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Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil. Descrição e análise morfológica com vistas à disponibilização on-line.

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Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil. Descrição e análise morfológica com vistas à disponibilização on-line. Joel Sossai Coleti (PPGL-UFSCar/ Bolsista FAPESP) Orientadora: Profa. Dra. Gladis Maria de Barcellos Almeida (UFSCar) - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Base de dados morfológicos de

terminologias do português do Brasil.

Descrição e análise morfológica com

vistas à disponibilização on-line.

Page 2: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Joel Sossai Coleti

(PPGL-UFSCar/ Bolsista FAPESP)

Orientadora: Profa. Dra. Gladis Maria de Barcellos Almeida

(UFSCar)

Co-orientadora: Profa. Dra. Margarita Correia

(Universidade de Lisboa, Portugal)

Page 3: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Motivação

Cenário brasileiro: são pouco expressivas as pesquisas

linguísticas envolvendo questões morfológicas em questões morfológicas em TerminologiaTerminologia, sobretudo quando se considera o aspecto de

disponibilização on-linedisponibilização on-line dos resultados obtidos

Page 4: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Objetivo 1:

analisar e descrever analisar e descrever os processos morfológicos possíveis

no âmbito de terminologias (Nanociência & Nanotecnologia e Biocombustíveis)

em português (variante brasileira), em português (variante brasileira), verificando-se os

principais processos de construção dos termosprincipais processos de construção dos termos

Page 5: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Objetivo 2:

organizar uma base de dadosbase de dados de maneira que seja possível

a implementação computacionalimplementação computacional e a disponibilização disponibilização on-lineon-line dos dados obtidos.

Page 6: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Forma de análise: Modelo SILEX

SILEX:SILEX: criado por Danielle Corbin (1987, 1991, 1997, 2004), desenvolvido pela sua equipe de trabalho e que já conhece

aplicações profícuas para análise do português.

O objetivo do modelo SILEX é construir uma teoria sincrônica do léxico capaz de atribuir uma estrutura e uma capaz de atribuir uma estrutura e uma

interpretação adequadas às palavras construídas, interpretação adequadas às palavras construídas, atestadas ou não nos dicionáriosatestadas ou não nos dicionários, de modo a caracterizar

a natureza da “gramaticalidade lexical” e de determinar as restrições das regras de formação de palavras (cf. CORBIN,

1987, p. 1).

Page 7: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Forma de análise: Modelo SILEX

Este modelo parte da hipótese fundamental de que, além das irregularidades de variados tiposirregularidades de variados tipos observáveis na parte atestada

do léxico das palavras construídas, este subconjunto lexical obedece a um conjunto hierarquizado de regras e princípiosconjunto hierarquizado de regras e princípios, com natureza, conteúdo e campo de aplicação que devem ser

determinados pelo lingüista (cf. CORBIN, 1987, p. 1).

Page 8: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Forma de análise: Modelo SILEX

O modelo SILEX assume-se como um modelo associativo e associativo e estratificadoestratificado:

Por ‘modelo associativo’ entende-se aquele cujas Regras de Construção de Palavras (RCPs) permitem construir construir

conjuntamente a estrutura morfológica e a interpretação conjuntamente a estrutura morfológica e a interpretação semânticasemântica das palavras construídas

É um ‘modelo estratificado’ porque apresenta um componente componente lexical da gramática composto por vários níveislexical da gramática composto por vários níveis, ao longo dos quais se vai construindo o significado das palavras construídas.

Page 9: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

A originalidade do modelo SILEX

O modelo SILEX em vez de propor análises baseadas na

evidência do léxico observável, propõe uma análise baseada na análise baseada na

estratificação e na reconstrução do léxico descritívelestratificação e na reconstrução do léxico descritível; em vez

de dar prioridade à análise morfológica sobre a análise

semântica, propõe uma análise que associa forma e análise que associa forma e

significadosignificado (cf. CORBIN, 1989).

Page 10: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

O modelo se propõe a responder:

Para denominar um conceito, entre as várias possibilidades que a

língua oferece, a escolha de uma ou outra estrutura morfológica

não é indiferente – por que, então, se escolhe uma determinada

estrutura em detrimento de outra?

Page 11: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Outra vantagem do modelo SILEX

Em suma, este modelo oferece a aparelhagem teórica necessária

para dar conta não apenas da estrutura morfológica dos termos,

mas também da polissemiapolissemia e da polirreferênciapolirreferência das

unidades que integram os vocabulários em estudo.

Page 12: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Plano de trabalho e cronograma

Etapas:

1. Seleção das unidades a serem analisadas

2. Análise e descrição morfológica das unidades selecionadas –

nesta fase serão realizadas as análises morfológicas dos termos

com base no modelo SILEX.

3. Organização da base de dados que permitirá a sua posterior

implementação computacional e disponibilização on-line.

Page 13: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

Plano de trabalho e cronograma

Page 14: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

CORBIN, D. Morphologie dérivationnelle et structuration du lexique. 2 vols. Tubinga: Max Niemeyer Verlag, 1987.

__________. Form, structure and meaning of constructed words in an associative and stratified lexical component. In: Yearbook of Morphology 2. Dordrecht: Foris Publications, 1989, p. 31-54.

Referências

Page 15: Base de dados morfológicos de terminologias do português do Brasil

MUITO OBRIGADO!!

Joel Sossai Coleti ([email protected])

Gladis Maria de Barcellos Almeida ([email protected])

www.geterm.ufscar.br