boletim dia internacional da mulher

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ESPECIAL DIA INTERNACIONAL DA MULHER - MARÇO DE 2013 A inserção das mulheres nas várias instancia de de- cisão ainda é muito tímida. A nossa luta por parti- cipação e cidadania é histórica e tem acumulado conquistas signicativas a exemplo da criação, no governo Lula, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM-PR), com status de ministério, da Lei Maria da Penha, a criação do Programa Nacional de Enfrentamen- to à Violência Contra a Mulher, que traz a discussão sobre os atos de violência que são praticados contra as mulheres e a punição aos que praticam violência contra a mulher. Os dados da participação das mulheres apontam a grande desigualdade entre o quantitativo de mulheres nos espaços de decisão política. O Brasil ocupa o 106º lugar no ranking mundial de participação política feminina no parlamento. Apesar de nós mulheres sermos a maioria da população, não conseguimos representar isso nos espaços de repre- sentação política. No parlamento brasileiro a bancada fe- minina na Câmara Federal não passa de 8% do total, das 513 cadeiras, apenas 45 são ocupadas por mulheres. No Senado, só temos 12 mulheres dos 81 cargos, 8 partidos dos 22 que têm representação na Câmara, não elegeram mulheres e dos 27 governadores apenas 2 são mulheres. Os resultados das eleições 2012 para prefeitos/as e verea- dores/as, apontou uma tênue elevação da participação das mulheres. Dos 15.072 concorrentes, apenas 2.015 eram mulheres e 655 se elegeram prefeitas, ou seja, 13,36%. Concorrendo a uma vaga nas Câmaras Municipais tivemos 419.282 participantes dos quais somente 133.743 eram mulheres e destas 7.630 conseguiram se eleger (dados do TSE). Nas instâncias decisórias dos partidos, a proporção de mu- lheres entre aqueles que integram os postos de destaques deixa muito a desejar. O Brasil conta com 16% de mulheres ocupando direções. Proporção abaixo da média dos países pesquisados pelo DIEESE, que é de 19%. Essa profunda desigualdade tem sido alvo de debates, pois, é necessário garantir as possibilidades de participa- ção das mulheres nas instancias de decisão e lutar para ga- rantir na reforma política o nanciamento público de cam- panha, tendo a paridade entre homens e mulheres como um princípio democrático. Reconhecer que conquistamos horizontes nunca imagina- dos, a exemplo da eleição de Dilma Rousseff para a Presi- dência da República, é a desmisticação de que as mulhe- res podem estar em espaços de poder que eram reservados exclusivamente para os homens, é importante, mas ainda temos uma longa trajetória de lutas para que continuemos o processo de mudança e avancemos ainda mais em polí- ticas positivas que elevem a condição de participação das mulheres em todas as instancias de poder. A mulher e o movimento sindical A presença das mulheres no movimento sindical também é desigual. Quando participam são colocadas em funções secundarias. Em 2001 os dados do IBGE (Sindicatos: In- dicadores Sociais) apontavam que de 10 sindicatos apenas quatro tinham como presidenta uma mulher. Na grande maioria das direções sindicais, os cargos de maior poder (Presidência, Tesouraria e Secretaria Geral) não são ocupados por mulheres. Necessário se faz que rompamos com essa lógica ilógica que separa homens de mulheres colocando-os num pata- mar de superioridade. A implementação de políticas ar- mativas de gênero contribuirá para a construção de uma nova concepção sindical centrada no respeito às diferenças e na divisão igualitária de poder, abrindo assim oportunida- des iguais de participação. Assim, a formação das mulheres na perspectiva de ocupar os espaços de poder é também um caminho importante a construir, pois se constituirá num avanço signicativo da nossa luta. A luta para além do 8 de março Debates, palestras atos e outras atividades são importan- tes, mas, para além do 8 de março é preciso garantir através dos meios legais, a emancipação das mulheres, asseguran- do-lhes o direito de estar no mercado de trabalho formal, com direitos trabalhistas, acabando com a informalidade e precariedade dos postos de trabalho ocupados por mulhe- res. A divisão com os homens e o Estado da responsabili- dade do cuidar da família é outro ponto importante, pois a maioria absoluta assume sozinha essa tarefa. O combate a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres deve também estar na ordem do dia não apenas do mês de março. Sabemos que a lei existe, mas é necessário criar, nos estados e municípios, as formas de implementação da mesma, que amparem as mulheres que sofrem ou sofreram violência, como centros de referências, delegacias especiais e casas-abrigo, além de outros. Infe- lizmente, mesmo sob a égide de uma lei como a Lei Maria da Penha, ainda convivemos com bárbaros assassinatos de mulheres. Por isso, precisamos que, tão importante instru- mento de defesa das mulheres seja respeitado e cumprido. Viva o 8 de março! A luta continuará mais forte com mulheres e homens, atu- ando em conjunto para conquistar um mundo mais frater- no, com igualdade de oportunidades, igualdade salarial e igualdade de ascensão prossional entre homens e mu- lheres além do acesso à educação, existência de creches públicas no campo e na cidade entre outras de igual im- portância. Marilene dos Santos Betros é Especialista em Educação Inclusiva, Especialista em Teoria e Pesquisa em História, Mestranda em Ciências da Educação, Diretora da Exe- cutiva Nacional da CTB, Vice-Coordenadora da APLB- -Sindicato Acesse: www.aplbsindicato.org.br [email protected] Dia Internacional da Mulher Dia Internacional da Mulher A Participação das Mulheres nos espaços de poder A Participação das Mulheres nos espaços de poder “… trabalhar para ampliar a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão é trabalhar para consolidar e aperfeiçoar a democracia brasileira. (II PNPM, p. 120)” Lugar de mulher é na política! Por: Marilene Betros

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Boletim da Rede Estadual em especial ao Dia Internacional da Mulher, 08 de março

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Page 1: Boletim Dia Internacional da Mulher

ESPECIAL DIA INTERNACIONAL DA MULHER - MARÇO DE 2013

A inserção das mulheres nas várias instancia de de-cisão ainda é muito tímida. A nossa luta por parti-cipação e cidadania é histórica e tem acumulado conquistas signifi cativas a exemplo da criação, no

governo Lula, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM-PR), com status de ministério, da Lei Maria da Penha, a criação do Programa Nacional de Enfrentamen-to à Violência Contra a Mulher, que traz a discussão sobre os atos de violência que são praticados contra as mulheres e a punição aos que praticam violência contra a mulher.

Os dados da participação das mulheres apontam a grande desigualdade entre o quantitativo de mulheres nos espaços de decisão política. O Brasil ocupa o 106º lugar no ranking mundial de participação política feminina no parlamento.

Apesar de nós mulheres sermos a maioria da população, não conseguimos representar isso nos espaços de repre-sentação política. No parlamento brasileiro a bancada fe-minina na Câmara Federal não passa de 8% do total, das 513 cadeiras, apenas 45 são ocupadas por mulheres. No Senado, só temos 12 mulheres dos 81 cargos, 8 partidos dos 22 que têm representação na Câmara, não elegeram mulheres e dos 27 governadores apenas 2 são mulheres.

Os resultados das eleições 2012 para prefeitos/as e verea-dores/as, apontou uma tênue elevação da participação das mulheres. Dos 15.072 concorrentes, apenas 2.015 eram mulheres e 655 se elegeram prefeitas, ou seja, 13,36%. Concorrendo a uma vaga nas Câmaras Municipais tivemos 419.282 participantes dos quais somente 133.743 eram mulheres e destas 7.630 conseguiram se eleger (dados do TSE).

Nas instâncias decisórias dos partidos, a proporção de mu-lheres entre aqueles que integram os postos de destaques deixa muito a desejar. O Brasil conta com 16% de mulheres ocupando direções. Proporção abaixo da média dos países pesquisados pelo DIEESE, que é de 19%.Essa profunda desigualdade tem sido alvo de debates, pois, é necessário garantir as possibilidades de participa-ção das mulheres nas instancias de decisão e lutar para ga-rantir na reforma política o fi nanciamento público de cam-panha, tendo a paridade entre homens e mulheres como um princípio democrático.

Reconhecer que conquistamos horizontes nunca imagina-dos, a exemplo da eleição de Dilma Rousseff para a Presi-dência da República, é a desmistifi cação de que as mulhe-res podem estar em espaços de poder que eram reservados exclusivamente para os homens, é importante, mas ainda temos uma longa trajetória de lutas para que continuemos o processo de mudança e avancemos ainda mais em polí-ticas positivas que elevem a condição de participação das mulheres em todas as instancias de poder.

A mulher e o movimento sindicalA presença das mulheres no movimento sindical também é desigual. Quando participam são colocadas em funções

secundarias. Em 2001 os dados do IBGE (Sindicatos: In-dicadores Sociais) apontavam que de 10 sindicatos apenas quatro tinham como presidenta uma mulher.

Na grande maioria das direções sindicais, os cargos de maior poder (Presidência, Tesouraria e Secretaria Geral) não são ocupados por mulheres.

Necessário se faz que rompamos com essa lógica ilógica que separa homens de mulheres colocando-os num pata-mar de superioridade. A implementação de políticas afi r-mativas de gênero contribuirá para a construção de uma nova concepção sindical centrada no respeito às diferenças e na divisão igualitária de poder, abrindo assim oportunida-des iguais de participação.

Assim, a formação das mulheres na perspectiva de ocupar os espaços de poder é também um caminho importante a construir, pois se constituirá num avanço signifi cativo da nossa luta.

A luta para além do 8 de março

Debates, palestras atos e outras atividades são importan-tes, mas, para além do 8 de março é preciso garantir através dos meios legais, a emancipação das mulheres, asseguran-do-lhes o direito de estar no mercado de trabalho formal, com direitos trabalhistas, acabando com a informalidade e precariedade dos postos de trabalho ocupados por mulhe-res. A divisão com os homens e o Estado da responsabili-

dade do cuidar da família é outro ponto importante, pois a maioria absoluta assume sozinha essa tarefa.

O combate a todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres deve também estar na ordem do dia não apenas do mês de março. Sabemos que a lei existe, mas é necessário criar, nos estados e municípios, as formas de implementação da mesma, que amparem as mulheres que sofrem ou sofreram violência, como centros de referências, delegacias especiais e casas-abrigo, além de outros. Infe-lizmente, mesmo sob a égide de uma lei como a Lei Maria da Penha, ainda convivemos com bárbaros assassinatos de mulheres. Por isso, precisamos que, tão importante instru-mento de defesa das mulheres seja respeitado e cumprido.

Viva o 8 de março!

A luta continuará mais forte com mulheres e homens, atu-ando em conjunto para conquistar um mundo mais frater-no, com igualdade de oportunidades, igualdade salarial e igualdade de ascensão profi ssional entre homens e mu-lheres além do acesso à educação, existência de creches públicas no campo e na cidade entre outras de igual im-portância.

Marilene dos Santos Betros é Especialista em Educação Inclusiva, Especialista em Teoria e Pesquisa em História, Mestranda em Ciências da Educação, Diretora da Exe-cutiva Nacional da CTB, Vice-Coordenadora da APLB--Sindicato

Acesse: www.aplbsindicato.org.br [email protected]

Dia Internacional da MulherDia Internacional da Mulher

A Participação das Mulheres nos espaços de poderA Participação das Mulheres nos espaços de poder“… trabalhar para ampliar a participação das mulheres

nos espaços de poder e decisão é trabalhar paraconsolidar e aperfeiçoar a democracia brasileira.

(II PNPM, p. 120)”Lugar de mulher é na política!

Por: Marilene Betros

Page 2: Boletim Dia Internacional da Mulher

2 www.aplbsindicato.org.br22222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222

Mulher

Conquistas das Mulheres Brasileiras

A luta das mulheres

Mulher, indecifrável ao olhar disperso, porém sim-ples ao olhar sensível. Incompreendida por suas fases tão minguantes quando lhe tiram o chão, tão novas que se superam e as transformam em uma

mulher a cada dia, tão cheias de vida ou da vida dependendo das vidas que as cercam nessa fase transbordante, tão cres-cente que muitos não alcançam a altura ou o voo dessa mulher sem limites. Mas porque compreendê-la e não simplesmente amá-la já que o amor tem em si a essência de desvendar o olhar quando palavras não existem compreender palavras di-tas com gestos involuntários.

Mulher, cantada em músicas poéticas, desejadas por uns, ig-noradas por outros, valorizadas e às vezes desprezadas, porém sempre mulher. Guerreiras por natureza, pois lutam por tudo que acreditam valer à pena, ou mesmo só por ser mulher e querer se impor diante dos olhares que a julgam incapaz de conquistar seu mundo, de ter em suas mãos um lápis, uma borracha e um papel, e que possa escrever e apagar sua histó-ria quantas vezes forem necessárias, ter a irreal certeza de que tem o controle da sua vida ou de gerar outra vida.

Ninguém entende, nem ela mesma, mas pra que tentar enten-der se pra vida acontecer basta se permitir viver, com todos os ônus e bônus que só quem se entrega a uma vida plena pode ter. Mulher, um poema de Deus expressado em um ser admi-rável como a mais bela obra já esculpida e projetada pelo cria-dor, o qual deixou pra mulher o dom da doçura e do amor e fez desse ser transbordar a inquietude e a esperança que no olhar de cada criança que é nela, na mulher que a vida continua.

Portanto, ao olhar uma mulher não olhe por fora onde é pre-visível e fácil de ser memorizado, nem tão pouco olhe adian-te, perpassando seu olhar sem notá-la ou perceber seus mo-vimentos. Olhe profundamente, penetrando-lhe o coração e tocando-lhe a alma, aí sim poderás dizer que conheceu uma mulher, e ao conhecê-la fuja se puder ou permaneça se capaz, pois diante do que encontrares, poderá ser cativo, prisioneiro, apaixonado ou simplesmente feliz.

Como é difícil ser mulher

Como é difícil ser mulher, ter sensibilidade à flor da pele e a pele feita de carne, carne que precisa ser forte, diante das guerras internas, externas e até as não existentes.Como é difícil ser mulher, olhar para um homem e ver nele um ser tão carente, mesmo que ele esteja cercado de tanta gente, pois ela consegue enxergar com a alma e penetrar in-ternamente.

Como é difícil ser mulher, se equilibrar no salto, mostrando--se elegante impondo seu poder de ser. Se equilibrar na vida, tentando compensar sua forma louca de tudo ao mesmo tem-po querer fazer. Tão cheia de múltiplas tarefas, eis a mulher polvo, que com todos os seus tentáculos ainda acredita que cabe mais, sempre mais.

Como é difícil ser dura, ser firme quando por dentro está mole e flexível de tanto querer. Ou quando a doçura derretida pela inundação de muitas lágrimas se amarga transformando o sabor de ser, talvez por instantes, talvez por todo viver. Como é difícil ser mulher exigente consigo mesma provando ser capaz a cada dia, observada por todos, pois sabem que é na mulher que está a raiz da ousadia. Admirada e invejada por muitos, pois são da mulher o dom de olhar o todo e ver o essencial, de cada coisa e de cada um. É ter muitos aos seus pés e se dar o direito e escolher apenas um.

Como é difícil ser mulher, viver em fases tão cheias ou tão va-zias, minguantes ou crescentes a cada dia. É ser mais de uma e, ao mesmo tempo, ser apenas uma, simplesmente comple-ta, é fazer de seu mundo cada vez mais real, porém repleto de fantasias.

Como é difícil ser mulher, e ter em sua história as marcas nas asas podadas, porém renovadas como águias que se prepa-ram para novos vôos, as quais em suas cavernas internas re-novam suas forças para ir ainda mais longe do ponto o qual foi interrompido a caminhada.

Como é difícil ser mulher, pois odeia firmemente e ama eter-namente, é oito ou oitenta, é um ser projetado para viver in-tensamente. É capaz de enfrentar um exército, porém recua diante de seus próprios sentidos, tão apurados e tão temidos. Uma rocha em uma guerra, contudo frágil quando se encon-tra perdida de amor.

Ana Angélica Bastos é diretora da APLB-Sindicato

Gercyjalda Rosa da Silva e Silva é Diretora Social da APLB-Sindicato

ARTIGO

Mulheres na luta

Por: Ana Angélica Bastos

A luta da mulher pela sua emancipação e o empoderamento é tão antiga quanto à presença do ser humano no planeta Terra. Isso demonstra que ao longo da história

a mulher nunca foi passiva, acomodada e muito menos submissa ou “sexo frágil” como quer fazer parecer a sociedade marxista que tenta passar a imagem de que mulher é frágil e incapaz de pro-ver o seu sustento e que precisa de um provedor para tanto. Esta tese cai por terra com a inclusão da mulher no mercado de trabalho aonde atualmente representa 40% da força de trabalho no mercado formal, isto é de carteira assinada, porque as ou-tras buscam o seu sustento na informalidade pois vivemos em um mundo onde não há oportunida-de de emprego para todos, principalmente se este todo forem “todas”.

A maioria das famílias é sustentada por mulheres que vão à luta, trabalham, estudam, cuidam dos filhos e ainda ajudam seus companheiros ou com-panheiras nas adversidades diárias. As dificuldades não abalam as guerreiras que criam, inventam e estão em todos os lugares. Se organizando nas lu-tas por bandeiras específicas e coletivas. Buscando ocupar espaços, antes masculinos e forçar o deba-te de gênero colocando em pauta as grandes rei-vindicações.

Em um país onde somos a maioria da população e consequentemente maioria do eleitorado, ainda somos minoria nos espaços de poder, nas empre-sas, no parlamento, à frente das direções sindicais, entre outros. Contudo não vamos dizer que não avançamos, mas ainda precisamos continuar na luta por direitos iguais, entre outras importantes bandeiras.

Vamos à luta porque a unidade nos faz mais fortes!

Por: Gercyjalda Rosa da Silva

O dia 24 de fevereiro do ano de 1932 foi um marco na história da mu-lher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar.

Hoje, em 2013, temos uma Mulher como presidente do Brasil, uma conquista e tanto – Dilma Rousseff.

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Gercyjalda Rosa da Silva e Silva é Diretora Social da APLB-Sindicato

asil, uma conquista

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Estadual

[email protected]

Mulheres na luta

É inacreditável, mas é verdade. Em pleno século XXI, por definição, a mulher muçulmana deve ser submissa. Sobre elas, em qualquer nível social, o domínio ainda é forte. Seus direitos estão garantidos em lei, mas a luta para fazê-

-los valer na prática é grande.

Desde a Antiguidade até o final do século XVII, a mulher era con-siderada imperfeita por natureza. O “modelo do sexo único”, des-crito minuciosamente por Thomas Laqueur e dominante até a Re-volução Francesa, situava a mulher num degrau abaixo do homem na hierarquia social. Mulheres ou “homens invertidos”, ontologi-camente inexistentes, impotentes como as crianças ou escravos, iniciaram sua luta por reconhecimento paralelamente aos esforços dos conservadores para justificar sua exclusão dos primórdios da cidadania moderna ocidental, porque era politicamente necessá-rio legitimar como natural o domínio do homem sobre a mulher. A construção do indivíduo racional pela teoria liberal pretendeu excluir a mulher da sociedade civil em formação, enfatizando a dicotomia entre os sexos e a separação entre as esferas públi-ca e privada. Em contrapartida, deu início ao discurso feminista da diferença, inaugurando uma história de resistências repleta de questões, ambivalências, tensões e desdobramentos.

O dia internacional da mulher teria sido criado no século XX, como protesto de mulheres que, empregadas na indústria têxtil, reivindicaram melhores condições de trabalho e salários.

A luta inicial das mulheres pela igualdade de direitos nasce pela afirmação das diferenças dando início a uma ambivalência (igual-dade versus diferença) que acompanha toda a trajetória do(s) feminismo(s) e fundamenta a ideia de identidade do sujeito fe-minino. O direito de votar foi uma das primeiras reivindicações das feministas denominadas sufragistas que, embora excluídas da esfera pública sob domínio masculino, buscavam participar desta por meio do voto. Alegavam, principalmente, que na condição de mães e educadoras daqueles que integravam as arenas decisórias teriam, portanto, o direito de votar. A Nova Zelândia foi o primeiro país a conceder o direito ao sufrágio feminino em 1893, portanto, final do século XIX.

O SÉCULO XX é conceitualmente marcado por três correntes feministas fundamentais, fruto de questionamentos decorrentes da diversidade intrasexo. A primeira, nos anos 1960, teve como reivindicação principal uma distribuição mais igualitária do poder por meio da ideia de igualdade de oportunidades e de condições para ambos os sexos. Denominado “Feminismo Igualitário”, “Li-beral” ou “Universalista” tem como princípio o pensamento libe-ral em que os instrumentos são a educação, o trabalho e a política para uma ação transformadora. A segunda corrente, o “Feminis-mo Radical”, faz uma crítica à sociedade patriarcal e ao liberalismo e impera nos anos 1970.

A s histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias

morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas femi-nistas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximada-mente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindi-car melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres ade-riram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e cul-minou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprova-da por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ain-da mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um pro-testo conhecido como “Pão e Paz” - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mu-lher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulhe-res, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcança-do em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinhas.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher sur-giram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condi-ções de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Consti-tuição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pau-ta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

A socióloga Francine Decarries esclarece que o uso da palavra “radical”, cujo significado é aquilo que busca as “raízes”, preten-de abordar as desigualdades geradas nas sociedades de cunho liberal. O feminismo radical pode ser subdividido em quatro ten-dências, a saber: Feminismo “Materialista”, “Socialista”, “da Es-pecificidade ou Autonomista” e “Lesbiano”. A primeira faz uma oposição clara à “classe dos homens” como opressores; na se-gunda, há vínculo direto entre o capitalismo e o sistema patriarcal; a terceira se volta para a questão das mulheres na família e no trabalho doméstico e, por fim, o Feminismo Lesbiano encara o modelo heterossexual como opressor e tem na homossexualida-de feminina uma opção política. As polêmicas, aproximações e distanciamentos entre os discursos dos feminismos emergentes evidenciaram a complexidade das relações de poder, a diversi-dade das experiências femininas e a consciência da centralidade do conceito de patriarcado nas lutas e pesquisas empreendidas no âmbito do(s) gênero(s). A socióloga Sylvia Walby defende que, além de ser um conceito descritivo e útil para a análise da domina-ção masculina, o “patriarcado” é um sistema que se articula com o capitalismo, porém, é autônomo. “É um sistema de estruturas e práticas sociais nas quais os homens dominam, oprimem e explo-ram as mulheres”, define.

Nos anos 1980, as mulheres reivindicaram uma revalorização da experiência feminina ligada à maternidade e aspectos biológicos característicos das mulheres - constituindo, assim, uma terceira corrente chamada Feminismo da “Feminitude”, que enfatiza, no-vamente, a diferença entre os sexos.

Existe no mundo contemporâneo a demanda por uma noção de cidadania mais abrangente, onde a diversidade cultural é um mote contínuo.

Direitos da Mulher: Uma história de dominação e lutas

Por que 8 de março é o Dia Internacional

da Mulher?Desde sua origem, ninguém passou incólume pelo feminismo. Considerado um divisor de águas na história da humanidade,

o movimento, apesar de possuir correntes diferentes, está diretamente ligado à luta pela igualdade de direitos

Carmem Sílvia Moretzsohn Rochaé socióloga, mestranda em Ciências Sociaise integrante do Núcleo de Estudos sobre

Desigualdade Contemporânea em Relações deGênero (NUDERG) pela Universidade Estadual

do Rio de Janeiro (UERJ)

Paula Nadal – Nova Escola

por Carmem Sílvia Moretzsohn Rocha

Feminismo

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p ppara ambos os sexos. Denominado “Feminismo Igualitário”, “Li-beral” ou “Universalista” tem como princípio o pensamento libe-ral em que os instrumentos são a educação, o trabalho e a política para uma ação transformadora. A segunda corrente, o “Feminis-mo Radical”, faz uma crítica à sociedade patriarcal e ao liberalismo e impera nos anos 1970.

experiência feminina ligada à maternicaracterísticos das mulheres - constitcorrente chamada Feminismo da “Femvamente, a diferença entre os sexos.

Existe no mundo contemporâneo a de cidadania mais abrangente, ondemote contínuo.

é socióloga, mestranda em Ciências Sociaise iDesigual

Gênero (N

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EsEstadudual da Condição Femininina eem Sãoo Paulo, e em 1985,, ccoom o apaparecimento da primeiraa DDelegaciaa Especializada da MMulher.

NUDERG) pela Universidade Estadualdo Rio de Janeiro (UERJ)

Paula NaNadal – N– Novova Escola

Gênero (N

Page 4: Boletim Dia Internacional da Mulher

MOBILIZAÇÃO

Mulheres na luta

www.aplbsindicato.org.br4

Senadora Lídice da Mata protesta contra adiamento do julgamento de acusados de estupro

Vereadoras também se indignam

com o adiamento

1º Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da CTB será realizado em Brasília

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), em pro-nunciamento em 20 de fevereiro, lamentou a decisão da juíza criminal da comarca de Ruy Barbosa (Bahia) que adiou o julgamento de

nove integrantes do grupo musical New Hit, acusados de estupro coletivo de duas adolescentes em agosto de 2012. A senadora considerou estranho que o julgamen-to, marcado para a terça-feira (19), tenha sido adiado para setembro sob a alegação de que duas testemunhas de defesa não teriam sido encontradas:

- Não posso achar normal que se dê sete meses para que a defesa apresente duas testemunhas que conside-ra tão importante num processo que se iniciou em agos-to do ano passado – protestou.

O adiamento para setembro do julgamento dos integrantes da banda New Hit, acusados de estupro por duas adolescentes no município de Ruy Barbosa, foi criticado pelas vereadoras

Aladilce Souza e Fabíola Mansur. A vice-presidente da Comissão da Mulher, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), foi a primeira a utilizar a tribuna da Casa para protestar e sugerir a aprovação de uma Moção da Câmara pedin-do celeridade na apuração do caso, para não persistir o sentimento de impunidade.

“Não podemos assistir ao prolongamento do sofrimento dessas jovens e de suas famílias, bem como ao deboche dos integrantes da banda, ou melhor do bando, dizendo que estão fazendo mais sucesso agora com a repercus-são do caso”, protestou Aladilce, que é ouvidora-geral da Câmara. Ela sugeriu, também, que a Comissão da Mulher acompanhe de perto o desenrolar do processo.O julgamento dos músicos da banda New Hit foi adiado para setembro pela juíza titular de Ruy Barbosa, Márcia Simões, acatando pedido dos advogados dos réus, com o argumento de que duas testemunhas de defesa não foram encontradas para serem intimadas.

A vereadora Fabíola Mansur (PSB) também protestou contra o adiamento do julgamento. Ela enfatizou que o Dia da Mulher, 8 de março, está se aproximando e que é preciso dar uma resposta para que mais este caso de estupro não fique impune. Fabíola destacou a importân-cia do crime praticado pelos músicos ser exemplarmen-te punido, por se tratar de um ato bárbaro de violência contra a mulher.

Segundo a acusação, em 26 de agosto de 2012, depois de uma apresentação em Ruy Barbosa, os integrantes da banda aprisionaram duas fãs em um ônibus e as es-tupraram coletivamente. Lídice assinalou que, com o adiamento do julgamento, os nove acusados permane-cerão em liberdade, “fazendo shows como se nada ti-vesse acontecido”. Ela ainda manifestou sua indignação com o empresário da New Hit, que teria afirmado que a ação criminal ajudou a tornar a banda conhecida nacio-nalmente.

- Isto é um cinismo, é uma desconsideração com a socie-dade, com a dor daquelas meninas, dos seus familiares e da sociedade brasileira – disse a senadora.

Lídice frisou que o caso tem sido acompanhado pelos movimentos de mulheres e de direitos humanos. Ela disse que as mulheres têm avançado na conquista de espaço na sociedade, e que ninguém mais pode ser co-nivente com tal situação de “comportamento animal”.

Em aparte, o senador Magno Malta (PR-ES) disse que não há justificativa para o adiamento do julgamento e para que os réus já não estejam presos. O parlamen-tar espera que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça da Bahia e o Ministério Público se pronunciem sobre o caso.

Da Agência Senado

Esse encontro inédito organizado pela CTB com a presença de todos os estados será um momento importante de articu-lação e aprofundamento das bandeiras de luta da central. O dialogo direto com os estados pretende unificar ainda mais as lideranças do movimento sindical da cidade e do campo.

A participação das mulheres do campo será fundamental jun-to com a presença dos jovens e homens, em prol do fortale-cimento das lutas travadas pelas mulheres trabalhadoras da CTB, da cidade e do campo.

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) participará dos de-bates na Mesa 01– Projetos de Leis 6653/09 e 136/11 Lei da Igualdade no trabalho.

EXPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhado-res em Educação do Estado da Bahia - Rua Francisco Ferraro, 45, Nazaré - CEP 40040-465 Salvador - Bahia. Telefone (71) 4009-8350 - Fax: 4009-8379 www.aplbsindi-cato.org.br - [email protected] Diretores Responsáveis: Coordenador Geral: Rui Oliveira - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia. Jornalistas José Bomfim - Reg.1023 DRT-BA - Adriana Roque - Fotos: Getúlio Lefun-des Borba, Walmir Cirne, Manoel Porto e Jorge Carneiro, Valdemiro Lopes, - Designer: Jachson José dos Santos - Projeto Gráfico e Editoração: Jachson Jose dos Santos - Aux. de Produção: Getúlio Lefundes Borba

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pTB, da cidade e do campo.

deputada federal Alice Portugal (PCdoB) participará dos de-ates na Mesa 01– Projetos de Leis 6653/09 e 136/11 Lei da ates na Mesa 01– Projetos de Leis 6653/09 e 1

gualdade no trabalho.

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: Getúlio Lefun-Jorge Carneiro,sé dos Santos -se dos Santos -

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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vai realizar entre os dias 30 e 31 de março o “Primeiro Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da CTB”, em Brasília. A vice-coordenadora e direto-

ra Jurídica da APLB-Sindicato, Marilene Betros, participará do evento.

Serão cerca de 150 dirigentes da CTB entre mulheres da dire-ção nacional, secretarias de mulheres dos 26 estados e Distrito Federal, secretarias de mulheres e presidentas dos sindicatos e federações filiados e dos núcleos, que irão debater eixos de lutas e estratégias que girem em torno do “Desenvolvimento, Autonomia e Igualdade”.

Todos os participantes farão uma conjuntura um balanço geral da atual situação econômica do país que vem atingindo dire-tamente toda a classe trabalhadora. E a partir dos encaminha-mentos os dirigentes da CTB irão traçar a plataforma de lutas até o final da gestão.

E para participar do debate as mulheres trabalhadoras da CTB também vão convidar para a discussão os homens e principal-mente os jovens que estão ingressando na vida sindical. “É im-portante renovar o movimento sindical , fortalecer as estruturas e nós da CTB enxergamos um grande potencial na juventude, o encontro será um momento importante para aprofundar os laços”, comenta Raimunda Gomes, a Doquinha, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.

Entre as mesas debates temas como a campanha da valoriza-ção do trabalho, autonomia política que valorizem as mulheres no trabalho, a urgência na aprovação dos projetos de lei da igualdade e articulação das proibições de abusos contra as mulheres estarão em pauta.