aula 7 - residuos sólidos

8/17/2019 Aula 7 - Residuos Sólidos

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Aula 7

Gestão de Resíduos Sólid



+Resíduos Sólidos

Definição (NBR 10.004)

• Resíduos em estado sólido e semi-sólidosque resultam da atividade humana

• Lodos provenientes das instalações de

tratamento de esgoto• Gerados em equipamentos de controle depoluição

• Líquidos que não podem ser lançados narede pública de esgoto ou corpos d’água.



+Classificação ABNT 10.004

Classe I – Perigosos

Apresentam risco á saúde humana e ao meioambiente, como inflamabilidade,

corrosividade, toxicidade, reatividade e

patogenicidade

Classe II – Não perigosos

classe II A – Não inertesbiodegradabilidade,

combustibilidade ou

solubilidade em água.

classe II B – Inertesnão reagem com a água



+Legislação sobre Resíduos

Lei 12.305 de 2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos

(PNRS)

Princípios

Prevenção e Precaução Poluídor-pagador

Ecoeficiência

Responsabilidade compartilhada pelociclo de vida dos produtos



+ Política Nacional de Resíduos Sólidos

Objetivos associados à prevenção

Não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamentodisposição ambientalmente adequada;

Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção

consumo de bens e serviços;

Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologiaslimpas;

Redução do volume e da periculosidade dos resíduosperigosos;

Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida d

produto; Estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentáv




Classificação dos Resíduos (Origem)

a) resíduos domiciliares;b) resíduos de limpeza urbanad) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores deserviçose) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico

f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos einstalações industriais;g) resíduos de serviços de saúdeh) resíduos da construção civili) resíduos agrossilvopastoris

j) resíduos de serviços de transportesk) resíduos de mineração



+ PNRS e o PGRS

Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de planode gerenciamento de resíduos sólidos:

Industrias;

Serviços de saúde;

Empresas de Construção Civil;

Estabelecimentos comerciais e de prestação deserviços que gerem resíduos perigosos ououtros de interesse ambiental;

Terminais e serviços de transportes (portos,

aeroportos, ferrovias, rodovias, etc.); e

Atividades agropecuárias e silviculturais.




Conteúdo mínimo do PGRS:

Descrição do empreendimento ouatividade;

Diagnóstico dos resíduos sólidosgerados (origem, o volume e a

caracterização dos resíduos epassivos);

Atendimento aos requisitos legais;

Responsáveis por cada etapa do

gerenciamento;




Conteúdo mínimo do PGRS: Definição dos procedimentos relativos a cada

etapa; Identificação das soluções consorciadas ou

compartilhadas com outros geradores; Ações preventivas e corretivas ; Metas e procedimentos relacionados à

minimização da geração; Ações relativas à responsabilidade

compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; Medidas saneadoras dos passivos ambientais; e Periodicidade de revisão.




Para a elaboração e operacionalização será

designado responsável técnico devidamentehabilitado;

parte integrante do processo de licenciamento

ambiental do empreendimento ou atividade;

a contratação de serviços de gerenciamento deresíduos sólidos não isenta as pessoas físicas ou jurídicas da responsabilidade por danos quevierem a ser provocados pelo gerenciamentoinadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.



+PNRS - Responsabilidade Compartilhada pelo ciclo de vida

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem: Investir no desenvolvimento de produtos aptos à reutilização e

à reciclagem; e

Divulgação de informações relativas às formas de evitar,reciclar e eliminar;

Recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentesapós o uso e destinação adequada nos casos previstos de

logística reversa; e

Fabricar embalagens com materiais que propiciem a

reutilização ou a reciclagem



+ PNRS – Responsabilidade Compartilhada

Sistema de Logística Reversa: Implantar procedimentos de compra de

produtos ou embalagens usados;

Disponibilizar postos de entrega de

resíduos reutilizáveis e recicláveis; e Atuar em parceria com cooperativas ou

outras formas de associação de catadoresde materiais.



+Logística Reversa

Quem é obrigado a implementar? Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens Pilhas e baterias; Pneus;

Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio

e de luz mista; e Produtos eletroeletrônicos e componentes.



+ PNRS – Proibições

Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos;

Lançamento in natura a céu aberto;

Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações eequipamentos não licenciados para essa finalidade;

Em áreas de disposição final:

utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;

catação;

criação de animais domésticos; e

fixação de habitações temporárias ou permanentes.

Importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, ainda quepara tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação.



+Gestão de Resíduos

OBJETIVO da Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Levantar oportunidades para a redução na geração,bem como para a prevenção à poluição do solo eágua em todas as etapas de gestão de resíduos

Como?

Elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos - PGRS que contemple as seguintes etapas: GERAÇÃO SEGREGAÇÃO ARMAZENAMENTO TRANSPORTE TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL



+Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Outros objetivo do PGRS:

Atender aos requisitos legais e normas técnicas;

Evitar a contaminação do solo e água;

Minimizar a geração e os custos associados;

Evitar a contaminação cruzada de resíduos e seus custos associad

Promover a estocagem adequada;

Identificar alternativas de reaproveitamento/reciclagem de resíduos



+

Diagnóstico e Geração

O PGRS deve qualificar e quantificar todos os resíduosgerados no processo;

Nesta etapa os resíduos devem ser classificados deacordo com a ABNT NBR 10.004:2004 (Classe I,Classe II-A e Classe II-B).

Manuseio

Descrever os corretos procedimentos no manuseiopara coleta dos resíduos possibilita maior segurançade riscos a saúde humana

Em geral, a manipulação requer o uso de EPIapropriado

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos



+

Segregação

Descrever como deve ser realizada a separação dos materiais;

Definir aqueles os materiais passíveis de reuso, reciclageminterna, reciclagem externa ou envio para destinação final;

Considerar:

Tipo ou natureza do resíduos (identificar os resíduos nãocontaminados);

Classe do resíduos;

Volume e local de geração

Incompatibilidade química




+

Acondicionamento

Indicação dos recipientes apropriados para cada tipo de resíduos




+

Armazenamento

Indicação dos LOCAIS apropriados para cada tipo de resíduos

Devem:

Impedir a alteração de sua classificação (contaminaçãocruzada);

Minimizar os riscos de danos ambientais;

Isolado da circulação de pessoas;

Sinalização de segurança e de identificação;

Minimizar a ação dos ventos (poluição atm);

Impermeabilização e sistema de retenção de sólidos.




+

Transporte

Indicação dos veículos e equipamentos quedevem ser utilizados para o transporte deresíduos

Deve ser adequado ao peso, forma e estadofísico dos resíduos;

Motorista deve ser habilitado;

Realizar vistoria e manutenção de veículos;

Possuir rótulos de identificação;

Certificado de Movimentação de Resíduos deInteresse Ambiental emitido pela CETESB

C

A

B




+

Simbologia




+

Tratamento

Neste item deve-se indicar o tipo de tratamento quecada classe e tipo de resíduos deve receber

Classe I – Deve-se eliminar as características depericulosidade

Risco Biológico (p.ex. resíduos hospitalares)

Risco Químico (p.ex. tintas, óleos)

Classe II

Não necessita de tratamento específico epode ser destinado diretamente para

aterros sanitários licenciados




+

Destinação

Deve-se indicar o local de destinaçãoque cada classe e tipo de resíduos devereceber

Classe I

Se eliminada as características depericulosidade, podem ser destinadoscomo resíduo comum

Aterro sanitário de resíduos Classe I Incineração

Classe II - A

Podem ser encaminhados parareciclagem ou aterro sanitário deresíduos comum

Classe II –

B Aterro de resíduos da construção civil




+Certificado de Movimentação deResíduos de Interesse Ambiental

CADRI: documentodestinado a informar aquantidade e ascaracterísticas dos vários

resíduos sólidos deinteresse que serãoenviados para destinaçãoem um determinado localexterno ao gerador



+CADRI - Certificado de Movimentação deResíduos de Interesse Ambiental

Resíduos de Interesse Ambiental Todos os resíduos Classe I

Resíduo sólido urbano, quando enviado a aterro privado ou para outros municípios

Lodo de sistema de tratamento de efluentes líquidos i

EPI contaminado e embalagens contendo PCB.

Resíduos de curtume não caracterizados como Classe I Resíduos de indústria de fundição não caracterizados como Classe I, pela NBR 10

Resíduos de Portos e Aeroportos, exceto os resíduos com características de resíddomiciliares e os controlados pelo “Departamento da Polícia Federal“

Resíduos de Serviços de Saúde,

Efluentes líquidos gerados em fontes de poluição Lodos de sistema de tratamento de água.

+ Pl d G i t d R íd Sólid



+ Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Abordagem da Prevenção

REDUZIR

REUTILIZAR

RECICLAR

+ O t id d d P ã G tã d



+ Oportunidades de Prevenção na Gestão deResíduos Reduzir

Realizar campanhas de conscientização ambiental; Avaliar desvios no processo que podem aumentar a geração

de resíduos; e

Identificar na geração de resíduos onde ocorrem perdas.

Reutilizar

Levantar resíduos do processo produtivo que possam serreutilizados dentro da empresa

Reciclar

Após processo de transforma, utilizar o novo material dentro

ou fora do processo (reciclagem interna e externa) Identificar resíduos que não possam ser reutilizados

+ O t id d G tã d R íd



+ Oportunidades na Gestão de Resíduos

Co-Processamento

Tecnologia para aproveitamento do resíduo

como combustível alternativo pelo potencial

energético da matéria;

Muito utilizada em fornos de cimento

Podem ser co-processados pneus, resíduos daindústria siderúrgica e de alumínio, solventesquímicos, óleos usados, borras de pintura,plásticos, solos contaminados, entre outros.

Não são co-processáveis resíduos hospitalares,radioativos e domésticos, materiais corrosivos,pesticidas e explosivos. (CONAMA 264/99)

+ O t id d G tã d R íd



+ Oportunidades na Gestão de Resíduos

Compostagem: Processo biológico de decomposição da

matéria orgânica contida em restos de origem animal e vegeta

Transformação de resíduos orgânicos em composto para uso na agricultura

Alternativa limpa para resíduos sólidos agrícolas e urbanos (40-60% de matériorgânica)

Vantagens:

Economia de aterro

Aproveitamento agrícola da matéria orgânica

Reciclagem de nutrientes no solo

Processo ambientalmente seguro

Eliminação de patógenos

+ C t



+ Compostagem

Vantagens da aplicação do composto

orgânico: Fornece elementos nutritivos ao solo

Melhora no nível de aproveitamento dosadubos minerais

Melhora na estrutura do solo (granulação)

Aumenta a atividade microbiana no solo

Tende a estabilizar o pH do solo próximo a

neutralidade

+ C t



+ Compostagem

Método Natural

A fração orgânica dos resíduos élevada para um pátio e disposto empilhas de formato variável (chamadasleiras)

A aeração necessária para odesenvolvimento do processo éconseguida por revolvimentosperiódicos

O tempo para que o processo se

complete varia de três a quatro meses

+ C t



+ Compostagem

Método Acelerado

Consiste em forçar a aeraçãopor tubulações perfuradas ouem reatores rotatórios

O tempo em reator é de cercade 4 dias e o tempo total dacompostagem varia de 2 a trêsmeses

+ C t



+ Compostagem

Fatores que influenciam a compostagem

Quantidade e tipo de resíduos

Aeração

Nutrientes (em especial relação C/N de 30/1 para 12/1)

Umidade (50%) Temperatura (até 60˚ C)

Microorganismos

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