avaliação de português 2º bimestre 2013
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Escola Estadual de Ensino Fundamentale Médio Irmã Maria Celeste
Disciplina: Língua portuguesaCurso: médio
Professora: Márcia Sá
! ano médio"turma:########
$luno%a&##########################n! ##########
$'alia(ão )! *imestre )+,
1. -o capric.oO Adãozinho, meu cumpade, enquantoesperava pelo delegado, olhava para umquadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o cabôcoadmirava tal figura, perguntou: “ue tal!"osta desse quadro!#$ o Adãozinho, com toda a sinceridade que%eus d& ao cabôco da ro'a: “(as pelo amor de %eus, hein, dotô) ue mui* feia) +arecefiote de cruiscredo, parente do deusmelivre, mais horr-ver que briga de cego noescuro.#
Ao que o delegado não teve como deiar deconfessar, um pouco secamente. “/ a minhamãe.# $ o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha. “(ais dotô, int* que * umafeiura caprichada.#
0O%234, 2. $lmana/ue 0rasil de Cultura Popular15ão +aulo: Andreato 6omunica'ão e 6ultura, n7 89,9;
<adaptado=$nem, 919, caderno azul.
+or suas caracter-sticas formais, por suafun'ão e uso, o teto pertence ao g>nero
<A= anedota, pelo enredo e humorcaracter-sticos.
<0= crônica, pela abordagem liter&ria defatos do cotidiano.
<6= depoimento, pela apresenta'ão deeperi>ncias pessoais.
<%= relato, pela descri'ão minuciosa defatos ver-dicos.
<$= reportagem, pelo registro impessoal de
situa'?es reais.
9. Pe/ueno concerto /ue 'irou can(ão
4ão, não h& por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que * capaz meucora'ão
4ão, nem h& por que seguir cantando s@ para eplicar
4ão vai nunca entender de amor quemnunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
5eguir sozinho assim
At* me consumir ou consumir toda essa dor
At* sentir de novo o cora'ão capaz de amor
A4%2/, ". %ispon-vel em:
BCC+:DDEEE.letras.terra.com.br . Acesso em:9F Gun. 911.
4a can'ão de "eraldo andr*, temse amanifesta'ão da fun'ão po*tica dalinguagem, que * percebida na elabora'ãoart-stica e criativa da mensagem, por meiode combina'?es sonoras e r-tmicas. +elaan&lise do teto, entretanto, percebese,
tamb*m, a presen'a marcante da fun'ãoemotiva ou epressiva, por meio da qual oemissor
<A= transmite informa'?es obGetivas sobre otema de que trata a can'ão.
<0= imprime H can'ão as marcas de suaatitude pessoal, seus sentimentos.
<6= busca persuadir o receptor da can'ão a
adotar um certo comportamento.<%= procura eplicar a pr@pria linguagemque utiliza para construir a can'ão.
<$= obGetiva verificar ou fortalecer aefici>ncia da mensagem veiculada.
I. SE -2 I-3E4-2 5 DIF6CIL$C24D$47 IM$8I-E D24MI41
6om a chegada do inverno, muitas pessoas
perdem o sono. 5ão milh?es denecessitados que lutam contra a fome e o
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frio. +ara vencer esta batalha, eles precisamde voc>. %eposite qualquer quantia. oc>aGuda milhares de pessoas a terem uma boanoite e dorme com a consci>ncia tranquila.
3E9$1 J 5$C. 1FFF <adaptado=
O produtor de anKncios publicit&riosutilizase de estrat*gias persuasivas parainfluenciar o comportamento de seu leitor.$ntre os recursos argumentativosmobilizados pelo autor para obter a adesãodo pKblico H campanha, destacase nesseteto
<A= a oposi'ão entre o individual e coletivo,
trazendo um ide&rio populista para oanKncio.
<0= a utiliza'ão de tratamento informal como leitor, o que suaviza a seriedade do problema.
<6= o emprego de linguagem figurada, oque desvia a aten'ão da popula'ão do apelofinanceiro.
<%= o Gogo de palavras entre “acordar# e“dormir#, o que relativiza o problema doleitor em rela'ão aos dos necessitados.
<$= o uso dos numerais “milhares# e“milh?es#, respons&vel pelasupervaloriza'ão das condi'?es dosnecessitados.
;. $ Carta de Pero 3a de Camin.a
%e ponta a ponta * toda praia rasa,
muito plana e bem formosa. +elo sertão, pareceu nos do mar muito grande, porque aestender a vista não pod-amos ver senãoterra e arvoredos, parecendonos terra muitolonga. 4ela, at* agora, não pudemos saber que haGa ouro nem prata, nem nenhumacoisa de metal, nem de ferroL nem as vimos.(as, a terra em si * muito boa de ares, tãofrios e temperados, como os de $ntre%ouro e (inho, porque, neste tempo deagora, assim os ach&vamos como os de l&.Mguas são muitas e infindas. %e tal maneira* graciosa que, querendo aproveit&la darse& nela tudo por bem das &guas que tem.
<3n: 6ronistas e viaGantes. 5ão +aulo: Abril $duca'ão, 1FN9. p. 199I. iteratura 6omentada. 6om adapta'?es=
A respeito do trecho da 6arta de 6aminha ede suas caracter-sticas tetuais, * correto
afirmar que:
<A= 4o teto, predominam caracter-sticasargumentativas e descritivas.<0= O principal obGetivo do teto * ilustrar eperi>ncias vividas atrav*s de umanarrativa fict-cia.<6= O relato das eperi>ncias vividas * feitocom aspectos descritivos.<%= A inten'ão principal do autor * fazer oposi'ão aos fatos mencionados.<$= O teto procura despertar a aten'ão do
leitor para a mensagem atrav*s do uso predominante de uma linguagem figurada.
J. 2s dicionários de meu pai
+ouco antes de morrer, meu paime chamou ao escrit@rio e me entregou umlivro de capa preta que eu nunca haviavisto. $ra o dicion&rio anal@gico derancisco erreira dos 5antos Azevedo.icava quase escondido, perto dos cincograndes volumes do dicion&rio 6aldasAulete, entre outros livros de consulta que papai mantinha ao alcance da mão numaestante girat@ria. 3sso pode te servir, foimais ou menos o que ele então me disse, noseu falar meio grunhido. $ra como seele,cansado, me passasse um bastão que dealguma forma eu deveria levar adiante. $ por um tempo aquele livro me aGudou noacabamento de romances e letras decan'?es, sem falar das horas em que eu ofolheava H toaL o amor aos dicion&rios, para
o s*rvio (ilorad +avic, autor de romancesenciclop*dias, * um tra'o infantil de car&ter de um homem adulto.
+alavra pua palavra, eescarafunchar o dicion&rio anal@gico foivirando para mim um passatempo. Oresultado * que o livro, herdado G& emestado prec&rio, come'ou a se esfarelar nosmeus dedos. $ncosteio na estante dasrel-quias ao descobrir, num sebo atr&s dasala 6ec-lia (eireles, o mesmo dicion&rioem encaderna'ão de percalina. +or dentro
estava em boas condi'?es, apesar dealgumas manchas amareladas, e de trazer na
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folha de rosto a palavra anau>, escrita acanetatinteiro.
6om esse livro escrevi novascan'?es e romances, decifrei enigmas,fechei muitas palavras cruzadas. $ ao v>lodar sinais de fadiga, sa- de sebo em sebo pelo 2io de Paneiro para me garantir umdicion&rio anal@gico de reserva. $ncontreidois, mas não me dei por satisfeito, fiqueiviciado no neg@cio. %ei de vasculhar livrarias pa-s afora, s@ em 5ão +aulo adquirimeia dKzia de eemplares, e aindaarrematei o Kltimo H venda a Amazom.comantes que algum aventureiro o fizesse. $u G&imaginava deter o monop@lio<a'ambarcamento, eclusividade,hegemonia, senhorio, imp*rio= de
dicion&rios anal@gicos da l-ngua portuguesa, não fosse pelo senhor PoãoQbaldo 2ibeiro, que ao que me constatamb*m tem um qui'& carcomido pelastra'as <brocas, carunchos, gusanos, cupins,t*rmitas, c&ries, lagartasrosadas,gafanhotos, bichoscarpinteiros=.
A horas mortas eu corria os olhos pela minha prateleira repleta de livrosg>meos, escolhia um a esmo e o abria a bel prazer. $ntão anotava num (olesRine as palavras mais preciosas, a fim de esmerar o
vocabul&rio com que embasbacaria asmo'as e esmagaria meus rivais.BoGe sou surpreendido pelo
anKncio desta nova edi'ão do dicion&rioanal@gico de rancisco erreira dos 5antosAzevedo. 5into como se invadissem minha propriedade, revirassem meus baKs,espalhassem ao vento meu tesouro. Cratase para mim de uma terr-vel <funesta, nefasta,macabra, atroz, abomin&vel, dilacerante,miseranda= not-cia.
<rancisco 0uarque de Bollanda, 2evista +iau-, Gunho de91=
O modo predominante de organiza'ãotetual *:
A= descritivo0= narrativo6= argumentativo%= dissertativo$= inGuntivo
8. 2l.ar o 'iin.o é o primeiro passo
4ão * preciso ser fil@sofo naatualidade, para perceber que o “bom# e o“bem# não prevalecem tanto quantodeseGamos. 5ob a égide de uma moralindividualista, o consumo e a concentra'ãode renda despontam como metas pessoais efazem muitos de n@s nos esquecermos dooutro, do irmão, do pr@imo. +assamosmuito tempo olhando para nossos pr@priosumbigos ou mergulhados em nossas criseseistenciais e não reparamos nos pedidos deaGuda de quem est& ao nosso lado. / dif-ciltirar os @culos escuros da indiferen'a eestender a mão, não para dar uma esmola Hcrian'a que faz malabarismo no sinal, paraganhar um trocado simp&tico, mas paratentar mudar uma situa'ão adversa, fazer a
diferen'a. O que as pessoas que aGudamoutras nos mostram * que basta querer, paramudar o mundo. 4ão * preciso ser milion&rio, para fazer uma doa'ão. 5e nãoh& dinheiro, o trabalho tamb*m * bemvindo. %oar um pouco de conhecimento oue;pertise, para fazer o bem a outros quenão t>m acesso a esses servi'os, * mais quecaridade: * senso de responsabilidade.0asta ter disposi'ão e sentimento e fazer um trabalho de formiguinha, pois, como dizo ditado, * a união que faz a for'a) "ra'as a
esses fil@sofos da pr&tica, ainda podemoscolocar f* na humanidade. $les nosmostram que fazer o bem * bom e seguemesse caminho por puro amor, voca'ão ehumanismo.
<%i&rio do 4ordeste. 9N abr. 9N=
6om rela'ão ao g>nero, o tetoA= * uma disserta'ão0= mistura descri'ão com narra'ão, com predom-nio da descri'ão.
6= mistura descri'ão com narra'ão, com predom-nio da narra'ão.%= mistura descri'ão, narra'ão edisserta'ão, com predom-nio da narra'ão eda disserta'ão.$= mistura descri'ão, narra'ão edisserta'ão, com predom-nio da descri'ão eda disserta'ão.
BOA PROVA!!!!
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gabarito
1. A2. B3. D4. C5. B6. A
PROVA B
1. A
2 . D
3. C
4. B
5. B
6. A
PROVA C
1. C
2. B
3. D
4.A
5. A
6. B
PROVA D
1. D
2. A
3. A
4. B
5. C
6. B