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8/17/2019 BAP48P040+V10

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Cópia controlada se impressa em papel "Documentos do STI"

Título: Descarregamento de Ácido Sulfúrico

Nº Documento: BA/P.48.P.040 (10)

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1 - DESCRIÇÃO: (FAZER)

1.1 O que? - Realizar o descarregamento de carretas de ácido sulfúrico de forma segura,evitando a contaminação do meio ambiente e assegurando a integridade físico dofuncionário. Essa atividade é considerada crítica e foi classificada com nível de gravidade 2.

1.2 Porque? - Para atender à necessidade de consumo da fábrica.

1.3 Quem? - Os operadores da DUTIL/ETA.

1.4 Quando? - Diariamente, segundo a necessidade de manutenção do estoque de ácidoSulfúrico da fábrica.

1.5 Onde? - Parque de descarregamento e armazenamento de ácido sulfúrico.

2 - RECURSOS MATERIAIS DISPONÍVEIS:

2.1. Equipamentos de produção: Tanques de armazenamento: D-4816, D-4817, D-4818;Bombas de transferência de ácido: G-4818, G-4819; Bombas de descarregamento de ácido:G-4806, G-4817;

2.2. Equipamentos de medição: Medidores de nível dos tanques: LI-4816; LI-4817; LI-4818;

Trena eletrônica por ultrasom;2.3. Ferramentas: Parafusadeira; Amostrador;

2.4. EPI: Farda; Capacete; Óculos amplavisão; Bota de PVC; Roupa de proteção química(PVC; Gorotex; Tyvek, etc); Luvas antiácido; Capuz de PVC ou máscara balaclava degorotex, kit Diphoterine, Protetor facial; Para abertura de BV (Cinto de segurança; Respiradorantigases ácidos); Dispositivo trava-quedas; Chuveiro de Emergência;

2.5. Insumos: Ácido sulfúrico;

3 - AÇÕES DESENVOLVIDAS:

3.1. Não será necessário emissão de Permissão para Trabalho, por se tratar de atividadeoperacional com riscos avaliados neste procedimento;

OBS.1: Qualquer visitante na área de descarregamento e armazenamento de ácidosulfúrico deverá utilizar todos os EPI´s citado no item 2.4, exceto outros definidos em APRaprovada pela chefia da área e pela Divisão de Segurança;

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3.2. Verificar o funcionamento dos chuveiros de emergência antes de iniciar o primeirodescarregamento de cada turno;

3.3. Verificar se dreno do dique está corretamente fechado antes do descarregamento daprimeira carreta;

3.4. Verificar se o alinhamento dos tanques de ácido sulfúrico atende ao que foi informadopelo turno anterior;

3.5. Orientar ao motorista a estacionar o caminhão na área de descarga de ácido;

3.6. Após o caminhão estacionar, solicitar que o motorista retire a chave da ignição, se dirija àsala do operador do descarregamento e entregue a chave, a nota fiscal e o certificado deanálise, aguardando lá até o final da operação ou se chamado pelo operador. (Durante todo operíodo de descarregamento a chave deverá ficar sob a guarda do operador);

3.7. Após recebimento da nota fiscal , Colocar os EPI´S necessários para atividade conformeitem 2.4 e fazer a inspeção do veículo e preencher item 1 check-list BA/F/NS040/001. Casodetecte alguma anormalidade, fazer relatório de desvio e em seguida avisar imediatamenteoperador II ou Líder da área, para emitir Relatório de Ocorrências Anormais no Recebimentode Granéis Líquidos (BA/F/I.18.P.001/001), e tomar as devidas providências, inclusivecontactar a transportadora ou o Supply Chain. Preencher todos os campos da planilhaBA/F/P.48.P.040/DUTIL-002 Controle de Recebimento de Insumos Dutil, principalmente os

dados de Lote, Nota Fiscal, Peso, Concentração e Teor de ferro do Certificado de Análise eda Dilab em todo lote 20;

OBS.: Endereço da planilha de resultados da Dilab: "N:\Dilab\LAQAN\Insumos\".

3.8. Usando os EPI´s conforme item 2.4; Abrir a BV e verificar se a junta de vedação estádanificada, se o nível do produto está correto e após o término preencher item 2 do check-list(Acompanhar as atividades também pela placa de Check List existente próximo as duasáreas de descarga). Caso haja alguma anormalidade, avisar ao motorista afim de sanar oproblema, comunicar ao operador II para emitir Relatório de Ocorrências Anormais noRecebimento de Granéis Líquidos (BA/F/I.18.P.001/001), e tomar as devidas providências,inclusive contactar a transportadora ou o Supply Chain. Obrigatória a abertura de relatório de

desvio. De acordo com a sequência do lote de recebimento, toda vigésima carreta deverá seramostrada. Usar coletor e amostrador específico para ácido, identificar e protocolar amostra eenviar para laboratório;

Obs1. A carga máxima permitida para o trava queda é de 100 kg, operadores com pesomaior que a capacidade de carga não poderão descarregar carreta.

Obs2. Cabe ao empregado inspecionar o trava queda antes do uso, verificando os itens

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abaixo:

Sustentação dos trilhos (cabos, vergalhões ou barras - Se não está torto ou solto; Se nãoestá folgado; Se a estrutura está fixa).

Indo até o local, verificar a fixação com parafusos;

Deslocamento horizontal - Se o equipamento está livre quando puxado lentamente, ouseja, se desliza sem dificuldades;

Parafusos e grampos - Observar a estrutura ao lado e verificar os grampos e parafusos

trazendo a extremidade do sistema para próximo das mãos, observar se os parafusos egrampos estão fixos e sem corrosão.

Preventiva do trava quedas - Se está dentro do prazo

Alinhamento dos trilhos (aplicável somente para trilhos) - Observar visualmente se ostrilhos, cabos, vergalhões ou barras estão alinhados (em linha reta);

Indicador de estresse do mosquetão (cada sistema possui um mecanismo diferente) - Seestá rompido ou acionado (se estiver rompido/acionado é uma não conformidade). Quandoacionado, dependendo do fabricante, linhas se deformam ou marcas coloridas podemaparecer;

Obs3.: se não houver indicador de stress, após uma primeira queda o sistema já deveráser enviado para manutenção;

Bola de proteção ou anteparo do cabo ou anteparo - Trazendo a extremidade do sistemapara próximo, observar se a bola ou outro anteparo não está danificada.

Mosquetão (ganchos de fixação do cabo no cinto) - Se a trava e a abertura estãoadequadas;

Travamento do retrátil - Se funciona, ou seja, se trava quando o trava-quedas é acionado;

Obs4. Cabe ao empregado inspecionar o Cinto de Segurança:

Costura - Se não está descosturado e/ou desgastado

Fivela - Se o fecho peitoral está funcionando adequadamente

Mosquetão - Se a trava e abertura estão adequadas

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3.9. O operador deverá fazer a seguinte etapa para garantir que as válvulas de fundo dacarreta estão realmente fechadas e a linha entre a 1ª válvula (próxima ao tanque) e o tampãode proteção (cap) está drenada:

a) Verificar se as válvulas: 1ª (próxima ao tanque) e 2ª (próxima ao cap) no fundo dacarreta estão realmente fechadas, checando posicionamento das hastes;

3.10. Com as 2 válvulas de fundo fechadas, retirar o tampão de proteção fora da linha defogo;

3.11. Conectar o mangote ao caminhão;

3.12. Ápos conectar o mangote ao caminhão, abrir a 2ª válvula (próxima ao CAP) e depoisabrir a 1ª válvula de fundo (próxima ao tanque) do caminhão, observar se não há vazamentonas conexões e mangote, em seguida abrir a válvula de sucção da bomba ( Atentar-se paraplaca de advertência no local da botoeira " Para só ligar a bomba quando certificar se a B.Vda carreta está aberta), e em seguida ligar a bomba de transferência de ácido para o tanquede armazenagem;

3.13. Preencher item 3 do check-list verificando se todas as etapas foram seguidas, casoalguma etapa tenha sido deixada de ser feita, interromper imediatamente o descarregamentoe proceder a realização da etapa não realizada;

3.14. Finalizada a operação de transferência, fechar a 1ª válvula de fundo (próxima aotanque) do caminhão e depois fechar a 2ª válvula (próxima ao CAP), verificar se o mangotenão tem mais ácido, fechar a válvula de sucção da bomba de transferência de ácido e desligara bomba. Desacoplar o mangote. Se necessário lavar a área para evitar resíduos de ácidosobre o piso e sobre o caminhão;

3.15. Recolocar o “cap”, fechar a tampa superior do caminhão e em seguida preencher o item4 do Check List verificando se todas as etapas foram feitas, caso alguma tenha sidoesquecida fazê-la antes de devolver a chave ao motorista;

3.16. Devolver a chave ao motorista, solicitar ao mesmo que coloque a carreta próxima a salade controle de descarregamento e efetuar o passo "Show me" com o motorista, mostrando nocampo que a carreta está liberada e com as válvulas e tampa superior devidamentefechadas., assinar o check-list todo preenchido juntamente com o motorista e liberar oveículo. A operação de retirada da carreta do pátio de descarregamento é deresponsabilidade da transportadora, representada pelo motorista do caminhão;

3.17. O operador em hipótese alguma deverá sair da área do descarregamento. Caso sejanecessário, o descarregamento deverá ser interrompido e a área deverá ser isolada;

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OBS.: Os telefones para contato com: Supply Chain, Caraíba Metais e transportadorasficarão disponíveis na sala do descarregamento de ácido e sala de controle Delta V;

3.18 - RISCOS:

3.18.1. Ter escoriações nas mãos por manusear mangotes e válvulas oxidadas;

3.18.2. Ter queimadura química na pele por contato com ácido sulfúrico, se houvervazamento em linhas, mangote ou ao abrir tampa superior da carreta ou válvulas de fundoe “cap” da carreta;

3.18.3. Cair de cima das carretas;

3.18.4. Carreta movimentar com mangote conectado;

3.18.6. Vazar ácido sulfúrico e contaminação do ambiente;

3.18.7. Transbordar tanque devido a nível alto ou alinhamento não adequado paradescarregar carretas.

4 - RESULTADOS ESPERADOS:

4.1. Realização das tarefas descritas com pessoal devidamente treinado e conscientizado arespeito de suas funções e responsabilidades perante os aspectos comportamentais desegurança e meio ambiente e diante das rotinas da atividade operacional.

5 - DESVIOS:

5.1. Vazamentos de ácido no costado da carreta, pela junta da tampa superior, pelas válvulasde descarga. (Sinalizar e neutralizar locais atingidos, priorizar o descarregamento da carreta,informar setor de Supply Chain para providenciar junto à transportadora a correção daanormalidade, informar ao operador II ou líder da área para análise do ocorrido e emissãodo relatório de incidente);

5.2. Incompatibilidade entre as conexões da carreta e mangote de descarga. (Informaroperador-II ou chefia ou setor de Supply Chain para providenciar junto a transportadora asubstituição da conexão de saída da carreta);

5.3. Falha nas válvulas (pneumática e manual) de bloqueio da carreta. (Informar operador-IIou chefia ou setor de Supply Chain para providenciar junto a transportadora a correção dafalha);

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5.4. Vazamentos de ácido pelas conexões e mangote da bomba de descarregamento.(Interromper descarregamento, neutralizar/lavar local atingido, drenar e isolar trecho comvazamento, informar operador II e avaliar a necessidade de substituição de juntas, conexõesou mangote pelo mantenedor, emitir Notificação e desvio);

5.5. Vazamentos de ácido nas tubulações próximas à carreta. (Interromperdescarregamento, neutralizar local atingido, informar operador II para emissão deNotificação, informar áreas envolvidas em caso de interrupção no fornecimento de ácido,drenar e isolar trecho com vazamento, providenciar manutenção e emitir relatório deincidente ou desvio. Retornar o descarregamento de ácido assim que for possível);

5.6. Válvulas de fundo da carreta sem a identificação das posições “aberta” e “fechada”;

5.7. Válvulas de fundo abertas;

5.8. Parafusos da tampa superior faltando ou danificados;

5.9. Caso a carreta de ácido sulfúrico apresente avarias ou quebras mecânicas tais como:(Pneus furados ou liso, guarda-corpo quebrado ou com corrosão, falhas mecânicas nocostado ou suporte etc). Informar operador-II para emitir Relatório de Ocorrências Anormaisno Recebimento de Granéis Líquidos (BA/F/I.18.P.001/001), enviar cópia para chefia ou setorde Supply Chain para verificar junto a Transportadora a não conformidade deste item.Informar ao Motorista para retornar com o veículo para manutenção, pois não será

descarregado na Millennium até conclusão da manutenção. Informar a EmpresaTransportadora através dos telefones (71) 9993-8441 (Supervisor da Transportadora), (71)8201-8751 (Área comercial), (71) 3602-9001(Garagem da Transportadora) o defeito doveículo. Emitir desvio. Registrar na Planilha de Relatório Diário do Descarregamento.

6 - CONSEQUÊNCIA DAS NÃO CONFORMIDADES:

6.1. Derramamento de ácido durante trajeto, podendo causar danos ao atingir terceiros oupropriedade de terceiros;

6.2. Impossibilidade de iniciar descarregamento, até substituição da conexão;

6.3. Impossibilidade de iniciar descarregamento, até correção da anormalidade;

6.4. Contaminação do solo e impossibilidade de operar com equipamento até eliminação dovazamento;

6.5. Contaminação do solo, atrasos no descarregamento e impossibilidade de operar comequipamento até eliminação do vazamento;

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CRISTAL

7/20/2Document Detail

Document No.: BA/P.48.P.040[10]

Status:

Title: Descarregamento de Ácido Sulfúrico

Type: Procedure

Owner: ZFILHO Zoltan Stekhardt Filho

CURRENT

Effective Date: 25-Aug-2014 Expiration Date: 20-Jul-2017

Document Build No. Access Activity Accessed By Accessed Date

Activities

1 Check In 25-Aug-2014JOELMANote: Alterações realizadas conforme CHR2777

2 Check In 17-Jul-2015JOELMANote: Alterações realizadas conforme solicitado pelos revisores.

Review

Content Review

Review Purpose: Revision Review

Review:

Build No.: 2 Closed Date: 7/20/2015 3:33:48P

Review Note: SYSTEM AUTO CLOSE REVIEWSign-off ByActorOwner RoleLevel

FSANTANAFSANTANA Fernando Jose S SantanaBA_TEC. OPERACAO BA_TEC. OPE1Note To Approver:

Note From Approver:Aprovado.RMAURORMAURO Robson S MauroBA_OPER. II BA_OPER. II1

Note To Approver:

Note From Approver:Ok ZFILHOZFILHO Zoltan Stekhardt FilhoBA_CHEFE DIV. PRODUCAO BA_CH2

Note To Approver:

Note From Approver:De acordo

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