beja informação nº 2

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BEJA INFORMAÇÃO BOLETIM MUNICIPAL | ABRIL 2014 BEJA ACONTECE EXECUTIVO APRESENTA PRINCIPAIS PROJETOS E AÇÕES A PROMOVER PELO MUNICÍPIO DE BEJA //PÁG.7 ALMA CRIATIVA NOVO CONCEITO QUE SE ASSUME COMO MARCA DO TERRITÓRIO 31ª OVIBEJA MUNICÍPIO DE BEJA ASSINALA PRESENÇA NA GRANDE FEIRA DO SUL //PÁG.7 e 9

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Beja informação nº 2 Boletim Municipal de abril | CMBeja

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Page 1: Beja informação nº 2

BEJA INFORMAÇÃOBOLETIM MUNICIPAL | ABRIL 2014

BEJA ACONTECE EXECUTIVO APRESENTA PRINCIPAIS PROJETOS E AÇÕES A PROMOVER PELO MUNICÍPIO DE BEJA//PÁG.7

ALMA CRIATIVANOVO CONCEITO QUE SE ASSUME COMO MARCA DO TERRITÓRIO

31ª OVIBEJAMUNICÍPIO DE BEJA ASSINALA PRESENÇA NA

GRANDE FEIRA DO SUL

//PÁG.7 e 9

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BOLETIM MUNICIPAL2

PROPRIEDADE Câmara Municipal de Beja DIRETOR João Rocha REDAÇÃO / COMPOSIÇÃO Gabinete de Comunicação Integrada IMPRESSÃO A Triunfadora TIRAGEM 19.000 exp. - N.º 02 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | ESCRITO AO ABRIGO DO ACORDO ORTOGRÁFICO

FICHA TÉCNICA

Caros Munícipes,

Neste momento em que se ce-lebram os 40 anos do 25 de abril, é preciso ter presen-tes os principais valores que a revolução dos cravos nos deixou, como a liberdade, a igualdade, a democracia e a justiça social.Celebrar abril é, pois, ce-lebrar a liberdade e também celebrar o fim da guerra co-lonial, o fim da ditadura, a igualdade entre homens e mulheres, o acesso à educa-ção, à saúde, à habitação. Abril significa paz e pro-gresso. Significa união, so-lidariedade e fraternidade. Significa amizade. Signifi-ca o Poder Local Democráti-co. Significa tanto, que não cabe neste texto. Signifi-ca, porém, tomar uma grande atenção à destruição de al-guns destes valores e des-tas conquistas e lutar sem-pre contra as tentativas de regressão, lutar pela defesa dos nossos direitos e liber-dades. Significa, em simul-tâneo, adotarmos uma atitude ativa, participarmos, defen-dermos aquilo que considera-mos justo. Passadas estas quatro déca-das, sobretudo nos últimos anos, Portugal está a retro-ceder em muitas áreas con-sagradas na Constituição da República Portuguesa, saída da revolução, sobretudo no que diz respeito aos servi-

JOÃO ROCHAPresidente da

Câmara Municipal de Beja

ços essenciais prestados à população.Estamos a viver momentos dra-máticos e já perdemos muito: há menos emprego, menos saú-de, dificuldades de toda a ordem, continua a tendência demográfica negativa nas zo-nas do interior e isto está também a servir de argumen-to para o encerramento de tribunais, repartições de finanças, serviços de saú-de, escolas, para o adiar, ou mesmo não fazer, inves-timentos fundamentais para esta região, numa manifes-ta falta de conhecimento das realidades do país.Temos que lutar e trabalhar para criar condições para alterar a situação, aprovei-tando todas as oportunidades que surgem para o tão neces-sário território de progres-so. Este é o nosso maior de-safio, é este o caminho que queremos fazer.

INFRAESTRUTURAS DE ELEVADO VALOR

ACRESCENTADO?Município de Beja assina tomada de posição apro-vada pela CIMBAL, NERBE/AEBAL, e Turismo Alente-jo sobre os resultados apresentados no Relató-rio IEVA – Investimen-to em Infraestruturas de Elevado Valor Acrescen-tado.

Analisados os resultados apresentados no Relató-rio IEVA – Investimen-to em Infraestruturas de Elevado Valor Acres-centado, manifestamos grande preocupação pelo facto de o distrito de Beja não ter prioridade de intervenção. Preocu-pação ainda maior quan-do não há referências ao IP2 nem ao IC27, o IP8 fica reduzido a uma via sem qualquer importân-cia estratégica – ali-ás o Baixo Alentejo nem existe enquanto possível corredor estratégico in-termodal - as ligações internacionais não têm qualquer relevância. Uma das poucas referências ao IP8 diz que “é expec-tável que com esta re-qualificação se verifi-que um aumento ligeiro da atratividade regional ao investimento e uma dimi-nuição da sinistralidade na região”. Ou seja, não é dada qualquer impor-tância às ligações com o Porto de Sines, nem com o Aeroporto de Beja, nem com Espanha. Nada do que tem sido consi-derado como estruturan-te ou projeto estratégi-co para a região surge como prioritário ou re-levante neste relatório.

NOTA DE ABERTURA

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BOLETIM MUNICIPAL 3

Depois de ter aderido à pri-meira fase de experimentação do Programa ROMED (Programa Europeu de Formação para Me-diadores Ciganos), que de-correu num total de 22 países europeus, entre 2011 e 2013, o Município foi agora convi-dado para integrar a 2ª fase, que tem como objetivos apro-fundar a nível local a ação dos mediadores já formados, promovendo a mudança atra-vés da melhor integração dos ciganos à participação demo-crática. Nesta fase, apenas dez países foram convidados a dar continuidade ao traba-lho anterior: Portugal, Bél-

MUNICÍPIO DE BEJA INTEGRAPROGRAMA ROMED2

Tendo em conta o número de incêndios ocorridos por todo o país e a área ardida no último Verão, o flagelo dos incêndios voltou a ser o centro das atenções em matéria de proteção civil.

A Câmara Municipal de Beja e as Juntas de Freguesia reu-niram-se, cumprindo o perí-odo legalmente previsto para o diálogo, tendo em vista o estabelecimento de contratos e acordos de descentraliza-ção consignados na Lei n.º 75/2013. O encontro decorreu de forma construtiva, todos manifestando disponibilida-

CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA INICIA DIÁLOGO COM JUNTAS DE FREGUESIA

gica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, Hungria, Itália, República Eslova-ca, “Ex-República Jugoslava da Macedónia” e Roménia. Em cada país foram seleciona-dos, em média, 5 a 6 Muni-cípios para a implementação deste projeto. Beja foi um dos municípios escolhidos em Portugal.

de em colaborar para serem encontradas as soluções que melhor sirvam os interesses das populações.

UNIVERSIDADE SÉNIORTOMADA DE POSSE DOS NOVOS ORGÃOS SOCIAIS

Embora este projeto já exista há 7 anos, é im-portante dar-lhe mais visibilidade para que toda a população o co-nheça. Recorde-se que, neste mandato, decorren-te da mudança do execu-tivo, foi eleito um re-presentante dos alunos, para os órgãos sociais, dos quais também fazem parte os dois associados -fundadores desta enti-dade - o Município de Beja e o Instituto Poli-técnico de Beja.Realizou-se uma reunião geral de alunos e Órgãos Sociais, no passado dia 24 de Fevereiro, nas ins-talações da Escola Supe-rior Agrária, no IPBeja. Compareceram boa parte dos alunos e alguns dos professores que compõem o corpo docente em regi-me de voluntariado e foi possível aferir bastan-tes contributos para um melhor e mais ativo fun-cionamento deste impor-tante recurso educativo

Assim, o Município de Beja, no âmbito das comemorações do dia da proteção civil, realizou no dia 13 de mar-ço, no auditório da Biblio-teca Municipal, um seminário intitulado “Fogos – Uma re-

alidade Todos os anos”, que contribuiu para compreender esta realidade, indicando qual o melhor caminho a per-correr.

COMEMORAÇÕESDO DIA DA PROTEÇÃO CIVIL

NOTÍCIAS

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BOLETIM MUNICIPAL4

LUÍS GASPARENTREVISTA AO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA CLARA DO LOUREDO

A freguesia de Santa Clara do Louredo, a exemplo da ge-neralidade das freguesias do Concelho, tem perdido popu-lação nos últimos anos. Só entre os censos de 2001 e 2011, perdeu cerca 15% da sua população. Esta é uma reali-dade que preocupa a Junta de Freguesia?

A perda de população é uma questão que preocupa mui-to a Junta de Freguesia e deve preocupar-nos a todos, uma vez que vivemos numa re-gião muito envelhecida com uma taxa de natalidade mui-to baixa e com o fator cri-se/desemprego a criar também ele condições para o aban-dono das freguesias rurais para haver uma maior fixação nos grandes centros popula-cionais, ou nalguns casos a emigração, se bem que na nossa Freguesia há uma faixa etária entre os 15/20 anos com alguma expressão. O que poderá ser feito lo-calmente para inverter esta tendência?

A perda de população na nossa freguesia deve-se em grande percentagem a causas natu-rais, morte, e só uma peque-na parte à saída de popula-çao para fora da freguesia; a nível local, uma maior fi-xação da população passaria sem dúvida pelo avançar do projeto de urbanização que a situação financeira actual condicionou e que realmente traria mais população para a freguesia, fixando os natu-rais.

Qual é a realidade associa-tiva da Freguesia?

A nossa realidade associa-tiva é composta por quatro associações, o Louredense Futebol Clube, Grupo Coral Feminino Rosinhas de Santa Clara de Louredo, Associação Animus Jovem, Clube Caça e Pesca de Santa Clara de Lou-redo. Todas elas em activi-dade.

Que prioridades tem a Junta de Freguesia de Santa Clara do Louredo para os próximos anos?

Dado o actual quadro finan-ceiro e as restrições cada vez maiores ao poder local, a nossa prioridade para os próximos anos passa pela con-tinuação dos serviços pres-tados à população, o apoio ao movimento associativo da freguesia, dentro das nossas possibilidades, pois são as nossas associações que levam o nome da freguesia a todo o lado, o qual tem sido feito com excelente trabalho por todas elas, e claro que as obras também sao prioritá-rias; neste campo o projeto do pavilhão multiusos assu-me uma importância enorme e urgente no que toca ao de-senvolvimento da freguesia, entre outros projetos já de-finidos.

Como perspetiva o futuro do concelho? Que contributos pode dar a freguesia para o nosso desenvolvimento?

O futuro do concelho depende cada vez mais, de uma polí-tica estratégica no sentido de aproveitar e rentabilizar o que temos de melhor, não só socialmente mas também ao nível ambiental; dinamizar ainda mais a região vai fa-zer mover a economia e re-duzir o desemprego que é o principal flagelo da região. Beja tem tudo para avançar neste sentido e reforçar a sua posição de capital de distrito e captar investi-mento exterior para o con-celho. O nosso contributo, como freguesia, será sempre o de trabalhar em equipa com o município para encontrar as melhores maneiras de de-senvolver o seu trabalho em prol das nossas populações.

Como vê a aplicação da Lei n.º 75/2013, que irá reduzir o financiamento e consequen-te capacidade de intervenção das juntas de freguesia?

A lei 75/2013 é um ataque às populações e ao Poder Lo-cal Democrático; uma lei que só reflete a vontade inequí-voca, de quem tem governado o País nos últimos anos, em acabar de vez com as fregue-sias e municípios com a des-culpa sem vergonha da cri-se, ao delegar competências nas freguesias e reduzindo financiamento é impossível trabalhar para dar condi-ções e manter os serviços já existentes; um recúo social e também económico gravíssi-mo para a região e suas po-pulações.

Que balanço faz dos primei-ros meses de mandato?

Um balanço positivo.

ENTREVISTA

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BOLETIM MUNICIPAL 5

A Revista de Vinhos anunciou recentemente os melhores do ano de 2013. Entre os ven-cedores temos uma referência para a Herdade do Vau (Quin-tos - Beja) que ganhou o pré-mio de produtor revelação. “Não faltam ambição e ousa-dia a este fascinante pro-jecto liderado por Miguel de Sousa Otto numa encosta so-branceira ao vale do Guadia-na.” Revista de Vinhos

EMPRESÁRIOS DE BEJA RECEBEM PRÉMIOS TURISMO DO ALENTEJO 2013

Os Prémios Turismo do Alen-tejo 2013, foram entregues numa cerimónia que decorreu em Reguengos de Monsaraz. A iniciativa tem por objetivo distinguir e divulgar a ex-celência da oferta que, de modo geral, tem contribuído para afirmar o destino Alen-tejo nos mercados. O júri apreciou 66 projetos nas sete categorias a con-curso. Beja recebeu dois Prémios Turismo do Alentejo 2013 nas categorias Melhor Animação Turística, atribuí-do à Emotion – Life on Adven-ture, e na categoria Melhor Turismo Rural, atribuído à Herdade do Vau.

HERDADEDO VAU PRODUTOR REVELAÇÃO 2013

O Município de Beja promo-veu uma campanha contra o Estacionamento abusivo na cidade. Esta iniciativa, in-serida no Programa Local de Promoção da Acessibilidade, contou com a colaboração dos alunos dos diversos agrupa-mentos de escolas da cidade.

A atividade foi assegura-da por turmas dos 3º e 4º anos do 1º ciclo acompanha-dos por agentes da autori-dade, pessoas com mobilidade reduzida, técnicos da Câmara Municipal e peritos em aces-sibilidade.

CAMPANHA DE ACESSIBILIDADE

ESTACIONAMENTOABUSIVO

TELAS DE ENSOMBRAMENTO

DE VOLTA ÀS PORTAS DE

MÉRTOLAAs telas de ensombramen-to das Portas de Mértola foram recolocadas, ago-ra que começou a Prima-vera, e os dias convidam a um passeio pelo centro da cidade.

NOTÍCIAS

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BOLETIM MUNICIPAL6

REQUALIFICAÇÃO URBANA OBRAS

INTERVENÇÕES DE REQUALIFICAÇÃO URBANA E RURAL

Pintura exterior do Balneário Municipal

Ligação viária entre a Rua Sebastião de Jesus Palma e o Bº do Pelame, pela antiga passagem de nível

Início da Requalificação da Rua da Lavoura

Repavimentação dos espaços pedonais e reordenamento do estacionamento na Rua Afonso III

Limpeza das telas das Portas de Mér-tola

Construção de Caminho Pedonal em Baleizão

Limpeza dos Silos dos Moinhos de Stª Iria

Reparação do muro do cemitérioLimpeza da mata e abate de algumas árvores em perigo

REPARAÇÃO DO PAVIMENTO

ESTACIONAMENTO DO CASTELO

Efetuada a marcação de lugares de estaciona-

mento junto ao castelo.

CONCLUÍDA A OBRA CLUBE BEJENSEConcluída a obra de substituição da co-

bertura do edifício do Antigo Clube Bejense.

REQUALIFICAÇÃO DA MATA MUNICIPALE DO CIRCUITO DE MANUTENÇÃO EM PARCERIA COM A JUNTA DE

FREGUESIA DE SANTIAGO MAIOR - SÃO JOÃO BATISTA

Esta intervenção, contou com o apoio dos serviços téc-nicos da autarquia e consistiu na retirada de um núme-ro significativo de árvores que se encontravam secas, encontrando-se em risco de queda. Os serviços municipais irão assegurar o ensaibramento dos caminhos do circuito de manutenção e a requalificação do parque de merendas.Esta operação conjunta pretende dignificar o espaço e permitir uma melhor utilização do mesmo.

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BOLETIM MUNICIPAL 7

Beja Acontece é a expressão adotada para trazer a público os principais projetos e ações a promover pelo município de Beja no imediato. Pretende-se organizar de forma coerente to-dos os acontecimentos, ações e políticas que marquem uma ideia de projeto para o concelho, o rumo a seguir e o conjunto de iniciativas a realizar. Algumas das ações já se reali-zaram, naturalmente porque fa-zem parte da programação, ficam também evidenciadas. A maioria são ações para o futuro, in-tegram uma política global as-sente na estratégia que defini-mos para a nossa atuação e que com base na gestão participa-da, na cultura, na mobilidade e no desenvolvimento económico e social, contribuirão para um município verdadeiramente sus-tentável e democrático.

ALMA CRIATIVA Iremos propor a classificação do Centro Histórico de Beja como Conjunto de Interesse Público, medida integrada numa estraté-gia à qual se associa o con-ceito Alma Criativa. Pretende-mos que este conceito se assuma como a marca do território e que permita integrar os nossos importantes valores patrimo-niais, onde a componente humana seja o elemento central. Este é um projeto global de desenvol-vimento, que se quer criativo, inovador e participado.

CULTURANo âmbito da dinamização e pro-moção cultural, salientamos a realização das Noites ao Fres-co, animação de espaços públi-cos no concelho, nas noites de

verão entre julho e setembro; a feira temática Beja Romana (30 de maio a 1 de junho) em par-ceria com a Escola D. Manuel I; o prestigiado Festival In-ternacional de Banda Desenhada (31 maio a 15 junho), com ex-posições em diversos núcleos do centro histórico; o Encontro Na-cional de Bandas Filarmónicas; Beja “Cidade dos Contos” – XIII Edição das Palavras Andarilhas. Uma referência especial para as comemorações do 40º aniversário do 25 de abril, com um espetá-culo inédito na Praça da Repú-blica, em que vão cruzar-se num trabalho coletivo de partilha e de troca de experiências, gran-des nomes do panorama artístico de Beja. Na área da divulgação e salva-guarda do património destacamos a realização, em moldes a defi-nir, de uma Conferência sobre o Cante Alentejano, em parceria com o IPBeja; a concretização de percursos turísticos dentro de 2 tipologias complementares: Por esses campos fora (percur-sos na natureza) e Caminhos da História, subdivididos em 3 te-mas, Caminhos de Beja, Caminhos de Arte Sacra, Caminhos da Me-mória.

BEJA ROMANA

PATRIMÓNIOO edifício do antigo Clube Be-jense terá no futuro uma função determinante no apoio à ativi-dade cultural. Pretende-se que este espaço se afirme conjunta-mente com a esplanada do anti-go cinema vista alegre, ligando duas zonas da cidade com dinâ-micas diferentes e que importa corrigir. Com a estratégia de-finida para o Centro Histórico

pretende reforçar-se o papel fundamental no desenvolvimento do concelho, promovendo ações e projetos importantes para a sua classificação. A reabili-tação e dinamização serão pe-ças fundamentais na afirmação da identidade local e na cria-ção de um território apostado em valorizar o património, onde a qualidade de vida, a inclusão e a interculturalidade sejam efetivamente uma realidade. Re-ferimos ainda a recuperação da Torre de Menagem e iluminação do Castelo e Muralha; da bene-ficiação do Centro Interpreta-tivo de Pisões e, como este ano se assinalam os 2000 anos da morte de Augusto, 1º Imperador Romano, vamos promover ações de divulgação e estudo do período romano e relançar o projeto do Centro de Arqueologia e Artes da Rua da Moeda.

COESÃO TERRITORIALA Estratégia definida não po-dia deixar à margem a defe-sa intransigente dos projetos considerados estruturantes e prioritários para o desenvol-vimento do concelho de Beja e da região, e que ainda estão por concluir e por resolver: as vias de comunicação, como é o caso do IP8 e do IP2 que, por concluir, vão comprometendo o desenvolvimento da região de modo geral e o projeto do ae-roporto em particular, por não permitirem ligações viárias ao

BEJA ACONTECE BEJA ACONTECE

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BOLETIM MUNICIPAL8

nível do que seria desejável; da eletrificação da linha do Alentejo (Casa Branca-Beja); do aeroporto de Beja e das obras e intervenções relacionadas com o regadio de Alqueva.

DESENVOLVIMENTOAlgumas iniciativas e progra-mas que salientamos, pelo facto de constituírem novos desafios, carecem de envolvimento e so-lidez na relação entre as di-ferentes entidades e agentes, caso da Feira da Água, que se realizou pela primeira vez em março e que nos permitiu ve-rificar que tem fortes poten-cialidades para se afirmar no calendário das iniciativas anu-ais, sobretudo pela forte com-ponente empresarial, associada à agricultura e ao regadio. É uma nova realidade para a qual o concelho deve estar prepara-do.Criar condições favoráveis à fixação de população, promover e criar emprego, potenciando os recursos endógenos. Há que fo-mentar o turismo, a gastrono-mia, apoiar o empreendedorismo, a inovação e a criatividade, criar e aprofundar sinergias. Por isso estamos a dinamizar os espaços industriais existentes e a trabalhar na criação de uma nova Zona de Atividades Econó-micas. Valorizamos as potencia-lidades do Parque de Feiras e Exposições enquanto equipamento âncora no concelho e na região, sendo aqui que se enquadram as duas grandes Feiras ligadas à atividade económica em áreas para nós fundamentais, como é a água (Feira da Água) e o mundo rural (RuralBeja).

PLANEAMENTO/ORDENAMENTOEstamos igualmente atentos à requalificação e humanização da cidade e das localidades do concelho, reforçando o apoio às freguesias rurais no combate ao isolamento, com a recuperação e criação de espaços públicos, bem como na intervenção a nível da sinalética e trânsito com vista a melhorar a circulação urbana e as funcionalidades da cidade e dos núcleos urbanos. Com efeito, tornar Beja mais acessível e com mobilidade para todos é um dos nossos grandes objetivos, sendo que a temática da inclusão, no âmbito da mobi-lidade para todos faz parte do nosso processo de planeamento urbano e de todo o nosso traba-lho de construção de um conce-lho acolhedor e bom para viver, com zonas pedonais e de lazer, com espaços verdes de qualida-de, com condições favoráveis de circulação, com segurança. São ações concretas, a elaboração do projeto de requalificação da Rua Gen. Teófilo da Trindade, a ligação viária ao Bairro do Pelame pela rua de Sebastião de Jesus Palma (rua do Pela-me), através da antiga passagem de nível, a requalificação da Rua Afonso III e da Rua da La-voura, a requalificação da zona Industrial, a criação de um novo loteamento para atividades económicas, a beneficiação da Mata (ação em curso), o arran-jo do espaço contíguo da ci-clovia, com colocação de vinha e pérgulas, a beneficiação do Jardim Duarte Pacheco, a requa-lificação urbana nas freguesias (candidatura), designadamente o Parque Álvaro Cunhal (Balei-zão), o Largo à rua Teixeira Gomes (Cabeça Gorda), o Parque da Aldeia (Trindade) e o Largo da Igreja (Santa Clara de Lou-redo), bem como obras de con-servação no Bairro Social.

CIDADANIA/PARTICIPAÇÃOEm simultâneo, estamos a tra-balhar de forma a melhorar a relação com o munícipe, pres-tando um serviço mais próximo e com uma capacidade de respos-ta mais adequada às necessida-des, utilizando as mais efica-zes tecnologias da informação e promovendo a modernização e simplificação administrativa em todos os setores. Para melhor atingir esse objetivo estamos a intervir, de forma muito aten-ta, às necessidades e anseios dos trabalhadores do município, promovendo uma melhor organiza-ção e participação ativa e em-penhada, bem como nas melhores condições de trabalho, em todas as áreas. Para além disto, e porque só com uma gestão par-ticipada é possível um trabalho mais eficaz, coerente e adequa-do à realidade, estamos a de-senvolver formas de aproximação entre a Câmara Municipal e os cidadãos e entidades, reali-zando reuniões setoriais sobre as principais áreas e encontros para apresentação de projetos e programas, bem como o estabe-lecimento de acordos de cola-boração. Destaca-se igualmente o Cartão do Munícipe, a remode-lação da comunicação on-line, a remodelação da agenda cultural, de forma a integrar todas as atividades, a reorganização e concentração dos serviços num único edifício, a instalação da Assembleia Municipal no edifí-cio do Governo Civil e ainda a realização de protocolos de descentralização com as fregue-sias.

Estamos a Afirmar Beja.

BEJA ACONTECE

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BOLETIM MUNICIPAL 9

CENTRO HISTÓRICO

Foi apresentada uma vocação estratégica para o Centro Histórico de Beja, tendo como contexto a cidade e a região envolvente, na perspetiva da promoção das acessibilidades e mobilidade inclusiva.Pensar a cidade, em particu-lar o seu centro histórico, implica a construção de uma rede minuciosa de interações que compatibilizem o lega-do histórico e patrimonial com a necessidade de recriar

funcionalidades potenciado-ras da fixação de população e do desenvolvimento de ati-vidades económicas. Signifi-ca tornar coesos interesses por vezes aparentemente an-tagónicos. Neste sentido, o princípio da equidade e da universalidade de acesso à utilização e fruição do es-paço público é nuclear para a construção de uma cidade de todos para todos.A vocação de Beja tem na sua matriz essa disponibilidade histórica para ser uma cida-de de acolhimento, de fusão de culturas, sem barreiras sejam elas arquitetónicas, sociais, culturais ou de ou-tra natureza. Este é também um legado que importa recu-perar segundo os padrões de acessibilidade com qualidade dos nossos tempos. O impacte social de uma cidade inclusi-va já é motivação suficiente para debelar os obstáculos à harmonização do espaço pú-blico, no entanto, é também relevante sublinhar o poten-cial económico e turístico.O trabalho centrou-se no cen-tro histórico de Beja, sen-do neste núcleo que encon-

tramos, na nossa perspetiva, a matriz da sua identidade. Muitas vezes a identidade de um território não é devida-mente percecionada por aque-les que nele residem, tra-balham ou visitam. A função do marketing territorial não é criar uma nova identidade, mas antes encontrar uma es-tratégia que dê visibilidade aos valores intrínsecos de um território e, em conjunto com os atores locais, trans-formar a marca da cidade em valor acrescentado.Tendo centrado o fator dife-renciador de Beja e do seu centro histórico nas Artes e Cultura, a visão estratégica proposta é:AFIRMAR E PROJETAR BEJA COMO ALMA CRIATIVA.

“AFIRMAR E PROJETAR BEJA COMO ALMA CRIATIVA.”

ESTRATÉGIA DOCENTRO HISTÓRICO DE BEJA

CENTRO HISTÓRICO

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O CEBAL - Centro de Biotec-nologia Agrícola e Agro-Ali-mentar do Alentejo, consti-tuído em 2006, inicia a sua atividade em 2008. Passados estes anos, que balanço faz?

O CEBAL iniciou actividade-em 2008 com a contratação de 4 investigadores. De então para cá foram-se definindo as áreas de investigação e os grupos de trabalho. Ac-tualmente existem 20 inves-tigadores no CEBAL incluin-do doutorados, bolseiros de investigação, técnicos e estagiários. O Centro tem construído uma rede de cola-borações com várias entida-des do mundo científico na-cionais e internacionais e tem em execução um conjunto de projectos, na sua maioria em colaboração com empre-sas e entidades da região. O balanço é positivo mas o crescimento do Centro tem sido feito apenas à custa de apoio financeiro local e da execução dos projectos que conseguiu aprovar.

Um dos mais emblemáticos projetos dos últimos anos é

CLAUDINOMATOS

o “GenoSuber” – Sequenciação do Genoma do Sobreiro. Qual o ponto de situação deste projeto?

O projeto Genosuber, que tem como objetivo conhecer o mapa genético do sobreiro, está a decorrer a bom ritmo, tendo cumprido as tarefas previs-tas até à fase atual do pro-jeto. A parte mais técnica do projeto, que consiste na sequenciação do DNA, está a decorrer recorrendo a duas plataformas de sequenciação e já obtivemos os primeiros resultados de uma das pla-taformas. Estes resultados, que estão agora em análise, permitiram conhecer o ta-manho do genoma do sobrei-ro e as suas característi-cas. Está agora em curso uma sequenciação mais completa, que permitirá identificar o genoma na sua quase totali-dade. Para a análise bioin-formática das sequências foi adquirido um servidor bioin-formático que está instalado no IPBEJA. A nível de re-cursos humanos, foi já con-tratado um bioinformático e está em curso a contratação do segundo bioinformático para reforço da equipa.

A última distinção recebida foi o Prémio de Inovação para a Sustentabilidade – EBAE-pis, através Projeto REFINO-LEA, que foi galardoada com o primeiro prémio nos Green Project Awards.No que consiste este projeto que vai representar Portugal nos European Business Awards of the Environment 2014?

O projeto RefinOlea – Valo-rização integrada de resídu-os e subprodutos da extração de azeite pretende criar uma cadeia de valorização para o resíduo do bagaço de azei-tona extratado, disponível

na unidade fabril da UCASUL após a extração do óleo do bagaço de azeitona, com po-tencial para ser integrado numa cadeia de valor, dentro do conceito de biorrefina-ria, transformando o resíduo numa matéria-prima economi-camente viável. Após a fase inicial de ca-racterização da biomassa, o projeto centrou-se no de-senvolvimento e otimização de diferentes processos de fracionamento que permitis-sem a fácil obtenção de cin-co produtos complementares, sem geração de resíduos ou efluentes.Trata-se de uma abordagem inovadora, com re-curso a tecnologias limpas, amigas do ambiente, criando uma cadeia de valor, abrin-do novas oportunidades para esta fileira. Esta investi-gação em co-promoção com uma empresa local foi reconheci-da pelo júri do Green Pro-jects Award o que é uma hon-ra para os investigadores do centro e um incentivo para continuarem a fazer boa ci-ência.

Com os atuais meios físicos e humanos é possível abraçar novos projetos, ou as aten-ções estão focadas nos que estão em curso?

Como é do conhecimento ge-ral, o CEBAL está instala-do no IPBEJA num laboratório localizado na ESAB e num pa-vilhão pré-fabricado. Estas instalações são desadequadas e manifestamente insuficien-tes para o normal desenvol-vimento das actividades do Centro. Está a ser equacio-nada a utilização no futu-ro próximo de instalações definitivas localizadas na recentemente construída ES-TIG. Em termos físicos se esta mudança se vier a efec-tivar vai permitir consoli-

ENTREVISTA AO PRESIDENTE DO CEBAL

ENTREVISTA

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dar as actividades actuais e permitir um crescimento sus-tentado com a criação de no-vas áreas de investigação. O objectivo do CEBAL, desde a sua criação, é atingir en-tre 60 e 80 investigadores, o que poderá ser considera-do um centro de dimensão mé-dia e que julgamos se adequa à missão para a região de influência. No que respei-ta a equipamentos poderemos concluir que se atingiu um nível satisfatório que per-mite abraçar novos projectos e reforçar actividades de prestação de serviços.

O CEBAL não passa, certa-mente, ao lado da crise. O financiamento do Centro tem condicionado a atividade normal?

O projecto de criação do CE-BAL coincidiu com o início da crise económica. Apesar disso, foi possível, com o apoio de entidades locais, públicas e privadas, cres-cer até à dimensão actual. A circunstâncias económicas e a política científica na-cional não têm permitido o crescimento que seria dese-jável.

De que forma a água e o rega-dio no concelho de Beja in-fluenciam a intervenção do CEBAL?

ENTREVISTA

Relativamente a esta ques-tão, no âmbito de um projec-to QREN, o Cebal, em colabo-ração com as Águas Publicas do Alentejo e a EMAS-Beja, encontra-se neste momen-to a estudar o potencial da utilização de tecnologia de membranas para um tratamen-to de águas sustentável, a sua recuperação e sua valo-rização. Tendo em conta o contexto de micro e peque-nas empresas na região do Alentejo que poderão benefi-ciar desta tecnologia, este projecto propõe o desenho, a montagem e testes de uma unidade móvel e compacta de membranas em escala pilo-to, que poderá ser desloca-da facilmente para cada uma das empresas que tenham um efluente a tratar. Este pro-jecto visa, para além disso, explorar o potencial de valo-rização das águas residuais das agroindústrias e corren-tes secundárias, através da utilização da unidade móvel de membranas. A recuperação selectiva de compostos com valor acrescentado das águas residuais das agroindústrias e correntes secundárias po-derá servir como uma força motriz para aumentar a sus-tentabilidade das indústrias locais, mas também para pro-mover a inovação e a criação de empresas start-up para continuar a explorar o po-tencial comercial de tais

compostos de valor acrescen-tado. A criação de empresas start-up no Alentejo teria um impacto directo na economia local através da atracção de investimento e recursos hu-manos qualificados.O CEBAL já tem em curso pro-jectos de investigação, a maioria em co-promoção com empresas locais, em culturas regadas recentemente intro-duzidas na região. Tal é o caso da romã, papoila, uva de mesa, figo da índia e amei-xa. Os grupos de investiga-ção do CEBAL estão atentos e abertos a propostas por par-te de empresas na área da horticultura e fruticultura que o regadio de Alqueva tem trazido para o Alentejo.

“O balanço é positivo mas o crescimen-to do Centro tem sido feito apenas à custa de apoio fi-

nanceiro local e da execução dos projectos que conseguiu

aprovar.“

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BOLETIM MUNICIPAL12

BERNARDO ESPINHOENTREVISTA “OS BUBEDANAS”

Os Bubedanas já são conheci-dos em todo o lado. Alguma vez pensaram atingir a noto-riedade que hoje têm?

O Grupo Coral “Os Bubedanas” foi criado numa iniciativa de diversão e convívio entre amigos, o cante alentejano faz parte das nossas raízes e achámos por bem criar um Grupo, mas nunca pensámos neste “sucesso”, se é assim que se pode chamar. Foi uma grande novidade não só para o público mas também para nós. A partir daí começámos a levar o Grupo Coral “Os Bubedanas” como um projecto sério. Até agora, qual o local onde mais gostaram de atuar?

O sítio onde pessoalmen-te gosto mais de atuar é em Beja, porque temos na pla-teia todas as pessoas que nos viram crescer e evoluir enquanto pessoas e músicos, mas no reverso da medalha temos uma enorme responsabi-lidade. Quantos elementos integram os Bubedanas? Admitem a en-trada de novos membros?

De momento o grupo é forma-do por 21 elementos, oriun-dos de Beja, Cuba, Baleizão,

São Matias e Santa Clara do Louredo. Quanto à entrada de novos membros, o grupo é que escolhe quem deve fazer par-te da formação. Como é possível conciliar a vida pessoal e profissional dos membros e ainda conse-guir ensaiar?

Acho que com responsabilida-de e muita força de vontade é possível conciliar tudo (es-cola, desporto, concertos, família, namoradas ... etc). Eu pessoalmente vivo só da música, por isso para mim é com todo o gosto que faço estes esforços. Em termos de espetáculos já agendados quais são as novi-dades?

Os próximos espectáculos são no dia 24 de Abril no Co-lectivo Beja e na Praça da República, nas Comemorações dos 40 anos do 25 de Abril e dia 25 de Abril em São Marcos da Atabueira nas Co-memorações dos 40 anos do 25 de Abril. São frequentemente identifi-cados como o futuro do cante alentejano. O que consideram sobre candidatura deste can-te a Património Imaterial da Humanidade?

Para nós o Cante já faz parte do Património Imaterial da Humanidade, porque faz par-te da nossa identidade, das nossas raízes, dos nossos antepassados, está no nosso sangue. Esperamos que a can-didatura seja aceite, para podermos levar a nossa cul-tura para além do Alentejo, e mostrar que a raça alen-tejana é das mais fortes a nível cultural. É tudo uma questão de tempo e de traba-lho dos cantadores alenteja-nos. Temos esperança!

HOMENAGEM AAL-MU’TAMIDNo mês em que se celebrou o amor, Beja homenageou um dos poetas mais impor-tantes do Al-Andalus, al--Mu’tamid.Abdallah Kwauli guiou os Passeios de Beja, des-ta vez dedicado à “Gente culta da Beja Islâmica”, na qual al-Mu’tamid, que nasceu nesta cidade, teve um papel de destaque. Foi junto ao renovado memo-rial ao Rei-Poeta no Par-que da Cidade, que foram lidos e interpretados al-guns dos seus poemas ago-ra traduzidos e afixados no local.O Pax Julia-Teatro Muni-cipal recebeu um concerto que contou com a partici-pação especial de Jani-ta Salomé, para celebrar a herança que Portugal, Espanha e Marrocos par-tilham.

EXPOSIÇÃOO BANCO ALENTEJANO

O Museu Jorge Vieira aco-lhe até 23 de Abril, uma exposição que resulta do trabalho de parceria da Câmara Municipal de Beja e do Instituto Politécnico de Beja.“O Banco Alentejano” apre-senta novas abordagens para esta peça do nosso mobili-ário concebidos pelos alu-nos do curso de licencia-tura em Artes Plásticas e Multimédia do IPBeja. Esta exposição conta ainda com o apoio de design e comis-sariado de Sílvia Jesus.

ENTREVISTA

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BOLETIM MUNICIPAL 13

PLANO LOCAL DE PROMOÇÃODE ACESSIBILIDADE

Beja quer ser um município Acessível para Todos, com o intuito de proporcionar me-lhor qualidade de vida aos seus cidadãos: aos que resi-dem, trabalham ou o visitam.

A mobilidade urbana cresceu de forma exponencial e al-terou-se muito significati-vamente nas últimas décadas, especialmente nas cidades. Fruto da dispersão urbanís-tica residencial e da desnu-clearização das atividades, das novas formas de organi-zação profissional, dos no-vos modos e estilos de vida que a sociedade contemporâ-nea despoletou, a mobilida-de urbana, em particular a dos espaços metropolitanos, é hoje uma realidade muito diversificada e heterogé-nea, marcada por uma maior complexidade das cadeias de deslocação diária. Estas al-terações desencadearam um alongamento das distâncias a percorrer e, portanto, de maior duração, tornando-se um convite à utilização des-medida do automóvel.Como consequência, nos lo-cais mais urbanos, a rede viária encontra-se conges-tionada e com menos qualida-de de vida. Por outro lado, a agressividade urbana que se tem vivido nos últimos tem-pos, despoletou a desorgani-zação do espaço público, com consequências imediatas no aumento das barreiras urba-nísticas, impedindo o acesso à cidade de algumas pessoas, em particular, dos portado-

res de mobilidade reduzi-da. Estes novos paradigmas, resultantes das sociedades contemporâneas emergentes, colocam-nos novos desafios, quer do ponto de vista so-cial, quer do planeamento urbanístico dos transportes e da comunicação, na cons-trução de uma cidade segura e acessível a Todos.

A elaboração de um Plano de Promoção da Acessibilida-de (PPA) consiste, essen-cialmente, no cruzamento do diagnóstico urbanístico e arquitectónico do território com o diagnóstico social do município, em matéria de ne-cessidades de acessibilidade para Todos.A metodologia aplicada no de-senvolvimento do PPA assenta em quatro pilares principais que são a Governância, a Par-ticipação, o Conhecimento e a Sensibilização.Com base nesta estratégicas são definidas cinco áreas te-máticas fundamentais em ma-téria de acessibilidade para todos:

ESPAÇO PÚBLICO

EDIFICADO

TRANSPORTES

COMUNICAÇÃO

INFOACESSIBILIDADE

Existe um elevado número de pessoas que todos os dias

se depara com gran-des dificuldades ou se vê impossibili-tado de frequentar locais públicos,

devido ao conjunto de obstáculos exis-tentes na via pú-

blica ou nos trans-portes, quer pela falta de condições de acesso e de cir-culação, tanto nas ruas como nos edi-fícios de utiliza-

ção coletiva.

CAMINHOS DE BEJA

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BOLETIM MUNICIPAL14

Em Beringel, no final do mês de Março, decorreu a iniciativa “Sabores do Barro” que pretendeu juntar uma tradição lo-cal, como é a olaria, à gastronomia. Para além da animação mu-sical constante, os vi-sitantes tinham à sua disposição uma tenda de-dicada à gastronomia, com várias tasquinhas para refeições e petiscos, valorizando os “comeres no barro”.

Na freguesia da Cabeça Gor-da, no início de março, de-correu o Silarca – Festival do Cogumelo, que durante 3 dias deu a conhecer esse tipo de produção local. Nes-te festival os visitantes foram convidados a apreciar diversos petiscos à base do cogumelo. A animação esteve sempre presente num evento de cultura local e pela de-fesa dos recursos naturais.

SILARCA - FESTIVAL DO COGUMELOCABEÇA GORDA

SABORES DO BARRO

EM BERINGEL

Durante 3 dias, o recinto do Parque de Feiras e Exposições de Beja acolheu a Feira da Água, numa organização con-junta entre Câmara Municipal de Beja, Alentejo XXI e ACOS - Associação de Agricultores do Sul. Estiveram presentes cerca 120 expositores e 7 mil visitantes.Nesta primeira edição do certame, dedicado a este im-portante recurso natural, reuniram-se num só evento as comemorações do Dia Mundial da Floresta, Dia Mundial da Água e do Dia Mundial da Poe-sia. Foi assim possível aliar à comemoração destas efemé-rides as diversas atividades

temáticas da Feira.A atestar a importância que este certame tem na atual conjuntura, a Feira da Água recebeu a visita do Secretá-rio de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Dr. Francisco Gomes da Sil-va.Os objetivos definidos e as expetativas criadas em torno desta primeira edi-ção da Feira da Água foram claramente superados. Estão, desta forma, criadas condi-ções para que este evento se afirme no futuro e ajude a promover o crescimento e o desenvolvimento do Concelho e da Região.

FEIRA DA ÁGUABALANÇO POSITIVO

7º COLÓQUIO DO MILHO

O Pax Julia recebeu o 7º Colóquio Nacional do Mi-lho, que acolheu mais de cinco centenas de pessoas na grande sala de Beja.Neste colóquio, promovi-do pela ANPROMIS - Asso-ciação Nacional de Produ-tores de Milho e Sorgo, foram abordados diversos temas sobre a cultura do milho, onde o concelho de Beja se revela uma po-tência Nacional, tirando partido da sua posição estratégica enquanto polo da cultura do regadio.O encerramento da inicia-tiva coube ao secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Ru-ral, Dr. Francisco Gomes da Silva, que enalteceu o papel do regadio no de-senvolvimento da agricul-tura.

FESTIVAL DO PETISCOO Festival do Petisco organizado pelo NERBE, decorreu, no início de abril em Beja. O objetivo foi o de explorar o uni-verso dos petiscos, promovendo e valorizando igualmente o que lhes está associado: a bebida, o pão, os acompanhamentos e, também, as sobremesas. Para além do festival gastronó-mico, os visitantes tinham à sua disposição uma feira dos sabores, colóquios, workshops, etc. e puderam disfrutar de diversos espetáculos musicais e animações.

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X FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA

FESTA ROMANAEM BEJA

31 DE MAIO E 15 DE JUNHO

Beja volta a estar no itinerá-rio de todos aqueles que gos-tam de imagens desenhadas.O Festival inaugura às 14h30, na casa da Cultura, e estende--se um pouco por todo o centro histórico. São 21 exposições, com autores de 12 países (da Itália ao Brasil, passando pelo México ou pela Finlândia), e uma programação paralela muito variada, abrangendo todos os gostos e idades (apresentação de projectos, conversas, lan-çamento de livros, sessões de autógrafos, sessões de desenho ao vivo, workshops, etc.).

DE 30 DE MAIOA 1 DE JUNHO

Beja vai ser palco de uma re-criação histórica do período romano.A Praça da República será o epicentro deste evento que pretende destacar um período histórico de extrema importân-cia para a afirmação da cida-de, valorizando as componentes de educação patrimonial onde a história, a arte e a cul-tura se misturam.Um progra-ma de três dias, com muitas atividades, música, cortejos, mercado, falcoaria, acepipes, espetáculos de fogo, etc. Uma organização da Câmara Munici-pal de Beja em parceria com a Escola Secundária D.Manuel I.

BEJA ASSINALOU DIA INTERNACIONAL DA MULHERBeja assinalou as comemora-ções do Dia Internacional da Mulher com atividades diver-sas, de onde se destacaram as sessões de Moda Amiga das Mulheres, em Santa Vitória e Mombeja, e o Atelier inter-geracional “As Filhós da avó Amélia”. O Mercado Municipal acolheu uma passagem de mo-delos organizada pela Loja Social – Entre e Ajude. A atividade física foi outra das propostas, seguida de sessão de yoga.Estas iniciativas foram pro-movidas pela Rede Social do Concelho de Beja, e culmi-naram com um Atelier de fo-tografia e um Workshop de Make-up.

BEJA RECEBEUXXXIII MUNDIALITO

INTERLINE CLUBE DE PORTUGAL

A cidade de Beja foi o palco escolhido para a disputa do World Airlines Football Cup / XXXIII Mundialito de Fu-tebol, entre os dias 25 e 29 de Março. Estiveram pre-sentes cerca de 110 pesso-as entre atletas, equipas técnicas e acompanhantes. A equipa angolana de TAAG, foi a vencedora, batendo na fi-nal a sua congénere SONAIR. As equipas Portuguesas SITA-VA e ICP, ficaram no 3º e 4º lugar respetivamente.

Contribuir para a formação de consumidores mais infor-mados, mais conscientes da realidade financeira e mais preparados para enfrentar as dificuldades e desafios do quotidiano é objetivo desta exposição que procura aju-dar os consumidores – em es-

pecial os mais jovens – na aquisição dos conhecimentos, capacidades e competências essenciais a um desempenho mais consciente, esclarecido e responsável na hora de to-mar decisões de índole finan-ceira – ganhar, gastar, pou-par, investir.

EDUCAÇÃO+FINANCEIRAEM BEJA

DESTAQUES CULTURA

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AGENDA CULTURALDESTACA INICIATIVAS DAS FREGUESIAS RURAIS

Reformulámos o formato da agenda cultural de Beja de modo a facilitar a sua leitura. Procuramos também incluir destaques das muitas iniciativas que acon-tecem nas freguesias rurais e outras entidades. Gostaria de publicar na nossa agenda? Envie-nos os conteúdos até ao dia 10 do mês anterior para: [email protected] ou ligue ou 284 311 800.Os conteúdos estão sujeitos a aprovação. www.cm-beja.pt

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