benestar animal e movemento pecuario manual de formación...

Manual de formaciónen materia

de transporte animalBenestar animal

e movemento pecuario

Bene

star a

nimal

e mov

emen

to p

ecua

rioM

anua

l de f

orma

ción

en m

ater

ia de

tran

spor

te a

nimal

PortadaOKcambioSolapas:Maquetación 1 10/6/08 13:23 Página 1

Manual de formación en materia de transporte animal

Benestar animal e movemento pecuario

Maqueta Definitiva:Maquetación 1 16/5/08 09:43 Página 1

Manual de formación en materia de transporte animal

Benestar animal e movemento pecuario

Obra colectiva coordinada por

Jesús Juan Cantalapiedra ÁlvarezElisardo Daniel Barcala Dorado

José Pedro Pinto de Araújo

Xunta de Galicia


EditoresJesús Juan Cantalapiedra Álvarez

Elisardo Daniel Barcala Dorado

José Pedro Pinto de Araújo

AutoresElisardo Daniel Barcala Dorado1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.Jesús Juan Cantalapiedra Álvarez1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.José Manuel Gonçalves Pires2. Enxeñeiro Zootécnico. Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Portugal.Antonio Iglesias Becerra3. Biólogo. Universidade de Santiago de Compostela. España.Manuel Ángel Jiménez Vicente1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.Antonio César Montenegro Criado1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.Joaquim Orlando Lima Cerqueira2. Enxeñeiro Zootécnico. Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Portugal.Jorge Luiz Ramella4. Veterinario. Universidade de Santa Catarina. Brasil.Marisol López Núñez5. Avogada. Asociación Galega de Empresarios do Gando. España.María Ángeles Moreno Grande3. Veterinaria. Universidade de Santiago de Compostela. España.Jesús Javier Orejas Fernández1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.José Pedro Pinto de Araújo2. Enxeñeiro Zootécnico. Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Portugal.Ramón Parga Vázquez1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.María Salomé Rodríguez Prieto6. Enxeñeira Agrícola. Xunta de Galicia. España.Luciano Sánchez García3. Veterinario. Universidade de Santiago de Compostela. España.Beatriz Sánchez Fernández3. Veterinaria. Universidade de Santiago de Compostela. España.Alicia Sanjuán de la Piedad1. Veterinaria. Xunta de Galicia. España.Bernardino Seco Álvarez1. Veterinario. Xunta de Galicia. España.José Luis Toubes Conde7. Biólogo. Xunta de Galicia. España.

EditaDirección Xeral de Investigación, Tecnoloxía e Formación AgroforestalConsellería de Medio RuralServizo de Transferencia Tecnolóxica, Estatística e Publicacións

ImprimeAlva Gráfica

Depósito LegalC 1700-2008

1. Dirección Xeral de Produción, Industrias e Calidade Agroalimentaria. XUGA.

2. Departamento de Ciencias e Recursos Animais. IPVC.

3. Departamento de Anantomía e Produción Animal. USC.

4. Departamento de Ciencias Agroveterinarias. UFSC.

5. Asociación Galega de Empresarios de Gando. AGEGA.

6. Dirección Xeral de Investigación, Tecnoloxía e Formación Agroforestal. XUGA.

7. Unidade de Investigación. CHOU.

Este manual forma parte dun tratado máis completo de formación en benestar animal. Foi realizado por

un equipo multidisciplinar de técnicos implicados na mellora das condicións de vida dos animais de pro-

dución e de ocio.

O seu obxectivo básico é dar a coñecer de forma sinxela e práctica aspectos lexislativos e de manexo du-

rante o transporte dos animais, e deste xeito facilitar o traballo diario dos profesionais do sector. Para iso

introduciuse complementariamente información sobre os documentos de traslado, seguridade viaria, etc.

para adecuarse aos requisitos de obtención dos certificados de competencia que contempla o Decreto

60/2007 da Xunta de Galicia.

Queremos agradecer sinceramente a todas as persoas que participaron na súa realización o seu esforzo e

apoio, principalmente ao equipo do Seprona de Lugo, ao Centro Hípico Equs, á tradutora Antonia Vega

Prieto e ás administrativas Belén Grandío Oliveira, Mercedes González Castro, Carmen Lousa Gayoso de

SOIVRE e María Victoria Mariscal Martín. A todos eles/as, grazas.


CONTIDO E ÍNDICE

INTRODUCIÓN................................................................................................................................. 13

CAPÍTULO I: BENESTAR ANIMAL DURANTE O TRANSPORTE. ASPECTOS NORMATIVOS E TÉCNICO-CIENTÍFICOS.............................................................................................. 15

Principais disposicións comunitarias, nacionais e galegas sobre o benestar animal durante o transporte.................................... 17

Definicións ........................................................................................................................................................................................................... 17

Ámbito de aplicación ......................................................................................................................................................................................... 20

Condicións xerais do transporte.................................................................................................................................................................... 21

Impacto do transporte/condución sobre o benestar ................................................................................................................................ 21

Factores relacionados coas condicións ambientais e de manexo. Medidas correctoras ................................................................... 22

Condución............................................................................................................................................................................................................ 24

Planificación da viaxe ......................................................................................................................................................................................... 24

Obrigas de planificación relativas ao transporte dos animais .................................................................................................................. 24

Plans de continxencia durante o transporte................................................................................................................................................ 26

Responsabilidade da autoridade competente, do transportista e do resto do persoal que manexa os animais......................... 27

Segundo o regulamento1/2005 ....................................................................................................................................................................... 27

Transportistas...................................................................................................................................................................................................... 27

Requisitos para a autorización dos transportistas...................................................................................................................................... 28

Expedición de autorizacións pola autoridade competente ...................................................................................................................... 28

Autorización e rexistro (RD 751/2006)........................................................................................................................................................ 28

Inscrición no rexistro e adxudicación do número de autorización (RD 751/2006)........................................................................... 29

Procedemento de rexistro de transportistas e contedores en Galicia ................................................................................................ 30

Esquema actuación............................................................................................................................................................................................ 30

Posuidores........................................................................................................................................................................................................... 30

Operadores dos centros de concentración................................................................................................................................................ 30

Certificados de competencia para os condutores e coidadores de vehículos.................................................................................... 31

Aptitude dos animais para o transporte ....................................................................................................................................................... 31

Aptitude para o transporte............................................................................................................................................................................. 31

Deseño e características xerais dos medios de transporte ..................................................................................................................... 32

Disposicións aplicábeis a todos os medios de transporte ....................................................................................................................... 32

Certificado de aprobación dos medios de transporte por estrada....................................................................................................... 34

Prácticas de transporte na carga, descarga e manipulación de animais ................................................................................................. 34

Carga, descarga e manipulación...................................................................................................................................................................... 34

Manipulación....................................................................................................................................................................................................... 35

Separación........................................................................................................................................................................................................... 35

Durante o transporte....................................................................................................................................................................................... 36

Intervalos de subministración de auga e alimentos. Tempo da viaxe e de descanso.......................................................................... 37

Disposicións complementarias para as viaxes longas de équidos domésticos e animais domésticos das especies bovinas,

ovina, cabrúa e porcina..................................................................................................................................................................................... 39

Características do teito, chan, xacigos, pensos e separacións para todos as viaxes longas .............................................................. 39

Subministración de auga para o transporte por estrada.......................................................................................................................... 39


Ventilación para os medios de transporte por estrada e control da temperatura ............................................................................ 40

Sistemas de navegación .................................................................................................................................................................................... 40

Caderno de a bordo ou folla de ruta (CA)................................................................................................................................................. 42

Controis nos puntos de saída e nos postos de inspección fronteirizos (PIF) ..................................................................................... 42

Controis documentais nas viaxes longas...................................................................................................................................................... 43

Atraso durante o transporte.......................................................................................................................................................................... 44

Medidas urxentes no caso de incumprimento das disposicións sobre benestar animal polos transportistas............................. 44

Coidados de emerxencia durante o transporte......................................................................................................................................... 44

Sacrificio de urxencia e métodos de sacrificio humanitario .................................................................................................................... 45

Aplicación dun programa de puntos críticos no transporte de gando ................................................................................................. 46

No período de preembarque (15–30 días) ................................................................................................................................................. 46

No embarque ..................................................................................................................................................................................................... 46

Transporte ao establecemento de sacrificio ou outros destinos ........................................................................................................... 46

Repercusións do transporte sobre a calidade da carne ........................................................................................................................... 47

Transporte e calidade da carne ...................................................................................................................................................................... 47

Consellos de benestar para o transportista de animais amparados polo cites .................................................................................. 49

Infraccións e sancións en materia de benestar animal durante o transporte...................................................................................... 50

Infraccións e notificación das infraccións..................................................................................................................................................... 50

Inspeccións e informes anuais das autoridades competentes ................................................................................................................. 50

CAPÍTULO II: SEGURIDADE VIARIA .................................................................................................... 53

Principais disposicións comunitarias e nacionais sobre o transporte por estrada............................................................................. 55

Seguridade viaria. A actuación do tranportista no caso de accidente ou incidente durante o tranporte de animais por

estrada ................................................................................................................................................................................................................. 55

Lei 17/2005 de seguridade viaria ................................................................................................................................................................... 56

CAPÍTULO III: REPERCUSIÓNS DO TRANSPORTE DE ANIMAIS SOBRE A DIFUSIÓN DE ENFERMIDADES. BIOSEGURIDADE. LIMPEZA E DESINFECCIÓN DE VEHÍCULOS E MEDIOS DE TRANPORTE................................................................... 59

Principais disposicións legais sobre a difusión de enfermidades. Bioseguridade. Limpeza e desinfección de vehículos e medios

de transporte ..................................................................................................................................................................................................... 61

Transporte e difusión de enfermidades........................................................................................................................................................ 61

A bioseguridade dos vehículos nas explotacións gandeiras..................................................................................................................... 62

Enfermidades que poden transmitir os vehículos de transporte ........................................................................................................... 62

As medidas sanitarias de salvagarda.............................................................................................................................................................. 65

Medidas inmediatas que hai que adoptar no suposto de sospeita ......................................................................................................... 66

Sacrificio obrigatorio. ....................................................................................................................................................................................... 66

Plans de alerta sanitaria e sistemas de alerta veterinaria. ........................................................................................................................ 66

Adopción de medidas cautelares ................................................................................................................................................................... 67

Limpeza e desinfección de vehículos e medios de transporte................................................................................................................ 67

Desinfección dos vehículos de transporte. ................................................................................................................................................. 68

Requisitos de equipos e instalacións de limpeza e desinfección............................................................................................................. 69

Normas de realización das operacións ........................................................................................................................................................ 69

Controis da limpeza e desinfección .............................................................................................................................................................. 71


CAPÍTULO IV: DOCUMENTOS DE TRANSPORTE E CONDICIÓNS XERAIS DO MOVEMENTO PECUARIO EN GALICIA ........................................................................................... 73

Principais disposicións sobre documentos de transporte e condicións xerais do movemento pecuario .................................... 75

Documentos de transporte ............................................................................................................................................................................ 76

Documentos de transporte segundo o regulamento 1/2005 ................................................................................................................. 76

Normativa e condicións xerais do movemento pecuario en Galicia..................................................................................................... 76

Normativa do movemento pecuario en Galicia. ........................................................................................................................................ 76

Lexislación estatal.............................................................................................................................................................................................. 76

Condicións xerais do movemento pecuario en Galicia............................................................................................................................ 77

Documentos de movementos de gando en Galicia. (Orde de 23/08/1995, Xunta de Galicia)........................................................ 80

Controis das autoridades competentes (AC)............................................................................................................................................. 82

Actuacións inspectoras .................................................................................................................................................................................... 82

Obrigas das persoas físicas ou xurídicas a quen se lles practica a inspección..................................................................................... 82

Controis veterinarios e zootécnicos ............................................................................................................................................................ 82

Controis en orixe.............................................................................................................................................................................................. 83

Peculiaridades para o transporte de animais e produtos en función da ruta e do país de tránsito............................................... 83

Os controis dos servizos veterinarios oficiais ........................................................................................................................................... 83

Controis en destino.......................................................................................................................................................................................... 83

Particularidades dos destinos especiais dos animais ................................................................................................................................. 84

Obrigas dos destinatarios................................................................................................................................................................................ 84

Corentenas ......................................................................................................................................................................................................... 84

Detección de enfermidade nos controis...................................................................................................................................................... 84

Intercambio intracomunitario bovino e porcino (RD 1716/2000)......................................................................................................... 85

O certificado sanitario ..................................................................................................................................................................................... 85

O sistema TRACES ou sistema informático veterinario integrado da Unión Europea ..................................................................... 86

ANEXOS A: DOCUMENTOS DE REXISTRO DE TRANSPORTISTAS E MEDIOS DE TRANSPORTE. ................... 87

ANEXOS B: DOCUMENTOS DE TRASLADO DE ANIMAIS......................................................................... 101

ANEXOS C: ENFERMIDADES DE DECLARACIÓN OBRIGATORIA E COMUNICACIÓN SEMESTRAL ................ 139

ANEXOS D: FEIRAS, MATADOIROS E OFICINAS ADMINISTRATIVAS DA XUNTA DE GALICIA ....................... 145

DENSIDADES NO TRANSPORTE DE DIFERENTES ESPECIES................................................................... 151

DOCUMENTACIÓN NO TRANSPORTE DE ESPECIES CITES ..................................................................... 159

SIGLAS............................................................................................................................................ 169

BIBLIOGRAFÍA................................................................................................................................. 173


ÍNDICE DE TÁBOAS, FIGURAS E ANEXOS

TÁBOAS

Táboa 1- Causas máis comúns de estrés durante o transporte............................................................................................................. 22

Táboa 2- Valores de temperatura para diferentes especies de animais ............................................................................................... 23

Táboa 3- Niveis máximos de gases, ruídos (sistema de ventilación e camións) e temperatura no transporte........................... 23

Táboa 4- Comparación por países da densidade no transporte............................................................................................................ 36

Táboa 5- Resumo dos tempos de viaxe e descanso por especies ......................................................................................................... 38

Táboa 6- Postos de inspección fronteirizo (PIF)........................................................................................................................................ 43

Táboa 7- Efectos do transporte e movemento sobre os animais .......................................................................................................... 47

Táboa 8- Masas máximas autorizadas en vehículos e eixes. Infraccións moi graves .......................................................................... 56

Táboa 9- Masas máximas autorizadas en vehículos e eixes. Infraccións graves .................................................................................. 57

Táboa 10- Masas máximas autorizadas en vehículos e eixes. Infraccións leves................................................................................... 57

Táboa 11- Comunicación da enfermidade................................................................................................................................................... 64

Táboa 12- Información semanal..................................................................................................................................................................... 64

Táboa 13- Información complementaria en caso da peste porcina clásica .......................................................................................... 64

Táboa 14- Informe da peste porcina clásica................................................................................................................................................ 65

Táboa 15- Extinción do foco .......................................................................................................................................................................... 65

Táboa 16- Diminución do número de bacterias ........................................................................................................................................ 67

Táboa 17- Datos mínimos que debe incluír o certificado de limpeza e desinfección de vehículos de transporte por estrada

no sector gandeiro............................................................................................................................................................................................ 68

Táboa 18- Factores que hai que considerar na elección dun produto limpador................................................................................ 70

Táboa 19- Características dos desinfectantes ............................................................................................................................................ 70

Táboa 20- Produtos de uso máis frecuente para a limpeza e desinfección ........................................................................................ 70

Táboa 21- Desinfección: riscos e fracasos................................................................................................................................................... 71

Táboa 22- Datos básicos do movemento que hai que comunicar polo titular da explotación ou o posuidor dos animais .... 79

Táboa 23- Datos mínimos que deben constar no documento de movemento.................................................................................. 79

Táboa 24- Códigos identificativos das comunidades autónomas e das cidades de Ceuta e Melilla ............................................... 80

FIGURAS

Factores desencadeantes de estrés durante o transporte ...................................................................................................................... 22

Compoñentes do sistemas de navegación................................................................................................................................................... 40

ANEXOS

ANEXOS A: DOCUMENTOS DE REXISTRO DE TRANSPORTES E MEDIOS DE TRANSPORTE

Anexo A 1- Protocolo de rexistro de transportistas e medios de transporte (servizo público)................................................... 89

Anexo A 1”- Protocolo de rexistro de transportistas e medios de transporte (servizo privado) ............................................... 89

Anexo A 2- Solicitude de actualización rexistral de transportistas ....................................................................................................... 90

Anexo A 3- Protocolo de inspección de vehículos/contedores por estrada ..................................................................................... 91

Anexo A 3- Protocolo de inspección de vehículos/contedores por estrada para aves, coellos e peixes (continuación).......... 92

Anexo A 4- Aprobación/autorización para transportistas (non válida para viaxes longas) .............................................................. 93

Anexo A 5- Aprobación/autorización para transportistas (válida para viaxes longas)....................................................................... 94

Anexo A 6- Certificado de aprobación para medios de transporte...................................................................................................... 95

Anexo A 7- Libro de rexistros ....................................................................................................................................................................... 96

Anexo A 8- Solicitude de alta/renovación/baixa para transportistas..................................................................................................... 97

Anexo A 9- Declaración da finalidade de uso do vehículo ...................................................................................................................... 98

Anexo A 10- Declaración do titular do vehículo ...................................................................................................................................... 98


ANEXOS B: DOCUMENTOS DE TRASLADO DE ANIMAIS

Anexo B 1- Documento de identificación para bovinos .......................................................................................................................... 101

Anexo B 2- Documento de identificación para bovinos e movementos de bovinos ........................................................................ 102

Anexo B 3- Solicitude de guía ........................................................................................................................................................................ 103

Anexo B 4- Comunicación de chegada dos animais de países comunitarios e documentación para operadores de gando

para animais de orixe intracomunitaria ou doutras CCAA. ................................................................................................................... 104

Anexo B 5- Guía de orixe e sanidade pecuaria (GOSP) para veterinarios autorizados .................................................................. 105

Anexo B 6- Documento de traslado de animais de titulares ou responsábeis de explotacións..................................................... 106

Anexo B 7- Guía de orixe e sanidade pecuaria (GOSP) para veterinarios oficiais ............................................................................ 107

Anexo B 8- Autorización de traslado a matadoiros de animais positivos da campaña de saneamento gandeiro (conduce) ... 108

Anexo B 9- Documento oficial de cualificación sanitaria da explotación ............................................................................................ 109

Anexo B 10- Documento de identificación equina (LISE) ....................................................................................................................... 110

Anexo B 11- Documento de identificación equina (LIC)......................................................................................................................... 111

Anexo B 12- Documento de identificación equina (pasaporte) ............................................................................................................. 112

Anexo B 13- Documento de identificación equina (FEI).......................................................................................................................... 113

Anexo B 14- Documento de identificación equina (documento de acompañamento)..................................................................... 114

Anexo B 15- Documento de acompañamento de équidos de abasto .................................................................................................. 115

Anexo B 16- Caderno de explotación apícola e transhumancia (CEAT) ............................................................................................. 117

Anexo B 17- Declaración xurada para animais da especie bovina/ovina/cabrúa destinados a matadoiro (galego) .................... 118

Anexo B 17- Declaración xurada para animais da especie bovina/ovina/cabrúa destinados a matadoiro (castelán)................. 120

Anexo B 18- Certificado veterinario para desprazamentos de cans, gatos, furóns que entren na Comunidade Europea...... 122

Anexo B 19- Certificado de limpeza e desinfección ................................................................................................................................. 124

Anexo B 20- Caderno de a bordo (seccións 1, 2, 3, 4, 5)......................................................................................................................... 125

Anexo B 21- Modelo de rexistro da autoridade competente de control do caderno de a bordo................................................ 130

Anexo B 22- Certificado intracomunitario (partes I, II, III)...................................................................................................................... 131

Anexo B 23- Certificado sanitario único de aves con destino a matadoiro ........................................................................................ 134

Anexo B 24- Certificado veterinario oficial ................................................................................................................................................ 135

Anexo B 25- Modelo identificativo de mascotas (castelán-galego)........................................................................................................ 136

ANEXOS C: ENFERMIDADES DE DECLARACIÓN OBRIGATORIA E COMUNICACIÓN SEMESTRAL

Anexo C 1- Enfermidades de declaración obrigatoria na Unión Europea........................................................................................... 141

Anexo C 2- Outras enfermidades de declaración obrigatoria en España............................................................................................ 141

Anexo C 3- Outras enfermidades obxecto de comunicación semestral ............................................................................................. 142

ANEXOS D: FEIRAS, MATADOIROS E OFICINAS ADMINISTRATIVAS

Anexo D 1- Feiras e mercados de Galicia................................................................................................................................................... 147

Anexo D 2- Listado de matadoiros de Galicia ........................................................................................................................................... 148

Anexo D 3- Listado de oficinas agrarias comarcais (OAC) de Galicia ................................................................................................. 149

Anexo D 4- Servizos provinciais e servizos centrais da Consellaría do Medio Rural ...................................................................... 150

DOCUMENTACIÓN NO TRANSPORTE DE ESPECIES CITES

Certificado de uso na Unión Europea .......................................................................................................................................................... 161

Certificado de exhibición itinerante ............................................................................................................................................................. 162

Folla complementaria do certificado de exhibición itinerante e do certficado CITES de propiedade privada ........................... 163

Permiso/certificado de importación, exportación, reexportación, outro/outra.................................................................................. 164

Anexo ao permiso/certificado de importación, exportación, reexportación, outro/outra .............................................................. 165

Notificación de importación........................................................................................................................................................................... 166

Etiquetas de material científico ...................................................................................................................................................................... 167

Documento de inspección de especies protexidas ................................................................................................................................... 168


INTRODUCIÓN

Ata finais do século XIX os animais desprazábanse camiñando, cubrindo distancias de entre 20 a 30 km pordía. As diferenzas xeográficas entre os centros de produción e de consumo provocaron a necesidade derealizar os traslados dos animais cunha maior rapidez mediante diferentes medios de transporte (barco, tren,avión, etc.). Realizouse o primeiro envío importante de reses vivas por ferrocarril en 1852 nos EstadosUnidos de América. Posteriormente, cara ao ano 1910, comezou o traslado de gando por estrada desde asgranxas ata os mercados e matadoiros, xeneralizouse deste xeito este medio a partir de 1925.

En Europa, o desprazamento por estrada constitúe hoxe en día o principal sistema de transporte e repre-senta entre o 90-99% do total, con movementos de 365 millóns de animais anuais dos cales se controlandiariamente 50.000 polo sistema informático TRACES.

Este masivo incremento de relacións comerciais e volume de traslado de animais vivos e os seus produtosentre países acompáñase dun aumento do risco de transmisión de enfermidades, polo que é necesario oestrito cumprimento das condicións sanitarias, dos controis veterinarios e dos requisitos de benestar ani-mal, xa que se calcula que o 25% dos casos de propagación de enfermidades teñen a súa orixe durante otransporte.

Todos os anos a industria da carne perde grandes sumas de cartos pola aparición de hematomas, carnesescuras, pálidas ou baixas no transporte. Á parte destas razóns comerciais, existen razóns políticas na con-cesión de axudas (Axenda 2000, revisión da PAC) e éticas que crearon unha preocupación no consumidorsobre o trato que durante a crianza, transporte e sacrificio se lles outorgan aos animais, asociando o be-nestar como complemento á rastrexabilidade e a unha mellora na calidade dos produtos. Isto motivou queo benestar animal se integre na política da Unión Europea xunto coa seguridade alimentaria e a protecciónambiental.


Capítulo ICapítulo I

Benestar animal duranteo transporte. Aspectos normativos etécnico-científicos

Benestar animal duranteo transporte. Aspectos normativos etécnico-científicos

Capítulo I 17

PRINCIPAIS DISPOSICIÓNS COMUNITARIAS, NACIONAIS E GALEGAS SOBRE BENESTAR ANIMAL DURANTE O TRANSPORTE

• Regulamento (CE) 1/2005 do Consello, do 22 de decembro de 2004, relativo á protección dos animais durante o trans-porte e as operacións conexas e que modifica as Directivas 64/432/CEE e 93/119/CE e o Regulamento (CE) nº 1255/97.

• Regulamento (CE) 882/2004, do 29 de abril de 2004, sobre os controis oficiais efectuados para garantir a verificación documprimento da lexislación en materia de pensos e alimentos e a normativa sobre saúde animal e benestar dos animais.

• Decisión do Consello, do 21 de xuño de 2004, relativa á sinatura da Convención Europea sobre a protección dos ani-mais no transporte internacional.

• Regulamento (CE) 639/2003 da Comisión, do 9 de abril de 2003, con modalidades de aplicación en virtude do Regula-mento (CE) nº 1254/1999 do Consello en canto concirne ás exixencias en materia de benestar dos animais vivos da es-pecie bovina durante o transporte para a concesión de restitucións á exportación.

• Regulamento (CE) 1040/2003 do Consello, do 11 de xuño de 2003, que modifica o Regulamento (CE) n° 1255/97 no queconcirne á utilización de puntos de parada.

• Regulamento 998/2003, do 26 de maio de 2003, relativo ás normas zoosanitarias para os desprazamentos dos animais decompañía sen fin comercial.

• Convención Europea sobre a protección dos animais no transporte internacional.

• Decisión da Comisión 2001/298/CEE, do 30 de marzo de 2001, que modifica os anexos das Directivas 64/432/CEE,90/426/CEE, 91/68/CEE e 92/65/CEE do Consello e da Decisión 94/273/CE da Comisión no que concirne á protección dosanimais durante o transporte.

• Resolución do Consello, do 19 de xuño de 2001, sobre a protección dos animais durante o transporte.

• Regulamento (CE) 1255/97, do 25 de xuño de 1997, relativo aos criterios comunitarios requiridos nos puntos de paradae que adapta o plan de viaxe de acordo co anexo da Directiva 91/628/CEE (modificado polo Regulamento 1/2005).

• Directiva 89/608/CEE, do 21 de novembro de 1989, relativa á asistencia mutua entre as autoridades administrativas dosEstados membros e á colaboración entre estas e a Comisión con obxecto de asegurar a correcta aplicación das lexisla-cións veterinaria e zootécnica.

• Directiva 93/119/CEE, do 22 de decembro de 1993, relativa á protección dos animais no momento do seu sacrificio oumatanza.

• Decisión da Comisión 98/139/CEE, do 4 de febreiro de 1998, que fixa determinadas normas relativas aos controis efectua-dos in situ no ámbito veterinario por expertos da Comisión nos Estados membros.

• Real decreto 1041/1997, do 9 de xullo de 1997, que establece as normas relativas á protección dos animais durante otransporte que incorpora as Directivas 95/29/CEE e 91/628/CEE.

• Real decreto 54/1995, do 20 de xaneiro, sobre a protección dos animais no momento do seu sacrificio ou matanza.

• Real decreto 751/2006, do 16 de xuño do 2006, sobre autorización e rexistro de transportistas e medios de transportee as súas operacións conexas.

• Decreto 60/2007, da Xunta de Galicia, do 22 de marzo de 2007, que regula os cursos de formación en materia de be-nestar animal e establece o procedemento de autorización das entidades de formación e créase o rexistro destas.

DEFINICIÓNS

Axente zoonótico- Axente biolóxico que poida causar zoonose.

Animais- Os animais vertebrados vivos.

Animais de compañía- Animais de determinadas especies que acompañan o seu propietario ou persoa física que se respon-sabilice destes en nome do propietario durante o desprazamento e que non se destinan a unha operación de venda ou de trans-misión da propiedade segundo o Regulamento 998/2003. Especies contempladas: cans, gatos, furóns, invertebrados excepto


Manual de formación en materia de transporte animal18

abellas e crustáceos, peixes tropicais decorativos, anfibios, réptiles, aves excepto as de curral mencionadas nas Directivas 90/539e 92/65/CEE, roedores e coellos domésticos.

Animais de produción- Os animais de produción, reprodución, cebo ou sacrificio, incluídos os animais de peletaría ou de acti-vidades cinexéticas, mantidos, cebados ou criados para a produción de alimentos ou produtos de orixe animal para calquera usoindustrial ou outro fin comercial ou lucrativo.

Animais domésticos- Definidos na Lei 8/2003, de sanidade animal, como aqueles animais de compañía pertencentes ás espe-cies que críe ou posúa tradicional e habitualmente o home, co fin de vivir en domesticidade no fogar, así como os de acompa-ñamento, condución ou axuda de persoas cegas ou con deficiencia visual grave ou severa.

Animais e produtos do anexo A- Son os bovinos, equinos, porcinos, ovinos, cabrúns, aves de curral, especies da acuicultura(e os seus produtos), así como o seu seme, óvulos (no caso de aves son ovos para a reprodución) e embrións e subprodutosanimais non destinados ao consumo humano (Directiva 90/425/CEE e Decisións 94/338/CEE e 94/339/CEE).

Animais e produtos do anexo B- Son os animais que non están no anexo A e os seus produtos (Directiva 90/425/CEE e De-cisións 94/338 e 94/339/CEE).

APPCC- Sistema que identifica os perigos específicos e as medidas preventivas para o seu control.

Atordamento- Todo procedemento que, cando se aplique a un animal, provoque de inmediato un estado de inconsciencia quese prolongue ata que se produza a morte.

Autoridade competente- A autoridade central dun Estado membro competente ou das CCAA para efectuar controis do benes-tar dos animais ou calquera autoridade na que se delegase a dita competencia.

Centro ou organismo- Empresa que leve a cabo a produción, almacenamento e tratamento de produtos animais.

Centros de concentración- Os lugares, tales como explotacións, centros de recollida e mercados, nos cales se agrupan, paraa constitución de partidas, équidos domésticos ou animais domésticos das especies bovina, ovina, cabrúa ou porcina proceden-tes das distintas explotacións.

Código REGA- Código de identificación asignado a unha explotación ou rexistro xeral de explotacións gandeiras (regulado poloReal decreto 479/2004). Recolle os datos básicos das explotacións que acubillan diferentes especies gandeiras.

Contedor- Todo caixón, caixa, receptáculo ou outra estrutura ríxida utilizada para o transporte de animais que non sexa unmedio de transporte.

Control veterinario- O realizado sobre os animais e os seus produtos para garantir a protección da sanidade animal e humana.

Control zootécnico- O realizado sobre os animais e os seus produtos para garantir a mellora das razas animais.

Coidador- Unha persoa directamente encargada do benestar dos animais aos que acompaña durante a viaxe.

Desinfectante- É un axente químico capaz de eliminar ou frear a multiplicación de microorganismos patóxenos, tales como bac-terias, virus, fungos ou protozoos.

Équidos non desbravados- Os équidos que se poden atar ou levar do cabestro sen ocasionarlles unha excitación, dor ou su-frimento evitábeis.

Équidos rexistrados- O équido inscrito ou rexistrado ou que poida ser inscrito nun libro xenealóxico, definidos como talesna Directiva 90/426/CEE do Consello, do 26 de xuño de 1990, relativa ás condicións de policía sanitaria que regulan os move-mentos de équidos e as importacións de équidos procedentes de países terceiros. Para os efectos do Regulamento 1/2005 in-clúense os équidos que non son de crianza e renda.

Estrés- Reacción que ten un suxeito fronte a acontecementos valorados como desafíos á propia capacidade ou estado xeral detensión en que se atopa un organismo ameazado no seu equilibrio psicobiolóxico pola acción de axentes ou condicións ambien-tais (psicolóxicas, ambientais, físicas, etc.).

Intercambio- Transferencia de mercancías ou animais entre Estados membros.

Lugar de saída- O lugar no que se carga o animal por primeira vez nun medio de transporte, sempre que se acubillase neselugar durante, polo menos, 48 horas antes da saída. Non obstante, os centros de concentración que fosen autorizados de con-formidade coa lexislación veterinaria comunitaria poderán considerarse lugares de saída sempre que a distancia percorrida entreo primeiro lugar de carga e o centro de concentración sexa inferior a 100 km; ou se acubillase os animais de forma que poidandispoñer de xacigo suficiente, permanecer soltos, se iso é posíbel, e abeberar durante polo menos seis horas antes da saída docentro de concentración.

Lugar de destino- O lugar onde se descarga un animal dun medio de transporte, acubíllase durante, polo menos, 48 horas antesda saída ou sacrifícase.


Capítulo I 19

Lugar de descanso ou transbordo- Calquera parada durante a viaxe que non sexa o lugar de destino, incluído o lugar ondeos animais cambiasen de medio de transporte, procedendo ou non para iso á súa descarga.

Matanza- Todo procedemento que provoque a morte do animal sen sangrado.

Medio de transporte- Vehículos de estrada ou ferroviarios, embarcacións e avións utilizados para o transporte de animais.

Organizador- Considérase o transportista que subcontrate unha parte da viaxe a, polo menos, outro transportista; unha per-soa física ou xurídica que contrate para a realización dunha viaxe a máis dun transportista; ou a persoa que asina a sección 1 docaderno de a bordo ou folla de ruta.

Posuidor- Toda persoa física ou xurídica, con excepción dos transportistas, que sexa responsábel dos animais ou se ocupe des-tes de maneira permanente ou temporal.

Proxecto Idea- (Identificación electrónica animal)- Proxecto comunitario de identificación electrónica no gando vacún, ovino ecabrún.

Postos de control- Son lugares nos cales os animais descansan durante, polo menos, doce horas, de conformidade coas dis-posicións relativas ao límite da duración das viaxes previstas no anexo I do Regulamento (CE) nº 1/2005. Os ditos postos de con-trol deberán utilizarse exclusivamente para acoller, alimentar, dar de beber, facer descansar, acubillar, coidar e expedir os animaisque transiten por eles.

Posto de inspección fronteirizo- Calquera posto de inspección designado e autorizado, de conformidade co disposto no ar-tigo 6 da Directiva 91/496/CEE, para efectuar controis veterinarios dos animais procedentes ou que saian de terceiros países nafronteira do territorio da Comunidade.

Punto de saída- Un posto de inspección fronteirizo, ou calquera outro lugar designado por un Estado membro, polo que osanimais saen do territorio aduaneiro da Comunidade.

Sacrificio- A morte dun animal por sangrado.

SIMOGAN- Sistema nacional de identificación e rexistro dos movementos dos bovinos.

SIMOPORC- Sistema nacional de identificación e rexistro dos movementos dos porcinos.

Sistemas de navegación- Infraestruturas baseadas en satélites que ofrezan, de forma ininterrompida, exacta e garantida, ser-vizos de medición de tempo e de posicionamento globais, ou calquera tecnoloxía que proporcione servizos equivalentes.

SIRENTRA- Base de datos informatizada de rexistro de transportistas de animais dependente do mapa.

Síndrome de adaptación ou acomodación xeral (SAX)- Son os cambios que se van producindo no organismo como con-secuencia da presenza, máis ou menos mantida, dun estresor ou situación de estrés.

TRACES- Sistema informatizado destinado a mellorar a xestión dos desprazamentos de animais tanto procedentes do exte-rior da Unión Europea como no seu territorio.

Transporte- O desprazamento de animais efectuado nun ou varios medios de transporte, así como as operacións conexas(carga, descarga, transbordo e descanso), ata a descarga final dos animais no lugar de destino.

Transporte con fins comerciais- Son os transportes que non se limitan ao intercambio inmediato de diñeiro, bens ou ser-vizos. Tamén se inclúen os transportes que producen ou intentan producir, directa ou indirectamente, un beneficio.

Transportista- Toda persoa física ou xurídica que transporte animais por conta propia ou por conta dun terceiro.

Vehículo- Un medio de transporte sobre rodas, propulsado ou remolcado.

Viaxe- A operación de transporte completa, desde o lugar de saída ata o lugar de destino, incluídos a descarga, o aloxamentoe a carga inicial, e os puntos intermedios da viaxe.

Viaxe longa- Unha viaxe cuxa duración supere as oito horas a partir do momento en que se traslada o primeiro animal da partida.

Semirremolque- Un remolque sen media dianteira, axustada de forma que unha parte importante do seu peso ou da súacarga sexa soportada por un tractor ou un automóbil.

SITRAN ou sistema integral de rastrexabilidade animal- Trátase dun sistema multiespecie que incorpora as bases de datospara animais vivos SIMOGAN e SIMOPORC e que inclúe as principais bases de datos de interese gandeiro: REGA, RIIA e REMO.

REMO ou rexistro de movementos de especies de interese gandeiro- É un sistema que na actualidade inclúe o rexis-tro de movementos dentro do territorio nacional e de entrada e saída de países UE e terceiros. Contén dous tipos de move-mentos, aqueles que se rexistran por lotes (porcino, ovino e cabrún) e os que se rexistran especificando os animais individuaisimplicados nestes (bovinos).


Remolque- Todo aparello de transporte destinado a ser enganchado a un automóbil ou tractor.

RIIA ou rexistro de identificación individual de animais- Trátase dun sistema de rexistro de identificación individual querecolle os datos básicos que teñan que ver directamente co animal. Inclúense os datos existentes para o bovino en SIMOGANe os datos básicos de ovino e cabrún, o que permite recoller todas as particularidades que se poidan dar na identificación indi-vidual de animais.

Zoonose- Segundo a OMS son as enfermidades e infeccións cuxos axentes se transmiten naturalmente desde os animais aohome e viceversa.

ÁMBITO DE APLICACIÓN

Aplicarase ao transporte de animais vertebrados vivos dentro da Comunidade Europea, incluíndo os animais que entren ousaian do dito territorio aduaneiro e se controlen polos funcionarios competentes.

Aplicábel ao transporte de:

• Solípedes domésticos (cabalos, mulas e asnos domésticos).

• Animais domésticos das especies bovina, ovina, cabrúa e porcina.

• Aves de curral, outras aves e coellos domésticos.

• Cans e gatos domésticos.

• Outros mamíferos e paxaros.

• Outros animais vertebrados e animais de sangue frío.

Non aplicábel a:

• Transportes sen ningún carácter comercial.

• Todo animal individual que viaxe acompañado por unha persoa física que teña a responsabilidade do animal durante o trans-porte.

• Os animais de compañía que acompañen o seu dono no transcurso dunha viaxe privada.

• O transporte efectuado ao longo dunha distancia de 50 km, como máximo, desde a propia explotación e en vehículo pro-pio, a partir do principio do desprazamento dos animais ata o lugar de destino.

• Os casos de transhumancia estacional sen fins lucrativos para certo tipo de animais.

• Transportes desde ou cara a consultas ou clínicas veterinarias, por consello facultativo.

• Animais invertebrados.



CONDICIÓNS XERAIS DO TRANSPORTE

As condicións xerais do transporte de animais cumpriranse sempre en calquera desprazamento, independentemente da dura-ción e da súa quilometraxe. Estas condicións serán as seguintes:

• Ninguén poderá transportar ou facer transportar animais de forma que se lles poidan causar lesións ou sufrimentos in-necesarios.

• O desprazamento farase sen demora, sendo a duración da viaxe a máis breve posíbel.

• Antes de comezar o traxecto comprobarase que os animais se atopen en condicións (aptitude) de realizar a viaxe,e unha vez iniciada atenderanse en todo momento ás súas necesidades físicas, etolóxicas e de descanso.

• O deseño, construción e uso de medios de transporte e instalacións de carga e descarga evitarán lesións e sufrimentosgarantindo a seguridade dos animais.

• O persoal estará formado/capacitado convenientemente para poder realizar as súas funcións sen recorrer á violencia oua métodos que causen temor ou lesións.

• O espazo e a altura dispoñíbeis serán suficientes en función da especie.

• Comprobaranse regularmente durante a viaxe as condicións de benestar animal subministrando auga e alimentos segundoas especies, duración da viaxe e condicións atmosféricas.

IMPACTO DO TRANSPORTE/CONDUCIÓN SOBRE O BENESTAR

Existen unha serie de conceptos que se deben de ter en conta no benestar dos animais durante o transporte:

• Polo menos unha vez na súa vida os animais son transportados.

• En produción animal, as 24 horas anteriores ao sacrificio son probabelmente as máis críticas xa que o transporte ori-xina grandes perdas económicas por mortes, redución da calidade da carne (aparecen carnes escuras ou pálidas), sep-

ticemias e comisos.

• Existe unha relación directa entre as condicións do transporte e o grao de estrés.

• Durante o transporte os animais son expostos durante un período de tempo moi curto a unha gran cantidade de fac-tores estresantes (Figura 1) que lles orixinan cambios fisiolóxicos de diferente magnitude.

Esta serie de factores estresantes, ambientais/climatolóxicos, físicos (vehículos, etc.), metabólicos (privación da auga e alimentos)e emocionais (reagrupamentos, etc.), provocan unha diminución da resistencia psíquica-física dos animais, os cales se volven máissensíbeis aos estímulos externos. Esta sensibilidade ao estrés diminúe acostumando os animais a estes desprazamentos xa quecada animal individualmente ten unha capacidade específica de reacción ao estrés (como ocorre cos ruminantes, cabalos de con-cursos de saltos ou cans de caza habituados a frecuentes desprazamentos). Tamén cómpre valorar a intensidade do factor es-tresante, xa que cada especie e incluso cada individuo reaccionan de forma diferente ante os estímulos debido á raza, manexo,idade ou sexo.

Capítulo I 21



O organismo reacciona en diferentes estadios ante o estrés mediante unha re-acción de alarma ao comezo, seguida de fases de resistencia ou claudicación enfunción da súa fortaleza física e psíquica.

A reacción de alarma corresponde á resposta de "loita ou fuxida" onde se mobi-lizan os recursos do organismo mediante o sistema simpático-adrenal. A modifi-cación dos parámetros bioquímicos e fisiolóxicos defínense co aumento datensión arterial, frecuencia cardíaca, glicoxenolise e lipólise, pero á vez diminúe asecreción de insulina.

A fase de resistencia pode producirse en segundos, minutos ou horas. O organismo intenta adaptarse ao axente estresor regulandoo metabolismo enerxético, a circulación sanguínea ou a respiración. Existen poucos signos externos do estrés e estes poden serinespecíficos. O organismo vólvese crecentemente vulnerá-bel a problemas de saúde, e polo tanto dánase o sistema in-mune.

Por último, na fase de esgotamento ou claudicación, a enfer-midade evidénciase de forma clara e pode ocorrer a morte.

Cando a sensibilidade ao estrés é elevada maniféstase unha in-capacidade de reacción mediante a Síndrome de Acomoda-ción ou Síndrome Xeral de Adaptación (SXA) ante un axenteestresante que en casos extremos pode acabar na morte.Polo tanto, o problema débese máis a unha acumulación deaxentes estresores que á intensidade dun solo axente estre-sor. Na Táboa 1 expóñense as causas máis comúns que xeranestrés durante o transporte.

Factores relacionados coas condicións ambientais e de manexo. Medidas correctoras

Temperatura e humidade. En función das condicións ambientais, as diferentes especies aumentan ou diminúen a produción decalor mediante mecanismos fisiolóxicos influídos por factores como a morfoloxía, adaptación ao medio, xenética, idade, estado psi-colóxico e alimentación. Os animais de produción teñen unha temperatura crítica máxima e mínima que varía considerabelmente(Táboa 2), pero salvo que se atopen en condicións extremas son capaces de manter unha temperatura corporal relativamenteconstante diferente da temperatura ambiente.

A calor pode perderse segundo as características do contorno por medio da radiación, convección, condución e evaporación. Nosdesprazamentos con temperaturas frías impídese a renovación do aire e aumentan os niveis dos diferentes gases e humidade den-tro do vehículo.

Durante o transporte é importante manter a temperatura dentro do rango da termoneutralidade. A termoneutralidade ou con-fort térmico engloba as temperaturas nas que os animais poden manter a temperatura corporal constante e a evaporación e o me-tabolismo mínimos. Cando a temperatura mínima da zona termoneutral é maior que a temperatura ambiente aumenta a produciónde calor, e cando estas temperaturas se aproximan decrece a sensibilidade ao frío.

Cando o vehículo se atopa en movemento e funcionan os sistemas de ventilación, rara vez se orixinan problemas de aumento datemperatura corporal nos animais; pero cando este se detén, a temperatura no interior increméntase de forma brusca, polo queé necesario aumentar a ventilación.

Co vehículo en movemento se a temperatura no exterior é alta, deberanse abrir as aberturas de ventilación, especialmente na partedianteira do vehículo. Pola contra, se por calquera continxencia houbese que deter o vehículo, buscarase unha zona protexida dosol (zona de sombra) con suficiente aire e poderíanse elevar a lona ou o teito, baixando as ramplas de descarga para engrandecero habitáculo e aumentar así a ventilación. Nalgunhas especies (porcos principalmente) recoméndase tamén o uso de sprays pulve-rizadores de auga. A última medida que hai que considerar sería descargar os animais nunha área de sombra ou realizar un trans-bordo a outro vehículo.

A humidade acentúa o efecto da temperatura salvo na zona termoneutral. A humidade ambiental dentro do vehículo aumenta polaevaporación de urina e feces dos animais transportados. As peores condicións ambientais ocorren coa conxunción dunha tempe-ratura e humidade altas que aumentan o risco de morte por hipertermia.

Figura 1. Factores desencadeantes de estrés durante o transporte.

Táboa 1. Causas máis comúns de estrés durante o transporte.

– Insuficiente preparación antes do transporte.

– Carga, transporte e descarga.

– Separación do contorno (coidadores, resto de animais e instalacións).

– Densidade excesiva/mínima de carga con limitación/exceso de movemento.

– Clima extremo (calor, frío ou humidade excesivos).

– Establecemento de novos rangos sociais con formación de novos grupos.

– Alimentación, bebida e coidados insuficientes.

– Duración excesiva do transporte.

– Deficiente condución con exceso de brusquidades.

– Vehículos e estradas en mal estado.

Capítulo I 23

Ventilación, velocidade do aire e gases. O movemento do aire e a súa velocidade nun camión débense a diferenzas de pre-sión entre o exterior e interior deste, xa que adoita aparecer unha presión exterior alta no panel frontal e baixa no posterior, detal maneira que cando o camión está en movemento existe termoneutralidade e cando se detén prodúcese un aumento das tem-peraturas e do estrés dos animais evitábel se o vehículo dispón dun mecanismo de ventilación automático. Hai que ter en contaque no transporte de coellos e polos, as gaiolas amontóanse unhas sobre outras e os vehículos non teñen proteccións laterais. Aexperiencia móstranos que en condicións normais, cando as reixas de ventilación están abertas e o camión circula por unha es-trada, entra aire suficiente incluso en verán.

O control da ventilación é necesario para que a temperatura, humidade, respiración e eliminación de gases nocivos producidos polosanimais (dióxido de carbono, metano, amoníaco e sulfuro de hidróxeno) se manteñan en niveis aceptábeis. Ademais, a ventilaciónafecta a perda de calor non evaporativo (por convección, radiación e condución) e determina a velocidade do aire a nivel do ani-mal. A ventilación se vai calor deberá permitir o arrefriamento por convección.

Na seguinte táboa cítanse os niveis máximos admisíbeis de gases, ruídos do sistema de ventilación e camións e da temperatura du-rante o transporte.

Ruído e vibracións. Os vehículos ríxidos son máis estresantes ca os vehículos articulados. As vibracións dependen das carac-terísticas do firme, presión dos pneumáticos, peso da carga, velocidade e tipo de amortecemento. A suspensión pneumática re-duce as vibracións e mellora a perda de equilibrio producida polo movemento do vehículo. O nivel de ruído provoca aumentode concentración de cortisol, lactato e adrenalina en cantidades que dependen da intensidade e novidade deste.

Mestura de animais. A mestura de animais ten diferente grao de efecto en función da especie, comportamento e idade des-tes. Nas aves e coellos aumenta a intensidade do efecto ao engadirse o feito de cargarse en gaiolas que se amontoan en variospisos, mentres que, pola contra, en becerros o movemento en transporte diminúe a súa agresividade. As novas interaccións so-ciais ao mesturarse os animais provocan un estrés máis importante ca o estrés ambiental cando socialmente é necesario crearunha nova orde xerárquica.

Táboa 2. Valores de temperatura para diferentes especies de animais (Fonte: Palacio Liesa).

Rango de temperaturas(ºC)

Temperatura crítica mínima(ºC)

Temperatura crítica máxima(ºC)

Vacún - - -

Becerro de 0-2 semanas - 10 30

Becerro de 50 Kg PV 10-26 0 30

Anello 4-26 (-)40,5 28

Vaca de ventre 0-27 (-)21 -

Vaca leiteira 4-24 (-)24,-30 28

Porcos - - -

2 Kg - 31 -

20 Kg 26-32 26 -

20 Kg 20-32 22 33

60 Kg - 24 -

100 Kg - 23 -

100 Kg 18-22 14 32

140Kg - 24

Porcas 140 Kg 12-20 12 30

Ovellas (xeral) 4-24 - -

5-mm de la - 25 -

50- mm de la - 9 -

100- mm de la - (-)3 -

Año de 0-2 semanas 10-18 10 30

Ovella sen tosquiar 8-18 (-)15,-9 -

Ovella tosquiada - 15 -

Cabra 12-18 0 30

Dióxido de carbono AmoníacoSistemas

de ventilaciónCamións

Temperaturaambiental

0,3-0,4 % 20 ppm 85-90 db 95-103 db 30 ºC*

Táboa 3. Niveis máximos de gases, ruídos (sistema de ventilación e camións) e temperatura no transporte (Fonte: Palacio Liesa).

* a partir dunha temperatura superior a 18 C* son significativos os problemas de benestar



Privación de auga e alimentos. A diminución do peso dos animais acentúase ao sumar ao xaxún o transporte. Normalmenteen porcos antes da carga realízase un xaxún de entre 4-18 horas. En xeral, non se debe de manter ningún animal sen auga máisde 12 horas considerando que o xaxún de auga afecta máis o peso final ca o xaxún de comida.

Carga, descarga e densidade de carga. A carga e descarga son os principais aspectos que afectan o benestar durante o trans-porte xa que engloban gran cantidade de factores estresantes como son a suxeición, uso de aguilladas eléctricas en especies au-torizadas, mestura de animais, ruído, cambio de luz, etc. Considérase, á súa vez, que a descarga é máis estresante ca a carga. Notransporte de becerros (en camións de 2 niveis) e de équidos é moi importante que queden polo menos 75 cm libres sobre oanimal máis alto para evitar posturas incómodas que estresen o animal e deste xeito se permita un mellor fluxo de aire.

A maior parte dos vehículos de transporte dispoñen de ventilación natural e non adoitan presentar problemas cando están enmovemento. Esta ventilación regúlase en función da temperatura exterior, densidade, especie dos animais e peche ou aperturadas trapelas.

Nos vehículos con ventilación automática o factor máis importante é a densidade de carga, xa que un exceso de animais impideun fluxo correcto do vento, que provoca unha temperatura e renovación diferente do aire na parte traseira e dianteira do con-tedor. A maior parte dos vehículos con ventilación automática controlan a temperatura e humidade do camión en relación coahumidade e o dióxido de carbono xerado polos animais.

Condución

A forma como o condutor realiza o transporte ten gran incidencia no benestar e, por conseguinte, na calidade da carne. Paraevitar a aparición de estrés nos animais, os condutores deberán realizar unha condución suave, controlar a velocidade do trans-porte, evitar aceleracións e freadas bruscas e non superar o límite de velocidade de 90 Km/hora cando o camión se atope car-gado de animais. Os pneumáticos deberán estar correctamente inchados e ter suficiente profundidade de debuxo. Elixiranse asestradas con mellor pavimento, menor densidade de tráfico e número de curvas e traxecto máis curto ao destino.

É importante lembrar tamén que o mantemento do vehículo é unha obriga do propietario/condutor, e rexerase polas condiciónsespecíficas exixidas pola normativa de benestar animal e as inspeccións periódicas de tráfico (ITV).

PLANIFICACIÓN DA VIAXE

Obrigas de planificación relativas ao transporte dos animais

O transporte de animais poderá contratarse ou subcontratarse unicamente a transportistas autorizados, os cales designarán unhapersoa física responsábel do transporte que disporá en todo momento da información relativa á planificación, execución e con-clusión da viaxe.

No caso de viaxes longas entre os Estados membros e con orixe o destino en terceiros países será necesario o caderno de abordo (CA) para os équidos domésticos (excepto os rexistrados) e animais domésticos das especies bovina, ovina, cabrúa e por-cina.

Os organizadores asegurarán o benestar dos animais mediante unha coordinación suficiente da viaxe; así a planificación incluiráa preparación para o transporte, o control sobre os condutores/coidadores e documentos de traslado e identificación, consultada previsión da climatoloxía, natureza e duración da viaxe, carga, transporte e descarga dos animais, limpeza e desinfección devehículos, posíbeis continxencias non previsíbeis (folgas, obras na estrada, etc.).

Preparación para o transporte

Carga–transporte–descarga

Limpeza e desinfección


Capítulo I 25

Os condutores ou coidadores contarán coa formación exixida legalmente e inspeccionarán os animais periodicamente co trans-porte detido co suficiente campo visual e luminosidade que lles permitan observar o contido do interior do vehículo e destexeito asegurar o benestar, posíbeis lesións, signos de enfermidades, baixas, etc. dos animais. Á súa vez procurarán suficiente augae alimento nos descansos.

O traxecto elixirase en función das condicións da ruta, natureza e duración da viaxe, cantidade de tráfico, calidade da vía; tendoen conta que en traxectos máis longos as condicións de transporte deben ser melloradas e a condución farase sen excesos develocidade, freadas ou viraxes bruscas. Tamén se recomenda prever os lugares para realizar os procedementos de emerxencia,puntos de parada, posíbel eutanasia de animais agónicos ou irrecuperábeis, etc. Cada vez que o vehículo se deteña:

• Quedará protexido principalmente da radiación solar directa (as detencións non se farán ao sol ou en condicións quelle causen estrés ao animal).

• Comprobarase o estado dos animais e do vehículo.

O deseño do vehículo e os contedores (piso, paredes, teito, etc.) terá en consideración a adaptación ás características morfo-lóxicas das especies que se van transportar e o seu comportamento etolóxico, reducindo as oportunidades de escape dos ani-mais, especialmente cando se realicen as operacións de carga e descarga. Terán boas condicións mecánicas e estruturais,especialmente de suspensión, dispoñibilidade de espazo e ventilación.

Os animais prepararanse e seleccionaranse en función da súa susceptibilidade ao estrés, a aptitude, a compatibilidade dos gru-pos, a súa experiencia anterior ao transporte ou a etoloxía ou comportamento particular das distintas especies. Antes do em-barque descansarán e hidrataranse adecuadamente.

Ningún animal se poderá trasladar sen a documentación correspondente. Recoméndase o rexistro das actuacións realizadas eas incidencias a calquera hora durante a viaxe incluíndo a morbilidade, mortalidade, condicións climáticas, descanso, duración edistancia da viaxe, auga e alimentos ofrecidos e consumidos, medicación e defectos mecánicos do vehículo…, englobando amaior parte destes requisitos dentro da APPCC.

De realizarense viaxes de longa duración será conveniente consultar os puntos de parada na páxina de internet:

http://forum.europa.eu.int/irc/sanco/vets/info/data/stagpt/stagpt.htm



Plans de continxencia durante o transporte

Os plans de continxencia durante o transporte son un requisito obrigado para a autorización das viaxes longas xa que aseguranunha resposta correcta ante calquera incidencia que se presente durante calquera etapa do transporte (conditions-contem-plan.pdf).

Na actualidade non existe un modelo estándar harmonizado nacional ou europeo que se poida utilizar de forma xenérica ao nonse atopar desenvolvido normativamente, polo que se permite certa flexibilidade ás autoridades competentes de aceptar ou nono dito plan en función de que se axuste ás características da viaxe que se vai realizar.

Por iso desenvolvemos unha posíbel estrutura dos plans de continxencia aínda que entendemos que este sería un modelo abertocon posíbeis modificacións e melloras.

Estrutura posíbel dun plan de continxencia:

• Datos xerais

• Relación de continxencias posíbeis

• Medidas que hai que tomar en cada caso.

Datos xerais:

• Nome da empresa e transportista, teléfonos de contacto permanente entre o condutor e o responsábel/organizador das viaxes.

• Nome, enderezo e teléfonos de contacto do propietario dos animais (en orixe e destino).

• Dispoñibilidade de localización e contacto permanente co condutor/coidador mediante teléfono móbil e GPS.

• Dispoñibilidade de enderezos e teléfonos das autoridades sanitarias veterinarias competentes, de forzas e corpos de segu-ridade do Estado, talleres, centros hospitalarios ou urxencias médicas posíbeis en ruta, de veterinarios clínicos (contemplar adispoñibilidade horaria 24 horas) nas diferentes CCAA ou países de tránsito.

• Enderezos e teléfonos de todos os puntos de parada posíbeis en ruta (postos de control, centros de concentración…) ede cartografía e sistemas de navegación (GPS) para posíbeis rutas alternativas.

• Manual práctico de primeiros auxilios en animais.

• Posibilidade de utilización de vehículos e condutores substitutorios en flota.

Posíbeis continxencias (casos improbábeis pero non imposíbeis):

• Accidente en estrada ou avaría no vehículo.

• Enfermidade/ferida dalgún animal.

• Fuga de animais: accidental ou por sabotaxe (proteccionistas radicais).

• Enfermidade ou indisposición do condutor.

• Impedimentos das viaxes-folgas de gasolineiras, cortes de vías públicas por manifestacións, accidentes que bloqueen estra-das, etc.

• Inmobilización de vehículos por incumprimentos da lei de transportes que orixinen paradas de varias horas ou obriga detransbordo a outro vehículo.

Medidas que hai que tomar:

• Accidente na estrada. Dispoñibilidade de vehículos supletorios en flota.

• Avaría no vehículo. Ferramentas para avarías frecuentes, extintores, contacto coa rede de talleres máis próxima, dispoñibi-lidade de vehículos supletorios en flota.

• Enfermidade dalgún animal. Posíbel resolución polo condutor/coidador, kit de material (trocar, sonda, hidratación oral…) oucontacto co servizo veterinario. Luz axeitada para a inspección dos animais.

• Fuga de animais. Dispoñibilidade de sistemas de captura (cordas, cabezadas, redes para aves…).


Capítulo I 27

• Enfermidade ou indisposición do condutor. Listado de centros hospitalarios, consultas médicas en ruta. Caixa de primeirosauxilios no vehículo.

• Se se prevén folgas ou manifestacións. Depósito cheo, comida e volume de auga extra e a posibilidade de utilizar rutas al-ternativas

Ante calquera impedimento da viaxe é conveniente lembrar o artigo 22 do Regulamento 1/2005 (non se poderá reter ningunhapartida de gando salvo por razóns de benestar ou de seguridade pública). A autoridade competente velará para que estes vehí-culos teñan prioridade en puntos de transbordo, puntos de saída ou PIF. Cando o atraso sexa maior de 2 horas dentro das po-síbeis medidas que se van adoptar, poderíase incluír a descarga para abeberar e subministrar alimento aos animais.

RESPONSABILIDADE DA AUTORIDADE COMPETENTE, DO TRANSPORTISTA E DO RESTO DO PERSOAL

QUE MANEXA OS ANIMAIS

Existe unha variada normativa comunitaria e nacional complementada coas recomendacións da Organización Internacional deEpizootias (OIE), e que afecta as responsabilidades dos transportistas e do resto do persoal que manexa os animais.

Segundo o Regulamento 1/2005

Os transportistas e os operadores estarán autorizados pola autoridade competente e manipularán os animais de conformidadecoas especificacións técnicas, confiando o manexo dos animais ao persoal que se formase adecuadamente.

Transportistas

Durante as viaxes os transportistas levaran consigo unha copia da autorización e poñerán á disposición da autoridade compe-tente do país ao que son transportados os animais o certificado de aprobación, notificando á autoridade competente todo cam-bio en relación coa información e a documentación no prazo de quince días laborábeis a partir da data de tales cambios.

Unicamente poderán ser condutores ou coidadores nun vehículo de estrada para o transporte de équidos, bovinos, ovinos, ca-brúns e aves, as persoas que obtivesen un certificado de competencia. Os condutores ou coidadores poñerán o certificado decompetencia á disposición da autoridade competente cando así se lles solicite.

O coidador acompañará cada partida de animais, excepto cando o transporte se efectúe en contedores ancorados e ventilados,levando se é necesario unha provisión de alimentos e auga en distribuidores que non poidan envorcar para unha viaxe dunhaduración dúas veces superior á prevista; ou cando o condutor exerza as funcións de coidador.

Para distancias máximas de 65 km entre o lugar de saída e o lugar de destino só será necesario o transporte dos animais con-forme as condicións xerais, non sendo necesarios nin a autorización do transportista nin a acreditación da formación do per-soal.

Os medios de transporte por estrada, unicamente para viaxes longas (desde o 1 de xaneiro de 2007 para os que fosen postosen servizo por primeira vez e desde o 1 de xaneiro de 2009 para todos os medios de transporte), deberán ir equipados co apro-piado sistema de navegación (GPS) que permita rexistrar e proporcionar información equivalente á do caderno de a bordo, asícomo información sobre a apertura/peche da trapela de carga.

Para efectuar o transporte de animais será necesaria a autorización do vehículo ou do contedor utilizado (para contedores, sóno caso das especies equina, bovina, ovina, cabrúa e porcina, e en caso de transporte de cans, en número superior a 6 (RD751/2006). Se ademais o vehículo realiza viaxes de máis de 8 horas a autorización deste acreditarase mediante o certificado deaprobación do medio de transporte por estrada segundo o modelo publicado no Regulamento 1/2005. A validez destas auto-rizacións de vehículos e contedores, en todos os casos, é de 5 años.



Requisitos para a autorización dos transportistas

Os solicitantes (transportistas) deberán estar establecidos ou representados no Estado membro no que presentan a solicitudede autorización. Esta autorización expediraa a autoridade competente previa solicitude.

Demostrarán que dispoñen de persoal, equipos e procedementos operativos, incluídas, se procede, as guías de boas prácticas(GBP), e que non infrinxisen gravemente a lexislación comunitaria ou nacional sobre a protección de animais nos tres anos quepreceden á data da solicitude, salvo que adoptasen todas as medidas correctoras que eviten novas infraccións.

Ademais para as viaxes longas os solicitantes presentaran os seguintes documentos:

• Certificados de competencia válidos para todos os condutores e coidadores.

• Certificados de aprobación válidos para todos os medios de transporte por estrada.

• Información pormenorizada dos procedementos que permitan a localización e rexistro da circulación dos vehículos baixoa súa responsabilidade e manteñan permanentemente o contacto cos condutores en cuestión.

• Plans de continxencia para casos de emerxencia.

• Sistema de navegación en función da data de posta de servizo do vehículo.

Expedición de autorizacións pola autoridade competente

A autoridade competente:

• Poderá limitar o ámbito de aplicación da autorización. Esta autorización (cun número único en cada Estado membro) re-dactarase na lingua ou linguas oficiais do Estado membro de expedición e en inglés.

• Levará un rexistro das autorizacións previstas para identificar axiña os transportistas, especialmente en caso de incumpri-mento normativo.

• Rexistrará as autorizacións expedidas nunha base de datos electrónica. O nome do transportista e o seu número de auto-rización serán públicos e estarán dispoñíbeis durante o período de validez da autorización.

• Limitarase a solicitude da autorización por parte dos transportistas a unha autoridade competente nun Estado membro.

Autorización e rexistro (RD 751/2006)

Os transportistas deberán ser autorizados e rexistrados pola autoridade competente con carácter previo ao exercicio da súaactividade. Tamén deberán ser autorizados e rexistrados os contedores e medios de transporte de animais vivos como marca oRegulamento (CE) 1/2005.

Non serán exixíbeis todos os requisitos de autorización e rexistro de transportistas de animais vertebrados cando se rexistrenos transportistas e medios de transporte de abellas produtoras de mel. Para estes poderase establecer un réxime simplificadocando se trate do traslado de colmeas de explotacións de tamaño reducido (ata 15 colmeas), así como da transhumancia destas.

Rexistraranse os contedores e medios de transporte utilizados para o transporte de cans, gatos ou furóns cando se transpor-ten simultaneamente seis ou máis destes animais.

Todos os documentos irán escritos, polo menos, en castelán e en inglés, conforme os modelos establecidos pola lexislación vi-xente e incluír, ademais, como mínimo, o número de identificación fiscal, o código de identificación fiscal ou número do pasaportedo transportista, segundo proceda.

Antes de retirar a autorización ao transportista ou ao contedor debido ao incumprimento dos requisitos ou pola existencia deinfraccións graves no transporte, o interesado terá dereito a unha audiencia previa onde poderá presentar as alegacións perti-nentes á autoridade competente.


Capítulo I 29

Inscrición no rexistro e adxudicación do número de autorización (RD 751/2006)

As autorizacións inscribiranse no rexistro, asignándolles un número de identificación, ao igual que calquera modificación, reno-vación, suspensión ou extinción das ditas autorizacións.

O número de autorización adxudicado deberá garantir a identificación da dita autorización de forma única dentro do territorionacional. A estrutura do dito número será a seguinte para os transportistas:

• AT: siglas fixas que significan «Autorización Transportista».

• ES: identifica a España.

• Dous díxitos que identifican a comunidade autónoma onde radique o domicilio social do transportista, segundo a codifica-ción do Instituto Nacional de Estatística (INE).

• Dous díxitos que identifican a provincia onde radique o domicilio social do transportista, segundo a codificación do Insti-tuto Nacional de Estatística.

• Sete díxitos que identifican o transportista dentro da provincia de forma única.

A estrutura do dito número será a seguinte para os medios de transporte e os contedores:

• O número de autorización será o número de matrícula, número de bastidor de non existir matrícula e, no caso de non exis-tir este, un código que identifique de forma única o medio de transporte ou o contedor. Engadirase ao número de identifica-ción do transportista un código secuencial de, polo menos, tres díxitos que o identifique de forma única.

• En todo caso, o contedor deberá estar identificado fisicamente por este número de autorización.

Obxectivos da formación en benestar animal

Os transportistas deberán realizar cursos de formación homologados pola autoridade competente en materia de protección dosanimais durante o transporte, cunha duración mínima de 20 horas que incluirán, ademais das materias establecidas pola lexisla-ción vixente (manexo, anatomía, fisioloxía, documentación dos animais, etc.), aspectos ligados á seguridade viaria, á actuación dotransportista, en caso de accidente ou incidente durante o transporte de animais por estrada, e á limpeza e desinfección dos me-dios de transporte e contedores.

En Galicia o Decreto 60/2007 regula as normas e programas de formación, a expedición de certificados de competencia, a cre-ación dun rexistro de entidades de formación e a autorización de entidades de formación.

Doutra parte, a autoridade competente ten encomendada a formación dos inspectores no uso e control dos tacógrafos e osGPS.

CapacitaciónBoas prácticas

de manexo

Benestar animal

Rastrexabilidadee

calidade

Seguridade

Obxectivos da formación.



Procedemento de rexistro de transportistas e contedores en Galicia

A normativa que obriga á autoridade competente ao rexistro tanto de transportistas, vehículos e contedores considérase noRegulamento 1/2005, na Lei 8/2003 de sanidade e no RD 751/2006, do 16 de xuño, sobre autorización e rexistro de transpor-tistas e medios de transporte e as súas operacións conexas.

A nivel nacional as autoridades competentes son as CCAA. En Galicia estas funcións téñenas asignadas as oficinas agrarias co-marcais e os servizos de gandaría provinciais da Consellería do Medio Rural.

Os transportistas terán que solicitar a autorización e deberán rexistrar a dita solicitude con toda a documentación requirida, pre-viamente inspeccionado o vehículo/remolque/contedor polos veterinarios oficiais das oficinas agrarias comarcais. No caso de apa-recer algunha deficiencia comunicaráselle ao interesado esta co conseguinte período de emenda (consultar os anexos A).

Esquema actuación

O esquema de actuación (anexos A1 e A1”) sería o seguinte:

• O transportista presentará a documentación na Administración (oficinas comarcais veterinarias ou servizos provinciais), xasexa para a actualización do antigo rexistro ou para a creación do novo. Presentarán a solicitude-declaración (modelo anexoA8), o libro de rexistro de movementos e o plan de continxencia para as viaxes longas.

• Os vehículos, os libros de rexistro de movementos ou os soportes informáticos serán revisados polos veterinarios comar-cais nas OAC. Toda esta documentación remitirase aos servizos provinciais, os cales tramitarán a dita documentación. Os mo-delos de aprobación son para os transportistas de menos de 8 horas (anexo A4), de máis de 8 horas (anexo A5) e vehículosde máis de 8 horas (anexo A6).

• Os transportistas retirarán os novos libros de rexistro de movementos e compravenda (anexo A7), dilixenciándose o anterior.Estes libros teñen a obriga de conservalos polo menos 3 anos. Os datos destes libros cotexaranse coa aplicación informática ecomprobarase a rastrexabilidade dos animais, principalmente dos movementos nos mercados gandeiros, matadoiros e explota-cións onde os animais foron incorporados. Os veterinarios oficiais comarcais cubrirán unha acta de inspección na cal se reflec-tirán as irregularidades detectadas. Se o libro que se utiliza se atopa en soporte informático, cada 2-4 semanas revisarase o ditosoporte e cada 15 días o transportista entregará a impresión en papel dos movementos realizados na OAC que lle corresponda.

O procedemento contempla como transportistas os:

• Operadores comerciais que dispoñen de vehículo para o traslado dos animais de trato (os operadores comerciais que sedediquen ao transporte de animais como servizo público terán que posuír a epígrafe 722 e na súa autorización de transportefarase constar <servizo público>).

• Transportistas que se dedican ao transporte de animais para o uso público.

• Gandeiros que posúen vehículo para trasladar animais da súa propia explotación.

Posuidores

Cumprirán as especificacións técnicas e as disposicións relativas ao caderno de a bordo ou folla de ruta para viaxes longas nasdistintas fases da viaxe.

Operadores dos centros de concentración

Estes operadores:

• Adoptarán e aplicarán un regulamento interno.

• Informaran os usuarios dos centros de concentración sobre os deberes, obrigas e as sancións aplicábeis por infracción, ecomunicarán as ditas infraccións á autoridade competente.

• Disporán permanentemente dos datos relativos á autoridade competente para os usuarios (entradores autorizados) e, nocaso de incumprimentos legais, adoptarán as medidas necesarias para emendalos e impedir que tal situación se repita.

• Confiarán unicamente os animais ao persoal que seguise os cursos de formación pertinentes.


Capítulo I 31

Certificados de competencia para os condutores e coidadores de vehículos

Estarán redactados na lingua ou linguas oficiais do Estado membro de expedición e en inglés cando exista a posibilidade de queo transportista ou o coidador operen noutro Estado membro. Será expedido pola autoridade competente ou polo organismodesignado, podendo limitarse a especies específicas ou grupos de especies específicos.

A Lei 8/2003 de sanidade tamén obriga os transportistas, operadores e propietarios dos animais a:

• Vixiar os animais que teñan ou tivesen baixo a súa responsabilidade.

• Facilitar toda clase de información requirida pola autoridade competente.

• Aplicar e levar a cabo todas as medidas impostas pola normativa vixente en cada caso, as medidas sanitarias obrigatorias quese establezan para previr as enfermidades ou consentir a súa aplicación, así como poñer os medios necesarios para realizarestas actividades con seguridade.

• Ter debidamente identificados os animais.

• Comunicar ás administracións públicas, en tempo e forma, os datos sanitarios exixidos.

• Proceder á eliminación ou destrución dos cadáveres.

• Non abandonar os animais ou os seus cadáveres.

• Cumprir adecuadamente as obrigas relativas aos medicamentos veterinarios e os prazos de espera.

• Asumir os custos que se deriven das medidas sanitarias, incluídas as de salvagarda e as cautelares que poidan adoptar as au-toridades competentes.

• Solicitar os certificados ou documentación sanitaria necesaria para a importación e exportación asumindo os custos deri-vados da custodia, transporte, almacenamento, alimentación, sacrificio, destrución e, en xeral, de todo tipo, en relación cos ani-mais, mentres non se realicen as debidas inspeccións.

• Manter en bo estado sanitario os seus animais, produtos, etc.

• Comunicar á autoridade competente as enfermidades dos animais das que teña sospeita. No suposto en que non se estableza unprazo determinado para unha enfermidade en concreto, este será de 24 horas como máximo para as de declaración obrigatoria.

APTITUDE DOS ANIMAIS PARA O TRANSPORTE

Aptitude para o transporte

Só se poderán transportar os animais aptos para efectuar a viaxe prevista en condicións tales que non poidan resultar feridosou padecer sufrimentos innecesarios.

Os animais que presenten lesións, problemas fisiolóxicos ou un proceso patolóxico NON se considerarán aptos para o trans-porte, en particular se:

• Son incapaces de moverse por si sos sen dor ou de desprazarse sen axuda.

• Presentan unha ferida aberta grave ou prolapso.

• Se trata de femias preñadas que superasen polo menos o 90 % do tempo de xestación previsto, ou de femias que parisen asemana anterior ou de mamíferos acabados de nacer cuxo embigo non cicatrizou completamente. Estes requisitos non se apli-carán aos équidos rexistrados se o propósito da viaxe é mellorar a súa saúde e o seu benestar no parto; tampouco serán apli-cábeis aos poldros acabados de nacer acompañados coas súas nais rexistradas, sempre que en ambos os dous casos os animaisestean continuamente acompañados por un coidador que se dedique a eles durante a viaxe.

• Son leitóns con menos de tres semanas de vida, años con menos dunha semana e becerros menores de dez días, salvo se adistancia do transporte é inferior a 100 km.

• Se trata de cans e gatos con menos de oito semanas de vida, salvo se van acompañados das súas nais.

• Son cérvidos en fase de muda da cornamenta.



Non obstante, poderán considerarse aptos para o transporte os animais enfermos ou feridos cando:

• Presenten lesións ou enfermidades leves e o seu transporte non dea lugar a sufrimentos adicionais pedindo asesoramentoveterinario en caso de dúbida.

• O transporte se realice cos fins enunciados na Directiva 86/609/CEE do Consello (relativa á aproximación das disposiciónslegais, regulamentarias e administrativas dos Estados membros respecto á protección dos animais utilizados para a experi-mentación e outros fins científicos) se a enfermidade ou a ferida forman parte dun programa de investigación.

• Se transporten baixo supervisión veterinaria ou tras un tratamento ou diagnóstico veterinario, aínda que este transportese autorizará unicamente se non causa ningún sufrimento innecesario ou maltrato aos animais.

• Se trate de animais que sufrisen intervencións veterinarias en relación con prácticas gandeiras, como o descornado ou a cas-tración, sempre que as súas feridas estean completamente cicatrizadas.

Os animais que enfermen ou se lesionen durante o transporte separaranse dos demais e recibirán os primeiros auxilios cantoantes. Recibirán unha atención veterinaria axeitada e, se fose necesario, procederase ao seu sacrificio ou matanza de urxenciade modo que se lles evite todo sufrimento innecesario.

Non se administrarán sedantes aos animais destinados ao transporte, excepto cando sexa estritamente necesario para garantiro seu benestar, en cuxo caso se deberán utilizar baixo control veterinario.

As femias en período de lactancia das especies bovina, ovina e cabrúa que non vaian acompañadas da súas crías deberán ser mu-xidas a intervalos non superiores a doce horas.

DESEÑO E CARACTERÍSTICAS XERAISDOS MEDIOS DE TRANSPORTE

Disposicións aplicábeis a todos os medios de transporte

Os medios de transporte, os contedores e os seus equipamentos debe-ranse deseñar, construír, manter e utilizar do modo que sexa posíbel:

• Evitar lesións e sufrimentos, garantindo o benestar e a seguridadedos animais.

• Protexer os animais contra as inclemencias do tempo, as temperatu-ras extremas e os cambios meteorolóxicos desfavorábeis.

• Limpalos e desinfectalos reducindo as fugas de urina ou excremen-tos. As camas elixiranse polo tamaño, condicións atmosféricas, especieanimal e duración do traxecto.


Capítulo I 33

• Evitar que os animais poidan escapar ou caer e que resistan as tensiónsprovocadas polo movemento, minimizando os ruídos e vibracións excesivas.

• Garantir o mantemento dunha calidade e cantidade de aire apropiada paraa especie transportada.

• Facilitar o acceso aos animais para que poidan ser inspeccionados e aten-didos.

• Dispor dun chan antiesvarante de material sólido.

• Contarase cunha fonte de luz que permita inspeccionar ou atender os ani-mais durante o transporte.

O compartimento destinado aos animais, así como cada un dos seus niveis, dis-porá de espazo suficiente para garantir que exista unha luminosidade e venti-lación axeitada por enriba dos animais cando estes estean de pé, en posiciónnormal e que non se lles impida en ningún momento moverse.

Cando se trate de animais salvaxes ou de especies distintas de équidos do-mésticos ou animais domésticos das especies bovina, ovina ou porcina, segundocorresponda, deberán acompañarse de documentos:

• De aviso que indiquen que os animais son salvaxes, tímidos ou perigosos.

• Instrucións escritas relativas á subministración de comida, auga ou de cal-quera atención especial que se requira.

As separacións soportarán o peso dos animais e os equipamentos deberán ma-nipularse de maneira rápida e fácil.

Os leitóns de menos de 10 kg, os años de menos de 20 kg, os becerros meno-res de seis meses e os poldros de menos de catro meses disporán de xacigosaxeitados ou de material equivalente que lles garanta unha comodidade sufi-ciente en función da especie, número de animais transportados, duración daviaxe e condicións meteorolóxicas. Este material terá que procurar unha ab-sorción adecuada da urina e as feces. Con temperaturas menores de 10º C é re-comendábel a palla para ruminantes e porcinos, pero con temperaturassuperiores, unha boa cama estaría composta por area cuberta de palla ou sim-plemente area. A area debe ser limpa, sen impurezas, e humedecerase antes decargar os animais se o tempo é caloroso. As cinzas finas poderanse utilizar comopiso para bovinos, cabalos e mulas pero non para ovinos e porcinos, debido aque dana a la dos ovinos e os intestinos dos porcinos (Sánchez Gómez, 2003).

Os vehículos de estrada complementariamente:

• Dotaranse dos equipos necesarios para as operacións de carga e descarga.

• Levarán un sinal claro e visíbel que indique a presenza de animais vivos,salvo cando os animais se transporten en contedores sinalizados.

Os contedores complementariamente:

• Estarán sinalizados claramente e de maneira visíbel indicando a presenzade animais vivos cun sinal que permita saber cal é a parte superior do con-tedor.

• Durante o transporte e a manipulación manteranse sempre en posiciónvertical coa parte superior cara a arriba para evitar as sacudidas ou choquesviolentos.

• Irán suxeitos antes do inicio da viaxe de xeito que non se poidan despra-zar co movemento do medio de transporte.

• Se teñen máis de 50 kg equiparanse cun número suficiente de puntos desuxeición deseñados, colocados e mantidos de modo que poidan ir firme-mente suxeitos ao medio sobre o cal se cargan.



Certificado de aprobación dos medios de transporte por estrada

Concédeo a autoridade competente ou o organismo designado polo Estado membro, previa solicitude, para viaxes longas, sem-pre e cando os ditos medios de transporte:

• Non sexan obxecto dunha solicitude presentada a outra autoridade competenteno mesmo ou outro Estado membro ou dunha autorización expedida pola dita au-toridade.

• Superasen unha inspección da autoridade competente ou organismo designadopolo Estado membro. Comprobarase que cumpren os requisitos establecidos dedeseño, construción e mantemento dos medios de transporte incluíndo os nece-sarios para viaxes longas.

A autoridade competente ou o organismo designado polo Estado membro expe-dirá cada certificado cun número único no dito Estado.

O certificado:

• Redactarase na lingua ou linguas oficiais do Estado membro de expedición e en inglés.

• Será válido durante un período máximo de cinco anos a partir da data de expedición e deixará de selo cando se adapte ou semodifique o medio de transporte.

A autoridade competente levará un rexistro dos certificados nunha base de datos electrónica de fácil consulta para posibilitara súa inmediata identificación, especialmente se existe un incumprimento da lexislación.

Poderanse conceder excepcións para os medios de transporte por estrada no caso de viaxes que non superen as 12 horas parachegar ao lugar final de destino.

PRÁCTICAS DE TRANSPORTE NA CARGA,DESCARGA E MANIPULACION DE ANIMAIS

Tomaranse as precaucións particulares para garantir que se manteñan as condicións de benestar dos animais durante estas prác-ticas.

Carga, descarga e manipulación

Prestarase a debida atención á necesidade de que determinadas categorías de animais, talescomo os animais salvaxes, se aclimaten ao medio de transporte antes de iniciar a viaxeprevista.

Cando as operacións de carga ou descarga duren máis de catro horas (salvo no caso dasaves de curral), serán supervisadas por un veterinario autorizado e existirán instalaciónsaxeitadas para acubillar, alimentar e abeberar os animais fóra do medio de transporte senque teñan que atarse.

Instalacións e procedementos. As instalacións de carga e descarga, incluído o revesti-mento do chan, deberanse deseñar, construír, manter e utilizar de modo que se eviten aslesións e o sufrimento dos animais, se reduzan ao mínimo as causas de axitación e angus-tia durante os desprazamentos garantíndolles a súa seguridade; en particular, as superficiesnon deben ser esvaradías e deberán preverse proteccións laterais co fin de impedir que osanimais escapen. As instalacións serán fáciles de limpar e desinfectar.

Ramplas. A inclinación das ramplas non deberá ser superior a un ángulo de 20 graos, édicir, ao 36,4 % con respecto á horizontal, cando se transporten porcos, becerros e caba-los, nin a un ángulo de 26 graos 34 minutos, é dicir, ao 50 % con respecto á horizontal, nocaso de ovellas e bovinos que non sexan becerros. Cando a pendente sexa superior a 10


Capítulo I 35

graos, é dicir, ao 17,6 % con respecto á horizontal, as ramplas estarán equipadas cun sistemaque garanta que os animais suban ou baixen sen risco nin dificultade (por exemplo uns lis-tóns transversais).

Plataformas e pisos. As plataformas elevadoras e os pisos superiores terán barreiras deseguridade para impedir que os animais caian ou escapen durante as operacións de carga edescarga.

Mercancías. As mercancías transportadas no mesmo medio de transporte ca os animaiscolocaranse de xeito que non se lles causen lesións, sufrimento ou angustia.

Iluminación. A iluminación será axeitada durante as operacións de carga e descarga.

Contedores. Cando os contedores cargados con animais se dispoñan uns sobre outros no medio de transporte, tomaranseas precaucións necesarias para evitar ou limitar, no caso das aves de curral, coellos e animais de peletaría, a caída de urina ou ex-crementos sobre os animais colocados no nivel inferior; desta forma garántese a estabilidade dos contedores sen obstruír a ven-tilación.

Manipulación

Está prohibido:

• Golpear, dar patadas ou aplicar presión nos puntos especial-mente sensíbeis do corpo dos animais de maneira que se llescause dor ou sufrimento innecesario.

• Golgar os animais por medios mecánicos, levantalos ou arras-tralos pola cabeza, as orellas, os cornos, as patas, o rabo ou opelo e manipulalos de modo que se lles cause dor ou sufri-mento innecesario.

• Utilizar picos ou outros instrumentos aguzados ou obstacu-lizar voluntariamente o paso a un animal ao que se guía ou con-duce en calquera lugar no que se manipulen animais.

Evitarase, na medida do posíbel, a aplicación de aparellos que ad-ministren descargas eléctricas. De usarse, só se utilizarán en bo-vinos ou porcinos adultos que rexeiten moverse e teñan suficienteespazo por diante para avanzar. As descargas non durarán máisdun segundo, espaciándose convenientemente e aplicándose uni-camente aos músculos dos cuartos traseiros. As descargas non serepetirán se o animal non reacciona.

Os mercados ou os centros de concentración deberán dispoñerde medios que permitan amarrar os animais cando sexa necesa-rio.

Non se atarán os animais polos cornos, a cornamenta, as argolasnasais, nin coas patas xuntas, nin se poñerá bozo aos becerros. Oséquidos domésticos maiores de oito meses utilizarán un cabestrodurante o transporte agás cando se trate de cabalos non desbravados. Sempre que sexa necesario atar os animais, as cordas, ra-mais ou outros medios utilizados serán o suficientemente resistentes para non se romper en condicións de transporte normaise colocarse de forma que os animais se poidan tombar, alimentar e abeberar se o necesitan, evitando todo risco de estrangula-ción ou lesión de xeito que sexa posíbel soltalos axiña en caso de necesidade.

Separación

Os animais manipularanse e transportaranse separadamente nos seguintes casos:

• Individuos de especies, tamaños ou idades moi diferentes.

• Verróns reprodutores adultos ou cabalos sementais.



Aínda que estas dúas disposicións non se aplicarán aos animais criados en grupos compatíbeis, habituados a estar xuntos, en cuxocaso a separación podería provocar angustia a femias acompañadas de crías que dependan delas.

• Animais con e sen cornos.

• Animais hostís entre si.

• Animais atados e non atados.

• Machos e femias sexualmente maduros.

Durante o transporte

O espazo dispoñíbel cumprirá como mínimo os límites fixados pola lexislación vi-xente no que se refire aos animais e aos medios de transporte contemplados(consultar densidades nas páxinas 151-158).

A densidade durante o transporte é un parámetro de gran importancia xa que,ademais de alterar o comportamento etolóxico normal dos animais tanto por ex-ceso coma por defecto, pode provocar incomodidade física, aumento de pelexasao alterarse a orde social, problemas na termorregulación e imposibilidade doanimal para o descanso ao ser incapaz de se tombar.

Os équidos domésticos, excepto as eguas que viaxen cos seus poldros, trans-portaranse en compartimentos individuais en viaxes de máis de 8 horas e en bu-ques de carga rodada, aínda que se poderán conceder exencións respecto destadisposición.

O transporte de équidos en vehículos de varios pisos só se poderá realizar candoos animais ocupen o nivel inferior e non se coloque ningún animal no piso supe-rior. A altura mínima dentro dos compartimentos deberá ser polo menos 75 cmmaior ca a altura á cruz do animal máis alto. Os équidos non desbravados non setransportarán en grupos de máis de catro individuos, e nunca en viaxes de máisde 8 horas.

Os animais que non estean acostumados a estar atados irán sen atar e poderanseabeberar sen problemas.

Cómpre garantir unha ventilación suficiente en función das necesidades dos ani-mais se consideramos, en particular, o número e o tipo de animais que se debentransportar, así como as condicións meteorolóxicas previstas durante a viaxe. Oscontedores estibaranse de modo que non se obstrúa a ventilación.

Durante o transporte os animais recibirán alimentos e auga, descansando o temponecesario en función da especie e idade a intervalos axeitados. Normalmente,alimentaranse os mamíferos e aves polo menos cada 24 horas, abeberándoos polomenos cada doce. A auga e os alimentos serán de boa calidade e subministra-ranse aos animais para evitar a súa contaminación. É moi importante que os ani-mais se acostumen ao novo modo de alimentarse e abeberar.

Na seguinte táboa móstranse algunhas densidades autorizadas para o transporte en países de diferentes continentes.

PaísPaís DensidadeDensidade

Uruguai 1,04-1,08

Chile 0,9

USA 1,10-1,15

CEE 1,26-1,43

Nova Zelandia 1,14-1,43

Australia 1,13

Táboa 4. Comparación por países da densidade no transporte (Fonte: Huertas Canén).


Capítulo I 37

Diferentes densidades no transporte de gando bovino (Fonte: Huertas Canén).

Diferentes densidades no transporte de gando porcino (Fonte: Cantalapiedra Álvarez).

INTERVALOS DE SUBMINISTRACIÓN DE AUGA E ALIMENTOS. TEMPO DA VIAXE E DE DESCANSO

Aplicábeis ao transporte de équidos domésticos, excepto os équidos rexistrados, e de animais das especies bovina, ovina, cabrúae porcina, excepto no caso de transporte aéreo.

O tempo da viaxe para animais das especies anteriormente citadas non superará as oito horas, tempo que se poderá ampliarcando o vehículo de transporte reúna as disposicións complementarias (capítulo VI do anexo I do Regulamento 1/2005) que secitan na páxina 39.

Os intervalos de subministración de auga/alimentos e os tempos da viaxe e de descanso, cando se utilicen vehículos de estradaque reúnan os requisitos mencionados no punto anterior, serán os seguintes:

• Aos becerros, años, cabritos e poldros non destetados e que reciben alimentación láctea, así como aos leitóns non deste-tados, daráselles un descanso suficiente dunha hora, polo menos, despois de 9 horas de transporte, en especial para submi-nistrarlles auga e, se fose necesario, alimento. Tras este período de descanso poderase proseguir o seu transporte durante 9horas máis.

• Os porcos poderanse transportar durante un tempo máximo de viaxe de 24 horas. Os animais disporán de auga continua-mente durante a viaxe.

400 Kg/m2 500 Kg/m2


• Os équidos domésticos poderanse transportar durante un tempo máximo de viaxe de 24 horas. Durante ese tempo de-berán ser abeberados e, en caso necesario, alimentados cada 8 horas.

• Todos os demais animais das especies bovina, ovina, cabrúa e porcina e os équidos domésticos, excepto os équidos rexis-trados, terán un descanso suficiente dunha hora, polo menos, despois de 14 horas de transporte, en especial para subminis-trarlles auga e, se fose necesario, alimento. Tras este período de descanso poderá continuar o seu transporte durante 14horas máis.

Ao remate do tempo establecido da viaxe os animais serán descargados, subministraráselles auga e alimentos e descansarán du-rante polo menos 24 horas.

Os tempos de viaxe previstos poderían prolongarse dúas horas en beneficio dos animais, tendo en conta, en particular, a proxi-midade ao lugar de destino.

Os Estados membros estarán autorizados para establecer unha duración máxima de transporte de oito horas non prorrogábelpara os transportes de animais destinados ao sacrificio que se efectúen exclusivamente desde un punto de partida ata un puntode destino, situados ambos os dous no seu propio territorio.

Outras especies

Para as aves de curral, as aves e os coellos domésticos deberá preverse comida e auga dabondo, excepto no caso dunha viaxecunha duración inferior a 12 horas, sen contar o tempo de carga e de descarga; ou de 24 horas para os pitos de todas as espe-cies, a condición de que a viaxe conclúa nas 72 horas seguintes á eclosión.

Os cans e gatos recibirán alimentos cada 24 horas e auga cada oito horas como máximo. Existirán instrucións claras por escritosobre a subministración de comida e auga a estes animais.

As especies distintas das mencionadas anteriormente transportaranse conforme as instrucións escritas relativas á subministra-ción de comida e auga e tendo en conta os coidados particulares que necesiten.


EspeciesEspecies Vehículo cumpre Vehículo cumpre condiciónscondicións Requisitos a maioresRequisitos a maiores Tempo de viaxeTempo de viaxe

Punto paradaPunto parada(descargados para dar(descargados para dar

auga e alimentos)auga e alimentos)

Solípedes BovinosOvinos-CabrúnsPorcos

NON NON 8 horas 24 horas

BovinosOvinos-Cabrúns

SI NON14 horas + 1 hora

+ 14 horas24 horas

Becerros, años,cabritos, poldros nondestetados

SIAuga,

e, se fose necesario, alimento

9 horas+1 hora

+ 9 horas24 horas

Solípedes domésticos(excepto équidos rexis-trados)

SIAuga,

e, se fose necesario, alimento

24 horas 24 horas

Porcos SIAuga

continuamente24 horas 24 horas

Aves de curral, paxarosdomésticos e animaisdomésticos

SI ou NONNon vén especificado

esa posibilidade

NON, pero auga e alimentoscada 12 horas

Cans domésticos e gatos domésticos


esa posibilidade

NON, pero auga e alimentoscada 12 horas e alimento

cada 24 horas

Outros mamíferos epaxaros


esa posibilidade


cada 24 horas

Outros vertebrados e animais de sanguefrío


esa posibilidade


cada 24 horas

Táboa 5. Resumo dos tempos de viaxe e descanso por especies (Fonte: Suárez Guzmán).


DISPOSICIÓNS COMPLEMENTARIAS PARA AS VIAXES LONGAS DE ÉQUIDOS DOMÉSTICOS E ANIMAIS DOMÉSTICOS DAS ESPECIES

BOVINA, OVINA, CABRÚA E PORCINA

Características do teito, chan, xacigos, pensos e separacións para todas as viaxes longas

Teito. O medio de transporte terá un teito de cor clara e debida-mente illado.

Chan e xacigos. Os animais disporán de xacigos adecuados ou dematerial equivalente que garanta unha comodidade adaptada ás espe-cies, ao número de animais transportados, á duración da viaxe e áscondicións meteorolóxicas. Este material terá que procurar unha ab-sorción axeitada da urina e as feces.

Pensos. O medio de transporte levará unha cantidade de penso sufi-ciente para cubrir as necesidades alimenticias dos animais durante aviaxe. Os pensos protexeranse das inclemencias do tempo e de con-taminantes como o po, o combustible, os gases de escape, a urina e oesterco dos animais.

Cando sexa necesario un equipo especial de alimentación, o dito equipo deberá transportarse a bordo do medio en cuestión eestará deseñado de modo que se poida fixar para que non envorque. Cando o medio de transporte estea en movemento e oequipo non estea sendo utilizado, almacenarase nunha parte do vehículo separada dos animais.

Separacións. Os équidos, a excepción das eguas que viaxen coas súas crías, deberán ser transportados en compartimentos in-dividuais. O medio de transporte irá equipado con separacións de modo que se poidan crear compartimentos separados, ga-rantindo o libre acceso á auga de todos os animais. As separacións poderanse colocar en distintas posicións, deste xeito, otamaño dos compartimentos poderá adaptarse ás necesidades específicas dos animais, o seu tipo, tamaño e ao número de ca-bezas transportadas.

Criterios mínimos para determinadas especies. Agás cando vaian acompañados pola súa nai, só se permitirán as viaxeslongas de équidos domésticos e de animais domésticos da especie bovina e porcina se os équidos domésticos teñen máis de catromeses (con excepción dos équidos rexistrados) e os becerros de máis de catorce días e os porcos que pesen máis de 10 qui-los. Os cabalos sen desbravar non se transportarán en viaxes longas.

Subministración de auga para o transporte por estrada

Os medios de transporte estarán equipados cunha subministración de auga que permita ao coidador proporcionar auga ao ins-tante en calquera momento da viaxe, de modo que todos os animais teñan acceso a esta.

O sistema de distribución de auga funcionará correctamente, deseña-rase e colocarase adecuadamente en función dos tipos de animais quese vaian abeberar a bordo do vehículo.

Os bebedoiros adaptaranse á especie transportada, tendo en conta arelación entre a súa capacidade e as necesidades das diferentes espe-cies (vaca adulta 40-45 litros diarios, vaca en lactación 180 litros, ca-balos estabulados 36 litros, etc.). Recoméndanse as mamadeiras oucuncas grandes (a nivel) para porcos, as mamadeiras para becerros eos bebedoiros móbiles para cabalos.

A capacidade total dos tanques de auga será polo menos igual ao1,5 %da carga útil máxima de cada medio de transporte. Os tanques drena-ranse e limparanse despois de cada viaxe dispoñendo dun sistema quepermita controlar o nivel de auga. Tamén estarán conectados aos be-bedoiros situados dentro dos compartimentos e manteranse en boestado de funcionamento.

Capítulo I 39


Ventilación para os medios de transporte por estrada e control da temperatura

Os sistemas de ventilación dos medios de transporte por estrada dese-ñaranse, construiranse e manteranse de modo que, en todo momentoda viaxe, independentemente de que o vehículo estea parado ou enmovemento, no interior do medio de transporte se poida manter unintervalo de temperatura de 5º a 30º C para todos os animais, cunhatolerancia de +/- 3ºC en función da temperatura exterior.

O sistema de ventilación garantirá unha distribución uniforme e cons-tante, cun caudal de aire mínimo para unha capacidade nominal de 60m3/h/kn de carga útil. A súa autonomía de funcionamento será de polomenos catro horas, sen depender do motor do vehículo.

Os medios de transporte por estrada deberán estar equipados cun sis-tema de control da temperatura e dun dispositivo de rexistro destesdatos. Instalaranse sensores nas partes do camión que polas súas ca-racterísticas de deseño poidan estar expostas ás peores condiciónsmeteorolóxicas. Os rexistros de temperatura así obtidos irán datados e poranse á disposición da autoridade competente candoesta o solicite. Tamén se equipararán cun sistema de alerta que avise o condutor cando a temperatura nos compartimentos nosque se atopan os animais alcance o límite máximo ou mínimo. A Comisión elaborará un intervalo de temperaturas máximas emínimas para os animais transportados, tendo en conta as temperaturas existentes en determinadas rexións da comunidade queteñen condicións climatolóxicas particulares.

Sistemas de navegación

O Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global (máis conocido coas siglas GPS) é un Sistema Global de Na-vegación por Satélite (GNSS), o cal permite determinar por triangulación en todo o mundo a posición dun obxecto, unha per-soa, un vehículo ou unha nave, cunha precisión de centímetros usando GPS diferencial. O GPS funciona mediante un mínimo de4 satélites da rede para cubrir toda a superficie da terra e o seu funcionamento baséase en determinar a distancia de cada sa-télite respecto ao punto de medición. Coñecidas as distancias, determínase facilmente a propia posición relativa respecto aostres satélites. Coñecendo ademais as coordenadas ou posición de cada un deles polo sinal que emiten, obtense a posición ab-soluta ou coordenadas reais do punto de medición.


Regulamento1/2005

Sistema de Navegación

(GNSS)

Sistema de Comunicación(GMS/GPRS)

Unidade de a bordo (OBU)

Sensores

Interface de cabina

Control remoto

Portas informáticas

Figura 2. Compoñentes do sistema de navegación.


Un sistema de navegación nun vehículo que transporte animais (Figura 2) require unha unidade de a bordo (OBU) ou unidadefundamental de navegación que é o hardware onde se recolle e almacena a información que se instalará no semirremolque se ocamión leva semirremolque ou no camión se o camión vai con remolque; un sistema de navegación (GNSS) para a posición etempo; sensores para monitorizar certos parámetros como son a temperatura, axuste/desaxuste do remolque, estado da portade carga (aberta/pechada); un interface; un sistema de comunicación (GMS/GPRS) para transferir información a un centro de con-trol e unha serie de portas informáticas para posibilitar unha descarga local dos datos.

A información pódese recoller de dúas formas:

• Automaticamente mediante o GNSS, como a posición, datas, tempo, velocidade, etc.

• Manualmente, como son o número de animais, os animais feridos e mortos, as avarías do vehículo, etc.

Os medios de transporte por estrada para viaxes de máis de 8 horas, segundo a data da súa posta en circulación, deberán ir equi-pados cun apropiado sistema de navegación (GPS), que rexistrará e proporcionará información equivalente á do caderno de abordo, así como información sobre a apertura e peche da trapela de carga.

Capítulo I 41

1- Sensor de porta de carga

2- Sensor de temperatura

3- OBU

4- Sensor de axustamento da cabina

5- Interface do usuario

Fonte: www.jrc.cec.eu.int/project/tl/pages/presentation%20OxLoc

SaídaFriedersdof (Alemaña)20/08/07– 07/14/25

Tempo restante Lemosin 21/08/07

DestinoAs Pontes de García Rodríguez (España) 24/08/07–20/35/15

Distancia total 2530 Km

Países transitados Alemaña – Francia – España

Tempo total 54 Horas

Transmisións recibidas 790

Transmisións enviadas 205

Custo da transmisión 8,15 Euros

Especie transportada Bovinos

Resumo da viaxeResumo da viaxe

http://www.visitingeuropa.com/europa/images/mapa_politico_europa.jpghttp://www.visitingeuropa.com/europa/images/mapa_politico_europa.jpg


Caderno de a bordo ou folla de ruta (CA)

Toda persoa que organice unha viaxe longa deberá preparar, selar e asinar cada unha das páxinas do caderno de a bordo ou follade ruta conforme os modelos correspondentes (páxinas 125-129). Todas as páxinas deberán ir unidas.

O caderno de a bordo ou folla de ruta constará das seguintes seccións:

• Sección 1 — Planificación

• Sección 2 — Lugar de saída

• Sección 3 — Lugar de destino

• Sección 4 — Declaración do transportista

• Sección 5 — Parte de incidencias

O organizador deberá:

• Asignar a cada caderno de a bordo ou folla de ruta un número de identificación velando por que a autoridade competentedo lugar de saída reciba, polo menos, dous días hábiles antes do principio da viaxe, unha copia asinada da sección 1 do cadernode a bordo ou folla de ruta debidamente cuberta, salvo no que se refire aos números dos certificados veterinarios.

• Asegurarse das autorizacións dos transportistas, da validez dos certificados de competencia de condutores/coidadores e daaprobación dos medios de transporte.

• Garantir que o caderno de a bordo ou folla de ruta é realista e está selado segundo a normativa.

• Velar por que o caderno de a bordo ou folla de ruta acompañe os animais durante a viaxe ata o punto de destino ou, se éo caso, de exportación a un terceiro país, polo menos ata o punto de saída.

Os posuidores no lugar de saída e no lugar de destino cubrirán e asinarán as seccións pertinentes do caderno de a bordo, in-formando sen demora á autoridade competente das súas posíbeis reservas en canto ao cumprimento das disposicións lexisla-tivas, utilizando para tal fin o modelo que figura na sección 5. Cando o lugar de destino estea no territorio da ComunidadeEuropea, os posuidores no lugar de destino conservarán o caderno de a bordo ou folla de ruta, salvo a sección 4, durante, polomenos, tres anos a partir da data de chegada ao lugar de destino por se o requirise a autoridade competente.

Ao rematar a viaxe dentro do territorio da Comunidade Europea, o condutor/coidador/transportista cubrirán e asinarán a sec-ción 4 do caderno de a bordo; e se os animais se exportasen a un terceiro país, os transportistas entregarán ao veterinario ofi-cial no punto de saída o caderno de a bordo. No caso de exportación de bovinos vivos con restitución non será necesariocubrir a sección 3 do caderno de a bordo cando a lexislación agrícola exixa a presentación dun informe.

O transportista deberá conservar:

• Unha copia do caderno de a bordo ou folla de ruta cuberto.

• A folla de rexistro ou impresión correspondente, tal como se indica no anexo I ou no anexo IB do Regulamento (CEE)3821/85 relativo ao aparello de control no sector dos transportes por estrada, cando ao vehículo lle sexa aplicábel o dito re-gulamento.

Tanto a copia do caderno de a bordo coma a folla de rexistro e impresión poranse á disposición da autoridade competente quelle concedese a autorización ao transportista e, previa petición, da autoridade competente do lugar de saída no prazo dun mesdespois de terse cuberto. O transportista deberá conservalos durante polo menos tres anos a partir da data en que se efec-tuase o control. A copia do caderno de a bordo devolverase á autoridade competente do lugar de saída no prazo dun mes trasa realización da viaxe, a menos que se utilicen os sistemas de navegación. Establecerase unha versión simplificada do caderno dea bordo ou folla de ruta e as directrices para a presentación dos rexistros dos vehículos equipados con estes sistemas.

Controis nos puntos de saída e nos postos de inspección fronteirizos (PIF)

Son realizados polos veterinarios oficiais dos Estados membros, os cales comprobarán que o transporte se realiza de confor-midade coa lexislación vixente, e en particular:

• Que os transportistas presentasen unha copia da autorización.

• Que os condutores de vehículos e os coidadores presentasen un certificado de competencia válido.



• Que os animais estean en condicións de proseguir a viaxe.

• Que o medio de transporte cumpra a normativa.

• Que nas exportacións os transportistas achegasen probas de que a viaxe entre o lugar de saída e o primeiro lugar de des-carga do país de destino final cumpren os acordos internacionais aplicábeis aos terceiros países.

• Que os équidos domésticos e os animais domésticos das especies bovina, ovina, cabrúa e porcina efectuaron ou deben efec-tuar viaxes longas.

No caso de viaxes longas de équidos domésticos e animais domésticos da especie bovina, ovina, cabrúa e porcina, os veterina-rios oficiais dos puntos de saída e dos postos de inspección fronteirizos (PIF) efectuarán os controis mencionados na sección 3«Lugar de destino» do caderno de a bordo e rexistraranos. Estes documentos conservaranse durante un período mínimo detres años a partir da data de realización destes.

Se os animais non están en condicións de levar ao final a súa viaxe, procederase á súa descarga co fin de que se abeberen, reci-ban alimentos e descansen.

Controis documentais nas viaxes longas

A autoridade competente do lugar de saída:

• Controlará a validez das autorizacións dos transportistas, certificados de aprobación e competencia dos medios de trans-porte e dos condutores/coidadores respectivamente.

• Que o caderno de a bordo ou folla de ruta presentado polo organizador é realista e cumpre a lexislación.

• Se o control NON é satisfactorio, o organizador deberá corrixir as deficiencias para que se cumpra a normativa. Se o con-trol é satisfactorio, selará o caderno de a bordo ou folla de ruta, pero este selo non será necesario nos transportes en quese utilice o sistema de navegación.

Comunicará canto antes á autoridade competente do lugar de destino, do punto de saída ou do posto de control os pormeno-res da viaxe longa prevista, tal como figuran no caderno de a bordo a través do sistema de intercambio de información corres-pondente.

Os controis que as autoridades competentes deben efectuar en calquera etapa dunha viaxe longa levaranse a cabo en calqueramomento da viaxe e de maneira aleatoria ou sistemática, comprobarase especialmente a duración dos tempos da viaxe e dosperíodos de descanso. Nas viaxes longas entre Estados membros e con terceiros países os controis realizaranse no lugar de saídae efectuaranse antes da carga, pero se o lugar de destino fose un matadoiro, os controis previstos leváranse a cabo como parteda inspección veterinaria establecida no Regulamento 854/2004. Tamén se poderán utilizar os rexistros de movementos obtidosmediante sistemas de navegación.

Capítulo I 43

Alacante P/A

Almería P/A

Barcelona P/A

Bilbao P/A

A Coruña - Santiago de Compostela P/A

Santander P/A

Sevilla P/A

Valencia P/A

Vigo - Vilagarcía - Marín P/A

Cádiz P

Cartaxena P

Xixón P

Huelva P

Tarragona P

As Palmas de Gran Canaria A

Málaga A

Palma de Mallorca A

Pasajes - Irún A

A Farga de Moles C

P: Porto

A: Aeroporto

E: Estrada.

Taboa 6- Postos de inspección fronteirizos (PIF).


Atraso durante o transporte

Ante calquera imprevisto a autoridade competente adoptará as medidas necesarias co fin de evitar ou reducir ao máximo cal-quera atraso no desprazamento ou sufrimento dos animais, especialmente nos lugares de transbordo, puntos de saída e postosde inspección fronteirizos, para dar prioridade ao transporte dos animais.

Non se poderá reter ningunha partida de gando durante o seu transporte, salvo por motivos de benestar ou seguridade públicados animais transportados.

Non se ocasionará ningún atraso indebido entre a finalización da carga e a saída. Cando se deba reter algunha partida durante máisde dúas horas, atenderanse os animais e, se fose necesario, descargaranse para que se poidan abeberar, dar de comer e descansar.

Medidas urxentes en caso de incumprimento das disposicións sobre benestar animal polos transportistas

A autoridade competente protexerá o benestar dos animais ou exixirá á persoa responsábel dos animais que o faga.

Estas medidas non causarán sufrimentos innecesarios ou adicionais aos animais e serán proporcionais á gravidade dos riscos e,en función das circunstancias, poderán incluír:

• Un cambio de condutor ou de coidador.

• A reparación temporal do medio de transporte co fin de evitar lesións inmediatas aos animais.

• A transferencia da totalidade ou dunha parte da partida a outro medio de transporte.

• O regreso dos animais ao seu lugar de saída polo itinerario máis directo, ou permitir que os animais continúen ao seu lugarde destino polo itinerario máis directo, en función do que máis beneficie o benestar dos animais.

• A descarga dos animais e o seu aloxamento en instalacións adecuadas onde se lles dispensen os coidados apropiados ata aresolución do problema e o sacrificio ou eutanasia sen crueldade en caso de que non exista ningún outro medio para prote-xer o benestar dos animais.

• Se é necesario realizar o transporte dos animais infrinxindo algunha disposición lexislativa, a autoridade competente expe-dirá unha autorización para o transporte dos animais afectados. Na autorización que acompañará os animais identificaranseos animais en cuestión e definiranse as condicións nas cales se poden transportar ata cumprir a lei plenamente.

A autoridade competente procederá inmediatamente a facer o necesario para que se tomen as medidas oportunas. No caso deque non fose posíbel poñerse en contacto co responsábel dos animais ou este non respectase as instrucións recibidas, notifi-cará e xustificará as decisións adoptadas canto antes ao transportista ou ao seu representante, así como á autoridade compe-tente que expedise a autorización. No caso de que fose necesario, as autoridades competentes proporcionarán asistencia aotransportista para facilitar a aplicación das medidas urxentes que sexan necesarias, podendo recuperar os custos destas medi-das de forma adecuada posteriormente.

COIDADOS DE EMERXENCIA DURANTE O TRANSPORTE

Os coidados de emerxencia tenden a proporcionar o tratamento inmediato aos animais que están sufrindo os efectos dun ac-cidente ou enfermidade repentina. O obxectivo destes é preservar a vida, aliviar o sufrimento, recuperar e previr a agravaciónda condición do animal, e, se isto non fose posíbel, sacrificalo de modo humanitario. Para iso requírese un coñecemento profundoda manipulación das diferentes especies, da estrutura e función do corpo do animal e das súas condicións anormais.

En primeiro lugar, o coidador ou transportista evitará perder a calma e realizará un achegamento con cautela ao animal, sen mo-vementos bruscos para escoller o modo de inmobilización e así poder recoñecer a gravidade do estado do paciente mediantea comprobación dos seus signos vitais (pulso, ritmo respiratorio/cardíaco, temperatura, etc.) e do grao de alerta e hidratación.

Terase en conta o nivel de estrés do animal ferido (principalmente se este é salvaxe) e os riscos biolóxicos de enfermidades ví-ricas, bacterianas ou parasitarias se son doadamente transmisíbeis ao home.

Unha vez valorada a situación practicaranse os seguintes coidados :

• Sempre que sexa posíbel, eliminar a causa da lesión e do sufrimento.



• As hemorraxias atenderanse axiña cubrindo as feridas cun apósito limpo.

• O paciente debe manterse quente e adoptará a postura máis cómoda, que non se alterará sen necesidade.

• Evitaranse no transporte as presións sobre as feridas e os membros lesionados manteranse altos.

• Os condutos respiratorios manteranse libres de obstrucións, as correas serán afrouxadas e a posición do animal deberá fa-cilitar a respiración.

• Se se diagnostica un nivel de alerta reducido ou ausente, dificultade respiratoria, palidez de mucosas, temperaturas anor-malmente altas ou baixas, recoméndase o traslado urxente ao centro veterinario máis próximo.

SACRIFICIO DE URXENCIA E MÉTODOS DE SACRIFICIO HUMANITARIO

A eutanasia ou boa morte consiste no sacrificio dun animal sen dor e estrés mediante a perda de conciencia seguida de paradarespiratoria, cardíaca e actividade cerebral, sendo recomendábel cando existe un deterioro manifesto da calidade de vida pordor ou sufrimento excesivo debido a:

• Fracturas incurábeis que provoquen inmobilidade ou incapacidade.

• Dores exaxeradas imposíbeis de aliviar (ex. traumatismos por accidentes de estrada).

• Debilidade exaxerada causada por enfermidades ou feridas.

• Parálise debido a enfermidades ou feridas traumáticas.

• Enfermidades sen tratamentos efectivos.

• Enfermidades que teñan unha alta capacidade de infección que obriguen a actuar concriterios sanitarios.

Recoméndanse dous métodos de eutanasia humanitaria durante o transporte se é imposí-bel a supervisión veterinaria:

• O proxectil ou bala de armas de fogo (dos calibres 22 e 9 en función do tamaño) paraanimais salvaxes non acostumados ao contacto humano, de captura complicada e en si-tuacións de risco para os coidadores.

• A pistola de perno cautivo e desangrado posterior (non recomendábel en lugares pechados e en enfermidades moi pató-xenas ou de fácil transmisión).

O persoal acreditará suficiente paciencia, destreza e competencia. Os procedementos de matanza considerarán a rapidez, pri-vacidade, o benestar, a ética, a bioseguridade e os aspectos ambientais. Reduciranse a manipulación e o desprazamento dos ani-mais suxeitándoos suficientemente. Tamén se planificará a orde da matanza mediante criterios de benestar e bioseguridade.

Se as circunstancias o permitisen, sería conveniente que a eutanasia se practicase por un veterinario, utilizando unha mestura co-mercial de anestésicos/analxésicos ao ser un método limpo, seguro e eficaz, respectando en todo momento a normativa vixentesobre medicamentos veterinarios (RD 109/95). Recoméndase consultar os procedementos de eutanasia descritos pola OficinaInternacional de Epizootias.

Capítulo I 45


APLICACIÓN DUN PROGRAMA DE PUNTOS CRÍTICOS NO TRANSPORTE DE GANDO

A aplicación dun sistema de autocontrol para o benestar animal baseado nos principios do sistema de análises de perigos e pun-tos de control crítico (APPCC) permite mediante un enfoque preventivo:

– Un uso máis racional dos recursos da empresa ou gandeiro.

– Unha diminución dos gastos ao evitar producións inseguras e de menor calidade.

– Un aumento da confianza e seguridade dos clientes evitando o deterioro da imaxe comercial.

– Un cambio de mentalidade no sector que involucra e motiva o persoal manipulador, facilitando a actividade inspectora dasautoridades competentes.

– Identificar os problemas e aplicar as medidas correctoras necesarias.

– Mellorar a seguridade humana e o benestar dos animais.

Este sistema englobaría os controis desde a explotación ata a descarga, sendo compatíbel e complementario coa implantacióndos sistemas de calidade.

Para Álvaro Barros da Dirección Xeral do Instituto da Carne de Uruguai clasificaríanse da seguinte forma:

No período de preembarque (15–30 días)

Persoal. Terá unha axeitada formación e capacitación.

En función do sistema de produción facilitaranse:

• En explotacións extensivas. Suficiente campo con pradeira, abundante pasto, auga e sombra.

• En explotacións intensivas. Un período de adaptación a corredores, ramplas, ambiente, etc.

Animais. Disporán do:

• Necesario descanso e polo menos permanecerán 48 horas no predio de partida.

• Necesario fornecemento de alimentos e auga garantíndolles protección fronte a altas temperaturas, picos de frío e agresións.

No embarque

Persoal. Cargarán os animais con calma pero de forma fluída, continua, sen pánico, castigos ou cans. Que non haxa esperas ex-cesivas do transporte, polo que será fundamental planificar tempos e horarios. Contarán con formación e guías de boas prácti-cas (GBP).

Instalacións. O seu deseño será adecuado ás especies que se van embarcar. As ramplas terán menos do 20% de pendente, oschanzos 30 cm x 10 cm de altura e existirán varandas.

Os animais protexeranse fronte ao clima extremo, as agresións de cans e o uso excesivo de aguilladas eléctricas. Separaranse osanimais agresivos ou con hastas e de diferente sexo ou procedencia. Non se embarcarán animais feridos ou que non se poidanvaler por si mesmos.

Transporte ao establecemento de sacrificio ou outros destinos

Persoal. Terá o certificado de competencia e autorización como transportistas de gando se o destino se atopa a máis de 65 kme estarán rexistrados pola autoridade competente. Inspeccionaranse periodicamente os animais. Seleccionarase e establecerá porescrito a ruta máis directa que se vai seguir, a orixe, destino, data, hora de partida e nome do propietario, incluíndo estes datosdentro das guías de boas prácticas. Evitaranse as condicións climáticas extremas e elixirase a hora máis benigna para a viaxe.

Vehículo e condución. Reducirase ao máximo o tempo de transporte. Ademais:

• Evitaranse viraxes, freadas bruscas e detencións en ruta.



• Comprobaranse os antecedentes da empresa transportista.

• Redactaranse plans de continxencia en casos de accidentes e atrasos na viaxe.

• A empresa será responsábel da limpeza e desinfección do vehículo despois de cada viaxe e documentarase a data e lugar detal acción.

Deseño e características construtivas da gaiola de transporte. Garantirán a seguridade dos animais. A densidade decarga será a apropiada en función das especies. A gaiola será fácil de lavar e desinfectar. Poderá utilizarse un acolchado perime-tral a 1,5 m de altura e o piso evitará os esvaramentos. Definiranse a ventilación adecuada e o largo da porta máis práctico enfunción da especie que se vai transportar, reducíndose, na medida do posíbel, as fugas de urina e excrementos. Os animais aten-deranse e inspeccionaranse con suficiente luz natural ou artificial. O vehículo de transporte deberá ser aprobado polo organismocompetente.

Animais. En viaxes de longa duración realizarase un manexo adecuado que incluirá un 16% máis de espazo (para bovinos) e brin-darase suficiente auga (40-45 litros/día/ bovino que alcanza os 180 en lactación ou 4 litros/día/ovino). Non se mesturarán ani-mais con e sen hastas, de diferente sexo, tamaño ou procedencia. Se fose necesario utilizaríanse tabiques separadores (ex. enéquidos de salto). Os animais que se lesionen durante o transporte separaranse dos demais e recibirán auxilio canto antes.

Os procedementos operativos estándar incluirán a densidade animal, a calidade da condución, a duración da descarga, a super-ficie do piso, a redución do estrés calórico e do frío, o control da carga, os incentivos ao condutor e o mantemento e limpezado vehículo.

REPERCUSIÓNS DO TRANSPORTE SOBRE A CALIDADE DA CARNE

Transporte e calidade da carne

Existe na sociedade actualmente unha demanda crecente de carnes de calidade que estean libres de defectos tecnolóxicos, ache-guen valores nutritivos saudábeis e se obteñan en condicións que garantan o benestar dos animais. A tendencia de atribuír unvalor engadido aos métodos de produción que sexan respectuosos co ambiente e o benestar animal compárteno o 57% dos con-sumidores europeos que pagarían máis por alimentos de animais criados/sacrificados con premisas de benestar animal.

Un mal transporte dos animais antes da faena leva consigo un aumento do PH, perdas por hematomas e cor escura dos cortesda canal, que cando ocorren en zonas de alto valor comercial revisten particular importancia económica e repercuten nunha di-minución significativa da calidade e produción.

Capítulo I 47

Estrés DFD en carne de vacún e en PSE carne de porco.

Hematomas Posibelmente a perda de produción máis significativa e insidiosa na industria cárnica.

Pisadas Preséntase cando os animais caen debido a chans esvaradíos ou por amoreamento.

Asfixia Isto xeralmente é a consecuencia do amoreamento.

Fallo cardíaco Preséntase máis en porcos que comeron demasiado antes de ser cargados e transportados.

Estrés por calor Os porcos son moi susceptíbeis a altas temperaturas e á humidade.

Insolación A exposición ao sol afecta gravemente os porcos.

Distensión estomacal É causada pola práctica de amarrar as patas dos ruminantes sen darlles a volta

Deshidratación Os animais transportados longas distancias sen suficiente auga terán perda de peso e ata poden morrer.

Pelexas Preséntase na súa maior parte entre gando bovino con cornos e sen cornos, ou cando se detén un vehículo cargado de porcos.

Extenuación Pode presentarse por moitos motivos, incluíndo animais xestantes ou moi débiles.

Lesións Patas e cornos rotos

Taboa 7- Efectos do transporte e movemento sobre os animais (Fonte: OIE).


O valor do PH muscular vese influído polas reservas de glicóxeno que ten o animal. Un pH final por enriba de 5.7-5.8 é rexei-tado para a venda e débese ao deficiente manexo previo á faena. O pH normal oscilaría entre 5.4 e 5.7.

Os hematomas son o resultado de traumatismos nos tecidos do corpo con ruptura dos vasos sanguíneos e a liberación de san-gue nos tecidos circundantes converténdose nun medio para a proliferación de microorganismos. A aparición de cortes escu-ros está influída polo sexo, idade, condicións climáticas, raza, etc.; e xeralmente preséntase con PH de 5.8 a 6.2, e leva consigocarnes menor tenrura, alta retención de auga e redución da súa vida útil (xa que son propensas ás contaminacións bacterianas).

A carne porcina pálida, suave e exsudativa (PSE) é causada por factores xenéticos e factores de manexo como o uso excesivoda aguillada eléctrica. A súa calidade diminúe porque seca demasiado ao ter pouca capacidade de retención da auga. Unha me-llora no manexo previo ao sacrificio consegue unha redución de entre 8-10% neste tipo de carne.

As causas das lesións relacionadas con transporte segundo Acosta e Félix (1977) en porcentaxe serían:

• Amoreamento, golpes e présas- 66%

• Trampa- 14 %

• Bastonada- 10 %

• Gando hastado- 3 %

• Outras causas- 7 %

As rexións máis contusionadas da canal durante o transporte dos animais en porcentaxe segundo indican Acosta e Félix (1977)serían:

• Lombos- 45%

• Costelas- 17%

• Lonxa e folla dura-12%

• Espalda- 11%

• Faldra- 8%

• Ancas- 7%


Canais contusionadas (Fonte: Ángeles Maseda).


CONSELLOS DE BENESTAR PARA O TRANSPORTISTA DE ANIMAIS AMPARADOS POLO CITES

Existen normas xerais idénticas ao transporte de animais domésticos e de produción como son que ninguén poderá transpor-tar ou facer transportar animais dunha forma que se lles poidan causar lesións ou sufrimento, que a duración da viaxe será omáis curta posíbel ou que se atenderán as necesidades físicas, etolóxicas e de descanso dos animais, impedindo que os animaisque presenten lesións, problemas fisiolóxicos ou patolóxicos viaxen, tendo en conta que os animais nos desprazamentos sem-pre terán prioridade sobre as mercancías.

En xeral, non se administrarán calmantes se non se coñecen totalmenteos efectos secundarios que poidan provocar e por que os animais en es-tado letárxico son moi vulnerábeis se hai movementos bruscos no trans-porte. Só se manipularán os animais cando sexa absolutamente necesario,ou no caso de enfermidade ou de remoción de cadáveres. Disporasedunha apropiada provisión de alimentos e auga e tomaranse as oportunasmedidas con obxecto de evitar eventuais afogamentos. Algúns peixes, rép-tiles, anfibios e invertebrados non corren perigo aínda que se lles prive dealimentos durante longo tempo. En animais monogástricos sería conve-niente un xaxún durante as 24 horas que precedan ao seu envío para evi-tar vómitos, hipertermias, polución da auga e da embalaxe do transporte.

Nas viaxes longas de peixes controlarase a temperatura da auga, man-téndoa segundo as especificacións da etiqueta, reoxixenándoa, se fose ne-cesario, mediante os dispositivos correspondentes do acuario.

Para que non haxa infeccións, e por razóns sanitarias e hixiénicas, debe-ríase evitar o contacto humano cos animais que non sexa o estritamentenecesario.

Os contedores sempre permanecerán en posición horizontal.

Na planificación do traslado considerarase:

• A posíbel corentena ou as regulamentacións de hixiene veterinaria nas escalas ou no destino final.

• O tempo de estancia dos animais en aeroportos, portos, estacións de ferrocarril, etc. e o seu aloxamento en lugares de ac-ceso restrinxido ou prohibido a persoas non autorizadas.

Os animais acostumados a roer ou rabuñar deberíanse transportar encontedores cuxas paredes estean recubertas con láminas metálicas oucon malla soldada de suficiente resistencia. Recoméndase que os paxarosviaxen en penumbra e moitos mamíferos sofren menos se se pon unha es-topa ou unha cuberta semellante desmontábel sobre a malla ou os lis-tóns da parte dianteira do contedor, que, no entanto, se poderán quitarcon facilidade para inspeccionar ou dar de comer e beber os animais.Baixo ningunha circunstancia se obstruirá a ventilación.

Os contedores terán suficiente rixidez e resistencia, e se se emprega plás-tico, madeira ou aglomerado fabricaranse en armadura. Para os animais degran tamaño ou de gran mobilidade recoméndanse pasadores e porcas enlugar de parafusos para paredes e teito, e reforzos metálicos para os re-cantos. Os interiores dos contedores non terán cravos, parafusos, puntasde malla ou outros materiais aguzados ou ásperos que puidesen ferir oanimal. Ademais se se empregan produtos ou pintura de revestimentoserán atóxicos e non irritarán a pel. Os datos do transporte colocaransenun sitio visíbel coas recomendacións da viaxe.

Son máis prácticas as portas corredeiras pola comodidade da entrada e saída dos animais ca as portas embisagradas nos con-tedores, ademais estes terán suficiente ventilación mediante buratos de aireación en todos os lados e no teito. Debería existirunha precaución adicional para impedir a asfixia de animais xa que é a principal causa de morte no transporte.

Disporase de material para que os animais durman e repousen en función das exixencias dos países de tránsito e de destino.

Para obter información adicional sobre as condicións de viaxe dos animais por vía aérea pode consultarse o seguinte enderezoda internet: http://www.iata.org/cargooperations/liveanimals/index

Capítulo I 49

Fonte: CITES.


INFRACCIÓNS E SANCIÓNS EN MATERIA DE BENESTAR ANIMAL DURANTE O TRANSPORTE

Infraccións e notificación das infraccións

Cando un transportista ou un medio de transporte non cumpren as disposicións lexislativas, a autoridade competente notifica-rao sen demora á autoridade competente que expedise a autorización ao transportista e o certificado de competencia. Esta no-tificación irá acompañada de toda a información e os documentos pertinentes.

Cando a autoridade competente do lugar de destino constate incumprimentos na viaxe realizada, notificarao sen demora á au-toridade competente do lugar de saída acompañándoa de toda a información e os documentos pertinentes.

A autoridade competente que estableza ou á que se lle notifique que un transportista ou un medio de transporte incumpre anormativa se procede:

• Exixirá ao transportista (do que se trate) que emende as infraccións observadas e faga o necesario para evitar que se repi-tan.

• Someterá ao transportista en cuestión a controis complementarios, en particular pedindo a presenza dun veterinario ao car-gar os animais.

• Suspenderá ou retirará a autorización do transportista ou o certificado de aprobación do medio de transporte do que setrate.

En caso de infracción cometida por un condutor/coidador titular dun certificado de competencia, poderase suspender ou reti-rar o dito certificado de competencia, especialmente se se evidencia que o condutor/coidador carecen dos coñecementos ne-cesarios ou da aptitude apropiada para transportar animais

En caso de infraccións graves ou repetidas nun Estado membro poderase prohibir temporalmente ao transportista ou ao mediode transporte o desprazamento de animais no seu territorio aínda cando outro Estado membro autorizase o transportista ouo medio de transporte, sempre e cando se esgotasen todas as posibilidades ofrecidas pola asistencia mutua e polo intercambiode información. Destas infraccións informarase sen demora aos Estados membros.

Inspeccións e informes anuais das autoridades competentes

A autoridade competente procederá a inspeccións non discriminatorias dos animais, os medios de transporte e os documen-tos de acompañamento. Estas inspeccións deberán realizarse nunha proporción adecuada aos animais transportados anualmenteen cada Estado membro, que se incrementa se se incumpre a normativa. Farase un informe anual do ano anterior relativo ás ins-peccións e acompañarase dunha análise das principais irregularidades constatadas e dun plan de acción destinado a corrixilas.

Tamén se poderán realizar controis in situ por expertos veterinarios da comisión coas autoridades do Estado membro para ga-rantir unha aplicación uniforme.

Sancións

Aplicaranse polos Estados membros e deberán ser eficaces, proporcionadas e disuasorias. As infraccións poderán ser moi gra-ves, graves e leves.

As multas por infracción da lei varían desde os:

• 6.001 a 100.000 € para as moi graves.

• 601 a 6.000 € para as graves.

• ata 600 € ou apercibimento para as leves.

Cando un só feito sexa constitutivo de dúas ou máis infraccións, sancionarase soamente pola máis grave.

As sancións accesorias en casos graves e moi graves contemplan:

• Medidas de corrección, seguridade ou control que impidan a continuidade na produción do dano.

• O comiso dos animais.



As sancións accesorias en casos moi graves poderían orixinar:

• O cesamento ou interrupción da actividade

• A clausura ou peche de establecementos.

Por último, as autoridades competentes poderán destinar a actuacións que teñan por obxecto a protección dos animais os in-gresos procedentes das sancións.

Capítulo I 51


Seguridade ViariaSeguridade Viaria

Capítulo IICapítulo II

PRINCIPAIS DISPOSICIÓNS COMUNITARIAS E NACIONAIS SOBRE TRANSPORTE POR ESTRADA

• Regulamento 561/2006, do 15 de marzo de 2006, relativo á harmonización de determinadas disposicións en materia so-cial no sector dos transportes por estrada.

• Regulamento 3820/85, do 20 de decembro de 1985, relativo á harmonización de determinadas disposicións en materiasocial no sector dos transportes por estrada.

• Regulamento 3821/85, do 20 de decembro de 1985, relativo ao aparello de control no sector dos transportes por estrada.

• Lei 17/2005, do 19 de xullo, pola que se regula o permiso e a licenza de condución por puntos e se modifíca o texto ar-ticulado da Lei sobre tráfico, circulación de vehículos a motor e seguridade viaria.

• Lei 29/2003, do 8 de outubro, sobre mellora das condicións de competencia e seguridade no mercado de transporte porestrada, pola que se modifica, parcialmente, a Lei 16/1987, do 30 de xullo, de ordenación dos transportes terrestres.

• RD 8/2004, do 29 de outubro, polo que se aproba o texto refundido da Lei sobre responsabilidade civil e seguro na cir-culación de vehículos a motor.

• RD 1428/03, do 21 de novembro, polo que se aproba o regulamento xeral de circulación para a aplicación e desenvolve-mento do texto articulado da Lei sobre tráfico, circulación de vehículos a motor e seguridade viaria, aprobado polo Realdecreto lexislativo 339/90, do 2 de marzo.

• RD 2822/98, do 23 de decembro, polo que se aproba o regulamento xeral de vehículos.

• RD 772/9, do 30 de maio, polo que se aproba o regulamento xeral de condutores

• RD 2042/1994, do 14 de outubro, polo que se regula a inspección técnica de vehículos.

• RD 339/1990, do 2 de marzo, polo que se aproba o texto articulado da Lei sobre tráfico, circulación de vehículos a motore seguridade viaria.

• RD 1211/1990, do 28 de setembro, polo que se aproba o regulamento da Lei de ordenación dos transportes terrestres.(Modificado polo RD 858/1994, 29-4, polo RD 1136/97, do 11-7, polo RD 927/98, do 14-5, polo RD 1830/99, do 3-12 e poloRD 1225/2006, do 27-10).

SEGURIDADE VIARIA. A ACTUACIÓN DO TRANSPORTISTA NO CASO DEACCIDENTE OU INCIDENTE DURANTE O TRANSPORTE DE ANIMAIS

POR ESTRADA

En calquera desprazamento poden ocorrer incidentes que afecten o transporte e benestar dos animais, por iso é necesario con-tar cunha serie de coñecementos básicos ao respecto.

Se ocorrese un accidente deberase:

• Saír do vehículo cun chaleco reflector, de alta visibilidade regulamentaria (que permita a visibilidade a 150 m), sempre ecando se saia do vehículo e se ocupe a calzada ou a beiravía das vías interurbanas.

• Apartar o vehículo da vía, se é posíbel, e colocar os triángulos a unha distancia mínima de 50 metros do vehículo.

• Se se produce nunha estrada de dobre sentido, debemos colocar un triángulo por detrás, á altura da marca da beiravía, e ooutro por diante, pero no lado contrario da calzada, para que sexa visto polos que circulen en sentido contrario.

• Se se produce en autoestrada ou autovía, colocarase un só triángulo nunha distancia de entre 50 m e 100 m.

• Deberemos de poñer os intermitentes na súa posición de emerxencia.

• En horas de baixa visibilidade ou de noite acenderanse as luces de posición.

Ao tratarse dun transporte de animais, ademais de ter claras estas nocións de seguridade viaria, temos que ter deseñado un plande emerxencia ante o incidente que nos poida xurdir na estrada (como ter localizado un compañeiro para poder facer o trans-bordo dos animais que se atopen en condicións de seguir viaxando)

Capítulo II 55


Lei 17/2005 de seguridade viaria

Esta lei prohibe utilizar teléfonos móbiles ou calquera outro medio do sistema de comunicación mentres se conduce, salvo queo desenvolvemento da comunicación teña lugar sen empregar as mans, cascos, auriculares ou instrumentos similares. Engadiusetamén a prohibición do uso de emisoras de radio a través do micrófono pola grave interferencia ao grao de atención exixíbel atodo condutor.

Como novidade, que agora é motivo para inmobilizar un vehículo, únese a manipulación dos instrumentos de control de velo-cidade (tacógrafo) e o incumprimento dos tempos de condución e descanso (por un exceso do 50% nos tempos de conduciónou por reducir esa mesma porcentaxe aos tempos mínimos de descanso).

Temos que ter en conta a normativa sobre tempos de condución e descanso (Regulamento 3820/85), normativa que reduce aflexibilidade dos descansos e limita a 56 horas como máximo a condución á semana, sen superar as 90 horas cada dúas sema-nas, debendo dispoñer de 9 horas diarias consecutivas de descanso. O tempo máximo de condución ininterrompida é de 4horas e 30 minutos, respectarase unha interrupción de polo menos 45 minutos, tamén ininterrompidos.

Se a toda esta complexidade de tempos de condución e descanso deste regulamento lle engadimos e encaixámolo cos temposde condución que estamos obrigados a cumprir no transporte de animais, sexa o caso por exemplo do porcino en viaxes lon-gas ou de animais que se teñan que descargar en puntos de parada, implica que un transportista de gando teña que realizar unhacorrecta planificación da viaxe para intentar encaixar as normas de benestar animal do Regulamento 1/2005 cos tempos deviaxe aos que nos obriga o Regulamento Europeo 3820/85 sobre tempos de condución e descanso.

Temos que citar tamén a Lei 29/2003, do 8 de outubro, sobre mellora das condicións de competencia e seguridade no mercadodo transporte por estrada, pola que se modifica, parcialmente, a Lei 16/1987, do 30 de xullo, de ordenación dos transportes te-rrestres. En relación coa seguridade viaria, nesta normativa atopámonos cun aspecto moi importante: o sobrepeso dun vehículo,que en estrada supón un perigo para os demais usuarios (a lexislación sobre a protección animal en transporte xa dispón unhasdensidades segundo a especie e tamaño das reses), pero debemos coñecer o art. 140.19 da Lei 29/2003, que menciona especi-ficamente o exceso sobre a masa máxima autorizada (M.M.A.) dos vehículos ou dalgún do seus eixes nas porcentaxes que a con-tinuación se relacionan.

Se un camión se pesa e se atopa nas porcentaxes expostas (Táboa 8), estamos ante unha infracción moi grave, coa correspon-dente sanción de 3.301 a 4.600 euros. A responsabilidade pola dita infracción, cando se exceda a masa máxima total autorizadados vehículos, corresponderá tanto ao transportista como ao cargador, ao expedidor e ao intermediario, salvo que algún delesxustifique respecto a si mesmo a existencia de causas de inimputabilidade. Este apartado é moi importante porque así se explicaque ante uns mesmos feitos de exceso de peso se poida ver implicado un transporte público de gando e o operador comercialque contrata ese servizo público.

Outra infracción considerada moi grave é o exceso superior ao 50% nos tempos máximos de condución ou de condución in-interrompida, así como a minoración superior á dita porcentaxe dos períodos de descanso obrigatorios (sanción de 3.301 a 4.600euros, art. 140.20).

Igualmente é infracción moi grave carecer do certificado de aprobación do vehículo expedido polo organismo competente ondese acredite que o mesmo responda ás prescricións regulamentariamente exixíbeis para o transporte ao que vai destinado, le-valo caducado ou levar un distinto ao exixido regulamentariamente, que no transporte de gando diferencia entre vehículos deviaxes de máis ou menos de oito horas (sanción de entre 3.301 a 4.600 euros, art. 140.25.2).

Como infraccións graves (art. 141.4) cítase o exceso sobre a masa máxima autorizada dos vehículos ou dalgún do seus eixes nasporcentaxes que a continuación se relacionan (Táboa 9), que lle corresponde unha sanción de entre 1.500 a 2.000 euros, ao igualque ao exceso superior ao 20% nos tempos máximos de condución ou de condución ininterrompida, así como a minoraciónsuperior á dita porcentaxe nos períodos de descanso establecidos (art. 141.6).


M.M.A.M.M.A. Exceso totalExceso total Exceso sobre eixeExceso sobre eixe

De máis de 20 tm +15 +30

De máis de 10 tm a 20 tm +20 +40

De ata 20 tm +25 +50

Táboa 8. Masas máximas autorizadas en vehículos e eixes. Infraccións moi graves.


Como infraccións leves (art. 142.2) contémplase o exceso sobre a masa máxima autorizada dos vehículos ou dalgún dos seuseixes nas porcentaxes seguintes (Táboa 10), cunha sanción de 300 a 400 euros, igual que o exceso nos tempos máximos de con-dución ou da condución ininterrompida, así como a minoración dos períodos de descanso sempre que non se atope nos crite-rios de infraccións moi graves ou graves.

Como conclusión, lembrar que un transportista de gando ten que ter noción das regras mínimas de seguridade viaria que indi-camos anteriormente, saber que está suxeito á lexislación dos tempos de condución, aos tempos establecidos para a proteccióndos animais e, por último, á lei de transportes que reflicte importantes sancións ante un exceso de peso.

Polo tanto, é importante ante unha parada efectuada en estrada por parte dos axentes encargados das inspeccións de tráfico oudo Servizo de Protección da Natureza (SEPRONA) lembrar as exixencias documentais respecto ao vehículo, animais, persoas etransporte como son:

• Vehículo. Identificación (marca, modelo, matrícula, remolque, número de prazas ecarga), tarxeta da ITV e condicións xerais deste.

• Identificación do propietario e do condutor.

• Permiso de circulación da categoría do vehículo que se conduce e tenza do seguroobrigatorio.

• Tarxetas de transporte (RD 1211/1990). Mercancía transportada, cantidade, mercan-cía autorizada, número de tarxeta de transportes, data de expedición.

• Estado e datos do tacógrafo.

• Outras autorizacións/rexistros do vehículo. Gando que transporta, cantidade, auto-rización, número de rexistro de empresa e vehículo, libro de rexistro.

• Carga, orixe/destino, data de saída/chegada, documentación de acompañamento dogando, identificación do gando segundo a especie (marcas auriculares, bolos, tatuaxes),plan de viaxe (para transportes superiores ás 8 horas), condicións do vehículo para otransporte do gando, densidades, separación de animais por idades, especies trans-portadas, barreiras de protección, certificado de desinfección, etc.

Capítulo II 57


De máis de 20 tm +6 ata 0 15 +25 ata o 30

De máis de 10 tm a 20 tm + 10 ata 20 +35 ata o 40

De ata 20 tm +15 ata 25 +45 ata o 50


De máis de 20 tm +2,5 ata o 6 + 20 ata o 25

De máis de 10 tm a 20 tm +5 ata o 10 +30 ata o 35

De ata 20 tm + 6 ata o 15 +40 ata o 45

Táboa 9. Masas máximas autorizadas en vehículos e eixes. Infraccións graves.

Táboa 10. Masas máximas autorizadas en vehículos e eixes. Infraccións leves.


Repercusións do transporte de animaissobre a difusión de enfermidades. Bioseguridade.Limpeza e desinfección de vehículos e medios de transporte.

Repercusións do transporte de animaissobre a difusión de enfermidades. Bioseguridade.Limpeza e desinfección de vehículos e medios de transporte.

Capítulo IIICapítulo III

PRINCIPAIS DISPOSICIÓNS LEGAIS SOBRE A DIFUSIÓN DE ENFERMIDADES. BIOSEGURIDADE. LIMPEZA E DESINFECCIÓN

DE VEHÍCULOS E MEDIOS DE TRANSPORTE

• Regulamento 1774/2002, do Parlamento Europeo e do Consello do 3 de outubro de 2002, polo que se establecen asnormas sanitarias aplicábeis aos subprodutos animais non destinados ao consumo humano.

• RD 1429/2003, do 21 de novembro, polo que se regulan as condicións de aplicación da normativa comunitaria en mate-ria de subprodutos de orixe animal non destinados ao consumo humano.

• RD 617/2007, do 16 de maio, polo que se establece a lista das enfermidades dos animais de declaración obrigatoria e seregula a súa notificación.

• Lei 8/2003, do 24 de abril, de sanidade animal.

• RD 1440/2001, do 21 de decembro, polo que se establece o sistema de alerta sanitaria veterinaria.

• RD 1559/2005, do 23 de decembro, sobre condicións básicas que deben cumprir os centros de limpeza e desinfeccióndos vehículos dedicados ao transporte por estrada no sector gandeiro.

• RD 324/2000, do 3 de marzo, polo que se establecen normas básicas de ordenación das explotacións porcinas.

• RD 1547/2004, do 25 de xuño, polo que se establecen normas de ordenación das explotacións cunícolas.

• RD 1880/1996, do 2 de agosto, polo que se regulan as agrupacións de defensa sanitaria gandeiras.

• RD 1084/2005, do 16 de setembro, de ordenación da avicultura de carne.

• RD 480/2002, do 31 de maio, polo que se modifica a disposición transitoria segunda do Real decreto 2611/1996, do 20de decembro, polo que se regulan os programas nacionais de erradicación de enfermidades dos animais.

TRANSPORTE E DIFUSIÓN DE ENFERMIDADES

O transporte de animais é un factor importante na propagación das enfermidades, agravado nos últimos anos polo gran inter-cambio comercial entre países. Un aumento nos movementos de animais debido ao comercio e a libre circulación dentro do es-pazo común europeo fai aumentar o risco de propagación de zoonose, o que crea a necesidade de maiores controis polasautoridades competentes.

Antes do comezo da viaxe é necesaria unha planificación correcta desta, que inclúa un plan de xestión (cos procedementos deemerxencia) que identifique os posíbeis incidentes graves e as medidas exactas e detalladas que hai que adoptar en caso derisco, definindo as responsabilidades de todas as partes, incluídas as de comunicar e consignar os feitos tal e como se explica-ron anteriormente.

Durante a viaxe, a descarga e despois da viaxe procurarase non mesturar animais de distinta procedencia, especialmente os ani-mais enfermos que serán tratados, apartados ou eutanasiados en función do seu estado físico ou psíquico, reducindo ao mínimoo contacto entre os animais transportados, os seus refugallos, excrementos e os animais doutras explotacións, de tal xeito quese impida a transmisión de enfermidades.

Os cadáveres eliminaranse de forma hixiénica, principalmente as especies que conteñan MER, e os animais con posíbeis enfer-midades infecto-contaxiosas (Regulamento 1774/2002 e RD1429/2003).

Se fose necesario proceder ao sacrificio dos animais, este realizarase de forma humanitaria, eficaz e rápida polo persoal acredi-tado/formado, en condicións decentes, seleccionando o método de matanza segundo as circunstancias do lugar, animais (espe-cie, número, etc.), tipo de enfermidade ou problema e do transporte, incluso se pode realizar a eutanasia no interior do vehículose as condicións o exixisen.

No punto de destino a responsabilidade sobre o benestar dos animais enfermos ou lesionados recae sobre o posuidor ou a per-soa competente do dito lugar, que deberá ter dispostas as instalacións de estabulación, limpeza, desinfección e material apropiadopara descargar con coidado e separar os animais que non poidan camiñar por motivos de cansazo, lesión ou enfermidade. Se fi-xese falla, subministraranse alimentos e auga a estes animais.

Capítulo III 61


Existe a posibilidade de ter que illar os animais transportados no lugar de destino ante o risco de enfermidade, polo que haberáque considerar:

• O número, orixe/procedencia e antecedentes sanitarios dos animais.

• Condicións das instalacións, dos vehículos e da bioseguridade.

• Forma de difusión da enfermidade.

• Unha diminución das defensas e unha maior susceptibilidade ás infeccións debido ao estrés.

A bioseguridade dos vehículos nas explotacións gandeiras

A bioseguridade como concepto fai referencia ao mantemento dun medio libre de microorganismos ou polo menos cunhacarga mínima que non interfira coas producións animais mediante a redución da entrada e transmisión de axentes patóxe-nos e os seus vectores. Calquera vehículo que entre ou saia dunha explotación, xa sexa para o transporte de animais, cadá-veres, zurros, penso, etc., supón un risco de transmisión de enfermidades porque constitúe un reservorio de bacterias evirus. É necesario, polo tanto, un control sobre o contido e continente dos vehículos mediante instrucións claras e visíbeissobre bioseguridade, asegurándose de que os cargadoiros estean afastados das zonas de produción, os pediluvios estean enbo estado, o perímetro sexa suficiente e os operarios ademais de controlar os camións teñan calzado e roupa limpa.

Polo tanto, a bioseguridade, nun sentido amplo, non se debe circunscribir exclusivamente á explotación senón que se deberáestender aos transportes antes de que cheguen a esta, e todo iso englobalo dentro dun programa da APPCC.

Para obter máis información sobre bioseguridade pódese consultar a páxina: http://cvm.msu.edu/extension

Enfermidades que poden transmitir os vehículos de transporte

Os medios de transporte ao desprazar animais ou os seus cadáveres convértense en reservorios de virus e bacterias e enfontes potenciais de transmisión de enfermidades con características particulares en canto á patoxenidade e difusión. A Lei8/2003, do 24 de abril, de sanidade animal, establece nos seus artigos 18 e 24 que, cando se confirme a existencia dunha en-fermidade de declaración obrigatoria, suxeita a restricións intracomunitarias ou internacionais ou se declare oficialmente aextinción dunha enfermidade, o MAPA procederá a comunicar, na forma e prazos establecidos, tal incidencia ás autoridadessanitarias da Unión Europea, así como a terceiros países e organismos internacionais con quen se concertase tal eventuali-dade.

O Comité Internacional da Organización Mundial de Sanidade Animal decidiu en maio de 2005 crear unha lista única de en-fermidades de declaración obrigatoria (suprimíronse as anteriores listas A e B), así como modificar os criterios e os perío-dos para a notificación destas enfermidades e incluír a obriga de remitir informes semestrais.

O Real decreto 617/2007, do 16 de maio, establece a lista das enfermidades dos animais de declaración obrigatoria e regulaa súa notificación no ámbito de España, da Unión Europea e da Organización Mundial da Sanidade Animal, así como os re-quisitos para a súa comunicación que se presenta do seguinte xeito:

Declaración oficial e comunicación semestral das enfermidades dos animais

As autoridades competentes realizarán a declaración oficial das enfermidades dos animais que figuran nos anexos C (páxi-nas 141-143). A dita declaración realizarase de forma inmediata en caso de:

• A aparición por primeira vez en España, nunha zona ou nun compartimento, dunha enfermidade ou infección dunha dasenfermidades que figuran nos anexos C.

• A reaparición dunha enfermidade ou infección que figuran nos anexos C despois de ter declarado que se extinguira ofoco.

• A aparición por primeira vez de calquera cepa nova dun axente patóxeno dunha das enfermidades que figuran no anexo C1.

• O aumento repentino e inesperado da distribución, a incidencia, a morbilidade ou a mortalidade dunha das enfermida-des que figuran nos anexos C.

• Calquera enfermidade emerxente cun índice de morbilidade ou mortalidade importante ou con posibilidades de ser unhazoonose, aínda que non se atopa comprendida nos anexos C.

• Calquera cambio observado na epidemioloxía dunha das enfermidades que figuran no anexo C1, incluído un cambio dehóspede, de patoxenicidade ou de cepa, especialmente se pode ter repercusións zoonóticas.



As autoridades competentes procederán, para efectos informativos, a realizar unha comunicación semestral sobre as enfer-midades que se recollen nos anexos C.

Comunicación ao MAPA

Efectuada a declaración oficial das enfermidades animais recollidas nos anexos C, as autoridades competentes comunicara-nas ao MAPA, a través da Dirección Xeral de Gandaría, para efectos da coordinación das medidas que teñan que adoptarsee para a súa notificación á Organización Mundial de Sanidade Animal e, no caso das enfermidades incluídas no anexo C1 paraa súa notificación tamén á Comisión Europea e aos demais Estados membros.

A dita notificación deberá producirse de forma inmediata unha vez que se produza a declaración oficial en caso de que sedea algunha das circunstancias descritas anteriormente ou que se trate dun foco primario das enfermidades incluídas no anexoC1, achegando todos os datos que se inclúen na Táboa 11. Semanalmente enviarase a información que figura na Táboa 12 ataa extinción do foco. Estes datos serán subministrados por focos individualizados. No caso da peste porcina clásica, ademais,a información facilitada aterase aos datos que figuran na Táboa 13, e o antes posíbel enviarase un informe de acordo cos datosque figuran na Táboa 14. Así mesmo, notificarase axiña a extinción dos focos de enfermidade, de acordo cos datos previs-tos na Táboa 14.

As autoridades competentes remitirán ao MAPA, a través da Dirección Xeral de Gandaría, unha comunicación semestral dasituación sanitaria no seu respectivo ámbito territorial respecto das enfermidades recollidas nos anexos C, a través de dousinformes anuais; un, correspondente ao primeiro semestre do ano en curso, antes do 15 de xullo de cada ano, e outro, co-rrespondente ao segundo semestre do ano, antes do 15 de xaneiro do ano seguinte, para efectos da súa notificación á Or-ganización Mundial de Sanidade Animal e da coordinación das medidas que se teñan que adoptar.

Notificación á Comisión da Unión Europea, aos Estados membros e á Organización Mundial de Sanidade Animal

O MAPA, a través da Dirección Xeral de Gandaría, notificará á Comisión da Unión Europea e aos demais Estados membros:

• Antes das vinte e catro horas desde a recepción dos datos que correspondan do foco primario das enfermidades quefiguran no anexo C1 e que fosen declaradas no territorio nacional ou a supresión, previa extinción do último foco, das res-tricións que se aplicasen como resultado da aparición das enfermidades que figuran no anexo C1.

• O primeiro día laborábel de cada semana os focos secundarios das enfermidades que figuran no anexo C1 que fosen de-claradas no territorio nacional. A notificación cubrirá cada semana que remata a media noite do domingo precedente ánotificación.

Estas notificacións incluirán as informacións que figuran na Táboa 11. No caso da peste porcina clásica a información facili-tada aterase aos datos que figuran na Táboa 13, e o antes posíbel enviarase un informe de acordo cos datos que figuran naTáboa 14.

O MAPA notificará inmediatamente á Organización Mundial de Sanidade Animal a información sobre a declaración oficial queas autoridades competentes realicen de calquera das enfermidades que figuran nos anexos C, en caso de que se dea algunhadas circunstancias descritas con anterioridade. Así mesmo, notificarase á dita organización a extinción dos focos achegandoos datos que figuran na Táboa 15.

Semanalmente enviarase a información que figura na Táboa 12 ata a extinción do foco ou que a enfermidade se faga endé-mica. Semestralmente remitirase á Organización Mundial de Sanidade Animal a información que, sobre as enfermidades quefiguran nos anexos C, remitan as autoridades competentes a través de dous informes anuais (cada semestre). As notifica-cións conterán as informacións requiridas polos cuestionarios que estableza a Organización Mundial de Sanidade Animal.

Capítulo III 63



– Comunidade Autónoma ou cidades de Ceuta e Melilla.– Provincia afectada.– Municipio afectado.– Enfermidade que se sospeita e, se é o caso, tipo de virus.– Data de aparición do primeiro animal enfermo ou sospeitoso.– Trátase dun foco primario ou secundario.– Número de foco.– Número de referencia correspondente ao foco.– Coordenadas xeográficas da localización do foco.– Data de sospeita do foco (se se coñece).– Data estimada da primeira infección.– Número de explotacións afectadas.– Especies afectadas.– Por cada foco ou explotación, no caso de que existan varias explotacións afectadas nun mesmo foco, especificar os seguintes datosagrupados por especies en bovinos, porcinos, ovinos, cabrúns, aves de curral, équidos, peixes, especies silvestres e outras especies.

• Censo da explotación. No caso das enfermidades das abellas debe facilitarse o número de colmeas expostas.• Número de animais clinicamente afectados. No caso das enfermidades das abellas debe facilitarse o número de colmeas clini-camente afectadas.• Número de animais mortos.• Número de animais sacrificados.• Número de animais destruídos.• Número de canais destruídas.

– Data prevista de remate das operacións de sacrificio de animais.– Data prevista de remate das operacións de destrución.– Data de confirmación da enfermidade.– Método de diagnóstico usado.– Centro que realizou as probas e deu a conformidade.– Medidas de control adoptadas.– Distancias a outras explotacións susceptíbeis.– Orixe da enfermidade.– En caso de animais procedentes doutro Estado membro ou doutra Comunidade Autónoma ou cidades de Ceuta e Melilla, data ehora de expedición e Estado ou comunidade ou cidades de Ceuta e Melilla de orixe.– En caso de que existan outras provincias da mesma ou distinta Comunidade Autónoma ou das cidades de Ceuta e Melilla que es-tean afectadas por restricións, especificalas.

En caso de se confirmar en explotacións ou zonas autorizadas ou exentas de conformidade co Real decreto 1882/1994, do 16 de setembro, polo que se establece as condi-cións de sanidade animal aplicábeis á posta no mercado de animais e produtos da acuicultura, as infeccións de necrose hematopoiética infecciosa, anemia infecciosa do salmóne septicemia hemorráxica viral deberán notificarse como focos primarios. O nome e a descrición da explotación ou zona autorizada deberán incluírse.

Táboa 11. Comunicación da enfermidade.

– Semana de ….. a ….. do mes …............... do ano …..... Censo das exploacións, por especie

– Comunidade Autónoma ou cidades de Ceuta e Melilla Número de animais afectados, por especie

– Provincia Número de animais mortos, por especie

– Municipio Número de animais sacrificados, por especie

– Enfermidade diagnosticada Número de animais detruídos, por especie

– Foco número Número de canais destruídas, por especie

– Especies afectadas Medidas de control adoptadas

– Evolución do foco Prognóstico sobre a evolución do foco

– Data en que se empezou a sospeitar a existencia de peste porcina clásica.

– Data na que se confirmase a peste porcina clásica; métodos utilizados para a dita confirmación.

– Localización da explotación infectada e distancia á que se atopan as explotacións de porcino máis próximas.

– Número de porcos e categoría de porcos (cría, engorde, leitóns *) na explotación.

– Por cada categoría de porcos (cría, engorde, leitóns *), número de porcos nos que se comprobou a existencia da peste porcinaclásica e grao de mortalidade da enfermidade.

– Se a enfermidade non tivo lugar nunha explotación, indicación da súa posíbel confirmación nun matadoiro ou nun medio de transporte.

–Confirmación en casos primarios (**) en xabarís.

* Leitóns: animais con menos de tres meses de idade, aproximadamente.** Por casos primarios en xabarís, entenderanse os casos que teñan lugar en zonas exentas, é dicir, fóra das zonas suxeitas a restricións por causa de peste porcina clásica enxabarís.

Táboa 12. Información semanal.

Táboa 13. Información complementaria en caso da peste porcina clásica.


– Comunidade Autónoma ou cidades de Ceuta e Melilla.

– Provincia.

– Municipio.

– Enfermidade declarada.

– Data de declaración.

– Foco número.

– Data de extinción.

– Data de levantamento de restricións.

As medidas sanitarias de salvagarda

Para previr a introdución ou difusión de enfermidades dos animais de declaración obrigatoria previstas no Código Zoosani-tario Internacional da Organización Internacional de Epizootias (OIE) ou na normativa nacional ou comunitaria, en especial,daquelas de alta difusión, ou para previr a extensión de tales enfermidades en caso da existencia de casos sospeitosos con-firmados ou de grave risco sanitario, a Administración Xeral do Estado ou os órganos competentes das comunidades autó-nomas, de oficio ou a instancia da primeira, poderán adoptar as seguintes medidas cautelares:

• Prohibición cautelar do movemento e transporte de animais e produtos de orixe animal, ou subprodutos de explota-ción nunha zona ou territorio determinados ou en todo o territorio nacional.

• Prohibición cautelar da entrada ou saída daqueles en explotacións, ou a súa inmobilización cautelar en lugares ou insta-lacións determinados.

• Sacrificio obrigatorio de animais.

• Incautación e, se é o caso, destrución obrigatoria de produtos de orixe animal, produtos zoosanitarios e produtos paraa alimentación animal nunha zona ou territorio determinados ou en todo o territorio nacional.

• Incautación e, se é o caso, sacrificio daqueles animais que non cumpran a normativa sanitaria ou de identificación vixente.

• Suspensión cautelar da celebración de certames ou concentracións de gando nunha zona ou territorio determinadosou en todo o territorio nacional.

• Suspensión cautelar das actividades cinexéticas ou pesqueiras.

• Realización dun programa obrigatorio de vacinacións.

• Prohibición ou limitación da importación ou entrada en España, ou da saída ou exportación do territorio nacional deanimais.

• Suspensión das autorizacións, prohibición transitoria ou peche temporal dos establecementos de elaboración, fabrica-ción, produción, distribución, dispensación ou comercialización de produtos zoosanitarios e produtos para a alimentaciónanimal, así como o peche ou suspensión temporal de matadoiros ou centros en que se realice o sacrificio dos animais, cen-tros de limpeza e desinfección e demais establecementos relacionados coa sanidade animal.

Capítulo III 65

Táboa 14. Informe da peste porcina clásica.

Táboa 15. Extinción do foco.

– Data na que se matasen e destruísen os porcos da explotación.

– En caso de que se recorrese á excepción prevista no artigo 6 do Real decreto 1071/2002, do 18 de outubro, polo que se esta-blecen as medidas mínimas de loita contra a peste porcina clásica, o número de porcos aos que se dese morte e destruíse e o nú-mero de porcos cuxo sacrificio fose atrasado, así como o prazo previsto para levar a cabo o dito sacrificio.

– Calquera información referente á posíbel orixe da enfermidade ou referente á orixe da enfermidade cando esta se puidese de-terminar.


Medidas inmediatas que hai que adoptar no suposto de sospeita

No suposto que unha persoa física ou xurídica, pública ou privada, sospeite da existencia dalgunha enfermidade de carácterepizoótico, de especial virulencia, extrema gravidade, ou rápida difusión, que implique un perigo potencial de contaxio, riscocontra a saúde pública, etc., comunicará (xeralmente nun máximo de 24 horas) este feito ás autoridades competentes queintervirán de urxencia adoptando as seguintes medidas:

• Inmobilización dos animais na explotación.

• Censado oficial e, se é o caso, marcado. Así mesmo poderanse sinalizar as explotacións, os medios de transporte rela-cionados co foco ou as zonas sometidas a un control especial.

• Prohibición temporal de entrada ou saída da explotación ou recinto de animais de calquera especie, de produtos de orixeanimal ou de calquera outro subproduto ou útil que puidese ser susceptíbel de vehicular o axente patóxeno produtor dofoco.

• Prohibición temporal de entrada ou saída da explotación ou recinto de vehículos ou restrición, se é o caso, determinandoas condicións hixiénico-sanitarias que hai que cumprir.

• Prohibición temporal de entrada de persoas ou determinación das medidas hixiénicas que hai que adoptar para reduciro risco de propagación do axente patóxeno ou vector.

• Suspensión temporal das autorizacións, cando proceda, para o funcionamento de establecementos comerciais ou detransporte de animais, produtos de orixe animal, produtos zoosanitarios e produtos para a alimentación animal, así como,se é o caso, das habilidades para expedir certificados sanitarios.

• O sacrificio obrigatorio e destrución dos animais enfermos e sospeitosos.

• O establecemento no lugar presumíbel do foco e nunha área ao redor deste dun programa de loita contra vectores candoa natureza da enfermidade así o aconselle.

As medidas de intervención poderanse adaptar a cada situación e poden chegar ao confinamento de animais de compañíanos domicilios ou á adopción das medidas complementarias que cada situación requira, en caso de considerarse en pastei-ros, devesas, transporte, transhumancia, etc.

A eliminación de cadáveres, dos animais mortos ou sacrificados, levarase a cabo de forma hixiénica e de acordo coa normativavixente (Regulamento 1774/2002). Con posterioridade procederase á destrución das materias contaminadas e á limpeza edesinfección das instalacións. A reposición será vixiada e autorizarase tras as debidas mostraxes e rastreos de comproba-ción.

A intervención poderá establecer zonas de protección, vixilancia e de seguridade, con distintos graos de exixencia. De acordocoa situación, e sempre con carácter restritivo, poderase permitir o movemento de animais procedentes das zonas de vixi-lancia ou de seguridade. En casos excepcionais poderase recorrer á vacinación, previa autorización da Unión Europea.

O órgano competente procederá coa maior brevidade posíbel a levantar, reforzar ou ampliar as medidas cautelares, se asífose necesario, ata a extinción do foco e desaparición do risco de propagación da enfermidade.

Sacrificio obrigatorio

En caso de sospeita ou confirmación de enfermidades contémplase a posibilidade do sacrificio obrigatorio como medida quese vai empregar na loita contra as enfermidades. Este sacrificio deberá levarse a cabo en matadoiros autorizados con informeprevio da Administración sanitaria ou en locais autorizados, pero cando as condicións así o aconsellen o sacrificio poderaseefectuar in situ. Deberase regular a destrución e o traslado, cando así sexa preciso, de cadáveres e materiais contaminados.

Plans de alerta sanitaria e sistemas de alerta veterinaria

Os plans de alerta sanitaria establécense como medida de control e prevención ante a presenza de focos de enfermidadesinfectocontaxiosas e parasitarias co fin de evitar a súa difusión. Mediante protocolos de obrigado cumprimento defínense asespecies animais afectadas, a enfermidade, o ámbito xeográfico de aplicación e as actuacións que se van realizar.

O Real decreto 1440/2001 introduce unha serie de recursos humanos e técnicos para combater as enfermidades animais ezoonose no territorio nacional no momento da súa aparición. Desta forma o sistema de alerta veterinaria integra o Comité



Nacional do Sistema de Alerta Sanitaria Veterinaria (CNSASV), o Servizo de Intervención Rápida (SIR) e a Rede de AlertaSanitaria Veterinaria (RASVE).

O Comité Nacional do Sistema de Alerta Sanitaria Veterinaria defínese como o órgano de coordinación en materia de sani-dade animal entre o MAPA e as CCAA, e confórmano representantes da Administración Xeral do Estado, das CCAA e, seé o caso, das entidades locais. As súas funcións engloban a coordinación entre administracións, o estudo de medidas de pre-vención, control, loita e erradicación de enfermidades, o seguimento da evolución da situación epidemiolóxica de determi-nadas patoloxías, propoñer as medidas pertinentes, así como elaborar os procedementos das inspeccións previas ásexportacións.

O Servizo de Intervención Rápida (SIR) está formado por equipos veterinarios formados para actuar en situacións de emer-xencia, principalmente ante o risco de aparición ou difusión de enfermidades animais que poidan afectar gravemente os efec-tivos gandeiros nacionais.

A Rede de Alerta Sanitaria Veterinaria é unha rede informática que integra as bases de datos sanitarias con información tantopública coma privada, que se consulta na páxina do MAPA: http://rasve.mapa.es

En Galicia aínda que non foi publicada como norma, prevese a creación de:

• A rede de alerta sanitaria de Galicia -RASVEGA.

• A rede de vixilancia epidemiolóxica de Galicia -REVEGA.

• A unidade veterinaria de intervención rápida -UVIRGA.

Estas redes e organizacións encargaríanse, entre outras funcións, da detección das enfermidades de declaración obrigatoria,a extinción dos focos e da aplicación dos programas de control, prevención, loita e erradicación de enfermidades nesta Co-munidade Autónoma.

Adopción de medidas cautelares

As autoridades e, se é o caso, os inspectores autorizados poderán adoptar medidas cautelares. As medidas cautelares semprese adoptarán por razóns de urxencia ou necesidade, de forma motivada e como consecuencia de que das actuacións prelimina-res se deduza un risco inmediato e certo para a saúde das persoas ou dos animais.

As medidas adoptadas, en todo caso, axustaranse á intensidade, proporcionalidade e necesidades técnicas dos obxectivos e a súaduración non superará á da situación de risco.

Ante a confirmación dun risco sanitario, a autoridade competente dará traslado rápido dos feitos de forma detallada, de maneiraque permita identificar o risco e as medidas que se teñan que adoptar para evitar a súa difusión.

LIMPEZA E DESINFECCIÓN DE VEHÍCULOS E MEDIOS DE TRANSPORTE

Xa que o transporte é unha posíbel fonte de transmisión de enfermidades, cómpre para evitar a propagación destas unha co-rrecta limpeza e desinfección dos vehículos. Estas realízanse principalmente nos centros de limpeza e desinfección autorizados,tanto públicos coma privados, como os matadoiros, que as englobarán dentro da APPCC. A limpeza e desinfección practicaranseno lugar máis próximo ao lugar da descarga, non sendo necesario se o movemento non require documento sanitario ou certi-ficado de ningún tipo.

Capítulo III 67

Antes de limparAntes de limpar Despois de limparDespois de limpar Despois de desinfectarDespois de desinfectar

1.000.000.000 bacterias/cm2 1.000.000 bacterias/cm2 1.000 bacterias/cm2

Táboa 16. Diminución do número de bacterias (Fonte: Strauch e Bohm, 2004).


Desinfección dos vehículos de transporte

É obrigatoria, sendo responsábel desta o transportista. Debe realizala polos seus propios medios con anterioridade ao trasladoe facelo constar con declaración escrita de limpeza e desinfección (L+D), que pode estar incluída, se é o caso, na correspondenteautorización de traslado. No Real decreto 1559/2005, que derroga o Real decreto 644/2002, establécese a desinfección obriga-toria en centros autorizados, homologados, con excepción daqueles traslados de animais que non requiran documentación (ex.animais domésticos), as colmeas (Lei 8/2003) e en Galicia animais dentro da área. Os matadoiros requiren instalacións de L+Dpara os vehículos que levan gando a eles, pois a Lei 8/2003 establece que “...non poderán abandonar os seus recintos sen quefosen lavados e desinfectados cos medios que estes posúan”. Tamén obriga a ter estas instalacións en certames de animais parao comercio nacional ou intracomunitario.Os requisitos de autorización para os centros de limpeza e desinfección segundo o Real decreto 1559/2005 serían:

• Distancia mínima de 1 km de calquera explotación, salvo excepcións (as situadas anexas a centros de concentración, mata-doiros e puntos de parada, as autorizadas con anterioridade se non hai risco sanitario, as que dean servizo unicamente a Aso-ciacións de Defensa Sanitaria (ADS), explotacións, asociacións e nos casos especiais que a autoridade prevexa).• Atoparse tamén nunha zona sen restricións ou prohibicións sanitarias e que exista unha persoa encargada da elección doproduto, desinfectación, limpeza e desinfección de vehículos e do control da documentación.• Cumprir as normas sobre equipos e instalacións.

A documentación (rexistros informáticos ou en soporte de papel) dos centros de limpeza e desinfección gardarase polo menos3 anos e abranguerá como datos mínimos:

• A matrícula do vehículo incluída a do remolque.• A data e hora de remate da tarefa.• A sinatura e selo do responsábel do centro.• Número do certificado ou talón expedido.• As incidencias durante o proceso de limpeza/desinfección.• O desinfectante utilizado (praguicida/biocida) de uso gandeiro.

A realización das operacións de limpeza e desinfección en cada vehículo quedará xustificada mediante a emisión do talón ou cer-tificado de desinfección que terá unha validez desde o precintado ata o remate do primeiro traslado de gando posterior á ro-tura do precinto. Unha vez desinfectado o vehículo colocarase un precinto sobre as portas ou elementos de acceso do gando,produtos para a alimentación animal ou subprodutos á estrutura de carga do vehículo.


– Número de certificado ou talón.

– Localización do centro de limpeza e desinfección (Comunidade Autónoma, provincia e municipio).

– Número de rexistro de inscrición do centro.

– Matrícula do vehículo.

– Nome, apelidos e DNI do titular do vehículo ou transportista.

– Praguicida-biocida de uso gandeiro utilizado.

– Número de precinto.

– Data e hora de remate das tarefas de limpeza e desinfección.

– No caso de vehículos de transporte de gando, número ou código de autorización do vehículo.

– Certificado do responsábel do centro de limpeza e desinfección (incluído o nome e apelidos do responsábel) de vehículos de trans-porte por estrada no sector gandeiro, comprensivo que, na data e hora indicadas, se procedeu no citado centro á limpeza e desin-fección do vehículo, así como á colocación do precinto ou precintos sobre as portas ou elementos de acceso do gando, produtospara a alimentación animal ou subprodutos á estrutura de carga do vehículo.

– Selo do centro, lugar, data e sinatura.

Táboa 17. Datos mínimos que debe incluír o certificado de limpeza e desinfección de vehículos de transporte por estrada no sector gandeiro.


Requisitos de equipos e instalacións dos centros de limpeza e desinfección

Estes centros deberán acreditar os seguintes equipos e instalacións:

• Accesos distintos de entrada e saída (se é posíbel) con vao sanitario cheo de desinfectante. A entrada ao recinto sinaliza-rase cun cartel indicador.

• Área cuberta e separación nítida de zonas limpas e sucias.

• Se hai lavado en seco será necesario material para o varrido e raspado da cama e esterco e unha área de almacenamentode residuos orgánicos.

• Equipos de auga corrente quente/fría con mangueiras de prelavado/lavado a diferente presión e un equipo de desinfeccióna presión.

• Plataforma de desnivel para recoller os restos do proceso de limpeza.

• Fosa de recollida de efluentes, útiles de precintado/selado de portas, almacéns de ferramentas, maquinaria, etc.

• Sistema de xestión de residuos e local de administración.

Normas de realización das operacións

Antes de comezar as operacións de L/D eliminaranse os depósitos de barro, palla, esterco, etc. da caixa, rodas e gardalamas. Aprimeira limpeza para eliminar materia sólida poderase facer:

• En seco. Por varrido ou raspado.

• Con mangueira. Con presión suficiente para arrastrar os sólidos.

A segunda limpeza realizarase con auga a presión sobre as rodas, baixos e ca-rrozaría. Desmontaranse as partes do vehículo que se poidan separar (pisos,separadores, gaiolas, etc.) e aplicarase deixando actuar o produto de lim-peza polo menos 10-15 minutos para eliminar todo resto de sucidade (amangueira ou equipo a presión terá un mínimo de 20 atmosferas e un cau-dal de 1000 l/hora).

Seguidamente desinfectarase o vehículo, equipos e ferramentas (cun desin-fectante autorizado e segundo as instrucións do produto).

Capítulo III 69


A desinfección da cabina farase cun pano, limpando chan, alfombras e pedais. Por último, precintarase o medio de transporte eno precinto constará o selo e o número do certificado.

Ademais:

• A limpeza seguirá o percorrido desde a zona sucia á limpa, desde o punto máis alto ao máis baixo e desde a zona dianteiraá traseira do vehículo.

• Os operarios estarán cualificados e traballarán con vestiario adecuado cumprindo as medidas de prevención de riscos la-borais.

• Os camións aparcaranse en pendente para que a auga escorra e non se estanque principalmente en épocas chuviosas.

Á hora de aplicar o desinfectante haberá que considerar algúns factores que afectan a desinfección como son a presenza demateria orgánica, a concentración do desinfectante, número e tipo de microorganismos, a temperatura do tratamento ou adureza da auga de disolución.

Os sistemas de aplicación máis comúns para a limpeza son a pulverización ou espallamento dun líquido en gotas moi pequenas,a espumización ou rodear un líquido con burbullas, a nebulización ou conversión en aerosol e a inmersión que consiste en so-merxer un corpo nun líquido.


– Sucidade: cantidade e tipo.

– Zonas, superficie, material e textura das superficies que hai que tratar.

– Estado (líquido/sólido) do produto que se vai empregar.

– Método/métodos de limpeza.

– Características físico/químicas da auga (dureza, etc.).

– Eficacia probada.

– Seguridade para o operario, os animais e o medio.

– Relación custo eficacia.

– Boas propiedades organolépticas.

– Efecto rápido a temperatura ambiente.

– Amplo espectro de acción e con actividade xermicida, biocida ou biostática.

– Non tóxicos (atóxicos) para animais e home.

– Boa capacidade deterxente. Non corrosivos e económicos.

– Compatíbeis con outros produtos e tensión superficial baixa.

– Estábeis en condicións normais tanto na fórmula concentrada coma na dilución de uso e fácil de usar.

– Solúbeis na auga e non se alterar con augas duras e incoloras ou que non manchen, carecendo de olor forte

– Homoxéneo tanto concentrado coma diluído.

Táboa 18. Factores que hai que considerar na elección dun produto limpador.

Táboa 19. Características dos desinfectantes.

Táboa 20. Produtos de uso frecuente para a limpeza e desinfección.

Produtos de limpezaProdutos de limpeza Produtos de desinfecciónProdutos de desinfección

Xabón

Compostos anfotéricos

Ácidos

Fosfatos complexos

Encimas proteolíticas

Sufractantes

Quelantes

Alcalinos

Amonios cuaternarios

Halóxenos

Fenois haloxenados e sintéticos

Aldehidos

Biaguanidos e biaguanidos poliméricos

Compostos anfotéricos e a base de iodo

Alcohois e ácidos

Compostos peroxixenados e álcalis


Controis da limpeza e desinfección

É necesario verificar que a limpeza e desinfección dos vehículos e instalacións se realiza de forma adecuada, e desta forma ase-gurar a bioseguridade. Estes controis pódense realizar mediante tres métodos:

• Inspección visual. Realizarase nas áreas de secado e escorrido. Incidirase nas rodas, gardalamas, baixos do vehículo, caixa, ca-bina, portas, ramplas e plataformas. Sen ser o método de maior fiabilidade, é o máis común de todos.

• Almofadas e cultivos bacterianos. As áreas que se van inspeccionar limpianse con almofadas e posteriormente realízase uncultivo (polo menos necesítanse 48 h para obter resultados).

• Detección do trifosfato de adenosina. O trifosfato de adenosina está presente en restos orgánicos, excrementos, bacterias,fungos e parasitos, no entanto non é un método válido para os virus.

A Dirección Xeral de Gandaría do MAPA recomenda para unha desinfección rutineira de vehículos dedicados ao transporte degando como de subprodutos o uso de desinfectantes comerciais autorizados para uso gandeiro, baseados en combinacións deamonio cuaternario (principalmente cloruro de didecil dimetil amonio) cun ou varios aldehidos (especialmente o glutaraldehido)ou compostos con axentes oxidantes a base de monosulfanatos de sodio ou potasio, aínda que non se exclúen outro tipo deprodutos en función das necesidades da desinfección.

A relación dos puntos de limpeza e desinfección por comunidades autónomas e provincias pódense obter da seguinte páxinaweb do Ministerio de Agricultura, Pesca e Alimentación: htpp://rasve.mapya.es

Capítulo III 71

Factor de risco ou fracasoFactor de risco ou fracaso Razón/consecuenciaRazón/consecuencia

Elección do ingrediente activoInadecuado para o microorganismo que se vai controlar (virus, bac-

terias, fungos).

Preparación da solución Proporción auga/desinfectante

Impregnación por m2 Insuficiente para o tipo de superficie

Solución preparada Inactiva por temperatura, luz, etc.

Mestura con outros produtosDesactivación dun ou todos no tanque ou na superficie que se vai

desinfectar

Aplicación do produto Sucidade -Aspersión, fogging

Tempo de contacto insuficiente Eficacia menor ou nula

Táboa 21. Desinfección, riscos e fracasos.(Fonte: Gazquez Sistere).


Documentos de transportee condicións xerais do movemento pecuario en Galicia

Documentos de transportee condicións xerais do movemento pecuario en Galicia

Capítulo IVCapítulo IV

PRINCIPAIS DISPOSICIÓNS SOBRE DOCUMENTOS DE TRANSPORTE E CONDICIÓNS XERAIS DO MOVEMENTO PECUARIO

• Regulamento (CE) 136/2004 da Comisión, do 22 de xaneiro, polo que se establecen os procedementos de control veterinario.

• Regulamento (CE) 282/2004 da Comisión, do 18 de febreiro, relativo ao establecemento dun documento para a declaracióne o control veterinario dos animais procedentes de terceiros países.

• Regulamento (CE) 1760/2000, do Consello e do Parlamento Europeo, que establece un sistema de identificación e rexistrodos animais da especie bovina.

• Regulamento (CE) 599/2004, do 30 de marzo, polo que se establece un modelo harmonizado de certificado.

• Regulamento 998/2003, do 26 de maio de 2003, relativo ás normas zoosanitarias para os desprazamentos dos animais decompañía sen fin comercial.

• Decisión 2005/123/CE da Comisión, pola que se modifica a Decisión 2004/292/CE relativa á aplicación do sistema TRACESe pola que se modifica a Decisión 92/486/CEE.

• Decisión 2004/292/CE relativa á aplicación do sistema TRACES.

• Decisión 93/623 da Comisión, do 20 de outubro de 1993, pola que se establece o documento de identificación (pasaporte)que ha de acompañar os équidos rexistrados.

• Decisión 2000/68/CE da Comisión, do 22 de decembro de 1999, pola que se modifica a Decisión 93/623/CEE da Comisióne se regula a identificación dos équidos de crianza e de renda.

• Decisión 93/444/CE da Comisión, do 2 de xullo, relativa ás normas aplicábeis aos intercambios intracomunitarios de deter-minados animais vivos e produtos destinados a ser exportados a terceiros países.

• Directiva 90/425/CEE do Consello, do 26 de xuño de 1990, relativa aos controis veterinarios e zootécnicos aplicábeis nosintercambios intracomunitarios de determinados animais vivos e produtos con vistas á realización do mercado interior.

• Lei 8/2003 de sanidade animal.

• RD 728/2007 que establece e regula o rexistro xeral de movementos de gando e o rexistro xeral de identificación indivi-dual de animais.

• RD 1201/2005, do 10 de outubro de 2005, sobre protección dos animais utilizados para a experimentación e outros finscientíficos.

• RD 324/2000 polo que se establecen as normas básicas de ordenación de explotacións porcinas.

• RD 1430/1992, do 27 de novembro, polo que se establecen controis veterinarios e de identidade dos animais que se intro-duzan na comunidade procedentes de países terceiros.

• RD 328/2003, do 14 de marzo, polo que se establece e regula o plan sanitario avícola.

• RD 2611/1996, do 20 de decembro, polo que se regulan os programas nacionais de erradicación de enfermidades dos animais.

• RD 495/1992, do 20 de abril, polo que se establecen as condicións sanitarias que deben reunir os animais vivos das espe-cies bovina e porcina.

• RD 1085/2005, do 16 de setembro, polo que se establecen normas zoosanitarias para a importación e tránsito por Españade determinados ungulados vivos procedentes de terceiros países.

• RD 1941/2004, do 27 de setembro, polo que se establecen as normas de policía sanitaria en intercambios intracomunita-rios e en importacións desde terceiros países de animais das especies ovina e cabrúa.

• RD 1716/2000, do 13 outubro, normas sanitarias para o intercambio intracomunitario de animais das especies bovina eporcina.

• RD 608/2006, do 19 de maio, polo que se establece e regula un programa nacional de loita e control das enfermidades dasabellas do mel.

• RD 947/2005, do 29 de xullo, polo que se establece un sistema de identificación e rexistro dos animais das especies ovinae cabrúa.

• RD 479/2004, do 26 de marzo, polo que se establece e regula o rexistro xeral de explotacións gandeiras.

• RD 209/2002, do 22 de febreiro, polo que se establecen as normas de ordenación das explotacións apícolas.

Capítulo IV 75


• RD 1316/1992, do 30 de outubro, polo que se establecen os controis veterinarios e zootécnicos aplicábeis nos intercam-bios intracomunitarios de determinados animais vivos e produtos con vistas á realización do mercado interior.

• RD 791/1979, do 20 de febreiro, polo que se regula a loita contra a peste porcina africana e outras enfermidades do gandoporcino.

• RD 1186/2006, do 13 de outubro, polo que se establecen as bases do plan de vixilancia sanitaria serolóxica do gando por-cino.

• RD 636/2006, do 26 de maio, polo que se establecen as bases do programa nacional de loita, control e erradicación da en-fermidade de Aujeszky.

• Orde do Ministerio de Agricultura, do 16 de agosto de 2001, pola que se establecen as condicións de movemento de gandoporcino para o control da peste porcina clásica en España.

• Decreto 34/2004, do 29 de xaneiro da Xunta de Galicia, polo que se modifica o Decreto 355/1994, do 2 de decembro, poloque se regula o traslado de animais e se aproban os modelos oficiais de autorización oficial de traslado.

• Decreto 355/1994, do 2 de decembro, da Xunta de Galicia, pola que se regula o traslado de animais e aproba os modelosoficiais de autorización de traslado.

• Orde do 23 de agosto de 1995, da Xunta de Galicia, pola que se regula e fixa as condicións, marcas e documentos sanita-rios para o traslado e circulación de animais no ámbito da Comunidade Autónoma de Galicia.

DOCUMENTOS DE TRANSPORTE

Documentos de transporte segundo o Regulamento 1/2005

O transporte de animais só se poderá efectuar se se leva no medio de transporte (Regulamento 1/2005)a documentación que acredite:

• A orixe e propietario do animal.

• Lugares de saída/destino previstos.

• Data e hora de saída.

• Duración prevista das viaxes.

Toda a documentación porase á disposición da autoridade competente (certificados, etc.) sempre queesta a solicite.

NORMATIVA E CONDICIÓNS XERAIS DO MOVEMENTO PECUARIO EN GALICIA

Normativa do movemento pecuario en Galicia

O movemento pecuario en Galicia vese afectado pola normativa comunitaria, estatal e autonómica.

Lexislación estatal

Uns principios básicos e xerais recóllense na Lei 8/2003 de sanidade animal e no RD 728/2007 que establece e regula o rexis-tro xeral de movementos de gando e o rexistro xeral de identificación individual de animais.

Certificación oficial de movemento:

• Salvo para os animais domésticos, a certificación é necesaria para o transporte de calquera animal, óvulos, seme e embrións,e será expedida por un veterinario oficial ou autorizado.



• Existen excepcións cando os movementos se realicen entre dúas explotacións do mesmo titular, mesmo municipio ou queunha delas non se defina como matadoiro ou centro de concentración.

• O goberno ou as comunidades autónomas no seu territorio poden facer excepcións ao certificado unha vez se encontrenimplantadas as redes de vixilancia epidemiolóxica, substituíndoo por outro documento que garanta os mesmos requisitos esó cando as características da especie e a súa comercialización o xustifiquen.

• Para animais sometidos a restricións de movemento e para produtos de risco estableceranse certificados especiais.

Movemento entre CCAA. Agás para os animais domésticos, para transportar animais e cadáveres é necesario comunicar áComunidade Autónoma de destino este movemento con 48 horas de antelación. Cómpre a autorización se os animais ou osseus produtos se consideran de risco, existen restricións, etc., en cuxo caso se avisará tamén ás CCAA de tránsito.

A transhumancia (excepto para a transhumancia de abellas). Débese acompañar da certificación oficial de movemento e sóse pode facer con animais de explotacións con cualificación sanitaria e nivel sanitario igual ou superior á zona de destino.

A administración central creará un rexistro nacional de carácter informativo no que se incluirán os datos básicos dos movementosde animais dentro do territorio nacional (SIMOGAN, SIMOPORC, REMO...).

Condicións xerais do movemento pecuario en Galicia

Traslado de animais (excepto domésticos) fóra da área veterinaria. É necesaria unha autorización oficial de traslado.Se houbese circunstancias sanitarias restritivas obrigaríase pola autoridade competente tamén dentro da área ou comarca. Nonobstante, o gando vacún, ovino e cabrún dentro da Comunidade Autónoma poderá trasladarse cunha copia compulsada polosSVO ou feudatario público (notarios, funcionarios, etc.) do documento de cualificación sanitaria da explotación en que aparezanos animais rexistrados. Caduca aos 6 meses e, en todo caso, cando se inicia unha nova revisión das campañas de saneamentogandeiro (CSG) da explotación. Noutro caso sería necesaria unha autorización oficial de traslado.

Gando equino dentro da Comunidade Autónoma. Necesitará o pasaporte (Decisión 93/623) ou un documento que cum-pra a Decisión 2000/68/CE da Comisión (LISE ou LIC), expedido pola autoridade competente ou por unha organización reco-ñecida como competente.

Colmeas dentro da Comunidade Autónoma. O caderno de explotación apícola e da transhumancia (CEAT), expedidopolos SVO da Consellería do Medio Rural, é o único documento exixíbel, sempre que o traslado non supoña un cambio na ti-tularidade das colmeas. Se o houbese, será necesaria a autorización oficial de traslado.

Animais para matadoiro. Autorización oficial de traslado se non están rexistrados no documento de cualificación sanitariada explotación correspondente á última CSG.

Animais amparados polo convenio de Washington sobre comercio internacional de especies ameazadas de florae fauna silvestres (CITES). Terán que exhibir o certificado para obter a autorización oficial de traslado.

Animais de experimentación (RD 1201/2005, do 10 de outubro de 2005, sobre protección dos animais utilizadospara experimentación e outros fins científicos). Documento de traslado emitido polo especialista en saúde animal. Estedocumento axustarase ás normas vixentes sobre comercio, sanidade e benestar animal.

Se o solicitante da autorización non é o titular, encargado ou representante legal da explotación de orixe deberá acreditar a ad-quisición dos animais mediante o libro de explotación ou trato e a factura.

Unha vez que os animais fosen trasladados á explotación de destino o titular debe entregar a autorización de traslado ou do-cumento de acompañamento na oficina comarcal no prazo de 5 días. Para o gando vacún, no marco do SIMOGAN, establéceseque a comunicación se efectuará no prazo de 7 días (entrégase a documentación, rexístrase na base de datos e emítese unhanova). No gando porcino, segundo o RD 324/2000 de ordenación de explotacións porcinas, o prazo para comunicar a entradade animais é de 48 horas. Se os animais chegan a unha explotación autorizada para o comercio pecuario (de trato), o titular en-tregará a documentación e os destinos na oficina comarcal, sen prexuízo das obrigas de comunicación e entrega, vistas polo gan-deiro destinatario na súa oficina comarcal correspondente.

Obrigas dos matadoiros. Os titulares conservarán a documentación de acompañamento e as marcas dos animais sacrifica-dos a disposición dos SVO para a súa consulta e destrución. Gardarana por 15 días. Cada 15 días comunicarán aos SVO doMedio Rural unha lista dos animais sacrificados no que constará, polo menos, a identificación do animal e a explotación de orixe.

Controis. Se no transcurso das actuacións oficiais os servizos veterinarios oficiais atopan animais sen autorización oficial detraslado, animais que van a destino distinto ao da autorización ou cunha identificación que non corresponda á documentaciónde acompañamento, serán considerados sospeitosos de padecer enfermidade infectocontaxiosa ou parasitaria, serán inmobili-

Capítulo IV 77


zados ata comprobar a súa idoneidade e poderán ser sacrificados onde dispoña a autoridade competente, correndo os gastospor conta do propietario/tratante/transportista. Se nun control de tránsito hai que impoñer unha inmobilización en destino, estanon pode ser superior a 3 días contados a partir da chegada (salvo que o último día sexa inhábil, en cuxo caso pasará ao seguinte).Neste caso, o transportista está obrigado a comunicar a inmobilización por escrito ao destinatario, pois de non cumprir este re-quisito o transportista sería o responsábel de incumprirse a inmobilización.

É importante lembrar tamén algunhas singularidades do movemento pecuario bovino, xa que o RD 2611/1996 exixe que os ani-mais bovinos maiores de 12 meses teñan unha proba negativa á brucelose nos 30 días anteriores á incorporación nas explota-cións.

A partir do 1 de febreiro de 2006 todo movemento pecuario de vacún que se faga entre CCAA nos animais con destino paraa reprodución (vida) e maiores de 6 semanas necesitarán a proba de tuberculose negativa, proceder dunha explotación T3, B4,L3 e libre de perineumonía. Estas probas virán reflectidas nun certificado cuxa validez é de 30 días a contar sempre desde a “datadas probas”, e unha vez que un animal se incorpora a unha explotación galega de trato ou explotación convencional esta docu-mentación pasa a ter 60 días de validez sempre desde a data das probas sanitarias.

Nunha explotación de trato, os posuidores (operadores comerciais ou tratantes) no caso de que non avisen para sanear estesanimais perderían a cualificación sanitaria da explotación salvo que comunicaran aos veterinarios oficiais comarcais a caducidadedas probas antes de que esta se produza (60 días).

Nunha explotación convencional se o animal incorporado se quere revender:

• Se a documentación non está caducada (non pasar dos 60 días), terá que facerse o movemento igual que no caso dos ope-radores comerciais sempre con guía.

• Se a documentación caducou (excedéronse os 60 días) implica esperar á campaña de saneamento anual ou solicitar o sa-neamento a petición da parte que leva consigo o aboamento das correspondentes taxas.

Os animais con orixe en explotacións de Galicia e destino vida noutra Comunidade Autónoma deberán tamén ter as corres-pondentes probas. No caso particular de animais procedentes de Asturias, non se aplicará a exixencia da proba de tuberculosepero si do resto de analíticas de CSG.

Para os vacúns que proceden doutras CCAA, o certificado (con validez de 30 días) indicará que a explotación de orixe é T3, B4,L3 e libre de perineumonía, acompañado da GOSP aínda que a carta de saneamento da explotación de orixe pase de 12 mesesdesde o último saneamento; esta documentación considerarase válida.

Os animais con destino “abasto” procedentes de explotacións cualificadas non necesitarían certificado dos 30 días facendo o mo-vemento con guía sanitaria con destino (entre CCAA) e con carta de saneamento (dentro de Galicia) ou guía cara ao matadoiro,cebadeiro, feiras de abasto como paso intermedio previo cara ao cebadeiro, matadoiro, explotación de trato a cebadeiro ou ma-tadoiro

Os animais de produción (abasto) con destino a países comunitarios procederán sempre de explotacións T3, B4, L3 e libres deperineumonía (cualificadas); e se teñen máis de 42 días deberán levar a proba de tuberculina (IDR) simple, o que se reflectirá nosTRACES correspondentes.

No movemento pecuario entre cebadeiros (sempre con guía sanitaria-<GOSP>) permitiranse os movementos dun cebadeirode precebo (menores de 8 meses) a cebadeiro, dun cebadeiro cualificado a cebadeiro e dun cebadeiro cualificado, ou non, a unmatadoiro. Pero non se autorizará o dito movemento dun cebadeiro a outro cebadeiro.

O RD 728/2007 que establece e regula o rexistro xeral de movementos de gando indica a necesidade de rexistrar e recoller enrexistros informatizados toda a información básica dos movementos entre explotacións (incluíndo mercados e matadoiros)como unha ferramenta imprescindíbel de control da sanidade animal, seguridade alimentaria e rastrexabilidade.



Capítulo IV 79

Datos da explotación de orixe.

– Código da explotación. Para as explotacións nacionais indicarase de acordo con establecido no artigo 5 do Real decreto 479/2004.

– País de orixe no caso de importacións e entradas desde outros países da UE.

Datos da explotación de destino.

– Código da explotación. Para as explotacións nacionais indicarase de acordo co establecido no artigo 5 do Real decreto 479/2004.

– País de destino no caso de exportacións e saídas cara a outros países da UE.

Datos do movemento de animais.

– Data de saída, a informar por quen declara a saída.

– Data de chegada, a informar por quen declara a chegada.

– Especie.

– Número de animais establecido, se é o caso, por categorías segundo as normativas sectoriais.

– Identificación individual dos animais segundo requira a normativa sectorial ou sanitaria.

– Código do medio de transporte que hai que informar por quen declara a chegada (non se deberán indicar en caso de que o movemento o realice ogando sen utilizar un medio de transporte motorizado).

– Tipo de medio de transporte (non se deberán indicar en caso de que o movemento o realice o gando sen utilizar un medio de transporte motori-zado).

– Número de autorización do transportista, a informar por quen declara a saída nas exportacións, no resto dos casos polo que declara a chegada peronon para distancias inferiores a 50 km.

– Indicación se o movemento ten carácter de transhumancia (si/non).

Datos da explotación de orixe.

– Código da explotación. Para as explotacións nacionais indicarase de acordo co establecido no artigo 5 do Real decreto 479/2004.

– Apelidos e nome/razón social ou NIF/CIF do titular da explotación.

– Municipio da explotación.

– Provincia da explotación.

Datos da explotación de destino.

– Código da explotación. Para as explotacións nacionais indicarase de acordo con establecido no artigo 5 do Real decreto 479/2004.

– Apelidos e nome/razón social ou NIF/CIF do titular da explotación.

– Municipio da explotación.

– Provincia da explotación.

Datos do movemento de animais.

– O código REMO do movemento establecido, polo menos nos movementos entre comunidades autónomas.

– Data de saída.

– Especie.

– Número de animais establecido, se é o caso, por categorías segundo as normativas sectoriais.

– Identificación individual dos animais segundo requira a normativa sectorial ou sanitaria.

– Código do medio de transporte.

–Tipo de medio de transporte (non se deberán indicar en caso de que o movemento o realice o gando sen utilizar un medio de transporte motorizado).

– Número de autorización do transportista (non se deberá indicar no caso de transportes de animais en distancias inferiores a 50 km e se non se uti-liza un medio de transporte motorizado).

– Se procede, número de identificación do certificado sanitario de orixe asociada ao movemento.

– Se procede, data de emisión do certificado sanitario de orixe asociada ao movemento.

Outros datos.

– Conformidade do titular da explotación de orixe.

– Se é o caso, conformidade do titular da explotación de destino indicando a data de recepción dos animais (esta conformidade cubrirase á chegada aodestino do movemento).

Táboa 22. Datos básicos do movemento que ten que comunicar o titular da explotación ou o posuidor dos animais.

Táboa 23. Datos mínimos que deben constar no documento de movemento.


Documentos de movementos de gando en Galicia. (Orde do 23/08/1995 Xunta)

Os documentos necesarios para o traslado de animais en Galicia son os seguintes:

Certificado internacional sanitario. Con requisitos especiais para cada especie, ampara o movemento entre unha explotaciónde Galicia e outra dentro da UE. Este documento tramitaríase nos servizos provinciais de gandaría e comarcas correspondentes.

Autorización sanitaria oficial de traslado emitida polos SVO da Consellería do Medio Rural. É a documentación bá-sica que debe acompañar os animais desde unha explotación de Galicia a outra no ámbito nacional.

Autorización sanitaria oficial de traslado de veterinarios autorizados. De igual significado e ámbito ca a anterior. Ex-pídena os veterinarios autorizados pola Dirección Xeral de Produción, Industrias e Calidade Agroalimentaria, con relación con-tractual cos gandeiros de:

• Empresas integradas no sector produtor.

• Explotacións con cualificación sanitaria oficial.

• Asociacións de gandeiros con programa sanitario común.

• Asociacións de defensa sanitaria (ADS) con programa sanitario común.

Estes talonarios teñen unha validez de 90 días e débense renovar aínda que non se utilizasen todas as autorizacións do dito ta-lonario. Os veterinarios autorizados entregarán aos veterinarios oficiais o talonario usado, que conterá todas as copias dos ex-pedidos, incluso as autorizacións anuladas. A autorización é persoal e indelegábel. Non se poden expedir autorizacións detraslado a operadores comerciais nin a explotacións alleas á súa asociación.

Previamente á expedición comprobarase que a explotación está cualificada sanitariamente, cumpre o programa sanitario, os ani-mais están correctamente identificados e incorporados no libro de explotación e que os animais de reposición proceden de ex-plotacións cualificadas, están correctamente identificados, aliméntanse sen substancias prohibidas e comunicáronse asincorporacións aos SVO.

Mensualmente comunicarán aos SVO da súa oficina agraria comarcal (OAC) os movementos realizados polos gandeiros baixoa súa responsabilidade. A suspensión e anulación da autorización farase cando existan motivos de risco sanitario, un uso inade-cuado dos talonarios ou cambios que incumpran os requisitos de autorización.

A autorización oficial de traslado (Decreto 355/1994) constará de 3 exemplares (un orixinal para acompañar os animais, unhacopia para os servizos veterinarios da explotación de destino/matadoiro de destino e unha copia para o arquivo na oficina agra-ria comarcal que o expide).

• Documento de traslado de animais. É o documento expedido polo propio gandeiro ou polo seu representante legal parao traslado exclusivamente dentro da Comunidade Autónoma e só é válido para matadoiros, cebadeiros ou mercado. Consta de3 exemplares (un orixinal para acompañar os animais, unha copia para o titular que o expide, que hai que conservar 3 anos trasa expedición, e unha copia que queda no talonario e se entrega con el ao solicitar un novo nas OAC).

Facilítano os SVO da oficina agraria comarcal cando se dean as seguintes circunstancias:

• Que a explotación estea rexistrada e o libro de explotación actualizado.

• Que os animais estean correctamente identificados e o gandeiro pertenza a unha ADSG, outras agrupacións con programasanitario común, ou a explotación estea cualificada sanitariamente.


01 Andalucía 11 Galicia

02 Aragón 12 Madrid

03 Principado de Asturias 13 Rexión de Murcia

04 Illas Baleares 14 Comunidade Foral de Navarra

05 Canarias 15 País Vasco

06 Cantabria 16 A Rioxa

07 Castela-A Mancha 17 Comunidade Valenciana

08 Castela e León 18 Ceuta

09 Cataluña 19 Melilla

10 Estremadura

Táboa 24. Códigos identificativos das comunidades autónomas e das cidades de Ceuta e Melilla.


Nunca se proporcionan a operadores comerciais de gando e as condicións de utilización engloban os destinos anteriormentemencionados. O talonario ten validez de 6 meses e o gandeiro comunicará calquera anomalía sanitaria que detecte na súa ex-plotación no dito período aos SVO, sendo responsábel da súa perda, subtracción, alteración ou calquera outra circunstancia quese produza. Non se poderá retirar outro talonario se non se entrega o anterior con todos os seus datos debidamente cuber-tos e todas as súas copias. Para cada traslado dun animal ou lote de animais só se utilizará un documento. Non se poderá utili-zar cando se observen anomalías sanitarias na explotación ou cando existan restricións de movemento por motivos sanitariosna explotación na área xeográfica onde radique. Neste caso os gandeiros vense obrigados a devolver os documentos non utili-zados, mentres se manteñan estas circunstancias ou cando son animais con orixe nunha feira, mercado, concurso ou exposicióngandeira. Está prohibida a cesión de documentos de traslado de animais a explotacións distintas cando hai animais non rexistradosna explotación autorizada.

Autorización de traslado ao matadoiro (conduce). É o documento que se expide para o traslado ao matadoiro das resesdiagnosticadas como positivas nas campañas de saneamento gandeiro: brucelose, tuberculose ou leucose. Estes animais só se po-derán recepcionar en matadoiros autorizados para o sacrificio destas reses.

Documento oficial de cualificación sanitaria da explotación. No caso do bovino, ovino e cabrún, e no ámbito da Co-munidade Autónoma, os animais incluídos neste documento poden circular amparados pola súa copia compulsada ou cotexada(caduca aos 6 meses o cotexado ou compulsa) dentro do período de validez do dito documento (ata o momento de iniciar asprobas CSG do ano seguinte). O documento é expedido polos servizos provinciais de gandaría e acredita a situación sanitaria daexplotación.

Informe veterinario para sacrificios de urxencia (Decreto 355/1994) e contemplado no anexo III capítulo VI doRegulamento 853/2004. Emitido polo veterinario clínico cando por razóns de extrema urxencia se deba trasladar o animalpara sacrificio inmediatamente. Nel constará:

• Nome, apelidos, enderezo do titular da explotación e CEA.

• Número de identificación ou descrición dos animais.

• Motivo da urxencia, así como os tratamentos realizados.

• Identificación do veterinario: nome, apelidos, DNI.

Pasaporte ou documento equino que cumpra a Dec 2000/68/CE (Decreto 34/2004). Para circular na ComunidadeAutónoma e expedido pola autoridade ou asociación recoñecida como competente. Cuberto polo veterinario, se é preciso, evisado polos SVO da Consellería do Medio Rural.

Documento da explotación apícola e de transhumancia (Decreto 34/2004). As colmeas circulan na Comunidade Au-tónoma co dito documento (CEAT), sendo o único exixíbel se o movemento non supón cambio na titularidade da colmea.

Certificado de inspección previo en granxa de aves con destino ao matadoiro (RD 328/2003) e contemplado noanexo I do capítulo X do Regulamento 854/2004. Emitido polo veterinario en orixe cando é aquí onde se realiza a inspecciónantemortem, ten unha validez de 72 horas e engloba a autorización oficial de traslado máis o certificado de inspección ante-mortem en orixe.

Certificado de aptitude para o sacrificio dos animais das especies bovina, ovina e cabrúa (RD 3454/2003). Dentrodo plan coordinado de vixilancia e control das EET. En Galicia, estes certificados expedíanos tanto os veterinarios de exerciciolibre coma os de empresas autorizadas (sendo neste último caso necesaria a chamada ao Centro de Información do Agro Ga-lego <CIAG>). No entanto esta norma foi parcialmente modificada pola Orde Pre/2893/2007, do 5 de outubro, no que respectaao seu anexo XI, quedando esta función en mans dos titulares dos animais.

Capítulo IV 81


CONTROIS DAS AUTORIDADES COMPETENTES (AC)

Actuacións inspectoras

Como norma xeral a Lei 8/2003 de sanidade establece que os funcionarios no exercicio das súas funcións de inspección esta-rán autorizados para:

• Acceder libremente, previa acreditación, sen notificación previa a todo tipo de establecemento, instalación… que se estimenecesario, coa finalidade de comprobar o grao de cumprimento da normativa vixente.

• Se a inspección se fai no domicilio particular, requirirá o expreso consentimento da persoa física afectada ou no seu defectoa debida autorización xudicial.

• Proceder a practicar calquera dilixencia, exame ou proba que se considere necesaria.

• Exixir a presenza do titular ou responsábel a quen se lle poderá requirir canta información se considere, así como colabo-ración activa.

•Tomar mostras dos animais ou de calquera material sospeitoso, de acordo co procedemento regulamentariamente establecido.

• Examinar a identificación dos animais, documentacións, libros, soportes informáticos e todo canto se considere de trans-cendencia na verificación do cumprimento da normativa vixente.

• Adoptar as medidas cautelares precisas.

• Incautar e, se é o caso, ordenar o sacrificio, no suposto de animais sospeitosos, coa normativa sanitaria ou de identificación.

Obrigas das persoas físicas ou xurídicas a quen se lles practica a inspección

Estas persoas terán a obriga de:

• Subministrar todo tipo de información que se lles solicite.

• Facilitar que se obteña copia ou reprodución da información.

• Permitir que se practiquen as probas ou tomas de mostras gratuítas que se estimen oportunas, nas cantidades estritamentenecesarias.

• En xeral, consentir e colaborar na inspección.

Controis veterinarios e zootécnicos

Os controis veterinarios que antigamente se realizaban nas fronteiras con establecemento do mercado interior e do principiode libre circulación de mercancías trasládanse ao punto de destino, non obstante dado que a responsabilidade recae sobre o es-tado sanitario da partida, é necesario establecer controis nos puntos de expedición que aseguren que os envíos non presentanirregularidades. Os controis en tránsito soamente se realizarán se se considerase necesario por un incumprimento normativoimportante como pode ser no caso do benestar animal (artigo 15) do Regulamento 1/2005. Quedarán exentos da aplicación destanormativa os animais de compañía ou domésticos segundo a Lei 8/2003, que se trasladen entre países membros sen fins lucra-tivos e acompañados en todo momento por unha persoa física responsábel do seu movemento.

Todo iso xustifica:

• Un certificado sanitario zootécnico e de identificación que acompañe os animais e os seus produtos.

• Un sistema de identificación e rexistro que permita establecer a orixe dos animais.

• Un sistema rápido de intercambio de información entre as autoridades competentes de países membros e entre estes e aComunidade Europea.

• Que os servizos veterinarios oficiais poidan realizar inspeccións visuais, toma de mostras e examinar a documentación queampare os movementos

• Que os operadores intracomunitarios aparezan inscritos nun rexistro oficial e leven un rexistro (polo menos 5 anos) dasentregas e destinos dos animais e produtos.



Controis en orixe

Só se autorizarán para intercambio os animais e os seus produtos que cumpran o seguinte:

• Proveñan de explotacións ou centros sometidos a controis regulares dos SVO e se encontren identificados/rexistrados deacordo coa normativa para poder determinar a súa orixe.

• Vaian acompañados do certificado sanitario e demais documentación preceptiva segundo a normativa.

Non teñan:

* Orixe en explotación/centro ou rexión sometidas a restricións.

* Orixe en explotación/centro ou rexión de inferior estatuto sanitario que todo ou parte do Estado membro de destino.

Peculiaridades para o transporte de animais e produtos en función da ruta e do país de tránsito

Se son varios os destinos. Os animais agrúpanse noutros tantos lotes como lugares de destino haxa. Cada lote disporá dosseus certificados correspondentes e demais documentación. Un lote caracterízase por ter:

• Unha mesma especie ou produto.

• Un mesmo código de explotación gandeira (código REGA) de orixe.

• Un mesmo medio/compartimento independente de transporte (camión/vagón/buque/avión).

• Un mesmo destinatario.

Se o tránsito é cara a un país terceiro a través dun país membro. Si, para:

• Animais e produtos do anexo A (Directiva 90/425) que cumpran a normativa comunitaria, o destino é un país terceiro e otransporte ha de atravesar outro Estado membro, a partida estará baixo control aduaneiro ata o punto de saída da UE.

• Animais e produtos que non cumpran a normativa comunitaria ou os do anexo B (Directiva 90/425), o tránsito só se po-derá realizar con autorización expresa do país membro.

Os controis dos servizos veterinarios oficiais

A autoridade competente efectuará os seguintes controis/verificacións:

• Inspeccións en explotacións, feiras, mercados, centros de concentración, para verificar o cumprimento da normativa, espe-cialmente de identificación.

• Ante a sospeita fundada de incumprimento dos requisitos comunitarios, procederase a verificar a sospeita e, se se confirma,tomará as medidas pertinentes.

• A autoridade que expide o certificado e a documentación de acompañamento comunicarao ao MAPA o mesmo día da emi-sión, mediante o sistema informatizado, para que sexa comunicado á autoridade central do Estado membro e a do lugar dedestino.

• Que os animais se transporten en medios adecuados que garantan as normas de hixiene.

• Que os operadores para intercambios cumpran as exixencias sanitarias e zootécnicas nacionais e comunitarias en todas asfases de produción e comercialización.

Controis en destino

É un control aleatorio non discriminatorio realizado en España polos SVO das respectivas comunidades autónomas, que podeincluír a toma de mostras.

A toma de mostras (Decisión 94/338/CEE) realizaríase do seguinte xeito:

• O antes posíbel: a máis tardar, 2 días laborábeis tras a data de chegada que conste no certificado (non conta o prazo ante a

Capítulo IV 83


sospeita de infracción). Se o lote o recibe un intermediario que o redistribúe, ábrese un novo prazo de 2 días laborábeis trasa chegada aos novos destinos.

• Mostras por duplicado ou que se poidan dividir en 2 (unha para analizar no laboratorio oficial e outra para conservar du-rante 1 mes).

Particularidades dos destinos especiais dos animais

Se os animais chegan a un mercado. O titular do mercado é responsábel se hai animais que incumpran a normativa. Os SVOcontrolarán aleatoriamente os certificados e demais documentación.

Se os animais chegan a un matadoiro. O titular do matadoiro é responsábel se se sacrifican os que incumpran a norma-tiva (mal identificados, documentación incorrecta...). O veterinario oficial do matadoiro comproba que se sacrifiquen unicamenteos que cumpran a normativa.

O intermediario que fraccione lotes asegurarase de que os animais están perfectamente identificados e documentados, e co-municará ás autoridades calquera anomalía e manterá estes animais illados ata unha decisión da dita autoridade. Aos animais pro-cedentes de países terceiros comprobaránselles os certificados/documentos e aplicaráselles a normativa específica.

Obrigas dos destinatarios

Deberán comunicar por anticipado á autoridade da Comunidade Autónoma a petición desta á chegada dos animais (excepto ca-balos rexistrados e identificados de acordo coa normativa comunitaria, Decisión 93/623/CE) ou dos produtos (data e natureza)procedente doutro Estado membro. Non se exixirá antelación superior a 1 día, salvo circunstancias excepcionais, en que poderáser de 2 días. Tamén conservarán os certificados sanitarios e demais documentación durante 6 meses.

Corentenas

Realizaranse normalmente na explotación de destino para sectores non harmonizados cando o exixa a normativa, pero en cir-cunstancias excepcionais realizarase nun centro de corentena, considerarase este como explotación de destino.

Detección da enfermidade nos controis

Se se detectase unha enfermidade animal (de declaración obrigatoria-EDO, zoonose, perigosa para a sanidade animal ou hu-mana) ou se os animais proceden de zonas nas que se detectase unha epizootia, tomaranse as seguintes medidas:

• Corentena, sacrificio ou destrución dos animais.

• Comunicación ao MAPA e, se é caso (se é zoonose), ao Ministerio de Sanidade e Consumo (MSC) que o comunicará áComunidade Europea e aos demais Estados membros (EEMM).

A dita comunicación farase por escrito, polo medio máis rápido, e incluirá:

• Unha copia do certificado sanitario.

• A data de chegada do lote.

• A data do control e, se se fixo, da toma de mostras e do resultado do laboratorio.

A autoridade do Estado de orixe pode pedir nun prazo de 7 días tras recibir a información:

• Que se realicen unha ou varias probas sobre a segunda mostra no laboratorio de referencia ou nun autorizado que esti-men de común acordo.

• Que se faga un exame clínico do lote de animais en presenza dun dos seus representantes.

Os custos de todo iso van a cargo do Estado de orixe quen poderá exixírllelos aos operadores.



Intercambio intracomunitario bovino e porcino (RD 1716/2000)

Os animais deben de reunir os seguintes requisitos:

• Estar debidamente identificados e contar con certificados sanitarios.

• Proceder de explotacións ou zonas non suxeitas a restricións por motivos sanitarios.

• Non estar destinados a sacrificio ou sometidos a restricións en virtude de programas de erradicación de enfermidades in-fecciosas ou contaxiosas.

• Someterse a un exame clínico e de identificación polos SVO dentro das 24 horas previas ao transporte.

• Os intercambios rexistraranse nos sistemas informáticos.

• Os animais non poderán contactar en ningún momento desde a orixe ata o destino final con animais que non teñan a mesmacualificación sanitaria.

Ademais:

• O transporte cumprirá a normativa en benestar animal.

• Os vehículos estarán construídos de forma que o xacigo e feces non caian fóra do vehículo.

• Os transportistas terán un rexistro, que han de conservar por 3 anos, onde consten os datos de orixe e destino dos ani-mais transportados, os certificados, así como as desinfeccións practicadas. Na Lei 8/2003 anótase a necesidade da empresade transporte de levar, por cada vehículo, un rexistro da actividade, con datos da data, número de animais, orixe e destino, con-servando este rexistro polo menos 1 ano.

O certificado sanitario

O certificado sanitario expedirase polo veterinario oficial unha vez feitos os controis e inspeccións pertinentes. Acompañaráos animais da especie porcina e bovina ata o seu lugar de destino e acreditará que os animais non mostren signos clínicos deenfermidade e que se atopan en perfectas condicións sanitarias.

Pode obviarse o exame clínico directo cando os animais proceden dun centro de concentración autorizado, ou proceden dunhaexplotación integrada nun sistema de redes de vixilancia epidemiolóxica, sempre que teñan un certificado sanitario ou docu-mentación do SVO de orixe que recolla unha información suficiente.

Conterá os datos do anexo II do RD 1716/2000 (sobre normas sanitarias para o intercambio intracomunitario dos animais dasespecies bovina e porcina). Terá un número de serie e estará redactado, polo menos, en castelán e nun dos idiomas oficiais dopaís de destino, asinado e selado con cor distinta á da impresión. Se ten varias follas, presentarase como un único documentoindivisíbel e estará expedido o mesmo día en que se practica o exame clínico, sendo válido 10 días hábiles tras a realización doscontrois.

Todos estes datos consignaranse nas bases informáticas en non máis de 24 horas tras a emisión. O orixinal acompañará a par-tida ata o destino final, onde a explotación ou establecemento o gardará por 3 anos.

O RD 556/1998 (normas para expedir a certificación) establece sobre o axente certificador:

• Que será un veterinario oficial ou calquera outro habilitado pola Administración.

• Terá un coñecemento satisfactorio sobre a normativa e os procedementos de exame e probas para poder certificar.

• Non certificará nada fóra do alcance do seu coñecemento.

• Non asinará certificados incompletos ou referidos a animais ou produtos non inspeccionados, a menos que se funden endatos que unha persoa baixo o seu control acredite os datos anteriores citados, sempre que se poida verificar a exactitudedeses datos, e se obteñan no marco dun programa de vixilancia autorizado pola normativa comunitaria ou se baseen noutrascertificacións dun veterinario oficial ou habilitado.

• Actuará de forma imparcial e carecerá de intereses financeiros directos na materia que se vai certificar.

• Arquivará a copia dos certificados expedidos por 3 anos.

Este mesmo real decreto tamén establece actuacións e controis sobre os axentes como son:

• A formación continua.

Capítulo IV 85


• A realización de controis aleatorios da súa actuación.

• Verificar a idoneidade dos certificados expedidos e a súa conservación por 3 anos.

• Medidas para impedir que se emitan certificados falsos. Se se detecta, sancionarase como corresponda, podendo suspendercautelarmente a actividade do certificador.

• A existencia dun rexistro de certificadores.

Os tránsitos de animais por centros de concentración de distintos Estados membros serán os seguintes:

• Se saen cara a un centro de concentración autorizado para intercambios intracomunitarios que non é o de destino, o ve-terinario deberá emitir un certificado de acompañamento en todo caso.

• Se chegan a un centro de concentración español autorizado para intercambios intracomunitarios e o destino é outro Es-tado membro deberase emitir un certificado que se engada ao que acompañe os animais.

• Se os animais entran nun centro de concentración autorizado para intercambios intracomunitarios no país de orixe e veñena España non poderán estar máis de 6 días no dito centro.

O Regulamento (CE) 559/2004 relativo á adopción dun modelo harmonizado de certificado e de acta de inspección para os in-tercambios intracomunitarios de animais e produtos de orixe animal explica os diferentes certificados sanitarios ou de salubri-dade exixidos en relación cos intercambios intracomunitarios, a excepción dos certificados sanitarios relativos aos équidosrexistrados (páxinas 110-116). Estes modelos de certificados compóñense de:

• Unha parte I estándar, «Detalles relativos á partida presentada», na que se recollen os datos relacionados coa partida.

• Unha parte II , «Certificación», onde se recollen os requisitos previstos na lexislación específica de cada especie, cada tipode produción e cada tipo de produto.

• Unha parte III estándar, «Control», relativa ao rexistro dos resultados das inspeccións efectuadas conforme a normativa vi-xente.

O sistema TRACES ou sistema informático veterinario integrado da Unión Europea

Desenvólvese polas Decisións 2003/623/CE e 2004/292/CE. Integra os sistemas anteriores ANIMO/SHIFT e o benestar animalpermitindo a emisión electrónica dos certificados veterinarios de forma multilingüe, a emisión de alertas sanitarias, a creaciónde bases de datos de lexislación de sanidade animal, saúde pública, benestar animal…, complementando deste xeito os servizosaduaneiros.

A páxina de internet do TRACES é: http://sanco.es.europa.eu/traces



Documentos de rexistrode transportistas e mediosde transporte

Anexos A

Documentos de rexistro de transportistas e mediosde transporte

Anexos A


Anexos A 89

Anexo A-1 Protocolo de rexistro de transportistas e medios de transporte (servizo público)

Fonte: Ana López Cedrón

Anexo A-1” Protocolo de rexistro de transportistas e medios de transporte (servizo privado)

Fonte: Ana López Cedrón


�� !� ��

��

��

��" #�$!%�"!&��'��(#��()!� ��*��+��,��-��

��

�� !�"#��$"��$!%��&�� &�� '�� (��"��&�'��

��(�)��

*�%��+��'��

*��!��,��-��../�

*�.�0��'��1�� '��

*� �1��)��'��'��

*��)��,��)��/�

*��'��

��(��#!$�(23��

��


Anexo A-2 Solicitude de actualización rexistral de transportistas


Anexos A 91

Anexo A-3 Protocolo de inspección de vehículos por estrada/contedores por estrada



Anexo A-3 Protocolo de inspección de vehículos/contedores por estrada, aves, coellos, piscicultura (continuación).


Anexos A 93

Anexo A-4 Aprobación/autorización para transportistas (non válida para viaxes longas)



Anexo A-5 Aprobación/autorización para transportistas (válida para viaxes longas)


Anexos A 95

Anexo A-6 Certificado de aprobación para medios de transporte



Anexo A-7 Libro de rexistros

Anexos A 97

Anexo A-8 Solicitude de alta/renovación/baixa para transportistas



Anexo A-9 Declaración da finalidade de uso do vehículo

Anexo A-10 Declaración do titular do vehículo


Documentos de traslado de animais

Anexos B

Documentos de trasladode animais

Anexos B


Anexos B 101

Anexo B-1 Documento de identificación para bovinos.

(Exemplar 1. Para o acompañamento do animal nos seus desprazamentos)

(Exemplar 2. Quedará na explotación de orixe do movemento do animal)



Anexo B-2 Documento de identificación para bovinos e movementos de bovinos


Anexos B 103

Anexo B-3 Solicitude de guía



Anexo B-4 Comunicación de chegada dos animais

ANEXO IV: Comunicación da chegada dos animais procedentes de países comunitarios (1 día antes da chegada) ou como documentación para operadores de gando autorizadosde animais con orixe intracomunitario ou outras CCAA (comunicar 7 días desde a chegadae antes da saída)

D. ........................................................................................................,operador de gandoautorizado para intercambios intracomunitarios rexistrado co número ..................ou titularda explotación con CEA/nº rexistro............................, declaro que os seguintes animais naexplotación de (trato, mercado de, produción):....................................teñen destino na Co-munidade Autónoma de Galicia no CEA.............................. o día.........de................................de200...... e presento o certificado sanitario internacional ou guía nº..................................................

IdentificaciónProbas orixeválidas ata (1)

Orixe de fórade Galicia

(3) CEA Destino

(2) Data demovemento

(3) Asinadotitular destino

(1) Espazos reservados para os servizos veterinarios oficiais. NON SERÁ VÁLIDO PARA O MOVEMENTO este documento na data pos-terior ao que figure neste apartado.(2) NON SERÁ VÁLIDO PARA O MOVEMENTO este documento se estes espazos non están cubertos, sendo válido por unha únicavez.(3) Será asinado polo titular de destino como xustificante de recibir o animal.

En................................................a.................de............................................de...................

Asinado:.............................................................

D...................................................................................................................., veterinario daoficina comarcal de………………………....………., tras as comprobacións oportunas á che-gada dos animais bovinos, recepciona e arquiva a documentación sanitaria onde figuranos datos reflectidos neste documento. Este documento ou copia cotexada deberá acom-pañar a cada animal e será válido ata a realización das probas de orixe. Soamente seráválido para o movemento se reflicte o destino final do animal e data do movemento, debeser solicitada a guía para movementos fóra da área de orixe. A orixe considerarase o CEAdestino do animal á súa chegada á Comunidade Autónoma de Galicia

Sinatura e selo


Anexos B 105

Anexo B-5 Guía de orixe pecuaria (GOSP) para veterinarios autorizados



Anexo B-6 Documento de traslado de animais de titulares ou responsábeis de explotacións


Anexos B 107

Anexo B-7 Guía de orixe pecuaria (GOSP) para veterinarios oficiais



Anexo B-8 Autorización de traslado a matadoiros de animais positivos dacampaña de saneamento gandeiro (conduce)


Anexos B 109

Anexo B-9 Documento oficial de cualificación sanitaria da explotación



Anexo B-10 Documento de identificación equina (LISE)


Anexos B 111

Anexo B-11 Documento de identificación equina (LIC)



Anexo B-12 Documento de identificación equina (pasaporte)


Anexos B 113

Anexo B-13 Documento de identificación equina (FEI)



Anexo B-14 Documento de identificación equina (documento de acompañamento)

Anexos B 115

Anexo B-15 Documento de acompañamento de équidos de abasto



Anexo B-15 Documento de acompañamento de équidos de abasto (continuación)


Anexos B 117

Anexo B-16 Caderno de explotación apícola e transhumancia



Anexo B-17 Declaración xurada para animais da especie bovina/ovina/cabrúa destinados a matadoiro (galego)


Anexos B 119

Anexo B-17 Declaración xurada para animais da especie bovina/ovina/cabrúa destinados a matadoiro (continuación)


Anexo B-17 Declaración xurada para animais da especie bovina/ovina/cabrúa destinados a matadoiro (castelán)



Anexos B 121

Anexo B-17 Declaración xurada para animais da especie bovina/ovina/cabrúa destinados a matadoiro (continuación)



Anexo B-18 Certificado veterinario para desprazamentos de cans, gatos, furóns que entren na Comunidade Europea


Anexos B 123

Anexo B-18 Certificado veterinario para desprazamentos de cans, gatos, furóns que entren na Comunidade Europea

(continuación)



Anexo B-19 Certificado de limpeza e desinfección


Anexos B 125

Anexo B-20 Caderno de a bordo (sección 1)


Anexos B 127


�:#��+.#,#) )#*+C�6�(� %+()('�'(*%>��&��$�&�&��&�$6�




��/�(!(�+�8��1�(!(�.�;�! ��(��) 7�


Anexos B 129




Anexo B-21 Modelo de rexistro da autoridade competente de control do caderno de a bordo


Anexos B 131

Anexo B-22 Certifiacdo intracomunitario (parte I)



Anexo B-22 Certifiacdo intracomunitario (parte II)


Anexos B 133

Anexo B-22 Certifiacdo intracomunitario (parte III)



Anexo B-23 Certificado sanitario único de aves con destino a matadoiro


Anexos B 135

Anexo B-24 Certificado veterinario oficial



Anexo B-25 Modelo identificativo de mascotas (galego). Fonte: MRW

Anexos B 137

Anexo B-25 Modelo identificativo de mascotas (castelán). Fonte: MRW

Enfermidades de declaraciónobrigatoria e comunicaciónsemestral

Anexos C

Enfermidades de declaraciónobrigatoria e comunicaciónsemestral

Anexos C


Anexo C-1 Enfermidades de declaración obriagatoria na Unión Europea

Anexos C 141

Anexo C-2 Outras enfermidades de declaración obriagatoria en España


Anexo C-3 Outras enfermidades obxecto de comunicación semestral



Anexo C-3 Outras enfermidades obxecto de comunicación semestral (continuación)

Anexos C 143


Feiras, matadoiros e oficinasadministrativas da Xunta deGalicia

Anexos D

Feiras, matadoiros e oficinasadministrativas da Xunta deGalicia

Anexos D


Anexos D

Anexo D-1 Feiras e mercados de Galicia

147


Anexo D-2 Listado de matadoiros de Galicia


Anexo D-3 Listado de oficinas agrarias comarcais (OAC) de Galicia

Anexos D 149


Anexo D-4 Servizos provinciais e servizos centrais da Consellería do Medio Rural


SERVIZOS PROVINCIAIS DE GANDARÍA

A Coruña

Edificio Monelos. Praza de Luis Seoane s/n. CP-15008 .Teléfono: 981184501/ Fax: 981184651

Lugo

Ronda da Muralla. 70. CP-27003 .Teléfono: 982294534/Fax:982294452

Ourense

Florentino Cuevillas 4-6.CP-32003. Teléfono: 988386514 /Fax: 988386566

Pontevedra

Benito Corbal 47. CP-36071. Teléfono: 986860890/ Fax: 986805485

SERVIZOS CENTRAIS DA CONSELLERÍA DO MEDIO RURAL

Santiago de Compostela

Edificio Administrativo San Caetano /sn Teléfono- 981544782 /Fax-981545735


Densidades no transportede diferentes especiesDensidades no transportede diferentes especies


Densidades no transporte de diferentes especies

Altura, densidades e necesidades de auga/aire por especies

153153




155155




157157


Documentación no transportede especies CITESDocumentación no transportede especies CITES


Documentación no transporte de especies CITES 161

Certificado de uso na Unión Europea


Certificado de exhibición itinerante



Folla complementaria do certificado de exhibición itinerante e do certificado CITES de propiedade privada



Permiso/certificado de importación, exportación, reexportación, outro/outra



Notificación de importación



Etiquetas de material científico



Documento de inspección de especies protexidas


SiglasSiglas


AC – Autoridade Competente.

ADS – Asociación de Defensa Sanitaria.

AGEGA – Asociación Galega de Empresarios de Gando.

ANIMO – Rede Informática entre Autoridades Veterinarias.

APPCC – Análise de Perigos e Puntos de Control Crítico.

AT – Autorización Transportista.

B4 – Explotación Oficialmente Indemne de Brucelose.

CA – Caderno de a Bordo.

CCAA – Comunidades Autónomas.

CE – Comunidade Europea.

CEA – Código de Explotación Agraria.

CEAT – Caderno de Explotación Apícola e Transhumancia.

CEE – Comunidade Económica Europea.

CHOU – Complexo Hospitalario Ourensán do Sergas.

CIAG – Centro de Información ao Agro Galego.

CITES – Convención sobre o Comercio Internacional de Especies Amenazadas de Fauna e Flora Silvestres.

CSG – Campaña de Saneamento Gandeiro.

ECA – Enfermidade de Comunicación Anual.

EDO – Enfermidade de Declaración Obrigatoria.

EEMM – Estados Membros.

EET – Encefalopatía Esponxiforme Bovina.

ES – España.

CBP – Código de Boas Prácticas.

GMS/GPRS – Sistemas de Comunicación.

GNSS – Sistema Global de Navegación por Satélite.

GOSP – Guía de Orixe e Sanidade Pecuaria.

GPS – Sistema de Posicionamento Global.

IPVC – Intituto Politécnico de Viana do Castelo.

ITV – Inspección Técnica de Vehículos.

L3 – Explotación oficialmente indemne de leucose.

L/D – Limpeza e desinfección.

LIC – Libro de Identificación Cabalos.

LISE – Libro de Identificación Sanidade Equina.

MAPA – Ministerio de Agricultura, Pesca e Alimentación.

MER – Material Específico de Risco.

MSC – Ministerio de Sanidade e Consumo.

OBU – Unidade de a Bordo.

OAC – Oficina Agraria Comarcal.

OIE – Oficina Internacional de Epizootias.

OMS – Organización Mundial da Saúde.

PAC – Política Agraria Común.

PIF – Postos de Inspección Fronteirizos.

PSE – Pálida, exsudativa e seca.

Siglas 171171


RD – Real decreto.

SEPRONA – Servizo de Protección da Natureza.

SERGAS – Servizo Galego de Saúde.

SHIFT – Sistema de Informatización de Procedementos Veterinarios.

SVO – Servizos Veterinarios Oficiais.

SXA – Síndrome Xeral de Adaptación.

T3 – Explotación oficialmente indemne de tuberculose.

TRACES – Sistema Experto de Control do Comercio.

UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

USC – Universidade de Santiago de Compostela.

VO – Veterinario Oficial.

XUGA – Xunta de Galicia.

172 Manual de formación en materia de transporte animal


BibliografíaBibliografía


– Barros, Álvaro. Puntos críticos para el bienestar animal. Recomendaciones para su optimización. Edita Instituto Nacional de carnesde Uruguai. 2003.

– Bienestar Animal. Editorial Agrícola Española. 2003.

– CITES- www.cites.org/esp/index.sthml

– De la Sota, Marcelo Daniel. Manual de procedimiento en el transporte de animales. Edita Senasa. 2005.

– DG Sanco-europa.eu/scadplus/leg/es/lub

– FAO- Directrices para el manejo, transporte y sacrificio humanitario del ganado. www.fao.org/index.res.htm

– Félix, C; Acosta, S. Apuntes de la cátedra de zootecnia de bovinos productores de carne. Edita FMVZ.1977.

– Fiore, Gianluca. Navigation System in long Journey animal transportation. What the NS should achieve. Workshop on animalwelfave in transportation. Edita Comisión Europea. 2006.

– Gallo, Carmen. Guía técnica de buenas prácticas en bienestar animal para el manejo de bovinos en predios, feiras, medios de trans-porte y plantas. Edita Comisión Nacional de Buenas Prácticas Agrícolas. Gobierno de Chile. 2005.

– Gazquez Sistere, Aurely. Sanidad Ambiental. Bioseguridad. Pautas de limpieza y desinfección. Curso de formación en bienestar animal,destinado al personal encargado del manejo de los animales durante el transporte, en las explotaciones ganaderas y en los mataderos.Edita MAPA. 2001.

– Huertas Canén, Stella Maris. Prácticas de manexo dos animais no embarque e transporte, a sua influencia na qualidade da carne. Per-das económicas no Uruguay. www.bienestaranimal.org.uv

– Lei 8/2003 do 24 de abril de sanidade animal. BOE 99 (25/04/03)

– López Cedrón, Ana. Procedimiento de registro de vehículos y transportistas. Comunicación persoal. 2007.

– MAPA. Guía de Buenas Prácticas en la limpieza y desinfección de vehículos del sector ganadero. 2003.

– OIE- www.oie.int/esp/es.index.htm

– Palacio Liesa, Jorge. Transporte, carga y descarga, comportamiento en el manejo de los animales. Curso de formación en bienestar ani-mal, destinado al personal encargado del manejo de los animales durante el transporte, en las explotaciones ganaderas y en los matade-ros. Edita MAPA 2001.

– Regulamento (CE) 1/2005 do Consello do 22 de decembro de 2004 relativo á protección dos animales durante o transportee as operacións anexas.

– Sánchez Gómez, J. Transporte del ganado Bovino. www.fmuz.unam/bovinotecnia

– Senasa. Manual de procedimientos. Bienestar Animal. 2004.

– Sheaver, JK; Nicolett, P. Procedimientos para una eutanasia humanitaria. http://www.vetmed.vfl.edu/locs/humanaeuthana-sia.htm

– Sitio argentino de producción animal. www.producciónbovina.com

– Suárez Guzmán, José. Tiempos de viaje y descanso por especies. Comunicación persoal. 2005.

– Strauch, D; Bohm, R. Limpieza y desinfección de alojamientos e industrias animales. Edita Acribia S.A.

– Taws (World Association for Transport Animal Welfare and Studies).

Bibliografía 175


benestar animal e movemento pecuario manual de formación...

Documents