundo

Situação Actual e Perspectivas FuturasAs oportunidades e os desafi os na economia global do pós-criseA Indústria Portuguesa A Indústria de Madeira e Mobiliário em Portugal

11.00 Intervalo para café

WORKSHOPS SIMULTÂNEOS

14.00 Sessão I WORKSHOP A

A1 Inovação nas Indústrias de Madeira e Mobiliário

A2 A Floresta e a Energia

13.00 Almoço Buffet

14.00 Sessão I WORKSHOP A

B1 Efi ciência Colectiva nas Indústrias de Base Florestal

B2 A Protecção do Consumidor num Mundo Globalizado

16.00 Coffee Break

16.00 SESSÃO PLENÁRIA 2 Ganhar o Futuro: O Futuro é já Hoje

19.30 Jantar de Gala

Apresentação dos prémios Gold Mercury

Jantar

ENTREGA DOS 10 PRÉMIOS DE SUSTENTABILIDADE

“GOLD MERCURY 2010”

23.00 Espectáculo musical

Sexta-feira, 24 Setembro 2010

PROGRAMA

09.30 SESSÃO PLENÁRIA 3 Internacionalizar Sustentadamente

11.00 Coffee Break

11.30 Estratégias para vencer – o poder (ditadura?) das marcas e da comunicação As marcas sectoriais: iLove, iMake, iPack apresentação do rebranding e das empresas aderentes Comunicar o sector – lançamento da revista XYLON PORTUGUESA

12.30 Apresentação das Conclusões do Congresso Eng.º Fernando Rolin - Presidente da AIMMP Dr.º Victor Marinheiro - Presidente da AFAC Eng.º José Gaspar - Presidente da AIMC

13.00 Discurso de Encerramento Dr. Vieira da Silva - Ministro da Economia (*)

13.30 Almoço Buffet Durante o almoço Apresentação dos Encontros de Negócio

Como surgiramQuem são os compradoresComo serão organizados

19.30 JANTAR TEMÁTICO SABORES DO MUNDO

20.00 A Internacionalização na Fileira Casa Desafi os e Oportunidades – Refl exões pessoais Debate Durante o jantar (antes da sobremesa) APRESENTAÇÃO DAS INICIATIVAS DA ASSOCIATIVE DESIGN – O MELHOR DE PORTUGAL PELO MUNDO A volta ao mundo do navio-escola Sagres A Rua da Amizade em Angola Maria Fernanda Carmo – Secretária Geral da aimmp

22.00 2.º CONCURSO NACIONAL DE DESIGN ENTREGA DOS PRÉMIOS

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