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Projeto Pedagógico do curso de BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO 2015 Ribeirão Preto - SP

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Projeto Pedaggico do curso de

BACHARELADO EM ARQUITETURA E

URBANISMO

2015 Ribeiro Preto - SP

Sumrio

PARTE I - DA INSTITUIO DE ENSINO ................................................................................ 4

1. MANTENEDORA ............................................................................................................... 4

2. INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR ................................................................................... 4

3. COORDENADORIA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ........................................ 4

4. NOSSA HISTRIA .............................................................................................................. 5

5. MISSO DO CENTRO UNIVERSITRIO MOURA LACERDA .................................................... 7

6. INSERO REGIONAL ........................................................................................................ 8 Caractersticas Demogrficas ....................................................................................................................... 10 Emprego e Renda ......................................................................................................................................... 10 Sade ........................................................................................................................................................... 11 Educao ...................................................................................................................................................... 11 Economia ..................................................................................................................................................... 11 Setor de Tecnologia da Informao ............................................................................................................. 12

7. DAS UNIDADES ............................................................................................................... 12

PARTE II- CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO .......................................................... 14

1. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA ......................................................................... 15 1.1. Concepo do Curso ...................................................................................................................... 15 1.2. Finalidades ..................................................................................................................................... 16 1.3. Objetivos ........................................................................................................................................ 17

1.3.1. Objetivos Gerais ........................................................................................................................ 17 1.3.2. Objetivos Especficos ................................................................................................................ 17

1.4. Justificativa .................................................................................................................................... 18 1.5. Perfil do Egresso ............................................................................................................................ 19 1.6. Resoluo n 2, de 17 de Junho de 2010 ....................................................................................... 20 1.7. Estrutura Curricular ....................................................................................................................... 26

1.7.1. Currculo Proposto .................................................................................................................... 26 1.7.2. Interdisciplinaridade e Flexibilidade ......................................................................................... 28 1.7.3. Representao Grfica do Dimensionamento da Carga Horria dos Componentes Curriculares (Disciplinas) ............................................................................................................................................. 29 1.7.4. Ementas e Bibliografias ............................................................................................................. 32

1.8. Metodologia .................................................................................................................................. 70 1.9. Estgio Curricular Supervisionado ................................................................................................. 71 1.10. Trabalho Final de Curso TFC ....................................................................................................... 72 1.11. Atividades Complementares ......................................................................................................... 73

1.11.1. Oferta Regular de Atividades pela prpria IES ..................................................................... 77 1.11.2. Incentivo Realizao de Atividades fora da IES ................................................................. 77

1.12. Atividades de ensino-extenso ...................................................................................................... 77 1.12.1. Semana de Arquitetura e Urbanismo .................................................................................. 78 1.12.2. Viagens de Estudos .............................................................................................................. 78

1.13. Ncleo de Estudos e Projetos de Arquitetura e Urbanismo .......................................................... 79 1.13.1. Arq-Papo .............................................................................................................................. 80

1.14. Encontro de Estudantes ................................................................................................................. 80 1.15. Campanhas Sociais ........................................................................................................................ 81 1.16. Atividades de Pesquisa .................................................................................................................. 82

1.16.1. Programa de Iniciao Cientfica .......................................................................................... 82 1.16.2. Programa de Iniciao Cientfica .......................................................................................... 82 1.16.3. Simpsio de Produo Cientfica .......................................................................................... 83

1.17. Atendimento ao Discente .............................................................................................................. 83 1.18. Aes decorrentes dos processos de Avaliao do Curso ............................................................. 85 1.19. Procedimentos de avaliao dos processos de ensino aprendizagem .......................................... 85

1.19.1. Avaliao do Processo Ensino Aprendizagem ...................................................................... 85 1.20. Avaliao Institucional ................................................................................................................... 87 1.21. Formas de Apresentao dos Resultados Parciais e Finais ............................................................ 88 1.22. Polticas e aes de acompanhamento dos egressos .................................................................... 88 1.23. Tecnologia da informao e da Comunicao (TICS) ..................................................................... 90 1.24. Secretaria Geral ............................................................................................................................. 91 1.25. Disciplinas Semipresenciais ........................................................................................................... 91

2. DO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO .................................. 92 2.1. Do Ncleo Docente Estruturante .................................................................................................. 92 2.2. Atuao do Coordenador .............................................................................................................. 93 2.3. Titulao do Coordenador do Curso .............................................................................................. 94

2.3.1. Regime de Trabalho do Coordenador ....................................................................................... 94 2.3.2. Experincia Profissional, de Magistrio Superior e de Gesto Acadmica ............................... 94

2.4. Perfil do Corpo Docente ................................................................................................................ 95 2.4.1. Implementao das Polticas de Capacitao no mbito do Curso .......................................... 96 2.4.2. Atuao do Corpo Docente nas Atividades Acadmicas .......................................................... 97 2.4.3. Titulao do Corpo Docente ..................................................................................................... 97

2.5. Do Colegiado do Curso .................................................................................................................. 98 2.6. Articulao do Ncleo Docente Estruturante e do Colegiado do Curso com os Colegiados Superiores da Instituio ............................................................................................................................. 99 2.7. Organizao do Controle Acadmico .......................................................................................... 100 2.8. Secretaria Geral ........................................................................................................................... 101 2.9. Corpo Tcnico Administrativo ..................................................................................................... 101

3. INFRAESTRUTURA......................................................................................................... 102 3.1. Espaos Fsicos Professores, Coordenao e Servios Acadmicos .......................................... 103 3.2. Das Salas de Aula para o Curso de Arquitetura e Urbanismo ...................................................... 103 3.3. Laboratrios Especficos para o curso de Aquitetura e Urbanismo ............................................ 103 3.4. Recursos Tecnolgicos ................................................................................................................. 104

3.4.1. Poltica de Acesso dos Alunos aos Laboratrios ..................................................................... 104 3.4.2. Recursos Audiovisuais ............................................................................................................. 105 3.4.3. Laboratrios de Ensino, Pesquisa e Extenso ......................................................................... 105 3.4.4. Ncleos de Ensino, Pesquisa e Extenso ................................................................................ 106 3.4.5. Plano de Promoo de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Portadores de Necessidades Especiais (Decreto n 5.296/04 e Decreto n 5.773/06). Infraestrutura Planejada para Portadores de Necessidades Especiais .................................................................................................. 107 3.4.6. Equipamentos de Segurana .................................................................................................. 108 3.4.7. Normas e Procedimentos de Segurana ................................................................................. 108

3.5. Biblioteca ..................................................................................................................................... 109 3.5.1. Poltica de Acesso ao Material Bibliogrfico ........................................................................... 110 3.5.2. Espao para Estudos ............................................................................................................... 110 3.5.3. Acervo Bibliogrfico ................................................................................................................ 110 3.5.4. Acesso a Recursos Informatizados (Bases de dados, Internet e Outros) ................................ 121

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

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Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

PARTE I - DA INSTITUIO DE ENSINO

1. MANTENEDORA

INSTITUIO UNIVERSITRIA MOURA LACERDA

Rua Padre Euclides, 995 Campos Elseos

CEP 14085-420 Ribeiro Preto/SP

Fone: (16) 2101-1010 e fax (16) 2101-1024

CNPJ: 55.985.782/0001-57

Home-page: http://www.portalmouralacerda.com.br/

E-mail: [email protected]

2. INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR

CENTRO UNIVERSITRIO MOURA LACERDA

Home-page: http://www.portalmouralacerda.com.br/

E-mail: [email protected]

Dirigente Principal: Denis Marcelo Lacerda dos Santos

LOCAIS DE FUNCIONAMENTO:

Unidade I Sede Ribeiro Preto

Rua Padre Euclides, 995 Campos Elseos

CEP 14085-420 Ribeiro Preto/SP

Fone: (16) 2101-1011 e fax (16) 2101-1024

Unidade II Campus Ribeiro Preto

Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520 Jardim Independncia

CEP 14076-510 Ribeiro Preto/SP

Fone: (16) 2101-1167 e fax (16)2101-2128

Unidade III Campus Jaboticabal

Av. Amador Jardim, 55 Jardim Eldorado

CEP 14.887.104 Jaboticabal SP

Fone: (16)3202-2882 e fax (16)3202-2857

3. COORDENADORIA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Coordenador do Curso: Prof. Ms. Andr Lus Avezum

Endereo: Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520 Jardim Independncia -

CEP 14076-510 Ribeiro Preto/SP

Tel.: (16) 2101-2131/2101-2147 e Fax (16) 2101-2132

e-mail: [email protected]

mailto:[email protected]

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

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Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

4. NOSSA HISTRIA

Reconhecida nacionalmente, pela formao acadmica que oferece a seus alunos,

pelo corpo docente qualificado e modernos recursos tecnolgicos, a Instituio

Universitria Moura Lacerda faz histria na educao deste pas.

Sua origem remonta a 1923, quando nasceu a Escola de Commercio Rui Barbosa,

criada com o objetivo, na poca, de ser uma escola que formasse pessoas capazes de

enfrentar a realidade do comrcio local. Em 1 de julho de 1923, passa a denominar-se

Instituto Commercial de Ribeiro Preto.

No dia 9 de abril de 1927, Oscar de Moura Lacerda, que j era integrante do corpo

docente e funcionrio da escola desde sua fundao, assumiu a direo, tornando-se seu

proprietrio no dia 8 de janeiro de 1928. Em 1 de maio de 1932, com a criao do

Curso Superior de Administrao e Finanas, o Instituto Commercial de Ribeiro Preto

passou a denominar-se Faculdade de Cincias Econmicas de Ribeiro Preto, saindo do

acanhamento inicial da Rua Amador Bueno para as instalaes da Rua Baro do

Amazonas, onde ficou at 1929, quando foi para a Rua Duque de Caxias.

Pioneiro na interiorizao do Ensino Superior, o Instituto Commercial de Ribeiro

Preto criou, em 1932, o curso Superior de Administrao e Finanas e a Faculdade de

Cincias Econmicas de Ribeiro Preto, instalando o segundo curso de Cincias

Econmicas do pas e o primeiro do Estado de So Paulo.

Em 1972, transferiu sua sede para o prdio da Rua Padre Euclides, j com a

denominao Instituio Moura Lacerda, quando iniciou a ampliao de suas instalaes

com as edificaes do Campus Universitrio (Unidade II), de projeto arquitetnico de

Oscar Niemeyer.

Em 1978, adquiriu a Faculdade de Educao Fsica de Jaboticabal, onde foram

construdas as instalaes da Unidade III do Campus Jaboticabal, inauguradas em 1983.

Em um retrospecto, assim evoluiu a Instituio Moura Lacerda:

1923 Instituto Commercial de Ribeiro Preto;

1932 Curso Superior de Administrao e Finanas;

1932 Faculdade de Cincias Econmicas de Ribeiro Preto;

1935 Ginsio de Ribeiro Preto;

1937 Colgio Moura Lacerda;

1967 Instituto Politcnico de Ribeiro Preto;

1970 Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Ribeiro Preto;

1978 Faculdade de Educao Fsica de Jaboticabal;

1981 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Ribeiro Preto.

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

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Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

Em 1992, em Processo de Reconhecimento para transformao em Universidade,

foi instalado o Regime de Transio, que criou as Unidades Escolares da Instituio

Moura Lacerda.

Em 1997, todo o trabalho de dcadas foi reconhecido com o Decreto Presidencial

que credenciou o Centro Universitrio Moura Lacerda.

Em 2004, por meio da Portaria 1879, de 28/06/2004, publicada no D.O.U. de

29/06/2004, o Centro Universitrio Moura Lacerda foi recredenciado pelo prazo de 10

anos, convalidando por mais uma vez as aes dessa Instituio em prol da educao do

ensino nacional. Nesse mesmo ano, o Programa de Ps-Graduao em Educao PPGE,

nvel de Mestrado foi recomendado pela CAPES e pelo Conselho Nacional de Educao,

por meio do Parecer CNE/CSE n 314/2004.

Durante seus 92 anos de existncia, a Instituio vem servindo s comunidades

em que est inserida, formando profissionais atuantes, por meio de suas trs unidades:

Unidade I Sede Ribeiro Preto

Unidade II Campus Ribeiro Preto

Unidade III Campus Jaboticabal

A Instituio Universitria Moura Lacerda mantm, atualmente:

Nos cursos superiores:

Cursos de graduao nas diversas reas do conhecimento;

Cursos superiores de tecnologia.

Nos cursos de ps-graduao:

Curso de Ps-Graduao Stricto Sensu (Mestrado) na rea de Educao;

(Conceito 4)

Cursos de Ps-Graduao Lato Sensu nas diversas reas do conhecimento.

Na Coordenadoria de Extenso e Assuntos Comunitrios:

So oferecidos vrios cursos de extenso e aperfeioamento, alm de uma

Coordenadoria de Assuntos Comunitrios, extremamente atuante.

Oferece, ainda, Ensino Bsico no Colgio Moura Lacerda, instalado em cada

uma de suas unidades do Ensino:

Ensino Fundamental

Ensino Mdio

Curso de Educao Profissional Tcnico em Eletrnica

Curso de Educao Profissional Tcnico em Qumica

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Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

5. MISSO DO CENTRO UNIVERSITRIO MOURA LACERDA

O Centro Universitrio Moura Lacerda tem como misso o desenvolvimento, a

difuso e o compartilhamento do conhecimento por meio do ensino, da pesquisa e da

extenso. Busca incessantemente motivar seus alunos e a comunidade para esse

conhecimento, incentivando-os ao respeito diversidade de pensamento, livre

expresso e ao pensamento crtico, oferecendo as bases sobre as quais construiro sua

autonomia, cidadania e hbitos de aprendizagem permanente, assumindo a

responsabilidade por suas aes pessoais.

Em consonncia com sua misso, podemos destacar alguns de seus principais

objetivos:

Estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do

pensamento reflexivo, propiciando condies de educao ao homem, como sujeito e

agente de seu processo educativo e de sua histria, pelo cultivo do saber em suas

diversas vertentes, formas e modalidades;

Incentivar o trabalho de pesquisa e Iniciao Cientfica, visando ao

desenvolvimento da cincia, da tecnologia e da difuso culturais;

Promover a extenso aberta participao da populao, visando a difuso das

conquistas e benefcios da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica geradas

na instituio;

Participar da soluo de problemas da comunidade, por meio de iniciativas

culturais, assistncia tcnica e prestao de servios, na medida em que se atenda ao

ensino e pesquisa.

A Vocao do Centro Universitrio a formao integral do educando, para o

exerccio da cidadania e sua profisso valorizando a formao humanstica, habilitando

profissionais para compreenso social, poltica, econmica e cultural num mundo

globalizado e um mercado de trabalho dinmico, sujeito a rpidas transformaes

tecnolgicas e estruturais, caractersticas do cenrio mundial.

Dentro desse contexto, o Centro Universitrio Moura Lacerda atua nas mais

diversas reas do conhecimento, oferecendo cursos de Graduao (Bacharelado e

Licenciatura), Superiores de Tecnologia, de Formao de Professores, de Ps-Graduao,

de Extenso e Aperfeioamento.

Os cursos oferecidos pelo Centro Universitrio encontram-se relacionados s

reas de Cincias Humanas, Exatas, Agrrias e da Terra, Sade, Lingustica, Letras e

Artes, Cincias Sociais e Aplicadas, Engenharia e Tecnologia.

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6. INSERO REGIONAL

A regio de Ribeiro Preto uma das mais ricas do Estado de So Paulo,

apresentando elevado padro de vida (renda, consumo, longevidade) e possui bons

indicadores sociais de sade, educao e saneamento, uma localizao privilegiada,

prxima a importantes centros consumidores, e acesso facilitado devido boa qualidade

da infraestrutura de transportes e comunicao; o municpio ainda abriga unidades de

empresas multinacionais, tais como Coca-Cola, Nestl, 3M.

O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Ribeiro Preto 0,8 o que situa

o municpio como de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1), sendo

a dimenso longevidade a que mais contribu para o ndice.

Ribeiro Preto uma cidade que apresenta diversos atrativos para indstrias,

prestadoras de servios e profissionais liberais e referncia em sade, educao e

pesquisas. Alm dos aspectos econmicos, a infraestrutura da cidade oferece opes em

vida cultural e qualidade de vida, contando com museus, teatros, jardim zoolgico,

jardim botnico e parques ecolgicos.

O municpio foi fundado em 19 de junho de 1856 e ocupa uma rea de 650

km2.Constitui um plo de atrao de atividades comerciais e de prestao de servios, e

de intensas interaes socioeconmicas com os municpios da regio nordeste do Estado.

Reforada por uma rede de transportes composta por extensa malha rodoviria, ramais

ferrovirios e importante aeroporto regional, Ribeiro Preto destaca-secomo centro

polarizador ultrapassando a regio em que se insere em direo a outras regies de

governo, como as regies de Araraquara, So Carlos, Franca, So Joaquim da Barra e

Barretos, atingindo inclusive o sul do Estado de Minas Gerais e a Regio do Tringulo

Mineiro.

Alguns indicadores evidenciam Ribeiro Preto como uma cidade em pleno

desenvolvimento: segundo o ndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM 2010),

Ribeiro Preto estava na 6 posio no Estado de So Paulo e no Brasil, no que se refere

a desenvolvimento municipal, tendo trs vertentes bsicas primordiais analisadas,

Emprego e Renda, Educao e Sade.Conforme estudo do IPC Maps, Ribeiro Preto

passou da 28 posio em 2009 para a 20 posio em 2012 e para a 19 posio em

2013, no ranking do poder de consumo dos 50 maiores municpios brasileiros.

A regio um dos principais polos universitrios e de pesquisa do estado e do

pas, com destaque para as reas mdica, engenharia e tecnologia, cincias humanas e

aplicadas, agronomia e veterinria, consolidando-se, assim, como um dos principais

polos de gerao de tecnologia e mo de obra qualificada do pas.

Os excelentes indicadores econmicos e sociais do municpio ancoram-se em uma

estrutura econmica forte e diversificada, destacando-se o desempenho da agricultura. A

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qualidade do solo - uma grande mancha de terra roxa - e do clima faz com que esta seja

uma das principais regies agrcolas do Estado de So Paulo e do pas, caracterizando-se

por uma grande produo e por elevados nveis de rendimento das culturas, com

destaque para a cana-de-acar, a laranja, a soja, o amendoim e o eucalipto.

Em relao indstria deve-se destacar, primordialmente, a fora da

agroindstria que est muito relacionada ao desempenho do setor primrio, sendo a

regio a maior produtora mundial de acar e lcool, estimulando o desenvolvimento de

outros setores, como, por exemplo, o de mquinas agrcolas e equipamentos para

usinas. Tambm se faz presentes na regio, vrias indstrias de suco de laranja,

beneficiadoras de caf, soja, amendoim, indstrias alimentcias, indstrias de rao,

fertilizantes, configurandoo um amplo complexo agroindustrial na regio.

Alm da agroindstria, percebe-se a presena de outros setores industriais

relevantes: o de equipamentos mdico-odontolgicos, farmacuticos, caladista e metal-

mecnico.Assim percebemos que, Ribeiro Preto, sendo o centro de uma regio

privilegiada em termos econmicos, colabora com o desempenho econmico da regio e

por este influenciado.

De acordo com a subdiviso regional da Secretaria Estadual de Economia e

Planejamento (SEP-SP), o Municpio de Ribeiro Preto est localizado na regio nordeste

do Estado de So Paulo e, sede da Regio de Governo e tambm da Regio

Administrativa que levam o seu nome, onde ambas abrangem o mesmo territrio, que

composto por Ribeiro Preto e outros 24 municpios, ocupando uma rea de 9.348 km2,

correspondente a 3,7% do territrio paulista. A regio abriga a Aglomerao Urbana de

Ribeiro Preto, formada, por este e pelos municpios de Barrinha, Cravinhos, Dumont,

Guatapar, Pradpolis, Serrana e Sertozinho.

O primeiro grande ciclo de crescimento do municpio foi marcado pela chegada da

cultura do caf na regio e a instalao da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro em

1873, que possibilitou o desenvolvimento de outras atividades ligadas ao comrcio. A

crise de 1929 impulsionou o aparecimento de novos cultivos e com isso o incio de um

novo ciclo de crescimento. Nos anos 70 a expanso da cana-de-acar marca um novo

ciclo de crescimento econmico da regio.

Ribeiro Preto possui uma localizao privilegiada com articulao da rede viria

regional pela via Anhangera, uma das principais rodovia do estado que liga Ribeiro

Preto com os municpios de Campinas e So Paulo prosseguindo para So Joaquim da

Barra, Tringulo Mineiro e Braslia, o que facilita o acesso de diferentes regies do Estado

e do pas com forte ligao inclusive com o Estado de Minas Gerais. Outras rodovias

interligam Ribeiro Preto a outros estados brasileiros como a Rodovia SP-334 (Cndido

Portinari) e a Rodovia SP-326 (Brigadeiro Faria Lima) que ligam o municpio ao estado de

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

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Minas Gerais e a Rodovia SP-333 (Rodovia Dona Leonor Mendes de Barros/Rachid

Rayes/Miguel Jubran), que d acesso ao norte do estado do Paran.

O municpio atendido por uma linha tronco da Ferroban, que liga, por meio de

linhas frreas, Braslia ao Porto de Santos. Desde 1999 est em funcionamento a Estao

Aduaneira do Interior, um porto seco para movimentar, armazenar, e emitir atestados

fitossanitrios. O Aeroporto Leite Lopes, que j possui autorizao da Agncia Nacional

de Aviao Civil para operar com carga area internacional, se destaca como uns dos

principais aeroportos do estado de So Paulo.

Insere-se, na pujana da sexta regio administrativa do Estado, a cidade de

Jaboticabal, localizada a 60 km de Ribeiro Preto. O municpio, fundado em 1867,

anteriormente denominado Pontal do Rio Pardo, conta com uma populao flutuante de

universitrios, alm de aproximadamente 71.000 habitantes fixos. A cidade est

margem esquerda do Rio Mogi-Guau. Sua economia constitui-se da agricultura,

pecuria, indstria e comrcio, alm, claro, da vocao para a educao, identificada

pelo expressivo nmero de escolas que a cidade possui, tanto pblicas quanto privadas.

A cidade de Jaboticabal, em funo da regio administrativa em que se insere, e da

proximidade com a cidade de Ribeiro Preto, consegue oferecer tima qualidade de vida

sua populao, aliando as vantagens das grandes cidades dinmica da vida tranquila

que o interior pode oferecer.

Caractersticas Demogrficas

Segundo dados da Fundao SEADE, em 2014 a populao do municpio de

Ribeiro Preto era de 638.796 habitantes, com densidade demogrfica de 981 hab/Km2e

grau de urbanizao de 99,72%, medido pela razo da populao urbana em relao

populao total.

A maior concentrao etria da populao est na faixa entre 25 a 29 anos de

idade, representando 10% do total, seguida pela populao de faixa etria entre 20 a 24

anos (9%) e 30 a 34 anos (9%). A populao com mais de 60 anos de idade corresponde

a 13,80% do total e a razo de sexos, ndice que calculado pelo nmero de homens

para cada cem mulheres na populao residente de 92,43.

Emprego e Renda

O municpio referncia nacional do setor de servios em sade, tanto pela oferta

abundante de servios mdicos, hospitalares e odontolgicos, como pela presena de

importantes centros de ensino e pesquisa nestas reas e um nmero significativo de

indstrias voltadas para a produo de equipamentos mdicos, hospitalares,

odontolgicos, produtos farmacuticos, veterinrios e biotecnologia, setores de grande

importncia para o pas.

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O rendimento mdio do trabalhador no municpio de R$ 2.223,05, segundo

dados do SEADE 2013. O setor com maior rendimento mdio o setor de servios R$

2.483,23, seguido pelo setor do comrcio com R$ 2.158,21 e da agricultura com R$

1.987,34.

Sade

Segundo dados do IBGE (2010), o municpio possua 319 estabelecimentos de

sade com atendimento ambulatorial total, sendo 64 estabelecimentos de sade

pblicos, 255 estabelecimentos de sade privados e 2.177 leitos. O Hospital das Clnicas,

ligado a Faculdade de Medicina da USP de Ribeiro Preto, atrai um nmero grande de

pessoas da regio e do pas em busca de atendimento mdico, o que movimenta uma

grande rede em servios de apoio e comrcio.

Educao

Segundo dados do IBGE (2012), no municpio de Ribeiro Preto eram 73.242

alunos matriculados no ensino fundamental, 25.843 alunos matriculados no ensino

mdio, 13.387 matriculados no ensino pr-escolar. Com relao ao ensino superior,

segundo dados do INEP (2011), na Regio Administrativa de Ribeiro Preto eram 39.954

alunos matriculados, sendo 10.019 alunos matriculados em instituies de ensino

superior pblica estadual, 29.935 alunos matriculados em instituio de ensino superior

privado.

De acordo com o SEMESP (2011), na Regio Administrativa de Ribeiro Preto os

cursos presenciais mais procurados foram: Administrao, Direito e Pedagogia. Na

modalidade de ensino a distncia o curso de Pedagogia liderou a procura entre os

estudantes, seguido por Administrao e Cincias Contbeis. Entre os cursos tecnolgicos

de nvel superior, o mais procurado foi o curso de Gesto de Pessoal e Recursos

Humanos:

Economia

A Regio administrativa de Ribeiro Preto caracteriza-se como umas das principais

regies econmicas do pas. O PIB do municpio de Ribeiro Preto, segundo dados do

IBGE (2012), foi de cerca deR$ 20 bilhes, o vigsimo oitavo maior do pas, e o PIB per

capita foi de R$ 32.688,50.

Ao se analisar o valor adicionado dos setores, que o quanto a atividade agrega

aos bens e servios consumidos no seu processo produtivo, em Ribeiro Preto, segundo

SEADE (2012), verificou-se que o setor de servios o que mais contribui com um

equivalente a 83,87% do valor adicionado total.

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Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

Outro importante indicador da atividade econmica da cidade o setor de

imveis. O ramo imobilirio em Ribeiro Preto responde por boa parte da gerao de

renda e empregos, sendo um dos destaques da economia da cidade nos ltimos anos.

Setor de Tecnologia da Informao

A regio de Ribeiro Preto pode ser considerada um plo de Tecnologia da

Informao. O segmento de software na cidade de Ribeiro Preto destaca-se pela

existncia do PISO (Plo das Indstrias de Software). Atualmente os produtos dessas

empresas destinam-se aos setores de aviao, turismo, sucroalcooleiro, e-commerce,

instituies de ensino, operadoras de planos de sade, administrao hospitalar, logstica

corporativa e administrao pblica.

7. DAS UNIDADES

Unidade I Sede Ribeiro Preto

Rua Padre Euclides, 995 Campos Elseos

CEP 14085-420 Ribeiro Preto-SP

Tel. (16) 2101-1011 / 0800 707 1010 e fax (16) 2101-1024

E-mail: [email protected]

O edifcio sede do Centro Universitrio Moura Lacerda ocupa uma rea de

18.000m2, com 100 salas de aula, laboratrios de apoio para as vrias reas de

conhecimento, alm de 5 Laboratrios de Informtica atualizados. Possui, ainda, Ncleo

de Atividades Acadmicas NAAC (estgio, trabalho de concluso de curso e atividades

complementares), Ncleo de Atendimento jurdico e financeiro; uma rea destinada ao

Programa de Mestrado em Educao, e o Auditrio Ilka de Moura Lacerda, com 200

lugares, provido de equipamentos para videoconferncia e demais recursos audiovisuais,

alm de toda a infraestrutura tcnico-administrativa necessria, e rea de convivncia

apropriada ao corpo discente do Centro Universitrio.

Nas imediaes desse edifcio sede, encontra-se localizada a:

Biblioteca Central denominada Josefina de Souza Lacerda

Rua Joo Ramalho, 508

CEP 14085-040 Ribeiro Preto-SP

Tel. (16) 2101-1056

E-mail: [email protected]

Ocupando uma rea de 1.400m2, a Biblioteca encontra-se totalmente

informatizada, disponibilizando terminais para consulta ao acervo, consulta via Internet,

alm de convnio com os sistemas Comut e Ibict.

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

13

Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

Nesse espao, alunos e professores contam com espaos de estudos em grupo e

individuais, sala de leitura, guarda-volumes, espao para exposies, videoteca,

hemeroteca, mapoteca. Encontram-se tambm, disponibilizadas, a consulta

informatizada e o sistema de emprstimo e assistncia ao usurio, dentre outros

servios.

Unidade II Campus Ribeiro Preto

Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520 Jardim Independncia

CEP 14076-510 Ribeiro Preto-SP

Tel. (16) 2101-2131/ 2101-2132 e fax (16) 2101-2128

E-mail: [email protected]

Home-Page: http://www.portalmouralacerda.com.br/

O Campus do Centro Universitrio Moura Lacerda ocupa uma rea total de

1.120.000 m2, sendo 60.000m2 de rea esportiva e 45.000 m2 de rea construda, com

60 salas de aula, 02 salas de conferncia, Ncleo de Atividades Acadmicas NAAC

(estgio, trabalho de concluso de curso e atividades complementares), laboratrios de

apoio para os cursos de Agronomia, Medicina Veterinria, Arquitetura, Engenharia Civil,

Educao Fsica, Moda e os cursos Tecnolgicos, 02 laboratrios de informtica, 02

ncleos de atendimento comunitrio (Moda e Veterinria), amplas reas de convivncia,

01 biblioteca setorial, 01 Hospital Veterinrio, e, 01 Estao Meteorolgica, alm de

reas destinadas cultura e experimentao agrcola, utilizadas pelo curso de

Agronomia.

Unidade III Campus Jaboticabal

Av. Amador Zardim, 55

CEP 14887-104 Jaboticabal-SP

Tel. (16) 3202-2882 / 0800 707 1010 e Fax (16) 3202-2857

E-mail: [email protected]

Home-Page: http://www.portalmouralacerda.com.br/

O Campus de Jaboticabal do Centro Universitrio Moura Lacerda, ocupa uma rea

total de 21.000 m2, com 2.500 m2 de rea construda e 9.500 m2 de rea esportiva, com

16 salas de aula, laboratrio de Informtica e laboratrio de apoio para os cursos de

Administrao e Educao Fsica, alm de 01 auditrio, com capacidade de 150 lugares.

Conta, tambm, com reas de convivncia, biblioteca setorial, Ncleo de Atividades

Acadmicas - NAAC (estgio, trabalho de concluso de curso e atividades

complementares) e atendimento financeiro ao aluno, alm de uma ampla rea

desportiva.

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

14

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PARTE II- CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Curso Arquitetura e Urbanismo

Ato legal de Autorizao: Resoluo CEPEX n 19/98 de 09/12/1998;

Resoluo CONSU n 35/98 de 09/12/1998;

Decreto n 85.028 de 12/08/1980.

Atos Legais de Reconhecimento: Portaria MEC n 286, de 21/12/2012;

Portaria MEC n 2.167, de 06/12/2010;

Portaria MEC n 173/86, de 07/03/1986.

Modalidade: Bacharelado

Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno

Vagas: 100 vagas anuais

Regime de matrcula: Semestral

Tempo de Integralizao: Mnimo: 5 anos ou 10 Semestres

Mximo: 15 semestres

Carga Horria Total: 3.730 horas

LOCAL DE FUNCIONAMENTO

Unidade II Campus Ribeiro Preto

Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520 Jardim Independncia

CEP 14076-510 Ribeiro Preto/SP

Tel.: (16) 2101-2131/2101-2147 e Fax (16) 2101-2132

e-mail: [email protected]

Home-page: Home-Page: http://www.portalmouralacerda.com.br/

mailto:[email protected]

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15

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1. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA

1.1. Concepo do Curso

O Campo de ao/atuao do profissional arquiteto e urbanista, nas condies do

mundo contemporneo, amplia-se cada vez mais. No se trata apenas de uma avaliao

quantitativa mais casas, mais cidades, mais espaos mas sim qualitativa onde a

qualidade do projeto que se apresenta e se implanta possui uma grande

responsabilidade em proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos usurios do

espao indicado.

Os interesses profissionais dos arquitetos e urbanistas brasileiros esto, pois,

estreitamente vinculados aos interesses e aspiraes da grande maioria do nosso povo

e no visando, apenas, os interesses mercadolgicos especulativos, mas preocupados,

principalmente, com o cumprimento das funes scias da cidade e da propriedade.

O que antigamente tinha o carter de profisso elitista atendendo uma parcela

pequena da sociedade, hoje se percebe a real aceitao da populao e a valorizao do

profissional arquiteto e urbanista, por estar entendendo, cada vez mais, que o

conhecimento tcnico deste profissional pode proporcionar uma qualidade significativa

no espao produzido.

Este reconhecimento profissional percebido pelo crescente destaque de obras

com autoria de arquitetos e urbanistas e tambm de intervenes em espaos urbanos.

A consequncia deste crescente interesse reflete no surgimento de novos Cursos e na

oferta de vagas para alunos de arquitetura e urbanismo, em todo o pas,

A qualidade esttica, construtiva, espacial, social e econmica de um

determinado projeto uma busca constante da formao deste profissional. E, por esse

grande e reconhecido valor profissional que o mercado voltado arquitetura e ao

urbanismo tem crescido a cada ano.

O mercado de trabalho do profissional arquiteto e urbanista abrange uma grande

gama de possibilidades de atuao, entretanto sua habilitao seja nica, sem

ramificaes.

Dada a universalidade de sua formao, caminhando desde o conhecimento

tecnolgico de novas tendncias mundiais at a histria das artes nos primrdios da

civilizao, passando por conceitos sociais, ambientais, estruturais e estticos, sejam na

esfera da edificao ou da paisagem urbana, possvel identificar-se com uma, duas ou

vrias reas de atividade profissional, sem se perder a viso do todo, do macro, da

qualidade de vida do usurio.

Assim sendo, a formao em arquitetura e urbanismo vem despontando como

uma profisso cada vez mais profcua, despertada pela qualidade de sua produo

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

16

Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

nacional, presente e aceita tambm no exterior, e pelo constante respeito social que

este profissional tem assumido perante a sociedade.

A proposta pedaggica deste Curso de Arquitetura e Urbanismo, busca um

ensino baseado em um conjunto integrado de aes e contedos, e no de

compartimentos curriculares estanques, ou seja, criar uma metodologia de ensino que

integre na teoria e na prtica do projeto tanto as questes tcnicas como as questes

humanas e plsticas. O ensino, quando vincula a teoria com a prtica, encontra na

experimentao e na observao os elementos necessrios ao entendimento. Desta

forma o conhecimento absorvido e se desenvolve naturalmente, conferindo confiana

ao aluno.

Trs grandes pensamentos definidos como PENSAR-FAZER-REFLETIR

constituem o alicerce desta proposta pedaggica, onde o aluno instigado na sua

curiosidade e no desejo de conhecer ou criar o novo, sendo estimulado a experimentar

e questionar o resultado do seu trabalho. Desta forma, os contedos programticos

buscam, dentro de suas particularidades, comporem uma linha de trabalho que alimente

os alunos no pensar a arquitetura e urbanismo como uma estrutura nica e que cada

disciplina compe este todo. Na sequncia busca-se estimular o exerccio prtico em

escala real ou em prottipos que proporcione o fazer a arquitetura e urbanismo por

exemplos e modelos. Por fim, so promovidas discusses conceituais que permitem a

reflexo sobre a teoria pensada e a prtica feita, estimulando a formao e no apenas

a informao.

1.2. Finalidades

Tendo em vista a universalidade da atuao do profissional Arquiteto e Urbanista

e que ele deve compreender as necessidades humanas e suas dimenses tcnica-

histrico-culturais, propondo solues adequadas e comprometidas com o interesse

coletivo, o Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitrio Moura Lacerda

compromete-se em formar profissionais envolvidos com a realidade social, capazes de

atuar no planejamento e construo do espao fsico, seja no mbito arquitetnico ou

no espao urbano.

O Curso visa preparar estes futuros profissionais para promoverem o

desenvolvimento da comunidade regional, buscando construir a identidade social da

arquitetura e urbanismo desta comunidade, defendendo o exerccio da cidadania e

voltado s demandas da sociedade.

Desta forma, so oferecidas condies de atuarem como profissional liberal,

funcionrio pblico ou tcnico vinculado a escritrios de projetos arquitetnicos,

urbansticos, paisagsticos e de interiores, voltados edificao a ao planejamento,

execuo e a avaliao, programao visual, produo grfica e ao desenho do objeto,

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

17

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alm de ingresso carreira de docente e/ou pesquisador em instituies de ensino ou

pesquisa.

1.3. Objetivos

1.3.1. Objetivos Gerais

O Curso tem como objetivo uma formao slida nas reas social, histrica,

artstica e tecnolgica, que possibilite ao Arquiteto e Urbanista desenvolver e analisar o

conforto, a forma e a funcionalidade dos projetos, de planejar e racionalizar os espaos

do edifcio e da cidade, alm de conceber projetos ligados valorizao da cultura e

preservao da obra arquitetnica e urbanstica. Todas estas atividades voltadas aos

arquitetos e urbanistas graduados no Centro Universitrio Moura Lacerda so pleiteadas

sob uma postura tica profissional perante a si prprios, sociedade em geral e aos

colegas de profisso.

1.3.2. Objetivos Especficos

O Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitrio Moura Lacerda tem

como objetivos especficos:

Formar profissionais conscientes do seu papel social,com capacidade para

tomar decises pertinentes s competncias de sua profisso;

Formar profissionais generalistas;

Formar profissionais com mentalidade crtica e aberta para a criao e para o

uso de novas tecnologias;

Formar profissionais que preservem a qualidade de vida dos habitantes dos

assentamentos humanos;

Formar profissionais capazes de conceber projetos e realizar construes nos

campos da Arquitetura, do Urbanismo, do Paisagismo, considerando os sistemas

estruturais, os fatores de custo, a durabilidade, a manuteno, as especificaes,

atendendo as exigncias funcionais, tcnicas, ambientais e legais de acessibilidade;

Formar profissionais capazes de atuar de forma a respeitar e interagir com o

meio natural, preservando o equilbrio ecolgico e promovendo o desenvolvimento

sustentvel do ambiente natural e construdo;

Formar profissionais capazes de desenvolver estudos, elaborar anlises e

conceber planos de interveno e/ou projetos de infraestrutura tanto no espao urbano

quanto no metropolitano e regional;

Formar profissionais capazes de propor solues responsveis que atendam s

necessidades antropomtricas, trmicas, lumnicas e acsticas dos usurios dos espaos

construdos;

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

18

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Formar profissionais capazes de utilizar a tecnologia de maneira responsvel

no que diz respeito eficincia energtica dos espaos construdos;

Formar profissionais capazes de preservar, conservar e restaurar espaos de

valor cultural atravs da aplicao de conhecimentos tericos, de prticas projetuais e

de solues tecnolgicas;

1.4. Justificativa

O profissional Arquiteto e Urbanista assume, em sua formao, um compromisso

tico com sua Funo Social e sua Responsabilidade Tcnica perante a sociedade. Ele

necessita de um conhecimento amplo e diversificado, a ponto de coloc-lo diante de

problemas e questionamentos tericos e/ou prticos e ele saber resolve-los.

importante destacar que conhecer tanto a teoria quanto a prtica faz do profissional um

indivduo preparado para enfrentar a profisso com dinamismo, criatividade e

autoridade naquilo que est fazendo.

A profisso de Arquiteto e Urbanista regulamentada por Lei Federal e sua

habilidade nica, no existindo modalidades na profisso. Possui carter Nacional de

atuao e segue Portaria Ministerial quanto ao estabelecimento de suas Diretrizes

Curriculares.

Tem a funo de atender as demandas sociais de seu campo de atuao,

traduzindo os anseios da sociedade em uma forma inteligvel, permitindo sua

participao nas solues tcnico-construtivas espaciais ou nas decises urbanas e

ambientais. O Arquiteto e Urbanista deve assumir o compromisso e a responsabilidade

pelas decorrncias humansticas, construtivas, legais, ambientais, funcionais e estticas

de suas intervenes e proposies.

Ribeiro Preto um plo de uma das regies mais prsperas do pas, onde a

cultura rural tem grande significncia para a economia e, conseqentemente, para o

desenvolvimento urbano.

Formar profissionais que saibam atender a demanda desta sociedade e de todos

os impactos possveis de serem gerados ao meio ambiente de forma a preserv-lo para

futuras geraes sem, contudo, impedir o crescimento fsico e o desenvolvimento social

e humano da populao envolvida um grande desafio que o Curso de Arquitetura e

Urbanismo do Centro Universitrio Moura Lacerda se dispe na graduao de seus

alunos.

A proposta curricular no se limita, assim, ao universo urbano, mas abrange,

tambm, a diversidade da formao, enfatizando a ao criadora do aluno s reas de

periferia, marginalizao social, assentamentos irregulares, construes precrias e

ilegais e ao meio rural.

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

19

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1.5. Perfil do Egresso

O perfil do egresso do Centro Universitrio Moura Lacerda atender `as

seguintes competncias e habilidades:

Conhecer os aspectos antropolgicos, sociolgicos e econmicos relevantes e

de todo o espectro de necessidades, aspiraes e expectativas individuais e coletivas

quanto ao ambiente construdo;

Compreender as questes que informam as aes que viso preservar a

paisagem e avaliar os impactos ambientais, com o objetivo de proporcionar equilbrio

ecolgico e desenvolvimento sustentvel;

Habilidade para conceber e desenvolver projetos de arquitetura, urbanismo e

paisagismo e para realizar suas construes considerando fatores como custo,

durabilidade, manuteno, especificao e aspectos legais, satisfazendo assim

exigncias culturais, econmicas, estticas tcnicas, ambientais e de acessibilidade dos

usurios;

Conhecer Esttica e a Historia das Artes, de maneira a garantir a qualidade

da concepo da arquitetura, urbanismo e paisagismo;

Conhecer a Teoria e Histria da Arquitetura, do Urbanismo e paisagismo,

considerando a produo no contexto social, cultural, politico e econmico,

possibilitando reflexes criticas e a pesquisa;

Dominar tcnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e

regional, urbanismo e desenho urbano, bem como, compreender os sistemas de

infraestrutura urbana e de trnsito, proporcionando capacidade de anlises, concepo

de estudos e interveno no espao urbano, metropolitano e regional;

Conhecer o emprego adequado e econmico dos materiais de construo e

das tcnicas e sistemas construtivos, para a definio das instalaes e equipamentos

prediais, para a organizao das obras e canteiros e para a implantao de

infraestrutura urbana;

Compreender os sistemas estruturais e o domnio da concepo e do projeto

estrutural;

Entender as condies climticas, acsticas, lumnicas e energticas, e o

domnio das tcnicas necessrias `a estas relacionadas;

Conhecer praticas projetuais e solues tcnicas para a preservao,

conservao, restaurao, reabilitao e reutilizao de edificaes, conjuntos e

cidades;

Dominar o desenho e a geometria, suas aplicaes e outro meios de

expresso e representao, tais como perspectivas, modelagem, maquetes, modelos e

imagens virtuais;

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

20

Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

Conhecer instrumentos de informtica para o tratamento de informaes e

representao aplicada a arquitetura, urbanismo, paisagstico, planejamento regional e

urbano;

Conhecer o instrumental para a elaborao e interpretao de levantamentos

topogrficos, com a utilizao de aerofotogrametria, fotointerpretao e sensoriamento

remoto;

1.6. Resoluo n 2, de 17 de Junho de 2010

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduao em

Arquitetura e Urbanismo, alterando dispositivos da Resoluo CNE/CES n6/2006.

O Presidente da Cmara de Educao Superior do Conselho Nacional de

Educao, no uso de suas atribuies legais, conferidas no art. 9, 2, alnea c, da

Lei n4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redao dada pela Lei n 9.131, de 24

de novembro de 1995, tendo em vista as diretrizes e princpios fixados pelos Pareceres

CNE/CES nos583/2001 e 67/2003, e considerando o que consta do Parecer CNE/CES n

112/2005, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educao em 6/6/2005, e do

Parecer CNE/CES n 255/2009, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da

Educao em 8/6/2010, resolve:

Art. 1 A presente Resoluo institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o

curso de Arquitetura e Urbanismo, bacharelado, a serem observadas pelas Instituies

de Educao Superior.

Art. 2 A organizao de cursos de graduao em Arquitetura e Urbanismo

dever ser elaborada com claro estabelecimento de componentes curriculares, os quais

abrangero: projeto pedaggico, descrio de competncias, habilidades e perfil

desejado para o futuro profissional, contedos curriculares, estgio curricular

supervisionado, acompanhamento e avaliao, atividades complementares e trabalho de

curso sem prejuzo de outros aspectos que tornem consistente o projeto pedaggico.

Art. 3 O projeto pedaggico do curso de graduao em Arquitetura e

Urbanismo, alm da clara concepo do curso, com suas peculiaridades, seu currculo

pleno e sua operacionalizao, dever incluir, sem prejuzos de outros, os seguintes

aspectos:

I - objetivos gerais do curso, contextualizado s suas inseres institucional,

poltica, geogrfica e social;

II - condies objetivas de oferta e a vocao do curso;

III - formas de realizao da interdisciplinaridade;

IV - modos de integrao entre teoria e prtica;

V - formas de avaliao do ensino e da aprendizagem;

VI - modos da integrao entre graduao e ps-graduao, quando houver;

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

21

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VII - incentivo pesquisa, como necessrio prolongamento da atividade de

ensino e como instrumento para a iniciao cientfica;

VIII - regulamentao das atividades relacionadas com o Trabalho de Curso, em

diferentes modalidades, atendendo s normas da instituio;

IX - concepo e composio das atividades de estgio curricular supervisionado

em diferentes formas e condies de realizao, observados seus respectivos

regulamentos; e

X - concepo e composio das atividades complementares.

1 A proposta pedaggica para os cursos de graduao em Arquitetura e

Urbanismo dever assegurar a formao de profissionais generalistas, capazes de

compreender e traduzir as necessidades de indivduos, grupos sociais e comunidade,

com relao concepo, organizao e construo do espao interior e exterior,

abrangendo o urbanismo, a edificao, o paisagismo, bem como a conservao e a

valorizao do patrimnio construdo, a proteo do equilbrio do ambiente natural e a

utilizao racional dos recursos disponveis.

2 O curso dever estabelecer aes pedaggicas visando ao desenvolvimento

de condutas e atitudes com responsabilidade tcnica e social e ter por princpios:

I - a qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade

material do ambiente construdo e sua durabilidade;

II - o uso da tecnologia em respeito s necessidades sociais, culturais, estticas

e econmicas das comunidades;

III - o equilbrio ecolgico e o desenvolvimento sustentvel do ambiente natural

e construdo;

IV - a valorizao e a preservao da arquitetura, do urbanismo e da paisagem

como patrimnio e responsabilidade coletiva.

3 Com base no princpio de educao continuada, as IES podero incluir, no

Projeto Pedaggico do curso, a oferta de cursos de ps-graduao lato sensu, de acordo

com as efetivas demandas do desempenho profissional.

Art. 4 O curso de Arquitetura e Urbanismo dever ensejar condies para que o

futuro egresso tenha como perfil:

I - slida formao de profissional generalista;

II - aptido de compreender e traduzir as necessidades de indivduos, grupos

sociais e comunidade, com relao concepo, organizao e construo do espao

interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificao e o paisagismo;

III - conservao e valorizao do patrimnio construdo;

IV - proteo do equilbrio do ambiente natural e utilizao racional dos recursos

disponveis.

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

22

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Art. 5 O curso de Arquitetura e Urbanismo dever possibilitar formao

professional que revele, pelo menos, as seguintes competncias e habilidades:

I - o conhecimento dos aspectos antropolgicos, sociolgicos e econmicos

relevantes e de todo o espectro de necessidades, aspiraes e expectativas individuais e

coletivas quanto ao ambiente construdo;

II - a compreenso das questes que informam as aes de preservao da

paisagem e de avaliao dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilbrio

ecolgico e ao desenvolvimento sustentvel;

III - as habilidades necessrias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo

e paisagismo e para realizar construes, considerando os fatores de custo, de

durabilidade, de manuteno e de especificaes, bem como os regulamentos legais, de

modo a satisfazer as exigncias culturais, econmicas, estticas, tcnicas, ambientais e

de acessibilidade dos usurios;

IV - o conhecimento da histria das artes e da esttica, suscetvel de influenciar

a qualidade da concepo e da prtica de arquitetura, urbanismo e paisagismo;

V - os conhecimentos de teoria e de histria da arquitetura, do urbanismo e do

paisagismo, considerando sua produo no contexto social, cultural, poltico e

econmico e tendo como objetivo a reflexo crtica e a pesquisa;

VI - o domnio de tcnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano

e regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreenso dos sistemas de

infraestrutura e de trnsito, necessrios para a concepo de estudos, anlises e planos

de interveno no espao urbano, metropolitano e regional;

VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado e econmico

dos materiais de construo e das tcnicas e sistemas construtivos, para a definio de

instalaes e equipamentos prediais, para a organizao de obras e canteiros e para a

implantao de infraestrutura urbana;

VIII - a compreenso dos sistemas estruturais e o domnio da concepo e do

projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistncia dos materiais,

estabilidade das construes e fundaes;

IX - o entendimento das condies climticas, acsticas, lumnicas e energticas

e o domnio das tcnicas apropriadas a elas associadas;

X - as prticas projetuais e as solues tecnolgicas para a preservao,

conservao, restaurao, reconstruo, reabilitao e reutilizao de edificaes,

conjuntos e cidades;

XI - as habilidades de desenho e o domnio da geometria, de suas aplicaes e

de outros meios de expresso e representao, tais como perspectiva, modelagem,

maquetes, modelos e imagens virtuais;

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

23

Centro Universitrio Moura Lacerda, Ribeiro Preto e Jaboticabal Assessoria de Projetos Acadmicos

XII - o conhecimento dos instrumentais de informtica para tratamento de

informaes e representao aplicada arquitetura, ao urbanismo, ao

paisagismo e ao

planejamento urbano e regional;

XIII - a habilidade na elaborao e instrumental na feitura e interpretao de

levantamentos topogrficos, com a utilizao de aerofotogrametria,

fotointerpretao e sensoriamento remoto, necessrios na realizao de projetos de

arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento urbano e regional.

Pargrafo nico. O projeto pedaggico dever demonstrar claramente como o

conjunto das atividades previstas garantir o desenvolvimento das competncias

e habilidades esperadas, tendo em vista o perfil desejado, e garantindo a coexistncia

de relaes entre teoria e prtica, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos

fundamentais para a aquisio de conhecimentos e habilidades necessrios concepo

e prtica do egresso.

Art. 6 Os contedos curriculares do curso de graduao em Arquitetura e

Urbanismo devero estar distribudos em dois ncleos e um Trabalho de Curso,

recomendando-se sua interpenetrabilidade:

I - Ncleo de Conhecimentos de Fundamentao;

II - Ncleo de Conhecimentos Profissionais;

III - Trabalho de Curso.

1 O Ncleo de Conhecimentos de Fundamentao ser composto por campos

de saber que forneam o embasamento terico necessrio para que o futuro profissional

possa desenvolver seu aprendizado e ser integrado por: Esttica e Histria das Artes;

Estudos Sociais e Econmicos; Estudos Ambientais; Desenho e Meios de Representao

e Expresso.

2 O Ncleo de Conhecimentos Profissionais ser composto por campos de

saber destinados caracterizao da identidade profissional do egresso e ser

constitudo por: Teoria e Histria da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo; Projeto

de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo; Planejamento Urbano e Regional;

Tecnologia da Construo;

Sistemas Estruturais; Conforto Ambiental; Tcnicas Retrospectivas; Informtica

Aplicada Arquitetura e Urbanismo; Topografia.

3 O Trabalho de Curso ser supervisionado por um docente, de modo que

envolva todos os procedimentos de uma investigao tcnico-cientfica, a serem

desenvolvidos pelo acadmico ao longo da realizao do ltimo ano do curso.

4 O ncleo de contedos profissionais dever ser inserido no contexto do

projeto pedaggico do curso, visando a contribuir para o aperfeioamento da

Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura e Urbanismo

24

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qualificao professional do formando.

5 Os ncleos de contedos podero ser dispostos, em termos de carga horria

e de planos de estudo, em atividades prticas e tericas, individuais ou em equipe, tais

como:

I - aulas tericas, complementadas por conferncias e palestras previamente

programadas como parte do trabalho didtico regular;

II - produo em ateli, experimentao em laboratrios, elaborao de

modelos, utilizao de computadores, consulta a bibliotecas e a bancos de dados;

III - viagens de estudos para o conhecimento de obras arquitetnicas, de

conjuntos histricos, de cidades e regies que ofeream solues de interesse e de

unidades de conservao do patrimnio natural;

IV - visitas a canteiros de obras, levantamento de campo em edificaes e

bairros, consultas a arquivos e a instituies, contatos com autoridades de gesto

urbana;

V - pesquisas temticas, bibliogrficas e iconogrficas, documentao de

arquitetura, urbanismo e paisagismo e produo de inventrios e bancos de dados;

projetos de pesquisa e extenso; emprego de fotografia e vdeo; escritrios-modelo de

arquitetura e urbanismo; ncleos de servios comunidade;

VI - participao em atividades extracurriculares, como encontros, exposies,

concursos, premiaes, seminrios internos ou externos instituio, bem como

sua

organizao.

Art. 7 O estgio curricular supervisionado dever ser concebido como contedo

curricular obrigatrio, cabendo Instituio de Educao Superior, por seus colegiados

acadmicos, aprovar o correspondente regulamento, abrangendo diferentes

modalidades de operacionalizao.

1 Os estgios supervisionados so conjuntos de atividades de formao,

programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente da

instituio formadora e procuram assegurar a consolidao e a articulao das

competncias estabelecidas.

2 Os estgios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com

situaes, contextos e instituies, permitindo que conhecimentos, habilidades e

atitudes se concretizem em aes profissionais, sendo recomendvel que suas

atividades sejam distribudas ao longo do curso.

3 A instituio poder reconhecer e aproveitar atividades realizadas pelo

aluno em instituies, desde que contribuam para o desenvolvimento das habilidades e

competncias previstas no projeto de curso.

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Art. 8 As atividades complementares so componentes curriculares

enriquecedores e implementadores do prprio perfil do formando e devero possibilitar

o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competncias e atitudes do aluno,

inclusive as adquiridas fora do ambiente acadmico, que sero reconhecidas mediante

processo de avaliao.

1 As atividades complementares podem incluir projetos de pesquisa,

monitoria, iniciao cientfica, projetos de extenso, mdulos temticos, seminrios,

simpsios, congressos, conferncias, at disciplinas oferecidas por outras instituies de

educao.

2 As atividades complementares no podero ser confundidas com o estgio

supervisionado.

Art. 9 O Trabalho de Curso componente curricular obrigatrio e realizado ao

longo do ltimo ano de estudos, centrado em determinada rea terico-prtica ou de

formao profissional, como atividade de sntese e integrao de conhecimento e

consolidao das tcnicas de pesquisa, e observar os seguintes preceitos:

I - Trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente

relacionado com as atribuies profissionais;

II - Desenvolvimento sob a superviso de professor orientador, escolhido pelo

estudante entre os docentes do curso, a critrio da Instituio;

Pargrafo nico. A instituio dever emitir regulamentao prpria, aprovada

pelo seu Conselho Superior Acadmico, contendo, obrigatoriamente, critrios,

procedimentos e mecanismo de avaliao, alm das diretrizes e tcnicas relacionadas

com sua elaborao.

Art. 10. A carga horria mnima para os cursos de graduao em Arquitetura e

Urbanismo estabelecida pela Resoluo CNE/CES n 2/2007.

Art. 11. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogando-

se a Resoluo CNE/CES n 6, de 2 de fevereiro de 2006, e demais disposies em

contrrio.

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1.7. Estrutura Curricular

1.7.1. Currculo Proposto

O contedo curricular do curso est distribudo em dois ncleos, definidos como

Ncleo de Conhecimentos de Fundamentao e Ncleo de Conhecimentos Profissionais,

e, um Trabalho Final de Curso. Esta estrutura se desenrola na semestralidade, por 10

perodos, ou 5 anos, de forma a criar uma singularidade na horizontal e na vertical

entre as disciplinas e seus contedos programticos, visando poucos pr-requisitos e

maior interdisciplinaridade.

O Currculo proposto sob o cdigo de reconhecimento institucional 455 para o

perodo diurno e 456 para o perodo noturno reflete as mais recentes contribuies para

a rea de arquitetura e urbanismo expostas pela Resoluo n 02/2010 do Cmara de

Ensino Superior do Conselho Nacional de Educao que estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Arquitetura e Urbanismo, em substituio

Resoluo 06/2006 da CES/CNE.

Leva em considerao os objetivos do curso e atende, tambm, os novos

parmetros das atribuies profissionais definidos pelo Conselho de Arquitetura e

Urbanismo do Brasil CAU/BR e demais Procedimentos Normativos que envolvem as

atividades dos arquitetos e urbanismos.

Os dez semestres letivos totalizam quatro mil e quatrocentas horas-aula (4.400

h/a) com trs mil e setecentas horas (3700 h), sendo cento e sessenta horas (160 h)

desenvolvidas com Estgio Supervisionado e duzentos e quarenta horas (240 h) com

Atividades Complementares, conforme descrito neste Projeto Pedaggico.

Os contedos curriculares propostos buscam capacitar os alunos para as

variadas habilidades profissionais que a rea permite, oferecendo uma formao

abrangente, generalista, com atividades tericas em sala de aula, experimentais em

laboratrios e prticas em campos externos.

A estrutura curricular composta por disciplinas que possuem uma articulao

vertical, que possibilita aos alunos uma viso integradora entre as diversas reas, e

horizontal, permitindo ao aluno um conhecimento interdisciplinar, cumulativo e coerente

com as diretrizes curriculares nacionais.

A disciplina Libras, Lngua Brasileira de Sinais, componente curricular

optativo, no curso de Arquitetura e Urbanismo, com carga horria de 30 horas,

correspondente a 2 crditos. No CUML, nos termos do que determina o Decreto

5626/2005, Artigo 3, a obrigatoriedade da disciplina de Libras, ocorreu inicialmente

nos cursos de Pedagogia e Letras. Nas demais Licenciaturas e nos Bacharelados, foi

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inserida gradativamente e, posteriormente nos cursos Tecnolgicos. Nos cursos de

Bacharelado e Tecnolgicos a matrcula na disciplina tem sido oferecida como optativa.

Os contedos relativos s Relaes tnico-Raciais (Lei 11.645 de 10/03/2008;

Resoluo CNE/CP 01 de 17/06/2004 e parecer CNE/CP 003/2004), so tratados na

disciplina Estudos Sociais, Econmicos e Ambientais, inserida no 1 perodo do curso,

conscientizando o discente para discusses inerentes ao tema, e posterior aplicao

`as disciplinas de projeto de Arquitetura e Urbano. A abordagem desses princpios e

fundamentos visa promover a educao de cidados atuantes e conscientes de uma

sociedade multicultural e pluritnica do Brasil, buscando relaes tnico-sociais

positivas, rumo construo de uma nao democrtica. Alguns conceitos relativos ao

tema tambm so abordados por meio de eventos, palestras e semanas acadmicas.

Nesta mesma disciplina tratado o tema Cidadania e Direitos Humanos,

conforme disposto no parecer CNE/CP No 8/2012.

As Polticas de Educao Ambiental (Lei 9795, de 27/04/199 e Decreto 4281,

de 06/2002) e o desenvolvimento sustentvel so abordados em toda a sequencia

das disciplinas de Projeto de Arquitetura, Urbanismo, Paisagismo, Atelier Integrado de

Arquitetura e Urbanismo, Conforto Ambiental, Planejamento Urbano, Planejamento

Regional, Instalaes e Equipamentos, e, Materiais e Tecnologia das

Construes.Tambm abordado nas disciplinas de Planejamento e Controle das

Construes, Atividades Praticas em Ambiente Profissional, tica e Legislao

Profissional, Estudos Sociais, Econmicos e Ambientais, etc.

A norma brasileira de Acessibilidade a Edificaes, Mobilirio, Espaos e

Equipamentos Urbanos(ABNT NBR 9050:2004) uma referencia bsica introduzida

pela disciplina de Desenho Arquitetnico e desenvolvida em todas as disciplinas das

sequncias de Projeto de Arquitetura, Projeto de Urbanismo, Projeto de paisagismo,

Arquitetura de Interiores.

O currculo comtempla tambmo desenvolvimento do Estgio Supervisionado

em Arquitetura e Urbanismo I e II, consecutivamente no 9 e 10 perodos,

reforando a execuo de processo dinmico de aprendizagem em diferentes reas de

atuao no campo profissional, dentro de situaes reais de forma que o aluno possa

conhecer, compreender e aplicar, na realidade escolhida, a unio da teoria com a

prtica.

O componente curricular obrigatrio Atividades Complementares, propicia ao

aluno adquirir contedos e experincias variadas em diversas reas, o que inerente e

indispensvel ao seu futuro profissional.

O currculo do Curso de Arquitetura e Urbanismo proporciona de forma

abrangente e interdisciplinar a formao de um profissional capaz de responder `as

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necessidades da sociedade contempornea, e, o Trabalho Final de Curso vem de

maneira enriquecedora no ltimo semestre complementar todo esse processo de

aprendizagem.

1.7.2. Interdisciplinaridade e Flexibilidade

A interdisciplinaridade tratada como uma forma eficaz de no permitir a

fragmentao do conhecimento adquirido, exigindo para isso a interao do corpo

docente, trabalhando conjuntamente e assim proporcionando a integralizao das

diversas reas do conhecimento.

A grade do curso apresenta como sua espinha dorsal as sequencias horizontais

das disciplinas de Atelier Integrado de Arquitetura e Urbanismo, Projeto de Arquitetura,

Projeto de Urbanismo e Projeto de Paisagismo. Estas interagem de maneira

verticalentre si, proporcionando trabalhos interdisciplinares. As demais disciplinas da

grade vo proporcionando conhecimento especifico que gradativamente so convergidos

e aplicados nas disciplinas de projeto.

O conceito de interdisciplinaridade acabou por definir as disciplinas de Atelier

Integrado em Arquitetura e Urbanismo I e II, que foram includas nesta gradecom

o propsito de se promover tal conceito com dois professores no atelier, porm um da

rea de projeto arquitetnico e outro da rea de projeto urbano, num esforo de se

desenvolver projetos complexos e com as duas abordagens, proporcionando um

conhecimento que leva em considerao no s o projeto do edifcio mas tambm suas

complexas relaes com a cidade.

Neste contexto, os professores de projeto buscam nas reunies de planejamento

no incio de cada perodo letivo, maneiras de trazer o conhecimento adquirido ou sero

adquiridos no semestre em outras disciplinas, para que sejam aplicados no projeto que

ser desenvolvido, enriquecendo a experincia de projetar, considerando os muitos

aspectos necessrios.

Para se promover a importncia da aplicao desse conceito e um melhor

aproveitamento pelo aluno, as turmas iniciantes so orientadas pelo coordenador do

curso sobre a concepo e organizao da grade curricular.

O curso tambm convida profissionais e empresas das mais diversas reas,

promovendo semestralmente palestras ou workshops, muitas vezes trazidas

especificamente por disciplinas com o objetivo de complementar e enriquecer o

contedo.

As visitas tcnicas, feiras e congressos, geralmente organizadas em funo dos

temas desenvolvidos nas disciplinas, so uma forma bastante eficaz de proporcionar o

aprendizado alm do espao da sala de aula, onde o aluno pode relacionar contedo

aprendido com estas novas experincias.

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A grade do curso tambm permite maior flexibilidade pelo fato do discente ter

liberdade de realizar a matrcula por disciplina, respeitando o nmero mnimo e mximo

de crditos a cursar. O nmero baixo de pr-requisitos favorece bastante para que isso

acontea.

As disciplinas oferecidas podem ser cursadas inclusive por alunos de outros

cursos que tenham algum interesse especifico, como forma de complementar seu

aprendizado. O mesmo acontece com alunos do curso de arquitetura que tambm tem

esta liberdade para com os outros cursos, ressaltando que disciplinas com contedo

similar cursados por exemplo no Curso de Engenharia Civil, podero receber

equivalncia no Histrico Escolar, desde que respeitadas a carga horria e o contedo

programtico.

1.7.3. Representao Grfica do Dimensionamento da Carga Horria dos

Componentes Curriculares (Disciplinas)

A Estrutura Curricular implantada a partir de janeiro de 2006, para o perodo

diurno e noturno, tem seus Componentes Curriculares (Disciplinas) a seguinte

Representao Grfica e respectivos dimensionamentos de carga horria:

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

1

Atelier Integrado de Arquitetura e Urbanismo I 160 120 8

Estudos Sociais, Econmicos e Ambientais 40 30 2

Tcnicas de Desenho 60 45 3

Desenho Arquitetnico 60 45 3

Esttica e Histria das Artes I 80 60 4

Metodologia Cientfica 40 30 2

Carga Horria do 1 Semestre 440 330 22

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

2

Projeto de Arquitetura I 80 60 4

Projeto de Urbanismo I 80 60 4

Desenho Expressivo 60 45 3

Meios de Expresso e Representao I 60 45 3

Esttica e Histria das Artes II 40 30 2

Perspectiva 40 30 2

Informtica Aplicada Arquitetura e Urbanismo I 40 30 2

Topografia I 40 30 2

Carga Horria do 2 Semestre 440 330 22

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PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

3

Projeto de Arquitetura II 80 60 4

Projeto de Urbanismo II 80 60 4

Projeto de Paisagismo I 60 45 3

Meios de Expresso e Representao II 60 45 3

Esttica e Histria das Artes III 40 30 2

Histria e Teoria da Arquitetura e Urbanismo I 40 30 2

Informtica Aplicada Arquitetura e Urbanismo

II 40 30 2

Resistncia dos Materiais 40 30 2

Atividades Complementares I 40

Carga Horria do 3 Semestre 440 370 22

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

4

Projeto de Arquitetura III 80 60 4

Projeto de Urbanismo III 80 60 4

Projeto de Paisagismo II 60 45 3

Conforto Ambiental I 40 30 2

Arquitetura Brasileira I 40 30 2

Histria e Teoria da Arquitetura e Urbanismo II 40 30 2

Materiais e Tecnologia da Construo I 60 45 3

Esttica das Estruturas 40 30 2

Atividades Complementares II 40

Carga Horria do 4 Semestre 440 370 22

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

5

Projeto de Arquitetura IV 80 60 4

Projeto de Urbanismo IV 80 60 4

Instalaes e Equipamentos I 60 45 3

Arquitetura Brasileira II 40 30 2

Histria e Teoria da Arquitetura e Urbanismo III 80 60 4

Topografia II 40 30 2

Sistemas Estruturais I 60 45 3

Atividades Complementares III 40

Carga Horria do 5 Semestre 440 370 22

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PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

6

Atelier Integrado de Arquitetura e Urbanismo II 160 120 8

Instalaes e Equipamentos II 60 45 3

Solos e Fundaes 40 30 2

Histria e Teoria da Arquitetura e Urbanismo IV 80 60 4

Materiais e Tecnologia da Construo II 60 45 3

Sistemas Estruturais II 40 30 2

Atividades Complementares IV 40

Carga Horria do 6 Semestre 440 370 22

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

7

Projeto de Arquitetura V 80 60 4

Projeto de Urbanismo V 80 60 4

Projeto de Paisagismo III 60 45 3

Instalaes e Equipamentos III 40 30 2

Conforto Ambiental II 60 45 3

Planejamento Urbano 40 30 2

Materiais e Tecnologia da Construo III 40 30 2

Sistemas Estruturais III 40 30 2

Atividades Complementares V 40

Carga Horria do 7 Semestre 440 370 22

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

8

Projeto de Arquitetura VI 80 60 4

Projeto de Urbanismo VI 80 60 4

Tcnicas Retrospectivas 80 60 4

Projeto do Objeto I 60 45 3

Conforto Ambiental III 40 30 2

Tcnicas de Pesquisa Cientfica 40 30 2

Sistemas Estruturais IV 60 45 3

Atividades Complementares VI 40

Carga Horria do 8 Semestre 440 370 22

PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

9

Introduo ao Trabalho Final de Curso 120 90 6

Planejamento Regional 40 30 2

Projeto do Objeto II 80 60 4

Arquitetura de Interiores 80 60 4

Planejamento e Controle das Construes 60 45 3

Atividades Prticas em Ambiente Profissional 60 45 3

Estgio Supervisionado I 80

Carga Horria do 9 Semestre 440 410 22

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PERODO DISCIPLINAS AULAS HORA

AULA CRDITOS

10

Trabalho Final de Curso 300 225 15

tica e Legislao Profissional 60 45 3

Seminrios de aplicao ao TFC 80 60 4

Estgio Supervisionado II 80

Carga Horria do 10 Semestre 440 410 22

QUADRO RESUMO

Hora

aula

Carga Horria Componentes Curriculares 3.300

Estgio Supervisionado 160

Atividades Complementares 240

TOTAL 3.700

Libras (Optativa) 30

TOTAL GERAL 3.730

1.7.4. Ementas e Bibliografias

1 Perodo

Disciplina: Atelier Integrado de Arquitetura e Urbanismo I

Ementa:O espao pblico e a edificao como experincia sensvel; as formas de

representao do espao pblico e da edificao; as escalas de apreenso da

arquitetura e do urbanismo: edifcio, vizinhana, bairro e territrio; morfologia urbana e

morfologia do edifcio; o projeto como sintaxe espacial.

Bibliografia Bsica:

LAMAS, J.M.R.G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fund.

Calouste Gulbenkian, 1993.

CHING, F. Arquitectura: forma, espacio y ordem. Mxico: Gustavo Gilli,

1985.

CLARK, Roger H. e Michael Pause. Arquitetura temas de composio.

Barcelona: Gustavo Gilli, 1984.

Bibliografia Complementar:

CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. So Paulo: Martins Fontes, 1983.

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. So Paulo: Martins Fontes, 1982.

MOORE, Charles, Allen Drald y Donlym Lyndon. La casa: forma y diseo.

Barcelona: Gustavo Gilli, 1976.

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Disciplina:Estudos Sociais, Econmicos e Ambientais

Ementa: Anlise da realidade social, econmica e ambiental e suas

consequncias nas relaes humanas. estudo crtico dos problemas urbanos e seus

efeitos no processo de desumanizao. A construo da cidade urbana e humana.

Relaes tnico raciais. Cidadania e direitos humanos. As dimenses da mobilidade

urbana e a sustentabilidade.

Bibliografia Bsica:

MARICATO, E. Metrpole na Periferia do Capitalismo. So Paulo: Hucitec,

1996.

ROLNIK, R. A Cidade e a Lei. So Paulo: Nobel, 1997.

SERRA, G. Urbanismo e Centralismo Autoritrio. So Paulo: ed. USP/Nobel,

1991.

Bibliografia Complementar:

HOLANDA, SERGIO B. DE. Razes do Brasil: Rio de Janeiro; Livraria Jos

Olympio Ed., 1976- 9 edio.

SINGER, P. Economia poltica da urbanizao (1985). So Paulo,

Brasiliense.

CASTELLS, Manuel La Question Urbana. Mexico: Siglo Veintiuno, 1976.

Disciplina:Tcnicas de Desenho

Ementa: Construes bsicas do desenho geomtrico. Elaborao de reas

poligonais e curvas. Diviso de reas. Construes de circunferncias. Traados de

tangencias. Traado de curvas cnicas. Traado de concordncias. Distribuio de cotas.

Construo de projees ortogonais. Traado de perspectivas. Interpretao de

projetos.

Bibliografia Bsica:

BUENO, Claudia Pimentel. Desenho Tcnico para Engenharias. Curitiba: Ed.

Juru, 2013.

CHING, Francis. Desenho para Arquitetos. Porto Alegre. Ed. Bookman. 2012

MICELI, Maria Teresa. Desenho Tcnico Bsico. RJ: Ed. Novo Milnio, 2010.

Bibliografia Complementar:

DORING, Kurt. Desenho Tcnico para construo Civil. SP. Ed. EPU. 2012

LEAKE, James M. Manual de Desenho Tcnico para Engenharia:

modelagem e visualizao. RJ: Ed. LTC, 2013.

SARAPKA, Elaine. Desenho arquitetnico Bsico. SP. Ed. Pini. 2010

MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetonico. SP. Ed. Edgard Brucher. 2010

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Disciplina:Desenho Arquitetnico

Ementa: Fundamentao sobre o desenho arquitetnico, suas aplicaes nas

diferentes fases do projeto, o pblico alvo e as diferentes tcnicas de apresentao.

Estudo das normas de representao da ABNT. Conceituao e interpretao da

representao de mapas, planta de situao, implantao, plantas, cortes, elevaes,

tipos de coberturas, topografia de terrenos, detalhes de elementos construtivos, cotas,

nveis, mobilirio, acessibilidade, vegetao e escala humana. Desenvolvimento de

conjunto de desenhos necessrios para a representao de uma edificao de dois

pavimentos.

Bibliografia Bsica:

CHING, Francis D.K. Representao Grfica Em Arquitetura. Porto Alegre:

Ed. Bookman, 2000.

MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetnico. So Paulo: Ed, Blcher, 2001.

SARAPKA, Elaine Maria. Desenho arquitetnico bsico. So Paulo: PINI,

2009.

Bibliografia Complementar:

DAGOSTINO, Frank R. Desenho arquitetnico contemporneo. Editora:

Hemus, 2004.

MICELI, Maria Teresa. Desenho Tcnico Bsico. RJ. Ed Novo Milnio.2010

NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. Barcelona: Ed. Gutavo

Gilli, 2004.

Disciplina:Esttica e Histria das Artes I

Ementa: A disciplina contempla o estudo evolutivo das Artes Visuais e da

arquitetura, da Antiguidade (a.C.) ao Barroco no sculo XVII.

Bibliografia Bsica:

GOMBRICH, E. H. A Histria da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

HAUSER, A. Histria Social da Literatura e da arte. So Paulo: Martins

Fontes, 2000.

JANSON. Histria da Arte. So Paulo: Martins Fontes, 1992.

Bibliografia Complementar: